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ONG ORQUESTRANDO A VIDA – APOSTILA DE LINGUAGEM MUSICAL II

Todos os direitos reservados à ONG Orquestrando a Vida

ONG ORQUESTRANDO A VIDA

APOSTILA DE
LINGUAGEM MUSICAL II

ORQUESTRA
INFANTO-JUVENIL

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O SOM
O som está em toda a parte. Ele é produzido quando alguma coisa faz o ar se
mover. Este movimento chama-se vibração. Quando as vibrações se espalham pelo
ar, sob a forma de ondas, produzem som.

Os homens e os animais emitem som. As máquinas e a natureza também.


Podemos imaginar o som da chuva, do vento, dos relâmpagos, dos animais da
floresta, do estouro de bombas. A estes barulhos damos o nome de ruído.

Se não houvesse som, não teríamos esta arte maravilhosa que é a música.

SOM MUSICAL
O som musical é classificado em quatro formas:

 INTENSIDADE – É o que ajudamos a fazer a diferença entre o som forte e


o som fraco.
 ALTURA – É o que nos ajuda a fazer diferença entre o som grave e o som
agudo. A maioria das pessoas costuma chamar os sons graves de som grosso e os
agudos de som fino.
 DURAÇÃO – É o que nos ajuda a fazer diferença entre o som é curto ou
longo.
 TIMBRE – É a característica que cada som possui. Reconhecemos as
vozes dos nossos pais, de um amigo, de um instrumento, porque eles possuem
timbres diferentes, isto é, cada um possui o seu próprio som. E é essa diferença que
faz o mundo da música ser tão bonito!

MÚSICA = MELODIA, HARMONIA E RITMO


A música é a arte de combinar os sons simultaneamente e sucessivamente, com
ordem, equilíbrio e proporção dentro do tempo. Os três elementos fundamentais que
compõe a música são MELODIA, HARMONIA E RITMO.

 MELODIA – consiste na sucessão dos sons formando sentido musical ou


um conjunto de sons dispostos em ordem sucessiva.
 HARMONIA – consiste na execução de vários sons combinados ouvidos ao
mesmo tempo ou um conjunto de sons dispostos em ordem simultânea.
 RITMO – consiste no movimento dos sons regulados pela sua maior ou
menor distribuição ou ordem e proporção em que estão dispostos os sons que
constituem a melodia e a harmonia.

Para exprimir profundamente qualquer sentimento ou descrever por meio da


música qualquer quadro da natureza, torna-se imprescindível a participação em
comum desses três elementos: melodia, harmonia e ritmo.

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NOTAÇÃO MUSICAL
Os sons são representados graficamente por sinais chamados notas e à escrita
da música dá-se o nome de NOTAÇÃO MUSICAL.

NOTAS MUSICAIS
As notas são 7: DÓ – RÉ – MI – FÁ – SOL – LÁ – SI.

Quando estas notas são ouvidas uma após outra, formam uma série de sons
que chamados de ESCALA.

Quando esses sons seguem esta ordem (DÓ, RÉ, MI, FÁ, SOL, LÁ, SI e DÓ),
temos uma escala ASCENDENTE. Quando invertemos a ordem (DÓ, SI, LÁ, SOL,
FÁ, MI, RÉ e DÓ), temos uma escala DESCENDENTE.

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PAUTA
A pauta musical, também conhecida como pentagrama, é o conjunto de cinco
(5) linhas e quatro (4) espaços, contados de BAIXO PARA CIMA, onde se escrevem
as notas musicais.

Claves
As claves são sinais encontrados sempre no início da pauta, que determinam a
altura e o nome das notas. Há três sinais de claves:

CLAVE DE SOL, CLAVE DE FÁ E CLAVE DE DÓ.

Sol
2ª linha

Fá Fá
4ª linha 3ª linha

Dó Dó Dó Dó
1ª linha 2ª linha 3ª linha 4ª linha

É possível escrevermos dentro da pauta apenas 9 notas. Estas são escritas


dentro das linhas e dos espaços da pauta.

Ex.:

Mas existem notas que podem ser escritas fora da pauta. Estas são chamadas
de linhas suplementares.

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LINHAS SUPLEMENTARES
Linhas suplementares são pequenos traços colocados acima e abaixo da pauta
ou pentagrama. Esses traços são utilizados para escrever as notas que excedem ao
pentagrama.

As linhas que se colocam abaixo do pentagrama são chamadas inferiores e as


linhas colocadas acima são chamas de superiores.

As linhas e os espaços são contados a partir da pauta. Os nomes das notas e a


sua altura dependem da clave que for usada. A partir deste módulo, estudaremos
apenas duas claves: Clave de SOL e Clave de FÁ, na 4ª linha.

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

NOTAS NA CLAVE DE SOL


Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

NOTAS NA CLAVE DE FÁ
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

NOTAS NA CLAVE DE DÓ
Dó Ré Mi Fá Sol Lá Si Dó

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EXERCÍCIOS

1) Coloque os nomes nas notas na Clave de Sol:

________________________________________________________

2) Coloque os nomes nas notas na Clave de Fá:

________________________________________________________

3) Coloque os nomes nas notas na Clave de Dó:

________________________________________________________

4) Escreva na sequencia o nome das notas de linha e espaço na clave de


SOL:

MI _____ _____ _____ _____ / FÁ _____ _____ _____

5) Escreva na sequencia o nome das notas de linha e espaço na clave de


FÁ:

SOL _____ _____ _____ _____ / LÁ _____ _____ _____

6) Escreva na sequencia o nome das notas de linha e espaço na clave de DÓ:

FÁ _____ _____ _____ _____ / SOL _____ _____ _____

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FIGURAS MUSICAIS

Nem todas as notas têm a mesma duração. Para representar as várias durações
dos sons musicais usamos diferentes figuras. As figuras representam a duração do
som das notas musicais. E as pausas representam a duração do silêncio.
A figura de maior valor é a SEMIBREVE, e seguindo a ordem abaixo, cada uma
terá como duração a metade da anterior. As pausas e as figuras não só têm o
mesmo nome como também o mesmo valor.

Nome Figura Pausa Nº representativo


SEMIBREVE 1

MÍNIMA 2

SEMÍNIMA 4

COLCHEIA 8

SEMICOLCHEIA 16

FUSA 32

SEMIFUSA 64

Exercícios

1) Complete o quadro das figuras abaixo:


SEMIBREVE 1

MÍNIMA

SEMÍNIMA 4

FUSA 32

SEMIFUSA 64

2) Complete com os números, conforme modelo:

= 2 = ____ = _____

= ____ = ____ = _____

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VALOR COMPARATIVO DAS SETE FIGURAS MUSICAIS

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LIGADURA
A ligadura é um sinal curvo, que quando encontrado em duas notas com o
mesmo som, na mesma altura, quer dizer que vamos executar a primeira, somando
o tempo da segunda, ou seja, vamos “amarrar” as notas.

Tá - á

Se todas as notas tiverem o mesmo som, seus sons iriam somar um com o
outro. Mas se as notas tiverem sons diferentes, a passagem de uma nota para a
outra seria sem agressividade e sem pausa, o mais suave possível.

 Tipos de ligaduras:
Ligadura de valor – Ligadura de portamento – Ligadura de fraseado

PONTO DE AUMENTO
Abreviar uma palavra quer dizer tirar algumas letras e colocar um ponto.

Ex.: Doutor = Dr. Professor = Prof. Ilustríssimo = Ilmo. Sr.

Na música também usamos ponto para abreviar. Podemos substituir 3


semínimas ligadas por uma mínima pontuada.

Ex.: =

A mínima sozinha vale duas semínimas. Com o ponto ao lado, ficará valendo
três. O ponto está valendo uma semínima e chama-se ponto de aumento. Podemos
então concluir que o ponto vale a metade do valor da figura onde se encontra.

Podemos usar até três pontos numa figura e o ponto seguinte vale a metade do
anterior.

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Exemplo de Ponto de Aumento e Ligadura:

Exercícios
1) Substitua as figuras pontuadas por figuras ligadas:

= ____________________ = _______________________

= ____________________ = ______________________

= __________________ = _______________________

COMPASSOS SIMPLES
Compasso é a divisão da música em partes iguais. Para indicar o compasso de
uma composição musical, sempre usamos uma forma de fração no princípio do
trecho musical.

 NUMERADOR – indica a quantidade de tempos em cada compasso


 DENOMINADOR – indica a figura que vale um tempo em cada compasso

Há três espécies de compassos mais usados:

 Binário – com o numerador 2


 Ternário – com o numerador 3
 Quaternário – com o numerado 4

UNIDADE DE TEMPO e UNIDADE DE COMPASSO

 Unidade de tempo é a figura que vale um tempo.


 Unidade de compasso é a soma total dos tempos de um compasso.

Ex.: UT: UC:

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Exercícios
1) Escreva a figura correspondente à unidade de tempo e de compasso das
frações de compasso abaixo:
UT – _____ UT – _____
UC – _____ UC – _____

UT – _____ UT – _____
UC – _____ UC – _____

UT – _____ UT – _____
UC – _____ UC – _____

BARRAS OU TRAVESSÕES

Barras ou travessões são linhas que atravessam verticalmente a pauta e servem


para dividir os compassos ou finalizar uma peça musical.

- Barra ou Travessão - Barra final ou Travessão Dobrado

Exercícios
1) Passe a barra de divisão ou barra final:

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QUADRO DOS COMPASSOS SIMPLES

Unidade de tempo e de compasso

ACENTO MÉTRICO
Os tempos dos compassos tem acentuaçoes forte e fracas. Por essas
acentuaçoes pode-se diferenciar se o compasso é binário, ternário ou quaternário.

 Compasso Binário

1º tempo forte, 2º fraco F f

 Compasso Ternário F f f
1º tempo forte, 2º e 3º fraco

 Compasso Quaternário F f mf f

1º tempo forte, 2º fraco, 3º meio forte, 4º fraco

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PARTES FORTES E FRACAS DOS TEMPOS

Cada tempo pode ser dividido em partes de tempo, as quais seguem as mesmas
regras das acentuações dos tempos de compasso.

Quando o tempo se divide em duas partes, a 1ª é forte e a 2º é fraca.


PF pf PF pf

O mesmo acontece quando o tempo é dividido em 3, 4 ou mais partes, onde a


acentuação mais forte é sempre a 1ª.
PF pf pf PF pf

SÍNCOPE E CONTRATEMPO
Síncope

Se uma nota executada em tempo fraco ou parte fraca do tempo for prolongada
ao tempo seguinte, teremos o que se chama de síncope.

Notas em tempo fraco prolongadas ao tempo forte seguinte


F f F f F f

Notas em parte fraca de tempo prolongadas à parte de tempo seguinte


PF pf PF pf

A síncope produz efeito de deslocamento das acentuações naturais. Pode


regular ou irregular.

 É regular quando as notas que a formam tem a mesma duração.

- colcheia / colcheia

Obs.: As síncopes regulares sem ligadura são muito frequentes.

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 É irregular quando as notas que a compõem não tem a mesma duração.

- colcheia / semicolcheia

Dá-se o nome de contratempo às notas executadas em tempo fraco ou parte do


tempo, ficando os tempos fortes ou partes fortes de tempos preenchidos por pausa.

Contratempos

Os contratempos podem ser regulares ou irregulares.

 REGULARES – quando a pausa e a figura que vem depois dela são de


mesma duração.
 IRREGULARES – quando a pausa e a figura que vem depois dela são de
duração diferente.

O contratempo também provoca efeito de deslocamento de acentuação natural,


portanto o tempo sobre o qual deveria cair a acentuação é preenchido por silêncio
(pausa).

Exercícios
1) Marque o acento métrico dos tempos e das partes de tempo abaixo:

2) Analise as síncopes:

_______________________________________________________

3) Analise os contratempos

________________________________________________________

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4) Analise as síncopes, indicando quando regulares ou irregulares e circule as


pausas que provocam contratempo:

________________________________________________________

TONS E SEMITONS NATURAIS


Escala diatônica de Dó – sua formação e seus graus

 Semitom – é o menor intervalo, entre dois sons, que o ouvido pode


perceber e classificar.
 Tom – é intervalo, entre dois sons, formado por dois semitons.
 Escala Diatônica – é a sucessão de 8 sons com intervalos de tom ou
semitom.

Os tons e semitons contidos na escala diatônica são chamados de naturais.


A cada uma das notas da escala, de acordo com a sua função na própria escala,
dá-se o nome de grau. A escala diatônica tem 8 graus, sendo o VIII grau a repetição
do I.

Os graus da escala são denominados:


I grau Tônica
II grau Supertônica
III grau Mediante
IV grau Subdominante
V grau Dominante
VI grau Superdominante
VII grau Sensível
VIII grau Tônica

A escala diatônica é formada por 5 tons e 2 semitons.


Os semitons são encontrados: do III para o IV e do VII para o VIII.
Os tons são encontrados: do I para o II, do II para o III, do IV para o V,
do V para o VI e do VI para o VII.

I II III IV V VI VII VII


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O I grau (tônica) é o mais importante da escala. Todos os demais graus têm


afinidade absoluta com ele. É o grau (tônica) que dá seu nome a escala e que
determina de um modo completo, sem nada deixar a desejar.
Vejamos a escala abaixo:
Escala ascendente Escala descendente

I II III IV V VI VII VIII VII VI V IV III II I

Temos a nota Dó em função de tônica. Esta escala é chamada escala de Dó.


Depois da tônica, as notas de maior importância são a dominante (V grau) e
subdominante (IV grau).

Graus conjuntos e graus disjuntos

 Graus conjuntos – quando sucessivos, de acordo com a sua relação de


altura.
 Graus disjuntos – quando entre ambos vem intercalando um ou mais graus.
Os graus da escala também se classificam como conjuntos ou disjuntos.

Exercícios
1) Escreva como se chama e qual o grau correspondente na escala de Dó:

_______________________________________________________

2) Forme 2 graus conjuntos e 3 graus disjuntos com cada nota:

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ALTERAÇÕES
Dá-se o nome de alterações os sinais que colocamos antes de uma nota e
servem para modificar a entonação. A entonação das notas, conforme o sinal de
alteração, poderá ser elevada ou abaixada um ou dois semitons.

São estes os sinais de alteração:

Nas notas naturais, a função das alterações é a seguinte:

 Sustenido – eleva um semitom

 Dobrado Sustenido – eleva dois semitons

 Bemol – abaixa um semitom

 Dobrado Bemol – abaixa dois semitons

 Bequadro – anula o efeito de qualquer um dos sinais anteriores,


fazendo a nota voltar à entonação natural.

Nas notas com sustenidos, o dobrado sustenido eleva um semitom. E nas notas
com bemóis, o dobrado bemol abaixa um semitom. O sustenido e dobrado sustenido
são considerados alterações ascendentes. E o bemol e dobrado bemol são
alterações descendentes.

Eleva um semitom Eleva dois semitons

Abaixa um semitom Abaixa dois semitons

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O bequadro é uma alteração de duplo efeito: ora é ascendente, quando modifica


a entonação de uma nota com bemol; ora é descendeste, quando modifica a
entonação de uma nota com sustenido.

Alteração ascendente Alteração Descendente

Observação: Se o sustenido modificar a entonação de uma nota alterada por um


dobrado sustenido, terá efeito descendente. Se o bemol modificar a entonação de
uma nota alterada por um dobrado bemol, terá efeito ascendente.

A única alteração cujo efeito é sempre ascendente é dobrado sustenido. E a


única alteração cujo efeito é sempre descendente é o dobrado bemol.

Exercícios
1) Faça conforme o pedido:

Elevar 1 st Elevar 2 st Elevar 2 st Elevar 1 st Abaixar 1 st Abaixar 1 st Abaixar 2 st Abaixar 2 st

FERMATA
A fermata é um sinal que na maioria das vezes é colocado acima da nota. E
indica que devemos sustentá-la além de sua duração normal.

A fermata não tem duração determinada, isto é, varia de acordo com a


interpretação do executante. Também se pode colocar a fermata sobre a pausa.
Neste caso a fermata passa a chamar-se de suspensão.

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LINHA DE 8ª
A linha de 8ª, quando colocada acima ou abaixo de uma nota ou um grupo de
notas, indica que as mesmas devem ser executadas respectivamente uma 8ª acima
ou abaixo.
va

Escreve-se:

Executa-se:

A linha de 8ª tem por fim facilitar leitura das notas escritas em linhas e espaços
suplementares, sendo por esse motivo empregada com frequência.

INTERVALOS
 Melódico: quando as notas são ouvidas sucessivamente.
 Harmônico: quando as notas são ouvidas simultaneamente.

Ex.:
melódico harmônico

Os intervalos melódicos também se classificam como ascendentes (quando a


primeira nota é mais grave que a segunda) ou descendentes (quando a primeira
nota é mais aguda que a segunda).
Melódico ascendente Melódico descendente

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Considerando o número de sons que abrangem, os intervalos dividem-se em


simples e compostos.

 Simples: são os intervalos de 2ª até 8ª.

De segunda (2ª) contém 2 notas; de terça (3ª), 3 notas; de quarta (4ª), 4 notas;
de quinta (5ª), 5 notas; de sexta (6ª), 6 notas; de sétima (7ª), 7 notas e de oitava (8ª),
8 notas.

2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª

 Compostos: são os intervalos que ultrapassam a 8ª.

De nona (9ª), 9 notas; de décima (10ª), 10 notas; de undécima (11ª), 11 notas;


de duodécima (12ª), 12 notas; etc.

9ª 11ª 13ª
Observação: conta-se a nota de saída e a chegada do intervalo.

Não se levam em consideração as possíveis alterações, pois elas não modificam


o tamanho do intervalo (número de notas).

= 6ª

Intervalos formados com as notas naturais

São todas maiores (dó-ré, ré-mi, etc),


2ª com exceção de mi-fá e si-dó, que são menores (semitom).
Todas as que tiverem intercalado um dos semitons, mi-fá ou si-
3ª dó, são menores; aquelas que não tiverem o semitom intercalado
são maiores (dó-mi, etc).
São todas justas (dó-fá, mi-lá, etc), com exceção de fá-si que é
4ª aumentada.
São todas justas (dó-sol, ré-lá, etc), com exceção de si-fá que é
5ª diminuta.
Todas as que tiverem intercalado um dos semitons, mi-fá ou si-
6ª e 7ª dó, são maiores (dó-lá 6ª, dó-si 7ª, etc); aquelas que tiverem os
dois semitons intercalados são menores (mi-dó 6ª, mi-ré 7ª, etc).
São todas justas.

Esses intervalos chamam-se naturais e são encontrados na escala de Dó,
porque não tem alterações.

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Exercícios
1) Analise os intervalos abaixo:

____________________________________________________________

____________________________________________________________

____________________________________________________________

2) Com qualquer nota, forme os intervalos abaixo:

4ªJ 3ªm 8ªJ 2ªM

5ªdim 3ªM 7ªM 6ªm

7ªM 6ªM 2ªm 10ª

9ª 5ªJ 11ª 4ªaum

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SEMITOM CROMÁTICO E DIATÔNICO


Formação de Tom

Há duas espécies de semitom:

 Cromático: quando formado por duas notas do mesmo nome (entonação


diferente).
 Diatônico: quando formado por duas notas diferentes (sons sucessivos).

cromático

diatônico

O tom é formado por dois semitons. Observa-se que, na formação do tom, um


dos semitons é cromático e o outro é diatônico.

St cromático St diatônico St diatônico St cromático

Teoricamente, o intervalo de tom se divide em 9 pequenas partes chamadas de


comas, sendo que o semitom diatônico e o cromático diferem entre si por uma coma.
Para anular esta pequena diferença – uma coma – foi estabelecido um sistema que,
sem prejuízo algum para a audição, iguala os dois semitons (cromático e diatônico)
em partes perfeitamente iguais, ou seja, ficando cada um com 4 ½ comas.

Antes (segundo os físicos) (segundo os músicos)


Tom (9 comas) Tom (9 comas)

4 comas 5 comas 5 comas 4 comas

Depois:
Tom (9 comas)

4 ½ comas 4 ½ comas

Este sistema é chamado temperamento (ou sistema temperado) e é por meio


dele que temos em certos instrumentos o Dó# igual a Réb e Mib igual a Ré#. Esses
instrumentos são classificados como instrumentos temperados ou de som fixo, entre
os quais se encontram o piano, o órgão, a harpa. Os instrumentos que não tem som
fixo são classificados como instrumentos não temperados, como o violino, a viola, o
violoncelo.

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Exercícios
1) Classifique os semitons, conforme o modelo abaixo:

st. crom. ascend. //


____________________________________________________________

____________________________________________________________

____________________________________________________________

2) Formar os semitons diatônicos e cromáticos (ascendentes e descendentes)


com as seguintes notas:

St. crom. Ascend. St. crom. Descend. St. diat. Ascend. St. diat. Descend.

____________________________________________________________

____________________________________________________________

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INTERVALOS – PARTE 2
Intervalo é a diferença de altura entre dois sons. Conforme o número de sons
que abrange, o intervalo pode ser de: 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, etc.

De acordo com o número de tons e semitons que compõem o intervalo, ele pode
ser classificado como: maior, menor, justo, aumentado ou diminuto.

 Intervalos de 2ª, 3ª, 6ª e 7ª – maior, menor, aumentado, diminuto.


 Intervalos de 4ª, 5ª e 8ª – justo, aumentado, diminuto.

2ªm 2ªM 2ªAum 2ªDim 3ªM 3ªm 3ªAum 3ªDim

4ªJ 4ªAum 4ªDim 5ªJ 5ªAum 5ªDim

6ªM 6ªm 6ªAum 6ªDim 7ªM 7ªm 7ªAum 7ªDim

8ªJ 8ªAum 8ªDim

Intervalos DIMINUTO MENOR MAIOR/JUSTO AUMENTADO


2ª Nulo ½ T = 1st 1T 1T + 1st
3ª 1T 1T + 1st 2T 2T + 1st
4ª 2T 2T + 1st 3T
5ª 3T 3T+1st 4T
6ª 3T+1st 4T 4T + 1st 5T
7ª 4T + 1st 5T 5T + 1st 6T
8ª 5T + 1st 6T + 1st 6T + 1st

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INVERSÃO DE INTERVALOS
Inverter um intervalo consiste em transportar sua nota mais grave uma 8ª acima
ou sua nota mais aguda uma 8ª abaixo.
4ª 5ª

Somente os intervalos simples podem ser intervalos. Os intervalos compostos


não podem ser invertidos, pois colocando a nota mais grave uma 8ª acima ou nota
mais aguda uma 8ª abaixo, perdem sua característica de intervalos compostos.

Na inversão dos intervalos, observa-se o seguinte:

 2ª depois de invertida, passa a ser 7ª


 3ª depois de invertida, passa a ser 6ª
 4ª depois de invertida, passa a ser 5ª
 5ª depois de invertida, passa a ser 4ª
 6ª depois de invertida, passa a ser 3ª
 7ª depois de invertida, passa a ser 2ª
2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª

7ª 6ª 5ª 4ª 3ª 2ª

A 8ª Justa quando invertida, deixar de formar intervalo; transforma-se apenas na


repetição de um som. Mas a 8ª aumentada e 8ª diminuta passam a ser um intervalo
de semitom cromático.

8ª som repetido 8ª Aum – st cromático 8ª Dim – st cromático

Observa-se ainda, na inversão de intervalos, que:

 Os maiores tornam-se menores depois de invertidos.


 Os menores tornam-se maiores depois de invertidos.
 Os aumentados tornam-se diminutos depois de invertidos.
 Os diminutos tornam-se aumentados depois de invertidos.
 Os justos conservam-se justos depois de invertidos.

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Intervalos consonantes ou dissonantes

Os intervalos também podem ser consonantes ou dissonantes.

 Intervalos consonantes

Consonantes – não pedem resolução sobre outro intervalo.

 3ª e 6ª maiores e menores (consonantes variáveis ou imperfeitos)


 4ª, 5ª e 8ª justas (consonantes invariáveis ou perfeitos)

Os intervalos de 3ª e 6ª maiores e menores, também são chamados variáveis


(ou imperfeitos), porque podem variar a classificação e continuam consonantes, isto
é, sejam maiores e menores, são consonantes.
3ªM 3ªm 6ªM 6ªm

Os intervalos de 4ª, 5ª e 8ª são chamados consonantes invariáveis (ou


perfeitos), porque não podem variar a classificação e continuar consonantes, ou
seja, se deixarem de ser justos passam a ser dissonantes.
4ªJ 5ªJ 8ªJ

 Intervalos dissonantes

Dissonantes – pedem resolução sobre um intervalo consonante.

 2ª e 7ª maiores e menores e todos os intervalos aumentados e


diminutos

Exercícios
1) Determine o número correspondente a cada intervalo e identifique se é
simples ou composto, melódico ou harmônico.

Simples Melódico Simples


Ascendente Harmônico

_______________________________________

__________________________________________________________

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2) Forme todas as 2ª, 3ª, 4ª, 5ª, 6ª, 7ª e 8ª ascendentes com as seguintes
notas:

3) Classifique os intervalos de acordo com o número de tons e semitons,


conforme modelo:

____________________________________________________________

____________________________________________________________

4) Analise e inverta os intervalos:

____________________________________________________________

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INTERVALOS COMPOSTOS
Quando são usados intervalos maiores do que uma oitava, seus nomes
acompanham a progressão numérica, como era de se esperar. Assim, o intervalo
seguinte à oitava é a nona, que é igual a uma oitava mais uma segunda.

 Décima = oitava + terça


 Undécima ou décima primeira = oitava + quarta
 Duodécima ou décima segunda = oitava + quinta
 Décima terceira = oitava + sexta

Esses intervalos, maiores do que a oitava, são usualmente chamados de


intervalos compostos.

A classificação dos intervalos compostos é a mesma dos seus correspondentes


simples, ou seja, se uma décima equivale a oitava + uma terça, elimina-se a oitava e
identifica-se a terça, caso esta seja maior, o intervalo de décima também será e
assim com todos os outros intervalos.

8ª + 3ª = 10ª 4ª + 8ª = 11ª 8ª + 2ª = 9ª

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ESCALAS MAIORES
Tomando como tônica de uma nova escala, a 1ª nota do 2º tetracorde da escala
de Dó Maior e obedecendo à mesma ordem de tons e semitons, teremos a escala
de Sol Maior com 1 sustenido.
1º Tetracorde 2º Tetracorde

Escala de Dó Maior

Escala de Sol Maior

Continuando este pensamento, teremos sucessivamente a escala de Ré Maior


com 2 sustenidos, depois de Lá Maior com 3 sustenidos, etc. Vemos assim, que as
escalas com sustenidos obedecem à mesma ordem de 5ª ascendente a partir da
tônica (nesse caso, nota Dó).

ESCALAS MAIORES (SUSTENIDOS)


Obs.: A nota após o último sustenido da armadura será o nome da escala.

Escala de Sol Maior – Fá (1 sustenido)

Escala de Ré Maior – Fá e Dó (2 sustenidos)

Escala de Lá Maior – Fá, Dó e Sol (3 sustenidos)

Escala de Mi Maior – Fá, Dó, Sol e Ré (4 sustenidos)

Escala de Si Maior – Fá, Dó, Sol, Ré e Lá (5 sustenidos)

Escala de Fá# Maior – Fá, Dó, Sol, Ré, Lá e Mi (6 sustenidos)

Escala de Dó# Maior – Fá, Dó, Sol, Ré, Lá, Mi e Si (7 sustenidos)

1# 2# 3# 4# 5# 6# 7#
Sol Ré Lá Mi Si Fá# Dó#

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ESCALAS MAIORES (BEMOL)


Obs.: Para encontrar as armaduras da escala com bemol, conte pela ordem dos
bemóis, até um bemol após o nome da escala.

Tomando como tetracorde inferior da escala de Dó Maior.


1º Tetracorde 2º Tetracorde

Escala de Dó Maior

1º Tetracorde
2º Tetracorde

Escala de Fá Maior

Escala de Fá Maior – Si (1 bemol)

Escala de Sib Maior – Si e Mi (2 bemóis)

Escala de Mib Maior – Si, Mi e Lá (3 bemóis)

Escala de Láb Maior – Si, Mi, Lá e Ré (4 bemóis)

Escala de Réb Maior – Si, Mi, Lá, Ré e Sol (5 bemóis)

Escala de Solb Maior – Si, Mi, Lá, Ré, Sol e Dó (6 bemóis)

Escala de Dób Maior – Si, Mi, Lá, Ré, Sol, Dó e Fá (7 bemóis)

1b 2b 3b 4b 5b 6b 7b
Fá Si b Mi b Lá b Ré b Sol b Dó b

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Exercícios
1) Coloque a armadura das escalas: Dó# M, Sol M, Dób M e Réb M.

2) Faça as escalas de Mi M e Láb M e coloque suas armaduras:

3) Observe as armaduras e coloque o nome da escala:

____________________________________________________________

COMPASSO COMPOSTO
Compassos compostos são aqueles cujos tempos têm divisão ternária, ou seja,
a unidade de tempo sempre será uma figura pontuada.

As frações que representam os compassos compostos têm como numerador 6,


9 e 12. O numerador indica a quantidade de terços de tempo que entram em cada
compasso. Logo, para achar o número de seus terços divide-se o numerador por 3
(porque cada tempo se divide em 3 partes – nota pontuada).

Assim, o compasso binário composto é aquele que tem para numerador 6 (6 ÷ 3


= 2); o ternário composto tem o numerador 9 (9 ÷ 3 = 3); e o quaternário composto
tem o numerador 12 (12 ÷ 3 = 4).

Os denominadores são os mesmos que servem para o compasso simples e


indicam nos compassos compostos a figura que vale um terço de tempo.

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Vejamos o exemplo:

6/8 – o numerador indica que o compasso é binário (6 ÷ 3 = 2), o denominador


indica que a vale um terço, sendo assim um tempo vale 3 , ou seja, a Esses
compassos têm uma figura pontuada tanto para a unidade de tempo como unidade
de compasso.

6/8 - Unidade de tempo Unidade de compasso

Uma particularidade se nota nos compassos ternários compostos: esses


compassos têm unidade de tempo, mas não têm unidade de compasso, têm
unidades de som. Por exemplo, o compasso 9/8 são 9 , sendo 3 para cada
tempo.

9/8 – Unidade de tempo Unidades de som

QUADRO DE TODOS OS COMPASSOS COMPOSTOS COM SUAS


UNIDADES DE TEMPO E COMPASSO

Binárias

Unidade de Tempo Unidade de Compasso

Ternárias

Unidade de Tempo Unidades de Som

Quaternárias

Unidade de Tempo Unidade de Compasso

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UNIDADE DE TEMPO – é um valor simples no compasso simples e no


compasso composto, um valor composto (figura pontuada).

Compassos correspondentes

Dada uma fórmula simples, para acharmos a composta correspondente,


multiplica-se, respectivamente, o numerador por 3 e o denominador por 2.

Partes fortes e partes fracas dos compassos compostos

Os tempos do compasso composto obedecem a subdivisão ternária, sendo o


seu início uma parte e as outras duas partes fracas.

Ex.: =
F f PF pf pf PF pf pf

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LEITURA RÍTMICA

1.

2.

3.

4.

5.

6.

7.

8.

9.

10.

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LEITURA MÉTRICA E SOLFEJO

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BRAHMS

Nome completo: Johannes Brahms

Data e Localização de Nascimento: 07 de maio de 1833, em Hamburgo, na


Alemanha

Data e Localização de Morte: 03 de abril de 1897 (63 anos), em Viena, na


Áustria

Ocupação(ões): Compositor, maestro, pianista, músico.

Gênero(s): Romantismo

Um pouco da história: Brahms está entre os "três Bs" dos maiores


compositores alemães (os outros dois seriam Beethoven e Bach), e a sua primeira
sinfonia foi apelidada de "décima de Beethoven".

Seu pai, Johan Jacob, era contrabaixista e logo ele percebeu o talento do seu
filho. Quando completou sete anos, o pai dele contratou um excelente professor para
dar-lhe aulas de piano. Aos 10 anos, o menino fez seu primeiro concerto público,
interpretando Mozart e Beethoven.

Brahms era conhecido como um eterno romântico e dizem que a música foi a
grande paixão da sua vida, apesar de nunca ter se casado. A estreia do “Réquiem
Alemão” fez com que Brahms começasse a ser reconhecido como um compositor de
prestigio, a ponto de ser convidado para dirigir a Sociedade dos Amigos da Música,
a instituição musical mais famosa de Viena.

Johannes Brahms demorou catorze anos para escrever sua primeira sinfonia.
O sucesso foi tão grande que ele passou a ser considerado o sucessor de
Beethoven. Essa fama o acompanhará até sua morte, aos sessenta e três anos. A
causa da morte foi câncer de fígado. No seu funeral, músicos de diferentes países
prestaram a ele uma grande homenagem.

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HÄENDEL

Nome completo: Georg Friedrich Händel

Data e Localização de Nascimento: 05 de março de 1685, em Halle an der


Saale, Brandemburgo-Prússia

Data e Localização de Morte: 14 de abril de 1759 (74 anos), em Londres, Grã-


Bretanha.

Ocupação (ões): Compositor, Maestro e Violinista

Gênero(s): Barroco

Um pouco da história: Desde cedo mostrou notável talento musical, e a


despeito da oposição de seu pai, que o queria um advogado, conseguiu receber um
treinamento qualificado na arte da música. A primeira parte de sua carreira foi
passada em Hamburgo, como violinista e maestro da orquestra da ópera local.

Tinha grande facilidade para compor, como prova sua vasta produção, que
compreende mais de 600 obras, muitas delas de grandes proporções, entre elas
dezenas de óperas e oratórios em vários movimentos. Sua fama em vida foi enorme,
tanto como compositor quanto como instrumentista, e mais de uma vez foi chamado
de "divino" pelos seus contemporâneos. Sua música se tornou conhecida em muitas
partes do mundo, foi de especial importância para a formação da cultura musical
britânica moderna, e desde a metade do século XX tem sido recuperada com
crescente interesse. Hoje ele é considerado um dos grandes mestres do Barroco
musical europeu.

Entre suas obras destaca-se “O Messias” (1742), que inclui o popularíssimo


coro “Aleluia”, a obra mais conhecida dele.

Nos seus últimos momentos, ele ficou cego e morreu aos setenta e quatro
anos. A cidade de Londres parou para acompanhar seu enterro: mais de três mil
pessoas se deslocaram até uma das igrejas mais famosas do mundo, Abadia de
Westminster.

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HAYDN

Nome completo: Franz Joseph Haydn

Data e Localização de Nascimento: 31 de março de 1732, em Rohrau, na


Áustria

Data e Localização de Morte: 31 de maio de 1809 (77 anos), em Viena, na


Áustria

Ocupação(ões): Compositor, maestro, musicólogo, pianista, músico.

Gênero(s): Classicismo

Um pouco da história: Personifica o chamado "classicismo vienense" ao lado


de Wolfgang Amadeus Mozart e Ludwig van Beethoven. A posteridade apelidou este
grupo como "Trindade Clássica Vienense". Além disso, é considerado como um dos
autores mais importantes e influentes da história da música erudita ocidental com
uma carreira que cobriu desde o fim do Barroco aos inícios do Romantismo. Ele é
considerado a ponte e o motor que permitiram que esta evolução sucedesse. Em
1759, Haydn recebeu o seu primeiro cargo importante, como mestre de capela, para
o conde Karl von Morzin. Neste cargo, Haydn dirigiu a orquestra de câmara do
conde e escreveu suas primeiras sinfonias para esta formação apenas então com 16
músicos.

Haydn retorna a Viena onde construiu uma casa e voltou-se para a composição
de grandes obras religiosas para coro e orquestra. A partir de 1802, Haydn já
começa a dar sinais de debilidade física e fica impossibilitado de compor, visto que
não lhe paravam de surgir novas ideias musicais.

Haydn morreu em casa em 1809, aos 77 anos, durante um violento


bombardeio nas vésperas da tomada de Viena pelo exército de Napoleão
Bonaparte. Por ordem do próprio Napoleão, um guarda foi colocado à porta de sua
casa em seus últimos momentos de vida.

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MAHLER

Nome completo: Gustav Mahler

Data e Localização de Nascimento: 07 de julho de 1860, em Kalischt, Boêmia,


Império Austríaco

Data e Localização de Morte: 18 de maio de 1911 (50 anos), em Viena, na


Áustria

Ocupação(ões): Compositor, multi-instrumentista, cantor e maestro.

Gênero(s): Romantismo

Um pouco da história: Atualmente, Mahler é visto como um dos maiores


compositores do período romântico. É considerado também um exímio orquestrador,
por usar combinações de instrumentos e timbres que pudessem expressar suas
intenções de forma extremamente criativa, original e profunda.

Começou estudando piano e, aos 10 anos, apresentou-se pela primeira vez em


um concerto. Aos 15 anos, Mahler foi admitido no tradicional Conservatório de
Viena. Apesar de ser um excelente aluno, sofria discriminação por não pertencer à
aristocracia e por ser judeu. Aos 20 anos já atuava como assistente na regência de
orquestras que se apresentavam em pequenos teatros provincianos, e em 1885
regeu a famosa Ópera de Praga, o que tornou seu nome mais conhecido no
ambiente das orquestras europeias.

Casou-se em 1902 com Alma Schindler, 20 anos mais jovem e descrita como
uma das mais belas mulheres de Viena. Mahler tinha uma família bem estruturada e
o trabalho reconhecido, mas nunca estava contente. Duas tristes coincidências, em
1907, mudariam para sempre sua vida. A filha Maria Anna morreu. Muito abalado, foi
diagnosticado com cardiopatia que foi piorando gradualmente. Nessa mesma época
Mahler demitiu-se da Ópera de Viena e iniciou uma nova fase no Metropolitan Opera
de New York. Após um tumultuado período nos Estados Unidos, onde não se
acertou com a plateia e músicos americanos, retornou a Viena. Muito doente Gustav
Mahler morreu no dia 18 de maio de 1911.

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TELEMANN

Nome completo: Georg Philipp Telemann

Data e Localização de Nascimento: 14 de março de 1681, em Magdeburgo, na


Alemanha

Data e Localização de Morte: 25 de junho de 1767 (86 anos), em Hamburgo,


na Alemanha

Ocupação(ões): Compositor, mestre de capela.

Gênero(s): Barroco

Um pouco da história: Já aos dez anos, Telemann sabia tocar vários


instrumentos e escrevia diversas obras. Aos 21 anos, tornou-se diretor musical da
ópera de Leipzig e aos 23 tornou-se organista de uma igreja. Durante sua vida,
dedicou-se para que a música fosse difundida e também publicou diversas obras de
caráter didático, tendo como temas a ornamentação, o baixo cifrado, entre outros.
Telemann foi o compositor mais famoso da Alemanha, pois compôs em todas as
formas e estilos existentes em sua época. Em qualquer estilo, sua música tem um
caráter inconfundível, sendo clara e fluindo levemente. Apesar de ser apenas quatro
anos mais velho do que seus contemporâneos Bach e Haendel, utilizou um estilo
muito mais avançado e pode ser considerado um precursor do estilo musical
clássico. Dentre seu catálogo se encontram 1.700 cantatas eclesiásticas, 27
Paixões, 6 oratórios, 17 missas, 9 óperas, canções, música instrumental, e muito
mais.

Em 1701, por imposição de sua mãe, segue para Leipzig com a finalidade de
estudar direito e abandonar a música. A música lhe perseguia e já no caminho para
Leipzig conhece o jovem Haendel. Em 1737 deslocou-se a Paris, onde morou por
oito meses. Telemann encontra ali sua consagração internacional.

A partir de 1740, sua atividade como compositor diminuiu. Morre em


Hamburgo, no dia 25 de junho de 1767, aos 86 anos de idade.

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VIVALDI

Nome completo: Antonio Lucio Vivaldi

Data e Localização de Nascimento: 04 de março de 1678, na República de


Veneza (atual Itália)

Data e Localização de Morte: 28 de julho de 1741 (63 anos), em Viena, na


Áustria

Ocupação (ões): Compositor, Professor e Violinista

Gênero(s): Barroco

Um pouco da história: É conhecido do grande público principalmente por seus


quatro concertos para violino e orquestra "As Quatro Estações". Ele era o mais velho
dos sete irmãos. O pai dele, Giovanni, tocava violino e era barbeiro de muito talento.

Aos vinte cinco anos, Vivaldi foi ordenado a padre e por causa da cor do seu
cabelo, passou a ser chamado de “sacerdote ruivo”. Mas depois de um ano, ele se
dedicou só a música e foi ensinar violino num orfanato para meninas. Ali, se
apaixonou por uma aluna, chamada Anna Giraud. Depois, se mudou para Viena e se
apaixonou pela cidade.

Vivaldi, tal como muitos outros compositores da época, terminou sua vida na
pobreza. No entanto, sua permanência em Viena seria breve. Pouco depois da sua
chegada a Viena, morre seu protetor, Carlos VI, em 20 de outubro de 1740. Esse
trágico golpe de azar deixa o compositor sem qualquer fonte de rendimentos,
obrigando-o a novamente vender seus manuscritos para sobreviver.

Ele morreu em 28 de julho de 1741, ao lado de sua amada, Anna,


provavelmente em consequência da bronquite asmática que o acompanhara por
toda a vida. Teve um enterro modesto.

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CARLOS GOMES

Nome completo: Antônio Carlos Gomes

Data e Localização de Nascimento: 11 de julho de 1836, em Campinas, São


Paulo, Império do Brasil

Data e Localização de Morte: 16 de setembro de 1896 (60 anos), em Belém,


Pará, Brasil

Ocupação(ões): Compositor.

Gênero(s): Romantismo brasileiro

Um pouco da história: Se destacou pelo estilo romântico, com o qual obteve


carreira de destaque na Europa. Aos dez anos, com o auxílio do pai, aprendeu a
tocar diversos instrumentos. Quando adolescente, Carlos Gomes trabalhava em
uma alfaiataria, costurando paletós e calças. No tempo livre, aproveitava para
aperfeiçoar os estudos musicais. Já nessa época, apresentava-se com o pai e o
irmão mais velho, Pedro Sant'Anna Gomes, nos bailes e pequenos concertos da
cidade. Ele era uma espécie de "coringa" da banda. Como sabia tocar vários
instrumentos, podia assumir qualquer posição do grupo.

Em 1870, Carlos Gomes iniciou-se a brilhante carreira do compositor, ao


apresentar, no Teatro Alla Scalla da cidade italiana, a ópera O Guarani, baseada no
romance homônimo de José de Alencar. A obra rodou o mundo. Foi nesta época
que conheceu a italiana Adelina Conte Peri, por quem se apaixonou. Pianista e
professora, ela era colega de conservatório do compositor. Em 1871, casaram-se.

Um ano antes de morrer, o compositor foi convidado para dirigir o


Conservatório do Pará. Mesmo doente, aceitou o convite. Após três meses no cargo,
Carlos Gomes morreu em Belém, no dia 16 de setembro de 1896, aos 60 anos.

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GUERRA-PEIXE

Nome completo: César Guerra-Peixe

Data e Localização de Nascimento: 18 de março de 1914, em Petrópolis, no


Rio de Janeiro

Data e Localização de Morte: 26 de novembro de 1993 (79 anos), em


Petrópolis, no Rio de Janeiro

Ocupação(ões): Compositor, arranjador, regente, violinista, professor,


pesquisador.

Gênero(s): Modernismo

Um pouco da história: Nascido em Petrópolis, filho dos imigrantes portugueses,


era o caçula de dez irmãos. Seu pai era músico amador, começou a ensinar-lhe a
tocar violão aos seis anos de idade. Aos sete tocava o bandolim; aos oito, violino; e
aos nove, piano.

Guerra Peixe compôs trilhas para os filmes Terra É sempre Terra e O Canto do
Mar, sendo premiado em 1953 como melhor autor de música de cinema. Também
realizou trabalhos no campo da música popular brasileira, foi diretor musical de toda
uma série intitulada 'A grande música do Brasil'. Integrou a Orquestra Sinfônica
Nacional como violinista, onde estreou, gravou e regeu muitas de suas obras,
também se dedicou à carreira de professor, dando aulas de composição e de
orquestração nos seminários e escolas do Rio de Janeiro e de Minas Gerais.

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