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Curso Avançado em Protocolo VB-MAPP

Aula 8.3
Planejando objetivos
SELECIONAR CÚSPIDES COMPORTAMENTAIS COMO
PONTO DE PARTIDA PARA DEFINIR PRIORIDADES

“Cúspides são mudanças de comportamento que têm


consequências para o organismo além da própria mudança.” .

― Rosales-Ruiz e Baer (1997)


• Novas contingências.
• Exposição a contextos e ambientes diferentes.
• Estímulos novos e aquisição de novos comportamentos.
Exemplos: Imitação, brincar, mandos, atenção conjunta, etc.
SELECIONAR CÚSPIDES COMPORTAMENTAIS COMO
PONTO DE PARTIDA PARA DEFINIR PRIORIDADES

Existem algumas dimensões importantes para determinar se um


comportamento é uma cúspide:
• Acesso a novos reforçadores, contingências e ambientes.
• Validade social.
• Generatividade.
• Competição com respostas inapropriadas.
• Número e relativa importância das pessoas afetadas.
Após finalizar a avaliação:

1. identificar o nível geral da criança;


2. identificar pontos fortes e fracos;
3. buscar equilíbrio entre as habilidades;
4. considerar as prioridades de cada nível, sem esquecer
a singularidade do aprendiz;
5. considerar as barreiras.
PRIORIDADES
NÍVEL 1

• Mando.
• Ecoico.
• Imitação motora.
• Ouvinte.
• Tato.
• MTS.
PRIORIDADES
NÍVEL 2

• Expandir os repertórios de mando, tato e ouvinte.


• Ouvinte por função, característica e classe.
• Iniciar intraverbal.
• Interações sociais e verbais com pares.
• Habilidades de grupo e sala de aula.
• Aprender em ambientes menos restritivos.
PRIORIDADES
NÍVEL 3

• Expandir o vocabulário e tamanho das frases (advérbios, adjetivos,


preposições e pronomes).
• Iniciar o ensino de habilidades acadêmicas.
• Mandos mais complexos (por informação).
• Intraverbal complexo (falar sobre coisas não presentes).
• Habilidades sociais (frequência e complexidade das interações
sociais).
• Aprender em grupos e ambientes naturais.
REFERÊNCIAS
Alberto, P., Troutman, A. C., & Axe, J. B. (2013). Applied behavior analysis for teachers. Upper Saddle River, NJ: Pearson
Bosch, S., & Fuqua, R. W. (2001). Behavioral cusps: a model for selecting target behaviors. Journal of applied behavior
analysis, 34(1), 123.
Cortegoso, A. L., & Coser, D. S. (2011). Elaboração de programas de ensino: Material autoinstrutivo. São Carlos: EdUFSCar.
Coser, D. S. (2013). Desenvolvimento de um programa e avaliação de material autoinstrucional para formação de agentes
favorecedores de comportamento de estudo.
Hixson, M. D. (2004). Behavioral cusps, basic behavioral repertoires, and cumulative-hierarchical learning. The Psychological
Record, 54(3), 387-403.
Martone, M.C.C. (2016). Adaptação para a língua portuguesa do Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement
Program (VB-MAPP) e A efetividade do treino de habilidades comportamentais para qualificar profissionais. Tese de
doutorado. Programa de Pós-Graduação em Psicologia. Universidade Federal de São Carlos.
Schreck, K. A. (2000). It can be done: An example of a behavioral individualized education program (IEP) for a child with
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Rosales-Ruiz, J., & Baer, D. M. (1997). Behavioral cusps: A developmental and pragmatic concept for behavior analysis.
Journal of applied behavior analysis, 30(3), 533-544.
Sundberg, M. L. (2008). VB-MAPP Verbal Behavior Milestones Assessment and Placement Program: a language and social
skills assessment program for children with autism or other developmental disabilities: guide. Mark Sundberg.
Sella, A. C., & Ribeiro, D. M. (2018). Análise do comportamento aplicada ao transtorno do espectro
Skinner, B. F. (1957). Verbal behavior. New York: Appleton-Century-Crofts.

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