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ÍNDICE
Página
1 - Importância dos estudos geotécnicos em uma obra de engenharia 04
2 - As sondagens 07
12 – Bibliografia 47
ANEXO 49
APÊNDICE 68
2
CURSO DE SONDAGEM À PERCUSSÃO DE SIMPLES RECONHECIMENTO
CBR - ABPv - EXEMPLO - FUNDESP
OBJETIVO
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CBR - ABPv - EXEMPLO - FUNDESP
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! Projetistas;
! Construtores;
! Gerenciadores.
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2 - AS SONDAGENS
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2 - AS SONDAGENS
Determinação do perfil do terreno por meio de identificação dos solos e/ou rochas que
formam as camadas ou estratos na subsuperfície (PI, TR, ST, SP, SR, SM, SS, SE);
!
! Determinação da resistência das camadas, à cravação de um barrilete padrão,
nos solos (SP, SM);
! Determinação do nível d’água (PI, ST, SP, SR, SM, SE);
! Determinação da cota de ocorrência do embasamento rochoso, tipo e grau de
sanidade da rocha (SP, SM, SS, SE);
! Existência de matacões nas camadas de solos (ST, SP, SM, SS, SE);
! Cubagem de jazidas de solos e rochas (PI, ST, SR, SM, SS, SE);
! Coleta de amostras (PI, TR, ST, SP, SR, SM).
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Têm como objetivo o conhecimento do perfil do terreno, grau de compactação das
camadas e coletas de amostras deformadas e indeformadas.
2.2.2 – Trincheiras:
São valas longas com profundidade máxima de 2 metros, para uma investigação
linear das primeiras camadas do terreno, em situações específicas.
2.2.3 – A trado:
As sondagens a trado são efetuadas com uma ferramenta chamada trado concha,
com diâmetro de 75mm, 100mm e 150mm, podendo ser usados outros diâmetros. Outro
tipo de trado usual é o helicoidal.
Estas sondagens são executadas em solos argilosos ou arenosos até atingir uma
profundidade que é limitada pelo nível d’água ou natureza do terreno.
São utilizadas para coletas de amostras deformadas, identificação do perfil do
terreno, determinação do N.A, como ferramenta auxiliar de outros tipos de sondagem e
para a execução de furos em ensaios especiais, como permeabilidade e palheta (vane-
test).
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2.2.8 – Eletroresistividade:
! Porosidade;
! Forma dos grãos;
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! Estrutura do sub-estrato rochoso;
! Salinidade da água.
3 - SÍNTESE DO HISTÓRICO DA
SONDAGEM À PERCUSSÃO E DO
ÍNDICE DA RESISTÊNCIA A
PENETRAÇÃO
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3.4 – Durante os anos 60 foram realizados estudos, publicados artigos e teses sobre a
correlação dos 3 tipos de amostradores, então em uso por entidades governamentais ou
por firmas de sondagem atuando no país.
3.5 – A partir da década de 70, o grande volume de obras existentes no país proporcionou
o aparecimento de diversas especificações de execução de sondagem à percussão, que
resultaram na norma MB-1211, publicada em 1979, pela ABNT: “Execução de Sondagem
de Simples Reconhecimento dos Solos”, que em 1980, foi renumerada em NBR-6484.
Nela, o equipamento, o processo de sondagem, o amostrador e o peso de bater são
padronizados para a obtenção de resistência a penetração “SPT”.
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A NBR 8036 no item 4.1.1.4 "As sondagens devem ser indicadas em planta e
obedecer as seguintes regras gerais:
A NBR 8036 , no item 4.1.2.2 "As sondagens devem ser levadas até a profundidade
onde o solo não seja mais significativamente solicitado pelas cargas estruturais, fixando-
se como critério, aquela profundidade onde o acréscimo de pressão no solo, devido às
cargas estruturais aplicadas, for menor do que 10% da pressão geostática efetiva".
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d) Nega de trépano de lavagem, que caracteriza a condição de impenetrável ao
método de sondagem a percussão, com o uso do ensaio SPT, alternado com o método
de avanço por lavagem.
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5 - SONDAGEM À PERCUSSÃO
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5 – SONDAGEM À PERCUSSÃO:
5.1 – EQUIPAMENTO:
• Seção de 3,00m;
• Seção de 2,00m;
• Seção de 1,50m;
• Seção de 1,00m;
• Seção de 0,50m.
5.2 – EXECUÇÃO:
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O ensaio de penetração SPT é iniciado, com a descida das hastes, por dentro do
furo, acopladas ao amostrador padrão, que é posicionado no fundo do furo. A cabeça de
bater é conectada no topo da haste, o peso batente será apoiado sobre ela devendo ser
anotada uma eventual penetração do amostrador no terreno. O ensaio de penetração
SPT – Standard Penetration Test consiste na cravação dinâmica de 45cm do barrilete
amostrador padrão tipo Raymond, no solo.
O topo do tubo de revestimento de 2 1/2” de diâmetro é usado como nível de
referência, e na haste de perfuração marca-se de forma visível (com giz), um segmento
de 0,45m, dividido em três segmentos iguais de 0,15m cada um. O peso batente de 65Kg
é levantado por meio de cabo de aço e sarilho, até a altura de 0,75m, marcada na haste
guia do peso. Deve-se observar que os eixos longitudinais do peso batente e a
composição de cravação do amostrador, estejam rigorosamente coincidentes e
verticalizados.
A queda do peso batente deve ser totalmente livre, por gravidade, para ser evitada
perda de energia de cravação por atrito, principalmente, quando for utilizado equipamento
mecanizado, o qual deve ser dotado de dispositivo disparador que garanta a queda
totalmente livre do peso.
Procede-se a cravação do amostrador, através da queda livre do peso de 65Kg a
uma altura de 0,75m, anotando-se separadamente o número de golpes necessários para
a cravação de cada segmento de 0,15m.
De acordo como definido por Terzaghi-Peck (Soil Mechanics in Engineering
Practice), e normalizado pela NBR 6484, o índice de resistência a penetração, é a soma
do número de golpes necessários a cravação no solo dos 0,30m finais do amostrador.
Após a realização do ensaio de penetração, a composição da sondagem, composta
pelas hastes e barrilete, será retirada do subsolo através de manobra com auxílio da torre,
cabeça de alçar hastes, cabo de aço, sarilho e chaves.
O amostrador bipartido é aberto para retirada da amostra, tendo-se o cuidado de
anotar uma possível mudança de material, na amostra coletada. Uma parte representativa
da amostra é colocada em saco plástico próprio, etiquetado, principalmente a parte
relativa ao bico do amostrador. Na etiqueta gomada utilizada deve constar o número do
furo, o número da amostra, a profundidade e os números de golpes, relativos a cada
segmento de 0,15m.
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O nível d’água deve ser anotado desde a sua evidência de ocorrência, quando o
solo, por exemplo, se apresentar mais úmido, durante o avanço da sondagem a trado.
Neste caso, deve-se esperar um certo lapso de tempo, para que o surgimento d'água no
fundo do furo, possibilite a medida da sua profundidade.
O nível d’água final da sondagem é determinado no término do furo, após o
esgotamento do mesmo, com a utilização da bomba balde e da retirada do tubo de
revestimento, e após decorridas, no mínimo, doze horas da sua conclusão.
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6.1.3 – Disco centralizador: disco de aço carbono especial, com diâmetro externo de 3”,
e furo central de 1 1/4”, cujo objetivo é manter a composição das hastes de 1” da
sondagem à percussão centralizada em relação ao tubo de revestimento de 2 1/2”. A
face inferior do disco tem um sulco de 4mm de largura por 4mm de profundidade, com
diâmetro de 2 1/2” para encaixe do tubo guia ou revestimento, de 2 1/2”.
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Gs = Rc
Rc’
O uso de um pistão ou êmbolo que se desloca, por dentro do tubo de parede fina,
proporciona uma sensível melhoria nas condições da amostragem, quanto à qualidade da
amostra obtida, sendo as suas características in natura, consideradas preservadas para
efeito de ensaios, e a amostra considerada indeformada.
A operação para retirada da amostra é realizada com a descida do amostrador até o
fundo do furo de sondagem, totalmente limpo, estando o tubo fechado pela êmbolo.
Suspende-se, a seguir, o êmbolo ou pistão, puxando-se a haste interna até cerca de um
terço da altura do tubo e crava-se esta parte no solo. Depois puxa-se o restante do pistão
e crava-se o restante do amostrador. Para destacar a amostra coletada do solo, gira-se o
amostrador, sendo o mesmo puxado para a superfície.
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9 - CLASSIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO
E INTERPRETAÇÃO DOS
RESULTADOS DAS SONDAGENS
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! A sua granulometria;
! A sua origem ou gênese;
! A sua composição mineralógica visível a olho nu, ou com auxílio de lupa;
! A sua cor;
! Quanto à granulometria, os solos poderão ser classificados, segundo a ABNT
conforme o quadro abaixo.
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Os solos transportados são aqueles que sofreram algum tipo de transporte mecânico
provocado por água de chuva ou de rio ou do mar, por gravidade, por vento ou por
geleira.
Os solos coluvionares são formados por ação da gravidade, associados à morfologia
íngreme. O talus é um tipo especial de solo coluvial, associado às escarpas da serra do
mar.
Os solos aluvionares são formados por ação das águas de chuvas e/ou fluviais,
associados, quase sempre, a relevo ondulado ou de baixada.
Os solos sedimentares eólicos, constituem os depósitos recentes de dunas,
formados principalmente por areias finas. Os solos de origem marinha geralmente
exibem conchas, com granulometria variando de areia à argila.
Ocorrem, ainda, os solos orgânicos de origem sedimentar, que apresentam como
características principais: alta plasticidade, odor característico, e a cor variando de cinza
escura à preta. Existem também os depósitos de geleira que constituem os til e drífts, de
pequena ocorrência no país. Eles são caracterizados por uma granulometria totalmente
descontínua, aberta, onde ocorrem desde matacões até sedimentos finos, dentro de um
mesmo estrato ou camada.
Finalizando, temos os solos lateríticos, que por transformações pedogenéticas, tanto
podem ocorrer em camadas de solos residuais ou transportadas.
Os solos lateríticos têm sua fração argila, constituída predominantemente de
minerais cauliníticos, e apresentam elevada concentração de ferro e alumínio, sob a
forma de óxidos e hidróxidos, dando, caracteristicamente, uma peculiar coloração
avermelhada. Estão associados a clima quente, com regime de precipitação
pluviométrica, variando de moderada a intensa.
Quanto a composição mineralógica, em áreas de rocha cristalina (granito / gnaisse),
passível de identificação em uma classificação táctil visual temos, principalmente, o
quartzo, o feldspato e a mica. A partícula de quartzo é inerte, não está sujeita a alteração
química, sofrendo modificações na sua forma geométrica, variando desde a arestada até
a arredondada, devido ao transporte.
A partícula de feldspato está sujeita a alteração química, se apresentando sob a
forma de caulim. As micas biotita (mica preta) e moscovita (mica branca), sob a forma de
palhetas, vão caracterizar, principalmente, os solos de comportamento siltoso.
A cor também pode ajudar na caracterização de um solo.
Os solos orgânicos apresentam cor preta ou cinza escura.
Os solos de coloração cinza clara estão, quase sempre, associados à presença
d'água ou a variação do lençol freático. Os solos avermelhados estão, na sua maioria,
associados a leterização. Os solos residuais, que apresentam uma coloração variada,
(mosqueada) são, comumente, classificados como cor variegada.
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! Ao projetista e/ou calculista de uma fundação, dados concretos para que ele
possa definir a taxa de fundação e a sua cota de assentamento;
! Em estudos de viabilidade técnica, ou em projeto executivo para construção de:
estradas, ferrovias, linhas de transmissão, emboques de túneis, dutos enterrados,
etc. Identificando a melhor diretriz, as características geotécnicas dos terrenos,
os materiais de construção, a estabilidade de taludes, etc...
! No complexo de uma barragem, em todas as suas fases de projeto e execução:
fundação, cortes, taludes naturais e artificiais, instalação de instrumentação, etc.
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A cota correta de ocorrência do nível d'água subterrâneo e a sua variação devem ser
rotineiras, observadas e medidas, tendo-se em vista as futuras escavações e/ou
fundações.
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10 - APRESENTAÇÃO DOS
RESULTADOS DAS SONDAGENS
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A norma NBR - 6484 - 2001, item 7, determina as informações que devem conter o
boletim de sondagem de campo (relatório de campo) e o relatório de apresentação final.
De forma geral, as firmas de sondagem, com pequenas variações, apresentam,
praticamente, os mesmos tipos de boletim de campo e de relatório final.
Em síntese, o relatório final é baseado nas informações e nas anotações de campo,
e na coleção de amostras coletadas. Para cada sondagem realizada é preparado um
desenho (no formato A-4 da ABNT), contendo o perfil individual do furo, geralmente na
escala de 1:100; com a cota de boca de cada furo, a identificação das diferentes camadas
atravessadas pela sondagem, as profundidades onde forem realizadas os ensaios de
penetração e coletadas as amostras, com os respectivos índices de resistência a
penetração (inicial e final); o gráfico de penetração relativo às penetrações inicial e final e
à cota de paralisação da sondagem. É parte também integrante do relatório final, um
desenho com a localização das sondagens em relação a pontos bem determinados do
terreno, amarradas a RN fixo e indestrutível.
Quando solicitado, também pode ser apresentado, um perfil (corte) do subsolo,
contendo os perfis individuais, interpretado de preferência por geólogo ou engenheiro
geotécnico.
Em anexo, boletins de campo, de escritório e perfil geológico-geotécnico do subsolo.
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11 - RELEVÂNCIA DA INTERFACE DO
PROGRAMA DE SONDAGENS E
PROJETOS DE FUNDAÇÕES
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QUADRO l
Por outro lado, as informações contidas nos relatórios de sondagens permitem, com
a classificação das camadas e os índices de resistência a penetração, a avaliação
próxima da realidade dos valores tais como: o ângulo de atrito interno, a coesão, a
resistência à compressão, a compressibilidade, o peso específico, a densidade.
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Finalmente, cabe aqui, reafirmar, que é bastante comum o uso de tabelas práticas
que relacionam o tipo de solo, e o índice da resistência, com os valores já mencionados
no estudo do subsolo, para o projeto de fundações. Vale dizer que, uma campanha de
sondagens é o agente definidor de todo o processo de avaliação, de previsão, de
comprovação e de cálculo das fundações rasas ou profundas dentro da construção civil.
11.2 – Comentários:
__
N = 1,3 CNc + 0,3 ﻻDN ﻻ+ ﻻHN g
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onde:
N = carga;
Nc , Ng , N = ﻻfatores de capacidade de carga função do ângulo de atrito interno do solo;
H = profundidade da sapata;
D = dimensões da sapata;
= ﻻpeso específico aparente do solo;
C = coesão do solo.
Relembramos que todos estes valores estão relacionados com o tipo de solo e seus
índices de resistência.
Alguns autores assinalam as seguintes relações práticas:
Areia SPT φ)
Atrito interno (φ
muito fofa <4 < 30º
fofa 4 a 10 30º - 35º
median. compacta 10 a 30 35º - 40º
compacta 30 a 50 40º - 45º
muito compacta > 50 > 45º
Uma das notáveis aplicações que podemos apresentar baseados nos dados
geotécnicos retirados dos ensaios e relatórios de sondagens à percussão, é a previsão
da capacidade de carga das estacas e seu comprimento relativo no solo adequado a
mesma carga.
Como se sabe, o grande elo de ligação da área de fundações com o consumidor, é o
valor da carga admissível por estaca, definida para a obra em construção.
A carga admissível da estaca é função da capacidade de carga na ruptura.
O valor da carga admissível é calculada por diferentes autores, por métodos de
previsão de capacidade de carga na ruptura, todos eles baseados em parâmetros
retirados do relatório das sondagens, no projeto em estudo.
O método de previsão de AOKI e VELLOSO (1975) permite a previsão da
capacidade de carga na ruptura de uma estaca para um comprimento correlato. Tal
metodologia utiliza o resultado do ensaio estático CPT (Cone Penetration Test) para a
avaliação das parcelas.
A carga de ruptura PR de uma estaca, do ponto de vista geotécnico, é admitida igual
à soma das duas parcelas:
PR = PP + PL , onde:
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PR = carga de ruptura
PP = A . rp
PP = parcela de carga revestida pelo solo sob a ponta da estaca (carga de ponta)
PL = U. A1 . re
O < Padm ≤ PR
2
onde:
PR = PP + PL
rp = qc e rl = fs
F1 F2
onde:
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12 - BIBLIOGRAFIA
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ANEXOS
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SUMÁRIO
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Trados Manuais
Mudança de camadas.
Equipamentos: Haste de ferro ou meio aço (1/2” ou 3/4") com rosca e luvas nas
extremidades – extensões de 1, 2 e 3 metros.
2 ½, 4 ou 6”.
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APÊNDICE
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APÊNDICE
Taxa de Tensão
Admissível nos Solos
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onde:
Se B ≤ 1,30m:
qa = N (Kg/cm2 )
8 (2)
Se B ≥ 1,30m:
qa = N (1 + 1 )2 x 1 (Kg/cm2 ) (3)
3,3 x B 12
aproximadamente
qa = N (Kg/cm2 ) (4)
10
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No caso de argilas a tensão admissível pode ser obtida pela expressão (5)
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Tabela 1
SPT N
5
onde:
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Nos solos argilosos, abaixo do nível de água, as sondagens com circulação de água
interferem no número de golpes dos 30 cm iniciais. O fato, provavelmente, é devido :
Amostrador SPT para solos abaixo do nível de água com SPT obtido de sondagens
com circulação de água.
onde:
OBS: Na determinação da taxa admissível pelo SPT, é conveniente tomar para N' e N a
média de cinco pontos, sendo dois acima e três abaixo da profundidade considerada
(Norma Brasileira - NB - 12)
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TABELA Nº 1
TABELA Nº 2
TABELA Nº 3
TABELA Nº 4
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TENSÕES ADMISSÍVEIS
Carga admissível
Classe Material
(Kg/cm2 )
Rocha viva não laminada,
1 100
granito diorito, gnaisse, etc
3 Folhelho 10
Depósitos de fragmentos de
4 10
rocha que não folhelho
5 Piçarra 10
Pedregulho-misturas
6 compactas areia e 5
pedregulho
Pedregulhos - misturas fofas
areia
7 4
Pedregulho – areia grossa
compacta
Areia grossa fofa - areia fina
8 3
compacta
10 Argila dura 6
11 Argila rija 4
12 Argila mole 1
Pó de rocha, outros
13 A critério do diretor de obras
depósitos não classificados
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Areias médias:
8 golpes 1 Kg/cm2
15 golpes 1,5 Kg/cm2
25 golpes 3,0 Kg/cm2
30 golpes 5,0 Kg/cm2
Areias Finas:
4 golpes 0,3 Kg/cm2
8 golpes 0,5 Kg/cm2
15 golpes 1,0 Kg/cm2
25 golpes 2,5 Kg/cm2
30 golpes 2,5 Kg/cm2
Siltes:
8 golpes 0,3 Kg/cm2
15 golpes 0,6 Kg/cm2
25 golpes 2,0 Kg/cm2
30 golpes 2,6 Kg/cm2
Argilas Puras:
4 golpes 0,3 Kg/cm2
8 golpes 0,5 Kg/cm2
15 golpes 0,9 Kg/cm2
25 golpes 1,8 Kg/cm2
30 golpes 3,6 Kg/cm2
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PROMOÇÃO
APOIO
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