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PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA

BARRAGENS DE MINERAÇÃO

(PAEBM)

BARRAGEM
B4

NACIONAL DE GRAFITE LTDA.


UNIDADE ITAPECERICA - MG
FEVEREIRO/2022

1
2022
Plano de Ação de Emergência para
Barragens de Mineração (PAEBM) – B4

NACIONAL DE GRAFITE

MUNICÍPIO: ITAPECERICA/MG

RT:

Lúcio Miranda Camêlo


CREA/MG – 166.782/D
3EM – Mineração e Geologia Ltda.
10/02/2022

2
REVISÕES
TE (TIPO DE EMISSÃO):
A: PRELIMINAR B: PARA APROVAÇÃO C: REVISADA
REV. TE DESCRIÇÃO POR VER. APR. AUT. DATA
2
SUMÁRIO

1 APRESENTAÇÃO E OBJETIVO .....................................................................................1

1.1 BASE LEGAL................................................................................................................................... 1

1.2 OBJETIVO ...................................................................................................................................... 4

2 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS.................................................................................... 5

2.1 CONTATOS INTERNOS ................................................................................................................... 5

2.2 CONTATOS EXTERNOS .................................................................................................................. 8

3 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM E ESTRUTURAS ASSOCIADAS ............. 13

3.1 LOCALIZAÇÃO ............................................................................................................................. 13

3.2 DADOS TÉCNICOS DA BARRAGEM .............................................................................................. 13

4 DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS SITUAÇÕES DE


EMERGÊNCIA ......................................................................................................................... 16

4.1 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ...................................................................................................... 16

4.2 DETECÇÃO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA ................................................................................ 18

4.3 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA ............................................................................. 19

5 AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA.............................. 22

6 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E CORRETIVOS .......... 28

6.1 INSPEÇÕES DE SEGURANÇA REGULAR (ISR) ................................................................................ 28

6.2 MONITORAMENTO ..................................................................................................................... 29

6.3 MANUTENÇÃO............................................................................................................................ 29

7 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS NA BARRAGEM ........ 31

8 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO E SISTEMA DE ALERTA ...................... 33

8.1 ESTRATÉGIAS DE ACIONAMENTO DO PAEBM ............................................................................. 33


8.1.1 Estratégia no Âmbito Interno .................................................................................................. 33
8.1.2 Estratégias de Notificação aos Agentes Externos.................................................................... 35
8.1.3 Estratégias de Notificação à Comunidade ............................................................................... 37

8.2 ACIONAMENTO DO SISTEMA DE ALERTA / ALARME ................................................................... 38

3
8.3 FLUXOGRAMA DE NOTIFICAÇÃO ................................................................................................ 41

9 RESPONSABILIDADES NO PAEBM ......................................................................... 46

9.1 RESPONSABILIDADES GERAIS DOS PARTICIPANTES DO PAEBM .................................................. 46

9.2 RESPONSABILIDADES DO EMPREENDENDOR .............................................................................. 47

9.3 RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAEBM................................................................ 49

9.4 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE SEGURANÇA DA ESTRUTURA ............................................. 50


9.4.1 Equipe de Planejamento e Operação de Mina ........................................................................ 50
9.4.2 Equipe de Campo da Barragem ............................................................................................... 51
9.4.3 Equipe de Manutenção ........................................................................................................... 51

9.5 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE APOIO PARA ATUAÇÃO EM EMERGÊNCIA ......................... 52


9.5.1 Brigada de Emergência ............................................................................................................ 52
9.5.2 Medicina do Trabalho.............................................................................................................. 52
9.5.3 Segurança do Trabalho ............................................................................................................ 52
9.5.4 Meio Ambiente ........................................................................................................................ 53
9.5.5 Manutenção Mecânica ............................................................................................................ 53
9.5.6 Manutenção Elétrica ............................................................................................................... 53
9.5.7 Suprimentos ............................................................................................................................ 54
9.5.8 Comunicação ........................................................................................................................... 54
9.5.9 Jurídico .................................................................................................................................... 55
9.5.10 Segurança Empresarial ....................................................................................................... 55
9.5.11 Recursos Humanos ............................................................................................................. 55

9.6 DEFESA CIVIL............................................................................................................................... 56

10 SÍNTESE DO ESTUDO DE RUPTURA DE BARRAGEM E MAPA DE


INUNDAÇÃO ........................................................................................................................... 57

10.1 MODELAGEM DA CHEIA DE RUPTURA ........................................................................................ 58

10.2 CRITÉRIOS E CENÁRIOS DE MODELAGEM DA CHEIA DE RUPTURA .............................................. 62

10.3 VALE A JUSANTE E IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS VULNERÁVEIS ................................................... 67


10.3.1 Resultados e mapas de inundação ..................................................................................... 67
10.3.2 Caracterização do vale a jusante ........................................................................................ 75
10.3.3 ZAS e identificação de pontos vulneráveis ......................................................................... 75

11 DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA .................................... 78

11.1 RESPONSABILIDADES .................................................................................................................. 78

11.2 CONTEÚDO MÍNIMO DOS RELATÓRIOS DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA .......................... 78


11.2.1 Relatório Conclusivo de Inspeção Especial ......................................................................... 78
11.2.2 Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência ...................................... 79

12 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM ................................................................. 80

4
13 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO UTILIZADO NA
BARRAGEM ............................................................................................................................ 83

14 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM ................................................... 84

14.1 Simulado geral de evacuação...................................................................................................... 84

14.2 Simulado de evacuação da ZAS ................................................................................................... 85

14.3 Simulado de evacuação da ZAS ................................................................................................... 86

14.4 Exercício expositivo interno e simulado hipotético ..................................................................... 87

15 RELAÇÃO DAS AUTORIDADES COMPETENTES QUE RECEBERAM O PAEBM


E RESPECTIVOS PROTOCOLOS ........................................................................................ 89

16 RELATÓRIO DE CAUSAS E CONSEQUENCIAS DO EVENTO EM EMERGÊNCIA


NÍVEL 3 .................................................................................................................................... 91

17 RECOMENDAÇÕES ....................................................................................................... 92

Índice de Figuras

FIGURA 3.1 – LOCALIZAÇÃO DA UNIDADE ITAPECERICA E DA BARRAGEM B4 DA NACIONAL GRAFITE


LTDA. ................................................................................................................................................. 13
FIGURA 3.2 – SEÇÃO TÍPICA DA BARRAGEM B4 UTILIZADA PARA A ANÁLISE DE ESTABILIDADE
MOSTRANDO A RESISTÊNCIA DRENADA CIRCULAR (FONTE: RELATÓRIO TÉCNICO DE AUDITORIA
EXTRAORDINÁRIA DE SEGURANÇA - 2°SEMESTRE DE 2021) ............................................................ 15
FIGURA 4.1 – FLUXOGRAMA DE DETECÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ............................................ 16
FIGURA 8.1 – SIRENE IMPLANTADA PRÓXIMO À ZAS DA MANCHA DE INUNDAÇÃO DA BARRAGEM B4. . 40
FIGURA 8.2 – FLUXO DE NOTIFICAÇÕES DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA NÍVEL 1. .................................. 42
FIGURA 8.3 – FLUXO DE NOTIFICAÇÕES DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NÍVEL 2. .................................... 43
FIGURA 8.4 – FLUXO DE NOTIFICAÇÕES DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NÍVEL 3. .................................... 44
FIGURA 8.5 – FLUXOGRAMA PARA ACIONAMENTO DO SISTEMA DE ALERTA/ALARME ............................ 45
FIGURA 9.1 – ESTRUTURA ORGANIZACIONAL INTERNA DO PLANO DE AÇÃO DE EMERGÊNCIA PARA
BARRAGENS DE MINERAÇÃO – BARRAGEM B4 ................................................................................ 47
FIGURA 10.1 – PREMISSAS PARA DEFINIÇÃO DE VOLUME MOBILIZADO .................................................. 58
FIGURA 10.2 – CURVA COTA X VOLUME A SER CONSIDERADA .................................................................. 59
FIGURA 10.3 – HIDROGRAMA DE CHUVAS DA SUBBACIA DE ALIMENTAÇÃO DO RESERVATÓRIO DA
BARRAGEM B4 .................................................................................................................................. 61
FIGURA 10.4 – FIGURA ILUSTRATIVA DA ALTURA DA BRECHA................................................................... 62
FIGURA 10.5 – VISTA FRONTAL DE UMA BARRAGEM MOSTRANDO A FORMAÇÃO DA BRECHA (FONTE:
FREAD E LEWIS, 1998) ....................................................................................................................... 63
FIGURA 10.6 – DESENHO ESQUEMÁTICO DA BRECHA POR GALGAMENTO ............................................... 64
FIGURA 10.7 – MODELO ESQUEMÁTICO DA BRECHA DE PIPING ............................................................... 65
FIGURA 10.8 – MODELO ESQUEMÁTICO DA BRECHA DE GALGAMENTO. ................................................. 66
FIGURA 10.9 – ILUSTRAÇÃO DO CRITÉRIO DE PARADA DE MARGENS PLENAS (FONTE: WOLMAN &
LEOPOLD, 1957) ................................................................................................................................ 67

5
FIGURA 10.10 – MAPA DE TEMPO DE CHEGADA DA ONDA – CENÁRIO 1 ................................................. 72
FIGURA 10.11 – MAPA DE TEMPO DE CHEGADA DA ONDA – CENÁRIO 2 ................................................. 73
FIGURA 10.12 – MAPA DE TEMPO DE CHEGADA DA ONDA – CENÁRIO 3 ................................................. 74
FIGURA 10.13 – ZAS – ZONA DE AUTOSSALVAMENTO .............................................................................. 76
FIGURA 10.14 – PRINCIPAIS PONTOS AFETADOS PELA MANCHA HIPOTÉTICA DE RUPTURA .................... 77
FIGURA 13.1 – FOTO DA SALA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA BARRAGEM ................................ 83

Índice de Tabelas

TABELA 1.1 – MARCOS REGULATÓRIOS ATENDIDOS NO PAEBM DA BARRAGEM B4. ................................. 2


TABELA 2.1 – CONTATOS DA NACIONAL DE GRAFITE A SEREM ACIONADOS EM SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA ...................................................................................................................................... 5
TABELA 2.2 – CONTATOS EXTERNOS NA ESFERA FEDERAL. ......................................................................... 8
TABELA 2.3 – CONTATOS EXTERNOS NA ESFERA ESTADUAL ....................................................................... 9
TABELA 2.4 – CONTATOS EXTERNOS NA ESFERA MUNICIPAL .................................................................... 12
TABELA 3.1 – DADOS TÉCNICOS DA BARRAGEM B4 – CARACTERÍSTICAS GERAIS ..................................... 14
TABELA 3.2 – DADOS TÉCNICOS DA BARRAGEM B4 – DADOS HIDROLÓGICOS E HIDRÁULICOS ............... 14
TABELA 4.1 – MATRIZ DE CATEGORIA QUANTO À CATEGORIA DE RISCO (RESÍDUOS E REJEITOS) - L2 -
ESTADO DE CONSERVAÇÃO - EC (FONTE: PORTARIA DNPM/ANM Nº 70.389/2017) ...................... 17
TABELA 4.2 – NÍVEL 1 DE EMERGÊNCIA PARA O ENQUADRAMENTO DAS SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA NA
BARRAGEM B4. ................................................................................................................................. 20
TABELA 5.1 – AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA. .................................................... 22
TABELA 5.2 – PLANO DE AÇÃO GERAL DE RESPOSTA – NÍVEL 1 DE EMERGÊNCIA. .................................... 22
TABELA 5.3 – PLANO DE AÇÃO GERAL DE RESPOSTA – NÍVEL 2 DE EMERGÊNCIA. .................................... 24
TABELA 5.4 – PLANO DE AÇÃO GERAL DE RESPOSTA – NÍVEL 3 DE EMERGÊNCIA. .................................... 26
TABELA 7.1 – RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS.............................................................. 31
TABELA 8.1 – LOCALIZAÇÃO DAS SIRENES. ................................................................................................. 39
TABELA 10.1 – TABELA COTA X VOLUME ................................................................................................... 58
TABELA 10.2 – PREMISSAS UTILIZADAS NO DAM BREAK. .......................................................................... 59
TABELA 10.3 – TRATAMENTO DE QUANTIS DE PRECIPITAÇÃO – HUFF (1967) .......................................... 60
TABELA 10.4 – VAZÕES DE PICO AFLUENTE E EFLUENTE (CENÁRIO 1). ..................................................... 61
TABELA 10.5 – VAZÕES DE PICO AFLUENTE E EFLUENTE (CENÁRIO 2). ..................................................... 61
TABELA 10.6 – VAZÕES DE PICO AFLUENTE E EFLUENTE B2 - (CENÁRIO 3). .............................................. 62
TABELA 10.7 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE PARA O CÁLCULO DA BRECHA POR GALGAMENTO. .............. 64
TABELA 10.8 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE PARA O CÁLCULO DA BRECHA POR PIPING. .......................... 65
TABELA 10.9 – ANÁLISE DE SENSIBILIDADE PARA O CÁLCULO DA BRECHA. .............................................. 66
TABELA 10.10 – TABELA DE SEÇÕES TRANSVERSAIS DE INTERESSE. .......................................................... 67
TABELA 10.11 – RESULTADOS POR SEÇÃO DO CENÁRIO 1 ......................................................................... 69
TABELA 10.12 – RESULTADOS POR SEÇÃO DO CENÁRIO 2 ......................................................................... 70
TABELA 10.13 – RESULTADOS POR SEÇÃO DO CENÁRIO 3 ......................................................................... 71
TABELA 12.1 – ATIVIDADES PREVISTAS PELA LEGISLAÇÃO VIGENTE PARA PLANO DE TREINAMENTO DO
PAEBM .............................................................................................................................................. 81
TABELA 13.1 – CONTATOS DA EQUIPE RESPONSÁVEL PELA SALA DE MONITORAMENTO E CONTROLE DA
BARRAGEM B4. ................................................................................................................................. 83
TABELA 14.1 – RESUMO DOS EXERCÍCIOS RECENTES................................................................................. 88
TABELA 15.1 – MODELO DE REGISTRO DE PROTOCOLO ............................................................................ 89

6
Lista de Anexos

ANEXO I – ANEXOS DO PAEBM


ANEXO II – AÇÕES DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL
ANEXO III – MAPAS DE INUNDAÇÃO

7
1 APRESENTAÇÃO E OBJETIVO

Neste documento encontra-se apresentado o Plano de Ação de Emergência para


Barragens de Mineração (PAEBM) referente à Barragem B4, de propriedade da Nacional
de Grafite Ltda. Foram consideradas as exigências previstas na legislação federal, além
das exigências constantes na instrução técnica 01/2021 da Defesa Civil e no termo de
referência de ruptura hipotética da Fundação Estadual do Meio Ambiente.

O PAEBM dessa estrutura compõe o volume V do Plano de Segurança de Barragem, uma


vez que a mesma é classificada como barragem com Alto Potencial de Dano Associado.

A barragem em foco se situa na Unidade Industrial de Itapecerica, município de


Itapecerica-MG. Ressalta-se que as condições dessa estrutura são periodicamente
avaliadas por equipe técnica treinada para esse fim. Entretanto, por se tratar de uma
obra de engenharia sempre existirão riscos residuais associados.

Nesse sentido, o PAEBM é entendido como importante ferramenta na qual encontram-


se identificados e compilados os procedimentos e ações que devem ser adotados para
mitigar riscos e responder, com eficiência, às situações de emergência capazes de
comprometer a segurança da estrutura e a sua área de influência.

1.1 BASE LEGAL

A Lei n.º 12.334, de 20 de setembro de 2010, que estabelece a Política Nacional de


Segurança de Barragens (PNSB), alterada pela Lei nº 14.066, de 30 de setembro de 2020,
no que diz respeito ao Plano de Ação de Emergência (PAE), prevê que cabe ao
empreendedor definir as ações a serem executadas na barragem em caso de situação
de emergência, bem como a identificar os agentes a serem notificados dessa ocorrência.

Dentro deste contexto entende-se que o PAEBM deve contemplar pelo menos:

 A descrição das instalações da barragem e das possíveis situações de


emergência;
 Os procedimentos para identificação e notificação de mau funcionamento, de
condições potenciais de ruptura da barragem ou de outras ocorrências
anormais;
 Os procedimentos preventivos e corretivos e as ações de resposta às situações
emergenciais identificadas nos cenários acidentais;
 Os programas de treinamento e a divulgação para os envolvidos e para as
comunidades potencialmente afetadas, com a realização de exercícios simulados
periódicos;
 As atribuições e as responsabilidades dos envolvidos e o fluxograma de
acionamento;
 As medidas específicas, em articulação com o poder público, para resgatar
atingidos, pessoas e animais, para mitigar impactos ambientais, para assegurar

1
o abastecimento de água potável e para resgatar e salvaguardar o patrimônio
cultural;
 O dimensionamento dos recursos humanos e materiais necessários para
resposta ao pior cenário identificado;
 A delimitação da Zona de Autossalvamento (ZAS) e da Zona de Segurança
Secundária (ZSS), a partir do mapa de inundação;
 O levantamento cadastral e o mapeamento atualizado da população existente
na ZAS, incluindo a identificação de vulnerabilidades sociais;
 O sistema de monitoramento e o controle de estabilidade da barragem integrado
aos procedimentos emergenciais;
 O plano de comunicação, incluindo contatos dos responsáveis pelo PAE no
empreendimento, da prefeitura municipal, dos órgãos de segurança pública e de
proteção e defesa civil, das unidades hospitalares mais próximas e das demais
entidades envolvidas;
 A previsão de instalação de sistema sonoro ou de outra solução tecnológica de
maior eficácia em situação de alerta ou emergência, com alcance definido pelo
órgão fiscalizador;
 O planejamento de rotas de fuga e pontos de encontro, com a respectiva
sinalização.

O PAEBM da Barragem B4 contemplou a legislação vigente. Na Tabela 1.1 são


apresentados os marcos regulatórios que devem ser atendidos no Plano de Ação de
Emergência.

Tabela 1.1 – Marcos regulatórios atendidos no PAEBM da Barragem B4.


Marcos Regulatórios
Estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens
destinadas à acumulação de água para quaisquer usos, à
disposição final ou temporária de rejeitos e à acumulação
Lei Nº 12.334 de 20 de
de resíduos industriais, cria o Sistema Nacional de
setembro de 2010
Informações sobre Segurança de Barragens e altera a
redação do art. 35 da Lei nº 9.433, de 8 de janeiro de
1997, e do art. 4º da Lei nº 9.984, de 17 de julho de 2000.

Federal Institui a Política Nacional de Proteção e Defesa Civil -


PNPDEC; dispõe sobre o Sistema Nacional de Proteção e
Defesa Civil - SINPDEC e o Conselho Nacional de Proteção
e Defesa Civil - CONPDEC; autoriza a criação de sistema
Lei Nº 12.608, de 10 de abril de
de informações e monitoramento de desastres; altera as
2012
Leis nºs 12.340, de 1º de dezembro de 2010, 10.257, de
10 de julho de 2001, 6.766, de 19 de dezembro de 1979,
8.239, de 4 de outubro de 1991, e 9.394, de 20 de
dezembro de 1996; e dá outras providências.

2
Marcos Regulatórios
Altera a Lei nº 12.334, de 20 de setembro de 2010, que
estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens
(PNSB), a Lei nº 7.797, de 10 de julho de 1989, que cria o
Lei Nº 14.066, de 30 de
Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA), a Lei nº
setembro de 2020
9.433, de 8 de janeiro de 1997, que institui a Política
Nacional de Recursos Hídricos, e o Decreto-Lei nº 227, de
28 de fevereiro de 1967 (Código de Mineração) .
Cria o Cadastro Nacional de Barragens de Mineração, o
Sistema Integrado de Gestão em Segurança de Barragens
de Mineração e estabelece a periodicidade de execução
ou atualização, a qualificação dos responsáveis técnicos,
o conteúdo mínimo e o nível de detalhamento do Plano
Portaria DNPM/ANM nº de Segurança da Barragem, das Inspeções de Segurança
70.389, de 17 de maio de 2017 Regular e Especial, da Revisão Periódica de Segurança de
Barragem e do Plano de Ação de Emergência para
Barragens de Mineração, conforme art. 8°, 9°, 10, 11 e
12da Lei n° 12.334 de 20 de setembro de2010, que
estabelece a Política Nacional de Segurança de Barragens
- PNSB.
Cria e estabelece a periodicidade de execução ou
atualização, a qualificação dos responsáveis técnicos, o
conteúdo mínimo e o nível de detalhamento da Avaliação
Resolução Nº 51, DE 24 de
de Conformidade e Operacionalidade do PAEBM - ACO,
dezembro de 2020
que compreende o Relatório de Conformidade e
Operacionalidade do PAEBM - RCO e a Declaração de
Conformidade e Operacionalidade do PAEBM - DCO.

Regulamenta os procedimentos para análise e aprovação


Decreto estadual Nº 48078 de do Plano de Ação de Emergência - PAE, estabelecido no
05 de novembro 2020 art. 9º da Lei nº 23.291, de 25 de fevereiro de 2019, que
instituiu a Política Estadual de Segurança de Barragens.
Altera o Decreto nº 48.078, de 5 de novembro de 2020,
que regulamenta os procedimentos para análise e
Decreto estadual Nº 48190, de aprovação do Plano de Ação de Emergência - PAE,
04 de abril 2021 estabelecido no art. 9º da Lei nº 23.291, de 25 de
fevereiro de 2019, que instituiu a Política Estadual de
Segurança de Barragens.
Estadual
Lei Estadual Nº 23291, de 25 de
Institui a política estadual de segurança de barragens.
fevereiro de 2019
Estabelece diretrizes para a apresentação do Plano de
Ação de Emergência, para as barragens abrangidas pela
Lei nº 23.291, de 25 de janeiro de 2019, no âmbito das
Resolução Conjunta nº 3.049 competências do Sistema Estadual de Meio Ambiente e
SEMAD/FEAM/IEF/IGAM Recursos Hídricos definidas pelo Decreto nº 48.078, de 5
de novembro de 2020, e determina procedimentos a
serem adotados pelos responsáveis destas barragens
quando estiverem em situação de emergência.

3
Marcos Regulatórios
Estabelece os requisitos mínimos necessários para
elaboração e aprovação do Plano de Ação de Emergência
Instrução Técnica 01/2021
– PAE concernentes à competência do órgão estadual de
GMG/CEDEC
Proteção e Defesa Civil, expressa no Decreto Estadual
48.078, de 05 de novembro de 2020.

Estabelece normas e procedimentos acerca da


apresentação, análise e aprovação do Plano de Ação de
Emergência – PAE pelo Instituto Estadual do Patrimônio
Portaria IEPHA/MG nº 7/2021
Histórico e Artístico de Minas Gerais – IEPHA, conforme
previsão da Política Estadual de Segurança de Barragens
de MG (Lei 23.291/2019) e do Decreto 48.078/2020.

Estabelece diretrizes, exigências e ações para a


apresentação e aprovação do Plano de Ação de
Emergência-PAE, para as barragens abrangidas pela
Lei nº 23.291, de 25 de janeiro de 2019, no âmbito
Portaria IMA Nº 2047, de 31 de
das competências do Instituto Mineiro de
março de 2021
Agropecuária definidas pelo Decreto nº 48.078, de 5
de novembro de 2020, e determina procedimentos a
serem adotados pelos responsáveis destas barragens
quando estiverem em situação de emergência.
Emitido em 26 de junho pela Defesa Civil do Estado de
Minas Gerais cujo assunto é a solicitação de informações,
Ofício Circular 02/2019 – GMG/ o preenchimento de questionário de pesquisa e o
CEDEC encaminhamento de Termo de Referência para
elaboração dos estudos de cenários de ruptura hipotética
de barragens.

1.2 OBJETIVO

O Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração, em consonância com os


marcos regulatórios mencionados, tem por objetivo identificar e classificar as situações
de emergência, estabelecer ações a serem executadas, definir os agentes a serem
acionados e o fluxo de notificação a ser adotado com a finalidade de evitar ou minimizar
perdas de vidas e danos.

4
2 IDENTIFICAÇÃO E CONTATOS

Em caso de emergência deverão ser notificados tanto os agentes internos da Nacional de Grafite quanto os órgãos públicos externos
envolvidos no PAEBM. A Tabela 2.1, Tabela 2.2, Tabela 2.3 e Tabela 2.4 especificam os contatos a serem acionados.

2.1 CONTATOS INTERNOS

Tabela 2.1 – Contatos da Nacional de Grafite a serem acionados em situação de emergência


PARTICIPANTES NOME FUNÇÃO TELEFONE CELULAR 24H E-MAIL
Titular: Lauriston Maciel da Diretor 1º Vice-
(37) 3341 8041 (37) 9 9155 0134 lauriston@grafite.com
Silva Presidente
EMPREENDEDOR
Suplente: Fausto Cambraia Gerente Industrial de
(37) 3341 8002 (37) 9 98800-1949 fausto@grafite.com
Gilbram Itapecerica
Titular: Fausto Cambraia Gerente Industrial de
(37) 3341-8002 (37) 9 98800-1949 fausto@grafite.com
Gilbram Itapecerica
Gerente de
Suplente 1: Antonio Operação/Planejament
COORDENADOR DO PAEBM (37) 3341-8066 (37) 9 9987-5050 risola@grafite.com
Marcos de Sousa Risola o de Minas e Meio
Ambiente
Suplente 2: Salatiel M. L.
Coordenador do SESMT (37) 3341-8118 (37) 9 9102-3980 salatiel@grafite.com
Pereira
Responsável Técnico
EQUIPE DE Titular: Raul Eduardo Souza (37) 9 9137-7447/
EQUIPES DE pela Segurança da (37) 3341-8131 raul.eduardo@grafite.com
PLANEJAMENTO E Pereira (32) 9 9182 5326
SEGURANÇA DA Barragem
OPERAÇÃO DE
ESTRUTURA Suplente: Rodrigo
MINA Analista de Topografia (37) 3341 8129 (37) 9 9103 6209 rodrigo@grafite.com
Guilherme Araújo

5
PARTICIPANTES NOME FUNÇÃO TELEFONE CELULAR 24H E-MAIL
Técnico de Meio
Edvaldo Calixto Oliveira (37) 3341-8107 (37) 9 9983-9494 m.ambiente@grafite.com
EQUIPE DE Ambiente
CAMPO DA Adilson Pereira Costa Topógrafo (37) 3341-8103 (37) 9 9902-5379 adilson@grafite.com
BARRAGEM Supervisor de (37) 9 9158-7850/
Luiz Adriano Nascimento (37) 3341-8018 mecanica-ita@grafite.com
Manutenção (37) 99105-2640
Supervisor de (37) 9 9155-0139/
Luiz Adriano Nascimento (37) 3341-8018 mecanica-ita@grafite.com
Manutenção (37) 9 9158 7850
EQUIPE DE
Líder de Equipe de
MANUTENÇÃO
Alexandre Rodrigues Diniz Conservação do (37) 3341-8097 (37) 9 9913-0881 acp@grafite.com
Patrimônio
Titular: Salatiel M. L.
Coordenador do SESMT (37) 3341-8118 (37) 9 9102-3980 salatiel@grafite.com
BRIGADA DE Pereira
EMERGÊNCIA Suplente: Diego Alves Técnico de Segurança
(37) 3341-8040 (37) 9 9128-4666 diego@grafite.com
Teixeira do Trabalho
Titular: Fábio Antônio
Médico do Trabalho (37) 9 9968-7876 medicina-ita@grafite.com
MEDICINA DO Coutinho
EQUIPES DE TRABALHO Suplente: Érica V.C. Forcela
Enfermeira do Trabalho (37) 3341-8078 (37) 9 9123-9392 erica.carvalho@grafite.com
APOIO PARA Melo
ATUAÇÃO EM Titular: Salatiel M. L.
Coordenador do SESMT (37) 3341-8118 (37) 9 9102-3980 salatiel@grafite.com
EMERGÊNCIA SEGURANÇA DO Pereira
TRABALHO Suplente: Kennedy Técnico de Segurança
(37) 3341-8040 (37) 9 9863-6340 kennedy@grafite.com
Domingos Ferreira do Trabalho
Titular: Alexandre Alves da Coordenador de Meio
(37) 3341-8008 (37) 9 9984-3917 alexandresilva@grafite.com
Silva Ambiente
MEIO AMBIENTE
Suplente: Cíntia Camila Analista de Meio
(37) 3341-8128 (37) 9 8832-3274 cintia@grafite.com
Cunha Ambiente

6
PARTICIPANTES NOME FUNÇÃO TELEFONE CELULAR 24H E-MAIL
Supervisor de
MANUTENÇÃO Luiz Adriano Nascimento (37) 3341-8018 (37) 9 9158-7850 mecanica-ita@grafite.com
Manutenção
MECÂNICA
Varlei Nascimento Sales Mecânico Manutenção (37) 3341-8018 (37) 9 9959 1059 mecanica-ita@grafite.com
Supervisor de (37) 9 9844-9699/
Eustáquio Batista Barros (37) 3341-8100 eletrica@grafite.com
MANUTENÇÃO Manutenção Elétrica (37) 9 9132-8756
ELÉTRICA Suplente: Eletricista de
(37) 9 9155-0140
plantão
Titular: Arisovaldo Silva Gerente de
(37) 3341-8006 (37) 9 9155-0135 arisovaldo@grafite.com
Oliveira Suprimentos
SUPRIMENTOS
Suplente: Marco Antônio Coordenador de
(37) 3341-8031 (37) 9 9908-0547 marco.ribeiro@grafite.com
Ribeiro Suprimentos
Gerente de
Titular: Antonio Marcos de Operação/Planejament
(37) 3341-8066 (37) 9 9987-5050 risola@grafite.com
Sousa Risola o de Minas e Meio
COMUNICAÇÃO Ambiente
Responsável Técnico
Suplente: Raul Eduardo
pela Segurança da (37) 3341-8131 (37) 9 9137-7447 raul.eduardo@grafite.com
Souza Pereira
Barragem
Titular: Dr. Lindolfo Pena
Assessor Jurídico (37) 3341 8060 (37) 9 9947 5958 juridico@grafite.com
Pereira
JURÍDICO
Suplente: Maria Raimunda
Advogado Pleno (37) 3341 8068 (37) 9 91007375 juridico@grafite.com
Reis Diniz
Titular: Salatiel M. L.
Coordenador do SESMT (37) 3341-8118 (37) 9 9102-3980 salatiel@grafite.com
SEGURANÇA Pereira
EMPRESARIAL Suplente: André Luiz Encarregado de Apoio
(37) 3341-8043 (37) 9 9155 0129 andre.ventura@grafite.com
Ventura Camargos Administrativo

7
PARTICIPANTES NOME FUNÇÃO TELEFONE CELULAR 24H E-MAIL
Titular: Jose Elias de Gerente de Recursos
(37) 3341-8085 (37) 9 9122-0113 jelias@grafite.com
RECURSOS Oliveira Humanos
HUMANOS Suplente: Fabiana fabiana.lamounier@grafite.
Analista de RH (37) 3341-8009 (37) 9 9153-4153
Lamounier Reis Correa com

2.2 CONTATOS EXTERNOS

Tabela 2.2 – Contatos externos na esfera federal.


PARTICIPANTES NOME FUNÇÃO TELEFONE E-MAIL / SITE

Victor Hugo Froner Bicca Diretor-Geral gabinete.dire@anm.gov.br


AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO (61) 3312-6786 /
(ANM) (61) 3312-6922
Juliana Cristina Eugênio Luz Secretária juliana.luz@anm.gov.br

Wesley de Almeida Felinto Chefe de Gabinete sedec@mdr.gov.br


SECRETARIA NACIONAL (61) 2034-5513 /
DE PROTEÇÃO E DEFESA (61) 2034 5869 / http://www.mi.gov.br/web/guest/defe
CIVIL Alexandre Lucas Alves Secretário (61) 2034 5736 sacivil

SECRETARIA Paulo Roberto Farias Falcão Diretor


DEPARTAMENTO DE (61) 2034-4177 /
NACIONAL DE http://www.mdr.gov.br/sedec/quem-
REABILITAÇÃO E DE
PROTEÇÃO E (61) 2034-5943 e-quem
RECONSTRUÇÃO Rosilene Vaz Cavalcanti Coordenador Geral
DEFESA CIVIL
CENTRO NACIONAL DE Armin Augusto Braun Diretor
(61) 2034 4600 / cenad@mdr.gov.br;
GERENCIAMENTO DE Coordenador Geral (61) 2034 4515 / http://www.mdr.gov.br/web/guest/def
RISCOS E DESASTRES
Paulo José Barbosa Sousa de Gerenciamento de (61) 2034 4602 esa-civil/cenad/apresentacao
(CENAD)
Riscos

8
Tabela 2.3 – Contatos externos na esfera estadual
ORGÃOS ESTADUAIS NOME FUNÇÃO TELEFONE E-MAIL / SITE

Chefe do Gabinete
do Governador e
Coronel Osvaldo de
Coordenador (31) 3915-2912 gmg@gabinetemilitar.mg.gov.br
Souza Marques
Estadual de Defesa
Civil (Coronel PM)

Coordenador
Graciele Rodrigues
Adjunto (Ten Cel (31) 3915-0274 defesacivil@defesacivil.mg.gov.br
Santos
PM)
COORDENADORIA ESTADUAL DE DEFESA
CIVIL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (CEDEC Superintendente
- MG) de Gestão de
Carlos Eduardo Lopes (31) 3915-0274 defesacivil@defesacivil.mg.gov.br
Desastres (Major
PM)

Diretor de
Capitão Enio Resposta a (31) 3915 0247 defesacivil@defesacivil.mg.gov.br
Desastre

(31) 3915 0274 /


Plantão - -
(31)9 9818 2400

AGÊNCIA NACIONAL DE MINERAÇÃO ANM -


Jânio Alves Leite Gerente Regional (31) 3194-1200 anm.mg@anm.gov.br
SUPERINTENDÊNCIA DE MINAS GERAIS

9
ORGÃOS ESTADUAIS NOME FUNÇÃO TELEFONE E-MAIL / SITE

Secretário de
(31) 3915-1905 / secretario.semad@meioambiente.mg.gov.
Marília Carvalho de Melo Estado de Meio
SECRETARIA DE ESTADO 3228-7834 br
Ambiente
DE MEIO AMBIENTE E
DESENVOLVIMENTO
SECRETARIA DE (31) 3915-1000 /
SUSTENTÁVEL - SEMAD
ESTADO DE Sede - Ligue Minas - 155 / http://www.meioambiente.mg.gov.br/
MEIO Opção 7
AMBIENTE E
emergencia.ambiental@meioambiente.mg.
DESENVOLVIME José Alves Pires Coodenador (31) 3915-1235
NÚCLEO DE gov.br
NTO
EMERGÊNCIA
SUSTENTÁVEL - (31) 9 9822 3947 /
AMBIENTAL
SEMAD Plantão -
(31) 9 9825-3947

SUPRAM ALTO SÃO


FRANCISCO Rafael Rezende Teixeira Superintendente (37) 3229-2800 rafael.teixeira@meioambiente.mg.gov.br
(DIVINÓPOLIS)

FUNDAÇÃO ESTADUAL Edilson Coelho Diretora do Núcleo (31) 3915-1237 http://www.meioambiente.mg.gov.br/


FUNDAÇÃO
DO MEIO AMBIENTE - de Emergencia
ESTADUAL DO
FEAM (MG) Ambiental
MEIO
AMBIENTE -
NÚCLEO DE GESTÃO DE Roberto Júnior Gomes Gerência de Gestão (31) 3915-1105/ roberto.gomes@meioambiente.mg.gov.br
FEAM (MG)
BARRAGENS de Barragens (31) 99986 5928

10
ORGÃOS ESTADUAIS NOME FUNÇÃO TELEFONE E-MAIL / SITE

INSTITUTO MINEIRO DE Sede (31) 3915-1000 / http://www.meioambiente.mg.gov.br/


GESTÃO DAS ÁGUAS - Ligue Minas - 155 /
INSTITUTO IGAM Opção 7
MINEIRO DE
GESTÃO DAS UNIDADE REGIONAL DE Eduardo César Costa DIRETORIA GERAL (37) 3229 2860 eduardo.costa@meioambiente.mg.gov.br
ÁGUAS - IGAM GESTÃO DAS ÁGUAS
ALTO SÃO FRANCISCO –
URGA ASF

INSTITUTO ESTADUAL DE Sede - (31) 3915-1000 / http://www.ief.mg.gov.br/


FLORESTAS - IEF Ligue Minas - 155 /
Opção 7
INSTITUTO
ESTADUAL DE
UNIDADE REGIONAL DE Luciana Fátima de Supervisor (37) 3229-2806 luciana.oliveira@meioambiente.mg.gov.br
FLORESTAS - IEF
FLORESTAS E Rezende Oliveira
BIODIVERSIDADE –
URFBIO CENTRO OESTE

11
Tabela 2.4 – Contatos externos na esfera municipal
ORGÃOS MUNICIPAIS NOME FUNÇÃO TELEFONE E-MAIL / SITE

Wirley Rodrigues Reis


Prefeito prefeito@itapecerica.mg.gov.br
(Têko)
PREFEITURA MUNICIPAL DE ITAPECERICA (37) 3341-8500
Joyce Afonso Rios Ferreira Vice-Prefeita gabinete@itapecerica.mg.gov.br

COORDENADORIA MUNICIPAL DE Coordenador


José Carneiro Nascimento (37) 9 9192 0758 carneirocarbon@terra.com.br
PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL – COMPDEC do COMPDEC

CORPO DE 6º PELOTAÇÃO OLIVEIRA


BOMBEIROS CORPO DE BOMBEIROS Comandante
Tenente Vaz (37) 3332-7068 pelotao.oliveira@gmail.com
MILITARES DE MINAS (Ten Cel BM)
GERAIS

POLÍCIA MILITAR 3º PELOTÃO DA POLÍCIA 2º Tenente


MILITAR/ 290ª CIA./ 63º comandante do (37) 3341 1023 / (37)
Juliano Clarismar pelotaoitapecerica@gmail.com
BATALHÃO DA PM / 7ª 3º pelotação de 3341 1090 / 190
REGIÃO DA PM Itapecerica

7ª COMPANHIA INDEPENDENTE DE MEIO Comandante (37) 3212 5956 / (37)


Alexander de Oliveira Silva -
AMBIENTE E TRÂNSITO - DIVINÓPOLIS (Major PM) 2101 5800

CONSELHO MUNICIPAL DE meioambiente@itapecerica.mg.gov.


Ana Carolina Mello Presidente (37) 9 99054839
DESENVOLVIMENTO AMBIENTAL - CODEMA br

12
3 DESCRIÇÃO GERAL DA BARRAGEM E ESTRUTURAS
ASSOCIADAS

3.1 LOCALIZAÇÃO

O município de Itapecerica localiza-se na região centro-oeste de Minas Gerais, próximo


à Divinópolis, importante cidade mineira e polo da região oeste. A Unidade de
Itapecerica da Nacional de Grafite está localizada a cerca de 5 km da região central da
cidade, sendo o acesso realizado através da rodovia MG-164, seguindo por estrada local
de, aproximadamente, 500 m. A Barragem B4 destina-se à extração e ao beneficiamento
de grafita. O maciço principal se encontra à noroeste da portaria da unidade, sendo o
acesso até a estrutura feito por meio de estradas internas. A Figura 3.1 apresenta a
localização da unidade de Itapecerica da Nacional de Grafite Ltda.

Figura 3.1 – Localização da Unidade Itapecerica e da Barragem B4 da Nacional Grafite Ltda.

3.2 DADOS TÉCNICOS DA BARRAGEM

A Barragem B4, situada na zona rural de Itapecerica, têm as suas principais


características listadas na Tabela 3.1 e Tabela 3.2.

13
Tabela 3.1 – Dados técnicos da Barragem B4 – Características gerais
Características gerais
Coordenadas Geográficas Datum: SIRGAS 2000 23S
Latitude: -45° 8’ 56,00’’
Longitude: -20° 26’ 15,25’’
Finalidade do Barramento Contenção de água e rejeitos
Tipo de barragem Terra com dique de partida em seção homogênea
(Elev. 975,00 m), alteamentos por linha de centro (de
975,00 m a 985,00 m), alteamentos por montante (a
partir de 985,00 m)
Classificação da Barragem Classe B (Baixo risco e Alto potencial de dano
associado)
Cota Atual da Crista 990,00 m
Cota mínima da barragem 945,00 m
Comprimento da Crista 280,00 m
Largura da Crista 6,00 m
Altura Atual da Barragem 47 m
Taludes 2,5H:1V
Tipo de Seção Homogênea
Drenagem Interna Filtro vertical, tapete drenante, dreno de pé
Auscultação Possui de acordo com o projeto
Instrumentação Piezômetros, medidores de nível d’água e marcos
superficiais
Volume atual do reservatório 1.228.110 m3 **
* Os dados informados nesta tabela foram obtidos dos Relatórios Técnicos de Revisão Periódica de
Segurança da Barragem (GF34-RT-12) e de Revisão Periódica de Segurança da Barragem (GF33-RT-34),
ambos elaborados pela Geoconsultoria.
** O volume atual do reservatório foi atualizado de acordo com o relatório GF33RT37 elaborado pela
Geoconsultoria no segundo semestre de 2021

Tabela 3.2 – Dados técnicos da Barragem B4 – Dados hidrológicos e hidráulicos


Dados hidrológicos e hidráulicos
Área do Reservatório 80.000 m2
Área de Drenagem da Bacia 0,36 km2
Tempo de Concentração 15 minutos
Chuva de Projeto 72,6 mm (TR 10.000 anos)
Capacidade atual do 1.342.308 m3
reservatório
Vazões Máximas de Projeto 11,64 m3/s (TR = 1.000 anos) e 15,92 m3/s (TR = 10.000
anos) - projeto da Geoconsultoria
Cota – soleira do vertedouro 988 m
Tipo de Extravasor Extravasor de superfície com canal escavado (terreno
natural de declividade longit. de 0,1%), descarregando
em canal de concreto em forma de escada, na
ombreira direita da barragem
Capacidade de Extravasão TR 10.000 anos (projeto da Geoconsultoria)

14
A Barragem B4, cuja seção típica está apresentada a seguir (Figura 3.2), constitui uma
barragem com dique de partida de terra homogênea, com etapas de alteamento por
linha de centro, finalizada com alteamentos por montante, cujo material de construção
foram os estéreis de mina (solo residual de xisto e solo coluvionar).

Figura 3.2 – Seção típica da Barragem B4 utilizada para a análise de estabilidade mostrando a
resistência drenada circular
(Fonte: Relatório Técnico de Auditoria Extraordinária de Segurança - 2°semestre de 2021)

O monitoramento da barragem é composto por medições de instrumentos


(piezômetros, medidores de nível d’água, medidores de vazão dos drenos de fundo,
régua de nível d’água no reservatório, marcos de recalque e pluviometria) e inspeções
de campo. Estas medições dos instrumentos são efetuadas por equipe da própria NGL,
que as repassa para a Geoconsultoria, responsável por sua interpretação mensal. A
instrumentação da barragem se encontra descrita no item 6.2.

15
4 DETECÇÃO, AVALIAÇÃO E CLASSIFICAÇÃO DAS
SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

4.1 SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

De acordo com a Portaria DNPM / ANM n° 70.389/2017, considera-se iniciada uma


SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA quando:

I – Iniciar uma Inspeção Especial de Segurança da Barragem de Mineração (ISE),


ou
II – Em qualquer outra situação com potencial comprometimento de segurança da
estrutura.

A Figura 4.1 apresenta o fluxograma de detecção de situação de emergência.

Figura 4.1 – Fluxograma de detecção de situação de emergência

Uma INSPEÇÃO ESPECIAL DE SEGURANÇA DE BARRAGEM DE MINERAÇÃO, por sua vez,


deve-se iniciar:

16
 Sempre que detectadas anomalias com pontuação máxima de 10 (dez) pontos
no Estado de Conservação da Matriz de Categoria de Risco (Tabela 4.1), da
Portaria DNPM/ANM nº 70.389/2017;

 E ainda, em qualquer tempo, quando exigidas pela ANM, bem como


independentemente de solicitação formal pela autarquia, após a ocorrência de
eventos excepcionais que possam significar impactos nas condições de
estabilidade.

Tabela 4.1 – Matriz de categoria quanto à categoria de risco (resíduos e rejeitos) - L2 - Estado
de Conservação - EC
(Fonte: Portaria DNPM/ANM nº 70.389/2017)
Confiabilidade Deterioração dos
Deformações e
das Estruturas Percolação (g) Taludes / Paramentos
Recalques (h)
Extravasoras (f) (i)
Estruturas civis
Não existem
bem mantidas e
deformações e
em operação Percolação totalmente Não existe
recalques com
normal / controlada pelo deterioração de
potencial de
barragem sem sistema de drenagem taludes e paramentos
comprometimento
necessidade de (0) (0)
da segurança da
estruturas
estrutura (c)
extravasoras (0)
Estruturas com
Umidade ou surgência Falhas na proteção
problemas Existência de trincas
nas áreas de jusante, dos taludes e
identificados e e abatimentos com
paramentos, taludes e paramentos, presença
medidas medidas corretivas
ombreiras estáveis e de vegetação
corretivas em em implantação (2)
monitorados (3) arbustiva (2)
implantação (3)
Estruturas com Umidade ou surgência Erosões superficiais,
problemas nas áreas de jusante, Existência de trincas ferragem exposta,
identificados e paramentos, taludes e abatimentos sem presença de
sem implantação ou ombreiras sem implantação das vegetação arbórea,
das medidas implantação das medidas corretivas sem implantação das
corretivas medidas corretivas necessárias (6) medidas corretivas
necessárias (6) necessárias (6) necessárias (6)
Surgência nas áreas de
Depressões
Estruturas com jusante com
Existência de trincas, acentuadas nos
problemas carreamento de
abatimentos ou taludes,
identificados, material ou com vazão
escorregamentos, escorregamentos,
com redução de crescente ou infiltração
com potencial de sulcos profundos de
capacidade do material contido,
comprometimento erosão, com potencial
vertente e sem com potencial de
da segurança da de comprometimento
medidas comprometimento da
estrutura (10) da segurança da
corretivas (10) segurança da estrutura
estrutura (10)
(10)
EC = ∑ (f até i)

17
4.2 DETECÇÃO DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

De acordo com as responsabilidades no PAEBM descritas no artigo 35 da Portaria


DNPM/ANM n° 70.389/2017, o empreendimento deve possuir equipe de segurança da
barragem capaz de detectar, avaliar e classificar as situações de emergência em níveis
pré-estabelecidos.

NÍVEIS DE EMERGÊNCIA são convenções utilizadas na Portaria DNPM/ANM n°


70.389/2017 para graduar as situações de emergência em potencial para a barragem
que possam comprometer a segurança da estrutura. As graduações variam em NÍVEL 1,
NÍVEL 2 e NÍVEL 3, de acordo com a extensão e magnitude da situação identificada.

Para a Barragem B4, a equipe de segurança responsável pela detecção, avaliação e


classificação das situações de emergência é composta pelo conjunto de profissionais
responsáveis pelas ações de segurança da barragem, ou seja: equipe de planejamento e
operação da mina, equipe de campo da barragem e equipe de manutenção. Os
componentes dessas equipes, assim como os respectivos contatos, estão apresentados
na Tabela 2.1.

Para se detectar tempestivamente uma situação de emergência, é necessário o


estabelecimento de uma rotina de observação da barragem e de seus componentes,
incluindo um sistema de monitoramento capaz de acompanhar, de modo geral e
recorrente, o comportamento da estrutura.

Os principais eventos adversos que podem desencadear uma situação de emergência


para a barragem estão relacionados, principalmente, a:

 Obstrução ou deterioração do sistema extravasor ou outro tipo de situação que


possa ocasionar o galgamento da barragem;
 Falhas no sistema de drenagem interna, gerando gradientes hidráulicos elevados
e percolação não controlada de água no maciço, nas ombreiras ou na fundação;
 Ocorrências de trincas, deformações e recalques, levando à instabilização da
barragem;
 Mau funcionamento do sistema de drenagem superficial e falhas na cobertura
dos taludes, favorecendo a ocorrência de erosões.
Ressalta-se que os eventos destacados anteriormente são algumas das possibilidades.
Outras demais situações de emergência assim como ações corretivas são apresentadas
nas fichas de emergência encontradas no Anexo I deste relatório.

Essas anomalias relacionadas aos eventos adversos identificadas nas inspeções de


campo estão descritas e devidamente pontuadas na Tabela 4.1, retirada da Portaria
DNPM/ANM n° 70.389/2017.

18
Uma vez identificada uma anomalia com pontuação 10, inicia-se uma situação de
emergência.

Outras vias para identificação de uma situação de emergência da barragem são as


análises dos resultados do monitoramento e das auditorias realizadas na estrutura.
Nesses casos, cabe ressaltar que a interpretação das leituras da instrumentação pode
indicar elevação dos riscos, apontando problemas de estabilidade da barragem pelos
auditores.

4.3 CLASSIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA

A gestão da emergência é efetuada em função do nível de resposta, que é a convenção


utilizada para graduar as situações que podem comprometer a segurança da barragem
e ocupações a jusante e ativar um processo de emergência na barragem.

A classificação do nível de resposta deve ser feita em quatro níveis, de acordo com a
descrição das características gerais de cada situação de emergência em potencial da
barragem:

I. Nível 0 - Normal (verde): quando as anomalias encontradas ou a ação de


eventos externos à barragem não comprometam a segurança da barragem,
mas devam ser controladas e monitoradas ao longo do tempo.
II. Nível 1 – Atenção (amarelo): Quando detectada anomalia que resulte na
pontuação máxima de 10 (dez) pontos em qualquer coluna do Quadro 3 -
Matriz de Classificação Quanto à Categoria de Risco (1.2 - Estado de
Conservação) do Anexo V da Portaria DNPM/ANM nº70.389/2017, ou seja,
quando iniciada uma ISE e para qualquer outra situação com potencial
comprometimento de segurança da estrutura;
III. Nível 2 – Alerta (laranja): Quando o resultado das ações adotadas na anomalia
referida no inciso I for classificado como “não controlado”, de acordo com a
definição do § 1º do art. 27 desta Portaria; ou
IV. Nível 3 – Emergência (vermelho): A ruptura é iminente ou está ocorrendo.

Ao se ter conhecimento de uma situação de emergência na barragem, esta deverá ser


avaliada e classificada de acordo com os NÍVEIS DE EMERGÊNCIA citados (1, 2 ou 3).

Conforme definido no artigo 27 da Portaria DNPM/ANM 70.389/2017, as inspeções de


segurança especiais deverão ser concluídas avaliando se a anomalia que ocasionou a
situação de emergência foi:

Extinta: Quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez)


pontos for completamente extinta, não gerando mais risco que comprometa a
segurança da barragem;

19
Controlada: Quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10 (dez)
pontos não for totalmente extinta, mas as ações adotadas eliminarem o risco de
comprometimento da segurança da barragem, não obstante deva ser controlada,
monitorada e reparada ao longo do tempo; e
Não controlado: Quando a anomalia que resultou na pontuação máxima de 10
(dez) pontos não foi controlada e tampouco extinta, necessitando de novas ISEs e
de novas intervenções a fim de eliminá-la.

Os critérios para o enquadramento das SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA na Barragem B4


estão detalhados na Tabela 4.2.

Tabela 4.2 – Nível 1 de Emergência para o enquadramento das situações de emergência na


Barragem B4.
NÍVEL CARACTERIZAÇÃO
 Caracterizado por uma anomalia enquadrada com pontuação
máxima de 10 pontos em qualquer coluna do quadro de Estado de
Conservação referente à Categoria de Risco da Barragem e/ou com
potencial de comprometimento da segurança da estrutura;
Sempre que iniciada uma Inspeção de Segurança Especial (ISE) e
para qualquer outra situação com potencial comprometimento de
segurança da estrutura; 
NÍVEL 1 (NE-1)
Quando for diagnosticado que a segurança da estrutura está
afetada, porém de maneira remediável.
Quando as anomalias
encontradas ou a ação Neste caso:
de eventos externos à
i) a situação tende a progredir lentamente, permitindo a realização
barragem não
de estudos para apoio à tomada de decisão; 
comprometam a
segurança da ii) existe a convicção de ser possível controlar a situação, embora o
barragem no curto coordenador do PAE possa vir a necessitar de assistência especial
prazo, mas devam ser de entidades externas; 
controladas, iii) existe a possibilidade de a situação se agravar e de se
monitoradas ou desenvolverem efeitos perigosos no vale a jusante sobre pessoas e
reparadas bens.
O que diferencia o Nível 1 dos outros níveis de emergência é o fato
da situação poder ser controlada internamente pelo
Empreendedor.

O NÍVEL 1 configura o ESTADO DE ATENÇÃO

20
NÍVEL CARACTERIZAÇÃO
 Caracterizado pela evolução do risco de falha da barragem,
quando a Situação de Emergência identificada no Nível 1 não foi
NÍVEL 2 (NE-2) extinta nem controlada (as medidas adotadas para corrigir a
situação de emergência não eliminaram o risco de
Quando as anomalias comprometimento da segurança da barragem);
encontradas ou a ação  Os principais esforços devem ser direcionados para reverter a
de eventos externos à situação de emergência, que neste caso tende a progredir
barragem rapidamente, podendo não existir tempo disponível para a
representem risco à realização de estudos para apoio à tomada de decisão;
segurança da  Neste nível de emergência considera-se que a situação ainda é
barragem, no curto passível de mitigação se novas intervenções forem realizadas,
prazo, devendo ser porém, considera-se a possibilidade de a situação se agravar com a
tomadas providências ocorrência de consequências muito graves no vale a jusante,
para a eliminação do tornando-se indispensável a intervenção de entidades externas.
problema
O NÍVEL 2 configura o ESTADO DE ALERTA

 Caracterizado por uma situação de ruptura iminente da


barragem ou que a ruptura está ocorrendo.
NÍVEL 3 (NE-3)
O NÍVEL 3 configura o ESTADO DE EMERGÊNCIA

As ações de NOTIFICAÇÃO (quais os agentes a serem acionados) e de MINIMIZAÇÃO DE


DANOS que deverão ser adotadas estão descritas de acordo o nível de emergência
identificado nos itens seguintes deste relatório.

21
5 AÇÕES ESPERADAS PARA CADA NÍVEL DE EMERGÊNCIA

As ações esperadas para cada nível de emergência estão apresentadas de forma


resumida nas Tabela 5.1 A Tabela 5.4. Entende-se que para cada nível de emergência
existem procedimentos corretivos, ações de resposta e um fluxo de notificação
correspondente. Conforme as orientações do Guia de Orientações e Formulários PAE
da Agência Nacional de Águas (ANA, 2016), deve-se incluir nas ações esperadas o Nível
0, que corresponde à uma situação normal de segurança da barragem.

Tabela 5.1 – Ações esperadas para cada nível de emergência.


AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
Monitoramento da situação,
registrando todas as ações adotadas
Anomalias na resolução do problema;
encontradas ou a implementação de medidas Equipe de
ação de eventos preventivas e corretivas; e notificação Segurança
externos os recursos humanos da barragem.
Sempre que diagnosticado.

Tabela 5.2 – Plano de Ação Geral de Resposta – NÍVEL 1 DE EMERGÊNCIA.


AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
Por meio de inspeções de campo,
resultados da instrumentação,
conclusões dos auditores, projetista Equipe de
Identificar o Risco
ou outro especialista. Segurança
Sempre que diagnosticado.
Comunicação direta por meio de
Acionar o telefone, rádio, ou outro
equipamento. Equipe de
Coordenador do
Segurança
PAEBM Imediatamente a identificação do
risco.
Avaliando a anomalia e classificando o
nível de emergência com base no art. Equipe de
Caracterizar o 37 da Portaria DNPM/ANM Segurança e
Nível de 70.389/2017. Coordenador do
Emergência
Imediatamente à identificação do PAEBM
risco.

22
AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
De acordo com o Fluxograma de
Notificar agentes Notificações apresentado no item 8.3. Coordenador do
internos e
Imediatamente à identificação do PAEBM
externos
risco.
Preenchendo a declaração de
emergência e mobilizando a equipe
interna ou externa para realizar a ISE. Coordenador do
Iniciar a ISE
PAEBM
Imediatamente à identificação do
Nível de Emergência.
Equipe
Avaliando as condições de segurança multidisciplinar
Realizar a ISE da barragem em situações específicas. de especialistas
mobilizada para a
ISE
Abrangendo os componentes e
estruturas associadas à barragem que
tenham motivado a ISE da barragem e,
no mínimo, os tópicos existentes no Equipe
Preencher as Anexo IV da Portaria DNPM/ANM multidisciplinar
Fichas de Inspeção 70.389/2017. de especialistas
Especial mobilizada para a
Diariamente, até que a anomalia
ISE
detectada na ISE tenha sido
classificada como extinta ou
controlada.
Preencher o Diretamente via sistema SIGBM. Equipe
Extrato da Diariamente, até que a anomalia multidisciplinar
Inspeção Especial detectada na ISE tenha sido de especialistas
da barragem classificada como extinta ou mobilizada para a
controlada. ISE

Buscar solução Implantando procedimentos Empreendedor


para reverter o corretivos previstos nas fichas de
risco emergência do Nível 1.
Imediatamente à identificação do
Nível de Emergência.
Intensificar o Com o auxílio das equipes de Responsável
monitoramento planejamento e operação, de campo e Técnico da
de manutenção da mina. barragem
Enquanto a anomalia não tiver sido
extinta ou controlada.

23
AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
Apoiar municípios Na elaboração de estratégias, no Empreendedor
potencialmente desenvolvimento e na implantação de
afetados e Defesa planos de contingência para toda a
Civil área potencialmente afetada no
rompimento da barragem.
Elaborar Relatório Avaliar as condições de segurança. Exclusivamente
Conclusivo de Quando a anomalia detectada na ISR por meio de
Inspeção Especial da barragem for classificada como equipe externa
da barragem extinta ou controlada. multidisciplinar
de especialistas
contratada para
esta finalidade

Tabela 5.3 – Plano de Ação Geral de Resposta – NÍVEL 2 DE EMERGÊNCIA.


AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
Por meio de inspeções de campo,
Identificar a resultados da instrumentação,
conclusões dos auditores, projetista, Equipe de
evolução do
equipe externa de especialistas. Segurança
Risco
Sempre que diagnosticado.
Acionar o Comunicação direta por meio de
Equipe de
coordenador do telefone, rádio, ou outro equipamento.
Segurança
PAEBM Imediatamente a identificação do risco.
Avaliando a anomalia de classificando o Equipe de
Caracterizar o nível de emergência com base no art. 37 Segurança e
Nível de da Portaria DNPM/ANM. Coordenador do
Emergência
Imediatamente a identificação do risco. PAEBM
Notificar Seguindo o Fluxograma de Notificação
agentes NE-2 (item Erro! Fonte de referência não Coordenador do
internos e encontrada.). PAEBM
externos Imediatamente a identificação do risco.
Notificar o Descrevendo a situação e solicitando o Coordenador do
projetista da apoio técnico. PAEBM
barragem Imediatamente à identificação do Nível
de Emergência.
Iniciar nova ISE Preenchendo a declaração de emergência Coordenador do
e mobilizando a equipe interna ou PAEBM
externa para realizar a ISE.
Imediatamente à identificação do Nível
de Emergência.

24
AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
Realizar a ISE Avaliando as condições de segurança da Equipe
barragem em situações específicas. multidisciplinar de
Enquanto a anomalia não tiver sido especialistas
extinta ou controlada. mobilizada para a
ISE
Preencher as Abrangendo os componentes e Equipe
Fichas de estruturas associadas à barragem que multidisciplinar de
Inspeção tenham motivado a ISE da barragem e, no especialistas
Especial mínimo, os tópicos existentes no Anexo IV mobilizada para a
da Portaria DNPM/ANM 70.389/2017. ISE
Diariamente, até que a anomalia
detectada na ISE tenha sido classificada
como extinta ou controlada.
Preencher o Diretamente via sistema SIGBM. Equipe
Extrato da Diariamente, até que a anomalia multidisciplinar de
Inspeção detectada na ISE tenha sido classificada especialistas
Especial da como extinta ou controlada. mobilizada para a
barragem ISE

Buscar solução Implantando procedimentos corretivos Empreendedor


para reverter o previstos nas fichas de emergência do
risco Nível 2.
Imediatamente à identificação do Nível
de Emergência.
Apoiar Na elaboração de estratégias, no Empreendedor
municípios desenvolvimento e na implantação de
potencialmente planos de contingência para toda a área
afetados e potencialmente afetada no rompimento
Defesa Civil da barragem.
Acionar o Inspecionando e realizando as Empreendedor
estado de manutenções necessárias para deixar em
prontidão para boas condições as rotas de fuga e pontos
evacuação da de encontro;
ZAS Verificando os locais previstos para abrigo
das pessoas afetadas;
Verificando os locais para abrigo dos
animais que, em caso de rompimento,
deverão ser retirados da ZAS;
Mobilizando os recursos necessários,
caso seja acionado o Nível 3 de
emergência;
Prestando as orientações necessárias à
população potencialmente afetada;

25
AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
Acordar com a Defesa Civil a necessidade
de remoção da população de mobilidade
reduzida ou portadora de necessidades
especiais.
Intensificar do Da instrumentação e das inspeções de Responsável
monitoramento campo. Técnico da
Enquanto a anomalia não estiver barragem
extinta ou controlada.
Elaborar Avaliar as condições de segurança. Equipe externa
Relatório Quando a anomalia detectada na ISR da multidisciplinar de
Conclusivo de barragem for classificada como extinta especialistas
Inspeção ou controlada. contratada para
Especial da esta finalidade
barragem,

Tabela 5.4 – Plano de Ação Geral de Resposta – NÍVEL 3 DE EMERGÊNCIA.


AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
Por meio de inspeções de campo,
Identificar a resultados da instrumentação,
conclusões dos auditores, projetista e Equipe de
evolução do
equipe externa de especialistas. Segurança
risco
Sempre que diagnosticado.
Acionar o Comunicação direta por meio de
telefone, rádio ou outro equipamento. Equipe de
Coordenador
Segurança
do PAEBM Imediatamente à identificação do risco.
Avaliando a anomalia e classificando o Equipe de
Caracterizar o nível de emergência com base no art. 37 Segurança e
Nível de da Portaria DNPM/ANM 70.389/2017. Coordenador do
Emergência
Imediatamente à identificação do risco. PAEBM
Notificar Seguindo o Fluxograma de Notificação
agentes NE-3 (item Erro! Fonte de referência não Coordenador do
internos e encontrada.). PAEBM
externos Imediatamente à identificação do risco.
Descrevendo a situação e solicitando o
Notificar o apoio técnico. Coordenador do
projetista da
Imediatamente à identificação do Nível PAEBM
barragem
de Emergência.
Acionar o
Acionando sirenes, carros de som e Coordenador do
sistema de
agilizando os contatos telefônicos com PAEBM
alerta

26
AÇÕES COMO E QUANDO REALIZAR RESPONSÁVEL
líderes da comunidade e a população em
geral.
Inspecionando e realizando as
manutenções necessárias para deixar em
boas condições as rotas de fuga e pontos
de encontro;
Verificando os locais previstos para abrigo
das pessoas afetadas;
Apoiar as ações Verificando os locais para abrigo dos
de evacuação animais que, em caso de rompimento, Empreendedor
da ZAS deverão ser retirados da ZAS;
Mobilizando os recursos necessários,
caso seja acionado o Nível 3 de
emergência;
Prestando as orientações necessárias à
população potencialmente afetada.
Apoiar Na elaboração de estratégias e no
municípios desenvolvimento de planos de
potencialmente contingência para toda a área Empreendedor
afetados e potencialmente afetada no rompimento
Defesa Civil da barragem
Implantando procedimentos corretivos
Buscar solução previstos nas fichas de emergência do
para reverter o Nível 3. Empreendedor
risco
Quando possível.
Relatório de
Causas e
Consequências Após o término da situação de
emergência Nível 3. Empreendedor
do Evento de
Emergência em
Nível 3

27
6 DESCRIÇÃO DOS PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS E
CORRETIVOS

Os PROCEDIMENTOS PREVENTIVOS, também denominados procedimentos pré-


emergência, têm como finalidade garantir a integridade da estrutura, sanando as
anomalias avaliadas como SITUAÇÕES ADVERSAS, de modo a evitar que a barragem
entre em emergência e coloque em risco a própria estrutura e a área a jusante.

Em linhas gerais, os procedimentos preventivos estão relacionados com a gestão de


segurança adotada pela empresa para a Barragem B4, com o estabelecimento de uma
rotina segura de operação através das atividades de inspeção, monitoramento e
manutenção, de modo a garantir:

 A estabilidade física e hidráulica da barragem;


 A disposição adequada do rejeito;
 O cumprimento das premissas instituídas pelos órgãos reguladores e
licenciadores.

As principais rotinas da gestão de segurança da estrutura são as inspeções de segurança


regular e o monitoramento.

6.1 INSPEÇÕES DE SEGURANÇA REGULAR (ISR)

A NGL realiza inspeções de segurança regulares com frequência mínima quinzenal na


Barragem B4. As inspeções são realizadas pela equipe técnica interna de campo e de
geotecnia da mina, por meio de visualizações de campo de todos os componentes da
barragem, buscando identificar e avaliar eventuais anomalias que afetem
potencialmente as condições de segurança e de operação da barragem, bem como seu
estado de conservação. Para este último, deverá ser observado minimamente o quadro
de estado de conservação referente a categoria de risco constante no anexo V da
Portaria DNPM/ANM 70.389/2017.

Caso seja identificada alguma anomalia do estado de conservação, esta deve ser
avaliada e pontuada conforme critérios descritos no anexo V da portaria citada.

Os resultados das inspeções são registrados no documento Ficha de Inspeção Regular


(FIR), que serve de subsídio para o preenchimento do Extrato da Inspeção de Segurança
Regular da Barragem no SIGBM, incluindo as anomalias identificadas com a devida
pontuação.

Além das inspeções de campo rotineiras, semestralmente é elaborado o Relatório de


Inspeção de Segurança Regular da barragem (RISR) com a DCE, que é enviada a ANM via
sistema por meio do SIGBM, entre 1º e 31 de março e entre 1º e 30 de setembro.

28
6.2 MONITORAMENTO

Segundo o Relatório Técnico de Auditoria Extraordinária de Segurança (GF33RT37-R0),


redigido pela Geoconsultoria, no 2º Semestre 2021, na Barragem B4 estão instalados e
em funcionamento os seguintes instrumentos:

 10 medidores de nível d’água


 36 piezômetros tipo Casagrande
 09 medidores de vazão
 15 marcos superficiais
 01 pluviômetro

As leituras da instrumentação são realizadas pela equipe técnica da barragem e


analisadas por engenheiro geotécnico, que correlacionam as leituras dos instrumentos
com os níveis de controle e detectam condições insatisfatórias na barragem.

Segundo o relatório acima mencionado, os piezômetros (PZ’s), medidores de nível


d’água (MNA’s), medidor de vazão (MV), os marcos superficiais (MS’s) e largura da praia
são medidos com frequência quinzenal. O nível d’água do reservatório é lido
semanalmente. A pluviometria é lida diariamente.

6.3 MANUTENÇÃO

A manutenção rotineira programada evita que as anomalias se agravem, chegando a


situações de emergência. Além das atividades programadas, os serviços de manutenção
preventiva devem ser acionados a partir da constatação da SITUAÇÃO ADVERSA.

Em todas as atividades de manutenção os serviços devem ser executados por


profissional(is) qualificado(s) e dotado(s) de todos os Equipamentos de Proteção
Individual (EPIs) necessários à sua segurança.

Dentre os serviços de manutenção da Barragem B4 descritos no Relatório Técnico de


Auditoria Extraordinária de Segurança (GF33-RT-37), redigido pela Geoconsultoria, no
2º Semestre 2021, executados rotineiramente, para sua condição atual, são citados em
linhas gerais:

 Recomposição da cobertura vegetal adequada;


 Recomposição de erosões superficiais;
 Desobstrução e limpeza de canaletas de drenagem superficial;
 Reparação da identificação de instrumentos;
 Testes de vida, reparação ou substituição de instrumentos;
 Adequação da inclinação da crista e bermas para disciplinar o escoamento
superficial;

29
 Remoção de cupinzeiros e formigueiros da crista e talude de jusante da
barragem;
 Remoção de obstruções no emboque do vertedouro, bem como ao longo da sua
extensão;
 Remoção de obstruções nos canais de drenagem periféricos;
 Recuperação de acessos à barragem.

30
7 RECURSOS MATERIAIS E LOGÍSTICOS DISPONÍVEIS NA
BARRAGEM

Os recursos disponíveis na unidade para atendimento as situações de emergência


encontram-se listados na Tabela 7.1. É importante que esses recursos disponíveis sejam
checados e avaliados periodicamente para garantir sua disponibilidade e
funcionamento.

Tabela 7.1 – Recursos materiais e logísticos disponíveis


Quantidade
Material / Equipamento Área Responsável
Mínima
Equipe de Segurança do
Abafador de incêndio 25
Trabalho
Balde 7
Bomba costal (combate a incêndio) 4
Bomba para rebaixamento do nível
3
d’água
Caneca de alumínio 1,5 L 1
Lona plástica 50 m
Mangueira de combate a incêndio 3
Fita sinalizadora (zebrada) 5 rolos Almoxarifado
Piquetes/estacas 300
Queimador para incêndio controlado
1
(Pinga Fogo)
Saco de lixo 30 L 10
Saco de ráfia ou poliéster 500
Socador manual de madeira 1
Cones para isolamento e sinalização 10
Ferramentas
Enxada 8
Pá 10
Equipe de Manutenção
Facão 2
Foice 2
Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo (EPIs e EPCs)
Uniforme Grafite 2
Luva PVC cano longo 4
Luva de Vaqueta 8
Equipe de Segurança do
Macacão impermeável tychem QC 1
Trabalho
Óculos ampla visão 6
Perneira Bidim 6
Respirador 8516 20
Equipamentos de Terraplanagem
Caminhão basculante 1
Operação e Manutenção
Motoniveladora 1

31
Quantidade
Material / Equipamento Área Responsável
Mínima
Pá carregadeira sobre pneus 2
Retroescavadeira 1
Trator de esteiras 1
Material de Construção
Areia 12 m3
Brita 1 12 m3
Brita 3 12 m3 Operação e Manutenção
Material terroso N/A
Manta Geotêxtil (Bidim RT14, larg 2.3m) 1 rolo

32
8 PROCEDIMENTOS DE NOTIFICAÇÃO E SISTEMA DE
ALERTA

Os procedimentos de notificação e alerta devem ser utilizados em caso de emergência


para comunicação com agentes internos, externos e comunidade potencialmente
afetada.

Configura-se como Zona de Autossalvamento (ZAS) a região a jusante da barragem em


que não há tempo suficiente para intervenção de autoridades competentes em
situações de emergência. No caso da barragem B4, a ZAS corresponde a distância de 10
Km a jusante da estrutura, conforme pode ser observado no mapa constante na Figura
10.13.

8.1 ESTRATÉGIAS DE ACIONAMENTO DO PAEBM

As estratégias de acionamento do PAEBM da Barragem B4 com os órgãos federais,


estaduais, municipais e a comunicação de emergência com a comunidade estão
apresentadas a seguir, iniciando com o acionamento do PAEBM no âmbito interno do
empreendimento.

8.1.1 Estratégia no Âmbito Interno

A identificação de uma anomalia na Barragem B4 pode ser realizada pela própria Equipe
de Segurança da Estrutura (apresentada no item 2.1 deste relatório) ou por outro
observador, seja ele externo ou interno ao quadro de funcionários da Nacional de
Grafite Ltda.

É importante que todas as anomalias identificadas, independentemente do tipo de


observador, venham ao conhecimento da equipe de segurança da barragem que é
responsável por avaliar a gravidade de tal anomalia. Por isto, deve ser divulgado dentro
da empresa essa diretriz. Para atendimento de observadores externos, é recomendado
o treinamento dos funcionários que recebem ligações telefônicas e/ou denúncias,
orientando-os a repassar as informações para a equipe de segurança da barragem.

Recomenda-se, também, a formação de um grupo de WhatsApp ou de outra rede social,


composto pela equipe de segurança e coordenador do PAEBM, com finalidade
específica e única de trocar informações em situações de emergência ou de
possibilidade de emergência.

Identificada a anomalia, cabe à equipe de segurança avaliar se essa anomalia se


enquadra em uma situação de emergência.

Uma vez caracterizada a situação de emergência, cabe ainda à equipe de segurança a


comunicação direta e imediata ao coordenador do PAEBM ou ao seu suplente para,
junto com ele, classificar a situação em um dos níveis de emergência (Níveis 1, 2 ou 3).

33
Em seguida, imediatamente, o coordenador do PAEBM inicia o processo de notificação
aos órgãos internos e externos de acordo com o Nível de Emergência no qual a situação
foi enquadrada, conforme FLUXOGRAMAS DE NOTIFICAÇÃO inseridos no item 8.3.

O Coordenador do PAEBM, ao ser acionado, deverá assumir a condição de liderança


frente ao evento. Em se tratando das ações de comunicação, caberá a esse profissional,
nessa ordem:

 Convocar as Equipes de Apoio para a atuação em emergência da Barragem B4,


definidas no PAEBM, para que essas possam auxiliar nas ações de resposta ao
evento, conforme atribuições pertinentes. O Coordenador do PAEBM deverá
manter contato permanente com os titulares de cada equipe, sendo informado
das medidas tomadas e checando se os procedimentos necessários foram
seguidos;
 Comunicar ao Empreendedor sobre a situação de emergência, mantendo-o
informado sobre a evolução do evento e as ações adotadas.

A necessidade de ações de controle e resposta poderá acontecer em vários tipos de


circunstâncias e adversidades. Dessa forma, é necessário que os integrantes do PAEBM
estejam sempre de prontidão e que as ações sejam eficientes e seguras, devendo as
mesmas ser previamente planejadas, considerando a ocorrência do evento a qualquer
hora do dia ou da noite, nos dias úteis ou em finais de semana e feriados. Para isso, é
necessário que:

 Os funcionários da Nacional de Grafite Ltda. tenham pleno conhecimento a


respeito de quem comunicar e como agir, passando por treinamentos periódicos
sobre o conteúdo do PAEBM;
 Os recursos materiais e humanos disponíveis devem ser avaliados e checados
periodicamente (para recursos materiais, ver item 7);
 Os contatos e telefones constantes no fluxograma de notificações devem ser
mantidos atualizados;
 Os acessos às estruturas e à unidade devem passar por avaliações periódicas,
sendo recomendada a verificação com periodicidade mínima mensal;
 Os sistemas alternativos de comunicação disponíveis entre os agentes para
serem utilizados em uma eventual situação de emergência também devem ser
mantidos atualizados e em boas condições de funcionamento. As formas
alternativas de comunicação mais comuns são rádios, celulares e telefones via
satélite, que podem ser úteis durante a ocorrência de situações de emergência
em que haja interrupção de outros meios de comunicação;
 As ações e atividades previstas no PAEBM devem ser testadas por meio da
realização de simulados, de forma a permitir que a população e os agentes do
Plano tomem conhecimento das ações previstas e sejam treinados em como

34
proceder caso haja uma situação de emergência. Caso alguma atividade prevista
não tenha o desempenho esperado, o PAEBM deve ser revisado;
 O PAEBM deve passar por revisões e atualizações sempre que houver: alguma
mudança nos meios e recursos disponíveis para serem utilizados em situação de
emergência assim como quando houver mudanças nos cenários de emergência
ou por ocasião da realização de cada RPSB1.

Cabe ao Coordenador do PAEBM a verificação do atendimento contínuo das


necessidades citadas acima.

8.1.2 Estratégias de Notificação aos Agentes Externos

O acionamento dos agentes externos deverá ser realizado em função do Nível de


Emergência no qual a situação foi enquadrada, conforme os FLUXOGRAMAS DE
NOTIFICAÇÃO inseridos no item 8.3 deste relatório.

A comunicação de uma situação de emergência aos agentes externos deverá ser


realizada apenas pelos profissionais da Nacional de Grafite Ltda. com responsabilidade
para tal, conforme apresentado no item 9: Responsabilidades do PAEBM. Essa
orientação deverá ser repassada a todos os colaboradores da empresa por meio de
procedimento interno para o gerenciamento da comunicação, a ser estabelecido pela
Unidade.

O acionamento da Defesa Civil Municipal e dos demais órgãos externos deverão ser
feitos preferencialmente por telefone. Na indisponibilidade do sistema de telefonia,
deverão ser utilizados sistemas alternativos de comunicação, tais como rádios PX e SSB,
telefone via satélite, internet (e-mail), bip, mensageiro etc.

A Nacional de Grafite Ltda. deverá verificar e ajustar previamente com a Defesa Civil
Municipal quais os meios de comunicação alternativos poderão ser utilizados durante
uma situação de emergência na Barragem B4. Todos os sistemas alternativos de
comunicação deverão ser mantidos sempre em condições adequadas de operação pela
Nacional de Grafite Ltda.

Ressalta-se que nenhuma informação deverá ser repassada externamente de forma


prematura e/ou inexata. Qualquer informação nesse sentido poderá gerar uma situação
indevida de pânico.

O acionamento dos órgãos reguladores e fiscalizadores para atuação em uma situação


de emergência, mesmo tendo sido realizado inicialmente por telefone ou dispositivo
alternativo, deverá ser, em seguida, formalizado via Declaração de Início da Emergência,
cujo modelo encontra-se apresentado no Anexo I deste PAEBM.

1
A revisão do PAEBM em cada realização da RPSB (Revisão Periódica de Segurança) é necessária, tendo
em vista que na RPSB é prevista a reavaliação das ocupações a jusante e dos possíveis impactos a ela
associado, assim como atualização do mapa de inundação.

35
As mensagens difundidas externamente deverão ser claras, diretas, de rápida
compreensão e com texto/forma padronizada. As mensagens externas deverão ser
preferencialmente faladas e, sempre que possível, enviadas também sob a forma
escrita. Sobre o conteúdo, as mensagens deverão apresentar informações básicas sobre
a emergência. Os agentes externos deverão ser periodicamente atualizados quanto à
evolução da ocorrência.

Sempre que possível, a notificação da situação de emergência aos órgãos reguladores


deve ser realizada por profissional capacitado para responder questionamentos técnicos
que porventura possam ser realizados durante a comunicação. Essa medida traz
resultados positivos para evitar desconfianças sobre a situação de fato observada ou
sobre a conduta da empresa no momento de comunicar uma emergência a esses
órgãos, quando são sempre requeridas transparência, clareza e precisão das
informações prestadas.

Após a ocorrência e o controle da situação de emergência, informes/comunicações


formais deverão ser elaborados e enviados pela Nacional de Grafite Ltda. aos órgãos
reguladores e fiscalizadores competentes, incluindo o preenchimento do SIGBM. Esse
procedimento é essencial para oficializar a eventualidade e as ações empreendidas pelo
agente privado na mitigação dos potenciais danos nas áreas do entorno do
empreendimento.

O Modelo de Mensagem de Notificação para a comunicação do encerramento da


situação de emergência aos agentes externos encontra-se apresentado no Anexo I.

A seguir estão listados, de um modo geral, os agentes externos que devem ser
comunicados em razão de uma situação de emergência na Barragem B4.

ÓRGÃOS MUNICIPAIS:

 Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (COMDEC) de Itapecerica/MG;


 Prefeitura de Itapecerica.

ÓRGÃOS REGIONAIS E ESTADUAIS:

 Coordenadoria Estadual de Defesa Civil do Estado de Minas Gerais (CEDEC-MG);


 Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável
(SEMAD), bem como os órgãos fiscalizadores que a constituem, quais sejam:
Fundação Estadual do Meio Ambiente (FEAM), Instituto Mineiro de Gestão das
Águas (IGAM) e Instituto Estadual de Florestas (IEF);
 Órgãos que possuem atribuições para atuação em situações de emergência
(Polícia Militar, Corpo de Bombeiros, Batalhão da Polícia Ambiental, entre
outros);

36
 Superintendência Regional de Meio Ambiente do Alto São Francisco (SUPRAM
Alto São Francisco).

ÓRGÃOS FEDERAIS:

 Superintendência de Minas Gerais da Agência Nacional de Mineração (ANM),


bem como a unidade centralizadora no Distrito Federal;
 Secretaria Nacional de Defesa Civil (SEDEC), mais especificamente o Centro
Nacional de Gerenciamento de Riscos e Desastres (CENAD), o Departamento de
Operações de Socorro em Desastres e o Departamento de Reabilitação e
Reconstrução.

8.1.3 Estratégias de Notificação à Comunidade

De acordo com o inciso II, art. 4º da Lei 12.334/2010, a população deve ser informada e
estimulada a participar, direta ou indiretamente, das ações preventivas e emergenciais
das barragens. Entretanto, a estratégia de notificação à comunidade, especialmente na
ZAS, deve ser realizada com muito critério e cuidado para não criar pânico desnecessário
e, menos ainda, deixar de notificar da forma adequada com tempo de evitar perdas de
vidas e minimizar danos às propriedades e ao meio ambiente.

No Anexo II consta a lista de contatos da população potencialmente afetada na ZAS,


porém, as estratégias de comunicação à comunidade devem ser diferentes para cada
Nível de Emergência, conforme proposto a seguir:

NÍVEL 1:

No Nível 1, apesar de detectada uma situação de emergência, a condição da barragem


ainda está sob controle do empreendedor, pois, ainda é possível aplicar medidas que
retornem a barragem à uma condição de segurança satisfatória.

Com tais condições é recomendado que, só após o contato com a Defesa Civil e com as
estratégias de ações acordadas com este órgão, a comunicação à população seja
efetuada.

O comunicado deve ser formulado e formatado em acordo com a Defesa Civil e lido pelo
representante escolhido. As vias de comunicação podem ser através de reuniões
presenciais ou com o apoio da mídia.

Neste momento, é muito importante que o empreendedor dispense toda a atenção às


dúvidas que normalmente surgem, disponibilizando pessoas capacitadas para transmitir
com clareza, transparência e conhecimento técnico a real condição de segurança da
barragem, as medidas que serão adotadas, os resultados esperados e o tempo
necessário para que cada etapa do processo aconteça.

37
NÍVEL 2:

No Nível 2, a anomalia é classificada como “não controlada”, ou seja, as medidas


adotadas até então não surtiram o efeito desejado, mas ainda não existem sinais
iminentes que a ruptura vá ocorrer.

Para alertar a população da ZAS neste nível de emergência, não seria recomendável a
utilização de sirene e sim carros de som explicando o problema, convocando para uma
reunião de esclarecimentos ou até mesmo a comunicação direta e pessoal envolvendo
funcionários da Nacional de Grafite Ltda. e pessoal da Defesa Civil.

Da mesma forma que no Nível 1, os comunicados devem ser previamente formulados e


repetidos tal como concebidos, além de contar com profissional capacitado para dirimir
as dúvidas da população.

Importante esclarecer que para a situação de emergência Nível 2 está prevista uma
mobilização, compondo o ESTADO DE PRONTIDÃO PARA EVACUAÇÃO da população
existente na ZAS.

O ESTADO DE PRONTIDÃO PARA EVACUAÇÃO, previsto para o Nível 2, tem um foco


preventivo, com ações voltadas para mobilização de recursos e verificação da
sinalização, das vias de acesso, das rotas de fuga e dos pontos de encontro para
atendimento à população da ZAS. Também neste contexto, os agentes internos
envolvidos no PAEBM já devem providenciar meios de transporte para resgate e
deslocamento da população para abrigos e hospitais, se for o caso, assim como locais
para abrigar a população passível de evacuação. As ações previstas para o Nível 2 estão
apresentadas na Tabela 5.3.

No Nível de Emergência 2, os indivíduos com mobilidade reduzida ou portadores de


necessidades especiais devem ter um tratamento diferenciado, podendo ser
removidos do local de risco, preventivamente, se a Nacional de Grafite Ltda. e a Defesa
Civil assim entenderem.

NÍVEL 3:

No Nível de Emergência 3 a ruptura é iminente ou está ocorrendo. Dessa forma, todos


os esforços são voltados primeiramente para salvar vidas e minimizar danos às
propriedades e ao meio ambiente, com o acionamento do sistema de alarme, descrito
no item a seguir.

8.2 ACIONAMENTO DO SISTEMA DE ALERTA / ALARME

O sistema de alarme implantado pela Nacional de Grafite Ltda. é composto por seis
sirenes estáticas, fornecidas pela empresa TELEMATICA SISTEMAS INTELIGENTES LTDA.,
cujas características atendem aos requisitos definidos pelo caderno instituído pela
Portaria n.º 187/2016, citados a seguir.

38
 Instalação em locais que permitam fácil identificação pela comunidade da
existência do sistema;
 Utilização de sistema de acionamento remoto a partir da sala de monitoramento
da barragem, sendo dotado de sistemas redundantes (ex: acionamento por sinal
de rádio, fios, telefonia celular, satélite, etc.);
 Utilização de sistema de alimentação de energia alternativo como baterias,
painéis solares, cabeamento elétrico, etc;
 Acionamento também localmente, por meio de botoeiras instaladas no próprio
poste ou torre de sirenes;
 Dimensionamento das sirenes dimensionada de modo a cobrir a extensão
territorial da ocupação humana. Para tal, o sistema deve garantir em qualquer
ponto da área de cobertura um nível mínimo de 70 decibéis.
 Utilização de luzes indicativas de funcionamento do sistema instalados nos
postes ou torres de sirene, de modo que o sistema também tenha acionamento
por sinais visuais e seja identificado por deficientes auditivos presentes na área;
 Utilização de mecanismos de monitoramento de detecção remota de mau-
funcionamento de alguma sirene.

A Figura 8.1 ilustra uma das sirenes implantadas próximas à ZAS da mancha de
inundação da Barragem B4.

Os pontos estratégicos de instalação dessas sirenes (Tabela 8.1) coincidem com as


regiões com comunidades inseridas na ZAS, estando indicados nos mapas apresentados
na Figura 10.13 deste relatório.

Tabela 8.1 – Localização das sirenes.


COORDENADAS UTM SIRGAS 2000 (m)
N E
7739556,98 486005,08
7739093,80 487280,33
7738262,00 489353,00
7736494,00 490574,00

39
Figura 8.1 – Sirene implantada próximo à ZAS da mancha de inundação da Barragem B4.

Ressalta-se que a população ocupante da ZAS deverá ser treinada a identificar o sistema
de alarme, apresentando pleno conhecimento dos procedimentos a serem adotados
caso o mesmo seja acionado. O treinamento, em conjunto com a realização de
simulados, tem o objetivo de evitar que o alerta seja negligenciado pelo público-alvo em
função do não entendimento ou da falta de confiança, por parte desses, no sistema.

Complementando o acionamento das sirenes, a Assessoria de Comunicação da Nacional


de Grafite, quando mobilizada pelo Coordenador do PAEBM, deverá realizar, em caráter
imediato, o acionamento das principais lideranças comunitárias via telefone, a fim de
que possam auxiliar na etapa de aviso e deslocamento da população vulnerável aos
pontos estabelecidos.

Dentro do possível, deve-se promover a evacuação preventiva dos indivíduos com


mobilidade reduzida ou portadores de necessidades especiais que habitam a ZAS.

40
Nas demais regiões da Área de Impacto Direto (AID), externas ao limite definido para a
Zona de Autossalvamento, cabe aos municípios abrangidos a avaliação da necessidade
de implantação de sistema(s) de alarme e, em caso afirmativo, do tipo de sistema(s) a
ser(em) instalado(s) para a comunicação do fato e eventual evacuação da população
residente nessas regiões.

Uma vez alertada, a população da ZAS deverá providenciar sua autoevacuação,


percorrendo as rotas de fuga e dirigindo-se aos pontos de encontro a serem
estabelecidos pela Nacional de Grafite Ltda. As rotas de fuga e os pontos de encontro
estão apresentados no Anexo II deste relatório.

A comunicação da situação de emergência na ZSS deve ser mantida pelo empreendedor


mediante uma solicitação formal da Defesa Civil estadual ou federal. Por Zona de
Segurança Secundária (ZSS), a Portaria DNPM/ANM n.º 70.389/2017 define a região
constante do mapa de inundação não definida como ZAS, ou seja, toda a região atingida
pela mancha de inundação, com exceção da ZAS.

8.3 FLUXOGRAMA DE NOTIFICAÇÃO

O Fluxograma de Notificação tem por objetivo demonstrar o processo de tomada de


decisão numa situação de emergência, de modo a sistematizar as comunicações entre
todos os envolvidos (agentes internos da empresa, responsáveis pela segurança da
barragem e de autoridades no ambiente externo representados pelos organismos da
defesa civil municipal, estadual e nacional e demais autoridades públicas competentes).
Os Fluxogramas de Notificação para acionamento do PAEBM da Barragem B4, conforme
Nível de Emergência, estão apresentados a seguir (Figura 8.2 a Figura 8.4).

41
Figura 8.2 – Fluxo de notificações de situações de emergência Nível 1.

42
Figura 8.3 – Fluxo de notificações de situação de emergência Nível 2.

43
Figura 8.4 – Fluxo de notificações de situação de emergência Nível 3.

44
De acordo com a Portaria DNPM/ANM n° 70.389/2017, quando a emergência for de
Nível 3, o Empreendedor deve obrigatoriamente alertar a população potencialmente
afetada na ZAS de forma rápida e eficaz, utilizando os sistemas de alarme como sirenes
e outros mecanismos de alerta e avisos que constam neste PAEBM.

Para o Nível 3 de emergência, está apresentado à parte um detalhe do fluxograma para


acionamento do sistema de alarme (Figura 8.5).

Figura 8.5 – Fluxograma para acionamento do sistema de alerta/alarme

45
9 RESPONSABILIDADES NO PAEBM

9.1 RESPONSABILIDADES GERAIS DOS PARTICIPANTES DO PAEBM

As responsabilidades de atuação dos agentes no Plano de Ação de Emergência para


Barragens de Mineração (PAEBM) são divididos em dois níveis: interno e externo.

No nível INTERNO, a atuação é feita pelos próprios funcionários da Nacional de Grafite


Ltda., que tem como responsabilidades: a detecção, a avaliação e a classificação da
emergência, bem como a tomada de decisão, a execução das ações corretivas, o alerta
à população da ZAS e a notificação/comunicação aos agentes externos.

No nível EXTERNO quem atuam são os órgãos públicos e as autoridades que têm como
responsabilidade formal atuar durante a ocorrência de situações de emergência nos
municípios, por meio da ação coordenada entre estes nas diferentes esferas (municipal,
estadual e/ou federal) sem, contudo, deixarem de contar com o apoio integral do
empreendedor.

A Figura 9.1 mostra a estrutura organizacional interna do PAEBM da Barragem B4. Em


seguida, são apresentadas as responsabilidades e as atribuições de cada participante e
de cada área exposta na estrutura organizacional.

46
Figura 9.1 – Estrutura organizacional interna do Plano de Ação de Emergência para Barragens
de Mineração – Barragem B4

9.2 RESPONSABILIDADES DO EMPREENDENDOR

De acordo com a Portaria DNPM/ANM n.º 70.389/2017, o empreendedor é definido


como o “agente privado ou governamental que explora a barragem para benefício
próprio ou da coletividade”, assumindo ser o “responsável legal pela segurança da
estrutura, cabendo-lhe o desenvolvimento de ações para garanti-la”.

Deste modo, a Empreendedora Nacional de Grafite Ltda. é representada direta e


legalmente pelo Diretor 1° Vice-Presidente Lauriston Maciel da Silva, a quem cabe

47
assumir as atribuições e as reponsabilidades da empresa durante as ações de
emergência, conforme referido instrumento:

 Providenciar a elaboração do PAEBM da estrutura, incluindo o estudo e o mapa


de inundação;
 Disponibilizar informações, de ordem técnica, para à Defesa Civil, prefeituras e
demais instituições indicadas pelo governo municipal quando solicitado
formalmente;
 Promover treinamentos internos2 acerca do PAEBM, no máximo a cada seis
meses, mantendo os respectivos registros das atividades;
 Apoiar e participar de simulados de situações de emergência realizados de
acordo com o art. 8º XI da Lei nº 12.608, de 19 de abril de 2012, em conjunto
com prefeituras, organismos de Defesa Civil, Equipe de Segurança da estrutura,
demais empregados do empreendimento e a população compreendida na ZAS,
mantendo o registro das atividades no Volume V do PSB;
 Designar formalmente o Coordenador do PAEBM e seu substituto;
 Possuir equipe de segurança da barragem capaz de detectar, avaliar e classificar
as situações de emergência em potencial, de acordo com os Níveis de
Emergência definidos no referido instrumento legal;
 Declarar situação de emergência e executar as ações descritas no PAEBM;
 Executar as ações previstas nos Fluxogramas de Notificação (item 8.3);
 Notificar a Defesa Civil estadual, municipal e nacional, as prefeituras, os órgãos
ambientais competentes e o ANM em caso de situação de emergência;
 Emitir e enviar via SIGBM a Declaração de Início de Situação de Emergência de
acordo com o modelo do Anexo I;
 Providenciar a elaboração do Relatório de Causas e Consequências do Evento de
Emergência em Nível 3, conforme art. 40 da Portaria DNPM/ANM nº
70.389/2017, com a ciência do responsável legal da barragem, dos organismos
de defesa civil e das prefeituras envolvidas;
 Fornecer aos organismos de Defesa Civil Municipal os elementos necessários
para elaboração do Plano de Contingência em toda a extensão do mapa de
inundação;
 Prestar apoio técnico aos municípios potencialmente impactados nas ações de
elaboração e desenvolvimento dos Planos de Contingência municipais,
realização de simulados e audiências públicas;
 Estabelecer, em conjunto com a Defesa Civil, estratégias de alerta, comunicação
e orientação à população potencialmente afetada na ZAS sobre procedimentos
a serem adotados nas situações de emergência, auxiliando a elaboração e
implementação do plano de ações na citada Zona;
 Alertar a população potencialmente afetada na ZAS, caso se declare Nível de
Emergência 3, sem prejuízo das demais ações previstas no PAEBM e das ações
das autoridades públicas competentes;

2
O modelo dos registros referentes aos treinamentos está apresentado no item 14.

48
 Ter pleno conhecimento do conteúdo do PAEBM, nomeadamente do fluxo de
notificações;
 Assegurar a divulgação do PAEBM e o seu conhecimento por parte de todos os
entes envolvidos;
 Orientar, acompanhar e dar suporte no desenvolvimento dos procedimentos
operacionais do PAEBM;
 Avaliar, em conjunto com a equipe técnica de segurança da barragem, a
gravidade da situação de emergência identificada;
 Acompanhar o andamento das ações realizadas, frente à situação de emergência
e verificar se os procedimentos necessários foram seguidos;
 Instalar, nas comunidades inseridas na ZAS, sistema de alarme adequado ao
eficiente alerta na área contemplando no mínimo sirenes, tendo como base o
item 5.3, do “Caderno de Orientações para Apoio à Elaboração de Planos de
Contingência Municipais para Barragens” instituído pela Portaria nº 187, de 26
de outubro de 2016, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do
Ministério da Integração Nacional ou documento que venha sucedê-lo;
 Emitir e enviar via SIGBM a Declaração de Encerramento de Emergência de
acordo com o modelo no Anexo I em até cinco dias após o encerramento da
citada emergência.

9.3 RESPONSABILIDADES DO COORDENADOR DO PAEBM

Conforme a Portaria DNPM/ANM n.º 70.389/2017, o Coordenador do PAEBM é o


“agente, designado pelo empreendedor, responsável por coordenar as ações descritas
no PAEBM, devendo estar disponível para atuar prontamente nas situações de
emergência da barragem”.

Deste modo, o Coordenador do PAEBM deve ter autonomia e autoridade para


mobilização de equipamentos, matérias e mão de obra a serem usados nas ações
corretivas ou emergenciais, devendo estar treinado e capacitado para o desempenho
da função.

Suas principais atribuições são:

 Ter conhecimento pleno do conteúdo do PAEBM, nomeadamente do fluxo de


notificações;
 Orientar, acompanhar e dar suporte no desenvolvimento dos procedimentos
operacionais do PAEBM;
 Avaliar, em conjunto com a Equipe de Segurança de Barragens, a gravidade da
situação de emergência identificada e classificá-la quanto ao seu Nível de
Emergência 1, 2 e 3, conforme Art. 37 da Portaria 70.389/2017 da DNPM / ANM;
 Declarar Início de Situação de Emergência, conforme classificação quanto ao
Nível de Emergência, e executar as ações descritas no PAEBM;

49
 Comunicar e estar à disposição dos organismos de defesa civil por meio do
número de telefone constante no PAEBM, em caso de situação de emergência
declarada;
 Acompanhar o andamento das ações realizadas, frente à situação de emergência
e verificar se os procedimentos necessários foram seguidos;
 Executar as notificações previstas no Fluxograma de Notificações (Item 8.3);
 Garantir a disponibilidade dos recursos necessários ao atendimento da situação
de emergência;
 Autorizar bloqueio das vias internas e saídas de veículos da área interna do
empreendimento da barragem;
 Manter contato com a Equipe de Segurança da Barragem, informando e sendo
informado sobre as medidas tomadas e checando se os procedimentos
necessários foram seguidos;
 Coordenar o encerramento da situação de emergência e preencher o Formulário
de Declaração de Encerramento de Emergência, quando esta for concluída.

9.4 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE SEGURANÇA DA ESTRUTURA

A Equipe de Segurança da Estrutura é composta por três subequipes, sendo elas: Equipe
de Planejamento e Operação de Mina; Equipe de Campo da Barragem e Equipe de
Manutenção. Suas responsabilidades se encontram descritas a seguir.

9.4.1 Equipe de Planejamento e Operação de Mina

 Elaborar e manter atualizados os procedimentos técnicos ligados às ações de


geotecnia, frente às situações de emergência na barragem;
 Verificar os procedimentos listados nas Fichas de Emergência e complementar,
caso necessário;
 Deslocar imediatamente para o local onde foi identificado o incidente/ acidente
para avaliar o cenário e o nível de emergência;
 Acionar as demais Equipes de Segurança da Estrutura e o Coordenador do
PAEBM para que possam classificar a gravidade da situação de emergência
identificada, conforme os Níveis de Emergência (Nível 1, 2 e 3). Contatar
responsável técnico pelo projeto e obra e/ou consultor externo, quando
necessário;
 Detectar, por meio de análise da instrumentação, eventuais anomalias na
barragem;
 Efetuar ações corretivas necessárias à mitigação/eliminação da situação de
emergência, em conjunto com a Equipe de Campo da Barragem e o Coordenador
do PAEBM;
 Alertar a população potencialmente afetada na Zona de Autossalvamento (ZAS),
bem como colaboradores eventualmente presentes na área industrial da NGL,
caso se declare Nível de Emergência 3 ou em situação de Emergência Nível 2,
quando não for possível confiar que as ações de mitigação serão eficientes;
 Executar as ações previstas nos Fluxogramas de Notificação (item 8.3).

50
9.4.2 Equipe de Campo da Barragem

 Deslocar imediatamente para o local onde foi identificado o incidente/ acidente


assim que acionado pela Equipe de Planejamento e Operação de Mina ou pelo
Coordenador do PAEBM;
 Detectar possíveis anomalias por meio da leitura de instrumentação ou inspeção
de campo rotineira;
 Executar Inspeções de Segurança Especiais sempre que detectadas anomalias
com pontuação 10 em qualquer coluna do quadro de Estado de Conservação
referente à Categoria de Risco da Barragem (Tabela 4.1) e que configuram
situação de emergência, até que o evento possa ser classificado como extinto ou
controlado;
 Avaliar e classificar a situação de emergência da estrutura em conjunto com as
demais Equipes de Segurança da Barragem e ao Coordenador do PAEBM;
 Efetuar ações corretivas necessárias à mitigação/eliminação da situação de
emergência, em conjunto com as demais equipes responsáveis pela segurança
da barragem e o Coordenador do PAEBM. Contatar responsável técnico pelo
projeto e obra e/ou consultor externo, quando necessário;
 Acionar colaboradores e equipamentos/máquinas (internos e externos) para
sanar/controlar a situação de emergência, caso necessário e sob autorização do
Coordenador do PAEBM;
 Contribuir na confecção de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências dos Eventos de Emergência, previsto na
Portaria DNPM/ANM n° 70.389/2017.

9.4.3 Equipe de Manutenção

 Deslocar imediatamente para o local onde foi identificado o incidente/ acidente


assim que acionado pelo Coordenador do PAEBM;
 Reportar qualquer anomalia identificada visualmente na barragem ao
Coordenador de Manutenção, que informará de imediato os agentes
responsáveis por sua avaliação/tratamento;
 Assegurar a disponibilidade de equipamentos para atuar na situação de
emergência;
 Solicitar os recursos faltantes junto ao Coordenador do PAEBM, caso necessário;
 Executar prontamente as ações corretivas relativas à situação de emergência da
barragem, mediante orientação do Coordenador do PAEBM e grupos envolvidos.
Caso necessário, solicitar ao Coordenador do PAEBM apoio técnico de
consultores/projetistas;
 Contribuir na confecção de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências dos Eventos de Emergência, previsto na
Portaria DNPM / ANM n° 70.389/2017.

51
9.5 RESPONSABILIDADES DA EQUIPE DE APOIO PARA ATUAÇÃO EM
EMERGÊNCIA

A Equipe de Apoio para Atuação em Emergência é composta por onze subequipes


multidisciplinares, sendo elas: Brigada de Emergência, Medicina do Trabalho, Segurança
do Trabalho, Meio Ambiente, Manutenção Mecânica, Manutenção Elétrica,
Suprimentos, Comunicação, Jurídico, Segurança Empresarial e Recursos Humanos. A
responsabilidade de cada área se encontra descrita a seguir.

9.5.1 Brigada de Emergência

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Dar assistência rápida e eficaz aos envolvidos na situação, enviando equipe com
os recursos necessários para prestar os primeiros socorros às vítimas;
 Coordenar a evacuação de áreas afetadas pela situação de emergência nas
dependências da empresa;
 Atuar no resgate de vítimas nas dependências da empresa, acionando equipes
auxiliares, caso necessário;
 Dar apoio as Equipe do Corpo de Bombeiros e Defesa Civil em tudo que for
necessário para o bom andamento das atividades desenvolvidas frente à
situação de emergência;
 Auxiliar a equipe de Segurança do Trabalho na sinalização e isolamento das áreas
de risco, dentro dos limites da empresa;
 Auxiliar no cadastro de edificações atingidas e vítimas, caso existam;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria Nº 70.389/2017 da ANM.

9.5.2 Medicina do Trabalho

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Manter contato com clínicas e hospitais locais e regionais para que permaneçam
em regime de prontidão devido à possibilidade de receberem acidentados;
 Registrar o número de pessoas afetadas e os seus atendimentos;
 Orientar / acompanhar o encaminhamento das pessoas afetadas à rede de
hospitais credenciados e preparados para este tipo de atendimento;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria DNPM / ANM n° 70.389/2017.

9.5.3 Segurança do Trabalho

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Auxiliar o empreendedor juntamente com o Coordenador do PAEBM no
estabelecimento e divulgação de alertas e alarmes internos;
 Comunicar aos empregados de turno que não compareçam à empresa;

52
 Participar na elaboração de procedimentos e/ou análise de riscos para todos os
serviços a serem realizados;
 Prover às demais Equipes de Apoio e as Equipes de Segurança de Barragem os
recursos necessários ao atendimento da situação de emergência;
 Dar suporte ao isolamento das áreas de risco;
 Fornecer equipamentos de segurança a todos os envolvidos na emergência;
 Identificar as vítimas e comunicar às partes interessadas;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria Nº 70.389/2017 da ANM.

9.5.4 Meio Ambiente

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Informar o início da situação de emergência ao órgão ambiental;
 Identificar os riscos ao meio ambiente e avaliar os impactos ambientais,
repassando as informações ao Coordenador do PAEBM e aos órgãos ambientais;
 Realizar o monitoramento ambiental das áreas afetadas;
 Definir área de disposição de resíduos provisórios;
 Propor ações para mitigar os impactos ambientais ocorridos, além de medidas
para evitar e/ou minimizar a ocorrência de novos impactos;
 Solicitar recursos externos para controle da emergência;
 Acompanhar a situação dos animais afetados durante e após a ocorrência;
 Acompanhar e registrar as ações de resposta para a situação adversa;
 Colaborar na elaboração do Relatório de Encerramento de Eventos de
Emergência;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria DNPM / ANM n° 70.389/2017.

9.5.5 Manutenção Mecânica

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Executar prontamente as ações de resposta relativas à situação de emergência,
mediante orientação do Coordenador do PAEBM e grupos envolvidos, caso
necessário;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria ANM n.º 70.389/2017.

9.5.6 Manutenção Elétrica

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;

53
 Informar ao Coordenador do PAEBM, caso ocorra, a existência de redes elétricas
não operantes devido a situação de emergência, identificando e avaliando a
situação de risco e apontando as ações de reparo necessárias;
 Efetuar as ações corretivas imediatamente, quando necessário;
 Identificar e realizar pontos de bloqueio de energia elétrica;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria DNPM / ANM n° 70.389/2017.

9.5.7 Suprimentos

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Fornecer recursos logísticos relativos a pessoal, veículos, equipamentos e
materiais de construção para atendimento imediato da emergência, mediante
solicitação do Coordenador do PAEBM;
 Manter atualizada a lista de fornecedores locais;
 Disponibilizar transporte para funcionários e demais pessoas que estiverem no
local do acidente, em horários e condições não habituais para retirada do site;
 Apoiar a Defesa Civil na identificação de abrigos seguros para a população
atingida e nas demais ações que se fizerem necessárias;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria ANM n.º 70.389/2017.

9.5.8 Comunicação

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Notificar a situação de emergência aos agentes externos como prefeituras,
autoridades, órgãos ambientais competentes e a ANM;
 Mapear, orientar e apoiar porta-voz de comunicação da empresa;
 Assessorar e orientar a empresa (em toda a sua extensão) nos aspectos de
comunicação institucional e externa;
 Promover e/ou conceder aos órgãos de comunicação externa, conforme a
ocorrência, entrevistas e coletivas de imprensa relativas às emergências
ocorridas;
 Monitorar a divulgação da situação de emergência nos meios de comunicação
no âmbito nacional e internacional;
 Assessorar o Empreendedor e o Coordenador do PAEBM na oficialização da
ocorrência nos âmbitos de comunicação institucional e externa;
 Centralizar o recebimento de informações e responder informes de comunicação
externos;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria DNPM / ANM n° 70.389/2017.

54
9.5.9 Jurídico

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Assessorar o Coordenador do PAEBM na oficialização da emergência no âmbito
da empresa e dos órgãos interessados (órgãos públicos, reguladores e
fiscalizadores do setor de mineração);
 Assessorar as gerências no relacionamento com representantes da comunidade
e agentes externos envolvidos;
 Assessorar as partes envolvidas nas questões emergenciais, relativamente ao
cumprimento das obrigações contidas na Portaria N° 70.389/2017;
 Realizar orientações jurídicas diversas pertinentes à situação de emergência;
 Centralizar o recebimento e responder notificações externas e informes de
cunho jurídico;
 Contribuir na elaboração de documentos a serem encaminhados aos órgãos
reguladores e fiscalizadores do setor de mineração;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria DNPM / ANM n° 70.389/2017.

9.5.10 Segurança Empresarial

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;


 Efetuar a sinalização e isolamento das áreas de risco afetadas;
 Manter vias de acesso e fuga desobstruídas;
 Assegurar a integridade física e moral das pessoas;
 Assegurar a proteção do patrimônio da empresa;
 Realizar o bloqueio das vias e saídas de veículos do empreendimento, conforme
demandado pelo Coordenador do PAEBM;
 Controlar a entrada e a movimentação de pessoas e veículos na área do
empreendimento;
 Preservar a segurança dos equipamentos e materiais transportados para o
atendimento à emergência, durante e após a ocorrência;
 Organizar o trânsito interno para atender a emergência;
 Manter contato com as entidades de segurança pública para o atendimento à
emergência, mediante acordo prévio estabelecido com os mesmos;
 Acompanhar a perícia policial e os registros legais (IML) em caso de acidentes
com vítimas fatais;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria ANM n.º 70.389/2017.

9.5.11 Recursos Humanos

 Manter contato com o Coordenador do PAEBM;

55
 Cuidar de assuntos relativos à administração de seus empregados como garantir
o pleno atendimento do plano de saúde, seguro de vida, serviços funerários
(caso necessário), bem como apoio nas ações de auxílio psicológico aos
empregados e familiares;
 Manter atualizado o cadastro de meios de contato, preferencialmente
telefônicos, dos indivíduos envolvidos no Sistema de Gestão de Segurança de
Barragens (nomes e contatos dos agentes envolvidos no PAEBM);
 Manter os sindicatos da região informados da situação de emergência;
 Contribuir na elaboração de relatórios sobre a situação de emergência, incluindo
o Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência em Nível 3,
previsto na Portaria DNPM / ANM n° 70.389/2017.

9.6 DEFESA CIVIL

 Atuar de acordo com as prerrogativas definidas na Lei Federal 12.608/2012;


 Atuar conforme definido em seu plano de contingência, notadamente com as
ações de evacuação e abrigo temporário da população, estando em linha com o
Caderno de Orientações para Apoio à Elaboração de Planos de Contingência
Municipais para Barragens, instituído pela Portaria nº 187, de 26 de outubro de
2016, da Secretaria Nacional de Proteção e Defesa Civil do Ministério da
Integração Nacional.

56
10 SÍNTESE DO ESTUDO DE RUPTURA DE BARRAGEM E MAPA
DE INUNDAÇÃO

A síntese do estudo de ruptura tem como base o estudo de dam break realizado e o guia
de Orientações e Formulários do Plano de Ação de Emergência da Agência Nacional de
Águas (ANA, 2016).

O processo de modelagem de falhas de barragens para a estimativa da inundação


resultante não é padronizado e requer a aplicação de julgamentos de engenharia e
pesquisa de dados históricos para avaliar as condições hipotéticas mais complexas
(mecanismo de ruptura a ser adotado, condições hidrológicas, a geometria e o tempo
de formação da brecha, entre outros).

Para a definição dos cenários de ruptura foi realizada uma análise dos modos de falhas
aplicáveis para a Barragem B4. Considerando as exigências legais atuais, definiu-se que
a simulação da ruptura hipotética da barragem deveria ser realizada tendo em vista
quatro cenários:

a) Cenário 1: simulação de falha da Barragem B4 por galgamento, durante um


evento de chuvas críticas.
b) Cenário 2: simulação de falha por piping.
c) Cenário 3: simulação de falha da Barragem B4 por galgamento, durante um
evento de chuvas críticas, provocando a ruptura em cascata da Barragem B2,
situada a jusante da Barragem B4.
d) Cenário 4: simulação da falha por liquefação dos rejeitos, desestabilizando a
última bancada e originando o galgamento do maciço restante. No estudo,
considerou-se que com as chuvas o nível d’água do reservatório se elevaria e
avançaria na praia, levando a saturação do rejeito e a liquefação.

A falha por liquefação da Barragem B4 não é, por si só, um modo de falha da barragem,
mas pode contribuir para a ocorrência de galgamento. O relatório conclui que a mancha,
em caso de falha por liquefação, seria semelhante à mancha de falha por galgamento,
com a diferença de que no galgamento o pico da onda predito seria maior. Portanto, as
análises e conclusões do estudo de falha por galgamento foram extrapolados para o
cenário de falha por liquefação.

Em relação aos volumes mobilizados na ruptura, atendendo às boas práticas de


engenharia e ao Ofício Circular 02/2019 - GMG/CEDEC, considerou-se para o cenário
simulado no estudo:

57
 O volume de água livre é 100% deslocado no fluxo decorrente do rompimento
da barragem;
 A brecha formada atinge a base da barragem (altura da brecha igual à altura da
barragem) e 100% do volume erodido é contabilizado no volume mobilizado com
o rompimento;
 O volume de rejeito mobilizado é estimado considerando: a influência da
reologia dos rejeitos (condicionada pela tensão de escoamento); o ângulo de
repouso do rejeito e a posição do lago.

As análises para definir o volume de rejeitos mobilizado na simulação da ruptura da


Barragem B4 seguiu a sequência de trabalho: estimativas de volumes do reservatório,
cálculo de Cv, avaliação do modelo reológico e definição do volume a ser mobilizado
(Figura 10.1).

Figura 10.1 – Premissas para definição de volume mobilizado

Aplicando o modelo desenvolvido por Rico et al. (2008), obteve-se que cerca de 48% do
material seria liberado na ruptura. Considerando a margem de erro embutida nos
cálculos, adotou-se que 50% da massa total de rejeitos da barragem seria mobilizada
na ruptura hipotética da Barragem B4.

10.1 MODELAGEM DA CHEIA DE RUPTURA

No caso da Barragem B4, a simulação da cheia de ruptura levou em consideração o


estudo de cheias da região, a curva cota x volume do reservatório e o hidrograma de
ruptura, conforme a Tabela 10.1 e a Figura 10.2.

Tabela 10.1 – Tabela cota x volume


Cota Volume atual (m³) Volume cenário 1 (m³) Volume cenário 2 (m³)
945 - - -
950 - 1.00 1,000.00
955 7.410,00 3,705.00 3,705.00
960 39.330,00 19,880.17 19,870.20
965 115.820,00 58,555.51 58,525.60
970 252.500,00 127,648.61 127,583.80
975 448.100,00 226,632.04 226,512.41
980 701.060,00 354,618.24 354,428.81

58
Cota Volume atual (m³) Volume cenário 1 (m³) Volume cenário 2 (m³)
985 999.710,00 505,772.18 505,498.01
988 1.243.484,00 629,810.89 555,695.02
990 1.406.000,00 713,758.52 555,695.02

Figura 10.2 – Curva cota x volume a ser considerada

Para a elaboração do hidrograma de ruptura, construiu-se o modelo hidrológico


relacionado com o modelo metereológico da chuva de projeto, através do software HEC-
HMS 4.2.1.

Tabela 10.2 – Premissas utilizadas no Dam Break.


Parâmetros da subbacia
Área da subbacia 0,36 Km2
Comprimento do talvegue 0,6 Km
Desnível máximo 70 m
Chuva de projeto 72,6 mm
Tempo da chuva 15 min
CN – Curve Number 80 adm
S – parâmetro de armazenamento 63,5 mm

Para o modelo meteorológico utilizou-se chuva máxima de projeto definida pelo estudo
hidrológico do projeto, considerando que as estruturas extravasoras não estão em
funcionamento em razão de obstrução e desconsiderando borda livre;

As chuvas foram distribuídas de acordo com o gráfico de Gumbel e constam na Tabela


10.3.

59
Tabela 10.3 – Tratamento de quantis de precipitação – Huff (1967)
Tempo (min) Q2 (%) Chuva Acumulada (mm) Chuva (mm)
0 0% - 0
15 3% 6,01 6,01
30 6% 15,22 9,21
45 10% 24,04 8,82
60 13% 32,05 8,01
75 17% 40,87 8,82
90 22% 52,89 12,02
105 28% 66,91 14,02
120 35% 84,14 17,23
135 45% 108,18 24,04
150 55% 131,42 23,24
165 63% 152,25 20,83
180 70% 168,28 16,03
195 75% 180,30 12,02
210 79% 190,64 10,34
225 83% 199,53 8,89
240 86% 206,74 7,21
255 89% 212,75 6,01
270 91% 218,76 6,01
285 93% 222,77 4,01
300 94% 226,77 4,00
315 96% 230,78 4,01
330 97% 233,98 3,20
345 98% 236,39 2,40
360 100% 240,40 4,01

O método utilizado para o modelo meteorológico foi o SCS - US Soil Conservation Service.
Como parâmetro para o escoamento utilizou-se o CN = 80 (Curve Number), a partir deste
foi calculado o parâmetro de armazenamento S = 63,5.

Estes dados serviram de premissas para a elaboração modelo meteorológico que


resultou no hidrograma da Figura 10.3.

60
Figura 10.3 – Hidrograma de chuvas da subbacia de alimentação do reservatório da
Barragem B4

Para o reservatório foi definida que a vazão afluente da bacia iria causar a ruptura nos
cenários 1, 2 e 3. Como resultado, tem-se que para a ruptura por galgamento (cenário
1), a vazão de pico é de 323,5 m3/s e a espessura de rejeito que vai galgar é de 10 cm.
Os resultados de volume, tempo e vazão de pico estão apresentados na Tabela 10.4.

Tabela 10.4 – Vazões de pico afluente e efluente (cenário 1).


Volume de
Horário do
Área Vazão de Data do descarga até o
Estrutura pico
(km2) pico (m3/s) pico momento do
máximo (h)
pico (1.000 m3)
Subbacia 0,36 8,0 01 jan 2:33 64,1
B4 0,08 323,5 01 jan 1:09 773,9

A ruptura por piping (cenário 2) ocorreria com 33 minutos de chuva. A vazão de pico é
de 461,8 m3/s. Os resultados de volume, tempo e vazão de pico estão apresentados na
Tabela 10.5.
Tabela 10.5 – Vazões de pico afluente e efluente (cenário 2).
Volume de
Vazão de Horário do
Data do descarga até o
Estrutura Área (km2) pico pico
pico momento do pico
(m3/s) máximo (h)
(1.000 m3)
Subbacia 0,36 8,0 01 jan 2:33 64,1
B4 0,08 461,8 01 jan 0:33 612,0

Já para o cenário 3, os dados da B4 são iguais aos apresentados na Tabela 10.4 de


ruptura por galgamento. Neste cenário, a Barragem B2 se romperia como um efeito em
cascata do rompimento da B4. Os dados da Barragem B2 estão disponíveis na Tabela
10.6.

61
Tabela 10.6 – Vazões de pico afluente e efluente B2 - (cenário 3).
Volume de
Vazão de Horário do
Data do descarga até o
Estrutura Área (km2) pico pico
pico momento do pico
(m3/s) máximo (h)
(1.000 m3)
Subbacia 0,12 2,5 01 jan 2:34 19,4
B2 0,52 335,2 01 jan 2:51 544,6

10.2 CRITÉRIOS E CENÁRIOS DE MODELAGEM DA CHEIA DE RUPTURA

No caso da Barragem B4, considerou-se uma brecha com as seguintes características:

A altura da brecha foi definida em 35 metros, dado que o gráfico de cota x volume da
barragem possui valores de volumes insignificantes entre as cotas 945 a 955 metros, em
razão das pequenas dimensões do reservatório e do fato do rejeito lançado já ter se
consolidado naquele espaço - Figura 10.4.

990 m

Hb = 35m

955 m

Figura 10.4 – Figura ilustrativa da altura da brecha

Para a definição dos parâmetros das brechas de ruptura foi adotada uma análise de
sensibilidade dos modelos empíricos descritos na literatura – Froehlich (2008)3,

3
FROEHLICH, D. C. Embankment Dam Breach Parameters and Their Uncertainties in Journal of Hydraulic
Engineering, Vol. 134, No. 12. Maio, 2008. pp 1708-1720.

62
Froehlich (2016)4, MacDonald e Langridge-Monopolis (1984)5, Von Thun e Gillette
(1990)6, Washington State (2007)7 e Xu e Zhang (2009)8.

A Figura 10.5 apresenta um desenho esquemático da vista frontal de uma barragem


mostrando a formação de uma brecha, sendo descrita pelos parâmetros geométricos:
altura de brecha (Hb), largura média ( B) e fator de inclinação lateral (Z).

Figura 10.5 – Vista frontal de uma barragem mostrando a formação da brecha


(Fonte: Fread e Lewis, 1998)

A Tabela 10.7 mostra um resumo do desenvolvimento do cálculo da brecha para o


galgamento como modo de falha.

4
FROEHLICH, D. C. Predicting peak discharge from gradually breached embankment dam in Journal of
Hydraulic Engineering. vol. 21, n° 11. 2016.
5
MACDONALD, T. C., LANGRIDGE-MONOPOLIS, J. Breaching characteristics of dam failures in Journal of
Hydraulic Engineering. vol. 110, nº 5. 1984, 567-586 p.
6
VON THUN, J. L., D. R. GILLETTE. Guidance on Breach Parameters, unpublished internal document. U. S.
Bureau of Reclamation, Denver, Colorado. Março 1990. 17 p
7
WASHINGTON (MGS Engineering Consultants). Dam Safety Guidelines, Technical Note 1: Dam Break
Inundation Analysis and Downstream Hazard Classification. Washington State Department of Ecology
Publication No. 92-55E (revised), Washington, 2007, 34 p.
8
XU, Y., ZHANG, L.M. Breaching Parameters for Earth and Rockfill Dams inJournal of Geotechnical and
Geoenvironmental Engineering, 135 (12), pp 1957-1970. 2009.

63
Tabela 10.7 – Análise de sensibilidade para o cálculo da brecha por galgamento.
Barragem por
Von Von Xu e
galgamento/ terra MacDonald
USBR Thun & Thun & Froelich Froelich Zhang
homogênea e un simb & Langridge
(1988) Gillette Gillette (2008) (2016) (2009)
média 1984
(1990) (1990) 2 erodib.
erodibilidade
Largura média da
m Bave 105 106,5 106,5 37,53 46,02 2,46
brecha
Altura da brecha m Hb 35 35 35 0,91
Largura fundo da
m Bb 3 10,78
brecha
Largura topo da
m Bt 72,06 81,25 2,17
brecha
Tempo formação
h Tf 0,68 0,41 0,95 0,76 0,15 0,15 1,06
brecha
Inclinação lateral H:V Z 0.5H:1V 0.5H:1V 1.0H:1.0V 1.0H:1.0V
Vol. erodido pela
m3 Ver 21.517
brecha

Com base nos cálculos realizados por diferentes métodos e com a experiência prática
em análise de ruptura de barragens foi definido que o modelo de Froelich (2008) é o que
mais se aproxima de casos reais de ruptura, exceto no cálculo do tempo de formação da
brecha, o qual será considerado o modelo de Xu e Zhang (2009) e o volume erodido que
será considerado o modelo de MacDonald & Langridge (1984).

O volume de maciço erodido da brecha de ruptura da Barragem B4, considerando o


galgamento como modo de falha, foi estimado em 21.517,03 m3. Os parâmetros
geométricos finais da brecha definidos para a simulação estão ilustrados na Figura 10.6.

Figura 10.6 – Desenho esquemático da brecha por galgamento

A escolha do nível d’água na crista da barragem, se não representa a situação mais


factível, atende aos princípios de prevenção e precaução da Defesa Civil, pois
representa o cenário mais crítico.

A Tabela 10.8 mostra um resumo do desenvolvimento do cálculo da brecha para o piping


como modo de falha.

64
Tabela 10.8 – Análise de sensibilidade para o cálculo da brecha por piping.
Von Von
Barragem por Xu e
MacDonald Thun & Thun &
piping/ terra USBR Froehlich Froehlich Zhang
un simb & Langridge Gillette Gillette
homogênea e (1988) (2008) (2016) (2009)
1984 (1990) (1990)
média erodibil. erodib.
1 2
Largura média da
m Bave 105 100,8 100,8 28,87 32,87 1,49
brecha
Altura da brecha m Hb 35 35 35 0,91
Largura do fundo
m Bb 4 14,15
da brecha
Largura do topo
m Bt 53,74 63,52 1,26
da brecha
Tempo formação
h Tf 0,66 0,32 0,91 0,76 0,15 0,15 1,11
da brecha
Inclinação lateral H:V Z 0.5H:1V 0.5H:1V 0.7H:1.0V 0.7H:1.0V
Vol. erodido pela
m3 Ver 20.520
brecha

Com base nos cálculos realizados por diferentes métodos e com a experiência prática
em análise de ruptura de barragens foi definido que o modelo de Froehlich (2008) é o
que mais se aproxima de casos reais de ruptura, exceto no cálculo do tempo de
formação da brecha, o qual será considerado o modelo de Xu e Zhang (2009) e o volume
erodido que será considerado o modelo de MacDonald & Langridge (1984).

O volume de maciço erodido da brecha de ruptura da Barragem B4, considerando o


galgamento como modo de falha, foi estimado em 20.520,05 m3. Os parâmetros
geométricos finais da brecha definidos para a simulação estão ilustrados na Figura 10.7.

Figura 10.7 – Modelo esquemático da brecha de piping

No caso do cenário 3, a Barragem B2 se romperia logo após a Barragem B4. A Tabela


10.9 mostra um resumo do desenvolvimento do cálculo da brecha para o galgamento
como modo de falha.

65
Tabela 10.9 – Análise de sensibilidade para o cálculo da brecha.
Von Von
Barragem por Xu e
MacDonald Thun & Thun &
galgamento/ USBR Froehlich Froehlich Zhang
un simb & Langridge Gillette Gillette
terra homogênea (1988) (2008) (2016) (2009)
1984 (1990) (1990)
e média erodib. erodib.
1 2
Largura média da
m Bave 39 51,05 51,05 30,1 31,81 3,5
brecha
Altura da brecha m Hb 13 13 13 0,96
Largura do fundo
m Bb 17 18,87
da brecha
Largura do topo
m Bt 43,2 44,72 3,3
da brecha
Tempo formação
h Tf 0,44 0,33 0,51 0,97 0,39 0,34 1,17
da brecha
Inclinação lateral H:V Z 0.5H:1V 0.5H:1V 1.0H:1.0V 1.0H:1.0V
Vol. erodido pela
m3 Ver 6.524
brecha

Com base nos cálculos realizados por diferentes métodos e com a experiência prática
em análise de ruptura de barragens foi definido que o modelo de Froehlich (2008) é o
que mais se aproxima de casos reais de ruptura, exceto no cálculo do tempo de
formação da brecha, o qual será considerado o modelo de Xu e Zhang (2009) e o volume
erodido que será considerado o modelo de MacDonald & Langridge (1984).

O volume de maciço erodido da brecha de ruptura da Barragem B2, considerando o


galgamento como modo de falha, foi estimado em 6.524,34 m3. Os parâmetros
geométricos finais da brecha definidos para a simulação estão ilustrados na Figura 10.8.

Figura 10.8 – Modelo esquemático da brecha de galgamento.

A justificativa se dá pelo fato da onda hipotética de inundação ser de baixa magnitude e


equivalente à cheia normal do rio. O critério hidráulico onde se considera que a
diferença entre a cota de inundação de cheia natural e induzida pela ruptura seja inferior
a um limiar (exemplo: 0,6 m) dada que a vazão considerada foi para uma TR = 2 anos,
como pode ser visto na Figura 10.9.

66
Figura 10.9 – Ilustração do critério de parada de margens plenas
(Fonte: Wolman & Leopold, 1957)

Esta análise foi feita pelo software HEC-RAS durante a simulação da onda máxima de
ruptura, inserindo uma vazão para a chuva máxima na TR = 2 anos no curso de
drenagem.

O presente estudo de ruptura hipotética prevê como pior cenário uma mancha de
aproximadamente 24 km de extensão à jusante, desde a Barragem B4 até a região de
planícies.

10.3 VALE A JUSANTE E IDENTIFICAÇÃO DE PONTOS VULNERÁVEIS

10.3.1 Resultados e mapas de inundação

Foram traçadas seções ao longo de toda a mancha de inundação em um intervalo de 50


metros. Dentre estas seções traçadas foram destacadas as de maior relevância
conforme mostra a Tabela 10.10.

Tabela 10.10 – Tabela de seções transversais de interesse.


Seção Distância da seção à barragem (m) Referências
1 190 Crista da barragem
2 930 Estradas internas/vegetação
Antiga Vila Santo Antônio (desocupada
1.565
3 atualmente)
4 2.134 Barragem B2
5 2.499 Trevo MG 164
6 3.242 Barramento
7 4.078 Desnível topográfico
8 4.803 Pós desnível
9 5.499 Pós desnível
10 6.227 Hotel Fazenda Palestina
11 7.107 ETE Copasa
12 7.999 Itapecerica
13 8.499 Itapecerica
14 9.499 Itapecerica
15 10.000 Córrego da cachoeira

67
Seção Distância da seção à barragem (m) Referências
16 11.499 Itapecerica
17 12.499 Itapecerica
18 13.563 Ribeirão Vermelho
19 14.499 Ribeirão Vermelho
20 15.499 Lamounier
21 16.447 Lamounier
22 17.887 Lamounier
23 18.918 Início da planície
24 19.999 Planície
25 20.999 Córrego da casa queimada
26 22.499 Seções finais
27 23.499 Seções finais

Os resultados obtidos para cada cenário foram quantificados por seção transversal ao
longo da mancha de inundação (Tabela 10.11, Tabela 10.12 e Tabela 10.13).

Entende-se que a premissa principal do PAEBM é o tempo de chegada da inundação em


cada localidade, os mapas de tempo de chegada da inundação se encontram na Figura
10.10, Figura 10.11 e Figura 10.12.

68
Tabela 10.11 – Resultados por seção do Cenário 1
Cenário 1
Risco
Distância entre Tempo de
Seção Profundidade (m) Cota máxima (m) Velocidade (m/s) Duração (h) Hidrodinâmico Vazão (cm3/s)
seções (m) Chegada (h)
(m2/s)
1 190 3.88 951 3.20 45.37 0.13 17.62 814.67
2 930 6.34 942 0.79 95.32 0.60 5.98 602.25
3 1,565 6.81 936 0.85 82.74 0.88 7.52 714.45
4 2,134 7.27 929 0.83 94.78 1.22 4.66 600.66
5 2,499 8.03 922 1.39 94.38 1.57 14.20 1,615.41
6 3,242 7.90 912 3.35 8.97 2.06 18.81 723.32
7 4,078 14.81 846 1.69 72.90 2.58 11.54 1,054.89
8 4,803 7.30 823 1.07 72.41 3.10 7.04 598.61
9 5,499 4.65 815 0.52 89.16 3.58 2.98 331.55
10 6,227 4.43 809 0.54 85.25 4.08 2.62 436.65
11 7,107 3.76 804 0.90 91.25 4.70 2.62 326.24
12 7,999 2.50 797 0.59 90.78 5.22 1.29 238.53
13 8,499 2.02 795 0.45 90.42 5.52 0.80 188.80
14 9,499 2.45 793 0.45 90.02 5.98 1.33 102.17
15 10,000 2.12 791 0.55 89.68 6.30 1.63 142.38
16 11,499 1.56 786 0.31 88.72 7.27 0.57 60.30
17 12,499 1.62 784 0.32 87.67 8.13 0.66 44.76
18 13,563 0.99 776 0.48 74.67 8.99 0.39 43.93
19 14,499 1.25 771 0.36 86.02 9.68 0.63 39.81
20 15,499 1.37 770 0.23 84.93 10.67 0.40 17.56
21 16,447 1.29 769 0.19 83.79 11.50 0.33 22.43
22 17,887 0.96 767 0.21 82.07 13.41 0.27 18.84
23 18,918 0.81 765 0.20 80.65 15.31 0.16 16.31
24 19,999 0.82 762 0.17 78.59 17.17 0.11 11.28
25 20,999 1.29 762 0.10 77.00 19.02 0.03 3.71
26 22,499 0.82 761 0.13 70.04 25.92 0.08 2.05
27 23,499 0.95 760 0.09 67.70 28.32 0.04 2.74

69
Tabela 10.12 – Resultados por seção do cenário 2
Cenário 2
Distância entre Tempo de Risco Hidrodinâmico
Seção Profundidade (m) Cota máxima (m) Velocidade (m/s) Duração (h) Vazão (cm3/s)
seções (m) Chegada (h) (m2/s)
1 190 4.25 952.26 3.81 37.04 0.13 23.86 1,147.20
2 930 6.01 941.68 1.49 94.10 0.62 6.63 614.79
3 1,565 6.59 936.13 0.79 47.32 0.89 6.67 638.50
4 2,134 6.67 927.98 0.69 94.78 1.22 4.19 521.12
5 2,499 7.27 921.10 1.32 94.37 1.57 6.54 823.95
6 3,242 7.23 910.63 3.17 9.31 2.05 15.08 560.05
7 4,078 13.41 843.55 1.45 72.50 2.58 9.91 908.25
8 4,803 6.41 821.14 0.74 91.74 3.10 5.49 490.87
9 5,499 3.99 813.72 0.50 91.73 3.58 2.39 257.81
10 6,227 3.66 807.56 0.54 75.95 4.08 2.12 335.23
11 7,107 3.27 803.29 0.64 91.25 4.70 2.15 211.83
12 7,999 1.94 796.72 0.48 90.78 5.22 0.86 143.89
13 8,499 1.58 794.91 0.38 85.77 5.53 0.49 87.42
14 9,499 1.93 792.68 0.42 89.90 6.10 0.90 63.89
15 10,000 1.56 790.27 0.45 89.57 6.42 1.00 74.15
16 11,499 1.35 785.92 0.26 88.35 7.56 0.40 39.03
17 12,499 1.42 783.74 0.25 87.10 8.59 0.49 28.52
18 13,563 0.87 776.28 0.39 76.27 9.53 0.31 27.94
19 14,499 1.11 770.63 0.31 85.17 10.35 0.48 25.32
20 15,499 1.34 770.10 0.21 84.35 11.47 0.38 13.33
21 16,447 1.08 768.39 0.16 81.78 12.50 0.21 12.98
22 17,887 0.86 766.79 0.17 80.65 14.55 0.20 11.48
23 18,918 0.81 764.63 0.17 79.23 16.51 0.14 10.17
24 19,999 0.77 762.42 0.14 76.72 18.96 0.09 7.48
25 20,999 1.19 761.78 0.06 75.05 20.97 0.02 2.33
26 22,499 0.73 760.68 0.12 66.33 29.26 0.08 1.23
27 23,499 0.87 759.42 0.07 63.67 32.35 0.03 1.58

70
Tabela 10.13 – Resultados por seção do cenário 3
Cenário 3
Distância entre Tempo de Risco Hidrodinâmico
Seção Profundidade (m) Cota máxima (m) Velocidade (m/s) Duração (h) Vazão (cm3/s)
seções (m) Chegada (h) (m2/s)
1 190 3.90 951.72 3.15 45.37 0.13 17.45 814.67
2 930 6.25 941.92 0.79 95.32 0.60 6.01 602.25
3 1,565 6.81 936.49 1.18 69.24 0.88 7.54 711.73
4 2,134 5.91 928.56 3.16 94.93 1.05 16.02 1,567.14
5 2,499 8.27 922.51 2.03 94.68 1.33 12.01 1,157.07
6 3,242 9.67 914.15 3.86 9.95 1.82 29.72 1,286.22
7 4,078 17.86 856.14 2.46 91.61 2.35 13.35 1,270.35
8 4,803 10.03 827.12 1.55 92.54 2.87 12.92 1,057.64
9 5,499 6.38 817.57 0.57 89.39 3.33 4.36 560.37
10 6,227 6.21 811.52 0.58 90.50 3.85 4.05 730.29
11 7,107 5.13 806.28 1.23 91.52 4.47 4.40 646.62
12 7,999 4.15 799.95 0.79 91.02 4.98 3.45 543.39
13 8,499 3.32 797.52 0.53 90.65 5.28 1.81 477.21
14 9,499 3.99 795.79 0.55 90.30 5.68 2.73 246.00
15 10,000 3.84 793.63 0.67 89.97 6.00 3.09 375.82
16 11,499 2.13 787.08 0.54 89.22 6.80 1.25 170.99
17 12,499 2.02 784.61 0.46 88.57 7.37 1.21 116.13
18 13,563 1.80 777.59 0.55 79.89 8.07 0.95 152.38
19 14,499 1.51 771.28 0.51 87.32 8.58 1.07 107.17
20 15,499 1.68 770.59 0.30 86.76 9.25 0.57 38.72
21 16,447 1.59 769.10 0.30 85.67 9.86 0.66 61.75
22 17,887 1.16 767.34 0.31 84.73 11.16 0.47 47.45
23 18,918 0.96 765.02 0.24 83.70 12.32 0.28 41.14
24 19,999 0.97 762.73 0.19 82.50 13.52 0.16 26.86
25 20,999 1.52 762.27 0.28 80.90 15.12 0.08 12.37
26 22,499 0.93 762.27 0.15 77.52 18.49 0.09 5.52
27 23,499 1.13 759.78 0.14 75.47 20.55 0.09 3.54

71
Figura 10.10 – Mapa de tempo de chegada da onda – Cenário 1

72
Figura 10.11 – Mapa de tempo de chegada da onda – Cenário 2

73
Figura 10.12 – Mapa de tempo de chegada da onda – Cenário 3

74
10.3.2 Caracterização do vale a jusante

No caso hipotético de uma ruptura da Barragem B4, em uma avaliação preliminar, a


onda de inundação percorreria áreas a jusante da barragem, na bacia do Ribeirão
Vermelho, que deságua no Rio Itapecerica, integrante da subbacia do Rio Paraopeba,
que por sua vez é afluente do Rio São Francisco.

10.3.3 ZAS e identificação de pontos vulneráveis

De acordo com a Portaria ANM 70.389/2017, a Zona de Autossalvamento – ZAS é


definida como a região do vale à jusante da barragem em que se considera que os avisos
de alerta à população são da responsabilidade do empreendedor, por não haver tempo
suficiente para uma intervenção das autoridades competentes em situações de
emergência, devendo-se adotar a maior das seguintes distâncias para a sua delimitação:
a distância que corresponda a um tempo de chegada da onda de inundação igual a trinta
minutos ou 10 km. No presente caso, a maior distância corresponde a 10 km (Figura
10.13).

A ZAS foi calculada apenas para o cenário mais severo (cenário 3) que é o rompimento
sistêmico das barragens B4 e B2.

75
Figura 10.13 – ZAS – Zona de Autossalvamento

76
Foi feito um levantamento dos principais pontos geográficos e edificações afetadas,
como mostra a Figura 10.14. Tratam-se de pequenas edificações e propriedades rurais,
a Vila Santo Antônio (comunidade totalmente desocupada no início do ano de 2019,
situada à jusante da Barragem B4), as instalações/edificações da unidade da Nacional
de Grafite de Itapecerica, e outras regiões demonstradas nas figuras seguintes.

Obs: As casas levantadas e apresentadas nas plantas atendem à ZAS.

Figura 10.14 – Principais pontos afetados pela mancha hipotética de ruptura

Os pontos de concentração de pessoas identificados dentro da envoltória da mancha de


inundação são:

 As instalações da Nacional de Grafite;


 Bauminas Agro
 O Hotel Fazenda Palestina;
 ETE COPASA – Itapecerica/MG;
 Localidades da zona rural dos municípios de Itapecerica e Lamounier.

Em atendimento à Resolução ANM, nº 13 /2019 e NR-22 do MTE sobre as áreas a jusante


da barragem, a NGL desocupou parte do seu empreendimento que estava situada na
ZAS (Zona de Autossalvamento), onde a onda de pior cenário chega no local com
velocidades aproximadas de 5 m/s e altura máxima de 5 a 10 m.

77
11 DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA

11.1 RESPONSABILIDADES

O ciclo de vida de uma emergência poderá ser determinado com base no tempo
necessário ao restabelecimento das condições de plena operação e/ou na avaliação
técnica da integridade da estrutura remanescente (medição/laudo técnico).

Conforme determinação da Portaria DNPM/ANM n° 70.389/2017, cabe ao


Empreendedor, junto à Equipe de Segurança da Barragem, fazer a Declaração de
Encerramento de Emergência (Anexo I), bem como sua emissão e envio via SIGBM em
até 5 dias após o encerramento da citada emergência. Conforme o instrumento legal
anteriormente referido, são descritos a seguir os documentos e os procedimentos
necessários para encerrar oficialmente a situação de emergência dos Níveis de
Emergência 1, 2 e 3.

Nível 1 e Nível 2: elaboração do Relatório Conclusivo de Inspeção Especial (RCIE) -


documento integrante da Inspeção de Segurança Especial e que compila as informações
coletadas em campo quanto às anomalias detectadas com pontuação 10 no quadro de
Estado de Conservação referente à Categoria de Risco, elaborado após a extinção ou
controle das anomalias. Esse relatório deve ser feito exclusivamente por equipe externa
multidisciplinar de especialistas e deve ser anexado ao Volume III (Registros e Controles)
do Plano de Segurança de Barragens.

Nível 3: elaboração do Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência,


com a ciência do responsável legal da barragem, das prefeituras e das Defesas Civis
nacional, estadual e dos municípios afetados. O relatório deve ser protocolado na
Superintendência do ANM em até seis meses e anexado ao Volume V do Plano de
Segurança da Barragem.

No item 11.2 constam os conteúdos mínimos necessários para a elaboração dos


relatórios mencionados acima, conforme Anexo II da Portaria DNMP/ANM N°
70.389/2017.

11.2 CONTEÚDO MÍNIMO DOS RELATÓRIOS DE ENCERRAMENTO DE


EMERGÊNCIA

11.2.1 Relatório Conclusivo de Inspeção Especial

Com o encerramento da situação de emergência Nível 1 e Nível 2, o Empreendedor


deverá providenciar a elaboração do Relatório Conclusivo de Inspeção Especial, no qual
deve constar, no mínimo, os seguintes itens:

78
 Identificação do representante legal da empresa, assim como da equipe
multidisciplinar externa contratada pelo empreendedor, com a identificação do
responsável técnico para a mitigação das anomalias identificadas;
 Avaliação das anomalias que resultaram na pontuação máxima de 10 (dez)
pontos, em qualquer coluna do quadro de Matriz de Classificação Quanto à
Categoria de Risco (Estado de Conservação), da Tabela 4.1 deste PAEBM,
encontradas e registradas, individualmente, identificando possível mau
funcionamento e indícios de deterioração ou defeito de construção;
 Relatório fotográfico contendo as anomalias que resultaram na pontuação
máxima de 10 (dez) pontos, em qualquer coluna do quadro de Estado de
Conservação referente à Categoria de Risco;
 Reclassificação, quando necessário, quanto à pontuação do Estado de
Conservação referente à Categoria de Risco da Barragem de cada anomalia
identificada na Ficha de Inspeção Especial;
 Comparação com os resultados da Inspeção de Segurança Especial anterior,
quando houver;
 Ações adotadas para a eliminação das anomalias que resultaram na pontuação
máxima de 10 (dez) pontos, em qualquer coluna do quadro de Estado de
Conservação referente à Categoria de Risco;
 Avaliação do resultado de inspeção e revisão dos registros de instrumentação
disponíveis, indicando a necessidade de manutenção, reparos ou de novas
inspeções especiais, recomendando os serviços necessários;
 Classificação, quando da primeira Inspeção Especial, e reclassificação, quando da
segunda ou posterior Inspeção Especial, da pontuação do Estado de Conservação
referente à Categoria de Risco da Barragem (Tabela 4.1);
 Classificação do resultado das ações adotadas nas anomalias que resultaram na
pontuação máxima de 10 (dez) pontos, em qualquer coluna do quadro de Estado
de Conservação referente à Categoria de Risco da Barragem, em extinto,
controlado e não controlado.

11.2.2 Relatório de Causas e Consequências do Evento de Emergência

Com o encerramento da situação de emergência Nível 3, o Coordenador do PAEBM, em


conjunto com a Equipe de Segurança da Barragem, deve elaborar o Relatório de Causas
e Consequências do Evento de Emergência no qual deve constar, no mínimo, os
seguintes itens:
 Descrição detalhada do evento e possíveis causas;
 Relatório fotográfico;
 Descrição das ações realizadas durante o evento, inclusive cópia das
declarações emitidas e registro dos contatos efetuados, conforme o caso;
 Em caso de ruptura, a identificação das áreas afetadas;
 Consequências do evento, inclusive danos materiais, à vida e à propriedade;
 Proposições de melhorias para revisão do PAEBM;
 Conclusões do evento; e
 Ciência do responsável legal pelo empreendimento.

79
12 PLANO DE TREINAMENTO DO PAEBM

O Plano de Treinamento do PAEBM tem como objetivo apresentar atividades a serem


realizadas visando a verificação do nível de conhecimento de cada profissional envolvido
na gestão de segurança da barragem e da equipe como um todo.

Detectar falhas durante o treinamento, sejam relativas à equipe ou ao próprio PAEBM,


são passíveis de correções, considerando que o mesmo deverá ocorrer na ausência de
situações reais de crise.

Esse Plano deve ser conduzido à luz da legislação vigente. Segundo o inciso III do art. 34
da Portaria DNPM/ANM n° 70.389/2017 cabe ao empreendedor da barragem de
mineração “promover treinamentos internos, no máximo a cada seis meses, e manter os
respectivos registros das atividades”.

De acordo com o Art. 6º da RESOLUÇÃO Nº 51 (ANM, 2020), esses treinamentos internos


devem ser conduzidos com a participação de equipe externa contratada para esta
finalidade, acompanhados e aprovados pelo empreendedor. No cumprimento dessa
Resolução há que se realizar:

“I - Exercícios expositivos internos: são apresentações expositivas em salas de


treinamento, onde são explicados os procedimentos descritos no PAEBM.
II - Exercícios de fluxo de notificações internos: exercício conduzido pelo empreendedor
com o objetivo de testar os procedimentos de notificação interna presentes no PAEBM.
III - Exercícios simulados internos:
a) Hipotético: é um teste hipotético e lúdico de efetividade e operacionalidade do PAEBM
feito em sala de treinamento, com situações de tempo próximas ao real previsto. É feito
para avaliar a capacidade e o tempo de resposta do empreendedor em caso de
emergência; e
b) Prático: compreende exercícios de campo simulando uma situação de emergência
envolvendo a ativação e mobilização dos centros de operação internas de emergências,
pessoal e recursos disponíveis, inclusive dos procedimentos de evacuação internos.”

Considerando, ainda, o cumprimento da RESOLUÇÃO Nº 51 (ANM, 2020) há que se


reportar o Art. 7º , que especifica que “o empreendedor, com participação da equipe
externa contratada e após validação do mapa de inundação, fica obrigado a promover
e realizar Seminário Orientativo anual, com a participação das prefeituras, organismos
de defesa civil, equipe de segurança da barragem, demais empregados do
empreendimento, a população compreendida na ZAS e, caso tenha sido solicitado
formalmente pela defesa civil, a população compreendida na ZSS, também.”

De forma sucinta é apresentada na Tabela 12.1 um resumo das atividades previstas pela
legislação vigente para o Plano de Treinamento do PAEBM.

80
Tabela 12.1 – Atividades previstas pela legislação vigente para Plano de Treinamento do
PAEBM
ATIVIDADE FINALIDADE PERIODICIDADE
Treinamento Interno Manter o estado de prontidão e
contribuir para evolução
operacional do PAEBM

I. Exercícios Expositivos Internos Apresentar os procedimentos Semestral


descritos no PAEBM

II. Exercícios de Fluxo de Testar os procedimentos de Semestral


Notificações Internos notificação interna presentes no
PAEBM

III. Exercícios Simulados Internos


(*)
Semestral
a. Hipotético Avaliar a capacidade e o tempo
de resposta do empreendedor
em caso de emergência
Anual
b. Prático Realizar exercícios de campo
simulando uma situação de
emergência envolvendo a
ativação e mobilização dos
centros de operação internas de
emergências, pessoal e recursos
disponíveis, inclusive dos
procedimentos de evacuação
internos
Seminário Orientativo Realizar exposição do mapa de Anual
inundação envolvendo
participantes internos e
externos visando a discussão de
procedimentos, não
abrangendo um teste real
Nota (*): Em relação aos Exercícios Simulados Internos, a legislação permite que se opte pelo Hipotético
ou Prático, porém exige que pelo menos uma vez durante o ano calendário para composição da ACO
(Avaliação de Conformidade e Operacionalidade do PAEBM) o Exercício Simulado Interno Pratico seja
realizado.

Vale ressaltar, ainda em relação à RESOLUÇÃO Nº 51 (ANM, 2020), o Art. 8º, ou seja,
“caso seja solicitado formalmente pela defesa civil, o empreendedor é obrigado a
apoiar e participar de simulados de situações de emergência realizados de acordo com
o art. 8.º XI, da Lei nº 12.608, de 19 de abril de 2012, em conjunto com prefeituras,
organismos de defesa civil, equipe de segurança da barragem, demais empregados do
empreendimento e a população compreendida na ZAS, devendo manter registros destas

81
atividades no Volume V do PSB. Caso seja solicitado formalmente pela Defesa Civil, o
empreendedor deverá apoiar e participar de simulados de situações de emergência na
Zona de Segurança Secundária (ZSS).”

82
13 DESCRIÇÃO DO SISTEMA DE MONITORAMENTO UTILIZADO
NA BARRAGEM

Para que as ações previstas no PAEBM ocorram efetiva e tempestivamente como


planejado, é muito importante que a empresa possua um sistema controlado pela
equipe do empreendedor, monitorando continuamente a barragem e executando as
ações previamente estabelecidas para as situações de emergência. Para isto, foi
instalada uma sala de controle integrada, no qual fazem parte equipamentos que
monitoram constantemente as condições de operação e estabilidade da barragem.

A sala funciona 24 horas e conta com um sistema de câmera e de gerenciamento remoto


das sirenes, sendo capaz de acionar imediatamente o sistema de alerta de modo a avisar
a população vulnerável o momento de sair do local, bem como contatar os órgãos
municipais de emergência.

A Figura 13.1 apresenta uma foto da sala de controle e monitoramento da Barragem B4.
Os contatos da equipe responsável pela sala de monitoramento e controle estão
identificados na Tabela 13.1.

Figura 13.1 – Foto da sala de monitoramento e controle da barragem

Tabela 13.1 – Contatos da equipe responsável pela sala de monitoramento e controle da


barragem B4.
IDENTIFICAÇÃO TELEFONE
Ramal Sala Monitoramento (37) 3341-8090
Lucas (37) 9 9153-0492
Carlos (37) 9 9123-6306
Wesley (37) 9 9103-6793
Geraldo Heleno (37) 9 9871-1023

83
14 REGISTROS DOS TREINAMENTOS DO PAEBM

Os treinamentos têm como objetivo apresentar atividades a serem realizadas em caso


de emergência, assim como verificar o nível de conhecimento dos colaborares e manter
um grau de prontidão. Os registros dos treinamentos executados na Unidade Industrial
de Itapecerica se encontram detalhados a seguir. A Tabela 14.1 apresenta um resumo
dos exercícios recentes.

14.1 Simulado geral de evacuação.

De acordo com o documento 181228-Simulado-Interno-Evacuação-Barragem-B-4 foi


realizado no dia 28 de dezembro de 2018 exercício simulado de galgamento da
barragem B4 com consequente necessidade de evacuação da área.

Foi realizado, nos pontos de encontro, explicações sobre o procedimento de evacuação


assim como as dúvidas dos colaboradores foram sanadas.

Foto 14.1 – Chegada dos trabalhadores no ponto de encontro

84
Foto 14.2 – Chegada dos trabalhadores no ponto de encontro

O relatório conclui como satisfatório o resultado do exercício visto que todas as tarefas
foram executadas com êxito.

14.2 Simulado de evacuação da ZAS

De acordo com o documento 190529-Simulado-Geral-Evacuação-Barragem-B-4 foi


realizado no dia 29 de maio de 2019 exercício simulado de evacuação da população da
Zona de Autossalvamento. Participaram do simulado a população residente na Zona de
Autossalvamento, agentes internos envolvidos no PAEBM e o presidente da Defesa Civil
do município de Itapecerica.

Foto 14.3 – Chegada da população no ponto de encontro

85
Foto 14.4 – Foto dos moradores no ponto de encontro

O relatório conclui o sucesso do treinamento visto que todos se deslocaram aos seus
pontos de encontro em menos de 10 minutos após ouvirem o alerta sonoro, sendo que
o tempo de chegada da onda na Unidade Industrial de Itapecerica é de 1,5 hora.

14.3 Simulado de evacuação da ZAS

De acordo com o relatório 191128-Relatório sobre 2º simulado-b4- 28-11-2019 foi


realizado em 28/11/2019 simulado de evacuação na Zona de Autossalvamento.
Participaram do simulado a população residente na Zona de Autossalvamento, agentes
internos envolvidos no PAEBM e o presidente da Defesa Civil do município de
Itapecerica.

Foto 14.5 – Foto da população local no ponto de encontro

86
Foto 14.6 – População local no ponto de encontro

O relatório conclui como exitoso o treinamento visto que todos os participantes


alcançaram os pontos de encontro com bastante tempo de antecedência em relação ao
tempo de chegada da onda de inundação.

14.4 Exercício expositivo interno e simulado hipotético

Foram realizados em dezembro de 2021 os exercícios expositivos e simulados


hipotéticos. Os participantes do exercício expositivo foram colaboradores de diversas
áreas da Nacional de Grafite, e o simulado hipotético foi destinado a equipe de
segurança da barragem.

Foto 14.7 – Equipe da Nacional de Grafite durante simulados

87
Tabela 14.1 – Resumo dos exercícios recentes
Data da
Objetivo do treinamento Descrição do público que participou
reunião
Exercício simulado de
28/12/2018 Colaboradores da NGL
evacuação
Exercício simulado de Colaboradores da NGL e moradores
29/05/2019
evacuação da ZAS
Exercício simulado de Colaboradores da NGL e moradores
28/11/2019
evacuação da ZAS
Exercicios expositivos e Colaboradores da NGL e Equipe de
dez/21
simulado hipotético segurança da Barragem

88
15 RELAÇÃO DAS AUTORIDADES COMPETENTES QUE
RECEBERAM O PAEBM E RESPECTIVOS PROTOCOLOS
De acordo artigo 31 da Portaria 70.389/2017, devem ser entregues cópias físicas do
PAEBM para as Prefeituras e aos organismos de defesa civil. Na Tabela 15.1 é
apresentado um modelo para o registro de entrega do PAEBM.

Tabela 15.1 – Modelo de Registro de Protocolo


1ª Versão do Documento Para Protocolo
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
1 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
2 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
3 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
4 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
5 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
6 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
7 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:

89
1ª Versão do Documento Para Protocolo
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
8 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
9 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:
Número do Protocolo:
Data do Protocolo:
10 Empresa ou Instituição:
Responsável ou Cargo:
Recebido por ou Carga:

90
16 RELATÓRIO DE CAUSAS E CONSEQUENCIAS DO EVENTO
EM EMERGÊNCIA NÍVEL 3

Com o encerramento da situação de emergência Nível 3, o Coordenador do PAEBM, em


conjunto com a Equipe de Segurança da Barragem, deve elaborar o Relatório de Causas
e Consequências do Evento de Emergência no qual deve constar, no mínimo, os
seguintes itens:

 Descrição detalhada do evento e possíveis causas;


 Relatório fotográfico;
 Descrição das ações realizadas durante o evento, inclusive cópia das
declarações emitidas e registro dos contatos efetuados, conforme o caso;
 Em caso de ruptura, a identificação das áreas afetadas;
 Consequências do evento, inclusive danos materiais, à vida e à propriedade;
 Proposições de melhorias para revisão do PAEBM;
 Conclusões do evento; e
 Ciência do responsável legal pelo empreendimento.

91
17 RECOMENDAÇÕES
Conforme já comentado, a mancha de inundação e os danos previstos no dam break da
Barragem B4 coincidem com aqueles previstos no dam break da Barragem B2. Deste
modo, a realização dos exercícios de treinamento e simulados para capacitação do
público interno e externo da empresa nos procedimentos de evacuação das áreas de
risco poderão ser os mesmos para as duas barragens.

Cabe lembrar que, no artigo 34 da portaria 70.389 DNPM, consta como obrigação do
Empreendedor a promoção de treinamentos internos, no máximo a cada seis meses, e
a manutenção dos respectivos registros das atividades. Consta ainda, que deve apoiar e
participar de simulados de situações de emergência realizados de acordo com o art. 8.º
XI, da Lei n.º 12.608, de 19 de abril de 2012, em conjunto com prefeituras, organismos
de defesa civil, Equipe de Segurança da Barragem, demais empregados do
empreendimento e a população compreendida na ZAS, devendo manter registros destas
atividades no Volume V do PSB.

Outro ponto importante é a necessidade de se manter o PAEBM atualizado, em especial


no tocante aos contatos dos envolvidos, às características da população potencialmente
afetada na ZAS, à acessibilidade das rotas de fuga e dos pontos de encontro.

__________________________________
Lúcio Miranda Camêlo
Engenheiro de Minas
CREA-MG 166782/D
(31) 9 9777-2049

92
ANEXO I
Anexos do PAEBM

1
SUMÁRIO

1 FICHAS DE EMERGÊNCIA .......................................................................................................3

1.1 NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1 ........................................................................................................................ 4

1.2 NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2 ........................................................................................................................ 9

1.3 NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3 ...................................................................................................................... 14

2 MODELO DE DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA ... 15

3 MODELO DE FORMULÁRIO DE REGISTRO DE UMA SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA


16

4 MODELO DE DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE EMERGÊNCIA .................... 17

5 MAPA DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO – ZAS ......................................................... 18

Índice de Figuras

FIGURA 1.1 – FICHA DE EMERGÊNCIA 01. ............................................................................................................... 4


FIGURA 1.2 – FICHA DE EMERGÊNCIA 02. ............................................................................................................... 5
FIGURA 1.3 – FICHA DE EMERGÊNCIA 03. ............................................................................................................... 6
FIGURA 1.4 – FICHA DE EMERGÊNCIA 04. ............................................................................................................... 7
FIGURA 1.5 – FICHA DE EMERGÊNCIA 05. ............................................................................................................... 8
FIGURA 1.6 – FICHA DE EMERGÊNCIA 06. ............................................................................................................... 9
FIGURA 1.7 – FICHA DE EMERGÊNCIA 07. ............................................................................................................. 10
FIGURA 1.8 – FICHA DE EMERGÊNCIA 08. ............................................................................................................. 11
FIGURA 1.9 – FICHA DE EMERGÊNCIA 09. ............................................................................................................. 12
FIGURA 1.10 – FICHA DE EMERGÊNCIA 10. ........................................................................................................... 13
FIGURA 1.11 – FICHA DE EMERGÊNCIA 11. ........................................................................................................... 14
FIGURA 5.1 – ZONA DE AUTOSSALVAMENTO. ...................................................................................................... 18

Índice de Tabelas

TABELA 1.1 – FICHAS DE EMERGÊNCIA. .................................................................................................................. 3

2
1 FICHAS DE EMERGÊNCIA
Tabela 1.1 – Fichas de emergência.
N° da Modo de
NE Tipologia
Ficha Falha
Estruturas extravasoras com anomalias identificadas, com
1 1 Galgamento redução da capacidade vertente; redução da borda livre.
Surgência de água nos taludes de jusante sem sinais de
Erosão erosão regressiva, com carreamento de sólidos e/ou com
2 1 aumento da vazão de água, com potencial
Interna
comprometimento da segurança da estrutura.
Aumento progressivo das leituras dos piezômetros,
Erosão indicando mau funcionamento do sistema de drenagem
3 1
Interna interna.
Existência de trincas, abatimentos ou escorregamentos,
4 1 Instabilização com potencial comprometimento da segurança da
estrutura (deformações e recalques).
Existência de condições para potencial de liquefação, com
indicativos de dados piezométricos desfavoráveis à
segurança em relação a esse fenômeno, e/ou não garantia
5 1 Instabilização de estabilidade da barragem, devido à uma situação
adversa identificada pelo projetista, auditor ou consultor
especialista.
Estruturas extravasoras com anomalias identificadas, com
6 2 Galgamento redução da capacidade vertente; redução da borda livre -
não extinta ou não controlada.
Surgência de água nos taludes de jusante com sinais de
erosão regressiva, com carreamento de sólidos e/ou com
Erosão aumento da vazão de água, com potencial
7 2
Interna comprometimento da segurança da estrutura - não extinta
ou não controlada.
Aumento progressivo das leituras dos piezômetros,
Erosão indicando o mau funcionamento do sistema de drenagem
8 2
Interna interna – anomalia não extinta ou não controlada.
Existência de trincas, abatimento ou escorregamento, com
9 2 Instabilização potencial de comprometimento da segurança da estrutura -
não extintas ou não controladas.
Existência de condições para potencial de liquefação, com
indicativos de dados piezométricos desfavoráveis à
segurança em relação a esse fenômeno, e/ou não garantia
10 2 Instabilização de estabilidade da barragem, devido à uma situação
adversa identificada pelo projetista, auditor ou consultor
especialista. - não extinta ou não controlada
- A ruptura é iminente ou está ocorrendo.
11 3

3
1.1 NÍVEL DE EMERGÊNCIA 1

Figura 1.1 – Ficha de emergência 01.

4
Figura 1.2 – Ficha de emergência 02.

5
Figura 1.3 – Ficha de emergência 03.

6
Figura 1.4 – Ficha de emergência 04.

7
Figura 1.5 – Ficha de emergência 05.

8
1.2 NÍVEL DE EMERGÊNCIA 2

Figura 1.6 – Ficha de emergência 06.

9
Figura 1.7 – Ficha de emergência 07.

10
Figura 1.8 – Ficha de emergência 08.

11
Figura 1.9 – Ficha de emergência 09.

12
Figura 1.10 – Ficha de emergência 10.

13
1.3 NÍVEL DE EMERGÊNCIA 3

Figura 1.11 – Ficha de emergência 11.

14
2 MODELO DE DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE UMA SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA

Empreendedor e/ou Proprietário


BARRAGEM B4– NACIONAL DE GRAFITE

DECLARAÇÃO DE INÍCIO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA

DECLARAÇÃO DE EMERGÊNCIA
SITUAÇÃO NÍVEL ____

Eu, _______(nome e cargo)______________________, na condição de Empreendedor do


PAEBM da Barragem B4 e no uso das atribuições e responsabilidades que me foram
delegadas, efetuo o registro da Declaração de Início de Emergência para a BARRAGEM B4
cuja situação é de Nível ___, a partir das ______(horas)_ _____ do dia ___/___/___, em
função da ocorrência de ____________(descrição da ocorrência)_____________ _

OBS: para quaisquer esclarecimentos, favor contatar _________(nome)________ pelo


telefone __________________

Local e data

_____________________________________________
Nome e Assinatura

_____________________________________________
Cargo e RG

15
3 MODELO DE FORMULÁRIO DE REGISTRO DE UMA SITUAÇÃO
DE EMERGÊNCIA

Nome da Barragem: Barragem B4

Cidade: Itapecerica Estado: Minas Gerais País: Brasil

Data da ocorrência: ____/____/_______ Horário da ocorrência: ______:______h


Condições climáticas: _________________________________________________________
Descrição geral da situação de emergência: _______________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________
Área (s) da barragem afetada (s): ________________________________________________
___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Extensão dos danos na barragem: _______________________________________________


___________________________________________________________________________
___________________________________________________________________________

Possível (is) causa (s): _________________________________________________________


___________________________________________________________________________

Efeitos (s) na operação da barragem: _____________________________________________


___________________________________________________________________________

Elevação inicial do reservatório: ______________________ Hora: ___________


Elevação máxima do reservatório: ____________________ Hora: ___________
Elevação final do reservatório: _______________________ Hora: ___________
Descrição da área inundada a jusante (danos / lesões / perdas de vida): _________________
___________________________________________________________________________
Mais informações e comentários: ________________________________________________
___________________________________________________________________________
Nome e número de telefone de quem preencheu esse formulário: _____________________
___________________________________________________________________________
Assinatura: ____________________________________ Data: ____/____/________

16
4 MODELO DE DECLARAÇÃO DE ENCERRAMENTO DE
EMERGÊNCIA

Empreendedor:
Nome da Barragem:
Dano Potencial Associado:
Categoria de Risco:
Classificação da Barragem:
Município/UF:
Data da última inspeção que atestou o encerramento da emergência:

Declaro para fins de acompanhamento e comprovação junto ao DNPM, que a situação de


emergência iniciada em ___/___/___ foi encerrada em ___/___/___, em consonância com a
Lei nº 12.334, de setembro de 2010, e Portarias DNPM vigentes.

Local e Data

_________________________________________________________
Nome completo do representante legal do empreendedor

____________________________________
CPF

17
5 MAPA DA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO – ZAS

Figura 5.1 – Zona de Autossalvamento.

18
ANEXO II
Ações de proteção e defesa civil
SUMÁRIO

CAPÍTULO I............................................................................................................................. 10

1 FICHAS DE ASSINATURA ........................................................................................... 10

2 DADOS BÁSICOS SOBRE A BARRAGEM, ZAS E ZSS ........................................... 11

3 LISTA DE CONTATOS .................................................................................................. 13

4 IDENTIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA ................................................. 16

4.1 FLUXOGRAMA COM AS AÇÕES PARA ACIONAMENTO DO SISTEMA DE ALERTA / ALARME A


PARTIR DA ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE EMERGÊNCIA............................................................................. 17
4.1.1 Fluxograma nível 1 .................................................................................................................. 18
4.1.2 Fluxograma nível 2 .................................................................................................................. 19
4.1.3 Fluxograma nível 3 .................................................................................................................. 20

5 PROTOCOLOS DE AÇÃO ............................................................................................. 21

5.1 PROTOCOLO PARA NÍVEL 1 ......................................................................................................... 23

5.2 PROTOCOLO PARA NÍVEL 2 ......................................................................................................... 23

5.3 PROTOCOLO PARA NÍVEL 3 ......................................................................................................... 28

6 SALA DE CONTROLE ................................................................................................... 34

7 SISTEMA DE ALERTA E ALARME ............................................................................ 35

7.1 SISTEMA DE ALERTA (NÍVEL 2) .................................................................................................... 35

7.2 SISTEMA DE ALERTA (NÍVEL 3) .................................................................................................... 36

8 EVACUAÇÃO .................................................................................................................. 37

8.1 SINALIZAÇÃO .............................................................................................................................. 37


8.1.1 Sinalização dos Pontos de Encontro ........................................................................................ 38
8.1.2 Placas de Advertência ............................................................................................................. 39

8.2 VALIDAÇÃO DOS PONTOS DE ENCONTRO ................................................................................... 40

8.3 NÚMERO TOTAL DE PONTOS DE ENCONTRO .............................................................................. 40

8.4 VALIDAÇÃO DAS ROTAS DE FUGA ............................................................................................... 41

9 COMUNICAÇÃO DE RISCO VOLTADA ÀS COMUNIDADES ............................... 44

2
9.1 INDICAÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS PARA COMUNICAÇÃO DO RISCO NOS MUNICÍPIOS: ......... 44

9.2 REUNIÕES PÚBLICAS ................................................................................................................... 44

9.3 AÇÕES DE PREPARAÇÃO E PROMOÇÃO A CULTURA DE PREVENÇÃO COM CRIANÇAS E JOVENS. 44

9.4 EVENTOS PARA ESCLARECIMENTOS DE DÚVIDAS DA POPULAÇÃO ............................................. 45

10 CADASTRO DA POPULAÇÃO INSERIDA NA ZAS ................................................ 46

10.1 PERFIL DA POPULAÇÃO .......................................................................................................... 46

10.2 PESSOAS PRESENTES EM EDIFICAÇÕES COM AGLOMERAÇÃO DE PÚBLICO (PÚBLICO PERENE) ..


............................................................................................................................................... 46

10.3 DADOS SOBRE PESSOAS SEM DIFICULDADES DE LOCOMOÇÃO PARA AUXÍLIO NAS AÇÕES DE
BUSCA E SALVAMENTO ........................................................................................................................ 47

10.4 DADOS SOBRE POPULAÇÃO COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO PARA AUXÍLIO NAS AÇÕES
DE BUSCA E SALVAMENTO ................................................................................................................... 60

11 LOCAIS PARA ACOMODAÇÃO DAS PESSOAS QUE FOREM EVACUADAS .... 62

12 MAPAS DE INUNDAÇÃO ............................................................................................. 63

CAPÍTULO II ........................................................................................................................... 67

PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL..................................................... 67

1 FICHA DE ASSINATURA PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL ..


........................................................................................................................................... 67

1.1 VALIDAÇÃO (RESPONSÁVEIS INTERNOS) .................................................................................... 67

1.2 PROTOCOLO DE CIÊNCIA E RECEBIMENTO .................................................................................. 67

2 DADOS BÁSICOS ........................................................................................................... 68

2.1 ESTIMATIVA DO NÚMERO DE DIAS QUE O SISTEMA DE CAPTAÇÃO E TRATAMENTO DE ÁGUA DO


MUNICÍPIO FICARÁ COMPROMETIDO .................................................................................................. 68

2.2 NÚMERO TOTAL DE PESSOAS QUE SERÃO AFETADAS ................................................................. 68

2.3 RELAÇÃO NOMINAL DE EDIFICAÇÕES DE INTERESSE PÚBLICO QUE SERÃO AFETADAS (UNIDADES
DE SAÚDE, ESCOLAS, CRECHES, PRESÍDIOS, ETC.) ................................................................................. 68

2.4 RELAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUE SERÃO AFETADAS ................................................................... 68

3 PROTOCOLOS DE AÇÃO ............................................................................................. 70

3
3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS ............................................................................................................ 70

3.2 BARRAGEM B4 ............................................................................................................................ 71

3.3 RETIRADA DE PESSOAS DA ÁREA DE RISCO ................................................................................. 74

3.4 PESSOAS COM DIFICULDASDE DE LOCOMOÇÃO OU PORTADORA DE NECESSIDADES ESPECIAIS 74

3.5 FUNCIONÁRIOS E PESSOAS TERCEIRIZADAS PELO EMPREENDEDOR ........................................... 76

3.6 PROTOCOLO PARA NÍVEL 3 (RUPTURA) ...................................................................................... 77

APÊNDICES ............................................................................................................................. 81

1º) RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO, ESTUDOS E TESTES ....................... 83

1 VALIDAÇÃO DO EXERCÍCIO SIMULADO ............................................................... 84


1.1.1 Responsáveis internos ............................................................................................................. 84
1.1.2 Responsáveis externos ............................................................................................................ 84

1.2 DADOS GERAIS DA BARRAGEM .................................................................................................. 85

1.3 DADOS GERAIS DO EXERCÍCIO SIMULADO .................................................................................. 86

1.4 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA ................................................................................................... 86

1.5 SISTEMA DE ALERTA E ALARME .................................................................................................. 86

2 COMUNICAÇÃO DO RISCO......................................................................................... 88

2.1 AÇÕES REALIZADAS PARA COMUNICAÇÃO DE RISCO NOS MUNICÍPIOS ..................................... 88

2.2 REUNIÕES PÚBLICAS ................................................................................................................... 89

2.3 AÇÕES DE PREPARAÇÃO E PROMOÇÃO À CULTURA DE PREVENÇÃO COM CRIANÇAS E JOVENS. 90

2.4 EVENTO PARA ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS À POPULAÇÃO ................................................... 91

3 EVACUAÇÃO .................................................................................................................. 92

3.1 EVACUAÇÃO DAS PESSOAS SEM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO ................................................ 92


3.1.1 Dados para aferição do simulado ............................................................................................ 93

3.2 EVACUAÇÃO DAS PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO ............................................... 95


3.2.1 Dados para aferição do simulado em caso de participação total ou por amostragem da
população com dificuldade de locomoção. ........................................................................................... 96

3.3 EVACUAÇÃO DAS UNIDADES DE ENSINO .................................................................................... 97


3.3.1 Dados para aferição do simulado ............................................................................................ 98

3.4 Evacuação das unidades hospitalares e prisionais ...................................................................... 99

4
3.4.1 Dados para aferição do simulado .......................................................................................... 100

3.5 Evacuação dos demais locais de aglomeração de público ......................................................... 101


3.5.1 Dados para aferição do simulado .......................................................................................... 102

2º) ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DAS REUNIÕES PÚBLICAS ........................... 104

3º) MEMÓRIA DE CÁLCULO PARA ESTIMATIVA DE TEMPO NECESSÁRIO PARA


EVACUAÇÃO ........................................................................................................................ 108

1 OBJETIVOS .................................................................................................................. 108

2 ESTRUTURAS ALVO DO ESTUDO ........................................................................ 108

3 METODOLOGIA E DEFINIÇÃO DA ROTA DE FUGA ......................................... 110

4 CÁLCULO DO TEMPO DE DESLOCAMENTO ...................................................... 115

4.1 POPULAÇÃO DE CADA RUA A SER EVACUADA .......................................................................... 115

4.2 DENSIDADE DA POPULAÇÃO LOCAL PARA CADA TRECHO DA ROTA DE FUGA .......................... 119
4.2.1 Setores de Evacuação ............................................................................................................ 119
4.2.2 Quantidade de pessoas para evacuação de cada setor ........................................................ 123
4.2.3 Cálculo da densidade............................................................................................................. 128

4.3 CÁLCULO DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO........................................................................ 129

4.4 TEMPO DE EVACUAÇÃO DO SETOR (TES) .................................................................................. 131

4.5 TEMPO DE EVACUAÇÃO DE CADA ROTA DE FUGA (TERF) E O TEMPO MÁXIMO DE


DESLOCAMENTO (TMD) ..................................................................................................................... 133
4.5.1 Tempo de Evacuação da Rota de Fuga (TERF) ....................................................................... 133
4.5.2 Tempo Máximo de Deslocamento (TMD) ............................................................................. 133

5 TEMPO DE ESTRANGULAMENTO PARA CHEGAR À ÁREA SEGURA NA


ROTA DE FUGA ................................................................................................................... 133

6 TEMPO DE PRÉ-MOVIMENTO .............................................................................. 138

7 TEMPO TOTAL DE EVACUAÇÃO (TTE) .............................................................. 138

Índice de Figuras

FIGURA 4.1 – FLUXO DE NOTIFICAÇÕES DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA NÍVEL 1. .................................. 18


FIGURA 4.2 – FLUXO DE NOTIFICAÇÕES DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA NÍVEL 2. .................................. 19
FIGURA 4.3 – FLUXO DE NOTIFICAÇÕES DE SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA NÍVEL 3. .................................. 20

5
FIGURA 5.1 – DETECÇÃO DE SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA E PROCESSO DE EVACUAÇÃO DA ZAS. ............ 21
FIGURA 8.1 – MODELO DE PLACA INDICATIVA PARA AS ROTAS DE FUGA. ................................................ 38
FIGURA 8.2 – MODELO DE PLACA INDICATIVA PARA AS ROTAS DE FUGA. ................................................ 39
FIGURA 8.3 – MODELO DE PLACA DE ADVERTÊNCIA PARA ZONA DE RISCO.............................................. 40
FIGURA 12.1 – TEMPO DE CHEGADA – CENÁRIO 01. ................................................................................. 63
FIGURA 12.2 – TEMPO DE CHEGADA – CENÁRIO 02. ................................................................................. 64
FIGURA 12.3 – TEMPO DE CHEGADA – CENÁRIO 03. ................................................................................. 65
FIGURA 12.4 – ZONA DE AUTOSSALVAMENTO DA BARRAGEM B4. ........................................................... 66
FIGURA 1.1 – VALIDAÇÃO (RESPONSÁVEIS INTERNOS). ............................................................................. 67
FIGURA 3.1 – A ALDEIA INDÍGENA MUÃ MIMATXI ESTÁ DESTACADA PELA ÁREA EM VERMELHO E FICA
PRÓXIMA AO MUNICÍPIO DE LAMOUNIER. ...................................................................................... 72
FIGURA 3.2 – ZOOM DE DETALHE DO LOCAL PREVIAMENTE ESCOLHIDO PARA ACOLHIMENTO DOS
ANIMAIS EM CASO DE EVACUAÇÃO. ................................................................................................ 74
FIGURA 2.1 – MAPA DAS ESTRUTURAS CONSIDERADAS NO PRESENTE ESTUDO, SENDO DUAS
BARRAGENS DE REJEITOS (B4 A MONTANTE E B2 A JUSANTE). ..................................................... 109
FIGURA 3.1 – EXEMPLO DE EVACUAÇÃO COM ROTA DE FUGA POR UMA VIA SEM CALÇADA. ............... 111
FIGURA 3.2 – ROTAS DE FUGA – ARTICULAÇÃO 01. ................................................................................. 112
FIGURA 3.3 – ROTAS DE FUGA – ARTICULAÇÃO 02. ................................................................................. 113
FIGURA 3.4 – ROTAS DE FUGA – ARTICULAÇÃO 03. ................................................................................. 114
FIGURA 4.1 – CASAS E ESTRUTURAS SITUADAS NA ZONA DE AUTOSSALVAMENTO (ZAS). ..................... 117
FIGURA 4.2 – SETORES DE EVACUAÇÃO – ARTICULAÇÃO 01. .................................................................. 120
FIGURA 4.3 – SETORES DE EVACUAÇÃO – ARTICULAÇÃO 02. .................................................................. 121
FIGURA 4.4 – SETORES DE EVACUAÇÃO – ARTICULAÇÃO 03. .................................................................. 122

Índice de Tabelas

TABELA 1.1 – VALIDAÇÃO (RESPONSÁVEIS INTERNOS). ............................................................................. 10


TABELA 1.2 – PROTOCOLO DE CIÊNCIA E DE RECEBIMENTO. .................................................................... 10
TABELA 2.1 – DADOS BÁSICOS DA BARRAGEM B4, DA ZAS E DA ZSS......................................................... 11
TABELA 2.2 – EDIFICAÇÕES SENSÍVEIS (ZAS E ZSS). .................................................................................... 12
TABELA 3.1 – CONTATOS INTERNOS DO EMPREENDEDOR. ....................................................................... 13
TABELA 3.2 – CONTATOS EXTERNOS (ÓRGÃOS FEDERAIS). ....................................................................... 13
TABELA 3.3 – CONTATOS EXTERNOS (ÓRGÃOS ESTADUAIS)...................................................................... 14
TABELA 3.4 – CONTATOS EXTERNOS (ÓRGÃOS MUNICIPAIS). ................................................................... 14
TABELA 3.5 – CONTATOS EXTERNOS (MEIOS DE COMUNICAÇÃO). ........................................................... 15
TABELA 3.6 – CONTATOS EXTERNOS (OUTRAS EMPRESAS QUE PODERÃO SER IMPACTADAS NA ZAS). ... 15
TABELA 3.7 – CONTATOS DE OPERADORES DE BARRAGEM A JUSANTE (ZAS E ZSS).................................. 15
TABELA 4.1 – IDENTIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA. .................................................................... 16
TABELA 5.1 – INSTALAÇÕES A SEREM ACIONADAS PARA O NÍVEL 2 DE EMERGÊNCIA.............................. 23
TABELA 5.2 – COMUNICAÇÃO E ACIONAMENTO DO RISCO ÀS PESSOAS (ZAS E ZSS) PARA NÍVEL 2 DE
EMERGÊNCIA. ................................................................................................................................... 24
TABELA 5.3 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO PARA COMUNICAÇÃO E ACIONAMENTO DAS
PESSOAS (ZAS E ZSS) PARA NÍVEL 2 DE EMERGÊNCIA. ..................................................................... 24
TABELA 5.4 – EVACUAÇÃO DAS PESSOAS SEM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO (ZAS) EM CASO DE NÍVEL 2
DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................................... 25
TABELA 5.5 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO EM CASO DE RESGATE DE PESSOAS SEM
DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO NA ZAS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA DE NÍVEL 2. .................... 25
TABELA 5.6 – EVACUAÇÃO DAS PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO (ZAS) EM CASO DE NÍVEL
2 DE EMERGÊNCIA ............................................................................................................................ 26
TABELA 5.7 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO EM CASO DE RESGATE DE PESSOAS COM
DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO NA ZAS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA DE NÍVEL 2. .................... 26
TABELA 5.8 – EVACUAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES COM AGLOMERAÇÃO DE PÚBLICO. ................................... 27

6
TABELA 5.9 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO. ........................................................................... 27
TABELA 5.10 – EVACUAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES SENSÍVEIS COM AGLOMERAÇÃO DE PÚBLICO (ZAS). ...... 28
TABELA 5.11 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO .......................................................................... 28
TABELA 5.12 – INSTALAÇÕES A SEREM ACIONADAS PARA O NÍVEL 3 DE EMERGÊNCIA............................ 28
TABELA 5.13 – COMUNICAÇÃO E ACIONAMENTO DO RISCO ÀS PESSOAS (ZAS E ZSS) PARA NÍVEL 3 DE
EMERGÊNCIA. ................................................................................................................................... 29
TABELA 5.14 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO PARA COMUNICAÇÃO E ACIONAMENTO DAS
PESSOAS (ZAS E ZSS) PARA NÍVEL 3 DE EMERGÊNCIA. ..................................................................... 29
TABELA 5.15 – EVACUAÇÃO DAS PESSOAS SEM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO (ZAS) EM CASO DE NÍVEL
3 DE EMERGÊNCIA. ........................................................................................................................... 30
TABELA 5.16 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO EM CASO DE RESGATE DE PESSOAS SEM
DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO NA ZAS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA DE NÍVEL 3. .................... 30
TABELA 5.17 – EVACUAÇÃO DAS PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO (ZAS). .......................... 31
TABELA 5.18 - RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO EM CASO DE RESGATE DE PESSOAS COM
DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO NA ZAS EM SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA DE NÍVEL 3. .................... 31
TABELA 5.19 – EVACUAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES COM AGLOMERAÇÃO DE PÚBLICO.................................. 32
TABELA 5.20 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO. ......................................................................... 32
TABELA 5.21 – ISOLAMENTO DAS ÁREAS AFETADAS (ZAS). ....................................................................... 33
TABELA 5.22 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA O EMPREGO EM CASO DE ISOLAMENTO DAS ÁREAS
AFETADAS. ........................................................................................................................................ 33
TABELA 6.1- CONTATOS DA SALA DE CONTROLE. ...................................................................................... 34
TABELA 6.2 – HORÁRIO DE FUNCIONAMENTO DA SALA DE CONTROLE. ................................................... 34
TABELA 7.1 – COORDENADAS DAS SIRENES INSTALADAS .......................................................................... 35
TABELA 7.2 – ALERTA DAS PESSOAS SITUADAS EM LOCAIS COM AGLOMERAÇÃO NAS ZAS EM CASO DE
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NÍVEL 2. ............................................................................................... 36
TABELA 7.3 – ALERTA DAS PESSOAS SITUADAS EM LOCAIS COM AGLOMERAÇÃO NAS ZAS EM CASO DE
SITUAÇÃO DE EMERGÊNCIA NÍVEL 3. ............................................................................................... 36
TABELA 8.1 – VALIDAÇÃO DOS PONTOS DE ENCONTRO ............................................................................ 40
TABELA 8.2 – VALIDAÇÃO DAS ROTAS DE FUGA ........................................................................................ 41
TABELA 9.1 – REUNIÕES PÚBLICAS. ............................................................................................................ 44
TABELA 9.2 – AÇÕES DE PREPARAÇÃO E PROMOÇÃO A CULTURA DE PREVENÇÃO COM CRIANÇAS E
JOVENS. ............................................................................................................................................. 44
TABELA 9.3 – EVENTOS PARA ESCLARECIMENTOS DE DÚVIDAS DA POPULAÇÃO ..................................... 45
TABELA 9.4 – EVENTOS REALIZADOS COM A POPULAÇÃO ........................................................................ 45
TABELA 10.1 – PERFIL DA POPULAÇÃO NA ZAS. ......................................................................................... 46
TABELA 10.2 – EDIFICAÇÕES QUE CONTÊM PÚBLICO PERENE................................................................... 46
TABELA 10.3 – DADOS SOBRE PESSOAS SEM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO NA ZAS. ............................. 47
TABELA 10.4 – DADOS SOBRE PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO NA ZAS. ............................ 60
TABELA 11.1 – LOCAIS PRÉ-DETERMINADOS PARA EVACUAÇÃO DAS PESSOAS EM SITUAÇÃO DE
EMERGÊNCIA. ................................................................................................................................... 62
TABELA 1.1 – PROTOCOLO DE CIÊNCIA E RECEBIMENTO. .......................................................................... 67
TABELA 2.1 – INFORMAÇÕES BÁSICAS DA EMPRESA DE DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA. ................................... 68
TABELA 2.2 – LOCALIZAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES DE INTERESSE PÚBLICO AFETADAS. ................................. 68
TABELA 2.3 – EDIFICAÇÕES E PESSOAS AFETADAS NA ZAS E NA ZSS. ........................................................ 68
TABELA 3.1 – COORDENADAS DA FAZENDA QUE RECEBERÁ OS ANIMAIS RESGATADOS EM CASO DE
RUPTURA DA BARRAGEM B4. ........................................................................................................... 73
TABELA 3.2 – IDENTIFICAÇÃO E LOCALIZAÇÃO DAS PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO NA
ZAS. ................................................................................................................................................... 75
TABELA 3.3 – DISTRIBUIÇÃO DE ÁGUA POTÁVEL. ...................................................................................... 77
TABELA 3.4 – RECURSOS DISPONÍVEIS PARA EMPREGO EM CASO DE DESASTRE. .................................... 78
TABELA 1.1 – ANUÊNCIA DO RESPONSÁVEL PELO EMPREENDIMENTO E COORDENADORES DO PAE
QUANTO AO ANEXO DE EXERCÍCIO SIMULADO................................................................................ 84
TABELA 1.2 – ANUÊNCIA DO COORDENADOR MUNICIPAL DE PROTEÇÃO E DEFESA CIVIL QUANTO AO
ANEXO DE EXERCÍCIO SIMULADO. .................................................................................................... 84

7
TABELA 1.3 – DADOS GERAIS DA BARRAGEM B4. ...................................................................................... 85
TABELA 2.1 – RECOMENDAÇÕES PARA AS ETAPAS DE PREPARAÇÃO E DE REALIZAÇÃO, SEGUNDO O
ROTEIRO PROPOSTO PELA INSTRUÇÃO TÉCNICA 01/2021. ............................................................ 104
TABELA 4.1 – RESIDÊNCIAS, EDIFICAÇÕES E ÁREAS COMERCIAIS LEVANTADAS. ..................................... 115
TABELA 4.2 – QUANTIDADE DE PESSOAS CONSIDERADAS EM CADA ÁREA E/OU RESIDÊNCIA
CATALOGADA. ................................................................................................................................. 118
TABELA 4.3 – QUANTIDADE DE PESSOAS DISTRIBUÍDAS NOS SETORES, COM LARGURAS DAS VIAS E
DISTÂNCIAS A SEREM PERCORRIDAS. ............................................................................................. 124
TABELA 4.4 – MEMÓRIA DE CÁLCULOS DA DENSIDADE DOS SETORES DE EVACUAÇÃO. ........................ 128
TABELA 4.5 – TABELA DAS VELOCIDADES MÉDIAS EM M/S DE ACORDO COM A DENSIDADE (FONTE: A
INSTRUÇÃO TÉCNICA CEDEC/GMG DE 01/2021). ........................................................................... 129
TABELA 4.6 – VELOCIDADES CONSIDERADAS PARA O CÁLCULO DO TEMPO DE EVACUAÇÃO. ............... 130
TABELA 4.7 – CÁLCULO DO TEMPO DE DESLOCAMENTO CALCULADO POR SETOR. ................................ 131
TABELA 5.1 – RESULTADOS PARA O TEMPO DE ESTRANGULAMENTO. ................................................... 135
TABELA 7.1 – RESULTADOS PARA O TEMPO TOTAL DE EVACUAÇÃO. ..................................................... 139

8
ABERTURA
Esta seção visa atender às solicitações da Defesa Civil constantes no ofício circular 02-
2019 GMG/CEDEC e Instrução Técnica 01/2021 cujos objetivos primordiais são:
preservar vidas, a propriedade e o meio ambiente de forma eficaz e menos onerosa aos
cofres públicos no caso de ruptura de barragens.

Conforme Instrução Técnica 01/2021 a seção de ações de proteção e defesa civil deve
ser elaborada com base no Anexo C da mesma instrução. Devem ser protocolados junto
com o PAEBM os anexos referentes a análise e validação dos exercícios simulados e
Plano de Abastecimento de Água potável. Ainda de acordo com essa instrução a seção
deve ser subdividida em dois capítulos:

a) Capítulo I: Ações de proteção e Defesa Civil (Anexo B ou Anexo C da instrução);


b) Capítulo II: Plano de Abastecimento de Água Potável (Anexo E).

Conforme item 1.7 da Instrução Técnica 01/2021 da Defesa Civil – Do Conteúdo do PAE
destinado a CEDEC para atualização:

“O capítulo Ações de Proteção e Defesa Civil deverá ser elaborado com base no Anexo C
com a seguinte estrutura: fichas ficha de assinatura do Plano de Ação de Emergência,
dados básicos da barragem, lista de contatos, identificação dos níveis de emergência,
protocolos de ação, sala de controle, sistema de alerta e alarme, evacuação,
comunicação de risco voltada às comunidades, cadastro da população inserida na ZAS,
locais para acomodação das pessoas que forem evacuadas e mapas de inundação”

Conforme sequência do Anexo C apresenta-se a seguir o objetivo de apresentação do


Plano de Ação de Emergência para Barragens de Mineração (PAEBM).

Objetivo de Apresentação do PAE

( ) Obtenção de Licença de instalação


( ) Obtenção de Licença de Operação
( x ) Atualização do PAE

Em vista da nova organização do texto proposta pela Instrução Técnica, informa-se que
esse documento visa atender todos os procedimentos, protocolos e fases que
caracterizam o Plano de Evacuação.

9
CAPÍTULO I
1 FICHAS DE ASSINATURA

Neste item consta a assinatura de responsáveis internos e coordenador municipal de


Proteção e Defesa Civil conforme a Tabela 1.1 e a Tabela 1.2.

“Ao assinar esse documento, declaro que recebi o referido plano e estou de acordo com
as ações nele indicadas ciente de minhas responsabilidades caso ele venha a ser
acionado”.

Tabela 1.1 – Validação (Responsáveis internos).


Função Nome Assinatura
Responsável pelo
empreendimento Lauriston Maciel da Silva
(presidente da empresa)
Coordenador do PAE Fausto Cambraia Gibram
Coordenador substituto Antônio Marcos de Souza
do PAE Risola

Tabela 1.2 – Protocolo de ciência e de recebimento.


Função Nome Assinatura
Coordenador Municipal
de Proteção e Defesa Civil José Carneiro Nascimento
(COMPDEC)

10
2 DADOS BÁSICOS SOBRE A BARRAGEM, ZAS E ZSS

A Barragem B4, situada na zona rural de Itapecerica, destina-se à extração e ao


beneficiamento de grafita. A barragem foi concebida em terra com dique de partida em
seção homogênea (Elev. 975,00 m). A primeira etapa foi executada com estéril até a
cota 975 m. Posteriormente, a barragem foi alteada por linha de centro até 985 m, com
maciço de solo compactado na região da crista e a jusante, e praia de rejeitos a
montante. Em 2014, mais um alteamento por montante foi construído até a cota de 990
m. Embora o planejamento inicial previsse alteamentos até a faixa de 1.000 m, estes
não serão cumpridos visto impedimento legal a partir do ano de 2016.

A barragem B4 tem comprimento de crista igual a 280 m e altura atual máxima de 47 m.


A estrutura conta com extravasor instalado na margem direita do reservatório com
soleira de entrada na cota 988 m, declividade longitudinal de 0,1% sem revestimento,
que desemboca em um canal de concreto em forma de escada. O canal de aproximação
tem seção trapezoidal de 1 m e largura na base igual a 2 m, com taludes de 1V:1H. As
canaletas das bermas são circulares com diâmetro aproximado de 0,40 m. As canaletas
em degraus são de seções retangulares e de concreto armado, situadas no encontro das
bermas com as ombreiras, e apresentam 0,50 m de largura, altura mínima dos muros
laterais de 0,60 m e degraus com 0,50 m de altura.

Os dados apresentados na Tabela 2.1 compilam informações sucintas, objetivas e


relevantes sobre a Barragem B4, a Zona de Autossalvamento (ZAS) e a Zona de
Segurança Secundária (ZSS).

Tabela 2.1 – Dados básicos da barragem B4, da ZAS e da ZSS.


Item Informação
Nome da Barragem Barragem B4
Terra com dique de partida em seção
homogênea (Elev. 975,00 m), alteamentos
Método de Alteamento por linha de centro (de 975,00 m a 985,00
m), alteamentos por montante (a partir de
985,00 m).
Volume do reservatório 1.228.110 m3
Localização 45°8’56.00”O | 20°26’15.25”S
Tipo de rejeito ou resíduo Classe II-A, não perigoso e não inerte
Rejeito ou resíduos tóxicos a saúde
( ) Sim ( x )Não
humana
Extensão da ZAS em Km 10 Km
População total concernida na ZAS 223 pessoas*
População com dificuldade de
06 pessoas
locomoção na ZAS
População total concernida na ZSS 163 pessoas**
Nome dos municípios concernidos
Itapecerica-MG
na ZAS

11
Item Informação
Nome dos municípios concernidos
Itapecerica-MG
na ZSS
Nível 2 – Preventivamente para pessoas com
Evacuação da ZAS indicada para qual
dificuldade de locomoção
nível de emergência da barragem
Nível 3 – Obrigatoriamente
Nome dos rios ou cursos d’água
Ribeirão Vermelho
afetados diretamente em caso de
Rio Itapecerica
rompimento
*
A quantidade de pessoas na ZAS foi determinada a partir de entrevista com os moradores na região da
mancha de inundação predita.
**
A quantidade de pessoas na ZSS foi inferida a partir de mapeamento topográfico visto que não foi
possível entrevistar os moradores da região até a conclusão deste documento.

Em conformidade ao disposto pela Portaria DNPM n.º 70.389/2017, o trecho definido


como ZAS da Barragem B4 compreende o limite de 10 km a jusante do barramento,
considerando o pior cenário simulado no Estudo de Ruptura Hipotética desenvolvido
pela 3EM – Mineração e Geologia.

A partir da delimitação da ZAS, assume fundamental importância a caracterização das


habitações que possam vir a ser afetadas, através do levantamento de informações
sobre as propriedades e as pessoas que ali residem ou trabalham.

A ZAS e a ZSS estão contidas na zona Rural do Município de Itapecerica, portanto, não
existem unidades hospitalares, escolares, prisionais ou demais edificações sensíveis a
serem destacadas na Tabela 2.2.

Tabela 2.2 – Edificações sensíveis (ZAS e ZSS).


Edificações Quantidade
Unidades hospitalares 0
Unidades escolares 0
Unidades prisionais 0
Outros 0

12
3 LISTA DE CONTATOS

As listas de contatos apresentadas da Tabela 3.1 a Tabela 3.7 atendem ao proposto na


Instrução Técnica 01/2021 da Defesa Civil. Outros contatos internos e externos ao
empreendimento estão disponíveis no Capítulo 2 do Plano de Ação de Emergência para
Barragens de Mineração (PAEBM).

Tabela 3.1 – Contatos internos do empreendedor.


Função Nome Telefone
(37) 9 98800-1949
Coordenador PAE Fausto Cambraia Gibram
(37) 3341-8002
(37) 9 9987-5050
Substituto do Coordenador PAE Antonio Marcos de Sousa Risola
(37) 3341-8066
Coordenador da sala de (37) 9 9137-7447
Raul Eduardo Souza Pereira
monitoramento e controle (32) 9 9182-5326
Substituto do Coordenador da sala (37) 9 9103-6209
Rodrigo Guilherme Araújo
de monitoramento e controle (37) 3341-8129
Sala de controle (37) 3341-8090

Lucas (37) 9 9153-0492


Sala de Monitoramento e Controle
Carlos (37) 9 9123-6306
24h
Wesley (37) 9 9103-6793

Geraldo Heleno (37) 9 9871-1023


Chefe da equipe de segurança da
Raul Eduardo Souza Pereira (37) 3341-8131
barragem
Substituto do chefe da equipe de
Rodrigo Guilherme Araújo (37) 3341-8129
segurança da barragem

Tabela 3.2 – Contatos externos (Órgãos federais).


Órgão Nome Telefone
(61) 2034-5513
Secretaria Nacional de Defesa
Alexandre Lucas Alves (61) 2034-5869
Civil – SEDEC
(61) 2034-5736
Agência Nacional de Mineração (61) 3312-6786
Victor Hugo Froner Bicca
-ANM (61) 3312-6922
Instituto Brasileiro do Meio
(61) 3316-1001
Ambiente e Recursos Naturais Eduardo Fortunato Bim
(61) 3316-1002
Renováveis - IBAMA

13
Órgão Nome Telefone
Unidade Operacional (UOP)
Polícia Rodoviária Federal - PRF BOM DESPACHO BR 262 Km (37) 3521-4693
474

Tabela 3.3 – Contatos Externos (Órgãos estaduais).


Órgão Nome Telefone
Plantão 24 horas (31) 99818-2400
Coordenadoria Estadual de Defesa
Civil – CEDEC Coronel Osvaldo de Souza
(31) 3915-2912
Marques
Secretaria de Estado de Meio
(31) 3915-1905
Ambiente e Desenvolvimento Marília Carvalho de Melo
(31) 3228-7834
Sustentável – SEMAD
Fundação Estadual do Meio Edilson Coelho (31) 3915-1237
Ambiente – FEAM
Instituto Mineiro de Gestão das
Eduardo César Costa (37) 3229-2860
Águas – IGAM
Luciana Fátima de Rezende
Instituto Estadual de Florestas – IEF (37) 3229-2806
Oliveira
Companhia Energética de Minas 08007232827- nº
Emergencial 24h
Gerais – CEMIG (Itapecerica) cliente 700005567
Companhia de Saneamento de
Dalton Bertolacini Tavares (37) 99841-9859
Minas Gerais - COPASA (Itapecerica)
(37) 3341-1023
Polícia Militar de Minas Gerais –
Juliano Clarismar (37) 3341-1090
PMMG - Itapecerica
ramal 190
Corpo de Bombeiros Militar de
Tenente Vaz (37) 3332-7068
Minas Gerais – CBMMG (Itapecerica)
Delegacia de Polícia Civil
Adriano Miguel Silva (37) 3341-1332
(Itapecerica)

Tabela 3.4 – Contatos externos (Órgãos municipais).


Órgão Nome Telefone
Defesa Civil Municipal de Itapecerica
José Carneiro Nascimento (37) 9 9129-0758
(ZAS e ZSS)

Prefeitura de Itapecerica (ZAS e ZSS) Wirley Rodrigues Reis (Têko) (37) 3341-8500

Guarda Municipal de Itapecerica (ZAS e


Não se aplica
ZSS)
Santa Casa de Misericórdia
Unidade médico hospitalar (ZAS e ZSS) (37) 3341-1100
Santana de Itapecerica

14
Tabela 3.5 – Contatos externos (meios de comunicação).
Empresa Nome Telefone
Rádio Amiga (37) 3341-2224
Rádios locais Rádio Liberdade (AM) (37) 3341-8533
Rádio Ita 98,7 (37) 3341-1000

Jornais locais Jornal O Bateia (37) 9 9105-4047

Outros meios de Rede Social Prefeitura


(31) 9 9156-4377
comunicação Municipal

Tabela 3.6 – Contatos externos (outras empresas que poderão ser impactadas na ZAS).
Empresa Nome Telefone
Bauminas Agro José Eustaquio (37) 99904-5712
(37) 3341-1106
Hotel Fazenda Palestina Marcos Veiga Rios
(37) 9 9962-2614
Matadouro Fechado

Olaria 1 Negou a dar entrevista

Olaria 2 Alberto Fernandes (37) 9 9823-6012

Tabela 3.7 – Contatos de operadores de barragem a Jusante (ZAS e ZSS).


Empresa Município Nome Telefone
Nacional de Grafite Ltda.* Itapeceriaca Tabela 3.1 Tabela 3.1
* A Barragem B2, também de propriedade da Nacional de Grafite Ltda, fica a jusante da Barragem B4

15
4 IDENTIFICAÇÃO DOS NÍVEIS DE EMERGÊNCIA

Os critérios para enquadramento das situações de emergência estão detalhados na


Tabela 4.1.

Tabela 4.1 – Identificação dos níveis de emergência.


Ação a ser tomada a partir
Nível de Descrição dos critérios objetivos que da caracterização do
emergência caracterizam o nível respectivo nível de
emergência

 Caracterizado por uma anomalia


enquadrada com pontuação máxima de
10 pontos em qualquer coluna do quadro
de Estado de Conservação referente à
Categoria de Risco da Barragem e/ou com  Início da ISE;
potencial de comprometimento da  Notificações de acordo
segurança da estrutura; com o fluxograma;
 Sempre que iniciada uma Inspeção de  Procedimentos
Segurança Especial (ISE) e para qualquer corretivos: fichas de
outra situação com potencial emergência do Nível 1);
comprometimento de segurança da  Monitoramento
Nível 1  Preenchimento diário do
estrutura;
 Quando for diagnosticado que a extrato da ISE no SIGBM;
segurança da estrutura está afetada,  Relatório Conclusivo da
porém de maneira remediável. ISE (RCIE), indicando se a
anomalia foi extinta,
O que diferencia o Nível 1 dos outros níveis controlada ou não
de emergência é o fato da situação poder controlada
ser controlada internamente pelo
Empreendedor.

O NÍVEL 1 configura o ESTADO DE


PRONTIDÃO
 Início da ISE;
 Caracterizado pela evolução do risco de
 Notificações de acordo
falha da barragem, quando a Situação de
com o fluxograma
Emergência identificada no Nível 1 não foi
apresentado;
extinta nem controlada. Ou seja, as
 Procedimentos
medidas adotadas para corrigir a situação
Nível 2 corretivos: fichas de
de emergência não eliminaram o risco de
emergência do Nível 2;
comprometimento da segurança da
 Monitoramento
barragem;
 Preenchimento diário do
 Neste nível de emergência considera-
extrato da ISE no SIGBM;
se que a situação ainda é passível de
 Estado de prontidão de
mitigação se novas intervenções forem

16
Ação a ser tomada a partir
Nível de Descrição dos critérios objetivos que da caracterização do
emergência caracterizam o nível respectivo nível de
emergência
realizadas; evacuação das ZAS, com
 Os principais esforços devem ser possibilidade de alerta da
direcionados para reverter a situação de (ZAS);
emergência e restabelecer a segurança da  Relatório Conclusivo da
barragem. ISE (RCIE), após a avaliação
do efeito das intervenções.
O NÍVEL 2 configura o ESTADO DE ALERTA
 Caracterizado por uma situação de
ruptura iminente da barragem ou que a
ruptura está ocorrendo;
 A Situação de Emergência encontra-se  Acionamentos e
fora do controle do Empreendedor, com a Notificações de acordo com
segurança estrutural da barragem o fluxograma;
comprometida de maneira severa e  O alerta para a
irreversível; evacuação da ZAS é
Nível 3  Um acidente é inevitável ou a estrutura obrigatório;
já se encontra em colapso;  Operacionalização do
 Os principais esforços devem ser plano de evacuação;
direcionados para evitar perdas de vida  Alerta da Zona de
humana e danos ao patrimônio e ao meio Salvamento Secundário
ambiente. (ZSS).

O NÍVEL 3 configura o ESTADO DE


EMERGÊNCIA

Entende-se que a identificação de uma emergência, seja qual for o nível, deve iniciar um
fluxo de notificações assim como as medidas a serem tomadas em casa caso. Dessa
forma, se encontra detalhado a seguir o fluxo de notificações para cada nível de
emergência. As ações propostas para cada nível se encontram no Anexo I do PAEBM,
onde estão localizadas as fichas de emergência.

4.1 FLUXOGRAMA COM AS AÇÕES PARA ACIONAMENTO DO SISTEMA


DE ALERTA / ALARME A PARTIR DA ALTERAÇÃO DO NÍVEL DE
EMERGÊNCIA

O Fluxograma de Notificação tem por objetivo demonstrar o processo de tomada de


decisão numa situação de emergência, de modo a sistematizar as comunicações entre
todos os envolvidos (agentes internos da empresa, responsáveis pela segurança da
barragem e de autoridades no ambiente externo representados pelos organismos da
defesa civil municipal, estadual e nacional e demais autoridades públicas competentes).
Os Fluxogramas de Notificação para acionamento do PAEBM da Barragem B4, conforme
Nível de Emergência, estão apresentados a seguir

17
4.1.1 Fluxograma nível 1

Figura 4.1 – Fluxo de notificações de situações de emergência Nível 1.

18
4.1.2 Fluxograma nível 2

Figura 4.2 – Fluxo de notificações de situações de emergência Nível 2.

19
4.1.3 Fluxograma nível 3

Figura 4.3 – Fluxo de notificações de situações de emergência Nível 3.

20
5 PROTOCOLOS DE AÇÃO

As ações descritas nesse item seguem uma sequência gradativa com o intuito de facilitar
a compreensão e subsidiar a tomada de decisão.

São descritos, por nível de emergência, ações e estratégias que serão realizadas para a
retirada das pessoas das áreas de risco, incluindo pessoas sem dificuldade de
locomoção, pessoas com dificuldade de locomoção e funcionários ou terceirizados do
empreendedor presentes nessas áreas.

O processo de evacuação da ZAS tem início no alarme emitido pelo responsável pela
estrutura à população residente nessa região, que deverá deslocar-se imediatamente
de seu local, por meio de rotas pré-estabelecidas, para áreas seguras devidamente
indicadas. Essas ações podem ser divididas em três fases sequenciais, conforme
retratadas na Figura 5.1 e assim determinadas:

 Fase de Comunicação: caracterizada pelos procedimentos a serem adotados para


a divulgação da ocorrência do evento à população ocupante da ZAS, aos agentes
internos e aos agentes públicos com atribuições de atuação em situações dessa
natureza.
 Fase de Deslocamento: compreende o movimento rápido e ordenado da
população residente na ZAS por rotas pré-estabelecidas, denominadas Rotas de
Fuga, em direção a regiões seguras;
 Fase de Conclusão: incide na chegada da população evacuada aos locais seguros
pré-determinados, denominados Pontos de Encontro.

Figura 5.1 – Detecção de situação de emergência e processo de evacuação da ZAS.

Considerando o estabelecido neste Plano de Evacuação para as três fases que compõem
o processo de evacuação da ZAS da Barragem B4, reiteram-se os seguintes aspectos em
termos de conduta necessária ao sucesso dessa etapa, a saber:

21
Funcionários da Nacional de Grafite Ltda. (NGL)

 Em caso de situação de emergência Nível 3 o sistema de alarme da ZAS deve ser


acionado imediatamente (em no máximo 5 minutos)
 A Defesa Civil deve ser notificada tão rápido quanto possível;
 Tenha pleno conhecimento sobre os procedimentos de ação inerentes à sua
função. Lembre-se que seu acionamento para atuação em um evento de ruptura
da barragem poderá ocorrer sob as situações mais adversas, como em período
noturno, sob a incidência de chuva e ausência de energia elétrica;
 Uma vez acionado, mantenha a calma;
 Respeite a sequência de notificação e os meios de comunicação definidos neste
Plano de Evacuação;
 Aos membros da Brigada de Emergência da Unidade de Itapecerica da NGL, caso
uma eventual ruptura da Barragem B4 ocorra em seu horário de expediente, as
providências necessárias para orientação da autoevacuação de seus colegas de
trabalho deverão ser tomadas, conduzindo-os através das Rotas de Fuga, em
direção aos Pontos de Encontro estabelecidos;
 Cerifique-se de manter atualizados os nomes e contatos dos agentes cuja
notificação é de sua responsabilidade;
 Seja claro e objetivo em sua comunicação;
 Todo contato realizado com os agentes externos deverá ser devidamente
registrado, com detalhamento do início e duração da chamada, bem como do
nome do responsável notificado;
 Meios de comunicação aberta, como rádio local e televisão, só deverão ser
utilizados quando esgotadas outras formas de comunicação.

População ocupante da ZAS

 Em caso de sirene, abandone a área imediatamente (em no máximo 5 minutos).


De modo algum, prolongue sua permanência no local em busca de animais de
estimação, objetos ou pertences;

Para a remoção dos indivíduos de mobilidade reduzida e/ou com algum tipo de
deficiência que possa comprometer sua autoevacuação poderão ser utilizados veículos
automotores durante o processo de evacuação. Para todos os outros casos, o
deslocamento deverá ser realizado preferencialmente a pé;

 Não retorne à ZAS até que haja liberação da área pela Defesa Civil;
 Uma vez no ponto de encontro, mantenha-se nele e aguarde o resgate de uma
equipe de emergência;
 O acionamento das equipes de emergência será realizado pela própria NGL
imediatamente após o acionamento do sistema de alarme na ZAS.

22
5.1 PROTOCOLO PARA NÍVEL 1

Para o nível 1 de emergência não são previstas ações ou comunicação com o público
externo, visto que a anomalia que causa o nível de emergência ainda pode ser tratada e
extinta. Embora não sejam previstas a comunicação ou alerta de pessoas residentes na
ZAS, a comunicação com órgãos reguladores e instituições públicas detalhadas no fluxo
de notificação é de fundamental importância.

5.2 PROTOCOLO PARA NÍVEL 2

Para o nível 2 de emergência, entende-se que a evacuação não é obrigatória. Porém, a


evacuação preventiva pode ocorrer a partir da decisão da equipe técnica da barragem.

As instalações que devem ser acionadas e os respectivos responsáveis estão


disponíveis na Tabela 5.1.

Tabela 5.1 – Instalações a serem acionadas para o nível 2 de emergência.


Instalação Pessoa Responsável Localização
Posto de Comando Fausto Cambraia Gibram NGL
Centro de Informações a Antonio Marcos de Sousa
NGL
Imprensa Risola
Centro de Informações ao Antonio Marcos de Sousa
NGL
Público Risola
Base de Operações de Busca José Carneiro Defesa Civil Municipal
e Salvamento Nascimento de Itapecerica
José Carneiro Defesa Civil Municipal
Base Logística
Nascimento de Itapecerica

23
Comunicação e acionamento do risco às pessoas

Na Tabela 5.2 e na Tabela 5.3 são apresentadas, respectivamente, informações sobre


os recursos disponíveis para comunicação e acionamento do risco às pessoas e os
responsáveis pela execução das atividades.

Tabela 5.2 – Comunicação e acionamento do risco às pessoas (ZAS e ZSS) para nível 2 de
emergência.
Nome e função do Tempo necessário Estratégia a ser
Ação a ser
responsávelpela para realização da adotada para
realizada
ação ação realizaçãoda ação
Acionamento das
Alerta/Alarme Sala de controle Imediato
sirenes
Antonio Marcos de Disponibilização
Carros de som Souza Risola 5 horas de carros de som
Comunicação na ZAS

Telefone Comunicação Imediato

Rádios PX e SSB Comunicação Imediato

Divulgação e
Antonio Marcos de
Emissoras de comunicação da
Souza Risola Imediato
Rádios emegência em
Comunicação
rádios da região

Tabela 5.3 – Recursos disponíveis para emprego para comunicação e acionamento das
pessoas (ZAS e ZSS) para nível 2 de emergência.
Nome e função do responsável Quantidade Contatos para
Tipo do recurso
pelo recurso necessária acionamento
Sirene Ramal da sala - (37) 3341-8090
Sirene Lucas - (37) 9 9153-0492
Sirene Carlos - (37) 9 9123-6306
Sirene Wesley - (37) 9 9103-6793
Sirene Geraldo Heleno - (37) 9 9871-1023
Antonio Marcos de Souza
Carro de som 5 (37) 9 9987-5050
Risola/Comunicação
Emissoras de Antonio Marcos de Souza
(37) 9 9987-5050
rádios Risola/Comunicação

Caso se decida pela evacuação da ZAS em nível 2 de emergência, nas Tabela 5.4 a Tabela
5.7 são apresentadas informações sobre as ações a serem realizadas e recursos
disponíveis para sua realização.

24
Evacuação de pessoas sem dificuldade de locomoção

Tabela 5.4 – Evacuação das pessoas sem dificuldade de locomoção (ZAS) em caso de nível 2
de emergência
Tempo
Nome e função do necessário Estratégia a ser
Ação a ser realizada responsável pela para adotada para
ação realização da realizaçãoda ação
ação
Transporte de pessoas
Salatiel Pereira
Evacuação de pessoas 2 a 3 horas através de carros /
Brigada de Emergência
ônibus

Tabela 5.5 – Recursos disponíveis para emprego em caso de resgate de pessoas sem
dificuldade de locomoção na ZAS em situação de emergência de nível 2.
Nome e função do
Quantidade Contatos para
Tipo do recurso responsável pelo
necessária acionamento
recurso
Luiz Adriano Nascimento
Ônibus 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção
Luiz Adriano Nascimento
Picapes 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção

25
Evacuação de pessoas com dificuldade de locomoção

Tabela 5.6 – Evacuação das pessoas com dificuldade de locomoção (ZAS) em caso de nível 2
de emergência
Tempo
Nome e função do necessário Estratégia a ser
Ação a ser realizada responsável pela para adotada para
ação realização da realização da ação
ação
Transporte de pessoas
Salatiel Pereira
Evacuação de pessoas 2 a 3 horas através de carros /
Brigada de emergência
ônibus

Tabela 5.7 – Recursos disponíveis para emprego em caso de resgate de pessoas com
dificuldade de locomoção na ZAS em situação de emergência de nível 2.
Tipo do Nome e função do responsável Quantidade Contatos para
recurso pelo recurso necessária acionamento
Luiz Adriano Nascimento
Ônibus 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção
Luiz Adriano Nascimento
Picapes 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção

26
Evacuação das edificações com aglomeração de público

O Hotel Fazenda Palestina é a única edificação na ZAS onde há a aglomeração de público.


Outras edificações sensíveis tais como escolas, hospitais, unidades prisionais e igrejas
não existem na ZAS, visto que se trata de zona rural (Tabela 5.8 e Tabela 5.9).

Tabela 5.8 – Evacuação das edificações com aglomeração de público.


Tempo
Nome e função do necessáriopara Estratégia a ser
Ação a ser realizada adotada para
responsável pela ação realização da
ação realizaçãoda ação
Transporte de pessoas
Evacuação de Salatiel Pereira
2 a 3 horas atarvés de carros /
pessoas Brigada de Emergência
ônibus

Tabela 5.9 – Recursos disponíveis para emprego.


Nome e função do Quantidade Contatos para
Tipo do recurso
responsável pelo recurso necessária acionamento
Luiz Adriano Nascimento
Ônibus 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção
Luiz Adriano Nascimento
Picapes 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção

27
Isolamento das áreas afetadas (ZAS)

As ações a serem realizadas para o isolamento de áreas afetadas e o tipo de recurso a


ser disponibilizado se encontram apresentados na Tabela 5.10 e na Tabela 5.11.

Tabela 5.10 – Evacuação das edificações sensíveis com aglomeração de público (ZAS).
Tempo
Ação a ser Nome e função do necessário para Estratégia a ser
realizada responsável pela ação
realização da adotada para
ação realizaçãoda ação
Bloqueio de vias Varlei Nascimento Sales 4 horas Utilização de fita
Manutenção sinalizadora
Bloqueio de vias Varlei Nascimento Sales 4 horas Utilização de
Manutenção piquetes/estacas

Tabela 5.11 – Recursos disponíveis para emprego


Nome e função do
Quantidade Contatos para
Tipo do recurso responsável pelo
necessária acionamento
recurso
Fita sinalizadora Varlei Nascimento Sales 2 rolos (37) 9 9959 1059
Manutenção
Piquetes/Estacas Varlei Nascimento Sales - (37) 9 9959 1059
Manutenção

5.3 PROTOCOLO PARA NÍVEL 3

Para o nível 3 de emergência, é obrigatória a evacuação de todos na ZAS.

As instalações que devem ser acionadas e os respectivos responsáveis estão disponíveis


na Tabela 5.12.

Tabela 5.12 – Instalações a serem acionadas para o nível 3 de emergência.


Instalação Pessoa Responsável Localização
Posto de Comando Fausto Cambraia Gibram NGL

Centro de Informações a Antonio Marcos de Sousa


NGL
Imprensa Risola
Centro de Informações ao Antonio Marcos de Sousa
NGL
Público Risola
Base de Operações de Busca e Defesa Civil Municipal
José Carneiro Nascimento
Salvamento de Itapecerica
Defesa Civil Municipal
Base Logística José Carneiro Nascimento
de Itapecerica

28
Comunicação e acionamento do risco às pessoas (ZAS e ZSS)

Na Tabela 5.13 e na Tabela 5.14 são apresentadas, respectivamente, informações sobre


os recursos disponíveis para comunicação e acionamento do risco às pessoas e os
responsáveis pela execução das atividades.

Tabela 5.13 – Comunicação e acionamento do risco às pessoas (ZAS e ZSS) para nível 3 de
emergência.
Tempo Estratégia a ser
Ação a ser Nome e função do necessáriopara adotada para
realizada responsávelpela ação realização da realizaçãoda
ação ação
Acionamento das
Alerta/Alarme Sala de controle Imediato
sirenes
Antonio Marcos de Souza Disponibilização
Carros de som Risola 5 horas de carros de som
Comunicação na ZAS
Telefone Comunicação Imediato
Rádios PX e
Comunicação Imediato
SSB
Divulgação e
Antonio Marcos de Souza
Emissoras de comunicação da
Risola Imediato
Rádios emegência em
Comunicação
rádios da região

Tabela 5.14 – Recursos disponíveis para emprego para comunicação e acionamento das
pessoas (ZAS e ZSS) para nível 3 de emergência.
Nome e função do Quantidade Contatos para
Tipo do recurso
responsável pelo recurso necessária acionamento
Sirene Ramal da sala - (37) 3341- 8090
Sirene Lucas - 37 9 9153-0492
Sirene Carlos - 37-9 9123-6306
Sirene Wesley - 37 9 9103-6793
Sirene Geraldo Heleno - 37-9 9871-1023
Antonio Marcos de
Carro de som Souza Risola 5 (37) 9 9987-5050
Comunicação
Antonio Marcos de
Emissoras de Rádios Souza Risola - (37) 9 9987-5050
Comunicação

Da Tabela 5.15 a Tabela 5.18 estão dispostas informações sobre as ações a serem
realizadas e recursos disponíveis para a evacuação de pessoas na ZAS.

29
Evacuação de pessoas sem dificuldade de locomoção

Tabela 5.15 – Evacuação das pessoas sem dificuldade de locomoção (ZAS) em caso de nível 3
de emergência.
Tempo
necessário Estratégia a ser
Nome e função do
Ação a ser realizada para adotada para
responsávelpela ação
realização da realização da ação
ação
Salatiel Pereira Transporte de
Evacuação de
Brigada de 2 a 3 horas pessoas através de
pessoas
emergência carros/ônibus

Tabela 5.16 – Recursos disponíveis para emprego em caso de resgate de pessoas sem
dificuldade de locomoção na ZAS em situação de emergência de nível 3.
Nome e função do Quantidade Contatos para
Tipo do recurso
responsável pelo recurso necessária acionamento
Luiz Adriano Nascimento
Ônibus 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção
Luiz Adriano Nascimento
Picapes 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção

30
Evacuação das pessoas com dificuldade de locomoção

Tabela 5.17 – Evacuação das pessoas com dificuldade de locomoção (ZAS).


Tempo
necessário Estratégia a ser
Ação a ser Nome e função do
para adotada para
realizada responsável pela ação
realização da realização da ação
ação
Transporte de
Evacuação de Salatiel Pereira
2 a 3 horas pessoas através de
pessoas Brigada de emergência
carros/ônibus

Tabela 5.18 - Recursos disponíveis para emprego em caso de resgate de pessoas com
dificuldade de locomoção na ZAS em situação de emergência de nível 3.
Nome e função do Quantidade Contatos para
Tipo do recurso
responsável pelo recurso necessária acionamento
Luiz Adriano Nascimento
Ônibus 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção
Luiz Adriano Nascimento
Picapes 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção

31
Evacuação das edificações com aglomeração de público

O Hotel Fazenda Palestina é a única edificação na ZAS onde há a aglomeração de público.


Outras edificações sensíveis tais como escolas, hospitais, unidades prisionais e igrejas
não existem na ZAS, visto que se trata de zona rural (Tabela 5.19 e Tabela 5.20).

Tabela 5.19 – Evacuação das edificações com aglomeração de público.


Tempo
Nome e função do Estratégia a ser
necessáriopara
Ação a ser realizada responsável pela adotada para
realização da
ação realizaçãoda ação
ação
Evacuação de Salatiel Pereira 2 a 3 horas Transporte de pessoas
pessoas Brigada de através de
Emergência carros/ônibus

Tabela 5.20 – Recursos disponíveis para emprego.


Nome e função do Quantidade Contatos para
Tipo do recurso
responsável pelo recurso necessária acionamento
Luiz Adriano Nascimento
Ônibus 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção
Luiz Adriano Nascimento
Picapes 2 (37) 9 9158-7850
Manutenção

32
Isolamento das áreas afetadas (ZAS)

As ações a serem realizadas para o isolamento das áreas afetadas e o tipo de recurso a
ser disponibilizado se encontram na Tabela 5.21 e na Tabela 5.22.

Tabela 5.21 – Isolamento das áreas afetadas (ZAS).


Tempo Estratégia a ser
Nome e função do necessáriopara adotada para
Ação a ser realizada
responsável pela ação realização da realizaçãoda
ação ação
Varlei Nascimento Sales Utilização de fita
Bloqueio de vias 4 horas
Manutenção sinalizadora
Varlei Nascimento Sales Utilização de
Bloqueio de vias 4 horas
Manutenção piquetes/estacas

Tabela 5.22 – Recursos disponíveis para o emprego em caso de isolamento das áreas
afetadas.
Nome e função do Quantidade Contatos para
Tipo do recurso
responsável pelo recurso necessária acionamento
Varlei Nascimento Sales
Fita sinalizadora 2 rolos (37) 9 9959-1059
Manutenção
Varlei Nascimento Sales
Piquetes/Estacas - (37) 9 9959-1059
Manutenção

33
6 SALA DE CONTROLE

No empreendimento, foi instalada uma sala de controle integrada com equipamentos


que monitoram constantemente as condições de operação e estabilidade da barragem.

A sala de controle funciona 24 horas por dia e conta com sistema de câmeras e
gerenciamento remoto das sirenes, sendo capaz de acionar imediatamente o sistema
de alerta de modo a alertar a população vulnerável o momento de sair do local, bem
como entrar em contato com os órgãos municipais de defesa civil. Informações sobre os
monitoradores de plantão e sobre os horários de funcionamento estão disponíveis nas
Tabela 6.1 e Tabela 6.2.

Tabela 6.1- Contatos da sala de controle.


Contatos - Sala de monitoramento Itapecerica
Ramal Sala Monitoramento (37) 3341-8090
Lucas (37) 9 9153-0492
Carlos (37) 9 9123-6306
Wesley (37) 9 9103-6793
Geraldo Heleno (37) 9 9871-1023

Seguindo a Instrução Técnica 01/2021 respondem-se a seguir os questionamentos:

Seguindo a Instrução Técnica 01/2021 respondem-se a seguir os questionamentos:

A sala funciona todos os dias no período de 24 horas? Sim


A sala de controle possui pessoa capacitada para
tomada de decisão e acionamento do sistema de Sim
alerta/alarme?
Telefone da sala de controle e monitoramento: (37) 3341-8090

Tabela 6.2 – Horário de funcionamento da sala de controle.

Dia da semana Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sábado Domingo


Horário de
24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas 24 horas
funcionamento

34
7 SISTEMA DE ALERTA E ALARME

O sistema de alarme implantado pela NGL é composto por seis sirenes estáticas,
fornecidas pela empresa TELEMATICA SISTEMAS INTELIGENTES LTDA., cujas localizações
estão disponíveis na Tabela 7.1 e as suas características atendem aos requisitos
definidos pelo caderno instituído pela Portaria n.º 187/2016, citados a seguir.

 Instalação em locais que permitam fácil identificação pela comunidade da


existência do sistema;
 Utilização de sistema de acionamento remoto a partir da sala de monitoramento
da barragem, sendo dotado de sistemas redundantes (ex: acionamento por sinal
de rádio, fios, telefonia celular, satélite, etc.);
 Utilização de sistema de alimentação de energia alternativo como baterias,
painéis solares, cabeamento elétrico, etc;
 Acionamento também localmente, por meio de botoeiras instaladas no próprio
poste ou torre de sirenes;
 Dimensionamento das sirenes das sirenes de modo a cobrir a extensão territorial
da ocupação humana. Para tal, o sistema deve garantir em qualquer ponto da
área de cobertura um nível mínimo de 70 decibéis.
 Utilização de luzes indicativas de funcionamento do sistema instalados nos
postes ou torres de sirene, de modo que o sistema também tenha acionamento
por sinais visuais e seja identificado por deficientes auditivos presentes na área;
 Utilização de mecanismos de monitoramento de detecção remota de mau-
funcionamento de alguma sirene.

Tabela 7.1 – Coordenadas das sirenes instaladas


COORDENADAS UTM SIRGAS 2000 (m)
SIRENE
N E
GRAF-ITAP-S01 7739556,98 486005,08
GRAF-ITAP-S02 7739093,80 487280,33
GRAF-ITAP-S03 7738262,00 489353,00
GRAF-ITAP-S04 7736494,00 490574,00

7.1 SISTEMA DE ALERTA (NÍVEL 2)

Como apresentado na Tabela 7.2, somente as pessoas da NGL e moradores da ZAS


precisam ser alertados, visto que na ZAS ou ZSS não existem escolas, hospitais e
presídios. Ao todo existem quatro sirenes fixadas nas ZAS e como sistemas secundários
de alerta podem ser utilizados carros de som para alerta.

35
Tabela 7.2 – Alerta das pessoas situadas em locais com aglomeração nas ZAS em caso de
situação de emergência nível 2.
Meio a ser Responsável Meio a ser Responsável
Público utilizado pelo utilizado pelo
(principal) acionamento (secundário) acionamento
Funcionários Comunicação
Sirene Sala de controle Carros de som
da empresa NGL
Comunicação
População ZAS Sirene Sala de controle Carros de som
NGL
Escolas* - - - -
Hospitais* - - - -
Presídios* - - - -
*
Visto que na ZAS ou na ZSS não existem escolas, hospitais e presídios esses itens não necessitam de
preenchimento.

7.2 SISTEMA DE ALERTA (NÍVEL 3)

Como apresentado na Tabela 7.3, somente as pessoas da NGL e moradores da ZAS


precisam ser alertados, visto que na ZAS ou ZSS não existem escolas, hospitais e
presídios. Ao todo existem quatro sirenes fixadas nas ZAS e como sistemas secundários
de alerta podem ser utilizados carros de som para alerta.

Tabela 7.3 – Alerta das pessoas situadas em locais com aglomeração nas ZAS em caso de
situação de emergência nível 3.
Meio a ser Responsável Meio a ser Responsável
Público utilizado pelo utilizado pelo
(principal) acionamento (secundário) acionamento
Funcionários Comunicação
Sirene Sala de controle Carros de som
da empresa NGL
Comunicação
População ZAS Sirene Sala de controle Carros de som
NGL
Escolas* - - - -
Hospitais* - - - -
Presídios* - - - -
*
Visto que na ZAS ou na ZSS não existem escolas, hospitais e presídios esses itens não necessitam de
preenchimento.

36
8 EVACUAÇÃO

A Fase de Deslocamento, segunda etapa do processo de evacuação, refere-se ao


movimento rápido e ordenado da população situada em uma área de risco para uma
área segura. Para que os ocupantes da ZAS da Barragem B4 saibam por onde e como
deve ser feito este deslocamento, foram estabelecidas Rotas de Fuga individuais em
função das propriedades potencialmente acometidas.

O processo de evacuação da ZAS tem início no alerta emitido pelo Empreendedor,


devendo a população se deslocar para as Rotas de Fuga imediatamente (em até 5
minutos após o alerta), não prolongando em hipótese alguma permanência no local em
busca de animais de estimação, objetos ou pertences.

A priori, o deslocamento deve ser realizado a pé. A utilização de veículos automotores


no processo de evacuação só deverá ser realizada para a remoção das pessoas com
mobilidade reduzida e/ou com algum tipo de deficiência que possa comprometer seu
deslocamento.

As Rotas de Fuga foram definidas na busca pelo trajeto mais rápido e seguro da
população vulnerável para os pontos de encontro. Cada Rota de Fuga foi associada a um
ponto de encontro específico. Nesse processo, buscou-se minimizar possíveis
dificuldades de deslocamento, como barreiras físicas, inclinações excessivas e/ou
transposições de obstáculos.

As Rotas de Fuga delimitadas na ZAS da Barragem B4 encontram-se apresentadas nos


mapas do Anexo III do PAEBM”. Nestes mapas encontram-se indicados, além do trajeto
a ser seguido e o número de pessoas esperado em cada Ponto de Encontro. Cabe
ressaltar que as Rotas de Fuga foram traçadas somente para as localidades e população
inserida dentro do limite da ZAS.

É fundamental que a efetividade das rotas de fuga indicadas neste Plano de Evacuação
seja devidamente comprovada a partir da realização de simulados de campo, com a
presença de todos os envolvidos.

8.1 SINALIZAÇÃO

A sinalização das rotas de fuga visa auxiliar a população vulnerável na etapa de


deslocamento aos pontos de encontro, em prol de uma maior eficiência no processo de
evacuação. As rotas de fuga definidas neste Plano de Evacuação deverão ser sinalizadas
por meio de placas dotadas de indicação da direção até o ponto de encontro mais
próximo.

De acordo com a Instrução Técnica 01/2021 da Defesa Civil – Critérios para elaboração
e aprovação do plano de ação emergencial – PAE, as placas deverão ser instaladas ao
longo da rota de fuga a uma distância de 50 metros no máximo e a cada esquina ou
bifurcação. Adicionalmente, as placas devem ser feitas de material que possibilite a

37
visualização tanto no período diurno quanto noturno. Poderão ser incluídos telefones
de contato de outros órgãos sob a aprovação do Coordenador Municipal de Proteção e
Defesa Civil. Em locais com alto fluxo de turismo as placas de sinalização deverão estar
expressas em mais idiomas.

As placas de rotas de fuga deverão ter dimensão 75 cm x 50 cm e devem seguir o modelo


especificado na Figura 8.1.

Figura 8.1 – Modelo de placa indicativa para as rotas de fuga.

8.1.1 Sinalização dos Pontos de Encontro

O processo de evacuação prevê que as rotas de fuga terminem em Pontos de Encontro,


onde as pessoas possam aguardar o resgate em segurança.

Os pontos de encontro deverão apresentar placas indicativas e informativas, essas


últimas dotadas de instruções e telefones úteis dos órgãos com atribuições para
realização das ações de contingência.

De acordo com a Instrução Técnica 01/2021 – Critérios para elaboração e aprovação do


plano de ação emergencial – PAE, as placas indicativas de ponto de encontro devem ser
confeccionadas com dimensão 100 cm x 75 cm, com letras legíveis e, em caso de regiões
turísticas, deverão ser expressas em mais de um idioma.

O modelo de placa proposto para a sinalização dos pontos de encontro está apresentado
na Figura 8.2.

38
Figura 8.2 – Modelo de placa indicativa para as rotas de fuga.

8.1.2 Placas de Advertência

Segundo a Instrução Técnica 01/2021 – Critérios para elaboração e aprovação do plano


de ação emergencial – PAE, as placas de advertência devem ser instaladas nas entradas
principais de bairros e comunidades sujeitas a atingimento no caso de rompimento de
uma barragem. Ela tem o objetivo de informar à pessoa que ela está adentrando numa
área atendida pelo plano de emergência e qual o procedimento básico a se adotar em
caso de necessidade.

A Figura 8.3 apresenta o modelo de placas de advertência, cujas dimensões foram


estabelecidas em 100 cm x 75 cm.

39
Figura 8.3 – Modelo de Placa de Advertência para Zona de Risco.

8.2 VALIDAÇÃO DOS PONTOS DE ENCONTRO

Para a validação dos pontos de encontro, utilizou-se a metodologia descrita no Anexo F


da instrução 01/2021. A memória de cálculo se encontra no Capítulo MEMÓRIA DE
CÁLCULO PARA ESTIMATIVA DE TEMPO NECESSÁRIO PARA EVACUAÇÃO.

Para a validação dos pontos de encontro (Tabela 8.1) considerou-se o cenário de ruptura
da barragem B4 em conjunto com a Barragem B2.

8.3 NÚMERO TOTAL DE PONTOS DE ENCONTRO

Colunas:
A – Ponto de encontro
B – População estimada para o ponto de encontro
C – Tamanho em metros quadrados da área do ponto de encontro (m2)
D – Número de pessoas por m2 (B/C)
E – Número de pessoas por metro quadrado é menor que 3 pessoas/m2

Tabela 8.1 – Validação dos pontos de encontro


A B C D E
PEl-01 População Flutuante 68 - sim
PEl-02 População Flutuante 276 - sim
PEl-03 População Flutuante 343 - sim
PEl-04 População Flutuante 146 - sim
PEl-05 12 292 0,041 sim
PEl-06 População Flutuante 193 - sim
PEl-07 2 878 0,002 sim

40
A B C D E
PEl-08 129 494 0,261 sim
PEl-09 23 687 0,033 sim
PEE-01 1 422 0,002 sim
PEE-02 População Flutuante 309 - sim
PEE-03 População Flutuante 167 - sim
PEE-04 5 288 0,017 sim
PEE-05 2 301 0,007 sim
PEE-06 População Flutuante 276 - sim
PEE-07 População Flutuante 148 - sim
PEE-08 1 69 0,014 sim
PEE-09 2 346 0,006 sim
PEE-10 4 399 0,010 sim
PEE-11 18 124 0,145 sim
PEE-12 3 207 0,014 sim
PEE-13 3 244 0,012 sim
PEE-14 1 117 0,009 sim
PEE-15 2 165 0,012 sim
PEE-16 6 393 0,015 sim
PEE-17 4 219 0,018 sim
PEE-18 21 226 0,093 sim
PEE-19 4 121 0,033 sim

8.4 VALIDAÇÃO DAS ROTAS DE FUGA

Para a validação das rotas, utilizou-se a metodologia descrita no Anexo F da instrução


01/2021. A memória de cálculo se encontra no Capítulo MEMÓRIA DE CÁLCULO PARA
ESTIMATIVA DE TEMPO NECESSÁRIO PARA EVACUAÇÃO e os resultados obtidos se
encontram na Tabela 8.2.

Colunas:
A – Rota de fuga
B – Tempo estimado de saída da área de risco (00min00seg)
C – Tempo de chegada da onda de inundação (00min00seg)
D – Evacuação indicada em qual nível de emergência

Tabela 8.2 – Validação das rotas de fuga


B<C
A B* C D
?
15 min 52 A depender da equipe de segurança da
PEl-01 7 min 0 seg não
seg barragem
14 min 45 A depender da equipe de segurança da
PEl-02 7 min 0 seg não
seg barragem
17 min 44 A depender da equipe de segurança da
PEl-03 19 min 59 seg sim
seg barragem

41
B<C
A B* C D
?
13 min 7 A depender da equipe de segurança da
PEl-04 36 min 0 seg sim
seg barragem
14 min 3 A depender da equipe de segurança da
PEl-05 40 min 59 seg sim
seg barragem
19 min 28 A depender da equipe de segurança da
PEl-06 31 min 0 seg sim
seg barragem
13 min 40 A depender da equipe de segurança da
PEl-07 51 min 0 seg sim
seg barragem
17 min 8 A depender da equipe de segurança da
PEl-08 57 min 0 seg sim
seg barragem
14 min 54 A depender da equipe de segurança da
PEl-09 67 min 0 seg sim
seg barragem
PEE- 17 min 53 A depender da equipe de segurança da
64 min 0 seg sim
01 seg barragem
PEE- 18 min 47 A depender da equipe de segurança da
100 min 0 seg sim
02 seg barragem
PEE- 15 min 56 A depender da equipe de segurança da
79 min 0 seg sim
03 seg barragem
PEE- 14 min 0 A depender da equipe de segurança da
85 min 59 seg sim
04 seg barragem
PEE- 16 min 29 A depender da equipe de segurança da
93 min 59 seg sim
05 seg barragem
PEE- 27 min 0 A depender da equipe de segurança da
84 min 59 seg sim
06 seg barragem
PEE- 23 min 4 127 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
07 seg seg barragem
PEE- 14 min 20 A depender da equipe de segurança da
183 min 0 seg sim
08 seg barragem
PEE- 23 min 40 A depender da equipe de segurança da
180 min 0 seg sim
09 seg barragem
PEE- 17 min 2 208 min 48 A depender da equipe de segurança da
sim
10 seg seg barragem
PEE- 17 min 44 211 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
11 seg seg barragem
PEE- 14 min 52 231 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
12 seg seg barragem
PEE- 16 min 16 A depender da equipe de segurança da
273 min 0 seg sim
13 seg barragem
PEE- 27 min 58 244 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
14 seg seg barragem
PEE- 14 min 47 288 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
15 seg seg barragem
PEE- 24 min 20 307 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
16 seg seg barragem
PEE- 11 min 52 358 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
17 seg seg barragem

42
B<C
A B* C D
?
PEE- 22 min 2 964 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
18 seg seg barragem
PEE- 14 min 39 1011 min 59 A depender da equipe de segurança da
sim
19 seg seg barragem
*Já acrescido os 10 minutos de tempo de pré-movimento (TPM)

43
9 COMUNICAÇÃO DE RISCO VOLTADA ÀS COMUNIDADES

9.1 INDICAÇÃO DAS AÇÕES REALIZADAS PARA COMUNICAÇÃO DO


RISCO NOS MUNICÍPIOS:

( x ) Instalação de placas de rotas de fuga


( x ) Instalação de placas de ponto de rotas de fuga
( x ) Instalação de placas de área de risco
( ) Informações de risco no site oficial do empreendedor ou mídia digital
( ) Reuniões públicas
( ) Ações de prevenção com crianças e jovens
( ) Eventos para esclarecimentos de dúvidas à população
( ) Outros

9.2 REUNIÕES PÚBLICAS

Devido a pandemia e à inerente impossibilidade de aglomeração de pessoas, não foram


realizados eventos como reuniões públicas, ação de preparação e promoção a cultura
de prevenção ou eventos de esclarecimentos de dúvidas (Tabela 9.1, Tabela 9.2 e
Tabela 9.3). Os eventos que foram realizados são parte da ACO, sendo esses
treinamentos e simulados realizados para preparação da equipe interna.

Tabela 9.1 – Reuniões públicas.


Quantitativo de
Data da Descrição do público
Município pessoas que
reunião que participou
participaram

Total

9.3 AÇÕES DE PREPARAÇÃO E PROMOÇÃO A CULTURA DE


PREVENÇÃO COM CRIANÇAS E JOVENS

Tabela 9.2 – Ações de preparação e promoção a cultura de prevenção com crianças e jovens.
Data de
Município Ações realizadas
realização

44
9.4 EVENTOS PARA ESCLARECIMENTOS DE DÚVIDAS DA POPULAÇÃO

Tabela 9.3 – Eventos para esclarecimentos de dúvidas da população


Descrição do público
Quantitativo
que participou
Data da depessoas
Município (perfil – morador, representantes de
reunião que
instituição públicas,representantes de
participaram
associações, etc.)

TOTAL

A Tabela 9.4 apresenta os treinamentos de evacuação da ZAS feitos com a população a


jusante da barragem.

Tabela 9.4 – Eventos realizados com a população


Data da
Objetivo do treinamento Descrição do público que participou
reunião
Exercício simulado de
28/12/2018 Colaboradores da NGL
evacuação
Exercício simulado de Colaboradores da NGL e moradores
29/05/2019
evacuação da ZAS
Exercício simulado de Colaboradores da NGL e moradores
28/11/2019
evacuação da ZAS

45
10 CADASTRO DA POPULAÇÃO INSERIDA NA ZAS

10.1 PERFIL DA POPULAÇÃO

O perfil da população inserida na ZAS em relação à locomoção se encontra apresentada


na Tabela 10.1.

Tabela 10.1 – Perfil da população na ZAS.

Nº de pessoas sem Nº de pessoas COM


Município TOTAL
dificuldade de locomoção dificuldade de locomoção
Itapecerica 217 06 223

10.2 PESSOAS PRESENTES EM EDIFICAÇÕES COM AGLOMERAÇÃO DE


PÚBLICO (PÚBLICO PERENE)

Na ZAS da Barragem B4 apenas duas edificações contêm público perene (Tabela 10.2),
a saber, a própria NGL e o hotel fazenda Palestina.

Tabela 10.2 – Edificações que contêm público perene.


Nº de
Edificação Localização
pessoas
Hotel Fazenda Palestina Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295" 18 pessoas
Nacional de Grafite Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307" 171 pessoas
Total 189 pessoas

46
10.3 DADOS SOBRE PESSOAS SEM DIFICULDADES DE LOCOMOÇÃO PARA AUXÍLIO NAS AÇÕES DE BUSCA E SALVAMENTO

Na Tabela 10.3 são apresentados os dados sobre as pessoas sem dificuldade de locomoção na ZAS.

Tabela 10.3 – Dados sobre pessoas sem dificuldade de locomoção na ZAS.


Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
Lat: -20° 26' 36,626" Long: -45° 7' 28,770"
Casa 01 AILSON FRANCISCO MARTINS 37 (37) 99954-9856 MG 164 Km 04, zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 26' 36,626" Long: -45° 7' 28,770"
Casa 01 GERALDO JOSÉ ARCANJO 50 (37) 99928-5427 MG 164 Km 04, zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 26' 36,626" Long: -45° 7' 28,770"
Casa 01 FABIOLA APARECIDA MARTINS 12 IND* MG 164 Km 04, zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 26' 47,669" Long: -45° 7' 6,966"
Casa 02 ZEFERINO ALVES ARANTES FILHO 59 (11)96345-8481 Zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 26' 47,669" Long: -45° 7' 6,966"
Casa 02 MARLENE SANTOS ALVES 59 IND Zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 27' 5,782" Long: -20° 27' 5,782"
Casa 03 ANTONIO CLARET SILVA 59 (37) 99963-0831 Zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 27' 14,479" Long: -45° 6' 14,219"
Casa 04 FÁBIO PINTO SOUZA 52 (37) 99999-6432 Zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 27' 14,479" Long: -45° 6' 14,219"
Casa 04 MARIA DO ROSÁRIO SILVA RIBEIRO 51 (37)99961-3316 Zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 27' 14,479" Long: -45° 6' 14,219"
Casa 04 GABRIEL LOURENÇO RIBEIRO SOUZA 22 IND Zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 27' 23,486" Long: -45° 6' 14,219"
Casa 05 ALDAIR DONIZETE RIBERIO MORAIS 47 (37) 99843-8531 Zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 27' 23,486" Long: -45° 6' 14,219"
Casa 05 VIVIAM RIBEIRO CARDOSO 42 (37) 99843-8531 Zona rural, Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 27' 43,371" Long: -45° 6' 0,357"
Casa 06 ANA MARIA RODRIGUES ROSA NOGUEIRA 39 (37) 99978-0114
Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 3,747" Long: -45° 5' 38,106"
Casa 07 MARCONE ABÍLIO LAMOUNIER 57 (37) 99956-1222
Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 11,655" Long: -45° 5' 31,794"
Casa 08 MARIA MERCEDES SANTOS 70 (37) 99159-1566
Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 11,655" Long: -45° 5' 31,794"
Casa 08 CLEONICE MIZAEL DOS SANTOS 48 (37) 99862-4119
Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 5,374" Long: -45° 4' 56,718"
Casa 10 TIAGO BORGES DOS SANTOS 36 (37) 99869-6249
Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 5,374" Long: -45° 4' 56,718"
Casa 10 ANTÔNIO GARIBALDI RIBEIRO 83 IND
Itapecerica/MG
Lat: -20° 28' 7,767" Long: -45° 4' 30,331"
Casa 11 RAIMUNDO FERREIRA COSTA 60 (37) 99944-6450 Zona rural, Itapecerica/MG
Lat: -20° 28' 7,767" Long: -45° 4' 30,331"
Casa 11 MARIA RITA SANTOS COSTA 56 (37) 99844-4158 Zona rural, Itapecerica/MG

47
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
IND Lat: -20° 28' 7,767" Long: -45° 4' 30,331"
Casa 11 MATEUS HENRIQUE COSTA 21 Zona rural, Itapecerica/MG
IND Lat: -20° 28' 7,767" Long: -45° 4' 30,331"
Casa 11 THAIS NARA SANTOS SOUZA COSTA 26 Zona rural, Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 12,425" Long: -45° 5' 51,504"
ETE COPASA CESAR SUELENO ARAÚJO CORRÊA 41 (37) 99108-7792
Itapecerica/MG
IND IND IND Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 12,425" Long: -45° 5' 51,504"
ETE COPASA
Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 4,580" Long: -45° 4' 59,929"
Olaria II ALBERTO FERNANDES 67 (37) 99823-6012
Itapecerica/MG
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 4,580" Long: -45° 4' 59,929"
Olaria II LONGUINHO FERNANDES 52 (37)99823-6012
Itapecerica/MG
IND Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 4,580" Long: -45° 4' 59,929"
Olaria II LEANDERSON 42
Itapecerica/MG
IND Rod. MG 260 e Estrada Rural, Zona rural, Lat: -20° 28' 4,580" Long: -45° 4' 59,929"
Olaria II ALISSON 32
Itapecerica/MG
Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina MARCOS CESAR VEIGAS RIOS 45 (37) 9992-6114
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000

48
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
IND IND IND Fazenda Palestina Zona Rural, Itapecerica - MG, Lat: -20° 27' 44,635" Long: -45° 6' 7,295"
Hotel Fazenda Palestina
35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CIRINEU ADAO RIBEIRO 45 (37) 991946159
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PAULO HENRIQUE SANTOS SILVA 22 (37) 999755016
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUCAS MARTINS MELO 23 (37) 991347495
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUIZ FERNANDO DA SILVA 24 (37) 998748676
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DAVI LUAN SEVILHA FARIA 25 (37) 991723498
Itapecerica - MG, 35550-000
CARLOS ALEXANDRE SILVA BATISTA RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL 26 (37) 998349895
GONCALVES Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANDRE ANTONIO SOUZA LAMOUNIER 27 (37) 996621214
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GILBERTO FRANCISCO SANTOS 28 (37) 991477563
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO RODRIGO OLIVEIRA ROSA 38 (37) 999037157
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CLAUDINEI FRANCA OLIVEIRA 39 (37) 991116091
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WALDIR SANTOS RIBEIRO 44 (37) 998146954
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WALMIR ANTONIO OLIVEIRA NASCIMENTO 47 (37) 999443122
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOSE GERALDO RIBEIRO 49 (37) 998191279
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUIS CARLOS OLIVEIRA SILVA 49 (37) 991431284
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FABIO PEREIRA SANTOS 52 (37) 33413312
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GILSON SILVA RIBEIRO 53 (37) 33412802
Itapecerica - MG, 35550-000

49
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO CLARET SALES 56 (37) 991130406
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO DONIZETE DA SILVA 56 (37) 998090422
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO BARBOSA RESENDE 60 (37) 33412922
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MANOEL MESSIAS NASCIMENTO 53 (37) 991170215
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PAULO HENRIQUE DA SILVA 24 (37) 991225792
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ISAAC ROSA COSTA 25 (37) 999617808
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PEDRO HENRIQUE LOURENCO FERREIRA 25 (37) 991128039
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUIZ FERNANDO PATRICIO ALMEIDA 26 (37) 991473357
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HUMBERTO ANTONIO SOARES RESENDE 28 (37) 999492413
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CASSIO CESAR TEOTONIO 32 (37) 33412648
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ISAIAS GASPAR FERNANDES LIMA 32 (37) 999350254
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HERIVELTO RIBEIRO ROCHA 42 (37) 998625587
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCO AURELIO ARANTES 42 (37) 999496798
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FRANCISCO DOS REIS SOUZA 43 (37) 999972926
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL RICARDO LUIZ SALES PAIVA 43 (37) 999382904
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCOS PAULO OLIVEIRA SILVA 46 (37) 991434217
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCELO SILVA CORREA 47 (37) 991984163
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARIO SANTOS SILVA 51 (37) 991469402
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EDSON PEREIRA RIBEIRO 52 (37) 991398889
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOAO CARLOS ROCHA CARVALHO 53 (37) 33413089
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL RAIMUNDO BATISTA GONCALVES 56 (37) 999438483
Itapecerica - MG, 35550-000

50
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL NELSON FRANCISCO DE OLIVEIRA 60 (37) 991924293
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL NILCIO JOSE REIS 59 (37) 991213147
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCOS FERNANDO FERREIRA GONCALVES 28 (37) 991993014
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FELIPE MARTINS FERREIRA 30 (37) 991069981
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JARBAS ALEXANDRE RABELO 30 (37) 999645791
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DAVID ROGELSON MARTINS 32 (37) 991199210
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCOS SILVA ARAUJO 32 (37) 998181120
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCELINO APARECIDO DIAS 34 (37) 998265820
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DOUGLAS SIMAO DE BRITO 35 (37) 33412869
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JONATAN FERNANDES DUTRA 35 (37) 999972159
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CARLOS SATURNINO DE OLIVEIRA 36 (37) 998660186
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MAURICIO SALUSTIANO FERREIRA JUNIOR 39 (37) 999288589
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WILLIAN DINIZ SILVA 40 (37) 999885994
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DANIEL JOSE FERREIRA 41 (37) 991020039
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DANIEL MARCIO SANTOS 43 (37) 991328895
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DIVINO COELHO DOS SANTOS 45 (37) 999186463
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOSE RAIMUNDO NECA 48 (37) 99927362
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO CLARET SILVA 50 (37) 33413807
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PEDRO FERREIRA DA CRUZ 53 (37) 991306608
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL VALDIR CAETANO DE ALMEIDA 59 (37) 33412902
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANDERSON RODRIGUES CUNHA 43 (37) 33411234
Itapecerica - MG, 35550-000

51
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL OTAVIO JUNIO RODRIGUES SANTOS 22 (37) 999875438
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL VINICIUS RIBEIRO DA SILVA 24 (37) 999776434
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WESLEY FABIO OLIVEIRA SILVA 27 (37) 991160602
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CARLOS EDUARDO OLIVEIRA 28 (37) 991417033
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FELIPE ALEXANDRE FORCELA 28 (37) 991323898
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JHONATHAN RIBEIRO SANTOS 29 (37) 991031447
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL STENIO GERALDO SANTOS 30 (37) 991105164
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUCAS JOSE FARIA 33 (37) 991145344
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WELBERT APARECIDO MENDONCA SILVA 35 (37) 999378559
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL RICARDO EVANGELISTA 41 (37) 991978267
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JULIO CESAR ALVES COSTA 44 (37) 991974022
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LEONIDIO ALVES RIBEIRO 46 (37) 999559807
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUCIANO PAIVA CHAGAS 46 (37) 998048433
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL SEBASTIAO TIAGO DE CARVALHO 49 (37) 33413903
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GERALDO OLAVO FERREIRA 50 (37) 998032912
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOSE GERALDO DE CARVALHO 51 (37) 33412888
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MANOEL TEOTONIO NETO 53 (37) 33411087
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOSE EUSTAQUIO REIS 56 (37) 33413204
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HELIO DUARTE ALVES 48 (37) 991403750
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL SILVIO DOMINGOS SALES 55 (37) 999059331
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ADEMIR OLIVEIRA ROSA 37 (37) 33412300
Itapecerica - MG, 35550-000

52
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ROGELSON SANTOS MARTINS 52 (37) 33412556
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL BRENO HENRIQUE SENA SILVEIRA 25 (37) 991948921
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL TIAGO MENDES LEAO 32 (37) 33411996
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EVANDRO JUNES SOUZA 34 (37) 991610584
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WELLINGTON GERALDO PEREIRA 35 (37) 999349218
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FABIO JOSE NASCIMENTO 39 (37) 991986634
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ALVIMAR TEODORO DA COSTA 48 (37) 991719981
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HERCULANO ARANTES 64 (37) 33413916
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ALVIMAR FRANCISCO GONCALVES 50 (37) 999236515
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GEOVANE JUNIOR ROCHA PIO 34 (37) 999446735
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FABIO PINTO SOUZA 52 (37) 999996432
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ELI ANTONIO MARTINS 56 (37) 33411831
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ADRIANO JOSE SILVA 46 (37) 998557610
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CARLOS HENRIQUE MARTINS LEAO 27 (37) 996637149
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO BENTO ARAUJO 57 (37) 991279597
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CLERIO OLIMPIO FERREIRA 48 (37) 991190740
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WALBER ANTONIO REIS SANTOS 42 (37) 33413178
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FAUSTO CAMBRAIA GIBRAM 63 (37) 33411647
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL SALATIEL MATOZINHOS LOPES PEREIRA 43 (37) 91023980
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HELAINE CLEOCI REZENDE 46 (37) 999840375
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LAURISTON MACIEL DA SILVA 48 (37) 991550134
Itapecerica - MG, 35550-000

53
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL AIRTON ANSELMO CORREA 61 (37) 991078097
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL THIAGO CURTO FONSECA 32 (37) 991993543
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PEDRO HENRIQUE RODRIGUES RIBEIRO 23 (37) 991335911
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOSE WILKER MENDONCA TAVARES 27 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FERNANDA APARECIDA MENEZES CARVALHO 38 (37) 998670568
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL KENNEA CRISTINA LOPES GONCALVES REIS 43 (37) 991869082
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANESIO ANTONIO MONTEIRO 64 (37) 33412115
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ALBRAIM VICENTE REZENDE 66 (37) 33413199
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CARLOS JOSE REIS MARTINS 53 (37) 33412796
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL KENNEDY DOMINGOS FERREIRA 39 (37) 33413168
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DIEGO ALVES TEIXEIRA 46 (37) 991241461
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HORTENSIA VITORIA TAVARES GARCIA 17 (37) 998368684
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CARLOS JOSE RODRIGUES POPE 19 (37) 999847149
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANNA LUIZA LOPES ARAUJO 20 (37) 991159416
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL STELIO REINALDO CORREA VIGLIONI 43 (37) 91928859
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANDRE LUIZ VENTURA CAMARGOS 54 (37) 991550129
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DIEGO CAMPANHA ALVES 29 (37) 91255017
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EDER RIBEIRO SANTOS 38 (37) 991094732
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EDUARDO ALESSANDRO SILVA ARAUJO 40 (37) 988394149
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FABIO GONDIM VIEIRA 40 (37) 991094125
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CLAUCIO JESUS MALAQUIAS 43 (37) 33417222
Itapecerica - MG, 35550-000

54
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EDUARDO FLAVIO PEREIRA RABELO 41 (37) 33411966
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ELIANE DINIZ MENDES DE AZARA 54 (37) 33413276
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUCAS DINIZ ARAUJO 31 (37) 91283500
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GUSTAVO TADEU LOPES 36 (37) 33411521
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LEONARDO CLAUDIO FORCELLA 44 (37) 991987706
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOAO MAURICIO VIEIRA JUNIOR 48 (37) 991280940
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOSE GERALDO COSTA 62 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GUSTAVO SILVA COSTA 23 (37) 991178167
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GIOVANI MARQUES FONSECA 55 (37) 991146079
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL SAMUEL MARTINS FERREIRA 24 (37) 991994410
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCELLO AUGUSTO LAMOUNIER REIS 27 (37) 991315757
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCOS DANIEL DIAS RIBEIRO 27 (37) 991649772
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DIEGO GUSTAVO APARECIDO BARCELOS 31 (37) 33413280
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LEANDRO JOSE MACHADO 33 (37) 91178837
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL SAULO APARECIDO PEREIRA JUVENAL 34 (37) 991864736
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL RAFAEL DE SA RABELO 36 (37) 991921008
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CESAR MATOS CLEMENTINO 37 (37) 991718433
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOSE JUNIO DAMIAO PRATA 37 (37) 91973209
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WENDERSON LIMA ARAUJO 37 (37) 98066556
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL BRUNO JOSE PEREIRA RABELO 38 (37) 33413196
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GLEISER VIEIRA FERREIRA 39 (37) 91033824
Itapecerica - MG, 35550-000

55
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LEANDRO DONIZETE DE SOUZA 39 (37) 33413891
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HUGO LEONARDO GERTRUDES 40 (37) 998047046
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JULIANO FRANCISCO PEREIRA ROCHA 40 (37) 991591218
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CLAUDINEI ADIMAR SILVA 43 (37) 91144137
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WENDERSON RODRIGUES SILVA 43 (37) 991093968
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GIOVANI HONORATO ALMEIDA VIEIRA 45 (37) 991203156
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCELO MARCOS MEDEIROS 47 (37) 33411658
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CICERO PEDRO DA SILVA 48 (37) 991537495
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EUSTAQUIO DE OLIVEIRA JUNIOR 48 (37) 91252018
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GILMAR CRISTIANO SILVA 48 (37) 33413395
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DORIVALDO ALEXANDRE DA SILVA 49 (37) 991148511
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PAULO DE ASSIS DE SOUZA 49 (37) 998654956
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL SERGIO CASTELANO 51 (37) 91052332
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL RIDTIAM JOSE DO CARMO 53 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WERBET SOUZA SILVA 53 (37) 999058795
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HEITOR MARTINS SILVA 54 (37) 33418076
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ARLINDO BENTO DA SILVA FILHO 55 (37) 33413702
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EZIO AURO SANTOS 57 (37) 33413832
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GILMAR HENRIQUE SOUZA 57 (37) 991160985
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUIZ CARLOS MENDONCA 59 (37) 99270911
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO CARLOS SANTANA 60 (37) 99481360
Itapecerica - MG, 35550-000

56
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LEANDRO JADER FARIA SOUZA 38 (37) 33412799
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CLEBER OLIVEIRA COSTA 33 (37) 91474281
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL REGINALDO CELIO REZENDE 33 (37) 999721837
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ADRIANO CASSIO GUIMARAES 35 (37) 98058377
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCIO FERNANDES DA SILVA 42 (37) 91362006
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ALEXANDRE DE CASSIO TOLEDO 44 (37) 33413015
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL RENATO D ALESSANDRO 46 (37) 91282167
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ALEXANDRE RODRIGUES DINIZ 47 (37) 33412275
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL NILSON PEREIRA SANTOS 51 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GERALDO JOSE OLIVEIRA 53 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL IVAIR BRAS DOS SANTOS 58 (37) 999347886
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EMANUEL FRANCINO OLIVEIRA SANTOS 18 (37) 998685979
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FERNANDA DINIZ RODRIGUES 18 (37) 998657633
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GABRIEL AUGUSTO SILVA FERREIRA 18 (37) 999760434
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WELTON OLIVERIO SILVA 48 (37) 33418329
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL OBERDAN JOSE MEDEIROS 55 (37) 33411608
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FRANCISCO ITAMAR SILVA 56 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOAO LUZIA LOURES PEREIRA 26 (37) 991169072
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JANICE APARECIDA SANTOS 35 (37) 33413134
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PAULO HENRIQUE SOUZA ARAUJO 35 (37) 33412828
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOAO PAULO FERREIRA 37 (37) 991188056
Itapecerica - MG, 35550-000

57
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ODEMIR RAMOS SOUZA 39 (37) 991922468
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCO ANTONIO MARTINS RIBEIRO 42 (37) 999080547
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO CARLOS DA COSTA 56 (37) 33411928
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ARISOVALDO SILVA DE OLIVEIRA 61 (31) 992834969
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL NILSON COSTA 62 (37) 33411949
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LIDIA ROSARIO FERREIRA POPE 43 (37) 998332398
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GUILHERME ANDRADE DE OLIVEIRA 28 (37) 991211940
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCIO FARIA SANTOS 31 (37) 91389056
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL AGMAR GERALDO LOPES 36 (37) 33412226
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ISMAEL GUALBERTO DE CARVALHO 45 (37) 991069534
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PEDRO SANTOS COSTA 17 (37) 999097921
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MADSON JUNIOR SEVILHA CORREA OLIVEIRA 31 (37) 33412664
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WEMERSON JOSE APARECIDO FERREIRA 35 (37) 999570004
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FLAVIO OLIVEIRA SANTOS 44 (37) 991550130
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WALMIR SILVA OLIVEIRA 25 (37) 999939181
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MAICON JUNIOR SILVA 36 (37) 999195770
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WAGNER HENRIQUE SILVA 57 (37) 33413051
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ILIDIO SANTOS FERREIRA 48 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO MARCOS SILVA 27 (37) 999672695
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WELLINGTON PEREIRA REZENDE 46 (37) 999475822
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUCAS JOSE SEVILHA FARIA 30 (37) 991031775
Itapecerica - MG, 35550-000

58
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL MARCIO RODRIGO WANDERLEY FERREIRA 43 (37) 33412136
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL THIAGO HENRIQUE MOTA 33 (37) 33413897
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DIRLEI CARVALHO MARTINS 40 (37) 33413052
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LAURO BENTO SANTOS 48 (37) 99671105
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL VARLEI NASCIMENTO SALES JUNIOR 28 (37) 33411168
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANDRE LUIS DE CAMARGOS LAUDARES 44 (37) 999031823
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL VARLEI NASCIMENTO SALES 48 (37) 33412870
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL DONIZETE DIAS PEREIRA 49 (37) 33411862
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL PAULO SERGIO ROSA 49 (37) 33413476
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ROGERIO DUARTE PAIVA 49 (37) 991187905
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL SILVIO ALVES FERREIRA 52 (37) 91263451
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LUIZ ADRIANO NASCIMENTO 55 (37) 991587850
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO OLIVEIRA 56 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JOSE RAIMUNDO FONSECA 62 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GERALDO JOSE NASCIMENTO 50 (37) 91225795
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GUILHERME BATISTA AZEVEDO 29 (37) 33412441
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL GUILHERME ALVES RIBEIRO 37 (37) 98841-5752
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL TONE FRANCISCO NASCIMENTO 45 (37) 33418000
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FABIO COSTA PEDROSA 39 (37) 91861044
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CELSO PINTO LOPES 41 (37) 999535064
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL JULIANO CESAR GONDIM 41 (37) 33412006
Itapecerica - MG, 35550-000

59
Código da unidade
Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
familiar
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WASHINGTON ALVES SILVA 46 (37) 33412989
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ROGERIO VIEIRA 48 (37) 991862162
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CESAR HAMILTON FRANCISCO DA SILVA 51 (37) 991248515
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL EUSTAQUIO BATISTA DE BARROS 57 (37) 991328756
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL FABIO VIEIRA SILVA 44 (37) 991267439
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL CELIO JOSE SILVA 45 (37) 999439003
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO MARCIANO FERREIRA 52 (37) 33412987
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL WANDER MARCELINO MARQUES FONSECA 53 (37) 33412700
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ANTONIO CARLOS FARIA 48 (37) 999376498
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL LEONARDO OLIVEIRA SANTOS 24 (37) 33413454
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL BENTO GONDIM FERREIRA 42 (37) 98460607
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL ALISSON RAIMUNDO NASCIMENTO 34 (37) 99488040
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20° 26' 27,755" Long: -45° 8' 0,307"
NGL HELTON MENDES SOUZA 55 (37) 33411823
Itapecerica - MG, 35550-000
RODOVIA MG 164 - KM 04, S/N - ÁGUA LIMPA, Lat: -20°26'34.86" Long: -45° 7'45.35"
Bauminas Agro JOSÉ EUSTAQUIO IND (37) 999045712
Itapecerica - MG, 35550-000
* Informação não disponibilizada

10.4 DADOS SOBRE POPULAÇÃO COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO PARA AUXÍLIO NAS AÇÕES DE BUSCA E SALVAMENTO

Na Tabela 10.4 são apresentados os dados sobre as pessoas com dificuldade de locomoção que habitam a ZAS.

Tabela 10.4 – Dados sobre pessoas com dificuldade de locomoção na ZAS.


Código da
Razão da dificuldade de Especificação
unidade Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
locomoção da doença
familiar
Dificuldade de entender e Lat: -20° 26' 36,626" Long: -45° 7' 28,770"
(37) 99954-9856 MG 164 Km 04, zona rural,
Casa 01 GUILHERME AIRTON MARTINS 7 interpretar os sinais, Idade Reduzida
(37) 99928-5427 Itapecerica/MG
organizar e locomover

60
Código da
Razão da dificuldade de Especificação
unidade Nome completo Idade Contatos Endereço Localização
locomoção da doença
familiar
Dificuldade de entender e Lat: -20° 26' 36,626" Long: -45° 7' 28,770"
(37) 99954-9856 MG 164 Km 04, zona rural,
Casa 01 BEATRIZ FABIANO MARTINS 9 interpretar os sinais, Idade Reduzida
(37) 99928-5427 Itapecerica/MG
organizar e locomover
Dificuldade de entender e Lat: -20° 27' 14,479" Long: -45° 6' 14,219"
(37) 99999-6432
Casa 04 ANA GABRIELA RIBEIRO SOUZA 7 Zona rural, Itapecerica/MG interpretar os sinais, Idade Reduzida
(37)99961-3316
organizar e locomover
Dificuldade de entender e Lat: -20° 27' 43,371" Long: -45° 6' 0,357"
SAMUEL VICTOR ROSA (37) 99978-0114 Rod. MG 260 e Estrada Rural,
Casa 06 10 interpretar os sinais, Idade Reduzida
NOGUEIRA (37) 99956-1222 Zona rural, Itapecerica/MG
organizar e locomover
Rod. MG 260 e Estrada Rural, Não Lat: -20° 27' 43,371" Long: -45° 6' 0,357"
Casa 06 ANTÔNIO NOGUEIRA 54 (37) 99155-0354 Doença
Zona rural, Itapecerica/MG Especificada
LUIZ FERNANDO MALAQUIAS UTM-SIRGAS 2000-23k- Não Lat: -20° 28' 12,425" Long: -45° 5' 51,504"
ETE COPASA IND* (37) 99108-7792 Dores na coluna
FERREIRA X=490.832/Y=7.736.656 Especificada
* Informação não disponibilizada

61
11 LOCAIS PARA ACOMODAÇÃO DAS PESSOAS QUE FOREM
EVACUADAS

A NGL tem locais pré-determinados para direcionar a população afetada em caso de


desastre na Barragem B4. Os locais estão apresentados na Tabela 11.1.

Tabela 11.1 – Locais pré-determinados para evacuação das pessoas em situação de


emergência.
Capacidade
Nome da
Contato Endereço Município de
acomodação
acomodação
Rodovia MG-
Pousada Caixa 260, km 66
(37) 99158-2423 Itapecerica 25 pessoas
d’água Caixa D`Água /
Itapecerica - MG
Praça dos Ex
Hotel 03 Irmãos (37) 3381-2255 Combatentes, Cláudio 26 pessoas
32 – Centro
Pc D José
Grande Hotel Ita
(37) 3341-1186 Medeiros Leite, Itapecerica 52 pessoas
Ltda
219 - Centro

62
12 MAPAS DE INUNDAÇÃO

A Figura 12.1, a Figura 12.2 e a Figura 12.3 apresentam os mapas da área da mancha
com os tempos preditos de chegada em pontos específicos do trajeto. As simulações
foram feitas com base em quatro cenários: Cenário 01 (falha por galgamento), cenário
02 (falha por piping), cenário 03 (falha por galgamento da B4 com subsequente ruptura
da B2) e cenário 04 (falha por liquefação dos rejeitos). Os estudos dos cenários 01 e 04
produziram conclusões similares, logo o cenário 01, mais abrangente, foi escolhido
como o representativo de ambos. A Figura 12.4 mostra a localização das propriedades
na ZAS que precisarão de atenção da NGL em caso de desastre.

Figura 12.1 – Tempo de chegada – Cenário 01.

63
Figura 12.2 – Tempo de chegada – Cenário 02.

64
Figura 12.3 – Tempo de chegada – Cenário 03.

65
Figura 12.4 – Zona de Autossalvamento da Barragem B4.

66
CAPÍTULO II

PLANO DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA POTÁVEL

1 FICHA DE ASSINATURA PLANO DE ABASTECIMENTO DE


ÁGUA POTÁVEL

Ao assinar esse documento, declaro que recebi o referido plano e estou de acordo
com as ações nele indicadas, ciente de minhas responsabilidades caso ele venha a ser
acionado.

1.1 VALIDAÇÃO (RESPONSÁVEIS INTERNOS)

Figura 1.1 – Validação (Responsáveis internos).


Função Nome Assinatura
Responsável pelo
Lauriston Maciel da Silva
empreendimento

Coordenador do PAE Fausto Cambraia Gilbram

Primeiro coordenador Antonio Marcos de Sousa


substituto do PAE Risola
Segundo
coordenador Salatiel M. L. Pereira
substituto do PAE

1.2 PROTOCOLO DE CIÊNCIA E RECEBIMENTO

Tabela 1.1 – Protocolo de ciência e recebimento.


Função Nome Assinatura
Coordenador Municipal de
José Carneiro
Proteção e Defesa Civil
Nascimento
(COMPDEC)
Representante da empresa
de distribuição de água Dalton Bertolacini
com concessão em Tavares
Itapecerica-MG

67
2 DADOS BÁSICOS

Na Tabela 2.1 são apresentadas as informações básicas da empresa de distribuição de água.

Tabela 2.1 – Informações básicas da empresa de distribuição de água.


Concessionária Responsável técnico Telefone
COPASA – Itapecerica/MG Dalton Bertolacini Tavares (37) 9 9841-9859

2.1 ESTIMATIVA DO NÚMERO DE DIAS QUE O SISTEMA DE CAPTAÇÃO E


TRATAMENTO DE ÁGUA DO MUNICÍPIO FICARÁ COMPROMETIDO

O sistema de captação tratamento de água do município não será afetado. A fase de


reestabelecimento das condições iniciais pode durar até 6 meses.

2.2 NÚMERO TOTAL DE PESSOAS QUE SERÃO AFETADAS

Serão afetadas 386 pessoas, sendo 223 pessoas na ZAS e 163 pessoas na ZSS.

2.3 RELAÇÃO NOMINAL DE EDIFICAÇÕES DE INTERESSE PÚBLICO QUE


SERÃO AFETADAS (UNIDADES DE SAÚDE, ESCOLAS, CRECHES,
PRESÍDIOS, ETC.)

Na Tabela 2.2 é apresentada a localização da edificação de interesse público na ZAS que seria
afetada em caso de desastre.

Tabela 2.2 – Localização das edificações de interesse público afetadas.


Nome Endereço
ETE (COPASA) - Avenida Presidente Tancredo de Almeida Neves, S/nº – Bairro
Itapecerica Industrial – Itapecerica - MG
OBS: Não existe mais nenhuma edificação de interesse público na área afetada

2.4 RELAÇÃO DAS EDIFICAÇÕES QUE SERÃO AFETADAS

Na Tabela 2.3 estão disponíveis a quantidade de edificações afetadas na zona de inundação, os


seus habitantes e o volume médio de água consumido, por dia, em cada local.

Tabela 2.3 – Edificações e pessoas afetadas na ZAS e na ZSS.


Edificações que serão Quantidade de Número de Volume total diário a ser
ZONA * edificações distribuído (em litros)
afetadas pessoas
Residências rurais 11 26 3.900 litros dia
ZAS Nacional Grafite 14 171 25.650 litros dia
Bauminas Agro 01 01 150 litros dia

68
Edificações que serão Quantidade de Número de Volume total diário a ser
ZONA * edificações distribuído (em litros)
afetadas pessoas
Hotel Fazenda Palestina (com
05 4.500 litros dia
cozinha e com lavanderia)1 18
ETE (COPASA) 02 03 450 litros dia
Olarias 02 04 600 litros dia
Matadouro 01 00** 0 litros dia
TOTAL ZAS 36 223 35.250 litros dia
Zona Secundária de
Salvamento (ZSS)*** 50 150 22.500 litros dia
ZSS
Aldeia Muã Mimatxi
(comunidade Pataxoop) 05 13 1.950 litros dia
TOTAL ZSS 55 163 24.450 litros dia
TOTAL 91 386 59.700 litros dia
2
TOTAL AJUSTADO 71.640 litros dia
* As informações sobre as edificações, suas quantidades e seus habitantes na ZAS foram levantadas pela
Nacional de Grafite em janeiro de 2022.
** Segundo as fichas de cadastramento da NGL, o estabelecimento está fechado e nenhuma pessoa foi
cadastrada.
*** O número de edificações foi estimado a partir de imagem aérea pública do “Google Earth” em
24/01/2022. Para os cálculos, estimaram-se três (03) habitantes por propriedade.

1
O Hotel Fazenda Palestina apresenta ocupação variável. O número apresentado na Tabela acima considerou
apenas a população fixa informada na ficha de cadastro, referente aos 18 funcionários do local (número variável
de hóspedes).
2
Total ajustado: O valor total foi acrescido em 20% como medida de contingência.

69
3 PROTOCOLOS DE AÇÃO

3.1 CONSIDERAÇÕES GERAIS

Um sistema de abastecimento de água consiste no conjunto de obras, equipamentos e


serviços com o objetivo de levar água potável para uso no consumo doméstico,
indústria, serviço público, entre outros.

Para ser considerada água própria para consumo humano é necessário que se atenda
alguns requisitos de potabilidade. Se tiver alguma substância que altera o padrão da
água, esta é classificada como poluída. Os componentes que indicam poluição orgânica
são: compostos nitrogenados, oxigênio consumido e cloretos. Existem também vários
outros elementos não orgânicos, que poluem as águas.

No caso de barragens de rejeito, elementos químicos diversos podem ocorrer tornando


a água imprópria para o consumo. A turbidez também é um dos parâmetros de
qualidade para avaliação das características físicas da água bruta e da água tratada. A
turbidez é causada pela presença de materiais sólidos em suspensão como: silte, argila,
sílica ou coloides, matérias orgânicas e inorgânicas finamente divididas, organismos
microscópicos e algas.

Em caso de ocorrência de um sinistro qualquer, como o rompimento de uma barragem


de rejeito, um plano de contingência em diferentes frentes deve ser preparado. Esse
plano visa garantir a segurança hídrica de municípios, comunidades, população
ribeirinha, produtores rurais, estabelecimentos comerciais, turísticos e órgãos públicos.

Num primeiro momento, é feito o abastecimento via caminhões pipa com água tratada
para comunidades, municípios, população ribeirinha e demais afetados, além da
distribuição de água mineral para o consumo humano. Existem caminhões pipas com
diversos volumes (8.000, 10.000 e 20.000 litros de água). Se a empresa não possuir esses
caminhões pipa, os mesmos devem ser alugados.

Os carros-pipa podem levar água tratada para o uso humano bem como captar água
bruta em lagoas e poços próximos ao empreendimento para uso menos nobre ou para
sistemas de tratamento.

As ações estruturantes incluem a perfuração de poços tubulares profundos e captações


superficiais em outros mananciais, se assim for possível. Os poços profundos, na maioria
das vezes artesianos, possuem normalmente grandes vazões e são muito importantes
em regiões de baixa abundância hídrica.

A construção de adutoras para captação de água em outros mananciais e a instalação


de sistemas de tratamento modulares, podem também ajudar nas alternativas
emergenciais de abastecimento. Existem estações de tratamento modulares de diversos
tamanhos que podem ser instaladas temporariamente para suprir a demanda de água
tratada. Caixas tanques devem ser distribuídas em pontos estratégicos para a
distribuição às pessoas necessitadas.

70
Essas estações modulares são geralmente de fácil operação e manutenção tornando-se
atrativas e com elevado custo-benefício. Os materiais empregados possuem alto
desempenho e elevada resistência química à corrosão causada pelos produtos químicos
utilizados no tratamento de água, trazendo segurança ao consumidor final. São
projetadas e fornecidas de acordo com as exigências do projeto. Os materiais
empregados na fabricação são o aço carbono, o aço inoxidável, o PRFV (poliéster
reforçado por fibra de vidro) e outros. A modulação da vazão ocorre a partir de 5 L/s,
sendo que não existe um limite máximo de vazão e possui a facilidade de incremento,
conforme a necessidade do momento.

A água distribuída aos afetados deverá atender os critérios estabelecidos na Portaria de


GM/MS nº 888, de 4 de maio de 2021, do Ministério da Saúde (trata dos padrões de
potabilidade da água para o consumo humano e das competências e responsabilidades).

No caso de um rompimento de barragem em que a estação de tratamento de água local


não sofra nenhum dano e a qualidade da água não sofra depreciação, a operação de
abastecimento tornar-se-á facilitada.

3.2 BARRAGEM B4

A Área de Impacto Direto da Barragem (AID) B4 foi definida com base nos resultados
da simulação de ruptura apresentados no Estudo de Dam Break elaborado pela 3EM
Mineração e Geologia.

O trecho a ser impactado diretamente pela ruptura da Barragem B4, com potencial
de inundação em razão do extravasamento da calha dos cursos d’água atingidos,
compreende o talvegue a jusante da estrutura, ao longo de afluentes da margem
esquerda do Ribeirão Vermelho/do Gama, até a confluência do curso d’água principal
com o Ribeirão Santo Antônio, formando o Rio Itapecerica, passando, antes disso, por
diversas propriedades rurais, além das instalações industriais da própria NGL. Os
principais pontos de interferência ao longo da mancha de inundação decorrente de
uma eventual ruptura da Barragem B4 encontram-se relacionados abaixo:

 Vila Santo Antônio (vila de propriedade da NGL para moradia de


colaboradores, localizada a jusante da Barragem B4);
 Instalações da NGL;
 Barragem B2, de propriedade da NGL;
 Bauminas Agro;
 Propriedades rurais adjacentes aos cursos d’água;
 Estradas vicinais, incluindo ainda a rodovia MG-164, além de
possibilidade de interferência com a MG-260;
 Pontes em estradas rurais e um pequeno barramento de água;
 Hotel Fazenda Palestina;
 Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) da COPASA;
 Propriedades rurais pertencentes a Lamounier, distrito de
Itapecerica;
 Comunidade indígena Muã Mimatxi próxima a Lamounier (Figura 3.1).
71
Figura 3.1 – A aldeia indígena Muã Mimatxi está destacada pela área em vermelho e fica
próxima ao município de Lamounier.

No caso hipotético da Barragem B4 passar por um evento desastroso, este colocará


em risco a acessibilidade, a qualidade e a disponibilidade da água da população que
vive e trabalha dentro da ZAS.

Propõe-se, portanto, o seguinte roteiro:

 Distribuição de água mineral e abastecimento via caminhões pipa para as


pessoas atingidas e recolhidas em abrigos improvisados;
 Perfuração de poços profundos (artesianos) e/ou aproveitamento de poços já
existentes;
 Busca de mananciais alternativos se assim for necessário;
 Garantir água às pessoas que tenham suas casas na ZAS e na ZSS e obtinham
abastecimento de água pela concessionária local, em poços rasos e profundos
ou nos cursos d’água próximos, e que de alguma forma ficaram privadas de fazê-
lo.
 Intenso trabalho de avaliação dos locais atingidos para garantir o acesso a água
potável a todos;
 De acordo com a tabela no item 2.4, em caso de desastre na Barragem B4, 59.700
(cinquenta e nove mil e setecentos) litros é o consumo estimado diário de água
72
potável pela população humana afetada. Este valor, quando acrescido em 20%
como medida de segurança, é estimado em 71.640 (setenta e um mil seiscentos
e quarenta) litros por dia. Para tanto, a NGL precisará de aproximadamente oito
(08) caminhões pipa com capacidade de 10.000 litros de água potável por dia de
ocorrência. Outras alternativas podem ser consideradas sozinhas ou em
conjunto com os caminhões pipa para suprir a demanda;
 Um hipotético rompimento da barragem B4 irá ocasionar vários danos ao meio
ambiente tais como: degradação da qualidade da água, assoreamento dos cursos
d’água, contaminação de poços e muitos outros. É importante a busca incessante
de soluções e medidas mitigadoras para tais problemas;
 No caso de agricultores e pecuaristas o abastecimento emergencial será
fundamental para evitar prejuízos. A dessedentação animal e a irrigação de
pequenas culturas pode ser feita através dos caminhões pipa. Estes podem
captar a água em poços artesianos e levar aos locais pré-determinados, sendo
posteriormente despejados em bombonas para distribuição*. De um modo
geral, a região possui características de zona rural, com predominância de
propriedades isoladas, com criação de animais, destacando-se galináceos e
bovinos. Não se tem o levantamento da quantidade de criações na área afetada.
Esse número é bastante variável e está condicionado no geral, às pequenas
propriedades;
* Por exemplo: o consumo de água pelos bovinos é de 50, bubalinos 60, eqüídeos 40, ovinos 7, suínos 20,
caprinos 7 e aves 0,36 litros dia. Fora isto, a água também é utilizada no processamento de carcaças nos
abatedouros e matadouros. Dados do Estado de São Paulo mostram que para o processamento de uma
só carcaça bovina são necessários de 2.500 a 3.900 litros. Apenas como comparativo, cada pessoa utiliza
de 120 a 150 litros de água por dia.

A NGL dispõe de um local previamente escolhido para acolhimento dos animais que
deverão ser removidos em caso de evacuação de emergência (Figura 3.2). Trata-se
de uma fazenda de sua propriedade composta de estruturas para abrigar os animais
(curral, viveiros, etc.).

As coordenadas para a fazenda previamente escolhida para abrigo temporário de


animais, em caso de evacuação, encontram-se na (Tabela 3.1).

Tabela 3.1 – Coordenadas da fazenda que receberá os animais resgatados em caso de


ruptura da Barragem B4.
Coordenadas UTM – SIRGAS 2000
Abrigo temporário de animais
-20°30'43.98" -44°59'31.51"

73
Figura 3.2 – Zoom de detalhe do local previamente escolhido para acolhimento
dos animais em caso de evacuação.

OBS: O rompimento da barragem B4 dificilmente afetará o manancial de captação de


água de abastecimento da concessionária local no que tange ao abastecimento de
localidades vultuosas e populosas. Portanto o impacto será prontamente combatido
evitando assim maiores consequências.

3.3 RETIRADA DE PESSOAS DA ÁREA DE RISCO

De acordo com a Portaria ANM/DNPM n.º 70.389/2017, a NGL, na figura do


Empreendedor, é a responsável por ALERTAR as pessoas eventualmente presentes na
ZAS, em caso de ruptura, o que consiste em informá-las sobre a necessidade de saída
daquela área. Uma vez alertados, tais indivíduos deverão providenciar sua
autoevacuação, dirigindo-se a locais seguros. Nas demais áreas adjacentes, as ações
serão desempenhadas e coordenadas pela Defesa Civil Municipal que, se necessário,
poderá realizar o acionamento de órgãos públicos competentes, a partir da
comunicação da situação de emergência pelo Empreendedor.

3.4 PESSOAS COM DIFICULDASDE DE LOCOMOÇÃO OU PORTADORA


DE NECESSIDADES ESPECIAIS

Para a remoção dos indivíduos detentores de mobilidade reduzida e/ou com algum tipo
de deficiência que possa comprometer sua autoevacuação poderão ser utilizados
veículos automotores durante o processo de evacuação. Para todos os outros casos, o
deslocamento deverá ser realizado preferencialmente a pé.

O cadastramento das pessoas com dificuldade de locomoção pela NGL é feito


periodicamente devido a rápidas mudanças nesse quadro.
74
De acordo com o cadastramento da NGL são apresentadas na Tabela 3.2 a identificação e a localização das pessoas com dificuldade de
locomoção que habitam a ZAS.

Tabela 3.2 – Identificação e localização das pessoas com dificuldade de locomoção na ZAS.
Razão da dificuldade de Especificação da
Local Identificação Idade Localização
locomoção doença
Dificuldade de entender e Lat: -20° 26' 36,626" Long: -45°
Casa 01 GUILHERME AIRTON MARTINS 7 interpretar os sinais, organizar e Idade Reduzida 7' 28,770"
locomover
Dificuldade de entender e Lat: -20° 26' 36,626" Long: -45°
Casa 01 BEATRIZ FABIANO MARTINS 9 interpretar os sinais, organizar e Idade Reduzida 7' 28,770"
locomover
Dificuldade de entender e Lat: -20° 27' 14,479" Long: -45°
ANA GABRIELA RIBEIRO
Casa 04 7 interpretar os sinais, organizar e Idade Reduzida 6' 14,219"
SOUZA
locomover
Dificuldade de entender e Lat: -20° 27' 43,371" Long: -45°
SAMUEL VICTOR ROSA
Casa 06 10 interpretar os sinais, organizar e Idade Reduzida 6' 0,357"
NOGUEIRA
locomover
Lat: -20° 27' 43,371" Long: -45°
Casa 06 ANTÔNIO NOGUEIRA 54 Doença Não Especificada
6' 0,357"
ETE LUIZ FERNANDO MALAQUIAS Lat: -20° 28' 12,425" Long: -45°
IND* Dores na coluna Não Especificada
COPASA FERREIRA 5' 51,504"

75
Ressalta-se que a evacuação das mesmas em caso de identificação de uma situação de
emergência na Barragem B4 deverá ocorrer de forma adequada e segura, cabendo à
NGL a definição dos procedimentos requeridos.

3.5 FUNCIONÁRIOS E PESSOAS TERCEIRIZADAS PELO


EMPREENDEDOR

Em caso de situação de emergência Nível 3 o sistema de alarme da ZAS deve ser


acionado imediatamente (em no máximo 5 minutos), assim como a Defesa Civil deve
ser notificada;

Todos os funcionários devem ter pleno conhecimento sobre os procedimentos de


ação inerentes à sua função. Um evento de ruptura da barragem poderá ocorrer sob
as situações mais adversas, como em período noturno, sob a incidência de chuva e
ausência de energia elétrica;

Aos membros da Brigada de Emergência da NGL, caso uma eventual ruptura da


barragem B4 ocorra em seu horário de expediente, as providências necessárias para
orientação da autoevacuação de seus colegas de trabalho deverão ser tomadas,
conduzindo-os através das Rotas de Fuga, em direção aos Pontos de Encontro
estabelecidos;

Todo contato realizado com os agentes externos deverá ser devidamente registrado,
com detalhamento do início e duração da chamada, bem como do nome do
responsável notificado;

Excetuando-se a ZAS, toda comunicação deverá ser realizada obrigatoriamente por


telefone. Em caso de indisponibilidade desse, deverá ser utilizado o sistema
alternativo de comunicação via rádio, para comunicação entre as equipes internas da
NGL;

Os meios de comunicação aberta, como rádio local e televisão, só deverão ser utilizados
quando esgotadas outras formas de comunicação.

76
3.6 PROTOCOLO PARA NÍVEL 3 (RUPTURA)

Distribuição de água potável (Tabela 3.3)

Tabela 3.3 – Distribuição de água potável.


Tempo necessário pararealização
Ação a ser realizada Nome e funçãodo da ação Estratégia a ser adotada para
responsável pela ação Início Fim realização da ação
Fornecimento de água potável às
Não se aplica Não se aplica Não se aplica
pessoas afetadas (área urbana)3 Não se aplica
Na fase de
Fornecimento de água potável às Na fase de
restabelecimento
NGL assistência às Descrito nos tópicos anteriores
pessoas afetadas(área rural)4 dos serviços
vítimas
essenciais
Fornecimento de água potável
para edificações de interesse Não de aplica Não se aplica Não se aplica Não se aplica
público5

3
Não existem pessoas afetadas em área urbana
4
A partir da fase de assistência às vítimas até a fase de restabelecimento dos serviços essenciais. A fase de restabelecimento de serviços é caracterizada pelas ações
de caráter emergencial a serem adotadas em prol do “restabelecimento das condições de segurança e habitabilidade da área atingida pelo desastre, incluindo a
desmontagem das estruturas comprometidas, o suprimento e distribuição de energia elétrica, abastecimento de água potável, esgotamento sanitário, limpeza urbana,
drenagem das águas pluviais, transporte coletivo, trafegabilidade, comunicações, desobstrução e remoção de escombros.
5
Não existem edificações de interesse público.

77
Recursos disponíveis para emprego (Tabela 3.4)

Tabela 3.4 – Recursos disponíveis para emprego em caso de desastre.


Quantidade Nome e função do
Tipo do recurso Contatos para acionamento
disponível responsável pelo recurso
Segurança no trabalho: Salatiel M. L. Pereira
(37) 9 9102-3980
Coordenador dos Serviços
Especializados em
(37) 3341-8118
 Abafador de incêndio 25 Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho
salatiel@grafite.com
(SESMT)
Materiais de almoxarifado:
 Balde 7
 Bomba costal (combate a incêndio) 4
 Bomba para rebaixamento do nível
3 Salatiel M. L. Pereira
d’água (37) 9 9102-3980
Coordenador dos Serviços
 Caneca de alumínio 1,5 L 1 Especializados em
(37) 3341-8118
 Lona plástica 50 m Engenharia de Segurança e
em Medicina do Trabalho
salatiel@grafite.com
 Mangueira de combate a incêndio 3 (SESMT)
 Fita sinalizadora (zebrada) 5 rolos
 Piquetes/estacas 300
 Queimador para incêndio controlado
1
(Pinga Fogo)

78
Quantidade Nome e função do
Tipo do recurso Contatos para acionamento
disponível responsável pelo recurso
 Saco de lixo 30 L 10
 Saco de ráfia ou poliéster 500
 Socador manual de madeira 1
 Cones para isolamento e sinalização 10
Ferramentas:

 Enxada 8 (37) 9 9913-0881


Alexandre Rodrigues Diniz
 Pá 10 Líder de Equipe de
(37) 3341-8097
Conservação do Patrimônio
 Facão 2
 Foice 2
Equipamentos de Proteção Individual e Coletivo
(EPIs e EPCs):
 Uniforme Grafite 2
 Luva PVC cano longo 4 Salatiel M. L. Pereira (37) 9 9102-3980
Coordenador dos Serviços
 Luvas de vaqueta 8 Especializados em (37) 3341-8118
Engenharia de Segurança e
 Macacão impoermeável tychem QC 1 em Medicina do Trabalho salatiel@grafite.com
 Óculos de ampla visão 6 (SESMT)

 Perneira Bidim 6
 Respirador 8516 20

79
Quantidade Nome e função do
Tipo do recurso Contatos para acionamento
disponível responsável pelo recurso
Equipamentos de Terraplanagem:

 Caminhão basculante 1 (37) 9 9137-7447


 Motoniveladora 1 Raul Eduardo Souza Pereira
Responsável Técnico pela (32) 9 9182 5326
 Pá carregadeira sobre pneus 2 Segurança da Barragem
raul.eduardo@grafite.com
 Retroescavadeira 1
 Trator de esteiras 1
Material de Construção:
 Areia 12 m3
 Brita 1 12 m3 Alexandre Rodrigues Diniz (37) 9 9913-0881
Líder de Equipe de
 Brita 3 12 m3
Conservação do Patrimônio (37) 3341-8097
 Material terroso N/A
 Manta Geotêxtil (Bidim RT14, larg
1 rolo
2.3m)

80
APÊNDICES

81
Modelos de relatórios de análise e
validação de exercícios simulados

82
Os modelos a seguir contemplam o conteúdo mínimo exigido para avaliação de
exercícios simulados a serem realizados. De acordo com o item 2.3.1 da Instrução
Técnica 01/2021 a organização de exercícios simulados é de responsabilidade da
Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa Civil (COMPDEC) e deverá ter o apoio do
empreendedor.

Os relatórios anuais de exercícios simulados a serem elaborados pela COMPDEC deverão


seguir o modelo a seguir e são imprescindíveis para a análise e aprovação do Plano.

1º) RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO, ESTUDOS E


TESTES

RELATÓRIO DE EXERCÍCIO SIMULADO

NOME DO EMPREENDEDOR: Nacional de Grafite Ltda.


NOME DO EMPREENDIMENTO: Unidade Itapecerica
NOME DA BARRAGEM: Barragem B4

Data da realização do exercício:

OBJETIVO DA APRESENTAÇÃO DO RELATÓRIO DO SIMULADO:


( ) Obtenção de Licença de Operação
( ) Atualização do PAE

83
1 VALIDAÇÃO DO EXERCÍCIO SIMULADO

Ao assinar esse documento, declaro que ATESTO o cumprimento das ações estipuladas
no Plano de Ação de Emergência – PAE sendo o mesmo efetivo para acionamento em
caso de emergências (Tabela 1.1 e Tabela 1.2).

1.1.1 Responsáveis internos

Tabela 1.1 – Anuência do responsável pelo empreendimento e coordenadores do PAE


quanto ao anexo de exercício simulado.
Função Nome Assinatura

Responsável pelo
empreendimento Lauriston Maciel da Silva
(presidente da empresa)

Coordenador do PAE Fausto Cambraia Gibram

Coordenador substituto Antônio Marcos de Souza


do PAE Risola

1.1.2 Responsáveis externos

Tabela 1.2 – Anuência do coordenador municipal de proteção e defesa civil quanto ao anexo
de exercício simulado.
Função Nome Assinatura

Coordenador Municipal de
Proteção e Defesa Civil José Carneiro Nascimento
(COMPDEC)
Competência prevista no artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012

84
1.2 DADOS GERAIS DA BARRAGEM

Os dados gerais da Barragem B4 se encontram apresentados na Tabela 1.3.

Tabela 1.3 – Dados gerais da Barragem B4.


Nome da barragem: Barragem B4
Tipo de alteamento: Alteamentos por linha de centro (de 975,00 m a 985,00 m) e
alteamento por montante (a partir de 985,00 m).
Volume do reservatório: 1.228.110 m3 preenchidos / 1.600.000,00 m3 de volume
total.
Altura do maciço: 47 m
Extensão da ZAS em Km: 10 Km
Tipo de mineral extraído: Grafite.
Tipos de rejeitos armazenados: Resíduo Classe II A (resíduo não inerte).
Localização: município sede / coordenadas geográficas em graus decimais:
Itapecerica-MG / 45°8’56.00”O – 20°26’15.25”S.
População inserida na Zona de Autossalvamento – ZAS: 223 pessoas.
População com dificuldade de locomoção ou necessidades especiais: 06 pessoas.
População inserida na Zona de Salvamento Secundário - ZSS: 163 pessoas.
Quantitativo de municípios concernidos na ZAS: Itapecerica-MG.
Quantitativo de municípios concernidos na ZSS: Itapecerica-MG.
Quantitativo de edificações sensíveis (unidades de ensino, unidades médico
hospitalares, unidades prisionais, delegacias, quarteis, fóruns e locais com grande
concentração de pessoas) ZAS: Hotel Fazenda Palestina (05 edifícios) e NGL (14
edifícios).

85
1.3 DADOS GERAIS DO EXERCÍCIO SIMULADO

Resultado obtido
Data de (Satisfatório ou
Nº de Órgãos e
Objetivo realização insatisfatório
participantes instituições
(Dia/Mês/Ano) conforme índices da IT.
nº 01/2021)

Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Após a realização de todos os exercícios simulados e com base nas instruções técnicas
publicadas pela Coordenadoria Estadual de Defesa Civil - Cedec, considera-se que
todos atingiram os objetivos propostos podendo o PAE ser considerado apto?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

1.4 SINALIZAÇÃO DE EMERGÊNCIA

As perguntas abaixo são feitas para garantir o cumprimento integral do planejado no


PAE, e devem ser respondidas pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil.

As placas de sinalização de emergência seguiram as especificações contidas na


Instrução Técnica 01 - Cedec?

( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

1.5 SISTEMA DE ALERTA E ALARME

O preenchimento das três perguntas abaixo deve ser obrigatoriamente feito pelo
Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do artigo 8º da Lei
Federal 12.608/2012.

86
O sistema de alarme principal está instalado, conforme planejado no PAE e a operação
foi satisfatória durante a realização do exercício simulado?
( ) SIM ( ) NÃO

O sistema de alarme secundário está instalado, conforme planejado no PAE e a


operação foi satisfatória durante a realização do exercício simulado?
( ) SIM ( ) NÃO

O sistema de alerta está instalado, conforme planejado no PAE e a operação foi


satisfatória durante a realização do exercício simulado?
( ) SIM ( ) NÃO

87
2 COMUNICAÇÃO DO RISCO

As perguntas abaixo são feitas para a garantia do cumprimento integral do planejado no


PAE e devem ser respondidas pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil.

2.1 AÇÕES REALIZADAS PARA COMUNICAÇÃO DE RISCO NOS


MUNICÍPIOS

( ) Instalação de placas de rotas de fuga

( ) Instalação de placas de ponto de encontro

( ) Instalação de placas de área de risco

( ) Informações de risco no site oficial do empreendedor ou mídia digital

( ) Reuniões públicas

( ) Ações de preparação e promoção à cultura de prevenção com crianças e jovens

( ) Eventos para esclarecimento de dúvidas à população

( ) Outros (descrever):

As ações de comunicação do risco e de esclarecimento de dúvidas da população foram


realizadas conforme previsto no PAE foram satisfatórias?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

88
DESCRIÇÃO DAS AÇÕES

2.2 REUNIÕES PÚBLICAS

Data de realização Órgãos e instituições


Nº de participantes Descrição do público presente
(Dia/Mês/Ano) envolvidas

Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

89
2.3 AÇÕES DE PREPARAÇÃO E PROMOÇÃO À CULTURA DE PREVENÇÃO COM CRIANÇAS E JOVENS

Data de realização Órgãos e instituições


Nº de participantes Descrição do público presente
(Dia/Mês/Ano) envolvidas

Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

90
2.4 EVENTO PARA ESCLARECIMENTO DE DÚVIDAS À POPULAÇÃO

Data de realização Órgãos e instituições


Nº de participantes Descrição do público presente
(Dia/Mês/Ano) envolvidas

Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

91
3 EVACUAÇÃO

3.1 EVACUAÇÃO DAS PESSOAS SEM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO

Quantitativo total da população presente na ZAS

Quantitativo de participantes do exercício simulado:

Percentual da população participante no simulado


em relação ao total:

Quantitativo total de pontos de encontro:

A simulação de evacuação das pessoas sem dificuldade de locomoção foi satisfatória?

( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Observações:

92
3.1.1 Dados para aferição do simulado

Houve problemas Ponto de encontro


Tempo previsto de Tempo máximo
para evacuação das válido para
População estimada chegada da onda de gasto para saída da
Rota de Fuga pessoas durante utilização em caso
para a rota de fuga inundação área de risco
simulação de emergência?
(00min00seg) (00min00seg)
(sim ou não) (sim ou não)

93
Observações:

94
3.2 EVACUAÇÃO DAS PESSOAS COM DIFICULDADE DE LOCOMOÇÃO

Caso não seja possível a realização do simulado com o público com dificuldade de
locomoção, deverá haver uma estimativa do tempo gasto para a evacuação sendo
necessário a descrição das ações e dos resultados obtidos.

Foi realizado exercício simulado ou estudo para avaliação da retirada das pessoas com
dificuldade de locomoção?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

A simulação ou o estudo para avaliação de evacuação de pessoas com dificuldade de


locomoção foi satisfatória?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

A evacuação das pessoas com dificuldade de locomoção será realizada em qual nível
de emergência?
( ) NÍVEL 1 ( ) NÍVEL 2 ( ) NÍVEL 3
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Observações:

95
3.2.1 Dados para aferição do simulado em caso de participação total ou por amostragem da população com
dificuldade de locomoção.

Total de pessoas Houve problemas Ponto de encontro


Número total de Tempo previsto de Tempo máximo
com dificuldade de para evacuação das válido para
pessoas com chegada da onda de gasto para saída da
locomoção que pessoas durante utilização em caso
dificuldade de inundação área de risco
participaram do simulação de emergência?
locomoção (00min00seg) (00min00seg)
exercício simulado (sim ou não) (sim ou não)

Observações:

96
3.3 EVACUAÇÃO DAS UNIDADES DE ENSINO

Foi realizado exercício simulado para treinamento de evacuação das unidades de


ensino existentes nas ZAS?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

A simulação de evacuação das pessoas das unidades de ensino existentes nas ZAS foi
satisfatória?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Após realização do simulado, a evacuação das unidades de ensino existentes nas ZAS
será realizada em qual nível de emergência?

( ) Nível 1 ( ) Nível 2 ( ) Nível 3


Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Observações:

97
3.3.1 Dados para aferição do simulado

Ponto de encontro
Tempo previsto de Tempo máximo gasto Houve problemas para
válido para utilização
chegada da onda de para saída da área de evacuação das pessoas
Unidades de ensino em caso de
inundação risco durante simulação
emergência?
(00min00seg) (00min00seg) (sim ou não)
(sim ou não)

Observações:

98
3.4 Evacuação das unidades hospitalares e prisionais

Considerando a complexidade para a realização de exercícios simulados em unidades


hospitalares e prisionais que eventualmente estejam na ZAS, poderá ser feita uma
estimativa de tempo para a evacuação de todas as pessoas.

Foi realizado estudo para estimar o tempo de evacuação das unidades hospitalares e
prisionais existentes nas ZAS?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Observações:

99
3.4.1 Dados para aferição do simulado

Tempo previsto de chegada da Tempo máximo estimado para


Nome das unidades Evacuação indicada para qual
onda de inundação saída da área de risco
hospitalares ou prisionais Nível de Emergência?
(00min00seg) (00min00seg)

Observações:

100
3.5 Evacuação dos demais locais de aglomeração de público

Caso não seja possível a realização do simulado nos locais de aglomeração de pessoas,
deverá haver uma estimativa do tempo gasto para a evacuação sendo necessário o
preenchimento do item 3.5.1 e a descrição dos resultados obtidos.

Foi realizado exercício simulado para o treinamento de evacuação das pessoas dos
locais com aglomeração de público existentes nas ZAS?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Simulação de evacuação das pessoas em locais de aglomeração de público existentes


nas ZAS foi satisfatória?
( ) SIM ( ) NÃO
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Após realização do simulado, a evacuação das pessoas de todas as edificações de


aglomeração de público existentes nas ZAS deve ser realizada em qual nível de
emergência?
( ) NÍVEL 1 ( ) NÍVEL 2 ( ) NÍVEL 3
Preenchimento obrigatório pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil conforme previsão do
artigo 8º da Lei Federal 12.608/2012.

Observações:

101
3.5.1 Dados para aferição do simulado

Ponto de encontro
Tempo previsto de Tempo máximo gasto Houve problemas para
válido para utilização
Edificação com chegada da onda de para saída da área de evacuação das pessoas
em caso de
aglomeração de público inundação risco durante simulação
emergência?
(00min00seg) (00min00seg) (sim ou não)
(sim ou não)

Observações:

102
Roteiro para realização de reuniões
públicas

103
2º) ROTEIRO PARA REALIZAÇÃO DAS REUNIÕES PÚBLICAS

No Decreto Estadual 48.078/2020, que regulamenta os procedimentos para análise e


aprovação do Plano de Ação de Emergência – PAE, é estabelecido que “o empreendedor
deve garantir a transparência de informações, a participação e o controle social,
devendo realizar:
I - Reuniões públicas”.

Nesse sentido, a Instrução Técnica 01/2021, em consonância com o cumprimento do


decreto supramencionado, apresenta um roteiro para a realização dessas reuniões.
Nesse roteiro as recomendações podem ser agrupadas em duas etapas iniciais, a saber:
 Preparação
 Realização

As recomendações propostas para estas etapas são apresentadas na Tabela 2.1.

Tabela 2.1 – Recomendações para as etapas de Preparação e de Realização, segundo o


roteiro proposto pela Instrução Técnica 01/2021.
ETAPA RECOMENDAÇÃO
PREPARAÇÃO 1. Chamamento das pessoas que moram à jusante
das barragens e residentes na ZAS e ZSS, para
participar das reuniões referentes à confecção do
PAE, no mínimo, com duas semanas de
antecedência.
2. As reuniões devem ser feitas por comunidade. Se
for em área urbana, devem ser realizadas por
bairros. Os locais onde vão ocorrer devem ser
espaços físicos reconhecidos e utilizados
frequentemente pela população.
3. A data, hora e local devem ser definidos a partir
de consulta prévia às lideranças locais e
Coordenadoria Municipal de Proteção e Defesa
Civil.
4. As informações devem ser preparadas para a
população à jusante das barragens sobre os
diversos elementos que compõem o PAE.
5. Fornecimento de material que integra o PAE à
comunidade à jusante da barragem, visando
prestar subsídios para a participação informada
das comunidades.
6. Realização de debates coletivos com a
comunidade, devidamente consignados em ata.
REALIZAÇÃO 1. Chegada ao local com antecedência do
Coordenador Municipal de Proteção e Defesa

104
ETAPA RECOMENDAÇÃO
Civil e representantes da empresa.
2. Delegaçao de um mediador e de um redator da
ata da reunião.
3. Construção em conjunto com as comunidades de
mecanismos que favoreçam a participação
comunitária em ações preventivas e
emergenciais, possibilitando a criação de
ferramentas alternativas de comunicação de
situação de emergência (redes sociais,
WhatsApp, SMS etc.), bem como o
acompanhamento e controle social das
estruturas previstas no PAE, por meio do
compartilhamento dos mapas de inundação com
dados de localização (.kmz ou .kml).
4. Considerações da comunidade acerca da
elaboração do PAE devem ser consignadas em
ata.

Como elementos de pauta dessas reuniões a Instrução Técnica 01/2021 recomenda-se:

 Breve apresentação do mediador, dos representantes da empresa, do


Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil e demais representantes
municipais.
 Apresentação dos procedimentos de segurança de evacuação do local da
reunião.
 Apresentação dos objetivos da reunião e do tempo estimado de duração.
 Apresentação da barragem, mancha de inundação e impactos na comunidade.
 Apresentação das rotas de fuga e dos pontos de encontro.
 Abertura da palavra ao público presente.
 Resposta aos questionamentos da população pelos representantes da empresa,
pelo Coordenador Municipal de Proteção e Defesa Civil e demais representantes
municipais.
 Apresentação, caso não haja outras manifestações, pelo mediador da reunião de
um breve resumo sobre o que foi tratado e como serão realizados os
encaminhamentos após a reunião.
 Marcação, caso necessário, da data para a próxima reunião.
 Apresentação, caso as reuniões sejam realizadas com a finalidade de preparação
do simulado, da pauta de descrição das ações esperadas da comunidade e do
cronograma do treinamento.
 Registro da reunião em atas, por iniciativa do Coordenador Municipal de
Proteção e Defesa Civil e de empreendedor.

Como conteúdo das atas das reuniões a Instrução Técnica 01/2021 recomenda-se:

105
 Identificação nominal dos representantes da empresa, do Coordenador
Municipal de Proteção e Defesa Civil, das lideranças comunitárias e demais
autoridades.
 Identificação do local de realização, data e hora de início e término do evento.
 Identificação do número de pessoas presentes.
 Descrição dos temas debatidos, com a identificação das pessoas que se
manifestaram e síntese do assunto abordado.
 Indicação dos encaminhamentos necessários e providências que serão tomadas
a partir da reunião.

Vale ressaltar que no roteiro proposto é considerado que “em situações adversas, como
pandemia, as reuniões públicas poderão ser feitas de forma alternativas que não
envolvam aglomeração de pessoas ou que estejam em contrariedade com alguma
orientação técnica. Nesses casos poderão ser feitas reuniões online através de canais
de comunicação digitais ou por meio de outro meio de comunicação que seja acessível
à população local.”

106
Memória De Cálculo Para Estimativa
De Tempo Necessário Para Evacuação
Barragem B2

107
3º) MEMÓRIA DE CÁLCULO PARA ESTIMATIVA DE TEMPO
NECESSÁRIO PARA EVACUAÇÃO

1 OBJETIVOS

Segundo a Instrução Técnica CEDEC/GMG de 01/2021, que trata sobre critérios para
elaboração e aprovação do plano de ação de emergência – PAE (Plano de Ações
Emergenciais), este tem por base o estudo que visa calcular o tempo total de
evacuação de uma ZAS, estabelecendo definições e padrões a serem seguidos.

2 ESTRUTURAS ALVO DO ESTUDO

O presente estudo demonstra as estimativas de tempos necessários para a evacuação


das áreas a jusante, em caso de ruptura, das estruturas B2 e B4, de propriedade da
Nacional de Grafite situadas na unidade de Itapecerica (Figura 2.1). Embora tenham
sido realizados estudos distintos para cada uma das estruturas supracitadas, a
elaboração dos cálculos dos tempos necessários para a evacuação levou em
consideração a mancha de inundação e ZAS, da ruptura teórica conjunta das duas
estruturas, isto se deve a alguns fatores, sendo eles:
 Estruturas situadas próximas: como as estruturas estão situadas na mesma
microbacia e a aproximadamente 1,7 km uma da outra, a ruptura da estrutura
mais a montante (B4) poderia levar a uma reação em cadeia, causando o
colapso da estrutura situada a jusante (B2). Assim optou-se por adotar o
cenário com um maior potencial de danos;
 ZAS coincidente: Nos estudos realizados ficou evidente que as estruturas
compartilham de grande parte da mancha de inundação e ZAS, tendo
pequenas alterações pontuais em trechos específicos. Neste caso,
implementar sinais específicos para alertar a população situada a jusante, em
caso de uma possível ruptura distinta de uma das duas estruturas, se torna
inviável, pois em um momento crítico isto só causaria confusão, aumentando
o tempo de resposta ao sinal. Assim optou-se por um sistema mais simplista,
que considera o pior cenário possível, com rotas objetivas que atendem as
duas estruturas, evitando rotas de fuga complexas e que podem variar de
direção de acordo com cenários específicos.

108
Figura 2.1 – Mapa das estruturas consideradas no presente estudo, sendo duas barragens de rejeitos (B4 a montante e B2 a jusante).

109
3 METODOLOGIA E DEFINIÇÃO DA ROTA DE FUGA
A definição da rota de fuga foi realizada considerando o estudo de rompimento teórico
contido no Dam-Break para as Barragens B2-B4. Baseado na mancha de inundação e dos
critérios contido nas legislações especificas adotou-se a seguinte rotina de trabalho:
 Foi delimitada uma zona de autossalvamento (ZAS);
 Considerando que a legislação pede que a rota de fuga seja traçada a até 10
metros após a envoltória da mancha de inundação, foram delimitadas as zonas
externas a zona de autossalvamento, sendo elas:
o A primeira composta por uma faixa de 10 metros após a faixa de
inundação, sendo uma área de risco;
o A segunda contempla toda a área externa as duas primeiras, sendo está
a zona ou área de segurança;
 Foi realizado um levantamento dos imóveis existentes no interior desta zona;
 Todos os imóveis foram catalogados e visitados, para averiguação da quantidade
de moradores e/ou trabalhadores;
 Foi realizado um levantamento das melhores rotas de fuga, onde os acessos
apresentem condições de fácil escoamento;
 Foram traçadas as melhores rotas de fuga, que levam a pontos de encontro
específicos na zona segura;
o As rotas de fuga são caminhos destinados à evacuação em caso de
emergência e que conduzem ao ponto de encontro. Deverão possuir
condições adequadas para locomoção das pessoas, serem sinalizadas e
de conhecimento da comunidade local. Para a escolha das Rotas de Fuga
relativas a esta Instrução Técnica, serão consideradas as calçadas das vias
da área a ser evacuada. Não será permitida a utilização das ruas como
rota de fuga, exceção feita para as áreas rurais e urbanas onde não
existam calçadas.
o Critérios para escolha da rota de fuga:
 Ser um caminho em boas condições de trânsito de pessoas a pé;
 Que seja, preferencialmente, o trajeto mais curto e acessível até
o ponto de encontro;
 Que haja tempo suficiente para evacuação das pessoas;
 Que atendam as regras de acessibilidade;
 Importante: Rotas de fuga em que existam pontos de
estrangulamento menor que 1,2 metros de largura não poderão
ser utilizadas para evacuação.
o Foram selecionados os acessos com melhores condições de escoamento,
dando preferência aos acessos que sejam pavimentados, calçados, que
possuam calçada e larguras superiores a 5 metros;
o Caso não exista calçada na rota de fuga, fica separada uma faixa de 3
metros exclusiva para uso das uma Unidades de Resgate do Corpo de
Bombeiros Militar de Minas Gerais. Sendo que 2,9 metroe é largura
mínima para passagem de uma Unidade de Resgate. Logo a faixa mínima

110
considerada para a evacuação da população foi de 1,2 metros;
o Para as vias de mão dupla, sem calçada ou área destinada a passagem de
pedestre, foi submetida a largura da rua utilizada como rota de fuga e
subtraído o valor de 5,80 metros (largura mínima para passagem de uma
Unidade de Resgate do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais em
cada mão da via). A largura restante poderá ser considerada para
evacuação da população (Figura 3.1).

Figura 3.1 – Exemplo de evacuação com Rota de Fuga por uma via sem calçada.

111
Figura 3.2 – Rotas de Fuga – Articulação 01.

112
Figura 3.3 – Rotas de Fuga – Articulação 02.

113
Figura 3.4 – Rotas de Fuga – Articulação 03.

114
4 CÁLCULO DO TEMPO DE DESLOCAMENTO
4.1 POPULAÇÃO DE CADA RUA A SER EVACUADA

Conforme dito anteriormente neste trabalho, foi realizado um levantamento das


residencias, edificações e estruturas diversas inseridas na ZAS, sendo elas:
 Número de casas: 21
 Número de Hóteis/Pousadas: 1
 Indústrias: 4 (incluindo a Nacional de Grafite)

Após a realização de visitas a estes locais, onde foram realizadas entrevistas com
os residentes e trabalhadores locais, chegou-se aos números conforme Tabela
4.1.

Tabela 4.1 – Residências, edificações e áreas comerciais levantadas.


Local Quantidade Lat Long
Casa 01 5 -20° 26' 36,626" -45° 7' 28,770"
Casa 02 2 -20° 26' 47,669" -45° 7' 6,966"
Casa 03 1 -20° 27' 5,782" -45° 6' 26,425"
Casa 04 4 -20° 27' 14,479" -45° 6' 8,380"
Casa 05 2 -20° 27' 23,486" -45° 6' 14,219"
Casa 06 3 -20° 27' 43,371" -45° 6' 0,357"
Casa 07 1 -20° 28' 3,747" -45° 5' 38,106"
Casa 08 2 -20° 28' 11,655" -45° 5' 31,794"
Casa 09 0 -20° 28' 7,033" -45° 5' 15,630"
Casa 10 2 -20° 28' 5,374" -45° 4' 56,718"
Casa 11 4 -20° 28' 7,767" -45° 4' 30,331"
Casa 12 4 -20° 28' 18,036" -45° 4' 19,388"
Casa 13 1 -20° 28' 21,278" -45° 3' 59,140"
Casa 14 2 -20° 28' 22,105" -45° 3' 57,751"
Casa 15 2 -20° 28' 8,991" -45° 3' 58,051"
Casa 16 2 -20° 28' 11,342" -45° 3' 55,278"
Casa 17 3 -20° 28' 24,551" -45° 3' 56,231"
Casa 18 4 -20° 28' 24,278" -45° 3' 51,746"
Casa 19 3 -20° 28' 23,329" -45° 3' 50,700"
Casa 20 2 -20° 28' 22,744" -45° 3' 49,014"
Casa 21 2 -20° 28' 17,954" -45° 3' 34,380"
ETE Copasa 3 -20° 28' 12,425" -45° 5' 51,504"
Olaria I 0 -20° 28' 7,076" -45° 5' 16,465"

115
Local Quantidade Lat Long
Olaria II 4 -20° 28' 4,580" -45° 4' 59,929"
Hotel Fazenda Palestina 18 -20° 27' 44,635" -45° 6' 7,295"
Nacional de Grafite 171 -20° 26' 27,755" -45° 8' 0,307"

Na Figura 4.1 são localizadas casas e estruturas situadas na Zona de Autossalvamento.

116
Figura 4.1 – Casas e Estruturas Situadas na Zona de Autossalvamento (ZAS).

117
Conforme a Instrução Técnica supracitada, para o cálculo da população, deverá
ser contabilizadas a quantidade de pessoas habitam/trabalham em cada rua da
área a ser evacuada, obedecendo os seguintes parâmetros:
 Áreas residenciais (caracterizada pela presença de residências familiares,
pequenos empreendimentos, estabelecimentos religiosos e postos de
saúde de atenção básica): contabilizar número de moradores.
 Áreas comerciais (caracterizada pela presença de bancos, indústrias,
supermercados, clubes ou centros sociais como shoppings, hospitais,
escolas e universidades): adicionar 30% ao número de moradores.

Tabela 4.2 – Quantidade de pessoas consideradas em cada área e/ou residência catalogada.
Fator de Quantidade
Local Descrição Quantidade
Ajuste Final
Casa 01 Áreas Residenciais 5 0% 5
Casa 02 Áreas Residenciais 2 0% 2
Casa 03 Áreas Residenciais 1 0% 1
Casa 04 Áreas Residenciais 4 0% 4
Casa 05 Áreas Residenciais 2 0% 2
Casa 06 Áreas Residenciais 3 0% 3
Casa 07 Áreas Residenciais 1 0% 1
Casa 08 Áreas Residenciais 2 0% 2
Casa 09 Áreas Residenciais 0 0% 0
Casa 10 Áreas Residenciais 2 0% 2
Casa 11 Áreas Residenciais 4 0% 4
Casa 12 Áreas Residenciais 4 0% 4
Casa 13 Áreas Residenciais 1 0% 1
Casa 14 Áreas Residenciais 2 0% 2
Casa 15 Áreas Residenciais 2 0% 2
Casa 16 Áreas Residenciais 2 0% 2
Casa 17 Áreas Residenciais 3 0% 3
Casa 18 Áreas Residenciais 4 0% 4
Casa 19 Áreas Residenciais 3 0% 3
Casa 20 Áreas Residenciais 2 0% 2
Casa 21 Áreas Residenciais 2 0% 2
ETE Copasa Áreas Comerciais 3 30% 4
Olaria I Áreas Comerciais 0 30% 0
Olaria II Áreas Comerciais 4 30% 6
Hotel Fazenda Palestina Áreas Comerciais 18 30% 24

118
Fator de Quantidade
Local Descrição Quantidade
Ajuste Final
Nacional de Grafite Áreas Industrial 171 30% 223
Total 308

4.2 DENSIDADE DA POPULAÇÃO LOCAL PARA CADA TRECHO DA


ROTA DE FUGA

Para o cálculo da densidade da população local para cada trecho da rota de fuga se faz
necessário:

 Estabelecer os Setores de Evacuação dentro da Área total a ser evacuada;


 Definir o número de habitantes presentes dentro de cada setor de evacuação;
 Estabelecer a rota de fuga principal dentro dos setores de evacuação;
 Calcular a soma das áreas dos passeios das ruas que constituem a rota de fuga
inserida dentro do setor de evacuação;

4.2.1 Setores de Evacuação

Os setores de evacuação foram definidos conforme os pontos de encontro já definidos


anteriormente, nos estudos realizados. Estes pontos foram escolhidos
estrategicamente, levando em consideração as rotas mais diretas aos pontos seguros,
as melhores vias de acessos, que oferecem uma melhor condição de tráfego de veículos
e pessoas e os locais de fácil identificação. Estes pontos são de suma importância, pois
evitam a desorientação em caso de emergência, facilitando o escoamento controlado
das pessoas para o local seguro mais próximo.

Assim foram definidos 9 (nove) setores de evacuação internos, ou seja, dentro das
dependências industriais da unidade em questão da Nacional de Grafite. Além dos
setores internos, foram delimitados mais 19 (dezenove) setores externos, ou seja,
aqueles situados ao longo da ZAS, nas áreas rurais do município (Figuras Figura 4.2,
Figura 4.3 e Figura 4.4).

119
Figura 4.2 – Setores de Evacuação – Articulação 01.

120
Figura 4.3 – Setores de Evacuação – Articulação 02.

121
Figura 4.4 – Setores de Evacuação – Articulação 03.

122
4.2.2 Quantidade de pessoas para evacuação de cada setor

Em relação as áreas internas da Nacional de Grafite existem dois tipos de regiões:


 Áreas industriais e instalações de apoio: possui população relativamente fixa,
composta por trabalhadores, variando pouco ao longo do tempo;
 Área de apoio externo: compostas por acessos e áreas abertas externas aos
prédios, possui população flutuante, com acesso esporádico por conta de
equipes de trabalho.

Em relação as áreas externas a Nacional de Grafite também temos dois tipos:


 Áreas Residenciais e Industriais: compostas por locais com a presença de
residencias, áreas comerciais, hotéis, indústrias, etc.
 Áreas Rurais: não possui população fixa, sendo o acesso a esses locais
exporádico. São compostas por estradas, rodovias, pastos, plantações, etc.

Para o cálculo nas áreas de população flutuante será considerado a quantidade mínima
de 2 pessoas. Para a medição da largura das vias, foi considerada a menor via que
receberá o fluxo total de cada setor de evacuação (Tabela 4.3).

123
Tabela 4.3 – Quantidade de pessoas distribuídas nos setores, com larguras das vias e distâncias a serem percorridas.
Distância
Nº máxima do Largura Largura da
Ponto de Setor de Nº estimado de
Localidade Considerado percurso a pé da via Possui passeio? passagem
encontro Evacuação pessoas
de pessoas dentro da (m) (m)
mancha (m)
Setor População
PEl-01 2 370 8 não 5
Interno 01 Flutuante
Setor População
PEl-02 2 299 8 não 5
Interno 02 Flutuante
Setor População
PEl-03 2 487 4,5 não 1,5
Interno 03 Flutuante
Setor População
PEl-04 2 196 4,5 não 1,5
Interno 04 Flutuante
Internos à
Setor
Nacional de PEl-05 16 16 255 5 não 2
Interno 05
Grafite
Setor População
PEl-06 2 596 9 não 6
Interno 06 Flutuante
Setor
PEl-07 3 3 231 6 não 3
Interno 07
Setor
PEl-08 168 168 449 8 sim 1,5
Interno 08
Setor
PEl-09 30 30 309 8 sim 1,5
Interno 09

124
Distância
Nº máxima do Largura Largura da
Ponto de Setor de Nº estimado de
Localidade Considerado percurso a pé da via Possui passeio? passagem
encontro Evacuação pessoas
de pessoas dentro da (m) (m)
mancha (m)
Setor Portaria/Bauminas
PEE-01 7 497 10 não 7
Externo 01 Agro
Setor População
PEE-02 2 553 10 não 7
Externo 02 Flutuante
Setor População
PEE-03 2 374 4,5 não 1,5
Externo 03 Flutuante
Setor
PEE-04 5 5 252 4,5 não 1,5
Externo 04
Externos à
Setor
Nacional de PEE-05 2 2 409 5 não 2
Externo 05
Grafite
Setor População
PEE-06 2 1071 5 não 2
Externo 06 Flutuante
Setor População
PEE-07 2 823 4,5 não 1,5
Externo 07 Flutuante
Setor
PEE-08 1 1 273 5 não 2
Externo 08
Setor
PEE-09 2 2 861 4,5 não 1,5
Externo 09

125
Distância
Nº máxima do Largura Largura da
Ponto de Setor de Nº estimado de
Localidade Considerado percurso a pé da via Possui passeio? passagem
encontro Evacuação pessoas
de pessoas dentro da (m) (m)
mancha (m)
Setor
PEE-10 4 4 443 4,5 não 1,5
Externo 10
Setor
PEE-11 24 2 487 4,5 não 1,5
Externo 11
Setor
PEE-12 3 3 306 4,5 não 1,5
Externo 12
Setor
PEE-13 4 4 395 10 sim 1,5
Externo 13
Setor
PEE-14 1 1 1132 4,5 não 1,5
Externo 14
Setor
PEE-15 2 2 301 10 sim 1,5
Externo 15
Setor
PEE-16 8 8 903 10 sim 1,5
Externo 16
Setor
PEE-17 4 4 118 4,5 não 1,5
Externo 17
Setor
PEE-18 21 21 758 10 sim 1,5
Externo 18

126
Distância
Nº máxima do Largura Largura da
Ponto de Setor de Nº estimado de
Localidade Considerado percurso a pé da via Possui passeio? passagem
encontro Evacuação pessoas
de pessoas dentro da (m) (m)
mancha (m)
Setor
PEE-19 4 4 293 4,5 não 1,5
Externo 19

127
4.2.3 Cálculo da densidade

Para o cálculo da densidade será utilizada a fórmula padrão conforme descrito abaixo:

𝑃
𝐷=
𝐴
D = densidade (pessoas/m²)

P = população inserida dentro do setor de evacuação (pessoas)

A = área do passeio total da rota de fuga inserida no setor de evacuação (m²)

A memória de cálculos está apresentada na Tabela 4.4.

Tabela 4.4 – Memória de cálculos da densidade dos setores de evacuação.


Ponto de Setor de Metodolog Memória de Densidade
encontro Evacuação ia Cálculo (pessoas/m²)
PEl-01 Setor Interno 01 D = ( P / A ) D = 2 / (370 x 5) 0,001
PEl-02 Setor Interno 02 D = ( P / A ) D = 2 / (299 x 5) 0,001
PEl-03 Setor Interno 03 D = ( P / A ) D = 2 / (487 x 1,5) 0,003
PEl-04 Setor Interno 04 D = ( P / A ) D = 2 / (196 x 1,5) 0,007
PEl-05 Setor Interno 05 D = ( P / A ) D = 16 / (255 x 2) 0,031
PEl-06 Setor Interno 06 D = ( P / A ) D = 2 / (596 x 6) 0,001
PEl-07 Setor Interno 07 D = ( P / A ) D = 3 / (231 x 3) 0,004
D = 168 / (449 x
PEl-08 Setor Interno 08 D=(P/A) 0,249
1,5)
D = 30 / (309 x
PEl-09 Setor Interno 09 D=(P/A) 0,065
1,5)
PEE-01 Setor Externo 01 D = ( P / A ) D = 7 / (497 x 7) 0,002
PEE-02 Setor Externo 02 D = ( P / A ) D = 2 / (553 x 7) 0,001
PEE-03 Setor Externo 03 D = ( P / A ) D = 2 / (374 x 1,5) 0,004
PEE-04 Setor Externo 04 D = ( P / A ) D = 5 / (252 x 1,5) 0,013
PEE-05 Setor Externo 05 D = ( P / A ) D = 2 / (409 x 2) 0,002
PEE-06 Setor Externo 06 D = ( P / A ) D = 2 / (1071 x 2) 0,001
PEE-07 Setor Externo 07 D = ( P / A ) D = 2 / (823 x 1,5) 0,002
PEE-08 Setor Externo 08 D = ( P / A ) D = 1 / (273 x 2) 0,002
PEE-09 Setor Externo 09 D = ( P / A ) D = 2 / (861 x 1,5) 0,002
PEE-10 Setor Externo 10 D = ( P / A ) D = 4 / (443 x 1,5) 0,006
PEE-11 Setor Externo 11 D = ( P / A ) D = 2 / (487 x 1,5) 0,003

128
Ponto de Setor de Metodolog Memória de Densidade
encontro Evacuação ia Cálculo (pessoas/m²)
PEE-12 Setor Externo 12 D = ( P / A ) D = 3 / (306 x 1,5) 0,007
PEE-13 Setor Externo 13 D = ( P / A ) D = 4 / (395 x 1,5) 0,007
D = 1 / (1132 x
PEE-14 Setor Externo 14 D = ( P / A ) 0,001
1,5)
PEE-15 Setor Externo 15 D = ( P / A ) D = 2 / (301 x 1,5) 0,004
PEE-16 Setor Externo 16 D = ( P / A ) D = 8 / (903 x 1,5) 0,006
PEE-17 Setor Externo 17 D = ( P / A ) D = 4 / (118 x 1,5) 0,023
D = 21 / (758 x
PEE-18 Setor Externo 18 D = ( P / A ) 0,018
1,5)
PEE-19 Setor Externo 19 D = ( P / A ) D = 4 / (293 x 1,5) 0,009

4.3 CÁLCULO DA VELOCIDADE DE DESLOCAMENTO

De acordo com a Instrução Técnica CEDEC/CMG de 01/2021 a velocidade média de


deslocamento da população deverá ser calculada levando em conta os valores de
densidade calculados e o tipo de terreno a ser percorrido. Os valores de velocidade são
estimados conforme consulta realizada na Tabela 4.5 a seguir. Deverão ser considerados
como terrenos inclinados rotas de fuga em que o terreno possua predominância de
declividade superior a 5%. As velocidades consideradas para o cálculo do tempo de
evacuação se encontram apresentadas na Tabela 4.6.

Tabela 4.5 – Tabela das velocidades médias em m/s de acordo com a densidade (fonte: a
Instrução Técnica CEDEC/GMG de 01/2021).

Densidade (pessoas/m²) Velocidade* (m/s)


Tipo de terreno

D ≤ 0,54 Plano 1,20


Inclinado ou escadas 1,05
0,54 < D ≤ 1,0 Plano 1,03
Inclinado ou escadas 0,90
1,0 < D ≤ 1,5 Plano 0,84
Inclinado ou escadas 0,74
1,5 < D ≤ 2,0 Plano 0,66
Inclinado ou escadas 0,58
Plano V = 1,4 – 0,372 x D

129
D>2
Inclinado ou escadas V = 1,23 – 0,327 x D

Tabela 4.6 – Velocidades consideradas para o cálculo do tempo de evacuação.


Ponto de encontro Setor de Evacuação Densidade (pessoas/m²) Velocidade (m/s)
PEl-01 Setor Interno 01 0,0010 1,05
PEl-02 Setor Interno 02 0,0010 1,05
PEl-03 Setor Interno 03 0,0030 1,05
PEl-04 Setor Interno 04 0,0070 1,05
PEl-05 Setor Interno 05 0,0310 1,05
PEl-06 Setor Interno 06 0,0010 1,05
PEl-07 Setor Interno 07 0,0040 1,05
PEl-08 Setor Interno 08 0,2490 1,05
PEl-09 Setor Interno 09 0,0650 1,05
PEE-01 Setor Externo 01 0,0020 1,05
PEE-02 Setor Externo 02 0,0010 1,05
PEE-03 Setor Externo 03 0,0040 1,05
PEE-04 Setor Externo 04 0,0130 1,05
PEE-05 Setor Externo 05 0,0020 1,05
PEE-06 Setor Externo 06 0,0010 1,05
PEE-07 Setor Externo 07 0,0020 1,05
PEE-08 Setor Externo 08 0,0020 1,05
PEE-09 Setor Externo 09 0,0020 1,05
PEE-10 Setor Externo 10 0,0060 1,05
PEE-11 Setor Externo 11 0,0030 1,05
PEE-12 Setor Externo 12 0,0070 1,05
PEE-13 Setor Externo 13 0,0070 1,05
PEE-14 Setor Externo 14 0,0010 1,05
PEE-15 Setor Externo 15 0,0040 1,05
PEE-16 Setor Externo 16 0,0060 1,05
PEE-17 Setor Externo 17 0,0230 1,05
PEE-18 Setor Externo 18 0,0180 1,05
PEE-19 Setor Externo 19 0,0090 1,05

130
4.4 TEMPO DE EVACUAÇÃO DO SETOR (TES)

O tempo de evacuação relativo a cada setor deverá ser calculado seguindo a fórmula
padrão conforme descrição a seguir.

𝑑
𝑇𝐸𝑆 =
𝑣
TES = Tempo de evacuação do setor (segundos);
d = Distância máxima a percorrer no trecho da rota de fuga inserida no setor de
evacuação (distância do ponto mais longo até sair do setor ou chegar a área segura);
v = Velocidade de deslocamento do setor de evacuação.

Na Tabela 4.7 é apresentado o cálculo do tempo de deslocamento por setor.

Tabela 4.7 – Cálculo do tempo de deslocamento calculado por setor.


Ponto
Tempo de
de Setor de Velocidade Metodol Memória de Tempo de
Deslocam
encont Evacuação (m/s) ogia Cálculo deslocamento
ento
ro
Setor TES = TES = 370 /
PEl-01 1,05 352,38 5,87
Interno 01 d/v 1,05
Setor TES = TES = 299 /
PEl-02 1,05 284,76 4,75
Interno 02 d/v 1,05
Setor TES = TES = 487 /
PEl-03 1,05 463,81 7,73
Interno 03 d/v 1,05
Setor TES = TES = 196 /
PEl-04 1,05 186,67 3,11
Interno 04 d/v 1,05
Setor TES = TES = 255 /
PEl-05 1,05 242,86 4,05
Interno 05 d/v 1,05
Setor TES = TES = 596 /
PEl-06 1,05 567,62 9,46
Interno 06 d/v 1,05
Setor TES = TES = 231 /
PEl-07 1,05 220 3,67
Interno 07 d/v 1,05
Setor TES = TES = 449 /
PEl-08 1,05 427,62 7,13
Interno 08 d/v 1,05
Setor TES = TES = 309 /
PEl-09 1,05 294,29 4,9
Interno 09 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 497 /
1,05 473,33 7,89
01 Externo 01 d/v 1,05

131
Ponto
Tempo de
de Setor de Velocidade Metodol Memória de Tempo de
Deslocam
encont Evacuação (m/s) ogia Cálculo deslocamento
ento
ro
PEE- Setor TES = TES = 553 /
1,05 526,67 8,78
02 Externo 02 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 374 /
1,05 356,19 5,94
03 Externo 03 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 252 /
1,05 240 4
04 Externo 04 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 409 /
1,05 389,52 6,49
05 Externo 05 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 1071 /
1,05 1020 17
06 Externo 06 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 823 /
1,05 783,81 13,06
07 Externo 07 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 273 /
1,05 260 4,33
08 Externo 08 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 861 /
1,05 820 13,67
09 Externo 09 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 443 /
1,05 421,9 7,03
10 Externo 10 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 487 /
1,05 463,81 7,73
11 Externo 11 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 306 /
1,05 291,43 4,86
12 Externo 12 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 395 /
1,05 376,19 6,27
13 Externo 13 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 1132 /
1,05 1078,1 17,97
14 Externo 14 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 301 /
1,05 286,67 4,78
15 Externo 15 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 903 /
1,05 860 14,33
16 Externo 16 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 118 /
1,05 112,38 1,87
17 Externo 17 d/v 1,05
PEE- Setor TES = TES = 758 /
1,05 721,9 12,03
18 Externo 18 d/v 1,05

132
Ponto
Tempo de
de Setor de Velocidade Metodol Memória de Tempo de
Deslocam
encont Evacuação (m/s) ogia Cálculo deslocamento
ento
ro
PEE- Setor TES = TES = 293 /
1,05 279,05 4,65
19 Externo 19 d/v 1,05

4.5 TEMPO DE EVACUAÇÃO DE CADA ROTA DE FUGA (TERF) E O


TEMPO MÁXIMO DE DESLOCAMENTO (TMD)

4.5.1 Tempo de Evacuação da Rota de Fuga (TERF)

Para calcular o tempo de evacuação de cada rota de fuga definida, deve-se somar o
tempo de evacuação de cada setor (TES) por onde a rota de fuga passar.

Como as rotas de fuga para este empreendimento foram traçadas buscando a máxima
eficiência de escoamento, buscando dividir ao máximo o fluxo de pessoas, evitando
aglomerações, não há a junção dos fluxos de dois ou mais setores de evacuação. Sendo
assim este item não se aplica a este empreendimento.

4.5.2 Tempo Máximo de Deslocamento (TMD)

O tempo máximo de deslocamento (TMD) de toda área a ser evacuada será


representado pela rota de fuga com maior tempo de evacuação (TERF). Como neste
projeto não houve junção de rotas distintas, não será considerado o maior tempo
encontrado no cálculo individual de cada setor de evacuação (Tempo De Evacuação Do
Setor - TES).

Assim, o tempo máximo de deslocamento (TMD) para este empreendimento é de 17,97


minutos (PEE-14).

5 TEMPO DE ESTRANGULAMENTO PARA CHEGAR À ÁREA


SEGURA NA ROTA DE FUGA

Neste item será calculado o tempo de evacuação considerando o pior cenário possível,
onde todas as pessoas chegam ao mesmo tempo à área segura. Para isso se deve
calcular o número total de pessoas que devem acessar a área segura através da rota de
fuga. Como isso já foi feito e apresentado no item “4.1 POPULAÇÃO DE CADA RUA A SER
EVACUADA”, utilizar-se-á os mesmo valores.

133
O cálculo do tempo necessário para que todas as pessoas, quando aglomeradas, passem
pelo ponto de maior estrangulamento do acesso a área segura, é realizado considerando
o tipo de terreno a ser atravessado e a largura do trecho de estrangulamento, sendo
dado pelas seguintes fórmulas:

Para terrenos inclinados ou escadas:


(1,2 𝑥 𝑁)
𝑇𝐸 =
(79 𝑥 𝐿)

Para terrenos planos:


(1,2 𝑥 𝑁)
𝑇𝐸 =
(100 𝑥 𝐿)

Onde,
TE = tempo de estrangulamento (minutos)
N = número total de pessoas da área de evacuação
L = largura, em metros, do ponto de maior afunilamento do passeio que dá acesso à área
segura.

Na Tabela 5.1 são apresentados os resultados para o Tempo de Estrangulamento.

134
Tabela 5.1 – Resultados para o Tempo de Estrangulamento.
Ponto
Largura da Tempo de
de Setor de Nº Considerado de Tipo de Memória de
passagem Metodologia Estrangulame
encontr Evacuação pessoas terreno Cálculo
(m) nto
o
Setor Interno (1,2 x N) / (79 0 min e 0,366
PEl-01 2 5 inclinado (1,2 x 2) / (79 x 5)
01 x L) seg
Setor Interno (1,2 x N) / (79 0 min e 0,366
PEl-02 2 5 inclinado (1,2 x 2) / (79 x 5)
02 x L) seg
Setor Interno (1,2 x N) / (79 (1,2 x 2) / (79 x 0 min e 1,218
PEl-03 2 1,5 inclinado
03 x L) 1,5) seg
Setor Interno (1,2 x N) / (79 (1,2 x 2) / (79 x 0 min e 1,218
PEl-04 2 1,5 inclinado
04 x L) 1,5) seg
Setor Interno (1,2 x N) / (79 (1,2 x 16) / (79 x 0 min e 7,29
PEl-05 16 2 inclinado
05 x L) 2) seg
Setor Interno (1,2 x N) / (79 0 min e 0,306
PEl-06 2 6 inclinado (1,2 x 2) / (79 x 6)
06 x L) seg
Setor Interno (1,2 x N) / (79 0 min e 0,912
PEl-07 3 3 inclinado (1,2 x 3) / (79 x 3)
07 x L) seg
Setor Interno (1,2 x N) / (79 (1,2 x 168) / (79 x 1 min e
PEl-08 168 1,5 inclinado
08 x L) 1,5) 42,078 seg
Setor Interno (1,2 x N) / (79 (1,2 x 30) / (79 x 0 min e
PEl-09 30 1,5 inclinado
09 x L) 1,5) 18,228 seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 0 min e 0,912
PEE-01 7 7 inclinado (1,2 x 7) / (79 x 7)
01 x L) seg

135
Ponto
Largura da Tempo de
de Setor de Nº Considerado de Tipo de Memória de
passagem Metodologia Estrangulame
encontr Evacuação pessoas terreno Cálculo
(m) nto
o
Setor Externo (1,2 x N) / (79 0 min e 0,258
PEE-02 2 7 inclinado (1,2 x 2) / (79 x 7)
02 x L) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 2) / (79 x 0 min e 1,218
PEE-03 2 1,5 inclinado
03 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 5) / (79 x 0 min e 3,036
PEE-04 5 1,5 inclinado
04 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 0 min e 0,912
PEE-05 2 2 inclinado (1,2 x 2) / (79 x 2)
05 x L) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 0 min e 0,912
PEE-06 2 2 inclinado (1,2 x 2) / (79 x 2)
06 x L) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 2) / (79 x 0 min e 1,218
PEE-07 2 1,5 inclinado
07 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 0 min e 0,456
PEE-08 1 2 inclinado (1,2 x 1) / (79 x 2)
08 x L) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 2) / (79 x 0 min e 1,218
PEE-09 2 1,5 inclinado
09 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 4) / (79 x 0 min e 2,43
PEE-10 4 1,5 inclinado
10 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 2) / (79 x 0 min e 1,218
PEE-11 2 1,5 inclinado
11 x L) 1,5) seg

136
Ponto
Largura da Tempo de
de Setor de Nº Considerado de Tipo de Memória de
passagem Metodologia Estrangulame
encontr Evacuação pessoas terreno Cálculo
(m) nto
o
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 3) / (79 x 0 min e 1,824
PEE-12 3 1,5 inclinado
12 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 4) / (79 x 0 min e 2,43
PEE-13 4 1,5 inclinado
13 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 1) / (79 x 0 min e 0,606
PEE-14 1 1,5 inclinado
14 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 2) / (79 x 0 min e 1,218
PEE-15 2 1,5 inclinado
15 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 8) / (79 x 0 min e 4,86
PEE-16 8 1,5 inclinado
16 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 4) / (79 x 0 min e 2,43
PEE-17 4 1,5 inclinado
17 x L) 1,5) seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 21) / (79 x 0 min e
PEE-18 21 1,5 inclinado
18 x L) 1,5) 12,762 seg
Setor Externo (1,2 x N) / (79 (1,2 x 4) / (79 x 0 min e 2,43
PEE-19 4 1,5 inclinado
19 x L) 1,5) seg

137
6 TEMPO DE PRÉ-MOVIMENTO

Segundo a Instrução Técnica CEDEC/GMG de 01/2021, o tempo de pré-movimento é o


tempo inicial de reação das pessoas ao identificarem o alarme. Este tempo compreende
a identificação do som, interpretação e organização dentro da residência ou empresa
para a saída. Este tempo foi definido na mesma Instrução Técnica como uma constante
de 10 minutos.

7 TEMPO TOTAL DE EVACUAÇÃO (TTE)

Compreende o tempo necessário para evacuação de toda a área, este tempo deverá ser
calculado levando em consideração o maior valor obtido entre o tempo máximo de
deslocamento (TMD) e o tempo de estrangulamento (TE) para se chegar à área segura
na Rota de fuga. Deverá ser acrescido ao maior valor obtido o tempo de reação e
organização das pessoas ao escutarem o alarme, ou seja, o tempo pré-movimento
(TPM), fixado anteriormente em 10 minutos.

 Se TMD > TE:

𝑇𝑇𝐸 = TMD + 𝑇𝑃𝑀


 Se TMD < TE:

𝑇𝑇𝐸 = TE +𝑇𝑃𝑀
Onde:

TTE = tempo total de evacuação


TMD = tempo máximo de deslocamento
TE = Tempo de estrangulamento
TPM = Tempo de pré-movimento

Na Tabela 7.1 são apresentados os resultados para o Tempo Total de Evacuação.

138
Tabela 7.1 – Resultados para o Tempo Total de Evacuação.
Tempo de Tempo
Tempo de Tempo de
Ponto de Setor de Pré- Memória de Total de
Deslocamento Estrangulamento Metodologia
encontro Evacuação Movimento Cálculo Evacuação
(min) (min)
(min) (min)
Setor Interno
PEl-01 5,87 0,0061 10 TTE = TMD + TPM TE = 5,87 + 10 15,87
01
Setor Interno
PEl-02 4,75 0,0061 10 TTE = TMD + TPM TE = 4,75 + 10 14,75
02
Setor Interno
PEl-03 7,73 0,0203 10 TTE = TMD + TPM TE = 7,73 + 10 17,73
03
Setor Interno
PEl-04 3,11 0,0203 10 TTE = TMD + TPM TE = 3,11 + 10 13,11
04
Setor Interno
PEl-05 4,05 0,1215 10 TTE = TMD + TPM TE = 4,05 + 10 14,05
05
Setor Interno
PEl-06 9,46 0,0051 10 TTE = TMD + TPM TE = 9,46 + 10 19,46
06
Setor Interno
PEl-07 3,67 0,0152 10 TTE = TMD + TPM TE = 3,67 + 10 13,67
07
Setor Interno
PEl-08 7,13 1,7013 10 TTE = TMD + TPM TE = 7,13 + 10 17,13
08
Setor Interno
PEl-09 4,9 0,3038 10 TTE = TMD + TPM TE = 4,9 + 10 14,9
09

139
Tempo de Tempo
Tempo de Tempo de
Ponto de Setor de Pré- Memória de Total de
Deslocamento Estrangulamento Metodologia
encontro Evacuação Movimento Cálculo Evacuação
(min) (min)
(min) (min)
Setor
PEE-01 7,89 0,0152 10 TTE = TMD + TPM TE = 7,89 + 10 17,89
Externo 01
Setor
PEE-02 8,78 0,0043 10 TTE = TMD + TPM TE = 8,78 + 10 18,78
Externo 02
Setor
PEE-03 5,94 0,0203 10 TTE = TMD + TPM TE = 5,94 + 10 15,94
Externo 03
Setor
PEE-04 4 0,0506 10 TTE = TMD + TPM TE = 4 + 10 14
Externo 04
Setor
PEE-05 6,49 0,0152 10 TTE = TMD + TPM TE = 6,49 + 10 16,49
Externo 05
Setor
PEE-06 17 0,0152 10 TTE = TMD + TPM TE = 17 + 10 27
Externo 06
Setor TE = 13,06 +
PEE-07 13,06 0,0203 10 TTE = TMD + TPM 23,06
Externo 07 10
Setor
PEE-08 4,33 0,0076 10 TTE = TMD + TPM TE = 4,33 + 10 14,33
Externo 08
Setor TE = 13,67 +
PEE-09 13,67 0,0203 10 TTE = TMD + TPM 23,67
Externo 09 10
Setor
PEE-10 7,03 0,0405 10 TTE = TMD + TPM TE = 7,03 + 10 17,03
Externo 10

140
Tempo de Tempo
Tempo de Tempo de
Ponto de Setor de Pré- Memória de Total de
Deslocamento Estrangulamento Metodologia
encontro Evacuação Movimento Cálculo Evacuação
(min) (min)
(min) (min)
Setor
PEE-11 7,73 0,0203 10 TTE = TMD + TPM TE = 7,73 + 10 17,73
Externo 11
Setor
PEE-12 4,86 0,0304 10 TTE = TMD + TPM TE = 4,86 + 10 14,86
Externo 12
Setor
PEE-13 6,27 0,0405 10 TTE = TMD + TPM TE = 6,27 + 10 16,27
Externo 13
Setor TE = 17,97 +
PEE-14 17,97 0,0101 10 TTE = TMD + TPM 27,97
Externo 14 10
Setor
PEE-15 4,78 0,0203 10 TTE = TMD + TPM TE = 4,78 + 10 14,78
Externo 15
Setor TE = 14,33 +
PEE-16 14,33 0,081 10 TTE = TMD + TPM 24,33
Externo 16 10
Setor
PEE-17 1,87 0,0405 10 TTE = TMD + TPM TE = 1,87 + 10 11,87
Externo 17
Setor TE = 12,03 +
PEE-18 12,03 0,2127 10 TTE = TMD + TPM 22,03
Externo 18 10
Setor
PEE-19 4,65 0,0405 10 TTE = TMD + TPM TE = 4,65 + 10 14,65
Externo 19

141
Ao se considerar todos os setores de evacuação tem-se que o maior tempo de evacuação calculado foi igual a 27,97 min, sendo o menor
tempo com valor de 11,87 min. Ainda considerando todos os valores encontrados, a média do tempo de evacuação de todas as áreas é
de 17,05 min.

142

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