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13 - DC - Justiã A Constitucional
13 - DC - Justiã A Constitucional
2022/2023
Sumário
PARTE II
GARANTIA E CONTROLO DA CONSTITUIÇÃO: A JUSTIÇA CONSTITUCIONAL
Capítulo I
A fiscalização judicial como instituto de garantia e de controlo da Constituição
Estados Antigos
(oriental, grego,
romano)
Estado Social e
Democrático de
Direito
2ª G G
Estados
Autocráticos do
século XX
1ª G G
(Nazista, Fascista
e Soviético)
Estado de Direito
Liberal
Revoluções
Liberais
SP Sep. e Interdependência
111º
iniciativa e comp leg do Gov
167º, 1 ; 197º, 1, d); 198º
◼ Abstrata
◼ Concreta
◼ Gerais
◼ Particulares
◼ Retroativos
◼ Prospetivos
Breve História do Tribunal Constitucional
I – Os Antecedentes
1. O regime republicano
2. O Estado Novo
3. O período pós-revolucionário
4. A Comissão Constitucional
5. O debate constitucional de 1982
6. A génese da Lei nº 28/82
Constituição de 1822
C Monárquicas Carta Constitucional de 1826
Constituição de 1838
Constituição de 1911
C Republicanas Constituição de 1933
Constituição de 1976
O Tribunal Constitucional
TÍTULO VI
Tribunal Constitucional
Artigo 221.º
(Definição)
O Tribunal Constitucional é o tribunal ao qual compete especificamente administrar a justiça
em matérias de natureza jurídico-constitucional.
Artigo 222.º
(Composição e estatuto dos juízes)
1. O Tribunal Constitucional é composto por treze juízes, sendo dez designados pela
Assembleia da República e três cooptados por estes.
2. Seis de entre os juízes designados pela Assembleia da República ou cooptados são
obrigatoriamente escolhidos de entre juízes dos restantes tribunais e os demais de entre
juristas.
3. O mandato dos juízes do Tribunal Constitucional tem a duração de nove anos e não é
renovável.
4. O Presidente do Tribunal Constitucional é eleito pelos respectivos juízes.
5. Os juízes do Tribunal Constitucional gozam das garantias de independência,
inamovibilidade, imparcialidade e irresponsabilidade e estão sujeitos às incompatibilidades
dos juízes dos restantes tribunais.
6. A lei estabelece as imunidades e as demais regras relativas ao estatuto dos juízes do
Tribunal Constitucional.
Caracterização Global do sistema português
vigente
◼ Difuso ao nível da fiscalização concreta
◼ Concentrado ao nível da fiscalização abstrata, quer preventiva,
quer sucessiva
◼ Fiscalização sucessiva
◼ Abstrata – por via principal
◼ Em concreto – por via incidental
◼ Fiscalização por omissão
Caso V
A 8 de Junho de 2018, o Presidente da República vetou a primeira versão do diploma que
regula a gestação de substituição (vulgarmente denominada «barriga de aluguer») porque
entendeu que tal possibilidade, por evitar os contratempos de uma gravidez, potenciava a
inconsciência dos beneficiários relativamente às obrigações parentais futuras, permitindo
inclusive a adoção por parte de casais homossexuais.
O diploma do Bloco de Esquerda, que havia sido aprovado por maioria confortável, foi
novamente aprovado no Parlamento a 20 de Julho, sem alterações, na sequência do veto
presidencial de 8 de Junho.
O Presidente da República acabou por promulgar o diploma.
Posteriormente, 10 Deputados do CDS-PP (que elegeu 18 Deputados) rogaram ao Primeiro-
Ministro que impedisse a publicação do diploma em causa, por não garantir que a criança,
gerada ao abrigo do estipulado no texto legal, possa conhecer a sua identidade genética,
uma vez que foi consagrado o anonimato da «mãe de substituição».
A lei não foi publicada.