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A tensão entre o Japão e os Estados Unidos da América era clara e a guerra começava a tornar-se mais

violenta. Os soldados japoneses, conhecidos por serem focados e destemidos, tendo como prioridade servir
o imperador, acordaram às quatro da manhã no dia 7 de dezembro de 1941 para se prepararem para o
ataque a Pearl Harbor. Quem dirigiu o brutal ataque foi o capitão Fuchida. O objetivo era desembarcar no
Havai e tomar Pearl Harbor. O ataque teve como consequência 2.500 mortos americanos e 1.200 feridos no
total. Os Estados Unidos deixaram de se opor à entrada na guerra. Os japoneses não chegaram a cumprir o
seu objetivo, mas conseguiram afundar parte da frota americana.
Nesse mesmo dia, os japoneses atacaram Hong Kong, bombardearam depois as bases americanas nas
Filipinas desembarcando na Península de Bataan. Depois de se instalarem na China invadiram a Birmânia e
a Malásia, colónias inglesas, e Sumatra, colónia holandesa. Ameaçaram ainda a Índia e a Austrália.
Como retaliação, os Estados Unidos interromperam o abastecimento de petróleo ao Japão, o que
provocou ainda mais os japoneses e os obrigou a obter matéria-prima à força.
O Japão formou a segunda maior marinha do mundo e massacrou o exército imperial chinês,
provocando 300.000 mortos chineses. Apesar de ser Hirohito o imperador do Japão, era o general Tojo
quem comandava as forças. O exército japonês declarou guerra aos Estados Unidos e, a 10 de dezembro de
1941, acabou com o domínio britânico sobre os mares.
No dia 1 de dezembro de 1941, Hitler declarou guerra aos Estados Unidos. Nessa altura vários generais
alemães estavam insatisfeitos com o trabalho de Hitler, mas ele recusava-se a deixar qualquer outra pessoa
tomar decisões.
Yamashita, um general do Exército Imperial do Japão, capturou Singapura e mandou matar mais de
110.000 homens das tropas britânicas. E nas Filipinas aprisionou os homens de Mac Arthur, enviou-os para
um campo de concentração e obrigou-os a marchar durante dez dias sem comer enquanto eram
espancados constantemente; muitos deles morreram.
O mundo ficou em chamas: em cinco meses, o Japão destruiu parte das forças aliadas e conquistou
metade do Pacífico; Londres atacou os alemães nos céus de França e Essen foi bombardeada.
Enquanto os alemães começavam a medir as consequências da política hitleriana, Hitler, Georing,
Himmler e Heydrich implementaram a “Solução Final”, o extermínio dos judeus na Europa. Nos campos de
concentração, os sargentos e praças ficavam nos Stalags e os oficiais nos Oflags.
Entretanto, o pânico alastrou-se pelos Estados Unidos e todos os americanos de origem japonesa se
tornaram suspeitos. Foram obrigados a deixar as suas casas e negócios, sendo enviados para campos de
concentração no deserto de Utah e para as neves de Oregon.
Os Estados Unidos, com o seu exército de onze milhões de homens, bombardearam o Japão, mas um dos
porta-aviões americanos foi abatido e a tripulação condenada à morte. Mesmo assim os americanos tinham
uma vantagem: sabiam o código secreto usado nas comunicações entre as tropas japonesas. Conseguiram
por isso enfrentar o Japão a tempo, quando tentou tomar Midway em junho de 1942.
No verão de 1942, os alemães invadiram a União Soviética, mas na maioria das cidades não restava nada
que não fosse terra queimada, devido à ordem de Estaline que ordenara a evacuação dos soviéticos. Hitler
começou então a preparar o combate decisivo com um exército composto por mais de cinco milhões de
homens, juntamente com aliados de outros países. Dividiu o exército em duas frentes, uma para invadir os
confins do Irão, sem sucesso, e outra para Estalinegrado.
Ao fim de quatro semanas, e depois de muitos bombardeamentos, Hitler conquistou Estalinegrado.

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