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UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE

Curso de Licenciatura em Logística Empresarial e Portuária

Sistema logísticos e integração das operações no sistema

Carla Zivalda Missal Tembo


Feliciano Jorge Ricardo Machua

Beira
2022
UNIVERSIDADE ALBERTO CHIPANDE

Curso de Licenciatura em Logística Empresarial e Portuária


Carla Zivalda Missal Tembo
Feliciano Jorge Ricardo Machua

Sistema logísticos e integração das operações no sistema

Trabalho a ser apresentado a Faculdade de


Ciências Económica da Universidade Alberto
Chipande, na disciplina de Gestão da cadeia de
suprimento e compra 3° Ano para fim avaliativo.

Docente:
Msc. Aldo Sanveca

Beira
2022
Índice
CAPÍTULO I: Introdução e breve contextualização ................................................................... 1

OBJECTIVOS .......................................................................................................................... 2

Objectivo Geral......................................................................................................................... 2

Objectivos Específicos .............................................................................................................. 2

1.2 Metodologia ........................................................................................................................ 2

CAPÍTULO II: Fundamentação teórica ..................................................................................... 3

2.1 Sistema Logísticos .............................................................................................................. 3

2.1.1 Estratégia logística e planejamento ................................................................................... 3

2.1.2 Fluxo de materiais e produtos ........................................................................................... 5

2.1.3 Fluxo de informação ......................................................................................................... 5

2.1.4 Armazenagem .................................................................................................................. 6

2.2 Logística integrada .............................................................................................................. 6

2.3 Operadores logísticos .......................................................................................................... 7

2.3.1 Terciarização das actividades logísticas ............................................................................ 7

2.3.2 Prestadores de serviços logísticos ..................................................................................... 8

2.3.3 Actividades do trabalho logístico ...................................................................................... 8

2.3.4 Centro de distribuição....................................................................................................... 9

2.3.5 Funções de um Centro de Distribuição ............................................................................ 10

CAPÍTULO III: Considerações finais ...................................................................................... 12

3.1 Referências Bibliográficas ................................................................................................. 13


CAPÍTULO I: Introdução e breve contextualização

A logística é um dos principais processos para o gerenciamento de cadeias de


suprimentos, pois existe uma clara e definitiva necessidade de integração dos fluxos de
produto, de informação e dos fluxos financeiros (Bowersox; Closs; Stank, 1999). Em
outras palavras, o sucesso de qualquer arranjo operacional numa cadeia de suprimentos
depende directamente do componente logístico que ajuda a alcançar a excelência nas
operações, ou seja, a capacidade de uma empresa, simultaneamente, reduzir custos e
melhorar níveis de serviço, evidenciando uma forte correlação entre excelência
operacional e o grau de sofisticação da organização logística (Wanke, 2014).

Carvalho et al. (2006) evidenciam a logística como factor chave para construir, manter e
sustentar diferenciais competitivos e também, que para melhorar a coordenação das
informações nas cadeias de suprimentos é importante fazer investimentos significativos
em tecnologia da informação (TI). E, como os custos das actividades logísticas absorvem
uma relevante parcela dos custos totais da empresa, evidencia-se a importância de se
investir para ter um sistema de informação que possa atender e dar suporte aos
processos envolvidos de modo a atender as necessidad es do cliente em tempo hábil (Viana;
Neto, 2012).

As organizações estão começando a perceber que para sobreviver no ambiente de


negócio global é necessário melhorar não só a eficiência dentro da organização, mas
também de toda a cadeia de suprimentos.

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1.1 OBJECTIVOS

1.1.1 Objectivo Geral

É garantir que o produto chegue até o cliente da forma mais rápida, eficiente e
económica possível, desde o ponto de origem até o ponto de consumo.

1.1.2 Objectivos Específicos

 Dar a conhecer e explorar os conceitos fundamentais de sistema logístico,


orientados à resolução de problemas reais e de serviços;
 Identificar os objectivos das estratégias logísticos;
 Conhecer os fluxos abragente na área logística;
 Analisar a cadeia logística integrada estruturada em grandes blocos.

1.2 Metodologia

Dessa forma, método científico tem o objectivo de encontra soluções ao problema em


questão, utilizando-se de capacidade indutiva, sendo necessária a análise e experimento
buscando assim, evidências para aproximar-se das verdades. (Maques; Manfroi;
Castilho e Noal, 2006).

Por fim, a investigação é uma habilidade humana universal, pois o homem está sempre
em busca da verdade. Para levar a pesquisa do conhecimento empírico e vulgar ao
conhecimento científico a verdade deve ser ordenada, sistémica e organizada. O
conhecimento científico é metódico e real, voltado à solução de problemas relativa à
humanidade, sendo objectivo e independe de pensamento e desejos de uma única
pessoa, pois pode ser replicado por qualquer indivíduo que utilize o mesmo sistema e
trabalhe com a mesma realidade. (Kauark; Manhães a Medeiros, 2010).

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CAPÍTULO II: Fundamentação teórica

Nessa sessão será apresentada a revisão bibliográfica em relação a sistema logísticos e


integração das operações no sistema.

2.1 Sistema Logísticos

Os Sistemas Logísticos são sistemas que medem, controlam e gerenciam as operações


logísticas, tanto dentro da empresa como ao longo da cadeia de suprimentos. (Bransi,
2008). Os Sistema logísticos mais utilizados no desenvolvimento do trabalho logístico
são o Planejamento das Necessidades de Distribuição

O desenho do sistema logístico deverá reflectir os diferentes padrões de uso do produto.


A classificação ampla de produtos é valiosa por sugerir estratégias logísticas e, em
muitos casos, para entender por que os produtos são fornecidos e distribuídos.

Produtos de consumo são aqueles dirigidos aos consumidores finais. Os profissionais de


marketing reconheceram as diferenças básicas na maneira como os consumidores
seleccionam mercadorias e serviços e onde eles as compram. Uma tripla classificação
de produtos de consumo foi sugerida: produtos de conveniência, de comparação e de
especialidade.

2.1.1 Estratégia logística e planejamento

A criação de estratégia corporativa começa com uma expressão clara dos objectivos da
empresa. Se a empresa está buscando lucros, sobrevivência, aspectos sociais, retomo
sobre o investimento, participação no mercado ou metas de crescimento, isso deve estar
bem definido.

O próximo passo é o estabelecimento da visão que provavelmente ocorrerá quando


estratégias não-convencionais, desconhecidas e mesmo contra-intuitivas forem
consideradas. Isso exige atentar para os quatro componentes da boa estratégia: clientes,
fornecedores, concorrentes e a empresa em si. Avaliar necessidades, forças, fraquezas,
orientações e perspectivas de cada um desses componentes é um começo. Então, um
brainstorming sobre o que pode ser possível como estratégia de nicho é o resultado
desse processo da visão.

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Com um entendimento mais claro dos custos da empresa, das forças e fraquezas
financeiras, da posição no mercado, dos activos básicos e desdobramentos, do ambiente
externo, das forças competitivas e habilidades dos empregados é feita uma selecção das
estratégicas alternativas que envolvem as ameaças e oportunidades que desafiam a
empresa. Essas estratégias tomam-se diretrizes mais específicas de como a visão será
alcançada.

A selecção de uma boa estratégia logística exige muitos dos mesmos processos criativos
que o desenvolvimento de uma boa estratégia corporativa. Abordagens inovadoras para
a estratégia logística podem oferecer uma vantagem competitiva. Tem sido sugerido que
uma estratégia logística tem três objectivos.

 Redução de custo;
 Redução de capital;
 Melhorias no serviço.

Redução de custo: é a estratégia dirigida para minimizar os custos variáveis associados


à movimentação e à estocagem. A melhor estratégia é geralmente formulada pela
avaliação dos cursos alternativos de ação, como a escolha entre diferentes localizações
de armazéns ou a seleção entre modais alternativos de transportes. Os níveis de serviço
se mantêm constantes, enquanto alternativas de custo mínimo estão sendo estabelecidas.
A maximização do lucro é a primeira meta.

Redução do capital: é a estratégia direcionada para minimização do nível de


investimento no sistema logístico. Maximizar o retomo sobre o investimento é a
motivação para essa estratégia. Embarcar diretamente para clientes a fim de evitar
despesas de armazenagem, escolher armazéns públicos em vez de privados, selecionar
uma empresa.

As melhorias no serviço: são estratégias que normalmente reconhecem que as receitas


dependem do nível do serviço logístico fornecido. Embora os custos aumentem
rapidamente com elevados níveis de serviços logísticos aos clientes, o aumento nas
receitas pode mais que compensar custos mais altos. Para ser eficaz, a estratégia de
serviços é desenvolvida em contraste com os fornecidos pela concorrência.

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2.1.2 Fluxo de materiais e produtos

O fluxo de materiais compreende a movimentação e armazenagem de matéria prima,


componentes e produtos acabados. O processo logístico agrega valor movimentando
estoque em cada fase de transformação. Segundo Bowersox e Closs (2001), esse fluxo
abrange três áreas operacionais:

 Apoio à manufatura: concentra-se no gerenciamento de estoque em processo à


medida que este flui entre as fases de fabricação;
 Suprimento: abrange a compra e organização da movimentação de entrada de
materiais, de peças e de produtos acabados dos fornecedores para fábrica,
armazém ou varejo;
 Distribuição Física: responsável pela movimentação de produtos acabados para
entrega aos clientes.

A logística abrange o gerenciamento estratégico de toda a movimentação e de toda


armazenagem. A combinação das três áreas propicia o gerenciamento integrado das
movimentações de materiais e produtos entre instalações, a partir de fonte de
suprimento, para atendimento final aos clientes da empresa (Silva, 2012). Tudo isso
porque estas três áreas operacionais geram e utilizam informações que permitem a
identificação de necessidades do processo para o planejamento e execução das
operações logísticas de forma integrada (Bransi, 2008).

2.1.3 Fluxo de informação

Bowersox e Closs (2001) classificam as informações logísticas em dois grupos que se


relacionam entre si. São eles:

Fluxo de informações de planejamento e coordenação: atende ao planejamento da


empresa incluindo os objetivos estratégicos, restrições de capacidade, necessidades
logísticas, posicionamento de estoque, necessidades de fabricação, necessidades de
suprimento e projeções;

Fluxo de informações operacionais: atende a execução do trabalho de rotina da logística


incluindo o gerenciamento, processamento de pedidos, distribuição, gerenciamento de
estoque, expedição e transporte e suprimentos.

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As informações operacionais devem apoiar o trabalho de rotina logística: suprimentos,
apoio à manufatura e distribuição física e as informações de planejamento devem apoiar
o planejamento das actividades (Bransi, 2008) com o objectivo de fornecer dados
necessários para uma execução integrada de operações de distribuição física, apoio a
manufactura e suprimento (Silva, 2012).

2.1.4 Armazenagem

A função armazenagem compreende as actividades de guardar, localizar, manusear,


proteger e preservar os materiais comprados, produzidos e movimentados por uma
empresa, com o objectivo de atender às necessidades operacionais, sejam elas de
consumo, de transformação ou de revenda (Rodrigues et al., 2011) permitindo manter
materiais ou produtos em instalações adequadas.

A armazenagem exige ainda um sistema de informações que sirva de base para tomadas
de decisões em tempo hábil e de forma eficiente (Silva, 20012).

Entretanto Bowersox e Closs (2001), sugerem que um armazém deve fazer parte do
sistema logístico somente caso seja justificável o custo-benefício para sua inclusão. A
principal vantagem econômica é a redução direta de custos logísticos em função da
quantidade de instalações.

2.2 Logística integrada

O Conselho de Profissionais de Gestão da Cadeia de Suprimentos (Council of Supply


Chain Management Professionals – Cscmp) define logística integrada como:

A visão sistémica abrangente de toda a cadeia de suprimentos como um único processo,


desde o fornecimento de matérias-primas até a distribuição de produtos acabados. Todas
as funções que compõem a cadeia de abastecimento são gerenciados como uma única
entidade, em vez de funções individuais separadamente. (Supply Chain Management
Terms and Glossary, 2013, tradução do autor).

Segundo Silva (2012) a cadeia logística integrada pode ser estruturada em três grandes
blocos:

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 Logística de suprimentos: envolve a relação fornecedor com empresa. Está
relacionada com a qualidade e quantidades necessárias de material para atender
aos requisitos do processo de fabricação na hora certa;
 Logística de produção: ocorre na parte interna da empresa. Envolve as áreas de
conversão de materiais em produtos acabados tendo como ponto chave a
sincronização da produção com demandas dos clientes;
 Logística de distribuição: é responsável pela distribuição física do produto
acabado até os pontos de vendas, assegurando a pontualidade e precisão das
entregas. São formadas alianças com parceiros da cadeia a fim de atender as
necessidades do cliente e reduzir os custos de distribuição.

Para Bowersox e Closs (2001), para ser totalmente eficaz no atual ambiente
competitivo, a empresa deve expandir sua abordagem integrada além das barreiras da
empresa com as atividades internas para incorporar clientes e fornecedores, ou seja,
garantir que os fluxos entre as organizações ocorram continuamente e de forma
sincronizada e contínua - sem interrupções ou falhas - eliminando esforços, diminuindo
a necessidade de estoque e proporcionando um melhor serviço aos clientes. Dessa
forma, a gestão integrada da logística produz melhores resultados que funções
gerenciadas individualmente, sem coordenação entre si (Rutner; Langley, 2000).

2.3 Operadores logísticos

Nesta fase tem como enfoque mostrar o panorama actual em que se encontram os
operadores logísticos e quais as vantagens da terceirização dos serviços logísticos.
Ainda serão apresentadas as actividades do trabalho logístico e o que acontece em um
centro de distribuição.

2.3.1 Terciarização das actividades logísticas

A terceirização de funções de logística permite que uma empresa se concentre em suas


competências essenciais. Ao fazer isso, as empresas podem utilizar melhor os seus
recursos, permitindo que um provedor de soluções de classe mundial faça a gestão
profissionalmente da sua logística, aproveitando sua tecnologia e infra-estrutura de
pessoal (Neeraja et al., 2014).

Essa ferramenta logística é utilizada como estratégia na busca da eficiência e da


construção de diferenciais competitivos em termos de redução de custos e melhoria da

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qualidade e do nível de serviço, já que permite à empresa funcionar com estruturas mais
flexíveis, ágeis e comprometidas com a sua vocação principal (Carvalho et al., 2006).

A terceirização logística pode oferecer vantagens de custo e eficiência mensuráveis, mas


muitas vezes não recebe a devida atenção como uma opção viável devido às
dificuldades inerentes à implementação da prática de uma forma gerenciável e
consistente (Neeraja et al., 2014).

2.3.2 Prestadores de serviços logísticos

Branski (2008) afirma que existe um consenso entre os autores de que o termo Prestador
de Serviços Logísticos" (PSL's) é uma denominação genérica que inclui desde simples
agentes de transporte até gestores de todo o processo logístico. Entre esses dois
extremos existem prestadores com diversos níveis de sofisticação.

Os operadores logísticos vem sendo obrigados a adequar suas estratégias e operações a


mercados de clientes cada vez mais exigentes e a processos logísticos cada vez mais
sofisticados. Dessa maneira, passam a actuar também em actividades relacionadas à
informação e agregação de valor. Na gestão da cadeia de suprimentos, os operadores
actuam como agentes intermediários, integrando e coordenando os fluxos entre as
organizações alem de estabelecerem uma estrutura de rede eficiente, alinhando os
processos operacionais entre elas. (Bransi, 2008).

2.3.3 Actividades do trabalho logístico

O trabalho logístico é desenvolvido ao longo dos ciclos de distribuição, suprimentos e


de apoio à manufatura. Bowersox e Closs (2001) dividem esse trabalho logístico em
cinco áreas e cada uma delas envolve diversas actividades. São elas:

1. Projecto de rede. Envolve actividades como: planejamento da rede de distribuição,


atender as legislações de instalações adequadas para armazenagem, dispor de um
sistema de administração de armazéns. ~

2. Armazenagem, manuseio e embalagem. Dentre as diversas actividades evolvidas, é


possível citar: recebimento, conferência, controle de qualidade, separação, etiquetagem,
abastecimento de gôndolas e organização do armazém.

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3. Controle de estoque. Realiza-se o gerenciamento de Estoques, rastreamento e emissão
de relatórios.

4. Transporte. Compreende, dentre outras actividades: o embarque, gerenciamento do


transporte intermodal, selecção, negociação e coordenação das transportadoras e
programação de entregas.

5. Informação. Inclui a gestão de informações e de relacionamento com clientes,


assessoria fiscal, realizações de projecções e estudos de viabilidade, emissões de
relatórios estatísticos e gerenciais, medidas de desempenho.

Branski (2008) comenta que se o operador logístico tiver actuação internacional, deverá
ainda estar apto realizar outras actividades, como: actuação dentro da legislação do pais
de origem e destino; prestação de serviços de importação e exportação; documentação e
desembaraço aduaneiro; realização de operações portuárias e frete internacional;
operação de armazéns alfandegados.

2.3.4 Centro de distribuição

A distribuição física representa as actividades relacionadas com o fornecimento de


serviço ao cliente. O principal objectivo da distribuição física é ajudar na geração de
receita, prestando níveis estrategicamente desejados de serviços ao cliente, ao menor
custo total (Bowersox; Closs, 2001).

Um centro de distribuição é destinado à movimentação e estocagem de produtos


acabados para posterior colocação no mercado. Nessas instalações são consolidadas
cargas de vários fornecedores ou de diversas unidades de produção de um mesmo
fabricante (Calazans, 2001). A estrutura destas instalações é definida a partir das
características da operação a ser realizada, ou seja, os produtos movimentados e
serviços executados no local indicam a dimensão da unidade e os equipamentos e
estruturas de armazenagem necessários.

O Centro de Distribuição (CD) ultrapassa as tradicionais funções dos depósitos, galpões


ou almoxarifados. Os depósitos, operados no sistema empurrado, são instalações cujo
objectivo principal é armazenar produtos para ofertar aos clientes, já os CDs, operados
no sistema puxado, tem o objectivo de receber produtos just-in-time atendendo às
necessidades dos clientes. Os CDs podem ainda ofertar, além dos serviços de

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armazenagem, serviços que agreguem valor aos produtos, como etiquetagem,
embalagem ou reembalagem e outros. (Moura, 2002).

2.3.5 Funções de um Centro de Distribuição

As funções básicas de um centro de distribuição são: recebimento, movimentação,


armazenagem, separação de pedidos e expedição. Silva (2012) descreve estas atividades
da seguinte forma:

Recebimento: consiste em retirar a mercadoria do caminhão na doca, conferi-la e


verificar junto com o documento de nota fiscal se a quantidade e qualidade da
mercadoria estão correctas. Havendo não conformidades em relação à qualidade ou
quantidade do produto, este deve ser segregado e deve-se apurar o motivo.

Movimentação: é o transporte de pequenas quantidades de produtos na unidade


armazenadora podendo incluir reembalagem, movimentações físicas para diferentes
áreas funcionais. Para este processo utilizam-se empilhadeiras, paleteiras,
transportadores e esteiras.

Estocagem: consiste em guardar temporariamente os produtos para posterior


distribuição. A área de armazenagem dos centros de distribuição é composta por
estrutura de armazenagem, dividida por corredores que são conhecidas como ruas,
normalmente identifica-se um produto no estoque pela rua, andar e apartamento que
definem as posições na infraestrutura.

Separação: envolve o processo de agrupamento e agendamento de pedidos de clientes,


coloca estoque nos locais para linhas de pedidos, libera ordens para a separação, pegando o
pedido a partir de locais de armazenamento e a elimina das ordens seleccionadas. É a
operação mais trabalhosa e importante do ciclo do pedido, consumido cerca de 60% dos
custos operacionais de armazenagem.

Expedição: abrange as actividades de conferência do pedido que será enviado, embalagem


adequada do produto, etiquetas de endereço de entrega e geração de romaneios, pesagem da
carga, acumulação de pedidos para transportadora, e carregamento de caminhões.

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Figura 01 - Fluxo de funções em um centro de distribuição.

Fonte: Elaborado pelo Autor 2022.

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CAPÍTULO III: Considerações finais

O presente trabalho conclui-se que durante um projecto, o importante é envolvidos que


possam contribuir com ideias. O sistema logístico, o road show, é um sistema de
informações eficaz, portanto, controla todo o fluxo físico, inclusive a transformação de
produtos em processos para produtos acabados. A informação em tempo hábil é
importante para se tomar medidas correctivas e evitar prejuízos maiores, diminuindo as
incertezas.

As informações devem sempre reflectir a situação física dos produtos, tais como níveis
de estoque, situação dos pedidos dos clientes, etc. Define-se acuracidade como o grau
de correspondência entre as informações geradas pelo sistema e as contagens físicas.

Deve-se analisar regularmente o status do estoque para cada combinação de produto


localização, a fim de permitir a programação dos pedidos de ressuprimento. As
actualizações imediatas ou em tempo real são muito eficientes. Códigos de barras,
leitura óptica facilitam o registro oportuno e eficaz.

No que concerne sistemas de informações, podemos dizer que estes são os elos que
ligam as actividades logísticas em um processo integrado. A integração baseia-se nos
seguintes níveis de funcionalidade: sistemas de transacções, controle gerencial, análise
decisória e planejamento estratégico. Tudo isso que se verifica no road show é válido
também para outras modernas ferramentas logísticas.

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3.1 Referências Bibliográficas

Accorsi, R.; Manzini, R.; Maranesi, F. A decision-support system for the design and
management of warehousing systems. Computers in Industry Vol. 65, 2014 pp. 175–
186.
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Ballou, R. H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos: Planejamento,
Organização e Logística Empresarial. São Paulo: Bookman, 2001.
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International Journal of Physical Distribution & Logistics Management Vol. 39 No. 3,
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Bottazzini, M.L.; Calado, R.D. Concentração do mercado Erp no Brasil. Revista de
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Bowesox, D. J.; Closs, D. J. Logística Empresarial: o processo de integração da
cadeia de suprimento. São Paulo: Atlas, 2001.
Branski, R.M. O papel da tecnologia de informação no processo logístico: estudo de
casos com operadores logísticos. Tese de doutorado. Escola politécnica da
Universidade de São Paulo, São Paulo, 2008.
Calazans, F. Analise setorial centros de distribuição, Panorama Setorial. São Paulo:
Gazeta mercantil, 2001.

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