Estr Pav I I Aula 3

ESTRADAS E PAVIMENTOS II
PROF. GUILHERME CREPALDI CAMARINI
ESTRADAS E PAVIMENTOS I 1
ESTRADAS
ESTRADAS E PAVIMENTOS
PAVIMENTOS II 2
2. MATERIAIS DO PAVIMENTO - SOLOS
2.5. INVESTIGAÇÃO DE SUBSOLO
NO QUE SE REFERE À PAVIMENTAÇÃO, O SOLO DEVE SER ENCARADO COMO

MATERIAL DE CONSTRUÇÃO, DEVENDO OS ESTUDOS ATINGIR OS MESMOS NÍVEIS
QUE OUTROS MATERIAIS, COMO OS AGREGADOS, O ASFALTO, O CIMENTO ETC.
OS ESTUDOS DE SOLOS DEVEM ABRANGER TRÊS ETAPAS:
ETAPA A – LEVANTAMENTO DOS MATERIAIS DE SUBLEITO PARA FINS DE

DIMENSIONAMENTO DO PAVIMENTO E ORIENTAÇÃO DAS ETAPAS INICIAIS DA
CONSTRUÇÃO;
ETAPA B - LEVANTAMENTO DAS JAZIDAS PRÓXIMAS PARA FINS DE UTILIZAÇÃO DOS

SOLOS NA CONSTRUÇÃO DE CAMADAS DO PAVIMENTO, QUANDO O PROJETO PREVIR
CAMADAS COM ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS;
ETAPA C - SONDAGENS PARA FUNDAÇÕES DE OBRAS DE ARTE, OBRAS DE TERRA OU

DE ARRIMO, INCLUSIVE PARA ADAPTAÇÃO, MELHORAMENTOS OU REFORÇOS DE
OBRAS EXISTENTES.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 3
ETAPA A
CONSISTE NA INVESTIGAÇÃO DO SUBLEITO. NA ETAPA "A" PODEMOS ESTABELECER

OS SEGUINTES PASSOS (IP-DE-P00-001_A):
 SONDAGENS PARA RECONHECIMENTO DE SOLOS PARA IDENTIFICAR AS DIVERSAS

CAMADAS DE SOLOS ENCONTRADOS NO SUBLEITO, EXECUTADAS, EM GERAL,
ATÉ A PROFUNDIDADE DE 1,50 M;
 SONDAGENS PARA DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE CRÍTICA DO LENÇOL

FREÁTICO;
 SELEÇÃO E COLETA DE AMOSTRAS REPRESENTATIVAS DOS VÁRIOS TIPOS DE

SOLOS, PARA O EXAME DE SUAS QUALIDADES POR MEIO DE ENSAIOS DE
LABORATÓRIOS;
 ELABORAÇÃO DO PERFIL DE SOLOS.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 4
ETAPA A
A PRECISÃO DA INVESTIGAÇÃO DO SUBLEITO VARIA DE ACORDO COM A FASE DO

PROJETO (IP-DE-P00-001_A):
 ESTUDO PRELIMINAR – CONSIDERAÇÃO DE PERFIS GEOLÓGICOS-GEOTÉCNICOS

JÁ EXISTENTE, INVESTIGAÇÃO TÁTIL-VISUAL ETC.
 PROJETO BÁSICO – FUROS DE SONDAGEM COM EXTRAÇÃO DE MATERIAL, COM

ESPAÇAMENTO MÁXIMO DE 10 ESTACAS (200M) – ENSAIOS IN SITU E
LABORATORIAIS DE CARACTERIZAÇÃO E CBR (ISC).
 PROJETO EXECUTIVO – FUROS DE SONDAGEM COM ESPAÇAMENTO MÁXIMO DE

5 ESTACAS (100M). MESMOS ENSAIOS DA FASE ANTERIOR.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 5
ETAPA B
SOLOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO DE CAMADAS DO PAVIMENTO — CONSISTE

ESSENCIALMENTE NA PESQUISA DE JAZIDAS DE SOLOS DE BOA QUALIDADE. ESSA
PESQUISA SEGUE, EM GERAL, OS SEGUINTES PASSOS:
 PROCURA E ANÁLISE DE MAPAS GEOLÓGICOS DA REGIÃO ATRAVESSADA PELA

ESTRADA;
 INFORMAÇÕES LOCAIS SOBRE A OCORRÊNCIA DE QUAISQUER MATERIAIS QUE

APRESENTEM QUALIDADES APROVEITÁVEIS NA EXECUÇÃO DO PAVIMENTO;
 SONDAGEM DAS JAZIDAS, DETERMINANDO-SE SEU VOLUME ESTIMADO E

COLETANDO-SE AMOSTRAS PARA ENSAIOS DE LABORATÓRIO;
 ESTUDOS PRELIMINARES DE CUSTO DA ESCAVAÇÃO DO MATERIAL E,

PRINCIPALMENTE, DO TRANSPORTE, COMPARANDO-SE, QUANDO FOR O CASO,
OS TRANSPORTES RESULTANTES DE DIVERSAS JAZIDAS DE QUALIDADE
EQUIVALENTE.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 6
ETAPA B
A PRECISÃO DA INVESTIGAÇÃO DAS JAZIDAS DE EMPRÉSTIMO VARIA DE ACORDO

COM A FASE DO PROJETO (IP-DE-P00-001_A):
 ESTUDO PRELIMINAR – INFORMAÇÕES PREEXISTENTES, INVESTIGAÇÃO TÁTIL-

VISUAL, DELIMITAÇÃO E ESTIMATIVA DE VOLUMES DE AO MENOS 3 ÁREAS DE
EMPRÉSTIMO.
 PROJETO BÁSICO – MÍNIMO DE 3 FUROS DE SONDAGEM ABRANGENDO TODAS

AS ÁREAS DE EMPRÉSTIMO DELIMITADAS NA FASE ANTERIOR. MESMOS ENSAIOS
LABORATORIAIS PREVISTOS PARA O SUBLEITO.
 PROJETO EXECUTIVO – LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DA ÁREA DA JAZIDA E

ESTABELECIMENTO DE MALHA RETICULADA, COM ESPAÇAMENTO MÁXIMO
ENTRE VÉRTICES DE 50 METROS. UM FURO DE SONDAGEM PARA CADA VÉRTICE,
INVESTIGAÇÃO GEOTÉCNICA LABORATORIAL E LEVANTAMENTO VOLUMÉTRICO.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 7
ETAPA B - PROSPECÇÃO
 ESTABELECE-SE O ESQUEMA DE SONDAGEM, LOCALIZANDO OS FUROS

CONVENIENTEMENTE, A FIM DE SE COLHER TODOS OS DADOS NECESSÁRIOS:
EXTENSÃO, ESPESSURA E VOLUME DA CAMADA.
 OS FUROS DEVEM SER IDENTIFICADOS POR NÚMEROS, DISPOSTOS DE MANEIRA

A FORMAR MALHAS, QUE PODEM SER RETANGULARES OU TRIANGULARES.
 A PARTIR DOS RESULTADOS DAS SONDAGENS E DOS ENSAIOS, O SOLO É

CARACTERIZADO E DETERMINA-SE A PROFUNDIDADE DE CADA CAMADA DE SOLO
DIFERENTE.
 DETERMINA-SE O VOLUME DE CADA MATERIAL PELO MÉTODO DO PRISMA

MÉDIO.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 8
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 9
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 10
TRABALHO 3 - São fornecidos os resultados de sondagens a trado

executadas para estudo de uma área de empréstimo, com furos dispostos
em malha retangular de 100,0 x 60,0 m e com distância de 20,0 m entre os
furos. Esta investigação detectou a ocorrência de 3 tipos de solo no local.
Estimar os volumes disponíveis de cada solo.
ÁREA (M²) VOLUME (M³)
SEÇÃO DIST. (M)
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 11
2.4. ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA (CBR)
ISC (ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA) OU CBR (CALIFORNIA BEARING

RATIO)
É O ÍNDICE MAIS ACEITO PARA AVALIAR O COMPORTAMENTO DE UM SOLO, QUER

COMO FUNDAÇÃO DE PAVIMENTO, QUER COMO COMPONENTE DE SUAS CAMADAS.
É A RELAÇÃO PERCENTUAL ENTRE A PRESSÃO NECESSÁRIA PARA FAZER PENETRAR

UM PISTÃO NUMA AMOSTRA DE SOLO E A PRESSÃO PARA FAZER PENETRAR O
MESMO PISTÃO, À MESMA PROFUNDIDADE, NUMA AMOSTRA PADRÃO DE PEDRA
BRITADA.
A AMOSTRA PADRÃO EXIGE A PRESSÃO DE 70 KGF/CM² PARA A PENETRAÇÃO DE 0,1"

OU 105 KGF/CM² PARA A PENETRAÇÃO DE 0,2“.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 12
ENSAIO DETERMINAÇÃO DO CBR – NORMA DNIT 172/2016 - ME
I – PREPARAÇÃO DA AMOSTRA
 A AMOSTRA DEVE SER SECA AO AR, DESTORROADA, HOMOGENEIZADA E

REDUZIDA, POR QUARTEAMENTO, ATÉ SE OBTER UMA AMOSTRA
REPRESENTATIVA DE 6000 G, PARA SOLOS SILTOSOS OU ARGILOSOS, E 7000 G,
PARA OS ARENOSOS OU PEDREGULHOSOS. (NBR 6457)
 PASSAR A AMOSTRA NA PENEIRA DE 19 MM.
 RECOMENDA-SE A UTILIZAÇÃO DE 5 AMOSTRAS PARA O ENSAIO, COM TEORES

CRESCENTES DE UMIDADE.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 13
II – MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA (COMPACTAÇÃO)
 MOLDAGEM DOS CPs POR COMPACTAÇÃO NO MOLDE CILÍNDRICO DE 15,24 CM ±

0,05 CM DE DIÂMETRO INTERNO E 17,78 CM ± 0,02 CM DE ALTURA.
 COMPACTAÇÃO EM 5 CAMADAS COM SOQUETE GRANDE DE MASSA DE 4,536 KG

± 0,01 KG, E COM ALTURA DE QUEDA DE 45,72 CM ± 0,15 CM.
 CADA CAMADA DEVE RECEBER 12 GOLPES (E.N.) DO SOQUETE, NO CASO DE

MATERIAL DE SUBLEITO, 26 (E.I.) OU 55 GOLPES (E.M.), NOS CASOS DE
MATERIAIS DE SUB-BASE OU BASE.
 ALTURA FINAL DO CORPO DE PROVA = 125 MM.
 DETERMINA-SE O PESO ÚMIDO COMPACTADO DOS 5 CPs E, COM O TEOR DE

UMIDADE, A MASSA ESPECÍFICA APARENTE SECA.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 14
II – MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA (COMPACTAÇÃO)
 OS 5 CORPOS DE PROVA, MOLDADOS COM TEORES CRESCENTES DE UMIDADE

SERÃO UTILIZADOS NOS ENSAIOS DE EXPANSÃO E PENETRAÇÃO.
 CÁLCULO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DO SOLO SECO COMPACTADO:

𝑃′ℎ
• MASSA ESPECÍFICA APARENTE ÚMIDA: 𝜇 ℎ =
𝑉
𝑃 − 𝑃𝑠
• TEOR DE UMIDADE: ℎ = ℎ × 100
𝑃𝑠
100
• MASSA ESPECÍFICA DO SOLO SECO COMPACTADO: 𝜇𝑠 = 𝜇 ℎ ×
100 + ℎ
𝑃′ℎ - MASSA DO SOLO ÚMIDO COMPACTADO

𝑉 – VOLUME DO SOLO ÚMIDO COMPACTADO, EM CM³
ℎ - TEOR DE UMIDADE DO SOLO COMPACTADO
𝑃ℎ - MASSA DA AMOSTRA DE SOLO ÚMIDO
𝑃𝑠 - MASSA DA AMOSTRA DE SOLO SECO
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 15
III – EXPANSÃO
 COLOCAR DOIS ANÉIS DE SOBRECARGA COM MASSA TOTAL DE 4,536 KG, PARA
SIMULAR O PESO DO PAVIMENTO.
 IMERSÃO EM ÁGUA DOS 5 CILÍNDROS QUE CONTÉM OS CPs EM UM TANQUE,

COM EXTENSÔMETROS PARA LEITURAS DE EXPANSÃO (VARIAÇÃO DE ALTURA
DOS CPs).
 MANTER O C.P. IMERSO E REALIZAR LEITURAS A CADA 24 HORAS POR 4 DIAS.

APÓS ESTE PERÍDODO, RETIRAR OS 5 CPs E DEIXAR ESCORRER POR 15 MIN.
ANTES DA PENETRAÇÃO.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 16
III – EXPANSÃO
 CALCULAR A EXPANSÃO DOS CPs:
𝐸 – EXPANSÃO EM PORCENTAGEM, APROXIMAÇÃO DE 0,1%

(𝑙 − 𝑙0 ) × 100 𝑙 – LEITURA DO EXTENSÔMETRO APÓS 96 HORAS, EM MILÍMETROS
𝐸= 𝑙0 - LEITURA DO EXTENSÔMETRO ANTES DA IMERSÃO, EM MILÍMETROS
𝐿 𝐿 – ALTURA INICIAL DA AMOSTRA, EM MILÍMETROS (125 MM).
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 17
IV – PENETRAÇÃO
 COLOCAR SOBRE OS CPs, DENTRO DO MOLDE CILÍNDRICO, A MESMA

SOBRECARGA UTILIZADA NO ENSAIO DE EXPANSÃO, 4,536 KG.
 LEVAR O CONJUNTO (MOLDE + CP) AO PRATO DA PRENSA, FAZ-SE O

ASSENTAMENTO DO PISTÃO NO TOPO DO CP, APLICANDO CARGA INICIAL DE 45 N.
 ZERAR OS EXTENSÔMETROS DO ANEL E DO PISTÃO E INICIAR O ENSAIO COM

VELOCIDADE CONSTANTE DE PENETRAÇÃO DE 1,27 MM/MIN.
 REALIZAR LEITURAS NO EXTENSÔMETRO DO ANEL PARA CADA PENETRAÇÃO

ESPECIFICADA PARA O ENSAIO, CONFORME A TABELA QUE SEGUE.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 18
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 19
IV – PENETRAÇÃO
EXTENSÔMETRO DO PISTÃO
O EXTENSÔMETRO DO PISTÃO É GRADUADO

EM CENTÉSIMOS DE MILÍMETRO.
O EXTENSÔMETRO DO ANEL É GRADUADO EM

MILÉSIMOS DE MILÍMETRO.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 20
IV – PENETRAÇÃO
PENETRAÇÃO CARGA APLICADA PRESSÃO
PRESSÃO
EXTENSÔMETRO PENETRAÇÃO EXTENSÔMETRO CORRIGIDA CBR (%)
CARGA EM KGF (KGF/CM²)
DO PISTÃO EM MM DO ANEL (KGF/CM²)
0 0,00
63 0,63
127 1,27
190 1,90
0,1’’ 254 2,54
381 3,81
0,2’’ 508 5,08
762 7,62
1016 10,16
1270 12,70
 A CARGA APLICADA É OBTIDA ATRAVÉS DA MULTIPLICAÇÃO DA LEITURA DO ANEL PELA SUA

CONSTANTE (K).
 A PRESSÃO É A RAZÃO ENTRE A CARGA APLICADA E A ÁREA DO PISTÃO, 19,37 CM².
 CALCULA-SE OS VALORES DE CBR PARA AS PENETRAÇÕES DE 0,1’’ E 0,2’’ DIVIDINDO A PRESSÃO
CALCULADA PELA PRESSÃO PADRÃO, CORRESPONDENTE A AMOSTRA PADRÃO DE PEDRA BRITADA.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 21
IV – PENETRAÇÃO
PENETRAÇÃO CARGA APLICADA PRESSÃO
PRESSÃO
EXTENSÔMETRO PENETRAÇÃO EXTENSÔMETRO CORRIGIDA CBR (%)
CARGA EM KGF (KGF/CM²)
DO PISTÃO EM MM DO ANEL (KGF/CM²)
0 0,00
63 0,63
127 1,27
190 1,90
0,1’’ 254 2,54
381 3,81
0,2’’ 508 5,08
762 7,62
1016 10,16
1270 12,70
 PLOTAR NO GRÁFICO A RETA LIGANDO OS PONTOS DE TODOS OS PARES DE VALORES DE PRESSÃO x

PENETRAÇÃO (FIGURA SLIDE SEGUINTE).
 CASO A RETA APRESENTE UMA INFLEXÃO INICIAL, DEVIDO A IRREGULARES NA SUPERFÍCIE DO CP,
ELA DEVERÁ SER CORRIGIDA. IDENTIFICAR O PONTO DE INFLEXÃO E TRAÇAR UMA RETA TANGENTE
A ELE, TOCANDO AS ABSCISSAS. A CURVA CORRIGIDA SERÁ COMPOSTA PELA TANGENTE MAIS O
TRECHO CONVEXO DA CURVA. SOBRE A CORRIGIDA, LER AS PRESSÕES PARA AS PENETRAÇÕES DE
0,1’’ E 0,2’’.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 22

IV – PENETRAÇÃO – PRESSÕES CORRIGIDAS
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 23
V – RESULTADOS
 CASO HAJA INFLEXÃO NA RETA DE PRESSÃO X PENETRAÇÃO, O CBR DA AMOSTRA

SERÁ O MAIOR ENTRE OS VALORES CORRIGIDOS CORRESPONDENTES ÀS
PENETRAÇÕES DE 0,1’’ E 0,2’’. CASO NÃO HAJA INFLEXÃO, SERÁ O MAIOR ENTRE
OS CALCULADOS.
 DESTA FORMA, SÃO DETERMINADOS OS CBRs DE CADA UMA DAS 5 AMOSTRAS.
 CONSTRUIR OS GRÁFICOS DA CURVA DE COMPACTAÇÃO E DOS VALORES DE CBR

E EXPANSÃO DE CADA AMOSTRA ALINHADOS VERTICALMENTE, EM FUNÇÃO DO
TEOR DE UMIDADE. PLOTAR OS GRÁFICOS NA MESMA FOLHA.
 DETERMINAR A UMIDADE ÓTIMA DO SOLO, CORRESPONDENTE A MASSA

ESPECÍFICA APARENTE SECA MÁXIMA.
 O CBR E A EXPANSÃO DO SOLO SÃO DETERMINADAS NESTE GRÁFICO E SÃO OS

VALORES CORRESPONDENTES À UMIDADE ÓTIMA.
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 24
2. MATERIAIS DO
PAVIMENTO - SOLOS CBR
2.4. ÍNDICE DE
SUPORTE
EXPANSÃO (%)
CALIFÓRNIA (CBR)
UMIDADE ÓTIMA
ESTRADAS
PAVIMENTOS II 25

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ESTRADAS E PAVIMENTOS II

PROF. GUILHERME CREPALDI CAMARINI

NO QUE SE REFERE À PAVIMENTAÇÃO, O SOLO DEVE SER ENCARADO COMO

OS ESTUDOS DE SOLOS DEVEM ABRANGER TRÊS ETAPAS:

ETAPA A – LEVANTAMENTO DOS MATERIAIS DE SUBLEITO PARA FINS DE

ETAPA B - LEVANTAMENTO DAS JAZIDAS PRÓXIMAS PARA FINS DE UTILIZAÇÃO DOS

ETAPA C - SONDAGENS PARA FUNDAÇÕES DE OBRAS DE ARTE, OBRAS DE TERRA OU

CONSISTE NA INVESTIGAÇÃO DO SUBLEITO. NA ETAPA "A" PODEMOS ESTABELECER

 SONDAGENS PARA RECONHECIMENTO DE SOLOS PARA IDENTIFICAR AS DIVERSAS

 SONDAGENS PARA DETERMINAÇÃO DA PROFUNDIDADE CRÍTICA DO LENÇOL

 SELEÇÃO E COLETA DE AMOSTRAS REPRESENTATIVAS DOS VÁRIOS TIPOS DE

 ELABORAÇÃO DO PERFIL DE SOLOS.

A PRECISÃO DA INVESTIGAÇÃO DO SUBLEITO VARIA DE ACORDO COM A FASE DO

 ESTUDO PRELIMINAR – CONSIDERAÇÃO DE PERFIS GEOLÓGICOS-GEOTÉCNICOS

 PROJETO BÁSICO – FUROS DE SONDAGEM COM EXTRAÇÃO DE MATERIAL, COM

 PROJETO EXECUTIVO – FUROS DE SONDAGEM COM ESPAÇAMENTO MÁXIMO DE

SOLOS DESTINADOS À CONSTRUÇÃO DE CAMADAS DO PAVIMENTO — CONSISTE

 PROCURA E ANÁLISE DE MAPAS GEOLÓGICOS DA REGIÃO ATRAVESSADA PELA

 INFORMAÇÕES LOCAIS SOBRE A OCORRÊNCIA DE QUAISQUER MATERIAIS QUE

 SONDAGEM DAS JAZIDAS, DETERMINANDO-SE SEU VOLUME ESTIMADO E

 ESTUDOS PRELIMINARES DE CUSTO DA ESCAVAÇÃO DO MATERIAL E,

A PRECISÃO DA INVESTIGAÇÃO DAS JAZIDAS DE EMPRÉSTIMO VARIA DE ACORDO

 ESTUDO PRELIMINAR – INFORMAÇÕES PREEXISTENTES, INVESTIGAÇÃO TÁTIL-

 PROJETO BÁSICO – MÍNIMO DE 3 FUROS DE SONDAGEM ABRANGENDO TODAS

 PROJETO EXECUTIVO – LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO DA ÁREA DA JAZIDA E

 ESTABELECE-SE O ESQUEMA DE SONDAGEM, LOCALIZANDO OS FUROS

 OS FUROS DEVEM SER IDENTIFICADOS POR NÚMEROS, DISPOSTOS DE MANEIRA

 A PARTIR DOS RESULTADOS DAS SONDAGENS E DOS ENSAIOS, O SOLO É

 DETERMINA-SE O VOLUME DE CADA MATERIAL PELO MÉTODO DO PRISMA

TRABALHO 3 - São fornecidos os resultados de sondagens a trado

ISC (ÍNDICE DE SUPORTE CALIFÓRNIA) OU CBR (CALIFORNIA BEARING

É O ÍNDICE MAIS ACEITO PARA AVALIAR O COMPORTAMENTO DE UM SOLO, QUER

É A RELAÇÃO PERCENTUAL ENTRE A PRESSÃO NECESSÁRIA PARA FAZER PENETRAR

A AMOSTRA PADRÃO EXIGE A PRESSÃO DE 70 KGF/CM² PARA A PENETRAÇÃO DE 0,1"

ENSAIO DETERMINAÇÃO DO CBR – NORMA DNIT 172/2016 - ME

 A AMOSTRA DEVE SER SECA AO AR, DESTORROADA, HOMOGENEIZADA E

 PASSAR A AMOSTRA NA PENEIRA DE 19 MM.

 RECOMENDA-SE A UTILIZAÇÃO DE 5 AMOSTRAS PARA O ENSAIO, COM TEORES

ENSAIO DETERMINAÇÃO DO CBR – NORMA DNIT 172/2016 - ME

II – MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA (COMPACTAÇÃO)

 MOLDAGEM DOS CPs POR COMPACTAÇÃO NO MOLDE CILÍNDRICO DE 15,24 CM ±

 COMPACTAÇÃO EM 5 CAMADAS COM SOQUETE GRANDE DE MASSA DE 4,536 KG

 CADA CAMADA DEVE RECEBER 12 GOLPES (E.N.) DO SOQUETE, NO CASO DE

 ALTURA FINAL DO CORPO DE PROVA = 125 MM.

 DETERMINA-SE O PESO ÚMIDO COMPACTADO DOS 5 CPs E, COM O TEOR DE

ENSAIO DETERMINAÇÃO DO CBR – NORMA DNIT 172/2016 - ME

II – MOLDAGEM DOS CORPOS DE PROVA (COMPACTAÇÃO)

 OS 5 CORPOS DE PROVA, MOLDADOS COM TEORES CRESCENTES DE UMIDADE

 CÁLCULO DA MASSA ESPECÍFICA APARENTE DO SOLO SECO COMPACTADO:

𝑃′ℎ - MASSA DO SOLO ÚMIDO COMPACTADO

ENSAIO DETERMINAÇÃO DO CBR – NORMA DNIT 172/2016 - ME

 IMERSÃO EM ÁGUA DOS 5 CILÍNDROS QUE CONTÉM OS CPs EM UM TANQUE,

 MANTER O C.P. IMERSO E REALIZAR LEITURAS A CADA 24 HORAS POR 4 DIAS.

ENSAIO DETERMINAÇÃO DO CBR – NORMA DNIT 172/2016 - ME

 CALCULAR A EXPANSÃO DOS CPs:

𝐸 – EXPANSÃO EM PORCENTAGEM, APROXIMAÇÃO DE 0,1%

ENSAIO DETERMINAÇÃO DO CBR – NORMA DNIT 172/2016 - ME

 COLOCAR SOBRE OS CPs, DENTRO DO MOLDE CILÍNDRICO, A MESMA

 LEVAR O CONJUNTO (MOLDE + CP) AO PRATO DA PRENSA, FAZ-SE O

 ZERAR OS EXTENSÔMETROS DO ANEL E DO PISTÃO E INICIAR O ENSAIO COM

 REALIZAR LEITURAS NO EXTENSÔMETRO DO ANEL PARA CADA PENETRAÇÃO

ENSAIO DETERMINAÇÃO DO CBR – NORMA DNIT 172/2016 - ME