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Acupontos Pontos Principais e Tecnicas Especiais 1
Acupontos Pontos Principais e Tecnicas Especiais 1
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO .......................................................................................................... 4
3 ACUPONTOS ........................................................................................................... 9
4 MICROSSISTEMAS ................................................................................................ 20
4.3 Podopuntura...................................................................................................... 25
6 ELETROACUPUNTURA ......................................................................................... 43
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7 ELETRODIAGNÓSTICO DOS MERIDIANOS DE ACUPUNTURA
(RYODORAKU)............................................................................................................... 44
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1 INTRODUÇÃO
Prezado aluno!
Bons estudos!
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2 ACUPUNTURA E SUA HISTÓRIA
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Fonte: interfisio.com.br
A ação das agulhas de acupuntura ocorre em dois tipos de fibras neuronais usadas
como alvo: as fibras A-Delta e as fibras C. Elas transmitem a dor e a temperatura a
medula espinhal. Elas são capazes de alcançar o hipotálamo e a hipófise, podendo
promover o equilíbrio do funcionamento destes centros.
Como a Hipófise é capaz de coordenar e regular a função de diversas outras
glândulas do corpo. Assim, o efeito da Acupuntura sobre este órgão afeta o
funcionamento de várias glândulas de grande importância pelo corpo, como por exemplo
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as suprarrenais, tireoide e ovários. Logo, estímulos feitos através da inserção de agulhas
nos pontos específicos são capazes de gerar respostas capazes de melhorar diversas
funções do organismo.
A estimulação neuro modular tem como o alvo os nervos, os receptores, as vias
de diferentes modalidades sensoriais, sentidos do tato, temperatura e dor, inervação
motora dos músculos e fibras aferentes e eferentes. Estes estímulos induzem respostas
locais, segmentares (periféricos e axilares) e supraspinhais como no tronco cerebral, por
exemplo (JUNQUEIRA; CARNEIRO, 2007).
A acupuntura, de acordo com os conhecimentos atuais, possui modulação em três
níveis: Local, espinhal ou segmentar. Ela pode, dessa forma, gerar respostas no sistema
nervoso e consequentemente influenciar no quadro do paciente. O mecanismo humoral
da acupuntura diz que a sua ação no sistema nervoso central terá como resposta
produção e a liberação de neurohormônios, neurotransmissores e hormônios (OLIVEIRA,
2018).
O mecanismo neural refere-se a eletrofisiologia que as áreas da pele usadas como
pontos de acupuntura apresentam. Estas áreas possuem condutividade elétrica por
diminuição da resistência e, quando estimulados, geram efeitos variados de acordo com
a manipulação, que pode ser tonificar ou sedar, ao se inserir as agulhas. Essa
manipulação irá determinar a liberação de neurotransmissores específicos nas sinapses,
como por exemplo a substância P, prostaglandinas, histamina, bradicinina e serotonina,
o que irá causar diferentes respostas (OLIVEIRA, 2018).
3 ACUPONTOS
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Tipo II, encontram-se em regiões onde os nervos se interceptam na porção ventral
e dorsal do corpo;
Tipo III, localizam-se sobre os nervos e plexos superficiais;
Tipo IV, estão localizados nas junções músculo tendinosas (órgãos tendinosos de
Golgi são abundantes) (GUNN, 1976; apud PANTANO, 2011).
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transitam no embrião, mostrando o aspecto bioelétrico do ser humano, se mostrando
como um paralelo entre a técnica milenar e a ciência convencional (MARTINS FILHO,
2020).
Outro conceito relacionado ao meridiano é o ponto de acupuntura. De acordo com
o primeiro capítulo de Ling shu no clássico do Imperador Amarelo, ponto de acupuntura,
chamado Jie (“Joint”) não é nenhum tecido como pele, músculo, tendão ou osso, mas as
entradas, através do qual o “QI-Blood” entra ou sai do meridiano, expressão que pode
ser definida como, QI, sangue, líquidos orgânicos, fluidos intersticiais e de compostos
químicos ativos pelo seu trajeto. São 365 pontos de acupuntura em 14 meridianos,
existem 365 subcolateriais ligados aos 14 canais meridianos.
As articulações entre os subcolateriais e os meridianos são os locais dos pontos
de acupuntura (ZHANG et al., 2015).
De acordo com a MTC, o Sangue é uma forma distinta e material de QI, entretanto
as duas formas são dependentes entre si. O QI cria e move o Sangue e também o
mantém no lugar. O Sangue, por sua vez, alimenta os órgãos que produzem e regulam
o QI. A teoria tradicional chinesa descreve as relações entre os vários órgãos internos e
a criação e o funcionamento do Sangue. Alguns problemas ginecológicos são descritos
em termos chineses envolvendo desequilíbrios do Sangue.
Em contraste com a filosofia ocidental, na cultura chinesa Sangue é o nome que
representa a função nutritiva do material chamado Sangue, em vez de a substância em
si. O Coração é visto como o "comandante do sangue", responsável por mover o Sangue
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através do corpo. O Rim e a medula óssea são vistos contribuindo para a sua produção,
e o Estômago e Baço são os principais componentes que o derivam, a partir da
transformação dos alimentos.
O Sangue se mistura com o ar nos pulmões, sendo movido posteriormente pelo
QI para o coração, que por sua vez move o Sangue por todo o corpo. O Fígado armazena
o Sangue, particularmente quando o corpo está em repouso. É fascinante e intrigante
notar que os antigos chineses reconheceram a contribuição de medula óssea para a
produção de sangue, uma descoberta que foi feita pelo mundo ocidental só depois de
séculos de estudo científico.
Shen é geralmente traduzido como espírito ou mente, e é descrito unicamente
associado com a vida humana, a personalidade e a força da consciência. Os processos
de discernimento e pensamento dependem da mente, e o seu desequilíbrio pode levar a
problemas com o sono, esquecimento e confusão mental.
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enquanto o Yin no Ren-4 (Guanyuan). O aspecto Yin está relacionado à Água e,
portanto, ao sêmen, ao sangue menstrual e aos oócitos.
Fonte: joacir.com.br
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Esses trocam energia entre si permitindo a harmonia do indivíduo. Em condições
de equilíbrio entre os elementos, não há desarmonia do pentagrama, e o homem
encontra-se em seu estado de “saúde”. Quando ocorrem alterações energéticas,
provocadas pela troca de energia alterada entre os elementos, essa relação fica
comprometida e se instala o processo de “doença”, que pode ser lento e progressivo
(YAMAMURA, 2004).
O desequilíbrio no pentagrama é diagnosticado por meio de uma anamnese e do
relato de sintomas apresentado por cada indivíduo, avaliado segundo os princípios da
MTC. Assim, de acordo com essa avaliação, são definidos os pontos do equilíbrio
energético, de modo individual, os quais correspondem ao órgão e à víscera que
representam o elemento em que se origina o desequilíbrio do corpo. A partir disso, os
pontos do pentagrama são aplicados no intuito de restaurar a harmonia do indivíduo,
restabelecendo a sua saúde (HICKS; HICKS; MOLE, 2007).
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passo que quando essa energia estiver em desequilíbrio, o corpo se tornará alvo para
invasões de doenças, podendo ser tanto físicas quanto mentais.
Contudo, o QI pode ser definido como uma energia em movimento que se aplica
aos processos naturais que abrange alguma possibilidade de mudança, buscando
descrever os inúmeros processos de oscilação que são primordiais para a cura e a
manutenção da saúde (SANTOS, 2014)
Zang é Yin e Fu é Yang. Além disso, cada um dos cinco Zang controla um dos
sentidos e um orifício dos sentidos. As orelhas (e ouvidos) recebem nutrição através do
Rim, sendo este o órgão responsável por promover a audição. Por esta razão, os
zumbidos e a surdez são, amiúde, decorrentes de uma deficiência do Rim (Shen).
Entretanto, os ouvidos também são influenciados por outros Órgãos Internos, incluindo
Coração (Xin), Fígado (Gan), Pulmão (Fei) e Vesícula Biliar (Dan). Embora, o Baço (PI)
não esteja diretamente relacionado com os ouvidos, a deficiência de QI do Baço (PI) pode
causar acúmulo de Umidade ou Fleuma, sendo que estas também podem afetar os
ouvidos (SILVA LIMA, 2018).
Além dos órgãos internos, é preciso ressaltar que a região dos ouvidos sofre
influência de muitos Canais, sendo que todos os Canais Yang chegam ou penetram nele.
O Shao Yang, Canal Principal da Vesícula Biliar (Dan) e do Triplo Aquecedor (San Jiao)
também têm forte influência sobre os ouvidos, o primeiro rodeando a orelha e o segundo
penetrando no ouvido. Esses dois Canais estão particularmente envolvidos nas
patologias agudas dos ouvidos, e podem ser utilizados amplamente no tratamento de
patologias localizadas nos ouvidos, sendo uma delas o zumbido.
Além disso, o Canal Principal do Intestino Delgado (Xiao Chang) cruza com o
Canal da Vesícula Biliar (Dan) na região da orelha e penetra no ouvido, enquanto que o
Canal Principal da Bexiga (Pang Guang) também cruza com o Canal da Vesícula Biliar
(Dan) na região do ouvido. O trajeto interno do Canal Principal do Estômago (Wei)
também chega ao ouvido, enquanto que o Canal Tendino-muscular do Intestino Grosso
(Da Chang) passa pela frente da orelha (SILVA LIMA, 2018).
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Órgãos Energéticos da Teoria Zang–Fu:
Como a Medicina Chinesa (MC) diz que várias síndromes é uma doença e várias
doenças é uma síndrome a proposta de abordagem obedece, logicamente, ao critério
dos oito princípios.
Causas externas
As seis influências nocivas: Vento, Frio, Calor, Umidade, Secura e Calor de verão.
Exposição a sons muitos altos como em discotecas, algumas fábricas, ouvir
música e TV igualmente são fatores geradores de zumbido.
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4 MICROSSISTEMAS
4.1 Auriculoterapia
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Como grande avanço, surge duas escolas dentro da auriculoterapia que divergem
em concepções. A primeira, escola francesa, é tecnologicamente mais científica, com
enfoque na patologia e está associada ao desenvolvimento dos folhetos embrionários na
formação do ser humano, assim como definindo o microssistema auricular, uma
reflexologia de ação neurofisiológica. À medida que a linha chinesa parte intuitivamente
de bases filosóficas e tradicionais, com enfoque no reequilíbrio energético, relacionando
as teorias Yin-Yang, Zangfu, dos cinco elementos e dos meridianos, divulgando a
existência de mais de 200 (duzentos) pontos auriculares no tratamento de disfunções
corpóreas (CENTRO DE EDUCAÇÃO EM SAUDE-IPGU, 2018).
O pavilhão auricular é um órgão de face anterior e posterior caracterizado pelo seu
formato ovóide e côncavo, de estrutura flexível e por ser responsável pela audição e
equilíbrio. Está situado em ambos os lados da cabeça, precisamente atrás da articulação
temporamandibular e da região parotídea, antes da porção mastoide e abaixo da região
temporal. É constituído por tecido fibrocartilaginoso, que faz aparo por ligamentos,
músculos e tecido adiposo. A parte inferior da aurícula é repletas de nervos, vasos
sanguíneos e linfáticos, e o lóbulo compõem boa parte de tecido adiposo e conjuntivo
(HIATT, 2011).
Existem estruturas anatômicas na superfície da orelha que são de suma
importância para o conhecimento na auriculoterapia. A face anterior e posterior da
aurícula dispõe de um total de 22 (vinte e duas) estruturas, boa parte composta por
inervações e vascularizações condizentes a cada ponto auricular, que por sua vez
somam um montante de mais de 200 (duzentos) pontos em cada pavilhão, fazendo
correlação com o corpo humano através de terminações nervosas adjunta ao cérebro.
Desse modo, o que torna a auriculoterapia um recurso terapêutico eficaz no tratamento
das mais variadas patologias, é a relação dos pontos aurícula-cérebro-órgão (SOUZA,
2013).
Na vascularização do pavilhão auricular, as artérias responsáveis pela irrigação,
procedem da artéria temporal superior e da artéria auricular posterior. A face anterior da
orelha, nas porções mediais e proximais, é irrigada pelas artérias auriculares anteriores,
que se originam da artéria temporal superior do ramo terminal da carótida externa. Partes
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remanescentes do pavilhão, são irrigadas por ramos da artéria auricular posterior que faz
conexão com artéria carótida externa (DAL MAS, 2004).
No que tange a inervação sensitiva da orelha, é dividida conforme suas origens:
Nervos cranianos, predominante na parte central ou interna da orelha, à medida que os
nervos espinhais se encontram de forma predominante na região externa ou periférica
do pavilhão, sendo constituído pelo nervo auricular maior e o nervo occipital menor. Os
nervos cranianos são subdivididos em nervo aurículo temporal e o ramo auricular do
vago. O nervo vago é considerado o mais importante pela sua inervação parassimpática
que age praticamente em todos os órgãos internos (HIATT, 2011).
Acidentes anatômicos do pavilhão auricular e sua correlação com o corpo humano:
Parte Anterior:
1. Raiz da hélix – Eminência originada do centro da orelha, que dá origem ao hélix
e corresponde ao sistema digestivo, diafragma, cardíaco e apêndice.
2. Hélix – Eminência de aspecto ovoide que circunda a periferia da orelha,
possuindo pontos de ação anti-inflamatória.
3. Tubérculo de Darwin – Eminência localizada na parte póstero-superior da hélix,
tem ação sensitiva e age sobre a mesoderme e a endoderme, tratando perturbações dos
membros.
4. Escafa – Localizado entre a hélix e o ante-hélix, correspondendo aos MMII,
clavícula, ombros e suas articulações.
5. Anti-hélix – Eminência que se localiza frente ao hélix, de bifurcação em formato
de cruz, correspondendo à coluna, vértebras, tronco, pescoço, peito, abdômen, tireóide,
mamas e tórax.
6. Y da anti-hélix (braço superior) – Parte mais superior da anti-hélix,
correspondendo aos pés, pernas, joelhos e quadril.
7. Y da anti-hélix (braço inferior) – Bordo inferior é ligado à concha superior e seu
bordo superior à fossa triangular, corresponde região glútea, simpático, ciático, cóccix e
cavidade pélvica.
8. Fossa triangular – Localiza-se entre os dois ramos da anti-hélix, corresponde ao
sistema reprodutor, pélvis, útero, ovário e próstata.
9. Muro da coluna vertebral.
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10. Concha superior – Localizada inferiormente pela raiz da hélix e
superolateralmente pelo anti-hélix, correspondendo a todos os órgãos do abdômen.
11. Concha inferior – localizada abaixo do bordo inferior da cruz da hélix,
corresponde ao tórax e abdômen.
12. Antitrago – Localizado na linha posterior do trago, corresponde à cabeça,
parótidas, fonte e tronco cerebral.
13. Lóbulo – Porção inferior da orelha, corresponde aos olhos, face, mandíbula,
maxilar, palato mole e duro, cavidade oral, amígdalas, língua e ouvido interno.
14. Trago – Fica diante do meato acústico externo, abrange nariz, suprarrenal e
vícios.
15. Incisura intertraginosa – Depressão localizada entre o trago e o antítrago,
correspondendo à ovários, glândulas endócrinas, testículos e nervos cutâneos.
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4. Sulco dorsal parietal, correspondem ao mesmo arranjo da face anterior da
aurícula.
4.2 Manopuntura
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Fonte: tuasaude.com
4.3 Podopuntura
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4.4 Craniopuntura
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Localização: 0,5 cm atrás do ponto médio VG20.
Sendo dividida em três partes:
• 1/5 superior: Indicações: paralisia do membro inferior contralateral.
• 2/5 médio: Indicações: paralisia do membro superior contralateral.
• 2/5 inferior: Indicações: paralisia facial contralateral, afasia motora (incapacidade
de expressão da linguagem) e disartria (dificuldade da fala).
Linha sensorial
Localização: 1 cm anterior ao ponto médio VG20.
Sendo dividido em:
• 1/5 superior: Indicações: alterações do membro inferior contralateral e dores
lombares acompanhadas de dormência ou formigamento.
• 2/5 médio: Indicações: paralisia do membro superior contralateral,
acompanhadas de dormência ou formigamento.
• 2/5 inferior: Indicações: paralisia facial contralateral, acompanhadas de
dormência ou formigamento.
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Área sensitiva-motora do pé
Localização: segmento de reta paralela a linha mediana, lateral a 1 cm desta linha
iniciando a partir do ponto médio da linha sagital entre a proeminência occipital e a base
do nariz. Na altura do VG20.
Indicações:
• Dor, parestesia e paresia de membro inferior contralteral e lombalgia aguda.
Linha vestíbulo-coclear
Localização: segmento de reta horizontal de 4cm, a 1,5 cm acima do ápice da
orelha.
Indicações:
• Labirinto, equilíbrio, vertigem, problemas auditivos.
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Segunda linha da linguagem
Localização: segmento de reta de 3 cm no plano sagital, acompanhando o
contorno do crânio, iniciando a 2 cm atrás da orelha e abaixo da proeminência parietal.
Indicações:
• Afasia motora.
Linha psicomotora
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Localização: 3 segmentos de reta, 3 cm cada, iniciando na proeminência parietal,
1 segmento vertical, 1 formando um ângulo de 40° para frente e o outro para trás.
Indicações:
• Apraxia (incapacidade em realizar movimentos voluntários e coordenados,
dificuldade na coordenação temporal e espacial dos movimentos).
Linha visual
Localização: segmento de reta, iniciando a 1 cm lateral á protuberância occipital,
4 cm vertical acima.
Indicações:
• Perturbações visuais de origem cortical e dores oculares.
Área de equilíbrio
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Localização: segmento de reta, iniciando a 3,5 cm lateral á proeminência occipital,
4 cm verticalmente abaixo.
Indicações:
• alterações de equilíbrio de origem cerebelar.
5.1 Agulha
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recentemente laser. Em sua pesquisa Nogier descobriu que o estímulo feito na pele
provocava reflexo no sistema nervoso autônomo (PETERMANN, 2012).
Com seus estudos a base de laser ele percebeu que a determinadas frequências
as áreas patológicas da orelha reagiam com sinal vascular autonômico. Em 1980 em
parceria com um médico Alemão chamado Frank Bahr pesquisou sobre o efeito das
frequências de laser em pontos reflexos e pontos de AP (RIDOLFI, 2019).
As frequências estabelecidas por Paul Nogier são 7 nomeadas de A a G:
A- Frequência de inquietação e desorganização, ressonância com a formação
reticular e todos os focos perturbadores (2,28 Hz). Utilizada em inflamações e irritações
no corpo e dente;
B- Frequência nutritiva, ressonância com os órgãos internos (4,56Hz). Usada para
tratar tendinite, artrite, fratura e pontos de AP;
C- Frequência mesenquimal, ressonância com o sistema locomotor (frequência
ortopédica) (9,12Hz). Usada em tendinites, artrite, fratura, todo corpo, pontos de AP
exceto pés;
D- Frequência de lateralidade, ressonância com o tragus e o sistema nervoso
simpático (18,25Hz). Trata Acupontos dos pés;
E- Frequência da medula óssea (frequência motora e sensorial) (36,50Hz). Trata
doenças do sistema nervoso e doenças da medula espinhal;
F- Frequência psíquica, ressonância com o dente, oral e maxilar regiões, e as
partes subcorticais do cérebro (por exemplo, o diencéfalo e mesencéfalo e hipotálamo)
(73,00Hz). Trata Distúrbios das articulações mandibulares, doenças subcorticais;
G- Frequência psicossomática, ressonância com o córtex, olhos e seios maxilares
(146,00Hz). Desordens mentais e do córtex.
As descobertas do médico francês e seus estudos favoreceram muito o avanço do
tratamento em AP baseado no laser (FUCHTENBUSCH, 2014; PETERMANN, 2017).
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5.5 Ventosaterapia
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Método que visa tratar doenças causando uma congestão local por meio de um
vácuo parcial que é criado nas ventosas, geralmente provocado pelo calor e que são
então aplicados na pele puxando para cima. Em virtude do vácuo formado. Nos tecidos
superficiais forma-se a estase sanguínea, a drenagem do sangue. A ventosa usada no
oriente, desde a antiguidade, tem como base a troca gasosa, visando limpar o sangue
pela pele (a ventosa tem a mesma fisiologia da troca gasosa do pulmão).
A limpeza do sangue pela respiração é o método mais simples, básico e comum
dos seres vivos. Graças a esta troca gasosa pela respiração, ocorre a limpeza do sangue
venoso, obtendo-se o pH equilibrado (7,3 a 7,5) do sangue arterial. É assim que se
mantém a vida. Se não houvesse este mecanismo, não haveria uma forma material capaz
de curar a doença, nem tão pouco a intervenção cirúrgica teria sucesso. Este mecanismo
respiratório se realiza instintivamente, desde o nascimento até a morte. Se parar esta
respiração, imediatamente faltará O2 no sangue, aumentará a acidez, diminuirá o pH
arterial, podendo levar ao óbito.
É mediante um princípio tão lógico, que entenderemos que a limpeza do sangue
através da respiração é o melhor meio que leva à cura espontânea. Na respiração, há
uma troca de gases: na inspiração, a quantidade de O2 é 20,9% e na expiração é 16%,
portanto, mais ou menos 4 % de O2 retirado do ar é absorvido pelo organismo. Por outro
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lado, a quantidade de CO2 na inspiração é de 0,03% e na expiração de 4%. Este fato
mostra que a respiração expulsa o CO2 do sangue e distribui o O2, elevando o pH,
mesmo que esta diferença seja mínima. Se não houvesse esse mecanismo, não seria
possível a vida, portanto a respiração é a primeira condição para que se mantenha a vida.
Por isso, mesmo que pareça tão banal, na realidade é o maior motivo para se manter a
vida.
A realização desta troca depende da diferença da pressão gasosa nos alvéolos
pulmonares. O ar tem a característica de se locomover de pressão mais alta para pressão
mais baixa. O mesmo acontece com líquidos que se deslocam do nível mais alto para o
nível mais baixo.
O ar também muda de lugar, de pressão mais alta para mais baixa, quando a
diferença é pouca, o movimento do ar se traduz por uma brisa, e quando é grande, pode
se transformar em furacão. A troca de gases no alvéolo pulmonar segue igual
mecanismo. O sangue venoso, com mais CO2 e pouco O2, chega à membrana alvéolo-
capilar. Neste local, o CO2 venoso apresenta concentração e pressão mais alta em
relação ao CO2 do ar. Então, o CO2 venoso atravessa a membrana alvéolo-capilar, sai
pelos alvéolos e brônquios para o exterior. Simultaneamente, o O2 venoso tem pressão
menor do que a pressão de O2 alveolar. Então, o O2 do ar passa do alvéolo para dentro
do capilar pulmonar, sendo levado pelo sangue arterial para todo o corpo. Assim se
procede no pulmão a troca de CO2 do sangue pelo O2 do ar. Em última análise, ocorre
uma limpeza do sangue.
Seguindo este mesmo princípio, desde os tempos antigos usa-se a ventosa,
baseando-se no fato de ocorrer a troca gasosa ao nível da pele, eliminando o gás do
corpo e promovendo a limpeza do sangue.
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5.6 Moxabustão
Fonte: drjorgecosta.com
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Aquece e dispersa vento, frio e umidade, ou seja, trata Síndrome Bi devido ao
Vento, Frio e Umidade, relaxa músculos e tendões, cessa dores abdominais, afecções
gastrointestinais e diarreias reforçando a atividade funcional do trato digestivo, trata
dismenorreias por frio (YOUNG, 2012);
Aquece e favorece a circulação nos Meridianos e Colaterais, cessa dores
provocadas por estagnação de QI e Xue (YOUNG, 2012);
Trata parestesias, dores, dismenorreias, edemas por estagnação de QI ou Xue
(AUTEROCHE e AUTEROCHE, 1996);
Aumenta o QI e nutre o Xue, cura a debilidade do organismo por problemas
crônicos como atrofias musculares, paralisias, diarreias crônicas, cistites e nefrites
crônicas, mal posicionamentos fetais, falta de lactação por deficiência orgânica (WILCOX,
2008);
Aquece e reforça o Yang dos Rins, tonifica QI, trata impotência, espermatorreia,
ejaculação precoce, afecções por estômago Vazio e Frio, enterites crônicas, ptoses
gástricas e uterinas, e por fazer voltar o Yang ajuda nas perdas de consciência (WILCOX,
2008);
Promove aumento da água orgânica ou Yin do rim, pois os rins geram Yang
(Calor) e Yin (Água), que circulam nos canais de energia curiosos; fortalece o canal de
energia principal dos rins com a aplicação de moxa nos pontos Shu antigos do canal de
energia principal dos rins; aumenta a água celeste e faz com que esta seja
canalizada para os Zang Fu(YAMAMURA, 2001);
Purifica e dissipa calor tóxico, sendo muito utilizada por sua ação analgésica,
cicatrizante e dissipadora de inflamações piogênicas, além de dissolver coágulos e
profilaticamente reforçar a saúde e fortificar o Yang original para evitar afecção aguda
das vias aéreas superiores (AUTEROCHE e AUTEROCHE, 1996).
De acordo com Piñana (2018), vários estudos têm sido realizados com relação à
moxabustão e a imunidade e alguns dos efeitos importantes são:
Aumento da produção de leucócitos;
Aumento da atividade fagocitária;
Aumento da produção de hemácias e hemoglobina;
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Aumento do nível de sedimentação das hemácias;
Aumento da velocidade de coagulação;
Aumento do nível de cálcio no sangue;
Aumento dos complementos séricos;
Aumento da capacidade de produção dos anticorpos;
Produção de efeitos analgésicos;
Redução do colesterol e melhor captação de oxigênio.
De acordo com a medicina ocidental quando os fatores químicos e físicos da
moxabustão agem no receptor do acupontos, o sinal segue pelo sistema nervoso
central através das vias periféricas ajustando a rede imuno-endócrina e o sistema
circulatório, de modo a regular o fluxo corporal interno a fim de alcançar os efeitos da
prevenção e cura de doenças (DENG e SHEN, 2013).
Estudos recentes sobre os principais mecanismos de ação da moxabustão
relacionam a importância dos efeitos térmicos, radioativos e farmacológicos da
combustão de seus produtos (LI et al.,2018), consequentemente melhorando as funções
imunológicas e fisiológicas do organismo, além de aumentar a fluidez do sangue no
cérebro de animais (MYASAVA; ALCÂNTARA, 2020).
Muitas são as matérias primas usadas para a moxaterapia, a mais utilizada é a
folha da planta Artemísia vulgaris, que possui propriedades antiinflamatórias, cicatrizante,
dispersa o frio e umidade, e regula a circulação e a energia. Segundo Piñana (2018), para
os japoneses, a partir da artemísia (yomogi) processada obtém-se o mogusa, mas a
utilização da moxabustão é relativa ao seu grau de pureza, ou seja, para a técnica do
grão de arroz utiliza-se Okyu; para a moxa sobre a agulha, usa-se a Kyutoshin; para a
confecção de cones de moxa que chegam a tocar a pele usa-se a Chinetsukyu; para o
bastão de moxabustão utiliza-se o Bokyu, e todos possuem efeitos diferentes.
A menor moxa, em forma de cone, é do tamanho de um grão de trigo e a maior
não ultrapassa 0,8 mm de base por 1 cm de altura, mas hoje os médicos orientais
preferem o uso dos bastões de moxa. Apesar da artemísia ser o principal produto utilizado
para a confecção de cones e bastões de moxabustão, outros tipos de ervas também
podem ser usados de acordo com certas indicações terapêuticas (YAMAMURA, 2001).
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São exemplos o alho, a raiz de acônito, a cebolinha inteira, gengibre, grão de soja
fermentada (missô), loesse, cebola, sal marinho, enxofre, era de abelha, madeira de
amoreira ou pessegueiro e seiva de junco (AUTEROCHE e AUTEROCHE, 1996).
Wilcox (2008) relata ainda, além de moxabustão com carvão embebido em
artemísia líquida, a técnica da moxabustão feita com a utilização de uma solução
líquida de artemísia que deve ser aplicada na área a ser tratada juntamente com a
utilização conjunta de um aparelho elétrico que esquente o local.
Existem várias técnicas para a utilização da moxabustão chinesa, desde a
aplicação de cones acesos colocados diretamente sobre os pontos ou áreas
selecionadas até́ bastões de vários tamanhos que são posicionados sobre a região a ser
tratada, sem tocá-la. Vários autores classificam a moxabustão como técnica direta (com
e sem cicatriz) e técnica indireta (DENG e SHEN, 2013).
Na técnica direta o cone de moxabustão é colocado diretamente sobre a pele, nos
pontos de acupuntura (DENG e SHEN, 2013), tem efeito imediato e a ação terapêutica
persiste por muito tempo, enquanto a técnica indireta tem efeito tardio com duração
terapêutica mais curta, principalmente as aplicadas com bastão de artemísia
(AUTEROCHE e AUTEROCHE, 1996).
Para Deng e Shen (2013) a moxabustão direta supurativa (com cicatriz) tem a
vantagem de curar algumas doenças crônicas refratárias, quando comparada com
outras técnicas de moxabustão indireta. De acordo com Li et al. (2018) a aplicação de
moxabustão indireta a uma distância de 3 cm não somente é adequada para alcançar a
eficácia do tratamento, mas também evita danos térmicos e dor, tendo em vista que a
temperatura efetiva na superfície da pele pode ser alcançada com o aumento da
permanência do bastão de moxabustão sobre a área desejada.
A técnica indireta é realizada com a colocação de uma substância medicamentosa
(rodelas de gengibre, sal grosso, alho, cebolinha, cebola, acônito, entre outros) entre o
cone de moxabustão e a pele ou então utiliza-se bastões de artemísia prontos. São
exemplos de técnicas indiretas a fumigação com fumaça ou vapor, moxabustão com a
utilização de aquecedores, caixas ou “thermies”, moxabustão na agulha de acupuntura,
moxabustão suspensa com bastões ou cigarrete de Artemísia e moxabustão na casca de
noz (WILCOX, 2008).
40
De acordo com Piñana (2018) técnicas de moxabustão japonesa podem ser
classificadas como: Moxabustão direta (okyu) ou com cicatriz (yukonkyu), que
compreende às técnicas conhecidas como Shoshakukyu (um cone para picadas de
inseto e cinco cones de moxa, e amarrando a base por cinco dias para verrugas),
Danokyu (com substâncias que fazem com que a queimadura provocada pelo cone
de moxa supure para que ocorra limpeza do sangue) e Tonetsukyu (aplicação de
pequenos cones de mogusa de alta qualidade diretamente sobre a pele para tratar
condições crônicas por estagnação de sangue ou doenças que se manifestem na
profundidade do sangue ou em níveis mais superficiais);
Moxabustão Indireta (onkyu) ou sem cicatriz (mukonkyu), que compreende as
técnicas Onkyu (aplicação de calor a uma determinada distância da pele ou através de
algum meio isolante como fatias de alho, gengibre, sal, missô entre a pele e a moxa),
Biwakyu (folhas de nêspera sobre o ponto a ser tratado, sob um sutra escrito em folha de
papel), Dayzakyu (cones de moxa pré-fabricados presos por uma superfície adesiva),
Chinetsukyu (grandes porções de moxa lã colocadas e retiradas assim que sente o calor),
e Kyutoshin (agulha com lã moxa no cabo) (PIÑANA, 2018).
5.7 Termografia
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6 ELETROACUPUNTURA
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acordo com a abordagem e terapêutica proposta pelo profissional. Quando se utiliza a
EA, as agulhas escolhidas estão entre as dimensões de 25 mm a 40 mm de comprimento,
dependendo da região a ser tratada. Já na espessura, os tamanhos variam entre 0,20 a
0,35 mm sendo que no Brasil se utilizam espessuras de 0,20 a 0,30 mm. No caso de
opção pelo uso de eletrodos de superfície, o emprego de eletrodos usados em monitores
cardíacos torna-se uma boa opção, pois evita a dispersão da corrente elétrica na área do
acuponto (SILVÉRIO-LOPES, 2013).
A distribuição elétrica observada nos eletrodos também se diferencia, uma vez que
as agulhas estão posicionadas intradérmicas, fazendo com que o campo elétrico seja
ampliado.
Diferença entre eletroestimulação com eletrodos (A) e agulhas (B).
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Os pontos estão localizados na face palmar e dorsal dos punhos e nos pés e
tornozelos. O ambiente precisa ser tranquilo, orientações sobre evitar atividade física,
ingestão de cafeína uma hora antes do exame, retirar qualquer objeto de metal, bem
como descanso de 15 minutos antes do exame devem ser dadas a quem irá fazer o
exame (TSAI et al., 2017).
Os aparelhos de medição ou diagnóstico energético ainda não são validados
cientificamente, mas possuem bom uso na prática clínica e têm sido muito usados em
pesquisas recentes para avaliar o efeito de alguns tratamentos no perfil energético (LIN
et al., 2012), como também para analisar o perfil energético de pacientes com um
distúrbio específico (ZOTELLI et al., 2018).
A medida de energia proposta por Nakatani pode contribuir com a prática clínica
de acupunturistas, evidenciando um distúrbio ou até servindo de guia para aplicação da
AP que contribui para diminuir o sangramento durante um procedimento cirúrgico,
diminuir edema e promover relaxamento muscular após o procedimento (GIL et al., 2020).
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