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CARTILHA DE

ORIENTAÇÃO
RITUALÍSTICA DO
REAA

LOJA FRATERNIDADE CONQUISTENSE nº 20


GLEB – BA

CARTILHA DE
ORIENTAÇÃO
RITUALÍSTICA DO
REAA

LOJA FRATERNIDADE CONQUISTENSE nº 20


GLEB – BA

APRESENTAÇÃO

A presente cartilha nasce da necessidade de maior detalhamento da dinâmica

ritualística do Rito Escocês Antigo e Aceito adotado em nossa Loja, procurando

dirimir as dúvidas existentes e padronizando os atos e procedimentos

ritualísticos. Teve o cuidado de aproveitar as usanças tradicionais realizadas

pelos nossos membros, mas sempre respeitando as diretrizes xadas pelo

Ritual de Aprendiz da Grande Loja Unida da Bahia – GLEB.

Esperamos contribuir para o engrandecimento dos trabalhos maçônicos, com o

aperfeiçoamento das práticas ritualísticas.

Comissão Ritualística:

Alexandre Oliveira Lima


Georgio F. Araújo Mariano
Helder Beltrão Guimarães
José Marcelino Rosa e Silva
Tyrone Carvalho
Ubaldino Damasceno Figueiredo

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ÍNDICE
Ordem dos trabalhos
Sessão ordinária

Preparação ....................................................................................................
Entrada .........................................................................................................
Abertura Ritualística ……………………………………………………………………………..
Transmissão da Palavra Sagrada ....................................................................
Procedimento para Abertura do Livro da Lei .................................................
Leitura e Aprovação do Balaústre ..................................................................
Entrada de Visitantes ....................................................................................
Leitura e Destino do Expediente ...................................................................
Bolsa de Propostas e Informações .................................................................
Quarto de Hora ............................................................................................
Ordem do Dia ..............................................................................................
Tronco de Solidariedade ..............................................................................
Palavra a Bem da Ordem em Geral e do Quadro em Particular ......................
Encerramento Ritualístico ...........................................................................

Anexo

Suspensão dos Trabalhos para Recreação ......................................................


Reabertura dos Trabalhos .............................................................................

1 ORDEM DOS TRABALHOS

SESSÃO ORDINÁRIA

PREPARAÇÃO

Ninguém terá ingresso no T∴ ou no Átrio, qualquer que seja o pretexto


alegado, antes da chamada pelo M∴ de CCer∴, salvo os IIr∴ encarregados das
tarefas preparatórias: o M∴ de Harm∴, Arq∴ e G∴ do T∴. Os demais
permanecerão na Sala dos PP∴PP∴, quando deverão, ao chegar, assinar o
Livro de Presença (preparado e posicionado pelo Chanc∴), revestindo-se de
suas insígnias, após a composição da Loja realizada pelo M∴ de CCer∴.

O Arq∴ ornamentará o Templo com os instrumentos necessários para a sessão.


Além disso, acenderá a Vela Mística no Altar dos JJur∴, salientando que ela só
poderá ser acesa com uma vela auxiliar e não poderá, após o
encerramento dos trabalhos, ser apagada com sopro. Também
providenciará o acendimento do incenso no Altar dos Perfumes, sendo este
recomendado, o que tem em sua fórmula: olíbano (03 partes); mirra (02 partes)
e benjoim (01 parte).

O M∴ de Harm∴ selecionará as músicas para a sessão, devendo ser, de


preferência, músicas clássicas.

Cabe ao M∴ de CCer∴ veri car, antes da abertura dos trabalhos, se o recinto


do Templo está devidamente composto para a ritualística que será realizada,
tomando todos os cuidados para que tudo esteja preparado, o que colaborará
para o bom funcionamento dos trabalhos. Determinará, então, ao G∴ do T∴ e
ao M∴ de Harm∴, que ocupem seus lugares, fechando a porta do Templo.

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ENTRADA

À hora xada e mediante ordem do V∴M∴, o M∴ de CCer∴ organizará o


Cortejo de Entrada. Para a sessão ordinária será organizado em la dupla e
obedecendo a seguinte ordem:

FILEIRA DO NORTE FILEIRA DO SUL


(lado esq∴ de quem entra) (lado dir∴ de quem entra)
Aprendizes Companheiros
MM∴MM∴ sem cargos MM∴MM∴ sem cargos
OO c∴c/ assento ao Norte OO c∴c/ assento ao Sul
Tesoureiro Chanceler
Orador Secretario
Ex-Veneráveis (MM∴ IInst∴)
Ex-Veneráveis (MM∴ IInst∴)
1º Vig∴ 2º Vig∴
VVen∴ das coirmãs VVen∴ das coirmãs
V∴M∴
Del∴ Dist∴ ou AAut∴ da GLEB Del∴ Dist∴ ou AAut∴ da GLEB

Para a sessão magna será organizado também em la dupla e obedecendo a


seguinte ordem:

FILEIRA DO NORTE FILEIRA DO SUL


(lado esq∴ de quem entra) (lado dir∴ de quem entra)
Aprendizes Companheiros
MM∴MM∴ sem cargos MM∴MM∴ sem cargos
OO c∴c/ assento ao Norte OO c∴c/ assento ao Sul
Tesoureiro Chanceler
Orador Secretario
1º Vig∴ 2º Vig∴
Ex-Veneráveis (MM∴ IInst∴) Ex-Veneráveis (MM∴ IInst∴)
VVen∴ das coirmãs VVen∴ das coirmãs

V∴M∴
Del∴ Dist∴ ou AAut∴ da GLEB Del∴ Dist∴ ou AAut∴ da GLEB
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Na sessão ordinária, os visitantes ingressarão no Templo depois da aprovação
do Balaústre (art. 230 CM). No entanto, quando em sessão conjunta, os
visitantes comporão o Cortejo de Entrada na ordem de Aprendizes,
Companheiros e Mestres sem cargos, com exceção dos VVen∴ das coirmãs,
que, como visto, precederão no Cortejo ao V∴M∴.

Atenção: como dito adiante, quando o visitante, ativo e regular, for


conhecido dos IIr∴ do quadro, ou à critério do Ven∴ Mestre, poderá
entrar juntamente com o Cortejo.

Na sessão magna, por sua vez, os visitantes comporão normalmente o cortejo,


sem formalidades
ritualísticas e na ordem hierárquica respectiva dos AApr∴, CComp∴, MM∴ e
MM∴ IInst∴.

Concluída a organização do Cortejo, O M∴ de CCer∴ dirá as Palavras de


Preparação, dando, em seguida, uma pancada na porta do Templo. O Ir∴ G∴
do T∴, que já está no interior desse, sem responder à pancada, abrirá
totalmente a porta, permanecendo em sua coluna.

Obs1: no Átrio deverá ser observado o silêncio absoluto por todos os IIr∴,
com exceção do M∴ de CCer∴.

Depois disso, o M∴ de CCer∴ convidará os IIr∴para segui-lo, ocasião em que


todos iniciarão a marcha com o pé esquerdo, sem nenhum sinal, indo
ocupar seus respectivos lugares. O Cobridor Externo, no entanto, cará do lado
de fora da porta do Templo.

Durante a marcha do Cortejo será executada uma música apropriada e


adequada.

Obs2: na entrada do Templo, não há necessidade dos IIr∴ fazerem a circulação


em sentido horário, até porque a Loja ainda estará fechada ritualisticamente.

O M∴ de CCer∴ ao entrar no Templo se posicionará junto à Col∴B∴,


aguardando a entrada do V∴M∴, ou maior autoridade presente no Cortejo, a
quem conduz ao Trono. Após, retorna para car entre CCol∴, veri cando se
tudo está ordenado e, sem bater o Bastão no piso, fará o seguinte anúncio:
“V∴M∴, os lugares estão preenchidos”. Durante esse tempo, os OObr∴
permanecerão em pé, sem qualquer sinal, voltados para o eixo do Templo.

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Logo depois da entrada do V∴M∴, ou da maior autoridade presente, a porta


será fechada pelo G∴ do T∴.

ABERTURA RITUALÍSTICA

O V∴M∴ certi cará se o Templo está coberto.

Após a solicitação feita pelo 1º Vig∴, o G∴ do T∴, de espada em punho,


entreabre a porta e veri ca se o Cob∴ está a postos. Fecha, então, a porta,
batendo nela regularmente com o cabo da espada (batida do grau) pelo lado
interno. O Cob∴ ao ouvir a bateria, repeti-la-á. Logo em seguida, o G∴ do T∴
informará ao 1º Vig∴, e este comunicará ao V∴M∴ que o Templo está coberto.

Obs3: o G∴ do T∴ e o Cob∴ Ext∴, quando cumprem as suas funções


relativas à segurança do Templo, portam Espadas (à Ordem) na mão direita,
posição vertical, com o punho à altura da cintura. Nas demais situações, as
Espadas permanecem nas bainhas ou suportes adequados.

Em seguida, a pedido do V∴M∴, o 1º Vig∴ faz a veri cação de que todos os


presentes das CCol∴ são Maçons. Todos os IIr∴ no Ocidente fazem o Sinal de
Ordem, voltados para o Eixo do Templo. O 1º Vig∴, portando seu malhete
encostado ao peito esquerdo, com o braço e antebraço em esquadria,
desce do seu lugar pela esquerda, passa pela frente desse,
encaminhando-se pelo Norte, ladeando o Altar dos JJur∴ até a G∴ do
Or∴. Ao cruzar o Eixo do Templo, para, saúda o DELTA, com um leve
meneio de cabeça e continua sua marcha pelo Sul, ainda ladeando o
Altar dos JJur∴. Para entre Colunas, saúda novamente o DELTA e,
dirigindo-se por trás de sua mesa, assume seu lugar e faz o anúncio se
todos os presentes nas CCol∴, pelo sinal que fazem, são MMaç∴.

Obs4: o 1º Vig∴ deve circular com a coluna ereta, passos rmes e compassados,
concentrado, olhando os IIr∴ nos olhos, demonstrando, assim, o momento
solene dessa passagem ritualística.

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Após a batida do malhete pelo V∴M∴, todos no Or∴ cam à ordem, com
exceção do V∴M∴ e daqueles que se encontrarem nas duas cadeiras ao lado
do Trono.

Obs5: no diálogo inicial da abertura, os DDiac∴ cam de pé, quando


interrogados, mas sem qualquer sinal, pois a Loja ainda está fechada.

TRANSMISSÃO DA PALAVRA SAGRADA

Após a comando do Venerável, que diz “de pé, meus IIr∴”, todos fazem o
SINAL DE OBEDIÊNCIA, inclusive as Luzes, que repousarão os Malhetes sobre
suas mesas de trabalho.

O 1º Diac∴, portando seu Bastão, sobe os degraus do Trono, com passos


normais pelo lado Norte e saúda o V∴M∴, com um leve meneio de cabeça.
Aproxima-se dele e recebe a Pal∴ Sagr∴ do Grau, soletrada, começando com
as duas primeiras letras no ouvido esquerdo e as outras duas no ouvido direito,
concluindo com a pronúncia da Pal∴ Sagr∴ por inteiro no ouvido esquerdo.

Em seguida, o 1º Diac∴ se dirige à mesa do 1º Vig∴, fazendo o seguinte trajeto:


a) desce os degraus do Trono e, ao cruzar o Eixo deste (a linha imaginária que
separa o norte do sul), dá uma rápida parada, saudando o DELTA; b) Desloca-se
pelo Sul, ladeando o Altar dos JJur∴, passa por trás da cadeira do 2º Exp∴,
e, colocando-se entre Colunas, saúda, mais uma vez, o DELTA; c) Continua sua
trajetória, indo por trás da mesa do 1º Vig∴, e, aproximando-se dele pelo lado
esquerdo, transmiti-lhe a Pal∴ Sagr∴ do mesmo modo que a recebeu. Após
isso, dirige-se ao vértice norte do Altar dos JJur∴, depois de passar pela frente
da mesa do 1º Vig∴, onde permanecerá para a formação da Abóbada
Triangular, com o Bastão na posição vertical.

Obs5: o 1º Diac∴, ao nalizar sua trajetória, deverá ter o cuidado de deixar


su ciente espaço para a passagem do 2º Diac∴, que ocorrerá entre ele e o
Altar dos JJur∴.
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O 2º Diac∴, por sua vez, do lugar onde se encontra, cando de pé e


empunhando seu Bastão com a mão direita, receberá a Pal∴ Sagr∴ da mesma
forma que o 1º Diac∴. Em seguida, dirige-se à mesa do 2º Vig∴, contornando o
Altar dos JJur∴(entre este e o 1º Diac∴). Ao cruzar a linha imaginária do
Templo, faz uma rápida parada e, com um leve gesto de cabeça, saúda o
DELTA. Depois, continua sua caminhada, margeando o Altar dos JJur∴ pelo
Sul, parando à esquerda da mesa do 2º Vig∴, onde transmitirá a Pal∴ Sagr∴
da mesma forma que recebeu. Tendo em vista as características de nosso
Templo, faz mais um giro ritualístico em torno do Altar dos JJur∴, tendo o
cuidado de passar pela frente da cadeira do 2º Exp∴, para depois,
saudando o DELTA (entre colunas e, depois, em frente aos degraus de acesso ao
Oriente), posicionar-se no vértice Sul desse Altar, na mesma linha em que se
encontra o 1º Diac∴, visando a formação do Pálio, com o Bastão também na
posição vertical.

PROCEDIMENTO PARA ABERTURA DO LIVRO DA LEI

O M∴ de CCer∴, por determinação do V∴M∴, tomará o bastão com a mão


direita e adentrará ao Oriente, para convidar o Ven∴ de Honr∴, com um
pequeno aceno da cabeça, conduzindo-o, logo depois, ao Altar dos JJur∴. O
M∴ de CCer∴, ao chegar nesse, coloca-se atrás do o ciante, segurando o
Bastão na posição vertical.

Obs6: O V∴M∴ poderá convidar qualquer Ir∴ do Oriente para ser


O ciante, na ausência do Ven∴ de Honr∴ ou com sua aquiescência. Se
isso não ocorrer, o M∴ de CCer∴ deverá efetuar o convite na seguinte
ordem: 1) o mais recente dos Ex-VVen∴; 2) Ex-VVen∴ que não estiverem
ocupando cargo; 3) Ex-VVen∴ de outras Lojas, que também não estejam
ocupando cargo; 4) Orador.

Estando o O ciante à frente do Altar dos JJur∴, fará a saudação ao DELTA, com
um leve gesto de cabeça, imediatamente depois do V∴M∴ se descobrir
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(tirando o chapéu da cabeça). Nesse momento o Palio é formado, com o Bastão


do 1º Diac∴ estando à frente do Bastão do 2º Diac∴ e o Bastão do M∴ de
CCer∴ por baixo desses dois.

O O ciante, continuando em pé, abre o L∴ da L∴ no SALMO 133, e, retirando-o


do Altar dos JJur∴, sustenta-o com as mãos, enquanto aguarda o comando do
V∴M∴ para o início da leitura. Fará esta com entonação de voz solene,
pausada e forte, dando ao texto sagrado a ênfase que merece. Ao término da
leitura, devolve-o aberto ao Altar dos JJur∴, colocando o compasso em cima
dele, com as pontas voltadas para o Ocidente. A seguir, põe o esquadro sobre
o compasso, com as hastes voltadas para o Oriente (a haste maior para a
esquerda), na posição do grau. Feito isso, o O ciante faz o sinal de ordem.

Posteriormente, quando o V∴M∴ declarar que a Loja se encontra aberta,


desfaz-se a Abóboda Triangular. O 1º Vig∴ levanta sua Coluna. O 2º Vig∴ abaixa
a sua.

No ato que segue, após a saudação, bateria e aclamação, o V∴M∴ cobre-


se e o O ciante, desfaz-se do sinal de ordem. O M∴ de CCer∴, então, o
reconduz ao lugar dele, retornando para o seu próprio, sem demora. O
1º Diac∴ seguirá os dois, imediatamente, e, de passagem, abrirá o painel
da Loj∴, também dirigindo-se ao seu lugar, sem circular o Altar dos
Perfumes. O 2º Diac∴ retorna ao seu lugar, assim que o 1º Diac∴ estiver
subindo a Escada de acesso ao Oriente.

Nesse momento, o G∴ do T∴ dá entrada ao Cob∴ Ext∴, que toma assento à


esquerda da porta do Templo, na Col∴ Norte.
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LEITURA E APROVAÇÃO DO BALAÚSTRE

O V∴M∴ determina que o Ir∴ Secr∴ dê conta do Bal∴ da última sessão. Após
a leitura desse, a palavra será concedida nas CCol∴ e no Oriente, para alguma
observação. Reinando silêncio, o Bal∴ será considerado aprovado, momento
em o M∴ de CCer∴ anunciará o resultado e colherá as assinaturas do V∴M∴ e
Orador, junto à do Secr∴.

Se algum Ir∴ tiver que fazer alguma observação, pedirá a palavra batendo a
palma da mão sobre as costas da outra, colocando-se de pé e à ordem, e
aguardará permissão para falar. Se houver discussão e dela resultarem
emendas ou explicações, estas serão submetidas à votação. O M∴ de CCer∴
veri ca a votação e proclama o resultado diretamente ao V∴M∴. Depois,
dirige-se à mesa do Secr∴, retirando o livro que contém o Bal∴, coletando as
assinaturas. Finda essa obrigação, retorna ao seu lugar.

Para a aprovação do Bal∴, basta fazer o sinal respectivo sentado: braço direito
para a frente, em linha reta, com a palma da mão voltada para baixo, os dedos
unidos e o polegar formando com eles uma esquadria.

O Ir∴ que quiser se abster ou aquele ausente à sessão a que se refere o Bal∴,
cará de pé e à ordem.

Para a desaprovação do Bal∴ é su ciente permanecer onde se encontra, sem


efetuar qualquer sinal.
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ENTRADA DE VISITANTES

Nos termos do art. 230 CM, os visitantes ingressarão no Templo depois da


aprovação do Balaústre, tendo, previamente, comprovado sua regularidade
maçônica, submetido a telhamento e assinado o Livro de Registro de Visitantes.

Em Loja, sentar-se-ão nos lugares, que lhe forem indicados pelo M∴ de CCer∴.

Atenção: quando o visitante, ativo e regular, for conhecido dos IIr∴ do quadro,
ou à critério do Ven∴ Mestre, poderá entrar juntamente com o Cortejo.

LEITURA E DESTINO DO EXPEDIENTE

O Secr∴ divulga o expediente: as comunicações, correspondências, boletins,


convites de LLoj ∴ e de IIr∴, pranchas diversas, propostas etc. O V∴M∴, nesse
ínterim, irá despachando-o, sem submetê-lo à apreciação da Loja.

Se houver Ato ou Decreto do Ser∴ Gr∴ Mest∴ ou do V∴M∴, os textos serão


lidos pelo Orador, e os IIr∴ carão de pé e a ordem, podendo, em caso de
assuntos administrativos, tal sinal ser transformado em sinal de obediência.

BOLSA DE PROPOSTAS E INFORMAÇÕES

Após o V∴M∴ anunciar que vai circular a Bol∴ de PPro∴ e IInf∴, o M∴ de


CCer∴ levanta-se, dirige-se à mesa do Sec∴ e retira a Bolsa, tendo a obrigação
de revirá-la pelo avesso, para se certi car de sua inviolabilidade. Depois,
coloca-se entre CCol∴, sem o Sinal de Ordem, segurando a respectiva Bolsa

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pelas extremidades, com ambas as mãos, à altura da cintura e do lado


esquerdo do corpo.

Obs6: à medida que M∴ de CCer∴ passar com a Bolsa, os IIrm∴, sentados,


devem introduzir nela a mão direita, sem nenhum tipo de sinal, tendo ou não
o que depositar.

Inicia o giro que deverá ser executado com toda formalidade, mas sem fazer
qualquer gesto (exceto ao cruzar o eixo do T∴). Primeiro pela mesa do V∴M∴,
1° e 2° VVig∴ (formando o triangulo da espiritualidade); em seguida atende ao
Orad∴, Secr∴ e ao G∴ do T∴ (formando o triangulo da materialidade e,
consequentemente, a Estrela de Seis Pontas). Logo que recolher a proposta
do G∴ do T∴, a este entregará a Bolsa e colocará a sua própria proposição.
Continua o giro ritualístico, encaminhando-se ao Oriente para atender aos
MM∴ ali existentes, demais AAut∴ Maçônicas e MM∴ IInst∴. Desce para o
Ocidente, indo ao Tes∴, Chanc∴, MM∴ das CCol∴ do Sul e Norte, CComp∴,
AApr∴. Na sequência vai para entre CCol∴, com a mesma postura inicial, SEM
FAZER NENHUM TIPO DE SINAL, anunciando o m de sua jornada.

Ao comando do V∴ M∴, dirige-se ao Oriente, chegando ao Altar pelo lado


Norte, onde o entrega a bolsa fechada, retornando ao seu lugar. O Orad∴ e
Sec∴, também se dirigem ao Trono, para presenciarem a conferência do
conteúdo da Bolsa. O Orad∴ vai diretamente ao Trono, subindo os degraus
pelo Norte, enquanto o Sec∴ contorna o Altar dos Perfumes, fazendo a
saudação ao Delta, subindo, em seguida, os degraus do Trono pelo lado Sul.
Ambos cam à ordem, um de cada lado do V∴ M∴.

Ο V∴ M∴ conta as CCol∴ GGrav∴, revirando a Bolsa pelo avesso, com o


intuito de veri car, que nada ali restou. Depois, agradecerá a presença do
Orad∴ e Sec∴, que retornarão aos seus lugares (o Orad∴ contornando o Altar
dos Perfumes, com a saudação ao DELTA. O Sec∴ diretamente, levando
consigo a Bolsa de Propostas e Informações.

Obs7: excepcionalmente, quando houver grande número de IIr∴ presentes na


sessão, o V∴ M∴ poderá convocar o M∴ de CCer∴ Adjunto para ajudar na
coleta, percorrendo as Colunas, após o M∴ de CCer∴ completar a formação da
Estrela de seis pontas com toda a formalidade ritualística.
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QUARTO DE HORA

Preferencialmente, nessa etapa importante da sessão, o V∴ M∴ SUSPENDERÁ


OS TRABALHOS PARA RECREAÇÃO, permitindo que a exposição e debates
sobre os mais variados assuntos, cientí cos ou losó cos, técnicos ou
esotéricos, de interesse da Ordem Maçônica ou do Mundo Profano, sejam
realizados com dinamismo e capaz de envolver todos os IIr∴ em um espaço
democrático e de respeito.

O expositor será convidado para falar entre as colunas do Templo, cando de


frente para os IIr∴, com o tempo máximo de 15 (quinze) minutos para
apresentar suas ideias. Após isso, a palavra circulará livremente (sem qualquer
formalismo), sendo concedido 01 (um) minuto a cada Ir∴ para questionar,
fazer alguma observação ou complementar o pensamento exposto. Para isso,
basta o Obreiro se levantar, sem fazer qualquer sinal, e se manifestar. Se houver
mais de um irmão que que de pé ao mesmo tempo, o V∴ M∴ indicará a
ordem de quem irá falar.

Os VVig∴ carão com a incumbência de, educadamente, e em cada Col∴,


alertar o Ir∴ sobre o limite de tempo, caso este tenha sido ultrapassado. Igual
procedimento adotará o V∴ M∴, com relação aos IIr∴, que se encontram no
Oriente.

Não havendo Ordem do Dia, o tempo desta será acrescentado ao Quarto de


Hora.

Se não houver tempo su ciente para esgotar o tema proposto, este será
continuado na sessão seguinte, à critério do V∴ M∴.

ATENÇÃO: são vedados, terminantemente, a exposição e debate de


qualquer matéria político-partidária.

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ORDEM DO DIA

A Ordem do Dia deverá ser preparada, com antecedência, pelo Secr∴,


constituindo-se, em geral, de assuntos dependentes de discussão e votação,
proposições e requerimentos. Tais assuntos devem estar contidos em Propostas
Escritas, apresentadas na Bol∴ de PPro∴ e IInf∴, levadas pelo V∴M∴ à
discussão da Loja, ou devem estar contidos em pareceres de comissões.

No encerramento de discussão de qualquer matéria, compete ao Orador


apresentar suas conclusões sob o ponto de vista estritamente legal.

TRONCO DE SOLIDARIEDADE

O Hospitaleiro após se posicionar entre CCol∴ e portando a Bolsa para o


Tronco de Solidariedade, com ambas as mãos, à altura da cintura, do lado
esquerdo do corpo, inicia sua circulação, depois da ordem do V∴M∴, de modo
idêntico à Bol∴ de PPro∴ e IInf∴, com todas as formalidades ritualísticas.

Obs7: para depositar sua oferta, o Ir∴, sentado e sem fazer qualquer sinal, usa
a mão direita, apondo-a fechada na Bolsa (ainda que não tenha nada a
oferecer), retirando-a aberta, em seguida.

Após o giro, o Hosp∴ aguarda ordens entre CCol∴, dirigindo-se a seguir, até a
mesa do Tesoureiro, e com ele confere o produto da coleta. O Tesoureiro
comunicará o resultado da coleta, durante a Palavra a Bem da Ordem e do
Quadro em Particular, cuja quantia correspondente, será debitada à Tesouraria
e credita à Hospitalaria.

ATENÇÃO: é proibido o anúncio do donativo em nome de Ir∴ ausente ou de


Loj∴ representada.

PALAVRA A BEM DA ORDEM EM GERAL E DO QUADRO EM


PARTICULAR

Esse período ritualístico não é para apresentação de propostas e muito menos


para discussão e votação delas, já que isso é feito na Ordem do Dia. É apenas
um espaço para a apresentação de assuntos maçônicos, ou gerais, que possam
ser de interesse da Loja ou da Ordem.

A palavra é concedida, primeiro na Col∴ do Sul, depois na do Norte e,


nalmente, no Or∴. Os VVig∴ concedem a palavra diretamente ao Ir∴ que
dela queira fazer uso, em suas CCol∴. No Oriente a palavra é solicitada
diretamente ao V∴M∴.

Para fazer uso da palavra o Ir∴ baterá a palma da mão sobre o dorso da outra,
aguardando autorização do Vig∴. Uma vez concedida, colocar-se-á em Pé e
com o sinal de Ordem, cumprindo o protocolo inicial de mencionar, em
primeiro lugar, as Luzes (V∴ e VVig∴) e demais Autoridades presentes. De
preferência, nessa formalidade não se descreve o nome de cada autoridade ou
ocupante de cargo. Pode-se dizer, simplesmente, “Luzes da Loja, Autoridades
presentes, demais irmãos”. E o irmão que zer em seguida o uso da palavra,
apenas dizer “V∴M∴, reitero as saudações protocolares...”. Ao nal da
exposição, faz o Sinal de Saudação (Gutural ou Reconhecimento) e senta-
se.

Obs8: Poderá o V∴M∴, por sua liberalidade e após o término das saudações
protocolares, dispensar o Ir∴ do Sinal de Ordem. Sendo M∴ Inst∴ poderá falar
sentado, se não estiver ocupando cargo.
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Obs9: Estando presente o G∴ M∴ ou demais Luzes da GLEB, estes devem ser
saudados, protocolarmente, em primeiro lugar, seguindo-se, então, as Luzes da
Loja e demais autoridades.

Os VVig∴ para fazerem o uso da palavra, devem fazê-lo após reinar silêncio
entre os OObr∴ de cada uma de suas CCol∴, devendo car sentados e sem
necessidade da batida do malhete.

ATENÇÃO: o IIr∴ ao fazerem o uso da palavra, estando de pé e à ordem,


deverão ser objetivos, empregando sempre expressões comedidas, e
respeitando o limite máximo de 03 minutos.

Importante salientar que nenhum Ir∴ poderá fazer uso da palavra sem
autorização. No caso da necessidade de se manifestar após a circulação da
palavra, o Ir∴ solicitará a palavra ao Vig∴ de sua Col∴. Este comunicará ao V∴
M∴, que poderá ou não autorizar o retorno da palavra a Col∴. Se
autorizada, a palavra retornará ritualisticamente e com todas as formalidades
necessárias à sua circulação. Inexiste possibilidade de autorização para o Ir∴
mudar de Col∴ ou se deslocar até o Oriente, a m de fazer novamente uso da
palavra.

Obs10: para manter a ordem da sessão e respeito entre os IIr∴, o V∴ M∴


poderá retirar a palavra do Obreiro, e, se necessário, suspender
temporariamente os trabalhos.

Reinando silêncio no Oriente, o V∴M∴ passará a palavra ao Orador para


saudar a presença dos visitantes e apresentar suas conclusões nais. Depois de
considerá-la “Justa e Perfeita”, voltará a palavra ao V∴M∴, que fará os avisos e
recomendações necessárias.

Obs11: o Orador, no exercício de sua função, e principalmente na conclusão dos


trabalhos, não precisa falar em pé e à ordem. No entanto, durante a circulação
da palavra a Bem da Ordem em Geral do Quadro em Particular, se se manifestar
como obreiro (em caráter particular), deverá car de pé e à ordem e
cumprimentar as LLuz∴, AAut∴ presentes e demais IIr∴.

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ENCERRAMENTO RITUALÍSTICO

Após o diálogo entre o V∴ M∴, os VVig∴ e os DDiac∴, a pedido do V∴M∴,


todos cam em pé e à Ordem. A P∴ S∴ é transmitida com a mesma ritualística
da abertura. O M∴ de CCer∴, tomará o bastão com a mão direita e adentrará
ao Oriente, para convidar o O ciante, conduzindo-o, logo depois, ao Altar dos
JJur∴.

Estando o O ciante à frente do Altar dos JJur∴, posiciona-se à ordem. Nesse


momento o Palio é formado. Após a autorização do V∴ M∴, a Loja é declarada
fechada pelo 1º Vig∴. Então, todos desfazem o sinal, a Bíblia é fechada pelo
O ciante, desfazendo-se a abóbada triangular. O 1º Vig∴ abaixa sua Col∴ e o 2º
Vig∴ ergue a sua.

Logo em seguida à Bateria e à Aclamação, O M∴ de CCer∴ reconduz o


O ciante ao lugar dele, retornando para o seu próprio. O 1º Diac∴ seguirá os
dois, imediatamente, e, de passagem, fechará o painel da Loj∴, também
dirigindo-se ao seu lugar, sem circular o Altar dos Perfumes. O 2º Diac∴
retorna ao seu lugar, assim que o 1º Diac∴ estiver subindo a Escada de acesso
ao Oriente.

O V∴ M∴, ao nal, exorta a todos jurarem o mais profundo silêncio sobre os


trabalhos realizados, momento em que os IIr∴, estendem o braço direito, com
a palma da mão voltada para baixo, e dizem “eu juro”.

O M∴ de CCer∴, posiciona-se junto à Col∴ B e anuncia a saída de todos na


ordem inversa do Cortejo de Abertura. Depois da deles, segue-se a saída do
próprio M∴ de CCer∴ e do G∴ do T∴. Os últimos a se retirar são o M∴ de
Harm∴ (tendo desligado os equipamentos) e o Arq∴, que apagará a vela
mística e recolherá os utensílios e demais materiais utilizados, desligando as
luzes e fechando o T∴.

Obs12: os IIrm∴ deverão sair do T∴ em absoluto silêncio, retirando seus


paramentos e insígnias no Átrio.
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ANEXO

SUSPENSÃO DOS TRABALHOS PARA RECREAÇÃO

Após a fala do V∴ M∴ e VVig∴ (página 111 e 112 do Ritual de Aprendiz), o M∴


de CCer∴, como no encerramento ritualístico, tomará o bastão com a mão
direita e adentrará ao Oriente, para convidar o O ciante, com um pequeno
aceno da cabeça, conduzindo-o, logo depois, ao Altar dos JJur∴. O M∴ de
CCer∴, ao chegar nesse, coloca-se atrás do O ciante, segurando o Bastão na
posição vertical.
O O ciante, então, fecha a Bíblia Sagrada. O 2º Vig∴ levanta sua Col∴ e o 1º
Vig∴ abaixa a sua.
Após isso, O M∴ de CCer∴ reconduz o O ciante ao lugar dele, retornando para
o seu próprio, sem demora.

REABERTURA DOS TRABALHOS

Quando o V∴ M∴ anunciar que os trabalhos serão reabertos, todos os IIr∴


cam de pé, sem qualquer sinal (a Loja ainda está fechada).
Depois dos dizeres do V∴ M∴ e VVig∴ (página 112 e 113 do Ritual de Aprendiz),
o M∴ de CCer∴, como na abertura do Livro da Lei, tomará o bastão com a mão
direita e adentrará ao Oriente, para convidar o O ciante, com um pequeno
aceno da cabeça, conduzindo-o, logo depois, ao Altar dos JJur∴. O M∴ de
CCer∴, ao chegar nesse, coloca-se atrás do O ciante, segurando o Bastão na
posição vertical.
O O ciante, então, abre a Bíblia Sagrada, colocando sobre esta o Compasso e o
Esquadro na posição do grau. O 2º Vig∴ abaixa sua Col∴ e o 1º Vig∴ ergue a
sua.
Após isso, O M∴ de CCer∴ reconduz o O ciante ao lugar dele, retornando para
o seu próprio.
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LOJA FRATERNIDADE CONQUISTENSE Nº 20

Em 28 de maio de 1945 foi fundada a nossa querida e respeitável Loja, por


iniciativa de 36 irmãos vinculados à Loja Maçônica de Jequié, Bahia. As
atividades ritualísticas foram iniciadas numa casa provisória e depois
transferidas para um prédio próprio, ambos os endereços situados na Av. Lauro
de Freitas, centro de Vitória da Conquista. O primeiro Venerável Mestre foi o
irmão Clarindo Andrade Bitencourt. Em 03 de março de 2003, por iniciativa do
então Venerável Mestre Arlindo Alves Pereira Neto, hoje Grão Mestre da Grande
Loja Maçônica do Estado da Bahia - GLEB, foi lançada a pedra fundamental do
atual imóvel, onde se encontra situada nossa Loja. Durante décadas, a
Fraternidade Conquistense vem sendo o baluarte dos mais altos valores morais
e espirituais, além de abnegados serviços de assistência aos mais necessitados
em nossa comunidade.





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