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2 – A Força de Shamballa.
1. Shamballa
O Centro onde a Vontade de Deus é conhecida
Definições
Shamballa é simplesmente uma palavra que dá a idéia de um vasto ponto focal de energias
aprovisionadas e reunidas pelo Logos Planetário, com o fim de criar uma manifestação adequada
de Sua intenção no desenvolvimento e no serviço planetário.
Shamballa é um estado de consciência ou uma sensível fase de percepção onde existe uma
aguda e dinâmica resposta ao propósito divino – resposta possibilitada pela síntese do propósito e
pela relação espiritual entre Aqueles que estão associados a Sanat Kumara.
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Pensamentos-Chave
1. Shamballa é o lugar onde se acha o propósito, propósito que não pode ser compreendido
até que o plano seja seguido. Aqui há um indício.
3. Shamballa é o ponto de maior tensão no planeta, tensão que expressa vontade amorosa
inteligente, livre de toda autovolição ou prejulgamentos mentais.
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conscientemente parte, a própria Humanidade. Portanto, há três grandes centros espirituais sobre
o planeta: Shamballa, A Hierarquia espiritual e a Humanidade.
Em Shamballa, as Grandes Vidas que ali atuam, na sua totalidade, não somente vêm à
manifestação sem limitações de tempo, mas que sentem todos os principais impulsos evolutivos
que põem o mundo em evolução em linha com a Vontade divina. Não personificam esses
impulsos em termos de movimento progressivo, mas de uma grande reação divina e espiritual.
Esta idéia talvez possa ser melhor compreendida em termos do Eterno AUM, símbolo do Eterno
AGORA. Foi-lhes dito e demonstrado que o AUM está composto de um Som maior, três sons
menores e sete tons vibratórios subsidiários. Ocorre o mesmo com a Vontade de Deus que está
personificada e sintetizada pelos Membros da Câmara do Conselho. Para Eles o “manter em
solução a Vontade de Deus constitui uma só e clara nota, quando vêem essa Vontade em ação
como três acordes unidos que se exteriorizam para os três mundos do propósito DAQUELE que
existirá durante eons; quando impulsionam essa vontade a se manifestar, como sete tons
vibratórios que se estendem para os mundos refletidos na estrutura do Plano. Assim a nota, os
acordes e o tom produzem o Plano, revelam o Propósito e indicam a Vontade de Deus”. Isto foi
extraído de antigos arquivos que constituem o estudo dos Mestres: referem-se à natureza de
Shamballa, seu trabalho e energias emanantes.
Devido a que Shamballa constitui a síntese da compreensão no que concerne à nossa Terra,
é também o centro onde a Vontade Superior do Logos solar impõe-se à Vontade de nosso Logos
planetário, que, como bem se sabe, é somente um centro de Seu corpo de manifestação. Com este
dado informativo nada têm vocês que fazer e os Mestres estão aprendendo a conhecer a vontade
do Logos planetário. Sem embargo, o objetivo do esforço de Shamballa consiste em captar o
Propósito solar, cujo plano está se desenvolvendo nos níveis mais elevados do nosso sistema
planetário, assim como a Vontade, o Propósito e o Plano de Shamballa, se desenvolvem nos três
níveis inferiores do nosso sistema planetário. Repito, este dado informativo somente serve para
indicar os objetivos hierárquicos, os quais surgem em tempo e espaço e penetram na Mente do
Próprio Deus.
Alguns sinônimos podem servir para desenvolver seu pensamento sintético e trazer uma
medida definida de iluminação.
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Poder Impulso Ação
Energia Distribuição Força
Direção Transmissão Recepção
Cabeça Coração Garganta
Será evidente que poucos podem compreender a intenção de Shamballa se derem-se conta
que não lhes torna fácil ver a diferença entre unidade e síntese e, ao mesmo tempo, torna-me
impossível aclarar a diferença. Somente posso dizer que a síntese é, enquanto que a unidade é
construída e constitui a recompensa da ação e do esforço. À medida que se progride no Caminho
da Iniciação, aclara-se o significado da unidade. Quando se dirige para o Caminho da evolução
superior, surge a síntese. Seria inútil dizer algo mais.
O Propósito Divino
A energia que emana de Shamballa divide-se em duas correntes diretas e características.
Uma personifica o dinamismo do propósito e está atualmente afluindo à Hierarquia e aos seus
sete ashramas maiores. A outra, que personifica a dinâmica da determinação ou da iluminada e
entusiasta vontade, chega diretamente à humanidade pelo conduto do Novo Grupo de Servidores
do Mundo. Até agora uma corrente maciça tem afluído de Shamballa à Hierarquia, e o tem feito
sem diferenciar o tipo e a qualidade, a todos os grupos dentro da Hierarquia. A qualidade da
determinação ou o que a pessoa comum entende pela palavra vontade, está atualmente afluindo
ao Novo Grupo de Servidores do Mundo, e a energia do propósito dinâmico, diferenciada em sete
correntes divergentes, verte-se em cada um dos “sete pontos de recepção”, os ashramas dos
Mestres dentro do “círculo não se passa” da Hierarquia. Estas distintas classes de propósitos
personificam as sete energias que reorganizarão e voltarão a definir as empresas hierárquicas,
inaugurando assim a nova era. Os sete propósitos poderiam ser denominados da seguinte
maneira:
2. O propósito que subjaz na revelação. Isto pode ser algo novo para vocês porque tendem a
considerar a revelação como uma meta em si mesma. Raras vezes a conceituam como um
efeito do propósito interno de Sanat Kumara.
3. O propósito não reconhecido (ainda), que evocou a atividade criadora do nosso Logos
planetário. Pôs em atividade o terceiro aspecto da divina Trindade. As razões geralmente
apresentadas pela mente finita do homem para justificar o que denominamos
“manifestação”, explicar o dualismo de tudo o que existe, a relação espírito-matéria, de
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maneira nenhuma constituem explicações válidas sobre o propósito divino, que tem seu
fundamento na própria dualidade essencial do homem. Estas são as explicações mais
elevadas da sua própria natureza divina que o homem pode alcançar nesta época.
5. O quinto grande segredo que subjaz no propósito de Sanat Kumara está relacionado,
num sentido peculiar, com a manifestação cíclica de tudo o que existe nos três mundos da
evolução humana. Concerne àquilo que lentamente vai se manifestando por intermédio da
mente concreta inferior, quando controla o desejo, e faz com que a substância e a matéria
atuem em conformidade com o pensamento divino com respeito à linha evolutiva.
A totalidade das idéias humanas, na sua fase mais elevada, em todas as linhas de
pensamento, afeta materialmente o que aparece no plano físico em todos os reinos da natureza e
a tudo aquilo que precipita as civilizações e culturas, e expressa, nesse momento, a melhor
resposta da sensibilidade humana à Impressão cósmica.
O quinto propósito está estreitamente vinculado com todo o tema da “vestidura de Deus” e
com a manifestação de seu “manto de beleza”, na medida que vai sendo criado e trazido à
existência pela humanidade, a qual atua como meio de expressão das idéias provenientes dos
reinos super-humanos, assim influenciando e induzindo os reinos subumanos a uma cooperação
criativa.
Torna-se-me difícil dar-lhes uma idéia do propósito que nos concerne agora, porque está
expressado na relação que existe nos significados de Desejo, Vontade, Plano e Propósito. Estas
palavras são símbolos que o homem criou, na intenção de captar o propósito logoico. Reconhece
os impulsos do desejo e, no transcurso do processo evolutivo, aprende a transmutá-los em
aspiração; logo segue de forma vaga e às apalpadelas, esforçando-se por compreender e acatar “a
Vontade de Deus”, como ele a denomina. Não obstante, enquanto a abordagem humana com
respeito a essa vontade permanecer negativa, submissa e passiva (como está, devido à influência
da abordagem teológica e ao método inculcado pelas igrejas), nenhuma verdadeira luz será
percebida com respeito à natureza dessa vontade. Somente quando os seres humanos entrarem em
relação com a Hierarquia, forem gradualmente absorvidos na vida hierárquica e começarem a
receber as iniciações superiores, poderão captar a real natureza da Vontade divina; e o propósito
de Sanat Kumara lhes será revelado quando valorizarem o Plano e prestarem a conseqüente
colaboração ao mesmo. Tudo se realizará mediante a transmutação do desejo em aspiração e logo
numa firme determinação.
É muito difícil dar indicações sobre a fase final do Propósito divino e, ao dizer indicações,
quero dizer exatamente isso, e não algo definido e claro. Se lhes explico que o ritmo do
cerimonial da vida cotidiana de Sanat Kumara, implementado por música e som que são levados
em ondas de cores que batem nas margens dos três mundos da evolução humana revelam - com
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as notas, tons e matizes mais puros - o segredo mais profundo detrás do Seu propósito; lhes
significaria alguma coisa? Apenas o considerarão como um mero escrito simbólico que utilizei
para comunicar-lhes o incomunicável. Entretanto não escrevo simbolicamente, somente dei uma
exata versão da realidade.
Portanto, temos aqui indícios sobre o Propósito divino; cada um dos sete complementa e
completa os outros seis. Somente quando intentamos captar a totalidade da síntese interna
chegamos a obter uma leve insinuação da natureza dessa excelsa Consciência que trouxe à
existência o nosso planeta e tudo o que está contido nele e sobre ele.
Relações de Energia
O sétimo reino da natureza é o das Vidas Que colaboram com plena capacidade
compreensiva, com o Grupo de Seres que constituem o núcleo do Conselho de Shamballa. Este
grupo gira em torno do Senhor do Mundo; sua consciência e estado de ser é apenas
compreendido pelos mais avançados membros da Hierarquia, e a relação destas Vidas com o
Senhor do Mundo é similar, embora fundamentalmente diferente, à relação dos membros da
Hierarquia com os três Grandes Senhores – o Cristo, o Manu e o Mahachohan. Através destes
Senhores flui a energia que emana de Shamballa, transmitindo o propósito e motivando o Plano
de Sanat Kumara – o Plano de sua vida. O que vocês denominam “o Plano” é a resposta da
Hierarquia à fluente vontade plena de propósito do Senhor do Mundo.
Através de Sanat Kumara, o Ancião dos Dias (assim denominado na Bíblia), flui a ignota
energia cuja expressão são os três aspectos divinos. Ele é o guardião da vontade da Grande Loja
Branca de Sírio, e o peso desta “intenção cósmica” é compartilhado pelos Budas de Atividade e
por esses Membros do Grande Conselho cuja consciência e vibração são tão elevadas que
somente uma vez por ano (por meio de seu emissário, o Buda), podem, sem perigo, fazer contato
com a Hierarquia.
1. Pode-se entrar em contato com o Buda, que personifica ou é o agente das Forças da Luz, e
apropriar-se conscientemente daquilo que estas forças tratam de transmitir à humanidade.
2. Pode-se entrar em contato com o Cristo, que personifica o amor e a Vontade de Deus e o
agente do Espírito de Paz, e treinar a humanidade para se apropriar deste tipo
extraplanetário de energia.
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3. A humanidade pode estabelecer agora, por intermédio do Cristo e do Buda, uma estreita
relação com Shamballa e fazer sua própria contribuição – como centro mundial – à vida
planetária. Compenetrada pela luz e controlada pelo Espírito de Paz, a expressão da
vontade para o bem da humanidade pode emanar poderosamente deste terceiro centro
planetário. Então a humanidade iniciará, pela primeira vez, a tarefa que lhe foi designada
como intermediária inteligente e amorosa entre os estágios superiores de consciência
planetária, os estágios super-humanos e os reinos subumanos. Assim a humanidade
chegará oportunamente a ser a salvadora planetária.
O egoísmo das pequenas mentes nas diferentes legislaturas do mundo deve ser combatido
de alguma maneira. Tal é o problema.
Não esqueçam que a energia divina deve fazer impacto nas mentes humanas, mentes que no
seu efeito em conjunto são o único instrumento disponível por intermédio do qual a Vontade de
Deus pode expressar-se e que respondem necessariamente aos resultados estimulantes e
energizadores desse impacto, e este evocará resultados adequados no tipo de mente afetada. A
resposta será compatível com a qualidade e a intenção dessas mentes.
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(A Exteriorização da Hierarquia, pág. 446-447)
2. A força de Shamballa
As relações subjacentes
Logicamente não é possível apresentar um verdadeiro quadro dos sucessos e
acontecimentos internos produzidos na vida do nosso Ser planetário. Somente indicarei que a
atual situação é simplesmente a concreção da reação e a resposta da humanidade para grandes
acontecimentos iniciadores e paralelos que envolvem os seguintes grupos:
1. Avatar emanante e Sua relação com o Senhor do Mundo, nosso Logos planetário.
4. O Buda e seus Arhats, na medida que colaboram de forma unida com o Cristo e seus
discípulos, os Mestres de Sabedoria.
Cada aspecto divino tem três aspectos subsidiários e, em nosso planeta e no plano físico
cósmico é revelado o aspecto inferior do amor (o que denominamos a vontade para o bem). Para
a humanidade, que luta neste plano físico cósmico, subdividimos inconscientemente esta vontade
para o bem em três aspectos; somente agora, recentemente, estamos começando a compreendê-
los como possibilidades existentes.
Chamamos boa vontade ao aspecto inferior, compreendendo muito pouco a atitude que
poderia estabelecer-se para obter a meta universal; ao segundo aspecto chamamos vagamente
amor, e esperamos demonstrar que efetivamente manifestamos amor por meio da nossa afiliação
com a Hierarquia; ao aspecto mais elevado o denominamos vontade para o bem e não o
definimos porque não é possível, até para iniciados da quinta iniciação, compreender
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verdadeiramente a natureza e o propósito da vontade para o bem que condiciona a atividade
divina.
Esta energia subjaz na crise mundial do momento. A Vontade de Deus é produzir certas
mudanças radicais e transcendentais na consciência da raça, que alterarão completamente a
atitude do homem para a vida e sua compreensão espiritual, esotérica e subjetiva, das
essencialidades do viver. Esta força trará (conjuntamente com a força do segundo Raio) essa
tremenda crise – iminente na consciência humana – denominada segunda crise, a iniciação da
raça no Mistério das Idades.
Quando Sanat Kumara tiver alcançado Seu propósito planetário, retirará Sua poderosa
energia e (ao fazê-lo) sobrevirá a destruição. Por temor a produzir-se um impacto demasiado
grande sobre os reinos da natureza, que não estão preparados, esta força de Shamballa está
firmemente dominada. Isto também se refere ao impacto sobre a humanidade.
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(Os Raios e as Iniciações, pág. 715)
A primeira e mais poderosa força é a que flui ao mundo a partir de Shamballa, o centro
planetário onde a Vontade de Deus é conhecida. Somente duas vezes em nossa história planetária
fez-se sentir diretamente esta energia de Shamballa: a primeira, quando aconteceu a grande crise
humana na individualização do homem na antiga Lemúria; a segunda, nos dias atlantes, na
grande luta entre os Senhores da Luz e os Senhores da Forma Material, denominada também
Forças Obscuras. Atualmente a força de Shamballa flui do Centro Santo e personifica o aspecto
Vontade da crise mundial atual e seus dois efeitos ou qualidades subsidiárias são:
A força sintetizadora que une o que até agora havia estado separado.
A força de Shamballa é tão nova e irreconhecível que é difícil à humanidade conhecê-la pelo
que é, a demonstração da benéfica Vontade de Deus numa nova e poderosa vivência.
A energia do primeiro aspecto divino (o de vontade e poder) está sendo aplicada agora
escrupulosamente por Shamballa. Esta energia da vontade é - como já ensinei – a potência da
vida em todos os seres e no passado somente pôde fazer contato com “a substância da
humanidade” através da Hierarquia. Recentemente foi permitido, de forma experimental, fazer o
impacto direto e disto a guerra mundial (1914-1945) foi a primeira evidência, aclarando questões,
apresentando oportunidades, purificando o pensamento humano e destruindo a antiga e caduca
civilização. Esta é uma energia excessivamente perigosa e não pode ser aplicada em plena
medida enquanto a raça dos homens não houver aprendido a responder mais adequadamente à
energia do segundo aspecto amor-sabedoria e, portanto, ao governo do Reino de Deus.
Pela primeira vez na história humana, o propósito dos acontecimentos passados – históricos
e psicológicos – pode ser observado nitidamente, como que constitui a base de todos os
acontecimentos atuais, chamando facilmente a atenção do público sobre a misteriosa Lei do
Carma.
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Pode se considerar que o presente indica o caminho do futuro, revelando claramente que a
Vontade de Deus anima todo o processo evolutivo – um processo no qual a humanidade (também
pela primeira vez) participa e colabora inteligentemente. Esta participação cooperativa, embora
inconscientemente prestada, fez possível que a Hierarquia aproveitasse a oportunidade de pôr fim
ao longo silêncio em que persistiu desde os dias atlantes. Agora os Mestres podem começar a
remover a antiga “participação nos segredos”, e preparar a humanidade para uma civilização que
se caracterizará pela constante percepção intelectual da verdade e que colaborará com os
ashramas, exteriorizados em diversas partes do mundo.
A consolidação interna agora aflorou, se posso empregar uma expressão tão inadequada, e a
maioria dos Membros da Hierarquia não põe muita atenção à recepção da impressão de
Shamballa, e se orienta agora de forma dirigida e totalmente nova, ao quarto reino da natureza.
Ao mesmo tempo, uma poderosa minoria de Mestres vai entrando numa mais estreita associação
com o Conselho de Sanat Kumara.
Quando se aprende esta lição, ambos os grupos hierárquicos põem em atividade sua
vontade de sacrifício o que constitui o fio vinculador entre Eles e esse aspecto do antakarana pelo
qual pode fluir a energia de forma nova e elétrica a partir de Shamballa, por conduto da minoria
hierárquica mencionada e um grande grupo de Mestres, iniciados e discípulos, a quem é
encomendada a tarefa de consolidação.
A energia que flui através da Hierarquia, atualmente – a energia do amor – trata de mesclar-
se com a que flui de Shamballa, e é necessário aplicá-la na forma desejada.
O problema da Hierarquia nesta época é produzir uma sábia e adequada fusão das energias
de Shamballa e da Hierarquia, para assim moderar a destruição e provocar o afloramento do
espírito construtivo, pondo em ação as forças de construção e de reabilitação da energia do
segundo Raio.
Atualmente está sendo tentada a experiência de se permitir ao homem receber esta energia e
o seu impacto livres da mediação da Hierarquia. Talvez o esforço seja prematuro e abortivo, mas
a questão não foi determinada e o Senhor de Shamballa e aqueles que O assistem, mais a ajuda
dos observadores Membros da Hierarquia, não estão desanimados pelos resultados iniciais. A
humanidade está respondendo inesperadamente bem.
Entretanto, novas formas vão sendo construídas e as potências de Shamballa, mais a guia
hierárquica, trabalham para fins definidamente planejados que se realizam de forma favorável.
A impressão dinâmica que emana de Shamballa abarca grandes ciclos e ondas cíclicas, os
quais são impulsionados de fontes extra-planetárias, de acordo com a demanda ou invocação do
Senhor do Mundo e seus associados, emanando como resposta à “vontade reconhecida” de Sanat
Kumara na Câmara do Conselho.
Foi dito que esta força - no final deste século - fez o seu primeiro impacto sobre a
humanidade; até agora tem chegado ao gênero humano nos três mundos, depois de ser atenuada e
modificada em sua trajetória através do grande centro planetário, ao que chamamos Hierarquia.
Este impacto direto se repetirá em 1975 e também no ano 2000, mas então os riscos não serão tão
grande como no primeiro, devido ao crescimento espiritual do gênero humano. Cada vez que esta
energia faz impacto na consciência humana, aparece um aspecto mais pleno do plano divino. Esta
energia produz síntese, que retém todas as coisas dentro do círculo do amor divino. Desde que fez
impacto nos últimos anos, o pensamento humano se ocupou mais em alcançar a unidade e
conseguir a síntese em todas as relações humanas como nunca o fez antes, e um dos resultados
desta energia foi a formação das Nações Unidas.
Entretanto, esta força de Shamballa está disponível para ser empregada corretamente, mas o
poder de expressá-la está em sua compreensão (até onde for possível neste ponto médio da
evolução humana) e uso grupal. É uma força unificadora, sintética, mas pode ser utilizada como
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uma força regimentadora, padronizante. Permitam-me repetir as palavras chaves para o uso da
energia de Shamballa: uso e compreensão grupais.
Talvez me perguntassem: por quê dou tanta importância sobre este aspecto superior divino?
Por quê não esperar até que saibamos algo mais sobre o amor e como manifestá-lo em nosso
meio ambiente? Porque, em sua verdadeira expressão, a Vontade é necessária hoje como força
propulsora e expulsora e como agente clarificador e purificador.
Estes três aspectos estão relacionados com as três expressões divinas de espírito, alma e
corpo, ou vida, consciência e forma, ou vida, qualidade e aparência. Este aspecto da expressão da
vida de Cristo nunca foi devidamente estudado, entretanto, embora seja uma pequena captação e
compreensão dele, ajudaria a humanidade a fazer retroceder o mal (individual, grupal e
planetário) para o lugar de onde veio e também ajudaria a liberar a humanidade do terror que
agora ameaça em todas as partes, desafiando Deus e os homens.
Portanto, a energia de Shamballa é aquilo que está relacionado com a vivência (por meio da
consciência e da forma) da humanidade. Não é necessário que consideremos sua relação com o
resto do mundo manifestado. Concerne ao estabelecimento de retas relações humanas e constitui
essa condição de ser que, oportunamente, nega o poder da morte. Portanto, é o incentivo e não o
impulso, é o propósito realizado e não a expressão do desejo. O desejo sobe da e através da forma
material; a vontade desce à forma, obrigando-a conscientemente ao propósito divino. Um é
invocador, a outra evocadora. Quando o desejo está acumulado e enfocado, pode invocar a
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vontade; quando a vontade é evocada, dá fim ao desejo e se converte numa força imanente,
propulsora e impulsora, estabilizando, clarificando e finalmente – entre outras coisas –
destruindo. É muito mais que isto, mas, na atualidade, é tudo o que o homem pode compreender,
para o que já possui o mecanismo de compreensão. Esta vontade – despertada pela invocação –
deve ser enfocada na luz da alma e dedicada a servir os propósitos da luz e estabelecer corretas
relações humanas, que devem ser aplicadas (com amor) para destruir tudo o que obstaculiza a
livre afluência da vida humana e está produzindo a morte (espiritual e real) da humanidade. Esta
vontade deve ser invocada e evocada.
Só existe uma maneira pela qual a vontade maligna enfocada, devido a que pode responder
à força de Shamballa, poderá ser superada, ou seja, opondo uma vontade espiritual igualmente
enfocada, demonstrada por homens e mulheres de boa vontade que respondam e possam treinar-
se para chegar a ser sensíveis a este novo tipo de energia entrante e que aprendam a invocá-la e
evocá-la.
Em conseqüência, poderão ver que em minha mente havia algo mais que o uso casual de
uma palavra comum, quando considerei os termos boa vontade e vontade para o bem. Mantive
em meus pensamentos não só a bondade e a boa intenção, mas a enfocada vontade para o bem
que pode evocar a energia de Shamballa para ser empregada para deter as forças do mal.
Compreendo que esta idéia é relativamente nova para muitos leitores. Para outros
significará pouco ou nada. Alguns poderão ter débeis vislumbres desta nova abordagem e serviço
a Deus que pode e deve ser feita, repito, para reconstruir e reabilitar o mundo. Quero indicar aqui
que só se entra em contato com o aspecto vontade a partir do plano mental e, portanto, só aqueles
que estão trabalhando com a mente e por intermédio dela, podem começar a se apropriar desta
energia. Aqueles que tratam de evocar a força de Shamballa estão se aproximando da energia do
fogo. O fogo é o símbolo da qualidade do plano mental, também um aspecto da natureza divina, e
foi o aspecto fundamental da Guerra. O fogo é produzido por meios físicos com a ajuda do reino
mineral, sendo o escolhido e ameaçador grande meio de destruição nesta guerra. É o
cumprimento da antiga profecia de que a tentativa de destruir a raça Ariana seria por meio do
fogo, assim como a antiga Atlântida foi destruída pela água, mas, a ardente boa vontade e o uso
enfocado e consciente da força de Shamballa, podem contrapor o fogo com o fogo e isto deve ser
feito.
Não posso lhes dizer mais sobre este tema, até que o hajam estudado durante um tempo,
tratando de compreender o emprego da vontade, sua natureza, propósito e relação com o que
vocês entendem por vontade humana. Devem refletir sobre como deveria ser empregada e de que
maneira os aspirantes e discípulos, mentalmente polarizados, poderiam enfocar essa vontade e
tornarem-se encarregados, sem perigo, da responsabilidade de seu uso inteligente. Depois,
quando souberem mais sobre isso, lhes proporcionarei maior conhecimento sobre a matéria.
Entretanto, quero fazer uma sugestão prática. Não se poderia organizar um grupo que tomasse
esta questão como tema de meditação e tratasse de capacitar-se – por meio da correta
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compreensão – para fazer contato com a energia de Shamballa e aplicá-la? Não seria possível
elaborar gradualmente o tema da revelação da vontade divina, para que o tópico geral possa estar
preparado para ser apresentado ao público quando chegar verdadeiramente a paz? Muitas coisas
hão de ser consideradas a este respeito. Temos a demonstração dos três aspectos da vontade, tal
como foram enumerados anteriormente, a preparação do indivíduo para expressar esta energia,
uma madura consideração da relação da Hierarquia com Shamballa, realizada na medida que os
Mestres tratam de desenvolver o propósito divino, para serem Agentes distribuidores da energia
da vontade. Ademais, à parte de todo o centro hierárquico, temos que fazer o esforço para
compreender algo da natureza do primeiro aspecto e seu impacto direto sobre a consciência
humana, feito sem nenhum processo de absorção nem de atenuação a que é submetido pela
Hierarquia. Em outra parte me referi a este contato direto. Poderá ser mais direto e completo
quando houver maior segurança, como resultado de uma abordagem humana mais compreensiva.
2. A energia destruidora. Destruição que elimina todas as formas que aprisionam a vida
espiritual interna e que oculta a luz interna da alma. Tal energia, portanto, constitui um
dos principais aspectos da natureza purificadora da Vida divina e por esta razão
mencionei a purificação antes da destruição.
Também é posta em atividade por determinação da humanidade, que, de acordo com a lei
do Carma, converte o homem em senhor do seu próprio destino, levando-o a iniciar as
causas que são responsáveis pelos acontecimentos e conseqüências cíclicas, nos assuntos
humanos.
Logicamente existe uma estreita relação entre o primeiro Raio de Vontade ou Poder, as
energias concentradas em Shamballa e a Lei do Carma, particularmente com respeito à sua
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potência planetária e em relação com a humanidade avançada. Dois fatores precipitaram subjetiva
e espiritualmente a atual crise mundial: o crescimento e desenvolvimento da família humana e,
como já foi dito, a afluência da força proveniente de Shamballa nesta época particular, resultado
da lei Cármica e da planejada decisão do Grande Conselho.
Tais energias precipitaram a crise mundial e é importante reconhecer a real natureza das
forças de Shamballa na medida que atuam sobre nossa vida planetária e desenvolvem o destino
humano.
A luz pode ser considerada como um sintoma, uma resposta para a união e a conseqüente
fusão do espírito com a matéria.
Portanto, quando aparece em tempo e espaço um grande ponto de fusão e crise solar (pois
isso é, mesmo quando produz uma crise planetária), a luz aparece imediatamente e é de tal
intensidade que só quem conhece a luz da alma e é capaz de suportar a luz hierárquica, pode ser
treinado para penetrar e formar parte da luz de Shamballa e freqüentar essas "radiantes salas onde
atuam as Luzes que realizam a Vontade de Deus".
Trazendo o conceito para mais perto de nós, direi que a luz da alma domina a luz material
da personalidade somente quando, evocada pelo amor, a vontade da personalidade e a vontade da
alma se unem. Esta é uma afirmação importante. Somente quando a vontade da mônada e a
vontade da Hierarquia de almas se unem e se fundem nas “camadas superiores” (se posso utilizar
um moderno termo de negócios), a radiante luz da Vida domina as luzes fundidas da Humanidade
e da Hierarquia. Tenuemente esta união e fusão grupal pode ser observada acorrendo agora.
Este é também o primeiro toque da radiação proveniente de Shamballa que está revelando o
mal de maneira universal, produzindo inquietude mundial e o alinhamento do bem e do mal. Este
toque de radiação é o fator condicionante que está por trás do denominado planejamento de pós-
guerra e das idéias de reestruturação e reconstrução mundiais que predominam nos melhores
pensamentos humanos na atualidade.
Deve se ter muito em conta que o mal (o mal cósmico ou a fonte do mal planetário) está
mais próximo de Shamballa que da Humanidade. As Grandes Vidas atuam livres de toda
fascinação. Sua visão é extremamente simples, ocupam-se unicamente da grande e simples
dualidade de espírito e matéria e não das inumeráveis formas que a fusão de ambas traz à
existência. O que constitui o mal é o domínio do espírito (e seu reflexo, a alma) pela matéria, e
esta afirmação se aplica também ao desenvolvimento do indivíduo ou do grupo. As “Luzes que
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realizam a Vontade de Deus” atuam livres da fascinação do mal. A Luz em que Elas atuam As
protege, e Sua própria, inata e inerente radiação, rechaça o mal, mas “atuam junto do mal, ao qual
todas as formas menores estão propensas”. Formam parte de um grande Grupo de observadores
que “vão adiante em tempo e espaço”. Seus membros observam como prossegue na Terra a
grande guerra e conflito entre as Forças da Luz e as Forças do Mal. Liberam as Forças da Luz
sobre a Terra em tal quantidade que as Forças do Mal são inerentes à sua própria substância, da
qual estão construídas as inumeráveis formas de vida.
Uma das causas da atual hecatombe está no fato de que a humanidade foi considerada
capaz de suportar e receber um “toque de Shamballa”, sem que fosse necessário atenuá-lo por
meio da Hierarquia, como era feito habitualmente. A determinação de aplicar este toque (como
um grande experimento) surgiu em 1825, quando o Grande Conselho celebrou a sua costumeira
reunião centenária. Os resultados já são de conhecimento de vocês, pois estão se desenrolando
ante seus próprios olhos.
Faz cem anos o movimento industrial começou adquirir forma e, devido a esse toque,
recebeu um grande impulso. O mal existente nas nações – a agressão, a cobiça, a intolerância e o
ódio – despertou-se como nunca e desencadearam as duas guerras mundiais, uma delas ainda em
andamento (isto foi escrito em outubro de 1943). Paralelamente a isto produziu-se o
levantamento do bem, em resposta ao “toque” divino, dando por resultado o crescimento da
compreensão, da difusão do idealismo, a purificação de nossos sistemas educativos e o
estabelecimento de reformas, em cada setor da vida humana. Tudo foi acelerado e não se viu,
antes de 1825, um progresso em tão ampla escala. O conhecimento sobre a Hierarquia também
está sendo difundido pelo mundo. Os fatos sobre o discipulado e a iniciação estão sendo de
propriedade comum e, em conseqüência, a humanidade tem avançado para uma maior quantidade
de luz.
O bem e o mal destacam-se com toda clareza. A luz e a obscuridade encontram-se numa
justaposição mais brilhante. As questões do bem e do mal aparecem mais claramente definidas e
toda a humanidade vê em escala mundial os grandes problemas da retidão e o amor, do pecado e
a separatividade.
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Iniciação Grupal
O iniciado sempre foi um iniciado. O divino Filho de Deus sempre foi conhecido pelo que
é. Um iniciado não é resultado do processo evolutivo mas a causa do processo evolutivo.
O trabalho que Shamballa e a Hierarquia realizam agora para o bem da humanidade tenderá
também a desenvolver a consciência grupal e a formar numerosos grupos que serão organismos
vivos e não organizações. Tornará possível a iniciação grupal e permitirá que certos aspectos da
vontade floresçam corretamente e sem perigo.
Abordando este tema de outro ângulo, é algo até agora desconhecido que a polarização
mental do discípulo, que trata de entrar na esfera hierárquica do trabalho, está unificando o
esforço iniciático que é novo na história espiritual do planeta e o primeiro passo que se está
dando neste momento nos planos internos e sutis para criar certas grandes “Crises de Iniciação”,
envolvendo simultaneamente os três centros planetários principais. Até o ano de 1875 a iniciação
foi um processo seqüencial, assim como também, geralmente, individual. Isto vai mudando
lentamente. Os grupos estão sendo aceitos para a iniciação devido à reconhecida relação sentida,
que não é a de discípulo e Mestre (como até agora), mas baseada na relação iniciática grupal que
existe entre a Humanidade, a Hierarquia e Shamballa. Esta relação espiritual e sutilmente sentida
está se expressando hoje no plano físico como esforço mundial para estabelecer retas relações
humanas.
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A VONTADE GRUPAL
O grupo reconhece e atua regido pela compenetrante influência do propósito; o iniciado
individual atua com o plano. A expressão grupal, até onde é possível num dado momento, em
tempo e espaço, está de acordo com a vontade Daquele em quem vivemos, nos movemos e temos
o nosso ser, a Vida de tudo o que existe.
Como já foi dito, a característica de um grupo de discípulos deve ser a razão pura, que
constantemente substitui o motivo e se funde oportunamente com o aspecto vontade da Mônada,
seu aspecto principal. Tecnicamente falando, Shamballa está em relação direta com a
Humanidade. Portanto, qual é a vontade do grupo em algum ashram ou grupo de um Mestre?
Existe de forma suficientemente vital como para condicionar as relações grupais e unir todos num
conjunto de irmãos – que avançam para a luz? A vontade espiritual das personalidades
individuais possui tal força que nega a relação pessoal e conduz ao reconhecimento, interação e
relação espirituais? A causa das temporárias limitações grupais é permitir ao discípulo introduzir
no grupo sensibilidades mentais pessoais. Isto é devido a que somente é considerado ser de efeito
fundamental permanecer como grupo na “clara luz da cabeça”.
4. O aspecto Vida do planeta, ou esse grande oceano de forças onde os três aspectos
vivem, movem-se e têm o seu ser, relaciona o iniciado com essa Vida que atua
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através de Shamballa, da Hierarquia e da Humanidade, formando assim parte da
grande totalidade da manifestação.
A segunda demanda, da qual o sentido de síntese deveria ser a meta do treinamento dos
aspirantes na nova era, evidencia com fidelidade o novo contato com Shamballa, porque a síntese
é atributo da vontade divina e a qualidade relevante da Deidade. Inevitavelmente a inteligência e
o amor deverão ser os objetivos evolutivos do planeta e os dois primeiros aspectos divinos a se
desenvolver, pois são qualidades da vontade; tornam possível a manifestação da vontade divina;
garantem sua inteligente aplicação e seu poder magnético, a fim de atrair para si todo o
necessário para expressar ou manifestar o propósito divino visado, visualizado sinteticamente e
motivado, complementado, dirigido e tornado factível pelo aspecto dinâmico da própria vontade.
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É interessante observar que no mundo existe uma infinidade de certezas de que a energia de
Shamballa está fazendo impacto diretamente sobre a consciência humana e conseguindo
resultados diretos.
Em outro local chamei a atenção sobre três aspectos divinos: Vida, Qualidade e Aparência,
que estão agora em processo de aparecer de forma definitiva para este ciclo particular.
O gênero humano evoluiu tão bem que atualmente as metas e teorias, os objetivos e
determinações e os escritos que agora expressam o pensamento humano, demonstram que o
aspecto vontade da divindade, em sua primeira manifestação embrionária, começou a fazer sentir
a sua presença. Interpretaram esta insinuação? Perceberam que a subversão das massas e sua
decisão de vencer todos os obstáculos e impedimentos para um melhor estado mundial indicam
isto? Compreenderam que as revoluções dos últimos duzentos anos são sinais das lutas que libera
o aspecto espírito? Esse espírito é vida e vontade e o mundo atual manifesta sinais de uma nova
vida. Reflitam sobre isto em suas modernas e imediatas implicações e vejam a maneira em que o
mundo está sendo inspirado pela Vontade espiritual.
O Treinamento Grupal
Quais são estas mais novas verdades de que me responsabilizei, perante o mundo, como
agente transmissor dos estudantes de ocultismo? A seguir as exporei de forma abreviada e na
ordem de sua relativa importância:
Ensinamento sobre Shamballa. Muito pouco havia sido divulgado sobre este tema. Só o
nome era conhecido.
O ensinamento inclui:
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Indicações sobre os subjacentes propósitos de Sanat Kumara.
O Ensinamento sobre a Nova Religião Mundial, com sua ênfase posta sobre os três
períodos principais da Lua Cheia (Áries, Touro e Gêmeos, que em geral caem em abril, maio e
junho respectivamente), e os nove (ocasionalmente dez) períodos menores de plenilúnio de cada
ano.
O discípulo individual que busca a iniciação funde-se deliberadamente no grupo com pleno
e livre consentimento; realiza esta fusão por próprio esforço individual, sendo (através de todo o
processo) um agente totalmente livre, que avança e vai sendo mentalmente includente de forma
rápida ou lenta segundo sua preferência. Determinará por si mesmo qual será o acontecimento e
quando ocorrerá, sem interferência ou obstrução de alguma força externa. É uma técnica
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espiritual relativamente nova e aceita por iniciados e discípulos de todos os graus nos três centros
divinos.
A etapa onde se reconhece a revelação outorgada ao iniciado nos Mistérios maiores divide-
se em fases menores e pode se dizer que são três, embora depende muito da iniciação que vai ser
recebida e do raio a que pertence o discípulo preparado. Estas são:
A Etapa de Polarização, onde o iniciado, ao deixar entrar e penetrar a luz através das densas
brumas da fascinação mundial, repentinamente se dá conta do que foi feito e adota uma posição
firme, corretamente orientada para a visão (ou em outras palavras, para Shamballa).
Uma das coisas que devem entender é que o iniciado é um ponto de vida hierárquica (seja
na periferia da Hierarquia, dentro do círculo ou no centro), é parte definitiva do esforço
hierárquico. Esse esforço está orientado para o maior centro de vida, Shamballa. Os estudantes
tendem a crer que a orientação da Hierarquia é para a humanidade. Mas não é assim. Sendo os
Mestres da Hierarquia os guardiões do Plano, Ela responde à necessidade humana quando a
demanda é efetiva, mas a orientação de todo o grupo hierárquico é para o primeiro aspecto que
expressa a vontade do Logos e se manifesta por intermédio de Shamballa.
Assim como o discípulo deve realizar duas coisas, ou seja: polarizar sua posição por
estabelecimento de retas relações humanas e, ao mesmo tempo, ser um membro consciente e
ativo do reino de Deus – a Hierarquia, assim também o iniciado – numa volta mais elevada da
espiral – deve estabelecer retas relações com a Hierarquia e ser simultaneamente consciente de
Shamballa.
A única coisa que posso indicar aqui é o ansiado e desejado ponto de realização, mas a
fraseologia não tem relativamente significado, exceto para aqueles que têm experiência em maior
ou menor grau nos processos iniciáticos, de acordo com as iniciações já recebidas. Esta
polarização, este ponto de esforço e esta orientação obtida, é a idéia básica subjacente na frase “o
Monte da Iniciação”. O iniciado “põe seus pés sobre o cimo da montanha e desta altura percebe o
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pensamento de Deus, visualiza o sonho da Mente de Deus, segue o olho de Deus desde o ponto
central até a meta externa e se vê a si mesmo como tudo que é e, sem embargo, dentro do todo”.
Hoje nada mais tenho a dizer sobre a iniciação. Reflitam sobre o que foi dado e captem até
onde lhes seja possível imaginativamente, a magnificência do processo iniciático, que é
vastamente mais includente que o indicado em qualquer ensinamento dado até agora.
Quando a guerra terminar e o novo mundo, com sua civilização e cultura vindouras,
começar a tomar forma, pôr-se-á crescente ênfase sobre o propósito da Deidade controladora, ou
a Vida, ou Energia básica, ao atuar através da humanidade. Isto será feito pelos esoteristas
treinados. Grande parte do que dizem os dirigentes mundiais e os trabalhadores servidores em
todas as nações, indica que respondem inconscientemente à energia de Shamballa.
A vontade rege o Caminho que leva à Shamballa e é a base para toda aproximação,
apreciação e identificação com o Ser.
O segredo das iniciações maiores está no emprego treinado da vontade superior, não na
purificação, ou na autodisciplina, ou nos meios empregados no passado e que serviram de estorvo
para a verdade. Todo o problema da vontade de Shamballa está em processo de revelação e,
oportunamente, alterará totalmente o acesso do discípulo à iniciação na nova era.
1. A porta da razão, da percepção da verdade pura. Cristo deu a chave deste ensinamento
quando disse: “Eu sou o Caminho, a Verdade e a Vida”.
Muito sabemos sobre esse Caminho, porque nEle foi distribuído um grande acúmulo de
ensinamento, que, se é aplicado, conduz o homem à Hierarquia. Então chega a formar parte
efetiva dos membros da Hierarquia.
Dessa Verdade sabemos (como aspirante) relativamente pouco. A Verdade – tal como a
entendemos ao dar os primeiros passos no caminho do discipulado – concerne a essas grandes
verdades que somente constituem (da percepção interna dos Seres Iluminados) o a b c da vida
que são:
Como verão, estas quatro expressões da verdade comportam todo o conhecimento que de
deve estar dotado o iniciado quando sobe ao Monte da Transfiguração, na terceira iniciação,
proporcionando-lhe uma percepção espiritual do Plano.
Dessa Vida não sabemos absolutamente nada. A reflexão sobre seu significado corresponde
àqueles que podem atuar à vontade dentro dos “recintos do Senhor da Vida” na própria
Shamballa. Tudo o que podemos conhecer é seu degrau inferior. Isto nos permite estudar o
impulso ou instinto que faz atuar todas as formas de vida que corporifica em si os princípios da
resposta aos contatos e ao meio ambiente, incorporando-se ao alento da vida, relacionando-se
com o ar e também com o fogo de forma misteriosa. Dizer algo mais sobre este tema resultaria
inútil.
2. Depois temos a porta da vontade. Esta é uma força penetrante que relaciona o Plano com
o Propósito, contendo a faculdade de persistência coerente. A razão desta persistência está em
que não depende do conteúdo da forma – seja a de um átomo, de um homem ou de um planeta –
mas o propósito vital, dinâmico e imutável, latente na consciência do Ser planetário, que
“havendo compenetrado todo o universo com um fragmento” de Si mesmo, Permanece
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grandioso, mais imutável e de “intenção mais firme” do que qualquer de Suas criações, mesmo
as mais avançadas e próximas a Ele. Somente os que não pertencem à nossa humanidade
terrestre possuem uma clara percepção de Seu divino propósito; são essas Vidas que vieram com
Ele para este planeta e permanecerão com Ele como “prisioneiros de intenção amorosa”, até que
o último “cansado peregrino tenha encontrado o caminho de retorno ao lar”.
A humanidade nada conhece sobre a vontade espiritual que se encontra oculta e velada pela
própria vontade do indivíduo e pela vontade grupal da alma. Por estas experiências o ser humano
avança até que sua vontade individual se desenvolva e enraíze, se centralize e reorinte, como
também desenvolva sua vontade grupal a fim de incluir e absorver a consagrada e consciente
vontade individual. Quando acontecer esta fusão (na terceira iniciação) aclara-se uma grande
revelação e o iniciado pela primeira vez pressente a vontade universal e faz contato com ela.
Nesse momento o iniciado exclama: “Pai, não a minha, mas a Tua Vontade seja feita”.
Uma ínfima porção do que esta vontade inclui surgirá na medida que estudarmos esta regra e
algumas das seguintes.
Quando o iniciado cruza as três portas, falando simbolicamente, enfrenta então a totalidade
da vida, seus acontecimentos, predeterminações, sabedoria, atividade e tudo o que o futuro puder
proporcionar-lhe como serviço e progresso, do ângulo da razão pura (infalível e imutável), da
verdadeira vontade espiritual (totalmente identificada com o propósito do Logos planetário) e da
mais elevada e enfocada relação possível. É-lhe revelado o mistério da relação. Então é-lhe
aclarado todo o esquema da evolução e a intenção Daquele em Quem vive se move e tem seu ser;
nada mais tem que aprender neste esquema planetário; sua atitude para com todas as formas de
vida se converteram em universal, identificando-se também com a “unidade isolada” de Sanat
Kumara.
Muito pouco das Grandes Vidas que formam o grupo interno da Câmara do Conselho em
Shamballa são mais avançadas que ele. O “Supremo Três”, o “Sete Radiante”, as “Vidas que
personificam os quarenta e nove Fogos”, os Budas de Atividade e certos “Espíritos Eternos”,
provenientes de centros de vida espiritual dinâmica, como Sírio ou uma constelação, que em
qualquer momento dado forma um triângulo com nosso Sol, Sírio e um representante de Vênus,
estão mais – muito mais – evoluídos que ele. Assim, todos os iniciados de sexto grau e alguns
Mestres que receberam um treinamento especializado, porque pertencem ao primeiro Raio de
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Vontade ou Poder (raio que condiciona a própria Shamballa), formam parte do Grande Conselho.
Entretanto, muitos Mestres e Chohans, depois de prestar serviço, desempenhando distintas
capacidades no planeta e trabalhando com a Lei de Evolução, retiram-se totalmente de nossa vida
planetária.
3. Através deste treinamento se fomentará toda arte criadora, e a nova arte do futuro,
em todos os setores da criatividade, se desenvolverá rapidamente na medida que
prossegue o treinamento. O desenvolvimento do sentido de visão e de síntese, por
meio da visualização, conduzirá ao sentido de vivência na forma.
A iniciação pode ser recebida agora de forma grupal. Isto é algo totalmente novo no
trabalho da Hierarquia. Os candidatos não se apresentam um por um ante o Iniciador, mas muitos
simultaneamente. Pensam em conjunto e em completo acordo. Juntos são provados e juntos
chegam “ao ponto de triunfo”, que substitui o “ponto de tensão”. Juntos vêem “brilhar a Estrela”
e a energia que emana do Cetro da Iniciação os capacita juntos para receber a energia
especializada que será empregada mais adiante em seu futuro serviço mundial. Esta aproximação
grupal, intenção grupal, “reticência silenciosa e reconhecimento vocal grupal” e esta dedicação e
visão grupais, já não pertencem à etapa experimental. Esta realização grupal (não me refiro ao
grupo particular de vocês que não conseguiu um êxito relevante) assinala o ponto onde se poderá
inaugurar uma nova fase da criatividade de Shamballa. Isto permitirá ao Senhor do Mundo
converter-se no Regente de um Planeta Sagrado, o que até esta data não havia acontecido. Agora
nossa Terra pode converter-se em planeta sagrado, se forem cumpridas as condições impostas.
A expressão de uma nova qualidade divina (ainda não revelada e, se apresentada, não a
reconheceríamos) está se cristalizando lentamente, através do processo acelerado da iniciação.
Atualmente os discípulos são testemunhas do surgimento de uma característica solar, por
intermédio de seu Logos planetário, assim como as “Vidas de Intenção afins” – como são
chamadas esotericamente – foram também testemunhas, faz muitos eons. A esta misteriosa e
desconhecida qualidade se refere o “fulgor” da Estrela.
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(Discipulado na Nova Era, vol. I, pág. 286)
Um grupo de discípulos deve caracterizar-se, como já foi dito, pela razão pura que
constantemente substitui o motivo, fundindo-se finalmente com o aspecto vontade da Mônada,
seu principal aspecto. Tecnicamente falando, Shamballa diretamente relacionada com a
Humanidade.
Djwahl Khul.
Quando a luz ilumina as mentes dos homens e agita a luz secreta dentro de todas as demais
formas, então Aquele em Quem vivemos, revela Sua Secreta e oculta Vontade iluminada.
Quando o propósito dos Senhores do Carma já não tiver mais aplicação, e todos os planos
estreitamente entretecidos e relacionados se tiverem cumprido, então Aquele em Quem vivemos
poderá dizer: “Muito bem! Só o que é belo permanece!”.
Quando o mais baixo do inferior, o mais denso do sólido e o mais elevado do superior,
forem todos elevados pelas pequenas vontades dos homens, então, Aquele em Quem vivemos
poderá elevar a vívida e iluminada esfera da Terra e convertê-la em radiante luz. Então outra Voz
mais excelsa lhe dirá: “Muito bem! Segue em frente. A Luz brilha!”.
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Escola Arcana
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