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Universidade Federal Rural de Pernambuco

Licenciatura em História
Diogo da Silva Lima
Atividade: Twitter medieval 
SKINNER, Quentin. As Fundações do Pensamento Político Moderno.
Companhia das Letras, 1996.
Capítulo 1- Entre os séculos XI e XIV desenvolve-se no Regnum Italicum uma
forma de organização política e social que preza pela independência das
cidades e seu direito de autogoverno. Elas resistem aos ataques do papado e
do sacro império ao mesmo tempo que resolvem fragilidades internas.
Capítulo 2 – Em fins do séc XIII cidades repúblicas sucumbem às disputas
entre facções internas e passam ao governo despótico acreditando na volta da
paz interna. Daí começam a maturar argumentos jurídicos, ideológicos e
políticos em defesa da retomada das liberdades através da República.
Capítulo 3 – A emergência de bases teóricas ideológicas na defesa das
cidades-Estado repúblicanas e suas liberdades, surge o estudo da Ars
dictaminis e da escolástica a partir do séc.XIII, voltando-se para a Roma do
período republica buscam em Aristóteles a construção de ideologias políticas.
Finalização: Nos 3 primeiros capítulos o autor traz reflexões sobre a filosofia e
comportamento da sociedade europeia, principalmente do Regnum Italicum e o
norte da Europa, a partir do século XI, quando diversos acontecimentos levam
ao desenvolvimento da liberdade e autonomia política em cidades italianas. A
obra inicia traçando um panorama sobre eventos que colocaram o papado, o
sacro império e as diversas cidades do Regnum em conflitos de poder e
interesses territoriais. Porém a solidificação do autogoverno das cidades só
seria possível, além do combate aos inimigos internos e externos, com a
introdução de uma nova forma de pensamento sobre os documentos que
assegurassem a validade das liberdades requeridas. Inicialmente o poder da
cidade é entregue a um administrador, podestà, que era escolhido pelos grupos
sociais mais importantes. Inicialmente Skinner aborda a obsessão do papado
em garantir a posse das terras italianas, entrando em combate direto com os
imperadores germânicos que também tentavam tais posses. A cidades da
península buscam autonomia se declarando príncipes de si mesmas, buscando
argumentos para tais liberdades, porém percebem a fragilidade dessas
garantias. Sendo assim há um avanço significativo no pensamento da época,
levando a oratória e a interpretação de textos clássicos à transformação da
interpretação de documentos políticos em prol das cidades-Estado e não mais
do sacro império e Igreja.

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