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MODELOS DE DISTRIBUIÇÕES DISCRETAS

DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL
Trata-se de uma distribuição de probabilidade adequada aos experimentos que apresentam apenas dois resultados
(sucesso ou fracasso). Ou seja, os experimentos devem satisfazer as seguintes condições:
a) O experimento deve ser repetido, nas mesmas condições, um número finito de vezes;
b) As provas repetidas devem ser independentes, isto é, o resultado de uma não deve afetar os resultados das
sucessivas;
c) Em cada prova deve aparecer um dos dois possíveis resultados: o sucesso e o insucesso;
d) No decorrer do experimento, a probabilidade p do sucesso e a probabilidade q (q = 1 – p) do insucesso manter-
se-ão constantes.

Utilizando a distribuição binomial podemos resolver problemas do tipo: determinar a probabilidade de se obterem x
sucessos em n tentativas.

Exemplo
Imagine que 30% das vendas a prazo de uma loja são feitas a pessoas que trabalham no comércio. Qual a probabilidade
de que em um dia qualquer, as duas primeiras vendas sejam feitas a comerciários?

ESPERANÇA E VARIÂNCIA DA DISTRIBUIÇÃO BINOMIAL

DISTRIBUIÇÃO HIPERGEOMÉTRICA
Considere-se um conjunto de N elementos, r dos quais tem uma determinada característica (r  N) e N – r não tenham
esta característica. Extrai-se n elementos (n  N) sem reposição. Seja X a variável aleatória igual ao número de
elementos que possuem a característica entre os n retirados. X é denominada de variável aleatória hipergeométrica.
As probabilidades de uma variável aleatória hipergeométrica podem ser avaliadas por:

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ESPERANÇA E VARIÂNCIA DA DISTRIBUIÇÃO HIPERGEOMÉTRICA
Fazendo com que p = r/N, temos que:

DISTRIBUIÇÃO DE POISSON
Em muitos casos, conhece-se o número de sucessos, porém se torna difícil e, às vezes, sem sentido, determinar o
número de fracassos ou o número total de provas. Por exemplo: Automóveis que passam numa esquina. Pode-se num
determinado intervalo de tempo anotar o número de carros que passaram, porém, o número de carros que deixaram
de passar pela esquina não poderá ser determinado. Da mesma forma, o número de emendas num rolo de fita colante.
Pode-se determinar quantas emendas existem, porém não é possível contar quantas emendas não ocorreram.
Consideremos a probabilidade de ocorrência de sucessos em um determinado intervalo.
A probabilidade de ocorrência de um sucesso no intervalo é proporcional ao intervalo. A probabilidade de mais de um
sucesso nesse intervalo é bastante pequena com relação à probabilidade de um sucesso.
Seja X o número de sucessos no intervalo, então:

onde  é a média. A variável X assim definida tem distribuição de Poisson.

A distribuição de Poisson é muito usada na distribuição do número de:


1) Carros que passam por um cruzamento por minuto, durante uma certa hora do dia;
2) Erros tipográficos por página, em um material impresso;
3) Defeitos por unidade (m2, m3, m, etc.) por peça fabricada;
4) Colônias de bactérias numa dada cultura por 0,01 mm2, numa plaqueta de microscópio;
5) Mortes por ataque de coração por ano, numa cidade. É aplicada também em problemas de filas de espera em
geral, e outros.

ESPERANÇA E VARIÂNCIA DA DISTRIBUIÇÃO DE POISSON

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