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Gestao de Suprimento 2022
Gestao de Suprimento 2022
Beira
2022
UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE
Docente:
Msc. Aldo Sanveca
Beira
2022
Índice
CAPÍTULO I: Introdução e breve contextualização ................................................................... 1
OBJECTIVOS .......................................................................................................................... 2
Objectivo Geral......................................................................................................................... 2
Carvalho et al. (2006) evidenciam a logística como factor chave para construir, manter e
sustentar diferenciais competitivos e também, que para melhorar a coordenação das
informações nas cadeias de suprimentos é importante fazer investimentos significativos
em tecnologia da informação (TI). E, como os custos das actividades logísticas absorvem
uma relevante parcela dos custos totais da empresa, evidencia-se a importância de se
investir para ter um sistema de informação que possa atender e dar suporte aos
processos envolvidos de modo a atender as necessidad es do cliente em tempo hábil (Viana;
Neto, 2012).
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1.1 OBJECTIVOS
É garantir que o produto chegue até o cliente da forma mais rápida, eficiente e
económica possível, desde o ponto de origem até o ponto de consumo.
1.2 Metodologia
Por fim, a investigação é uma habilidade humana universal, pois o homem está sempre
em busca da verdade. Para levar a pesquisa do conhecimento empírico e vulgar ao
conhecimento científico a verdade deve ser ordenada, sistémica e organizada. O
conhecimento científico é metódico e real, voltado à solução de problemas relativa à
humanidade, sendo objectivo e independe de pensamento e desejos de uma única
pessoa, pois pode ser replicado por qualquer indivíduo que utilize o mesmo sistema e
trabalhe com a mesma realidade. (Kauark; Manhães a Medeiros, 2010).
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CAPÍTULO II: Fundamentação teórica
A criação de estratégia corporativa começa com uma expressão clara dos objectivos da
empresa. Se a empresa está buscando lucros, sobrevivência, aspectos sociais, retomo
sobre o investimento, participação no mercado ou metas de crescimento, isso deve estar
bem definido.
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Com um entendimento mais claro dos custos da empresa, das forças e fraquezas
financeiras, da posição no mercado, dos activos básicos e desdobramentos, do ambiente
externo, das forças competitivas e habilidades dos empregados é feita uma selecção das
estratégicas alternativas que envolvem as ameaças e oportunidades que desafiam a
empresa. Essas estratégias tomam-se diretrizes mais específicas de como a visão será
alcançada.
A selecção de uma boa estratégia logística exige muitos dos mesmos processos criativos
que o desenvolvimento de uma boa estratégia corporativa. Abordagens inovadoras para
a estratégia logística podem oferecer uma vantagem competitiva. Tem sido sugerido que
uma estratégia logística tem três objectivos.
Redução de custo;
Redução de capital;
Melhorias no serviço.
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2.1.2 Fluxo de materiais e produtos
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As informações operacionais devem apoiar o trabalho de rotina logística: suprimentos,
apoio à manufatura e distribuição física e as informações de planejamento devem apoiar
o planejamento das actividades (Bransi, 2008) com o objectivo de fornecer dados
necessários para uma execução integrada de operações de distribuição física, apoio a
manufactura e suprimento (Silva, 2012).
2.1.4 Armazenagem
A armazenagem exige ainda um sistema de informações que sirva de base para tomadas
de decisões em tempo hábil e de forma eficiente (Silva, 20012).
Entretanto Bowersox e Closs (2001), sugerem que um armazém deve fazer parte do
sistema logístico somente caso seja justificável o custo-benefício para sua inclusão. A
principal vantagem econômica é a redução direta de custos logísticos em função da
quantidade de instalações.
Segundo Silva (2012) a cadeia logística integrada pode ser estruturada em três grandes
blocos:
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Logística de suprimentos: envolve a relação fornecedor com empresa. Está
relacionada com a qualidade e quantidades necessárias de material para atender
aos requisitos do processo de fabricação na hora certa;
Logística de produção: ocorre na parte interna da empresa. Envolve as áreas de
conversão de materiais em produtos acabados tendo como ponto chave a
sincronização da produção com demandas dos clientes;
Logística de distribuição: é responsável pela distribuição física do produto
acabado até os pontos de vendas, assegurando a pontualidade e precisão das
entregas. São formadas alianças com parceiros da cadeia a fim de atender as
necessidades do cliente e reduzir os custos de distribuição.
Para Bowersox e Closs (2001), para ser totalmente eficaz no atual ambiente
competitivo, a empresa deve expandir sua abordagem integrada além das barreiras da
empresa com as atividades internas para incorporar clientes e fornecedores, ou seja,
garantir que os fluxos entre as organizações ocorram continuamente e de forma
sincronizada e contínua - sem interrupções ou falhas - eliminando esforços, diminuindo
a necessidade de estoque e proporcionando um melhor serviço aos clientes. Dessa
forma, a gestão integrada da logística produz melhores resultados que funções
gerenciadas individualmente, sem coordenação entre si (Rutner; Langley, 2000).
Nesta fase tem como enfoque mostrar o panorama actual em que se encontram os
operadores logísticos e quais as vantagens da terceirização dos serviços logísticos.
Ainda serão apresentadas as actividades do trabalho logístico e o que acontece em um
centro de distribuição.
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qualidade e do nível de serviço, já que permite à empresa funcionar com estruturas mais
flexíveis, ágeis e comprometidas com a sua vocação principal (Carvalho et al., 2006).
Branski (2008) afirma que existe um consenso entre os autores de que o termo Prestador
de Serviços Logísticos" (PSL's) é uma denominação genérica que inclui desde simples
agentes de transporte até gestores de todo o processo logístico. Entre esses dois
extremos existem prestadores com diversos níveis de sofisticação.
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3. Controle de estoque. Realiza-se o gerenciamento de Estoques, rastreamento e emissão
de relatórios.
Branski (2008) comenta que se o operador logístico tiver actuação internacional, deverá
ainda estar apto realizar outras actividades, como: actuação dentro da legislação do pais
de origem e destino; prestação de serviços de importação e exportação; documentação e
desembaraço aduaneiro; realização de operações portuárias e frete internacional;
operação de armazéns alfandegados.
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armazenagem, serviços que agreguem valor aos produtos, como etiquetagem,
embalagem ou reembalagem e outros. (Moura, 2002).
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Figura 01 - Fluxo de funções em um centro de distribuição.
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CAPÍTULO III: Considerações finais
As informações devem sempre reflectir a situação física dos produtos, tais como níveis
de estoque, situação dos pedidos dos clientes, etc. Define-se acuracidade como o grau
de correspondência entre as informações geradas pelo sistema e as contagens físicas.
No que concerne sistemas de informações, podemos dizer que estes são os elos que
ligam as actividades logísticas em um processo integrado. A integração baseia-se nos
seguintes níveis de funcionalidade: sistemas de transacções, controle gerencial, análise
decisória e planejamento estratégico. Tudo isso que se verifica no road show é válido
também para outras modernas ferramentas logísticas.
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3.1 Referências Bibliográficas
Accorsi, R.; Manzini, R.; Maranesi, F. A decision-support system for the design and
management of warehousing systems. Computers in Industry Vol. 65, 2014 pp. 175–
186.
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on supply chain management: exploratory findings from a European Delphi study.
European Journal of Operational Research Vol. 146 No. 2, 2003, pp. 284-301.
Ballou, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento,
Organização e Logística Empresarial. São Paulo: Bookman, 2001.
Banzato, Eduardo. Warehouse Management System Wms: Sistema de
Gerenciamento de Armazéns. São Paulo: Imam, 1998.
Barros, M. C.; Scavarda, L. F. Warehouse management system (Wms): conceitos
teóricos e implementação em um centro de distribuição. Dissertação de Mestrado.
Departamento de Engenharia Industrial, Puc-Rio, Rio de Janeiro, 2005.
Bennet, D.; Klug, F. Logistics supplier integration in the automotive industry.
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International Journal of Physical Distribution & Logistics Management Vol. 39 No. 3,
2009 pp. 202-226.
Bottazzini, M.L.; Calado, R.D. Concentração do mercado Erp no Brasil. Revista de
informática aplicada Vol. 7 No 2, 2011.
Bowesox, D. J.; Closs, D. J. Logística Empresarial: o processo de integração da
cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
Branski, R.M. O papel da tecnologia de informação no processo logístico: estudo de
casos com operadores logísticos. Tese de doutorado. Escola politécnica da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
Calazans, F. Analise setorial centros de distribuição, Panorama Setorial. São Paulo:
Gazeta mercantil, 2001.
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