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A FAMÍLIA ORCHIDACEAE NA

ILHA DO CAMPECHE,
FLORIANÓPOLIS – SC/BRASIL

Marcelo Vieira Nascimento

Lavras – Minas Gerais /Brasil


2010
Marcelo Vieira Nascimento

A FAMÍLIA ORCHIDACEAE NA ILHA DO


CAMPECHE, FLORIANÓPOLIS – SC, BRASIL

Monografia apresentada à Universidade Federal


de Lavras como parte das exigências do curso de
especialização em Botânica de Plantas
Ornamentais e para obtenção do Título de
Especialista da Universidade Federal de Lavras,
como parte dos requisitos para obtenção do
Título de Especialista.

Orientador:

Prof. Dr. Evaristo Mauro de Castro

Lavras – Minas Gerais /Brasil


2010

1
MARCELO VIEIRA NASCIMENTO

A FAMÍLIA ORCHIDACEAE NA ILHA DO CAMPECHE,


FLORIANÓPOLIS – SC/BRASIL

Monografia apresentada à Universidade Federal


de Lavras como parte das exigências do curso de
especialização em Botanica Plantas Ornamentais
para obtenção do Título de Especialista da
Universidade Federal de Lavras, como parte dos
requisitos para obtenção do Título de
“Especialista”.

Aprovado em:

Prof. Dr.
UFLA

Prof. Dr.
UFLA

Prof. Dr. Evaristo Mauro de Castro


UFLA
(Orientador)

Lavras – Minas Gerais /Brasil


2010

2
[...] Cito as acácias com folhas multipenadas, troncos altos e ramos
espairecidos em forma de leque. Abaixo destas, sobre troncos caídos,
rastejam capins, samambaias, helicôndas de folhas largas e de altura
de uma pessoa; ainda de permeio, palmeiras anãs, troncos de
samambaias. Cipós emaranhados erguem-se do chão ao cimo das
árvores, de lá pendendo para baixo: os ramos mais altos situam-se
alegres jardins de orquídeas e bromeliáceas, etc, com as
“Tillandsia usneoides” (“barba-de-velho”) cobrindo velhas árvores
com seus cachos prateados (CHAMISSO, 1815, p. 233)1.

1
Obs. Possivelmente o primeiro relato sobre a existência de Orquídeas na Ilha de Santa Catarina.

3
Dedico à Alessandra, Júlia e João razão do meu viver.

4
AGRADECIMENTOS

À Deus, pelo Dom da Vida. Amigo e conselheiro e por me orientar e me


proteger em todos os momentos da minha existência.

A UFLA – Universidade de Lavras e ao CEAP Design – Centro de


Estudos Ambientais e Paisagísticos, por terem fornecido todas as condições de
ensinamento científico necessárias para a realização do presente trabalho.

Ao prof. Dr. Evaristo Mauro de Castro, meu orientador, pela amizade,


dedicação e disposição em colaborar de forma definitiva na elaboração do
presente trabalho.

Aos amigos que, junto comigo, cursaram a Pós-Graduação à distância


“Lato Sensu” em Botânica das Plantas Ornamentais, pelo convívio e
companheirismo harmonioso e, as experiências compartilhadas tanto nos
momentos de alegria como nos de tristeza, pelas trocas de idéias e, acima de
tudo, pelos prazerosos momentos de descontração.

Ao Herbário Barbosa Rodrigues, através da Senhora Zilda Helena


Deschamps Bernardes e da Bióloga Daiane Martins Freitas, pela disposição,
colaboração e fornecimento das condições necessárias para a realização dos
estudos das exsicatas lá depositadas.

5
Ao Herbário da Universidade Federal de Santa Catarina (FLOR), através
dos Biólogos Carlos Eduardo Vilas Boas de Siqueira e Silvia Venturi, pelo apoio
constante e o compartilhamento de seus conhecimentos nos estudos com
Orquidáceas.

Aos amigos de trabalho do Bosque Vereador Pedro Medeiros, pela


compreensão, carinho e incentivo em todos os momentos.

Ao IPHAN/SC, por ter fornecido todas as condições necessárias para a


realização dos trabalhos de campo na Ilha do Campeche – SC.

A Cíntia Costa Chamas, arquiteta do IPHAN/SC, pelo apoio e incentivo


na efetiva realização deste trabalho.

A Sergio Paulo dos Santos, pela ajuda na elaboração dos mapas


Topográfico, Hipsométrico e Associações Vegetais da Ilha do Campeche – SC.

A Francisco Eduardo L. F. Miranda, pelas sugestões no desenvolvimento


do trabalho e, principalmente, nas dúvidas taxonômicas.

A Maria Delfina de Rezende Machado Araújo, pela disposição em ajudar


em quaisquer circustâncias, atenção e pela troca de idéias que foram de grande
valia.

6
A Patrícia A. Harding, pela amizade e apoio imensurável nos estudos
relativos às mudanças da denominação das espécies encontradas na Ilha de Santa
Catarina.

A Maria do Rosário de Almeida Braga, pelo incentivo.

Ao Clube de Preservação Ecológica e Esportiva Couto Magalhães, pelo


apoio institucional e franquia junto às embarcações e as dependências do clube,
quando da realização dos trabalhos de campo na Ilha do Campeche.

Ao amigo Dtimar Krambeck, presidente da Federação Catarinense de


Orquidofilia pela motivação freqüente e o incentivo nos estudos da família
Orchidaceaee.

Aos amigos da Associação dos Orquidófilos de Chapecó – ASSOC e, da


Associação dos Orquidófilos de Tijucas – AOT, onde construímos a amizade que
nos une agora e por compartilhar as mesmas aspirações em relação ao trabalho.

A todos que de maneira direta ou indireta contribuíram para a realização


deste trabalho e a vencer mais uma etapa.

7
SUMÁRIO

1 A ILHA DO CAMPECHE........................................................................20
1.1 INTRODUÇÃO............................................................................................20
1.2 UM BEM DA UNIÃO..................................................................................23
1.3 O PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DA ILHA DO CAMPECHE..........25
1.4 TOMBAMENTO DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO E PAISAGISTICO -
PATRIMÔNIO NACIONAL .......................................................................29
1.5 DESCRIÇÃO FÍSICA E GEOGRÁFICA....................................................32
1.5.1 Descrição Física e Localização Geográfica.............................................32
1.5.2 Clima..........................................................................................................35
1.5.3 Caracterização Climática da Região da Grande Florianópolis............37
1.5.3.1 Temperatura (ºC) .....................................................................................37
1.5.3.2 Evaporação (mm).....................................................................................38
1.5.3.3 Precipitação (mm)....................................................................................38
1.5.3.4 Ventos ......................................................................................................39
1.5.3.5 Elementos do Balanço Hídrico e Classificação do Tipo Climático.........41
1.5.4 Geologia, Geomorfologia e Relevo ..........................................................42
1.5.5 Associações Vegetais.................................................................................46
1.5.5.1 Litoral Arenoso........................................................................................46
1.5.5.2 Litoral Rochoso .......................................................................................47
1.5.5.3 Mata .........................................................................................................47
1.5.5.4 Orquideas .................................................................................................49

8
2 A FAMÍLIA ORCHIDACEAE..................................................................50
2.1 ORQUÍDEA – DESCRIÇÃO GENÉRICA...................................................50
2.2 TAXONOMIA...............................................................................................51
2.3 ASPECTOS MORFOLÓGICOS...................................................................54
2.4 ESTUDOS FLORISTICOS DA FAMÍLIA ORCHIDACEAE NO BRASIL 60
2.5 ESTUDOS FLORISTICOS DA FAMÍLIA ORCHIDACEAE EM
FLORIANÓPOLIS E NA ILHA DO CAMPECHE......................................63
2.5.1 Primeiros Relatos Sobre Orquídeas na Ilha de Santa Catarina...........63
2.6 A FAMÍLIA ORCHIDACEAE DA ILHA DE SANTA CATARINA
E DA ILHA DO CAMPECHE ..................................................................68
2.6.1 Material e Métodos ...................................................................................68
2.6.1.1 Levantamento em Herbários....................................................................68
2.6.1.2 Trabalhos de Campo ..............................................................................69
2.6.1.3 Identificação do Material Botânico .........................................................71
2.6.2 Apresentação dos Resultados...................................................................71
2.6.2.1 Os estudos referentes à família Orchidaceaee tanto para o Estado
de Santa Catarina como para o Município de Florianópolis, são
raríssimos e estão descritos abaixo ..........................................................71
2.6.2.2 Exsicatas de Orquídeas encontradas na Ilha de Santa Catarina e
depositadas nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da
Universidade Federal de Santa Catarina (FLOR)....................................74
2.6.2.3 Orquídeas encontradas na Ilha de Santa Catarina e descritas em
bibliografias, porém, não depositas em Herbários.................................135
2.6.2.4 Orquídeas encontradas na Ilha do Campeche por Silva Filho (1983) ...148

9
3 A FAMÍLIA ORCHIDACEAE NA ILHA DO CAMPECHE ..............150
3.1 ACIANTHERA SCHEIDW..........................................................................150
3.1.1 Acianthera pubescens ..............................................................................151
3.1.2 Acianthera serpentula..............................................................................153
3.1.3 Acianthera saundersiana.........................................................................155
3.1.4 Acianthera sonderana..............................................................................158
3.2 ASPIDOGYNE GARAY................................................................................161
3.2.1 Aspidogyne bidentifera ............................................................................162
3.3 BRASSAVOLA...........................................................................................164
3.3.1 Brassavola tuberculata ............................................................................165
3.4 CAMPYLOCENTRUM ................................................................................167
3.4.1 Campylocentrum aromaticum .................................................................168
3.5 CATASETUM .............................................................................................171
3.5.1 Catasetum cernuum.................................................................................172
3.6 CATTLEYA ..................................................................................................175
3.6.1 Cattleya intermedia ..................................................................................176
3.6.2 Cattleya leopoldii......................................................................................178
3.7. CYRTOPODIUM ........................................................................................179
3.7.1 Cyrtopodium flavum ................................................................................181
3.8 CLEISTES ....................................................................................................183
3.8.1 Cleistes macrantha...................................................................................185
3.9 ENCYCLIA...................................................................................................187
3.9.1 Encyclia odoratissima..............................................................................188
3.10 EPIDENDRUM .......................................................................................190
3.10.1 Epidendrum fulgens ..............................................................................192
3.11 GOMESA ..................................................................................................194

10
3.11.1 Gomesa crispa ........................................................................................195
3.12 LAELIA ......................................................................................................197
3.12.1 Laelia purpurata ....................................................................................198
3.13 MAXILLARIA.............................................................................................202
3.13.1 Maxillaria picta......................................................................................203
3.14 MILTONIA ...............................................................................................205
3.14.1 Miltonia flavescens ................................................................................206
3.15 NOTYLIA ...................................................................................................208
3.15.1 Notylia longispicata ...............................................................................209
3.16 OCTOMERIA ...........................................................................................210
3.16.1 Octomeria grandiflora ...........................................................................211
3.16.2 Octomeria serrana .................................................................................213
3.16.3 Octomeria diaphana ..............................................................................216
3.17 Oeceoclades ...............................................................................................218
3.17.1 Oeceoclades maculata............................................................................218
3.18 ONCIDIUM ..............................................................................................222
3.18.1 Oncidium pumilum ................................................................................223
3.18.2 Oncidium flexuosum..............................................................................226
3.18.3 Oncidium ciliatum .................................................................................230
3.18.4 Oncidium barbatum...............................................................................232
3.19 ORNITHOCEPHALUS.............................................................................233
3.19.1 Ornithocephalus myrticola....................................................................234
3.20 POLYSTACHYA.........................................................................................236
3.20.1 Polystachya estrellensis .........................................................................237
3.21 PRESCOTTIA ...........................................................................................240
3.21.1 Prescottia densiflora ..............................................................................241

11
3.22 RODRIGUEZIA .........................................................................................243
3.22.1 Rodriguezia decora ................................................................................245
3.23 STANHOPEA ............................................................................................247
3.23.1 Stanhopea graveolens ............................................................................248
3.24 STELLIS ..................................................................................................249
3.24.1 Stelis papaquerensis..............................................................................250
3.25 VANILLA...................................................................................................255
3.25.1. Vanilla edwallii .....................................................................................256
3.26 HIBRIDO NATURAL...............................................................................259
3.26.1 × Laeliocattleya elegans ........................................................................259

4 CONCLUSÕES........................................................................................261

REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS...........................................................265

12
LISTA DE FIGURAS

Figura 1: Imagem de satélite de parte do Município de Florianópolis,


contendo a Ilha do Campeche............................................................21
Figura 2: Imagem de satélite da Ilha do Campeche.............................................22
Figura 3: Foto Aérea (panorâmica) da Ilha do Campeche...................................23
Figura 4: Vista panorâmica da Ilha do Campeche...............................................25
Figura 5: Inscrições Rupestres da Ilha do Campeche, com motivos
geométricos em uma laje de pedra.....................................................26
Figura 6: Inscrições Rupestres da Ilha do Campeche, conhecido como o
Painel do Letreiro, localizada a 7 m de altura. ..................................27
Figura 7: Inscrições Rupestres da Ilha do Campeche, com motivos
geométricos (circulares), em uma laje de pedra. ...............................28
Figura 8: Oficina Lítica na Ilha do Camepche, dinamitada nos anos 70. ............29
Figura 9: Família de quatis (Nasua nasua),existente na Ilha do
Campeche. .........................................................................................30
Figura 10: Portaria nº 270 de 18 de julho de 2000 – Tombamento do Sítio
Arqueológico e Paisagístico da Ilha do Campeche............................31
Figura 11: Detalhe de uma Inscrição Rupestre da Ilha do Campeche, com
motivos geométricos (2009). .............................................................32
Figura 12: Mapa Topográfico da Ilha do Campeche. ..........................................34
Figura 13: Mapa Hipsométrico da Ilha do Campeche. ........................................45
Figura 14: Mapa - Associações Vegetais da Ilha do Campeche.........................48
Figura 15: Prancha II – Em frente à Ilha de Santa Catarina ...............................65
Figura 16: Prancha III – Vista do Interior da Ilha de Santa Catarina. .................66

13
Figura 17: Prancha IV..........................................................................................67
Figura 18: Ficha de Observação/Levantamento de Campo.................................70
Figura 19: Acianthera saundersiana (Rchb.f.)2...................................................76
Figura 20: Brassavola tuberculata Hook. ...........................................................83
Figura 21: Campylocentrum aromaticum Barb.Rodr. .........................................84
Figura 22: Cattleya intermedia Graham ex Hook. ..............................................86
Figura 23: Laelia purpurata (Lindl. & Paxton)...................................................87
Figura 24: Cyrtopodium flavum (Nees). ..............................................................89
Figura 25: Oncidium flexuosum Lodd. ................................................................90
Figura 26: Encyclia odoratissima (Lindl.)...........................................................94
Figura 27: Epidendrum mosenii Rchb.f...............................................................97
Figura 28: Gomesa crispa (Lindl.). ...................................................................101
Figura 29: Octomeria diaphana Lindl...............................................................112
Figura 30: Octomeria grandiflora Lindl............................................................114
Figura 31: Octomeria serrana/crassifolia Lindl................................................115
Figura 32: Oeceoclades maculata (Lindl.). .......................................................116
Figura 33: Ornithocephalus myrticola Lindl.....................................................118
Figura 34: Polystachya estrellensis Rchb.f. ......................................................121
Figura 35: Rodriguezia decora (Lem.). .............................................................127
Figura 36: Stanhopea graveolens Lindl.............................................................128
Figura 37: Stelis papaquerensis Rchb.f. ............................................................131
Figura 38: Vanilla edwallii Hoehne..................................................................133
Figura 39: × Laeliocattleya elegans (C.Morren)...............................................134

2
Obs. da Figura 19 a 39, são esxicatas depositadas encontradas nos Herbários Barbosa
Rodrigues (HBR) e da Universidade Federal de Santa Catarina (FLOR), cujas orquídeas
(espécies) foram encontradas na Ilha do Campeche.

14
Figura 40: Acianthera pubescens (Lindl.)3.......................................................153
Figura 41: Acianthera serpentula (Barb.Rodr.)................................................155
Figura 42: Acianthera saundersiana (Rchb.f.).................................................158
Figura 43: Acianthera sonderana (Rchb. f.) Pridgeon & M.W........................161
Figura 44: Aspidogyne bidentifera (Schltr.) .....................................................164
Figura 45: Brassavola tuberculata Hook..........................................................167
Figura 46: Campylocentrum aromaticum Barb.Rodr.......................................170
Figura 47: Catasetum cernuum (Lindl.). ..........................................................175
Figura 48: Cattleya intermedia Graham ex Hook.............................................177
Figura 49: Cattleya leopoldii Verschaff. Ex Lem. ............................................179
Figura 50: Cyrtopodium flavum (Nees). ...........................................................183
Figura 51: Cleistes macrantha (Barb. Rod.). ....................................................187
Figura 52: Encyclia odoratissima (Lindl.)........................................................190
Figura 53: Epidendrum fulgens Brongn...........................................................194
Figura 54: Gomesa crispa (Lindl.). ...................................................................197
Figura 55: Laelia purpurata (Lindl. & Paxton). ...............................................201
Figura 56: Maxillaria picta Hook. ....................................................................204
Figura 57: Miltonia flavescens Lindley. ...........................................................207
Figura 58: Notylia longispicata Hoehne e Schltr. .............................................210
Figura 59: Octomeria grandiflora Lindl...........................................................213
Figura 60: Octomeria serrana Hoehne. ............................................................215
Figura 61: Octomeria diaphana Lindl. .............................................................217
Figura 62: Oeceoclades maculata (Lindl.)........................................................221
Figura 63: Oncidium pumilum (Lindl.). ...........................................................226

3
Obs. da Figura 40 a 76, são as fotos das orquídeas encontradas na Ilha do Campeche.

15
Figura 64: Oncidium flexuosum Sims. .............................................................229
Figura 65: Oncidium ciliatum Lindley. ...........................................................231
Figura 66: Oncidium barbatum Lindl...............................................................233
Figura 67: Ornithocephalus myrticola Lindl....................................................236
Figura 68: Polystachya estrellensis Rchb.f. ......................................................239
Figura 69: Prescottia densiflora Lindl. .............................................................243
Figura 70: Rodriguezia decora (Lem.)..............................................................246
Figura 71: Stanhopea graveolens Lindl............................................................249
Figura 72: Stelis papaquerensis Rchb.f. ...........................................................254
Figura 73: Vanilla edwallii Hoehne. ................................................................258
Figura 74: × Laeliocattleya elegans (C.Morren)...............................................260

16
LISTA DE QUADROS

Quadro 1: Quando resumo dos Gêneros e Espécies da Família Orquidaceae


encontradas na Ilha do Campeche. ..................................................263

17
RESUMO

A Ilha do Campeche foi tombada como Sitio Arqueológico e Paisagístico,


através da Portaria Ministerial nº 270 de julho de 2000. O seu tombamento
ocorreu em função do processo de degradação do Patrimônio Arqueológico. As
inscrições resistiram à ação do tempo, mas são muito frágeis diante da
agressividade do homem. As inscrições e oficinas líticas estão sujeitas ao
desaparecimento por processos naturais e pela retirada de lascas, pichações e
interferências para reavivar as inscrições, que são cada vez mais constantes.
Possui uma área de 381.648,00 m², com um contorno formado por costões
rochosos e uma pequena praia localizada na sua face oeste com
aproximadamente 500 metros de comprimento. Seu formato lembra muito o
formato da Ilha de Santa Catarina, isto é, alongado na direção norte-sul com um
comprimento de aproximadamente 1.500 metros, e maior largura de 700 metros.
A diversidade vegetal existente na Ilha do Campeche é proporcionada pelos
diferentes habitats lá encontrados. Entre eles se destaca: Litoral arenoso:
Caracteriza-se por ter o solo muito pobre formado principalmente por
fragmentos de quartzo (de 0,2 – 10,0 mm de tamanho), grande permeabilidade à
água e alto teor salino. As plantas que são encontradas aqui, possuem adaptações
à estas condições adversas: são plantas psamófito-halófitas, que entre outras
adaptações, porte pequeno, raízes abundantes e longas, folhas pequenas
coriáceas e brilhantes. Litoral rochoso: Caracterizado pela presença da
bromeliácea Dyckia encholirioides, em alguns lugares formando densas
associações, sobre rochas cujo o solo e muito raso. Nestes locais, começa haver
um maior acúmulo de matéria orgânica, aparecem outros vegetais de porte um
pouco maior, porém bastante modificados pela ação dos ventos. Mata: Em toda a
região da Ilha do Campeche onde há desenvolvimento dos vegetais mais latos,
ocorrem muitos afloramentos de rochas, que proporcionam o aparecimento de
uma vegetação típica sobre elas. O estrato herbáceo é ralo, pois a penetração da
luz, na maioria dos locais é pouca. Em relação à família das orchidáceas, Silva
Filho (1983) observou quando da realização de seu trabalho, as seguintes
espécies na Ilha do Campeche, Cattleya leopodii, Cattleya intermédia,
Epidendrum mosenii, Laeliocattleya sp e Prescottia densiflora. Foi objetivo do
presente trabalho, primeiramente, a revisão bibliográfica da Familia
Orquidaceae com ocorrência na Ilha de Santa Catarina, bem como, as exsicatas
que foram depositadas nos Herbários Barbora Rodrigues (RBR) e da

18
Universidade Federal de Santa Catarina (FLOR). Após este trabalho foi então
realizado o inventário da Família Orquidaceae na Ilha do Campeche, através de
trabaho de campo. Foram encontradas 34 espécies de orquidáceas distribuídas
em 25 gêneros e um hibrido natural, todas descritas neste trabalho.

19
1 A ILHA DO CAMPECHE

1.1 INTRODUÇÃO

A História da Ilha do Campeche se confunde com a História do Litoral


Brasileiro e em particular com o litoral de Santa Catarina, onde no decorrer do
século XVIII, a mesma serviu de apoio constante às atividades pesqueiras,
principalmente de caça e a matança das baleias.
Há três tipos de ilhas na costa brasileira. A maioria delas resulta do
afloramento da nossa costa, sendo, portanto, prolongamentos dos tipos de relevos
litorâneos, de suas geologias e demais condicionantes tectônicas que determinam
os ecossistemas. Resumidamente podemos assim caracterizar nossas ilhas:
• Ilhas sedimentares de baixa altitude: encontra-se no litoral paulista, por
exemplo, a ilha Comprida que é, na realidade, um longo segmento de
restinga isolado pelo mar;
• Ilhas oceânicas, resultantes de fenômenos de vulcanismo que
soergueram do fundo atlântico, como Fernando de Noronha e o Atol
das Rocas, que são, por isso mesmo, completamente desvinculadas do
relevo continental brasileiro;
• Ilhas que apresentam cristas emersas das porções afogadas da serra do
mar: Há centenas que se encontram ao longo do litoral, que é o caso da
Ilha do Campeche.

20
Figura 1: Imagem de satélite de parte do Município de Florianópolis, contendo a Ilha do
Campeche.
Fonte: Google (2010).

21
Figura 2: Imagem de satélite da Ilha do Campeche.
Fonte: Google (2010).

22
Figura 3: Foto Aérea (panorâmica) da Ilha do Campeche.
Fonte: Do autor (2008).

1.2 UM BEM DA UNIÃO

A Emenda Constitucional nº 46, de 5 de maio de 2005, alterou a redação


do art. 20, IV, da Constituição Federal de 1988, retirando do patrimônio da
União as Ilhas Costeiras que contenham sede de Municípios, com exceção das
áreas afetadas ao serviço público e à unidade ambiental federal. Ficando assim a
nova redação do artigo 20.

Art. 20. São bens da União:


IV. As ilhas fluviais e lacustres nas zonas limítrofes com outros
países; as praias marítimas; as ilhas oceânicas e as costeiras,

23
excluídas, destas, as que contenham a sede de Municípios, exceto
aquelas áreas afetadas ao serviço público e a unidade ambiental
federal,e as referidas no art. 26, II.

Portanto a Ilha do Campeche é um bem da União. Podendo União


conceder o uso fruto desses bens a outros de forma não definitiva.
Conforme o GRPU – Gerência Regional do Patrimônio da União em
Santa Catarina, a Ilha do Campeche está dividida fisicamente em duas
concessões de licença de ocupação e uso assim descritos:
• Uma pelo Clube de Preservação Ecológica e Esportiva Couto
Magalhães, entidade fundada em 1940, com reconhecimento de
utilidade pública pela Lei Estadual nº 2.280 de 23 de outubro de 1961,
com uma área de 378.648,00 m² sob o RIP nº 8105 0004963-50;
• Uma outra parte da Ilha, com área de 3.000,00 m², está concedida a
Pesqueira Pioneira da Costa S/A, sob o RIP nº 8105 0004656-32.

24
Figura 4: Vista panorâmica da Ilha do Campeche.
Fonte: Do autor (2010).

1.3 O PATRIMÔNIO ARQUEOLÓGICO DA ILHA DO CAMPECHE

Rohr (1969), afirma que a Ilha do Campeche é a mais rica em petroglifos


de todo o litoral brasileiro. Em um levantamento, Aguiar (1997) cadastrou um
total de 167 gravações, sendo que novas inscrições sempre são descobertas.
Lucas [199-], ao relacionar o patrimônio de arte rupestre da Ilha, coloca que este
representa 53% de todo o patrimônio encontrado no município de Florianópolis.
Segundo Chamas (2000), os sítios arqueológicos da Ilha do Campeche
apresentam manifestações e resíduos biológicos de populações pré-históricas,

25
provavelmente “bandos” de caçadores, coletores e pescadores com datação
estimada em 4.000 anos A.P.
Distribuídas ao longo de costões estão os petroglifos (gravações na
superfície da rocha produzidas por picoteamento, algumas com polimento) e as
oficinas líticas (locais de amolação e afiação de artefatos de pedra). Há também
indícios de sambaquis (acúmulo de conchas produzidos e utilizados por povos
pré-históricos onde são encontrados fogões circulares feitos de pedra,
sepultamentos, artefatos líticos, adornos, etc.).

Figura 5: Inscrições Rupestres da Ilha do Campeche, com motivos geométricos em uma laje de
pedra.
Fonte: Do autor (2009).

Para o IPHAN (1998), as inscrições distribuem-se ao longo do costão


rochoso da Ilha do Campeche, nos planos vertical e horizontal, compondo

26
basicamente oito sítios, com motivos geométricos, naturalistas (homens e
animais) e culturais. O tamanho dos painéis pode chegar a oito metros de altura.
Atualmente a autoria das depredações pertence aos turistas, interessados em
retirar lascas, como souvenirs ou deixar sua marca registrada sobre as inscrições.
Reavivar inscrições para fotos ou gravações por alargamento dos riscos também
constituem agressões irreversíveis ao patrimônio.

Figura 6: Inscrições Rupestres da Ilha do Campeche, conhecido como o Painel do Letreiro,


localizada a 7 m de altura.
Fonte: Do autor (2006).

27
Figura 7: Inscrições Rupestres da Ilha do Campeche, com motivos geométricos (circulares), em
uma laje de pedra.
Fonte: Do autor (2009).

Chamas (2000) coloca que na ilha do Campeche, há também um acervo


arqueológico histórico: ruínas de tanque de beneficiamento de óleo de baleia,
pertencentes ao complexo da Armação do Pântano do Sul (implantado em 1772),
que ficam sob as mesas do Restaurante “Bacalhau”.

28
1.4 TOMBAMENTO DO SÍTIO ARQUEOLÓGICO E PAISAGISTICO -
PATRIMÔNIO NACIONAL

O tombamento da Ilha do Campeche de acordo com o IPHAN (1998),


ocorreu em função do processo de degradação do Patrimônio Arqueológico. As
inscrições resistiram à ação do tempo, mas são muito frágeis diante da
agressividade do homem. As inscrições e oficinas líticas estão sujeitas ao
desaparecimento por processos naturais e pela retirada de lascas, pichações e
interferências para reavivar as inscrições, que são cada vez mais constantes. O
sambaqui existente foi destruído parcialmente com a construção da sede do
Clube Couto Magalhães.

Figura 8: Oficina Lítica na Ilha do Camepche, dinamitada nos anos 70.


Fonte: Do autor (2010).

29
O patrimônio ambiental também apresenta fragilidade, devido à pequena
área e ao crescente número de visitantes. A vegetação vem sendo desmatada e
retirada por eles. Com respeito à fauna, o único fator preocupante é a presença
dos quatis (Nasua nasua), que foram introduzidos há muitos anos e, sem
predadores naturais, vêm se multiplicando descontroladamente.

Figura 9: Família de quatis (Nasua nasua),existente na Ilha do Campeche.


Fonte: Do autor (2009).

A existência de várias construções e o sucessivo aumento das mesmas,


bem como a inserção de novas, era também um fator preocupante para o
processo de degradação continua. Acrescentado a isso, o grande número de
visitantes, principalmente na alta temporada, e a solicitação de licenciamento
ambiental para implantação de uma fazenda marinha mostravam a necessidade

30
de se ter um instrumento de proteção que impedisse estes fatores. O tombamento
possibilitaria de forma definitiva a redução de todo tipo de degradação que ali
ocorria e principalmente a preservação paisagística tanto natural como cultural
da ilha.
A riqueza arqueológica e paisagística da Ilha do Campeche foi
determinante ao sue tombamento como patrimônio nacional pelo Instituto do
Patrimônio Histórico e Artístico Nacional – IPHAN, através da portaria da
portaria nº 270 de 18 de julho do ano 2000, publicada no Diário Oficial da União
nº 138-E de 19 de julho, também do ano 2000.

Figura 10: Portaria nº 270 de 18 de julho de 2000 – Tombamento do Sítio Arqueológico e


Paisagístico da Ilha do Campeche.
Fonte: IPHAN (2000).

31
A Ilha do Campeche, apesar de ter sido dinamitada no passado em vários
lugares por caçadores de tesouros, ainda apresenta 167 sinalações rupestres
espalhadas por 9 sítios.

Figura 11: Detalhe de uma Inscrição Rupestre da Ilha do Campeche, com motivos geométricos
(2009).
Fonte: Do autor (2009).

1.5 DESCRIÇÃO FÍSICA E GEOGRÁFICA

1.5.1 Descrição física e localização geográfica

A Ilha do Campeche possui uma área de 381.648,00 m², com um


contorno formado por costões rochosos e uma pequena praia localizada na sua
face oeste com aproximadamente 500 metros de comprimento.
Situada a 1,4 km de sua costa leste do Município de Florianópolis, O seu
formato lembra muito o formato da Ilha de Santa Catarina, isto é, alongado na

32
direção norte-sul com um comprimento de aproximadamente 1.500 metros, e
maior largura de 700 metros, por situar-se em uma reentrância, a praia oferece
boas condições de desembarque, abrigada dos ventos. Devido à inexistência de
trapiche, as embarcações ancoram próximas à praia, vindas da praia da Armação
e da Barra da Lagoa. O percurso que parte da Armação, o mais próximo e
utilizado, possui aproximadamente 5,1 km, durando em torno de 45 minutos. Há
ainda um terceiro percurso, feito por botes infláveis e que começou a ser
utilizado mais recentemente, partindo da praia do Campeche, no ponto mais
próximo da ilha.
Possuindo as seguintes coordenadas geográficas centrais: 27º 41’ 44” e
48º 27’ 52”.

33
Figura 12: Mapa Topográfico da Ilha do Campeche.
Fonte: Do autor (2010).

34
1.5.2 Clima

De acordo com Herrmman (1999), a circulação atmosférica responsável


pelos sucessivos tipos de tempo durante o ano no território catarinense está
associada às grandes correntes que atuam no Brasil meridional, as quais foram
amplamente analisadas em diversos trabalhos, destacando-se os elaborados pelos
geógrafos Monteiro (1968b) e Nimer (1971), fundamentados nos clássicos
estudos do meteorologista Adalberto Serra, sobre a circulação na América do
Sul, elaborados durante as décadas de 1940 e 1950.
O Sul do Brasil por encontrar-se localizado nas latitudes médias da zona
subtropical, é atingido pelos principais centros de ação do global no que diz
respeito às condições climatológicas, assim descritos:
• Centros de altas pressões ou anticiclones, como fontes de dispersão dos
ventos, sobre os quais se individualizam as massas de ar;
• Centros de baixas pressões ou depressões, como centros de atração dos
ventos, que propiciam o deslocamento das massas.
Já o Estado de Santa Catarina, em função da sua posição e localização,
bem como pelas e características geomorfológicas, sofre diretamente a influência
das principais correntes circulatórias da América do Sul:
• Massas de ar tropical Atlântica e Continental;
• Massa Polar Atlântica;
• Frentes Polar Atlântica e Equatorial Continental.
A dinâmica final da circulação atmosférica regional se completa quando
consideramos os mecanismos frontológicos, que sintetizam o confronto entre
massas de ar de propriedades e direções diferentes, destacando-se a Frente Polar,

35
que corresponde à faixa de descontinuidade gerada pelo choque entre os sistemas
intertropicais e polares, e se bifurca em dois ramos: Atlântico e Pacífico.
A Frente Polar Atlântica (FPA), onde sua principal faixa se localiza na
região do Rio da Prata, possuindo forte mobilidade e variação de intensidade ao
longo do ano, devido a Frontogênese (FG) relacionadas à Frente Polar Pacífica
(FPP), cujo desenvolvimento ciclogenético, que daí decorre, contribui para
reforçar, durante o período de inverno, a acumulação ar extremamente frio na
vertente atlântica, sendo que, no verão, o avanço desta mesma Frente (FPA)
raramente chega a região do trópico.
No período do verão, como todo o Sul do Brasil encontra-se aquecido,
em virtude da forte atuação de massas Tropicais, quando há incursões de ar Polar
estas ocorrem em maiores latitudes. Neste sentido, a diferença de densidade entre
as Massas Tropicais e Polares ocorre sobre o oceano, formando, por conseguinte,
as frentes sobre o oceano. Quando estas se encontram próximas à costa
catarinense, ligam-se às áreas de instabilidade sobre o continente, resultando em
trovoadas com pancadas de chuvas, principalmente à tarde.
A combinação da ocorrência destes fenômenos ao longo do ano no Sul do
Brasil, proporciona o nascimento de vários tipos de tempo e em conseqüência
precipitações bastante significativas, quase sempre com excesso pluvial,
causando desta maneira graves conseqüências tanto nas áreas rurais como nas
urbanas.

36
1.5.3 Caracterização climática da região da Grande Florianópolis

Segundo Nascimento (1991), que realizou estudos sobre o balanço


hídrico climatológico e analise climática da região do aglomerado urbano de
Florianópolis, constatou as seguintes variáveis e padrões climáticos:

1.5.3.1 Temperatura (ºC)

Os valores médios anuais definem a mesotermia desta área, apresentando


valores que variam de 20,9 ºC e 17,8 ºC. As temperaturas decrescem a medida
que nos afastamos do litoral, onde o maior valor 20 ºC, com localização entre as
altitudes de 0 a 200 m, e o menor 18 ºC, com localização nas altitudes acima de
500 m.
A temperatura média anual para a Ilha de Santa Catarina e arredores,
oscila entre 16,45 ºC e 25,32 ºC, com uma média geral de 21,32º C. Já
temperatura média dos meses mais frios oscila entre 16,37 ºC e 17,15 ºC e dos
meses mais quentes entre 23,70 ºC e 24,60 ºC. A média das temperaturas
mínimas para os meses mais frios oscilou entre 13,37 ºC e 14,32 ºC, e a das
máximas para os meses mais quentes entre 27,18º C e 28,42 ºC.
Considerando-se estes dados e a média mensal para os meses de verão
(23,45 ºC) e inverno (15,75 ºC), pode-se afirmar que nesta área os verões são
quentes e os invernos amenos.

37
A temperatura apresenta um padrão sazonal muito bem caracterizado, isto
é, a estações de verão e inverno bem definidos. Já para as estações do outono e
primavera os valores médios mensais variam de 20,48ºC e 18,32º C,
respectivamente, são bem próximos entre si. Períodos atípicos são raramente
observados.

1.5.3.2 Evaporação (mm)

A taxa média total anual de evaporação para o período foi de 78,32 mm.
A menor mínima anual foi registrada em 1961, com um índice de 473,30 mm, e
a maior em 1964, com um índice de 1474,40 mm. Com relação às médias
mensais, o menor índice de evaporação foi 17,20 mm, registrado em maio de
1924. O índice mensal mais elevado ocorreu em janeiro de 1964, com um valor
de 170,10 mm (NASCIMENTO, 1991).

1.5.3.3 Precipitação (mm)

A distribuição espacial das totais anuais de precipitação para a região


revela que as isoietas de maiores valores ocorrem na localidade de Antônio
Carlos, com 1.938,00 mm, com declínio acentuado para o litoral central, mais
precisamente em Florianópolis com 1.650,30 mm.

38
A amplitude pluviométrica para a região do aglomerado urbano de
Florianópolis é de 569,70 mm. A média anual é de 140 mm, bem distribuídas ao
longo do ano. Desta maneira podemos afirmar que a pluviosidade é bem
distribuída ao longo do ano em toda região, devido às atuações do revelo, das
massas de ar tropical Atlântica e Continental, da massa Polar Atlântica e das
Frentes Polar Atlântica e Equatorial Continental (NASCIMENTO, 1991).

1.5.3.4 Ventos

O regime de ventos está relacionado com a atuação dos sistemas de


circulação na região, onde predominam a Massa Tropical Atlântica (MTA), a
Massa Polar Atlântica (MPA) e a Frente Polar Atlântica, originada do contato
com as duas (MTA e MPA) (NIMER, 1971).
A Massa Tropical Atlântica atua por todo o ano, com maior dominância
nos meses de primavera e verão. É reconhecida pelos ventos quentes e úmidos de
Norte, Nordeste e Noroeste, que determinam elevações da temperatura e
transformam a região em um encontro de baixa pressão sujeito à instabilidade
(NIMER, 1971).
A Massa Polar Atlântica atua com maior freqüência no outono/inverno e
sua presença é evidenciada pelos ventos frios de Sul e Sudeste (NIMER, 1971).
De acordo com Nascimento (1991), as condições de atuação dos ventos
reinantes na planície costeira da Ilha de Santa Catarina e arredores são
fortemente influenciadas pela posição geográfica das mesmas e pelo seu
condicionamento orográfico.

39
A velocidade média anual dos ventos é de 3,54 m/s, com média mínima
de 1,36 m/s e máxima de 6,92 m/s.
Com relação ao quadro sazonal, os ventos de maior intensidade ocorrem
nos meses de primavera, com valores entre 1,20 m/s e 8,40 m/s, com média de
4,07 m/s, e verão, com velocidades em torno de 1,00 m/s e 7,70 m/s, e média de
3,71 m/s.
Os ventos de menor intensidade ocorrem nos meses de inverno, com
variação de 1,00 a 5,30 m/s e média de 3,22 m/s, e nos meses de outono com
velocidades entre 0,90 m/s e 6,20 m/s e média de 3,14 m/s.
Quanto à direção dos ventos e sua freqüência de ocorrência, a
predominância é do quadrante norte (N) e nordeste (NE). Para um quadro anual,
os ventos de N-NE ocorrem com freqüência de 46,96% e os de SE-S com
32,48%, em média.
Sazonalmente, repete-se o mesmo quadro da predominância anual, sendo
que, para os meses de verão, os ventos de N-NE somam um percentual de
48,54%, os de SE-S 34,73% e as calmarias 13,80%. Para o outono, os ventos de
N-NE, somam 42,56%, os de SE-S 34,43% e as calmarias 18,69%.
Para os meses de inverno, 47,13% dos ventos são do quadrante N-NE,
24,60% de S-SE e 20,49% são períodos de calmarias. Nos meses de primavera,
os ventos de N-NE, ocorrem com percentual adicionado de 49,59% e os de S-SE
com 36,17%, e os períodos de calmarias somam 12,60% (NASCIMENTO,
1991).

40
1.5.3.5 Elementos do balanço hídrico e Classificação do Tipo Climático

Ainda segundo Nascimento (1991), Tendo como base a série histórica de


dados climáticos disponíveis, foi possível fazer a classificação do tipo climático
da região. Utilizou-se o Método de Thornthwaite-mather (1955) para o cálculo
do balanço hídrico. Segundo os parâmetros desta classificação, o clima da
região, classifica-se como:
Mesotérmico Úmido, com chuvas distribuídas durante o ano todo, sem
deficiências hídricas e com bons índices de excedentes hídricos. Podendo ser
assim detalhado:
Precipitação média - 1650,30 mm;
Evapotranspiração Potencial – 1.013,80 mm;
Concentração da eficiência termal no verão – 37,80%;
Excesso Hídrico – 637,20mm;
Deficiência Hídrica – 0,00 mm;
Índice de Umidade – 62,90 %;
Índice de Aridez – 0,00 %;
Índice Hídrico – 62,90 %;
TIPO CLIMÁTICO – B3 B´4 ra´ - Mesotérmico Úmido.

41
1.5.4 Geologia, Geomorfologia e Relevo

A formação da Ilha de Santa Catarina, como se apresenta hoje, está ligada


principalmente a três fases evolutivas: o Ciclo Tectônico Brasiliano, do
Paleozóico superior ao Co-Paleozóico, à Tectônica do estágio de rifteamento dos
continentes Sulamericano e Africano, no Mesozóico, e às feições erosionais e
deposicionais relacionadas aos depósitos terciários/quaternários, do período
Cenozóico (CARUSO Jr., 1993).
Da fase do ciclo tectônico, resultaram as formações graníticas e riolíticas,
representadas na ilha pelos granitóides Paulo Lopes, São Pedro de Alcântara e
Ilha; pelo granito Itacorubi e pelo Riolito Cambirela, representantes da suíte
vulcano plutônica cambirela na ilha (CARUSO Jr., 1993).
No estágio de abertura do Atlântico Sul, todas essas formações ígneas
tiveram suas fraturas e zonas de cisalhamento preenchido por diques de diabásio
de direção preferencial N-S e N30º – E60º.
Esses tipos litológicos sofreram fases de tectonismo onde as fraturas de
sentido nordeste e leste, foram preenchidas com rochas do tipo diabásio e riolitos
durante o período Mesozóico, contemporâneo com a separação dos continentes
africano e sulamericano.
Outras fraturas de grande porte associadas a esse evento podem ser
seguidas desde o Rio Grande do Sul no sentido nordeste, modelando a forma
atual do litoral catarinense.
O resultado desses eventos foi a formação de ilhas agrupadas junto ao
litoral, dais quais podemos destacar a Ilha de Santa Catarina e a Ilha do

42
Campeche. As elevações apresentam-se hoje como morros e pontais de forma
alongada no sentido nordeste.
Essas rochas cristalinas estão geomorfologicamente enquadradas no
domínio das serras do leste catarinense e formam na área morros e pontais ou
promontórios de topo convexo e forma alongada no sentido N-NE/S, refletindo
claramente as condições estruturais da região. As altitudes do relevo na área são
moderadas, variando aproximadamente de 100 a 200 m, com declividades mais
acentuadas para leste, onde junto ao oceano formam costões e promontórios
(SCHEIBE; TEIXEIRA, 1970).
Configurando a morfologia atual da Ilha de Santa Catarina, toda a região
esteve em regime de lenta epirogênese e sob a atuação de processos erosivos,
originando depósitos de origem continental no terciário/quaternário que,
associados às formas deposicionais ligadas às oscilações do nível marinho no
pleistoceno e holoceno, uniram os blocos rochosos uns aos outros, formando
uma única Ilha de maior dimensão (CARUSO Jr., 1993).
Em tempos geologicamente considerados recentes, houve alteração do
nível do mar em relação à costa catarinense relacionadas não só às eras glaciais,
mas também a eventos epirogenéticos. Com o soerguimento da crosta
estabeleceu-se um ciclo erosivo formando depósitos aluvionais, ao mesmo tempo
em que ocorreram deposições de sedimentos marinhos e eólicos através de
oscilações do nível do mar.
Algumas ilhas do arquipélago paralelo ao litoral, formado pelas elevações
graníticas, foram então unidas com esses depósitos sedimentares não
consolidados, formando a Ilha de Santa Catarina, por exemplo, e, deixando a Ilha
do Campeche isolada e não unida.

43
Quanto ao relevo, a Ilha do Campeche apresenta altitudes variando do
nivel médio do mar, até a 82,00 de altitude. Para uma melhor apresentação deste
relevo, foi criado o Mapa Hipsométrico da Ilha do campeche.

44
Figura 13: Mapa Hipsométrico da Ilha do Campeche.
Fonte: Do autor (2010).

45
1.5.5 Associações Vegetais

De acordo com Silva Filho (1983) a diversidade vegetal existente na Ilha


do Campeche é proporcionada pelos diferentes habitats lá encontrados. Entre
eles se destaca o litoral arenoso, litoral rochoso e a mata.

1.5.5.1 Litoral Arenoso

Caracteriza-se por ter o solo muito pobre formado principalmente por


fragmentos de quartzo (de 0,2 – 10,0 mm de tamanho), grande permeabilidade à
água e alto teor salino. As plantas que são encontradas aqui possuem adaptações
a estas condições adversas: são plantas psamófito-halófitas, que entre outras
adaptações, porte pequeno, raízes abundantes e longas, folhas pequenas
coriáceas e brilhantes (BRESOLIN, 1979) e (KLEIN, 1980). São encontradas as
seguintes espécies mais características: Philorexus portulacoides, Spartina
ciliata, Polygala cyparissias, Hidrocolite bonariensis, Acicarpha spathulata,
Scaevola plumierii. Quando se vai afastando da praia e o solo começa a ficar
mais rico e diminui o teor salino, arbustos e árvores encontram melhores
condições: Balbergia ecastophyllun, Schinus terebinthifolius, e Mirtáceas:
Eugenia uniflora, Eugenia umbellinflora, Psidium sp (SILVA FILHO, 1983).

46
1.5.5.2 Litoral Rochoso

Caracterizado pela presença da bromeliácea Dyckia encholirioides, em


alguns lugares formando densas associações, sobre rochas cujo o solo e muito
raso. Nestes locais, começa haver um maior acúmulo de matéria orgânica,
aparecem outros vegetais de porte um pouco maior, porém bastante modificados
pela ação dos ventos, entre eles, Clusia criuva, Lantana sp., Tibouchina
urvilleana, Guapira opposita, Pereskia aculeata (SILVA FILHO, 1983).

1.5.5.3 Mata

Em toda a região da Ilha do Campeche onde há desenvolvimento dos


vegetais mais latos, ocorrem muitos afloramentos de rochas, que proporcionam o
aparecimento de uma vegetação típica sobre elas. O estrato herbáceo é ralo, pois
a penetração da luz, na maioria dos locais é pouca. É formado principalmente
por: Aráceas, Gramíneas, Piperáceas e Pteridófitas. O estrato arbustivo é um
pouco melhor representado: Sebastiania sp., Trichilia spp. Bactris lindmaniana,
Pschatria spp., Guapira oppsita. O estrato superior é formado por: Arecastrum
romanzoffianum, Alchornea triplinervia, Caseria silvestris, Nectandra sp.,
Morácea (sp. Indeterminada), Cupania vernalis. Este ambiente possui muitas
lianas: Cururbitáceas, Passiflora amethystina, Passiflora eichleriana,
Phithecocteniun echinatum, Pyrostegia venusta (SILVA FILHO, 1983).

47
Figura 14: Mapa - Associações Vegetais da Ilha do Campeche.
Fonte: Do autor (2010).

48
1.5.5.4 Orquideas

Em relação à família das orquidáceas, Silva Filho (1983) descreve as


seguintes espécies encontradas na Ilha do Campeche, quando a realização de seu
estudo “Introdução ao Levantamento Floristico da Ilha do Campeche – SC”.
Cattleya leopodii Versch; Planta epífita; raízes com velame; caule
bifoliado ou unifoliado; pétalas e sépalas com pintas. Material estudado –
Apenas observado em campo – Ilha do Campeche.
Cattleya intermédia Grand: Planta epífita; raízes com velame; caule
bifoliado ou unifoliado; pétalas e sépalas concolores; pseudobulbo encimado
sempre por 2 folhas. Material estudado – Apenas observado em campo – Ilha do
Campeche.
Epidendrum mosenii Rchb. F.: planta epífita; raízes com velame; caule
multifoliado. Material Estudado – Ilha do Campeche: rupícola, 4 m, flor amarela.
F. A. Silva F. 32 (16.10.1982) FLOR.
Laeliocattleya sp (híbrido natural); Planta epífita; raízes com velame;
caule bifoliado ou unifoliado; pétalas e sépalas concolores; pseudobulbo
encimado ora por 1, ora por 2 folhas. Material estudado – Apenas observado em
campo – Ilha do Campeche.
Prescottia densiflora Lindl.: Planta terrestre; raízes tuberosas. Material
Estudado – Ilha do Campeche: Ponta Sul, terreno pedregoso, 5 m, for branca
rosada, F.A. Silva F. 30 (16.10.1982), FLOR, HBR.

49
2 A FAMÍLIA ORCHIDACEAE

Orchidaceae é a maior família, em número de espécies, entre as


monocotiledôneas, possuindo distribuição cosmopolita e pantropical, sendo mais
numerosa e diversificada nos neotrópicos. Abrangendo cerca de 24.910 espécies
segundo Govaerts, de 2003 (Chase et al. 2003), agrupadas em aproximadamente
800 gêneros (DRESSLER, 1993; 2005).
Nas regiões tropicais e subtropicais, que a família orquidácea está entre
as mais diversificadas no que diz respeito ao número de espécies. Dressler
(1981) aponta cerca de 300 gêneros e 8.000 espécies para a região Neotropical.
No Brasil há uma estimativa que o número de espécies chegue a ca. 3.000
e 200 gêneros (BARROS, 1999), podendo ser considerado o terceiro país mais
rico de espécies, após Colômbia e Equador (PABST; DUNGS, 1975;
DRESSLER 1981).

2.1. ORQUÍDEA – DESCRIÇÃO GENÉRICA

Ervas epífitas, hemiepífitas terrícolas, humícolas, rupícolas ou saprófitas.


Raízes fasciculadas, geralmente com velame, às vezes engrossadas, carnosas,
formando tuberóides em algumas espécies terrícolas. Caule basicamente do tipo
rizoma, muitas vezes com ramificações laterais, dotados de 1 ou mais entrenós,
muitas vezes espessados em pseudobulbos. Folhas simples, membranáceas a
carnosas, com 1 a muitas nervuras longitudinais proeminentes, alternas,

50
geralmente dísticas, às vezes espiraladas, pecíolo ocasionalmente presente,
bainhas freqüentemente presentes. Inflorescência 1- a multiflora, normalmente
racemosa. Flores monóclinas, raramente díclinas, zigomorfas, freqüentemente
ressupinadas; sépalas 3; pétalas 3, a oposta ao estame fértil modificada em
labelo; androceu com 1 20 (2-3) estame fértil, filete adnado ao estilete,
constituindo o ginostêmio, grãos de pólen isolados ou, mais freqüentemente
reunidos em 2-8 polínias, muitas vezes com apêndices (caudícula, estipe e
viscídio); estigma 3-lobado com parte do lobo mediano parcialmente estéril,
modificado em rostelo, ovário 3-carpelar, geralmente 1-locular, com 3 placentas
parietais. Fruto tipo cápsula, carnoso, geralmente abrindo-se por 3 valvas, mais
raramente por 1 ou 2 valvas; sementes geralmente microscópicas, numerosas em
cada fruto, testa membranácea, embrião rudimentar.

2.2 TAXONOMIA

Orchidaceae pertence às Monocotiledôneas e à ordem Asparagales,


segundo o APG (2006). Os trabalhos mais recentes que tentam estabelecer um
sistema filogenético para a família são os de Dressler (1993) e de Pridgeon et al.
(1999, 2001, 2003, 2005). Este último ainda em fase de publicação, estando
planejado para cinco volumes, dos quais quatro já estão publicados, cuja obra
possui o título Genera Orchidacearum.
O sistema de Pridgeon et al. (1999), agrega várias propostas feitas na
última década, e está baseado inclusive em dados macromoleculares e

51
morfológicos relativos a biologia molecular, tende a, gradualmente, substituir os
sistemas anteriores, devido ao seu caráter filogenético.
Segundo estes autores, a familia Orchidaceae está dividida em cinco
subfamílias:

Apostasioideae, Cypripedioideae, Orchidoideae, Epidendroideae e


Vanilloideae.

Do ponto de vista morfológico, essas subfamílias separam-se,


principalmente, por características das polínias, anteras e folhas.
As maiores diferenças nessa subdivisão em relação a proposta de Dressler
(1993) é o reconhecimento de Vanilloideae como uma subfamília distinta e a
inclusão de Spiranthoideae em Orchidoideae (KORES et al., 1997; PRIDGEON
et al., 1999, 2000; CHASE et al., 2003 apud CRIBB et al., 2003).
De acordo com Pridgeon et al. (1999), Apostasioideae é a subfamília
basal com grande número de caracteres morfológicos plesiomórficos como dois
ou três estames férteis, anteras lineares, filete basalmente adnado ao estilete,
pólen em mônades e placentação axial. Provavelmente por agregar um número
de características tão atípicas com relação aos demais membros da família,
Schlechter (1926) e Szlachetcko (1995) tenham considerado esta uma família a
parte (Apostasiaceae). A subfamília encontra-se representada por dois gêneros,
Neuwiedia e Apostasia com 15 espécies, que ocorrem no sudeste asiático e
Oceania.
Cypripedioideae abrange espécies freqüentemente terrícolas, com
inflorescência terminal, flores com sépalas laterais coalescentes formando um
sinsépalo e labelo sacciforme. O ginostêmio possui duas anteras férteis e um

52
estaminódio, o pólen encontra-se reunido em massas glutinosas, porém não
formam polínias distintas. A subfamília encontra-se distribuída pela Ásia,
Europa e Continente Americano, sendo representada por cinco gêneros e cerca
de 150 espécies. No Brasil ocorrem dois gêneros, Phragmipedium e
Selenipedium, e cerca de seis espécies (PRIDGEON et al., 1999; PABST;
DUNGS, 1975).
Os membros da subfamília Vanilloideae são, na grande maioria,
terrícolas, podendo apresentar hábito hemiepifítico lianescente, como em
Vanilla. Apresentam apenas uma antera fértil, terminal, incumbente. O pólen
encontra-se em massas farinosas não formando polínias distintas. Ocorrem no
Continente Americano, África, Ásia e Oceania. Possui grande representatividade
nos neotrópicos e abrange 15 gêneros dos quais cinco ocorrem no Brasil sendo
Cleistes e Vanilla os mais representativos em número de espécies.
As duas subfamílias remanescentes possuem grãos de pólen aglutinados
em polínias distintas e são as mais representativas em número de espécies.
Orchidoideae possui distribuição cosmopolita, caracterizando-se por
apresentar folhas basais ou 12 espiraladamente dispostas ao longo do caule,
raízes carnosas, um estame fértil, antera ereta ou dorsal, grãos de pólen
frouxamente reunidos em 2 ou 4 polínias, inteiriças ou sécteis, com consistência
macia ou granulosa (PABST; DUNGS, 1977). Polínias sécteis ocorrem, por
exemplo, em Habenaria. Incluem-se nesta subfamília os representantes de
Spiranthoideae sensu (DRESSLER, 1993). Estão distribuídas em cerca de 208
gêneros e aproximadamente 3.630 espécies (PRIDGEON et al., 2001).
Epidendroideae é a maior das subfamílias com cerca de 18.000 espécies
distribuídas em aproximadamente 650 gêneros (PRIDGEON et al., 2005). Além
do grande número de espécie, esta é a subfamília mais diversificada. Nela ocorre

53
grande número de espécies epífitas, e pode ser caracterizada por possuir antera
terminal, incumbente, 2-8 polínias rígidas, com consistência ceróide ou
cartilaginosa, segundo Pabst & Dungs (1977), geralmente dotadas de apêndices
como caudícula, estipe e víscido. O ginostêmio pode prolongar-se num pé tendo
as sépalas laterais coalescentes a ele formando um mento. A subfamília foi
anteriormente dividida por alguns autores como Brieger (1976), em duas
subfamílias, Epidendroideae e Vandoideae, porém os novos sistemas de
classificação, baseados em dados macromoleculares e morfológicos sugerem que
esta separação não se sustenta.

2.3 ASPECTOS MORFOLÓGICOS

A família Orchidaceae caracteriza-se, segundo Dressler (1961 apud


ROMANINI, 2006), por possuir a combinação de, ao menos, três das seguintes
características:
• Estames no mesmo lado da flor;
• Estames e pistilo ao menos parcialmente concrescidos;
• Pétala mediana geralmente modificada em labelo;
• Flor ressupinada;
• Rostelo geralmente envolvido na transferência do pólen de uma flor
para outra;
• E grãos de pólen agrupados em mássulas pequenas, que podem ser
macias ou duras.

54
O sistema radicular das orquídeas é formado por raízes fasciculadas
freqüentemente dotadas externamente, de uma ou mais camadas de células
suberificadas e mortas constituindo o velame, que é uma epiderme multisseriada,
podendo ainda apresentar-se engrossadas, pilosas ou não. O velame tem como
funções principais as de absorver água e nutrientes e de prevenir a perda dos
mesmos para o meio externo. É comum em espécies epífitas e rupícolas o
velame estar associado a tecido fotossintético, que pode ser visualizado no ápice
da raiz ainda não coberto pelo velame. Em muitas espécies terrícolas as raízes
podem desenvolver tuberóides que são órgãos de armazenamento e de brotação,
como é o caso em espécies de Cleistes e Habenaria; em outras espécies as raízes
podem ser bastante intumescidas e carnosas já em algumas plantas afilas como,
por exemplo, Campylocentrum burchelli, as raízes apresentam-se clorofiladas e
substituem as folhas na função da fotossíntese.
Fungos micorrízicos encontram-se associados às raízes de todas as
orquídeas. Embora muitas espécies possam crescer satisfatoriamente sem suas
micorrizas, uma vez que tenham produzido órgãos capazes de realizar
fotossíntese, todas as orquídeas precisam delas para germinar e desenvolver-se
nos primeiros estágios de seu desenvolvimento (TOSCANO-DE-BRITO;
CRIBB, 2005).
O caule freqüentemente se divide em uma parte mais basal denominada
rizoma e outra, geralmente ereta, denominada caule secundário. O rizoma varia
de uma estrutura inconspícua, que pode ser totalmente recoberta por bainhas ou
escamas como, por exemplo, em Cyclopogon, a uma estrutura alongada e
conspíca, que com freqüência se desenvolve paralelo ao substrato.
Nas espécies cujo crescimento se caracteriza por simpodial, geralmente é
do rizoma que partem as raízes. Já o caule secundário, normalmente é

55
perpendicular ao substrato e pode apresentar-se das mais variadas formas,
podendo ser delgado e delicado ou robusto ou, ainda, nas espécies epífitas é
comum constituir numa estrutura intumescida denominada pseudobulbo, que tem
a função de armazenamento de água e nutrientes.
O caule secundário pode, ainda, ser classificado de acordo com o número
de entrenós que o mesmo possui, podendo ser:
• Homoblástico: quando ele é formado por vários entrenós, como, por
exemplo, em Dichaea cognauxiana e muitas das espécies de
Epidendrum;
• Heteroblástico: quando é formado por um único entrenó, como nas
espécies de Oncidium.
Quanto ao tipo de crescimento, o caule pode ser monopodial ou
simpodial. A maioria dos táxons ocorrentes no Brasil apresenta caule com
crescimento simpodial, no qual cada simpódio tem crescimento limitado e é
sucedido por novo simpódio advindo de uma gema axilar do simpódio anterior.
Nos caules com crescimento monopodial a gema apical pode crescer de
maneira ilimitada, ou seja, há sempre um meristema apical que possibilita o
crescimento indeterminado em uma direção, sempre a partir da mesma gema
apical. Campylocentrum e Vanilla são gêneros nos quais a maioria das espécies
possui caule monopodial. Ainda com relação ao padrão de crescimento, o caule
pode ser ereto, reptante ou pendente.
As folhas também apresentam grande variação morfológica, podendo ser
ausentes em algumas espécies terrícolas, ou reduzidas a escamas. São
normalmente alternas e dísticas, às vezes equitantes ou rosuladas, mais
raramente verticiladas. A nervação pode ser paralelinérvea ou, mais raramente
reticulada, e lâmina pode ser plana ou plicada. Nas orquídeas dotadas de

56
pseudobulbo, as folhas podem ser basais ou terminais em relação ao
pseudobulbo, ou aparecerem em ambas às posições, como em algumas espécies
de Maxillaria e Miltonia, ou ainda pode estar ao longo do caule, como em
Cyrtopodium. A prefoliação pode ser do tipo convolutiva ou duplicativa.
Normalmente, o caule é subtendido por algumas bainhas áfilas, as quais,
com o envelhecimento, podem tornar-se escariosas ou caducas, ou
desmancharem-se em fibras. No rizoma, pode ocorrer o mesmo processo. A base
pode ser séssil ou atenuada em pecíolo ou pseudopecíolo, e muitas vezes é
invaginante e recobre parcialmente o caule. A lâmina pode ser articulada com a
bainha ou pecíolo e, portanto, caduca, ou ser persistente.
As inflorescências mais comumente encontradas em Orchidaceae são as
do tipo indeterminado principalmente racemos, panículas, espigas e corimbos.
Podem ter disposição lateral ou terminal, com relação ao caule. Ocorrem também
flores solitárias, fascículo de flores ou de inflorescências, glomérulos e, mais
raramente, cimeiras. A base da inflorescência pode apresentar uma bráctea ou
espata, que tem como função a proteção dos botões florais durante o início do
seu desenvolvimento.
As flores são hermafroditas, raramente unissexuais (então dimorficas,
como por exemplo, em Catasetum) são trímeras, diclamídeas, freqüentemente
zigomorfas, raramente assimétricas, monoclinas, raramente diclinas, sésseis ou
pediceladas. O ovário é ínfero, tricarpelar e, geralmente, unilocular com
placentação parietal, raramente trilocular com placentação axial, como em
espécies das subfamílias Apostasioideae e Cypripedioideae. Normalmente, por
ocasião da antese, o ovário ainda não é diferenciado do pedicelo, e somente
completa seu desenvolvimento caso ocorra a polinização. Desse modo, na

57
maioria das vezes não é possível distinguir o ovário do pedicelo, o que obriga a
tratá-los em conjunto nas descrições morfológicas.
O perianto é diferenciando em 2 verticilos florais, sépalas e pétalas. As
sépalas, uma dorsal e duas laterais, são usualmente semelhantes às pétalas,
podem ser livres ou variavelmente coalescentes na base ou em sua totalidade,
formando um sinsépalo.
A corola apresenta três pétalas sendo que uma delas, geralmente aquela
oposta ao estame fértil, morfologicamente modificada, constituindo o labelo.
Juntamente com o ginostêmio, o cálice e a corola são os órgãos que
proporcionam maior número de informações taxonômicas, principalmente o
labelo.
O labelo pode ser adnado ao ginostêmio em vários níveis, como também
estar fortemente ligado a ele na base ou ser articulado e móvel. A área central do
labelo é denominada disco e, muitas vezes, pode apresentar ornamentação
variada, com calos, lamelas, tricomas, guias de néctar, coloração diferenciada,
etc.
O labelo, no botão floral, ocupa a porção superior na flor, mas durante o
desenvolvimento floral ele pode mudar de posição, ou seja, passar a ocupar
posição inferior no diagrama floral. Esse fenômeno é conhecido como
ressupinamento e coloca o labelo na posição adequada para o acesso do
polinizador. A ressupinação pode ocorrer devido a uma torção ou encurvamento
no pedicelo-ovário ou devido a um posicionamento pendente da flor ou da
inflorescência.
O androceu é constituído de um, raro dois ou três estames férteis e o
estilete geralmente é adnado ao estilete, formando uma estrutura colunar
denominada ginostêmio ou coluna. A antera, geralmente, é representada por um

58
“capuz” que cai no processo de retirada do pólen. Os grãos de pólen podem
apresentar-se unidos em tétrades, políades ou, mais comumente conhecido, em
polínias; estas em número de 2, 4, 6 ou 8. O estigma fica, geralmente, voltado
para a face dorsal do ginostêmio e é trilobado, sendo um dos lobos parcialmente
estéril, formando o rostelo, que é uma estrutura mais ou menos membranácea
que separa a antera do estigma e tem funções ligadas à prevenção da
autopolinização e ao transporte das polínias pelos polinizadores.
Os frutos são capsulares e secos, raramente carnosos, trivalvado, mas
também há a coerência de frutos carnosos e bivalvados como em Vanilla,
univalvados, como em Acianthera, ou indeiscentes como em Pogoniopsis.
As sementes são diminutas e numerosas, possuem testa membranácea e
embrião rudimentar, e são destituídas de endosperma.
Do ponto de vista vegetativo as orquídeas são plantas herbáceas, perenes,
de porte extremamente variável, com espécies desde alguns centímetros de
comprimento até de porte grande e robusto. Podem ser terrícolas, epífitas,
hemiepífitas ou rupícolas, saxícolas ou, menos frequentemente, saprófitas e,
então, aclorofiladas, sendo estas últimas mais representadas em regiões
temperadas (DUNSTERVILLE; GARAY 1976).
Há espécies que podem apresentar mais de um de modo de crescimento,
como, por exemplo, espécies de Zygopetalum, que normalmente crescem como
epífitas, mas se, porventura, caem em solo bem drenado e com serapilheira,
passam a vegetar ali mesmo, sem maiores problemas. Do mesmo modo,
Brassavola tuberculata, pode crescer indiferentemente, como epífita, em locais
ensolarados, ou como rupícola, sob sol direto.

59
2.4 ESTUDOS FLORISTICOS DA FAMÍLIA ORCHIDACEAE NO BRASIL

Braga (1977) assinala que devido ao grande número de espécies há


diversos problemas taxonômicos envolvendo a família Orchidaceaes, e poucas
são as obras de cunho revisional.
Resumidamente podemos destacar os seguintes estudos mais relevantes
ocorridos no Brasil:
• Rodrigues (1877, 1881, 1882, 1891). Onde foram descritas várias
espécies novas para a flora brasileira; suas ilustrações só vieram a ser
publicada em 1996 (SPRUNGER, 1996) e constituem, em muitos
casos, typus das espéceis descritas, pois o material examinado foi
totalmente perdido. Estas ilustrações encontram-se depositadas na
Biblioteca Barbosa Rodrigues do Jardim Botânico do Rio de Janeiro;
• Cogniaux (1893-1896, 1898-1902, 1904-1906), publicou na Flora
Brasiliensis, três volumes sobre a família Orchidaceaee, descrevendo
novas espécies, fazendo novas combinações, e apresentou 142 gêneros
e 1455 espécies, reunindo nesta obra os dados e materiais de muitos
botânicos;
• Hoehne (1940, 1942, 1945, 1953) iniciou um novo levantamento das
Orchidaceae brasileiras, mas não conseguiu concluí-lo, tendo
publicado quatro volumes na “Flora Brasílica”, obra que pretendia
catalogar todas as espécies fanerogâmicas brasileiras. O trabalho
publicado apresenta descrições, ilustrações e chave de identificação
para muitos gêneros e espécies encontrados no Brasil.

60
• Hoehne (1949) publicou a “Iconografia das Orquidáceas do Brasil”,
obra retrata o histórico da família e apresenta ilustraçõs de pelo menos
uma espécie de cada gênero abordado.
• Pabst & Dungs (1975, 1977) elaboraram e publicaram a mais recente e
abrangente revisão da família para o Brasil. No referido trabalho são
apresentadas novas combinações e uma grande lista de sinônimos,
totalizando 191 gêneros e 2.356 espécies de orquídeas para a flora
brasileira.
• Castro Neto & Campacci (2000, 2003), publicam dois novos trabalhos,
procurando descrever novas espécies de orquidáceas brasileiras,
posteriores à revisão de Pabst & Dungs (1975, 1977) e de apresentar
revisões de gêneros estudados pelos autores.

Segundo Rodrigues (2008), grande parte dos trabalhos publicados nos


últimos 25 anos está restrita à descrição de novos táxons, como por exemplo, os
de Campacci & Vedovello (1983), Barros (1988), Duveen (1990), Barros &
Lourenço (2004), Pansarin (2004) e Pinheiro & Barros (2006) ou trazem revisões
de categorias infra-familiares, como os de Toscano-de-Brito (1994, 2007),
Forster (2007) e Smidt (2007), ou, ainda, trazem novas ocorrências e floras
regionais como, por exemplo, os trabalhos de Pinheiro (1999), Santana (2000),
Barros (1987), Forster (2002), Barros & Pinheiro (2004), Fraga & Peixoto
(2004), Stancik (2004), Batista et al. (2005), Toscano-de-Brito & Cribb (2005),
Menini Neto (2005), Menini Neto et al. (2004a; 2004b, 2007), Barbero (2007) e
Cunha & Forzza (2007).
De acordo com Bocayuva (2005) no Brasil, o número de levantamentos
florísticos de Orchidaceae vem crescendo ao longo dos anos, porém, ainda

61
poucos estados possuem uma lista de espécies. Para a região amazônica,
recentemente, foi lançada a obra "Orquídeas Nativas da Amazônia Brasileira II",
que engloba um total de 709 espécies, com destaque para 34 espécies novas e
150 novas ocorrências para flora brasileira (FERNANDES DA SILVA;
FERNANDES DA SILVA, 2004). Da mesma forma, o Distrito Federal já possui
um checklist das Orchidaceae, no qual foram reconhecidos 72 gêneros e 246
espécies, dentre as quais 6,7% são endêmicas (BATISTA; BIANCHETTI, 2003).
Os levantamentos de orquídeas em diferentes áreas, principalmente em Unidades
de Conservação na Região Sudeste, são cada vez mais numerosos. Porém,
nenhum dos estados da Região possui uma lista de espécies. Para o Espírito
Santo podemos citar somente o levantamento de 71 espécies para restingas
(FRAGA; PEIXOTO, 2004), sendo este o estado com menor número de
levantamentos. Em Minas Gerais, os trabalhos mais recentes são para a Serra do
Cipó (BARROS, 1987); Serra de São José (ALVES, 1991); Serra de Araponga,
Carangola e o Vale do Rio Carangola (LEONI, 1991; 1994); Parque Estadual de
Ibitipoca (MENINI NETO et al., 2002); Reserva Biológica da Represa do Grama
(MENINI NETO et al., 2004b); um fragmento de floresta no município de
Barroso (MENINI NETO et al., 2004a) e Grão Mogol (BARROS; PINHEIRO,
2004). São Paulo é o único estado dentre estes com parte do levantamento de sua
Flora Fanerogâmica já publicado, porém ainda não engloba a família
Orchidaceae. Os mais recentes inventários locais de orquídeas para o Estado de
São Paulo são os seguintes: Flora Fanerogâmica da Reserva do Parque Estadual
das Fontes do Ipiranga (BARROS, 1983); Flora Fanerogâmica da Ilha do
Cardoso (BARROS, 1991) e Flora Vascular da Juréia (BARROS;
CATHARINO, 2001). Para o Estado do Rio de Janeiro os últimos levantamentos
são Macaé de Cima (MILLER; WARREN, 1996); APA de Cairuçu (LEONI,

62
1997); Parque Estadual da Serra da Tiririca (PINHEIRO, 1999); Ilha de Cabo
Frio (MELLO, 2002), restinga de Marambaia (FRAGA et al., no prelo); Reserva
Biológica do Tinguá (MORAES; BOCAYUVA, no prelo) e Reserva Particular
Natural de Rio das Pedras com 89 espécies (SADDI et al., no prelo).
Podemos ainda citar, A Família Orchidaceae no Parque Estadual da Ilha
do Cardoso, Cananéia SP (ROMANINI, 2006) e Orchidaceae do Parque Natural
Municipal Francisco Afonso de Mello – Chiquinho Veríssimo, Mogi das Cruzes
– São Paulo (RODRIGUES, 2008).

2.5. ESTUDOS FLORISTICOS DA FAMÍLIA ORCHIDACEAE EM


FLORIANÓPOLIS E NA ILHA DO CAMPECHE

2.5.1 Primeiros relatos sobre orquídeas na Ilha de Santa Catarina

[...] queira penetrar lateralmente na espessa escuridão da floresta,


abandonando o caminho estreito, encontra-se uma frente
instransponível, tornando impossível o acesso ao cume da montanha.
Quase todas as formas arquitetônicas da botânica estão comprimidas
na floresta rica variação. Cito as acácias com folhas multipenadas,
troncos altos e ramos espairecidos em forma de leque. Abaixo
destas, sobre troncos caídos, rastejam capins, samambaias,
helicôndas de folhas largas e de altura de uma pessoa; ainda de
permeio, palmeiras anãs, troncos de samambaias. Cipós
emaranhados erguem-se do chão ao cimo das árvores, de lá
pendendo para baixo: os ramos mais altos situam-se alegres jardins
de orquídeas e bromeliáceas, etc, com as “Tillandsia usneoides”
(“barba-de-velho”) cobrindo velhas árvores com seus cachos
prateados (CHAMISSO, 1815, p. 233).4

4
CHAMISSO, Adalbert von. Luis-Charles-Adelaide Chamisso de Boncourt, nasceu no castelo
de Boncourt em Champagne, França, a 27 de janeiro de 1781 e faleceu em Berlim a 21 de agosto

63
Prancha II - EM FRENTE À ILHA DE SANTA CATARINA

[...] Os ananases são um dom da natureza nestas regiões equinociais.


Aqui eles mostram suas preciosidades misturadas às heliônias
(“bihai”), cuja forma se aproxima à da bananeira, possuindo folhas
bastante grandes e de uma consistência fortíssima que substituem
aquele vegetal utilizado na cobertura de casas. As purgueiras
(“jatropha”) de folhas recortadas e de suco leitoso, os cactus de
folhas ajuntadas até o cimo, lembram as palmeiras; as epidêndreas
(“épidendrum”) que, reconhecíveis por suas folhas gordurosas e
suas belas flores, cobrem os rochedos; tais são as plantas que se
distinguem no primeiro plano da prancha II (CHORIS, 1822, p.
244).5

de 1838. Ainda criança foi viver na Alemanha, fazendo toda sua formação neste país, tornando-
se conhecido como um dos melhores literatos e filósofos de sua época. Depois de haver
adquirido renome, sobre tudo como poeta, dedicou-se às ciências naturais, principalmente à
botânica. Em 1818 foi diretor do jardim botânico, nomeado logo após o término desta sua
passagem por Santa Catarina. Na edição de G. Hempel, a descrição sobre estada em Santa
Catarina tem início na pagina 53 indo até a pagina 60.

Nota. – Possivelmente o primeiro relato sobre a existência de orquídeas na ilha de Santa


Catarina.

5
Nota. – Possivelmente o segundo relato sobre a existência de orquídeas na ilha de Santa
Catarina, e o Primeiro desenho/Gravura onde há orquídeas.

64
Figura 15: Prancha II – Em frente à Ilha de Santa Catarina
Fonte: Choris (1822, p. 244).

Prancha III - VISTA DO INTERIOR DA ILHA DE SANTA


CATARINA

[...] A habitação do homem está sombreada por laranjeiras e


bananeiras: mais longe crescem os mamoeiros que, nesta Ilha, são
muito altos e dão frutos do tamanho de um melão pequeno.: e os
coqueiros (“cocos romanzov”) cujos troncos esguios ultrapassam às
outras árvores. Os rochedos são revestidos de epidêndreas; os
ananases crescem ao meio de jarros que se distinguem suas flores
brancas (CHORIS, 1822, p. 245).

65
Figura 16: Prancha III – Vista do Interior da Ilha de Santa Catarina.
Fonte: Choris (1822, p. 245).

Prancha IV
“Por toda parte se vêem plantas próprias destes climas opulentos: os
epidendros e outras orquídeas, as bromeliáceas e os piperídeos circundam os
rochedos” (CHORIS, 1822, p. 245).6

6
CHORIS, Louis. Louis Choris nasceu em 1795 em Ekaterinoslav. Tornou-se conhecido pelos
desenhos que fazia desde jovem. Acompanhou o naturalista Marshall von Bieberstein em uma
expedição ai Cáucaso. Em 1815 partiu, como artista, junto à expedição de Kotzebue ao redor do
mundo, a qual, com se sabe, chegou a Santa Catarina. De volta à Europa, Choris estabeleceu-se
na França, onde, em 1819, publicou sua “Voyage Pittoresque....” com textos científicos escritos
por Cavier, Chamisso (seu companheiro de viagem) e Gall, publicaso por Firmin Didot. A edição
apareceu com 22 fasciculos a um custo de 330 francos. Somente uma gravura deste suntuoso
trabalho é de interesse do Brasil:a de nº 5, ba primeira parte, intitulada: “Coqueiro du brésil”.
Ainda em Paris, ele publicou seu segundo grande trabalho “Vues et paysages....”, onde as
pranchas de número 2, 3, 4 e 5 referem-se ao Brasil, mais particularmente, à Santa Catarina,
todas em cores. Mais tarde Choris empreendeu uma viagem ao México, onde foi repentinamente

66
Figura 17: Prancha IV
Fonte: Choris (1822, p. 245).

[...] Conservarei uma viva lembrança do dia em que pisei pela


primeira vez o solo da América, sobre este ponto do Império
Brasileiro. A pequena Ilha de “Anhato-Mirim” – que visitei de
imediato, está separada do continente por um estreito canal. É uma
massa de rochas graníticas, sobre as quais se comprimem milhares
de arbustos vigorosos, orquídeas ricas em cores, que sobrepujam os
candelabros espinhosos dos cactus, no meio dos longos colmos de
bambus (LESSON, 1822, p. 266).

[...] Por certo, relembraremos com prazer a descrição que o príncipe


Maximilien de Wild nos deu de uma floresta do Brasil, por sua
exatidão demostrada dos arredores de Santa Catarina à qual esta

assassinado, provavelmente em 1828, em Vera Cruz. Além destes dois trabalhos ele também
deixou um “Recueil des têtes et costumes de habitants de la Russie”. Todos os trabalhos que
descrevemos são raros e particularmente caríssimos, hoje. Relativo à descrição de sua “Voyage
pittoresque ....”, o trecho descrito sobre Santa Catarina situa-se entre as paginas 3 e 5.

67
descrição convém em toda a linha. “A vida, a vegetação, a mais
abundante, propagam-se por todas as partes: não se vê o menor
espaço desprovido de plantas. Ao longo de todos os troncos de
árvores, vê-se florescer, trepar, enrolar-se, atar-se, os grenadilhos, os
caládios, os dracônios, as pimentas, as begônias, as baunilhas,
diversas samambaias, liquens, musgos de espécies variadas
(LESSON, 1822, p. 271).7

2.6 A FAMÍLIA ORCHIDACEAE DA ILHA DE SANTA CATARINA E DA


ILHA DO CAMPECHE

2.6.1 Material e Métodos

2.6.1.1 Levantamento em Herbários

Para um conhecimento prévio sobre a Família Orquidácea para a área de


estudo, foram pesquisados e levantadas (fotos), de todas as exsicatas de
Orchidaceae provenientes da Ilha de Santa Catarina e da Ilha do Campeche, dos
Herbarios Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade Federal de Santa
Catarina (FLOR). As exsicatas desses herbários, provenientes das Ilhas já
descritas, foram fotografas (exsicatas e ficha de identificação) e/ou estudadas nos
próprios herbários.

7
LESSON, René Primavére. Lesson foi naturalista da expedição comandada por Duperrey o
qual navegou no “Coquille”. A expedição aportou em Santa Catarina (1822), da qual Lesson
descreve no capítulo II (p. 21 a 39). Este Livro é muito apreciado pelas dez belissimas pranchas
em cores sobre pássaros, além das vistas que ele contém. Lesson nasceu no ano de 1749 e faleceu
em 1849.

68
2.6.1.2 Trabalhos de Campo

Foram realizadas 12 (doze) incursões de campo na Ilha do Campeche (de


Janeiro de 2009 a Janeiro de 2010). Cada incursão tinha duração de 2 (dois) dias.
Na medida do possível as incursões foram realizadas a cada 30 dias, mas 4 delas
foram realizadas entre 35 e 45 dias em virtude das condições do tempo e
principalmente das do Mar e Maré.
Os trabalhos de campo foram realizados nas trilhas já existentes, bem
como fora delas. De maneira geral a Ilha do Campeche foi visitada com um todo,
ao longo de um ano, em 4 oportunidades.
Para o trabalho de campo foram fotografadas todas as orquídeas
encontradas, bem com o preenchimento de Ficha de Observação/Levantamento
de Campo, conforme o modelo abaixo. Procurou-se fotografar além do vegetal
com um todo e detalhes de cada parte da mesma, bem como as suas flores.

69
Figura 18: Ficha de Observação/Levantamento de Campo.
Fonte: Do autor (2010).

70
2.6.1.3 Identificação do Material Botânico

A Identificação das espécies foi feita através da literatura especializada,


principalmente nos trabalhos de Lindley (1830-1840), Rodriguez (1877, 1882),
Cogniaux (1893-1896, 1898-1902 e 1904-1906), Hoehne (1940, 1942, 1945,
1949, 1953) e Pabst & Dungs (1975, 1977). Comparação com os materiais
identificados e depositados nos Herbários Barbosa Rodrigues (RBR) e Herbário
da Universidade Federal de Santa Catarina (FLOR) e os dados obtidos nos
trabalhos de campo, bem como, nas fotos digitais tiradas das orquídeas
encontradas na Ilha do Campeche.

2.6.2 Apresentação dos Resultados

2.6.2.1 Os estudos referentes à família Orchidaceaee tanto para o Estado de


Santa Catarina como para o Município de Florianópolis, são raríssimos
e estão descritos abaixo

• SELLOWIA – Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues (Ano


III – 22 de junho de 1951) nº 3. – Contribuição para o conhecimento
das orquídeas de Santa Catarina e sua dispersão geográfica I – G.F.J.
Pabst.
• SELLOWIA – Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues (Ano
IV – 22 de junho de 1952) nº 4. – Contribuição para o conhecimento

71
das orquídeas de Santa Catarina e sua dispersão geográfica I – G.F.J.
Pabst.
• SELLOWIA – Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues (Ano
V – 22 de junho de 1953) nº 5. – Contribuição para o conhecimento
das orquídeas de Santa Catarina e sua dispersão geográfica I – G.F.J.
Pabst.
• SELLOWIA – Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues (Ano
VI – 22 de junho de 1954) nº 6. – Contribuição para o conhecimento
das orquídeas de Santa Catarina e sua dispersão geográfica II – G.F.J.
Pabst.
• SELLOWIA – Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues (Ano
VII e VIII – 22 de maio de 1956) – Manipulus Monocotyledonearum
Catharinensium – P.R. Reitz.
• SELLOWIA – Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues (Ano
VII e VIII – 22 de maio de 1956) – Contribuição para o conhecimento
das orquídeas de Santa Catarina e sua dispersão geográfica III – G.F.J.
Pabst.
• SELLOWIA – Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues (Ano
IX – 31 de dezembro de 1957) – Contribuição para o conhecimento
das orquídeas de Santa Catarina e sua dispersão geográfica IV – G.F.J.
Pabst.
• SELLOWIA – Anais Botânicos do Herbário Barbosa Rodrigues (Ano
IX – 30 de setembro de 1959) – Contribuição para o conhecimento das
orquídeas de Santa Catarina e sua dispersão geográfica V – G.F.J.
Pabst.

72
• INSULA – Boletim do Horto Botânico da Universidade Federal de
Santa Catarina – (nª 9 – Florianópolis – 1977/1978). R. M. Klein, A.
Bresolin, A. & Reis, A. Distribuição de Orquídeas da Ilha de Santa
Catarina.
o Orquídeas da Ilha de Santa Catarina e arredores;
o Espécies só coletadas na Ilha de Santa Catarina;
o Orquídeas só coletadas nos arredores da Ilha de Santa Catarina;
o Orquídeas coletadas tanto na Ilha de Santa Catarina como seus
arredores e não encontradas nos outros municípios de Santa
Catarina.

Os estudos anteriormente citados proporcionaram a coleta, descrição e


deposito em Herbários situados no Brasil, de orquídeas existentes na Ilha de
Santa Catarina.
Para o nosso estudo, foram realizadas pesquisas e fotografadas as
exsicatas das orquídeas da Ilha de Santa Catarina e que estão depositadas nos
Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade Federal de Santa
Catarina (FLOR). Para o nosso trabalho, são apresentadas apenas as fotos das
exsicatas, cujas espécies foram registradas na Ilha do Campeche.

73
2.6.2.2 Exsicatas de Orquídeas encontradas na Ilha de Santa Catarina e
depositadas nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade
Federal de Santa Catarina (FLOR)

2.6.2.2.1. Acianthera bragae (Ruschi) F. Barros, Hoehnea 30: 183 (2003). Syn:
Physosiphon pubescens Barb. Rod. In Orch. Nov. I (1877) 27(1877); Syn.
Phloeophila pubescens (Barb.Rodr.) Garay, Orquideologia 9: 118 (1974). Ilha
de Santa Catarina, Santo Antônio, Morro do Balão s/data. J. A. Rohr SJ n.º
2.024 e n.º 2.166 – Ilha de Santa Catarina – Sertão da Lagoa – 14/11/1950; Saco
Grande. R. M. Klein & A. Bresolin n.º 6.887 (23/11/1966) FLOR; Rio Tavares.
A. Bresolin n.º 28 (15/10/1970) FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.2. Acianthera glumacea (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana


16: 243 (2001). Syn: Pleurothallis glumacea Lindl., Companion Bot. Mag. 2:
355 (1836). Syn: Humboldtia glumacea (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 667
(1891). Syn: Pleurothallis crocea Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 23 (1881).
Pleurothallis glaziovii Cogn., Fl. Bras. 3(4): 546 (1896).Pleurothallis vitellina
Porsch, Oesterr. Bot. Z. 55: 158 (1905). Pleurothallis alexandrae Schltr.,
Anexos Mem. Inst. Butantan, Secç. Bot. 1(4): 49 (1922). Pleurothallis
alexandrae Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 19: 103 (1923), nom.
illeg. Naufragados – Ilha de Santa Catarina, A. Bresolin nº 50 (18/12/1970).
HBR. FLOR.

2.6.2.2.3. Acianthera hygrophila (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase


Lindleyana 16: 244 (2001). Syn: Pleurothallis hygrophila Barb. Rodr. Gen.

74
Spec. Orchid. 1: 7 (1877). Florianópolis – Morro do Ribeirão. R. M. Klein n.º
8.321 (21/05/1969) HBR. FLOR.

2.6.2.2.4. Acianthera hoffmannseggiana (Rchb.f.) F.Barros, Hoehnea 30: 186


(2003). Syn: Pleurothallis hoffmannseggiana Rchb.f., Linnaea 22: 827 (1850).
Syn: Humboldtia hoffmannseggiana (Rchb.f.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 667
(1891). Syn: Pleurothallis loefgrenii Cogn., Fl. Bras. 3(6): 559 (1906). -
Florianópolis: Tapera. R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.332 (19.06.1969) FLOR.
HBR, HB.

2.6.2.2.5. Acianthera luteola (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16:


244 (2001) (2001). Syn: Pleurothallis luteola Lindl., Edwards's Bot. Reg.
27(Misc.): 1 (1841). Syn: Specklinia luteola (Lindl.) F. Barros, Hoehnea 10: 110
(1983 publ. 1984). Pleurothallis fragilis Lindl., Edwards's Bot. Reg. 27(Misc.):
91 (1841). Pleurothallis caespitosa Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 14 1877).
Humboldtia fragilis (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 667 (1891).
Pleurothallis subcordifolia Cogn., Fl. Bras. 3(6): 561 (1906). Jurere – Ilha de
Santa Catarina, R. M. Klein & souza Sob. Nº 8.607 (23002/1970). FLOR.
Florianópolis, Vargem do Bom Jesus. R. M. Klein n.º 8.691 (06/05/1970) HBR.

2.6.2.2.6. Acianthera saundersiana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.Chase,


Lindleyana 16: 246 (2001). Syn: Pleurothallis saundersiana Rchb.f., Gard.
Chron. 1866: 74 (1866). Syn: Pleurothallis felis-lingua Barb. Rodr., Gen. Spec.
Orchid. 2: 18 (1881). Syn: Pleurothallis butantanensis Hoehne & Schltr., Arch.
Bot. São Paulo 1: 209 (1926). (sensu Krzl.) e P. juergensii Schltr. In. Fedde
Repert. Beih 35 (1925) 54. J. A. Rohr SJ n.º 8 - Ilha de Santa Catarina, Sertão da

75
Lagoa – 11/06/1950. R. Reitz n.º 4.566 – Itacorubi, Morro da caixa d´agua, Ilha
de Santa Catarina – 12/03/1952. R. M. Klein & A. Bresolin nº 6.035
(20/05/1965) HBR.

Figura 19: Acianthera saundersiana (Rchb.f.).


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.7. Acianthera panduripetala (Barb.Rodr.) Pridgeon & M.W.Chase,


Lindleyana 16: 245 (2001). Syn: Pleurothallis panduripetala Barb.Rodr., Gen.
Spec. Orchid. 2: 12 (1881). J. A. Rohr SJ n.º 2.101 – Ilha de Santa Catarina,
Armação do Sul – 11/03/1951. Naufragados - Ilha de Santa Catarina, R. M.
Klein & A. Bresolin nº 9.210 – 17/11/1970. FLOR.

2.6.2.2.8. Acianthera pubescens (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana


16: 245 (2001). Syn: Pleurothallis pubescens Lindl., Companion Bot. Mag. 2:
355 (1836). Syn: Humboldtia pubescens (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 668
(1891). Pleurothallis vittata Lindl., Edwards's Bot. Reg. 24(Misc.): 73 (1838).

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Pleurothallis picta Hook., Bot. Mag. 68: t. 3897 (1841), nom. Illeg.
Pleurothallis polystachya A.Rich. & Galeotti, Ann. Sci. Nat., Bot., III, 3: 16
(1845). Pleurothallis bufonis Klotzsch, Allg. Gartenzeitung 22: 225 (1854).
Pleurothallis truxillensis Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 2: 25 (1854).
Pleurothallis janeirensis Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 29 1881).
Pleurothallis riograndensis Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2:28 (1881).
Pleurothallis coriacea Bello, Anales Soc. Esp. Hist. Nat. 12: 116 (1883).
Humboldtia bufonis (Klotzsch) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 667 (1891).
Humboldtia truxillensis (Rchb.f.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 668 (1891).
Humboldtia vittata (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 668 (1891). Pleurothallis
riograndensis var. longicaulis Cogn., Fl. Bras. 3(4): 542 (1896). Pleurothallis
mandibularis Kraenzl., Vidensk. Meddel. Naturhist. Foren. Kjøben. 71: 169
(1920). Pleurothallis bourgeaui Kraenzl., Ark. Bot. 16(8): 15 (1921).
Pleurothallis porphyrantha Kraenzl., Ark. Bot. 16(8): 10 (1921). J.A. Rohr SJ.
nº 2.280 – Costa da Lagoa. Ilha de Santa Catarina. Morro do Rio Vermelho –
Ilha de Santa Catarina, Klein & Bresolin nº 8.240 (12/03/1969).

2.6.2.2.9. Acianthera strupifolia (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana


16: 246 (2001). Syn: Pleurothallis strupifolia Lindl., Edwards's Bot. Reg.
25(Misc.): 2 (1839 Syn: Pleurothallis glaucophylla Hoehne, Arch. Bot. São
Paulo 1: 579 (1927). J. A. Rohr SJ. n.º 23 – Ilha de Santa Catarina, Sertão da
Lagoa 21/06/1950. J. A. Rohr n.º 2.096 – Ilha de Santa Catarina, Sertão da
Lagoa 20/02/1951. Saco Grande – Ilha de Santa Catarina, Bresolin nº 7
(13/03/1968).

77
2.6.2.2.10. Alatiglossum longipes (Lindl.) Baptista, Colet. Orquídeas Brasil. 3:
88 (2006). Syn: Oncidium longipes var. monophyllum. Regel, Index Seminum
(LE) 1863: 30 (1863). E.Ule – Ilha de Santa Catarina (ex Cogn). J. A. Rohr SJ
s/n – Ilha de Santa Catarina. fl. cult. 25/10/1950. Testa do Macaco – Alto
Ribeirão – Ilha de Santa Catarina. A. Bresolin nº 649 (11/12/1972). HBR.

2.6.2.2.11. Amblostoma tridactylum (Lindl.) Rchb.f., Ann. Bot. Syst. 6: 485


(1863). Syn: Epidendrum tridactylum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 24(Misc.): 46
(1838). Syn: Epidendrum tridactylum var. pallidum Knowles & Westc., Fl.
Cab. 2: 186 (1838). Epidendrum citrinum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 53
(1877), nom. illeg. Amblostoma densum Rchb.f. in W.W.Saunders, Refug. Bot.
2: 101 (1872). Amblostoma densum Rchb.f., Xenia Orchid. 3: 22 (1878).
Amblostoma dusenii Kraenzl., Kongl. Svenska Vetensk. Acad. Handl. 46(10):
54 (1911). Ilha de Santa Catarina, HB n.º 725 J. A. Hohr (02/11/1950).
Florianópolis – Saco Grande, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.424 (17/05/1967)
HBR.

2.6.2.2.12. Anacheilium glumaceum (Lindl.) Pabst, Moutinho & A.V.Pinto,


Bradea 3: 183 (1981). Syn: Epidendrum almasii Hoehne, Arq. Bot. Estado São
Paulo, n.s., f.m., 2: 84 (1947). T. 25. Syn: Prosthechea glumacea (Lindl.)
W.E.Higgins, Phytologia 82: 378 (1997 publ. 1998). J. A. Rohr SJ. n.º 2.131 –
Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa – 14/04/1951. J. A. Rohr SJ. n.º 58 –
Ilha de Santa Catarina, Lagoa do Peri – 22/10/1950. Saco Grande J. A. Rohr SJ,
n.º 2.214 (13/04/1953). HBR. Florianópolis – Morro do Ribeirão. R. M. Klein
n.º 7.273 (14/03/1967). HBR.

78
2.6.2.2.13. Anathallis R. M. Kleinii (Pabst) Luer Novon 18: 78 (2008).- Syn:
Pleurothallis R. M. Kleinii Pabst. Bradea 1: 179 (1972). Morro do Ribeirão, R.
M. Klein & A. Bresolin nº.8.795 (20/10/1970). FLOR (HOLOTYPUS).

2.6.2.2.14. Anathallis linearifolia (Cogn.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana


16: 249 (2001). Syn: Pleurothallis linearifolia Cogn., Fl. Bras. 3(4): 573
(1896). Syn: Specklinia linearifolia (Cogn.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri
Bot. Gard. 95: 261 (2004). Pleurothallis depauperata Cogn., Fl. Bras. 3(4): 574
(1896). Pleurothallis rigidula Cogn., Fl. Bras. 3(4): 572 (1896). Pleurothallis
convergens R.C.J.Gerard, Ann. Soc. Bot. Lyon 24: 33 (1900). Pleurothallis
bupleurifolia Porsch, Oesterr. Bot. Z. 55: 159 (1905). Pleurothallis
margaritifera Schltr., Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 7: 272 (1918).
Pleurothallis convallium raenzl., Ark. Bot. 16(8): 12 (1921). Pleurothallis
glossochila Kraenzl., Ark. Bot. 16(8): 14 (1921).Pleurothallis eugenii Pabst,
Rodriguésia 18-19: 29 (1956). Specklinia depauperata (Cogn.) F.Barros,
Hoehnea 10: 109 (1983 publ. 1984). Anathallis margaritifera (Schltr.) Pridgeon
& M.W.Chase, Lindleyana 16: 249 (2001). Specklinia bupleurifolia (Porsch)
Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 95: 59 (2004). Specklinia eugenii
(Pabst) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 95: 260 (2004). Specklinia
rigidula (Cogn.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard. 95: 263 (2004). J.
A. Rohr SJ nº 2.240 – Sertão da Trindade, Ilha de Santa Catarina, 23/09/1953
(HP 2.201). Florianópolis, Naufragados. R. M. Klein & A. Bresolin n.º 9210
(17/11/1970) HBR.

2.6.2.2.15. Anathallis rubens (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16:


250 (2001). Syn: Pleurothallis rubens Lindl., Edwards's Bot. Reg. 21: t. 1797

79
(1835). Pleurothallis montserratii Porsch, Oesterr. Bot. Z. 55: 158 (1905). J.
A. Rohr SJ. n.º 2.043 – Ilha de Santa Catarina – Sertão da Lagoa 10/12/1950.
Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catairna, R. M. Klein nº 6.918 (24/11/1966)
HBR. Morro da Lagoa – Ilha de Santa Catarina. Daniel B. Falkenberg nº 5.843
(24/10/1992). FLOR

2.6.2.2.16. Anathallis sclerophylla (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana


16: 250 (2001). Syn: Pleurothallis stenopetala Lodd. ex Lindl., Edwards's Bot.
Reg. 24(Misc.): 95 (1838). Syn: Pleurothallis sclerophylla Lindley. Anathallis
secunda Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 72 (1881). J. A. Rohr SJ. n.º 9 – Ilha
de Santa Catarina – Sertão da Lagoa 11/06/1950. J. A. Rohr SJ. n.º 2.120 – Ilha
de Santa Catarina – Sertão da Lagoa 27/03/1951. Saco Grande – Ilha de Santa
Catairia J. A. Rohr SJ. nº 2.316. (16/05/1957)HBR.Morro do Ribeirão – Ilha de
Santa Catarina, R. M. Klein nº 7.174 (14/02/1967).FLOR.

2.6.2.2.17. Aspasia lunata Lindl., Edwards's Bot. Reg. 22: t. 1907 (1836). J. A.
Rohr SJ n.º 2.135 – Sertão da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – Dez. 1951. Morro
do Ribeirão, Ilha de Santa Catarina, Fflorianópolis – R. M. Klein & A. Bresolin
nº 8072 (19/12/1968). FLOR.

2.6.2.2.18. Aspidogyne fimbrillaris (B.S.Williams) Garay Bradea 2: 203 (1977).


Syn: Erythrodes nobilis (Rchb. f. ) Pabst. Sellowia 7: 176 (1956). Aperogenie
per Dalton????. Florianópolis – Saco Grande. R. M. Klein & Souza n.º 7.032
(22/12/1966) HBR.FLOR.

80
2.6.2.2.19. Aspidogyne kuczynskii (Porsch) Garay Syn: Erythrodes kuczinskii
(Porsh) Garay - Saco Grande, R. M. Klein n.º 7.133 (18.01.1967), FLOR: Morro
Costa da Lagoa, R. M. Klein n.º 8.039 (18.12.1968) FLOR. HBR. HB.

2.6.2.2.20. Baptistonia cornigera (Lindl.) Chiron & V. P. Castro, Richardiana 4:


117 (2004). Syn: Oncidium cornigerum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 18: t.
1542(1832). Syn: Oncidium fimbriatum Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 199
(1833). Syn: Oncidium hecatanthum Kraenzl., Kongl. Svenska Vetensk. Acad.
Handl., n.s., 46(10): 81 (1911). - J.A. Rohr SJ. n.º 2.127 – Ilha de Santa Catarina
– 04/1951. P. R. Reitz n.º 3.704/5 – Ribeirão, Ilha de Santa Catarina. 27/01/1951.
J. A. Rohr SJ s/n – Rio Tavares, Ilha de Santa Catarina. J. A. Rohr SJ n.º 2.050 –
Sertão da Lagoa. Ilha de Santa Catarina – 31/12/1950. Caiacangaçu – Ribeirão
da Ilha, A. Bresolin n.º 162 (19/02/1971). HBR.

2.6.2.2.21. Barbosella cogniauxiana (Speg. & Kraenzl.) Schltr., Repert. Spec.


Nov. Regni Veg. 15: 260 (1918). Syn: Barbosella handroi Hoehne, Bol. Agric.
(São Paulo) 34: 613 (1933 publ. 1934). et. in. Arq. Bot. Est. SP. II/4 74 – T.
24/III1947). Syn: Barbosella porschii (Kraenzl.) Schltr., Repert. Spec. Nov.
Regni Veg. 15: 263 (1918). J. A. Rohr SJ. n.º 2.107 – Ilha de Santa Catarina,
Armação do Sul – 18/03/5 – HBR.

2.6.2.2.22. Baskervilla paranaensis (Kraenzl.) Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni


Veg. 16: 320 (1920).- Fomento, Saco Grande – Ilha de Santa Catarina, R.M. R.
M. Klein & A. Bresolin nº. 7.423 (17/05/1967) FLOR.

81
2.6.2.2.23. Bifrenaria inodora Lindl., Edwards's Bot. Reg. 29: t. 48 (1843), Syn:
Bifrenaria fragrans Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 213 (1882), nom. illeg.
Bifrenaria fuerstenbergiana Schltr., Orchis 1: 25 (1906). J. A. Rohr SJ s/n Ilha
de Santa Catarina – 14/11/1950. Tapera, Ribeirão da Ilha, Ilha de Santa Catarina,
R. M. Klein & A. Bresolin nº 8.439, 18/11/1969.

2.6.2.2.24. Bifrenaria tetragona (Lindl.) Schltr., Orchideen: 413 (1914). Syn:


Maxillaria tetragona Lindl., Edwards's Bot. Reg. 17: t. 1428 (1831). Lycaste
tetragona (Lindl.) Lindl., Edwards's Bot. Reg. 29(Misc.): 49 (1843).
Cydoniorchis tetragona (Lindl.) Senghas, J. Orchideenfr. 1: 11 (1994).
Epidendrum calcaratum Vell., Fl. Flumin. 9: t. 8 (1831). Bifrenaria tetragona
var. rupicola Hoehne, Arq. Bot. Est. S. Paulo, f.m., 2(5): 116 (1950). Bifrenaria
tetragona var. umbrophila Hoehne, Arq. Bot. Est. São Paulo, f.m., 2(5): 116
(1950). Bifrenaria calcarata (Vell.) V.P.Castro, Proc. World Orchid Conf. 15:
377 (1996), nom. illeg. Lagoinha do Leste, Pântano do Sul - Florianópolis, A.
Bresolin nº 115 (20/01/1971).FLOR

2.6.2.2.25. Bulbophyllum mentosum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 42


(1877). J. A. Rohr n.º 2.133 – Ilha de Santa Catarina. FLOR

2.6.2.2.26. Brasilidium crispum (Lodd. ex Lindl.) Campacci, Colet. Orquídeas


Brasil. 3: 78 (2006). Syn: Oncidium crispum Lodd. ex Lindl., Gen. Sp. Orchid.
Pl.: 197 (1833). J. A. Rohr SJ s/n – Rio Tavares – Ilha de Santa Catarina -
21/06/1950. J. A. Rohr SJ s/n – Rio Tavares – Ilha de Santa Catarina –
07/01/1950. - J. A. Rohr n.º 2.067. Gautier – Ilha de Santa Catarina (ex Cogn.).

82
Morro da Costa da Lagoa – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein nº 7.094
(17/01/1967). FLOR.

2.6.2.2.27. Brassavola tuberculata Hook., Bot. Mag. 56: t. 2878 (1829), Syn:
Brassavola perrinii Lindley Edwards's Bot. Reg. 18: t. 1561 (1833). -
Langsdorff, Macrae – Prov. Santa Catarina (sem maiores detalhes). - J. A. Rohr
SJ s/n – Ilha de Santa Catarina. - Florianópolis: Rio Vermelho. R. M. Klein.
Souza Sob. & A. Bresolin n.º 6.465 (22.12.1965) FLOR. HBR, HB: Saco
Grande. R. M. Klein n.º 7.138 (18.01.1967) FLOR, HBR, HB; Pântano do Sul.
R. M. Klein n.º 7.138 (18.01.1967) FLOR, HBR, HB; Pântano do Sul. R. M.
Klein, Souza Sob. &. A. Bresolin n.º 6.410 (21.12.1965) FLOR, HBR, HB.

Figura 20: Brassavola tuberculata Hook.


Fonte: Do autor (2010).

83
2.6.2.2.28. Campylocentrum aromaticum Barb.Rodr., Contr. Jard. Bot. Rio de
Janeiro 4: 103 (1907). Syn: Campylocentrum trachycarpum Kraenzl., Kongl.
Svenska Vet. Acad. Handl. 46(10): 87 (1911). Syn: Campylocentrum
hatschbachii Schltr. Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 23: 70 (1926). Morro do
Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.053 (16/01/1967) FLOR, HBR, HB.

Figura 21: Campylocentrum aromaticum Barb.Rodr.


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.29. Campylocentrum brachycarpum Cogn. C.F.P.von Martius & auct.


suc. (eds.), Fl. Bras. 3(6): 512 (1906). - Ribeirão. A. Bresolin 18 (29.12.1969)
FLOR, HBR. HB.

2.6.2.2.30. Campylocentrum loretoense Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.


Beih. 9: 18 (1921). Syn: Campylocentrum lankesteri Ames, Schedul. Orchid. 4:

84
57 (1923). Campylocentrum multiflorum Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.
Beih. 19: 156 (1923). - Morro do Ribeirão, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.434
(18.11.1969) FLOR, HBR. HB.

2.6.2.2.31. Campylocentrum ornithorrhynchum (Lindl.) Rolfe, Orchid Rev. 11:


246 (1903). J. A. Rohr n.º 34 – Morro do Balão pr. Santo Antônio, Ilha de Santa
Catarina. Florianópolis, Tapera – Ribeirão da Ilha, R. M. Klein & Souza n.º
8.697, (02/06/1979). HBR.

2.6.2.2.32. Campylocentrum parahybunense (Barb.Rodr.) Rolfe, Orchid Rev.


11: 246 (1903). J. A. Rohr n.º 2.000 – Ilha de Santa Catarina. J. A. Rohr n.º 47 –
São Bonifácio, Costa da Lagoa, Ilha de Santa Catarina. 24/09/1950.
Florianopolis – Morro da Costa da Lagoa, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 6.220
(15/09/1965) HBR.

2.6.2.2.33. Campylocentrum sellowii (Rchb. f.) Rolfe. Orchid Rev. 11: 246
(1903). Florianópolis – Morro da Costa da Lagoa, R. M. Klein n.º 7.905
(10/09/1968). HBR

2.6.2.2.34. Catasetum atratum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 24(Misc.): 61 (1838).


e táb. 63, vol. XXVII, sob a táb. 34 - vol. XXX, Misc. p. 35. .Fr. Devos – Ilha de
Santa Catarina (ex. Cogn.). Manguezal do Rio Ratones – Ilha de Santa Catarina,
Daniel B. Falkenberg nº 5.552 (14/12/1991). FLOR

2.6.2.2.35. Catasetum rodigasianum Rolfe, Lindenia 5: 41 (1889). Syn:


Catasetum cernuum var. rodigasianum (Rolfe) Mansf., Rep. Spec. Nov. Reg.

85
Veg. 31: 109 (1932). Syn: Catasetum rohrii Pabst, Anais Bot. Herb. "Barbosa
Rodrigues" 5(5): 64 (1953). Lagoa do Peri, Pântano do Sul, Ilha de Santa
Catarina. A. Bresolin, º 39 (09/12/1970). FLOR.

2.6.2.2.36. Cattleya intermedia Graham ex Hook., Bot. Mag. 55: t. 2851 (1828).-
Gaudichaud n. 136 p.pt – Ilha de Santa Catarina. J. A. Rohr SJ s/n – Ilha de
Santa Catarina. - Devos & De Rycke, Hindes: Prov. S. Catarina. Florianópolis,
Morro do Ribeirão – R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.575 (28/09/1967) HBR.

Figura 22: Cattleya intermedia Graham ex Hook.


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.37. Cattleya purpurata (Lindl. & Paxton) Beer Syn: Laelia purpurata
(Lindl. & Paxton) Beer, Prakt. Stud. Orchid.: 213 (1854). Laelia purpurata
Lindl. & Paxton, Paxton's Fl. Gard. 3: 111 (1852). - Fr. Devos, Bakhouse – Prov.

86
Santa Catarina sobre pedras e árvores. - Gaudichaud n.º 137 – Ilha de Santa
Catarina. J. A. Rohr SJ. n.º 2.036 (11/1950) HBR. Florianópolis – Tapera, R. M.
Klein & A. Bresolin n.º 7.957 (19/11/1968) HBR.

Figura 23: Laelia purpurata (Lindl. & Paxton).


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.38. Cattleya tigrina A.Rich., Portef. Hort. 2: 166 (1848). Syn: Cattleya
guttata var. leopoldii (Verschaff. ex Lem.) Linden & Rchb.f., Pescatorea 1: t. 43
(1860). Syn Cattleya leopoldii Verschaff. ex Lem., Ill. Hort. 1(Misc.): 68 (1854).
- Gaudichaud n. 136 p. pt. – Ilha de Santa Catarina. Rio Tavares, Ilha de Santa
Catarina, A. Bresolin nº 73 28/12/1970. HBR.

2.6.2.2.39. Cirrhaea dependens (Lodd.) Loudon, Hort. Brit.: 370 (1830); na


Wawra, - Cirrhaea dependens var. ornata Hoehne in Fl. Brsca. 12.6 208 – T.

87
133/IV(1942) Couldnotfind this. J. A. Rohr n.º 2.053 – Sertão da Lagoa, Ilha de
Santa Catarina – 31/12/1950. J. A. Rohr s/n – Ilha de Santa Catarina – Janeiro de
1950. J. A. Rohr n.º 2.047 – Rio Tavares, Ilha de Santa Catarina – 14/12/1950.
Florianópolis – Rio Tavares, A. Bresolin n.º 76 (04/01/1971) HBR.

2.6.2.2.40. Cirrhaea fuscolutea Lindl., Edwards's Bot. Reg. 18: t. 1538 (1833).
Syn: Cirrhaea saccata Lindl., Edwards's Bot. Reg. 25: 72 (1839). J. A. Rohr s/n
– Ilha de Santa Catarina – Janeiro de 1950. J. A. Rohr n.º 2.047 – Rio Tavares,
Ilha de Santa Catarina – 14/12/1950. Florianópolis – Tapera A. Bresolin n.º 74
(19/12/1970) HBR.

2.6.2.2.41. Cyclopogon congestus (Vell.) Hoehne, Fl. Bras. 8(12; 2): 209 (1945).
Morro do Rio Vermelho. Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein nº 7.827
(06/08/1968).FLOR

2.6.2.2.42. Cyclopogon multiflorus Schltr., Anexos Mem. Inst. Butantan, Secç.


Bot. 1(4): 27 (1922). Syn: Beadlea multiflora (Schltr.) Garay, Bot. Mus. Leafl.
28: 301 (1980 publ. 1982). Tapera – Ilha de Santa Catarina. R. M. Klein & A.
Bresolin, nº 8.434 (18/11/1969). FLOR

2.6.2.2.43. Cyclopogon pauciflorus (Porto & Brade) Pabst, Bradea 1: 467 (1974).
Syn: Hapalorchis pauciflora Porto & Brade, Arq. Inst. Biol. Veg. 3: 131 (1937).
Peri de Cima – Ilha de Santa Catarina, A. Bresolin. nº 825 (19/09/1973). FLOR.

2.6.2.2.44. Cyclopogon subalpestris Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.


Beih. 35: 32 (1925). Syn: Beadlea subalpestris (Schltr.) Garay, Bot. Mus. Leafl.

88
28: 301 (1980 publ. 1982). Peri de Cima – Ilha de Santa Catarina A. Bresolin n.º
826 (19.09.1973) FLOR, HBR. HB.

2.6.2.2.45. Cyclopogon trifasciatus Schltr. Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih.
35: 33 (1925). - Agronômica, Irapuan D. da Cunha n.º 2 (15.11.1961) FLOR,
HBR, HB.

2.6.2.2.46. Cyrtopodium flavum (Nees) Link & Otto ex Rchb., Iconogr. Bot.
Exot. 3: 7 (1830). Syn: Cyrtopodium paranaense Schltr. Repert. Spec. Nov.
Regni Veg. 16: 333 (1920). Florianópolis – Morro das Pedras, R. M. Klein & A.
Bresolin n.º 6.389. (25/11/1965) HBR.

Figura 24: Cyrtopodium flavum (Nees).


Fonte: Do autor (2010).

89
2.6.2.2.47. Cyrtopodium polyphyllum (Vell.) Pabst ex F. Barros, Acta Bot.Bras.
8(1):12. 1994. Basiônimo: Epidendrum polyphyllum Vell., Fl. Flum. Icon. 9:
t.17. 1829. Syn: Cyrtopodium paranaense Schltr., Repert. Sp. Nov. Regni Veg.
16:333. 1920. Pântano do Sul – Ilha de Santa Catarina. R. M. Klein & A.
Bresolin nº 6.301 (20/10/1965).FLOR.

2.6.2.2.48. Coppensia flexuosa (Lodd.) Campacci, Bol. CAOB 62: 55 (2006).


Syn: Oncidium flexuosum Lodd., Bot. Cab. 5: t. 424 (1820). J. A. Rohr SJ s/n –
Morro do Balão, pr. Santo Antônio – Ilha de Santa Catarina. J. A. Rohr n.º 2.035
– Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina – 11/1950. Ribeirão da Ilha, A.
Bresolin n.º36 (09/12/1970). HBR.

Figura 25: Oncidium flexuosum Lodd.


Fonte: Do autor (2010).

90
2.6.2.2.49. Corymborkis flava (Sw.) O. Ktze. Revis. Gen. Pl. 2: 658 (1891).
Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.344 (18/04/1967) HBR.

2.6.2.2.50. Cleistes libonii Rchb.f., Hamburger Garten-Blumenzeitung 19: 546


(1863). Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina. R. M. Klein. nº 7.355
(18/04/1967). FLOR.

2.6.2.2.51. Cleistes macrantha (Barb. Rodr.) Schltr. in Arch. Bot. Est. SP. I/3:
179(1926). Syn: Pogonia macrantha Barb. Rodr. in Rev. Engenharia III (1881):
144 –?? (1881) J. A. Rohr n.º 2.100 – Florianópolis, em barrancos no Colégio
Catarinense. Saco Grande – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein & A. Bresolin nº
7.289 (15/03/1967) FLOR.

2.6.2.2.52. Cleistes magnifica (Schltr.) Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1: 180
(1926). Vargem Grande – Cachoeira- Florianópolis – R. M. Klein & A.
Bresolin, nº 7.739 (25/06/1968). FLOR.

2.6.2.2.53. Cleistes revoluta (Barb.Rodr.) Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.
Beih. 35: 26 (1925). Saco Grande, Ilha de Santa Catarina. R. M. Klein & A.
Bresolin, nº 7.472 (21/06/1967). FLOR.

2.6.2.2.54. Dichaea cogniauxiana Schltr., Anexos Mem. Inst. Butantã, Secç.


Bot. 1(4): 66 (1922). Syn: Dichaea graminoides Cogn. (non Ldl.) in Fl. Brs. 3,6
(1906) 492 – T. 102/II(1906). H. Schenk n. 225 – Santo Antonio, Ilha de Santa
Catarina. P. R. Reitz n.º 3.700 – Ribeirão, Sul da ilha de Santa Catarina –
26/01/1951 HBR. J. A. Rohr SJ n.º 24 – Rio Tavares, Ilha de Santa Catarina –

91
21/06/1950. J. A. Rohr SJ n.º 2.077 – Ribeirão, sul da Ilha de Santa Catarina –
27/01/1951.

2.6.2.2.55. Dichaea pendula var. ciliata Cogn. in C.F.P.von Martius & auct.
suc. (eds.), Fl. Bras. 3(6): 487 (1906). Schenk 654 – arredores de Florianópolis.
D´Urville – Ilha de Santa Catarina. E. Ule – Ilha de Santa Catarina. J. A. Rohr
SJ. n.º 2.006 – Ilha de Santa Catarina. Florianópolis – Morro da Costa da Lagoa,
R. M. Klein n.º 7.013 (21/12/1967) HBR.

2.6.2.2.56. Dictyophyllaria dietschiana (Edwall) Garay, Bot. Mus. Leafl. 30:


231 (1986). Syn:Vanilla dietschiana Edwall, Revista Centro Sci. Campinas 2:
192 (1903). Saco Grande, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 827 (14.03.1969)
FLOR, HBR, HB; idem, R. M. Klein, Souza Sob. & A. Bresolin n.º 8.708
(03.06.1970) FLOR, HBR, HB; Lagoa do Peri, A. Bresolin n.º 819 (19.09.1973)
FLOR. HBR, HB.

2.6.2.2.57. Dipteranthus pellucidus (Rchb.f.) Cogn. in C.F.P.von Martius &


auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(6): 214 (1905). Syn: Zygostates pellucida Rchb.f. in
W.G.Walpers, Ann. Bot. Syst. 6: 564 (1863). J. A. Rohr SJ. s/n – Ilha de Santa
Catarina, Ribeirão, sul da ilha. 19/11/1950. J. A. Rohr SJ s/n, Ilha de Santa
Catarina – dez. 1950. P. R. Reitz n.º 3.703 – Ribeirão – Sul da Ilha de Santa
Catarina. P. R. Reitz n.º 4.552 – Rio Tavares – Morro da Caixa D´água – Ilha de
Santa Catarina. 13/03/1952. Morro da Costa da Lagoa, R. M. Klein & A.
Bresolin nº 8,176 (13/02/1969).FLOR. Florianópolis – Pântano do Sul, A.
Bresolin n.º 133 (21/01/1971) HBR.

92
2.6.2.2.58. Dryadella edwallii (Cogn.) Luer, Selbyana 2: 208 (1978). Syn:
Masdevallia edwallii Cogn., Fl. Bras. 3(6): 553 (1906). Florianópolis, Morro do
Ribeirão- R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.609. (24/10/1967) HBR.
2.6.2.2.59. Dryadella zebrina (Porsch) Luer, Selbyana 2: 209 (1978). Syn:
Masdevallia zebrina Porsch, Oesterr. Bot. Z. 55: 154 (1905). Syn: Masdevallia
carinata Cogn., Bull. Soc. Roy. Bot. Belgique 43: 305 (1906 publ. 1907)..
Florianópolis, Morro do Ribeirão – R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.587
(28/09/1967) HBR.

2.6.2.2.60. Elleanthus brasiliensis Rchb. f. in Walp. Ann. Bot. VI: 475(1862);


Syn: Elleanthus brasiliensis var. hookerianus Cogn. in C.F.P.von Martius &
auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(5): 327 (1901). Syn: Evelyna brasiliensis Lindl.,
London J. Bot. 2: 661 (1843). J. A. Rohr n.º 741 – Sertão da Lagoa – Ilha de
Santa Catarina. HBR.

2.6.2.2.61. Encyclia glumacea (Lindl.) Pabst, Orquídea (Rio de Janeiro) 29: 276
(1967 publ. 1972). Syn. Epidendrum glumaceum Lindl., Edwards's Bot. Reg.
25(Misc.): 38 (1839). Syn. Hormidium glumaceum (Lindl.) Brieger, Publ. Ci.
Inst. Genét. Esc. Super. Agric. Luis de Queiroz 1: 19 (1960).Syn. Anacheilium
glumaceum (Lindl.) Pabst, Moutinho & A.V.Pinto, Bradea 3: 183 (1981). Rohr
SJ nº 2.278 – Costa da Lagoa, Ilha de Santa Catarina 11/04/1955 (HP 2.665).
Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein nº 7.273 (14/03/1967).

2.6.2.2.62. Encyclia patens var. Patens. Syn: Encyclia odoratissima (Lindl.)


Schltr., Orchideen: 210 (1914). Syn: Epidendrum odoratissimum Lindl.,
Edwards's Bot. Reg. 17: t. 1415 (1831).- Fritz Muller s/n – Santa Catarina, sem

93
maiores detalhes. Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.862
(08/08/1968) HBR.

Figura 26: Encyclia odoratissima (Lindl.).


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.63. Encyclia serroniana (Barb.Rodr.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São


Paulo, n.s., f.m., 2: 124 (1952). Syn: Epidendrum serronianum Barb.Rodr.,
Gen. Spec. Orchid. 1: 50 (1877). J. A. Rohr SJ n.º 2.008 – Ilha de Santa Catarina,
Sertão da Lagoa 200 msm – 14/07/1950. Florianópolis – Morro do Ribeirão R.
M. Klein n.º 7.450 (20/06/1967) HBR.

2.6.2.2.64. Epidendrum armeniacum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 22: t. 1867


(1836).- P. R. Reitz n.º 3.924 – Ilha de Santa Catarina, Ribeirão – 27/01/1951. J.

94
A. Rohr SJ. n.º 2078 – Ilha de Santa Catarina, Ribeirão – 27/01/1951.
Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 6.970 (20/02/1966) HBR.

2.6.2.2.65. Epidendrum coronatum Ruiz & Pav., Syst. Veg. Fl. Peruv. Chil.:
242 (1798). Syn: Epidendrum compositum Vell., Fl. Flumin. 9: t. 39 (1831).
Epidendrum sulphuroleucum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 56 (1877).
Epidendrum moyobambae Kraenzl., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 1: 185
(1905). Epidendrum subpatens Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 17:
40 (1922). Epidendrum benignum Ames, Schedul. Orchid. 2: 26 (1923).
Epidendrum amazonicum Schltr., Beih. Bot. Centralbl. 42(2): 78 (1925). -
Lagoa do Peri, A. Bresolin n.º 820 (19.09. 1973) FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.66. Epidendrum cristatum Ruiz & Pav., Syst. Veg. Fl. Peruv. Chil.: 243
(1798). Syn: Epidendrum alexandri Schltr., Anexos Mem. Inst. Butantan, Secç.
Bot. 55: 60 (1922). Syn: Epidendrum raniferum var. lofgrenii Cogn. in
C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(5): 100 (1898). J. A. Rohr SJ.
n.º 2.068 – Ilha de Santa Catarina – Sertão da Lagoa – fl. Jan. e fev. 1951. Lagoa
do Peri, R. M. Klein, Souza Sob. & A. Bresolin n.º 8.665 (01.04.1970) FLOR:
Tapera, A. Bresolin n.º 129 (20.01.1971) FLOR. HBR. HB.

2.6.2.2.67. Epidendrum denticulatum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 143


(1881).- J. A. Rohr SJ n.º 52 – São Bonifácio, Costa da Lagoa - Ilha de Santa
Catarina – 24/09/1950.HBR.

2.6.2.2.68. Epidendrum difforme Jacq., Enum. Syst. Pl.: 29 (1760). Syn: Auliza
difformis (Jacq.) Small, Fl. Miami: 56 (1913). Amphiglottis difformis (Jacq.)

95
Britton, Sci. Surv. Porto Rico & Virgin Islands 5: 200 (1924). Neolehmannia
difformis (Jacq.) Pabst, Bradea 2: 306 (1978). Epidendrum radiatum
Hoffmanns., Verz. Orchid. 1: 832 (1842), nom. illeg. Epidendrum virens
Hoffmanns., Linnaea 16(Litt.): 233 (1842). Epidendrum arachnoideum
Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 60 (1877). Florianópolis, Morro da Costa da
Lagoa. R. M. Klein n.º 7.095 (17/01/1967) HBR.

2.6.2.2.69 . Epidendrum ellipticum Graham in W.J.Hooker, Exot. Fl. 3: t. 207


(1826). Syn: Epidendrum crassifolium Lindley. Gen. Sp. Orchid. Pl.: 107
(1831). Gaudichaud n.º 132-A e 139 Ilha de Santa Catarina. Morro do Ribeirão,
R. M. Klein nº. 7.542 (22/08/1967) FLOR.

2.6.2.2.70. Epidendrum fulgens Brongn. in L.I.Duperrey, Voy. Monde: 196


(1834). Syn: Epidendrum mosenii Rchb.f., Gard. Chron., n.s., 14: 390 (1880). J.
A. Rohr n.º 27/2.005 – Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa – 23/07/1950
HBR. H. Schenk n.º 653 – Ilha de Santa Catarina, perto de Florianópolis. Lesson
D´Urville, Chamisso; Ilha de Santa Catarina. Florianópolis – Jurerê, R. M. Klein
& A. Bresolin n.º 5.965 (28/04/1966) HBR. Ilha do Campeche – Florianópolis.
F. A. Silva nº 32 (16/10/1982). FLOR.

96
Figura 27: Epidendrum mosenii Rchb.f.
Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.71. Epidendrum geniculatum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 146


(1881).- J. A. Rohr SJ n.º 2.108 – Ilha de Santa Catarina, Armação do Sul –
18/03/1951. Florianópolis – Morro do Rio Vermelho, R. M. Klein & A. Bresolin
n.º 8.246 (12/03/1969) HBR.

2.6.2.2.72. Epidendrum latilabre Lindl., Edwards's Bot. Reg. 27(Misc.): 77


(1841). Syn: Amphiglottis latilabra (Lindl.) Acuña, Bol. Est. Exp. Agr. Santiago
de las Vegas 60: 98 (1939). Neolehmannia latilabris (Lindl.) Pabst, Bradea 2:
306 (1978). Florianópolis, Morro dos Índios (Pântano do Sul), R. M. Klein & A.
Bresolin n.º 7.520 (26/07/1967) HBR.

97
2.6.2.2.73. Epidendrum paniculatum Ruiz & Pav., Syst. Veg. Fl. Peruv. Chil.:
243 (1798). Syn: Epidendrum floribundum Kunth in F.W.H.von Humboldt,
A.J.A.Bonpland & C.S.Kunth, Nov. Gen. Sp. 1: 353 (1816).- J. A. Rohr SJ. n.º
25 – Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa 23/07/1950. Florianópolis –
Ingleses do Rio Vermelho. A. Bresolin n.º 271 (02/08/1971) HBR.

2.6.2.2.74. Epidendrum proligerum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 61


(1877). Syn: Epidendrum ochrochlorum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 140
(1881). Syn: Epidendrum ecostatum Pabst. Contr. Fl. Paraná 6: 11 (1956).
Morro do Ribeirão, Ilha de Santa Catairna. R. M. Klein nº 7.404 (16/05/1967).
HBR.

2.6.2.2.75. Epidendrum ramosum Jacq., Enum. Syst. Pl.: 29 (1760). J. A. Rohr


SJ n.º 2.092 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina – 20/02/1951.
Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.153 (14/02/1967) HBR.

2.6.2.2.76. Epidendrum rigidum Jacq., Enum. Syst. Pl.: 29 (1760). H. Schenk n.


451 – Ilha de Santa Catarina, Santo Antônio. R. Reitz n.º 4.555-A – Ilha de Santa
Catarina, Itacorubi, Morro da Caixa d´água – 13/03/1952. J. A. Rohr SJ n.º
2.187 – Ilha de Santa Catarina, Saco Grande – 07/05/1952. Florianópolis –
Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.457 (20/06/1967) HBR.

2.6.2.2.77. Epidendrum strobiliferum Rchb.f., Ned. Kruidk. Arch. 4: 333


(1859). Syn: Epidendrum rodriguesii Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc.
(eds.), Fl. Bras. 3(5): 176 (1898). Syn: Epidendrum mosenii Barb.Rodr., Gen.
Spec. Orchid. 2: 144 (1881), nom. illeg. J. A. Rohr n.º 15 – Ilha de Santa

98
Catarina. Florianópolis – Costa da Lagoa J. A. Rohr SJ. n.º 2.275 (11/04/1955)
HBR.

2.6.2.2.78. Epidendrum tridactylum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 24(Misc.): 46


(1838). Syn: Amblostoma tridactylon Rchb. f. in Walp. Ann. Bot. 6 (1863) 485.
Syn: Epidendrum tridactylum Ldl. In Bot. Reg. 24 (1838) Misc. 81. Syn:
Amblostoma cernuum Scheidw., Allg. Gartenzeitung 6: 383 (1838). Syn:
Epidendrum amblostoma Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 2: 89 (1854). Syn:
Epidendrum citrinum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 53 (1877), nom. illeg.
J. A. Rohr SJ s/n Ilha de Santa de S. Catarina (HP n.º 725). Saco Grande – Ilha
de Santa Catarina. R. M. Klein & A. Bresolin nº 7.424 (17/05/1967). HBR.

2.6.2.2.79. Epidendrum vesicatum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 24(Misc.): 50


(1838). Epidendrum vesicatum var. roseum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2:
143 (1882). . Florianópolis, Saco Grande. R. M. Klein n.º 8162 (12/02/1969)
HBR.

2.6.2.2.80. Erythrodes arietina (Rchb.f. & Warm.) Ames, Orchidaceae 7: 66


(1922). Syn. Physurus arietinus Rchb.f. & Warm. in H.G.Reichenbach, Otia Bot.
Hamburg.: 82 (1881). Syn. Microchilus arietinus (Rchb.f. & Warm.) Ormerod,
Lindleyana 17: 214 (2002). Tapera. Ilha de Santa Catarina. A. Bresolin nº 13
(1970). FLOR.

2.6.2.2.81. Eurystyles actinosophila (Barb.Rodr.) Schltr., Rep. Sp. Nov. Regni


Veg. Beih. 35: 39 (1925). Syn: Stenorrhynchos actinosophilum Barb.Rodr.,
Gen. Spec. Orchid. : 286 (1881). Spiranthes actinosophila (Barb.Rodr.)

99
B.D.Jacks., Index Kew. 2: 966 (1895). Stenoptera actinosophila (Barb.Rodr.)
Cogn., Fl. Bras. 3(4): 255 (1895). Trachelosiphon actinosophilum (Barb.Rodr.)
Schltr., Beih. Bot. entralbl. 37(2): 424 (1920). Florianópolis, Morro da Costa da
Lagoa. R. M. Klein n.º 7.839 (07/08/1968). Morro da Costa da Lagoa, R. M.
Klein & A. Bresolin. nº 8.178 (13/02/1969). FLOR.

2.6.2.2.82. Eurystyles cogniauxii (Krzl.) Pabst , Repert. Spec. Nov. Regni Veg.
Beih. 35: 39 (1925). Syn: Pseudoeurystyles cogniauxii (Krzl.) (Hoehne)- Arq.
Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 1: 130 (1944). Morro Costa da Lagoa, R. M.
Klein n.º 7.885 (16.10.1968). FLOR. HBR, HB: idem, R.M. Kleín & A.
Bresolin n.º 7.979 (20.11. 1963) FLOR. HBR.

2.6.2.2.83. Eurystyles lorenzii (Cogn.) Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.
Beih. 35: 39 (1925). Syn: Pseudoeurystyles lorenzii (Cogn.) Hoehne Arq. Bot.
Estado São Paulo, n.s., f.m., 1: 130 (1944). – Morro da Quebrada - Tapera, R.
M. Klein & A. Bresolin n.º 7.526 (27.07.1967) FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.84. Erythrodes rosea (Lindl.) Ames, Orchidaceae 7: 75 (1922). Syn.


Physurus roseus Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 501 (1840). Syn. Microchilus
roseus (Lindl.) D.Dietr., Syn. Pl. 5: 166 (1852).Syn. Ligeophila rosea (Lindl.)
Garay, Bradea 2: 195 (1977). Morro da Costa da Lagoa. R. M. Klein nº 8.253
(13/03/1969). FLOR.

2.6.2.2.85. Eulophia alta (L.) Fawc. & Rendle, Fl. Jamaica 1: 112 (1910). Syn:
Eulophia longifolia (Kunth) Schltr., Orchideen: 347 (1914). R.M. Reitz n.º
4.565 – Itacorubi, Morro da Caixa D´´agua – Ilha de Santa Catarina, 15/03/1952.
HBR.

100
2.6.2.2.86. Gomesa barkeri (Hook.) Rolfe, Orchid Rev. 9: 166 (1901).
Florianópolis, Morro do Ribeirão. R. M. Klein n.º 8.318 (21/05/1969). HBR.

2.6.2.2.87. Gomesa crispa (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin)


10: 772 (1852). J. A. Rohr SJ. n.º 2.188 – Sertão da Lagoa – Ilha de Santa
Catarina – 08/06/1952. Florianópolis – Morro do Rio Vermelho, R. M. Klein &
A. Bresolin n.º 7.757 (27/06/1968) HBR.

Figura 28: Gomesa crispa (Lindl.).


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.88. Gomesa fischeri Regel, Index Seminum (LE) 1856: 21 (1856). (nova
para Santa Catarina). J. A. Rohr SJ. n.º 2.198 – Armação do Sul, Ilha de Santa
Catarina. Pântano do Sul – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein, Souza Sob. & A.
Bresolin nº 6.703 (16/03/1966). FLOR.

101
2.6.2.2.89. Gomesa laxiflora (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin)
10: 772 (1852). Morro do Rio Vermelho, R. M. Klein & A. Bresolin nº. 8.068
(19/12/1968) FLOR.

2.6.2.2.90. Gomesa paranaensis Krzl. Kongl. Svenska Vetensk. Acad. Handl.,


n.s., 46(10): 78 (1911). Reitz & R. M. Klein, Ilha de Santa Catarina nº. 3.251 –
1958. Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein nº 7.399
(16/05/1967). FLOR

2.6.2.2.91. Govenia utriculata (Sw.) Lindley. Edwards's Bot. Reg. 25(Misc.): 47


(1839). Syn: Govenia gardneri Hook., Bot. Mag. 65: t. 3660 (1838). (apud
Correl). J. A. Rohr SJ. n.º 2.178 – Sertão da Lagoa – Ilha de Santa Catarina,
02/03/1952. Barreiros, Ribeirão da Ilha – Ilha de Santa Catarina, A. Bresolin nº
582 (09/06/1972). FLOR

2.6.2.2.92. Grandiphyllum pulvinatum (Lindl.) Docha Neto, Colet. Orquídeas


Brasil. 3: 76 (2006). Syn: Oncidium pulvinatum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 24
(Misc.): 61 (1838); - J. A. Rohr n.º 45 – Santo Antônio, Ilha de Santa Catarina –
10/1950. J. A. Rohr n.º 50 – São Bonifácio, Costa da Lagoa, Ilha de Santa
Catarina – 24/09/1950. Florianópolis, Morro da Costa da Lagoa, R. M. Klein &
A. Bresolin n.º 7.973 (20/11/1968). HBR.

2.6.2.2.93. Grobya fascifera Rchb.f., Flora 69: 551 (1886). Syn: Grobya
bibrachiata Hoehne, Bol. Agric. (São Paulo) 34: 625 (1933 publ. 1934). Grobya
bibrachiana Hoehne var. riograndiensis Pabst 1956 in Arq. Jardim Bot. Rio

102
vol. 14: 22-t. 6-B. J. A. Rohr n.º 2.122 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina
– 27/03/1951 (Herb. Auct. 1001). J. A. Rohr n.º 2.257 – Sertão da Trindade,
Ilha de Santa Catarina – 12/03/1954 (Herb. Auct. n.º 2.328). J. A. Rohr s/n –
Costa da Lagoa, Ilha de Santa Catarina – 31/03/1955 (Herb. Auct. N.º 2652).
Florianópolis – Morro da Felicidade, Pântano do Sul, A. A. Bresolin n.º 210
(17/03/1971) HBR.

2.6.2.2.94. Habenaria montevidensis Spreng. Syst. Veg. 3: 692 (1826). Rio


Vermelho – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein, Souza Sob. & A. Bresolin, nº
6.455 (22/12/1965). FLOR.

2.6.2.2.95. Habenaria pleiophylla Hoehne & Schltr., Anexos Mem. Inst.


Butantan, Secç. Bot. 1(2): 23 (1921).. Florianópolis, Morro das Pedras. R. M.
Klein & A. Bresolin n.º 6.002 (29/04/1965) HBR.

2.6.2.2.96. Habenaria vaupellii Rchb.f. & Warm. in H.G.Reichenbach, Otia Bot.


Hamburg.: 79 (1881). Syn. Habenaria johannensis Barb.Rodr., Gen. Spec.
Orchid. 2: 251 (1882). ). R. Reitz n.º 4.554 – Ilha de Santa Catarina, Rio
Tavares, no morro da caixa d´agua 13/03/1952 HBR. Vargem Grande – Ilha de
Santa Catarina, A. Bresolin nº 1.110 (20/11/1974). FLOR.

2.6.2.2.97. Hapalorchis lineatus (Lindl.) Schltr. – in Beih. Bot. Centralbl. 37 II:


363(1920); Hoehne in Fl. Brsca. XII (1945): 293 – T. 160/I; Syn: Hapolorchis
pauciflorus Porto & Brade – in Arq. Inst. Biol. Veg. III/2:131 – T (1937). I/1 –
7. E. Ule (teste) Cogn) Blumenau e na Ilha de Santa Catarina. Florianópolis: Peri

103
de Cima. A. A. Bresolin n.º 825 (19.09.1973) FLOR. HBR, HB: Pântano do Sul,
R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.509 (26.07.1967) FLOR.

2.6.2.2.98. Heterotaxis sessilis (Sw.) F.Barros, Hoehnea 29: 112 (2002). Syn:
Maxillaria crassifolia (Lindl.) Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 2: 16 (1854). J.
A. Rohr SJ n.º 6, Sertão da Lagoa – Ilha de Santa Catarina – junho de 1950.
HBR.

2.6.2.2.99. Heterotaxis villosa (Barb.Rodr.) F.Barros Hoehnea 29: 113 (2002).


Syn: Maxillaria villosa (Barb. Rodr.) Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc.
(eds.), Fl. Bras. 3(6): 34 (1904). - Pântano do Sul. A. A. Bresolin n.º134 (21.01.
1971) FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.100. Hormidium pygmaeum (Hook.) Benth. & Hook.f. ex Hemsl., Biol.


Cent.-Amer., Bot. 3: 218 (1884). Syn: Hormidium tripterum (Brongn.) Cogn. in
C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(5): 29 (1898). Syn: Coelogyne
triptera Brongn. in L.I.Duperrey, Voy. Monde: 201 (1834); Epidendrum
pygmaeum Hook., J. Bot. (Hooker) 1: 49 (1834); Hormidium pygmaeum
(Hook.) Benth. & Hook.f. ex Hemsl., Biol. Cent.-Amer., Bot. 3: 218 (1884).;
Epidendrum caespitosum Poepp. & Endl., Nov. Gen. Sp. Pl. 2: 1 (1836), nom.
illeg.; Epidendrum uniflorum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 25(Misc.): 15 (1839).
(non Rodr. nec .Vell.) ; Hormidium uniflorum (Lindl.) Heynh., Nom. Bot.
Hort.: 880 (1841); Microstylis humilis Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc.
(eds.), Fl. Bras. 3(6): 550 (1906); Syn: Prosthechea pygmaea (Hook.)
W.E.Higgins, Phytologia 82: 380 (1997 publ. 1998). Duperry – Ilha de Santa
Catarina apud Cogn. J. A. Rohr n.º 39 – Ilha de Santa Catarina, Morro do Balão,
perto de Santo Antônio, 06/08/1950. J. A. Rohr n.º 1.066 – Ilha de Santa

104
Catarina, Sertão da Lagoa – 21/05/1951. Florianópolis – Costa da Lagoa, J. A.
Hohr SJ. n.º 2.279 (11/04/1955) HBR.

2.6.2.2.101. Huntleya meleagris Lindl., Edwards's Bot. Reg. 23: t. 1991 (1837).
J. A. Rohr SJ s/n. Ilha de Santa Catarina. Florianópolis – Lagoinha do Leste, R.
M. Klein & A. Bresolin n.º 9.221 (19/11/1970) HBR.

2.6.2.2.102. Isochilus lineares Cogn. in Fl. Brs. 3,5 3(1900) (exceto a


ilustração). J. R. Rohr SJ s/n – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina –
11/06/1950. Florianópolis – Rio Tavares, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 6.108
(28/07/1965) HBR.

2.6.2.2.103. Lanium avicula (Lindl.) Benth., Hooker's Icon. Pl. 14: t. 1335
(1881). Syn: Epidendrum avicula Lindl., J. Bot. (Hooker) 3: 85 (1841). J. A.
Rohr SJ. n.º 2.024 – Ilha de Santa Catarina – Sertão da Lagoa – 14/02/1951.
Florianópolis – Pântano do Sul, A. Bresolin n.º 504 (15/03/1972) HBR.

2.6.2.2.104. Lankesterella epiphyta (Barb.Rodr.) Mansf., Notizbl. Bot. Gart.


Berlin-Dahlem 15: 217 (1940). - Rio Tavares, A. Bresolin n.º 585 (31.07.1972)
FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.105. Ligeophila rosea (Lindl.) Garay Bradea 2: 195 (1977). Syn:


Erythrodes rosea (Lindl.) Ames, Orchidaceae 7: 75 (1922). - Morro Costa da
Lagoa, R.M. R. M. Klein n.º 8.253 (13.03.1969) FLOR, HBR, HB.

105
2.6.2.2.106. Lepanthopsis floripecten (Rchb.f.) Ames, Bot. Mus. Leafl. 1(9): 11
(1933). Syn: Pleurothallis floripecten Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 2: 25
(1854). Humboldtia floripecten (Rchb.f.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 667 (1891).
Lepanthes secunda Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 70 (1881). Pleurothallis
unilateralis Cogn., Fl. Bras. 3(4): 592 (1896). Lepanthopsis unilateralis (Cogn.)
Porto & Brade, Rodriguésia 1(2): 37 (1935). Lepanthopsis secunda (Barb.Rodr.)
Hoehne, Bol. Mus. Nac. Rio de Janeiro 12(2): 29 (1936). Florianópolis –
Pântano do Sul, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 9.198 (13/04/1971) HBR.

2.6.2.2.107. Leptotes bicolor Lindl., Edwards's Bot. Reg. 19: t. 1625 (1833). Dr.
Guilherme Mueller s/n. – Prov. Santa Catarina (sem maiores detalhes). J. A.
Rohr SJ n.º 2.001 – Ilha de Santa Catarina. Florianópolis – Morro Rio Tavares,
R. M. Klein & A. Bresolin n.º 6.248 (16/09/1965) HBR.

2.6.2.2.108. Liparis nervosa subsp. nervosa Syn: Liparis elata Lindl., Bot.
Reg. 14: t. 1175 (1828).– Ilha de Santa Catarina, Ribeirão – 1951. P. R. Reitz n.º
3.701 – Ilha de Santa Catarina, Ribeirão – 27/01/1951. P. R. Reitz n.º 4.555 –
Ilha de Santa Catarina, Itacorubí, Morro da Caixa D´água – 13/03/1952. J. A.
Rohr SJ n.º 2.080 – Ilha de Santa Catarina, Ribeirão, sul da Ilha, 27/01/1951.
Florianópolis – Ilha de Santa Catarina. A. Seidel s/n. (03/1959) HBR. Saco
Grande, Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein nº 7.116 (18/01/1967). FLOR

2.6.2.2.109. Lockhartia ludibunda Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin) 15: 159


(1857). J. A. Rohr SJ n.º 2.055 – Saco Grande, Ilha de Santa Catarina.
31/12/1950. HBR.

106
2.6.2.2.110. Lockhartia lunifera (Lindl.) Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin) 10: 767
(1852). Syn: Fernandezia lunifera Lindl., Edwards's Bot. Reg. 25(Misc.): 91
(1839). Lockhartia ludibunda Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin) 15: 159 (1857).
Fernandezia robusta Klotzsch ex Rchb.f. in W.G.Walpers, Ann. Bot. Syst. 6:
821 (1864). Florianópolis – Morro do Rio Vermelho. R. M. Klein n.º 8.103
(22/01/1969) HBR.

2.6.2.2.111. Lophiaris pumila (Lindl.) Braem, Schlechteriana 4: 21 (1993). Syn:


Trichocentrum pumilum (Lindl.) M.W.Chase & N.H.Williams, Lindleyana 16:
138 (2001). Oncidium pumilum Lindl., Bot. Reg. 11: t. 920 (1825). -P.R. Reitz
n.3.977 – Ribeirão, Ilha de Santa Catarina – 27/01/1951. HBR. J. A. Rohr SJ.
s/n - Ilha de Santa Catarina.

2.6.2.2.112. Malaxis excavata (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 673 (1891).
Syn: Microstylis sertulifera (Barb.Rodr.) Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.
Beih. 85: 46 (1925). Syn: Cheiropterocephalus sertuliferus Barb.Rodr., Gen.
Spec. Orchid. 1: 29 (1877). Syn: Microstylis sertulifera (Barb.Rodr.) Schltr.,
Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 85: 46 (1925). Syn: Microstylis hastilabia
Rchb.f., Beitr. Orchid.-K. C. Amer.: 101 (1866). Syn: Microstylis parthoni
Rodr. (non Rchb.f.) in Orch. Nov.2 (1882) 295 apud Cogn. Syn: Microstylis
ottonis Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 10: 39 (1922). – Anal. T.
136/532. Syn: Epidendrum umbellatum Vell., Fl. Flumin. 9: t. 23 (1831), nom.
illeg. apud Hoehne. J. A. Rohr SJ n.º 19 – Ilha de Santa Catarina, Sertão da
Lagoa. (11)06/1950) HBR. J. A. Rohr SJ n.º 2.134 – Ilha de Santa Catarina,
Sertão da Lagoa. 21/05/1951. J. A. Rohr SJ n.º 2.144 – Ilha de Santa Catarina,

107
Sertão da Lagoa. 01/07/1951: Ribeirão, A. A. Bresolin n.º 216 (18.03.1971)
FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.113. Malaxis pubescens (Lindley) O. Ktze. Revis. Gen. Pl. 2: 673


(1891). - Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.452 (20.06.1967) FLOR, HBR,
HB: Morro Costa da Lagoa. R. M. Klein n.º 8.254 (13.03.169) FLOR.

2.6.2.2.114. Maxillaria discolor (Lindley) Rchb. f. in W.G.Walpers, Ann. Bot.


Syst. 6: 529 (1863). Florianópolis, Alto Ribeirão. R. M. Klein & A. Bresolin n.º
8.484 (20/11/1969). HBR.

2.6.2.2.115. Maxillaria ferdinandiana Barb. Rodr. Gen. Spec. Orchid. 2: 204


(1882). Florianópolis, Rio Vermelho. J. A. Hohr SJ. n.º 2.249 (18/10/1953).
HBR

2.6.2.2.116. Maxillaria imbricata Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 120 (1877).


Syn: Camaridium hoehnei var. iguapense (Hoehne & Schltr.) Pabst, Anais Bot.
Herb. "Barbosa Rodrigues" 5: 71 (1953); Syn: Camaridium imbricatum
(Barb.Rodr.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 2: 72 (1947), nom.
illeg. J. A. Rohr SJ s/n – Rio Vermelho, Ilha de Santa Catarina – 14/07/1950.
J.A. Rohr SJ nº 2.218 – 01/06/1953. HBR

2.6.2.2.117. Maxillaria iridifolia (Bateman ex Rchb.f.) Rchb.f., Bonplandia


(Hannover) 2: 16 (1854). Syn: Dicrypta iridifolia Bateman ex Rchb.f.,
Bonplandia (Hannover) 2: 16 (1854). Syn: Marsupiaria iridifolia (Bateman ex

108
Rchb.f.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 2: 71 (1947). Tapera –
Ilha de Santa Catarina, A. Bresolin nº 137 (04/02/1971). FLOR.

2.6.2.2.118. Maxillaria lindleyana Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih.
9: 162 (1921). Syn: Maxillaria crocea Lindl., Edwards's Bot. Reg. 21: t. 1749
(1835), nom. illeg- F. C. Hoehne Handro & M. Kuhlmann, in “Jard. Bot. de S.
Paulo” (1941) p. 353. P. R. Reitz n.º 3.071 – Ribeirão, Ilha de Santa Catarina,
27/01/1951 HBR. J. A. Rohr SJ. n.º 2.148 – Ilha de Santa Catarina – Julho de
1951. Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.588
(28/09/1967) HBR.

2.6.2.2.119. Maxillaria marginata Fenzl. Alto Ribeirão, Ilha de Santa Catarina,


A. Bresolin nº 40 (11/12/1970). FLOR

2.6.2.2.120. Maxillaria notylioglossa Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 2: 16


(1854). Florianópolis, Morro do Ribeirão. R. M. Klein n.º 7.346 (18/04/1967)
HBR.

2.6.2.2.121. Maxillaria phoenicanthera Barb. Rodr. Gen. Spec. Orchid. 2: 200


(1882). - Vargem Grande, Cachoeira. R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.736
(25.06.1968) FLOR, HBR, HB: Morro do Ribeirão. R. M. Klein n.º 7.748
(26.06.1968) FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.122. Maxillaria punctulata Klotzsch, Allg. Gartenzeitung 19: 249


(1851). Syn: Maxillaria marginata Fenzl, Fl. Serres Jard. Eur. 10: 112 (1855). J.
A. Rohr SJ. n.º 2.052 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina – 31/12/1950.

109
Florianópolis, Morro Costa da Lagoa, R. M. Klein n.º 7.010 (21/12/1969). Alto
Ribeirão, Ilha de Santa Catarina. A. Bresolin, nº 40 11/1970. HBR.

2.6.2.2.123. Maxillaria vernicosa Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 121 (1877).


e II (1882) p. 197. Rohr SJ n.º 5 Santo Antonio – Ilha de Santa Catarina –
02/11/1950. J. A. Rohr SJ n.º 37 – Morro do Balão, Santo Antonio, Ilha de Santa
Catarina – nov. 1950. Florianópolis – Naufragados R. M. Klein & A. Bresolin,
n.º 9.209 (17/11/1970) HBR.

2.6.2.2.124. Maxillaria vitelliniflora Barb. Rodr. Gen. Spec. Orchid. 1: 121


(1877). Florianópolis, Morro da Cutia (Tapera), R. M. Klein & A. Bresolin n.º
8.364 (14/10/1969) HBR.

2.6.2.2.125. Mesadenella cuspidata (Lindl.) Garay, Opera Bot., B 9(225: 1):


238 (1978). Syn: Stenorrhynchus esmeraldae (Linden & Rchb.f.) Cogn. in Brs.
III/IV:170-T(1895). Syn: Mesadenella esmeraldae (Lindley & Rchb. f.) Pabst
& Garay. Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 12: 208 (1953). J. A. Rohr n.º 2.091 –
Armação do Sul – Ilha de Santa Catarina. Florianópolis, Morro da Caixa D’ água
(Itacorubi). P.R. Reitz n.º 4.568 (12/03/1952). HBR.

2.6.2.2.126. Miltonia regnellii Rchb.f., Linnaea 22: 851 (1850). J. A. Rohr SJ.
n.º 2.057 – Ilha de Santa Catarina, muito frequente, 07/01/1950. Florianópolis –
Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.170 (14/02/1967) HBR.

2.6.2.2.127. Myoxanthus exasperatus (Lindl.) Luer, Selbyana 7: 36 (1982).


Syn: Pleurothallis peduncularis Lindl., Edwards's Bot. Reg. 29(Misc.): 47

110
(1843), nom. illeg.). Anathallis parahybunensis Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid.
2: 76 (1881). J. A. Rohr SJ. n.º 57-A – Ilha de Santa Catarina, pr. Lagoa do Peri
– Sul da Ilha – 01/10/1950. Florianópolis – Tapera, Pântano do Sul. A. Bresolin
& Souza n.º 25 (11/09/1970) HBR.

2.6.2.2.128. Notylia lyrata S. Moore Trans. Linn. Soc. London, Bot. 4: 477
(1895). - Florianópolis: Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 8.198 (11.12.1969)
FLOR.

2.6.2.2.129. Notylia hemitricha Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 223 (1881).


J. A. Rohr SJ n.º 2.031 – Ribeirão, Sul da Ilha de Santa Catarina – 19/11/1950.
Alto Ribeirão, Testa do Macaco. A. Bresolin nº 674 (12/01/1973). FLOR.

2.6.2.2.130. Octomeria albopurpurea Barb. Rodr. Gen. Spec. Orchid. 2: 107


(1881). - Florianópolis: Morro do Rio Vermelho, R. M. Klein n.º 7.937
(17.10.1968) FLOR, HBR, HB; Morro da Tapera, R. M. Klein & A. Bresolin n.º
8.768 (23.09.1970) HBR: Morro do Ribeirão. R. M. Klein n.º 7.068 (16.11.1967)
FLOR.

2.6.2.2.131. Octomeria alpina Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 102 (1881).


Florianópolis, Sertão da Lagoa. J. A. Rohr SJ. s/n. (05/1951). HBR, HB 746.

2.6.2.2.132. Octomeria chamaeleptotes Rchb.f., Linnaea 22: 817 (1850). Syn:


Octomeria chamaeleptotes var. grandiflora Cogn., Fl. Bras. 3(4): 641 (1896).
Morro do Rio Vermelho – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein & A. Bresolin nº
7.920 (11/09/1968). FLOR.

111
2.6.2.2.133. Octomeria diaphana Lindl., Edwards's Bot. Reg. 25(Misc.): 91
(1839). Syn: Octomeria fibrifera Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih.
35: 63 (1925). Florianópolis, Morro do Ribeirão R.M. R. M. Klein n.º 7.352
(18/04/1967) HBR. Morro da Costa da Lagoa – Ilha de Santa Catarina, Klein nº
7.887 (16/10/1968).FLOR. Florianópolis, Jurerê. R. M. Klein & Souza n.º 8.704
(03/06/1970) HBR.

Figura 29: Octomeria diaphana Lindl.


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.134. Octomeria flabellifera Pabst, Bradea 2: 56 (1975). Morro da Lagoa


– Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein nº 6.380 (25/11/1965). FLOR Morro da
Costa da Lagoa – Ilha de Santa . R. M. Klein – nº 8.257 (13/03/1969). FLOR.

112
2.6.2.2.135. Octomeria fialhoensis Dutra ex Pabst, Sellowia 10: 133 (1959).
supra (nova para Santa Catarina). J. A. Rohr n.º 2.020 – Sertão da Lagoa, Ilha de
Santa Catarina (Herb. Auct. 851). J. A. Rohr n.º 2.123 (27/03/1951) - HBR –
mesmo local, Ilha de Santa Catarina (Herb. Auct. 1002). J. A. Rohr n.º 2.168 –
mesmo local, Ilha de Santa Catarina (Herb. Auct. 1300). J. A. Rohr n. º 2.274 –
Saco Grande, Ilha de Santa Catarina - 11/04/1955 (Herb. Auct. 2661). .

2.6.2.2.136. Octomeria gehrtii Hoehne & Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1: 232
(1926). Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.398 (16.05.1967) FLOR, HBR,
HB: idem, R. M. Klein n.º 7.395 (16.05.1967) FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.137. Octomeria gracilis Lodd. ex Lindl., Edwards's Bot. Reg. 24(Misc.):


36 (1838); Cogn. in Fl. Brs. III/IV 641(1896). J. A. Rohr SJ n.º 18 – Ilha de
Santa Catarina, Sertão da Lagoa. Morro do Rio Tavares – Ilha de Santa Catarina.
R. M. Klein & A. Bresolin, nº 6.247 (16/09/1965). Florianópolis, Sertão da
Trindade. A. A. Bresolin n.º 590 (02/10/1972) HBR.

2.6.2.2.138. Octomeria gracilicaulis Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.


Beih. 35: 63 (1925). J. A. Rohr SJ n.º 2.048: Ilha de Santa Catarina, Rio
Vermelho, 15/12/1950. Morro da Costa da Lagoa – Ilha de Santa Catarina, R. M.
Klein nº 6.983 (22/12/1966). FLOR. Florianópolis – Morro da Costa da Lagoa.
R. M. Klein n.º 7.107 (17/01/1972). HBR.

2.6.2.2.139. Octomeria grandiflora Lindl., Edwards's Bot. Reg. 28(Misc.): 64


(1842). Syn: Octomeria robusta Rchb. f. & Warrn. H.G.Reichenbach, Otia Bot.
Hamburg. 2(1): 93 (1881), nom. illeg, ; Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa –

113
J. A. Rohr SJ, nº 2.124 (27/03/1951). Florianópolis. Rio Vermelho, J. A. Rohr
n.º 2.224 (08/1958) HBR. Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina, R. M.
Klein & A. Bresolin nº 6.759 (21/06/1966).FLOR.

Figura 30: Octomeria grandiflora Lindl.


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.140. Octomeria juncifolia Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 110 (1881).


- Schenk n. 765: Ilha de Santa Catarina, Santo Antônio (var. minor Cogn). J. A.
Rohr n.º 3 – Ilha de Santa Catarina, Santo Antônio, Morro do Balão (misturado
com a var. minor Cogn.) - J. A Rohr SJ. n.º 31: mesmo local. - J. A. Rohr n.º
2.121: Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa. Florianópolis – Morro do
Ribeirão, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.236 (11/03/1969).HBR.

114
2.6.2.2.141. Octomeria rohrii Pabst, Orquídea (Rio de Janeiro) 13: 220 (1951).
Ribeirão, R.M. R. M. Klein, Souza Sob. & A. A. Bresolin n.º 8.700 (02.06.1970)
FLOR, HBR, HB: Morro do Rio Vermelho, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.242
(13.02.1969) FLOR.

2.6.2.2.142. Octomeria serrana Hoehne Bol. Inst. Brasil. Sci. 3: 45 (1928). –


Syn. Octomeria crassifolia Lindl., Compan. Bot. Mag. 2: 354. 1836. Syn.
Octomeria densiflora Barb. Rodr. Gen. Spec. Orchid. 2:97 (1881). Ilha de Santa
Catarina – Sertão da Lagoa, J. A. Rohr SJ. nº 2.143. Florianópolis: Morro Costa
da Lagoa, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.723 (23.05.1968). Morro do
Ribeirão – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein & Bresolin nº 8.236 (11/03/1969).
FLOR, HBR, HB.

Figura 31: Octomeria serrana/crassifolia Lindl.


Fonte: Do autor (2010).

115
2.6.2.2.143. Oncidium riograndense Cogn. C.F.P.von Martius & auct. suc.
(eds.), Fl. Bras. 3(6): 446 (1906). Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina, R.
M. Klein & A. Bresolin nº 8.230 (11/03/1969). FLOR.

2.6.2.2.144. Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 237
(1833). Syn: Eulophidium maculatum (Lindl.) Pfitzer, Entwurf. Anordn. Orch.:
87 (1887). J. A. Rohr SJ. n.º 2.106 – Armação do Sul, Ilha de Santa Catarina.
18/03/1951. Morro do Ribeirão, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.237
(11.03.1969) FLOR, HBR. HB.

Figura 32: Oeceoclades maculata (Lindl.).


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.145. Oncidium ciliatum Lindley. Gen. Sp. Orchid. Pl.: 200 (1833).
Florianópolis, Pântano do Sul – A. Bresolin n.º 1.114 (25/01/1974). HBR.

116
2.6.2.2.146. Oncidium longipes Lindley. Paxton's Fl. Gard. 1: 46 (1850).
Florianópolis, Testa do Macaco – Ribeirão da Ilha, A. Bresolin n.º 649
(11/12/1972). HBR.

2.6.2.2.147. Oncidium micropogon Rchb. f. Bonplandia (Hannover) 2: 90


(1854). Florianópolis, Lagoinha do Leste, A. Bresolin n.º 124 (20/01/1971).
HBR.

2.7.2.2.148. Oncidium uniflorum Booth ex Lindl., Edwards's Bot. Reg. 29: t. 43


(1843). Florianópolis, Tapera – Ribeirão da Ilha, R. M. Klein & A. Bresolin n.º
8.427 (12/11/1969) HBR

2.6.2.2.149. Ornithocephalus brachystachys Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni


Veg. Beih. 35: 104 (1925). Florianópolis, Sertão da Lagoa da Conceição, J. A.
Hohr SJ n.º 2.082 (04/01/1951) HBR.

2.6.2.2.150. Ornithocephalus myrticola Lindl., Ann. Nat. Hist. 4: 383 (1840).


Syn: Ornithocephalus reitzii Pabst, Anais Bot. Herb. "Barbosa Rodrigues" 5(5):
86 (1953). J. A. Rohr SJ n.º 2.082 Armação do Sul, Ilha de Santa Catarina,
04/01/1951 sterile; jan. 1953 floruit in cult. J. A. Rohr SJ. n.º 4 – Sertão da
Lagoa, Ilha de Santa Catarina 12/06/1951 in fructificatione et P. R. Reitz n.º
4.255 – Saco Grande, Ilha de Santa Catarina – 12/02/1951, sterile sed sine dúbio
cum Ornithocephalo reitzii congruunt. Florianópolis – Pântano do Sul, A.
Bresolin n.º 136 (04/02/1971) HBR.

117
Figura 33: Ornithocephalus myrticola Lindl.
Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.151. Pelexia novofriburguensis (Rchb.f.) Garay, Bot. Mus. Leafl. 28:


344 (1982). Syn: Stenorrhynchos novofriburgense Rchb.f., Linnaea 22: 815
(1850). Syn: Spiranthes novofriburgensis (Rchb.f.) Rchb.f., Bot. Ergebn.: 148
(1866). Sarcoglottis novofriburgensis (Rchb.f.) Schltr., Beih. Bot. Centralbl.
37(2): 418 (1920). Spiranthes hypnophila Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1:
187 (1877). Stenorrhynchos hypnophilum (Barb.Rodr.) Barb.Rodr., Gen. Spec.
Orchid. 1(Index): x (1877). Spiranthes leucosticta Rchb.f., Gartenflora 34: 243
(1885). Stenorrhynchos calophyllum Porsch, Oesterr. Bot. Z. 1905: 151 (1905).
Pelexia calophylla (Porsch) Schltr., Beih. Bot. Centralbl. 37(2): 408 (1920).
Pelexia hypnophila (Barb.Rodr.) Schltr., Beih. Bot. Centralbl. 37(2): 409
(1920).Syn: Pelexia leucosticta (Rchb.f.) Garay & Dunst., Orchids Venezuela:

118
704 (1979). Saco Grande – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein nº 7.126
(18/01/1967).FLOR

2.6.2.2.152. Pelexia pterygantha (Rchb. f. & Warm.) Schltr. Beih. Bot.


Centralbl. 37(2): 405 (1920). Morro dos Ingleses – Ilha de Santa Catarina, A.
Bresolin & R. M. Klein nº 231 (12/04/1971). FLOR

2.6.2.2.153. Phymatidium delicatulum Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 310 (1833).
56/I.Fischer s/n – Ilha de Santa Catarina. Langsdorff n.º 15 – Ilha de Santa
Catarina Phymatidium delicatulum var. delicatulum. Syn: Phymatidium
myrtophilum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 229 (1881). J. A. Rohr SJ n.º
2.063 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina – 07/01/1951. Florianópolis –
Alto Ribeirão, A. Bresolin n.º 675 (12/01/1973). HBR.

2.6.2.2.154. Phymatidium falcifolium Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 210 (1833).
Syn: Phymatidium tillandsioides Barb. Rodr. J. A Rohr SJ n.º 20 – Ribeirão –
Sul da Ilha de Santa Catarina – 27/01/1951. P. R. Reitz n.º 3.702 – Ribeirão, Sul
da Ilha de Santa Catarina 40 msm. J. A. Rohr n.º 2.063 – 27/07/1951 – Morro da
Costa da Lagoa. R. M. Klein & A. Bresolin nº 8.185 (13/11/1969). HBR . HB.

2.6.2.2.155. Phymatidium myrtophilum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 229


(1882). Alto Ribeirão (Testa do Macaco) – Ilha de Santa Catarina. A. Bresolin nº
675 (12/01/1973).FLOR.

2.6.2.2.156. Platyrhiza quadricolor Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 231


(1881). Syn: Platyrhiza juergensii Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih.

119
35: 103 (1925). - Tapera. R. M. Klein, A. Bresolin & Occhioni n.º 7.959
(19.11.1968) FLOR; idem R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.420 (18.11.1969)
FLOR, HBR, HB e A. Bresolin n.º 41 (15.12.1970) FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.157. Platystele pygmaea (Hoehne) Pabst, Rodriguésia 18-19: 30 (1956).


Syn: Pleurothallis pygmaea Hoehne, Bol. Agric. (São Paulo) 34: 604 (1933 publ.
1934). Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina. R. M. Klein nº 8.120
(23/01/1973).FLOR

2.6.2.2.158. Pleurothallis fusca Lindl., Companion Bot. Mag. 2: 354 (1836).


Syn: Pleurothallis hypnicola Lindl., Edwards's Bot. Reg. 28(Misc.): 75 (1842).
Syn: Humboldtia hypnicola (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 667 (1891).
Specklinia hypnicola (Lindl.) F.Barros, Hoehnea 10: 110 (1983 publ. 1984).
Stelis hypnicola (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16: 263 (2001).
Morro do Ribeirão, R. M. Klein & A. Bresolin, nº 8.302 (16/04/1969).
Florianópolis, Morro da Felicidade, Pântano do Sul - A. Bresolin n.º 207
(17/03/1971) HBR.

2.6.2.2.159. Pleurothallis parviflora Lindley Companion Bot. Mag. 2: 355


(1836).- Morro do Ribeiirão – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein n.º 8.122
(23.01.1969) FLOR.

2.6.2.2.160. Pleurothallis stictophylla Schltr. Repert. Spec. Nov. Regni Veg.


23: 43 (1926). Morro do Ribeirão, R. M. Klein nº. 7.073 (16/01/1967) FLOR.
Obs. Segundo Pabst, Muito rara e nova para Santa Catarina.

120
2.6.2.2.161. Polystachya caespitosa Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 168
(1881). J. A. Rohr n.º 16 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina. 02/1951. J.
A. Rohr n.º 2.097 – mesmo local – 26/02/1951. Florianópolis – Saco Grande, R.
M. Klein & A. Bresolin n.º 7.303 (15/03/1967) HBR.

2.6.2.2.162. Polystachya estrellensis Rchb.f., Linnaea 25: 231 (1852). - J. A.


Rohr n.º 2.075 – Rio Vermelho, norte da Ilha de Santa Catarina – 28/01/1951. J.
A. Rohr s/n. – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina. snr. (11/06/1950). HBR.

Figura 34: Polystachya estrellensis Rchb.f.


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.163. Polystachya foliosa (Hook.) Rchb.f., Ann. Bot. Syst. 6: 640 (1863).
Syn: Stelis foliosa Hook., Ann. Nat. Hist. 2: 330 (1839). Syn: Dendrorkis
foliosa (Hook.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 658 (1891). Encyclia polystachya

121
Poepp. & Endl., Nov. Gen. Sp. Pl. 2: 10 (1836). Polystachya cerea Lindl.,
Edwards's Bot. Reg. 26(Misc.): 86 (1840). Polystachya clavata Lindl.,
Edwards's Bot. Reg. 28(Misc.): 61 (1842). Polystachya weigeltii Rchb.f.,
Linnaea 25: 230 (1852). Polystachya nana Klotzsch, Index Seminum (B) 1853:
12 (1853). Polystachya caracasana Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 2: 15
(1854). Polystachya paulensis Rchb.f., Ann. Bot. Syst. 6: 642 (1863).
Dendrorkis caracasana (Rchb.f.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 658 (1891).
Dendrorkis cerea (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 658 (1891). Dendrorkis
clavata (Lindl.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 658 (1891). Dendrorkis paulensis
(Rchb.f.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 658 (1891). Polystachya minor Fawc. &
Rendle, J. Bot. 48: 106 (1910). Polystachya altilamellata Schltr., Repert. Spec.
Nov. Regni Veg. 10: 385 (1912). Polystachya ecuadorensis Schltr., Repert.
Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 8: 90 (1921) Polystachya guatemalensis Schltr.,
Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 16: 141 (1921). Polystachya poeppigii Schltr.,
Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 9: 155 (1921). Polystachya panamensis
Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 17: 49 (1922). Polystachya
costaricensis Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 19: 223 (1923).
Polystachya powellii Ames, Schedul. Orchid. 7: 31 (1924). Polystachya
amazonica Schltr., Beih. Bot. Centralbl. 42(2): 77 (1925). Polystachya huebneri
Schltr., Beih. Bot. Centralbl. 42(2): 11a (1925). Polystachya cingulata Rchb.f.
ex Kraenzl., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 39: 81 (1926). Polystachya
edwallii Hoehne & Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1: 256 (1926). Polystachya
foliosa var. triandra Sauleda & R.M.Adams, Brittonia 31: 294 (1979). Saco
Grande. R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.380 (20.04.1967) FLOR, HBR, HB.

122
2.6.2.2.164. Polystachya pinicola Barb. Rodr. Gen. Spec. Orchid. 2: 169 (1882).
- Tapera R. M. Klein & A. A. Bresolin n.º 8.545 (20.01.1970) FLOR, HBR, HB;
idem. A. Bresolin n.º 77 (10.01.1971) FLOR, HBR. HB.

2.6.2.2.165. Prescottia densiflora Lindl. in Ann. Mag. Nat. Hist. 6: 53 (1841);


Syn: Decaisnea densiflora Brongn. in L.I.Duperrey, Voy. Monde: 192 (1829).
Dumont D´Urville – Ilha de Santa Catarina, sem indicação local. J. A. Rohr n.º
43 – Rio Tavares – Ilha de Santa Catarina em rochas com húmus – 03/09/1950.
Caiacanga – Ilha de Santa Catarina, A. Bresolin & Souza Sob. nº 17
(24/09/1969). FLOR. Ponta Sul – Ilha do Campeche, F. A. silva nº 30
16/10/1982.FLOR.

2.6.2.2.166. Prescottia lancifolia Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 453 (1840); -
Hoehne in Fl. Brsca 12,2 (1945) 111-T 75/1 (nova para Santa Catarina). J. A.
Rohr SJ. n.º 2.147 – Ilha de Santa Catarina. Florianópolis – Morro do Ribeirão,
R. M. Klein n.º 7.402 (16/05/1967) HBR.

2.6.2.2.167. Prescottia nivalis Barb. Rodr. Gen. Spec. Orchid. 2: 278 (1882). Rio
Tavares, Igreja de Pedra – Ilha de Santa Catarina. A. Bresolin & Dárdano nº 618
(26/10/1972) NBR.

2.6.2.2.168. Prescottia oligantha (Sw.) Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 454 (1840).
Syn: Cranichis oligantha Sw., Prodr.: 120 (1788). Cranichis micrantha Spreng.,
Syst. Veg. 3: 700 (1826). Syn: Prescottia micrantha (Spreng.) Lindl., Edwards's
Bot. Reg. 22: t. 1915 (1836). Syn: Prescottia tenuis Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.:
454 (1840). Syn: Prescottia myosurus Rchb.f. ex Griseb., Fl. Brit. W. I.: 640
(1864). Cranichis tenuiflora Griseb., Cat. Pl. Cub.: 268 (1866). Prescottia

123
viacola Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 279 (1881). Prescottia viacola var.
polyphylla Cogn., Fl. Bras. 3(6): 549 (1906). Prescottia filiformis Schltr.,
Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 7: 50 (1920). Prescottia gracilis Schltr.,
Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 7: 51 (1920). Prescottia panamensis
Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 16: 357 (1920). Prescottia polysphaera
Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 16: 357 (1920) Morro do Ribeirão, R. M.
Klein & A. Bresolin n.º 7.572 (28.09.1967) FLOR, HBR, HB; Morro do Rio
Vermelho, R. M. Klein n.º 7.927 (17.10.1968) FLOR, HBR. HB.

2.6.2.2.169. Prescottia plantaginea Lindl. in W.J.Hooker, Exot. Fl.: t. 115 (1824).


Estrada do Ribeirão da ilha – Ilha de Santa Catarina. M. Leonor Souza & Ana C.
Araújo nº 1.020 (02/10/1987). FLOR.

2.6.2.2.170. Prescottia stachyodes (Sw.) Lindl., Edwards's Bot. Reg. 22: t. 1915
(1836). Syn: Cranichis stachyodes Sw., Prodr.: 120 (1788). Syn: Prescottia
colorans Lindl., Edwards's Bot. Reg. 22: t. 1915 (1836). Syn: Prescottia
gigantea Lodd. ex W.Baxter, Suppl. Hort. Brit.: 618 (1850), nom. nud.
Prescottia longipetiolata Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 177 (1877).
Prescottia paulensis Cogn., Fl. Bras. 3(6): 548 (1906). Prescottia smithii Schltr.,
Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 7: 52 (1920). Prescottia colorans var.
macrophylla Hoehne, Revista Soc. Brasil. Agron. 8(2): 222 (1945).
Florianópolis – Morro da Costa da Lagoa, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 6.230
(15/09/1965).HBR

124
2.6.2.2.171. Promenaea rollissonii (Lindl.) Lindl., Edwards's Bot. Reg.
29(Misc.): 13 (1843). - Florianópolis: Pântano do Sul, A. Bresolin n.º 205
(17.03.1971) HBR.

2.6.2.2.172. Promenaea riograndensis Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.


Beih. 35: 87 (1925). P. R. Reitz n.º 4.551 – Rio Tavares, Ilha de Santa Catarina,
13/03/1952 J. A. Rohr SJ. n.º 2.065 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina.
07/01/1951. HBR

2.6.2.2.173. Promenaea stapelioides (Link & Otto) Lindl., Edwards's Bot. Reg.
29(Misc.): 13 (1843). Syn: Cymbidium stapelioides Link & Otto, Icon. Pl.
Select. 4: t. 52 (1821). Syn: Maxillaria stapelioides (Link & Otto) Lindl., Gen.
Sp. Orchid. Pl.: 146 (1832). Syn: Peristeria stapelioides (Link & Otto) Loudon,
Suppl. Hort. Brit.: 604 (1850). Zygopetalum stapelioides (Link & Otto) Rchb.f.
in W.G.Walpers, Ann. Bot. Syst. 6: 658 (1863). Promenaea stapelioides var.
macrantha Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 2: 126 (1952).
Morro do Rio Vermelho. R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.247 (12.03.1969)
FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.174. Promenaea xanthina (Lindl.) Lindl., Edwards's Bot. Reg.


29(Misc.): 13 (1843). Syn: Maxillaria xanthina Lindl., Edwards's Bot. Reg. 25:
t. 17 (1839). Zygopetalum xanthinum (Lindl.) Rchb.f., Ann. Bot. Syst. 6: 659
(1863). Eulophia stenochila Steud., Nomencl. Bot., ed. 2, 1: 605 (1840).
Promenaea citrina P.N.Don, Hortus Cantabrig., ed. 13: 720 (1845). Eulophia
crinita (P.N.Don) G.Don in J.C.Loudon, Suppl. Hort. Brit.: 588 (1850).
Zygopetalum citrinum (P.N.Don) G.Nicholson, Ill. Dict. Gard. 4: 245 (1887).

125
Maxillaria lawrencei Kraenzl., Gard. Chron., III, 18: 324 (1895). Promenaea
xanthina var. major Cogn., Fl. Bras. 3(6): 465 (1906). Morro Costa da Lagoa,
R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.976 (20.11.1968) FLOR, HBR, HB; idem R. M.
Klein n.º 7.886 (16.10.1968) FLOR. Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M.
Klein – n.º 7.541 (22/08/1967) – HBR.

2.6.2.2.175. Prosthechea fragrans (Sw.) W.E.Higgins Phytologia 82: 377 (1997


publ. 1998)., Syn: Encyclia fragrans (Sw.) Dressler Brittonia 13: 264 (1961).
Syn: Epidendrum fragrans Sw. Prodr.: 123 (1788).). Florianópolis – Ingleses do
Rio Vermelho. A. Bresolin n.º 230 (25/03/1971). HBR

2.6.2.2.176. Prosthechea pygmaea (Hook.) W.E.Higgins Phytologia 82: 377


(1997 publ. 1998). Syn: Hormidium tripterum (Brogn.) Cogn. C.F.P.von
Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(5): 29 (1898). Florianópolis – Costa da
Lagoa, J. A. Rohr SJ – n.º 2.279 (11/04/1955). HBR.

2.6.2.2.177. Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins Phytologia 82: 377 (1997


publ. 1998). Syn: Encyclia vespa (Vell.) Dressler Phytologia 21: 441 (1971).
Syn: Epidendrum vespa Vell. Fl. Flumin. 9: t. 27 (1831).). Pantano do Sul – Ilha
de Santa Catarina, R. M. Klein & A. Bresolin nº 6.380 (25/11/1965). FLOR

2.6.2.2.178. Rodriguezia decora (Lem.) Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin) 10: 771
(1852). J. A. Rohr SJ. s/n Rio Tavares, Ilha de Santa Catarina. 21/06/1950.
Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein n.º 7.392 (16/05/1967) HBR.

126
Figura 35: Rodriguezia decora (Lem.).
Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.179. Sacoila lanceolata (Aubl.) Garay, Bot. Mus. Leafl. 28: 352 (1980
publ. 1982). Syn: Stenorrhynchos lanceolatum (Aubl.) Rich., De Orchid. Eur.:
37 (1817). Syn: Stenorrhynchos coccineum (Vell.) Hoehne, Arq. Bot. Est. S.
Paulo, n.s., f.m., 2: 146 (1952). - Rio Vermelho, A. A. Bresolin n.º 938
(19.10.1973) FLOR, HBR. HB; Morro das Pedras. R. M. Klein, Souza Sob. &
A. Bresolin n.º 5.830 (05.10.1964) FLOR, HBR, HB; Rio Tavares, A. Bresolin
& Dárdano n.º 617 (26. 10. 1972) FLOR, HBR, HB.

2.6.2.2.180. Scaphyglottis modesta (Rchb.f.) Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni


Veg. 23: 46 (1926). Syn: Tetragamestus modestus Rchb.f., Bonplandia
(Hannover) 2: 21 (1854). J. A. Rohr SJ. n.º 2.099 – Morro do Balão pr. Santo

127
Antônio – Ilha de Santa Catarina. Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M.
Klein & A. Bresolin n.º 7.683 (19/12/1967). HBR.

2.6.2.2.181. Stanhopea graveolens Lindl., Edwards's Bot. Reg. 26(Misc.): 59


(1840). Syn: Stanhopea graveolens var. aurata Lindl., Fol. Orchid. 1: 4 (1852).
Stanhopea wardii var. venusta Lindl., Fol. Orchid. 1: 4 (1852). Stanhopea
graveolens var. inodora Regel, Index Seminum (LE) 1856: 21 (1856).
Stanhopea aurata (Lindl.) Planch., Hort. Donat.: 216 (1858). Stanhopea
inodora Rchb.f., Xenia Orchid. 1: 121 (1875), nom. illeg. Stanhopea wardii var.
froebeliana Cogn., Dict. Icon. Orchid.: t. 2b (1904). Stanhopea purpusii Schltr.,
Orchis 10: 186 (1916). Florianópolis – Pântano do Sul, A. Bresolin – n.º 132
(21/01/1971). HBR

Figura 36: Stanhopea graveolens Lindl.


Fonte: Do autor (2010).

128
2.6.2.2.182. Sauroglossum nitidum (Vell.) Schltr., Beih. Bot. Centralbl. 37(2):
376 (1920).Homotypic synonyms:Serapias nitida Vell., Fl. Flumin. 9: t. 52
(1831). Spiranthes nitida (Vell.) Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.),
Fl. Bras. 3(4): 224 (1895). Heterotypic synonyms:Cyclopogon procerus Regnell
ex Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 280 (1881).Spiranthes excelsa Kraenzl.,
Kongl. Svenska Vetenskapsakad. Handl. 46(10): 33 (1911).Spiranthes
pachychila Kraenzl., Kongl. Svenska Vetenskapsakad. Handl. 46(10): 37 (1911).
Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina. R. M. Klein nº 7.855 (08/08/1968).
FLOR

2.6.2.2.183. Stelis aprica Lindl., Companion Bot. Mag. 2: 353 (1836). Syn:
Stelis catharinensis Lindl., Companion Bot. Mag. 2: 353 (1836); Stelis
rodriguesii Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(4): 360
(1896). – T. 80/III Stelis micrantha Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 93
(1881), nom. illeg. J. A. Rohr SJ. n.º 51 Ilha de Santa Catarina, São Bonifácio,
Costa da Lagoa 24/09/1950. J. A. Rohr SJ. n.º 2.027 – Ilha de Santa Catarina,
Sertão da Lagoa 14/11/1950. J. A. Rohr SJ. n.º. 2.176 – Ilha de Santa Catarina,
Santo Antonio. Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein & A.
Bresolin nº 7.874 (15/10/1968). FLOR. Florianopolis – Morro do Rio Vermelho,
R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.918 (11/09/1968) HBR.

2.6.2.2.184. Stelis deregularis Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 94 (1881). Syn:


Pseudostelis deregularis (Barb.Rodr.) Schltr., Anexos Mem. Inst. Butantan,
Secç. Bot. 1(4): 38 (1922). Syn: Pseudostellis bradei Schltr. in. An. Mem. Inst.
Butantã I/4 38(1922). J. A. Rohr SJ n.º 200 – Ilha de Santa Catarina – Sertão da

129
Lagoa, 200 msm. J. A. Rohr. n.º 2.217 (19/04/1953) – Sertão da Lagoa – HBR,
HB.

2.6.2.2.185. Stelis dusenii Garay Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 13: 335 (1954)..
Florianópolis, Morro da Quedrada - Tapera, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.351
(14/10/1969). HBR

2.6.2.2.186. Stelis papaquerensis Rchb.f., Linnaea 22: 822 (1850). Syn: Stelis
smaragdina Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 90 (1881). Syn: Stelis
inaequalisepala Hoehne & Schltr. Syn: Stelis reflexisepala Garay. J. A. Rohr SJ
n.º 2.074 – Ribeirão, sul da Ilha de Santa Catarina. Florianópolis – Morro do
Ribeirão, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 7.876 (15/10/1968) HBR. Morro do
Ribeirão – R. M. Klein & A. Bresolin nº 7.578 (28/09/1967). Florianópolis –
Lagoa do Peri, R. M. Klein & Souza n.º 8656 (01/04/1970) HBR.

130
Figura 37: Stelis papaquerensis Rchb.f.
Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.187. Stelis ruprechtiana Rchb.f., Linnaea 22: 821 (1850). J. A. Rohr S.J.
n.º 2.171 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina – 24/09/1950. Florianópolis –
Morro da Costa da Lagoa, R. M. Klein n.º 7.894 (16/10/1968) HBR.

2.6.2.2.188. Specklinia grobyi (Bateman ex Lindl.) F.Barros, Hoehnea 10: 110


(1984). Syn: Pleurothallis grobyi Bateman ex Lindl., Edwards's Bot. Reg. 21: t.
1797 (1835). Pleurothallis marginalis Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 3: 224
(1855). Florianópolis, Matadeiro – Pântano do Sul, R. M. Klein & A. Bresolin
n.º 8.586 (22/01/1970) - FLOR. Lagoinha do Leste, A. Bresolin n.º 114
(20/01/1971) – HBR.

131
2.6.2.2.189. Trichosalpinx montana (Barb.Rodr.) Luer, Phytologia 54: 396
(1983). Syn: Lepanthes montana Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 41 (1881).
Syn: Pleurothallis collina Cogn., Fl. Bras. 3(4): 582 (1896). Lepanthes
quartzicola Barb.Rodr., Vellosia, ed. 2, 1: 119 (1891). Pleurothallis collina var.
minor Cogn., Fl. Bras. 3(4): 583 (1896). Pleurothallis quartzicola (Barb.Rodr.)
Cogn., Fl. Bras. 3(4): 581 (1896). Pleurothallis lepanthipoda Hoehne & Schltr.,
Arch. Bot. São Paulo 1: 218 (1926). Trichosalpinx quartzicola (Barb.Rodr.)
Luer, Phytologia 54: 397 (1983). Sertão da Trindade. J.A. Rohr n.º 2.225
(02.08.1953) HBR, HB. Morro do Rio Tavares, R. M. Klein & A. Bresolin n.º
6.259 (16.09.1965) FLOR, HBR. HB.

2.6.2.2.190. Vanilla chamissonis Klotzsch, Bot. Zeitung (Berlin) 4: 564 (1846).


Syn: Vanilla chamissonis var. brevifolia Cogn., Fl. Bras. 3(4): 149 (1893). Syn:
Vanilla vellozii Rolfe, J. Linn. Soc., Bot. 32: 467 (1896).Vanilla argentina
Hicken, Vanilla Argent.: 3 (1917). Florianópolis – Rio Vermelho, R. M. Klein
n.º 4.263 (12/12/1951) – HBR. Testa do Macaco – Alto Ribeirão, A. Bresolin n.º
660 (11/03/1973).

2.6.2.2.191. Vanilla edwallii Hoehne. Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 1:
61 (1941). S J. A. Rohr SJ. nº 2.179 20/02/1952. Sertão da Lagoa, Ilha de Santa
Catarina, Florianópolis – Rio Tavares, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 6.110
(28/07/1965) – HBR. Vargem Grande, A. Bresolin n.º 1.117 (20/11/1974) –
HBR.

132
Figura 38: Vanilla edwallii Hoehne.
Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.192. Wullschlaegelia aphylla (Sw.) Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin) 21:


131 (1863). Florianópolis – Saco Grande, R. M. Klein n.º 7.120 (18/01/1967) –
HBR.

2.6.2.2.193. Xylobium variegatum (Ruiz et Pavón) Mansf. Syn: Xylobium


squalens Lindley. (Lindl.) Lindl., Bot. Reg. 11: t. 897 (1825). J. A. Rohr SJ. n.º
33 – Morro do Balão, pr. Santo Antonio – Ilha de Santa Catarina. J. A. Rohr SJ
n.º 57-A – Lagoa do Peri, Ilha de Santa Catarina, 01/10/1950. Florianópolis –
lagoinha do Leste, Morro da Felicidade. R. M. Klein & A. Bresolin n.º 9.287
(13/04/1971) HBR. Florianópolis – Saco Grande, R. M. Klein & A. Bresolin n.º
7.631 (26/10/1967) HBR.

133
2.6.2.2.194. × Sophrocattleya elegans (C.Morren) Van den Berg & M.W. Chase
Lindleyana 16: 111 (2001). Syn: × Laeliocattleya elegans (C.Morren) Rolfe,
Gard. Chron. 1889(1): 619 (1889). Fr. Devos – Ilha de Santa Catarina, sobre
pedras e às vezes sobre árvores. J. A. Rohr SJ s/n Ilha de Santa Catarina. A.
Bresolin n.º 622 (03.11.1972) Ingleses do Rio Vermelho FLOR, HBR, HB.

Figura 39: × Laeliocattleya elegans (C.Morren).


Fonte: Do autor (2010).

2.6.2.2.195. Zygopetalum maxillare Lodd., Bot. Cab. 18: t. 1776 (1832). J. A.


Rohr SJ n.º 2.098 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina – 26/02/1951.
Florianópolis – Morro do Rio Vermelho, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 8.243
(12/03/1968) HBR.

134
2.6.2.2.196. Zygostates alleniana Kraenzl., Notizbl. Königl. Bot. Gart. Berlin 2:
55 (1898). Syn: Dipteranthus lindmanii Kraenzl., Kongl. Svenska Vetensk.
Acad. Handl. 46(10): 80 (1911). Syn: Zygostates lindmanii (Kraenzl.) Schltr.,
Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 16: 449 (1920). Morro do Rio Vermelho, R. M.
Klein nº. 8.099 (22/01/1969) FLOR.

2.6.2.2.197. Zygostates lunata Lindl., Edwards's Bot. Reg. 23: t. 1927 (1837).
Syn: Ornithocephalus navicularis Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 135
(1877). P. R. Reitz n.º 3.698 – Ribeirão, Sul da Ilha de Santa Catarina.
14/02/1951. P.R. Reitz nº 3.822 – Ribeirão da Ilha, Ilha de Santa Catarina,
27/01/1951 - HBR

2.6.2.3 Orquídeas encontradas na Ilha de Santa Catarina e descritas em


bibliografias, porém, não depositas em Herbários

2.6.2.3.1. Acianthera recurva (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana 16:


246 (2001). Syn: Pleurothallis catharinensis Cogn. in C.F.P.von Martius &
auct. suc. (eds.), Specklinia violacea Lem., Jard. Fleur. 3 (Misc.): 18 (1853).,
non Pleurothallis violacea (Rich. & Gal.). F. de Vos – ex Lemaire – Ilha de
Santa Catarina.

2.6.2.3.2. Acianthera spilantha (Barb.Rodr.) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri


Bot. Gard. 112: 118 (2007). Syn: Pleurothallis spilantha Barb.Rodr., Gen. Spec.
Orchid. 2: 32 (1881). Schenk n.º 309: Ilha de Santa Catarina.

135
2.6.2.3.3. Anacheilium vespa (Vell.) Pabst, Moutinho & A. V. Pinto, Bradea 3:
184 (1981). Syn: Epidendrum vespa Vell., Fl. Flumin. 9: t. 27 (1831); Syn:
Epidendrum variegatum Hook., Bot. Mag. 59: t. 3151 (1832), nom. illeg;
Prosthechea vespa (Vell.) W.E.Higgins, Phytologia 82: 381 (1997 publ. 1998).
Bot. Est. S. P. 2,6 (1952) 144. - Gaudichaud 138 – Ilha de Santa Catarina. J. A.
Rohr SJ n.º 2.026 – Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa – 14/11/1950. J. A.
Rohr SJ n.º 2047-A – Ilha de Santa Catarina, Armação do Sul (varidade com
estrias longitudinais arroxeadas em vez de pontilhadas) – 14/12/1950.

2.6.2.3.4. Anathallis corticicola (Schltr. ex Hoehne) Pridgeon & M.W.Chase,


Lindleyana 16: 248 (2001). Syn: Pleurothallis corticicola Schltr. ex Hoehne,
Bol. Mus. Nac. Rio de Janeiro 12(2): 18 (1936). - 1/III (nova para Santa
Catarina). J. A. Rohr S.J. n.º 2.088 – Pântano do Sul – Ilha de Santa Catarina –
08/02/1951.

2.6.2.3.5. Anathallis microgemma (Schltr. ex Hoehne) Pridgeon & M.W.Chase,


Lindleyana 16: 249 (2001). Syn: Pleurothallis microgemma Schltr. ex Hoehne,
Bol. Mus. Nac. Rio de Janeiro 12(2): 9 (1936). 1/II. Noa. Syn: Pleurothallis
paranaensis Hoehne in Arch. Inst. Biol. SP 2 (1929): 25-t. 2-f.2 (non Schltr). J.
A. Rohr SJ, n.º 2.203 in Herb. Auct – Sertão da Trindade, Ilha de S. Catarina,
30/09/1953.

2.6.2.3.6. Anathallis paranaensis (Schltr.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana


17: 100 (2002). Syn: Pleurothallis paranaensis Schltr., Notizbl. Bot. Gart.
Berlin-Dahlem 7: 274 (1918)., Analysen Tab. 35. - J. A. Rohr SJ, n.º 2.023 – Ilha
de Santa Catarina, Sertão da Lagoa – 14/11/1950.

136
2.6.2.3.7. Aspidogyne argentea (Vell.) Garay, Bradea 2: 203 (1977). Syn:
Physurus pictus Lindl. – “Gen. and Spec. Orch.” p. 504(1840); E. Ule – Ilha de
Santa Catarina

2.6.2.3. 8. Baptistonia cruciata (Rchb.f.) Chiron & V.P. Castro, Richardiana 4:


117 (2004). Syn: Oncidium cruciatum Rchb.f., Gard. Chron., n/s., 9: 138
(1878). J. A. Rohr SJ n.º 2.127 – Ilha de Santa Catarina – 04/1951.

2.6.2.3.9. Bifrenaria aureofulva Lindl., Edwards's Bot. Reg. 29: t. 52 (1843).


Syn: Maxillaria aureofulva (Lindl.) Hook., Bot. Mag. 65: t. 3629 (1838). Adipe
aureofulva (Lindl.) M.Wolff, Orchidee (Hamburg) 41: 36 (1990). Maxillaria
stenopetala Knowles & Westc., Fl. Cab. 2: 112 (1838). Stenocoryne secunda
Hoehne, Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., f.m., 2: 13 (1944). Bifrenaria secunda
(Hoehne) Pabst, Orquídea (Mexico City) 29: 165 (1967).

2.6.2.3.10. Bifrenaria harrisoniae (Hook.) Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 3:


217 (1855). e p. 224, táb. 94(1868). J. A. Rohr SJ n.º 2.028-A. – São Bonifácio,
Ilha de Santa Catarina – 29/09/1950.

2.6.2.3.11. Bulbophyllum exaltatum Lindl., Ann. Mag. Nat. Hist. 10: 186
(1842). Syn: Bulbophyllum warmingianum Cogn. in C.F.P.von Martius & auct.
suc. (eds.), Fl. Bras. 3(5): 605 (1902). Syn: Bulbophyllum vittatum Rchb.f. &
Warm. in H.G.Reichenbach, Otia Bot. Hamburg.: 95 (1881), nom. illeg. (no
Teysm. & Binnd.). J. A. Rohr SJ n.º 2.123 – Santo Antônio – Ilha de Santa
Catarina. 14/04/1951.

137
2.6.2.3.12. Bulbophyllum glutinosum (Barb.Rodr.) Cogn. in C.F.P.von Martius
& auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(5): 597 (1902). 113/II. Syn: Didactyle glutinosa
Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 126 (1882). J. A. Rohr SJ n.º 1 e 28 – Sertão
da Lagoa, Ilha de Santa Catarina, junho de 1950. J. A. Rohr SJ n.º 2.139. Mesmo
local – 21/05/1951.

2.6.2.3.13. Bulbophyllum granulosum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 41


(1877). Syn: Didactyle granulosa (Barb.Rodr.) Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid.
2: 125 (1882). J. A. Rohr n.º 2.060-A – Sertão da Lagoa – Ilha de Santa Catarina.
07/01/1951.

2.6.2.3.14. Bulbophyllum napellii Lindl., Ann. Mag. Nat. Hist. 10: 185 (1842).
J. A. Rohr SJ n.º 2.059 – Santo Antonio – Ilha de Santa Catarina – 18/08/1951.

2.6.2.3.15. Brassavola revoluta Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 161 (1882).-


Barbosa Rodrigues s/n. – Prov. Santa Catarina (sem maiores detalhes).

2.6.2.3.16. Campylocentrum fasciola (Lindl.) Cogn., Fl. Bras. 3(6): 520 (1906).
Syn: Angraecum fasciola Lindl., Edwards's Bot. Reg. 26: 68 (1840). Aeranthes
fascicola (Lindl.) Rchb.f., Ann. Bot. Syst. 6: 902 (1864). Angraecum weigeltii
Rchb.f., Linnaea 22: 857 (1850). Campylocentrum sullivanii Fawc. & Rendle, J.
Bot. 47: 128 (1909).

2.6.2.3.17. Capanemia micromera Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 138


(1877). Syn: Quekettia micromera (Barb.Rodr.) Cogn. in C.F.P.von Martius &

138
auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(6): 198 (1905). - J. A. Rohr SJ. n.º 2.189 – Armação
do Sul, Ilha de Santa Catarina, 50 msm – 07/07/1952.
2.6.2.3.18. Cattleya intermedia var. macrochila Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid.
1: 71 (1877). - Barbosa Rodrigues s/n: Ilha de Santa Catarina.

2.6.2.3.19. Cattleya porphyroglossa Linden & Rchb.f., Allg. Gartenzeitung 24:


98 (1856). J. A. Rohr SJ n.º 2.081 – Ilha de Santa Catarina, Armação do Sul
(var. punctulata Rchb.). Cattleya porphyroglossa var. punctulata Rchb.f.,
Gard. Chron., III, 2: 98 (1887).

2.6.2.3.20. Cladobium epiphytum (Barb.Rodr.) Schltr., Beih. Bot. Centralbl.


37(2): 432 (1920).

2.6.2.3.21. Constantia australis (Cogn.) Porto & Brade, Arq. Inst. Biol. Veg. 2:
208 (1935). Syn: Sophronitis australis Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc.
(eds.), Fl. Bras. 3(5): 322 (1902). - Fritz Mueller n.º 1.861 – em pedras na Ilha de
Santa Catarina.

2.6.2.3.22. Constantia rupestris Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 79 (1877). J.


A. Rohr SJ s/n. – Rio Vermelho – Ilha de Santa Catarina – 14/07/1950.

2.6.2.3.23. Coppensia venusta (drapiez) ined. Syn: Baptistonia venusta


(Drapiez) Chiron, Richardiana 8: 121 (2008). Syn: Oncidium venustum Drapiez,
Hort. Belge 3: 28 (1836). Syn: Oncidium dimorphum Regel, Index Seminum
(LE) 1869: 22 (1869). - Gautier Ilha de Santa Catarina (ex. Cogn).

139
2.6.2.3.24. Cyrtopodium andersonii (Lamb. ex Andrews) R.Br. in W.T. Aiton,
Hortus Kew. 5: 216 (1813). Chamisso n.º 3 – Prov. S. Catarina, sem maiores
detalhes.
2.6.2.3.25. Crytophorauthus atropurpureus (Ldl) Rolfe. J. A. Rohr SJ. 2.260 –
Ilha de Santa Catarin, Lagoa do Peri.
2.6.2.3.26. Epidendrum calliferum Lem. In Jard. Fleur. 4 Misc. (1853); Cogn. in
Fl. Brs. 3,5 (1900) 103. Lemaire l. c. – Ilha de Santa Catarina (apud Cogn.).

2.6.2.3.27. Epidendrum cinnabarinum Salzm. ex Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.:


106 (1831).- Chamisso s/n - Ilha de Santa Catarina. - H. Schenk n.º 452 – perto
de Florianópolis.

2.6.2.3.28. Epidendrum paranaense Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 139


(1881). Syn: Epidendrum imbricatum Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 110 (1831),
nom. illeg.- Schwacke s/n – perto de Florianópolis sobre pedras (ex. Cogn).

2.6.2.3.29. Epidendrum secundum Jacq., Enum. Syst. Pl.: 29 (1760). Syn:


Epidendrum elongatum Jacq., Collectanea 3: 260 (1789). J. A. Rohr SJ n.º
2.073 – Ilha de Santa Catarina – 24/09/1950.

2.6.2.3.30. Gomesa duseniana Krlz. Ark. Bot. 16(8): 26 (1921).

2.6.2.3.31. Habenaria armata Rchb.f., Bonplandia (Hannover) 2: 10 (1854).


Syn: Habenaria elegantula Hoehne in Bot. Jahrb. LXVIII/2-3: 135-T(1937)
Syn: Habenaria turmerensis Kraenzl., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 1: 89
(1905). Ilha de Santa Catarina, na margem arenosa da lagoa - 03/09/1950.

140
2.6.2.3.32. Habenaria leptoceras Hook., Bot. Mag. 54: t. 2726 (1827). J. A.
Rohr SJ n.º 2.216 – Ilha de Santa Catarina, Itacorubi (19/04/1953) em cavidade
de rocha no meio dum arroio. É a primeira vez que esta espécie é encontrada em
Santa Catarina.

2.6.2.3.33. Habenaria pratensis (Lindl.) Rchb. f., Linnaea 22: 813 (1850).
Basionym: Bonatea pratensis Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 328 (1835). Syn:
Habenaria mattogrossensis Kraenzl., Kongl. Svenska Vetensk. Acad. Handl.,
n.s., 46(10): 14 (1911). 113/II(1940). Gaudichaud s/n – Ilha de Santa Catarina.

2.6.2.3.34. Habenaria secunda Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 307 (1835). Syn:
Habenaria araneiflora Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1: 152 (1877). (nova
para Santa Catarina). J. A. Rohr SJ n.º 2.207 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa
Catarina. 10/01/1953.

2.6.2.3.35. Heterotaxis valenzuelana (A.Rich.) Ojeda & Carnevali, Novon 15:


581 (2005). Syn: Maxillaria valenzuelana (A.Rich.) Nash, Bull. Torrey Bot.
Club 34: 121 (1907). Syn: Maxillaria iridifolia (Bateman ex Rchb.f.) Rchb.f.,
Bonplandia (Hannover) 2: 16 (1854). - J. A. Rohr SJ n.º 2.190 – Armação do
Sul, Ilha de Santa Catarina 07/07/1952 – 500 msm.

2.6.2.3.36. Isabelia pulchella (Kraenzl.) C.Van den Berg & M.W.Chase,


Lindleyana 16: 109 (2001). Syn: Neolauchea pulchella Kraenzl., Bull. Herb.
Boissier 5: 110 (1897). Syn: Meiracyllium wettsteinii Porsch, Oesterr. Bot. Z.
55: 160 (1905). - J. A. Rohr s/n. – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina. HBR

141
2.6.2.3.37. Isabelia violacea (Lindl.) C.Van den Berg & M.W.Chase, Lindleyana
16: 109 (2001). Syn: Sophronitella violacea (Lindl.) Schltr., Repert. Spec. Nov.
Regni Veg. Beih. 35: 76 (1925). Sophronitis violacea Lindl., Edwards's Bot.
Reg. 26(Misc.): 18 (1840). (nova para Santa Catarina). J. A. Rohr SJ n.º 2.222 –
Rio Vermelho, Ilha de Santa Catarina – 08/07/1953.

2.6.2.3.38. Isochilus brasiliensis Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1: 235 (1926).

2.6.2.3.39. Lankesterella caespitosa (Lindl.) Hoehne, Arq. Bot. Estado São


Paulo, n.s., f.m., 1: t. 146, f. 2 (1944). Syn: Hetaeria caespitosa Lindl., London
J. Bot. 1: 189 (1842). Spiranthes epiphyta Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 1:
189 (1877). Stenorrhynchus epiphytum Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid.
1(Index): x (1877).

2.6.2.3.40. Malaxis jaraguae (Hoehne & Schltr.) Pabst, Orquídea (Rio de


Janeiro) 29: 164 (1967). Syn: Microstylis jaraguae Hoehne & Schltr., Arch. Bot.
São Paulo 1: 196 (1926). - P. R. Reitz n.º 4.575 – Ilha de Santa Catarina,
Itacorubi, Morro da Caixa D´água, 12/03/1952. .

2.6.2.3.41. Malaxis parthoni (é uma espécie original) C.Morren, Bull. Acad.


Roy. Sci. Bruxelles 5: 485 (1839). Syn: Microstylis parthoni (C.Morren)
Rchb.f., Ann. Bot. Syst. 6: 206 (1861). R. R. M. Klein nº 4.575 – Itacorubi,
Morro da Caixa, Ilha de Santa Catarina 12/03/1955 (HP 1.432). J.A. Rohr nº
2.272 – Costa da Lagoa, Ilha de Santa Catarina 21/03/1955 (HP 2.651).

142
2.6.2.3.42. Maxillaria jenischiana (Rchb. f.) C. Schweinfurth. Bot. Mus. Leafl.
13: 150 (1948).

2.6.2.3.43. Maxillaria mosenii Kraenzl., Kongl. Svenska Vetensk. Acad. Handl.,


n.s., 46(10): 73 (1911). J. A. Rohr SJ. n.º 2.103 – Pântano do Sul, Ilha de Santa
Catarina – 11/03/1951. J.A. Rohr SJ. n.º 57 – Ilha de Santa Catarina –
01/10/1951.

2.6.2.3. 44. Maxillaria porphyrostele Rchb.f., Gard. Chron. 30: 978 (1873). J. A.
Rohr SJ. s/n – Ilha de Santa Catarina.
2.7.2.3.45. Maxillaria rufescens Lindl., Edwards's Bot. Reg. 22: t. 1848 (1836).
e vol. XXII, tab. 1.848. J. A Rohr SJ. s/n – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa
Catarina – maio de 1951.

2.6.2.3.46. Microstylis pubescens Lindl., London J. Bot. 2: 662 (1843); Cogn. In


Fl. Brs. 3,4 (1895) 283 (nova para Santa Catarina). R. Reitz n.º 4.575 – Itacorubi,
Morro da Caixa D´ água – Ilha de Santa Catarina.

2.6.2.3. 47. Oncidium edwallii Cogn. 1906 in Flor. Brs 3 (6) 383 t 90 – f. II. J.
A. Rohr SJ nº 2.267 – Saco Grande, Ilha de Santa Catarina 31/05/1955 (HP
2.646).

2.6.2.3.48. Oncidium trulliferum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 25: t. 57 (1839).


Cogn. In Fl. Brs 3,6 (1905) 381. (novo para Santa Catarina). J. A. Rohr s/n. Ilha
de Santa Catarina.

143
2.6.2.3.49. Octomeria crassifolia Lindl., Companion Bot. Mag. 2: 354 (1836).
Syn: Octomeria crassifolia var. triarticulata (Barb.Rodr.) Cogn. in C.F.P.von
Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(4): 615 (1896). Barb.Rodr., Gen. Spec.
Orchid. 2: 98 (1882). J. A. Rohr SJ. s/n: Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa.

2.6.2.3.50. Octomeria oxychela Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 99 (1881).


Syn: Octomeria oxychela var. gracilis Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc.
(eds.), Fl. Bras. 3(4): 611 (1896). - 127/I. J. A. Rohr SJ n.º 2.048: Ilha de Santa
Catarina, Armação do Sul.

2.6.2.3.51. Ornithophora radicans (Rchb.f.) Garay & Pabst, Orquídea (Rio de


Janeiro) 13: 50 (1951). Syn: Ornithophora quadricolor Barb.Rodr., Gen. Spec.
Orchid. 2: 226 (1881). et Sigmatostalix radicans Rchb.f. in W.G.Walpers, Ann.
Bot. Syst. 6: 859 (1864). (ainda não havia sido relacionada para S. Catarina). J.
A. Rohr SJ n.º 2.087: Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina.

2.6.2.3.52. Phloeophila nummularia (Rchb.f.) Garay, Orquideologia 9: 118


(1974). Syn: Phloeophila echinantha (Barb.Rodr.) Hoehne & Schltr., Arch.
Bot. São Paulo 1: 200 (1926). Pleurothallis echinantha Barb.Rodr., Gen. Spec.
Orchid. 2: 22 (1881). Physosiphon echinanthus (Barb.Rodr.) Cogn., Fl. Bras.
3(4): 338 (1896). Pleurothallis peperomioides Ames, Schedul. Orchid. 6: 64
(1923).Phloeophila peperomioides (Ames) Garay, Orquideologia 9: 118 (1974).
Specklinia peperomioides (Ames) Luer, Monogr. Syst. Bot. Missouri Bot. Gard.
95: 263 (2004). 118. J. A. Rohr SJ n.º 21 – Ilha de Santa Catarina – Sertão da
Lagoa.

144
2.6.2.3.53. Platystele oxyglossa (Schltr.) Garay, Orquideologia 9: 120 (1974).
Syn: Pleurothallis oxyglossa Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 10: 354
(1912). Pleurothallis lancilabris var. oxyglossa (Schltr.) C.Schweinf., Bot. Mus.
Leafl. 6: 200 (1938).Pleurothallis schulzeana Schltr., Beih. Bot. Centralbl.
36(2): 396 (1918). Pleurothallis pygmaea Hoehne, Bol. Agric. (São Paulo) 34:
604 (1933 publ. 1934). Platystele brasiliensis Brade, Arch. Jard. Bot. Rio de
Janeiro 11: 73 (1951). Platystele pygmaea (Hoehne) Pabst, Rodriguésia 18-19:
30 (1956).

2.6.2.3.54. Platythelys schlechteriana (Hoehne) Garay, Bradea 2: 198 (1977).


Syn: Erythrodes schlechteriana (Hoehne) Pabst, Sellowia 7: 176 (1956). Syn:
Physurus schlechterianus Hoehne, Fl. Bras. 8(12; 2): 354 (1945); Physurus
foliosus Schltr. ex Porto & Brade, Anais Reunião Sul-Amer. Bot. 3: 34 (1938
publ. 1940), nom. illeg. Physurus foliosus Schltr. ex. C. Porto & Brade (non
Lindl.) in Prim. Reun. Sul-Americ. Bot. 3 (1938): 34-t. 3/I. J. A. Rohr SJ n.º 558
– Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina (22/09/1946).

2.6.2.3.55. Platystele schulzeana (Schltr.) Garay, Orquideologia 9: 120 (1974).

2.6.2.3.56. Pleurothallis globifera Pabst, Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 14: 13
(1956). – nova para Santa Catarina. J. A. Rohr S.J. n.º 2.126 – Sertão da Lagoa,
Ilha de Santa Catarina, 06/04/1951.

2.6.2.3.57. Pleurothallis rigidula Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.),
Fl. Bras. 3(4): 572 (1896). J. A. Rohr SJ. n.º 2.262 – Ilha de Santa Catarina, fl,
em cultura 10/10/1954 (n.º 2.544 in Herb. Auct.).

145
2.6.2.3.58. Pseudostelis spirallis (Lindl) Schltr, 1922 In Ann. Mem. Inst.
Butantan 1 (4): 38. J. A. Rohr SJ. nº 2.007 – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa
Catarina (HP 747).

2.6.2.3.59. Psilochilus modestus Barb. Rodr. in Gen. et. Spec. Orch. Nov. II :
273(1882). Syn: Pogonia modesta (Barb. Rodr.) Cogn. in Mart. Fl. Brs.
III/IV:133-T(1893);. 27/II sub pogonia. J. A. Rohr n.º 2.038 – A, 26/02/1951-
Sertão da Lagoa – Ilha de Santa Catarina.

2.6.2.3.60. Promenaea paranaensis Schltr., Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem


7: 477 (1921); F. C. Hoehne, “Icon. Orch. do Brasil” (1949) p. 223, táb. 205.
(nova para Santa Catarina). J. A. Rohr SJ. s/n (n.º 2.545 in Herb. Auct) Sertão da
Lagoa Ilha de Santa Catarina, 10/10/1954.

2.6.2.3.61. Prosthechea fausta (Rchb.f. ex Cogn.) W.E.Higgins Phytologia 82:


377 (1997 publ. 1998). Syn: Encyclia fausta (Rchb.f. ex Cogn.) Pabst, Orquídea
(Rio de Janeiro) 29: 276 (1967 publ. 1972). Syn: Epidendrum faustum Rchb.f.
ex Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(5): 80 (1898).

2.6.2.3.62. Pseudoeurystyles gardneri (Lindl) Hoehne 1944 in Arq. Bot. Est.


São Paulo 1(6): 130: Idem 1945 in Flora Brasilica 12 (2); 168 – 1 84 – f. 5. Syn.
Spiranthes gardneri Lindl; 1842 in Hook Lond Jorn. 307. 1: 1990. J. A. Rohr SJ
nº 2.238, Rio Vermelho, Ilha de Santa Catarina, 29/09/1953 (HP 2.199).

2.6.2.3.63. Sacoila duseniana (Kraenzl) Garay, Bot. Mus. Leafl. 28: 351 (1980
publ. 1982). Syn: Stenorrhynchus bradei Schltr. – in An. Mem. Inst. But. I/4:

146
30-T (1922). - J. A. Rohr n.º 1.022 – Santo Antônio – Ilha de Santa Catarina,
22/10/1950 em capoeira ao lado de uma picada.

2.6.2.3.64. Stanhopea insignis Frost, Bot. Mag. 56: t. 2948 (1829). J. A. Rohr SJ
n.º 2.076, do orquideário do Colégio Catarinense, sem indicação exata do local.
É possível que seja da própria ilha. Este espécie também já fi encontrada no Rio
Grande do Sul, nos arredores de Torres.

2.6.2.3.65. Stelis hoehnei Schltr. 1926 in Arch. Bot. Est. São Paulo 1(3): 203-t,
9-f III; Hoehne 1949 in Iconografia…. Tab. 75-f III. J. A. Rohr SJ nº 2.232 . Rio
Vermelho, Ilha de Santa Catarina, 02/09/1953 (HP 2.185).

2.6.2.3.66. Stelis megantha Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 83 (1881). Syn:


Stelis macrochlamys Hoehne & Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1: 204 (1926). J.
A. Rohr SJ, n.º 46-A – Ilha de Santa Catarina, São Bonifácio, Costa da Lagoa. J.
A. Rohr SJ. n.º 2.172 – Ilha de Santa Catarina, Sertão da Lagoa..

2.6.2.3.67. × Laeliocattleya schilleriana (Rchb.f.) Rolfe, Gard. Chron. 1887(2):


155 (1887). Laelia × schilleriana Rchb.f., Allg. Gartenzeitung 23: 323 (1855).

2.6.2.3.68. Veyretia hassleri (Cogn.) Szlach., Fragm. Florist. Geobot., Suppl. 3:


116 (1995). Syn: Sarcoglottis hassleri (Cogn.) Schltr., Beih. Bot. Centralbl.
37(2): 416 (1920); Hoehne in Fl. Brsca. 12,2 (1945) 331 – Pabst in Arq. Jard.
Bot. Rio de Jan. 12 (1952) 132-T 2 e 4. Syn: Spiranthes hassleri Cogn., Bull.
Soc. Roy. Bot. Belgique 43: 296 (1907). (nova para Santa Catarina). J. A. Rohr

147
S.J. n.º 655 – Ilha de Santa Catarina, Canasvieiras, arredores da praia,
23/12/1947.

2.6.2.3.69. Zootrophion atropurpureum (Lindl.) Luer, Selbyana 7: 80 (1982).


Syn: Cryptophoranthus atropurpureus (Lindl.) Rolfe, Gard. Chron. 1887(2):
693 (1887). (nova para Santa Catarina). J. A. Rohr n.º 2.260 – Lagoa do Peri,
Ilha de Santa Catarina, 18/06/1954.

2.6.2.4 Orquídeas Encontradas na Ilha do Campeche por Silva Filho (1983)

Silva Filho (1983) descreve as seguintes espécies de orquídeas


encontradas na Ilha do Campeche quando da realização de seu trabalho:

2.6.2.4.1. Cattleya leopodii Versch; Planta epífita; raízes com velame; caule
bifoliado ou unifoliado; pétalas e sépalas com pintas. Material estudado –
Apenas observado em campo – Ilha do Campeche.

2.6.2.4.2. Cattleya intermédia Grand: Planta epífita; raízes com velame; caule
bifoliado ou unifoliado; pétalas e sépalas concolores; pseudobulbo encimado
sempre por 2 folhas. Material estudado – Apenas observado em campo – Ilha do
Campeche.

148
2.6.2.4.3. Epidendrum mosenii Rchb. F.: planta epífita; raízes com velame;
caule multifoliado. Material Estudado – Ilha do Campeche: rupícola, 4 m, flor
amarela. F. A. Silva F. 32 (16.10.1982) FLOR.
2.6.2.4.4. Laeliocattleya sp (híbrido natural); Planta epífita; raízes com velame;
caule bifoliado ou unifoliado; pétalas e sépalas concolores; pseudobulbo
encimado ora por 1, ora por 2 folhas. Material estudado – Apenas observado em
campo – Ilha do Campeche.

2.6.2.4.5. Prescottia densiflora Lindl.: planta terrestre; raízes tuberosas.


Material Estudado – Ilha do Campeche: Ponta Sul, terreno pedregoso, 5 m, for
branca rosada, F.A. Silva F. 30 (16.10.1982), FLOR, HBR.

149
3 A FAMÍLIA ORCHIDACEAE NA ILHA DO CAMPECHE

No estudo da Família Orquidaceae na Ilha do Campeche, foram


identificadas 25 generos 34 espécies e 01 híbrido natural, que estão descritas
abaixo.

3.1 ACIANTHERA SCHEIDW

Plantas epífitas ou rupícolas, raro terrícolas, cespitosas ou reptantes, às


vezes pendentes. Raízes filiformes. Caule secundário não espessado em
pseudobulbo, 1-foliado, sem ânulo. Folha carnosa ou coriácea, às vezes
decurrentes no caule. Inflorescência em racemo, terminal. Flores ressupinadas,
normalmente carnosas, muitas vezes pubescentes externamente; pedicelo
articulado com o ovário; sépala dorsal geralmente livre das laterais, sépalas
suberetas, as laterais parcial ou totalmente coalescentes entre si, base adnada ao
pé do ginostêmio formando um mento distinto; pétalas menores que as sépalas;
labelo geralmente carnoso, simples ou 3-lobado, base unguiculada, articulado
com o pé do ginostêmio; ginostêmio 2-alado, base prolongada em pé patente;
antera terminal, incumbente; polínias 2, ceróides, geralmente ovadas e
lateralmente compressas, nuas ou apenas com caudículas; estigma inteiro. Fruto
cápsula elipsóide a piriforme.
Recentemente, Pridgeon et al. (2001b) apresentaram uma filogenia da
subtribo Pleurothallidinae, construída com base em dados moleculares, que

150
evidenciou que o gênero Pleurothallis R.Br. sensu lato é parafilético. Com base
nessa constatação, Pridgeon & Chase (2001c) estabeleceram ou restabeleceram
vários gêneros, entre os quais, Acianthera Scheidw., o qual engloba cerca de 130
espécies, segundo Chase et al. (2003), tradicionalmente atribuídas a um
subgênero de Pleurothallis. São amplamente distribuídas ao longo dos
Neotrópicos, com grande número de representantes no Brasil (PRIDGEON;
CHASE, 2001c).

3.1.1 Acianthera pubescens

Acianthera pubescens (Lindl.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana


16(4):245. 2001.
Basiônimo: Pleurothallis pubescens Lindl., Companion Bot. Mag. 2:355.
1836.
Sinônimo:
• Pleurothallis smithiana Lindl., Edward’s Bot. Reg. 29 (misc.):57.
1843.

Epífita, cespitosa. Rizoma 0,5-2,0 cm compr. entre as ramificações; caule


secundário subcilíndrico, ligeiramente quadrangular, rígido-coriáceo, 4,0-21,0
cm compr., 0,1-0,3 cm diâm., coberto por bainhas amplexicaules, escariosas,
tubulosas. Folha vinosa na face adaxial, pintalgada de vinoso na face abaxial,
oblonga, lanceolada ou elíptico-lanceolada, plana, 5,0- 11,0 cm compr., 1,0-2,2
cm larg., ápice agudo, margem às vezes revoluta. Inflorescência pauciflora, 3,0-

151
4,5 cm compr.; bráctea do pedúnculo tubulosa, 0,7-2,5 cm compr.; pedúnculo
0,5- 1,3 cm compr.; raque esparsa e finamente pubescente, 1,5-3,0 cm compr.;
brácteas florais infundibuladas, membranáceas, 1,0-4,0 mm compr. Flores 6,0-
9,0 mm compr.; pedicelo + ovário 2,0-5,0 mm compr., pubescentes; sépalas
creme-vinosas, internamente vinoso-pintalgadas, externamente vinoso-estriadas,
pubescentes externamente, suberetas, a dorsal linear a linearoblanceolada, 6,0-
9,0 mm compr., 1,5-2,0 mm larg., ápice agudo ou acuminado, as laterais
totalmente coalescentes em sinsépalo levemente côncavo, estreitamente
lanceoladas a oblongolineares, 6,0-9,0 mm compr., 1,5-2,0 mm larg., ápice
agudo a acuminado; pétalas creme com estrias e pontinhos vinosos, eretas,
espatuladas, ½ basal longamente atenuada, 2,0-3,0 mm compr., 1,5-1,7 mm larg.,
ápice obtuso ou mucronado, margem levemente fimbriada; labelo creme,
internamente pintalgado de vinoso, externamente estriado de vinoso, 3-lobado,
âmbito curtamente espatulado, ca. 3,0mm compr., 1,0-1,5 mm larg., lobos
laterais eretos, estreitamente triangulares, ca. 0,8mm compr., lobo terminal
clavado, disco com 3 lamelas longitudinais, paralelas, ápice arredondado;
ginostêmio pouco encurvado, ca. 2,0 mm compr.

Observações: Espécie amplamente distribuída, freqüente e variável,


ocorre em áreas relativamente secas dos Neotrópicos do México até a América
do Sul, chegando até o Sudeste do Brasil e a Argentina (LUER, 2004). No
Brasil, é encontrada principalmente na faixa costeira, desde a Bahia até o Rio
Grande do Sul, tendo sido citada também para o Mato Grosso do Sul (PABST;
DUNGS, 1975; LUER, 2004). É distinguida das demais por possuir folha plana,
raque esparsa e finamente pubescente, pedicelo + ovário pubescentes, sépalas
pubescentes e sépalas laterais totalmente coalescentes em sinsépalo.

152
Acianthera pubescens (Lindl.)

Habito: Epífita .
Frequência: Rara.

Altitude: 10 – 40 metros

Figura 40: Acianthera pubescens (Lindl.).


Fonte: Do autor (2009).

3.1.2 Acianthera serpentula

Acianthera serpentula (Barb.Rodr.) F.Barros, Hoehnea 30: 187 (2003).


Sinônimo:
• Pleurothallis serpentula Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 20 (1881).

153
Os caules das folhas têm 25-35 mm de comprimento por 1,5-2,0 mmm de
diâmetro, emergem alternadamente em intervalos de 20-35 mm de um rizoma
rastejante e ramificado coberto de bainhas. Eles são envelopados por metade de
seu comprimento por duas bainhas e tem fendas profundas nos seus segmentos
apicais. As folhas medem 35-50 mm de comprimento por 20-25 mm de largura e
2,0 -2,5 mm de espesurra, são verde-oliva-escuras, elípticas, tesas e
conduplicadas.
As inflorescências, de apenas uma flor, medem 10 mm de comprimento,
emergem dos ápices dos caules das folhas sustentando as flores sobre pedicelos
de 3 mm. O ovário mede 3-4 mm de comprimento, as espatas e as brácteas tem
4-5 mm. As sépalas são quilhadas, concovas nas suas baes amarela-verdes, mas
convexas nos seus ápices. A sépala dorsaç é ovalada tem 15 mm de comprimento
por 4-8 mm de largura, com seu ápice púrpuro e cinco veis longitudinais verdes.
As sépalas laterais são fusadas por 70 – 90 %. Medem juntas 14 mm de
comprimento por 8 mm de largura e são pingadas de púrpura. As pétalas medem
5,5 mm de comprimento por 1,6 mm de largura, são lanceoladas, vagamente
convexas, amarela-verdes. As margens das partes apicais sçao laceradas. O
labelo elíptico, carnudo e púrpuro com pingos mais escuros mede 5,2 mm de
comprimento por 2,6 mm de largura e tem dois apêndices finos com arame na
sua base. A superfície da base e do ápice é tosca. As margens dos lóbulos laterais
rudimentares são crenadas e púrpura-escura. As margens do lóbulo principal são
dentadas. A coluna, verde-pálida e púrpura mede 4 mm de comprimento por 1,4
mm de largura. A sua base e o pé são púrpuros.

154
Acianthera serpentula (Barb.Rodr.)
F.Barros

Habito: Rupicola.
Frequência: Comum.

Altitude: 10 – 80 metros.

Figura 41: Acianthera serpentula (Barb.Rodr.)


Fonte: Do autor (2009).

3.1.3 Acianthera saundersiana

Acianthera saundersiana (Rchb.f.) Pridgeon & M.W.Chase, Lindleyana


16(4):246. 2001.
Sinônimos:
• Pleurothallis saundersiana Rchb.f., Gard. Chron. 1866: 74 (1866).
• Pleurothallis felis-lingua Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 18 (1881).

155
• Pleurothallis josephensis Barb.Rodr., Vellosia, ed. 2, 1: 117 (1891).
• Pleurothallis juergensii Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih.
35: 54 (1925).
• Pleurothallis auriculigera Hoehne & Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1:
207 (1926).
• Pleurothallis butantanensis Hoehne & Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1:
209 (1926).
• Pleurothallis insularis Hoehne & Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1: 217
(1926).
• Pleurothallis josephensis var. integripetala Hoehne, Arch. Inst. Biol.
(São Paulo) 2: 22 (1929).
• Pleurothallis josephensis var. papillifera Hoehne, Arch. Inst. Biol.
(São Paulo) 2: 22 (1929).
• Pleurothallis josephensis var. subcrenulata Hoehne, Arch. Inst. Biol.
(São Paulo) 2: 22 (1929).
• Specklinia saundersiana (Rchb.f.) F.Barros, Hoehnea 10: 110 (1983
publ. 1984).

Epífita, reptante. Rizoma cilíndrico, rígido, 0,6-10,0 cm compr. entre as


ramificações, coberto por bainhas escariosas; caule secundário cilíndrico, rígido,
1,5-6,0 cm compr.; bainhas tubulosas, ca. 3,0 cm compr. Folha elíptica a ovado-
elíptica, raro lanceolada, 3,0-6,00 cm compr., 1,0-2,5 cm larg., ápice
minutamente 3-denticulado. Inflorescência 1-2-flora, 1,5-3,0 cm compr.; raque
5,0-15,0 mm compr.; brácteas infundibuladas, membranáceas, 1,5-4,0 mm
compr., 1 espatácea na base do pedúnculo. Flores 5,0-9,0 mm compr.; pedicelo +

156
ovário 1,5-6,0 mm compr., glabros; sépalas amareladas com nervações vinosas,
suberetas, a dorsal livre das laterais, oblonga, 8,0-10,0 mm compr., 3,0-4,0 mm
larg., ápice agudo ou obtuso, as laterais coalescentes em sinsépalo côncavo,
lanceoladas a oblongo-lanceoladas, sub-falcadas, 7,0-8,0 mm compr., 2,5- 3,8
mm larg., ápice agudo ou obtuso; pétalas alvo-translúcidas com nervura mediana
vinosa, eretas, ½ proximal ligulada, ½ distal ovada, 2,5-3,0 mm compr., 1,0-1,1
mm larg., ápice agudo; labelo esverdeado, vinoso no centro, 3-lobado, âmbito
oblongo-ovado a oblongo-obovado, 3,0- 3,2mm compr., 2,0-2,1mm larg., base
unguiculada, margem ciliada, lobos laterais suborbiculares, 0,7-10,0 mm diâm.,
fimbriados, fímbrias vinoso-escuras, lobo terminal oblongoovado, ca. 2,5 mm
compr., 2,00 mm larg., ápice arredondado, disco com 3 calos longitudinais
paralelos; ginostêmio 2,0-3,5 mm compr., pé do ginostêmio curtíssimo. Fruto
jovem oblongóide, 1,7-2,5 cm compr., 0,3-0,7 cm larg.

Material examinado: J. A. Rohr SJ n.º 8 - Ilha de Santa Catarina, Sertão


da Lagoa – 11/06/1950. R. Reitz n.º 4.566 – Itacorubi, Morro da caixa d´agua,
Ilha de Santa Catarina – 12/03/1952. R. M. Klein & A. Bresolin nº 6.035
(20/05/1965) HBR.

Material adicional: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009/2010.

157
Acianthera saundersiana (Rchb.f.)

Habito: Rupicola
Frequência: Ocasional.

Altitude: 40 - 80 metros.

Figura 42: Acianthera saundersiana (Rchb.f.).


Fonte: Do autor (2009).

3.1.4 Acianthera sonderana

Acianthera sonderana (Rchb. f.) Pridgeon & M.W. Chase, Lindleyana


16(4): 246.
Sinônimos:
• Pleurothallis sonderana Rchb. f., Linnaea 22: 830 (1849).
• Humboltia sonderana (Rchb. f.) Kuntze, Revis. Gen. Pl. 2: 668 (1891).

158
• Specklinia sonderana (Rchb. f.) F. Barros, Hoehnea 10: 110 (1984).

Erva epífita, pequena, formando céspedes com ca. de 7,5-9,0 cm de


altura. Raízes delgadas, filiformes, curtas, esbranquiçadas, abundantes, formando
um emaranhado. Rizoma brevíssimo, ramificado, delgado. Caule secundário não
engrossado na forma de pseudobulbo, esverdeado, erguido e reto, 1-2 nodado,
sulcado, levemente achatado ventralmente, sem engrossamento anular, ca. de
2,0-3,5 cm de comprimento. Bainhas pardas, membranáceas, agudas, mais
longas que os entrenós. Folhas verde amareladas, cilíndricas, carnosas, erguidas,
eretas a levemente arqueadas, agudas e diminutamente mucronadas, ca. de 1,8-
3,0 cm de comprimento 0,5-0,6 cm de largura. Inflorescência terminal,
racemosa, 3-4-flora, erguida, pouco mais longa do que a folha, 2,7-4 cm de
comprimento; pedúnculo verde amarelado, filiforme, glabro. Bráctea floral verde
amarelada, membranácea, tubulosa, aguda, glabra, estendendo-se até a metade
do comprimento do ovário, ca. de 2-3 mm de comprimento. Flores ressupinadas,
carnosas, alaranjadas, glabras, 6-7 mm de comprimento 2mm de largura 2-3,5
mm de altura. Sépala dorsal oblongo lanceolada, aguda, nervura central
externamente proeminente, superfície interna côncava e de aspecto verrugoso,
ca. de 4,5-5,5 mm de comprimento 2 mm de largura. Sépalas laterais conatas em
toda sua extensão, com exceção do ápice, agudas, nervura central proeminente,
superfície interna verrugosa, ca. de 5-7 mm de comprimento 2,2-3,0 mm de
largura. Pétalas espatuladas, agudas, superfície interna verrugosa, ca. de 2-
2,5mm de comprimento 1,2 mm de largura. Labelo verde amarelado, carnoso, 3-
lobado, glabro, ca. de 2,2-2,5 mm de comprimento X 1mm de largura, articulado
ao pé da coluna por uma curta cinta; lobos laterais erguidos, subtriangulares;
lobo apical arredondado; disco com duas carenas. Coluna verde, arqueada, asas

159
laterais curtas, ca. de 1,8-2 mm de comprimento 0,5 mm de largura. Estigma
ventral. Antera ventral, incumbente, polinário composto por duas políneas
amarelas, ceróides. Fruto tipo cápsula, elipsóide, verde amarelado.

Material examinado: Não foi encontrada bibliografia e/ou material


botânico depositado nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade
Federal de Santa Catarina (FLOR), para que se pudesse ser examinado.

Material adicional: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009/2010.

160
Acianthera sonderana (Rchb. f.)
Pridgeon & M.W

Habito: Epífita
Freqüência: Ocacional.
Altitude: 40- 80 metros.

Figura 43: Acianthera sonderana (Rchb. f.) Pridgeon & M.W.


Fonte: Do autor (2009).

3.2 ASPIDOGYNE GARAY

Ervas terrícolas. Caule cilíndrico, em parte prostrado, radicífero nos nós.


Folhas geralmente com venações ou faixas brancas, pseudo-pecioladas, base do
pseudo-pecíolo em bainha amplexicaule. Inflorescência em racemo, pedúnculo e

161
raque pubescentes a glandulosopubescentes. Flores ressupinadas; sépalas eretas,
livres entre si, subsimilares, a dorsal côncava, as laterais geralmente recurvas na
porção distal; pétalas membranáceas, margem superior coerente com a margem
da sépala dorsal; labelo calcarado na base, hipoquílio cuculado a cimbiforme,
epiquílio em geral transversalmente alongado, recurvo; cálcar descendente, reto;
ginostêmio alongado; rostelo inteiro; antera ereta, dorsal; polínias sécteis,
clavadas, viscídio distinto; ovário cilíndrico-fusiforme, levemente encurvado,
pubescente a glanduloso-pubescente. Fruto cápsula.
O gênero Aspidogyne foi descrito por Garay (1977), para abrigar espécies
que antes pertenciam a Erythrodes, que diferem daquele gênero por possuirem
ginostêmio alongado com rostelo inteiro, convexo, flabelado ou oblongo-
elíptico, semelhante a uma concha, que se rompe quando o viscídio é removido.
Possui cerca de 26 espécies que se distribuem pelos neotrópicos onde crescem na
serapilheira de florestas, em solo arenoso ou sobre rochas (GARAY, 1977;
PRIDGEON et al., 2003).

3.2.1 Aspidogyne bidentifera

Aspidogyne bidentifera (Schltr.) Garay, Bradea 2: 203 (1977).


Sinônimos:
• Physurus bidentiferus Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 16: 328
(1920).
• Erythrodes bidentifera (Schltr.) Garay, Comun. Inst. Nac. Invest. Ci.
Nat., Cer. Ci. Bot. 1(6): 7 (1954).

162
Terrestre ereta, com mais ou menos 25 cm de alt.; rizoma decumbente e
cauliforme; raízes sinuosas, vilosas; caule proprieamente dito reto ou quase reto,
roliço, até ao meio com 5-6 folhas, glabro, para cima com bainhas espaçadas e
revestido de glândulas sésseis esparsamente distribuídas; folhas ereto-patentes,
pseudo-pecioladas e com lamina ovalada ou estreitamente elíptica, aguçada, na
base arrededondada ou cuneiforme, de 2-2,5 cm. De comp. E abaixo do meio de
1-1,3 cm de larg., o pseudo-pecíolo na base alargado e envaginante, de até 1 cm.
De compr.; racimo floral basto, com 6-10 flores; brácteas ereto-patentes,
lanceoladas, as inferiores excedendo ao ovário e as superiores gradativamente
menores; flores no gênero entre as menores, semelhantes as do P. pictus Lindl.,
mas mais curtas e externamente ornada de glândulas sésseis; sépalas
estreitamente oblongo-ovalados, obtusos, o dorsal côncavo, de 3,5 mm de compr.
E os laterais oblíquos, na face anterior alargados, de 4 mm de comp.; sépalas
obliquas e estreitamente ligular-espatulados, obtusos, acima de meio com a
metade externa alargada, do comprimento da sépala dorsal e conglutinados com
a sua margem interna glabros; labelo de base mais estreita, oblongado e côncavo,
no terço apical contraído e aberto em lobo terminal suborbicular-quadrado,
obtuso, cocleariformemente escavado, istmo com dois dentes falciformes,
cônicos, voltados para frente, glabro, de 4 mm de compr; calcar oblongo-
cilindrico, obtusado, glabro, de 4 mm de compr. Decurvado; coluna curta, glabra,
com rostelo mediano e triangular, emarginado profundamente; ovário cilíndrico-
fusiforme, revestido de glândulas sésseis, de cerca de 7 mm de comprimento.

163
Aspidogyne bidentifera (Schltr.)
Garay, Bradea 2: 203 (1977).

Habito: Terrestre.
Frequência: Ocasional.

Altitude: 15- 25 metros

Figura 44: Aspidogyne bidentifera (Schltr.)


Fonte: Do autor (2009).

3.3 BRASSAVOLA

Brassavola R. Brown, Aiton Hort. Este gênero foi denominado por R.


Brown em homenagem ao Dr. Brassavalo, um eminente botânico veneziano e

164
professor em Ferrara. É um gênero do novo mundo, do qual, cerca de oito
espécies são atribuídas ao Brasil.
Plantas epífitas ou rupicolas. Rizomas repentes. Pseudobulbo cilíndricos,
curtos, agrupados ou distantes. Folhas solitárias, angostas a cilíndricas, carnosas,
curvadas, longitudinalmente sulcadas. Inflorescência saindo da base das folhas,
racemosa, pauciflora a multiflora. Flores grandes, vistosas, brancas, fragantes;
Sépalas e pétalas semelhantes, lineares até linear-lanceolados, atenuados; Labelo
ungüiculado, ereto, com uma base cuneada e envolvendo parcial ou totalmente a
coluna, lámina expandida em direção ao ápice, margem inteira ou fibriada;
Coluna curta, ereta, com estelidios no ápice; antera incumbente, operculata,
bilocular; Polinias 8, ovóides, lateralmente comprimidos. Cápsulas elipsóides.

3.3.1 Brassavola tuberculata

Brassavola tuberculata Hook., Bot. Mag. 56: t. 2878 (1829). Cogniaux,


C.A. in Urban, I. ed. C.F.P. Martius & A. W. Eichler, Fl. Bras. 3(5): 265. 1902.
Sinônímo:
• Brassavola perrinii Lindley Edwards's Bot. Reg. 18: t. 1561 (1832).

Epífita. Rizoma 0,3-0,5 cm diâm., 0,5-1,5 cm compr. entre as


ramificações; caule secundário cilíndrico, rígido, 1-foliado, 6,0-12,0 cm compr.,
0,1-0,5 cm diâm., base com bainhas escariosas. Folha apical, encurvado-
pendente, carnosa, cilíndrica, canaliculada na face adaxial, 19,0-30,0 cm compr.,
0,2-0,5 cm larg., ápice acuminado. Inflorescência em racemo, terminal, 3-8-

165
flora; pedúnculo 1,0-5,0 cm compr.; raque 1,5-4,0 cm compr.; brácteas
escamiformes, 0,2-0,3 cm compr. Flores ressupinadas, 6,0-8,0 cm diâm.;
pedicelo + ovário 5,5-8,5 cm compr.; sépalas branco-esverdeadas a verde-
amareladas, externamente com riscos vinosos finos e esparsos, subpatentes, a
dorsal elíptico-lanceolada, às vezes encurvada no ápice, 3,5-4,0 cm compr., 0,4-
0,5 cm larg., ápice agudo ou acuminado, as laterais lanceoladas a elíptico-
lanceoladas, sub-falcadas, 3,0-4,0 cm compr., 0,3-0,5 cm larg., ápice agudo a
longamente acuminado; pétalas brancoesverdeadas a verde-amareladas, sub-
patentes, suboblongas ou elíptico-lanceoladas, subfalcadas, 3,5-4,5cm compr.,
0,3-0,5 cm larg., ápice longamente acuminado; labelo branco com centro
amarelo-claro, inteiro, elíptico-obovado, 2,5-3,5 cm compr., 2,0-2,5 cm larg.,
ápice acuminado, margem lisa, base envolvendo a base do ginostêmio, disco
com lamela longitudinal esverdeada; ginostêmio cilíndrico, 2-alado no ápice,
1,0-1,5 cm compr., base dotada de um nectário do tipo cunículo; clinândrio 3-
lobado, lobos denticulados; antera terminal, operculada, incumbente; polínias 8,
ceróides, lateralmente achatadas. Fruto cápsula, elipsóide.

As flores desta espécie são perfumadas no final da tarde e à noite.


Também conhecida pelos binômios

Material Examinado: Florianópolis: Pântano do Sul. R. M. Klein, Souza


Sob. &. A. Bresolin n.º 6.410 (21.12.1965) FLOR, HBR, HB. Rio Vermelho. R.
M. Klein. Souza Sob. & A. Bresolin n.º 6.465 (22.12.1965). HBR: Saco Grande.
R. M. Klein n.º 7.138 (18.01.1967) FLOR, HBR. Pântano do Sul. R. M. Klein
n.º 7.138 (18.01.1967) FLOR, HBR, HB;

166
Material Complementar: Material encontrado e observado na Ilha do
Campeche em 2009.

Brassavola tuberculata Hook.

Habito: Epifita
Frequência: Ocasional.

Altitude: 50 - 70 metros

Figura 45: Brassavola tuberculata Hook


Fonte: Do autor (2009).

3.4 CAMPYLOCENTRUM

O nome Campylocentrum vem do grego Kampylos, curvo e Kentron,


espora, em alusão à comprida, fina e bruscamente curvada espora do labelo. Este

167
gênero americano com cerca de trinta espécies pertence à subtribo das
Angraecinae e é encontrado desde a Flórida até o Brasil. É um gênero
monopodial e no caso do Brasil, sempre apresenta flores minúsculas e um
nectário grande.
Plantas epífitas, de crescimento monopodial. Raízes cilíndricas, partindo
dos nós do caule, às vezes densamente papilosas. Caule secundário não
espessado em pseudobulbo, cilíndrico, foliado. Folhas dísticas, opostas às raízes,
planas ou cilíndrico-aciculares, base em bainha amplexicaule, tubulosa.
Inflorescência em racemo, axilar. Flores ressupinadas, diminutas, alvas a
esverdeadas; sépalas suberetas, livres entre si; pétalas suberetas, semelhantes às
sépalas; labelo geralmente 3-lobado, base prolongada em cálcar cilíndrico a
claviforme, retrorso, às vezes genuflexo, de ápice arredondado a agudo, lobos
laterais, quando presentes, envolvendo o ginostêmio; ginostêmio curtíssimo;
clinândrio pouco proeminente, truncado; antera terminal, convexa, articulada;
polínias 2, cartilaginosas, globosas, dotadas de estipe e viscídio. Fruto cápsula,
costada ou angulada.
O gênero Campylocentrum tem distribuição Neotropical, sendo
reconhecidas 73 espécies.

3.4.1 Campylocentrum aromaticum

Campylocentrum aromaticum Barb.Rodr., Contrib. Jard. Bot. Rio de


Janeiro 4: 103 (1907).
Sinônimos:

168
• Campylocentrum trachycarpum Kraenzl., Kongl. Svenska Vetensk.
Acad. Handl., n.s., 46(10): 87 (1911).
• Campylocentrum hatschbachii Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg.
23: 70 (1926).
• Campylocentrum rhomboglossum Hoehne & Schltr., Arch. Bot. São
Paulo 1: 297(1926).

Plantas epífitas, monopodiais, eretas ou pendentes. Raízes cilíndricas,


brancas, crassas, glabras, surgindo dos entrenós do caule. Caule 6,0-35,5 x 0,2-
0,3 cm, cilíndrico, envolto por bainhas tubulosas. Folhas 2,1-3,3 x 0,6-0,9 cm,
numerosas, coriáceas, dísticamente dispostas ao longo do caule, patentes a
suberetas, oblongas a estreitamente elípticas, ápice emarginado, fortemente
assimétrico, base em bainha tubulosa, articulada, margem inteira, nervura central
dorsalmente destacada. Inflorescência 0,6-1,5 cm compr., em racemo, axilar,
multiflora, congesta; flores disticamente dispostas na raque; pedúnculo
curtíssimo. Flores brancas, ressupinadas; bráteas florais ca. 0,1 x 0,2 cm,
triangulares, carenadas; pedicelo + ovário ca. 0,1 cm compr., verrucoso,
esparsamente pubescente, totalmente recoberto pela bráctea floral; sépalas
membranáceas, suberetas, a dorsal ca. 0,2 x 0,1 cm, oblongo-lanceolada, ápice
agudo, margem inteira, as laterais ca. 0,2 x 0,1 cm, estreitamente elípticas, ápice
agudo, margem inteira; pétalas ca. 0,2 x 0,1 cm, membranáceas, suberetas,
lanceoladas; labelo ca. 0,3 x 0,2 cm, âmbito obdeltóide, 3-lobado, lobos laterais
ca. 0,1 x 0,1 cm, hemielípticos, ápice obtuso, lobo terminal ca. 0,1 x 0,1 cm,
obdeltóide, ápice agudo, base prolongada em cálcar de ca. 0,1 x 0,1 cm, globoso;
ginostêmio ca. 0,1 cm compr., clinândrio pouco evidente; antera terminal,

169
convexa, articulada; polínias 2, cartilaginosas, globosas, providas de estipe e
viscídio. Fruto ca. 0,6 x 0,1cm, fusiforme, verrucoso, esparsamente pubescente.

Material Examinado: Florianópolis - Morro do Ribeirão, R. M. Klein


n.º 7.053 (16/01/1967) FLOR, HBR, HB.

Material Adicional: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

Campylocentrum aromaticum Barb.Rodr.

Habito: Epifita
Frequência: Ocasional.

Altitude: 10- 30 metros

Figura 46: Campylocentrum aromaticum Barb.Rodr.


Fonte: Do autor (2009).

170
3.5 CATASETUM

Richard denominou este gênero usando uma palavra grega composta que
significa “para baixo” – “eriçado”, referindo-se provavelmente aos
prolongamentos às vezes chamados de “antenas”, que se estendem para forma da
coluna na direção da cavidade do labelo da flor masculina, que quando tocada,
dispara o pólen com uma liberação explosiva para trás ou na direção do tórax da
abelha polinizadora.
Flores dimorfas, dióicas ou fortuitamente monóicas, raramente
hermafroditas ou polígamo-trimorfas; sépalas e pétalas livres até a base, pouco
diferentes entre si, às vezes crassos, patentes, reflexos ou também coniventes
quase fechados, ora largos ora mais estreitos laterais geralmente mais reflexos do
que o dorsal e as pétalas; labelo carnoso, séssil na base da coluna, muito variável
nas flores masculinas e nestas ainda muito diferentes das flores femininas, mais
geralmente saquiforme projetado no centro quando não totalmente elmformes
nas femininas, margens ora inteiras ou fimbriadas ou laciniadas, eretas ou
pantentes, não raro trilobado; coluna ereta, espessa, carnosa, apoda, nas flores
masculinas mais alongadas e longo-rostrada, tendo sob o pesudo-estigma
algumas vezes cerdas anteniformes paralelas ou cruzadas em direção ao centro
do labelo, com pseudo-estigma amplo e antera grande, com polinário pesado,
cujas polineas e caudículo são formados de laminas enroladas ou dobradas sobre
si mesmas, nas flores femininas porem curta, sempre sem as ditas antenas na face
anterior e com antera atrofiada ou rudimentar caduca e estigma transversal
estreito; cápsulas grandes e pesadas, erostradas, com quilhas espessas
longitudinais.

171
Ervas perenes, geralmente epífitas, raro terrestres, com pesudobulbos
alongados, na base e ápice atenuados, depois de velhos anelados e sulcados, mas
no começo com folhas, cujas bainhas os abraçam, na extremidade as mesmas
bainhas são imbricadas e o limbo foliar é patente ou graciosamente recurvado
atravessando longitudinalmente por 3-9 nervuras espessas; inflorescência
emergindo da base ou pouco acima da base do pesudobulbo, racimiformes,
eretas, patentes, pendentes ou curvadas em arco, com poucas até muitas flores
quando masculinas ou muito menor número delas quando femininas, as
masculinas em regra preciosas, de construção interessantíssima, as vezes
belamente coloridas, mas mais geralmente de coloração pouco vistosa passando
do verde-amarelado para o avermelhado, com os sem pintas nos segmentos.
Catasetum L.C. Rich. ex Kunth engloba mais de 100 espécies, a maior
parte delas epífita, de ocorrência Neotropical, porém é mais diversificado na
região equatorial

3.5.1 Catasetum cernuum

Catasetum cernuum (Lindl.) Rchb. f., Ann. Bot. Syst. 6: 570. 1863.
Sinônimo:
• Myanthus cernuum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 18: t. 1538. 1832.

Plantas epífitas, cespitosas. Raízes crassas. Rizoma inconspícuo. Caule


secundário ca. 5,5 x 10,0 cm, espessado em pseudobulbo homoblástico,
fusiforme a ligeiramente ovóide. Folhas 14,5-22,5 x 4,0-4,5 cm, 2(-3) dísticas,

172
lanceoladas, plicadas, ápice longamente acuminado, base atenuada em bainha
tubulosa, amplexicaule e imbricante, margem inteira. Inflorescência em racemo,
lateral, ereta, arqueada na raque, 3-16-flora, 18,0-45,0 cm compr.; brácteas do
escapo amplectivas, triangulares, coriáceas, ca. 2,2 x 1,5 cm; brácteas florais ca.
10 x 1,5 cm, triangulares. Flores dimorfas, diclinas; flores masculinas
ressupinadas, verdes a castanho avermelhadas; pedicelo ca. 2,5 cm compr.;
sépalas sub-patentes, membranáceas, livres entre si, a dorsal, 3,2-5,0 x 0,6-1,0
cm, oblongo-lanceolada, ápice acuminado, margem inteira, as laterais 3,2-4,5 x
1,0-1,5 cm, oblongo-lanceoladas, ligeiramente assimétricas, ápice longamente
acuminado, margem inteira; pétalas, 3,0-5,0 x 0,9-1,5 cm, membranáceas, sub-
patentes, lanceoladas, margem inteira, ápice acuminado, parcialmente envolvidas
pela sépala dorsal; labelo 2,4-3,0 x 2,0-2,5 cm, carnoso, plano, patente, 3-lobado,
âmbito transversalmente elíptico, disco plano, lobos laterais ca. 2,0 cm compr.,
sub-lunados ápice longamente acuminado, margem inteira na 1/2 proximal,
denteada na 1/2 distal, lobo terminal obdeltóide, ápice obtuso, consistente;
ginostêmio ligeiramente encurvado, ca. 1,5 cm compr., ápice rostrado, rostro
apiculado, margens ventrais dotadas de 2 antenas divaricadas, partindo do centro
do ginostêmio até o disco, com ca. 1,5 cm compr.; polínias 2, cartilaginosas, com
estipe, caudícula e viscídio; flores femininas não ressupinadas, verdes
pintalgadas de castanho-avermelhado, pedicelo + ovário ca. 2,0 cm compr.,
sépalas patentes, coriáceas, livres entre si, a dorsal ca. 1,1 x 2,0 cm, lanceolado-
ovada, ápice agudo, margem inteira, as laterais ca. 1,1 x 1,0 cm, lanceolado-
ovadas, levemente assimétricas, ápice agudo, margem inteira; pétalas ca. 1,0 x
0,8 cm, largamente lanceoladas, ápice agudo, margem inteira, labelo ca. 1,0 x 2,0
cm, crasso-coriáceo, inteiro, elmiforme, ápice acuminado, margem inteira;

173
ginostêmio ca. 0,6 cm compr., claviforme. Fruto oblongo-ovóide, ca. 7,0 x 11,0
cm diâm.

Comentários: Pode possuir flores masculinas e/ou femininas. A flor


masculina tem sépalas lanceoladas, que são mais ou menos iguais em formato,
tamanho e cor; 3 cm de comprimento por 1 cm com uma base verde-escura,
intensamente manchada de marrom-café. O labelo é um tridente grosso
trilobulado de 2 cm de um lado ao outro nos ombros; os lóbulos laterias são
graciosamente acuminados, de 2 cm de comprimento, enquanto o lóbulo central
mede 1,4 cm de comprimento e é rombudo no ápice. A flor feminina apresenta
pétalas e sépalas elípticas, mais largas e mais curtas que as masculinas e um
labalo em forma de urna, todas verdes levemente manchadas de marrom-café.

Material examinado: Florianópolis - Lagoa do Peri, Pântano do Sul, Ilha


de Santa Catarina. A. Bresolin, º 39 (09/12/1970). FLOR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

174
Catasetum cernuum (Lindl.)
Habito: Epifita
Frequência: Rara.

Altitude: 10- 40 metros

Flor feminina

Flor masculina
Figura 47: Catasetum cernuum (Lindl.).
Fonte: Do autor (2009).

3.6 CATTLEYA

O gênero Cattleya foi denominado por John Lindley em 1828 e dedicado


a William Cattley de Barnet, Londres. Cattley era um patrocinador da
horticultura, um colecionador de plantas raras, que nesta época tinha talvez a

175
melhor coleção de orquídeas na Inglaterra. O gênero é composto por cerca de
cinqüenta espécies e um grande número de hibridas naturais intergenéricas. Sua
área de atuação vai da América Central, passando pelo Per, Clombis, Venezuela
até o Brasil.
Plantas epífitas, raramente rupícolas, até 1,2 m alt. Rizoma curto, muito
rígido; caule secundário espessado em pseudobulbo, carnoso, cilíndrico, não
achatado lateralmente, 1-3- foliado, base com bainhas. Folhas no ápice dos
pseudobulbos, carnosas ou coriáceas. Inflorescência em racemo, terminal, 1-15-
flora, emergindo de espata simples ou dupla, ou sobre pseudobulbo modificado.
Flores ressupinadas, grandes, vistosas, geralmente aromáticas, variavelmente
coloridas; sépalas livres, semelhantes entre si; pétalas geralmente mais largas que
as sépalas; labelo livre do ginostêmio em sua extensão, ereto, inteiro ou 3-
lobado, envolvendo completamente o ginostêmio ou não, disco liso ou papiloso e
carnoso; ginostêmio curto, subcilíndrico, margens aladas ou não; estigma
terminal; antera terminal, operculada, incumbente, 2- septada; polínias 4,
ceróides, lateralmente compressas, com caudículas. Fruto cápsula, elipsóide.
Gênero com 54 espécies ocorrendo desde o México até o Uruguai (VAN
DEN BERG, 1996; CHASE et al., 2003). No Brasil ocorrem cerca de 30
espécies.

3.6.1 Cattleya intermedia

Cattleya intermedia Graham ex Hook., Bot. Mag. 55: t. 2851 (1828).

176
Epífitas, com pseudobulbos eretos, finos, cilíndricos, sulcados, com 25 a
50 cm de altura sustentando e folhas oblogadas. Inflorescência terminal com 3 –
8 flores ou mais de 10 -12 cm. Sépalas e pétalas róseas, brancas ou levemente
matizadas de rosa. Labelo trilobado; tubo do mesmo colorido, lóbulo frontal rosa
escuro ou púrpuro, orbiculado e fortemente encrespado.

Material examinado: Florianópolis, Morro do Ribeirão – R. M. Klein &


A. Bresolin n.º 7.575 (28/09/1967) HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009/2010.

Cattleya intermedia Graham ex Hook.

Habito: Epífita/Rupicola.
Frequência: Comum.

Altitude: 5- 70 metros

Figura 48: Cattleya intermedia Graham ex Hook.


Fonte: Do autor (2009).

177
3.6.2 Cattleya leopoldii

Cattleya leopoldii Verschaff. ex Lem., Ill. Hort. 1(Misc.): 68 (1854).


Sinônimos:
• Cattleya guttata var. leopoldii (Verschaff. ex Lem.) Linden & Rchb.f.,
Pescatorea 1: t. 43 (1860).
• Cattleya tigrina A.Rich., Portef. Hort. 2: 166 (1848).

Epífita bifoliada robusta que pode atingir até 1,5 m. Caule da cana
apresenta diversos nódulos, e quando jovem, é embainhado. As folhas apicais
ovadas são opostas e espessas, carnudas e quilhadas, podendo medir entre 15 cm
de comprimento por 8 cm de largura. O sistema radicular é prodigioso e
composto por inúmeras raízes brancas e espessas de até 0,5 cm, que podem se
esparramar por muitos metros ao redor da planta. A inflorescência é apical. Até
10 flores em uma inflorescência de 10 cm inrrompem através da espata onde elas
estavam se desenvolvendo por algum tempo. Seplas e pétalas possuem o mesmo
tamanho, isto é, até 6 cm de comprimento por 5 cm de largura, podendo variar
entre verde até marrom extremamente escuro, sendo que na sua grande maioria
apresenta manchas na cor chocolate. O Labelo trilobulado é dominado pelos dois
lóbulos laterais que envolvem a coluna e são brancos, de um laceolado rombudo,
medindo até 2,5 cm de comprimento por 1,5 cm de largura. O lóbulo apical
carmim-púrpura escuro e um pouco menor e truncado.

Material examinado: Ilha de Santa Catarina. Rio Tavares, Ilha de Santa


Catarina, A. Bresolin nº 73 28/12/1970. HBR.

178
Material complementar. Material encontrado e observado na ilha do
Campeche em 2009.

Cattleya leopoldii Verschaff. ex Lem.

Habito: Epifita
Frequência: Ocasional.

Altitude: 30- 50 metros

Figura 49: Cattleya leopoldii Verschaff. Ex Lem.


Fonte: Do autor (2009).

3.7. CYRTOPODIUM

Cyrtopodium R. Brown, Aiton Hort.

179
Robert Brown foi um taxonomista escocês muito importante no incio do
século XIX. Kyrtos e grego e significa virado para cima e podium que quer dizer
pé, referindo-se à coluna do pé virada para cima.
Sépalas livres, patentes, quase iguais entre si ou os laterais ligados na
base ao pé da coluna e por isto algo obliquados; pétalas semelhantes a sépala
dorsal ou um pouco mais largos e mais curtos; labelo inserido no pé da coluna
com o qual forma o mento mais ou menos evidente que se destaca sob as sépalas
laterais, móvel, lobos laterais bem desenvolvidos, largos, eretos ou patentes, o
mediano arredondado, patente, inteiro ou levemente bilobado, crespo ou ondeado
nos bordos e sobre a face de cima áspero ou verruculoso, extremidade as vezes
emarginada e então bilobulado (isto entretanto quase sempre só na aparência
devido ao erguimento do centro) coluna ereta, na base projetada em pé curvado
que concorre para formar o mento do labelo conforme dito, semi-roliça, nos
ângulos aguçada, levemente alada, cilinândrio ablíquo, inteiro, antera terminal,
operaculada, incumbente, as vezes estipitada convexa ou unigibulosa,
imperfeitamente bilocular, polineas 2 ou 4 (mais ou menos conatas aos pares),
largo-ovoidais ou globosas, ceroides, na antera ina-pendiculadas, com retináculo
quase séssil ou com caudículo desenvolvido; cápsula oblongada ou alongada,
reflexa, sem rostro, com saliências e sulcos.
Plantas herbáceas, terrestre ou também epífita, dispersadas pelas regiões
campestres e campos secos ou alagadiços da América Tropical, com rizoma rijo
e pseudobulbos epígeos ou um tanto enterrados, alongados, anelados, fusiformes,
com folhas alternas bilaterais, herbáceas, atravessadas de nervuras rijas, plicadas,
para a base contraídas em pesudo-peciolo que articula com a bainha que envolve
o pseudobulbo; inflorescência ereta, rija, simples ou ramificada, em regra muito
mais alta que os pseudobulbos com as folhas; flores vistosas, pediceladas, um

180
tanto carnosas; brácteas lineares ou laceoladas, as vezes vistosas, pintalgadas ou
coloridas.

3.7.1 Cyrtopodium flavum

Cyrtopodium flavum (Nees) Link & Otto ex Rchb., Iconogr. Bot. Exot.
3: 7 (1830).
Sinônimos:
• Cyrtopodium paranaense Schltr. Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 16:
333 (1920).
• Cyrtopodium polyphyllum (Vell.) Pabst ex F. Barros, Acta Bot.Bras.
8(1):12. 1994.

Terrícola. Raízes espessas, carnosas, 3,0-5,0mm diâm. Rizoma 1,0-2,5


cm compr. entre as ramificações; caule secundário espessado em pseudobulbo,
homoblástico, fusiforme, 10,0- 40,0 cm compr., 0,7-2,0 cm larg., quando jovens
cobertos por bainhas foliares caducas, que deixam cicatrizes circulares ao
caírem. Folhas em geral em desenvolvimento na antese, alternas, plicadas,
articuladas entre a bainha e o limbo, linear-elípticas a elíptico-lanceoladas, 13,0-
20,0 cm compr., 1,0-3,5 cm larg., ápice agudo. Inflorescência em panícula,
emergindo da base do pseudobulbo, multiflora, 50,0-100,0 cm compr.;
pedúnculo 30,0-80,0 cm compr.; brácteas 3,0- 8,5 cm compr.; raque 9,0-45,0 cm
compr.; brácteas ovadas, membranáceas, 0,6-4,5 cm compr. Flores ressupinadas,
2,5-4,0 cm diâm.; pedicelo + ovário 1,5-2,5cm compr.; sépalas

181
amareloesverdeadas, sub-patentes, com margens onduladas, a dorsal largamente
elíptico-ovada, 1,0- 1,5 cm compr., 0,8-1,5 cm larg., ápice acuminado, as laterais
largamente elíptico-ovadas, um pouco oblíquas, 1,0-1,5 cm compr., 0,8-1,5 cm
larg., ápice acuminado; pétalas amarelo-ouro, subpatentes, largamente elíptico-
ovadas, 1,2-1,8 cm compr., 0,8-1,0 cm larg., ápice acuminado, margem inteira;
labelo amarelo-ouro, 3-lobado, âmbito depresso-ovado, genuflexo, 1,0-1,5 cm
compr., 1,5-2,0 cm larg., unguiculado, margem crenulada, lobos laterais
alongados, encurvados, 0,8-1,5 cm compr., 0,4-0,6cm larg., lobo terminal
suboblongo, porção distal dilatada, reniforme, 0,7-1,0cm compr., 0,9-1,3cm
larg., istmo evidente, disco com calo verrucoso, longitudinal; ginostêmio ereto,
sub-cilíndrico, 4,0-5,0mm compr., dotado de pé patente, ca. 5,0mm compr.;
clinândrio oblíquo; antera terminal, incumbente; polínias 4, cartilaginosas, com
estipe e viscídio. Fruto cápsula, oblonga a obovóide, 5,0-7,0cm compr., 0,4-
0,6cm larg.

Material examinado: Florianópolis – Morro das Pedras, R. M. Klein &


A. Bresolin n.º 6.389. (25/11/1965) HBR.

Material complementar. Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

182
Cyrtopodium flavum (Nees) Link
& Otto ex Rchb

Habito: Terrestre
Frequência: Rara

Altitude: 5- 10 metros

Figura 50: Cyrtopodium flavum (Nees).


Fonte: Do autor (2009).

3.8 CLEISTES

Richard foi um colecionador que visitou a Guiana Francesa e o Pará entre


1781 e 1789 e deu o nome a este gênero de Cleistes, que vem do grego,

183
referindo-se à flor fechada, como de fato, muitas das flores desse gênero abrem
somente na pontinha.
Sépalas mais ou menos iguais entre si, eretas, raras patentes ou reflexos;
pétalas pouco diferentes das sépalas mas em regra geral mais largas e com calo
longitudinal no centro externo, que se interpõe aos encontros das bordas das
sépalas quando em botão, raro muito mais curtos do que as sépalas; labelo ereto
paralelo com a coluna, livre da mesma até a base, sem calcar, séssil, e ali com
dois raro quatro pequenos calos que ficam no ângulo formado pelo calo
longitudinal do disco, inteiro, levemente ou distintamente trilobado no terço,
quarto ou quinto superior, bordas levantadas de modo a tomar forma afunilada e
com a extremidade mais patente e em regra bem crespa, o calo do disco corre da
base ao ápice do labelo e é mais frequentemente formado de duas, quatro ou
mais laminas mais altas e pouco acima da base, que vão se tornando mais baixas
para o ápice e que acima do meio podem ser laciniadas, paliliformes ou mesmo
filamentosas; coluna na parte inferior mais fina em um tanto semiroliça,
espessada para o ápice, laciniada dos lados da antera e sobre ela com rostelo
plano, simples ou partido em cuja extremidade fica a articulação sobre a qual se
fixa a antera e quando deslocada gira para despejar as polinias; antera sempre
carnosa e grossa, angulosa, bilocular, face anterior ou ventral geralmente pilosa;
polinias 2, granulosas; cápsula oblongada, ereta ou as vezes pendente.
Herbáceas eretas, naturais dos lugares mais úmidos e frescos, raro dos
campos secos, com rizoma pouco alongado e raízes com a tubera bastante curta e
revestidos de pêlos ferrugineos, raro glabros, mas acima da base completamente
glabras; na metade inferior quase sempre com bainhas ou escamas esparsas, de lá
para o ápice com uma ou algumas folhas, ora grande e patentes, ou pequenas

184
quase escamiformes, flores axilares aparentemente terminais, mais ou menos
vistosas.
O gênero Cleites distribui-se pela América do Sul, execeto por 2 espécies
que ocorrem na América Central (Cleites rosea Lindl.) e na América do Norte (
Cleites divaricata Ames), tendo no Brasil seu centro de diversidade (Pridgeon et
al. 2003). Apresenta 63 espécies de acordo com Chase et al. (2003), mas em
Pridgeon et al. (2003) são mencionadas pouco mais de 30 especies.

3.8.1 Cleistes macrantha

Cleistes macrantha (Barb. Rod.) Schltr. in Arch. Bot. Est. SP. I/3 (1926):
179.
Sinônimo:
• Pogonia Macrantha Barb. Rod. in Rev. Engenharia III (1881): 144 –
Cogn. in Mart. Fl. Brs. III/IV (1893): 119-T 24/II.

Orquidea terrestre de folhas alternadas e flores grandes que abrem em


sucessão, com raízes tuberosas delicadas. São eretas, com 40-80 cm de altura e
produzem até cinco flores ressupinadas por inflorescência. A inflorescência é
folhosa e representa um contínuo do caule aéreo. As flores medem cerca de 6-8
cm de comprimento e apresentam diversos tons de rosa. As sépalas são linear-
lanceoladas e de consistência carnosa. As pétalas são espatuladas e
membranáceas. O labelo é trilobado, róseo-esbranquiçado com estrias e ápice
vináceos . O lobo apical do labelo varia desde arredondado até agudo. A forma

185
dos lobos laterais também é muito variável, podendo ser desde arredondados até
truncados. A crista do labelo é formada por estrias brancas com ápice amarelo.
Na base do labelo existem duas glândulas esféricas, que secretam néctar. O
néctar fica acumulado na câmara nectarífera, um espaço delimitado por uma
elevação da base da crista do labelo. A coluna mede cerca de 5 cm de
comprimento, é branca e paralela ao labelo. No ápice da coluna localiza se a
antera, que é versátil com duas polínias amarelas, de consistência farinácea. A
superfície estigmática apresenta papilas hialinas e uma fenda em forma de “U”
na porção basal As flores de Cleistes macrantha apresentam antese diurna,
desabrochando ao amanhecer. Três dias após a antese, ocorre o processo de
fenecimento das flores. Antes da antese, o néctar já está totalmente secretado,
não havendo secreção posterior. A antese das flores é sincrônica dentro da
mesma população, com a maioria dos indivíduos florescendo em um mesmo dia.
Existe um pico principal de floração, quando ocorre a antese da maioria das
flores na população.

Material examinado: – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein & A.


Bresolin nº 7.289 (15/03/1967) FLOR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

186
Cleistes macrantha (Barb. Rod.)
Schltr

Habito: Terrestre.
Frequência: Ocasional.

Altitude: 5- 50 metros

Figura 51: Cleistes macrantha (Barb. Rod.).


Fonte: Do autor (2009).

3.9 ENCYCLIA

Plantas epífitas, raramente terrícolas. Rizoma geralmente curto; caule


secundário espessado em pseudobulbo, ovóide a piriforme, raramente achatado,
ápice 2-3-foliado. Folhas oblongo-lanceoladas a loriformes, coriáceas.
Inflorescência em racemo ou panícula, terminal; pedúnculo desprovido de espata
na base. Flores ressupinadas, carnosas; sépalas subiguais, livres entre si; pétalas

187
geralmente um pouco mais largas que as sépalas; labelo livre, 3-lobado, lobo
laterais envolvendo o ginostêmio, disco com calo cimbiforme, formado por 2
lamelas carnosas; ginostêmio geralmente 2-alado, protruso dorsalmente, paralelo
ao labelo; rostelo vertival; clinândrio 3-dentado, dentes curtos; antera
incumbente; polínias 4, ceróides, lateralmente compressas com caudículas. Fruto
cápsula, fusiforme.
O gênero, com cerca de 150 espécies (CHASE et al., 2003), encontra-se
amplamente distribuído pelas regiões Neotropicais, sendo representado no Brasil
por cerca de 50 espécies (PABST; DUNGS, 1975).

3.9.1 Encyclia odoratissima

Encyclia odoratissima (Lindl.) Schltr., Orchideen: 210 (1914). Encyclia


patens var. Patens.
Sinônimo:
• Epidendrum odoratissimum Lindl., Edwards's Bot. Reg. 17: t. 1415
(1831).

Plantas epífitas. Raízes ca. 0,3 cm diâm., brancas. Rizoma 1,0-1,5 cm


compr. Caule secundário 3,5-8,5 x 0,5-1,5 cm, espessado em pseudobulbo
heteroblástico, piriforme, envolto por bainhas escariosas. Folhas 10,5-35,5 x 0,8-
13,0 cm, 2-3 apicais, coriáceas, conduplicadas, lineares a estreitamente
lanceoladas, nervura central destacada, ápice obtuso, margem inteira.
Inflorescência 28-55 cm compr., multiflora; pedúnculo 16-20 cm compr., glabro;

188
raque 13,2-39,0 cm compr. Flores ca. 3,0 cm diâm., verde-acastanhadas,
aromáticas; pedicelo + ovário ca. 2,5 cm compr.; sépala dorsal 1,6-2,0 x 0,4-0,5
cm, oblongo-lanceolada, ápice acuminado, margem inteira, sépalas laterais 1,5-
2,0 x 0,4-0,5 cm, oblongo-lanceoladas, ligeiramente assimétricas, ápice
acuminado, margem inteira; pétalas ca. 1,0 x 0,5 cm, obovado-espatuladas, ápice
acuminado, margem inteira; labelo 1,4-1,6 x 1,6-1,9 cm, 3-lobado, lobos laterais
0,5-1,0 x 0,2-0,5 cm, ligulados, ápice aredondado, margem inteira, envolvendo
parcialmente o ginostêmio, lobo terminal ca. 0,9 x 0,9 cm, elíptico, margem
plana, disco glabro, provido de 3 quilhas carnosas que se funde em 2 carenas;
ginostêmio 2-alado, antera 1(3), terminal; polínias 4, ceróides, providas de
caudícula. Fruto não observado.
O gênero, com mais de 150 espécies, distribui-se por todo Neotrópico,
sendo representada, no Brasil, por cerca de 50 espécies.

Material examinado: Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein


n.º 7.862 (08/08/1968) HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

189
Encyclia odoratissima (Lindl.) Schltr.

Encyclia patens var. Patens.

Habito: Epifita
Frequência: Rara.

Altitude: 30- 50 metros

Figura 52: Encyclia odoratissima (Lindl.).


Fonte: Do autor (2009).

3.10 EPIDENDRUM

Esse foi o primeiro gênero do novo mundo a ser descrito por Linnaeus
(pai da taxonomia e da sistemática moderna) em 1753. Epidendrum é uma
palavra grega composta, que significa que cresce em árvores. É um gênero do
novo mundo, encontrado deste a Carolina do Norte, passando pelo Caribe e em

190
todos os Paises da América Central e do Sul. Cerca de cento e dez espécies são
atribuídas ao Brasil por Pasbt & Dungs.
Plantas terrícolas, epífitas ou rupícolas. Rizoma curto ou longo; caule
secundário simples ou ramificado, recoberto por bainhas, raramente espessado
em pseudobulbo, neste caso portando 2-3 folhas apicais. Folhas geralmente
numerosas, dísticas, raramente apicais, coriáceas a carnosas, base articulada com
bainha amplexicaule. Inflorescência em racemo ou panícula, simples ou
ramificada, terminal, ereta ou pendente, 1-8-flora. Flores ressupinadas, pequenas
a grandes, comumente dotadas de nectário do tipo cunículo; sépalas livres entre
si; pétalas semelhantes às sépalas, geralmente um pouco mais largas; labelo
inteiro ou lobado, base unguiculada, unguículo adnado ao ginostêmio até o ápice
deste, lâmina guarnecida com vários tipos de calosidades; ginostêmio cilíndrico
ou clavado, curto a alongado, giboso; rostelo longitudinalmente fendido, quase
paralelo ao eixo do ginostêmio; clinândrio profundo; antera dorsal a terminal,
incumbente; polínias 4, ceróides, lateralmente compressas, com caudícula. Fruto
cápsula, piriforme a subesférica, 3-angulada.
Considerado um dos maiores gêneros das Orchidaceae, com entre 1.000 e
1.500 espécies (CHASE et al., 2003; PRIDGEON et al., 2005), exclusivamente
americanas. É o terceiro maior da família no mundo, perdendo apenas para o
Bulbophyllum e Dendrobium (CHASE et al., 2003). Ocorre desde a Carolina
do Norte e México até as Ilhas Galápagos e Argentina (PRIDGEON et al.,
2005).

191
3.10.1 Epidendrum fulgens

Epidendrum fulgens Brongn. in L.I.Duperrey, Voy. Monde: 196 (1834).


Sinônimo:
• Epidendrum mosenii Rchb.f., Gard. Chron., n.s., 14: 390 (1880).

Terrícola, raramente epífita. Rizoma inconspícuo; caule sem ramificações


laterais, cilíndrico, 11,0-70,0 cm compr., 0,4-1,0 cm diâm. Folhas elípticas,
lanceoladas ou ovadas, rígidas, 2,5-9,0cm compr., 0,8-2,0 cm larg., ápice agudo
ou obtuso, carenado. Inflorescência em corimbo, ereta, multiflora, 11,5-95,0 cm
compr.; pedúnculo 7,5-65,0 cm compr.; raque 2,5-9,0 cm compr.; brácteas 0,1-
2,5 cm compr. Flores amarelas, laranjas ou vermelhas, glabras, 1,5-2,8 cm diâm.;
pedicelo + ovário 0,8-2,5 cm compr.; sépalas patentes, a dorsal elíptica a
oblanceolada, 0,9-1,5 cm compr., 0,4-0,7 cm larg., ápice agudo ou acuminado, as
laterais ovadas a oblanceoladas, sub-falcadas, 1,0-1,5 cm compr., 0,3-0,5 cm
larg., ápice agudo ou acuminado; pétalas patentes, obovadas a elípticas, 0,9-1,5
cm compr., 0,3-0,8 cm larg., ápice agudo a acuminado ou obtuso, base ligulada,
margem irregularmente denteada no 1/3 superior; labelo, ereto, 3-lobado, âmbito
largamente ovado ou suborbicular, 0,8-1,5 cm compr., 1,3-1,8 cm larg., lobos
laterais suborbiculares a flabeliformes, 0,4-0,9 cm compr., 0,5-1,0 cm larg.,
margem fimbriada, lobo terminal oblongo, raramente flabeliforme, 0,4-0,6cm
compr., 0,3-0,6 cm larg., leve ou profundamente emarginado, raramente 2-
lobulado, ápice fimbriado, disco amarelo, geralmente pontuado em castanho-
avermelhado, com 2 calos arredondados basais e 1 lamelar entre eles, partindo da
base e alcançando o ápice do lobo terminal; ginostêmio 0,9-1,5 cm compr.

192
Cápsula obovóide a subglobosa, 2,4-4,5 cm compr., 1,5-1,9 cm larg., perianto
persistente.
Encontrada ao longo do litoral brasileiro, essa espécie ocorre nas bordas
das matas de restinga, junto à praia, sobre rochas a pleno sol (Pabst & Dungs,
1975; Pinheiro & Barros, 2006). É bastante variável, podendo ser confundida
com E. puniceoluteum F.Pinheiro & F.Barros, mas E. fulgens é diferenciada
principalmente através da cor do labelo variando do amarelo ao vermelho, do
calo amarelo geralmente pintalgado em castanho-avermelhado e da pétala com
margem irregularmente denteada no 1/3 superior.

Material examinado: Ilha de Santa Catarina. Florianópolis – Jurerê, R.


M. Klein & A. Bresolin n.º 5.965 (28/04/1966) HBR. Ilha do Campeche:
rupícola, 4 m, flor amarela. F. A. Silva F. 32 (16.10.1982) FLOR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

193
Epidendrum fulgens Brongn.,

Syn: Epidendrum mosenii Rchb.f.,


Gard

Habito: Terrestre/Rupicola
Frequência: Comum

Altitude: 5- 50 metros

Figura 53: Epidendrum fulgens Brongn.


Fonte: Do autor (2009).

3.11 GOMESA

Roberto Brown denominou este gênero em homenagem ao Dr.


Bernardinho Gomes, um cirisgião da marinha portuguesa, que também era
botânico e descreveu e coletou várias plantas brasileiras durante o início do
século XIX, no Rio de janeiro.

194
Plantas epífitas. Rizoma curto a longamente reptante; caule secundário
espessado em pseudobulbo, 1-2-foliado no ápice, base 2-foliada, com inúmeras
bainhas áfilas. Folhas cartáceas, as terminais desprovidas de bainha, as basais
dotadas de bainha e menores que as terminais. Inflorescência em racemo, lateral,
emergindo da axila das bainhas externas, nutante, densa a laxamente multiflora.
Flores ressupinadas; sépalas e pétalas patentes, sépalas laterais variavelmente
coalescentes; labelo inteiro, ereto na metade proximal, recurvo na metade distal,
não articulado com o ginostêmio, 2-lamelado na porção basal, as lamelas eretas,
ladeando o ginostêmio, disco 2-carenado, base unguiculada; ginostêmio reto,
mento ou cálcar ausentes; antera terminal, incumbente, polínias 2, cartilaginosas,
dotadas de estipe e viscídio. Fruto cápsula.
O gênero Gomesa possui 17 espécies (CHASE et al., 2003) distribuídas
na região abrangida por Paraguai, Argentina e Brasil.

3.11.1 Gomesa crispa

Gomesa crispa (Lindl.) Klotzsch ex Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin) 10:


772 (1852).
Sinônimo:
• Rodriguezia crispa Lindl. Edwards´s Bot. Reg. 25 (misc.): 86. 1939.

Erva epífita, ciófila, 28-35 cm alt. Pseudobulbo verde, 6-10 cm compr,


bifoliado. Folhas apicais; bainhas foliadas dobradas longitudinalmente, 11-7 x
1,5-1,9 cm, lanceoladas, ápice agudo; lâmina foliar verde, 19,5-25 x 2,5-3 cm,

195
lanceoladas a oblonlanceoladas, nervuras não evidentes, ápice agudo a
acuminado. Inflorescência 19-25 cm compr., axilar, simples, pendente,
multiflora, ca. 40-flora; pedúnculo verde, 7-8 cm compr.; brácteas 1,3-1,4 x 0,3-
0,7 cm, lanceoladas, ápice agudo; brácteas florais verdes, 0,5-1 x 0,1-0,2 cm,
lanceoladas, ápice agudo. Flores pediceladas, verdes a verde-amareladas;
pedicelo verde, 5-9 mm compr.; sépala dorsal, 0,7-1 x 0,3-0,5 cm, oblonceolada,
ápice agudo, margem ondulada; sépalas laterais 0,7-0,9 x 0,2-0,4 cm, ápice
arredondado, margem ondulada; pétalas, 0,8-1 x 0,3-0,6 cm, oblonceoladas,
ápice agudo; labelo genuflexo, 0,6-0,8 x 0,3-0,5 cm, oblongo, com dois calos
claviformes; coluna 0,4-0,6 cm compr.

Material examinado: Florianópolis – Morro do Rio Vermelho, R. M.


Klein & A. Bresolin n.º 7.757 (27/06/1968) HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

196
Gomesa crispa (Lindl.)

Habito: Epifita
Frequência: Rara.

Altitude: 30- 50 metros

Figura 54: Gomesa crispa (Lindl.).


Fonte: Do autor (2009).

3.12 LAELIA

Denominada por John Lindley em 1831 e dedicada a uma das virgens


vestais romanas (grupo de meninas, adolescentes virginais, que ali permaneciam,
conservando-se castas e mantendo o fogão da deusa Vesta permanentemente
acesso; Vesta era a deusa da lareira.
Plantas epífitas, litofiticas ou terrestres. Pseudobulbos engrossados,
carnosos, fusiformes, ovóides ou cilíndricos, uni a bifoliados em seus ápices.

197
Folhas coriáceas. Inflorescência terminal uni a multiflora, racenosa a paniculada.
Flores vistosas.
Sépalas livres, extendidas, subiguais. Pétalas geralmente mais largas que
as sépalas, ocasionalmente mais curtos. Labelo livre adnato na base da coluna,
inteiro a trilobado, canaliculado na sua base e ao redor da coluna, extendido em
seu ápice, disco liso a lamelado. Coluna larga e denticulada em seu ápice. Antera
apiculada; polínias 8, 4 em cada um de seus lóculos, ovóides, comprimidos.
Gênero neotropical composto de aproximandamente de 69 espécies.

3.12.1 Laelia purpurata

Laelia purpurata (Lindl. & Paxton) Beer, Prakt. Stud. Orchid.: 213
(1854).
Normalmente epífita, com pseudobulbos robusto e alongados em forma
de fuso, porém um pouco comprimidos, sendo a parte interior fortemente
articulada, agregados, eretos ou um pouco inclinados, retos ou um pouco
curvados, em sua parte inferior fortemente atenuados, lisos e de cor verde vivo
ou escuro e revestidos por uma grande bainha, tornam-se depois, completamente
despidos e com profundos sulcos e medem entre 30 a 40 cm de comprimento e
2 a 5 cm de espessura. A bainha membranosa aperta-se estreitamente aos bulbos,
tendo um ápice cortado obliquamente, mas agudo, é pálida e tem 5 a 10 cm de
comprimento. No ápice tem uma única folha; A folha é grande, ereta, rígida,
estreita, levemente côncava ou quase plana, um pouco coriacea, de forma
oblonga. Na face superior lisa e intensamente verde, na inferior mais pálida; tem

198
25 a 45 cm de comprimento e 4 a 9 cm de largura. A nervura central está em
sulco profundo, salientando-se fortemente na face inferior, com numerosos
nervulos laterais delgadissimos. O penduculo comumente saindo do topo do
bulbo, é bastante robusto sendo um pouco mais curto que as folhas, ereto, reto ou
um pouco curvado, roliço e liso, de cor verde vivo, com 15 a 35 cm de
comprimento. A espata é muito comprimida, arredondada obliquamente no ápice
e completamente fechada, envolvendo a sua base é coriacea em forma de língua
estreita e lateralmente achatada, com o dorso em forma de quilha, levemente
muiti-estriada, de cor verde pálido, com 10 a 20 cm de comprimento; no
pedúnculo também existem brácteas bem miúdas. Os pendicelos são robustos,
eretos e inclinados, roliços, retos e levemente flexuosos, de cor verde claro,
tendo inclusive o ovário 4 a 7 cm de comprimento. As brácteas são um pouco
carnosas, apertando-se bem ao pedicelo; são bastante côncavas e de forma
largamente triangular, bem agudas, de cor verde, com 3 a 5 mm de comprimento.
As flores são bem projetadas, brancas ou as vezes mais ou menos rosadas
podendo ter de 4 a 25 flores por pedúnculo. As sépalas são convexas, atenuadas
na parte inferior, com numerosos finíssimos nervulos, com 8 a 10 cm de
comprimento e 1,5 a 2,5 cm de largura; podendo ser um pouco carnosas, entre si
mais ou menos do mesmo comprimento, de forma oblonga, lanceolada, agudas e
com as margens enroladas e levemente onduladas, as duas sépalas laterais são
um pouco falciformes. As pétalas são um pouco membranosas, convexas e um
pouco falciformes, cuneiformes na parte inferior, com numerosos delgadissimos
e muito ramificados nervulos, com 9 a 15 cm de comprimento e 3 a 5 cm de
largura; são oblongo-ovoides, com ápice obtuso e margens mais ou menos
enrolados, onduladas e crespas, com o mesmo comprimento da sépala dorsal
porem duas vezes mais largas O labelo é na sua parte inferior fortemente rígido,

199
ereto ou inclinado e bastante recurvado na ponta. A sua base é mais ou menos
recortada, saindo dela inúmeros, finíssimos e muito ramificados nervulos. O
comprimento do labelo é de 7 a 9,5 cm de comprimento e a sua largura é de 6 a 8
cm, sua cor purpúrea com veias atropurpureas, o ápice frontal é um pouco mais
claro, a fauce é amarela dourada com intensas linhas purpúreas. O labelo é um
pouxo coriaceo e um pouco mais curto que as sépalas lateria até a sua base
completamente livre, possue uma forma ovóide – elitica, levemente e
indistintamente trilobada. A fece entre os dois lobos é muito larga, com os dois
lobos laterais também largos, semelhantes a forma de uma espeiga bem
arredondada, com margem ondulada e convoluta, envolvendo a coluna
inteiramente. O lobo forntal é levemente projetado para frente, bem largo, com
um leve borso na ponta, rodeado de uma margem ondulada e crespa; o disco
mesmo é completamente liso e graciosamente estriado; A coluna é robusta, um
pouco comprimida e, forma de unha e um pouco encurvada, ereta e triangular, na
parte inferior fortemente atenuada, na parte da frente côncava de cor branca
esverdeada de 2,5 a 4,5 cm de comprimento. O fruto carnoso e pendente é
oblongo, ovóide, pontudo na parte inferior e formando um pescoço na parte
superior. Permenecem ai remanescentes das peças florais, completamente secos,
ficando a coluna geralmente bem conservada. A cor do fruto até após aa
deiscência é verde-gaio ou olivaceo-amarelado. O pendicelo tem 2,5 a 5 cm de
comprimento e 4 a 7 mm de diâmetro; o fruto tem 7 a 8 cm de comprimento,
medindo o maior corte transversal 3,5 a 6 cm de largura; o pescoço tem mais ou
menos 1 a 1,5 cm de comprimento e 5 a 8 mm de diâmetro; a coluna tem 2 a 3,5
cm de comprimento; o comprimento total do fruto varia entre 12 a 15 cm. A
cápsula é tricarpelas, monolocular, isto é, consiste de 3 gomos concrescido até a

200
amadurecimento das sementes por três reforços longitudinais, que se salientam
na parte exterior.

Material examinado: Florianópolis – Tapera, R. M. Klein & A. Bresolin


n.º 7.957 (19/11/1968) HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009/2010.

Laelia purpurata (Lindl. & Paxton)

Habito: Epífita/Rupicola.
Frequência: Ocasional.

Altitude: 5- 50 metros

Figura 55: Laelia purpurata (Lindl. & Paxton).


Fonte: Do autor (2009).

201
3.13 MAXILLARIA

Ruiz & Pavon foram dois botânicos espanhóis que na década de 1790
sairam à procura de plantas medicinais na América Central e no México. Eles
denominaram esse gênero de Maxillaria devido às sépalas da flor, que são
curvadas, lembrando a boca de uma formiga. Maxillaria é um dos grandes
gêneros neotropicais de Orchidaceae, com mais de 550 espécies (CHASE et al.,
2003). Para o Brasil, Pabst & Dungs (1977) listam mais de cento e quarenta
espécies.
Plantas predominantemente epífitas. Rizoma alongado ou curto, cobertos
por bainhas amplexicaules, com raízes em toda sua extensão ou concentradas nos
pseudobulbos; pseudobulbos não agregados, 1-2 foliados no ápice, algumas
vezes também com folhas basais semelhantes às apicais. Folhas conduplicadas,
com uma única nervura longitudinal proeminente. Inflorescência 1-flora,
emergindo da base do pseudobulbo ou das axilas das bainhas do rizoma, muitas
vezes agregadas em um fascículo. Flores ressupinadas, membranáceas a sub-
coriáceas, em geral perfumadas; sépalas subiguais, as laterais adnadas, na base,
ao pé do ginostêmio formando um mento distinto; labelo 3-lobado, raro inteiro,
geralmente com base unguiculada, articulada com o pé do ginostêmio, móvel,
disco com calo alongado longitudinalmente; ginostêmio hemi-cilíndrico, base
prolongada em pé; antera cuculada; polínias 4, cartilaginosas, unidas a um estipe
com viscídio.
Maxillaria é um dos grandes gêneros neotropicais de Orchidaceae, com
mais de 550 espécies (CHASE et al., 2003). Para o Brasil, Pabst & Dungs (1977)
listam mais de 90 espécies.

202
3.13.1 Maxillaria picta

Maxillaria picta Hook., Bot. Mag. 59: t. 3154. 1832.


Sinônimo:
• Brasiliorchis picta (Hook.) R. Singer, S. Koehler & Carnevalli, Novon
17: 97.2007.

Planta cespitosa, 18,0-48,0cm alt. Rizoma ca. 2,0cm compr. entre os


pseudobulbos; pseudobulbo obovóide, longitudinalmente sulcado, 2-foliado, 3,0-
8,0 cm compr., 1,5-2,5 cm larg., guarnecido por bainhas não foliadas, escariosas.
Folhas estreitamente oblongo-oblanceoladas a oblongo-lanceoladas, 14,5-39,0
cm compr., 1,0-1,5 cm larg., ápice agudo a curtamente apiculado, base
longamente atenuada. Inflorescência 10,5-19,0 cm compr.; bráctea floral 2,2-2,5
cm compr. Flores alvo-amareladas com pintas e máculas vinoso-avermelhadas,
2,5-3,5 cm compr.; pedicelo + ovário 2,4-3,8 cm compr.; sépalas suberetas,
encurvadas no 1/3 distal, a dorsal oblonga, 2,7- 3,5 cm compr., 0,6-0,8 cm larg.,
ápice agudo, as laterais oblongas, 3,0-3,5 cm compr., 0,7-0,9 cm larg., ápice
agudo; pétalas eretas, linear-oblanceoladas, às vezes levemente encurvadas
próximo ao ápice, 2,5-2,5 cm compr., 0,3-0,8 cm larg., ápice agudo; labelo sub-
ereto, 3-lobado, 1,6-1,7 cm compr., ca. 1,0 cm larg., lobos hemi-oblongos a
hemi-elípticos, ca. 1,1cm compr., lobo terminal estreitamente obovado, 6,0-8,0
mm compr., ca. 4,0 mm larg., ápice arredondado a truncado; ginostêmio alvo-
amarelado com máculas vinoso-avermelhadas, ca. 1,0 cm compr.

203
Material examinado: Não foi encontrada bibliografia e/ou material
botânico depositado nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade
Federal de Santa Catarina (FLOR), para que se pudesse ser examinado.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

Maxillaria picta Hook.

Habito: Epifita
Frequência: Rara.

Altitude: 25- 50 metros

Figura 56: Maxillaria picta Hook.


Fonte: Do autor (2009).

204
3.14 MILTONIA

John Lindley denominou este gênero em homenagem ao Visconde


Milton, um importante cultivador e amante das orquídeas de Wentworth House
em Yorkshire, Inglaterra, durante o inicio do século XIX.
Plantas epífitas. Rizoma às vezes alongado; caule secundário espessado
em pseudobulbo, compresso, 2-foliado, base envolvida por bainhas foliáceas,
dísticas Folhas com base longamente atenuada. Inflorescência 1-flora ou em
racemo, lateral. Flores ressupinadas, geralmente vistosas, coloridas; sépalas e
pétalas subiguais, patentes; labelo inteiro, patente, formando ângulo aberto com
o ginostêmio, disco pubérulo, calo 3-lamelado; ginostêmio curto, pouco
encurvado, glabro, muitas vezes 2-auriculado; polínias 2, cartilaginosas,
sulcadas, com estipe e viscídio. Embora sob o nome genérico Miltonia Lindl.
existam mais de 50 binômios, quase todas as espécies anteriormente atribuídas a
ele foram transferidas para outros gêneros, como Miltoniopsis God.-Leb.,
Anneliesia Brieger & Lückel, Miltonioides Brieger & Lückel e
Chamaeleorchis Senghas & Lückel (SENGHAS, 1997). Desse modo,
hoje, apenas cinco espécies permanecem no gênero, as quais ocorrem
predominantemente no Sudeste e Centro do Brasil. Ressalte-se, no entanto, que a
situação taxonômica de Miltonia, dentro do complexo “Oncidium” ainda não está
bem definida, conforme pode ser visto nos trabalhos de Senghas (1997, 1998).

205
3.14.1 Miltonia flavescens

Miltonia flavescens Lindley, J. Serr. Orch.: sub tab. 48. 1839. – Cogn. im
Urbn, I. ed. C.E.P. Martius & A. W. Eichler. Fl. Bras. 3(6): 270, tab. 61, fig.
1.1906.
Sinônimos:
• Cyrtochilum flavescens Lindl. Bot. Reg. 19: tab. 1627. 1833;
• Miltonia stellata (Lindl.) Lindl. Sert. Orch.: sub tab. 48. 1841;
• Oncidium flavescens (Lindl.) Rchb. f. in. Walp. Ann. Bot. 6:757. 1836.

Planta eppifita de médio porte, que se desenvolve melhor em grandes e


agrupadas colônias. Seus pseudobulbos são de um ovado alongado,
bilateralmente comprimidos, macios e verde-claros, medindo até 10 cm de
comprimento por 2,5 cm. A planta apresenta um par de folhas apicais de vida
longa, linearmente lanceoladas, verdes-pálidas, que medem até 30 cm de
comprimento por 1,5 cm. O sistema radicular é prodigioso e composto por uma
massa de raízes finas, longas e ramificadas. Uma ou duas inflorescências
racemosas e opostas de 50 cm emergem da base dos novos rebentos. São tesas,
levemente pendentes e apresentam até doze flores alternadas e voltadas para
frente, sobre pedicelos curtos. As sépalas e pétalas são linearmente lanceoladas,
quase iguais em formato e tamanho e medem 5 cm de comprimento por 0,5 cm.
O labelo unilobulado tem formato de espata e medem 3 cm de comprimento por
2 cm, apresentando uma margem ondulada e enrugada. A base do labelo tem
dois calos curtos verticais como trilhos de trem e veias púrpura-palido
longitudinais podem ser vistas.

206
Material examinado: Não foi encontrada bibliografia e/ou material
botânico depositado nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade
Federal de Santa Catarina (FLOR), para que se pudesse ser examinado.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

Miltonia flavescens Lindl.

Habito: Epifita
Frequência: Ocasional.

Altitude: 30- 50 metros

Figura 57: Miltonia flavescens Lindley.


Fonte: Do autor (2009).

207
3.15 NOTYLIA

John Lindley denominou este gênero de cerca quarenta espécies. Em


grego a palavra significa corcunda, em referência à parte apical recurvada da
coluna. Pabst & Dungs atribuem cerca de vinte e sete espécies deste gênero
Central e Sul – americano ao Brasil.
Epífitas pequenas com ou sem pseudobulbos. Rizoma abreviado.
Pseudobulbos quando presentes pequenos, revestido com bainhas dísticas,
imbricatas ou equitantes, todas ou pelo menos as internas com limbos foliares.
Folhas e os limbos das bainhas coriaceas ou carnosas, eretas ou patentes.
Inflorescências racimos ou raras vezes panículas, encurvadas ou pendulares,
haste multifloras, nascem da base dos pseudobulbos ou axilares das bainhas.
Flores geralmente pequenas, raras vezes medianas, sobre pedicelos delgados.
Brácteas de forma geral estreitas, eretas ou patentes, livres e os laterais mais ou
menos conados, ligeralmente oblicuos, as vezes com os ápices não eretas. Pétalas
parecidas com as sépalas porem geralmente menores, oblicuos. Labelo simples
ou lobado, quase sempre ungüiculado, contínuo com a base da coluna; lâmina
ampla, obtusa até acuminada; disco liso ou com calo carinado. Coluna ereta,
delgada, lisa ou riscada, sem alas, sem pé, ápice a menudo ligeramente
encurvado até grniculado; rostelo mais ou menos alargado, acuminado; antera
ereta, oblonga, imperfeitamente 2-locular, mais ou menos apendiculada e
aplicada ao rostelo. Polínias 2, cartilaginosas. Cápsulas elipsóides ou
subesféricas.

208
3.15.1 Notylia longispicata

Epífita pequena encontrada em galhos ou ramos em subflorestas. Mais da


metade de seu extensivo sistema radicular é aéreo e sua ancoragem sempre
parece precária. Seus psedobulbos são pequenos e embainhados, medindo 1,2 cm
por 0,4 cm de largura e são bilateralmente comprimidos. Eles apresentam uma
folha apical única de vida longa e verde-escura. Ela é quilhada e elíptica,
medindo 11 cm de comprimento por 3 cm de largura e te um pecíolo falso. O seu
sistema radicular, como observado é extenso e composto de raízes longas, verdes
a cinza e ramificadas muitas das quais são aéreas. Inflorescências racemosas
longas, basais e ramificadas de até 25 cm de comprimento. Podem aparecer até
cem flores pequenas, amarelas e brancas, apertadas e alternadas. A sépala dorsal
é de um lanceolado rombuso e mede 0,4 cm de comprimento por 0,15 cm de
largura. As sépalas laterais, parcialmente fundidas, que se curvam para cima em
seus ápices, são mais ou menos do mesmo tamanho e formato. As pétalas,
vagamente liguladas, medem 0,4 cm de comprimento por 0,1 cm de largura,
enquanto o labelo estreito em forma de violino mede 0,42 cm de comprimento
por 0,15 cm de largura nos ombros com um calo magro e sua garganta.

Material examinado: Não foi encontrada bibliografia e/ou material


botânico depositado nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade
Federal de Santa Catarina (FLOR), para que se pudesse ser examinado.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009/2010.

209
Notylia longispicata Hoehne e
Schltr

Habito: Epifita
Frequência: Ocasional.

Altitude: 15- 50 metros

Figura 58: Notylia longispicata Hoehne e Schltr.


Fonte: Do autor (2009).

3.16 OCTOMERIA

Robert Brown denominou este genero com a palavra grega okto que
significa oito e meris, que quer dizer uma parte, referindo-se às oito polinias que
todas suas espécies apresentam. O gênero Octomeria R. Br. apresenta cerca de
150 espécies e distribui-se amplamente pela América tropical, mas com grande
concentração no Sudeste e Sul do Brasil (PRIDGEON et al., 2005).

210
Plantas epífitas. Raízes filiformes. Caule secundário cilíndrico, delgado,
não espessado em pseudobulbo, 1-foliado, sem ânulo, envolto por bainhas
amplexicaules, tubulosas. Folha apical coriácea, cilíndrica ou plana, linear a
elíptica, séssil. Inflorescência em fascículo axilar; brácteas florais
infundibuladas. Flores ressupinadas; pedicelo articulado com o ovário; sépalas
livres entre si, às vezes as laterais coalescentes; pétalas membranáceas,
semelhantes às sépalas; labelo variavelmente 3-lobado, disco com calo 2-
lamelado, base ungüiculada, articulada com o pé do ginostêmio; ginostêmio
semi-cilíndrico, reto a encurvado, base prolongada em pé basal; antera e estigma
subapicais; polínias 8, ceróides, obovóides a clavadas, providas de caudículas
diminutas; ovário glabro. Fruto cápsula, elipsóide.
O gênero Octomeria R. Br. apresenta cerca de 150 espécies e distribui-se
amplamente pela América tropical, mas com grande concentração no Sudeste e
Sul do Brasil (PRIDGEON et al., 2005).

3.16.1 Octomeria grandiflora

Octomeria grandiflora Lindl., Edwards's Bot. Reg. 28 (Misc.): 64


(1842).
Sinônimo:
• Octomeria robusta Rchb. f. & Warrn. H.G.Reichenbach, Otia Bot.
Hamburg. 2(1): 93 (1881).

211
Epífita. Rizoma ca. 1,0 cm compr. entre as ramificações; caule
secundário cilíndrico, rígido, lateralmente comprimido no 1/3 superior, 5,5-20,0
cm compr., 0,1-0,6 cm larg., 3-5- articulado. Folha plana, conduplicada,
lanceolada ou elíptico-lanceolada, 10,0-25,0 cm compr., 1,5-2,5 cm larg., ápice
agudo a longamente acuminado. Inflorescência pauci a multiflora; brácteas
florais ovadas. Flores creme-amareladas a amarelas, 6,0-15,0mm diâm.; pedicelo
+ ovário 2,0-6,0 mm compr.; sépalas sub-patentes, a dorsal oblongo-lanceolada a
lanceolada, 9,0-10,0 mm compr., 2,0-5,0 mm larg., ápice agudo, as laterais livres
entre si, lanceoladas a oblongo-lanceoladas, 9,0-14,0 mm compr., 2,0-4,0 mm
larg., ápice agudo; pétalas subpatentes, elípticas a oblongo-elípticas, 8,0-10,0 cm
compr., 2,0-5,0 mm larg., ápice agudo ou obtuso; labelo amarelo com 2 máculas
vinosas próximas à base, âmbito oblongo-obovado ou obovado, 4,0-8,0 mm
compr., 3,0-4,0 mm larg., lobos laterais subovados a oblongos, 1,7-2,0 mm
compr., 0,8-1,5 mm larg., ápice arredondado, lobo terminal suboblongo,
ligeiramente alargado em direção ao ápice, 4,0-5,0 mm compr., ca. 3,0 mm larg.,
ápice fendido; ginostêmio vinoso, pouco encurvado, 3,0-4,0 mm compr.; antera
amarela.

Material examinado: Florianópolis. Rio Vermelho, J. A. Rohr n.º 2.224


(08/1958) HBR. Morro do Ribeirão – Ilha de Santa Catarina, R. M. Klein & A.
Bresolin nº 6.759 (21/06/1966).FLOR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

212
Octomeria grandiflora Lindl

Syn: Octomeria robusta Rchb. f. & Warrn

Habito: Rupicola
Frequência: Ocasional.

Altitude: 30 – 50 metros

Figura 59: Octomeria grandiflora Lindl.


Fonte: Do autor (2009).

3.16.2 Octomeria serrana

Octomeria serrana Hoehne Bol. Inst. Brasil. Sci. 3: 45 (1928).


Sinônimo:
• Octomeria crassifolia Lindl., Compan. Bot. Mag. 2: 354. 1836.

213
Plantas epífitas, cespitosas. Rizoma geralmente inconspícuo. Caule
secundário 5,5-15,5 cm compr., ereto, 3-6-articulado, revestido por 3-6-bainhas
tubulosas, imbricadas, adpressas, laxas na porção apical, escariosas, persistentes.
Folhas 5,6-10,0 x 1,2-2,5 cm, coriáceas, estreitamente oblongo-elípticas, ápice
agudo, margem inteira, nervura central proeminente. Inflorescência 1-7-flora,
fasciculada. Flores ca. 1,5 cm diâm., creme amareladas; pedicelo + ovário ca. 0,7
cm compr.; sépalas glabras, sub-patentes, membranáceas, 3-nervadas, margem
inteira, a dorsalca. 0,9 x 0,5 cm, oblongo-elíptica, ápice agudo, as laterais ca. 1,0
x 0,3 cm, oblongoelípticas, subfalcadas, ápice agudo; pétalas ca. 0,8 x 0,5 cm,
glabras, sub-patentes, membranáceas, 3-nervadas, lanceoladas, ápice agudo,
margem inteira; labelo ca. 0,5 x 0,5 cm, amarelo, provido de 2 máculas castanho-
avermelhadas na base, membranáceo, 3-lobado, âmbito oblongo-lanceolado,
lobos laterais ca. 0,2 x 0,2 cm, suborbiculares, lobo terminal obovado, ápice
agudo a truncado, margem inteira, disco provido de 2 calos lamelados sobre os
lobos laterais, que se estendem até a base do lobo mediano; ginostêmio ca. 0,3
cm compr., subcilíndrico, delgado. Fruto não observado.

Material examinado: Florianópolis: Morro Costa da Lagoa, R. M.


Klein & A. Bresolin n.º 7.723 (23.05.1968). Morro do Ribeirão – Ilha de Santa
Catarina, R. M. Klein & Bresolin nº 8.236 (11/03/1969). FLOR, HBR..

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

214
Octomeria serrana Hoehne

Syn. Octomeria crassifolia Lindl.

Habito: Rupicola
Frequência: Ocasional.

Altitude: 30-50 metros

Figura 60: Octomeria serrana Hoehne.


Fonte: Do autor (2009).

215
3.16.3 Octomeria diaphana

Octomeria diaphana Lindl., Edwards's Bot. Reg. 25(Misc.): 91 (1839).


Sinônimo:
• Octomeria fibrifera Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 35:
63 (1925).

Plantas epífitas, cespitosas. Rizoma inconspícuo. Caule secundário 2,5-


7,5 cm compr., ereto, 5-8-articulado, revestido por 4-8 bainhas tubulosas,
imbricadas, lateralmente achatadas, adpressas, laxas na porção apical, escariosas,
persistentes. Folhas 3,2-6,5 x 0,6-1,5 cm, coriáceas, lanceoladas, ápice
apiculado, margem inteira, nervura central proeminente. Inflorescência 1-2-flora,
fasciculada, Flores ca. 1,8 cm diâm., brancas; pedicelo + ovário ca. 0,9 cm
compr.; sépalas, glabras, sub-patentes, membranáceas, 3-5-nervadas, margem
inteira, a dorsal ca. 1,1 x 0,5 cm, oblongolanceolada, ápice acuminado, as laterais
ca. 1,5 x 0,5 cm, oblongo-lanceoladas, subfalcadas, ápice acuminado; pétalas ca.
1,1 x 0,4 cm, glabras, sub-patentes, membranáceas, 3-nervadas, lanceoladas,
ápice agudo, margem inteira; labelo ca. 0,5 x 0,3 cm, branco, com base púrpura-
vinosa, membranáceo, 3-lobado, âmbito elíptico, lobos laterais ca. 0,1 x 0,1 cm,
subtriangulares, ápice obtuso; lobo terminal elíptico, ápice 3-dentado, margem
minutamente denticulada, disco provido de 2 calos lamelados sobre os lobos
laterais, que se estendem até a base do lobo terminal; ginostêmio ca. 0,5 cm
compr., subcilíndrico, delgado. Fruto não observado.

216
Material examinado: Florianópolis, Morro do Ribeirão R.M. R. M.
Klein n.º 7.352 (18/04/1967) HBR. Morro da Costa da Lagoa – Ilha de Santa
Catarina, Klein nº 7.887 (16/10/1968) FLOR. Florianópolis, Jurerê. R. M. Klein
& Souza n.º 8.704 (03/06/1970) HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

Octomeria diaphana Lindl.

Syn. Octomeria fibrifera Schltr.

Habito: Rupicola
Frequência: Ocasional.

Altitude: 30- 50 metros

Figura 61: Octomeria diaphana Lindl.


Fonte: Do autor (2009).

217
3.17 OECEOCLADES

Possui distribuição pantropical, ocorrendo na África, e desde a América


do Norte (Flórida) até a Argentina (JOHNSON, 2001). Dentre as Orchidaceae é,
provavelmente, a espécie com maior área de ocorrência.
Plantas terrestres ou epífitas, com pseudobulbos aproximados, de 1 a 3
folhas apicais. Folhas coriaceas, conduplicatas, nunca dobradas, comumente
pecioladas, raramente séssil, articuladas com o ápice do pseudobulbo.
Influrescência lateral, racemosa ou paniculada, brácteas imperceptivel. Flores
relativamante pequenas e resupinadas. Sépalas e pétalas livres, extendidas; labelo
3-lobado, extendido basalmente em um esporão, lóbulo apical geralmente lobado
ou emarginado; disco já com um par de calos aproximados, quadrangulares ou
triangulares na entrada do esporão, ou com três dobras paralelas engrossadas que
conjuntamente com os nervos laterais possuem uma superfície livremente
papilosa ou hirsuta. Coluna erguida, relativamente curta, oblicua em sua base;
estigmas confluentes; rostelo curto; polinias e sobre um curto e rudimentar estipe
retináculo grande.

3.17.1 Oeceoclades maculata

Oeceoclades maculata (Lindl.) Lindl., Gen. Sp. Orchid. Pl.: 237 (1833).
Sinônimo:
• Angraecum maculatum Lindl.. Coll. Bot. T. 15.1821.

218
• Eulophidium maculatum (Lindl.) Pfitzer, Entwurf. Anordn. Orch.: 87
(1887).

Planta terrícola, humícola. Raízes ca. 0,5 cm diâm, crassas, brancas,


glabras. Rizoma ca. 0,2 cm compr. Caule secundário ca. 0,6 x 0,5 cm, espessado
em pseudobulbo heteroblastico, ovóide, 1-foliado, envolto por bainhas escariosas
que se desmancham em fibras. Folhas 7,5-12,5 x 1,2-3,0 cm, apicais, coriáceas,
oblongolanceoladas, verde- claras e esparsalmente reticuladas de verde escuro,
ápice agudo, margem inteira, nervura central dorsalmente destacada.
Inflorescência ca. 21,5 cm alt., lateral, ereta, em racemo, pauciflora; pedúnculo
ca. 19,3 cm compr., cilíndrico, esparsalmente envolto por brácteas de 0,5 x 2,5
cm, escariosas, ovadas, ápice agudo, que diminuem de tamanho em direção ao
ápice da raque; raque ca. 2,2 cm compr. Flores ca. 1,5 cm diâm., ressupinadas,
amareladas, glabras; pedicelo + ovário ca. 1,5 cm compr.; sépalas patentes, livres
entre si, a dorsal ca. 0,9 x 0,4 cm, estreitamente oblongo-elíptica, ápice agudo,
margem inteira, laterais ca. 1,1 x 0,4 cm, estreitamente oblongo-elíptica,
falcadas, ápice agudo, margem inteira; pétalas ca. 0,9 x 0,3 cm oblongo-
lanceoladas, levemente assimétricas, ápice agudo, base adnada ao pé do
ginostêmio formando um mento evidente, margem inteira; labelo ca. 0,8 x 0,8
cm, branco, com duas máculas róseas próximo ao ápice, 3-lobado, âmbito
panduriforme, lobos laterais ca, 0,2 x 0,2 cm, hemielípticos, ápice arredondado,
margem inteira, lobo terminal ca. 0,4 x 0,8 cm transversalmente elíptico, ápice
emarginado, base prolongada num calcar cirroso, margem inteira, disco com
duas pequenas lamelas deltóides, paralelas; calcar ca. 0,4 cm compr.; ginostêmio
ca. 0,3 cm compr., cilíndrico; antera terminal; polínias 2, cartilaginosas, providas
de estipe e viscídio. Foi encontrata em praticamente toda Ilha do Campeche,

219
sendo facilmente reconhecida por suas folhas lanceoladas, coriáceas,
distintamente reticuladas. Ocorre como terrícola, sobre o folhiço, em áreas
florestadas, sombrias.

Material examinado: Morro do Ribeirão, R. M. Klein & A. Bresolin n.º


8.237 (11.03.1969) FLOR, HBR. HB.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009/2010.

220
Oeceoclades maculata (Lindl.)

Syn: Eulophidium maculatum


(Lindl.).

Habito: Terrestre.
Frequência: Comum.

Altitude: 10- 50 metros

Figura 62: Oeceoclades maculata (Lindl.).


Fonte: Do autor (2009).

221
3.18 ONCIDIUM

Olof Swartz, um botãnico sueco famoso do final do século XVIII e inicio


do século XIX, deu o nome ao gênero usando a palavra grega onkos significando
massa ou almofada, em referência ao calo inchado nos labelos de quase todas as
espécies.
Plantas freqüentemente epífitas, cespitosas ou reptantes. Rizoma curto ou
alongado; caule secundário espessado em pseudobulbo heteroblástico. Folhas
apicais geralmente alongadas, com a nervura central proeminente na face
abaxial, base cuneada. Inflorescência lateral, em racemo ou panícula, ereta, em
geral esparsamente multiflora, raro pauciflora. Flores ressupinadas; sépalas
subiguais, as laterais livres entre si ou variavelmente coalescentes; pétalas livres
entre si, margens geralmente onduladas; labelo patente, formando um ângulo
aberto com a base do ginostêmio, 3- lobado; lobo terminal geralmente maior que
os laterais, disco ornamentado de diversas formas; ginostêmio curto, glabro,
ereto, sem pé, 2-auriculado nos lados da cavidade estigmática; rostelo
geralmente curto, raramente prolongado ou com adornos; clinândrio íntegro,
raso; antera terminal; polínias 2, cartilaginosas, com estipe longo e viscídio
pequeno.
Oncidium Sw. sensu lato, tal como tem sido tratado, e um gênero
artificial, polifilético. Um estudo de sua filogenia molecular está, atualmente, em
andamento, mas alguns grupos já foram estudados em artigos que levam em
conta a filogenia molecular das Oncidiinae (WILLIAMS et AL., 2001a, b,
FARIA, 2004). Alguns gêneros, como Lophiaris e Baptistonia já foram
estabelecidos há algum tempo e sua separação de Oncidium sensu stricto é clara.

222
Outros grupos, no entanto, ainda não estão estabelecidos de maneira inequívoca.
Por isso, optou-se por manter, no presente estudo, um tratamento clássico de
Oncidium para a maioria dos grupos que compõem o gênero, mantendo
separados apenas Lophiaris e Baptistonia.

O gênero Oncidium Sw. sensu lato possui cerca de 336 espécies (CHASE
et al., 2003) distribuídas pelas Américas tropical e subtropical, das quais, estima-
se, que cerca 115 espécies ocorram amplamente no Brasil (TOSCANO-DE-
BRITO; BRITO, 2005). Apesar de já ter sido demonstrado que o conceito
tradicional de Oncidium e gêneros afins é artificial, optou-se por manter esse
tratamento, uma vez que as espécies do grupo vêm sido alvo de estudos
constantes que ainda não estão concluídos, conforme citado por Toscano-de-
Brito & Cribb (2005).

3.18.1 Oncidium pumilum

Oncidium pumilum Lindl., Bot. Reg. 11: t. 920 (1825).


Sinônimos:
• Trichocentrum pumilum (Lindl.) M.W.Chase & N.H.Williams,
Lindleyana 16: 138 (2001).
• Epidendrum ligulatum Vell., Fl. Flumin. 9: t. 15 (1831).
• Oncidium pumilum var. angustifolium Cogn. in C.F.P.von Martius &
auct. suc. (eds.), Fl. Bras. 3(6): 374 (1905).

223
• Oncidium pumilum var. robustum Cogn. in C.F.P.von Martius & auct.
suc. (eds.), Fl. Bras. 3(6): 374 (1905).
• Oncidium pumilum var. laxum Kraenzl., Ark. Bot. 16(8): 27 (1921).
• Oncidium pumilum var. megalanthum Schltr., Repert. Spec. Nov.
Regni Veg. Beih. 27: 115 (1924).
• Oncidium minutiflorum Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. 21: 341
(1925).
• Lophiaris pumila (Lindl.) Braem, Schlechteriana 4: 21 (1993).

Erva epífita, mediana, cespitosa com ca. de 8-18 cm de altura,


pseudobulbos reduzidos, encobertos por suas bainhas e próximos entre si. Raízes
delgadas, filiformes, esbranquiçadas, longas, abundantes, pouco ramificadas.
Rizoma curto, ramificado, coberto por restos de bainhas fibrosas pardas.
Pseudobulbo esverdeado, 1-foliado, erguido, ovóide, com quatro nós de onde se
originam bainhas fibrosas, as quais são mais longas que os pseudobulbos,
chegando à base das folhas, 0,3-0,5cm de comprimento 0,44-0,65 cm de largura.
Folhas verde a completamente pigmentadas de vinoso, linear-elípticas, coriáceas
a carnosas, erguidas a pendentes, agudas, atenuadas para base formando um
curto pseudopecíolo, ca. de 5,0-15,4 cm de comprimento 1,5-3,4 cm de largura.
Inflorescência lateral, paniculada, erguida, mais alta do que as folhas ou do
mesmo comprimento, ca. de 14-25 cm de comprimento; pedúnculo esverdeado e
pigmentado de vinoso, filiforme, glabro, levemente sinuoso. Bráctea floral verde,
carnosa, ca. De 1,1 mm de comprimento. Flores não ressupinadas, carnosas,
amarelas com manchas amarronzadas nas sépalas e pétalas, aromáticas, ca. de 7-
7,5 mm de comprimento 5mm de largura. Sépala dorsal oblongo-elíptica, obtusa,

224
encurvada sobre a coluna, côncava na superfície interna, 3-4,0 mm de
comprimento 2,1 mm de largura. Sépalas laterais levemente conatas pela região
basal, oblongo elípticas, obtusas, amplamente incurvadas, levemente reclinadas,
3-4,0 mm de comprimento 2,0 mm de largura. Pétalas oblongo-obovadas,
obtusas, margem revoluta e ondulada, amplamente incurvadas, 3-3,5mm de
comprimento 2,0 mm de largura. Labelo de posição dorsal na flor, carnoso, 3-
lobado, ca. de 5,5 mm de comprimento 5,5 mm de largura; lobos laterais
amarelos com margem amarronzada, brilhosos, côncavos; lobo apical amarelo,
agudo a arredondado, incurvado; calos cerca de quatro, estendo-se desde a base
do labelo até a base do lobo apical com extremidades livres. Coluna amarela,
ereta, asas laterais amareladas, grandes, curvadas para baixo, com um pequeno
dente na borda superior mediana, ca. de 2mm de comprimento 2,5 mm de
largura. Estigma alongado, amarronzado nos bordos. Antera apical, incumbente e
crestada; polinário composto por duas políneas amarelas, cerosas, providas de
estipe e retináculo, pequeno e amarronzado. Fruto tipo cápsula, elipsóide, verde
escuro podendo estar pigmentado de vinoso.

Material examinado: P.R. Reitz n.3.977 – Ribeirão, Ilha de Santa


Catarina – 27/01/1951. HBR

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

225
Oncidium pumilum Lindl

Habito: Epifita
Frequência: Raro.

Altitude: 30- 50 metros

Figura 63: Oncidium pumilum (Lindl.).


Fonte: Do autor (2009).

3.18.2 Oncidium flexuosum

Oncidium flexuosum Lodd. Bot. Cab. 5: t. 424. 1820.


Sinônímos:
• Epidendrum lineatum Vell., Fl. Flumin. 9: t. 36 (1831).

226
• Oncidium haematochrysum Rchb.f., Linnaea 22: 844 (1850).
• Oncidium haematoxanthum Rchb.f. ex Lindl., Fol. Orchid. 6: 25
(1855).
• Oncidium flexuosum var. radiatum Rchb.f., Gard. Chron. 1872: 358
(1872).
• Oncidium megalopterum Kraenzl. in H.G.A.Engler (ed.), Pflanzenr.,
IV, 50(80): 156 (1922).
• Ampliglossum flexuosum (Lodd.) Campacci, Colet. Orquídeas Brasil.
3: 84 (2006).
• Coppensia flexuosa (Lodd.) Campacci, Bol. CAOB 62: 55 (2006).

Erva epífita ou rupícola, robusta, ca. de 30-35 cm de altura, pseudobulbos


lisos e afastados entre si ca. de 3-5 cm. Raízes delgadas, filiformes,
esbranquiçadas, longas, abundantes e ramificadas. Rizoma reptante, ascendente,
longo, grosso, lenhoso, coberto por restos de bainhas secas; é comum ocorrer o
desenvolvimento do rizoma sem o contato com o substrato, de forma aérea.
Pseudobulbo esverdeado, 2-3 foliado, erguido, ovóide, achatado lateralmente
com bordos laterais bem definidos, os basais geralmente são afilos, 5-7,7 cm de
comprimento 3,4- 4,0 cm de largura 2-2,5 cm de diâmetro. Bainhas quatro,
imbricadas na base; duas foliáceas, esverdeadas, articuladas a 1/2 ou 1/3 do
comprimento do pseudobulbo, lâmina arqueada, coriácea; outras duas não
foliáceas, esverdeadas, agudas. Folhas verde amarelado a verde escuro, oblongo-
elípticas, coriáceas, arqueadas, ápice agudo e levemente assimétrico, atenuadas
para a base formando um curto pseudopecíolo, 19,6-26cm de comprimento 2,5-
3,9 cm de largura. Inflorescência lateral, paniculada, erguida a arqueada, mais

227
longa do que as folhas, ca. de 55-100 cm comprimento; pedúnculo esverdeado
com pigmentação castanha, robusto, lenhoso, levemente achatado lateralmente.
Bráctea floral amarela, membranácea, lanceolada, acuminada, glabra, curta, ca.
de 1,1 mm de comprimento. Flores ressupinadas, membranáceas, amarelas com
bandas transversais na região basal das sépalas e pétalas, glabras, ca. de 20-25
mm de comprimento 18-20 mm de largura. Sépala dorsal oblongo-lanceolada,
obtusa e diminutamente mucronada, superfície interna côncava, ca. de 5-8 mm
de comprimento 2,8-5 mm de largura. Sépalas laterais conatas na metade basal,
oblongo-elípticas, obtusas, côncavas, incurvadas em direção a face dorsal do
labelo, nervura central engrossada, ca. de 6-7 mm de comprimento 3 mm de
largura. Pétalas oblongo-espatuladas, obtusas, planas, incurvadas, margem
ondulada, ca. de 6,5-8 mm de comprimento 3-3,5 mm de largura. Labelo
membranáceo, 3-lobado, ca. de 16-17mm de comprimento 15- 20 mm de
largura; lobos laterais amarelos, pequenos, auriculados, erguidos; lobo terminal
amarelo intenso, profundamente emarginado; istmo estreito em sua base com
margem ondulada; calosidade amarela com pigmentos castanhos, formada por
cerca de três projeções maiores erguidas com pequenas projeções menores ao
redor, na base dos calos ocorre uma estrutura carnosa, plana, de coloração
alaranjada e papilosa. Coluna verde amarelada, ereta, asas laterais amarelas e
quadrangulares, bordos diminutamente serrilhados, projetadas para frente ca. de
5 mm comprimento 3,5 mm de largura, dorsalmente papilosa. Estigma
esverdeado com duas estruturas agudas em sua borda superior; tábula
infraestigmática carnosa, amarela, bilamelada. Antera amarela, apical,
incumbente, polinário composto por duas políneas amarelas e cartilaginosas,
com estipe que liga a um viscídio pequeno e castanho. Fruto tipo cápsula,
elipsóide, grande, verde amarelado.

228
Material examinado: Não foi encontrada bibliografia e/ou material
botânico depositado nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade
Federal de Santa Catarina (FLOR), para que se pudesse ser examinado.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

Oncidium flexuosum Sims

Habito: Epífita.
Frequência: Raro.

Altitude: 20- 50 metros

Figura 64: Oncidium flexuosum Sims.


Fonte: Do autor (2009).

229
3.18.3 Oncidium ciliatum

Oncidium ciliatum Lindley. Gen. Sp. Orchid. Pl.: 200 (1833).


Epífita rateria de pequeno a médio porte. Seus pseudobulbos são ovados
alongados, verde-claros, profundamente plicados, medindo até 8 cm de
comprimento por 2,0 cm de largura. Eles emergem a intervalos de até 2,5 cm de
um rizoma lenhoso espesso de 0,5 cm de diâmetro, rateiro e ramificado, que é
densamente escamado. Há duas folhas apicais de vida curta, linerarmente
lanceoladas, macias, verd-claras e profundamente quilhadas, que medem 25 cm
por 1,5 cm de largura. Inflorescências basais únicas e curtas emergem dos novos
rebentos, medindo até 5 cm de comprimento, incluindo o ovário, que é a única
parte que aparece; o restante é enfaixado por bainhas alternadas, curtas e verde-
claras. Todas as sépalas apresentam formatos semelhantes. A sépala dorsal é de
um lanceolado rombudo, medindo 1,5 cm de comprimento por 0,5 cm de largura,
enquanto as laterais são fundidas pela metade de seus comprimentos e medem 2
cm de comprimento por 0,5 cm. As pétalas são ligeiramente mais largas e
medem 1,5 cm de comprimento por 0,5 cm de largura. Todos os segmentos tem
margens ligeiramente onduladas. O labelo trilobulado é dividido em seções
superiores e inferiores. A metade apical é quase redonda, amarelo-claro e mede 1
cm de altura por 1 cm de largura, com margens levemente onduladas. A seção
basal apresenta duas asas marelo-claro, relativamente oblongas e opostas,
medindo 0,5 cm de comprimento por 0,5 cm de largura. No centro delas aparece
um grupo redondo de calos irregularmente enrugados, flanqueados por manchas
pálidas de marrom-avermelhado. Dois prolongamento tímidos em forma de
dentes, aparecem na base inferior de cada lóbulo lateral. Sépalas e pétalas são

230
levemente listradas de marrom sobre uma base predominantemente amarelo-
claro.

Material examinado: Não foi encontrada bibliografia e/ou material


botânico depositado nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade
Federal de Santa Catarina (FLOR), para que se pudesse ser examinado.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

Oncidium ciliatum Lindley

Habito: Epifita
Frequência: Ocasional.

Altitude: 20- 70 metros

Figura 65: Oncidium ciliatum Lindley.


Fonte: Do autor (2009).

231
3.18.4 Oncidium barbatum

Epífita pequena e compacta com pseudobulbos ovados, verde-claros,


lateralmente comprimidos e enquadrados, medindo 4 cm de comprimento por 2,5
cm de largura, que emergem proximamente juntos a partir de um rizoma espesso
e lenhoso, e normalmente apresentam uma folha apical e uma folha menor
subtendida. A folha apical é coriácea, quilhada, oblanceolada, verde-escura e
mede até 11 cm de comprimento por 2,7 cm. O sistema radicular é vigoroso,
aderente e composto por uma massa de raízes parecendo um tapete tecido com
raízes finas, longas, acidentadas. Possui uma inflorescência tesa, lenhosa e ereta
de até 40 cm de comprimento emerge da base do pseudobulbo mais recente com
até 30 flores no panículo apical. A sépala dorsal e as pétalas são espatuladas,
onduladas nas margens e medem até 1,3 cm de comprimento por 0,7 cm de
largura. As sépalas laterais ao de um lanceolado largo e fundidas por um terço de
seu comprimento. A cor predominante das pétalas é amarelo escuro,
distintivamente trilobulado e todos os três lóbulos tem tamanhos iguais, quase
redondos, medindo 0,5 cm de diâmetro. A estrutura central tem calos parecidos
com verrugas e é duplamente serrada nas margens. O lóbulo apical e o calo
variam de planta para planta.

Material examinado: Não foi encontrada bibliografia e/ou material


botânico depositado nos Herbários Barbosa Rodrigues (HBR) e da Universidade
Federal de Santa Catarina (FLOR), para que se pudesse ser examinado.

232
Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do
Campeche em 2009.

Oncidium barbatum Lindl.

Habito: Epifita
Frequência: Raro.

Altitude: 50 – 80 metros

Figura 66: Oncidium barbatum Lindl.


Fonte: Do autor (2009).

3.19 ORNITHOCEPHALUS

W. J. Hooker foi diretor do Royal Botanic Gardens em Kew, Inglaterra e


usou a palavra grega, composta para como a cabeça de um pássaro, aludindo à
coluna.

233
Ervas epífitas pequenas há medianas. Pseudobulbos ausentes. Folhas
carnosas, coriaceas, verticalmente aplanadas, eqüidistantes, flabelados, dísticas,
imbricatas, articuladas com suas bainhas; quando caem nos limbos, as bainhas
persistentes as vezes são engrossadas e algo parecedi com pseudobulbos.
Inflorescências racimos, eretas ou pendulares, axilares das bainhas. Flores
pequenas, os seguimentos do perianto evidentes. Brácteas geralmente cordadas e
amplexiculares. Sépalas semelhantes, livres, evidentes, côncavas. Pétalas
parecidas com as sépalas, as vezes um pouco maiores e amplamente cuneados há
flabelados ou semiorbiculares. Labelo subséssil, simples ou trilobado,
frequentemente em sua base se concentram calosidades cuerni ou aliformes que
nascem próximo dos bordos e que em ultimo caso simulam lobos basais e as
vezes são considerados como tais. Coluna curta, bastante grossa, sem aba nem
pé, com um rostelo muito delgado e alargado; antera terminal operculada,
incumbente, imperfeitamente bilocular, com um apêndice atenuado que descansa
sobre o rastelo alargado e junto com este forma uma estrutura parecida ao bico
de uma ave mestra a coluna mesma se parece com a cabeça (por isto seu nome
genérico); polineas 4, cartilaginosos. Cápsulas elipsóides há obovóides.

3.19.1 Ornithocephalus myrticola

Ornithocephalus myrticola Lindl., Ann. Nat. Hist. 4: 383 (1840).


Sinônimo:
• Ornithocephalus reitzii Pabst, Anais Bot. Herb. "Barbosa Rodrigues"
5(5): 86 (1953).

234
Planta epífita em forma de leque, com até doze folhas lanceoladas e
acuminadas curvadas, que medem até 8 cm de comprimento por 0,8 cm de
largura. Elas são dobradas para dentro, como uma Iradaceae, fundidas pela
metade de seus comprimentos e completamente fundidas pelo quarto apical
restante. Elas emergem alternadamente, apertadas e em seqüência, a partir de um
caule central escondido, são verde-claras e ligeiramente suculentas, tornando-se
acinzentadas ao que amadurecem. Inflorescência curta e ereta, de até 4 cm e dez
flores alternadas e bracteadas, a intervalos de 0,4 cm, emerge da base de uma das
folhas centrias mais recentes. Todos os caules, os pendúnculos de 0,5 cm, e as
brácteas são pilosos e as flores abrem sequencialmente a partir da base da
inflorescência. A sépala dorsal de 0,4 cm de comprimento por 0,25 cm é
espatulada, côncava e branca, e apresenta veias basais verdes. As sépalas laterais
são semelhantes em tamanho, formato e cor, mas são pilosas nas margens. As
pétalas têm um formato quadrado irregular e são brancas, com três veias centrais
verdes, medindo 0,5 cm de comprimento por 0,4 cm de largura. O labelo é uma
estrutura complexa, vagamente trilobulado, com veias verdes longitudinais na
sua base elevada e com formato de uma espada estreita. Ele mede 0,6 cm de
comprimento por 0,3 cm de largura nos lóbulos laterais. A coluna e o rostelo têm
tamanhos iguais e são, proporcionalmente a flor, muitos longos.

Material examinado: Florianópolis – Pântano do Sul, A. Bresolin n.º


136 (04/02/1971) HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

235
Ornithocephalus myrticola Lindl.,

Syn: Ornithocephalus reitzii Pabst

Habito: Epifita
Frequência: Raro.

Altitude: 10- 30 metros

Figura 67: Ornithocephalus myrticola Lindl.


Fonte: Do autor (2009).

3.20 POLYSTACHYA

Hooker foi um botânico inglês de renome do século XIX, de Kew


Gardens em Londres, demoninou este gênero pantropical de mais de cento e

236
cinqüenta espécies, usando a palavra composta grega poly que siginifica muitos,
e stachys, uma espiga de tribo, o que algumas inflorescências lembram. Gênero
de distribuição tropical, pela África, Ásia e Américas, com 224 especies, sendo
que cerca de quatorze espécies são atribuídos ao Brasil.
Plantas epífitas, cespitosas. Raízes crassas. Risoma inconspícuo; caule
secundário espessado em pseudobulbo, ápice 2-3-foliado, base coberta por
bainhas escariosas. Folhas conduplicatas, coriáceas, base atenuada em bainha
tubulosa, articulada. Inflorescência em racemo, simples ou com poucas
ramificações, terminal, multiflora; bráctea do pedúnculo tubulosa, escariosa;
brácteas florais subfiliformes. Flores são ressupinadas, carnosas; sépalas laterais
assimétricas, base adnada ao pé do ginostêmio formando mento; pétalas bem
menores que as sépalas; labelo livre, 3-lobado, articulado com o pé do
ginostêmio, sem cálcar, disco densamente pulverulento, com q calo basal;
ginostêmio reto, curto, base prolongada num pé distinto; polinias 4, subglobosas,
cartilaginosas, com estipe e viscídio. Fruto cápsula.
Gênero de distribuição tropical, pela África, Ásia e Américas, com 224
espécies (CHASE et al., 2003; TOSCANO-DE-BRITO; CRIBB, 2005). No
Brasil estima-se que ocorram 14 espécies.

3.20.1 Polystachya estrellensis

Polystachya estrellensis Rchb.f., Linnaea 25: 231 (1852).


Epífita pseudobulbosa de pequeno a médio porte. Os pseudobulbos são
um pouco mais do que ligeiros inchaços da base do caule, somente aparecendo

237
mais claramente após dois ou três anos, quando suas folhas morrem. Os
pesudobulbos lembram um cone estendido e emergem agrupados em uma fila de
um rizoma fino, e medem 2 cm de comprimento por 1,5 cm de diâmetro. Até seis
folhas aparecem alternadamente da metade da base até a metade do caule,
sobrepondo e embainhando o caule com seus pecíolos falsos de até 6 cm de
comprimento. As folhas medem até 25 cm por 1 cm e são ligeiramente
encorreadas, profundamente quilhadas, verde-escuras e linearmente lanceoladas.
O sistema radicular é robusto e muito aderente, composto por inúmeras raízes
brancas que emergem de cada nova base de caule e são viáveis por muitos anos.
Inflorescência ereta, apical e tesa, de até 35 cm de comprimento. As flores são
suspensas em um cone apical ou as vezes em forma paniculada com sub-
inflorescências menores, apresentando menos flores e emergindo de nódulos na
parte superior do caule. As flores são amarelo-manteiga e se parecem com sinos.
As sépalas são em forma de coração e medem 0,5 cm por 0,2 cm. O labelo é
trilobulado, com 0,3 cm de comprimento por 0,3 cm de largura nos lóbulos
laterais e o lóbulo apical mede 0,2 cm de largura.

Material examinado: J. A. Rohr n.º 2.075 – Rio Vermelho, norte da Ilha


de Santa Catarina – 28/01/1951. J. A. Rohr s/n. – Sertão da Lagoa, Ilha de Santa
Catarina. snr. (11/06/1950). HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

238
Polystachya estrellensis Rchb.f.,

Habito: Epifita
Frequência: Ocasional.

Altitude: 20- 60 metros

Figura 68: Polystachya estrellensis Rchb.f.


Fonte: Do autor (2009).

239
3.21 PRESCOTTIA

Gênero sul americano terrestre, composto por dezessete espécies


atribuídas ao Brasil. John Lindley dedicou este gênero ao botânico inglês e
amigo, John D. Prescott.
Sépalas membranáceas, na base unidas em cálice curto ou em tubo mais
longo, na extremidade coniventes, recurvados ou patentes; pétalas estreitas,
delgadas, ligadas a base da coluna; labelo supero, séssil, com o seu unguiculo
soldado ao tubo caliscino, com lamina ereta, larga, subcarnosa, muito côncava,
voltada como capacete, com os bordos quase cerrados e inteiros na base
biauriculado, envolvendo geralmente a coluna; esta curtíssima, espessa, reta;
estigmas 2, mais ou menos separados, eretos com membrana larga e obtusa,
retusa, na base do rostelo; clinândrio ereto, acuminado, quase prolongado em
filamento, nas margens concrescido com o rostelo; antera ereta sobre a margem
ou extremidade do rostelo, em regra curta, com lóbulo divergentes; polinias 4,
raramente 8, pulverulento-granulosa, com a deiscência da antera em regra
fixadas sobre o rostelo; cápsulas pequenas, eretas, ovóides ou oblongadas.
Ervas terrestres ou raramente epífitas, com rizoma curto e raízes mais ou
menos carnosas, ás vezes tuberosas e longas, haste ereta, simples, acima das
folhas ornada com bainhas mais ou menos espaçadas; folhas rosuladas e
basilares, raramente caulinares, de tamanho variável, as vezes com pseudo-
peciolo longo e limbo grande, membranáceo-carnuloso, raro sésseis; flores
dispostas em espigas mais ou menos bastas, as vezes longas, sustidas por
brácteas maiores ou menores, colorido em regra esverdeado, raramente

240
alvacento, alvo ou amarelado; brácteas mais curtas raramente mais longas que as
flores.
Prescotia engloba cerca de 24 espécies dispersas pelos trópicos e
subtrópicos americanos, sendo especialmente diverso no Brasil (ROCHA;
WAWCHTER, 2006).

3.21.1 Prescottia densiflora

Prescottia densiflora Lindl. in Ann. Mag. Nat. Hist. 6: 53 (1841).


Sinônimo:
• Decaisnea densiflora Brongn. in L.I.Duperrey, Voy. Monde: 192
(1829).

Haste florirefa ereta, levemente sinuosa, relativamente delgada, curta,


anguloso-sulcada, lisa, de 15 – 20 cm de altura e 2 – 2,5 mm de espessura,
revestida de 4-6 bainahs esparsas, laxamente apressas, as superiores um tanto
patentes, levemente ampuláceas, tenuemente membranáceas, as inferiores
longamente amplexicaules, pálidas, glabras, de 1 – 3,5 cm de comprimemto;
folhas basilares, rosuladas, 3 – 8 contemporâneas, patentes, oval-oblongoladas,
obtussas, para a base abruptamente contraídas e levemente pecioladas,
tenuemente multinervadas, ver-escuras, em estado seco membranáceos,
subplanta, de 5 – 8 cm de comprimento e 2 – 3 cm de largura mediana,
venulações destacadas em rede, a nervura mediana mais evidente, por cima
impressa e no dorso destacada, a parte peciliforme de 1 – 1,5 cm de

241
comprimento, envaginante; espiga floral curta, cilíndrica, bastamente multiflora,
reta ou levemente arcada, de 2,5 – 8 cm de comprimento; brácteas ereto-patentes,
pálidas, oval-lanceoladas, longamente acuminadas, glabras, mais longas que o
ovário, membranáceas uninervadas muito concovas, de 4 mm de comprimento e
1,5 mm de largura;ovário oblongado, glaberrino, obtusamente trigonado e
evidentemente trisulcado, de 1,5 mm de comprimento; flores pequeníssimas,
ereto-patentes; sépalas de igual comprimento, oblongo-elipticas, no ápice
arrednodadas, revolvidos os laterais na base levemente concrescidos entre si e
gibuloso-protuberantes, membranáceos, uninervados, de 1,5 – 1,7 mm de
comprimento e 1 mm de largura, os laterais muito oblíquos; pétalas oblongo-
espatulares, revolvidos do comprimento da sépala dorsal, membranáceo-
pelucidos, com uma nervura delgadissima de 1,5 mm de comprimento e 0,4 mm
de largura; labelo muito cuculado, ovóide, no ápice um tanto aguçado na base
não auriculado, externamente glabro e internamente papiloso, um pouco mais
curto que as sépalas laterais, carnoso, na base externa um pouco gibuloso, de 1,3
mm de comprimento e 0,7 mm de largura.

Material examinado: Caiacanga – Ilha de Santa Catarina, A. Bresolin &


Souza Sob. nº 17 (24/09/1969). FLOR. Ponta Sul – Ilha do Campeche, F. A.
silva nº 30 16/10/1982. FLOR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

242
Prescottia densiflora Lindl

Habito: Terrestre/Rupicola.

Frequência: Comum.

Altitude: 10- 80 metros

Figura 69: Prescottia densiflora Lindl.


Fonte: Do autor (2009).

3.22 RODRIGUEZIA

Gênero sul e centro-americano de até trinta e cinco espécies,


principalmente pertencentes ao Brasil. Denominado por Ruiz & Pavon dois
botânicos espanhóis e que dedicaram este gênero s Manoel Rodriguez, um
botânico e farmacêutico espanhol.

243
Rodriguezia divide-se em dois grupos de espécies de portes bem
diferentes. Um dos grupos, de crescimento cespitoso, com rizoma curto,
pseudobulbos muito pequenos, alongados, quase totalmente ocultados por muitas
baínhas foliares imbricantes, com folhas espessas, lanceoladas, acanoadas, e
inflorescência curta, arcada ou pendente, com muitas flores. O outro grupo,
antigamente classificado como gênero à parte com o nome de Burlingtonia, é
composto de plantas de crescimento escandente, com rizoma bastante comprido,
rijo e fino, raízes adventícias longas e numerosas, pseudobulbos ovais, muito
espaçados, sempre parcialmente visíveis, com poucas baínhas foliares, estas
muito menos carnosas que no outro grupo, mais elípticas e planas, e rácimo ereto
longamente pedunculado com poucas flores na extremidade. Em ambos os casos
os pseudobulbos são lateralmente comprimidos e a inflorescência brota das
axilas das baínhas que guarnecem os pseudobulbos.
As flores têm pétalas e sépalas dorsais coniventes, aproximadamente de
igual tamanho, ou por vezes pétalas bem maiores, enquanto as sépalas laterais
normalmente fundem-se, na base ou em todo o comprimento, formando um
esporão ou mento saquiforme, sempre mais curto que o ovário. O labelo é
simples, geralmente tem a mesma cor das pétalas e sépalas, com lobo mediano
de extremidade bilobulada, na base prolongado em saco livre ou soldado à face
ventral da coluna, com numerosas carenas paralelas de comprimentos diversos,
comum amarelas, e que devem ser observadas para diferenciar algumas das
espécies. A coluna é bastante curta, claviforme, com dois longos prolongamentos
de margens pubescentes que guarnecem os lados da antera, e dois apêndices
inferiores a ela de modo a formar uma espécie de tubo que conduz ao estigma. A
antera é apical, uniloculada, com duas polínias.

244
3.22.1 Rodriguezia decora

Rodriguezia decora (Lem.) Rchb.f., Bot. Zeitung (Berlin) 10: 771


(1852).
Sinônimo:
• Burlingtonia decora Lem., Jard. Fleur. 2 (misc): 96. 1852.

Plantas epífitas, reptantes. Raízes filiformes. Rizoma 12,0-43,0 x ca. 0,2


cm, cilíndrico, articulado. Caule secundário ca. 2,5 x 1,0 cm, espessado em
pseudobulbo heteroblástico, ovóide, compresso, 2-foliado. Folhas 1 apical e 1
basal, a apical ca. 7,0 x 1,7 cm, coriácea, oblongo-lanceolada, ápice agudo, base
constrita, margem inteira, nervura central evidente, a basal ca. 8,8 cm x 1,5 cm,
coriácea, oblongolanceolada, ápice agudo, base articulada em bainha amplectiva,
margem inteira, nervura central evidente. Inflorescência ca. 11,0 cm compr.,
lateral, em racemo, ereta, 4-flora; pedúnculo ca. 9,4 cm compr.; raque ca. 1,6 cm
compr. Flores ca. 3,1 cm compr., róseas, ressupinadas; pedicelo + ovário ca. 1,5
cm compr.; sépalas membranáceas, róseas pintalgadas de vermelho-vinoso,
inflexas, a dorsal ca. 1,5 x 0,5 cm, oblongo-lanceolada, ápice agudo, margem
inteira, as laterais ca. 1,7 x 0,3 cm, linear-lanceoladas, ligeiramente falcadas,
ápice agudo, margem inteira, coalescentes até 2/3 do compr., formando um
sinsépalo ligeiramente côncavo, base prolongada num calcar curto; pétalas ca.
1,7 x 0,7 cm, membranáceas, róseas pintalgadas de vermelho-vinoso,
subpatentes, oblongo-obovadas, ápice agudo, margem inteira; labelo ca. 2,5 x 2,1
cm, branco ou rosado, ungüiculado, 3-lobado, âmbito obcordiforme, lobos
laterais ca. 0,1 x 0,4 cm, assimétricos, dentiformes, lobo terminal ca. 1,2 x 2,2

245
cm, obreniforme, ápice profundamente fendido, minimamente acuminado,
margem inteira, disco esparsamente pubescente, 2-carenado; ginostêmio ca. 0,5
cm compr., cilíndrico, 2-alado; antera incumbente; polínias 2, providas de estipe
e viscídio.

Material examinado: Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein


n.º 7.392 (16/05/1967) HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

Rodriguezia decora (Lem.)


Rchb.f.,

Habito: Epífita/Terrestre
Frequência: Ocasional.

Altitude: 50 - 80 metros

Figura 70: Rodriguezia decora (Lem.).


Fonte: Do autor (2009).

246
3.23 STANHOPEA

William Hooker dedicou este gênero a Philip Stanhope, presidente da


Sociedade Médico-Botânica de Londres. Um gênero sul e central americano de
cerca de vinte e cinco espécies.
Sépalas patentes, largo-oblongados, carnosos, quase iguais ou os laterais
maiores e mais largos livres, às vezes os laterais na base levemente ligados entre
si; pétalas menores, lanceolar-ovaladas, as vezes ondulados e fortemente
recurvados sobre a sépala dorsal; labelo inserido na base da coluna, solidamente
firmado, patente, espesso e carnoso, complicado, as vezes com três partes
distintas e superpostas, a saber um hipoquilio, saquiforme ou maciço, um
mesoquilio e o epiquilio, entre este e o ultimo as vezes com dois cornos de base
atenuada e ápice acuminado, que são muito carnosos; coluna ereta, delagada,
carnosa, na face anterior aplanada geralmente longa e arcada, com a extremidade
alada, em forma de cabeça de serpente, clinândrio curto, anteriormente em regra
proeminentemente bidentado ou bicorne, antera terminal, operculada,
incumbente, convexa ou subglobosa, uniloculada, polineas 2, ceroides,
alongadas, esteito-oblongadas, base atenuada e com caudículo lanceolado, curto
unido ao retináculo; cápsula grande, mais ou menos fusiforme, com costelas
erguidas e sulcos, encimada sempre e até muito tarde pela coluna carnosa.
Ervas perenes, epífitas ou rupicolas, as vezes também assentes sobre as
barrancas íngremes no solo compacto ou sobre detritos vegetais, dispersadas e
naturais da América Tropical, desde o México até o Sul do Brasil; pseudobulbos
curtos, ovalados, com duas ou mais bainhas basilares e uma folha no ápice que
tem a base atenuada em pecíolo roliço inferiormente e canaliculado em seguida e

247
limbo elíptico-lanceolado, atravessado de nervuras salientes, levemente arcado,
plicado-venulado; inflorescência emergindo da base do pesudobulbo, pendente,
com pedúnculo revestido de bainhas lanceolares laxas; flores grandes, vistosas,
pouco duráveis, pouco numerosas, longamente pediceladas com o pedicelo
sustido por bráctea ampla espatácea que cobre geralmente também todo ou pelo
menos grande parte do ovário.

3.23.1 Stanhopea graveolens

Stanhopea graveolens Lindl., Edwards's Bot. Reg. 26(Misc.): 59 (1840).


Sinônímo:
• Stanhopea graveolens var. aurata Lindl., Fol. Orchid. 1: 4 (1852).

Epífita, sépalas e petalas alvecentes ou amarelo – palha; base do labelo e


parte central da flor, amarelo – abricó escuro, ao passo que os chifres e a parte
apical do labelo são ebúrneos matizados de amarelo. O hipoquílio apresenta o
aspecto de um saco, enquanto o mesoquílio é dotado de dois chifres incurvados
de comprimento médio. O epiquílio é orbecular – rombóide e acuminado. A
coluna é bastante larga, e dotada de duas asas verde-amareladas que vão quase
até a base. Brácteas estreitas, aproximadamente do comprimento do ovário.

Material examinado: Florianópolis – Pântano do Sul, A. Bresolin – n.º


132 (21/01/1971). HBR

248
Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do
Campeche em 2009.

Stanhopea graveolens Lindl

Habito: Epifita
Frequência: Raro.

Altitude: 30- 40 metros

Figura 71: Stanhopea graveolens Lindl.


Fonte: Do autor (2009).

3.24 STELLIS

Plantas epífitas, cespitosas ou reptantes. Caule secundário ereto, com


ânulo, 1-foliado, encoberto por bainhas tubulosas ou infundibuladas. Folha
coriácea, base muitas vezes atenuada em pseudo-pecíolo. Inflorescência em
racemo ou cincínio, terminal, às vezes emergindo de espata conspícua; brácteas

249
infundibuladas ou tubulosas. Flores ressupinadas, alternas; sépalas livres a
variavelmente coalescentes, às vezes pubérulas; pétalas eretas, muitas vezes
transversalmente sub-lunadas e côncavas, espessadas ao longo da margem apical
e no meio da lâmina, ou elípticas a oblongas; labelo ereto, carnoso, inteiro ou 3-
lobado, freqüentemente pubescente, com calo arredondado (glenion) na base
abaixo do ginostêmio, articulado com a base do ginostêmio ou com o pé do
ginostêmio, às vezes unguiculado; ginostêmio reto, às veze salado, com ou sem
pé conspícuo; antera apical, incumbente; polínias 2; estigma inteiro ou
transversalmente 2-lobado. Ovário geralmente glabro, 3-valvado. Fruto
elipsóide, fusiforme ou cilíndrico.
Mais de 700 espécies constituem o gênero, distribuídas do sudoeste da
Flórida, passando pelas Antilhas, sudeste do México à Bolívia, Venezuela e
Guiana Francesa e chegando ao Brasil (PRIDGEON et al., 2005). Stelis é um
grupo com complicações taxonômicas e sua última revisão possui quase 30 anos
(GARAY, 1979). Algumas espécies antes atribuídas a Pleurothallis foram aqui
incluídas, de acordo com os resultados apresentados em Pridgeon & Chase
(2001).

3.24.1 Stelis papaquerensis

Stelis papaquerensis Rchb.f., Linnaea 22: 822 (1850).


Sinônimos:
• Stelis barrensis Lindl., Fol. Orchid. 8: 6 (1859).
• Stelis fraterna Lindl., Fol. Orchid. 8: 14 (1859).

250
• Stelis viridipurpurea Lindl., Fol. Orchid. 8: 3 (1859).
• Stelis gigas Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 89 (1881).
• Stelis parahybunensis Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 84 (1881).
• Stelis penduliflora Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 91 (1881).
• Stelis puberula Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 86 (1881).
• Stelis smaragdina Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 90 (1881).
• Stelis vinosa Barb.Rodr., Gen. Spec. Orchid. 2: 89 (1881).
• Stelis plurispicata Barb.Rodr., Vellosia, ed. 2, 1: 120 (1891).
• Stelis vinosa var. angustifolia Cogn. in C.F.P.von Martius & auct.
suc. (eds.), Fl. Bras.3(4): 374 (1896).
• Stelis vinosa var. longifolia Cogn. in C.F.P.von Martius & auct. suc.
(eds.), Fl. Bras.3(4): 374 (1896).
• Stelis guttifera Porsch, Oesterr. Bot. Z. 55: 154 (1905).
• Stelis porschiana Schltr., Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 7: 270
(1917).
• Stelis diaphana Schltr., Notizbl. Bot. Gart. Berlin-Dahlem 7: 268
(1918).
• Stelis inaequisepala Hoehne & Schltr., Anexos Mem. Inst. Butantan,
Secç. Bot. 1(2):30 (1921).
• Stelis juergensii Schltr., Repert. Spec. Nov. Regni Veg. Beih. 35: 49
(1925).
• Stelis pterostele Hoehne & Schltr., Arch. Bot. São Paulo 1: 206
(1926).
• Stelis epilithica Garay, Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 13: 36 (1954).

251
• Stelis reflexisepala Garay, Arch. Jard. Bot. Rio de Janeiro 13: 38
(1954).

Erva epífita ou rupícola, mediana, cespitosa com ca. de 17-25cm de


altura. Raízes delgadas, filiformes, esbranquiçadas, longas, ramificadas,
abundantes. Rizoma reptante, curto, ramificado, coberto por restos de bainhas
membranáceas amarronzadas. Caule secundário não engrossado na forma de
pseudobulbo, esverdeado, erguido, ereto a arqueado, geralmente mais curto do
que a folha, filiforme, 1-2 nodado, ca. de 4,4-13cm de comprimento. Bainhas
amarronzadas, membranáceas, agudas, finamente nervadas, mais curtas que o
entrenó. Folhas verdes, oblongo elípticas, coriáceas, erguidas até na posição
horizontal, retas a levemente arqueadas, ápice obtuso e diminutamente
tridentado, atenuadas na base formando um curto pseudopecíolo, margens
ligeiramente revolutas, ca. de 6,5- 14,1cm de comprimento X 1,1-3,3cm de
largura. Inflorescência terminal, racemosa, erguida e arqueada, mais longa do
que a folha, ca. de 25cm de comprimento; pedúnculo verde, filiforme, glabro,
reto a ligeiramente sinuoso. Bráctea floral verde pardacento, membranácea,
aguda, estendendo-se até a base do ovário, ca. de 2mm de comprimento. Flores
ressupinadas, carnosas, amarelo esverdeadas, ca. de 4,5- 5,5 mm de
comprimento X 3,2 mm de largura; sépala dorsal conata as sépalas laterais,
formando uma estrutura triangular. Sépala dorsal ovada, obtusa, plana, ca. de
3mm de comprimento X 2,1mm de largura. Sépalas laterais ovado-lanceoladas,
agudas, planas, ca. de 2mm de comprimento X 1mm de largura. Pétalas
rômbicas, ca. de 0,6mm de comprimento X 1,2mm de largura. Labelo
esverdeado, carnoso, inteiro, côncavo, ca. de 0,7mm de comprimento X 1mm de
largura; calo central elevado e emarginado. Coluna esverdeada, ereta, ca. de

252
0,5mm de comprimento X 0,1mm de largura. Antera apical, polinário composto
por duas políneas amarelas, ceróides. Fruto tipo cápsula, elipsóide, verde
amarelado.

Material examinado: Rohr SJ n.º 2.074 – Ribeirão, sul da Ilha de Santa


Catarina. Florianópolis – Morro do Ribeirão, R. M. Klein & A. Bresolin n.º
7.876 (15/10/1968) HBR. Morro do Ribeirão – R. M. Klein & A. Bresolin nº
7.578 (28/09/1967). Florianópolis – Lagoa do Peri, R. M. Klein & Souza n.º
8656 (01/04/1970) HBR.

Material complmentar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

253
Stelis papaquerensis Rchb.f.,
Linnaea 22: 822 (1850).

Habito: Rupicola
Frequência: Ocasional.

Altitude: 30- 60 metros

Figura 72: Stelis papaquerensis Rchb.f.


Fonte: Do autor (2009).

254
3.25 VANILLA

Olof Swartz foi o segundo cientista mais famoso da Suécia depois de


Linneaus, no final do século XVIII e início do século XIX e nomeou o gênero da
palavra espanhola Vanilla, que significa cápsula alongada. Gênero pantropical
que compreeende cerca de 100 especies, da qual trinta e uma são atrbuidas ao
Brasil.
Sépalas livres, mais ou menos iguais, patentes, mas raramente muito
reflexos, em regra mais ou menos oblongo-espatulados; pétalas pouco diferentes
e do comprimento das sépalas, raro mais largos, frequentemente mais estreitos;
labelo na parte inferior ungüiculado, concrescido com os bordos laterais da face
da coluna, com limbo alargado, afunilado em torno da mesma coluna, não ou até
perfeitamente trilobado; coluna alongada, áptera, apoda, subereta, semiroliça, na
face glabra ou revestida de pêlos patentes, com estigma sob o rostelo, curto,
transversal e obliquamente elevado, antera afixada à margem do clinândrio,
incumbente, convexa, semiglobosa ou um tanto cônica, com lojas discretas,
políneas pulverulento-granuloso, livres ou mais tarde sésseis no rostelo; fruto
não perfeitamente capsular, com três placentas, uniloculado, trivalvado, mas
tardiamente deiscente; sementes globosas, crustáceas e frágeis.
Plantas robustas, escandecentes, geralmente reptantes no córtex das
árvores ou com os caules e ramos estendidos por entre os arbustos, raramente
eretos, as vezes genuinamente dendricolas, outras mais ou menos humícolas,
com caule roliço, mais ou menos carnoso e frágil, folioso mui raramente afilo,
emitindo raízes do lado contrario ao ponto ou ao lado do pecíolo; folhas mais ou
menos coriáceas ou carnosas, nervadas, sésseis ou atenuadas em pesudo-peciolo,

255
articuladas, na base geralmente arredondadas ou levemente cordadas; racimos
exilares, raro flores solitárias nas axilas; flores ornamentais, relativamente
grandes, verde-amareladas, alvas ou avermelhadas; frutos mais ou menos
aromáricos.
Vanilla compreende cerca de 107 espécies de distribuição pantropical,
sendo mais abundante na América tropical (PRIDGEON et al., 2003).

.
3.25.1. Vanilla edwallii

Vanilla edwallii Hoehne. Arq. Bot. Estado São Paulo, n.s., fm, 1: 61
(1941).
Trepadeira, que possui caracteristicas epifitas e terrestres. Suas sementes
germinam por baixo, no tronco de uma árvore ou no fólico. Direciona suas raízes
ao solo. As raízes são brancas-esverdeadas, tendo de 0,3 a 0,4 cm de diâmetro. O
rebento da planta, procura subir em um tronco de árvore, onde se fixa e produz
folhas lanceoladas-largas, que medem, 11 a 12 cm de extensão, por 4 a 4,5 cm de
largura, em intervalos de 3 a 4 cm. As folhas emergem diretamente do caule. São
carnudas, levemente quilhadas, de cor verde pálido e de vida longa. As raízes
epifíticas, são únicas e curtas, tendo de 2 a 3cm de comprimento, emergem,
oposto as folhas. Inflorescências foliadas, com até 17 cm de extensão. Emergem
das axilas das folhas, se inciando à 75% da altura da planta, e terminando, a
aproximadamente, um metro, antes do ponto de crescimento. Uma planta típica,
expõe de quatro a seis, destas inflorescências, cada uma, com até três flores
grandes, destacadas e de cor branco e verde. Porém, de vida curta. Somente uma

256
flor, é apical, o restante, emerge sobre um pedúnculo minúsculo, a partir da
axila, de uma das folhas. As pétalas e sépalas, são lanceoladas, quase idênticas,
em tamanho, 4-4,5 cm de extensão, por 1-1,4 cm de largura. Quando as flores se
abrem, as superfícies são planas, mas logo, os ápices se encrespam, virando para
trás. O labelo central é de cor creme, destacando, de cinco a sete linhas verticais
amarelas, da garganta até o ápice.

Material examinado: Sertão da Lagoa, Ilha de Santa Catarina,


Florianópolis – Rio Tavares, R. M. Klein & A. Bresolin n.º 6.110 (28/07/1965) –
HBR. Vargem Grande, A. Bresolin n.º 1.117 (20/11/1974) – HBR.

Material complementar: Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

257
Vanilla edwallii
Hoehne.

Habito: Epífita/Terrestre
Frequência: Raro.

Altitude: 30- 40 metros

Figura 73: Vanilla edwallii Hoehne.


Fonte: Do autor (2009).

258
3.26 HIBRIDO NATURAL

3.26.1 × Laeliocattleya elegans

× Laeliocattleya elegans (C.Morren) Rolfe, Gard. Chron. 1889(1): 619


(1889).
Sinônimos:
• Cattleya × elegans C.Morren, Ann. Soc. Roy. Agric. Gand 4: 93
(1848).
• × Sophrocattleya elegans (C.Morren) Van den Berg & M.W.Chase,
Lindleyana 16: 111 (2001).
• × Hadrocattleya elegans (C.Morren) V.P.Castro & Chiron,
Richardiana 2: 26 (2002).

A Laeliocattleya x elegans é um hibrido natural entre a Laelia purpurata


e a Cattleya tigrina A. Richard, esta última espécie mais conhecida dos
orquidófilos brasileiros como Cattleya leopodii Verschaffelt ex Lemaire, ou
ainda , identificada como Cattleya guttata var. leopoldii Lemaire, denominação
muito pouco usada. Em 1847, este hibrido natural foi descoberto na Ilha de Santa
Catarina pelo colecionador François Devos, de Ambros Verschaffelt, Ghent,
Bélgica e , então, enviada para a Europa, florindo no ano seguinte a sua chegada,
quando, então foi erroneamente descrita como uma espécie batizada de Cattleya
elegans. Posteriormente identificada como Laelia elegans por Reichenbach f.
(1885), o hibrido natural encontrou finalmente sua correta identificação como
Laeliocattleya x elegans, através de Rolfe (1889). Todavia é longa a lista de
sinonímias usadas para Laeliocattleya x elegans (MENEZES, 2009).

259
Material examinado: J. A. Rohr SJ s/n Ilha de Santa Catarina. A.
Bresolin n.º 622 (03.11.1972) Ingleses do Rio Vermelho FLOR, HBR, HB.

Material complementar. Material encontrado e observado na ilha do


Campeche em 2009.

× Laeliocattleya elegans (C.Morren)

Habito: Epifita
Frequência: Ocasional.

Altitude: 30- 50 metros

Figura 74: × Laeliocattleya elegans (C.Morren).


Fonte: Do autor (2009).

260
4 CONCLUSÕES

A degradação decorrente da ação humana constitui uma das principais


causas da perda de espécies no último milênio (PIMM et al., 1995). O
crescimento populacional nos trópicos foi o mais elevado e desordenado do
globo. Isso tem levado as áreas de floresta tropical a serem consideradas as mais
ameaçadas do planeta em termos de perda de espécies. É nessa porção do mundo
que ocorre a maior sobreposição entre a diversidade biológica e as pressões
antrópicas (LUGO, 1988).

O presente trabalho teve como objetivo primordial, contribuir para o


estudo da família Orchidaceae e sua diversidade na Ilha do Campeche – SC,
proporcionando a geração de dados e o conhecimento das espécies ali
encontradas gerando subsídios para estabelecer melhores mecanismos para a
preservação e conservação das mesmas e o uso sustentável deste ecossistema
(Ilha do Campeche) extremamente frágil.

Sendo a família Orchidaceae, uma família botânica com grande interesse,


quer pelo potencial ornamental, quer pelo econômico, e de fundamental
importância à realização de trabalhos científicos que procurem descrever suas
espécies e suas características ecológicas, proporcionando subsídios para a
exploração racional desta riqueza.

261
Foram levantadas e tratadas 34 espécies pertencentes a 25 gêneros e um
hibrido natural de Orchidaceae na Ilha do Campeche, conforme a quadro 1,
abaixo.

Os gêneros com maior riqueza específica foram Acianthera (4 spp.),


Oncidium (4 spp.), Octomeria (3 spp.). Todos eles são gêneros grandes, quanto
ao número de espécies, e com distribuição ampla, principalmente em florestas
úmidas neotropicais.

Em contraposição, 21 gêneros (84%) apresentaram apenas uma única


espécie, neste levantamento.

262
Gênero Espécies
Acianthera pubescens
serpentula
saundersiana
sonderana
Aspidogyne bidentifera
Brassavola tuberculata
Campylocentrum aromaticum
Catasetum cernuum
Cattleya intermédia
leopoldii
Cyrtopodium flavum
Cleistes macrantha
Encyclia odoratissima
Epidendrum fulgens
Gomesa crispa
Laelia purpurata
Maxillaria picta
Miltonia flavescens
Notylia longispicata
Octomeria grandiflora
serrana
diaphana
Oeceoclades maculata
Oncidium pumilum
flexuosum
ciliatum
barbatum
Ornithocephalus myrticola
Polystachya estrellensis
Prescottia densiflora
Rodriguezia decora
Stanhopea graveolens
Stellis papaquerensis
Vanilla edwallii
Hibrido Natural X Laeliocattleya elegans

Quadro 1: Quando resumo dos Gêneros e Espécies da Família Orquidaceae encontradas na Ilha
do Campeche.
Fonte: Do autor (2010).

263
O pouco conhecimento geográfico, biológico e botânico dos ecossistemas
existentes na Ilha do Campeche, aliado a uma atividade antropica contínua e
sutil, torna de forma urgente e imprescindível a implantação de projetos e ações
que visem a subsidiar a efetiva vida em plenitude neste espaço.
Neste contexto, as Orquídeas ganham um papel preponderante e de
extrema importância na conservação da flora e fauna, pois elas, as Orquídeas,
são consideradas “flag-family” e, somente quando há um conhecimento sobre o
habitat, a ecologia e o tamanho das populações, se pode implementar estratégias
de conservação e manutenção destes espaços de maneira adequada, apropriada e
contínua.

264
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