1. Qual a sua opinião sobre o “significado da roupa” em geral? (5 pontos)
Muitas vezes pensamos na moda apenas como estética, entretanto roupas em si vão muito além disso. É de extrema importância trazer tal questão à tona, o significado que o vestuário tem, como visto em estudos históricos e sociais, vai além dela mesma, algo profundo, que traz valores sociais, históricos estre outros. 2. Quais as dificuldades em se estudar sobre o vestuário no Brasil colonial? (5 pontos) Isso se deve à falta de registros históricos, seja escrito ou iconográfico, diferentemente de outros tantos povos. As cartas e relatórios feitos na era Brasil colônia não tinham esses dados, eles não achavam relevante o assunto sobre o dia a dia e quando se trata de gente de cor, menos relevância ainda. 3. Segundo a autora, “O vestuário da gente de cor pode ser examinado por diversas vertentes.” (p. 52) Qual delas você achou mais interessante e qual o motivo para essa escolha? (5 pontos) O que mais me chamou a atenção foi a primeira vertente, onde é relatado que não forneciam muitas roupas, só o necessário para “tapar suas vergonhas” como dito no texto. Os donos de escravos não tinham a mínima questão de fornecer o básico para os escravos, não se importavam nem com a saúde, apenas com a possibilidade dos escravos pegarem algo de valor, e esconder na vestimenta e só querendo lucrar ainda mais, o que é algo apavorante e difícil de entender tamanha ganância por parte desses senhores. 4. Quais as principais diferenças entre os trajes do escravizados, forros e livres menos favorecidos economicamente? (5 pontos) Os trajes utilizados pelos escravizados eram variados, dependente de quais trabalhos era performados; calções curtos de panos grossos eram comuns entre os homens, e para as mulheres, saias e blusas de chita. Entretanto, sungas apenas também era frequentemente utilizados, e escravizados domésticos poderiam até mesmo trajar joias e tecidos de alta qualidade, mas a falta de calçados era a principal marca que os diferia de forros e livres. Forros, normalmente, também pertenciam a classe menos favorecida, mas a aquisição de calçados era primordial, e suas vestes optavam por seguir a moda local e se integrar no mundo livre. Forros, livres, e até mesmo cativos de alta posição utilizavam camisas, assim como casacos e chapéus de baixo valor. 5. Na página 56 há uma afirmação da autora sobre “gente de cor”. Ela afirma que para “gente de cor, possuir roupa ou enfeite fora do comum era sinal de distinção, propondo respeito e admiração de seus pares (...)” O que você entendeu por “fora do comum”? (5 pontos) Qualquer adorno “premiado” a um escravo, na qual viviam em um estado de miséria e negligência constante, era uma marca fora de sua realidade comum. Fora do comum poderia ser retratado como algo diferente de suas vestes precárias, tecidos grossos e baratos que eram raramente trocados. Um escravizado utilizando joias, na qual lhes eram proibidos a não ser que permitidos por seus senhores, e roupas usadas por brancos, era foram da normalidade. Uma “pessoa de cor” não cativa, provavelmente alforriada, utilizando da moda local, a moda branca, também pode ser retratado como fora do comum, uma vez que estas não eram acessíveis. 6. Na sua opinião, em que momento os negros mais se preocupavam com os trajes? (5 pontos) Negros forros, assim que ganham sua liberdade. A relação do escravizado com suas roupas, assim como falado no texto lido, era complexa. Sempre que possível estes compravam roupas para si do próprio dinheiro, e, muitas vezes, quando alforriados, saiam com nada além das vestes em seu corpo. A falta de calçados que os identificava como cativos, vestes trocadas de anos em anos, buscar as vestes que lhe faltavam assim que tivessem a liberdade de fazê-lo é o que os aproximaria dos livres mais rapidamente.