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ANÁLISE DE

FONTES
CHAVEADAS

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fontes chaveadas
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FONTES
CHAVEADAS
Como funcionam as fontes chaveadas com fontes de
stand by, retificador PFC, fonte principal com
conversor ressonantes. Saiba fazer análise de
esquemáticos e data sheet

TUDO SOBRE AS FONTES TV


TCL
DESENVOLVIDO POR:
Instructiva Eletrônica EAD WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
INTRODUÇÃO 
As fontes chaveadas de hoje devido às questões de alta eficiência, somado com a
evolução dos transistores,  domínio das mais variadas topologias, todas essas
questões tem evoluído cada vez mais de forma que, quem desenvolve ou executa
manutenção, muitos técnicos e engenheiros não tem acompanhado toda essa
evolução.

O que aumenta ainda mais as dificuldades com esses conversores são a  falta
conhecimento de eletrônica de potência e  não conhecer como as fontes chaveadas
de fato funcionam.

Esse e-book te ajudará a entender de fato como essas fontes mais complexas
funcionam e te direcionar a entender outros modelos além do que será abordado
aqui. Com essas informações você será capaz e olhar para as fontes com outros
olhos, ou seja, entendendo de fato o que cada circuito integrado faz e como
funciona, fazer  análise de circuito e com isso melhorar seus diagnósticos de
manutenção em fontes chaveadas

Três fontes no mesmo sistema e com topologias diferente


Introduçao
RETIFICADOR PFC
CONVERSOR
RESSONANTE
ANÁLISE DE FONTE
STBY

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INTRODUÇÃO
Descrição de funcionamento das três fontes

Na fonte em que iremos analisar, vamos encontrar três fontes conectadas entre si conforme
diagrama ao abaixo.
1- Bloco RFI
Esse bloco é formado por indutores em modo comum, capacitores CX e CY, NTC pra
minimizar corrente de irrupção na partida, e também varistores para proteger a fonte contra
transiente de tensão.

A grande utilidade desse bloco é adequar os equipamentos a normas EMC, compatibilidade


eletromagnética, o filtro trata da relação a ruídos que podem ser conduzidos para a rede e
evitar que não sejam prejudiciais a outros equipamentos ligado na mesma rede.

Essas compatibilidades devem estar de acordo com normas vigente no mercado nacional e
internacional, em alguns casos como a IEC- 60601 para equipamentos eletro médicos. A
rede elétrica antes de ser conectada ao PFC fonte STDBY, primeiro deve passar pelo filtro
RFI.
FONTE STDBY
Fonte STDBY
A fonte de STDBY deve ser a primeira fonte a entrar em funcionamento, ela será
responsável por gerar a alimentação de 3V3, alimentando a placa principal e ficará
aguardado comando de Power on para ligar o equipamento.

Essa fonte também gera alimentação de 18VCC para o bloco do PFC que somente entrará
em funcionamento após o comando de Power on.

CI Control

3V3

Pon
Fonte PFC

PFC

CH stby

Breve descrição
O CI responsável pelo chaveamento e controle da fonte é o IC 201, quando esse CI entra em
funcionamento, no secundário teremos as tensões de 3V3 para o micro controlador e
também alimentação de 18 V para o PFC.

O comando do Power on atua nas bases do Q 407, que entra em saturação, sendo assim
alimenta o anodo do opto acoplador que conduz e o foto transistor satura polarizando a base
de Q 205, essa tensão será estabilizada pelo zener de 18V, o transistor ira conduzir
aplicando uma tensão de 17,3 V no emissor VCC1 para alimentar o PFC .
FONTE PFC
Fonte PFC
A fonte PFC (Correção do fator de potência) tem uma grande utilidade nesses sistemas de
fontes, mais adiantes estaremos estudando com mais profundidade.
O grande problema a ser corrigido nos conversores DC-DC é o fator de potencia. Além dos
baixos fatores de potencia, os retificadores comuns geram também altas taxas de distorção
harmônica, e isso é um agravante para equipamentos que estão ligados na mesma rede
elétrica.

O bloco de PFC tem essas duas importantes questões para resolver uma é a correção do
fator de potência de 0,6 elevando para mais de 0,95 tornando se em um retificador de alta
eficiência, e também reduzir as amplitudes das harmônicas para valores estabelecidos por
normas. Os retificadores comuns têm baixos
fatores de potencia, para isso basta
olhar ao lado se fazermos uma
comparação de corrente de entrada
que é senoidal, com a corrente no
retificador que é pulsada por causas
de tempos de condução dos diodos
serem baixos.

Além de gerar baixo fator de potência, outros problemas são as distorções harmônicas, as
normas que regem os valores limites de TDH é a IEC 61000-3-2. Conforme figura abaixo.
FONTE PFC

Como vemos ao lado a terceira


harmônica sua amplitude deve estar
abaixo de 30 % da fundamental que
é 60HZ e senoidal.

Como vimos as principais funções de um PFC é fazer a correção do fator de potencia e


amenizar os problemas relativos à TDH (taxa de distorção harmônica). Com o PFC é possível
atingirmos valores de 0,95 de fator de potencia, ou seja, 95 % de eficiência.

Sabemos que FP= POUT/ PIN. Um fator de 0,95 equivale a 95 % de eficiência, ou seja, o
conversor consome apenas 5% da potencia de entrada, o restante é entregue na saída.

Retificados e Indutor LBST

RDY
Chaveador

Retificador PFC

CI de controle do PFC
FONTE PFC
Na figura acima vemos que depois do Filtro RFI temos uma fonte retificadora em onda
completa com um capacitor de baixo valor C 101, esse valor tão baixo é para fazer uma
retificação pulsante em onda completa, e não como estamos acostumados com tensão de
ripple, pois a ideia nesse momento não é filtrar e sim retificar, pois como vimos se filtrarmos
com valores de capacitores altos os tempos de condução dos diodos diminuem e com isso
temos todos os problemas que já mencionamos a ideia aqui é que quanto maior o tempo de
condução dos diodos, melhor, por isso capacitores de baixos valores são colocados.

O indutor LP1 é o Indutor Boost, junto com chaveador e o diodo retificador D 303 formam um
conversor com topologia Boost, onde na verdade é um conversor elevador de tensão, ou
seja, a tensão de PFC OUT se mantem fixa mesmo com a variação da rede elétrica em uma
faixa de 85 VAC até 264 VAC.

Na figura ao lado temos a topologia


boost.

No esquemático do PFC , visto acima em laranja vemos o Q 305 que é o RDY ele é a
chave que irá acionar a fonte principal o conversor ressonante.

O pino do CI RDY ficará em nive alto somente depois que a saída do PFC OUT atingir
um valor de tensão suficiente de alimentação da próxima fonte, sendo assim enquanto
essa tensão do PFC OUT estiver abaixo de determinado valor mantem a próxima fonte
desligada.
CONVERSOR
RESSONANTE
A terceira fonte a entrar em funcionamento é a principal, fonte essa onde teremos as
principais alimentação de todo equipamento . Nesse caso ela só entra em funcionamento
logo após o RDY ser liberarado.

Os conversores ressonantes são os mais eficientes existente hoje no mercado, esses


conversores trabalham em meia ponte e alem disso com um capacitor em serie com
primário do transformador permitindo a atuação de de uma frequência de ressonância, as
tensões de saídas AC para os retificadores são senoidais e não quadradas como nos demais
conversores.

Operação em frequências mais altas reduz consideravelmente o tamanho dos componentes


passivos, como transformadores e filtros; no entanto, perdas de comutação têm tem sido um
obstáculo à operação de alta frequência.

Reduzir perdas de comutação e permitir a operação de alta freqüência, técnicas de


comutação ressonante foram desenvolvidas, essas técnicas processam a potência de
maneira sinusoidal e os dispositivos de comutação são suavemente comutados sendo assim,
as perdas de comutação e ruído podem ser drasticamente reduzidas.

Entre vários tipos de conversores ressonantes, os mais simples e conversor ressonante mais
popular, série LC ressonante conversor, onde a rede de carga retificadora é colocada em
série com a rede ressonante L-C, conforme ilustrado na Figura 1
CONVERSOR
RESSONANTE
Outra grande vantagem desses conversores é poder operar no modo de comutação em ZVS
( Comutação com tesão Zero), ou seja , a chave sempre irá fechar quando detectar que a
tensão é zero e com certeza isso minimiza e muito as perdas por comutação.

No modo ZVS quando bem ajustado a


chave não fecha enquanto a tensão
não seja zero, como podemos ver na
figura ao lado comutação está ocorrendo
fora da região ZVS e com isso gera
perdas altas de comutação.

RDY ON

PFC OUT
Cap. Ress

Ci controle
RESUMO
Abaixo vemos um resumo das fontes que abordamos na introdução
ESQUEMA FONTE
STDBY
ESQUEMA FONTE PFC
ESQUEMA FONTE
PRINCIPAL LLC
ANÁLISE IC
FSL206MR

Para entender como a fonte de STB


funciona, primeiro devemos analisar o
circuito integrado que compõe essa
fonte, nesse caso o CI utilizado é um CI
da Fairchild, FLS206MR.

Vamos estudar todas suas funções e


pinos e depois sim, teremos base para
entender de fato como a fonte funciona.

ENTENDA SOBRE O CI
FSL206MR, ESSE CI É
UTILIZADO EM MUITOS
EQUIPAMENTOS
ANÁLISE CI FSL206MR
A análise do CI FLS206MR em detalhes possibilita entendermos como a fonte funciona, sem
essas informações não podemos justificar a função de cada componente que compõe a fonte
de STB.

Fonte Stby

A fonte de STB em termos de potência ela é que menos tem, porem em nível de
funcionamento ela é responsável pelas alimentações iniciais do equipamento, ou seja, ela irá
alimentar o sistema de controle do equipamento, toda parte de micro controlador, também
gera as alimentações de partida das demais fontes que venham ter no sistema.

O Circuito integrado responsável pela fonte


de STB é o FSL206MR. U 201, conforme
figura ao lado.

Abaixo temos descrição de pinagens e


também diagrama interno desse CI.
ANÁLISE CI FSL206MR
Descrição de
funcionamento do CI

Pino 1 GND

Pino 1 é o GND, terminal onde é ligado o


Source do MOSFET interno que é o
chaveador.

Start ( partida da fonte )

Entrada de tensão de alimentação é positiva


no pino 2, essa alimentação ela vem de uma
enrolamento secundário do transformador.

A partida da fonte ou start, é dado no pino 5,


Vstr, essa alimentação do pino 5 alimenta
um regulador de 7,8 V , e fornece tensão
para o pino de alimentação do CI pino 5
VCC.

O pino 5 é alimentado por uma fonte de um


enrolamento auxiliar do transformador e a
medida que a fonte evolui na partida a
tensão nesse pino 5 aumenta e ao atingir o
valor de 8 V , internamento o CI
desconsidera a partida do pino 2 e de agora
em diante a alimentação é feita pelo pino 5
VCC.
ANÁLISE CI FSL206MR
Soft Start

O FSL 206 MR tem um circuito interno (Soft


start) de partida suave que aumenta
lentamente a tensão de realimentação, junto
com a referência que vem do Rsense no
Descrição de source do MOSFET interno ao IC, pois
funcionamento do CI dessa forma o o controle de partida (sofstart)
sabe o que esta acontecendo com a corrente
no MOSFET e também atua na tensão de
retardo FB. A duração da partida suave tem
um tempo típico de 15 ms, como mostrado
na Figura, os incrementos da corrente
MOSFET são permitidos durante a fase de
inicialização.

A variação de largura do pulso PWM ela é


progressiva aumentado de acordo com as
condições de monitoramento de corrente no
Rsens.

Tanto a tensão de saída e a corrente


crescem de maneira gradual.

Com esses valores de tensão e corrente em


uma crescente gradativa, ajuda a evitar
saturação do núcleo do transformados e
minimiza o stress dos diodos no secundário
do o Source do MOSFET interno que é o
chaveador.
ANÁLISE CI FSL206MR
Descrição de
funcionamento do CI

Malha de realimentação

A tensão de saída da fonte alimenta um TL


431 que é um amplificador de erro, o TL 431
polariza o opto acoplador, essa referencia do
opto atua no pino de realimentação, pino três,
esse pino é a entrada não inversora do
comparador PWM.

A tensão de referencia do TL 431 é de 2,5


Volts, quando a tensão de saída da fonte ela
aumenta, o valor de comparado no TL 431 é
maior que 2,5 V, com isso ele conduz muito, a
corrente no opto aumenta e a tensão de VFB
ela é puxada para baixo, sendo assim diminui
a largura de pulso do PWM, diminuindo a
tensão de saída.
Quando a tensão de saída cai, ocorre o
inverso do caso acima mencionado.

Observa que no comparador PWM uma


entrada (+) é da tensão de VFB, e a entrada
inversora recebe tensão de referencia da
corrente de DRENO e SOURCE, através do
Rsens..
ANÁLISE CI FSL206MR
Proteções

As funções de proteções incluem proteção contra


sobrecarga (OLP), proteção contra sobre tensão
(OVP), Bloqueio por sobtensão (UVLO),
Proteção de sobtensão de linha (LUVP),
Proteção Anormal de Sobre corrente (AOCP)
desligamento térmico (TSD).

Os circuitos de proteções são totalmente


integrados dentro do CI sem componentes
externo, a confiabilidade é melhorada sem
aumento de custo nesse caso.

Quando uma condição de falha ocorre, a


comutação do MOSFET é desligada isso causa a
queda do VCC. Quando o VCC atinge a tensão Observe que na região verde , é
de parada UVLO, VSTOP (7 V), a proteção é quando a tensão está acima de 8
reinicializada e a fonte interna de corrente de alta Volts e nesse caso a comutação do
tensão carrega o capacitor VCC via Pino VSTR. MOSFET está com operação
Nesse caso é o mesmo que iniciar o processo normal
de start da fonte como já vimos.
Quando ocorre acionamento de
Quando o VCC atinge a tensão de início UVLO, algumas das proteções
VSTART (8V), a fonte retoma a operação normal, mencionadas, o pulso de
sendo assim a reinicialização é automática comutação do MOSFET é cortado ,
podendo ficar alternadamente ativando e e dessa forma , a tensão do
desativando a comutação do MOSFT até que a enrolamento secundario é cortada
falha ou condição é eliminada. e a tensão cai abaixo de 8V, e inicia
todo processo de partida da fonte
como já estudamos
ANÁLISE CI FSL206MR

Proteções OLP
Sobrecarga é definida como a corrente de carga que excede um nível predefinido devido a
um evento inesperado. Nesta situação, o circuito de proteção deve ser ativado para proteger
a fonte. No entanto, mesmo quando a fonte está operando normalmente, o circuito de
proteção contra sobrecarga (OLP) pode ser ativada durante a transição ou inicialização da
carga. Para evitar esta operação indesejada, o circuito OLP é ativado depois de um tempo
especificado para determinar se é uma situação transitória ou uma situação real de
sobrecarga.

O caminho de feedback do modo atual limita a corrente no MOSFET quando o ciclo de


trabalho PWM máximo é alcançado. Se a saída consome mais do que a potência máxima, a
tensão de saída (VO) diminui abaixo de sua tensão nominal, Isso reduz a corrente através do
LED opto-acoplador, que também reduz o corrente do transistor opto-acoplador, aumentando
o feedback tensão (VFB).

Se o VFB exceder 2.4V, a entrada de realimentação o diodo está bloqueado e a fonte de


corrente de 2,7µA (IDELAY) começa a carregar o CFB lentamente. Nesta condição, VFB
aumenta até atingir 5 V, quando a comutação operação é terminada, como mostrado na
Figura . O tempo de desligamento é o tempo necessário para carregar o CFB 2.4V a 5V com
fonte de corrente de 2.7µA.
ANÁLISE CI FSL206MR
Proteções AOCP
Proteção de Sobre corrente (AOCP) ocorre quando os diodos do retificador secundário ou o
transformador estão em curto ou fuga.

Nesse caso uma corrente íngreme com di/dt extremamente alta pode fluir através do
MOSFET durante o tempo de LEB. Embora a fonte tenha proteção contra sobrecarga, não é
o suficiente para proteger nesse caso anormal, uma vez que estresse atual e severo é
imposto ao MOSFET até o acionamento da OLP.

A fonte inclui o AOCP interno (Circuito Anormal de Sobre corrente) mostrado na Figura.
Quando o pulso é aplicado no GATE, o bloco AOCP é habilitado e monitora a corrente
através do resistor RS no SOURCE do MOSFET. A tensão através do resistor Rsense é
analisada em um comparador de AOCP pré-ajustado com (Vocp). Se a tensão do resistor
de detecção for maior que a Nível VOCP, o sinal AOCP definido é aplicado resultando no
desligamento do SMPS.

Proteção por Desligamento Térmico

Desligamento Térmico (TSD)

Como o MOSFET de controle está integrado ao IC, assim fica mais fácil de detectar a
temperatura do MOSFET. Quando a temperatura da junção excede 135 ° C, desligamento
térmico é ativado e a fonte é reiniciada depois que a temperatura diminui para 60 ° C.
ANÁLISE CI FSL206MR
Proteções OVP

Proteção contra sobre tensão (OVP)


Em caso de avaria no secundário, no circuito de realimentação ou a malha de realimentação
aberta, a corrente através do opto-acoplador , no transistor torna-se quase zero, então VFB
sobe de maneira semelhante à situação de sobrecarga , forçando a corrente máxima pré-
definida a ser fornecida a fonte até que a proteção contra sobrecarga seja ativado. Nesse
caso um excesso de tensão é fornecido na saída e ela pode exceder a tensão nominal antes
que a proteção contra sobrecarga seja ativada, resultando em queimas dispositivos no lado
secundário.

Para evitar esta situação, uma proteção contra sobre tensão (OVP) no circuito é empregado.
Em geral, o VCC é proporcional à tensão de saída e a fonte usa um VCC como enrolamento
auxiliar, se o VCC exceder 24,5 V, circuito OVP é ativado, resultando em cancelamento dos
pulsos de comutação do MOSFET, desligando as tensões de saídas.

Para evitar a ativação indesejada de OVP durante a operação normal, o VCC deve ser
projetado para valores menores que 24,5V.
ANÁLISE CI FSL206MR
Proteções LUVP

Se a tensão de entrada do conversor for menor que a tensão mínima de operação, e nesse
caso se manter a fonte em funcionamento normal, a corrente de entrada do conversor
aumenta muito, causando falha nos componentes.

Se a tensão de entrada é baixa, o conversor deve ser protegido. No FSL206MR, o circuito


LUVP detecta a entrada tensão usando o pino LS e, se esta tensão for menor do que 1.5V, o
sinal LUVP é gerado e desliga a fonte.

O comparador tem histerese de 0,5V. Se o sinal LUVP for gerado, o bloco de unidade de
saída é desligado.
A N Á L IA&B
SE
ESQUEMÁTICO
AMERY & BENNET

COMO FUNCIONA A FONTE STB , AGORA VAMOS ANALISAR


TODO ESQUEMÁTICO COM BASE NOS ESTUDOS DO
CIRCUITO INTEGRADO.
ANÁLISE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Retificador
O retificador da fonte de STB , utiliza o mesmo retificador do PFC, como vemos abaixo ,
formado pela ponte DB1 e o capacitor de filtro C 101 de apenas 1 uF, e como esse capacitor
é de baixo valor a forma de onda, ela é pulsante , pois o valor de capacitor de filtro é de
baixo valor.

O sinal vindo do VB precisa de um filtro de valor maior, a fim de diminuir essa ondulação que
é benéfica para o PFC, mas não para a fonte de STB, observe que nesse caso o valor do
capacitor já é de 6,8 uF, ou seja, bem maior que o filtro anterior de apenas 1 uF.
ANÁLISE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
START DA FONTE
Como já estudamos que a partida dessa fonte, é dada do pino Vstr, de inicio, o enrolamento
auxiliar ainda não tem tensão para alimentar o pino 5 VCC, por isso essa partida deve ser
feita através de tensões que são independentes da tensão da fonte, que no caso vem do
retificador .

A partida será é pelo pino 5 Vstr, e o regulador interno alimenta o pino 2 VCC, até que o pino
2 atinja 8V, quando atingir 8 volts , a alimentação será através do enrolamento auxiliar e não
mais pelo pino de partida, pino 2 .

A única fonte de tensão independente que temos é a do retificador, sendo assim através dos
resistores R 208 e R 209 será dada a partida, como vemos na figura abaixo, no interior
desse CI temos um regulador de 7,8 V.

Quando o nível de tensão no pino 2 VCC, for de 8V, o oscilador entra em funcionamento em
conjunto com o bloco de soft start, juntos, eles fazem uma partida suave da fonte.
ANÁLISE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
START DA FONTE

O R 206, D 207 e C 204 formam um retificador meia onda, ligado no enrolamento auxiliar do
transformador da fonte. Essa tensão à medida que inicia a partida suave, no pino 2 VCC ela
começa a aumentar e quando ela atingir um valor maior que 8 volts, quem assume a
alimentação do CI será o pino 2 e não mais o pino Vstr pino 5.
Como vimos que esse CI tem uma proteção de OVP caso essa tensão no pino seja maior
que 24,5 V, a proteção será acionada.

Considerando que a tensão aplicada no pino 2 não deve ultrapassar 24,5 V, vemos no pino
2 do IC uma zener D 205, para proteção , sua atuação será em caso que a tensão
ultrapasse 27 V, nesse caso o zener entra em condução e limita a tensão em 27 V, esse
valor além de proteger o pino, ele também está acima da tensão de proteção 24,5 V, sendo
assim o sistema de proteção por OVP atua normalmente, mesmo com a atuação do zener.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Retificador Secundário

O retificador é meia onda composto pelo diodo DS1 e o capacitor de filtro C 208, uma
observação a ser levada em consideração nos capacitores de filtro de fontes chaveadas é
sobre a ESR desses capacitores, vale lembrar que quanto menor for essa ESR melhor. A
ESR existe em todos os capacitores eletrolítico devido materiais e características de
construção.

A ESR é uma resistência em série com o capacitor, essa resistência parasita que é
indesejável traz muitos problemas para o efeito da capacitância no circuito, nesse caso não
temos mais uma capacitância pura e sim forma um circuito RC no capacitor e isso aumenta a
impedância do capacitor, distancia de 90° a defasagem de corrente, altera o fator D (
dissipação ) e minimiza o fator Q ( qualidade) . Em uma fonte quanto maior for essa ESR
maiores ondulações teremos e também maior taxa de aquecimento.

L 201 e C210 também fazem parte do filtro, sendo que esses dois últimos formam um filtro
LPF, ou seja, permitem passar somente as baixas frequências, ruídos de frequências altas
serão eliminados pelo filtro dessa forma teremos uma DC sem ruídos.
Observe que o VCC dessa fonte é de 3V3 , e na linha temos um diodo de 4V7 D 211, se por
algum motivo de defeito ocorra a elevação dessa tensão, o zener ira travar essa tensão em
4,7 V protegendo essa linha de alimentação de 3V3. O normal é que esse diodo permaneça
aberto.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
FEEDBACK

Na malha de realimentação temos o TL 431 U 202, esse CI é um amplificador de erro, sua


base de controle é uma tensão de referencia de 2,5 V.
Na saída de 3,3 V temos ligado dois resistores que formam um divisor de tensão, o valor
calculado para esse divisor é de manter em 2,5 V no pino 1, quando a tensão for de 3,3 V.

Se por algum motivo a tensão de 3,3 V, for maior, a tensão de referencia no pino será maior
que 2,5 V, nessas condições coloca pino 3 e 2 em saturação, dessa forma aumenta a
corrente do opto PC1, colocando o foto transistor em saturação e forçando a tensão de VFB,
cair, e quando isso ocorre, a malha de controle diminui a largura dos pulsos PWM, diminuído
a tensão de saída para 3,3 V , corrigindo esse erro.

Pode ocorrer também problemas que tendem a diminuir a tensão de 3,3 V, nesse caso a
tensão de referencia será menor que 2,5 V, no pino 1 do IC 202, essa situação força o IC
entrar em corte, desligando o opto acoplador, forçando a tensão de VFB no pino 3 do IC
subir, nesse caso a malha de controle interna ao IC , aumenta a largura de pulso do PWM,
fazendo a tensão de saída aumentar para 3,3 V, corrigindo o erro.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Alimentação fonte PFC 

Outro retificador é formado por R 211, D 201, D 204 e o capacitor de filtro C 206. A tensão
desse retificador em meia onda será responsável de alimentar o circuito de PFC e conversor
ressonante. Essa alimentação não alimenta diretamente O PFC, primeiro ela passa por uma
chave comandada pelo Power on.

Essa alimentação é em torno de 22 V, os diodos D 212, D 213


estão ligados no outro capacitor de filtro, do outro retificador, caso falhe R 211, D 204, D
201, nesse caso a alimentação das demais fontes será via
capacitor de filtro C 204, isso garante que a alimentação das demais fontes não
deixe de funcionar. Em situações normais D 212, D 213 permanecem cortados.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Comando Power On 
A tensão de comando de 3V3 do Power on sai do pino 10 do conector através do resistor R
442 que irá polarizar a base do Q 407 que entrará em saturação.

Com a saturação do Q 407 a tensão de VCE do transistor diminui aumentada a corrente no


opto acoplador PC3, TLP781, como o diodo emissor de luz do opto foi polarizado, o foto
transistor interno irá entrar em saturação. Com a saturação do PC3, como a tensão do
coletor pino 4 é gerado no C 206 , essa saturação via R 228 polariza o diodo zener D 208
que conduz estabilizando a tensão de base de Q 205 em 18 V.
O transistor Q 205 e D 208 são uma fonte linear estabilizada por zener, sendo o Q 205
amplificador de corrente. No emissor de Q 205 temos uma tensão de 17,3 V, e essa tensão
ira alimentar o IC do PFC..

Quando o equipamento esta em OFF , o transistor Q 407, PC3 estão em corte, dessa forma
não teremos tensão de polarização do D 208 e isso mantem Q 205 cortado, desligando a
tensão de 17 V de alimentação do PFC.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Valores de tensão Equipamento ligado, Power on

3,3 V

17,3V 24 V
1,8 V
18 V 23 V
2,5 V

Valores de tensão Equipamento desligado, Power


Off

0V

0V 24 V
0V 3,3 V
0V 0V
0V
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
Proteção de Sobretensão na alimentação principal
24 VCC

Proteção desligada
Quando a tensão do conversor ressonante que é a fonte principal desse equipamento está
com seu valor correto que é de 24 VCC, essa alimentação é aplicada no Catodo do D 407
que é um zener de 27 V. Como a tensão normal é de 24 V ela é menor que a tensão zener
de 27 V isso garante que o zener D 407 não conduza permanecendo como uma chave
aberta.

Como o zener estas abertas não têm polarização de base de Q 405 que ficará cortado,
mantendo Q 406 também cortado, sendo assim a proteção permanece desligada, matem-se
também a alimentação do Q 407, permitindo a alimentação do PFC e também da fonte
principal.
Proteção Acionada
Quando a tensão de 24 VCC por questões de erros da fonte principal for maior que 27 VCC,
o diodo D 407 começa a conduzir e através do diodo D 408 e R 436 irá polarizar a base de
Q 405, que começa a entrar em condução.

Essa polarização de Q 405 permite que haja uma circulação de corrente de emissor para
base de Q 406 e coletor e emissor de Q 405, ou seja, Q 405 polariza Q 406.

A corrente de emissor e coletor de Q 406 irá aumentar a corrente de polarização de base de


Q 405 e nesse caso conduzirá mais, com isso força ainda mais a condução de Q 406 e
ambos irão atingir a saturação, com essa condição a tensão de polarização do Q 407 diminuí
muito e isso permite desligar o opto e consequentemente desligar a alimentação do PFC e
desligando também a fonte principal.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
RCD Snubber

O funcionamento de uma topologia flyback é bem


simples, essa topologia é derivado de um
conversor book-boost, e nesse caso a topologia
flyback pode trabalhar com tensões positivas e
negativas e também como abaixadores ou
elevadores de tensão.

Quando o MOSFET é ligado (saturado), a energia


é armazenada no transformador como uma forma
de fluxo e é transferido para a saída durante o
desligamento do MOSFET, ou seja, armazena CCM
energia na saturação do transistor e fornece
energia para o secundário no corte do transistor.

Como os conversores de flyback precisam de


muito poucos componentes, é uma topologia muito
popular para aplicações em baixa e média
potência.

DCM
A figura ao lado mostra um conversor flyback
operando em modo de condução (CCM) e
condução descontínua (DCM) e também a
atuação das componentes parasitas, como
capacitância do transistor, indutância de
dispersão do núcleo e também capacitância de
junção de um diodo secundário.

No modo descontinuo de corrente (DCM) a corrente no indutor primário ela tem uma
ondulação maior, ou seja, seu valor atinge um valor máximo até chegar ao ponto de zero de
corrente figura c.

No modo continuo CCM a ondulação de corrente no primário ela é menor, fig b ,seu valor
atinge o pico mas o mínimo de corrente não chega a zero, por isso tem uma ondulação de
corrente menor.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
RCD Snubber

Existe uma diferença entre os conversores operando no modo continuo e descontinuo, se


observarmos a forma de onda no Dreno do MOSFET na hora do corte vamos observar a
diferença entre elas.

Na figura b no modo continuo CCM, temos uma


frequência de ressonância entre a indutância do
primário e a capacitância parasita do MOSFET COSS.

Na figura c, no modo descontinuo DCM, temos uma


frequência de ressonância entre a indutância do
primário e a capacitância parasita do MOSFET COSS,
ela atua até a corrente chegar à zero, depois com uma
frequência de ressonância menor é formada entre
indutância de magnetização do núcleo e a capacitância
do MOSFET, COSS

Essas oscilações durante o corte do chaveador são causadas pelas componentes parasitas
que entram em frequência de ressonância gerando essas formas de onda como explicado e
como sabemos se não forem tratadas são prejudiciais aos elementos chaveadores seja
interno ou externo aos CIs de controle.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
RCD Snubber
A figura abaixo mostra um conversor flyback operando no modo descontinuo, e nesse modo
é onde se geram as frequências de ressonâncias mais criticas que no modo CCM por
causas das componentes parasitas.

Essas ondulações em geral atingem picos elevados e valores esses que podem ultrapassar
o limite de VDSS do MOSFET e o mesmo pode ser danifica

A saída para essa questão é a utilização de snubber (amortecedores) que atuam no


momento do corte minimizando essas amplitudes e evitando que danifique o transistor
chaveador.

O circuito responsável por fazer esse amortecimento é o snubber ou CLAMP que são
utilizado para proteção da chave, Csn, Dsn e Rsn.

Como vemos na figura em verde o limite da máxima tensão de pico será limitado pelo
snubber essa tensão Vsn ela é menor que a tensão de VDSS do chaveador, dessa forma o
chaveador opera em uma região que ele pode suportar evitando assim danos.

Nesse caso o Diodo Dsn só conduz no corte do MOSFET, porque a tensão de Dreno nesse
momento é maior que a tensão de barramento do retificador deixando o diodo polarizado
diretamente ligando o snubber que atua fazendo o amortecimento.
ANÁLISE DE ESQUEMÁTICO
FONTE STBY
RCD Snubber

Na figura ao lado vemos que a


tensão chega atingir 524 V com a
atuação do snubber, sem ela esse
valor pode ultrapassar de 1kv
facilmente, por isso se faz
necessário à utilização de CLAMP
nas fontes sem a atuação desses
circuitos os transistores chaveadores
queimaria com grande facilidade..

RCD é nome dado pois ao snubber que contem um resistor, capacitor e diodo.

No esquema ao lado temos nosso


circuito de snubber atuando vemos
que R 203, 213, 205, 214, 223, 224
forma o R da malha RCD, o C 203 e o
capacitor do snubber Csn, o D 206 é
o Dsn conforme já estudamos . Esse
circuito integrado tem o MOSFET
integrado, por isso qualquer falha no
amortecimento pode danificar o CI.
PFC
MANUTENÇÃO EM
FONTES
CHAVEADAS

Como funcionam os PFC, quais suas vantagens, sua


eficiência, topologia, análise do PFC, modo
descontinuo BCM e modulação

TUDO SOBRE PFC

DESENVOLVIDO POR:
Instructiva Eletrônica EAD WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
PFC MODO BCM

TOPOLOGIA DO PFC CONVERSOR BOOST


PFC MODO BCM

TOPOLOGIA DO PFC CONVERSOR BOOST

Os modos de operação mais utilizados para o aumento


conversor são modo de condução contínua (CCM) e
modo de condução descontínuo (BCM). Estes dois
descritivo nomes referem-se à corrente que flui através
da energia indutor de armazenamento do conversor
boost, conforme Figura 2. Como os nomes indicam, a
corrente do indutor CCM é contínuo; enquanto no BCM,
a nova troca período é iniciado quando a corrente do
indutor retorna zero, que está no limite da condução
contínua e operações de condução descontínuas.
Mesmo que a operação BCM tem maior corrente RMS
no indutor
e dispositivos de comutação, permite melhor condição
de comutação para o MOSFET e o diodo. Como
mostrado na Figura 2, o a recuperação reversa do
diodo é eliminada e uma recuperação rápida
o diodo não é necessário. O MOSFET também é ligado
com corrente zero, o que reduz a perda de comutação.
PFC MODO BCM

TOPOLOGIA DO PFC CONVERSOR BOOST


A ideia fundamental do BCM PFC é que o
indutor a corrente começa do zero em cada
período como mostrado na Figura 3. Quando o
transistor de potência do boost o conversor é
ligado por um tempo fixo, no indutor, a corrente
de pico é proporcional à tensão de entrada.

A forma de onda atual é triangular; o valor


médio em cada período de comutação é
proporcional à tensão de entrada. A tensão de
entrada sinusoidal, a corrente de entrada do
conversor segue a forma de onda de tensão de
entrada com muito alta precisão e desenha
uma corrente de entrada sinusoidal a partir do
fonte. Esse comportamento faz o conversor
boost no BCM operação se torne ideal para
correção do fator de potência.

A Figura 4 mostra como o MOSFET atua no


tempo e comutação, a freqüência muda
conforme a potência de saída diminui. Quando
a carga diminui, como mostrado no lado direito
da Figura 4, a corrente de indutor de pico
diminui com MOSFET Ton reduzido a
freqüência de chaveamento aumenta.

Trabalho com cargas leves podem causar


perdas de comutação graves , devido ao
aumento da frequencia, tendo em vista que a
perda por comutação é proporcional a
frequencia de comutação, A frequencia
maxima de comutação do FAN 7930 está
limitado a 300kHz.
PFC MODO BCM

TOPOLOGIA DO PFC CONVERSOR BOOST

Desde a concepção do filtro e indutor para


um BCM PFC conversor com frequência de
comutação variável deve estar em
condição de freqüência mínima, vale a
pena examinar como a freqüência mínima
de BCM PFC o conversor muda com as
condições de operação.

A figura 5 mostra a freqüência mínima de


chaveamento, que ocorre no pico da
tensão da linha em função da Tensão de
linha RMS para três configurações de
tensão de saída. Isto é interessante que,
dependendo de onde a tensão de saída é
ajustada, a freqüência mínima de
chaveamento pode ocorrer na mínima
tensão ou na tensão de linha máxima.
PFC MODO BCM
A velocidade de controle de realimentação do PFC é tipicamente bastante lenta. Devido à
resposta lenta, há uma lacuna entre a saída tensão e controle de feedback. É por isso que
a sobretensão , proteção (OVP) é crítica no controlador PFC.

Quedas de tensão causado pela mudança rápida da rede elétrica é diminuído por um
grande capacitor de filtro na saída.

OVP é facilmente acionado na inicialização. Comutação de partida e parada por OVP na


inicialização pode causar ruído audível e pode aumentar tensão de tensão na inicialização,
que pode ser maior do que a Operação normal .

Esta operação é melhorada quando o tempo de partida suave é muito longo. No entanto, o
tempo de inicialização muito longo aumenta tempo necessário para que a tensão de saída
atinja a valor, especialmente em carga leve.

O FAN7930 inclui uma inicialização sem recurso de superação. Durante a inicialização, o


feedback loop é controlado por um ganho proporcional interno controlador e, quando a
tensão de saída atingir o valor próximo do nominal, alterado para o valor compensador
após um tempo de transição fixo internamente descrito na Figura 6. Em suma, um interno
controlador de ganho proporcional impede overshoot na inicialização.
PFC MODO BCM
Partida
Nenhuma informação sobre tensão de entrada está disponível no controlador interno, todo
esse processo é feito pela corrente no indutor.

Em muitos casos, o VCC do controlador PFC é fornecido por uma fonte de energia
independente, de uma fontes de stand by, então quando a energia elétrica é subitamente
interrompida durante um ou dois períodos de linha CA, o VCC ainda está vivo durante tempo
e queda de tensão de saída do PFC.

Por conseguinte, o loop de controle tenta compensar à queda de tensão de saída e o


controle atinge seu máximo. Essas quedas de tensão de rede pode provocar grandes perdas
no chaveador e para proteger contra isso, o FAN7930 verifica se a entrada de tensão
existe.

Quando o controlador verifica que a entrada a tensão não existe, o arranque suave é
reiniciado e aguarda a tensão de entrada CA . Soft-start gerencia o tempo de ativação para
operação suave após detectar que a tensão alternada está ativa e resulta em menos tensão
e corrente estresse durante a inicialização.
PFC MODO BCM
PFC MODO BCM
Malha ZCD
O primeiro papel do enrolamento ZCD é a detecção do ponto de corrente zero do indutor .
Uma vez que o impulso a corrente do indutor se torna zero, o capacitância efetiva (Ceff)
no pino de dreno do MOSFET e o indutor formam uma frequência de ressonância entre
MOSFET e INDUTOR.

Para minimizar as perdas por comutação a malha ZCD detecta o ponto em que a corrente é
zero através de uma tensão que atinge o ponto minimo como mostrado na figura.

Quando o Mosfet entra no corte que a tensão de DRENO é alta , essa tensão será aplicada
no enrolamento auxiliar que está em fase com essa tensão, o valor dessa tensão será
maior que 1,6 Volts e com isso o pulso de gate do MOSFET se mantem desligado. Como a
corrente no indutor está indo para zero essa tensão diminui no enrolamento auxiliar, e
quando ele for menor que 1,4 Volts aciona um delay e ao passar o tempo desse delay se
inicia um novo TON, colocando o MOSFET em saturação.

A malha de ZCD consegue dessa forma detectar quando a corrente no indutor é zero, com
isso a corrente no MOSFET também é zero, possibilitando comutação no modo ZCS , (zero
current switching) isso possibilita baixas perdas de comutação.
PFC MODO BCM
PFC MODO BCM
Alimentação do CI PFC FAN 7930
O pino de VCC desse CI é o 8, Observe que ele é alimentado através de R 314 que
recebe alimentação de uma fonte independente de stand by mas que depende de um
comando de power on , ou seja , a fonte de stand by entra em funcionamento mas o
PFC e as demais fontes não, mas quando recebe um comando de ligar então um circuito
de comando libera essa tensão de VCC 1 para alimentar e dar partida no PFC.
PFC MODO BCM
Proteção de Corrente
É típico definir um nível de limite de corrente
pulso-a-pulso um pouco superior à corrente
máxima do indutor calculada pela Equação ao
ao lado para uma margem de 10%, o resistor
de detecção de corrente

Os resistores RCS são R306 e R 303 , estão em paralelo, sendo que essa associação
tem um valor de 0,068 Ω, como a queda de tensão é de 0,8 V de referencia e comparação
podemos então definir a corrente de proteção temos 0,8/0,069= 11,5 A essa seria a
corrente de pico no indutor que acionaria a ´proteção.

O resistor R320 e o capacitor C305 forma um filtro passa baixas, serve para eliminar os
ruídos gerados na chave durante suas comutações.
PFC MODO BCM
DRY
A ideia desse pino é fazer a comutação do
estagio que esta sendo alimentado pelo PFC
entrar em funcionamento somente após o
PFC atingir certo nível de tensão.
O pino DRY fica em nível baixo até atingir o
nível de tensão adequado e quando isso
ocorre esse pino será colocado em um nível
alto de tensão que pode ser utilizado para
acionar ou ligar a próxima fonte.

No pino INV temos os resistores ligados em


série que totalizando temos 4MΩ em série
com 25,5k, e vemos que o nível de tensão de
acionamento do DRY está com 1,64 volts
desliga o pino, e quando atingir 2,24 V aciona
o pino, ou seja, toda vez que a tensão nesse
pino for maior que 2,24 V esse pino aciona
em nível alto e libera o funcionamento da fonte
que será alimentada com o PFC. Caso essa
tensão seja menor que 1,64 V o pino se
manterá desligado.

Como temos um resistor de 4M em série


podemos determinar qual será a tensão que
liga e desliga esse pino.

Quando ligar o equipamento e a tensão atingir


351 Volts teremos então o acionamento o DRY
liberando a fonte, caso essa tensão caia
durante funcionamento normal se ela for menor
que 258 V DRY será desligado e consequente
à fonte alimentada também pelo PFC. A
referencia de 2,5 V, ira ocorrer em
funcionamento normal.
PFC MODO BCM
Quando ligar o equipamento e a tensão atingir 351 Volts teremos então o acionamento o
DRY liberando a fonte, caso essa tensão caia durante funcionamento normal se ela for
menor que 258 V DRY será desligado e consequente à fonte alimentada também pelo PFC.
A referencia de 2,5 V, ira ocorrer em funcionamento normal.

A alimentação do próximo conversor e feita através do LLC_VCC, observe que temos o


Q305 como uma chave que liga essa alimentação, o Q305 liga e deliga a alimentação de
VCC1, ou seja , quando ele satura essa tensão de VCC 1 ira acionar LLC_VCC, mas para
isso depende do pino RDY, ou seja quando RDY for alto , polariza a base de Q305 que
satura e liga LLC_VCC, quando RDY for baixo , despolariza base de Q305 que entra em
corte e desliga LLC_VCC
PFC MODO BCM
Gate on/off

O Circuito integrado ele mesmo é quem faz o acionamento de Gate do Mosfet sem a
necessidade de utilizar um Gate Drive externo pois no internamente ele já tem um Gate
Drive, que na verdade é para reforço de corrente na hora de Ton do MOSFET. Nessa
configuração que é muito utilizada devemos pensar no momento de Ton e Toff, ou seja,
existem dois caminhos um para TON e outro para TOFF.

TON
Nesse caso quando o pulso de saída ( out) for alto, valor de VCC, esse pulso ira colocar o
MOSFET em saturação através de R317 e R318 e D304 estará reversamente polarizado
sendo assim aberto. Somando os valores desses dois resistores temos 68R + 22R=90R.
por esse caminho que irá ocorrer TON

TOFF
Quando a saída do pulso for para zero , TOFF, onde irá colocar o MOSFET em corte , o
caminho será outro , observe que o diodo D304 esta em paralelo com R318 sendo assim
a corrente ira passar com um valor muito maior pelo diodo e bem menor pelo resistor, e
depois pelo resistor R317 DE 22R e indo até o pino de saída e levado essa corrente para
GND.

A diferença nesse caso que em TON temos um resistor de 90R e em TOFF apenas 22R,
dessa forma o tempo de transição de Rise Time para entrar em condução é maior que Fall
time que é para sair da condução.
PFC MODO BCM
O zener de 18 Volts, D307 está nessa saída como uma proteção de 18V, ou seja, se a tensão
que for aplicada no Gate for maior que 18V, ele ira travar em 18V , evitando que danifique o
GATE SOURCE do MOSFET

Corrente de inrrupção

Como os valores dos capacitores de filtro do PFC, são bem mais elevados que os do
retificador de entrada como vemos C101 1 uF, e os de filtro do PFC são dois de 68 u F cada
um ,por 450 v , CE3 e CE2. Nos primeiros ciclos de carga desses capacitores ocorrem as
correntes mais altas devido estarem extremamente descarregados, e essa corrente de
irrupção é elevada, bem acima da nominal.

Para evitar isso temos o Diodos D301 e D302 que carregam os capacitores CE3 e CE2 com
tensão retificada da rede, isso mantem a carga do capacitor em um valor de pico, valor esse
bem mais abaixo que o de VBUS, servindo apenas para partida.

Quando partir o PFC a tensão na saída não é zero em com isso facilita a partida e, além
disso, minimiza no indutor LP1 a corrente indesejada que é de irrupção. Esse diodo ele é
opcional, mas é aconselhável coloca-lo, pois ira ajudar na partida do PFC. Depois que o PFC
parte, como a tensão de Barramento é maior que a de rede esse Diodo ficar bloqueado, ou
seja, como uma chave aberta.
PFC MODO BCM
O zener de 18 Volts, D307 está nessa saída como uma proteção de 18V, ou seja, se a tensão
que for aplicada no Gate for maior que 18V, ele ira travar em 18V , evitando que danifique o
GATE SOURCE do MOSFET

Corrente de inrrupção

Como os valores dos capacitores de filtro do PFC, são bem mais elevados que os do
retificador de entrada como vemos C101 1 uF, e os de filtro do PFC são dois de 68 u F cada
um ,por 450 v , CE3 e CE2. Nos primeiros ciclos de carga desses capacitores ocorrem as
correntes mais altas devido estarem extremamente descarregados, e essa corrente de
irrupção é elevada, bem acima da nominal.

Para evitar isso temos o Diodos D301 e D302 que carregam os capacitores CE3 e CE2 com
tensão retificada da rede, isso mantem a carga do capacitor em um valor de pico, valor esse
bem mais abaixo que o de VBUS, servindo apenas para partida.

Quando partir o PFC a tensão na saída não é zero em com isso facilita a partida e, além
disso, minimiza no indutor LP1 a corrente indesejada que é de irrupção. Esse diodo ele é
opcional, mas é aconselhável coloca-lo, pois ira ajudar na partida do PFC. Depois que o PFC
parte, como a tensão de Barramento é maior que a de rede esse Diodo ficar bloqueado, ou
seja, como uma chave aberta.
PFC MODO BCM
Conclusão
Sempre que se depararem com fonte que trabalham com PFC, você deve perceber que são
fontes bem pensadas e com uma engenharia preocupada com eficiência, de acordo co EMC,
EMI.

Na maioria das vezes o PFC será alimentado pela fonte de stadby, mas podem ser que
encontrem sistemas com apenas o PFC e a fonte principal.

Toda manutenção em fontes complexas a primeira coisa que tem ser feita é definir quantas
fontes são, quais são cada uma delas, quais topologias utilizam, ver os principais circuitos
integrados de cada uma, baixar data sheet de cada um deles, dar uma estudada nos data
sheet e ai depois sim fazer a manutenção, fazendo assim pode ter certeza que terá uma
manutenção de sucesso.

Primeiro devemos pensar e analisar e depois fazer a manutenção ou projeto, não podemos
por causa da empolgação, pressa etc, apanharmos primeiro para depois que esgotar os
recursos pensar e analisar.
TV TCL

CONVERSOR
RESSONANTE
FONTES
CHAVEADAS

FSFR- SERIES
WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
CONVERSOR
RESSONANTE
MANUTENÇÃO EM
FONTES
CHAVEADAS
Como funcionam os conversores ressonantes
quais suas vantagens, sua eficiência, topologia,
e como fazer análise

TUDO SOBRE LLC

DESENVOLVIDO POR:
Instructiva Eletrônica EAD WWW.INSTRUCTIVA.COM.BR
LLC

FONTE USANDO CONVERSOR RESSONANTE


TOPOLOGIA DO CONVERSOR LLC
O esforço para obter uma densidade de potência cada vez maior, fontes de alimentação
comutadas foram limitadas pelo tamanho de componentes passivos.
Operação em frequências mais altas reduz consideravelmente o tamanho dos componentes
passivos, como transformadores e filtros; no entanto, perdas de comutação têm tem sido um
obstáculo à operação de alta frequência.

Reduzir as perdas por comutação e permitir a operação de alta frequência, técnicas de


comutação ressonante foram desenvolvidas.

Essas técnicas processam uma corrente e tensão senoidal e os dispositivos de comutação


são suavemente comutados. Portanto, as perdas de comutação e ruído podem ser
drasticamente reduzidas..
Entre vários tipos de conversores ressonantes, os mais simples e conversor ressonante mais
popular é a série LC ressonante conversor, onde a rede de carga retificadora é colocada em
série com a rede ressonante L-C, conforme ilustrado na Figura

Nesta configuração, a rede ressonante e a carga agem como um divisor de tensão. Alterando
a frequência de condução tensão Vd, a impedância da rede ressonante muda.

A tensão de entrada é dividida entre essa impedância e carga refletida. Como é um divisor de
tensão, o ganho DC de um conversor ressonante série LC é sempre <1.

Nas cargas baixas, a impedância da carga é muito grande em comparação à impedância da


rede ressonante e toda a entrada tensão é imposta à carga. Isso dificulta regulação de tensão
de saída com carga leve. Teoricamente, frequência deve ser infinita para regular a saída sem
carga. Por isso que em um conversor ressonante não é aconselhavel que se trabalhe sem
cargas.
TOPOLOGIA DO CONVERSOR LLC
Para superar a limitação dos conversores ressonantes em série, o conversor ressonante LLC
foi proposto. É um circuio em série LC modificado, colocando um indutor de derivação em
todo o enrolamento primário do transformador, conforme ilustrado na Figura 2.

Um conversor ressonante LLC tem muitas vantagens sobre um conversor ressonante série;
pode regular a saída ao longo linhas largas e variações de carga com um valor relativamente
pequena variação da frequência de comutação.

Pode atingir zero comutação de tensão (ZVS) em toda a faixa de operação. Todos os
elementos parasitários essenciais, incluindo a junção capacitâncias de todos os dispositivos
semicondutores e o vazamento indutância e indutância magnetizante do transformador,
são utilizados para conseguir comutação suave.

O conversor ressonante LLC pode operar na freqüência abaixo ou acima da frequência de


ressonância (fo), conforme ilustrado na Figura.
TOPOLOGIA DO CONVERSOR LLC
Acima da frequência de pico de ganho, a impedância de entrada da rede ressonante é
indutiva e a corrente de entrada da rede ressonante (Ip) fica com a tensão aplicada a
rede ressonante (Vd). Isso permite que os MOSFETs voltem com tensão zero (ZVS), conforme
ilustrado na Figura.

Enquanto isso, a impedância de entrada da rede


ressonante torna-se capacitiva e Ip leva Vd abaixo
do pico de ganho freqüência. Ao operar na região
capacitiva, o Diodo do corpo MOSFET é
recuperado reversamente durante a transição de
comutação, o que resulta em ruído severo.

Outro problema de entrar na região capacitiva é


que a tensão de saída fica fora de controle, uma
vez que a inclinação do ganho é revertida. A
frequência mínima de comutação deve estar bem
limitada acima da frequência de pico de ganho.

A faixa de tensão de entrada disponível da


ressonância do LLC é determinado pelo pico de
ganho de tensão.

Então a rede ressonante deve ser projetada de


modo que a curva de ganho tenha um ganho de
pico suficiente para cobrir a faixa de tensão de
entrada.

No entanto, a condição ZVS é perdida abaixo do


ponto de pico de ganho, como mostrado na Figura
ao lado .

Portanto, alguma margem é necessária ao determinar o ganho máximo para garantir


Operação ZVS estável durante o transiente de carga e partida. Normalmente 10 ~ 20% do
ganho máximo são usados como margem para o projeto prático, como mostrado na Figura .
Análise Conversos LLC Televisor TCL

Acima temos o esquemático que utiliza esse tipo de conversor que mencionamos, trata-se de
um circuito integrado FSFR 1700, da Fairchild e On- Semicondutor. Essa fonte do Televisor
TCL elá é LLC ressonant.

Partida da Fonte
Depois que é dado o comando de power on,
a fonte de STBY libera o VCC1 no PFC.
Quando o PFC inicia seu fincionamento ainda
não é liebraro o LLC-VCC, pois enquanto a
tensçao do PFC não estiver em um valor
aceitavel de tensão que seja possivel
alimentar o conversor principal, o pino do IC
PFC DRY, fica aterrado colocando o Q305
em corte , depois que a tensão de PFC atinge
um valor aceitavel , o pino libera a saturação
do Q305 alimentando o IC LLC.
1- Partida da Fonte LLC

A alimentação LLC_VCC de 17,3 V será


aplicada no pino LVCC, pino 7. Observe que
nessa linha temos um diodo Zener de 18 V,
que ficará aberto, atuando apenas como
proteção caso essa tensçao do LLC_VCC
seja maior que 18 V.

2- Oscilador
Internamente, a tensão do pino RT é regulada em 2 V e a corrente de carga / descarga para
o oscilador capacitor, CT, é obtido copiando o fluxo atual fora do pino RT (ICTC) usando um
espelho de corrente. Assim sendo, a freqüência de chaveamento aumenta conforme o ICTC
aumenta.

O oscilador ira depender dos valores dos resistor RT,


que são R 407, R 408//R 406, esses resistores irão
determinar a frequência máxima e minima de operação
dessa fonte sendo que o R 407 determina frequência
máxima de operação e o R 406//R 408 determinam a
frequência mínima de operação da fonte.

Aplicando essa equação


vemos que a frequencia
máxima de operação dessa
fonte é de 156 khz
Aplicando essa equação
vemos que a frequencia
minima de operação dessa
fonte é de 50khz
Partida da Fonte LLC
3- Soft Starter
C 408// C 412, R 405, R 404 e C 404 fazem a partida suave
dessa fonte.
Para evitar a corrente de irrupção excessiva e o overshoot
tensão de saída durante a inicialização, aumenta-se o ganho
de tensão do conversor ressonante progressivamente.

O ganho de tensão do conversor ressonante é inversamente


proporcional à frequência de comutação, o soft start é
implementado varrendo a frequência de comutação de uma
alta frequência inicial (fiss) até que a saída tensão é
estabelecida.

O circuito de partida suave é feito por componentes


conectando na rede da série R-C no pino RT, como mostrado
na Figura . Essa série de cis FSFR, também possui um
arranque suave para reduzir o overshoot atual durante o
ciclos, que adiciona 40 kHz à frequência inicial do circuito de
partida suave. A frequência inicial do soft-start é dada como:

O resistor de Rss é o R 405 que é menor que o R max R


407 , por isso que a Fss é maior que a frequência máxima, e
agora para evitar overshoot adiciona-se mais 40 kHz ficando
se em uma frequência de 252 khz

Na figura ao lado podemos verificar as 4 frequência de


operação dessas fontes

50 khz 100 khz 156 khz 212 khz


Partida da Fonte LLC
FPM - GATE DRIVE
A série FSFR-XS trabalha com dois MOSFETs interno em uma topologia em HALF-BRIDGE,
por se tratar de um meia ponte, os tempos de condução de cada transistor deve ser 50%, ou
seja, TON 50% e TOFF também 50%, para evitar que as duas chaves conduzam juntas nos
períodos de transições de liga e desliga e necessário um tempo morto ( Dead-Time) Dt.
A meia ponte é formada por dois MOSFET, um na parte alta ,Righ-side, e outro na parte
baixa, Low-side, conforme figura abaixo.
Para evitar que esses transistores conduzam
juntos e adicionado um intervalo de tempo
morto de 350 nS , conforme figura ao lado .
foi para impulsionar MOSFETs lado-alto e lado-
baixo de forma complementar com ciclo de
trabalho de 50%. Um tempo morto fixo de 350 ns
é introduzido entre transições consecutivas,

Veja na figura ao lado, que quando a parte alta


está acionada , parte baixa esta desligada e no
meio da ponte temos tensão de barramento.

Para ligar a parte baixa, primeiro desliga a alta,


da um tempo de 350 nS, e depois aciona a
parte baixa, e sempre na transição de uma
chave para outra esses tempos Dead-time, são
extremamente necessário, caso ocorra uma
falha nesses controles a tensão de barramento
será aterrada e com isso danifica fonte e
mosfets.

Como vimos no inicio dessa fonte que as


modulações não são por largura de pulso PWM,
mas sim modulação em frequência,FPM, por
isso que duty-cicle é de 50 % para cada chave,
pois o que se aumenta ou diminui não é a
largura do pulso mas sim o seu tempo com base
em 1/F.
Partida da Fonte LLC
Boot-Strap

O Bootstrap irá garantir que a parte alta do meia ponte se mantenha saturado, mesmo com a
tensão de source sendo a tensão de barramento. Para ilustrar essa explicação temos um
outro circuito que não faz parte desse esquemático mas que ilustra bem essa situação.

Q1 e Q2 formando a meia ponte , o capacitor


Cboot está ligado entres os dois transistores, no
ponto HS, quando a chave Q2 é fechada ,
através de Rbias, Rboot e Dboot, Cboot será
carregado com a tensão de Bias ou VCC.

Quando o FET do lado inferior está desligado


e o lado de alta ligado, o pino HS fica em
tensão de barramento, ou seja, tensão alta.
Como o source do MOSFET da parte alta
está com tensão de barramento, um lado do
capacitor Cboot recebe essa tensão de
barramento ,e como o Cboot se carregou
com o valor de vcc, quando a chave de baixa
fechou, a tensão do capacitor Cboot estará
com valor de Bias acima do meio da ponte
que no caso é o barramento.

A tensão do capacitor Cboot, no catodo do


Dboot e também no Pino HB irá polarizar o
gate Drive com um tensão de VCC acima da
tensão de Source do MOSFET, garantindo
que ele se mantenha saturado.

Essa tensão de HB será HS+VCC, ou seja,


uma tensão alta, e nesse caso o Dboot ficar
bloqueado, pois seu catodo estará recebendo
uma tensão de barramento mais VCC e o
Partida da Fonte LLC
Boot-Strap

No esquema dessa fontes temos, O Rboot R


411, Dboot, D 401 e Cboot C401, observe
que C401 está ligado no pino VCTR que é o
meio da ponte interna ao CI, o pino HVCC é o
pino que irá alimentar o gate Drive, mantendo
a tensão de gate acima da tensão de source
que no caso é igual a tensão de barramento
quando a parte alta e saturada.

Observe que o capacitor C402 ele é o que


Chamamos de Cvdd para o Bootstrap, ele é
quem garante a quantidade de cargas
necessária para manter o Bootstrap atuando
bem, por regra de projeto o valor dele deve
ser seguido de acordo com a equação abaixo

E veja que essa equação está aplicada pois


temos o Cboot com 100 nF e e o Cvdd com
10 vezes a mais, valor com 1 uF.
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Proteções
Nesse ci temos 4 proteções OVP, (Over-Voltage Protection) proteção de sobretensão, temos
também a OCP (Over-Current Protection) que é proteção de sobre corrente, AOCP (Abnormal
Over-Current Protection) que no caso são algumas anormalidades de curto no secundário, e
também a TSD (Thermal Shutdown) que é uma proteção de temperatura nas junções dos
Mosfet, tendo em vista que eles estão integrados.
Auto-Restart
Todos os comparadores dessas proteções atua
no circuito de restart que está na figura ao lado
, temos as proteções atuando em uma porta
OR, isso quer dizer que se OVP, OU, OCP, OU
AOCP, OU TSD acionar qualquer uma delas ira
aplicar um set no Flip-FLOP tipo RS básico.
Esse FF se acionado seu SET a saída Q ira
GALERIA ÚNICA
Amostra:
para nível alto H, esse nível desabilita o
Conversor V-I , satura o MOSFET M1 e via o
resistor de 5 K descarrega o capacitor CISS
que já estudamos, essa tensão será
comparada com VcssH e VCssl, pois se esse
Durante todo o mês de comparador for acionado ele aplica um pulso
Janeiro.
Das 8h ás 17h. do reset do FF libarando o funcionamento da

Normal
fonte.

Quando a tesão do pino Var é maior que


VCSSH, temos corrente no capacitor CR e
isso fonte está operando normalmente.
Proteção acionada apenas uma vez
Quando a proteção é acionada, a saida do
FF vai para H desabilita conversor VI, o
transitor M1 descarrega o capacitor CISS,
desliga os pulsos dos MOSFETS , a tensão
do pino VAR caia abaixo de VCSSH, e
atingindo o nível VCSSL, o capacitor CISS
começa a se carregar inciando o restart da
fonte com o período de soft start , caso
proteções não acione outra vez a fonte volta
a funcionar e se proteções atuarem
novamente esse ciclo se repete até que essa
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Auto-Restart
Reincidência de proteção
Nessa condição a proteção acionou a
sistema tentou reiniciar e novamente ela volta
a acionar , fazendo isso enquanto a proteção
permanecer atuando

As fontes acionam as proteções e desligam e


nesse período, as tensões caem, e as
proteções entendem que normalizou e inicia
o funcionamento novamente fazendo o
restart, pode ser que essa atuação ocorreu
por algun transiente ou coisas rápidas, sendo
assim a fonte volta a funcionar normalmente ,
mas tem casos que ocorre o restart e quando
libera o funcionamento a proteção volta
acionar, nessas condições ela ficara com
ciclo de restart e proteção até que seja
sanado essa falha.

O tempo que permanece acionada o


proteção depende dos valores do Capacitor
do soft start, Resistor do Soft Start e do
resistor R min , considerando os valor de
CISS C 412 em paralelo com C 408 , Rss
que é o R 405 , e R MIM R 406 // R 408 , o
valor de parada é de 24 mS.
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Proteções
Over-Current Protection (OCP)

O resistor R401 é o R sense, ou seja, sensor


de corrente de pico nessa fonte, ele ira
monitorar as corrente dos indutores LR e do
capacitor CR, R 410 e C 410 são filtros para
evitar que ruídos seja aplicado no
comparador de OCP e AOCP. Veja que no
esquema os pinos PG e SG estão com
jumper, para conectar Mosfet ao Rsense.
Vemos que a VOCP seu valor é de 0,6 V,
ligado na entrada inversora do comparador
sendo assim , se por ventura a queda de
tensão do Rsense for maior que 0,6 volts a
proteção de OCP será acionada iniciando o
Restart. Se quizermos saber qual é a
corrente de pico máximo basta aplicar a
equação 0,6/Rsense que nesse caso será de
0,6/0,27R, Temos um valor de 2,2 A
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Proteções
Over-Voltage Protection (OVP)

A proteção de OVP tem um comparador de 23 V,


ou seja, só irá acionar se essa tensçao de
alimentação do LVCC que vem do PFC for maior
que 23V. Se isso ocorrer elá ira acionar acionar
colocando a fonte em Restart.

Na linha de alimentação do LVCC temos um zener


D402 de 18 V ,sendo assim ele limita essa tensão
em 18V e para atingir esse valor de 23 somente se
der um problema na fonte de stby e alem disso
esse zener estiver aberto.

Over-Voltage Protection (OVP)


Como os MOSFET está integrado do IC, fica mais facil de monitorar as temperatura das
junções dos mesmos, sendo assim essa temperatura é monitorada e caso ela seja maior que
130°C, a fonte entra em Restart
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Proteções
Over-Voltage Protection (OVP)

A proteção de OVP tem um comparador de 23 V,


ou seja, só irá acionar se essa tensçao de
alimentação do LVCC que vem do PFC for maior
que 23V. Se isso ocorrer elá ira acionar acionar
colocando a fonte em Restart.

Na linha de alimentação do LVCC temos um zener


D402 de 18 V ,sendo assim ele limita essa tensão
em 18V e para atingir esse valor de 23 somente se
der um problema na fonte de stby e alem disso
esse zener estiver aberto.

Over-Voltage Protection (OVP)


Como os MOSFET está integrado do IC, fica mais facil de monitorar as temperatura das
junções dos mesmos, sendo assim essa temperatura é monitorada e caso ela seja maior que
130°C, a fonte entra em Restart
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FEEDBACK

Na malha de realimentação temos o TL 431 U 402, esse CI é um amplificador de erro, sua


base de controle é uma tensão de referencia de 2,5 V.

Na saída de 24 V temos ligado os resistores R 426 e R 429 // R 430 que formam um divisor
de tensão, o valor calculado para esse divisor é de manter em 2,5 V no pino 1, quando a
tensão for de 24 V.

Se aplicarmos a regra do divisor de tensão vemos que o R 428 É DE 39 K, em série com R


429 e R 430 que estão em paralelo, a equivalente da associação da 2.08 K sendo assim se
fizermos:

Caso tensão de saída aumente


Caso a tensão de saída aumente por algum motivo como transição de carga, a tensão de
referencia de 2,5 V aumenta, o TL 431 ira conduzir muito, amplificando esse erro, com isso o
fotoacoplador PC2 irá conduzir mais diminuído seu VCE, aumentando a corrente do R 407,
fazendo que o capacitor CT do oscilador se carregue mais rápido, diminuindo seu período de
carga, aumentado a freqüência do oscilador e de comutação e com essa ação diminuindo a
tensão de saída para 24 v
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FEEDBACK

Caso tensão de saída diminua


Caso a tensão de saída diminua por algum motivo como transição de carga, a tensão de
referencia de 2,5 V diminui, o TL 431 ira conduzir menos, com isso o fotoacoplador PC2 irá
conduzir menos também, aumentando seu VCE, diminuindo a corrente do R 407, fazendo
que o capacitor CT do oscilador demore mais temo para carregar, aumentando seu período
de carga, diminuindo a freqüência do oscilador e de comutação e com essa ação
aumentando a tensão de saída para 24 v

Retificador secundário
O circuito retificador do secundário utiliza o diodo
retificador SHOTTKY de 20 A 100V,
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Retificador secundário
O circuito retificador do secundário utiliza o diodo
retificador SHOTTKY de 20 A 100V. A vantagem
de se utilizar um diodo de barreira está
relacionada a sua baixa tensão de polarização
direta, que é bem menor que em diodos comuns,
e também as suas correntes de fugas quando
polarizado reversamente são bem menores. Os
tempos de comutação são extremante baixos, na
ordem de 100 ps, e isso permite sua utilização
em circuítos de altas frequências atuando com
baixas perdas de condução e comutação se
comparado com outros diodos

O s capacitores são de low ESR ( resistor serie equivalente) e isso melhora em muitas as
condições de operação desse filtro, menores tensão de ondulação, baixo aquecimento e
aumento do fator de qualidade do capacitor.

A ESR é uma resistência em série com o capacitor, essa resistência parasita que é
indesejável traz muitos problemas para o efeito da capacitância no circuito, nesse caso não
temos mais uma capacitância pura e sim forma um circuito RC no capacitor e isso aumenta a
impedância do capacitor, distancia de 90° a defasagem de corrente, altera o fator D (
dissipação ) e minimiza o fator Q ( qualidade) . Em uma fonte quanto maior for essa ESR
maiores ondulações teremos e também maior taxa de aquecimento.

Fator D, Fator Q, angulo de defasagem, impedância desses capacitores podem ser medido
com pontes LCR, e assim fazer uma análise melhor da qualidade dos capacitores.

Ao associar dois capacitores de baixo ESR em paralelo, como nesse caso, C 411 e C 413 a
ESR se torna ainda menor devido a associação em paralelo das mesmas, melhorando ainda
mais o circuito com o aumento da capacitância .

Sempre que forem substituir esses capacitores de baixo ESR pensem nessas questões e na
hora da escolha mantenha o valor original ou então capacitores de ESR ainda menores.

Vimos no inicio desse e-book que essas fontes em cargas leves a frequência de comutação
tende ao infinito por isso se faz necessário colocar R 444 R 445 na linha de alimentação para
garantir uma carga minima, mantendo a fonte na frequência máxima determinada no projeto.
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Retificador secundário
Caso você consiga medir a ESR de seu
capacitor mas não tenha uma ponte LCR, você
poderá calcular as demais variáveis com as
equações abaixo.

XC= Reatancia Capacitiva


Z= Impedancia do capacitor
Fator D= Fator de Dissipação
Fator Q= fator de Qualidade
theta = angulo de defasagem
entre tensão e corrente no
capacitor

L 401 e C 414 forma um post filter, ou seja, um LPF ( LOW PASS FILTER) filtro passa baixa ,
elimina qualquer ruídos de alta frequência da fonte, mantendo a tensão DC bem filtrada.

Formas de ondas
INSTRUINDO COM CRIATIVIDADE

SOBRE O INSTRUTOR:

Trabalha com desenvolvimentos de projetos eletrônicos de


autoclaves para um dos maiores fabricantes de autoclave do
Brasil. Desenvolve produtos de Raio-X de baixa e alta
frequência. Além de ultrassons, bisturis, focos, equipod e
raios-x para área veterinária. Já desenvolveu produtos de
ultrassom para uma grande marca que atua no Brasil.

CELSO DE CASTRO
MUNIZ
Trabalha com o desenvolvimento de fontes chaveadas para equipamentos odonto hospitalares de acordo com IEC-
60601. Experiência com quatro projetos desenvolvidos e certificados de acordo com IEC-60601. Ministrou aulas no
Senai por mais de 17 anos sobre as matérias de eletrônica analógica e eletrônica de potência. Atualmente,
ministra treinamentos para redes autorizadas no Brasil e exterior para técnicos na área odontológica.
Tendo vasta experiência neste campo, e conhecendo a carência de informação na área Odonto Hospitalar, Celso é
fundador da Instructiva Treinamentos EAD.
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