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A ALEGRI A

DE UMA
FAMÍ LI A CHEI A
DA PALAVRA
“ Não t enho m aior alegria do que est a,
a de ouvir que m eus filhos andam na
verdade.”
3 João 4

Dr. John Barnet t

Prefácio por John MacArt hur

Julho de 2006 FCP Página 1


A m e n os qu e se j a in dica do o con t r á r io, t odos os ve r sícu los sã o
cit a dos da ve r sã o de Alm e ida , Re vist a e At u a liza da , 2 ª Ediçã o.

Todo esforço foi feit o no sent ido de reconhecer as font es usadas e


cit adas. Se você encont rar qualquer cit ação não docum ent ada, por
favor, deixe- nos saber at ravés do e- m ail wffedit s@dt bm .org e nós
procurarem os corrigir.

• Um a cópia elet rônica dest e livro est á disponível para download em


form at o PDF. O download de MP3’s do aut or ensinando est es
capít ulos t am bém se encont ra disponível. Am bos podem ser


encont rados online em www.dt bm .org.
CDs de áudio e fit as casset es est ão disponíveis para cada lição
dest a série, assim com o um CD de MP3’s do est udo int eiro. As fit as
e os CDs de áudio cust am $3.00 incluindo a post agem dos correios.
O CD com MP3 e Livro Elet rônico ( Ebook) é grat uit o se você pagar
as despesas de envio ao cust o de $4.95. Para adquirir qualquer um
dest es m at eriais, envie um e- m ail para wordfilledfam ily@dt bm .org

D ED I CATÓRI A:

Est e livro é dedicado de t odo o coração à única pessoa em t odo o


m undo com quem eu gost aria de passar cada inst ant e – m inha am ada
esposa Bonnie, a esposa de m inha j uvent ude, aquela que vive Crist o a
cada dia. A lei da bondade nos seus lábios t em m oldado as vidas de
nossos oit o preciosos filhos, que crescem ao redor de nossa m esa.
Com o seu grat o esposo, eu a louvo aqui “ de público” ( Provérbios
31.31) por t odas as m aneiras m aravilhosas que ela ret rat a Crist o para
m im e para nossa fam ília – eu agradeço ao m eu Deus por cada
lem brança sua, m inha querida!

Agradecim ent os especiais à equipe de edição: a Bonnie, que digit ou


dia e noit e, edit ou incont áveis versões, sent ou e capt urou t odos os
m eus pensam ent os no papel – e perm aneceu com igo na longa
espera de t ransform ar t udo isso num livro; Doreen Clagget t por
t rabalhar nist o conosco desde os prim eiros dias, por t odas as suas
orações e t rabalho de edição; Duke & Annie Weir por inspirar- nos e
encoraj ar- nos para realm ent e sent ar e escrever um livro – nós não
t eríam os conseguido sem eles; e ao nosso exércit o de fiéis
volunt ários que edit aram , digit aram , t ranscreveram e aj udaram
est e livro at ravés de t odos os seus est ágios: Renee Gilligan, Julie
Wright , Susan Randall, Doris Clat felt er, Terri Jo Malt sberger, Travis

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Jones, Randy e Kay Wat son, Brian e Susanna Fit zgerald. E,
finalm ent e, m uit o obrigado aos preciosos presbít eros e sant os de
Tulsa Bible Church que t ão responsivam ent e ouviram ,
fervent em ent e oraram e graciosam ent e receberam est as palavras
com o m inhas exort ações sem anais do púlpit o.

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Prefácio
É claro que a família, como uma instituição, está com um sério problema.
Nos anos 60, a sociedade popular abertamente declarou guerra aos ideais históricos
do lar e da família. A rebelião foi repentinamente canonizada como uma virtude; o
divórcio foi desestigmatizado; e a posição da mãe que fica em casa começou a ser
caricaturado como descuidado e servil. Desde então, a sociedade tem rápida e
imprudentemente adotado os novos valores, filosofias educacionais e até mesmo
regulamentos do governo que são hostis à família. A mídia popular (incluindo
filmes, música, rádio, televisão, e até mesmo a mídia de notícias) tem
agressivamente tentado normalizar tudo o que é aberrante e celebrar tudo o que é
disfuncional na cultura moderna enquanto rebaixa a própria noção de famílias
fortes e bem íntimas. A tolerância de nossa sociedade para com o aborto, a
homossexualidade, pornografia e outros males apenas têm arruinado mais ainda a
base moral da vida familiar.
Naturalmente, as famílias estão se desintegrando rapidamente. Esta é uma
séria ameaça a toda a civilização, porque a família nuclear (consistindo de pai, mãe
e filhos) é a unidade social mais básica e, portanto, o exato fundamento da própria
sociedade. Destrua os laços que unem as famílias e a comunidade de forma geral se
desintegrará. E isso está acontecendo diante de nossos olhos.
É claro, muitos líderes de igrejas e leigos cristãos entendem que a
desintegração da família é um dos maiores desafios que a igreja enfrenta em nossa
geração. Existe uma multidão de ministérios de mídia evangélica, publicadores
cristãos, organizações para-eclesiásticas e programas para pais cujo propósito
principal é contra-atacar as tendências culturais que ameaçam a família. Alguns
esperam resolver o problema por meios políticos e legislativos. Outros pensam que
a melhor maneira de influenciar a cultura é através da arte, mídia e educação. E
ainda outros parecem crer num cuidadoso treinamento em técnicas de criar filhos e
que as mães e pais precisam de mais métodos de disciplina, sistemas para ensinar
responsabilidade aos garotos e de programas detalhados de educação dos filhos
para ajudar aos pais que não têm a mínima idéia de como resolver os problemas.
Todas estas coisas são boas e úteis na medida apropriada. Mas em seu
perceptivo livro, o Dr. John Barnnet relembra-nos que a melhor e mais importante
maneira que os cristãos devem buscar para reagir às tendências de uma sociedade
hostil à família é fazendo da Palavra de Deus o centro e o foco de sua própria vida
familiar. O mais profundo e duradouro impacto que nós podemos fazer na
sociedade começa com o fortalecimento de nossas próprias famílias e a única
maneira duradoura e efetiva de fazermos isso é dar à Palavra de Deus seu lugar de
direito no centro da família.

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Afinal de contas, quando Deus esboçou Seu plano para as famílias de Israel,
esta era a essência inteira de Seu projeto para a criação de filhos e a vida no lar. A
Palavra de Deus era para ser central em cada aspecto da família. Ela foi dada para
ser o principal assunto da instrução dos pais e da conversação familiar durante
todas as ocasiões de trabalho, viagem e lazer. A Palavra de Deus seria usada até
mesmo como uma jóia e seria gravada nos batentes das casas:

Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e
delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-
te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as
escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas. (Deuteronômio 6.6-9).

Edificar uma família centrada na Palavra é, portanto, a exata essência da


responsabilidade que Deus mesmo tem dado aos pais, e é um dever que cada pai
deve abraçar alegre e avidamente.
O Dr. Barnnet dá uma cuidadosa e completa explanação do que significa ter
uma família centrada na Palavra e como os pais podem alcançar este objetivo. Ele
sabe do que ele fala. Ele e sua esposa Bonnie têm praticado estes princípios
durante vinte anos, formando uma família modelo com oito filhos que agora
variam da adolescência a maioridade. Todos eles são fiéis a Cristo e eles conhecem
e amam a Sua Palavra.
Como o título do livro sugere, formar uma família centrada na Palavra é uma
alegria, não um trabalho penoso. Esta é a maneira que Deus planejou que fosse.
“Herança do SENHOR são os filhos... Feliz o homem que enche deles a sua
aljava” (Salmos 127.3, 5). “Grandemente se regozijará o pai do justo, e quem
gerar a um sábio nele se alegrará” (Provérbios 23.24).
Para os pais que estão confundidos e frustrados pelas aparentemente
complexas e freqüentemente frustrantes tarefas relacionadas à liderança de uma
família, aqui está um mais do que necessário recurso que lhe ajudará a clarificar e
simplificar suas prioridades como um pai. Que ele possa ser usado por Deus para
produzir uma geração de pais e muitas gerações de filhos cujas vidas e famílias
estão ancoradas na Palavra de Deus, a qual é a única verdade que vive e
permanecer para sempre.

John MacArthur

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—I NTRODUÇÃO—
“ Se o SENHOR não edificar a casa, em vão t rabalham os
que a edificam ... Herança do SENHOR são os filhos; o frut o
do vent re, seu galardão. Feliz o hom em que enche deles a
sua alj ava...” ( Salm os 127: 1a, 3, 5a) .

Deus escreveu o prim eiro livro sobre a fam ília cerca de 3.500 anos at rás
at ravés de Moisés – palavras que poderiam ser cham adas de “ A Cart a
Magm a do Lar Bíblico” . Com 600.000 fam ílias recém saídas da idolat ria do
Egit o para guiar e alim ent ar com a Palavra do Senhor, a necessidade era
im ensa. Surpreendent em ent e, o plano era sim ples: ele pode ser cham ado de
“ A Fam ília Cheia da Palavra” ! O que, especificam ent e, o Senhor pediu a
Moisés para conduzir ao Seu povo? Vej a o que Ele deu com o um a chave
para m ot ivar as fam ílias de I srael a cont inuar seguindo seu Deus:

“ Est a s pa la vr a s que, hoj e, t e ordeno e st a r ã o n o t e u cor a çã o;


t u a s in cu lca r á s a t eus filhos, e de la s fa la r á s assent ado em
t ua casa, e andando pelo cam inho, e ao deit ar- t e, e ao levant ar-
t e. Tam bém a s a t a r á s com o sinal na t ua m ão, e t e se r ã o por
front al ent re os olhos” ( Deut eronôm io 6: 6- 8, ênfase adicionada) .

Qual foi o único e m ais im port ant e det alhe das palavras de Deus para
Moisés? Foi o cham ado de Deus para t er casam ent os, fam ílias e lares cheios
da Palavra! Est e cham ado é redeclarado por Paulo no Novo Test am ent o – e
eu creio que ele represent a a ordem de m archar da part e do Deus do Céu
para nós, Suas criat uras. A obediência ao Seu cham ado é a única chave que
dest rancará a port a para um casam ent o t ranqüilo, um a fam ília feliz e um lar
cheio de alegria. Todavia, por m ais est ranho que possa parecer, est e
m esm o conceit o é est ranho para a m aioria do povo de Deus nest a geração.

O que acont ece quando a Palavra de Deus é ignorada, negligenciada ou


se não depreciada? Um passeio ao shopping, um a loj a de depart am ent os
fam iliar local ou um event o esport ivo alert ará você. Nós t em os ao nosso
redor um a geração de pais frust rados e esgot ados que não sabem com o
lidar com seus filhos. Crescendo ent re nós est á a próxim a geração – um a
que norm alm ent e é dist raída, freqüent em ent e m im ada e um t ant o
indisciplinada. Os sinais e os sons de desrespeit o, egoísm o e egos em
ebulição est ão por t oda a part e.

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Trist em ent e, o odor de um a vida egoíst a é com um no único lugar onde
est e t ipo de com port am ent o deveria est ar agradavelm ent e ausent e – na
I grej a de Crist o. Assim , j unt o com as vozes daqueles de cada geração que
t êm m ant ido um a paixão por Deus e Sua Palavra, eu levant o a m inha voz
para cham ar a fam ília, o lar e o principal de t odos – os sant os de Crist o – de
volt a à vida cheia da Palavra!
Por que ser pai ou m ãe é t ão duro? Porque nós falham os de m uit as
m aneiras! Vej a o capít ulo 10 para um guia com plet o sobre com o lidar com o
fracasso, com o nosso Deus de Novos Com eços. Mas, por que nós falham os?
Porque at é chegarm os ao céu, t odos nós som os im perfeit os. Eu sou um
m arido im perfeit o. Eu casei com um a esposa im perfeit a. Nós t em os um
casam ent o im perfeit o que t em produzido filhos im perfeit os – que nós t em os
educado im perfeit am ent e. Cont udo, nós t em os um Pai Perfeit o no céu,
Aquele que t em dado a Sua Palavra infalível com o um guia para ilum inar o
cam inho de m aneira que possam os seguir os Seus planos. Est e plano é t er
um est ilo de vida cheio da Palavra. E ist o é o que nós t em os encont rado na
Palavra de Deus.

O que é um a fam ília cheia da Palavra? É um grupo de indivíduos –


com eçando com o pai e m ãe – que com eça a buscar int ensam ent e um a vida
cheia da Palavra! O apóst olo Paulo sum arizou bem est a poderosa verdade e
crucial necessidade quando ele escreveu: “ Deixe que a palavra de Crist o
habit e ricam ent e em você...” ( Colossenses 3.16a, t raduzido do original em
inglês) .

• “D e ix e qu e ” significa “ perm it a, convide, dê as boas- vindas, se


ent regue a” .
“A Pa la vr a de Cr ist o” pode ser um a palavra, um versículo, um


capít ulo, ou um Livro.
“H a bit e r ica m e n t e ” é t ão belo. Significa “ t ransbordar com o um a
banheira; derram ar com o um a font e; encharcar e sat urar com o um a


chuva pesada; perm ear com o água em um suave pano absorvent e” .
“Em você ” significa “ em sua m ent e, em seus pensam ent os, em sua
vida, em seus planos, em seu m undo – seu casam ent o, sua fam ília,
seu lar e seu t rabalho” .

Quando nós “ perm it im os, convidam os, dam os as boas- vindas, nos
ent regam os a” um versículo, um capít ulo, ou um Livro, um a porção da
própria Palavra de Crist o se derram a em nossas vidas, encharcando – sendo
absorvida por nossas alm as e m udando cada aspect o de nossas vidas –
nosso casam ent o, lar, vida e t udo! Est a é a vida cheia da Palavra! ( É
t am bém a vida cheia do Espírit o, com o Efésios 5.18 afirm a) . E est e obj et ivo
é o fundam ent o int eiro dest e livro.

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Quando nós t em os um a vida cheia da Palavra isso significa que nós
est am os: convidando Deus a falar; procurando a Sua direção; buscando a
aj uda divina, a sabedoria piedosa, o envolvim ent o sobrenat ural; co-
operando com o Espírit o Sant o. I sso equivale a conect ar- se à força para
viver, usar o m apa que Deus t em proporcionado, seguir as direções em Seu
livro e ouvir às inst ruções que Ele t em nos deixado para a vida diária. Um a
vida cheia da Palavra é convidar Deus para falar, dar as boas- vindas à Sua
aj uda; é buscar Sua percepção; querer Seu conselho; conseguir a Sua
aj uda; m ost rar que nós O honram os; t er um a parceria com Deus na
pat ernidade/ m at ernidade; e liberar a Deus para cada cant o de nossas vidas.

I st o lem bra- nos que os casam ent os e fam ílias se desenvolverão ou da


nossa m aneira ( sem a Sua Palavra) ou da m aneira de Deus ( com as
Escrit uras invest idas de aut oridade por Seu Espírit o) . Nós devem os com eçar
cada dia procurando ser esvaziados do eu, t endo com Sua Palavra lida, e
nosso Deus buscado, e Seu Espírit o convidado a agir em nós de m aneira que
Crist o sej a honrado.

Quais são os result ados de t al vida e lar? Est e livro est á organizado ao
redor das respost as para est a quest ão. A Palavra de Deus cont a- nos est as
quat ro m aravilhosas verdades para aqueles que perm it em que as Escrit uras
perm eiem suas vidas.

• Part e Um : Não há m a ior r e com pe n sa do que um a vida cheia da


Palavra ( 1 Tessalonicenses 2: 19- 20) .
Part e Dois: Não há m a ior pa r ce r ia do que um casam ent o cheio da


Palavra ( 1 Pedro 3: 1- 7) .
Part e Três: Não há m a ior a le gr ia do que um a fam ília cheia da


Palavra ( 3 João 4) .
Part e Quat ro: Não há m a ior pode r do que orações cheias da Palavra
( Tiago 4.2b) .

Minha aut oridade para escrever est e livro sobre a fam ília não é a m inha
experiência pessoal – m uit o em bora eu sej a um past or, o m arido de um a
fant ást ica e bela esposa, e o pai de oit o m aravilhosos filhos. Vist o que as
experiências sem pre diferem , elas nunca devem ser o fundam ent o para o
que nós crem os. Ao cont rário, m inha aut oridade é o Deus da Palavra e as
inst ruções escrit uríst icas que Ele t em proporcionado para se t er um
casam ent o com o Ele planej ou que sej a, edificar um a fam ília e m oldar um lar
piedoso e cheio de alegria.

Est e livro int eiro represent a um desafio em resum o para levar Deus a
sério e, assim , sem reservas, se ent regar para seguir a Crist o e Sua Palavra
– por Ele e por causa de Sua preciosa herança ( Salm os 127.3) . Ao fazer

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isso, você descobrirá que não há m aior alegria do que ver que seus filhos
andam na verdade ( 3 João 4) !

Se você cont inuar com igo, ent re as capas dest e livro você será t ant o
inst ruído quant o desafiado at ravés das Escrit uras. E, pela graça de Deus,
você será at raído a desej ar um a Vida Che ia da Pa la vr a com o um hom em
ou um a m ulher, um Ca sa m e n t o Ch e io da Pa la vr a com o um m arido ou
esposa, um a Fa m ília Ch e ia da Pa la vr a com o um pai ou m ãe e um a Vida
de Or a çã o Ch e ia da Pa la vr a com o um casal em unicidade de coração e
m ent e. A m inha m ais profunda oração é que você escolherá renovar,
recom eçar ou com eçar pela prim eira vez, deixando a Palavra de Deus encher
t ot alm ent e a sua vida!

Sola Fide — é som ent e pela fé que nós podem os est ar em Crist o.
Sola Grat ia — é som ent e pela graça que nós podem os cont inuar andando
com Ele.
Sola Script ura — é som ent e por um a vida cheia da Palavra que podem os
nos t ornar t udo o que Deus quer que sej am os!

John Barnet t
Tulsa, Oklahom a
Abril de 2004

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—Pa r t e I —
N ÃO H Á M AI OR RECOM PEN SA
D O QUE UM A VI D A
CH EI A D A PALAVRA


Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que exult am os, na
presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não sois vós? Sim , vós sois
realm ent e a nossa glória e a nossa alegria! ” ( 1 Tessalonicenses 2: 19- 20) .

A Vida ch e ia da Pa la vr a é vive r a m e lh or vida possíve l. Quando nós


t em os um a vida cheia da Palavra, isso significa que nós: convidam os Deus
para falar; buscam os Sua direção; procuram os sua aj uda divina, sabedoria
piedosa, envolvim ent o sobrenat ural; e cooperam os com o Espírit o Sant o.
I st o cont a para conect ar- se ao poder da vida, usando o m apa que Deus t em
proporcionado, seguindo as direções de Seu Livro, e ouvindo as inst ruções
que Ele t em nos deixado para a vida diária. Um a vida cheia da Palavra é um
convit e para deus falar; é dar boas- vindas à Sua aj uda; é buscar Sua
percepção; querer o Seu conselho; m ost rar que nós O honram os; t er um a
parceria com Deus na pat ernidade/ m at ernidade; e libe r a r a D e u s pa r a
ca da ca n t o de n ossa s vida s.

CAPÍ TULO UM: COMEÇANDO O ANDAR CHEI A DA PALAVRA


CAPÍ TULO DOI S: MULHERES ENERGI ZADAS PELA ESPERANÇA
CAPÍ TULO TRÊS: AS DI SCI PLI NAS DE UM HOMEM CHEI O DA
PALAVRA
CAPÍ TULO QUATRO: AS MULHERES CHEI AS DA PALAVRA SÃO AS
MULHERES MAI S BELAS DO MUNDO
CAPÍ TULO CI NCO: TRI UNFO ATRAVÉS DO FRACASSO COM O
NOSSO DEUS DE NOVOS COMEÇOS

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—1—
O ANDAR CHEI O DA PALAVRA

“ Disse, pois, Jesus aos... que haviam crido nele: Se vós


perm anecerdes na m inha palavra, sois verdadeiram ent e m eus
discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libert ará”
( João 8.31- 32) .

Junho de 2004: a m ort e e sepult am ent o de nosso quadragésim o


president e causaram um a ressurreição nacional de discussões sobre a
grandeza da vida de Ronald Reagan. Talvez o m aior event o pelo qual ele
fora lem brado sej a o colapso dos m uros da “ Cort ina de Ferro” do
Com unism o e a abert ura da liberdade para t ant os. A Cort ina de Ferro
escravizou m ilhões em grande part e por causa da incrível dedicação de
poucos. Aqueles devot ados seguidores da filosofia at eíst a do Com unism o
foram capazes de conquist ar grande part e do m undo em um a geração.

Um hom em em 1903, com um punhado de seguidores, com eçou o


Com unism o. Seu nom e era Vladim ir Lênin ( 1870- 1924) . Ele derrubou o
governo russo em 1917 com apenas 40.000 m em bros do Part ido Com unist a.
Seu m ovim ent o se t ornou o m ais rápido e crescent e sist em a na hist ória do
m undo e, por volt a de 1950, os seus seguidores cont rolavam 62 por cent o
da população do m undo – e brut alm ent e os m ant inham em seu poder.

O Com unism o t riunfou grandem ent e por causa da com plet a devoção de
seus seguidores. Est a dedicação foi t ipificada num a cart a real escrit a por um
j ovem com unist a a sua prom et ida, rom pendo seu noivado. A garot a do
past or enviou a cart a para Billy Graham , que a m encionou num a m ensagem
de um a cruzada vários anos at rás. Ouça o que est e j ovem com unist a
escreveu:

Há um a coisa que eu levo m uit íssim o a sério e é a causa


com unist a. Ela é a m inha vida, m eu negócio, m inha religião,
m eu hobby, m eu am or, m inha esposa, m inha am ant e, m eu pão

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e m inha carne. Trabalho por ela durant e o dia e sonho com ela
durant e a noit e. Ela cont inua crescendo em m im , não dim inui,
com o passar do t em po; ent ão, eu não posso cont inuar um a
am izade, um caso de am or, ou at é m esm o um a conversação
sem relacionar ist o a est a força que t ant o dirige quant o guia a
m inha vida. Eu avalio as pessoas, olhares, idéias, e ações de
acordo com com o elas afet am a causa com unist a, e pela at it ude
delas para com ist o. Eu j á est ive em prisão por causa de m eus
ideais, e se necessário, eu est ou pront o para enfrent ar um
pelot ão de fuzilam ent o. 1

Est a é um a dedicação t ot al. Mesm o sem a aj uda divina, sem a Graça de


Deus, o poder do Espírit o ou o am or de Crist o, vej a a int ensa devoção que
os hum anos podem produzir. Você pode im aginar o que Deus faz quando Ele
encont ra est e nível de dedicação em nossos corações, m ent es e vont ades
com o Seus Filhos? Volt e- se com igo para a vida de out ro hom em para
responder est a quest ão. Foi em 1917 – enquant o Lênin era m est re de seus
profundam ent e dedicados revolucionários, Deus est ava t rabalhando no
coração de um de Seus servos, at raindo- o para profundam ent e dedicar- se a
Jesus. Est e hom em est a sendo dom inado pelo Mest re do céu e da t erra ao
m esm o t em po em que Lênin est ava com eçando sua revolução dest rut iva.
Est e hom em escreveu um a oração de consagração a Jesus com o Mest re e
Rei.
As palavras de sua oração se t ornaram est e hino, escrit o quando o aut or
t inha 51 anos. I ncapaz de t erm inar a carreira que ele queria, fraco e doent e,
desem pregado, ele t ent ou sust ent ar- se vendendo coisas de port a em port a.

“VI VEN D O PARA JESUS”

Vivendo para Jesus um a vida que é verdadeira, enquant o se


esforçando para agradá- lo em t udo aquilo que eu faço, enquant o
rendendo subm issão, cont ent e de coração e livre – est e é o
cam inho da bênção para m im .

Vivendo para Jesus que m orreu em m eu lugar, sofrendo por m eu


pecado e desgraça no Calvário — Tal am or m e const ringe a
responder ao Seu cham ado, seguir Sua liderança e dar- lhe m eu
t udo.

1
William MacDonald, O Discipulado Verdadeiro ( Edit ora Mundo Crist ão) .

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Viver para Jesus, em t odo lugar que eu est iver; cum prindo cada
responsabilidade em Seu sant o Nom e; dispost o a sofrer aflição e
perda, considerando cada prova um a part e de m inha cruz.

Vivendo para Jesus at ravés dest e pequeno m om ent o na t erra,


m eu m ais querido t esouro a luz do Seu sorriso, buscando o
perdido pelo qual Ele m orreu para rem ir, t razendo o cansado
achar encont rar descanso Nele.

Cor o: Ó, Jesus, Senhor e Salvador! Ent rego- m e a t i, pois em


Tua expiação t e ent regast es por m im . Eu não t enho nenhum
out ro Mest re – m eu coração será t eu t rono: m inha vida eu dou,
de agora em diant e, para viver, Ó Crist o, som ent e para Ti.

De onde veio t al confissão? De um sant o do prim eiro século? Não, apenas


de um hom em que era m uit o fraco e doent e para fazer o que ele queria
fazer na vida. Ele t eve que deixar seu m inist ério vocacional de t em po
int egral e fazer um t rabalho de venda de port a em port a apenas para
cont inuar vivo e com er. Seu nom e era Thom as Obadiah Chisholm . Nascido
em um a cabana rúst ica de m adeira em Franklin, Kent ucky, em 29 de Julho
de 1866, sem o benefício de um ensino m édio ou t reinam ent o avançado, ele
com eçou sua carreira com o um professor de colégio com a idade de
dezesseis anos na m esm a escola rural onde ele havia recebido seu
t reinam ent o elem ent ar.

Por causa de um corpo fraco, saúde pobre, e finanças lim it adas – Tim
gast ou grande part e de sua longa vida dent ro de casa num a m esa de
escrever. Escrever, cont udo, foi sem pre o prim eiro am or do Sr. Chisholm , e
ele escreveu m ais do que 1.200 poem as, dos quais 800 foram publicados.
“ Vivendo Para Jesus” capt ura a devoção de um a vida ent regue a Jesus.

Com o nós cult ivam os est e nível de dedicação a Jesus? Marcos 4.20 nos diz
que Jesus cham ou ist o de “ receber” a Palavra, o que significa dar as boas-
vindas a Sua Palavra em nossos corações e vidas; significa que nós
abraçam os a Sua Palavra e o Seu cam inho com o nosso. O que faz um
coração assim que aceit a a Palavra? Com o se vive a vida que dá as boas-
vindas à Palavra de Deus com o se ela fosse o próprio Jesus Crist o? Os
Evangelhos capt uram seis elem ent os dos próprios lábios de Jesus. Escut e- O.
Aceit e a Sua Palavra. Desej e est a profundidade de devoção e dê- Lhe as
boas- vindas se ent regando a Ele.

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JESUS QUER TER O N OSSO TUD O
Nós podem os acom panhar o cham ado de Crist o ao com prom isso nos
Evangelhos. Ele declara que nós não podem os ser Seus discípulos a m enos
que desej em os evidenciar est as caract eríst icas. Aqui est ão seis m aneiras nas
quais nós podem os evidenciar Crist o com o nosso Mest re e que nós som os
Seus seguidores. Not e que Ele que nosso coração, corpo, vont ade, olhos,
ações e vidas.

CORAÇÕES ch e ios da Pa la vr a e st ã o com ple t a m e n t e a be r t os e


a pa ix on a dos por Cr ist o – ist o sign ifica qu e N ÓS O AM AM OS M AI S.

“ Se alguém vem a m im e não aborrece a seu pai, e m ãe, e m ulher, e


filhos, e irm ãos, e irm ãs e ainda a sua própria vida, não pode ser m eu
discípulo” ( Lucas 14.26) .

A palavra “ aborrecer” nest e versículo t em a ver essencialm ent e com um a


com paração de am ores. Falando de m aneira sim ples, o nosso am or por Deus
deve ser t ão grande que, em com paração, at é m esm o o am or dos m ais
queridos relacionam ent os deveria parecer com o ódio. I st o se baseia em Seu
prim eiro e m aior m andam ent o: “ Am arás o Senhor, t eu Deus, de t odo o t eu
coração, de t oda a t ua alm a e de t odo o t eu ent endim ent o” ( Mat eus 22.37-
38) .

Nós serem os cont inuam ent e confront ados, t ant o nos bons quant o nos
m aus m om ent os, se nós irem os obedecer a Crist o e Sua Palavra – ou nos
renderem os sob as pressões para com prom et er a nossa fé e “ seguir com a
m ult idão” . Cada oport unidade para servir a Deus represent a est e t est e:
quem nós am am os m ais? Se nós não derm os a Crist o a preem inência que
Ele m erece, Ele diz que nós não som os dignos Dele ( Colossenses 1: 18;
Mat eus 10: 37) .

Am ar a Deus com um am or incom parável significa que nós não


est im arem os nada – fam ília, am igos, possessões, t rabalho, fam a, poder,
prazeres e, especialm ent e, a nós m esm os – com o sendo m a is dign o par a
nós do que Ele é. Fazendo assim , nós dem onst ram os o Seu valor para nós,
por escolherm os fazer as coisas da Sua m aneira e não da nossa própria
m aneira. Est a é a essência da verdadeira adoração. Perdendo as nossas
vidas dest a m aneira por causa de Crist o, nós a encont rarem os ( Mat eus
16: 25) . A declaração de Chisholm acerca dest a verdade est á na est rofe 2B:
“ Tal am or m e const ringe a responder ao Seu cham ado, seguir Sua liderança
e dar- lhe m eu t udo” . Se você não abriu seu cor a çã o assim para Ele – eu
insist o que você pare e faça- o agora.

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CORPOS ch e ios da Pa la vr a sã o ofe r e cidos com ple t a m e n t e – isso
sign ifica qu e N ÓS M ORREM OS PARA O EU.

“ E qualquer que não t om ar a sua cruz e vier após m im não pode ser
m eu discípulo” ( Lucas 14: 27) .

Est e versículo est á relacionado a Lucas 14: 26, no qual “ t om ar a [ nossa]


cruz” significa am ar a Crist o o suficient e para volunt ariam ent e crucificar
nosso eu diariam ent e. Em Marcos 8: 34, Crist o declara, “ ... se alguém quer
vir após m im , a si m esm o se negue, t om e a sua cruz e siga- m e” . Est a
palavra “ negar” t em o significado m ais fort e possível – negar t ot alm ent e,
separar t ot alm ent e do eu. Tom ar a nossa cruz por negar o eu é im perat ivo
porque é im possível servir a dois m est res ( Mat eus 6: 24) . O seguint e
t est em unho por George Muller m aravilhosam ent e descreve o coração de t al
vida.

“ Houve um dia quando eu m orri, quando t ot alm ent e m orreu o George


Mueller... para suas opiniões, preferências, gost os e vont ade; m ort o
ao m undo, à sua aprovação ou censura; m ort o à aprovação ou
censura at é m esm o de m eus irm ãos e am igos. Desde ent ão eu est udei
para apresent ar- m e aprovado som ent e a Deus” . 2

Aqui est á um a idéia poderosa: leia o t est em unho de Mueller em voz alt a
para sua esposa. Cont e para ela que você est á fazendo dest e o seu obj et ivo
pessoal. Que encoraj am ent o e alegria ist o será para sua esposa. Morrer para
si m esm o é um pré- requisit o de viver para Crist o. Paulo escreveu sobre ist o
quando ele disse, “ Est ou crucificado com Crist o; logo, j á não sou eu quem
vive, m as Crist o vive em m im ; e esse viver que, agora, t enho na carne, vivo
pela fé no Filho de Deus, que m e am ou e a si m esm o se ent regou por m im ”
( Gálat as 2.19, 20) . A despeit o do cust o da m ort e do eu, e sej a qual for o
sofrim ent o pessoal que possa t razer, um discípulo dedicado seguirá a Crist o,
para onde quer que Ele escolha dirigi- lo.

Nossa vont ade se opõe a de Deus quando nós não t om am os a cruz da


abnegação – e isso é arrogância. O orgulho é a raiz de t odo pecado, porque
o eu com pet e cont ra Deus por cont role e glória. A hum ildade, em cont rast e,
é a raiz de t oda virt ude, porque a hum ildade nega o eu e diz, “ Não sej a feit a
a m inha vont ade, m as sim a t ua! ” Tal hum ildade produz um a alegria
profunda e perm anent e com o result ado de conhecer – e verdadeiram ent e
agradar – o Deus Todo- poderoso, nosso Salvador e Senhor ( João 15: 10- 11) .
Viver um a vida que não é condescendent e quando é preciso t om ar a cruz da
abnegação é um a m arca de um verdadeiro discípulo. A declaração de

2
Mrs. Charles E. Cowm an, Spr ings in t he Valley ( Grand Rapids, MI : Zonder van, 1939) , p. 13.

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Chisholm acerca dest a verdade est á na est rofe 1B: “ rendendo subm issão,
cont ent e de coração e livre – est e é o cam inho da bênção para m im ” . Você
deu seu corpo novam ent e e m ais um a vez a Ele hoj e?

A VON TAD E ch e ia da Pa la vr a e st á r e n dida se m r e se r ve s a Cr ist o –


isso sign ifica qu e N ÓS OBED ECEREM OS.

“ Assim , pois, t odo aquele que dent re vós não renuncia a t udo quant o
t em não pode ser m eu discípulo” ( Lucas 14: 33) .

Porque Crist o com prou- nos com Seu sangue, nós pert encem os t ot alm ent e
a Ele ( 1 Corínt ios 6: 19- 20) . Levando isso em cont a, Ele espera que
reconheçam os Sua posse legít im a por não ret erm os nada para nós m esm os.

Crist o, com o nosso Mest re, t em o direit o de dispor de t odas as nossas


posses ( Mat eus 19: 21) . Crist o é o Dono; com o Seus m ordom os, nós som os
apenas em pregados. Considere o t est em unho de t ais discípulos piedosos
com o Mart inho Lut ero, John Wesley e David Livingst one. Mart inho Lut ero
um a vez disse, “ Eu segurei m uit as coisas em m inhas m ãos e eu perdi t udo.
Mas t udo que eu invest i nas m ãos de Deus eu ainda possuo” . “ Eu avalio
t odas as coisas” , disse Wesley, " apenas pelo preço que elas obt erão na
et ernidade” . Sem elhant em ent e, Livingst one declarou, “ eu não invist o
nenhum valor em qualquer coisa que eu possuo, excet o em relação ao Reino
de Deus” . Est es hom ens verdadeiram ent e abandonaram t udo pela causa de
Crist o – e suas vidas falam para est e dia!

Crist o, igualm ent e, nos diz, “ Por am or a m im , abandone t udo que é seu e
a sua vida verdadeiram ent e será abençoada! ” Nós deveríam os est ar t ão
cat ivados pelo Senhor a pont o de invest irm os t udo que nós t em os por Ele,
não deixando nada t er um a prioridade m ais alt a do que a obediência e a
adoração de Crist o. Um a vida ent regue sem reversas a Deus, com o um a
ofert a de am or, é a essência da m ordom ia. Mordom ia não é apenas sobre
dinheiro; é sobre a própria vida. O t em po e a vida são t esouros m aiores do
que dinheiro e posses. Prim eiro e ant es de t udo, Deus nos quer - sem
reservas! A declaração de Chisholm acerca dest a verdade est á na últ im a
m et ade do coro: “ Eu não t enho nenhum out ro Mest re – m eu coração será
t eu t rono: m inha vida eu dou, de agora em diant e, para viver, Ó Crist o,
som ent e para Ti” . Dobre seu coração. Renda sua vont ade. Use est as
palavras para render- se novam ent e a Ele.

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OLH OS ch e ios da Pa la vr a e st ã o foca dos se r ia m e n t e n a s Escr it u r a s –
isso sign ifica qu e N ÓS ESTAM OS FAM I N TOS PARA VÊ- LO EM SUA
PALAVRA.

“ Disse, pois, Jesus aos j udeus que haviam crido nele: Se vós
perm anecerdes na m inha palavra, sois verdadeiram ent e m eus
discípulos; e conhecereis a verdade, e a verdade vos libert ará” ( João
8: 31- 32) .

Not e que Jesus est á se dirigindo àqueles que “ creram Nele” ; crer em
Crist o com o Salvador e Senhor pessoal é o prim eiro passo do discipulado
( João 3.1- 18) . Perm anecer em Sua Palavra t est ifica de que nós t em os
verdadeira vida em Crist o. No grego, “ perm anecer” ( m eno) no versículo 31
significa prim ariam ent e “ cont inuar” . Nós m ost ram os que Seu am or est á em
nós ( Tiago 1.22- 25; João 15.10- 11) por cont inuarm os em Sua Palavra, nos
t ornando não som ent e “ ouvint es” , m as t am bém “ prat icant es” da Palavra. É
na m edida em que nós conhecem os a Verdade experiencialm ent e que nós
t am bém , com o o Salm ist a, devem os clam ar ao nosso t rem endo Deus:

“ Quant o am o a t ua lei! É a m inha m edit ação, t odo o dia! ... De t odo m au


cam inho desvio os pés, para observar a t ua palavra. Não m e apart o dos
t eus j uízos, pois t u m e ensinas. Quão doces são as t uas palavras ao m eu
paladar! Mais que o m el à m inha boca. Por m eio dos t eus preceit os,
consigo ent endim ent o; por isso, det est o t odo cam inho de falsidade”
( Salm os 119: 97, 101- 104) .

Oh, que cada um de nós t ivesse est a m esm a paixão por Deus e Sua
Palavra! É inconcebível que a m aioria dos crist ãos hoj e, levando em cont a os
ricos t esouros à disposição, não t em lido a Bíblia t oda pelo m enos um a vez –
especialm ent e porque um leit or com um gast a apenas 15 m inut os
diariam ent e. Se você j á não t em feit o assim , eu o desafio a com eçar a ler a
Bíblia pelo m enos um a vez por ano. Além de ler a Palavra fielm ent e, nós
devem os t am bém fazer est udos de palavras para procurar um t em a de
int eresse, fazer est udos bíblicos, m em orizar as Escrit uras e m edit ar nela
diariam ent e.

Se t udo o que nós fazem os é ouvir a Palavra pregada, nós som os com o
um a pessoa que t ent a agarrar um a bola de soft ball 3 só com o nosso dedo
m indinho. Adicionar à leit ura fiel ao ouvir é m elhor, e adicionar o est udo é
ainda m elhor. Porém , nós não podem os segurar bem a bola com apenas t rês
dedos. Nós precisam os de t odos os quat ro dedos e de um dedo polegar em
cont raposição para agarrar um a bola de soft ball firm em ent e, e nós
3
NT: Form a de beisebol j ogado num diam ant e m enor com um a bola que é m aior , m enos densa, e m ais pesada que
no beisebol.

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precisam os ou vir , le r , e st u da r , m e m or iza r e m e dit a r na Palavra de Deus
para com preenderm os firm em ent e as Escrit uras.

Nós nunca nos t ornarem os os discípulos genuínos sem t er um a paixão


ilim it ada para ler, est udar e obedecer a Sua preciosa Palavra. I st o é o que
nos inspirará a am ar a Crist o verdadeiram ent e e aos out ros com o Ele nos
ordenou. Todos os relacionam ent os est ão cent rados em sat isfazer est es dois
am ores ( Mat eus 22: 37- 40) . A declaração de Chisholm acerca dest a verdade
est á na est rofe 4A: “ Vivendo para Jesus at ravés dest e pequeno m om ent o na
t erra, m eu m ais querido t esouro a luz do Seu sorriso” .

AÇÕES che ia s da Pa la vr a e st ã o foca da s de for m a a bn e ga da e m a m or


pe los ou t r os – isso significa qu e N ÓS AM AM OS COM O AM OR D E
CRI STO.

“ Novo m andam ent o vos dou: que vos am eis uns aos out ros; assim
com o eu vos am ei, que t am bém vos am eis uns aos out ros. Nist o
conhecerão t odos que sois m eus discípulos: se t iverdes am or uns aos
out ros” ( João 13: 34- 35) .

O m andam ent o para am ar não era novo, m as a m aneira do am or ser


m ost rado est ava assum indo agora um a nova dim ensão – am ar com o Crist o
am ou. Que t ipo de am or os discípulos t inha experim ent ado de Crist o at é
aquele pont o? Mat t hew Henry escreve:

Ele falou am avelm ent e com eles, se int eressou cordialm ent e por
eles e pelo bem - est ar deles; os inst ruiu, os aconselhou, e os
confort ou; orou com eles e por eles; os vindicou quando eles foram
acusados; assum iu a part e deles quando est avam debilit ados e
publicam ent e os considerou com o m ais queridos a Ele do que Sua
m ãe, ou irm ã, ou irm ão. Ele os reprovou pelo que est ava errado e,
cont udo, foi com passivam ent e pacient e com suas falhas; os
perdoou, t ornou- os m elhores, e passou despercebido por m uit os.
Assim Ele os t inha am ado e há pouco lavou os pés deles ( João
13.12- 17) ; e assim eles devem am ar uns aos out ros, e am ar at é o
fim . 4

Crist o fez do am or at é ao fim – por t odo o cam inho ao Calvário – um


exem plo final do que significa “ assim com o Ele nos am ou” . Ele nos am ou
incondicionalm ent e e est a é a m aneira que Ele quer que nós am em os uns

4
HENRY, Mat t hew. Com ent ár io Bíblico de Mat t hew Henry. Rio de Janeiro: CPAD, 2002.

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aos out ros: “ Ninguém t em m aior am or do que est e: de dar alguém a própria
vida em favor dos seus am igos” ( João 15.13) .

Nossos lares são as áreas de t est es básicas para aprenderm os a am ar do


m odo de Crist o. É m uit o m ais fácil de enganar a out ros que não sabem
sobre t odas as nossas fraquezas, m as são os relacionam ent os diários dent ro
de nossas fam ílias que revelam nosso verdadeiro carát er.

Os relacionam ent os pessoais não deveriam ser guiados por se nós


sent im os vont ade de am ar num dado m om ent o. Am ar com o Crist o am a
envolve com prom isso: com um at o volunt ário de nossa vont ade, nós
escolhem os, pela graça de Deus, sem pre agir pensando no que é m elhor
para os out ros, a despeit o da respost a deles para conosco ( Rom anos 13: 10) .

Nossas esposas e filhos precisam ver o am or do Calvário nos com pelindo a


viver sacrificialm ent e por causa de Crist o e deles ( 2 Corínt ios 5: 14- 15) . É
assim que o m undo nos dist inguirá da m ult idão de Sat anás; ele saberá que
nós som os claram ent e discípulos de Crist o. A declaração de Chisholm acerca
dest a verdade est á na est rofe 4B: “ buscando o perdido pelo qual Ele m orreu
para rem ir, t razendo o cansado achar encont rar descanso Nele” .

VI D AS ch e ia s da Pa la vr a sã o ga st a s in t e n cion a lm e n t e e m da r fr u t o
pa r a a glór ia de D e u s – isso sign ifica qu e N ÓS AN D AM OS N O
ESPÍ RI TO.

“ Se perm anecerdes em m im , e as m inhas palavras perm anecerem em


vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feit o. Nist o é glorificado m eu
Pai, em que deis m uit o frut o; e assim vos t ornareis m eus discípulos”
( João 15: 7- 8) .

O obj et ivo final do discipulado é est e: “ Sede, pois, im it adores de Deus, com o
filhos am ados; e andai em am or, com o t am bém Crist o nos am ou e se
ent regou a si m esm o por nós, com o ofert a e sacrifício a Deus, em arom a
suave” ( Efésios 5.1- 2) .

Est e é um processo cont ínuo, vit alício, pelo qual o Espírit o Sant o usa a
Palavra de Deus, conform a o filho de Deus, na im agem de Deus, para a
glória de Deus. E fazendo assim , Ele produz em nós o frut o de am or, alegria,
paz, longanim idade, benignidade, bondade, fidelidade, m ansidão e dom ínio
próprio ( Gálat as 5: 22) . Esse frut o é m anifest ado na vida de um discípulo
cheio da Palavra com o:

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• Am or, alegria e paz que flui de um coração cheio da Palavra rendido


em t ot al am or por Crist o - dize ndo ‘eu O am arei m ais’.
Dom ínio próprio num corpo cheio da Palavra oferecido com plet am ent e


– dize n do ‘eu m orrerei para o eu’.
Fidelidade dem onst rada por um a vont ade cheia da Palavra num a


ent rega sem reservas de t udo a Crist o – dize ndo ‘eu obedecerei’.
Benignidade reflet ida por olhos cheios da Palavra avidam ent e focados


na Palavra de Deus – dize ndo ‘eu t erei fom e da Palavra de Deus’.
Bondade e m ansidão vivenciadas a part ir de ações cheias da Palavra
focadas de form a abnegada em am ar aos out ros – dize n do ‘eu am arei
com o am or de Crist o’.

A declaração de Chisholm sobre est a verdade est á na prim eira m et ade do


coro: “ Ó, Jesus, Senhor e Salvador! Ent rego- m e a t i, pois em Tua expiação
t e ent regast es por m im ” .

Nenhum de nós é capaz, em e de nós m esm os, cum prir est e abençoado
cham ado ( João 15: 5) . Mas a boa not ícia é que Crist o não busca habilidade –
m as sim disponibilidade. É por isso que Ele nos diz para nos renderm os sem
reservas a Ele e, ent ão, confiar Nele para fazer sej a o que for que leve a
produzir grande frut ificação, “ porque Deus é quem efet ua em vós t ant o o
querer com o o realizar, segundo a sua boa vont ade” ( Rom anos 12: 1- 2;
Filipenses 2: 13) . É com espírit os dedicados, unidos com o frut o progressivo
em nossas vidas, que nós podem os dizer honest am ent e a nossas fam ílias:
“ Sede m eus im it adores, com o t am bém eu sou de Crist o” ( 1 Corínt ios 11: 1) .

APLI CAÇÃO: Por que você não gast a alguns m om ent os e lê novam ent e est e
hino de consagração? E depois de ler essas palavras, ore- as a Deus. Peça-
lhe que nest e m om ent o Ele receba a sua vida para ser vivida para Ele.

“Vive n do Pa r a Je su s”

Vivendo para Jesus um a vida que é verdadeira, enquant o se esforçando para


agradá- lo em t udo aquilo que eu faço, enquant o rendendo subm issão,
cont ent e de coração e livre – est e é o cam inho da bênção para m im .

Vivendo para Jesus que m orreu em m eu lugar, sofrendo por m eu pecado e


desgraça no Calvário — Tal am or m e const ringe a responder ao Seu
cham ado, seguir Sua liderança e dar- lhe m eu t udo.

Viver para Jesus, em t odo lugar que eu est iver; cum prindo cada
responsabilidade em Seu sant o Nom e; dispost o a sofrer aflição e perda,
considerando cada prova um a part e de m inha cruz.

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Vivendo para Jesus at ravés dest e pequeno m om ent o na t erra, m eu m ais
querido t esouro a luz do Seu sorriso, buscando o perdido pelo qual Ele
m orreu para rem ir, t razendo o cansado achar encont rar descanso Nele.

Cor o: Ó, Jesus, Senhor e Salvador! Ent rego- m e a t i, pois em Tua expiação


t e ent regast es por m im . Eu não t enho nenhum out ro Mest re – m eu coração
será t eu t rono: m inha vida eu dou, de agora em diant e, para viver, Ó Crist o,
som ent e para Ti.

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Em Lu ca s 1 4 :2 6 , Je sus diz que se n ós n ã o odia r m os n ossos


fa m ilia r e s – e a t é m e sm o n ossa s pr ópr ia s vida s – n ós n ã o pode m os
se r Se u s discípu los. Com o você concilia isso com o m andam ent o Dele para
“ am ar uns aos out ros” em João 13: 34- 35?

2 . É possíve l t om a r a cr u z de a bn e ga çã o ( Lu ca s 1 4 :2 7 ) e a in da
a pe ga r - se a o n osso or gu lh o?

Com o você definiria o orgulho?


Com o você definiria hum ildade?
Você pode pensar num exem plo bíblico de cada em sua própria vida?

3 . Por qu e Cr ist o n os diz qu e “a ba n don e m os t u do” ( Lu ca s 1 4 :3 3 )


pa r a qu e se j a m os Se u s discípu los?

4 . Por qu e pe r m a n e ce r n a Pa la vr a de D e u s ( Joã o 8 :3 1 - 3 2 ) é t ã o
im por t a n t e ? Para firm em ent e ent ender as verdades bíblicas, quais são os
cinco hábit os vit ais que devem os est abelecer em nossas vidas? Nós
precisam os __________, ____________, _____________, ____________,
e ___________ na Palavra de Deus.

5 . D ê u m e x e m plo do qu e sign ifica a m a r “com o Ele n os a m ou ” ( Joã o


1 3 :3 4 - 3 5 ) .

Seus relacionam ent os são guiados m ais por “ sent im ent os” ou por um
“ com prom isso” em agir pensando no que é m elhor para os out ros?

6 . Ex pliqu e com o pe r m a n e ce r e m Cr ist o e e m Su a Pa la vr a ( Joã o


1 5 :7 - 8 ) se r e la cion a dir e t a m e n t e a t e r u m a vida de or a çã o pode r osa .

Qual é o obj et ivo final do discipulado de Deus para conosco?

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7 . Com o su a vida se com pa r a com a s se is ca r a ct e r íst ica s de u m
discípu lo de scr it a s n o Ca pít u lo 1 ?
Nas áreas que ainda são fracas, cuidadosam ent e cit e os passos que você
acredit a que Crist o queria que você desse para se t ornar m ais
com prom et ido com Ele.

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—2—
MULHERES ENERGI ZADAS
PELA ESPERANÇA
“ Deus pode fazer- vos abundar em t oda graça, a fim de que,
t endo sem pre, em t udo, am pla suficiência, superabundeis em
t oda boa obra” ( 2 Corínt ios 9: 8) .

A Bíblia freqüent em ent e regist ra a vida de m ulheres. Há 2.930 indivíduos


cit ados nas Escrit uras – 327 são m ulheres e quase t odas elas são esposas e
m ães. Nós sabem os m ais sobre as coisas boas e especificas acerca das
m ulheres na Palavra de Deus do que em qualquer out ro docum ent o ant igo.

De fat o, não há m ulheres – de t odas as m ulheres da Bíblia – m ais


especiais do que as cinco que abrem as páginas do Novo Test am ent o. Quem
são elas? Eles são as cinco esposas e m ães preciosas incluídas na genealogia
de Jesus Crist o. Por que Deus as colocaria ali quando norm alm ent e seria
um a seção de genealogia “ apenas para hom ens” ? Você verá, enquant o você
lê est e capít ulo, aplicações encoraj adoras que est as m ulheres oferecem
com o um t est em unho de suas vidas:

• Suas vidas dão e spe r a n ça àqueles que t êm falhado e sent em que é


im possível cont inuar e agradar a Deus.
Suas vidas dão confor t o àqueles que sofrem com a dor de feridas,


t rist ezas e m ágoas que Deus t em perm it ido invadir suas vidas.
Suas vidas const it uem um a incrível font e de for ça para aqueles que
t êm um a grande lut a pela frent e. Saber que Deus as aj udou,
sust ent ou e fez cont inuar fom ent a a confiança de que nenhum a lut a
j am ais excederá a Sua graça e poder para suport á- la.

Cin co M u lh e r e s Ch e ia s da Pa la vr a

Você j á est udou as m ulheres com que Deus escolheu cercar a vinda de
Crist o para a t erra? Eu est ou falando sobre a presença alt am ent e incom um
de cinco m ulheres especiais incluídas na Sua genealogia em Mat eus 1. É
int eressant e que nenhum a m ulher é cit ada em quaisquer dos regist ros
genealógicos do Ant igo ou Novo Test am ent o com exceção de Mat eus.
Mat eus 1: 1- 16 cit a cinco m ães especiais na linhagem que esperava a vinda

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do Prom et ido. As m ulheres não eram m uit o consideradas ant igam ent e; elas
m oravam no m undo do hom em . Est e fat o t ornava a vida m uit o difícil para
elas. Deus t raça o perfil dest as cinco m ulheres coraj osas e t alent osas porque
elas foram part e da equipe de Deus. As suas vidas fizeram part e do plano de
Deus em t razer um raio de luz para anunciar o am anhecer na noit e de
pecado que t inha vindo ao nosso m undo. Por m eio da linhagem delas, o
Salvador prom et ido nasceria sobrenat uralm ent e!

O que é absolut am ent e m aravilhoso acerca dest as cinco m ães? Todas elas
eram m ulheres com um a m arca cont ra elas. Quando nós pensam os em
Tam ar, o que pensam os? I ncest o. Qual é a prim eira coisa que vem à sua
m ent e quando eu m enciono Raabe? Prost it uição. E sobre Rut e? Ela era da
nação am aldiçoada, concebida por m eio do incest o, cham ada Moabe. E Bat e-
Seba? O nom e dela é sinônim o de adult ério! Com respeit o à Maria, nós a
consideram os um a m ulher virt uosa, m as ela foi perseguida a sua vida int eira
por um a som bra – ser um a m ãe solt eira!

Cada um a dest as m ulheres foi m anchada pelo seu próprio pecado, pelos
pecados dos out ros, ou por t ram as escandalosos da part e de out ros.
Adicionalm ent e, elas não som ent e est avam m arcadas por algum t ipo de
m ancha em suas vidas, m as a m aioria t am bém era desqualificada. Você
sabe por quê? Jesus Crist o deveria ser um j udeu, e Ele era, m as pelo m enos
t rês, se não quat ro dest as m ulheres, nem m esm o eram j udias. Deus
escolheu alcançar pessoas que não faziam part e do povo de Sua Aliança:
Maria era um a Judia, e possivelm ent e Tam ar; Bat e- Seba era Hit it a, Rut e era
Moabit a e Raabe era Cananéia. Só um a palavra pode descrever
adequadam ent e o que Deus fez no caso delas - gr a ça !

Quando nós falarm os sobre est as m ulheres que foram energizadas pela
esperança no rest o dest e capít ulo, nós est arem os olhando para m ulheres
que foram belos ret rat os da Sua graça – m ulheres que foram defraudadas,
m aculadas, desprezadas, derrot adas ou afet adas - porém , t odas receberam
um papel no grandioso e glorioso plano de Deus!

Se você é com o a m aioria das m ães, provavelm ent e houve t em pos em


sua função de m ãe quando você se sent iu pront a para desist ir! Sem pre que
esse t ipo de onda em ocional vier sobre você, se lem bre dest as cinco m ães
incríveis que superaram grandes obst áculos para brilhar at ravés dos séculos
com o j óias raras e preciosas aos olhos de Deus! Agora, ent ão, conheçam os
individualm ent e cada um a dest as m ulheres especiais.

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Se j a Um a M u lh e r Ch e ia de Espe r a n ça

1. Com o Tam ar — Nenhum a Dor é Tão Grande

Trint a e oit o séculos at rás, em Gênesis 38, nós som os apresent ados a
Tam ar. Sem pre que você pensar nela, pense em um a m ulher “ defraudada” .
Um dos filhos de Judá t inha se casado com ela, m as foi pessoalm ent e m ort o
por Deus porque ele era um pecador ím pio, um hom em rebelde. Judá
prom et eu, com o era o cost um e, que ele iria conseguir para ela um m arido
novo. Tam ar vest iu suas roupas de viúva dela e esperou, e esperou, m as ela
foi esquecida. Judá t inha cuidado de t udo, com exceção dela. Ment iram para
Tam ar e ela foi negligenciada e, por fim , ela fez j ust iça com as suas próprias
m ãos. Posando com o um a m eret riz, ela t eve um caso incest uoso com seu
próprio sogro. Um filho nascido fora do casam ent o foi o result ado. Deus
nunca foi condescendent e com o que ela fez. Ele apenas o descreveu. Tam ar
foi defraudada de m uit as coisas:

• Ela foi defraudada de um a vida norm al.


• Ela foi defraudada de um casam ent o feliz.
• Ela foi defraudada de um bom nom e.
• Ela foi defraudada de um a boa reput ação.

Tam ar foi roubada de t odas est as expect at ivas norm ais por causa de um a
coisa - pecado. Ela era um a m ulher que foi defraudada por perder seu
m arido. Ela foi negligenciada por seu pai e assim perm it iu que o pecado a
levasse a resolver a quest ão por suas próprias m ãos, at ravés de um a união
ilícit a. Mas, apesar de t udo isso, Deus olhou com passivam ent e para ela e
disse, “ Eu t enho um plano para Tam ar! Ela é um a m ulher de esperança –
um a m ulher que ret rat a Meu Plano – um pecador ím pio que é perdoado! ”
Deus perm it iu que ela fizesse part e da linhagem que t raria o Redent or a
hum anidade – Crist o, o Único que perfeit am ent e ret rat a a graça de Deus!
Com o um a “ Mãe da Prom essa” , Deus graciosam ent e colocou Tam ar na
árvore genealógica de Crist o, com o est á regist rado em Mat eus 1: 3: “ Judá
gerou de Tam ar a Perez e a Zera...” .

Você t em a dor de ser prej udicado ou defraudado por alguém que lhe
prom et eu am or e depois lhe abandonou? Ent ão, at ravés de sua dor escut e a
voz de Jesus enquant o Ele sussurra a você, com o Ele fez com Paulo, “ A
m inha graça t e bast a, porque o poder se aperfeiçoa na fraqueza” ( 2
Corínt ios 12: 9) . Acredit e na verdade e cont inue; deixe Deus encher- lhe de
confort o e força por Sua Palavra!

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2. Com o Raabe — Nenhum Passado é Tão Ruim

Se nós t ivéssem os que ident ificar Raabe com um a palavra, a palavra que
m elhor a descreve é “ m aculada” . A hist ória de sua vida é apresent ada no
segundo capít ulo de Josué. Em 1406 a.C., quinze séculos ant es de Crist o, os
filhos de I srael enfrent aram os m uros de Jericó. Um a m ulher est ava nesses
m uros – um a m ulher de negócios m uit o int eligent e. Ela est ava em dois
ant igos com ércios que freqüent em ent e se m ist uravam : ( 1) hospedaria e ( 2)
prost it uição. Ela não só provia aloj am ent o, m as t am bém dava aos hom ens
um subst it ut o pecam inoso para o que Deus ordenara no casam ent o. Raabe
est ava m aculada em t odos os sent idos:



Ela era um a pecadora sexual.


Ela era um m em bro da raça am aldiçoada dos Cananeus.


Ela era um a m oradora condenada.
Ela est ava sent ada lit eralm ent e sobre um a “ bom ba- relógio” porque o
j ulgam ent o de Deus est ava a pont o de cair.

Porém , em Sua m isericórdia, Deus disse, “ Eu vou dest ruir t odo o m undo e
t udo em Jericó com exceção daquela seção m inúscula do m uro – est a
pequena fam ília reunida ali na hospedaria” . Você pode im aginar com o deve
t er sido naquele dia de dest ruição? Ver os m uros com cerca de 20 m et ros de
alt ura desm oronando e caindo ao seu redor enquant o sua porção da parede
fica firm e? Test em unhar a m archa do exércit o hebreu ret alhando e
dest ruindo t oda coisa viva em seu cam inho? Ver a cidade na qual você viveu
e t rabalhou t oda a sua vida de repent e pegar fogo?

No ent ant o, Raabe, pela fé, at endeu a advert ência de Deus at ravés dos
espias: “ Fique dent ro de sua casa; pendure um cordão verm elho fora de sua
j anela e você será salva! ” Assim , naquele dia, em Josué 2, Deus alcançou e
arrancou Raabe e sua fam ília para fora do inferno de Sua dest ruição em
Jericó.

Você algum a vez conheceu alguém com o Raabe? Ela est ava
t erm inant em ent e m aculada, pois de t odas as m aneiras a sua dest ruição
t inha se agigant ado. A hist ória dela é um dos quadros m ais bonit os de com o
Deus salva os perdidos. Com o você vê, Raabe fez part e de um a raça
condenada, e o m esm o acont ece conosco. Você sabia que a própria raça
hum ana est á condenada? Cada um de nós t em um a doença t erm inal.
Algum as pessoas sabem o nom e dela; o rest o apenas não sabe ainda o que
vai “ acont ecer” conosco. Mas um a coisa é cert a: a m ort e virá cedo ou t arde.
Nós t odos m orrerem os, e o germ e que nos m at ará se cham a pecado.
Ninguém o deu a nós; nós o recebem os at ravés da herança de nosso

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ant epassado, Adão, que caiu em pecado. Cada um de nós é culpado de
pecado; cada um de nós enfrent a o seu j ulgam ent o ( Rom anos 3: 23; 6: 23) .
Nós t odos est am os num m undo que Deus vai dest ruir ( Apocalipse 21: 1- 8) ,
m as pela graça de Deus, podem os ser salvos et ernam ent e ( Efésios 2: 8- 9) !

A vida de Raabe é um ret rat o perfeit o da salvação pela graça de Deus. Ele
não precisou de nenhum relat ório dos espias. Ele graciosam ent e buscou
Raabe e colocou est a m ulher m aculada no Seu plano com o um a “ Mãe da
Prom essa” . Ela est ava na linhagem das m ães especiais que t rariam Crist o
para ret rat ar a m aravilhosa graça de Deus ao m undo, com o est á regist rado
em Mat eus 1: 5: “ Salm om gerou de Raabe a Boaz” .

Se o seu passado é m enos do que excelent e ( e o de quem não é?) sem pre
se lem bre que ist o t am bém é a ofert a da graça de Deus. O que quero dizer?
Escut e a voz de Jesus quando Ele falou com um a Raabe do Novo
Test am ent o, que chorava aos Seus pés por causa de seu passado pecador:
“ perdoados lhe são os seus m uit os pecados, porque ela m uit o am ou; m as
aquele a quem pouco se perdoa, pouco am a” ( Lucas 7.47) . Um passado
m aculado que foi “ perdoado” é a oport unidade para “ am ar m uit o” – um
Salvador m aravilhoso e am oroso que perdoa m uit o!

3. Com o Rut e — Nenhum Problem a é Tão Grande

É na segunda part e de Mat eus 1.5 que nós vem os out ra m ãe especial na
linhagem de Crist o – Rut e – e que poderia ser descrit a com o t endo sido
“ desprezada” . Cont udo, a vida dela represent a um ret rat o t ão belo da graça
que Deus dedicou um Livro int eiro para cont ar sobre ist o. A hist ória de Rut e
com eçou em Gênesis 19. O dist ant e ant epassado de Rut e – o sobrinho de
Abraão, Ló – gerou a raça de Rut e em m eio a um a orgia bêbeda com as
suas duas inescrupulosas filhas. É not ável que na Bíblia Deus não rem ova
nenhum dos fat os, porque eles capt uram as lições que Ele quer que nós
aprendam os. Ele sem pre condenou a em briaguez e os vários m ales que a
acom panham , assim não deveria ser nenhum a surpresa que os pecados, os
quais produziram a t ribo dos Moabit as, colocariam um povo debaixo sob o
j uízo de Deus.

Est as pessoas a quem Deus t inha am aldiçoado por causa de sua origem
m á foram prot egidas at é Deut eronôm io 23, que foi escrit o pouco ant es de
Raabe ent rar em cena na Bíblia e conseqüent e queda de Jericó. Porque os
Moabit as são de t al raça suj a e desprezada, Deus anunciou que nenhum
Moabit a poderia ent rar na assem bléia do Senhor por dez gerações
( Deut eronôm io 23: 3- 4) . Ent ão, em bora Rut e não t ivesse feit o nada

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pessoalm ent e para m erecer ist o, ela foi desprezada pelos j udeus. Você se
lem bra que o início da vida dela foi duro?



Ela era da raça errada.


Ela era da fam ília errada.


Ela foi est ragada por um passado ruim .


Ela foi perseguida pelo pecado de out ra pessoa.


Ela levava a cicat riz por um escândalo fam iliar.
Ela era at orm ent ada pela escuridão de um a m ancha.

Adicionalm ent e, após um curt o casam ent o, o m arido de Rut e m orreu; e


um a fom e est ava ao seu redor. Deus nos cont a, no livro de Rut e, um a das
hist órias m ais doces do Ant igo Test am ent o sobre a graça de Deus, que
j am ais foi escrit a! O que Ele escreveu? Ele relat ou com o Ele graciosam ent e
alcançou e t om ou um a m ulher de um a raça am aldiçoada, um povo
desprezado, e disse, “ Venha para Minha fam ília! ” Assim um hom em
cham ado Boaz t om ou a Rut h por sua esposa, e ela ent ão, naquele
casam ent o, se t ornou um a m ulher de esperança. Com o Tam ar e Raabe,
Rut e era um a pessoa por m eio de quem Crist o viria – alguém at ravés de
quem Deus gloriosam ent e ret rat aria Sua graça, com o est á regist rado em
Mat eus 1.5: “ ... Boaz; est e, de Rut e, gerou a Obede...” .

A adversidade revela quem nós realm ent e som os. Seu fogo queim a
apenas o que é t em porário e deixa o que é perm anent e. O que as suas
provações est ão revelando? Pedro disse que a graça de Deus, recebida nas
provações, nos purifica e nos t orna m ais preciosos do que o ouro perecível
( 1 Pedro 1.3- 8) . Ent regue esses grandes problem as a Deus. Perm it a que Ele
o refine e faça algo que você nunca poderia planej a ou im aginar – e assim
Ele receberá t oda a glória!

Com o Bat e- Seba — Nenhum a Mancha É Tão Profunda


A hist ória da quart a m ulher de esperança é cont ada em 2 Sam uel 10 e 11.
Bat e- Seba est ava no lugar errado no m om ent o errado – em t odas est as
áreas nós poderíam os a cham ar de derrot ada:



Ela foi, na m elhor das hipót eses, pouco int eligent e.


Ela foi im odest a na sua aparência.
Ela respondeu ao int eresse de Davi nela, em bora ela fosse a esposa de


out ro hom em , e ele era o m arido de out ra m ulher.
Ela cobriu seu coração às advert ências enquant o a convicção de Deus
est ava em sua consciência.

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• Ela reprim iu os vot os virt uosos que ela t inha feit o de lealdade vit alícia a


Urias.


Ela ignorou o fat o de que Deus t inha lhe dado um m arido m aravilhoso.
Ela se rendeu à paixão e ao pecado que seguiria.

O que Bat e- Seba colheu de t oda aquela derrot a? O m arido dela, Urias, foi
assassinado crim inosam ent e, e o bebê que ela t inha concebido at ravés de
Davi sufocou a sua vida na m ort e. Bat e- Seba e Davi – a m ãe aflit a e t rist e e
o pai assassino e adúlt ero – enfrent aram grande t rist eza. E, depois que Nat ã
falou com David sobre o seu pecado, o m undo pra sem pre saberia que Bat e-
Seba era um a m ulher derrot ada. O pecado dela se t ornou m onum ent al
durant e t odo o t em po. Na realidade, foram feit os num erosos film es at é
m esm o sobre o rom ance ilícit o dela, o qual se t ornou público e vergonhoso.

Algum as pessoas podem pensar, “ Oh, eu posso fazer isso e ninguém


descobrirá...” ou “ nós podem os cobrir nosso rast ro! ” Mas a Bíblia diz que
t udo o que você sem eia, você colherá; e t udo que você sussurrar em
segredo será grit ado dos t elhados ( Mat eus 10: 27) .

O que fez Deus a respeit o de Bat e- Seba? Ele graciosam ent e a ergueu da
cova de sua derrot a. Ao fazê- lo, Deus est ava dizendo, “ Aqui est á um a
m ulher que não é m erecedora, que é um a pecadora. Em bora ela t enha feit o
m uit as coisas erradas, eu vou deixá- la ser alguém por m eio de quem eu
t rarei Crist o a est e m undo” . Deus t am bém derram ou a Sua graça em Davi e
Salom ão, de quem nós recebem os grande part e de nossa Bíblia. Por m eio
deles nós aprendem os sobre o que significa viver sabiam ent e – alguém
segundo o próprio coração de Deus. E, de acordo com Seu plano perfeit o,
Bat e- Seba se t ornou um a “ Esposa e Mãe de Esperança” – um belo ret rat o da
Sua graça, com o nós vem os em Mat eus 1: 6: “ ... o rei Davi, a Salom ão, da
que fora m ulher de Urias” .

Jesus am a perdoar e purificar. Ele est á esperando hoj e, com o Ele est ava
em Apocalipse 2- 3que escut em os a Sua voz, nos arrependam os de nosso
pecado, e O deixem os nos lavar. Apocalipse 1: 5 diz que Jesus quer que nós
O conheçam os com o Aquele que nos “ am a, e em seu sangue nos lavou dos
nossos pecados” ( ARC, 1969) . Nenhum a m ancha do passado, nenhum
pecado de nossa m ocidade, nenhum fracasso em nossa casa ou casam ent o é
profundo dem ais para o Deus da Segunda Chance. Nenhum fracasso é
perm anent e com Ele. Leve as suas cargas agora m esm o a Deus e recom ece.
A vida Crist ã é um a propost a inint errupt a de novos com eços. Se prost re
diant e de Jesus e recom ece com o um a m ulher de Deus, um a esposa por
Deus, e um a m ãe piedosa – im ediat am ent e.

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Com o Maria — Nenhum a Tarefa é Grande Dem ais
A palavra que m elhor descreve a nossa últ im a m ulher de esperança é
“ det erm inada” . O que é int eressant e sobre Maria é que nós t em os ouvido
m uit o sobre ela que não é verdade, e nós sabem os pouquíssim o dela
baseado no que a Bíblia fala. Na realidade, foram escrit os livros e livros
sobre Maria, nenhum dos quais cont ém fat os ext raídos da Bíblia. O que est á
na Bíblia?

Nós sabem os que ist o é verdadeiro: Maria nasceu pecadora. Não há nada
na Bíblia dizendo que Maria era algum a coisa diferent e de um pecador
norm al. Ela chegou à fé no verdadeiro Deus reconhecendo que ela est ava
perdida sem Ele. Ela cit ou o Ant igo Test am ent o, onde fala sobre o fat o que
Deus a levant ou do pó, desde o m ont uro. Maria, que procurou conhecer a
Palavra de Deus e a obedecer, at é m esm o quando era um a m ulher j ovem
ficou quiet a e det erm inada. Ela cont inuou seguindo e obedecendo a Deus -
at é m esm o at ravés de t udo isso:



Ela se apaixonou e est ava com prom et ida.


Ela foi visit ada por um anj o.


Ela recebeu um a com issão incom um .


Ela sobrenat uralm ent e concebeu um filho.
Ela enfrent ou um possível apedrej am ent o porque essa era a punição


para a fornicação.


Ela foi desprezada pelos out ros e falsam ent e acusada.
Depois do nascim ent o de Crist o, Maria suport ou a vergonha pública
pacient em ent e por um t erço de século – durant e t oda a vida e o


m inist ério de Crist o.


Ela at é m esm o foi “ colocada em seu lugar” por Jesus.


Ela foi ent rist ecida cont inuam ent e pelos seus filhos incrédulos.
Ela nunca se rendeu; ela det erm inadam ent e perseverou em fé para
a glória de Deus!

Tudo aquilo a Maria est ava experim ent ando se aj ust ava perfeit am ent e ao
gracioso plano de Deus: Ele t inha escolhido- a para ser a “ Mãe da Prom essa” .
Ela gerou a Crist o. Ela part icipou da graça. Ela se alegrou e disse: “ Deus,
m eu Salvador! ” Ela se t ornou finalm ent e aquela por quem “ A Prom essa”
chegou: “ E Jacó gerou a José, m arido de Maria, da qual nasceu Jesus, que
se cham a o Crist o” ( Mat eus 1: 16) .

A lição para nós hoj e é decidir agora que nós est am os nist o para durar.
Nós não vem os nosso m arido e filhos apenas com o eles são, m as com o eles
serão pela graça de Deus. Nós fazem os o que nós som os cham ados para

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fazer, perm anecendo cont at o pessoal e ínt im o com o Senhor – e persist indo.
Maria nunca é m encionada novam ent e depois de At os 1, cont udo, ela foi t ão
usada do Deus. Cont inue seguindo – quer você sej a not ada ou ignorada,
am ada ou rej eit ada, necessit ada ou abusada – e det erm ine pela graça de
Deus a persist ir não im port a o quão grande e esm agador o desafio possa
parecer.

Ex pe r im e n t a n do a I n son dá ve l
Gr a ça de D e u s
Nenhum a dest as cinco m ulheres especiais m ereceu ser um a m ulher de
esperança. Nenhum a delas m ereceu ser usada por Deus. Todas eram
m ulheres com um a m arca cont ra elas e a m aioria era desqualificada para
servir de t al m aneira. Cont udo, Deus levant ou a cada um a dest as senhoras
especiais com o um exem plo da Sua insondável graça! At ravés de suas
experiência de vida as m ulheres de t odos os t em pos podem aprender que:



Nenhum a dor é t ão grande que não possa ser curada.


Nenhum passado é t ão ruim que não possa ser perdoado.
Nenhum um problem a é t ão grande que não possa ser resolvido


at ravés de Crist o.
Nenhum a m ancha é t ão profunda que não possa ser lim pa at ravés do


sangue de Crist o.
Nenhum a t arefa é grande dem ais para a capacit ação de Deus.

Você algum a vez foi pessoalm ent e m anchado pelo pecado? Derrot ado?
Defraudado? Desprezado? As boas not ícias são que “ Deus pode fazer- vos
abundar em t oda graça, a fim de que, t endo sem pre, em t udo, am pla
suficiência, superabundeis em t oda boa obra” ( 2 Corínt ios 9: 8) . Apesar de
suas circunst âncias present es, há esperança em Crist o para o fut uro! Pela
graça de Deus, você pode part icipar da “ Prom essa” . Você pode confiar Nele,
seu Salvador, para lim par para longe qualquer pecado que o t em arruinado
– para t ão longe quant o dist a o orient e do ocident e – de m aneira que Ele
possa vê- lo na ret idão de Crist o!

Ent ão, você det erm inará t am bém , assim com o cada um a dest as cinco
m ães especiais fez, que por Sua graça você será um a m ulher fiel de
esperança? O que quero dizer com isso? Que cada filho ( ou filha) que você
der à luz, m ãe, m arcado é pelo pecado. Todos eles j á est ão m anchados.
Todos eles, porque eles são pecadores, j á est ão defraudados da herança que
Deus quis dar- lhes. Cada um deles é desprezado. Cada um é derrot ado pelo

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pecado ao nascer. Mas hoj e, com o as “ Mães da Prom essa” , você pode levar
seus filhos a Crist o; a sua vida pode ser um ret rat o da graça de Deus para
eles – um ret rat o de esperança!

Será fácil? Não. Valerá a pena? Absolut am ent e! E cont ant o que você
confie em Crist o com o a sua força, você nunca cam inhará só, pois:

Ele dá m ais graça quando as cargas se t ornaram m aiores,


Ele envia m ais força quando os t rabalhos aum ent am ;
À aflição adicionada, Ele acrescent a a Sua m isericórdia,
Às provações m ult iplicadas, a Sua paz m ult iplicada.

Quando [ você] esvazia [ seu] est oque de resist ência,


Quando a [ sua] força t em falhado ant es do dia t erm inar,
Quando [ você] chega ao t érm ino de [ seus] recursos acum ulados,
A t ot alidade do [ seu] Pai ao dar est á apenas com eçando.

O Seu am or não t em nenhum lim it e;


A Sua graça não t em nenhum a m edida,
O Seu poder não t em nenhum lim it e conhecido para os hom ens;
Pois de Suas riquezas infinit as em Jesus,
Ele dá, e dá e dá novam ent e! 1
- Annie Johnson Flint

De hoj e em diant e você, que se det erm inará por Sua graça a obedecer,
pode unir- se às m ulheres especiais de esperança. A despeit o de com o possa
t er sido o seu passado, você, t am bém pode ser um a m ãe piedosa que dirige
seus filhos, e out ras alm as perdidas – à “ Prom essa” – o Sobrenat ural Deus
Conquist ador da Maldição! Est e é o cham ado m ais alt o que alguém j am ais
poderia t er!

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Ta m a r ( Gê n e sis 3 8 :6 - 3 0 ) foi “de fr a u da da ”, o qu e sign ifica qu e e la


foi “fe r ida pe la r e t e n çã o do qu e lh e é de vido”. Muit o em bora ela t enha
decidido resolver a quest ão por suas próprias m ãos, Deus foi fiel. Perez, o
prim ogênit o de seus gêm eos, foi colocado na linha m essiânica. Leia
Rom anos 8: 28. Com o isso se aplica a Tam ar? Com o a hist ória dela pode t er
relevância em sua própria vida?

1
Hym ns for t he Fam ily of God, “ He Givet h More Grace” ( Nashville, TN: Par agon Associat es, I nc., 1976) , pp. 112-
113.

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2 . Ra a be ( Josu é 2 :1 - 2 1 ; 5 :1 3 - 1 5 ; 6 :1 - 2 , 6 - 7 , 1 5 - 1 7 , 2 3 - 2 5 ) e r a
“m a n ch a da ”, o qu e sign ifica “de pr a va da ; im pu r a ; fe it a de fe it u osa e
n u la ”. Porém , Deus belissim am ent e honrou a sua fé. Leia Rom anos 3.23;
6.23 e Efésios 2.8- 9. Agora leia Apocalipse 21.1- 8. Para ser part e da noiva
et erna de Crist o que não m ais experim ent ará “ m ort e, lut o, prant o ou dor” ,
Rom anos 3.23; 6.23 e Efésios 2.8- 9 deve ser um a realidade em sua vida.
Você sabe que seu “ passado m anchado” foi perdoado? Você est á sendo
abençoado pela diária oport unidade de am ar a Crist o, que m uit o t em lhe
perdoado ( Lucas 7.47) ?

3 . Em bor a n ã o h ou ve n e n h u m a fa lh a de la m e sm o, Ru t e e r a
“de spr e za da ” – “con de n a da ; de sde n h a da ; a bom in a da ”. Cont udo, a
despeit o de num erosas provações, sua fé t riunfou e se t ornou m ais “ preciosa
do que o ouro” ( Para um a grande bênção, leia o Livro de Rut e! ) . Agora leia 1
Pedro 1.3- 8. Você t em sido “ provado pelo fogo” ? O que t ais “ t est es” t em
revelado sobre o seu carát er?

4 . Ba t e - Se ba ( 2 Sam uel 11 e 12: 15- 25) e r a “de r r ot a da ”; e la foi


“ve n cida ; e fica zm e n t e r e sist ida ; de r r iba da ; fr u st r a da ; de sa pon t a da ;
se t or n a r a n u la ou in ope r a n t e ” por u m a é poca e m sua vida .

Em bora ela colhesse as t erríveis conseqüências por seus pecados, Deus


despej ou a Sua graça m aravilhosa nela, e ela se t ornou um a das cinco
“ m ães da prom essa” . Há algum a coisa em sua vida que lhe faz sent ir- se
indigno? Leia, m em orize e m edit e em Filipenses 3: 12- 14. Depois ore est a
passagem ao Senhor.

5 . Ain da qu e Lu ca s 1 :2 6 - 5 5 n ã o r e t r a t e a ple n a h ist ór ia de M a r ia , os


ve r sícu los 4 6 - 5 5 m ost r a m qu e o cor a çã o e a m e n t e de la e st a va m
sa t u r a dos com a s Escr it u r a s do An t igo Te st a m e n t o. Ela, port ant o,
est ava “ det erm inada” — t endo um “ propósit o fixo ou firm e” na vida para
servir ao Senhor. Com o Maria, a despeit o das circunst âncias, nós
necessit am os “ cont inuar seguindo” por Crist o. Leia, m em orize e m edit e em
Rom anos 8: 37- 39. Depois, em grat idão, ore est a passagem ao Senhor.

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—3—
AS DI SCI PLI NAS DE UM
HOMEM CHEI O DA PALAVRA
“ Habit e, ricam ent e, em vós a palavra de Crist o; inst ruí- vos e
aconselhai- vos m ut uam ent e em t oda a sabedoria, louvando a Deus,
com salm os, e hinos, e cânt icos espirit uais, com grat idão, em vosso
coração. E t udo o que fizerdes, sej a em palavra, sej a em ação,
fazei- o em nom e do Senhor Jesus, dando por ele graças a Deus Pai”
( Colossenses 3: 16- 17) .

O nosso prim eiro Nat al com um a criança foi um a lição que nunca
esquecerem os. Nós vivíam os num apart am ent o m inúsculo em Los Angeles.
Nós t ínham os pouquíssim o dinheiro e m uit o t em po disponível. Assim nós
decidim os não com prar o t riciclo pré- m ont ado para o nosso garot inho, pois o
m ont aríam os nós m esm os.

Um dia depois a biciclet a verm elha brilhant e est ava na árvore à espera da
m anhã de Nat al. Ent ão chegou a hora da verdade. Nosso filho, grit ando de
felicidade, engat inhou at é ela, se levant ou, e logo est ava sent ado no assent o
com a nossa aj uda e apoio. E foi aí que not am os a t rem edeira. Algum a coisa
não est ava direit a. O pedalar fazia com que o t riciclo int eiro t rem esse
levem ent e. Nós t ínham os m ont ado o t riciclo, m as não corret am ent e.

Nos anos seguint es – conform e cada filho recebia um a biciclet a m ont ada
por m im – a t rem edeira nunca parou. E t odo t rem or e ranger durant e t odos
est es anos nos lem brava que a única esperança que nós t em os de t er
sucesso em agradar a Deus enquant o perm anecem os t em porariam ent e
nest e m undo é seguindo as Suas direções. Com o nós evit am os const ruir as
nossas vidas da nossa m aneira, de m odo que ela não vacile? Qual t em sido o
cont ínuo plano que Deus t em est abelecido? De Deut eronôm io 6 a
Colossenses 3, do décim o quart o século a.C. ao prim eiro século d.C., de
Moisés a Paulo – Deus buscou que Seus filhos t ivessem um a vida cheia da
Palavra.

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Você j á ansiou ser capaz de dizer, com o o apóst olo Paulo, “ Sede m eus
im it adores, com o t am bém eu sou de Crist o” ( 1 Corínt ios 11.1) ? I st o é
exat am ent e o que Deus desej a para cada um de Seus filhos, que nós
sej am os sant os, com o Deus é sant o ( 1 Pedro 1.16) .

Com o t al vida vit oriosa é possível levando em consideração o m undo e


suas anest ésicas forças das t revas, as quais se nos opõem , enquant o
fazem os ist o com o hom ens de Deus? O Apóst olo Paulo viveu num período
que m uit os j á consideraram com o a época m ais horrível que j á exist iu,
cont udo ele t inha a Palavra de Deus para guiar a sua vida. Com o era nos
dias de Paulo? Com o ele conseguiu viver t ão t riunfant em ent e?

A VI D A CH EI A D A PALAVRA FUN CI ON A
N UM M UN D O Í M PI O

Algum dia em 64 d.C., Paulo provavelm ent e foi encarcerado num úm ido
calabouço subt errâneo da Prisão Mam ert im a, a qual est ava bem pert o do
epicent ro do m undo – o Foro Rom ano. Fora dali as m ult idões poderiam ser
ouvidas surgindo para os j ogos e os grandes fest ivais no Circo Maxim us. As
poderosas Legiões volt avam de vit ória após vit ória com o deslum brant e
espet áculo da pilhagem e dos cat ivos.

Sent ado no t rono est ava um dos m ais descarados e abert am ent e confesso
hom ossexuais luxuriosos de t odos os t em pos – Nero. Cont udo, o Apóst olo
Paulo disse:

“ Todo hom em est ej a suj eit o às aut oridades superiores; porque não há
aut oridade que não proceda de Deus; e as aut oridades que exist em
foram por ele inst it uídas. De m odo que aquele que se opõe à
aut oridade resist e à ordenação de Deus; e os que resist em t rarão
sobre si m esm os condenação” ( Rom anos 13.1- 2) .

Agora se adiant e rapidam ent e aos nossos dias. Pode haver um president e,
um governador ou um prefeit o que abert am ent e se oponha a Deus e à Sua
Palavra. Cont udo, eles são os dirigent es designados por Deus e, levando em
cont a Rom anos 13, nós ainda devem os est ar suj eit os a eles!

O Apóst olo Pedro, que m orreria alguns m eses depois sob a m ão de Nero,
disse a m esm a coisa: “ Suj eit ai- vos a t oda inst it uição hum ana por causa do
Senhor...” ( 1 Pedro 2: 13a) . Port ant o, cont ant o que um decret o
governam ent al não est ej a claram ent e cont ra a Palavra de Deus, am bos os
apóst olos est avam dizendo, “ Obedeçam a essa inst it uição hum ana, m as

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cuidado com a exposição aos efeit os corrupt ores da cult ura do I m pério
Rom ano” .

Paulo se ocupou na prisão escrevendo o seu últ im o livro. Do lado de fora


est ava o pano de fundo diário dos grit os em udecidos de hom ens ím pios e
sanguinários ant ecipando os novos prazeres que o degenerado Nero
ofereceria ao Foro Rom ano. O espírit o de Paulo est ava afinado com o
Espírit o Sant o. Ele soprava at ravés de Paulo a Palavra et erna, sem defeit o,
inspirada por Deus. Em bora Paulo est ivesse escrevendo ao seu filho na fé,
Tim ót eo, advert indo- o com o um hom em de Deus, a list a de descrições
pecadoras em 2 Tim ót eo se aplica especialm ent e à nossa era. Olhando o
curso do t em po, o apóst olo diz ist o:

“ Sabe, porém , ist o: nos últ im os dias, sobrevirão t em pos difíceis, pois
os hom ens serão egoíst as, avarent os, j act anciosos, arrogant es,
blasfem adores, desobedient es aos pais, ingrat os, irreverent es,
desafeiçoados, im placáveis, caluniadores, sem dom ínio de si, cruéis,
inim igos do bem , t raidores, at revidos, enfat uados, m ais am igos dos
prazeres que am igos de Deus, t endo form a de piedade, negando- lhe,
ent ret ant o, o poder. Foge t am bém dest es” ( 2 Tim ót eo 3.1- 5) .

Ex a m in a n do a Pa la vr a
Paulo viveu em m eio a um período t um ult uoso. Enquant o enfrent ava est e
m undo incert o, Paulo m anifest ou um a ent rega sem reservas à Palavra viva e
escrit a de Deus. Ele soube por experiência que m aior é Aquele que est á em
nós do que aquele que est á no m undo ( 1 João 4: 4; 5: 4- 5) . Port ant o, ele
exort ou a Tim ót eo para cuidadosam ent e seguir o seu exem plo de
persist ência fiel na dout rina, m aneira de viver, propósit o, fé, longanim idade,
am or, perseverança, perseguições e aflições ( 2 Tim ót eo 3: 10- 11) .

Se nós perm anecerm os firm es na fé, cont inuando nas verdades im ut áveis
de Deus, nós t am bém serem os t riunfant es em nosso andar com Deus ( 2
Tim ót eo 3: 12- 14) ! Nós sem pre est arem os fundam ent ados no conhecim ent o
de Sua inest im ável e et erna Verdade. Nós est arem os com plet os em Crist o e
equipados para fazer a Sua obra:

“ Toda a Escrit ura é inspirada por Deus e út il para o ensino [ dout rinas
do Ant igo e do Novo Test am ent o] , para a repreensão [ apont ar o erro] ,
para a correção [ arrepender- se do erro] , para a educação na j ust iça
[ t reinam ent o no com port am ent o piedoso] , a fim de que o hom em de
Deus sej a perfeit o e perfeit am ent e habilit ado para t oda boa obra” ( 2
Tim ót eo 3: 16- 17) .

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Com o incont áveis out ros at ravés dos séculos, o Apóst olo Paulo descobriu
o segredo de se t ornar um hom em piedoso; assim ele poderia dizer
honest am ent e aos out ros que o im it assem , da m esm a m aneira que Ele
im it ava a Crist o ( 1 Corínt ios 11: 1) . O segredo é m uit o sim ples. Est á aí
m esm o na respost a a est as pergunt as: “ Quem , SENHOR, habit ará no t eu
t abernáculo? Quem há de m orar no t eu sant o m ont e?” ( Salm os 51.1) .

Todas as sem anas na sinagoga de sua cidade nat al, enquant o o Apóst olo
Paulo est ava crescendo em Tarso, os j udeus liam de acordo com o plano de
leit ura que o gigant e do Ant igo Test am ent o no quint o século a.C., Esdras,
havia elaborado. Esdras – que copiou os rolos do Ant igo Test am ent o no
hebraico bíblico que nós t em os hoj e – deixou um legado duradouro. Ele
fundou as sinagogas j udaicas e, com o part e daquele sist em a para a
renovação espirit ual, ele edificou com a leit ura sist em át ica do Tannach
( Ant igo Test am ent o hebraico) . O que é fascinant e sobre essa part e da
hist ória é que eles ainda seguem esse plano. Assim nós, de fat o, sabem os o
que foi lido naquela sem ana do ano religioso deles. Tudo isso é para dizer
que Paulo ouviu o Salm o 15 m ui regularm ent e nas leit uras em cada
sinagoga que ele part icipou.

En ch e n do- se com a Pa la vr a
O Salm o 15 é para os hom ens o que Provérbios 31 deveria ser para as
m ulheres. Há no Salm o 15 um ret rat o m aravilhoso, invariável desse
abençoado que pode habit ar na presença de Deus. O Espírit o de Deus nos
dá, por m eio de Davi, nos versículos 2- 5, um a descrição m aravilhosa de um
hom em piedoso – um que desej a ser sant o, com o Deus é sant o. As
caract eríst icas cit adas abaixo ident ificam as disciplinas que nós seriam ent e
deveríam os cult ivar em nossas vidas. Enquant o você lê, “ perm it a, convide,
dê as boas- vindas e se ent regue” a cada versículo. Depois se prost re diant e
do Senhor e deixe a própria Palavra de Crist o se derram ar em sua vida,
encharcando- o - sendo absorvida por sua alm a e m udando cada aspect o de
sua vida – casam ent o, lar, vida e t udo! Aqui est ão algum as das disciplinas
que nós deveríam os cult ivar.

1. VI VA EM COM PROM I SSO COM A I N TEGRI D AD E.

Um hom em piedoso é descrit o prim eiro com o alguém que “ anda com
int eireza, e faz o que é j ust o” ( Salm os 15: 2, TB) .

O andar exem plifica a int egridade. Em out ras palavras, ele é o que ele
parece ser; ele é o que ele diz que é. Muit os crist ãos t êm problem as com
anorexia ou bulim ia espirit ual. Os crist ãos anoréxicos est ão t ão ocupados

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que eles reivindicam não t er nenhum t em po para ler a Bíblia. Crist ãos
bulím icos t ipicam ent e fazem um a fest a com a Palavra aos dom ingos, m as
pront am ent e expurgam t al alim ent ação ignorando a m ensagem de Deus
depois. Essa é a condição espirit ual de m uit as pessoas. A piedade é
caract erizada pela int ernalização – ser um prat icant e da Palavra, e não
som ent e um ouvint e. ( Vej a Tiago 1: 22- 25.) Um andar piedoso é guiado pela
int egridade e m ost ra obras de j ust iça.

2. LÍ N GUAS CON TROLAD AS PELA VERD AD E I N TERN ALI ZAD A.

Davi cont inua dizendo que um a pessoa piedosa “ não difam a com sua língua”
( Salm os 15: 3) .

Não som ent e ele cam inha com int egridade e faz o que é j ust o, m as é
verdade o que ele fala dent ro e fora. Ele não calunia com a sua língua
porque ele não é um fofoqueiro m alicioso, sobre o qual Paulo falou em 2
Tim ót eo 3.

Algum t em po at rás, eu est ava indo com m eus filhos no carro quando um
deles disse: “ Você ouviu sobre...?” Eu respondi, “ Não, m as ant es de você m e
falar, de quem você ouviu isso? O que você sabe procede de um fat o
verdadeiro?” A respost a foi, “ Não, eles apenas disseram que era” . Eu
expliquei, “ I sso é difam ação, porque você não sabe com cert eza se é ou não
verdade. E você vai m e falar que a pessoa é ruim porque out ra pessoa disse
ist o, e você nunca nem falou com a pessoa?”

Nós precisam os m odelar a confissão de que nós algum as vezes não t em os


conhecim ent o de prim eira m ão de um a sit uação e assim nós escolhem os
perm anecer calados para que não acusem os a out rem falsam ent e. Os filhos
precisam ser ensinados com est a verdade desde cedo: “ Se alguém supõe ser
religioso, deixando de refrear a língua, ant es, enganando o próprio coração,
a sua religião é vã” ( Tiago 1: 26) . Est e é um princípio básico: Se você não
faz part e do problem a, ou da solução, você não deveria, em prim eiro lugar,
discut ir o problem a, porque isso é difam ação.

Provérbios 6: 16 relat a set e coisas que Deus abom ina. Aquele que sem eia
falsos relat os sobre os out ros vem logo depois das im oralidades grosseiras
de um viver licencioso. Um hom em piedoso não só int eriorizará a verdade,
cam inhará com int egridade, e agirá com ret idão, m as ele t am bém falará a
verdade no seu coração e para os out ros; ele não caluniará com a sua
língua.

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3. CORAÇÕES GOVERN AD OS PELO AM OR D O ALTO.

No m eio do Salm o 15: 3, Davi diz que um hom em piedoso “ não faz m al ao
próxim o, nem lança inj úria cont ra o seu vizinho” . I st o é o que nós com o
crent es do Novo Test am ent o som os convidados a deixar Deus fazer em
nossas vidas. Peça a Ele para fazer dest e versículo um a realidade em nossa
experiência diária.

Tiago 3: 17 declara “ A sabedoria, porém , lá do alt o é, prim eiram ent e,


pura; depois, pacífica, indulgent e, t rat ável, plena de m isericórdia e de bons
frut os, im parcial, sem fingim ent o” .

Tal hom em será caract erizado por viver a verdade. Quando um am igo
escut a e recebe um a acusação cont ra out ro, isso pode ser devast ador.
Alguém que vive pela Verdade não fará um a coisa t ão prej udicial. A igrej a
t em est ado ferida em sua m aioria por crist ãos que aceit am acusações uns
cont ra os out ros – lut ando, dividindo e falando m al dos out ros. Crist o disse,
“ Se um a casa est iver dividida cont ra si m esm a, t al casa não poderá
subsist ir” ( Marcos 3: 25) . Com o a casa de Deus pode sobreviver com t al m al
em seu m eio? Um hom em piedoso se com prom et erá a não fazer m al ao seu
próxim o e a não aceit ar um a acusação cont ra os out ros. Est e é um
com prom isso gigant esco – m as com Deus é possível.

4. PEN SAM EN TOS CATI VOS POR D EUS N O ALTO.

Davi cont inua descrevendo um hom em piedoso com o alguém que “ a seus
olhos, t em por desprezível ao réprobo, m as honra aos que t em em ao
SENHOR” ( Salm os 15: 4a- b) .

Um hom em piedoso respeit ará t ant o a verdade que ele t em os heróis


cert os. Você sabe por que eu t enho t ant o cuidado com os cart azes que m eus
filhos colocam em nossa casa? Porque eu não quero que eles t enham heróis
que são réprobos – cuj as vidas não são governadas por Deus. Você deveria
t er um herói que é um réprobo? Não, m esm o que essa pessoa sej a o
m aioral em sua m úsica ou esport e favorit o.

O USA Today um a vez apresent ou um lançador fenom enal, um hom em


cuj a m édia de pont os no boliche era de 285. Ele reivindicava t er t ido vint e e
cinco j ogos consecut ivos onde ele m arcou 300 pont os perfeit os. Eu achava
que isso era im pressionant e at é que eu descobri que ele j oga boliche em um
beco de quat ro m et ros e m eio! Ele fica bem em frent e aos pinos e ent ão
lança a bola. Na superfície, ele parecia ser um grande bolicheiro, m as
sem pre que ele j oga pelas m esm as regras com o os out ros bolicheiros, ele é

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apenas com um . Ant es de ver os out ros com o verdadeiros heróis e pensar
que eles são “ os m aiores” , descubra de quem são as regras pelas quais eles
est ão j ogando. Eles est ão j ogando pelas regras que cont am – as regras de
Deus? Um hom em piedoso respeit ará t ant o a verdade que ele escolhe os
heróis do t ipo de Deus.

Não som ent e o réprobo é desprezível aos seus olhos, m as ele “ honra aos
que t em em o SENHOR” ( Salm os 15: 4b) . O j ust o e o piedoso se t ornam os
heróis preferidos. Em lugar de desperdiçar t em po, dinheiro, energia e
em oção nos heróis do m undo, se esforçando para im pressionar aos seus
sem elhant es, um hom em piedoso escolhe honrar aos hom ens provados pelo
t em po e as m ulheres de fé – aqueles na sua escola, lugar de t rabalho, ou
igrej a que genuinam ent e am am e seguem a Crist o. Fazendo assim , est a
prát ica t am bém est abelece os m odelos corret os para seus filhos.

5. PROM ESSAS M AN TI D AS PELA VERD AD E N O Í N TI M O.

Davi diz que um hom em piedoso “ j ura com dano próprio e não se ret rat a”
( Salm os 15: 4c) .

Em Mat eus 10, quando os apóst olos de Crist o foram enviados, Ele os
inst ruiu para que aceit assem a prim eira propost a de hospit alidade sem pre
que eles ent rassem num a nova cidade. Por que Ele disse isso? Ant es de eles
pregarem inicialm ent e, ninguém sabia quem eles eram . Norm alm ent e, as
pessoas m ais hum ildes est enderiam um convit e para com er com eles. ( Elas
acrescent ariam um pouco m ais de água ao cozido! ) . Porém , um a vez que os
apóst olos t inham pregado a prim eira m ensagem , o rico de repent e diria,
“ Venha aqui para a colina – onde nós vivem os! ” O que os apóst olos
deveriam fazer? Crist o esperava que eles m ant ivessem o com prom isso deles
com as prim eiras pessoas que os convidaram . Um hom em piedoso não
m udará a sua decisão baseado em com o ele será aj udado. O m odo de Deus
é j urar com dano próprio; t om e a decisão que é cert a e nunca m ude por
razões ext ernas.

6. OBJETI VOS VI VI D OS PARA A VI D A ALÉM D E H OJE.

Davi disse que um hom em piedoso “ não em prest a o seu dinheiro com usura,
nem aceit a suborno cont ra o inocent e” ( Salm os 15: 5) .

Ele n ã o pode se r com pr a do. Em I srael, o j uro era cost um eiram ent e
cobrado dos est rangeiros, m as nunca dos próprios I sraelit as. As
pessoas em I srael não pediam dinheiro em prest ado a m enos que elas

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est ivessem em necessidade. Elas não faziam em prést im os em longo
prazo; elas herdavam a t erra; elas econom izariam , com prariam , e
ent ão const ruiriam . Mas quando elas est avam em necessidade
desesperada, elas pediriam um em prést im o. Nest as ocasiões, os
I sraelit as não t iravam proveit o do apert o de out ra pessoa. Um hom em
piedoso não t irará vant agem de alguém que est á ferido. Ele não pode
ser com prado; ele não pode ser convencido do que é cert o. Um
hom em piedoso assim resist iria a est e t ipo de propost a: “ Se você
deixasse isso passar apesar do fat o de não est ar dent ro das
especificações, nós o recom pensarem os graciosam ent e! ” Ou, ele
recusaria chegar a um acordo, apesar das possíveis repercussões,
quando solicit ado a fazer algo duvidoso com o nest e exem plo: “ Apenas
deixe esse relat ório passar, em bora ele não sej a t ot alm ent e honest o.
Afinal de cont as, nós não querem os que as pessoas na sede da
corporação se aborreçam conosco! ” Um hom em piedoso não pode ser
com prado; ele não aceit a um suborno cont ra o inocent e; ele não
deixará que o inocent e sej a explorado porque isso beneficiaria a si
m esm o. I sso é int ernalizar a verdade. Ele t am bém evit a os subornos
int eriores que a ganância hum ana t ent a j ust ificar. Por exem plo, “ se eu
usar m at eriais m ais barat os, eu t erei m ais lucro e levará anos at é que
m eus pacient es ou fregueses descubram ” .

Assim com o Paulo predisse, nós est am os realm ent e enfrent ando t em pos
perigosos que podem facilm ent e neut ralizar- nos espirit ualm ent e. O apóst olo
ident ificou claram ent e as caract eríst icas da m ult idão de Sat anás – os ím pios
que prevalecerão nos últ im os dias. Ele nos preveniu para que evit ássem os a
exposição aos cânceres cult urais deles. Em cont rast e, Davi apenas
ident ificou claram ent e as caract eríst icas de um hom em piedoso que pode
perm anecer na presença do Senhor – aquele que int ernaliza a verdade, fala
a verdade, vive a verdade e não abre m ão da verdade. Um hom em do t ipo
apresent ado no Salm o 15 respeit a a verdade onde quer que ele a vej a. A
Palavra de Deus se t orna a sua vara de m edir. Ele é im aculado em seu andar
com Deus, pois cada det alhe de sua vida est á subm et ido ao escrut ínio da
Palavra de Deus. I sso é sant idade; e est e é o ideal de Deus para cada de
nós!

CUI D AD O COM AS PEQUEN AS COI SAS


Levando em cont a a sim plicidade de se t ornar um hom em piedoso, por
que é que m uit os t ropeçam e caem ? Por que nós não t em os m ais dest es que
são caract erizados pela piedade? Onde est ão os líderes do t ipo apresent ado
no Salm o 15, que est ão est abelecendo o exem plo para o rest o de nós? Por
que não há m ais hom ens que est ão dispost os a represent ar a verdade com
firm eza?

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Eu acredit o que a respost a a est as pergunt as j az no seguint e princípio
bíblico: “ Quem é fiel no pouco t am bém é fiel no m uit o; e quem é inj ust o no
pouco t am bém é inj ust o no m uit o” ( Lucas 16: 10) . Est e versículo é um
princípio t ransferível de fidelidade que se aplica a cada área da vida. Você
verá m uit os exem plos ao longo dest e livro enquant o você prossegue lendo.
Norm alm ent e não são as grandes coisas na vida que nos desviam ; são as
pequenas coisas, os com prom et im ent os aparent em ent e insignificant es que
podem m anchar e neut ralizar a nossa reput ação, e assim a nossa eficácia
para Crist o.

Enquant o t rilhando m eu cam inho durant e o sem inário no com eço dos anos
80, eu fui cont rat ado com o m ordom o por um neurocirurgião m uit o
proem inent e. Minha prim eira obrigação era exam inar e m ant er o Quart o da
Prat aria. Quando eu ent rei no quart o, eu vi a prat aria genuína em pilhada do
chão ao t et o, em caixas especiais, ou cuidadosam ent e em brulhada em
plást ico. ( Algum as delas dat avam de ant es do t em po de Paul Revere! ) A
inst rução para m im era sim ples: “ Confira para t er cert eza que nenhum a
dest a prat aria sej a expost a a qualquer subst ancia cont am inadora” . Por que
isso é t ão im port ant e? A im pressão digit al deixada ali, ou o ar, ainda que
penet re at ravés de buracos m inúsculos, fará com que a bela e bem
elaborada prat aria fique m anchada. Se at é m esm o a m ais m inúscula m ancha
pret a for ignorada por bast ant e t em po, ela event ualm ent e m arcará e
dest ruirá a ut ilidade do t alher. Sem elhant em ent e, ignorar os pecados
denom inados de m inúsculos pode m ult iplicar essas “ m anchas pret as" – est as
que desfiguram as nossas vidas – at é que o plano de Deus para nós t enha
sido igualm ent e dist orcido. Acabou levando várias sem anas at é fazer um
levant am ent o dos danos que as m anchas t inham causado naquela prat aria.

Deus est á vit alm ent e int eressado que você e eu t enham os um carát er que
nos at raia à Sua presença. Norm alm ent e, nós não t ropeçam os e caím os de
um a vez por falt a de int egridade; nós escorregam os sem dar m uit a at enção,
um pouco aqui e um pouco ali – com o aquelas pequenas luzes de
advert ência que às vezes são ignoradas no painel do nosso carro: CONFI RA
O MOTOR, PRESSÃO DO ÓLEO, PORTA ENTREABERTA, e CI NTO DE
SEGURANÇA NÃO ENCAI XADO. Aqui est ão alguns exem plos de pequenas
coisas que deveriam ser consideradas com o grandes luzes de advert ência.

N º . 1 : AUTORI D AD E – Você r e a lm e n t e obe de ce à s le is qu e D e u s


e st a be le ce u sobr e a su a vida ?

No com eço dest e capít ulo nós vim os que os apóst olos ensinaram que os
crent es est ivessem suj eit os a t oda inst it uição hum ana por causa de Deus
( Rom anos 13: 1- 2) . Nós devem os est ar suj eit os a t odas as regras do

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governo sob o qual nós vivem os ( 1 Pedro 2: 13) . Você sabia que isso se
aplica at é m esm o às quest ões aparent em ent e pequenas com o dirigir? A
prim eira “ luz de advert ência” não é um negócio m uit o grande para alguns,
m as é para o Senhor. Com o nós dirigim os é indicat ivo de nosso verdadeiro
carát er, e assim t am bém pode reflet ir a nossa visão de Deus.

Um a pessoa que t ent a arrum ar desculpas, que é im pacient e e orgulhosa


poderia dizer, “ Se t odos os out ros vão t ão rápido quant o eles querem , eu
t am bém vou. Eu não sou legalist a. Eu não vou andar apenas no lim it e da
velocidade! ” A Bíblia diz “ est ej a suj eit o às aut oridades...” ; port ant o, um
hom em piedoso deveria desej ar at é m esm o obedecer aos lim it es de
velocidade. Se nós não est am os dispost os a obedecer pelo m enos nas coisas
pequenas, não é provável que nós obedeçam os nas t ent ações m aiores.
Gradualm ent e, nós ficarem os caut erizados.

Você algum a vez j á experim ent ou est a sit uação? Enquant o num a excursão
fam iliar, pisando fundo com o t odo m undo, ao longe você repent inam ent e
ident ifica a form a quase escondida de um a radiopat rulha, e ent ão você reduz
a velocidade. O que você t erá acabado de ensinar à sua fam ília? Seus filhos
t erão aprendido que só é errado acelerar se você for pego; a sua esposa
t erá observado que você fará t udo que o que você quer, cont ant o que o
preço não sej a m uit o alt o; e você t erá se convencido de que é cert o
encont rar um a j ust ificat iva.

Alguém poderia oferecer est a desculpa: “ Mas eu est ou t rabalhando; eu


dirij o um cam inhão e eu t enho que chegar ali no prazo! ” Eu dirigia um
cam inhão, assim eu sei com o é t er que cum prir um horário exigent e. Mas
est ar no horário não t orna corret o desobedecer a Deus. Est ar dent ro do
prazo t am bém não t orna corret o com prar um det ect or de radar da polícia e
colocá- lo na part ida – pagar dinheiro para livrar- se de sua desobediência à
lei. O que você faria se alguém lhe desse um código de acesso que lhe
perm it isse não pagar a TV a Cabo? Se você fosse recebesse um m ét odo para
burlar o com put ador de sua com panhia t elefônica para evit ar pagar por
t elefonem as, você o usaria? Um a vez que nós vendem os nossa int egridade
por um preço, nós prost it uím os a verdade em nossas vidas.

Eu lem bro m ui claram ent e do lugar e da hora do dia quando eu deixei de


lut ar com Deus e finalm ent e disse, “ De agora em diant e, eu vou est ar
suj eit o a t oda inst it uição hum ana por causa do Senhor – assim com o Paulo
ordenou em Rom anos 13! ” Você sabe o que eu descobri? Aquele pequeno
t est e de obediência provou ser um grande benefício para m inha vida
espirit ual. Aj udou- m e claram ent e a ver que nós podem os ser levados t ão
rapidam ent e pela corrent eza da vida que não querem os ninguém a nossa
frent e - financeiram ent e, academ icam ent e, na fam ília, ou at é m esm o na

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est rada. Há algo de refrescant e em andar no lim it e de velocidade e t er t odo
m undo nos passando ( com exceção da senhora de 85 anos em seu velho
carro quebrado! ) . Há algo de lim po em ver t odas est as luzes verm elhas da
t raseira passando por você e não t er que se alarm ar quando de repent e um
policial aparecer do nada. Ter um a consciência lim pa é realm ent e
m aravilhoso!

N º . 2 : D EVOÇÃO – Você r e a lm e n t e se a lim e n t a dia r ia m e n t e da


Pa la vr a de D e u s?

Você est á gast ando um t em po de qualidade diariam ent e com Deus? Seus
e- m ails conseguem a sua prim eira at enção a cada dia – ou você obt ém o
fresco m aná da Palavra de Deus em sua Bíblia? As m ais recent es not ícias
on- line capt uram a sua at enção – ou o Ancião de Dias? Você assist iu as
not ícias est a sem ana, m as não leu a Palavra de Deus num a quant idade de
t em po equivalent e? Se você é expost o ao que recebe do not iciário pelo
m enos por um a m eia hora, você não precisa ser renovado pelo m enos o
m esm o t ant o?

Nós nunca podem os m edit ar no que nós não lem os; nem nós podem os
m edit ar no que nós não arm azenam os at ravés de m em orização. Quando foi
a últ im a vez que você m em orizou um versículo da Bíblia? Com o o líder de
Deus em sua casa, você deveria ser alguém que est abelece o exem plo por
m em orizar a Palavra. Você deveria ser alguém a quem seus filhos “ pegam ”
orando em sua casa. Se você ainda não t em um obj et ivo, eu posso sugerir
um a list a do que eu t enho usado por t oda a m inha vida de m inist ério. Ela se
cham a “ Versículos Que Todo Crent e Deveria Saber” , e pode ser encont rada
no Apêndice B na part e final dest e livro. ( Est e t am bém é um assunt o t ão
ext enso e im port ant e que nós cobrirem os a m edit ação m ais plenam ent e nos
capít ulos vindouros.)

O que eu quero que você ent enda com plet am ent e é ist o: Um hom em
piedoso é alguém que cam inha com int egridade, faz o que é cert o, honra a
verdade e não j ust ifica decisões e com port am ent o profanos. Tal hom em não
é im pacient e; nem sim plesm ent e faz o que quer. Ele se recusa a dizer no
seu coração: Todo m undo faz isso, assim é cert o que eu faça t am bém ! Ao
invés, profundam ent e, um hom em que desej a ser sant o, com o Deus é
sant o, se com prom et e com est e pensam ent o: pela graça de Deus, eu farei o
que é cert o – cust e o que cust ar! E é assim que Deus ret rat a alguém que
pode habit ar em Sua presença!

Nós sem pre devem os est ar vigilant es, observando at é m esm o as


pequenas coisas que podem obst ruir o nosso cam inhar com Deus. Deus quer

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hom ens do t ipo ret rat ado no Salm o 15 – hom ens que m anifest am um a
ent rega sem reservas à Sua Palavra viva e escrit a. O que você acha? Você j á
assum iu t al com prom isso? É preciso ser um hom em do t ipo ret rat ado no
Salm o 15 para ser um bem - sucedido m arido e pai!

AD VERTÊN CI A:
I STO PREJUD I CARÁ A SUA M EN TE
Eu t enho ensinado a Palavra de Deus por m ais de 30 anos. Eu t enho
observado que aqueles a quem eu ensino durant e est es anos lut am com “ o
grande neut ralizador” . Quando eles vão para casa depois de um est udo da
Bíblia, com unhão, classe ou cult o de adoração, eles se sent am em frent e ao
disposit ivo m ais poderoso do planet a capaz de alt erar a m ent e – e dent ro de
m eia ou de um a hora j á esqueceram quase t udo o que eles t inham
aprendido há pouco. O que é esse disposit ivo capaz de alt erar a m ent e? As
im agens visuais e as poderosas m ensagens da t elevisão e dos film es!

O Professor Neil Post m an, aut or de Am using Ourselves t o Deat h


( Divert indo- se At é Morrer) , relat a que ent re a idade de seis a dezoit o anos,
um a criança com um gast a de 15.000 a 16.000 horas em frent e da TV,
levando em cont a que ela passa só 13.000 horas na escola. Post m an diz que
durant e os prim eiros 20 anos da vida de um am ericano, ele verá m ais de um
m ilhão de com erciais, cerca de 1.000 por sem ana! 2

Os result ados dos efeit os da t elevisão são infam es. As crianças que
freqüent em ent e assist em a TV t êm o seguint e: pouca concent ração, poder
lingüíst ico reduzido, um a capacidade lim it ada para a abst ração e um a
confusão ent re a m aioridade e a infância. Assim elas não podem pensar em
Deus; elas não podem falar sobre Deus; elas não podem sonhar com o céu;
e elas não podem crescer em Crist o. Que im pact o negat ivo! A “ babá
elet rônica” vale esse preço?

E que efeit o assist ir indiscrim inadam ent e a TV t em sobre os adult os?


Num a palavra – in se n sibilida de . Nossa cult ura cont inua exam inando as
águas e t razendo novas profundezas im orais às t elas da Am érica. O t em po
t odo, aqueles que est ão assist indo- as se t ornam insensíveis. Quando isso
acont ece, nós deixam os de cult ivar fam ílias piedosas. Se a sua fam ília est á
sendo const ant em ent e expost a ao vírus m ort al da t elevisão, considere est a
sinist ra list a de verificação:

2
Neil Post m an, Am using Ourselves t o Deat h ( USA: Vik ing Penguin I nc., 1985) , p. 104- 105.

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Assist a a im pie da de — ela o calej ará.


Assist a a se x u a lida de — ela o t ornará im puro.


Assist a a violê n cia — ela o t ornará insensível.


Assist a o m a l — ele o dist anciará.


Assist a o m u n da n ism o — ele o desencoraj ará.
Assist a a m e n t e de Sa t a n á s — você perderá a de Crist o!

Nós não podem os escapar do princípio “ LDLF” – “ Lixo Pra Dent ro – Lixo
Pra Fora! ” Deixe- m e afirm ar e repet ir o que um past or de Chicago escreveu:

Eu est ou at ent o às sábias advert ências sobre usar palavras com o


“ t udo” , “ cada” , e “ sem pre” no que eu digo. É perigoso t ornar absolut o
os pronunciam ent os de alguém . Mas eu vou fazer ist o de qualquer
m aneira. Aqui vai: É im possível para qualquer crist ão que gast a a
m aior part e de suas noit es, m ês após m ês, sem ana após sem ana, dia
após dia, assist indo as principais redes de TV ou vídeos
cont em porâneos e ainda t er um a m ent e crist ã. I st o sem pre é verdade
a respeit o de t odos os crist ãos em qualquer sit uação! Um program a
m ent al bíblico não pode coexist ir com um a program ação m undana 3 .

O QUE ESTÁ M OLD AN D O A SUA M EN TE?

Deixe- m e ser franco: você não pode verdadeiram ent e dizer que est á
com prom et ido com Crist o a m enos que est ej a, de fat o, procurando a m ent e
de Crist o. Deus t em um a vont ade para sua m ent e: “ E não vos conform eis
com est e século, m as t ransform ai- vos pela renovação da vossa m ent e, para
que experim ent eis qual sej a a boa, agradável e perfeit a vont ade de Deus”
( Rom anos 12: 2) . Você deve prim eiro sat urar a sua m ent e com a Palavra
para ser um discípulo efet ivo: “ Habit e, ricam ent e, em vós a palavra de
Crist o; inst ruí- vos e aconselhai- vos m ut uam ent e em t oda a sabedoria,
louvando a Deus, com salm os, e hinos, e cânt icos espirit uais, com grat idão,
em vosso coração” ( Colossenses 3: 16) .

Ore por sabedoria e busque a direção de Deus sobre com o prom over o
crescim ent o de sua fam ília na m ent e de Crist o. Não deixe out ro dia passar
sem orar pelas m ent es de seus filhos. Planej e a pureza deles; exponha- os às
coisas cert as. Leia a Bíblia para seus filhos e discut a com eles; assim eles
t am bém aprendem a t irar aplicações prát icas para a vida a part ir da Palavra
de Deus. É at ravés de seu andar com Deus que você dem onst ra que am a
m esm o as Sant as Escrit uras. Am ado, ist o pede por um a parada no assist ir
indiscrim inado e int erm inável da TV e vídeos, e pelo início de um a leit ura e
est udo sist em át ico e sério da Palavra de Deus.
3
R. Kent Hughes, Disciplines of a Godly Man ( Wheat on, I L: Crossway Publisher s, 2001) , p. 71- 82. NT: Disponível
em port uguês sob o t ít ulo “ Disciplinas do Hom em Crist ão” , CPAD.

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Todos nós t em os o t em po necessário para fazer o que é cert o – nós
sim plesm ent e t em os que fazer dist o um a prioridade. Hoj e, que cada um de
nós escolha cult ivar a m ent e que Deus quer que t enham os!

APLI CAÇÃO: Com o N ós pode m os Re ve r t e r a Pe r da de u m a M e n t e


Ch e ia da Pa la vr a ?

O único m odo de cult ivar um a vida cheia da Palavra é at ravés da


obediência ao m andam ent o de Deus para que m ort ifiquem os nossas
concupiscências. Mort ificar significa “ sufocar o pecado e esm agá- lo em
nossas vidas, enfraquecendo a sua força, cort ando- o pela raiz e privando- o
de sua influência” . A m ort ificação envolve o cult ivo de novos hábit os de
piedade, com binados com a elim inação dos velhos hábit os pecadores de
nosso com port am ent o.

Em The Vanishing Conscience, John MacArt hur escreveu um das


apresent ações m ais út eis que eu j á achei sobre est e assunt o. O sét im o
capít ulo 4 , “ Despedaçando Agague” , é m aravilhoso. MacArt hur list ou oit o
ações prát icas para com eçar o processo de m ort ificação. Deixe- m e
com part ilhar um a adapt ação dos passos dele para sua edificação nest a área
vit al da sant ificação:

1. PARE D E PECAR. ( 1 Pedro 2: 11) . Se há áreas específicas nas quais


você sabe agora m esm o que são pecados, você t em que se arrepender
deles. Pa r e a gor a !
2. N ÃO ALI M EN TE A CARN E. ( Rom anos 13: 14) . Cort e t odas as rot as de
abast ecim ent o. Se há revist as, vídeos, e assim por diant e, que não se
parecem com Jesus, dest rua- os. Se há avenidas que poluem com o, por
exem plo, a TV a Cabo e o acesso ím pio à I nt ernet , livre- se deles. Faça
t udo o que for preciso para não alim ent ar os desej os m aus de sua
carne e os da sua fam ília. Re vist a - se de Cr ist o!
3. OLH E PARA JESUS. ( Colossenses 3.1- 2) . Est e é um diário, proposit al
e planej ado foco em agradar ao Senhor em t odas as coisas. Com ece
seu dia clam ando pela aj uda de Crist o. Bu squ e a s coisa s de cim a !
4. SEJA SATURAD O COM A PALAVRA. ( Josué 1.8) . Depois de ler e
ponderar, t rabalhe na m em orização de t ext os bíblicos chaves que
podem aj udar- lhe a t er m aior vit ória sobre o pecado, e ent ão m edit e

4
John MacArt hur, The Vanishing Conscience ( Dallas, TX: Word, 1994) , p. 145- 166. NT: Traduzido em port uguês
com o “ A Sociedade Sem Pecado” pela Edit ora Cult ura Crist ã.

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regularm ent e nesses versículos. ( Vej a o Apêndice B para sugest ões) .
M e dit e dia e n oit e !
5. PERM AN EÇA EM CON STAN TE CON TATO. ( 1 Tessalonicenses 5.17) .
A oração é a m elhor, m aior e m ais poderosa m aneira de t ocar as vidas
de sua fam ília! ( Vej a o Apêndice B sobre “ Com o Desenvolver um Diário
de Oração” ) . Or e se m ce ssa r !
6. SEJA CAUTELOSO COM O POD ER D O PECAD O. ( Mat eus 26.41) .
Com o Jesus disse em Mat eus 26.41, um hom em do t ipo ret rat ado no
Salm o 15 est á const ant em ent e vigilant e – vigiando os avanços de
Sat anás! Nunca confie na carne. Resist a ao diabo e ele fugirá de você!
Vigie e or e !
7. FAÇA ESCOLH AS PEQUEN AS. ( 1 Tim ót eo 4.7) . Est e é um padrão
diário que diz não a t ent ações específicas, e diz sim ao Espírit o Sant o
conform e Ele o dirige. Um a escolha pequena é girar seu m onit or de
m aneira que aqueles que est ão at rás de você possam ver o que você
est á vendo. Se você lut a com im agens on- line est e é um grande passo
de responsabilidade. D isciplin e - se !
8. AN D E N O ESPÍ RI TO. ( Gálat as 5.16) . Deixe a Palavra de Deus encher
sua vida e depois t ransm it a isso para sua fam ília! An de dia r ia m e n t e !
Esses m andam ent os bíblicos foram dados para que para cada um de nós,
com o crist ãos, possam os obedecer. Eles não são algo para sim plesm ent e
orar a respeit o e um dia t ent ar achar t em po para cum pri- los. Não, eles são
para que nos apropriem os at ivam ent e deles e os obedeçam os – agora!

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Le ia Sa lm os 1 5 . Sem consult ar o capít ulo 3, com suas próprias palavras,


list e seis caract eríst icas que m elhor descrevem um hom em do t ipo do Salm o
15. Com o sua vida se alinha com est a descrição?

2 . Le ia Tia go 1 .2 1 - 2 7 . De quais m aneiras est a passagem form a um


paralelo com o Salm o 15?

3 . Le ia Rom a n os 1 3 .1 - 2 e 1 Pe dr o 2 .1 3 - 1 7 . A part ir dest as passagens,


um hom em do t ipo do Salm o 15 – um hom em cheio da Palavra – se
subm et eria volunt ariam ent e às aut oridades que Deus est abeleceu sobre a
sua vida?

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4 . Le ia 2 Cor ín t ios 1 0 .3 - 5 . Com o est a passagem se aplica à prát ica de
indiscrim inada e int erm inável de assist ir TV e vídeos?

5 . Com o de scr it o e m Colosse n se s 3 .1 6 - 1 7 , qu a l é a ch a ve pa r a se r


u m h om e m ch e io da Pa la vr a ? Leia, m em orize e m edit e nest a passagem .
Peça ao Senhor para crescent em ent e fazer dest e o t est em unho de sua vida.

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—4—
AS MULHERES MAI S
BELAS DO MUNDO
“ Enganosa é a graça, e vã, a form osura, m as a m ulher que t em e
ao SENHOR, essa será louvada” ( Provérbios 31: 30) .

OUTRO DI A, ENQUANTO EU ESTAVA num a das filas int erm ináveis do


superm ercado, m eus olhos capt aram a seguint e m anchet e num j ornal: “ A
Mulher Mais Bela do Mundo Hospit alizada” . Rapidam ent e saquei o m eu
celular e liguei para m inha esposa Bonnie. Assim que ela at endeu a
cham ada, eu soube que era um a hist ória falsa.

Na verdade, a m anchet e era sobre a at riz Elizabet h Taylor – casada


incont áveis vezes, infeliz, acim a do peso e ruim de saúde. O m undo
provavelm ent e não t inha um a candidat a m elhor para sua posição de “ A Mais
Bela” , m as Deus t em . Nest e capít ulo, eu apresent arei a escolha de Deus
para est a honra prest igiosa.

Três m il anos at rás, Salom ão, o hom em m ais sábio que j á viveu, sent ou-
se a escrever. Foi quando o Deus do Universo soprou um poem a acróst ico
com vint e e dois versículos at ravés dele – cada versículo com eçando com
um a let ra em ordem crescent e do alfabet o Hebraico – que Salom ão escreveu
o m elhor t ribut o j am ais escrit o para a m ulher m ais bela na Palavra de Deus!

Por que Deus escreveria um poem a sobre um a m ulher e m ãe virt uosa e


usaria cada let ra do alfabet o Hebraico para isso? Era quase com o se
Salom ão est ivesse escrevendo que um a m ulher t ão rara exaure o est oque
da linguagem para descrevê- la. Cada let ra que possivelm ent e possa ser
usada é apresent ada para t ent ar capt urar as m aravilhas do que ela faz em
sacrifício pelos out ros. Todavia, m eras palavras fracassam em plenam ent e
m edir o valor dela, pois som ent e palavras não podem capt urar t udo o que
ela é, t udo que ela faz e t udo o que nós devem os a ela.

A m ulher de Provérbios 31.10- 31 resum iu a virt ude conform e fielm ent e


cum priu as duas posições designadas por Deus para ela – esposa e m ãe

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dedicada. Se vivesse hoj e, est a senhora singular cant aria alegrem ent e e de
t odo o coração “ Tom e a m inha vida” : ( Ênfase adicionada)

Tom a m in h a vida ; que sej a


Consagrada, Senhor, a t i.
Tom a m eus m om ent os e m eus dias,
Que fluam sem pre em louvores incessant es.

Tom a m in h a s m ã os; que m ovam


Pelo im pulso do t eu am or.
Tom a m e u s pé s; que sej am
Velozes e " form osos" para t i.

Tom a m in h a voz; que eu cant e


Sem pre, som ent e, para m eu Rei.
Tom a m e u s lá bios; que se encham
De m ensagens vindas de t i.

Tom a m e u a m or ; m eu Senhor, derram o- o


Aos t eus pés, com t odos seus t esouros.
Tom a m e u ser e serei
Sem pre, som ent e, t ot alm ent e para t i 5 .

—Francis R. Havergal

A BI OGRAFI A D E UM A M ULH ER I N CRÍ VEL


QUEM FOI A MULHER QUE DEUS t ão alt am ent e exalt ou em Provérbios 31?
Por cent enas de anos ( m uit o ant es de t erm os a Bíblia int eira) , os sábios -
ant igos rabinos Judeus – acredit avam que Salom ão escrevera est a
passagem para sua m ãe Bat e- seba com o um a reflexão de sua t at aravó Rut e.
I sso proporciona um a perspect iva at é m ais bela da m ulher de Provérbios
quando nós pensam os em t udo que acont eceu a ela, com o est á regist rado
no oit avo livro da Bíblia, o livro de Rut e.

Você se lem bra que difícil com eço de vida Rut e enfrent ou? O dist ant e
ant epassado de Rut e foi o sobrinho de Abraão, Ló, que viveu na depravada
cidade de Sodom a ( Gênesis 19) . Ela era de um a fam ília gerada em m eio a
um a orgia bêbeda quando as duas inescrupulosas filhas de Ló enganaram - no
para gerar seus filhos prim ogênit os ( v. 36) . Est e pecado produziu os

5
NT: Ao invés de t raduzir o hino a part ir do original inglês, nós ut ilizam os quat ro das cinco est r ofes do hino
conform e ele foi t raduzido e é cant ado t radicionalm ent e port uguês.

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Moabit as, um a t ribo de pessoas para sem pre sob o j ulgam ent o. Por causa da
m aldição de Deus, Rut e t eve que viver com o fat o de que nenhum Moabit a
poderia ent rar na assem bléia do Senhor at é a décim a geração
( Deut eronôm io 23.3- 4) . Em bora ela nunca t enha feit o pessoalm ent e
qualquer coisa para m erecer ist o, com o um a Moabit a, ela era um a m ulher
m enosprezada.

Pense nist o! Rut e era da raça errada. Rut e era da fam ília errada. Rut e
est ava m arcada pelo passado. Rut e foi perseguida pelo pecado de out ra
pessoa. Rut e foi m arcada com um a cicat riz por um escândalo fam iliar. Rut e
foi at orm ent ada por um a m ancha escura.

Após um curt o e t rist e casam ent o, ela se t ornou viúva durant e um t em po


de grande fom e. Ent ão, nós não est am os falando de um a m ulher para quem
t udo est ava dando cert o, m as surpreendent em ent e, pela graça de Deus, ela
viveu com o se est ivesse. Ela achou graça aos olhos de Boaz que,
reconhecendo que ela um a m ulher virt uosa, conseguiu que ela se t ornasse a
sua esposa ( Rut e 3.11; 4.9- 10) . A part ir do t est em unho dela, Deus escreveu
um a das m ais doces hist órias do Ant igo Test am ent o sobre a graça.

Agora, pois, o que há na vida dest a senhora que t ant o m agnífica a Deus?
Que elem ent os pôs Deus no Seu ret rat o et erno de um a m ulher virt uosa?

O QUE D EUS PROCURA EM UM A M ULH ER


SABEDORI A ESPI RI TUAL E PRÁTI CA MAI S as virt udes m orais m arcam o
carát er da m ulher de Provérbios 31.10- 31. Os vint e e dois versículos est ão
est abelecidos com o a oração de cada m ãe para a fut ura esposa de seu filho.
Em bora eles reflit am os cost um es do Mundo Ant igo, os princípios se aplicam
às m ulheres at é m esm o nest es dias. Not e que quando Deus descreve o que
é im port ant e para Ele, a Sua descrição é poderosa.

• Ele qu e r qu e e la ve j a qu e se u ca r á t e r é in e st im á ve l pa r a D e u s:
“ Mulher virt uosa quem a achará? O seu valor m uit o excede o de rubis” ( v.
10, Revist a e Corrigida) .

Rubis falavam de raridade e grandeza no m undo ant igo. Eles eram as


gem as m ais valiosas de t odas e, port ant o, a m ais desej ada para exibir
riqueza. Cont udo, aos olhos de Deus, o valor de um a m ulher virt uosa – um a
piedosa esposa e m ãe bíblica – m uit o excede ao de qualquer m ercadoria
t errena.

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Quando Deus coloca um a et iquet a de alt o preço em algum a coisa, nós
precisam os dar at enção a isso. Por que Ele pensaria que ela é t ão valiosa?
Deus diz em Provérbios 18.22, “ O que acha um a esposa acha o bem e
alcançou a benevolência do SENHOR” . Est a palavra, benevolência, é a
palavra “ graça” em Hebraico. A m ulher que vive dest a m aneira, com est a
m ent alidade, escolhendo conform ar sua vida ao redor do que é valioso para
Deus, é um a m ulher gracioso aos Seus olhos – um a m ulher de valor
inest im ável, incalculável para Ele. E porque ela é t ão rara, seu valor para
Deus não t em preço!

• Ele qu e r qu e o se u m a r ido con fie com ple t a m e n t e n e la : “ O coração


do seu m arido confia nela, e não haverá falt a de ganho” ( v. 11) .

Não som ent e o seu valor para Deus é inest im ável, m as ela ganhou a plena
confiança de seu m arido. É por escolher os obj et ivos de Deus, e Seus
cam inhos, que a esposa se t orna aquela em quem seu m arido pode colocar
sua absolut a confiança. Por causa dist o, ele não t erá nenhum a falt o de
ganho em qualquer esfera – em seu lar, fam ília, casam ent o, vida part icular
ou pública. Ele pode se sent ir seguro em cada esfera porque ele t em fé no
carát er piedoso dela.

Quando um casam ent o é da m aneira com o Deus planej ou, t ant o o hom em
quant o a m ulher se com plet am em t odos os sent idos ( Gênesis 2.18- 25) . É
assim que Deus planej ou que fosse. Quando um m arido t em a esposa da
escolha de Deus, conform e ela m anifest a a graça do Senhor falada em
Provérbios 18.22, ele pode regozij ar- se por ela com plet ar t odas as
dim ensões de sua vida.

• Ele qu e r qu e a vida de la se de diqu e a se r vir os ou t r os: “ Ela lhe faz


bem e não m al, t odos os dias da sua vida” ( v. 12) .

I st o é poderoso! O m arido dela é grandem ent e abençoado porque a vida


de sua esposa est á dedicada a servir não apenas as suas necessidades, m as
t am bém às necessidades dos out ros. Eu creio que é daqui que vem o seu
valor sem igual, pois “ o próprio Filho do Hom em não veio para ser servido,
m as para servir e dar a sua vida em resgat e por m uit os” ( Marcos 10.45) .
Jesus disse que o m aior é aquele que t em um coração de servo ( Marcos
10.42- 44) . At é m esm o nos t em pos do Ant igo Test am ent o, est a
surpreendent e m ulher descobriu est a m aravilhosa verdade.

Geralm ent e são cont rat ados est rangeiros para t rabalhar nos set ores de
serviços gerais no I srael de hoj e. As pessoas ricas, os em presários

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alt am ent e prósperos, não querem est e t ipo de t rabalho. I sso t am bém faz
part e de nossa cult ura ocident al. Quando você olha para quem cort a a
gram a e quem lim pa as casas, cert am ent e eles não são aqueles que
“ m ovem e sacodem ” o m undo. É com um pensar que a coisa m ais im port ant e
est á em ser o responsável, não em servir. A igrej a do Senhor det ém um a
visão de m undo t ot alm ent e opost a: as m aiores t arefas na igrej a são as
t arefas de serviço. E, com o nest e poem a de Provérbios 31, as m aiores
t arefas na casa são as t arefas de serviço.

A vida da m ulher virt uosa se dedica ao serviço dos out ros: seu m arido,
seus filhos, a com unidade, o pobre, seus int eresses com erciais e out ras
aj udas aos necessit ados. Ela t em aprendido a realidade falada por Crist o: o
servo de t odos é o m aior de t odos. Est a é a chave para a graça de Deus
fazer da vida dela um im pact o int erm inável sobre os out ros, porque ela
serve- os t ão bem .

• Ele qu e r qu e o cor po de la e st e j a foca do n o m in ist é r io. I niciando no


versículo 13, os elem ent os de do carát er de um a m ulher virt uosa est ão
t odos ent relaçados – com o os fios de um a delicada t apeçaria.

Um das paradas sem igual para os viaj ant es na Turquia sem pre é as
fábricas de t apet es Persas. Sent adas ali diant e de grandes aparelhos de
t ecelagem as m ulheres t rabalham durant e longas horas, m ês após m ês
t ecendo as incont áveis fibras de t apet es prim orosos e caros. Cada cor é
t ecida, cort ada e apert ada – hora após hora. Freqüent em ent e, um dia de
t rabalho é m edido em décim os de um a polegada, e m ilhares de fios. A
beleza da part e a frent e é vist a na com plexidade na part e de t rás onde o
t rabalho pode ser vist o em m iríades de fios. E isso serve com o um exem plo
ilust rat ivo de Provérbios 31, no sent ido que os fios ent relaçados da vida da
m ulher virt uosa fazem a t apeçaria delicada de sua vida de grande valor a
Deus.

O que são esses fios? Nós os vem os belam ent e ent relaçados at ravés dos
versículos 13- 26. É pela graça de Deus e com o um m inist ério ao Senhor,
que a m ulher virt uosa sacrificalm ent e usa os m em bros de seu corpo para
prest ar um serviço que não t em preço para o Senhor e, enquant o ela
procura m aneiras para m inist rar aos out ros, not e que Deus não faz
nenhum a m enção de seu cabelo, ou pele m acia, ou quant o ela pesa, ou o
que ela vest e. Na realidade, t oda a beleza dela é descrit a sem qualquer
elem ent o físico ext erno anexado a ist o porque Deus vê os corações ( 1
Sam uel 16.7) . Talvez sej a por isso que ela faz t udo que pode para agradar
ao m arido – ser bela para o único hom em que Deus escolheu para ela
com plet ar. Querida irm ã, seu corpo dado por Deus est á focado em agradar a

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seu m arido? Você chegou ao pont o onde pode honest a e abert am ent e
pergunt ar ao seu m arido o que lhe aj udaria a servi- lo ainda m ais
form osam ent e? I sso t raria grande glória Àquele que a criou para com plet ar
um hom em por t oda a vida!

• Ele qu e r qu e a s m ã os de la se j a m ofe r e cida s a o m in ist é r io: “ ... de


bom grado t rabalha com as m ãos... Est ende as m ãos ao fuso, m ãos que
pegam na roca. Abre a m ão ao aflit o; e ainda a est ende ao necessit ado…
Dai- lhe do frut o das suas m ãos…” ( vs. 13b, 19- 20, 31a) .

Com eçando no versículo 13, Deus descreve a m ulher virt uosa com o t endo
m ãos que são dadas a servir aos out ros. Se você quer vê um a bela part e de
um a m ulher, olhe o que são m ãos est ão fazendo.

Quando nosso prim eiro filho t inha 2 dias de nascido, ele foi levado às
pressas para o hospit al infant il. Eu nunca esquecerei da im agem do pequeno
Johnny naquela incubadora com t odos os t ubos, as int ravenosas e t udo
m ais. Quando nós finalm ent e o t iram os da UTI , ele cert am ent e era m ui
querido. I sso realm ent e nos fez ponderar onde nós o deixaríam os at é
m esm o m om ent aneam ent e. Foi um grande m om ent o o dia em que nós
finalm ent e decidim os colocá- lo no berçário da igrej a. Ali no at endim ent o
um a piedosa m ulher idosa nos cum prim ent ou e quando ela est endeu as
m ãos dela para Johnny, nós vim os a m ais preciosa e enrugada face e os
olhos que irradiavam um a vida de m inist ério e serviço aos out ros. Nós
descobrim os depois que ela t inha servido naquele berçário durant e 40 anos
seguram m uit os bebês preciosos de pais preocupados com o nós. As suas
m ãos são dedicadas ferram ent as para servir aos out ros?

• Ele qu e r qu e os br a ços de la se e st e n da m e m se r viço: “ Cinge os


lom bos de força e fort alece os braços” ( v. 17a) .

O m inist ério da m ulher virt uosa não pára em suas m ãos; seus braços
t am bém são usados para servir aos out ros. Algum as vezes seus braços
est ão carregando crianças; algum as vezes eles est ão dist ribuindo coisas
necessárias para os pobres e necessit ados; algum as vezes eles est ão cheios
de produt os para vender; e algum as vezes eles est ão ocupados com o
vest ido verm elho que ela fez para sua filha. At ravés de t odos esses
m inist érios, os braços delas são fort alecidos para o serviço. Quão m ais nobre
ist o é do que a m era beleza que é passageira!

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• Ele qu e r qu e a boca de la dispe n se pie dosa sa be dor ia : “ Fala com
sabedoria...” ( v. 26a) .

Assim , as m ãos dela são belas porque elas servem ; os braços dela são
belos porque eles servem ; e a boca dela é bela porque ela t am bém a usa
para servir aos out ros. Tit o 2.1- 7 nos cham a para usar nossas bocas para
ensinar, exort ar e encoraj ar os out ros. É isso o que você t em com o sua
m et a?

A boca da m ulher virt uosa é incluída com o sendo bela porque ela t am bém
é dada para servir aos out ros. Quando ela fala, é com sabedoria. De onde a
sabedoria vem ? Ela vem do alt o – do Senhor ( Tiago 1.5; 3.17) . Deus diz,
“ Habit e, ricam ent e, em vós a Palavra de Crist o... em t oda a sabedoria”
( Colossenses 3.16) . I sso fala da plenit ude do Espírit o e, quando nós est am os
cheios do Espírit o de Deus, o que sai de nossas boas? A Palavra de Deus!

• Ele qu e r qu e a lín gu a de la se j a con t r ola da pe la bon da de : “ e a


inst rução da bondade est á na sua língua” ( v. 26b) .

A língua da m ulher virt uosa é refreada pelo Espírit o de Deus e, port ant o,
est á at ada à bondade para a glória de Deus! A m ulher de Deus est á
com plet am ent e sob o cont role de Deus. Assim , ela serve aos out ros, não a si
m esm a.

Deus, em cont rast e, diz que “ Se alguém supõe ser religioso, deixando de
refrear a língua, ant es, enganando o próprio coração, a sua religião é vã”
( Tiago 1: 26) . Est a m aravilha de 85 gram as cham ada língua deve ser
refreada porque Deus diz que ela é um m al incont ido ( Tiago 3.1- 18) . A
palavra da m ulher virt uosa será “ sem pre agradável...” ( Colossenses 4: 6a) .
Um a m ulher que usa sua lingual para m inist rar falará para abençoar a
out ros!

• Ele qu e r qu e o m a r ido se j a a pr ior ida de de la : “ É ainda noit e, e j á se


levant a, e dá m ant im ent o à sua casa e a t arefa às suas servas” ( v. 15) .

A m ulher virt uosa sacrifica at é m esm o o seu sono pelo seu lar, por sua
fam ília. Deus, quem inspirou est a passagem , est á basicam ent e dizendo o
seguint e: “ Eu est ou m edindo est a m ulher por quant o ela m inist ra à sua
fam ília – não por seu foco em si m esm a, não por seu foco em sua carreira,
não por seu foco na grat ificação pessoal. Não, eu est ou honrando- a por fazer
de sua fam ília sua m ais alt a prioridade” .

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Quando Paulo est ava escrevendo para Tim ót eo, as m ulheres eram
t alent osas no t eat ro, em caçar e em t odos os t ipos de esport es e at let ism o.
As m ulheres t inham m ais opiniões, conform e a sociedade rom ana se t ornava
m ais afluent e e m uit as escolhiam não se casar. De fat o, ver um a j ovem
m ulher se casar, t er filhos e adm inist rar seu lar era freqüent em ent e m ot ivo
de gozação na cult ura do prim eiro século. I st o, cont udo, sem pre foi
im port ant e para Deus. Ele enfat iza est e t em a nest e versículo: “ a fim de
inst ruírem as j ovens recém - casadas a am arem ao m arido e a seus filhos, a
serem sensat as, honest as, boas donas de casa, bondosas, suj eit as ao
m arido, para que a palavra de Deus não sej a difam ada” ( Tit o 2.4- 5) .

Considere m ais um a palavra do Novo Test am ent o às m ulheres: “ Quero,


port ant o, que as viúvas m ais novas se casem , criem filhos, sej am boas
donas de casa e não dêem ao adversário ocasião favorável de m aledicência”
( 1 Tim ót eo 5.14) . O cont ext o dest e versículo se refere às m ulheres m ais
j ovens. Deus quer que elas se casem , t enham filhos e adm inist rem bem os
seus lares. Ao invés de t ent ar deixar a sua m arca na Broadway, Wall St reet
ou em qualquer out ra iniciat iva, um a j ovem m ulher deve deixar sua m arca
em seu lar. Deus diz, “ Eu sou Aquele que est á concedendo as recom pensas.
Eu sou Aquele que est á concedendo as coroas e, se você quer saber o que
Eu honro, não é aquilo o que o m undo honra! ” .

As Escrit uras dizem que est a m ulher t em dado ao seu m arido a m ais alt a
prioridade. Prim eiro e ant es de t udo, o m inist ério dela deve ser para seu
m arido e, depois, para seus filhos, porque Deus diz que isso é que é
im port ant e para Ele.

• Ele qu e r qu e os filh os de la se j a o se u pa t r im ôn io sa gr a do da do por


D e u s: “ Levant am - se seus filhos e lhe cham am dit osa; seu m arido a
louva, dizendo...” ( v. 28) .

Os seus filhos é o sagrado pat rim ônio dado por Deus a ela e, quando
invest e neles, ela recebe e colhe um a colheit a de louvor e bênção. Há
algum a coisa m ais doce do que a sim plicidade e honest idade da voz de um a
criança expressando preciosas palavras de am or e adoração e ações de
graças? Não há nada – nenhum cart ão, nenhum a honra, nenhum a m edalha
e nenhum t roféu que j á t enham sido dados nest e m undo – que possa se
com parar a um a criança exalt ando e abençoando a sua m ãe! Os filhos da
m ulher piedosa é o seu pat rim ônio sagrado e quando ela for bem , ela
t am bém colherá um a colheit a de elogios e bênçãos do pai t errest re deles!

Vej a com o o Novo Test am ent o reflet e ist o. Vist o que a Bíblia int eira foi
escrit a pelo m esm o Aut or, ela é consist ent e naquilo que diz de capa a capa.

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Prim eiro Tim ót eo 2.15 diz que ela “ será preservada at ravés de sua m issão
de m ãe, se ela perm anecer em fé, e am or, e sant ificação, com bom senso” .
O Apóst olo Paulo est á dizendo que m uit o em bora a m ulher t enha sido
enganada e levou a raça hum ana a pecar ( 1 Tim ót eo 2.14) , at ravés de dar à
luz filhos ela pode ser libert a da acusação dest a culpa por cult ivar um a
herança piedosa – filhos que cont inuam na fé, no am or e na sant idade, com
bom senso. Tal é o result ado ant ecipado de:



Educar seus filhos por confiar em Deus por fé.


Educar seus filhos em am or, com a lei da bondade em sua língua.
Educar seus filhos em sant idade por buscar e separar a si m esm a para


Deus.
Educar seus filhos no bom senso por est ar sob o cont role do Espírit o de
Deus.

Com eçando nos anos m ais form at ivos de seus filhos ( do nascim ent o at é
os seis anos) , a m ulher virt uosa t em a responsabilidade e a oport unidade de
im prim ir em cada pequena vida o código da piedade. Se ela fizer ist o
fielm ent e, a part ir da devoção ao Deus, ela é abençoada.

Um a n ot a e spe cia l pa r a os M a r idos: Um a m aneira preciosa de


encoraj ar sua esposa cheia da Palavra é perm it ir que seus filhos a
abençoem . Nós t em os educado nossos filhos na graça bíblica de dar um a
bênção. A celebração do Dia das Mães, por exem plo, com eça com cart ões
feit os à m ão por cada filho ( at é m esm o os adolescent es) que expressam
am or. Ent ão dam os o café de Bonnie na cam a, acom panhado por flores
colhidas por m ãos am orosas, e at é m esm o um a vela. Os cart ões são lidos,
orações são oferecidas e est a part e da bênção t erm ina. Ent ão, no alm oço,
nós fazem os ist o novam ent e. Eu, com o o líder, com eço e verbalm ent e
abençoou m inha esposa ao longo dest as linhas: " Querida, eu agradeço a
Deus por você ser um a esposa t ão am ável e dedicada. Eu vej o a lei da
bondade em seus lábios quando você educa os filhos. E eu sou m uit o
grat o por com part ilhar a m inha vida com você” .

Depois que eu dou para Bonnie a m inha bênção, cada um dos filhos ( com o
nós ensaiam os no carro no dia ant erior) com part ilha apenas um a m aneira
de com o eles vêem a Mãe com o um a m ãe m aravilhosa. Logo, eu leio
Provérbios 31 e oro. Por m ais sim ples que isso possa ser, irá abençoar a
sua esposa, e educará os seus filhos para pensarem sobre isso e a
com part ilharem um a bênção verbal. Oh, quant as esposas dariam quase
qualquer coisa para ouvir seus m aridos ou filhos as abençoarem ! Hom ens,
m ost rem o cam inho – e colham um a colheit a de bênçãos para ela!

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• Ele qu e r qu e a fa m ília de la pr odu z a u m lou vor du r a dou r o: “ Dai- lhe
do frut o das suas m ãos, e louvem - na nas port as as suas obras” ( v. 31,
RC) .

É nest e versículo que nós t em os a últ im a chave para est a m ulher de valor
aos olhos de Deus. Ele expressa esse valor pelas palavras “ de público” . O
que isso significa? De acordo com os cost um es do Mundo Ant igo, o foro
público de t odas as cidades eram as port as. Se lem bre que Boaz fez a
t ransação legal para se casar com Rut e nos port ões de cidade. É ali onde
foram os cont rat os legais são rat ificados, as disput as resolvidas, os grandes
anúncios são pronunciados e onde os governant es sent avam para j ulgar.
Mas hoj e, o t erm o “ nas port as” geralm ent e se aplica ao m undo int eiro.
Assim , o que Deus est á dizendo é que o m undo int eiro dará at enção em
qualquer um a que vive com o a m ulher de Provérbios 31 – alguém que:

• Considera seu valor para Deus com o sendo m ais im port ant e do que


t udo m ais.
I nspira confiança de m aneira que seu m arido confia nela


com plet am ent e.


Dedica a sua vida para servir aos out ros.
Foca seu corpo no m inist ério para o Senhor ao invés de focar na beleza


física passageira.


Faz de sua fam ília a sua m ais alt a prioridade.


Considera seus filhos com o seu pat rim ônio sagrado.
Oferece sua vida aos out ros em am or e assim recebe louvores
duradouros de sua fam ília.

A m ulher de Provérbios 31 é um im pressionant e m odelo para ser im it ado!


O seu am ável serviço para com o m arido, filhos e out ros é um exem plo para
ser seguido. Mas, enquant o nós t erm inam os est e exam e da vida da m ulher
virt uosa, não perca de vist a o pont o m ais im port ant e dest a passagem : Deus
não quer que nosso foco prim ário est ej a som ent e nas boas obras dela – não
im port a o quão m aravilhosas possam ser. O nosso foco deve est ar na razão
pela qual ela foi capaz de realizar t ant o – sua consagração pessoal e sua
adoração reverent e ao Deus Todo- poderoso. Deus diz, “ Enganosa é a graça,
e vã, a form osura, m as a m ulher que t em e ao SENHOR, essa será louvada”
( Provérbios 31: 30) . Porque o próprio Deus é a m et a da m ulher cheia da
Palavra, as boas obras são apenas um a corrent e desse relacionam ent o
ínt im o, com o é expresso t ão form osam ent e nest e poem a:

Minha m et a é o próprio Deus, não alegria, nem paz,


Nem m esm o a bênção, m as Ele, o m eu Deus;
“ É ser Dele ao conduzir- m e at é ali, não m eu, m as Dele –
“ A qualquer preço, querido Senhor, por qualquer est rada! ”

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Assim a fé avança para a sua m et a em Deus,
E o am or pode confiar no Seu Senhor para conduzi- la ali;
Apoiada por Ele, a m inha alm a est á seguindo com perseverança,
At é que Deus t enha at endido m inha oração m ais profunda.

Não im port a se o cam inho às vezes é escuro,


Não im port a apesar de o cust o freqüent em ent e ser grande,
Ele sabe com o eu m elhor alcançarei o alvo,
O cam inho que conduz a Ele t em que ser ret o.

Um a coisa eu sei, eu não posso Lhe dizer não;


Um a coisa eu faço, eu corro para m eu Senhor;
Meu Deus, m inha glória aqui, a cada dia,
E lá na glória a m inha grande Recom pensa 6 .

Consagrar- se t ot alm ent e ao Senhor, a despeit o do cust o, não é fácil.


Porém , ao fazê- lo, você descobrirá que grat a surpresa o Dr. J. Hudson
Taylor, o fundador da Missão do I nt erior da China, descobriu. Nenhum Moriá,
nenhum Calvário: pelo cont rário, um Rei! Quando o coração se subm et e,
ent ão Jesus reina. E quando Jesus reina, há descanso 7 .

Esse t ipo de relacionam ent o com Crist o libera o poder para am ar e servir
a seu m arido, filhos e aos out ros – com o Deus desej a. Est a é, ent ão, a
essência da m ulher virt uosa, cuj o carát er excelent e perm eia a sua vida
int eira, conform e ela obedece a Palavra viva e escrit a de Deus! Essa é a
chave que dest ranca a alegria, a alegria profunda e perm anent e, porque é o
m ais precioso sacrifício aos Seus olhos! Ele m erece qualquer coisa m enos do
que isso?

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . O ca r á t e r dign o de lou vor da m u lh e r de Pr ové r bios 3 1 – se u


in e st im á ve l va lor pa r a D e u s; a con fia n ça de se u m a r ido; se u cor a çã o
de se r va , sa be dor ia pie dosa , bon da de ; e a m a n e ir a com o e la cu ida
de su a fa m ília – e r a u m a m a n ife st a çã o de su a con sa gr a çã o pe ssoa l e
a dor a çã o r e ve r e nt e a o D e us Todo- pode r oso: “a m ulhe r que t e m e a o
SEN H OR, e ssa se r á louva da ” ( v. 3 0 ) . Um a m ulher que “ t em e ao
Senhor” t erá um a “ t rem enda e excedent e reverência” para com Ele que ela
vive a sua vida em am orosa obediência aos Seus m andam ent os ( João
14.15) . O livro de Provérbios t em m uit o a dizer sobre o “ t em or do Senhor” .

6
Sra. Charles E. Cowm an, Mananciais no Desert o ( Belo Hor izont e, MG: Edit ora Bet ânia) .
7
J. Hudson Tay lor, Union and Com m union ( Minneapolis, MN: Bet hany House Publisher s, n.d.) , p. 22.

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Após ler cada versículo abaixo, com plet e o que segue conform e sej a
aplicável:

O Te m or do Se n h or é ...

Provérbios 1: 7 –
Provérbios 8: 13 –
Provérbios 9: 10- 11 –
Provérbios 10: 27 –
Provérbios 14: 26- 27 –
Provérbios 15: 16 –
Provérbios 15: 33 –
Provérbios 16: 6- 7 –
Provérbios 19: 23 –
Provérbios 22: 4 –
Provérbios 23: 17- 18 –

2 . Sa lom ã o, o h om e m m a is sá bio que j á vive u , é cr ido com o se n do o


a u t or de Pr ové r bios 3 1 .1 0 - 3 1 , com o u m a r e fle x ã o de su a t a t a r a vó
Rut e . Próxim o ao fim de sua vida, ele escreveu o Livro de Eclesiast es, com o
um a reflexão sobre a fut ilidade de buscar alegria e realização a part e do
Deus vivo. Salom ão concluiu que t em er ao Senhor e guardar Seus
m andam ent os é realm ent e a essência da vida, pois cada um dia nós
event ualm ent e dará cont as a Ele de nossas ações. De acordo com a
conclusão de Salom ão em Eclesiast es 12.13- 14, leia, m em orize e m edit e em
Salm os 139.23- 24. Para ser um a m ulher digna de louvor, faça dest a
passagem um a part e regular de sua vida de oração, assim com o ela foi para
o pai de Salom ão, Davi – um hom em segundo o coração do próprio Deus.

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—5—
TERMI NANDO BEM

“ Pois quem é a nossa esperança, ou alegria, ou coroa em que


exult am os, na presença de nosso Senhor Jesus em sua vinda? Não
sois vós? Sim , vós sois realm ent e a nossa glória e a nossa alegria...
Não t enho m aior alegria do que est a, a de ouvir que m eus filhos
andam na verdade” ( 1 Tessalonicenses 2: 19- 20; 3 João 4) .

A MAI OR ALEGRI A, A MAI OR recom pensa, a m aior parceria e o m aior


poder possível result am de um a vida cheia da Palavra, um casam ent o cheio
da Palavra, um a fam ília cheia da Palavra e de orações cheias da Palavra. Se
você t em sido at raído a desej ar ist o para si m esm o e para sua fam ília –
com o foi a m inha oração enquant o escrevia est e livro – eu louvo a Deus por
seu com prom isso em deixar a Palavra de Deus encher t ot alm ent e a sua
vida! E eu oro para que Ele lhe capacit e a ser “ fort alecido no Senhor e na
força do seu poder” . Eu insist o que você cont inuam ent e se revist a com “ t oda
a arm adura de Deus, para poder ficar firm e cont ra as ciladas do diabo”
( Efésios 6.10- 11) .

É provável que em seu com prom isso com um a vida, casam ent o e fam ília
cheios da Palavra você encont re oposição. Vej a, nós t em os um adversário
que anda em derredor “ com o leão que ruge procurando alguém para
devorar” ( 1 Pedro 5.8) . O diabo, cuj o nom e significa “ caluniador” , é nosso
inim igo m ort al. Ele e seu exércit o de dem ônios est ão sem pre dist raindo os
crent es com t ent ação, desencoraj ando- os com perseguição e t ornando- os
im puros com a carne ( Salm os 22.13; Ezequiel 22.25) . Sat anás sem eia a
discórdia ent re os sant os e acusa- os diant e de Deus ( Jó 1; 2 Corínt ios 4.3,
4; Apocalipse 12) . Seu alvo sem pre é neut ralizar o poder de Deus at ravés de
nós por m eio da dúvida, derrot a e desespero.

Um a das t át icas favorit as de Sat anás é t ransform ar- se em um “ anj o de


luz” ( 2 Corínt ios 11.14) , de m aneira que suas vít im as sej am dist raídas dos
perigos. Por est a razão, Deus advert e- nos para que est ej am os sóbrios e
vigilant es – alert as aos esquem as do diabo ( 1 Pedro 5.8; Efésios 6.10- 12) . A
seguint e ilust ração t ipifica um a m aneira sut il de com o ele e suas forças
t ent am desviar as fam ílias crist ãs.

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N ÓS ESTAM OS M UI TO OCUPAD OS?
SATANÁS CONVOCOU UMA CONVENÇÃO MUNDI AL de dem ônios. Em sua fala
de abert ura, ele disse:

“ Nós não podem os im pedir os crist ãos de irem à igrej a. Nós não
podem os im pedi- los de ler as suas Bíblias e nós nem m esm o podem os
im pedir- los de form ar um relacionam ent o ínt im o com o Salvador deles. Um a
vez que eles obt êm essa conexão com Jesus, o nosso poder sobre eles é
quebrado. Assim deixe- os ir às suas igrej as; deixe- os servirem seus
j ant ares, m as roube- lhes o t em po, assim eles não t êm t em po para se
concent rar Nele. I st o é o que eu quero que vocês façam ” , disse o diabo,
“ dist raia- os para que não se agarrem ao Salvador deles e m ant enham essa
conexão vit al ao longo do dia! ”

“ Com o nós farem os ist o?” , grit aram os dem ônios!

“ Mant enham - os ocupados com as coisas não essenciais da vida e


invent em inum eráveis esquem as para ocupar suas m ent es” , ele respondeu.
“ Tent e- os a gast ar, gast ar e gast ar; t om ar em prest ado, t om ar em prest ado e
t om ar em prest ado. Persuadam as esposas a t rabalhar por longas horas e os
m aridos a t rabalhar seis ou set e dias por sem ana, dez a doze horas por dia,
assim eles podem arcar com as despesas de seus est ilos de vida vazios.
I m peça- os de gast ar t em po com seus filhos e, enquant o eles fragm ent am
suas fam ílias, em breve as suas casas não oferecerão nenhum escape das
pressões do t rabalho!

“ Super- est im ule suas m ent es de form a que eles não possam ouvir a
calm a e suave voz de Deus. At raia- os para ouvir o rádio, um a fit a ou CD
sem pre que eles dirigirem ... e a m ant er a TV, o Videocasset e ou DVD, os
CDs e o com put ador const ant em ent e ent rando em suas casas. Ent ão, cuide
para que t oda loj a e rest aurant e no m undo const ant em ent e t oque m úsica
não- bíblica. I st o esm agará as m ent es deles e quebrará essa união com
Crist o.

“ Depois, encoraj e- os a m odernizarem suas TVs adicionando o serviço a


cabo, assim eles podem t er incont áveis dist rações e t ent ações durant e 24
horas, 7 dias por sem ana, no cent o de seus lares. Depois, faça- os pensar
que para m ant erem seus filhos felizes eles necessit am com prar t odos os
irresist ivelm ent e coloridos e incessant es j ogos de com put adores e film es de
ação da TV; ist o aum ent ará o vício dos seus garot os por est as ‘babás
elet rônicas’. Tam bém faça com que eles fiquem online na Grande Rede
Mundial de com put adores. Faça com que eles fiquem t ão em aranhados

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naquela rede que t odos eles ( m ães, pais e filhos) prefiram se sent ar
sozinhos fit ando um a t ela a sent arem j unt os e conversarem . Ent ão os at raia
aos cant os escuros da I nt ernet onde espreit am os dem ônios m ais fort es da
luxúria, m at erialism o e do m al. Dest e m odo, nós conseguirem os com que os
m aridos fiquem desencoraj ados porque eles não podem deixar de olhar para
as fot os das quais eles est ão envergonhados. E nós t am bém conseguirem os
que os garot os e garot as percam a inocência m ent al deles e iniciem um a
viagem vit alícia de superexposição a t udo.

“ Mas, at é m esm o isso não é bast ant e. Nós devem os encher as suas
m esinhas de cent ro e os seus dias com revist as e j ornais. I nvadam as
ocasiões quando eles est ão dirigindo com propagandas. I nundem suas
caixas post ais com correspondência não solicit ada, cat álogos de com pras,
j ogos de azar e t odo t ipo de bolet im e ofert as prom ocionais de produt os e
serviços grat uit os e falsas esperanças. Mant enham as m odelos bonit as e
m agras nas revist as e TVs, de m aneira que os m aridos acredit em que a
beleza ext erior é o que im port a e eles se t ornarão insat isfeit os com suas
esposas. Mant enham as esposas cansadas dem ais para am arem seus
m aridos à noit e. Dêem - lhes dores de cabeça t am bém ! Se elas não dão aos
seus m aridos o am or que eles precisam , seus m aridos com eçam a procurar
em out ro lugar. I sso fragm ent ará as suas fam ília rapidam ent e!

“ Dêem - lhes o Papai Noel para desviar a at enção deles e não ensinem aos
seus filhos o verdadeiro significado do Nat al. Dêem - lhes um Coelho da
Páscoa, assim eles não falarão sobre a ressurreição de Crist o e do poder
sobre o pecado e a m ort e. At é m esm o na recreação deles, deixe- os serem
excessivos... Faça- os ret ornarem exaust os de sua recreação. Mant enha- os
m uit o ocupado para saírem à nat ureza e reflet irem na criação de Deus. Ao
invés, envie- os para os parques de diversões, event os esport ivos, j ogos,
concert os e film es.

“ Mant enham - os ocupados, ocupados e ocupados! E quando eles se


encont rarem para a com unhão espirit ual, façam com que eles saiam com
problem as de consciência. Encham suas vidas com t ant as boas causas que
eles não t enham nenhum t em po para buscar o poder de Jesus. Em breve
eles est arão t rabalhando por sua própria força, sacrificando suas fam ílias e
saúde pelo bem da causa.

“ Sim , nós farem os t udo isso de m aneira que t udo na vida se resum a a
est ar t ão ocupado, cheio de at ividades, que não haj a nenhum t em po de
sobra para reflet ir na vida conform e Deus a proj et ou em lugar de com o ela
se t ornou” .

“ I sso funciona! Funcionará! ”

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I sso é que era plano! Os dem ônios saíram avidam ent e para suas t arefas
levando os crist ãos por t oda part e a:



Ter pouco t em po para seu Deus ou suas fam ílias.
Ter nenhum t em po para cont ar aos out ros sobre o poder de Jesus para
m udar vidas.

Eu penso que a quest ão é: o diabo t em sido bem - sucedido em seu


esquem a? Você será o j uiz! 8

Querido irm ão ou irm ã em Crist o, seria raro você não t er experim ent ado
o j ugo de Sat anás de um a form a ou de out ra. Talvez sua própria consciência
est ivesse form igando enquant o você lia do princípio ao fim a list a dos
t ruques dele. Você pode at é m esm o est ar pensando: O que Deus pode fazer
com igo, vist o que eu t enho fracassado t ão obviam ent e para com Ele? Com o
um past or, eu ouço freqüent em ent e esse t ipo de pergunt a. Há um a respost a
para crent es que são m enos que perfeit os? Sim ! Em bora o fracasso para o
perdido sej a perm anent e – ele perm anece com eles para sem pre – o
fracasso para um crent e é só um a condição t em porária. O Senhor oferece a
realidade de que Ele é o Deus de Novos Com eços, o Deus das Segundas
Chances para nós que som os perdoados. Nós servim os a um Senhor que é
t ão benevolent e que a Sua força se faz perfeit a em nossa fraqueza ( 2
Corínt ios 12: 9) . Na realidade, a pessoa poderia resum ir a vida abençoada
que nós t em os em Crist o com o “ um a série de novos com eços” . Aprenda com
Marcos que Deus pode e o usará.

M ARCOS D EM ON STRA – OS FRACASSOS N UN CA


SÃO PERM AN EN TES PARA OS CREN TES
MARCOS, O ESCRI TOR DO SEGUNDO EVANGELHO no Novo Test am ent o,
é um dos m ais poderosos exem plos nas Escrit uras de alguém que
abert am ent e falhou para com Deus e ainda experim ent ou grandes “ novos
com eços” . Ele é um t est em unho do que Deus pode fazer com um a pessoa
que nós consideraríam os um fracasso – alguém que parou, deixou para t rás
seu cham ado e o abandonou. Porém , sua vida glorificou ao Deus do Céu,
que t em m isericórdia daqueles ent re nós que falham , e sabem disso, e se
refugiam Nele. E Ele nos deixa, t am bém , t er out ro novo com eço!

8
Alvin Reed, Radically Unchurched ( Grand Rapids: Kregel, 2002) , pages 65- 66; port ions of t his wonderful
illust rat ion wer e expanded or adapt ed t o m odernize it s language.

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Houve e sem pre haverá som ent e um Servo Perfeit o – o Senhor Jesus
Crist o. A Sua vida perfeit a de serviço é o foco do Livro de Marcos. Todo o
rest o dos incont áveis hom ens, m ulheres, garot os e garot as que Deus usou
ao longo dos séculos foram im perfeit os! Esse conhecim ent o é confort ador
para m im , porque quant o m ais eu vivo t ant o m ais dolorosam ent e conscient e
est ou de m inhas próprias im perfeições, fracassos, falt as e pecados. I sso não
é verdadeiro a respeit o de t odos nós? Enfrent em os: t odos nós falharem os
para com Deus um a vez ou out ra. Ninguém est á isent o disso e, com o um
encoraj am ent o para superarm os essas ocasiões que t endem a nos derrubar,
nós vam os exam inar a vida de Marcos, um sant o do Novo Test am ent o que
era conhecido pelas suas falhas, m as ele as superou por experim ent ar a
incrível graça de Deus.

O Evangelho escrit o por Marcos represent a a m ais clara respost a em


t oda a Palavra de Deus para est a quest ão: O que Deus pode fazer com um
fracasso? Est e Evangelho com eça com as palavras de Marcos – inspiradas
por Deus – capt urando as experiências de Pedro. A hist ória da I grej a, de
fat o, declara quase universalm ent e que João Marcos foi o servo que cuidou
de Pedro em seus últ im os dias. Durant e est e t em po, ele capt urou as
experiências de Pedro e as colocou sobre o papel, sob a supervisão do
Espírit o Sant o, para produzir o segundo Evangelho. Nós com eçarem os
exam inando o escrit or hum ano dest e Evangelho, Marcos.

A FALH A D E JOÃO M ARCOS

PARA MELHOR COMPREENDER MARCOS é preciso vê- lo no cont ext o de


quando Deus o cham ou para fazer um a grande obra para Ele: “ Ent ret ant o, a
palavra do Senhor crescia e se m ult iplicava. Barnabé e Saulo, cum prida a
sua m issão, volt aram de Jerusalém , levando t am bém consigo a João,
apelidado Marcos” ( At os 12.24- 25) .

Nós t em os um regist ro do cham ado e com issão de Barnabé e Saulo para


a prim eira viagem m issionária em At os 13:

“ E, servindo eles ao Senhor e j ej uando, disse o Espírit o Sant o:


Separai- m e, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os t enho
cham ado. Ent ão, j ej uando, e orando, e im pondo sobre eles as m ãos,
os despediram ” ( At os 13: 2- 3) .

Barnabé, com o o líder ( um grande gigant e espirit ual na igrej a de


Jerusalém ) recrut ou o seu sobrinho, João Marcos, para acom panhá- los

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enquant o eles penet ravam no I m pério Rom ano pela prim eira vez 9 . Barnabé
e Paulo planej aram ir para Ant ioquia para alcançar pessoas que, um a vez
salvas, levariam a luz do Evangelho at é os confins da t erra.

Foi em Ant ioquia, um a im ensa e ant iga cidade Rom ana que na ocasião
era o novo cent ro do Crist ianism o, que o t erm o “ crist ão” foi inaugurado. Foi
a part ir dessa igrej a que Deus levant ou evangelist as, profet as e agora
m issionários. Est a era a nova onda do fut uro: m issionários enviados da
“ igrej a- m ãe” para lugares dist ant es, m as apoiados pelo Corpo de Crist o que
perm anecia. O j ovem João Marcos est ava ansioso e pront o para ir nest a
viagem hist órica, especialm ent e com Paulo – o m ais im port ant e hom em em
t odo o I m pério Rom ano – um hom em que fez os governant es t rem erem
diant e dele. E que viagem foi aquela!

1. M a r cos ca m in h ou , con ve r sou , dor m iu , com e u e com pa r t ilhou


ca da dia com Pa u lo e Ba r n a bé . Você pode im aginar sent ar- se em um
barco ou viaj ar pelas ant igas est radas rom anas com Paulo ao seu lado
explicando as Escrit uras? Os com ent ários bíblicos e cult urais de Paulo acerca
das cidades que eles viam e os t em plos que se erguiam acim a deles, bem
com o os alt ares pagãos que pont ilhavam a paisagem enquant o eles
viaj avam , deve t er sido m aravilhoso. Teria sido com o um a educação de
sem inário para João Marcos. Só que aquela experiência duraria a vida t oda.

2. M a r cos t e st e m u n h ou o pode r de D e u s de pr im e ir a m ã o. A equipe


m issionária navegou da Selêucia para Chipre; em Salam ina, eles
“ anunciavam a palavra de Deus nas sinagogas j udaicas; t inham t am bém
João com o auxiliar” ( At os 13.5) . Os olhos de m arcos provavelm ent e se
arregalavam m ais e m ais enquant o viaj ava com esses dois gigant es da fé
que não t em iam nada. Ele t eve o privilégio de est ar no cent ro de t udo o que
Deus est ava fazendo com o, por exem plo, a surpreendent e confront ação em
At os 13.6- 12:

“ Havendo at ravessado t oda a ilha at é Pafos, encont raram cert o j udeu,


m ágico, falso profet a, de nom e Barj esus, o qual est ava com o procônsul
Sérgio Paulo, que era hom em int eligent e. Est e, t endo cham ado Barnabé e
Saulo, diligenciava para ouvir a palavra de Deus. Mas opunha- se- lhes
Elim as, o m ágico ( porque assim se int erpret a o seu nom e) , procurando
afast ar da fé o procônsul” ( vs. 6- 8) .

João Marcos, naquela bela ilha, t est em unhou o poder de Deus quando
Paulo confront ou um m édium sat ânico que t ent ava influenciar o governador
9
O que agora é a Turquia m oderna, a qual t em m ais r uínas rom anas do que a I t ália, m ais ruínas gregas do que a
Grécia, e m ais lugares cr ist ãos do que a Terr a Sant a.

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da província rom ana, Sérgio Paulo. Marcos provavelm ent e perm aneceu at rás
de Barnabé e Paulo, desej ando saber com o est es hom ens cont rolariam est a
figura ocult ist a que est ava m olest ando- os. Eu t enho dúvidas se ele poderia
t er predit o o que acont eceu em seguida:

“ Todavia, Saulo, t am bém cham ado Paulo, cheio do Espírit o Sant o,


fixando nele os olhos, disse: Ó filho do diabo, cheio de t odo o engano e
de t oda a m alícia, inim igo de t oda a j ust iça, não cessarás de pervert er os
ret os cam inhos do Senhor? Pois, agora, eis aí est á sobre t i a m ão do
Senhor, e ficarás cego, não vendo o sol por algum t em po. No m esm o
inst ant e, caiu sobre ele névoa e escuridade, e, andando à roda,
procurava quem o guiasse pela m ão” ( vs. 9- 11) .

3. M a r cos t e st e m u n h ou o discipu la do do gove r n a dor : “ Ent ão, o


procônsul, vendo o que sucedera, creu, m aravilhado com a dout rina do
Senhor” ( v. 12) .

Post eriorm ent e, Paulo ( o líder agora reconhecido) e a sua equipe


navegaram para Perge, que ficava sit uada no com eço de um das m aravilhas
do m undo ant igo – a super- rodovia que cort ava os port ões Sicilianos e ia at é
o planalt o superior da Ásia Menor cent ral. I ncont áveis m ilhares de pessoas
se espalhavam em cidades ult ra- m odernas ao longo dessas est radas
rom anas. Paulo t inha seus olhos fixos em alcançar o coração do I m pério
Rom ano. Eles se inst alaram em Perge por um curt o espaço de t em po e
ent ão se prepararam para part ir num a cam inhada pela poderosa est rada
rom ana at é as alt uras da Pisídia. Mas algo t rist e acont eceu.

4. M a r cos se sa fou e foi pa r a ca sa : “ João, porém , apart ando- se deles,


volt ou para Jerusalém ” ( v. 13) . A sua decisão de apart ar- se é difícil de
ent ender porque ele t inha t udo a seu favor. Ele cam inhou ent re os gigant es;
experim ent ou o poder de Deus de prim eira m ão; foi levado ao Senhor por
Pedro; foi discipulado por Barnabé; e se encont rou com várias pessoas
fam osas na Crist andade em Jerusalém . Mas a despeit o de t odos est es
privilégios, ainda assim ele desist iu. Talvez Marcos sent isse que era m uit o
árduo, ou m uit o incôm odo, ou m uit o perigoso. Tudo o que nós realm ent e
sabem os é que ele desist iu; ele part iu, e lit eralm ent e volt ou para a sua
m am ãe, de volt a à segurança, ao confort o – de volt a ao lar.

A equipe m issionária cont inuou, t odavia, e os result ados foram


inacredit áveis. O prim eiro serm ão regist rado de Paulo m oveu os corações e
m ult idões responderam . Aquele período foi, provavelm ent e, o m ais crucial
event o desde o Pent ecost es, pois o Evangelho abria cam inho at ravés das
est radas rom anas para ilum inar as escuras cidades pagãs. Num erosos
hom ens e m ulheres nasceram out ra vez; m uit as novas igrej as foram

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form adas com o result ado disso. E At os 13 se t ornou o m aior capít ulo na
hist ória da igrej a – m as João Marcos perdeu t udo!

5. A de sist ê n cia de M a r cos se pa r ou a m a ior e qu ipe e va n ge líst ica


da h ist ór ia : “ Alguns dias depois, disse Paulo a Barnabé: Volt em os, agora,
para visit ar os irm ãos por t odas as cidades nas quais anunciam os a palavra
do Senhor, para ver com o passam . E Ba r n a bé qu e r ia levar t am bém a João,
cham ado Marcos. M a s Pa ulo n ã o a ch a va j u st o levarem aquele qu e se
a fa st a r a de sde a Pa n fília , não os acom panhando no t rabalho” ( At os
15: 36- 38, ênfase adicionada) .

Se Paulo acredit asse em algo, você saberia sobre isso. Quando a equipe
volt ou para casa, ele deu seu relat ório e os fez saber que João Marcos t inha
desist ido da obra, falhando para com Crist o. Mas Barnabé ficou do lado do
seu sobrinho:

“ Houve ent re eles t al desavença, que vieram a separar- se. En t ã o,


Ba r n a bé , le va n do con sigo a M a r cos, n a ve gou pa r a Ch ipr e . Mas
Paulo, t endo escolhido a Silas, part iu encom endado pelos irm ãos à graça
do Senhor” ( At os 15: 39- 40, ênfase adicionada) .

Est e foi um t rist e capít ulo na hist ória da igrej a! Quando a not ícia da
separação se espalhou, nem Paulo e nem Barnabé foram crit icados. Em vez
disso, Marcos foi est igm at izado com o: Marcos, o Desist ent e; Marcos, o
Medroso; e Marcos, o Fracasso.

O TRI UN FO D E JOÃO M ARCOS – TERM I N AN D O BEM

VI NTE ANOS DEPOI S, de acordo com a voz quase unânim e dos


est udiosos at ravés dos séculos, foi João Marcos quem se t ornou o aj udant e
pessoal de Pedro ( 1 Pedro 5.13) . Ele volt ou para quem t inha conduzido- o a
Crist o, e se t ornou o servo que, inspirado pelo Espírit o de Deus, capt urou as
palavras de Pedro – aqueles belos e inesquecíveis ret rat os de Crist o no
Evangelho de Marcos. Assim com o Lucas era para Paulo, assim era João
Marcos para o idoso Pedro, o qual foi preso na ant iga Babilônia e levado para
Rom a.

O m undo no qual Marcos viveu foi um a época t errível na hist ória.


Algum as das m ais m em oráveis páginas da hist ória da igrej a de Crist o est ão
nos anos de 60 a 70 a.D. Lá pela m et ade desses anos, o ódio e os m ales de
Nero o levaram a com et er at os aleat órios de feroz perseguição aos crist ãos.
Os crent es foram assassinados nas arenas e nas prisões pela cidade de
Rom a. Ent ret endo seus convidados em j ant ares not urnos, Nero fazia com

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que os seguidores de Jesus fossem im ersos em piche e queim ados vivos em
varas, com o t ochas nos Jardins I m periais. E para as m assas sanguinárias
nos j ogos, os crist ãos eram envolvidos em peles anim ais e perseguidos at é a
m ort e por best as selvagens. Foi nest e am bient e m ort al que João Marcos j á
não era nem de longe um fracasso; ele foi rest aurado, renovado e essencial!

Você algum a vez j á ponderou em quão difícil deve t er sido ser um


Crist ão durant e aqueles 10 anos? Porém , naquele t em po perigoso, Marcos
coraj osam ent e regist rou as palavras de Pedro aos rom anos proclam ando
Jesus, o Servo Salvador. E ele fez isso sent ado próxim o a Pedro, que t inha
se t ornado o hom em “ Mais Procurado” daqueles dias. Marcos dem onst rou
claram ent e que sant a ousadia Crist o pode t razer às vidas de Seus filhos.

Dez gerações de crist ãos, com eçando com a geração de Marcos,


const ruíram e habit aram as cat acum bas por um período de 300 anos. Nos
prim eiros séculos da igrej a, as cat acum bas serviam com o lugares de reunião
e de funeral t alvez para cerca de quat ro m ilhões de crist ãos. Est a inscrição
com um foi achada ali nas paredes: “ A Palavra de Deus não est á at ada” . Est a
esperança foi repart ida por t odos os crent es no hino de Mart inho Lut ero,
“ Cast elo Fort e é o Nosso Deus” . Com o Lut ero declarou, “ O corpo eles podem
m at ar; m as a verdade de Deus perm anecerá” .

Marcos – est igm at izado com o um m olenga m edroso e um fracasso –


escreveu um a biografia de encoraj am ent o para aqueles passando pelas
perseguições rom anas e além . Ele t eceu os depoim ent os do t est em unho
ocular de Pedro e as revelações do Espírit o sant o em um a est rut ura que
ret rat a a Jesus com o Aquele que sofreu e t riunfou por nós. At ravés do poder
de Crist o, nós que som os Dele t am bém podem os experim ent ar o t riunfo em
m eio aos sofrim ent os. At é m esm o quando vêm os t em pos de fracasso, nós
podem os responder com o Paulo:

“ Não que eu o t enha j á recebido ou t enha j á obt ido a perfeição; m as


prossigo para conquist ar aquilo para o que t am bém fui conquist ado por
Crist o Jesus. I rm ãos, quant o a m im , não j ulgo havê- lo alcançado; m as
um a coisa faço: esquecendo- m e das coisas que para t rás ficam e
avançando para as que diant e de m im est ão” ( Filipenses 3: 12- 14) .

Marcos t inha aprendido a “ insist ir” apesar de t udo e ele se t ornou um


m aravilhoso ret rat o da graça de Deus. Cada um de nós, sem elhant em ent e,
pode alcançar coisas m aravilhosas para a glória de Deus se nós
cont inuarm os a perm it ir que Ele nos perdoe; se cont inuarm os perm it indo
que ele leve as nossas fraquezas e fracassos e nos faça ret rat os da Sua
graça.

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AS PESSOAS A QUEM D EUS USA
NÓS PODEMOS TI RAR QUATRO lições m uit o im port ant es e encoraj adoras
da vida de Marcos. Não im port a quant as vezes você falhou para com sua
esposa, seu m arido, seus filhos ou seus pais – Deus é o Deus de Novos
Com eços. Ele é o Deus da Segunda Chance. Apenas se volt e para Ele em fé
cont rit a e peça que Ele o faça com eçar novam ent e.

1. D e u s qu e r u sa r pe ssoa s com u n s com o n ós. Eu posso ident ificar-


m e com Marcos – ele est ava com m edo, inseguro, hesit ant e, e “ m ordendo
m ais do que ele poderia m ast igar” . Ele est ava na “ prim eira divisão” , m as
não est ava pront o para ela, ent ão ele desist iu. As pessoas com uns t êm
m edo; as pessoas com uns falham . E est e é j ust am ent e o t ipo de pessoa que
Deus quer usar. A quest ão é: Nós querem os ser usados pelo Senhor? Deus
quer fazer coisas ext raordinárias com pessoas com uns de m aneira que Ele –
o Senhor – receba t odo o crédit o pelo que é feit o:

“ I rm ãos, reparai, pois, na vossa vocação; vist o que não foram cham ados
m uit os sábios segundo a carne, nem m uit os poderosos, nem m uit os de
nobre nascim ent o; pelo cont rário, Deus escolheu as coisas loucas do
m undo para envergonhar os sábios e escolheu as coisas fracas do m undo
para envergonhar as fort es; e Deus escolheu as coisas hum ildes do
m undo, e as desprezadas, e aquelas que não são, para reduzir a nada as
que são; a fim de que ninguém se vanglorie na presença de Deus. Mas
vós sois dele, em Crist o Jesus, o qual se nos t ornou, da part e de Deus,
sabedoria, e j ust iça, e sant ificação, e redenção, para que, com o est á
escrit o: Aquele que se gloria, glorie- se no Senhor” ( 1 Corínt ios 1: 26- 31) .

2. D e u s qu e r u sa r a qu e le s qu e t ê m fa lh a do. Ant es de Marcos


escrever o segundo Evangelho, ele era um desist ent e do m inist ério. Mas a
graça de Deus é t ão m aravilhosa! Ele deu- lhe um a segunda chance com
alguém que nós t am bém cham aríam os de um fracasso. Pedro publicam ent e
negou Jesus Crist o, m as igualm ent e descobriu que a graça de Deus era
suficient e ( João 21: 15- 19) . O Senhor usou Marcos para nos dar o m aior dos
Quat ro Evangelhos. E at é m esm o Paulo e Marcos se reconciliaram quando
Paulo est eve aprisionado em Rom a ( 2 Tim ót eo 4.11) . Deus am a rest aurar e
usar aqueles que se hum ilham e se achegam a Ele.

3. D e u s qu e r u sa r os j ove n s pa r a se r vi- lo. João Marcos era um j ovem


quando Deus o cham ou. Muit o em bora o Senhor soubesse que Marcos
desist iria, Ele ainda queria que ele cont inuasse a viaj em com o um t roféu de
Sua m isericórdia, a qual dura para sem pre. Mesm o quando nós falham os,

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Ele ainda nos am a, porque Ele é o Deus da Segunda Chance ( e t erceira,
quart a e assim por diant e! ) . E ele am a usar os j ovens – apesar de sua
im at uridade:

“ Lem bra- t e do t eu Criador nos dias da t ua m ocidade, ant es que venham


os m aus dias, e cheguem os anos dos quais dirás: Não t enho neles
prazer” ( Eclesiast es 12: 1) .

4. D e u s qu e r u sa r n ossa fr a qu e za pa r a m ost r a r a Su a gr a ça .
Em bora João Marcos em cert a ocasião não t enha sido út il para o m inist ério,
t oda vez que nós lem os o Evangelho de Marcos, nós est am os
experim ent ando o result ado da graça t ransform adora de Deus. A hist ória
regist ra o cam inho dos “ novos com eços” para Marcos:

Marcos, o falho seguidor de Crist o, se t orna —


Marcos, o perdoado seguidor de Crist o, e se t orna —
Marcos, o dedicado discípulo de Crist o, e se t orna —
Marcos, aquele que escreve o que pode ser cham ado de a m ais
im port ant e biografia de Jesus Crist o, e finalm ent e se t orna —
Marcos, o honrado m árt ir por Jesus Crist o.

Depois que Nero execut ou a Pedro, não se passaram m uit os anos ant es
que o I m pério Rom ano com eçasse t am bém a perseguir Marcos. Eles o
perseguiram com o um crim inoso at é que eles o acharam , e ent ão o
m at aram brut alm ent e. Mas dest a vez, Marcos foi fiel at é o fim ! Deus usa as
pessoas com uns a quem nós poderíam os cham ar de fracassos. Ele cham a os
j ovens e t orna- os ret rat os de Sua graça. E isso é o que Ele quer fazer em
cada um a de nossas vidas.

O t r iu n fo de Joã o M a r cos a t r a vé s da gr a ça de D e u s de ve se r u m a
in cr íve l fon t e de e n cor a j a m e n t o pa r a ca da u m de n ós!

Or a çã o de e x e m plo: Pai Celest e, eu oro para que de um m odo m uit o


especial t u capacit es aos nossos corações para se concent rarem no
pensam ent o de quem Tu usast e para escrever o Evangelho de Marcos.
Ele era um j ovem com um e falho, m as ele é um ret rat o de Tua graça.
Todos nós podem os alcançar grandes coisas para Tua glória se nós
cont inuarm os a perm it ir que Tu nos perdoes: se cont inuarm os
perm it indo que leves as nossas fraquezas e fracassos e faça- as
ret rat os de Tua graça. Ó Pai, eu oro para que a vida de Marcos
encoraj e- nos a ocupar- nos em servir- Te – servir- Te at é m esm o se
som os fracos, at é m esm o se t em os m edo, at é m esm o se est am os
preocupados e se ret rocedem os às vezes. Que nós possam os

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experim ent ar a incrível graça que Tu oferecest e para Marcos e que
ofereces a nós hoj e. Eu oro em o Nom e de Jesus. Am ém .

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . M a r cos – o e scr it or do se gu n do Eva n ge lho do N ovo Te st a m e n t o –


a ssu m iu u m com pr om isso com D e u s e m su a j u ve n t u de , de pois se
sa fou do qu e D e u s t in h a ch a m a do- o pa r a fa ze r . Com o um result ado,
os out ros o est igm at izaram com o sendo um “ m edroso” , um “ desist ent e” e
um “ fracasso” . Com o um a aplicação de Filipenses 4.6- 7 à sua experiência
poderia t er feit o um a diferença na vida de Marcos? Com o a sua
experiência de vida se alinha com est a passagem ?

2 . Um a ve z qu e você a ssu m iu u m com pr om isso com D e u s pa r a


bu sca r u m a vida ch e ia da Pa la vr a , u m ca sa m e n t o ch e io da
Pa la vr a , e u m a fa m ília ch e ia da Pa la vr a , com o M a r cos, n ós
pode m os con t a r com a oposiçã o do a dve r sá r io de D e u s e n osso –
Sa t a n á s ( 1 Pe dr o 5 .8 ) . Port ant o, Deus diz que nós devem os “ resist i- lhe
firm es na fé” ( 1 Pedro 5.9a) . Com o nós podem os resist ir a est e fort e
adversário? Leia Efésios 6.10- 11. Quais provisões Deus nos t êm dado
para com bat er o bom com bat e da fé?

3 . M a r cos a pr e n de u com o vive r por Efé sios 6 .1 0 ; e le t e r m in ou be m


por se t or n a r o a j u da n t e pe ssoa l de Pe dr o e , in spir a do pe lo
Espír it o Sa n t o, ca pt u r ou a s pa la vr a s de Pe dr o r e t r a t a n do a Cr ist o
n o Eva n ge lh o de M a r cos. Ser “ fort alecido no Senhor e na força do Seu
poder” denot a t ant o capacit ação quant o posição. Com o Efésios 6.10
reforça o que Crist o disse em João 15.5?

4 . Efé sios 6 .1 1 n os in for m a qu e pa r a se r m os vit or iosos, n ós de ve m os


dia r ia m e n t e n os “r e ve st ir de t oda a a r m a du r a de D e u s”. Leia
Efésios 6.14- 18.
Not e que nenhum a arm adura é proporcionada para as cost as, com o se
não houvesse nada para prot eger o crist ão que dá as cost as à bat alha
espirit ual. Apenas um a peça da arm adura de Deus foi proj et ada para
at aque – a “ espada do Espírit o” ( v.17) . Nós devem os conhecer a verdade
da Palavra de Deus t ão bem que, at ravés da fé, os dardos inflam ados de

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Sat anás possam ser apagados ( v. 16) . De quais m aneiras Efésios 6.14- 18
reforça o que Crist o disse em João 15.7- 8?

5 . Em Efé sios 6 .1 8 , D e u s n os diz que n ós de ve m os or a r se m pr e “com


t oda or a çã o e sú plica , or a n do e m t odo t e m po n o Espír it o”. A oração
deve am arrar e unir t odas as out ras pessoas da arm adura de Deus,
porque é a consist ent e vida de oração que desat a o poder para ser “ fort e
no Senhor” . Em Filipenses 4.6, o que Deus diz que sem pre deve
acom panhar a “ oração e súplica” ? Com o est e versículo poder ser
com parado com o que Deus disse em 1 Tessalonicenses 5.16- 18?

6 . Se n ós t e m os u m a a t it u de de gr a t idã o, o qu e Filipe n se s 4 .7 diz


qu e se r á n osso con t ín u o e st a do de e spír it o?

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—Pa r t e I I —
Um Ca sa m e n t o Ch e io
da Pa la vr a
N ã o H á M a ior Pa r ce r ia

“ Maridos, vós, igualm ent e, vivei a vida com um do lar, com


discernim ent o; e, t endo consideração para com a vossa m ulher
com o part e m ais frágil, t rat ai- a com dignidade, porque sois,
j unt am ent e, herdeiros da m esm a graça de vida, para que não se
int errom pam as vossas orações” ( 1 Pedro 3: 7) .

“ Disse m ais o SENHOR Deus: Não é bom que o hom em est ej a só;
far- lhe- ei um a auxiliadora que lhe sej a idônea” ( Gênesis 2: 18) .

O ca sa m e n t o é o r e t r a t o e t e r n o de D e u s do a m or de Cr ist o por n ós.


Esse foi Seu plano na criação. Ent ão, quando nos casam os, nós passam os a
viver algum a coisa que Deus t em proj et ado para a Sua glória. Os capít ulos
que seguem é um cham ado para desfrut ar as alegrias do céu sobre a t erra.
Quando Jesus descreve o que nós, com o crent es, experim ent arem os na
et ernidade, Ele diz que é com o o casam ent o; e a salvação é com o as bodas
( 2 Corínt ios 11: 2; Apocalipse 19: 7) . Ent ender o casam ent o é vit al. Leia o
plano de Deus e viva- o. Aqui est á o cam inho para seguir:



CAPÍ TULO SEI S: UM CASAMENTO QUE DEUS RECOMPENSA


CAPÍ TULO SETE: COMO SER UM MARI DO I NCRÍ VEL


CAPÍ TULO OI TO: COMO AMAR E LI DERAR COMO JESUS


CAPÍ TULO NOVE: COMPREENDENDO A PALAVRA QUE COMEÇA COM “ S”


CAPÍ TULO DEZ: TRI UNFO ATRAVÉS DO FRACASSO
CAPÍ TULO ONZE: SUPRI NDO AS NECESSI DADES MAI S PROFUNDAS DE
SEU MARI DO

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—6—
UM CASAMENTO QUE DEUS
RECOMPENSA
“ E que disse: Por est a causa deixará o hom em pai e m ãe e se unirá a
sua m ulher, t ornando- se os dois um a só carne?” ( Mat eus 19.5) .

RECENTEMENTE, MEU MARAVI LHOSO FI LHO DE 5 ANOS DE I DADE subiu no


m eu colo enquant o eu est ava curvado digit ando o m eu lapt op. Ele disse,
“ Papai, nós j á t ivem os o ‘Tem po de Oração de Bom Dia’?” Ele deve t er
esquecido que j á t inha se m et ido e post o os seus braços ao redor de Bonnie
e de m im , quando j unt os iniciam os o nosso dia em oração de m anhã cedo,
com o nós t ent ávam os fazer diariam ent e. Enquant o nós est ávam os orando,
ele arrum ou aqueles pequenos braços roliços ao redor de nossos om bros, e
ent rou direit o com um a oração m uit o criat iva e sincera. Mas dest a vez, ele
veio a m im com m ais coisas em sua m ent e, assim ele quis orar novam ent e.
A oração dele foi curt a e sim ples:

“ Querido Deus, aj ude- m e a nunca se t ornar um ‘alco- la- t a’ – e nunca


andar por aí com um a garrafa... m as eu quero se r o m e lh or se r vo
do Se n h or qu e j á h ou ve !”

Eu não est ou cert o de onde ele ouviu sobre um “ alcoólat ra” ou um a


“ garrafa” , m as eu suspeit o que fora de assist ir um film e de John Wayne ou
de observações durant e nossa viagem à cidade de Nova I orque. Eu fiquei
im pressionado que, na t enra idade de cinco anos, ele j á t ivesse um claro
m andat o para sua vida.

As crianças nat uralm ent e reduzem a vida às coisas m ais essenciais; elas
sabem o que realm ent e im port a: am or, t em po, com ida e o Senhor! Você
t em um claro m andat o para sua própria vida? Você sabe o que seu
relacionam ent o prim ário necessit a ser? Você sabe com o Deus avalia a
frut ificação para Ele?

Qual foi o m ais im port ant e m inist ério com o qual nos com prom et em os
publicam ent e quando fazem os nossos vot os m at rim oniais? Foi o de serm os
pais? Educar os nossos filhos? Servir a igrej a de Crist o, m issões, Escola
Dom inical, o t rabalho com os j ovens, ou evangelism o? Todos est es são
im port ant es, m as Ele declarou que qualquer um deles deve ser o nosso
relacionam ent o prim ário para a vida t oda?

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O Pr oj e t o de D e u s pa r a o Ca sa m e n t o
APÓS PESQUI SAR A PALAVRA DE DEUS em busca de inst ruções sobre o
casam ent o, eu descobri apenas um m andat o repet idam ent e apresent ado.
Quat ro vezes Deus declara Seu m andat o para o casam ent o – um a vez no
Ant igo Test am ent o e t rês vezes no Novo Test am ent o ( Gênesis 2.24; Mat eus
19.5; Marcos 10.7- 18; Efésios 5.31) . Um a análise rápida das referências
revela que est e m andat o foi est abelecido pelo Aut or do Casam ent o – um a
vez ant es do hom em cair em pecado e t rês vezes m ais t arde. I st o significa
que o plano de Deus se aplica t ant o aos hum anos perfeit os quant o aos
pecadores. Aqui est á a sim ples e clara com issão de Deus, Seu m andat o
original, para m aridos e esposas: “ Por est a causa deixará o hom em pai e
m ãe e se unirá a sua m ulher, t ornando- se os dois um a só carne” ( Mat eus
19.5) . Est e é o Seu insuperável proj et o para o casam ent o!

Não é int eressant e que Deus sabia que at é m esm o um hom em perfeit o
não poderia est ar sat isfeit o apenas com o t rabalho ( Gênesis 2.8- 18) ? Ele viu
que na perfeição ant es da queda ainda havia um vazio na vida de Sua
criação que apenas um a auxiliadora correspondent e poderia preencher. Deus
sabia que Adão necessit ava de um m inist ério – cuidar sua esposa não
im port ando o cust o. Um hom em t em que escolher afast ar- se at é m esm o de
bons e aceit áveis relacionam ent os que t em consum ido seu t em po e at enção,
e ao invés assum ir o casam ent o com o sua responsabilidade prim ária.

Adão ainda t inha que t rabalhar; ele foi obrigado a cam inhar com Deus e a
m ant er seu m undo part icular. Mas no m undo dos hom ens, t odos os out ros
relacionam ent os – at é m esm o o dos pais – eram para ser secundários.
Realm ent e, o “ pai” de Adão era Deus, ent ão é por isso que o apóst olo Paulo
depois aconselharia a não casar se você procurasse um relacionam ent o com
Deus sem dist rações ( 1 Corínt ios 7.32- 33) . Por quê? Porque um a vez
casado, os cônj uges agora t êm concordado com um vit alício relacionam ent o
hum ano prim ário “ at é que a m ort e os separe” .

Vist o que Paulo diz que o m inist ério desim pedido apenas pode ser feit o
pelos não casados, at é m esm o o m inist ério fora do lar deve ser secundário
ao casam ent o. Assim , um exam e honest o dos dados bíblicos leva à
conclusão de que o m inist ério prim ário do m arido em vida é ser o m arido de
sua esposa e o m inist ério prim ário da esposa em vida é ser a esposa de seu
m arido 10 . Porque est as são as prim eiras palavras de Deus sobre o
10
Not a: Porções dest e capít ulo reflet em as idéias adquiridas do fant ást ico esboço de Wayne Mack’s em
St rengt hening Your Marriage ( For t alecendo Seu Casam ent o, Phillipsburg, NJ: Presbyt erian and Reform ed Publishing
Co., 1977) .

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casam ent o, elas são im port ant es e j ust ificam um a cuidadosa consideração.
Tudo o que nós fizerm os em nossos casam ent os deve ser t ent ar cum prir o
propósit o que Deus t em post o diant e de nós em Sua Palavra. Baseados,
ent ão, no plano de Deus, nós devem os aprender a fazer essas pequenas
escolhas a cada dia, as quais result arão em Seu poder, Sua paz, Seu favor e
Sua bênção perm eando nossas vidas, casam ent os e fam ílias.

Quando Deus criou Eva para Adão, Ele disse:

“ Disse m ais o SENHOR Deus: Não é bom que o hom em est ej a só; far-
lhe- ei um a auxiliadora que lhe sej a idônea. Havendo, pois, o SENHOR
Deus form ado da t erra t odos os anim ais do cam po e t odas as aves dos
céus, t rouxe- os ao hom em , para ver com o est e lhes cham aria; e o
nom e que o hom em desse a t odos os seres vivent es, esse seria o
nom e deles. Deu nom e o hom em a t odos os anim ais dom ést icos, às
aves dos céus e a t odos os anim ais selvát icos; para o hom em , t odavia,
não se achava um a auxiliadora que lhe fosse idônea. Ent ão, o SENHOR
Deus fez cair pesado sono sobre o hom em , e est e adorm eceu; t om ou
um a das suas cost elas e fechou o lugar com carne. E a cost ela que o
SENHOR Deus t om ara ao hom em , t ransform ou- a num a m ulher e lha
t rouxe” ( Gênesis 2: 18- 22) .

Deus criou- nos para o casam ent o. Considere est es im port ant es fat os
sobre o relacionam ent o do casam ent o que em erge dest a passagem :

1 . D e u s O Fe z I n com ple t o. Deus criou os hom ens e m ulheres para


corresponderem um ao out ro. Nós som os sem elhant es, porém , ainda assim
diferent es. A m ulher é a com plem ent adora do hom em , não sua cópia. Os
com put adores e soft wares são diferent es, m as um não pode funcionar sem o
out ro; assim os m aridos e esposas são indispensáveis um para o out ro: “ No
Senhor, t odavia, nem a m ulher é independent e do hom em , nem o hom em ,
independent e da m ulher. Porque, com o provém a m ulher do hom em , assim
t am bém o hom em é nascido da m ulher; e t udo vem de Deus” ( 1 Corínt ios
11: 1- 12) .

2 . D e u s Qu e r Lh e Com ple t a r . Deus fez a m ulher para ser a auxiliadora


do hom em . Sem a m ulher, o hom em , m esm o em sua condição perfeit a,
est ava incom plet o. Port ant o, o SENHOR Deus disse, “ Disse m ais o SENHOR
Deus: Não é bom que o hom em est ej a só; far- lhe- ei um a auxiliadora que lhe
sej a idônea” ( Gênesis 2: 18) .

3 . D e u s Qu e r Lh e Abe n çoa r . Deus fez a m ulher para ser um a


auxiliadora idônea. Nenhum dos anim ais podia proporcionar o t ipo de aj uda

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que o hom em necessit ava. Apenas a m ulher podia fazer isso. Se os m aridos
enchem suas vidas com at ividades e m inist ério, m as negligenciam seu
m inist ério prim ário que é o casam ent o, eles são fracassos aos olhos de
Deus. ( O m esm o se aplica às esposas) . “ O que acha um a esposa acha o
bem e alcançou a benevolência do SENHOR... Mulher virt uosa, quem a
achará? O seu valor m uit o excede o de finas j óias. O coração do seu m arido
confia nela, e não haverá falt a de ganho” ( Provérbios 18: 22; 31: 10- 11) .

4 . D e u s Te m O Pla n o. O st at us do andar com Deus de um hom em


casado est á sem pre vinculado à sua posição com o m arido. No fim de sua
vida, Pedro escreveu duas poderosas e prát icas cart as replet as de
im perat ivos. Só o livro de 1 Pedro t em cerca de duas dúzias de
m andam ent os; um deles diz que os m aridos apenas serão bem - sucedidos se
seus casam ent os reflet em Crist o: “ Maridos, vós, igualm ent e, vive i a vida
com u m do la r , com disce r n im e n t o; e, t endo consideração para com a
vossa m ulher com o part e m ais frágil, t rat ai- a com dignidade, porque sois,
j unt am ent e, herdeiros da m esm a graça de vida, para que não se
int errom pam as vossas orações” ( 1 Pedro 3: 7, ênfase adicionada) .

5 . Siga O Pla n o E Se j a Abe n çoa do. Os m aridos t êm necessidades e


insuficiências que só pode m se r pr e e n ch ida s por um a esposa piedosa. De
acordo com as Escrit uras, a esposa foi criada para suprir as necessidades e
insuficiências de seu m arido. Ela foi criada para ser a única auxiliadora de
seu m arido. Ela “ lhe faz bem e não m al, t odos os dias da sua vida”
( Provérbios 31.12) .

Todos nós regularm ent e enfrent am os sit uações ( “ oport unidades de Deus” )
que apresent am est e desafio: “ ... escolhei... a quem sirvais” ( Josué 23.15a) .
Nós devem os em cada inst ância honest am ent e pergunt ar a nós m esm os
est a quest ão: Por est a escolha, est a ação ( ou reação) , eu est ou servindo ao
Senhor – a m im m esm o? Todas as escolhas em nosso m inist ério prim ário do
casam ent o cairão num a dest as t rês cat egorias.

Escolha Núm ero Um — Cor t a r o Cor dã o:


“ Por isso, deixará o hom em pai e m ãe...” .
O MANDATO DE DEUS PARA O CASAMENTO é para deixar os nossos pais.
“ Deixar os pais” significa que nosso relacionam ent o com eles am adurece
para um novo nível. Assim , se est a é a prim eira escolha que nós devem os
fazer, com o deve m udar o nosso relacionam ent o com os pais?

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1 . O ca sa m e n t o m u da a n ossa fon t e de a u t or ida de . Nossos pais se
t ornam nossos am igos e honráveis. Eles não são m ais a aut oridade para
seguirm os, m as am igos sábios para aconselhar- nos de vez em quando. Est a
é a essência de um relacionam ent o adult o com aqueles inest im áveis pais da
fam ília com quem Deus escolheu colocar- nos. Assim nós devem os honrá- los
com nossas palavras e ações t odos os nossos dias ( Tit o 3: 2) .

2 . O ca sa m e n t o m u da a n ossa fon t e de com u n ica çã o. Nosso m arido


ou esposa se t orna o m aior confident e de nossa vida. Todos os planos, t odos
os obj et ivos, t odas as esperanças, t odos os t em ores – t oda a vida agora é
com part ilhada com a perfeit a com panheira que nos corresponde no plano de
Deus, pois Deus diz: “ Maridos... vivei a vida com um do lar [ com suas
esposas] , com discernim ent o...” ( 1 Pedro 3: 7) . Nós nunca devem os t er um a
at it ude para com nosso m arido ou esposa que reflit a um desej o de m udá- los
para que eles sej am m ais parecidos com o que os nossos pais querem que
eles sej am . A orient ação t em m udado; nossos pais não devem est abelecer a
direção de nossa vida ou casam ent o. Nosso cônj uge em Crist o é agora
aquele que procuram os honrar, afirm ar, agradar e servir para a glória de
Deus. Nós devem os t er coabit ar “ com elas com ent endim ent o, dando honra
à m ulher, com o vaso m ais fraco” ( 1 Pedro 3.7b, RC) .

3 . O ca sa m e n t o m u da n ossa fon t e de a fir m a çã o. Nosso cônj uge é o


único de quem nós buscam os afirm ação, aprovação e, principalm ent e,
aceit ação e afeição. Nossos pais cost um am ser o fundam ent o de t udo que
fazíam os, m as agora nossa parceira por t oda a vida se t orna aquela t oda
envolvent e am iga e com plem ent adora, porque nós som os, “ j unt am ent e,
herdeiros da m esm a graça de vida, para que não se int errom pam as vossas
orações” ( 1 Pedro 3.7b) . Qualquer pecado de am argura gera um a
enferm idade espirit ual duradoura. Considere Hebreus 12.14- 15: “ Segui a
paz com t odos e a sant ificação... nem haj a algum a raiz de am argura que,
brot ando, vos pert urbe, e, por m eio dela, m uit os sej am cont am inados” .
Correspondent em ent e, com o acont ece com qualquer assunt o espirit ual –
arrependim ent o e rest auração devem ser desej ados, buscados e
encont rados. Um casam ent o abençoado não t em assunt os não resolvidos
que são ignorados e perm it em gerar um “ lugar para o diabo” , com o Paulo
diz em Efésios 4: 27.

Pe r gu n t e a si m e sm o: Eu sou claram ent e dedicado ao m eu cônj uge


acim a de t odos os dem ais?

Escolha Núm ero Dois — For t ifica r o Re la cion a m e n t o:


“ ... e se unirá à sua m ulher...” .

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O PROJETO DE DEUS PARA O CASAMENTO LEVA m aridos e esposas a se
unirem ou, lit eralm ent e, a aderirem um ao out ro. Um bom casam ent o é
baseado m ais no com prom isso do que no sent im ent o ou m era at ração.

De acordo com Malaquias 2: 14 e Provérbios 2: 17, o casam ent o é um a


aliança ou cont rat o irrevogável ao qual nos obrigam os. Quando duas
pessoas se casam , elas prom et em ser fiéis um ao out ro a despeit o do que
acont eça. O divórcio não é um a opção nest a aliança.

1 . A e sposa pr om e t e que e la se r á fie l – at é m esm o se o m arido for


afligido por prot uberâncias, calvície, j oanet es, óculos bifocal; at é m esm o se
ele perde a sua saúde, riqueza, t rabalho ou charm e; at é m esm o se alguém
m ais excit ant e aparece.

2 . O m a r ido pr om e t e qu e e le se r á fie l – at é m esm o se a esposa perde


a sua beleza e at ração; at é m esm o se ela não é t ão lim pa e organizada ou
t ão subm issa quant o ele gost aria que ela fosse; at é m esm o se ela não
sat isfaz os seus desej os sexuais com plet am ent e; at é m esm o se ela gast a
dinheiro t olam ent e ou é um a cozinheira t errível.

3. Am bos, m a r ido e e sposa , pr om e t e m a ce it a r ple n a


r e spon sa bilida de por se u r e la cion a m e n t o – assim eles se com prom et em
um ao out ro a despeit o de quais problem as possam se levant ar.

Deus usa o casam ent o com o um ret rat o do unir- se à Sua fam ília. Quando
nós som os salvos, nós noivam os com Crist o ( 2 Corínt ios 11: 2) . Por t oda a
vida nós esperam os a alegria de nos t ornarm os a Sua noiva ( Apocalipse
19: 9) . Quando um a pessoa se t orna um crist ão, ela deixa o seu m odo
ant erior de vida, sua aut oj ust ificação, os seus próprios esforços para se
salvar, e se volt a para Crist o – Aquele que m orreu no lugar de pecadores. É
nest e at o de conversão que ela se com prom et e plenam ent e com Ele. A exat a
essência da fé salvífica é o com prom isso pessoal com Crist o no qual um a
pessoa prom et e confiar e servir com plet am ent e a Ele, a despeit o dos
sent im ent os ou quais problem as possam surgir ( cf. Rom anos 10.9- 10; At os
16.31; Filipenses 3.7- 8; 1 Tessalonicenses 1.9- 10) .

Da m esm a m aneira, o t ipo de casam ent o proj et ado por


Deus envolve um com prom isso por t oda a vida de duas pessoas, um a para
com a out ra – unindo- se um ao out ro na doença e saúde, na pobreza e na
riqueza, no prazer e na dor, na alegria e na t rist eza, nos bons e nos m aus
t em pos, nos ent endim ent os e nos desent endim ent os.

Pe r gu n t e a si m e sm o: Eu est ou fort alecido para m eu cônj uge?

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Escolha Núm ero Três — Com pa r t ilh a r a M a r a vilh a de
D ois Se r e m Um :

“ ... Serão dois num a só carne” ( Mat eus 19: 5a; Ver Gênesis 2: 24) .

O PROJETO DE DEUS PARA O CASAMENTO ENVOLVE a unidade e int im idade


de um relacionam ent o de um a só carne. I st o, no seu nível m ais elem ent ar,
se refere à relação sexual ou um a união física ent re m arido e esposa.
Considere 1 Corínt ios 6: 16: “ Ou não sabeis que o hom em que se une à
prost it ut a form a um só corpo com ela? Porque, com o se diz, serão os dois
um a só carne” .

O sexo é m uit o parecido com um rio – m ant ido dent ro de suas m argens,
ele é um int erm inável fluir de belo refrigério e deleit es sem lim it es. Perm it a-
o cruzar os lim it es que Deus est abeleceu e ele devast a, arruína e dest rói.

As relações sexuais são sant as, boas e belas, dent ro dos lim it es do
casam ent o. Cont udo, as at ividades sexuais de qualquer espécie fora do
lim it e do casam ent o se t ornam um a dist orção do plano de Deus e, assim ,
pecam inoso aos Seus olhos. ( Est ude Hebreus 13: 4) . Leia Provérbios 5: 19
para um a inspirada descrição do que o casam ent o foi proj et ado a ser,
conform e Deus soprou at ravés de Salom ão, o hom em m ais sábio que j á
viveu. A descrição é de um hom em em briagado de sua esposa –
com plet am ent e sat isfeit o, desfrut ando cada part e da vida, e sem pre
querendo com part ilhar e experim ent ar m ais de seu am or. Você est á
em briagado de sua esposa? Você expressa que necessit a da presença,
t em po, at enção, t oque e am or dela em sua vida? Regularm ent e expresse
seu m ais ardent e desej o por ela e você colherá um a generosa colheit a de
am or inebriant e!

Freqüent em ent e, eu digo às pessoas quando Bonnie e eu viaj am os


sozinhos, “ Nós est am os em nossa lua de m el...” . Elas freqüent em ent e
sorriem , olhando para a m inha idade, e eu as im agino pensando: é t ão
precioso que est e casal finalm ent e encont rou a felicidade num segundo ( ou
t erceiro) casam ent o! Após a m inha pausa inicial, eu acrescent o, “ e nós
est am os casados há m ais de 20 anos. E é um a lua de m el m elhor agora do
que ant es” ! Maridos e esposas – isso é possível! E isso é o que Deus t em lhe
oferecido.

Cont udo, no sent ido m ais am plo, ser um a só carne significa que am bos,
m arido e m ulher, devem escolher t rabalhar j unt os, com o um a equipe, em

Julho de 2006 FCP Página 82


sua devoção de servir a Crist o e suprir as m ais profundas necessidades um
do out ro.

Pe r gu n t e a si m e sm o: Eu est ou desfrut ando das alegrias que Deus m e


oferece at ravés do casam ent o?

É na m edida em que nós seguim os o proj et o de Deus para o casam ent o


( Gênesis 2: 18- 25) que a paz e a harm onia correspondent es fluirão em
nossos lares. Em pacar aqui causa dissonância e pode afet ar o
relacionam ent o de nossos filhos com Deus. As filhas fracassarão em
aprender com o serem esposas piedosas; os filhos nunca aprenderão o que
significa ser o cabeça apont ado por Deus no lar. Assim , o nom e do Senhor
será blasfem ado diant e do m undo, vist o que a união m at rim onial foi
planej ada com o um a bela figura do am or de Crist o por Sua noiva, a igrej a
( Tit o 2: 5; Efésios 5: 22- 33) . Cont udo, se nós fielm ent e fizerm os do
casam ent o o nosso m inist ério prim ário, nós colherem os as bênçãos de Deus
nest e especial e elevado cham ado para nossas vidas.

Ent ão, aí você o t em – o casam ent o bíblico em poucas palavras. Nós


exam inarem os m ais adiant e nos capít ulos vindouros o m andat o de Deus
para o casam ent o e ent ão considerarem os com o ist o causa im pact o na
condição de progenit ores.

APLI CAÇÃO:

Eu encoraj o- o ant es de cont inuar com o próxim o capít ulo a “ perm it ir,
convidar, dar as boas vindas, e render- se a” Verdade que Deus t em lhe
revelado pessoalm ent e. Aqui est á com o fazê- lo:

1. Escolha algum a coisa que Deus t em lhe dirigido a ver com o um a á r e a


de fr a qu e za em seu casam ent o e peça a Deus para fort alecer você – por
Sua graça – a vest ir- lhe com est a qualidade; “ revist a- se” ( Colossenses 2: 12-
17) com o Paulo ordena. Peça a Ele em oração para colocar est a at it ude ou
ação sobre você.

2. Depois escolha algum a coisa que Deus t em revelado com o um a á r e a


de de sobe diê n cia em seu casam ent o. Arrependa- se, convert a- se dest e
pecado em seu coração e m ent e. Clam e ao Senhor pedindo- lhe para aj udar
você a “ despir- se” ( Efésios 4.17- 31) dest a área e m udar sua vida para viver
da Sua m aneira.

3 . Com pa r t ilh e e st a s du a s de cisõe s com seu m arido ou esposa. Cont e-


lhes do que você est á “ revest indo” e “ despindo” pela fé.

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4 . Pr ost r e m - se com o u m ca sa l diant e do Senhor e convidem a própria
Palavra de Crist o para se derram ar em cada de vocês, encharcando- os –
sendo absorvida em sua alm a e m udando cada aspect o de sua vida – seu
casam ent o, lar, vida e t udo!

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Ba se a do e m Gê n e sis 2 :2 4 ; M a t e u s 1 9 :5 e M a r cos 1 0 :7 - 8 , e Efé sios


5 :3 1 , qu a l é o m a n da t o de D e u s pa r a o ca sa m e n t o?

2 . Em Gê n e sis 2 :1 8 , o qu e D e u s diz qu e é a Su a pr in cipa l r a zã o pa r a


cr ia r a m u lh e r ? Leia Provérbios 31: 12, e depois descreve com o um a
m ulher pode cum prir m elhor seu propósit o com o um a esposa.

3 . O st a t u s do ca m in h a r com D e u s de u m h om e m ca sa do e st á
se m pr e vin cu la do à su a posiçã o com o m a r ido. Leia 1 Pedro 3: 7. À luz
dest e versículo, com o o Senhor avaliaria a condição de seu andar com Ele?

4 . Toda s a s e scolh a s e m n osso m in ist é r io pr im á r io do ca sa m e n t o


ca e m n u m a de st a s t r ê s ca t e gor ia s: ( 1 ) cor t a r o cor dã o com os pa is;
( 2 ) for t a le ce r a r e la çã o com n osso côn j u ge por t oda a vida ; e ( 3 )
com pa r t ilh a r a m a r a vilh a de dois se r e m u m .

O que significa ‘cort ar o cordão’ com nossos pais?


Leia Malaquias 2: 14 e Provérbios 2: 17. Not e que o casam ent o é um a
irrevogável aliança ou cont rat o a qual nós est am os obrigados.
Um bom casam ent o é baseado m ais em com prom isso do que em
sent im ent o ou at ração. Há áreas em seu relacionam ent o com seu
cônj uge por t oda a vida que ainda necessit a ser fort alecido?
Leia Provérbios 5: 18- 19 para um a inspirada descrição do que o
casam ent o foi proj et ado a ser. Depois, leia Hebreus 13: 4. O que Deus
t em a dizer sobre a união física no casam ent o?
5 . Ba se a do n o m a n da t o de D e u s pa r a o ca sa m e n t o, qu a l é o
m in ist é r io pr im á r io de ca da côn j u ge e n qu a n t o vivos? Com o sua vida
se alinha com Seu insuperável proj et o de Deus para um casam ent o bem -
sucedido? Nas áreas de fraqueza, quais são os passos que você crê que o
Senhor gost aria que você t om asse para m elhorar?

Julho de 2006 FCP Página 84


—7—
COMO SER UM MARI DO I NCRÍ VEL
“ Maridos, am ai vossa m ulher, com o t am bém Crist o am ou a igrej a e a si
m esm o se ent regou por ela, para que a sant ificasse, t endo- a purificado
por m eio da lavagem de água pela palavra, para a apresent ar a si
m esm o igrej a gloriosa, sem m ácula, nem ruga, nem coisa sem elhant e,
porém sant a e sem defeit o” ( Efésios 5: 25- 27) .

DI VERSOS ANOS ATRÁS, o Sat urday Evening Post publicou um art igo
int it ulado “ As Set e Fases do Casado Com Resfriado” . Ele revelava a reação
de um m arido ao resfriado de sua esposa durant e os 7 prim eiros anos de
casam ent o 11 . Era algo assim :

• O Pr im e ir o An o: “ Meu docinho de coco, eu est ou realm ent e


preocupado com o m eu nenê. Você pegou um péssim o fungado e não
est á falando dest as coisas com t odo est e barulho em sua gargant a. Eu
a levarei ao hospit al est a t arde para um exam e geral e um bom
descanso. Eu sei que a com ida é ruim , m as eu est arei levando suas
refeições do Rossini. Eu j á t enho t udo organizado com o


superint endent e do hospit al” .
O Se gu n do Ano: “ Escut e, querida, eu não gost o do som dest a
t osse. Eu cham ei o Dr. Miller e lhe pedi que viesse correndo. Agora, por


favor, você vai para a cam a com o um a boa m enina? Só pelo Paizinho?”
O Te r ce ir o An o: “ Talvez você ficasse m elhor se deit asse, m eu bem ;
nada com o um pouco de descanso quando você se sent e ruim . Eu lhe


t rarei algum a coisa para com er. Você t em algum a sopa inst ant ânea?”
O Qu a r t o An o: “ Agora, m inha cara, procure ser sensível. Depois de
alim ent ar as crianças, lavar a louça e lim par o chão, é m elhor você se


deit ar” .


O Qu in t o An o: “ Por que você não t om a um as aspirinas?”
O Se x t o An o: “ Eu gost aria que você apenas gargarej asse ou algo


assim , ao invés de ficar a noit e t oda aí parecendo um a foca! ”
O Sé t im o An o: “ Por favor, pare de espirrar! Você est á t ent ando m e
passar um a pneum onia?”

11
John MacAr t hur, The Fulfilled Fam ily ( Panoram a Cit y, CA: Word of Grace Com m unicat ions, 1985) , p. 53.

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O declínio de um casam ent o com o vist o no resfriado é um a visão
engraçada de um a realidade sem nenhum a graça. Se est e m arido reivindica
ser um crent e, ele obviam ent e “ errou o cam inho” em seguir a Crist o. A
m enos que nós est ej am os dispost os a pagar o preço do discipulado, nós não
ousam os dizer para nossas esposas, “ Sede m eus im it adores, com o t am bém
eu sou de Crist o” ( 1 Corínt ios 11: 1) . Hom ens, para que sej am os efet ivos
discipuladores, nós não só devem os cont ar às nossas esposas com o elas
podem ser com o Crist o – nós devem os m ost rar para elas. I sso, m eu am igo,
é essencial, se nós querem os discipular nossas esposas com o um belo
serviço de am or.

Discipular alguém é aj udá- lo a “ aprender Crist o” ( Efésios 4: 20) – não


sim plesm ent e a dout rina de Crist o, m as o próprio Crist o, não um m ero
processo de chegar a conhecer a Pessoa, m as de assim aplicar o
conhecim ent o para que cam inhem os diferent em ent e das pessoas m undanas.
Os discípulos de Crist o m ão eram apenas pupilos, m as aderent es; por isso
eles são m encionados com o im it adores de seu Mest re. I st o se m anifest ava
em sua adesão a ou perm anência em Sua Palavra.

É dest a precedent e descrição que nós podem os concluir que discipular é


um t ipo específico de t reinam ent o que nut re na Palavra de Deus e em Seus
cam inhos. Crist o nos deu est e m andat o – com o am ant es de nossas esposas
– o que significa regularm ent e lavá- las com a Palavra, assim com o Ele faz
com Sua noiva, de m aneira que nós possam os um dia apresent ar as nossas
esposas em gloriosa pureza ao Senhor:

“ Maridos, am ai vossa m ulher, com o t am bém Crist o am ou a igrej a e a si


m esm o se ent regou por ela, para que a sant ificasse, t endo- a purificado
por m eio da lavagem de água pela palavra, para a apresent ar a si
m esm o igrej a gloriosa, sem m ácula, nem ruga, nem coisa sem elhant e,
porém sant a e sem defeit o” ( Efésios 5: 25- 27) .

Com o N ós M ode la m os
Cr ist o Às N ossa s Esposa s
QUAI S SÃO ALGUMAS DAS MANEI RAS em que Crist o nos discípula e que nós
podem os usar para aj udar as nossas esposas a t am bém se conform arem à
im agem de Crist o?

1 . CRI STO N OS GUI A À VERD AD E – N ÓS D EVEM OS GUI AR


N OSSAS ESPOSAS À VERD AD E.

Julho de 2006 FCP Página 86


“ Quando vier, porém , o Espírit o da verdade, ele vos guiará a t oda a
verdade; porque não falará por si m esm o, m as dirá t udo o que t iver
ouvido e vos anunciará as coisas que hão de vir. Ele m e glorificará,
porque há de receber do que é m eu e vo- lo há de anunciar” ( João
16: 13- 14) .

É int eressant e que nest a passagem nos é dit o que at é m esm o o Espírit o
Sant o não fala de Si m esm o, m as ao cont rário nos dirige a Crist o. Da
m esm a form a, nós com o m aridos devem os cont inuam ent e dirigir nossas
esposas ao Senhor, pois não são as nossas opiniões, preferências, desej os e
vont ades que cont am , m as sim os de Crist o!

Nós devem os prim eiro disciplinar a nós m esm os para ouvir, ler, est udar,
m em orizar e m edit ar na Palavra regularm ent e para serm os efet ivam ent e
discípulos. Nós, ent ão, conhecerem os a Palavra o bast ant e para que nossas
esposas possam aprender conosco, com o ordenado em 1 Corínt ios 14: 35:
“ Se, porém , querem [ as esposas] aprender algum a coisa, int erroguem , em
casa, a seu próprio m arido...” .

Muit os desfrut am de um devocional desafiant e j unt am ent e com sua leit ura
da Bíblia. O devocional de Oswald Cham bers, Tudo Para Ele, é um clássico,
am ado por m uit o que são sérios a respeit o de seu relacionam ent o com
Crist o. Am bos os parceiros, por gast arem t em po lendo um para o out ro de
seu livro, se beneficiariam grandem ent e da paixão de Cham bers por Deus e
por Sua Palavra.

Ler a Palavra em voz alt a é um a t écnica para as devoções em com um .


( Um plano de leit ura para ler t oda a Bíblia em um ano – usando um a Bíblia
em ordem cronológica — é um a boa ferram ent a para ler a Bíblia por 15
m inut os ao dia durant e um ano) . E, enquant o nós lem os, nós devem os
aj udar as nossas esposas a est abelecer convicções claras e equilibradas de
m aneira que o Senhor t enha o prim eiro lugar em seus corações e elas se
t ornem capazes de hum ilde e cuidadosam ent e explicar suas convicções para
os out ros ( 1 Pedro 3: 15) .

Modelar a hum ildade durant e os m om ent os de leit ura da Bíblia é crucial


( Filipenses 2: 5- 8) . Se as esposas det ect am qualquer hipocrisia em nós ou
sent em que a Escrit ura est á sendo usada com o um a arm a cont ra elas, esses
m om ent os j unt os perderão sua doçura pret endia e o crescim ent o em Crist o
pode ser im pedido.

Nós devem os pedir ao Senhor para revelar aplicações prát icas que possam
est abelecer obj et ivos espirit uais específicos para nossos casam ent os. Nós

Julho de 2006 FCP Página 87


devem os ser encoraj adores e ficarm os est im ulados quando cada parceiro
cresce em respost a às orações cheias da Palavra cent radas nesses obj et ivos
( Salm os 86: 11- 12) .

Com o servos- líderes, nós devem os providenciar t am bém um t em po


regular e inint errupt o para que nossas esposas t enham as suas devoções
pessoais ( Mat eus 6: 6) . Cedo de m anhã seria um a boa ocasião, assim elas
podem com eçar seu dia com o pé direit o. Se necessário, nós devem os
alegrem ent e cuidar de nossos filhos, arrum ar e servir o café da m anhã,
depois ler a Palavra ou um a hist ória da Bíblia para eles, cant ar j unt os e orar
( Salm os 34: 11) . Essas “ ocasiões especiais com o papai” devem ser feit as
com alegria, de m aneira que cada um espere ansiosam ent e por eles. Porém ,
o m ais im port ant e é que a ocasião sej a um t em po regular e consist ent e –
que t erá o im pact o que m uda seus corações.

2 . CRI STO ORA POR N ÓS – N ÓS D EVEM OS ORAR POR


N OSSAS ESPOSAS.

“ Não rogo som ent e por est es, m as t am bém por aqueles que vierem a
crer em m im , por int erm édio da sua palavra... [ Crist o] vivendo sem pre
para int erceder por eles” ( João 17: 20; Hebreus 7: 25b) .

Crist o fielm ent e ora para que o Pai nos prot ej a de Sat anás e de seus
esquem as e nos separe para o serviço de Deus ( João 17: 15- 17) . Que
confort o! Nossas esposas da m esm a form a se sent irão confort áveis por
saber que nós est am os orando por elas diariam ent e, assim com o Crist o faz.

Se nós devem os ser efet ivam ent e discípulos, nós devem os prim eiro
disciplinar a nós m esm os para gast ar um t em po de qualidade em oração,
alegre e grat am ent e fazendo as nossas pet ições conhecidas a Ele ( 1
Tessalonicenses 5: 16- 18; Filipenses 4: 6) . Nós devem os prim eiro aprender a
serm os ouvint es genuínos para orarm os por nossas esposas com
discernim ent o, “ Porque a boca fala do que est á cheio o coração” ( Mat eus
12: 34b) . Nós devem os regularm ent e arranj ar t em po para conversas
privadas e ínt im as para assegurar que elas t êm a nossa int eira at enção
( Cânt ico dos Cânt icos 2: 14) . As esposas t endem a igualar o não ser ouvida
com o não ser am ada. Se elas pensam que nós não querem os saber
realm ent e o que est á em seus corações, é provável que elas parem de
cont ar- nos, e seus corações podem se fechar. Se nós não sabem os o que
est á se passando em seus corações, nós não podem os saber com o orar
int eligent em ent e por elas, e guiá- las na direção cert a, o que pode frust rar
qualquer esforço discipular.

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De vez em quando, nós t am bém devem os pergunt ar às nossas esposas se
há algum a coisa que nós t enham os feit o para feri- las ou aborrecê- las.
Expressar isso ( se elas sent em que a quest ão é genuína) pode t er um efeit o
calm ant e sobre elas. Ent ão, nós devem os orar com nossas esposas sobre
problem as específicos, pois se nós não buscarm os ent endê- las e honrá- las,
as nossas orações podem ser im pedidas ( 1 Pedro 3: 7) .

Nosso exem plo de oração pode ensinar as nossas esposas sobre com o
orar e pedir pelas coisas cert as. Quando os discípulos de Crist o Lhe pediram
para ensiná- los a orar, Ele deu- lhes um sim ples, porém com preensível
m odelo que, de m aneira geral, inclui est es elem ent os ( Mat eus 6: 9- 13) :

• Deus deve ser reconhecido com o nosso sant o e celest e Pai, Aquele que
deve ser engrandecido e glorificado at ravés de t oda a t erra ( Mat eus


6: 9- 10a) .
Todos os pedidos de oração devem est ar suj eit os à vont ade de Deus e


devem ser fundam ent alm ent e para a Sua glória ( Mat eus 6: 10b) .
Deve- se orar pelas necessidades diárias, m uit o em bora nosso Pai
Celest e j á conheça as nossas necessidades ant es de orarm os ( Mat eus
6: 8, 11) . Nós devem os honrá- lo com o o Supridor de t oda boa dádiva e


t odo dom perfeit o ( Tiago 1: 17) .
Nós devem os orar para que possam os perdoar ( Mat eus 6: 12) . Nós
devem os diariam ent e m ant er as “ cont as em dia” com Deus e com os
out ros por confessarm os o pecado e pedir perdão ( 1 João 1: 9) . Para
evit ar qualquer raiz de am argura, nós devem os rapidam ent e buscar a
paz com t odas as pessoas, especialm ent e com nossas esposas
( Hebreus 12: 14- 15) . Nós t am bém devem os confessar nossas falt as uns
aos out ros – hum ildem ent e pedindo ou concedendo perdão conform e a


necessidade ( Mat eus 6: 14- 15; Tiago 5: 16; Efésios 4: 32) .
Nós devem os orar para que Deus nos dê o poder para negarm os a nós
m esm os, para resist irm os à t ent ação e livrar- nos dos at aques de
Sat anás ( Mat eus 6: 13; Efésios 6: 12- 13) .

Um a das coisas que im pressionam acerca da oração em conj unt o é que


Crist o t em prom et ido est ar exat am ent e ali em nosso m eio. Quando dois ou
t rês de nós concordam sobre qualquer coisa que nós pedim os, ela nos será
feit a pelo nosso Pai que est á no céu ( Mat eus 18: 19- 20) . At é m esm o quando
nós não sabem os pelo que nós devem os orar, o Espírit o Sant o int ercederá
por nós de acordo com a vont ade de Deus ( Rom anos 8: 26- 27) . Se nós
pedirm os qualquer coisa de acordo com a vont ade de Deus, Ele nos ouvirá e
at enderá as pet ições feit as ( 1 João 5: 14- 15) . Quando est á alinhada com a
Palavra de Deus, e nos deleit am os Nele pessoalm ent e ( Salm os 37: 4) , a
oração t em um poder t rem endo! Mom ent os de oração j unt o com nossas

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esposas podem aj udar a suprir as suas necessidades de int im idade
em ocional 12 .

3 . CRI STO PROVÊ A TOD AS AS N OSSAS N ECESSI D AD ES –


N ÓS D EVEM OS PROVER ÀS N ECESSI D AD ES D E
N OSSAS ESPOSAS.

“ E o m eu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em


Crist o Jesus, cada um a de vossas necessidades” ( Filipenses 4: 19) .

Est a é um a prom essa m aravilhosa! Em Mat eus 6: 31- 33, Crist o nos cont a
para não nos preocupar- nos com as necessidades básicas da vida, pois Ele
j á sabe que nós necessit am os dest as coisas e nos prom et e provê- las.
Tam pouco nós devem os nos preocupar com as necessidades de am anhã,
pois o am anhã t rará os seus cuidados ( Mat eus 6: 34) . Porque as m ulheres,
em geral, ficam preocupadas sem a segurança financeira, m odelar a fé
nest as grandes prom essas é essencial com o part e do processo de
discipulado.

Nós devem os ser bons provedores financeiros conform e Deus nos


capacit a, pois “ se alguém não t em cuidado dos seus e especialm ent e dos da
própria casa, t em negado a fé e é pior do que o descrent e” ( 1 Tim ót eo 5: 8) .
Cont udo, nós não devem os cair na arm adilha do vício pelo t rabalho para
“ providenciar o m elhor” à cust a de nossa fam ília.

Os parceiros no casam ent o devem ident ificar as verdadeiras necessidades


daquelas que são m eras vont ades. Crist o est abelece um exem plo equilibrado
quando Ele prom et e suprir as nossas necessidades básicas, m as t am bém se
deleit a em dar bons dons àqueles que lhe pedirem ( Filipenses 4: 19; Mat eus
7: 7- 11) . Com o im it adores de Crist o, nós devem os ver a im port ância de
prover os adequados arranj os dom ést icos e as concessões pessoais m ais os
periódicos present es do t ipo “ só porque eu am o você” . O m elhor present e,
cont udo, é m odelar com o guardar t esouros no céu, “ porque, onde est á o t eu
t esouro, aí est ará t am bém o t eu coração” ( Mat eus 6: 21) .

4 . CRI STO M AN TÉM AS SUAS PROM ESSAS – N ÓS D EVEM OS


M AN TER AS N OSSAS PROM ESSAS.

12
Vej a a Part e I V dest e livro para um est udo em profundidade sobre o poder de prat icar a
oração cheia da Palavra por nossas fam ílias.

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“ Saberás, pois, que o SENHOR, t eu Deus, é Deus, o Deus fiel, que
guarda a aliança e a m isericórdia at é m il gerações aos que o am am e
cum prem os seus m andam ent os... Porque quant as são as prom essas
de Deus, t ant as t êm nele o sim ; porquant o t am bém por ele é o am ém
para glória de Deus...” ( Deut eronôm io 7: 9; 2 Corínt ios 1: 20) .

Nós sem pre podem os cont ar com o fat o de que Deus nunca quebra um a
prom essa; e Ele espera que nós façam os o m esm o. Mant er as prom essas
por cum prir os com prom issos é um a quest ão de int egridade, a qual é part e
do que nós aprendem os a ser com o hom ens do t ipo do Salm o 15.

Lem bre- se: O Salm o 15 é para os hom ens o que Provérbios 31 deve ser
para as m ulheres. Provérbios 31: 11a diz que “ O coração do seu m arido
confia nela...” . Est a quest ão de int egridade se aplica t ant o aos m aridos
quant o às m ulheres. Se falt ar int egridade quer ao m arido ou à esposa, o
arrependim ent o é um m andat o. ( Quebrar prom essas t am bém pode se
derram ar sobre os filhos, provocando- os à ira) . Nós devem os fielm ent e
seguir ist o: “ Quem é fiel no pouco t am bém é fiel no m uit o; e quem é inj ust o
no pouco t am bém é inj ust o no m uit o” ( Lucas 16: 10) .

5 . CRI STO M OD ELA A M ORD OM I A — N ÓS D EVEM OS


M OD ELAR A M ORD OM I A.

“ E aquele que m e enviou est á com igo, não m e deixou só, porque eu
faço sem pre o que lhe agrada” ( João 8: 29) .

Crist o est abelece o perfeit o exem plo de m ordom ia na m aneira em Ele


cuida de Sua criação. Vist o que nós pert encem os a Ele, j unt am ent e com
t udo m ais, Ele sim plesm ent e nos dá a perm issão para cuidarm os do que Ele
nos t em dado. Cont udo, com o nós aprendem os ant eriorm ent e, t oda vez que
Ele necessit ar de algum a coisa, nós devem os est ar dispost os a desist ir dela.
Assim , ent ão, quais são algum as das m aneiras em que os m aridos e esposas
podem t rabalhar j unt os com o sábios m ordom os?

Com o nós t om am os as decisões financeiras pode est abelecer o t om para


um a saudável ou dest rut iva relação m at rim onial. Discordar sobre quest ões
envolvendo dinheiro é um a das m aiores razões pelas quais m uit os cônj uges
t erm inam se divorciando. Port ant o, nós devem os evit ar que as principais
decisões financeiras sej am t om adas sem prim eiro consult ar nossas esposas.
Elas necessit am saber a sit uação das finanças da fam ília de m aneira que
elas possam t rabalhar conosco para honrar ao Senhor nest a área vit al ( 1
Pedro 3: 7) .

Julho de 2006 FCP Página 91


Quando planej ando nosso orçam ent o fam iliar, nós devem os opt ar pelo
equilíbrio. Em out ras palavras, nós nem devem os ser m iseráveis e nem
gast adores. Um a prioridade deve ser o dar regularm ent e ao Senhor - não
por t rist eza ou por necessidade, m as por deleit arm os Nele ( 2 Corínt ios 9: 6-
8) . Um nobre obj et ivo é m ant er nossas fam ílias livre de débit o ( Rom anos
13: 8) . Com prar com o cart ão de crédit o pode ser desast roso. Port ant o, nós
devem os com prar sabiam ent e, decidindo previam ent e sobre as com pras
essenciais de m aneira que o im pulso de com prar sej a evit ado 13 .

Um a área m uit o im port ant e da m ordom ia é a preparação de t est am ent os


que sigas os princípios bíblicos. I st o inclui selecionar em oração os guardiões
que am arão, cuidarão e discipularão os filhos se ocorrer de am bos os pais
m orrerem .

Vist o que Crist o possui t odas as coisas, quant o m ais cuidadosam ent e as
finanças são adm inist radas, t ant o m ais nós t erem os para devolver a Sua
obra: “ dai, e dar- se- vos- á; boa m edida, recalcada, sacudida, t ransbordant e,
generosam ent e vos darão; porque com a m edida com que t iverdes m edido
vos m edirão t am bém ” ( Lucas 6: 38) .

6 . CRI STO LEVA AS N OSSAS CARGAS – N ÓS D EVEM OS


LEVAR AS CARGAS D E N OSSAS ESPOSAS.

“ Tom ai sobre vós o m eu j ugo e aprendei de m im , porque sou m anso e


hum ilde de coração; e achareis descanso para a vossa alm a. Porque o
m eu j ugo é suave, e o m eu fardo é leve” ( Mat eus 11: 29- 30) .

Modelar est a at it ude fará com que o coração e o espírit o de nossas


esposas salt em de alegria! E na sociedade est ressada de hoj e, a m aioria das
esposas anseiam que seus m aridos sej am servos- líderes – para ficarem ao
lado e aj udá- las a levar a carga que elas levam .

Servos- líderes am avelm ent e supervisionam para que os det alhes da


adm inist ração do lar est ej am de acordo com “ Tudo, porém , sej a feit o com
decência e ordem ” ( 1 Corínt ios 14: 40) . Se a organização não aparece
nat uralm ent e, nós devem os encoraj ar nossas esposas a procurar m ent oras
que possam aj udar a t reiná- las nest a art e. Ou, pelo m enos, nós devem os
procurar prover os fundos suficient es para nossas esposas adquirirem alguns
livros sobre o assunt o, aqueles do t ipo “ com o fazer” . No desenrolar dest e
processo de crescim ent o, nós t em os que evit ar o t er um espírit o crít ico
porque nossas casas ainda não cum prem as m et as desej adas!
13
Leia Provérbios 21: 5 e vej a o que Deus diz sobre o im pulso de com prar!

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Nós devem os encoraj ar nossas esposas a crescerem não apenas em seu
relacionam ent o com Crist o, m as t am bém com o indivíduos. É im port ant e
assegurar que elas t enham algum “ t em po a sós” para buscarem algum
m inist ério ou int eresse pessoal. Cont udo, assim com o “ o coração do hom em
t raça o seu cam inho, m as o SENHOR lhe dirige os passos” ( Provérbios 16: 9) ,
assim t am bém nós devem os avaliar os próxim os planos de nossas esposas
de m aneira que nós possam os gent ilm ent e prover a direção quando for
necessária ( 1 Corínt ios 10: 13) .

Às vezes as esposas assum em m ais que elas podem porque elas t êm


dificuldade de dizer “ não” quando solicit adas a serem volunt árias em vários
m inist érios. Nós podem os ser as redes de segurança de nossas esposas
prot egendo- as de “ ent rarem de cabeça” . Nós devem os lem brá- las que o
casam ent o é o m inist ério prim ário delas, o que t am bém envolve serem m ães
piedosas para seus filhos. Se nós sent irm os, diant e do Senhor, que assum ir
qualquer coisa a m ais sobrecarregaria as suas agendas, prej udicando assim
o seu m inist ério prim ário, nós devem os pedir- lhes graciosam ent e para
declinarem dest e novo m inist ério. Um bom princípio básico é pedir para que
nossas esposas não aceit em nenhum a responsabilidade nova sem prim eiro
verificar conosco. Nosso desej o deveria ser o de aj udar as nossas esposas a
alcançarem o equilíbrio no que deve ser aceit o e no que deve ser
educadam ent e recusado.

Nós devem os t am bém pedir ao Senhor para aj udar- nos, com o m aridos, a
perceber quando nós precisam os t ernam ent e auxiliar nossas esposas com as
t arefas diárias e as responsabilidades do lar, e assim levar “ as cargas uns
dos out ros e, assim , cum prireis a lei de Crist o” ( Gálat as 6: 2) . I st o é
especialm ent e verdadeiro para aqueles que t êm fam ílias grandes com filhos
pequenos que ainda não são capazes de aj udar a levar a carga dom ést ica!

7 . CRI STO N OS CON FORTA — N ÓS D EVEM OS CON FORTAR


N OSSAS ESPOSAS.

“ Bendit o sej a o Deus e Pai de nosso Senhor Jesus Crist o, o Pai de


m isericórdias e Deus de t oda consolação! É ele que nos confort a em
t oda a nossa t ribulação, para poderm os consolar os que est iverem em
qualquer angúst ia, com a consolação com que nós m esm os som os
cont em plados por Deus” ( 2 Corínt ios 1: 3- 4) .

Saber com o m inist rar efet ivam ent e o confort o, freqüent em ent e, é um
quebra- cabeça para os m aridos. Todavia, com o im it adores de Crist o, nós
t em os que aprender a cuidar das necessidades em ocionais de nossas
esposas com sensibilidade. Quando nós concordam os em assum ir um

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com panheirism o vit alício, nós est ávam os aceit ando um a responsabilidade
em ocional, espirit ual e física. Um das aspirações m ais difíceis e ainda assim
um a das m ais recom pensadoras que nós podem os t er com o m aridos é
conseguir conhecer e ent ender as nossas esposas. Paulo cham a est e
relacionam ent o confort ant e, que nós devem os t er com o crent es, de
sum pat heo, usando a linguagem do prim eiro século. Est a palavra significa
“ com part ilhar os sent im ent os” , que é de onde vem a nossa palavra
“ sim pat ia” .

O m aior passo que nós podem os dar com o m aridos é o passo de


seriam ent e aprender a com unicar – at ravés de nossos rost os, palavras,
linguagem corporal e t em po – que nós realm ent e querem os ent ender um
pouco m ais a cada dia sobre com o nossas esposas sent em . Bonnie e eu
freqüent em ent e t ent am os prat icar est e exercício enquant o dirigim os j unt os,
só nós dois, quando nós podem os apenas conversar. Eu peça para ela
explicar com o e por que ela sent e fort em ent e sobre algum a coisa e depois
eu t ent o explicar ist o de volt a para ela. Ela pode corrigir algum a coisa que
eu errei. Nós t em os descobert o que est e “ j ogo da com unicação” é edificant e
para o casam ent o.

É nessas horas, quando nossas esposas podem com eçar a chorar, ou se


não, a m ost rar que elas est ão t endo um t em po difícil, que nós deveríam os
m ost rar um a preocupação genuína. Alguém poderia dizer, “ Meu bem , eu a
am o! Com o eu posso aj udar?” Porque os hom ens são solucionadores de
problem as, nós poderíam os pensar que elas querem que nós solucionem os
im ediat am ent e t udo que est á errado. Às vezes, ist o pode ser verdade, m as
nem sem pre é o caso. Freqüent em ent e, o que as esposas querem é apenas
serem abraçadas, e sent irem a segurança de nossos braços fort es ao seu
redor; dest a m aneira, nós est am os vivendo com nossas esposas com
discernim ent o ( 1 Pedro 3: 7) .

Acim a de t udo, nós devem os encoraj ar nossas esposas a lançar seus


cuidados sobre Crist o, porque Ele t em cuidado de nós ( 1 Pedro 5: 7) .
Nenhum m arido pode suprir sem pre as necessidades de sua esposa; nem
um a esposa pode suprir t ot alm ent e as de seu m arido. Port ant o, nosso m aior
m inist ério é dirigir nossas esposas a Crist o, Aquele que é o Confort ador
insuperável. Nós devem os am orosam ent e relem brá- las que Ele prom et e:
“ Deixo- vos a paz, a m inha paz vos dou; não vo- la dou com o a dá o m undo.
Não se t urbe o vosso coração, nem se at em orize” ( João 14: 27) .

Um a necessidade básica para a m aioria das m ulheres é a segurança.


Quando se sent em inseguras, elas necessit am ser encoraj adas e fort alecidas
pela Palavra de Deus. Quando surgem t ais ocasiões, eu recom endo que
leiam o quart o capít ulo de Filipenses j unt os, t odo dia, durant e um m ês.

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Mem orize os versículos 4, 6- 9, 11b- 13 e 19. Ao fazê- lo, m edit e sobre est as
verdades m aravilhosas e pot encialm ent e capazes de revolucionar a vida.



Nós podem os nos alegrar sem pre no Senhor!


Não precisam os est ar ansiosos por nada.


Nós podem os orar em t udo, com ações de graças.


Deus dá a paz que excede a t odo ent endim ent o.
Nós podem os m edit ar no que é j ust o, puro, am ável e de boa


fam a.


Nós podem os aprender a est arm os cont ent es em cada sit uação.


Nós podem os fazer t odas as coisas at ravés da força de Crist o!
Deus suprirá t odas as nossas necessidades.

É at ravés de hum ildem ent e e am avelm ent e lavarm os nossas esposas com
a Palavra que nós est arem os aj udando- as a “ dest ruir fort alezas, anulando
nós sofism as e t oda alt ivez que se levant e cont ra o conhecim ent o de Deus, e
levando cat ivo t odo pensam ent o à obediência de Crist o” ( 2 Corínt ios 10: 4b-
5) . Em bora a bat alha sej a da m ent e, a vit ória é de Crist o ( 1 João 5: 4- 5) !

8 . Cr ist o Am a a s Cr ia n ça s — N ós D e ve m os Am a r a s
N ossa s Cr ia n ça s.

“ Herança do SENHOR são os filhos; o frut o do vent re, seu galardão...


Deixai vir a m im os pequeninos, não os em baraceis, porque dos t ais é
o reino de Deus” ( Salm os 127: 3; Marcos 10: 14) .

Não há dúvida sobre isso – Crist o am a as crianças! Um dos m eios m ais


fort es de am avelm ent e discipular as esposas é pela m aneira com o nós
am am os os nossos filhos. O coração delas est á t ão int im am ent e conect ado
com seus filhos que com o nós som os para eles, nós som os para nossas
esposas. Se nós som os bons pais, nós t em os encont rado um a chave para
m ant er os corações das esposas abert os a nós e assim ao nosso discipulado
para com elas. Cont udo, se nós som os m aus pais, é com o j ogar fora a chave
– t alvez nunca a encont rem os out ra vez.

A educação da criança – levar os filhos a ficarem sob nosso cont role e


respeit arem nossa palavra de m aneira que elas sej am m ais recept ivas a
serem discipuladas na Palavra de Deus e em Seus cam inhos – é um a espada
de dois gum es. Não som ent e os nossos filhos est ão sendo nut ridos no
Senhor, m as nós os pais t am bém . A pat ernidade exige um a grande
quant idade de energia em ocional e espirit ual conform e nós cont inuam ent e
buscam os a face de Deus por sabedoria. A própria nat ureza de serm os pais
cheios da Palavra ensina que nós devem os fazer sacrifícios. Sim plesm ent e

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dit o, isso significa est ar im pedido de t er coisas com o barcos, veículos off-
road, carros caprichosos, férias exót icas, j ogo esport ivos excessivos e gast os
indiscrim inados. Os filhos requerem t em po sacrificial; eles levam em bora a
flexibilidade e a m obilidade; eles dim inuem as reservas financeiras. Porém ,
em cont rapart ida, nós est am os fazendo um dos m aiores invest im ent os
possíveis – um que pode ser desfrut ado t ant o aqui quant o na vida que virá!
Os filhos provêem um dos únicos invest im ent os que t rarão honra agora e
para sem pre.

Educar os filhos apropriadam ent e m ult iplica as bênçãos. As crianças são


um a diret a, visível e t angível bênção física da part e do Senhor. Eles são
únicos porque eles são nossos, e m ais, eles podem se t ornar nossos irm ãos
e irm ãs em Crist o, com o t am bém nossos m elhores am igos por t oda a vida.
Nada é m ais precioso enquant o os anos passam do que ver nossos filhos
seguindo a Crist o, pois com o o Apóst olo João disse, “ Não t enho m aior alegria
do que est a, a de ouvir que m eus filhos andam na verdade” ( 3 João 4) . E em
cont rast e, nada m achuca m ais o coração do que ver qualquer um de nossos
filhos não seguindo a Crist o. Há um m it o no m undo de hoj e, que os filhos
são caros. Porém , est a é a verdade: os filhos são ricos e preciosos t esouros
enviados pelo próprio Deus; feliz é o pai que t êm m uit os deles ( Salm os
127: 3- 5) !

Nos pais que reflet em a Crist o, os filhos verão Crist o em Sua perspect iva
apropriada com respeit o a t udo na vida. A própria adoração deles para com
Deus t erá um novo significado porque eles ent enderão m elhor, de prim eira
m ão, com o Ele se ent regou por eles.

9 . CRI STO CORRI GE PORQUE AM A — N ÓS D EVEM OS


APREN D ER A CORRI GI R EM AM OR.

“ Porque o SENHOR repreende a quem am a, assim com o o pai, ao filho


a quem quer bem ... É para disciplina que perseverais ( Deus vos t rat a
com o filhos) ; pois que filho há que o pai não corrige?” ( Provérbios
3: 12; Hebreus 12: 7) .

Not e que Deus nos corrige porque Ele se deleit a em nós! O Senhor é
longânim o e com passivo porque “ com o um pai se com padece de seus filhos,
assim o SENHOR se com padece dos que o t em em . Pois ele conhece a nossa
est rut ura e sabe que som os pó” ( Salm os 103: 13- 14) . Port ant o, ele diz que
nós, da m esm a form a, devem os t er “ am or int enso uns para com os out ros,
porque o am or cobre m ult idão de pecados” ( 1 Pedro 4: 8) .

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Se Deus revela um a deficiência em nossas esposas que necessit a de
correção, se elas t êm que crescer em Crist o, nós devem os prim eiro sondar o
nosso próprio coração em busca de qualquer pecado não confessado
( Mat eus 7: 4- 5) . Se há algum , nós devem os t rat ar com ele prim eiro. Depois,
se após suficient e oração nós ainda nos sent im os guiados a falar- lhes sobre
um pecado ou problem a, nós devem os seguir ist o: “ se alguém [ a esposa] for
surpreendido nalgum a falt a, vós, que sois espirit uais, corrigi- o com espírit o
de brandura; e guarda- t e para que não sej as t am bém t ent ado” ( Gálat as
6.1) . Nós devem os t er m uit o cuidado para que nossas esposas nunca sint am
um espírit o crít ico e j ulgador, porque ist o pode fechar seus corações à
correção.

1 0 . CRI STO N OS AM A I N CON D I CI ON ALM EN TE — N ÓS


N ECESSI TAM OS AM AR N OSSAS ESPOSAS
I N CON D I CI ON ALM EN TE.

“ Porque eu est ou bem cert o de que nem a m ort e, nem a vida, nem os
anj os, nem os principados, nem as coisas do present e, nem do porvir,
nem os poderes, nem a alt ura, nem a profundidade, nem qualquer
out ra criat ura poderá separar- nos do am or de Deus, que est á em
Crist o Jesus, nosso Senhor” ( Rom anos 8: 38- 39) .

I m pressionant em ent e, apesar de quant as vezes nós fracassam os para


com Ele, Crist o ainda nos am a! Da m esm a m aneira que nós am am os a
Crist o porque Ele nos am ou prim eiro ( 1 João 4: 19) , assim as esposas vão
responsivam ent e am ar- nos se nós as am arm os e as aceit arm os
incondicionalm ent e – em t em pos de am abilidade ou irrit abilidade, na
obesidade e na m agreza, na doença ou na saúde. Maridos com espírit os
am orosos são irresist íveis!

1 1 . CRI STO N ÃO ESPERA PERFEI ÇÃO – N ÓS N ÃO


PRECI SAM OS ESPERAR A PERFEI ÇÃO D E N OSSAS
ESPOSAS.

Nós não deveríam os esperar perfeição, pois ela nunca será alcançada
dest e lado do céu. Mas Deus quer que nós abandonem os t odo pecado que
possa im pedir que corram os a corrida da vida com perseverança. Nós t em os
que fixar nossos olhos em Jesus, e não olhar at rás, sem reduzir a velocidade
ou desist ir ( Hebreus 12: 1- 2a) . Nós t em os que esquecer dos fracassos

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passados, ou at é m esm o dos sucessos, e correr de t al m aneira que nós
possam os obt er o prêm io m ais alt o – a sem elhança de Crist o, t ant o agora
quant o no fut uro.

O obj et ivo de discipular as nossas esposas é que sej am os usados por


Deus para aj udá- las a se conform arem à im agem de Crist o, ensinando- as
com o descansar Nele para suprir as necessidades às quais os m aridos nunca
foram planej ados para suprir. É na m edida em que nós e nossas esposas
crescem os na graça e no conhecim ent o de Crist o que nós podem os servi- lo
m elhor j unt os – e est e é o propósit o de um casam ent o verdadeiram ent e
bíblico.

Dedicar- nos à causa de Crist o e depois am orosam ent e guiarm os nossas


esposas a fazer o m esm o é a m ais excit ant e e realizadora avent ura que nós
podem os im aginar! Com o pais e m ães cheios da Palavra, nós serem os,
ent ão, represent ações visíveis de Crist o no discipulado de nossos filhos – a
herança de Deus ( Salm os 127: 3) – t am bém com o um serviço de am or para
eles. Que preciosa bênção e privilégio!

APLI CAÇÃO:

Um a Ta r e fa pa r a os Pa pa is: Eu vi, durant e 20 anos agora, o valor


inest im ável de expressar am or a m inha esposa e filhos de m odo que eles
pudessem sent ir, ret er e levar com eles por t oda a vida. Est a é um a list a de
idéias para t ent ar as quais t em servido bem nas vidas de m eus oit o filhos,
cada um dos quais est á confiant e de nosso am or com o seus pais.

1 . Abr a ce - os. Nós t em os que segurá- los em nosso colo, desde a m ais
t enra idade, enquant o nós conversam os. E hoj e, m inha doce est udant e
colegial, m inha filha prim ogênit a, am a vir para casa depois das aulas e
com part ilhar seu dia. Freqüent em ent e ela sent ará em m eu colo enquant o
oram os. E eu sei que algum dia ela sent ará t am bém no colo do m arido dela,
e com part ilhará. Abrace seus filhos e prepare- os para com part ilhar suas
vidas com quem Deus est á preparando para eles.

2 . Or e com e le s. Ore nas refeições, no carro, de j oelhos ao lado da


cam a, quando eles caem e se m achucam , quando eles est ão doent es,
quando eles est ão com m edo, ant es dos grandes j ogos, ant es dos grandes
t est es, quando eles est ão t rist es, e quando as coisas est ão t ão m aravilhosas
que é um daqueles m om ent os que não t em preço – apenas diga, “ Vam os
orar e agradecer ao Senhor por ist o” !

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3 . Pla n e j e com e le s. Organize “ m om ent os do pai” , levando- os a sair
com você para fazer coisas com o lavar o carro, com prar gasolina, ir ao
banco, ou parar e com prar algo. Se for planej ado, fica ainda m ais especial.
I sso m ost ra am or, cuidado, int eresse e abre as pequenas port as de seus
corações. Você descobrirá que m uit as vezes, conform e eles olham para fora
das j anelas do carro, que eles abrirão as m ais am adas part es de suas vidas
e as com part ilharão. Planej e essas pequenas ocasiões e colha preciosos
m om ent os.

4 . Acom pa n h e - os. Eu acom panho o crescim ent o de m eus filhos num


arquivo especial em m eu com put ador – as coisas preciosas que eles dizem ,
os m arcos em suas vidas e os m om ent os que eu quero guardar. Eu
acrescent o a essa list a, o m eu inst ant âneo verbal de cada um de seus
aniversários. Foi num dos aniversários de m eu filho, por exem plo, que eu
escrevi “ Jam es aos 6 anos” j unt o com um a descrição det alhada do que ele
am ava e fez naquele período de sua vida. Est e hábit o m e aj uda a lem brar
onde cada filho est á e para onde eles irão. Os padrões e direções da vida
ficam m ais fáceis, t ant o de ver quant o de m oldar, acom panhando as suas
vidas com o um “ j ornalist a” .

5 . Ce le br e com e le s. Bonnie e eu celebram os não apenas o nascim ent o


físico deles, m as t am bém o nascim ent o espirit ual. Quant o m ais velhos eles
ficam t ant o m ais precioso se t orna est e t em po enquant o nós acom panham os
com eles a “ m ão do Senhor” m ovendo em seus corações.

Port ant o, em out ras palavras, diga diariam ent e, de t ant as m aneiras
quant o possível, “ eu am o você” ! Se nós com eçarm os ist o quando eles ainda
são novos, ent ão, conform e crescem , eles descansarão na segurança do
am or do pai deles. I st o evit ará horas de coração part ido “ procurando pelo
am or que eles nunca encont raram no lar” que m uit os rapazes e m oças
experim ent am em seus anos de adult o.

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Pa r a se r m os discípu los e fe t ivos, n ós de ve m os n ã o som e n t e dize r


à s n ossa s e sposa s com o se r e m pa r e cida s com Cr ist o, n ós
de ve m os m ost r a r - lh e s. Leia Efésios 5: 25- 27. Com suas próprias
palavras, descreva com o est a passagem t êm im pact o sobre você em
t erm os de seu cam inhar diant e do Senhor com o um m arido.

2 . Con for m e n ós a m a ve lm e n t e discipu la m os n ossa s e sposa s a t r a vé s


da Pa la vr a , D e u s t e m n os da do qu a lqu e r e spe r a n ça de qu e e st a

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pr á t ica fie l da r á fr u t o? Leia I saías 55: 10- 11. Ore est a passagem
regularm ent e em benefício de si m esm o, sua esposa e seus filhos.

List e algum as m aneiras em que você pode encoraj ar e aj udar sua


esposa a disciplinar a si m esm o para ouvir, ler, est udar,
m em orizar, e m edit ar na Palavra de Deus.

3 . N a m e dida e m qu e n ós e st a m os ch e ios da Pa la vr a viva e e scr it a de


D e u s, e e st a m os e x pe r im e n t a n do a a le gr ia e o pode r da or a çã o
ch e ia da Pa la vr a , n ós se r e m os e fe t ivos com o discipu la dor e s.
Quando est á alinhada com a Palavra de Deus, e nos deleit am os Nele
pessoalm ent e, a oração t em um poder t rem endo! Leia Salm os 37: 4 e 1
João 5: 14- 15. Que confiança nós podem os t er que Deus realm ent e ouve
as nossas orações?

List e algum as m aneiras em que você pode se disciplinar para gast ar


um t em po de qualidade em oração cheia da Palavra – alegre e
grat am ent e fazendo suas pet ições conhecidas a Ele ( 1
Tessalonicenses 5: 15- 18; Filipenses 4: 6) .

4 . N e st e ca pít u lo n ós t e m os a pr e n dido qu e Cr ist o n os discípu la com


u m a m or in con dicion a l ( Rom a n os 8 :3 8 - 3 9 ) . Leia Provérbios 10: 12 e
1 Pedro 4: 8. Por que t er um “ am or int enso uns pelos out ros” é t ão vit al
num relacionam ent o de discipulado?

Para um a descrição de “ am or int enso” , leia 1 Corínt ios 13: 4- 7. Com o o


am or que você dem onst ra para com sua esposa ( e filhos) se
com para com est a descrição? Mem orize e m edit e em 1 Corínt ios
13: 4- 7; ore est a passagem regularm ent e em benefício de si
m esm o – e de sua fam ília.

5 . N ós t e m os a pr e n dido t a m bé m que o Se n h or n os discípu la a t r a vé s


de Su a a m or osa cor r e çã o pa r a con osco. ( Vej a Provérbios 3: 11- 12 e
Hebreus 12: 5- 6, 11) . Leia Gálat as 6: 1- 2. Com o t er um com port am ent o
piedoso quando aplicando Gálat as 6: 1- 2 pode aj udar a fort alecer ainda
m ais o relacionam ent o m arit al com sua esposa?

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—8 —
COMO AMAR E
LI DERAR COMO JESUS
“ …quem quiser t ornar- se grande ent re vós, será esse o que vos sirva...
t al com o o Filho do Hom em , que não veio para ser servido, m as para
servir e dar a sua vida em resgat e por m uit os” ( Mat eus 20: 26b, 28) .

SUPONHA QUE VOCÊ RECEBE A NOTÍ CI A DE QUE você t em um a doença


t erm inal – enquant o você com eça a reflet ir acerca do seu casam ent o, quais
seriam os seus prim eiros pensam ent os? Eles seriam cheios de grat idão ou
cheios de pesares pelos anos que você passou com sua esposa?

At é m esm o se os seus pensam ent os foram de pesares, as boas not ícias são
que desde vinda de Crist o, cada um de nós consegue m orrer diariam ent e ao
passado com seus fracassos e pecados, e com eçar novam ent e na cam inhada
do Espírit o! I st o acont ece quando nós abrim os as port as de nossa vida à
Palavra de Deus. Nós aprendem os que nossa vida não passa de um a neblina,
assim nós deveríam os viver com nossas esposas e filhos cada dia com o se
fosse o nosso últ im o. Foi assim que Jesus viveu. Ele cam inhou com confiança
– “ sem pre fazendo a vont ade de Seu Pai” .

Quando a Palavra nos enche e assum e as nossas m ent es, nós t em os a


m ent e de Crist o. Ent ão nós podem os pensar em com o Ele respondeu às
sit uações de vida. Quando essa m ent e é dirigida ao nosso casam ent o, ela
influencia as nossas escolhas.

Nós devem os querer, com o m aridos que represent am a Crist o, am ar e


liderar com o Jesus. Poucas palavras podem descrever plenam ent e as delícias
do casam ent o vivido dest a m aneira – um dia por vez – exat am ent e com o
Deus o proj et ou!

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1. Um casam ent o proj et ado por Deus é com o um m anancial de alegria de
bênçãos inebriant es ( Provérbios 5: 18- 19) . É com o um a videira frut ífera
que deleit osam ent e cresce ao redor de nossas vidas.
2. Um casam ent o proj et ado por Deus é um dom m aravilhoso que, com o
Jacó, esperar por sua noiva durant e set e anos, at é m esm o à cust a de
t rabalho duro, não passa de um m om ent o ( Gênesis 29: 20) .
3. Um casam ent o proj et ado por Deus é um a assinat ura infinit a a pacot es
regulares de bondade e favor do Senhor ( Provérbios 18: 22) .
4. Um casam ent o proj et ado por Deus nos dá um a com panheira de nossa
j uvent ude – com quem nós fazem os um a aliança solene e vit alícia
( Malaquias 2: 14- 15) .
5. Um casam ent o proj et ado por Deus é aquele que nós desfrut am os t ant o
que pelos últ im os 4.000 anos hom ens piedosos “ brincavam ” com suas
esposas – assim com o I saque e Rebeca ( Gênesis 26: 8, RC) .

Todos os que são abençoados no casam ent o podem t est ificar que o que
t em sido descrit o é exat am ent e o que nós que seguim os ao Senhor
experim ent am os. Um casam ent o cheio da Palavra é um casam ent o sem
pesares e se t orna um pequeno inst ant âneo dos deleit es do céu. Tal
casam ent o é um ret rat o vivo do perfeit o am or de Jesus. Ninguém pode
ent ender ou sondar as profundezas do am or de Crist o, m as ist o é m uit o do
que nós conhecem os.

Se eu fosse pergunt ar a sua esposa com o o seu am or se com para com o de


Crist o, o que ela diria? Com o você est á se esforçando para ser m ais com o
Crist o em seu relacionam ent o com e no am or por sua esposa? Para onde vai
seu casam ent o? Você nunca chegará ao seu dest ino ou m et a a m enos que
você t enha um plano por chegar lá. Todos os casam ent os negligenciados
com eçam a declinar lent am ent e em proxim idade, int im idade, produt ividade e
bênção. Port ant o, é um a boa idéia t er um curso de at ualização
periodicam ent e acerca do que o Senhor t em a dizer sobre nossas
responsabilidades com o m aridos, conform e proj et adas por Deus.

M ARI D OS CH EI OS D A PALAVRA AM AM E LI D ERAM

A PALAVRA DE DEUS ABRE COM um casam ent o e fecha com um


casam ent o. Jesus iniciou o Seu m inist ério com o prim eiro sinal m iraculoso
em um casam ent o e Paulo com para o plano et erno de Deus para a I grej a
com um casam ent o piedoso. Assim não falt a m agnificência para o que nós
som os cham ados a fazer e ser. Há m uit as passagens bíblicas que revelam a

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part e do hom em no casam ent o 14 . Algum as passagens chave são: Gênesis
3: 16; Salm os 127- 128; Provérbios 5: 15- 19; 1 Corínt ios 7: 3- 4; Efésios 5: 23-
33; Colossenses 3: 19; 1 Tim ót eo 3: 4- 5; e 1 Pedro 3: 7. Deus claram ent e
revelou, conform e nós lem os at ravés dest as passagens que o m arido t em
duas responsabilidades prim árias para com sua esposa.

1 . M ARI D OS CH EI OS D A PALAVRA AM AM . ( Vej a Efésios 5.25- 33)

Am ar é im perat ivo. I sso é o que o Espírit o de Deus cont ou a Paulo. Três


vezes, em quase t ant os versículos em Efésios 5, Paulo ordena que os
m aridos am em as suas esposas. Quer elas realm ent e necessit em de am or ou
nós realm ent e t enham os dificuldades para am ar. De um a m aneira ou de
out ra – am ar é o im perat ivo da vida de um m arido cheio da Palavra. Paulo
diz – para aj udar aos hom ens que necessit am de direção – para am ar
nossas esposas com a m esm a at enção com que cuidam os de nós m esm os
( Efésios 5: 28, 33) ; e am á- las com a m esm a abnegação que Jesus m ost ra
por Sua Noiva, a I grej a ( Efésios 5: 25) .

Nós, com o hom ens, prot egem os cuidadosam ent e e provem os para as
necessidades de nossos corpos. Nós não fazem os nada deliberadam ent e que
nos prej udique. Quando nós t em os fom e, nós com em os. Quando nós t em os
sede, nós bebem os. Quando nós est am os cansados, nós dorm im os. Quando
nós est am os com dor, nós vam os ao m édico. Quando nós nos cort am os, nós
lavam os a ferida e pom os um curat ivo. Quando nós vem os um obj et o que
vem em nossa direção, nós levant am os nossas m ãos em nossa prot eção.

Bast a ist o para dizer, em out ras palavras, que nós m ui cuidadosa e
fervorosam ent e nut rim os e apreciam os a nós m esm os. “ Bem ” , a Bíblia
indica, “ est a é a m aneira com o nós devem os am ar as nossas esposas. Nós
devem os nut ri- las, apreciá- las, prot egê- las, sat isfazê- las, prover para elas,
cuidar delas e nos sacrificar por elas no m esm o grau e ext ensão, e da
m esm a m aneira, com o nós fazem os por nós m esm os” .

Esse é um alt o padrão de am or para um m arido m ant er, m as ainda há um


padrão m ais alt o: “ Maridos, am ai vossa m ulher, com o t am bém Crist o am ou
a igrej a e a si m esm o se ent regou por ela” ( Efésios 5: 25) . Não é um m ist ério
am ar com o Crist o am ou. É prát ico, claro e sim ples. Est á regist rado na
Escrit ura. A Escrit ura é a Palavra de Crist o. Nela nós acham os exem plos
incont áveis de com o Ele am ou aos indivíduos. E é com est e calibre de am or
que nós t em os que liderar nossas esposas.

14
Wayne Mack , St rengt hening Your Marriage ( Phillipsburg, NJ: Presbyt erian and Reform ed Publishing Co., 1977) ,
pp. 27- 36.

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2 . M ARI D OS CH EI OS D A PALAVRA LI D ERAM . ( Vej a Efésios 5: 23; 1
Tim ót eo 3: 4- 5, 12; e 1 Corínt ios 11: 3.)

Se nós querem os ser líderes piedosos e seguir o exem plo de Crist o, nós
t em os que liderar nossas esposas com am or. ( Mat eus 20: 20- 28 descreve o
conceit o da Bíblia de um líder.) Assim com o Crist o, nós t em os que invest ir
t em po j unt o com nossas esposas para explicar, discut ir e t rabalhar sobre
com o nós preencherem os nossas vidas com o um casal com a Palavra. Ent ão
nós t em os que m odelar esse plano – não perfeit am ent e, m as hum ildem ent e,
com o co- herdeiros com Crist o.

A Piedade é sem pre a chave. Nada é m ais irresist ível para um a m ulher
espirit ual que um hom em piedoso. ( E correspondent em ent e, a m ulher
vest ida com um espírit o subm isso e quiet o é linda aos olhos de Deus – e aos
de um m arido piedoso) . Da m esm a m aneira que Jesus liderou com am or,
m inist rou com am or e expressou Seu am or, assim um líder piedoso t am bém
deve ser um am ant e apaixonado de sua esposa.

E ent ão, com o nós podem os com o m aridos am ar as nossas esposas com
essa qualidade de am or?

COM O AM AR SUA ESPOSA COM O AM OR D E CRI STO

JESUS QUER QUE NÓS O CONHEÇAMOS int im am ent e. Ele t em prom et ido
que est á noivo conosco e que ret ornará para se casar conosco – t udo isso
fala de um relacionam ent o int ensam ent e am oroso. Quais são os elem ent os
de am ar as nossas esposas dessa m aneira? Pela graça de Deus, um m arido
que acredit a que o m inist ério prim ário dele é seu casam ent o fielm ent e se
esforçará para ser com o Jesus quer que ele sej a. Quais são as caract eríst icas
de t al hom em ? Há cinco: int im idade, rom ance, hum ildade, t ransparência e
serviço.

1. A I n t im ida de é a su a dir e çã o. Um m arido cheio da Palavra perm it irá


que a sua esposa vej a e ouça que ele a aprecia e se deleit a nela com o um a
pessoa, da m esm a m aneira que Crist o se deleit a com a Sua noiva ( Efésios
5: 28- 29) . Part e do proj et o de Deus para o casam ent o é que os m aridos
sej am apegados às suas esposas. Ser apegado significa int im idade, a qual
t ranscende o sexo – Deus espera que as vidas dos m aridos incluam t oda a
dim ensão da vida de suas am adas esposas – em ocionalm ent e,
espirit ualm ent e e fisicam ent e. I st o requer apenas o sim ples e velho “ est ar
pert o um do out ro” . A vida m ui freqüent em ent e se t orna com o um a rodovia
congest ionada na qual os parceiros m arit ais est ão sem pre seguindo em

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direções diferent es. Nós t em os que escolher parar com est a “ m ania da
rodovia” , e ficar pert o um do out ro – em conversação, com os seus olhos
fechados, e o m ais im port ant e de t udo, com os nossos corações escut ando e
com part ilhando. I sso é apego – int im idade – e est a deveria ser a nossa
direção. Um m arido cheio da Palavra perm it e que sua esposa com part ilhe a
vida dele com plet am ent e, porque eles são igualm ent e “ herdeiros da m esm a
graça e vida” ( 1 Pedro 3: 7) .

Os m aridos no processo de discussão deveriam assegurar que haj a


concordância int elect ual nas quest ões principais. I st o prom ove harm onia
espirit ual que por sua vez encoraj a a valorização sensível das respost as
físicas e em ocionais de um com panheiro. É na m edida em que a descobert a
de valores sim ilares se fort alece que podem ser com unicados at é m esm o os
segredos. Apreciar um a esposa com o est a conduz a um deleit e vit alício na
única com quem ele t em desenvolvido um a com preensão genuína de m et as,
planos, desej os, sent im ent os e m edos.

2. O Rom a nce é a sua cola . Um m arido cheio da Palavra ent ende que
essa int im idade abre o cam inho para a união final da vida com a sua esposa.
O sexo é m uit o m ais do que corpo; é alm a, espírit o, coração e m ent e. O
Rom ance com eça na pia da cozinha quando um m arido cam inha por t rás de
sua esposa ( com o nas prim eiras sem anas de casam ent o) e diz com t odo o seu
coração, “ Você é a realização de t odos os m eus sonhos! ” O Rom ance é
const ruído por cham arm os as nossas esposas algum a vez no dia e
expressarm os honest am ent e que nós não podem os deixar de pensar nelas, e
apenas t inha que ouvir a sua voz. O Rom ance enche o quart o da fragrância do
am or. Não é um a parada para um fast food. O Rom ance dá sabor à vida com o
um a prim orosa refeição de cinco prat os que faz você saborear cada m ordida...
Cada prat o... E ao t érm ino da refeição, você se reclina sat isfeit o –
com plet am ent e. Sem pre se lem bre de que o sex o é bonit o e piedoso
porque o Senhor o proj et ou, ordenou e abençoa. O Senhor at é m esm o
inspirou Salom ão para usar t erm os sexuais para nos aj udar a ent ender a
beleza do am or de Crist o pela Sua noiva.

Se um m arido t iver um a visão errada do relacionam ent o sexual m arit al, ele
t erá um casam ent o de insat isfação, um a vida pessoal im produt iva e um a
fam ília não- realizada. Deus m ost ra a im port ância de am ar um a esposa
int im am ent e no que é cham ado freqüent em ent e de “ o versículo do recém
casado” :

“ Hom em recém - casado não sairá à guerra, nem se lhe im porá qualquer
encargo; por um ano ficará livre em casa e prom overá felicidade à m ulher
que t om ou” ( Deut eronôm io 24: 5) .

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Deus no Test am ent o Novo inst rui novam ent e os m aridos ( e esposas) a não
serem negligent es am ando um ao out ro dest a m aneira:

“ O m arido deve cum prir os seus deveres conj ugais para com a sua m ulher,
e da m esm a form a a m ulher para com o seu m arido. A m ulher não t em
aut oridade sobre o seu próprio corpo, m as sim o m arido. Da m esm a form a,
o m arido não t em aut oridade sobre o seu próprio corpo, m as sim a m ulher”
( 1 Corínt ios 7: 3- 4, NVI ) .

“ Não se recusem um ao out ro, excet o por m út uo consent im ent o e durant e


cert o t em po, para se dedicarem à oração. Depois, unam - se de novo, para
que Sat anás não os t ent e por não t erem dom ínio próprio” ( 1 Corínt ios 7: 5,
NI V) .

Um casam ent o piedoso é com o um a font e que t ransborda com delícias.


Mas se essa font e for desleixada, seu j orrar pode ser suj o e as águas
poluídas. Assim as alegrias daqueles prim eiros dias de casam ent o podem
enfraquecer rapidam ent e. Port ant o, nunca subest im e a sua esposa. Fale
freqüent em ent e com ela sobre o papel vit al que ela t em em cada part e de
sua vida. Com part ilhe freqüent em ent e com ela sobre a sua necessidade
am orosa de gast ar t em po com ela. Escreva m uit os bilhet es e cart ões de
am or – ao invés de pesarosam ent e desej ar algum dia que você t ivesse
desej ado t er feit o m ais. Tenha o hábit o de dizer “ eu a am o” , de algum a
m aneira, a cada dia!

3. A H u m ilda de é a su a m e t a . Um m arido cheio da Palavra liderará


com o Jesus fez, Aquele que era, prim eiro e ant es de t udo, um servo. João
13: 1- 15 provê o m esm o quadro de liderança. Com o Jesus, os m aridos
piedosos devem liderar por serem servos. Da m esm a m aneira que Jesus se
aj oelhou e lavou os pés aos Seus discípulos, nós nos aj oelham os em nossos
corações e hum ildem ent e servim os às nossas esposas. Nosso em blem a da
liderança servidora é a bacia e a t oalha. E o m aior é aquele que serve m ais.
Est e princípio se encont ra em 1 Pedro 5: 3: “ ...nem com o dom inadores dos
que vos foram confiados, ant es, t ornando- vos m odelos para o rebanho...” .
Nada pode dest ruir um casam ent o m ais rápido do que o orgulho inflexível de
um m arido.

Por que não prat icar dizendo algum as dest as palavras:

“ Meu bem , deixe- m e lavar a louça.”

“ Por que você não vai ao arm azém sem as crianças? Eu cuidarei delas” .

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Est a sim ples e prát ica m aneira de m odelar a hum ildade é a m elhor
m aneira de am ar a nossas esposas ( e filhos) !

“ Tende em vós o m esm o sent im ent o que houve t am bém em Crist o


Jesus... ant es, a si m esm o se esvaziou, assum indo a form a de servo... a si
m esm o se hum ilhou, t ornando- se obedient e at é à m ort e e m ort e de cruz”
( Filipenses 2: 5, 7a, 8) .

4. A Tra nspa rência se t orna o seu hábit o. Os m aridos cheios da


Palavra dão às suas esposas um a com plet a abert ura, com unicação e
vulnerabilidade. Assim com o Jesus nos am a at é o fim , assim nós devem os
am ar as nossas esposas. Assim com o Jesus nunca nos deixa ou se esquece de
nós, nossas esposas necessit am saber, sent ir e ouvir de nós m esm os sobre a
nossa lealdade vit alícia. Um a das m elhores m aneiras de encoraj ar nossas
esposas é clara e regularm ent e dizer o quant o elas preenchem nossas vidas.

Eu digo à m inha esposa, Bonnie, de t oda m aneira que eu posso im aginar, o


quant o eu necessit o dela, de seu conselho, de seu com panheirism o e de sua
presença. Se ela am a m eu t em po – eu dou para ela o t em po; se ela am a
present es – eu dou algum a coisa que ela apreciará; se ela am a conversar – eu
dou para ela t em pos de silêncio de falar t udo o que ela precisa ouvir. É vit al
que ela sint a que t odas as suas necessidades est ão sendo supridas de um a
m aneira am orosa.

Nosso casam ent o, com o passar dos anos, t em verdadeiram ent e sido
aprofundado por cent enas de piedosos casais que nós t em os encont rado,
conhecido, am ado e com quem t em os aprendido no m inist ério. Aqui est ão
algum as das lições valiosas que eles t êm com part ilhado conosco.

Pe ça a j u da . Alguns m aridos são com o hom ens da caverna – eles


resm ungam , grunhem e passam a vida num a nuvem de silêncio em casa.
Mas a form a com o Deus fez as esposas foi de um a m aneira que elas
querem ser solicit adas a aj udar porque elas gost am de gast ar t em po
conosco. Port ant o, nós t em os que deixar a caverna do silêncio e deixar
que elas saibam o que nós est am os fazendo. Nós devem os pedir que
nossas esposas façam coisas, at é m esm o se é algo sim ples com o segurar
um a ferram ent a que nós precisam os para um proj et o ou indo a algum
lugar j unt o conosco para com prar isso ou aquilo. Em out ras palavras,
com o nossas m elhores am igas, elas deveriam ser incluídas em nossas
vidas, palavras e pensam ent os, e isso fará com que as nossas esposas se
sint am com o m em bros valiosos da equipe.

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Com pa r t ilh e a s ca r ga s. Um a carga com part ilhada é cort ada pela
m et ade; um a bênção repart ida é bênção dobrada. A m at em át ica de Deus
no casam ent o é perfeit a. Nós deveríam os com part ilhar as cargas, com o
Gálat as 6: 2 nos orient a. Se nós não o fizerm os, nós est am os roubando as
nossas preciosas esposas daquilo para o qual Deus as fez – aj udant es por
t oda a vida. Se nós orarm os por nossas cargas com elas, em breve elas
igualm ent e se abrirão para nós e com part ilharão as cargas delas, de
m aneira que nós podem os aj udá- las m elhor a suport á- las. Um casam ent o
só est á com plet o quando am bos os parceiros est iverem am ando um ao
out ro, cum prindo a lei de am or que Deus nos cham a a obedecer.

Con fe sse a s lu t a s. Ninguém pode prot eger m elhor a nossa int egridade
do que as nossas esposas. Nós, port ant o, deveríam os com part ilhar as
nossas lut as com elas. Por exem plo, sem pre que eu penso que um a
m ulher est á m uit o am igável, eu falo sobre ist o com Bonnie. Ela pode ver
as coisas com o um a m ulher que eu nunca poderia ver com o um hom em .
Com o m aridos, nós deveríam os discut ir com as nossas esposas quaisquer
idéias, problem as, m edos ou dores pelas quais nós est am os passando
porque elas querem com part ilhar áreas reais de nossas vidas – conhecer
as nossas lut as. Tal com part ilhar de cargas unirá os corações com o nada
m ais. A vulnerabilidade de com part ilhar as lut as genuínas fará m uit o m ais
para afirm ar um a parceria vit al com os nossos cônj uges do que qualquer
present e exorbit ant e ou brinquedos caros j am ais poderiam . Nossas
esposas saberão que nós pert encem os a elas se nós com part ilharm os os
nossos problem as reais na vida!

Ex pr e sse a s n e ce ssida de s. Nada m ot iva m ais um a m ulher piedosa do


que saber que seu m arido verdadeiram ent e necessit a dela. Lem bre- se –
Deus proj et ou as m ulheres para serem com plem ent adoras. As esposas
querem invest ir seu t em po e força no que im port a para seus m aridos na
vida. Nada anim ará m ais ao coração delas do que ouvir est as palavras:
“ Meu bem , eu realm ent e preciso – ( você preenche o rest ant e) ” . Talvez
sej a um t em po para conversar, um t em po para est ar sozinho com ela,
para sair por um a noit e, ou o que quer que sej a que você realm ent e
precise. Con t a r a su a e sposa o qua n t o você pr e cisa de la é a coisa
m a is im por t a n t e qu e você pode fa ze r por qu e e la a n se ia se r o qu e
você n e ce ssit a !

5. Se r vir é o se u pla no. Um m arido cheio da Palavra será o m elhor


servo de sua fam ília: “ ... quem quiser t ornar- se grande ent re vós, será esse
o que vos sirva... t al com o o Filho do Hom em , que não veio para ser servido,
m as para servir e dar a sua vida em resgat e por m uit os” ( Mat eus 20: 26b,
28) .

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Um servo t em um m est re. Vist o que Crist o é o nosso Mest re, um m arido
lidera a sua esposa, assim com o Crist o lidera a Sua I grej a ( Efésios 5: 23) .
Casam ent os frut íferos e sat isfat órios com eçam com a at it ude de Jesus. Paulo
explica que a m ot ivação do coração de servo de Crist o no m inist ério fluiu de
um a at it ude de alegre subm issão. Paulo pede para cada um de nós em
Filipenses 2: 3- 11: “ t ende” ( “ perm it am t er, convide a t er, dê as boas- vindas a
t er” ) a m esm a at it ude de Jesus. É na m edida em que nós abraçam os a
hum ildade de Crist o, que nós deixam os de ser absorvidos pelo ego e
com eçam os a pensar em os out ros.

Quando Jesus cham ou os doze discípulos, Ele dest ilou Seu plano para um a
palavra. Nós vem os est a única palavra- chave para o discipulado em Marcos
3: 14: “ para est arem com ele...” ( ênfase adicionada) . Nós precisam os gast ar
t em po pessoal, face a face, de coração a coração com aqueles que nós
est am os nut rindo. Jesus est ava ali com os Seus discípulos quando eles
precisaram Dele. Nós devem os seguir o Seu exem plo. ( Cf. João 1: 39, 43,;
Marcos 1: 17; 3: 14; 4: 10; 5: 1, 30- 31, 40; 6: 1, 30- 32, 35,; 8: 1,10, 27, 34,;
9: 2, 30,; 10: 13, 23, 46,; 11: 1.) Nós, com o líderes servidores, precisam os
liderar pessoalm ent e – não à dist ância ou por ext ensão – m as liderar na
presença daqueles a quem nós servim os.

Se ler os Evangelhos at ent am ent e, você verá o quão claram ent e as palavras
de Crist o com unicaram exat am ent e o que os Seus discípulos necessit avam .
Ele ant ecipou os t em ores deles; Ele esperou as quest ões deles; e Ele guiou o
crescim ent o deles. Assim com o Jesus, nós devem os ansiar para “ criar
ent endim ent o” , que é o prim eiro propósit o da com unicação.

COM O LI DERAR N OSSAS ESPOSAS


COM O JESUS LI DEROU

DEUS DESI GNOU O HOMEM PARA LI DERAR e a m ulher para responder. A


posição do hom em é para iniciar e prosseguir, não im port a o quão difícil isso
possa ser. O exem plo de Crist o de liderança servidora gent il e com passiva é
um m odelo para t odos nós que querem os ser piedosos m aridos e pais. Há
cinco caract eríst icas na liderança de Crist o que cada um de nós, hom ens,
devem os im it ar: sacrifício, bondade, força, t ernura e elogio.

1 . O Sa cr ifício é o se u M ÉTOD O. Mat eus 20: 28 diz “ t al com o o Filho do


Hom em , que não veio para ser servido, m as para servir e dar a sua vida em
resgat e por m uit os.” Um m arido cheio da Palavra am ará a sua esposa
sacrificando- se para suprir as necessidades dela. Jesus cont ou- nos que

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porque Deus nos am ou, Ele deu. Esse dom foi o sacrifício m áxim o. Os
m aridos devem t er esse t ipo de am or sacrificial com o seu m odo de vida com
suas próprias esposas. Os aut ores Gary e Bárbara Rosberg regist ram , num
levant am ent o com cerca de 700 casais, que as esposas indicaram suas cinco
principais necessidades de am or, com o segue: 1 . am or incondicional e
aceit ação, 2 . int im idade em ocional e com unicação, 3 . int im idade espirit ual,
4 . encoraj am ent o e afirm ação, e 5 . com panheirism o 15 . Os Rosberg fizeram
um a observação m uit o válida:

A nat ureza hum ana é est ranha. Algo em nós assum e que se nós
t rat arm os nosso cônj uge da m aneira que nós gost aríam os que ele
ou ela nos t rat asse, nós est am os sat isfazendo as necessidades de
nosso( a) parceiro( a) . Mas no que se refere às necessidades, a
Regra de Ouro ( “ Faça aos out ros aquilo que você gost aria que eles
fizessem a você” ) nem sem pre se aplica. Por quê? Porque em
m uit os casos as necessidades de um m arido são diferent es das
necessidades de um a esposa 16 .

É realm ent e verdade que Deus fez os hom ens e m ulheres


diferent em ent e, e ist o não se aplica apenas às necessidades sexuais. E
por isso, est abelecer um a rot ina de diálogo ínt im o ent re m arido e
m ulher é essencial de form a que cada um ent enda com o m elhor fazer
com que seu parceiro( a) se sint a am ado( a) .

2. A Bon da de e st á e m se u TOQUE. Um m arido cheio da Palavra


prat icará um das m aneiras m ais sim ples, porém , das m ais negligenciadas de
com unicar am or – at ravés de t ernos t oques de am or. Um m arido cheio da
Palavra dará a sua esposa t ernura, cavalheirism o e cort esia.

Se você nunca sent iu os t oques de Jesus pelas páginas dos Quat ro


Evangelhos – eu o convido a fazê- lo. Por que você não t om a alguns
m om ent os e observa est as passagens e vê com o eram com passivas e
suaves as m ãos de Crist o quando Ele t ocou com am or a t ant as pessoas?
Jesus t inha um t oque am oroso de bondade.

3. A For ça e st á e m su a PRESEN ÇA. Um m arido cheio da Palavra am ará


a sua esposa est ando ali por ela, prot egendo- a, fazendo- a se sent ir segura
em seu am or ( Efésios 5: 28) . Ela precisa sent ir que, com o Crist o, o seu
m arido nunca a deixará ou a abandonará ( Mat eus 28: 20b; Hebreus 13: 5b) .

15
Dr. Gary and Barbara Rosberg, The 5 Love Needs of Men and Wom en ( Wheat on, I L: Tyndale House Publisher s,
I nc., 2000) , p. 8.
16
I bidem .

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Se t orne um est udant e de sua esposa. Aprenda os padrões dela. Ela fica
m elancólica com o cinza do inverno? Saiba quando isso est á acont ecendo, e
a pegue de surpresa com algo que ela am a. Ela precisa de t em po a sós
( longe das responsabilidades da casa e da fam ília) durant e seu ciclo m ensal?
Ent ão a envie para um a livraria, para beber chá e ler a sua Bíblia, ou apenas
para olhar para as revist as e pensar. O que dizer sobre a perda de um pai
( ou m ãe) no passado – você se lem bra e a confort a? Est as são algum as
poucas sugest ões para iniciar um a exist ência de sacrificar seu t em po para
m ost rá- la que ela é especial, am ada e o seu foco. Est ej a ali para as
necessidades dela est udando a sua vida, porque você a am a m uit o.

4. A Te r n u r a e st á e m su a LÍ N GUA. Um m arido cheio da Palavra


prat icará um a das m aneiras m ais sim ples, porém , das m ais negligenciadas
de com unicar am or – at ravés de palavras faladas t ernam ent e,
calorosam ent e e diret am ent e para sua esposa. Jesus falou com t al graça que
at é m esm o os Seus inim igos confessaram em João 7: 46: “ Jam ais alguém
falou com o est e hom em ! ” Lem bra- se daquelas palavras no segundo verso do
hino “ No Jardim ” ?

Ele fala, e o som de Sua voz


É t ão doce que os pássaros silenciam seu cant ar;
E a m elodia que Ele m e deu
Dent ro de m eu coração est á t ocando.
E Ele cam inha com igo, e Ele fala com igo,
E Ele m e fala que eu sou Dele,
E a alegria que nós com part ilham os...
Nenhum a out ra j am ais conheci.

Maridos, que efeit o vocês pensam que dem onst rar esse m esm o espírit o
poderia t er sobre as nossas esposas? Considerando que as m ulheres são t ão
responsivas, eu im agino que t al doce voz seria “ com o m açãs de ouro em
salvas de prat a” para elas ( Provérbios 25: 11) . Que belo serviço de am or! As
palavras dele serão t em peradas com o sal da graça de Deus ( Efésios 5: 28;
Colossenses 3: 19; 1 Corínt ios 3: 4- 5) . Ele se recusará a com pará- la
desfavoravelm ent e com os out ros, especialm ent e com out ras m ulheres. Ele
não fará piadas sobre ela, ou fará observações cort ant es sobre ela na frent e
de out ras pessoas. Ele falará com ela de um m odo suave e respeit oso e a
t rat ará com o ele faria com um a j óia valiosa. Pessoalm ent e, eu escolhi
acredit ar que Bonnie é a m ais querida am iga que eu j am ais t erei na t erra –
e eu a t rat o dest e m odo, penso nela dest e m odo, e falo sobre ela dest e
m odo!

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4. Elogio é o se u D OM . Provérbios 31: 28 sem pre foi m inha m et a com o
um m arido. Muit as pessoas falam sobre a m ulher de Provérbios 31,
m as poucos hom ens se esforçam para ser o m a r ido de Provérbios
31: 28: “ seu m arido a elogia” ( NTLH) . Nós não deveríam os, igualm ent e,
prat icar est a graça at é que ela se t orne part e de nossa vida diária? É
t ão recom pensador ver os result ados de longo prazo! Provérbios 31: 28
é a única Escrit ura que eu conheço que descreve a m aneira que um
m arido piedoso fala em público sobre a sua esposa. Você est á fazendo
o que Deus diz? Você t am bém est á elogiando a sua esposa na frent e
de seus filhos? Esse é o m odo do líder servidor piedoso e !

SI N AI S D E PERI GO D E UM H OM EM
N ÃO CH EI O COM A PALAVRA

É QUANDO NÓS ESTAMOS SEM um relacionam ent o crescent e com nossas


esposas com o há pouco foi descrit o, e não est am os fielm ent e seguindo a
Palavra de Crist o, que os m aridos geralm ent e t erm inam com um ou vários
dos cinco sinais com uns de perigo que conduzirão a um a vida de pesares 17 .

1. Qu a n do e le a bdica de sua posiçã o da da por D e u s: Est e m arido


não passa de um pequeno m enino à procura de um a m am ãe, e ele
parece t er achado um a na sua esposa. Ele é com plet am ent e
egocênt rico, m as consegue dar a im pressão para os out ros de que é
um am oroso e dedicado m arido.

2. Qu a n do e le de spr e n de a s su a s e m oçõe s: Est e hom em pode ser


reconhecido com o um dos hom ens m ais est áveis e calm os na sua
com unidade. Freqüent em ent e lhe pedem que sirva nas diret orias de
num erosas organizações por causa de sua m ent e organizada e m odo
m et ódico de t om ar decisões. Porém , na sua casa ele é t ão
desint eressado e em ocionalm ent e indisponível quant o um hom em
pode ser.

3. Qu a n do e le e x ige e m lu ga r de ga n h a r : A idéia dest e hom em de


“ cabeça do lar” significa que nada acont ece sem a sua aprovação.
Quando a esposa dele ousa int errogar a sua aut oridade ou decisões,
ele recorre às t át icas de int im idação e, se isso não funcionar, ele ent ra
num a raiva cega.

17
Robert Lew is and William Hendrick s, Rock ing t he Roles ( Colorado Springs, CO: NavPr ess, 1991) , p. 156.

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4. Qu a n do e le n ã o se r ve a o se u t r a ba lh o e n ã o à su a fa m ília : Est e
hom em nunca deixa de t rabalhar m ent al ou em ocionalm ent e. Ele vive
debaixo de pressão, e pulveriza a fam ília com as suas frust rações.

5. Qu a n do e le se r e cu sa a lide r a r e spir it u a lm e n t e : Est e m arido é


crent e e freqüent ador da igrej a. Excet o por isso, ele geralm ent e é
indiferent e às quest ões espirit uais; ele, port ant o, nunca exercit a a
liderança espirit ual na sua casa. E esse vazio bloqueia a int im idade
pela qual a sua esposa anseia.

Concluindo, nós t em os vist o as caract eríst icas t ant o de um m arido sem


pesares quant o de um m arido com pesares. Agora, t ornem os ist o m ais
pessoal. Se eu fosse pergunt ar para sua esposa com o o seu am or de m arido
se com para com o que nós aprendem os há pouco, o que ela diria? Ela o
cat egorizaria com o um m arido sem pesares ou com pesares? Com o Deus
avaliaria a produt ividade de seu m inist ério prim ário para com sua esposa?

COM ECE AGORA


VOCÊ TEM UM CHAMADO ESPECÍ FI CO – am ar a sua esposa e
sacrificialm ent e liderá- la – assim com o Jesus nos am ou e se deu por nós.
Est e não é um fat o para aprender; é um est ilo de vida para viver. E com o
Jesus disse, aqueles que realm ent e am am não são aqueles que dizem que
am am , m as aqueles que m ost ram que am am ( Mat eus 7: 21- 23) .

Assim com o acont ece com cada facet a de nossa vida espirit ual, nós t em os
que nos arrepender e volt ar ao lugar onde nós saím os do cam inho. A rot a de
Crist o para cada um de nós est á m uit o clara. Se você perdeu a alegria,
perdeu a vibração de seu andar diário com sua esposa, se arrependa e volt e
ao lugar onde você m udou de direção. Faça com o Jesus disse em Apocalipse
2: 4- 5: volt e para o seu prim eiro am or – o am or de escolha, o am or de
sacrifício, o am or de prioridade, o am or que o faz se sacrificar por ela.
Com ece hoj e! Faça um a list a e volt e para onde Deus quer que você est ej a:

• Part indo dest e capít ulo, not e que áreas você t em negligenciado, ou at é


m esm o est ava desavisado de que necessit ava ser feit o ( 1 Pedro 3.7) .
Hum ildem ent e concorde com Deus que você falhou. Peça a purificação
do perdão ( 1 João 1: 9; Mat eus 5: 23- 24; Tiago 5: 16) . Ent ão, se sent e
( ou m elhor – surpreenda sua esposa e se aj oelhe com ela) e ore para
Deus perdoar seus fracassos e lhes dar um novo com eço j unt os.

Julho de 2006 FCP Página 113


• Recom ece se lem brando que Deus é o Deus dos Novos Com eços
( Lam ent ações 3: 23) . Pela graça de Deus, a vida int eira de um crent e é


senão “ um a série de novos com eços” .
Perceba que o casam ent o é exat am ent e com o qualquer out ra
dim ensão de nossa vida em Crist o – ele só funciona pelo poder do
Espírit o. Renda- se a Ele e peça a abundância de Seu poder para dar o
frut o do am or em sua vida, em seu casam ent o e em sua fam ília
( Gálat as 5: 16, 22- 23) .

Deus diz m ui freqüent em ent e, “ Se você m e am ar, você m e obedecerá”


( Filipenses 2: 12- 13; Tiago 1: 19- 24) . Decida agora, no poder de Deus, o qual
t ransborda com Seu am or, a com eçar novam ent e e de um a nova m aneira
nest e cam inhar com a sua esposa. Peça- lhe que faça com Seu am or
t ransborde em seus corações ( Rom anos 5.5) . Não espere – peça agora! Há
t ant o que nós não t em os sim plesm ent e porque nós não pedim os ( Tiago
4.2b) .

Que oport unidade t er t al m inist ério raro e precioso. E isso é exat am ent e o
que o Senhor oferece a cada um de nós. O que lhe parece? Você é um
m arido sem nenhum pesar? Seu casam ent o é um casam ent o sem pesares –
ou cheio de aflição? Para onde vai seu casam ent o? Eu acredit o que a escolha
é sua. Por que não decide com eçar com algum as dest as m aneiras sugeridas
– rum ando para um casam ent o que im pressiona a sua esposa e agrada ao
Senhor?

POR QUE N ÃO COM EÇAR COM D OI S


H ÁBI TOS SI M PLES?
A VI DA ESTÁ TÃO CHEI A, os dias são t ão curt os, e o t em po passa t ão
rapidam ent e – ent ão eu escolhi dois hábit os sim ples para paralisar o t em po
em inst ant âneos preciosos do m eu am or para com m inha esposa e filhos. Aqui
est ão eles; pense neles e t ent e sua própria versão com sua fam ília. Eu est ou
seguro de que você ficará feliz por fazê- los.

Prim eiro, eu t enho um a list a cont ínua que eu fiz para Bonnie. A list a levou
cerca de um a hora para com eçar e agora eu a acrescent o sem pre que posso.
Eu a cham o de list a das m inhas “Ra zões Por Que Eu A Am o”. Eu levei a
Bonnie para com er, falar sobre nossas bênçãos m aravilhosas, e depois li ist o
para ela pela prim eira vez. Eu preciso dizer com o ela o recebeu? Ela ficou
com plet am ent e desarm ada, j ubilosa e abençoada além da m edida. Desde
ent ão, eu acrescent o um a nova razão, pelo m enos ant es dos event os especiais
na vida de nosso casam ent o. Eu dou para m inha esposa um a list a nova e

Julho de 2006 FCP Página 114


at ualizada em cada um dos aniversários dela e dos nossos aniversários. ( Eu
at é m esm o coloquei a list a em um lugar onde ela pode ler vez após vez a cada
dia – só para lem brar- se por que eu a am o t ant o! ) .

Meu segundo hábit o sim ples é out ra list a im port ant e. Bonnie e eu, com o um
casal, sent am os j unt os e seriam ent e m ont am os um a list a que nós cham am os
de “ M et a s Espirit ua is pa ra N osso Casam ent o e Fam ília ” . I sso abençoará
a sua esposa e filhos se você fizer o m esm o; sim plesm ent e com ece, e vej a a
list a crescer. Quando Bonnie e eu iniciam os nossa vida j unt os, por exem plo,
nós planej am os fazer as seguint es coisas com cada um de nossos filhos. E
conform e o Senhor perm it e, essas m et as se t ornam realidade em nossa
fam ília, elas se t ornam pont os de louvor que nos encoraj am ao longo da
est rada de nosso casam ent o e fam ília. Aqui est ão alguns poucos exem plos de
m et as sim ples que nós fizem os, oram os por elas e nos alegram os em ver Deus
realizá- las at ravés de nós:



Levar cada um de nossos filhos a Crist o.


Ensiná- los com o t er m om ent os devocionais com o Senhor.
Treiná- los nos m ét odos sim ples de est udo da Bíblia ( m arcar os t ópicos


chave, est udar os t em as at ravés da Bíblia int eira, com o “ oração” , et c.) .


I niciar nossos filhos nos hábit os de m em orização para a vida t oda.
Ensiná- los com o m arcar sua Bíblia com a “ Est rada de Rom anos” , e
depois ensiná- los a com o usar isso para levar um a alm a a Jesus a part ir
das Escrit uras. Você encont rará a Est rada de Rom anos no final dest e
capít ulo; est as são as quat ro verdades sim ples que eu m arquei em cada
Bíblia que eu possuí t ão logo eu as obt ive. Eu espero que você o faça


t am bém e depois aj ude a sua esposa e fam ília a m arcar a deles.
Ler a Palavra de Deus em voz alt a com eles na m esa de refeições –
t enha o obj et ivo de ler t oda a Bíblia ant es que eles cresçam e vão para a


faculdade.
Procurar por um t em po para orar com eles a cada dia, sej a com o um
casal ou a sós com eles, no com eço e no fim do dia deles.

Adivinhe só? Deus nos deu cada m et a que t ínham os – cada m et a pela qual
nós oram os regularm ent e! Ele am a responder a oração feit a de t odo o
coração: “ De lá, buscarás ao SENHOR, t eu Deus, e o acharás, quando o
buscares de t odo o t eu coração e de t oda a t ua alm a” ( Deut eronôm io 4: 29) .
Com ece com um hábit o sim ples com o um dest es, cont inue nist o, e você
ficará m aravilhado com o ele m ant ém seu casam ent o e a fam ília focada no que
realm ent e durará!

Julho de 2006 FCP Página 115


Um Pla no Sim ples pa ra Leva r
Alguém a Sa lva çã o em Cr ist o

A Est rada de Rom anos é o m ét odo m ais sim ples e m ais diret o que eu achei
para usar a qualquer m om ent o para levar alguém a Crist o. O m elhor m odo é
iniciar escrevendo Rom anos 3: 10 na prim eira página dent ro da capa de sua
Bíblia. Ent ão, olhe ali com o um a lem brança de onde iniciar, vá para
Rom anos 3: 10 – e com ece a “ Est rada” para explicar o Evangelho.

Aqui est ão os “ Marcadores da Est rada” que você precisa m arcar. No t opo da
página em sua Bíblia onde Rom anos 3: 10 est á im presso, escreva
claram ent e:

# 1 T OD OS N ÓS S OM OS PECAD ORES
– Rom anos 3: 10- 23 ( 5.8)

Dest aque o versículo 10b: “N ã o h á j u st o, n e m u m se qu e r ”. Depois


sublinhe e not e as seguint es palavras que eu t enho colocado em negrit o
abaixo em Rom anos 3: 10- 18 e 23:

10 Com o est á escrit o: N ã o h á j u st o, n e m u m se qu e r , n ã o h á que m


ent enda, n ã o h á que m busque a Deus; 12 t odos se e x t r a via r a m , à
u m a se fizeram inút eis; n ã o h á qu e m faça o bem , não há nem um
sequer. 13 A gargant a deles é sepulcro abert o; com a lín gu a , urdem
engano, [ NÓS PECAMOS COM PALAVRAS] veneno de víbora est á nos
seus lábios, 14 a boca, eles a t êm cheia de m aldição e de am argura;
15 são os se u s pé s velozes para derram ar sangue [ NÓS PECAMOS
POR AÇÕES] , 16 nos se u s ca m in h os, há dest ruição e m iséria; 17
de scon h e ce r a m o ca m in h o da pa z . [ NÓS PECAMOS POR
NEGLI GÊNCI A] 18 N ã o h á t e m or de D e u s diant e de seus olhos [ NÓS
PECAMOS POR I RREVERÊNCI A] . 23 pois t odos pe ca r a m e ca r e ce m
da glór ia de D e u s, [ PORTANTO, TODOS SÃO PECADORES] . ( 5 :8 )

Depois de Rom anos 3: 23 escreva em sua Bíblia a próxim a parada na


“ Est rada de Rom anos” que é Rom anos 5: 8. Agora vá at é lá com igo. Acim a
na m argem , em algum lugar próxim o dest es versículos, escreva a segunda
verdade que você DI Z com o seu guia para buscar um a alm a para Crist o.
Você diz, “ Em segundo lugar, a Palavra de Deus diz que Crist o m orreu pelos
pecadores. Se lem bra que há pouco nós vim os a Palavra de Deus dizer que
t odos nós som os pecadores, cert o? Agora as Boas Not ícias são que Crist o
m orreu pelos pecadores! ” Depois coloque em parênt eses a próxim a parada
na “ Est rada de Rom anos” ( 6: 23) .

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# 2 CRI STO M ORREU P ELOS PECAD ORES
– Rom anos 5.8- 11 ( 6.23)

Rom anos 5: 8- 11 M a s D e u s pr ova o se u pr ópr io a m or pa r a


con osco pe lo fa t o de t e r Cr ist o m or r ido por n ós, se n do n ós
a in da pe ca dor e s. 9 Logo, m uit o m ais agora, sendo j ust ificados pelo
seu sangue, serem os por ele salvos da ira. 10 Porque, se nós, quando
inim igos, fom os reconciliados com Deus m e dia n t e a m or t e do se u
Filho, ( ESTA É A SUBSTI TUI ÇÃO DE CRI STO “ TOMANDO O NOSSO LUGAR NA
CRUZ ” ) m uit o m ais, est ando j á reconciliados, serem os salvos pela sua
vida; 11 e não apenas ist o, m as t am bém nos gloriam os em Deus por
nosso Senhor Jesus Crist o, por int erm édio de quem r e ce be m os,
a gor a , a r e con cilia çã o. ( ESTA É A I MPUTAÇÃO, SUA VI DA JUSTA COLOCADA
SOBRE NÓS, DE MANEI RA QUE NÓS TEMOS SUA VI DA PERFEI TA) . ( 6: 23)

Agora após explicar as t rês verdades dest es versículos – Crist o m orreu pelos
pecados, levou m eus pecados sobre Si e ofereceu a Sua vida perfeit a por
nós que som os t ão im perfeit os – você cont inua com Rom anos 6.23.

# 3 S ALVAÇÃO É UM D OM – Rom a n os 6 .2 3 ( 1 0 .9 - 1 3 )
Rom anos 6: 23 porque o salário do pecado é a m ort e, m as o dom
gr a t u it o de D e u s é a vida e t e r n a em Crist o Jesus, nosso Senhor.

Eu acho m uit o út il ret irar m inha canet a e pergunt ar- lhes sobre o que é
realm ent e um dom . Eu ofereço- lhes m inha canet a e digo, “ Aqui, est e é um
present e para você” . E, ent ão, quando eles est ão segurando a canet a, eu
est endo m inha m ão e digo, “ VI NTE REAI S, por favor! ” . E sorrindo eu digo,
“ I sso seria um dom se eu cobrar por ele, ou se você t ent ar pagar por ele?” E
ent ão a quest ão int eira de t rabalhar ou de ganhar sua ent rada ao Céu pode
ser explicada com o sendo im possível. A beleza da Graça de Deus é explicada
aqui em t erm os sim ples.

Revise os t rês pont os pergunt ando: “ Agora nós j á t em os vist o que a


Palavra de Deus diz que t odos são pecadores, cert o?” Espere por um a
respost a, olhando fixam ent e para eles ao buscar alm as; depois que ist o é
afirm ado, nós pergunt am os, “ E o que vim os com o o ÚNI CO rem édio para os
pecados? Crist o MORREU no lugar dos pecadores com o você e eu, cert o?”
Est e é um bom m om ent o para dar um t est em unho de uns 30 segundos
sobre com o você chegou à fé em Jesus para sua salvação. Ent ão diga, “ E

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aqui em Rom anos 6.23 nós vim os que a salvação é um DOM, cert o?” Ent ão
se volt e com ele/ ela para Rom anos 10.9- 13.

# 4 P EÇA A JESUS PARA SALVAR V OCÊ


- Rom anos 10.9- 13

Est e é um dos m om ent os crít icos. Leia e m ost re est es versículos. Mas não
pare aí. Muit os nunca levarão qualquer um para o Senhor porque eles nunca
pergunt am para a pessoa, “ você gost aria de pedir agora m esm o para Jesus
o perdoar, purificar e salvar?” Se você não pergunt ar, ele/ ela t erá que orar
sozinho( a) , ou Deus t rará alguém para fazer isso com ele/ ela m ais adiant e;
assim , por favor, ore pela graça e coragem para pergunt ar!

Rom anos 10: 9- 13 Se, com a t u a boca , con fe ssa r e s Jesus com o
Senhor e, em t eu coração, creres que Deus o ressuscit ou dent re os
m ort os, serás salvo. 10 Porque com o cor a çã o se cr ê para j ust iça e
com a boca se con fe ssa a r e spe it o da sa lva çã o. 11 Porquant o a
Escrit ura diz: Todo aquele que nele crê não será confundido. 12 Pois
não há dist inção ent re j udeu e grego, um a vez que o m esm o é o
Senhor de t odos, rico para com t odos os que o invocam . 13 Porque:
Todo a qu e le qu e in voca r o n om e do Se n h or será salvo.

E se Deus est iver agindo, se o Espírit o Sant o est iver at raindo, a pessoa
dirá belam ent e, “ Sim , é isso que eu preciso, é isso que eu quero” , e se
apressará em buscar o Reino de Deus enquant o você os assist e clam ar ao
Senhor por salvação.

Eu espero que você ore e sem eie, e vej a Deus lhe dar a colheit a;
realm ent e não há nada com o ganhar alm as no m undo int eiro! Aleluia, que
Salvador!

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Um ca sa m e n t o ch e io da Pa la vr a é u m ca sa m e n t o se m pe sa r e s, o
qu a l é u m pe qu e n o in st a n t â n e o dos de le it e s do cé u . Tal casam ent o
é um ret rat o vivo do am or perfeit o de Jesus. Com o você est á se
esforçando para ser m ais com o Crist o em seu relacionam ent o com e
am or por sua esposa?

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2 . N ã o fa lt a m a gn ificê n cia a o qu e D e u s n os ch a m ou pa r a fa ze r – e
se r – com o m a r idos. Há m uit as passagens bíblicas que revelam qual é
a part e do hom em no casam ent o. Procure os seguint es versículos- chave
e ent ão resum a a responsabilidade do hom em em cada um deles.

Gênesis 4: 16 –
Salm os 127 e 128 –
Provérbios 5: 15- 19 –
1 Corínt ios 7: 3- 5 –
Efésios 5: 23- 33 –
Colossenses 3: 19 –
1 Tim ót eo3: 4- 5 –
1 Pedro 3: 7 –

3 . Pe la gr a ça de D e u s, u m m a r ido qu e cr ê qu e se u m in ist é r io
pr im á r io é o se u ca sa m e nt o fie lm e n t e se e sfor ça r á pa r a se r com o
Je su s que r qu e e le se j a . É na m edida em que nós abraçam os a
hum ildade ( a raiz de t oda virt ude) de Crist o, que nós deixam os de ser
absorvidos pelo ego e com eçam os a pensar em os out ros. Leia Filipenses
2: 1- 8. Com o Deus est á falando a você, pessoalm ent e, nest a passagem ?

4 . N ós n ã o som e n t e de ve m os a m a r a s n ossa s e sposa s com o Cr ist o


t e m a m a do a igr e j a ( Efésios 5: 25) , m a s n ós t a m bé m de ve m os
m ode la r o e x e m plo de Cr ist o da lide r a n ça se r vidor a ge n t il e
com pa ssiva . Leia Mat eus 20: 26b- 28. Explique com o im it ar o espírit o
dest es versículos lhe aj udará a cum prir as suas duas responsabilidades
prim árias para com sua esposa – am á- la e liderá- la, com o Crist o am a e
lidera você.

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—9—
COMPREENDENDO A PALAVRA QUE
COMEÇA COM “ S”
“ Esposa, obedeça ao seu m arido, com o você obedece ao Senhor. Pois
o m arido t em aut oridade sobre a esposa, assim com o Crist o t em
aut oridade sobre a I grej a. E o próprio Crist o é o Salvador da I grej a,
que é o seu corpo. Port ant o, assim com o a I grej a é obedient e a Crist o,
assim t am bém a esposa deve obedecer em t udo ao seu m arido”
( Efésios 5: 22- 4) .

DESDE O JARDI M DE ÉDEN, m aridos e esposas t êm cont inuam ent e


com pet ido pelo prim eiro lugar. Quando o pecado ent rou no m undo, a m ulher
desej ou governar o hom em ; o hom em desej ou governar a m ulher, e am bos
se afast aram de seus papéis ordenados por Deus na vida. Agora, em vez de
ser o líder de sua casa, à sem elhança de Crist o, com o o cabeça bíblico sobre
a sua esposa, o hom em t ípico se t ornou dom inant e e coercit ivo; em reação,
a m ulher t ípica t em resist ido e buscado a libert ação de t al cont role. E esse
conflit o t odo com eçou lá no Jardim !

A idéia de subm issão da esposa é, port ant o, um t ópico não m uit o popular
em nossos dias. Algum a resist ência à subm issão é sim plesm ent e rebelião
pecam inosa cont ra a vont ade de Deus; m as algum as vezes ela reflet e um a
com preensão errônea do que a subm issão bíblica da esposa realm ent e
envolve. Port ant o, para clarificar o papel da esposa na subm issão bíblica,
nós precisam os corrigir os conceit os errôneos com uns e, ent ão, realm ent e
discut irm os o que Bíblia diz sobre a subm issão.

O QUE N ÃO É A SUBM I SSÃO BÍ BLI CA

DEUS DI Z NO SEGUNDO CAPÍ TULO de Gênesis, “ Não é bom que o hom em


viva sozinho. Vou fazer para ele alguém que o aj ude com o se fosse a sua
out ra m et ade” ( Gênesis 2: 18, NTLH) . A palavra- chave nest e versículo é a
palavra “ para” . Deus fez a m ulher para Adão – para com plet á- lo adicionando

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um a qualidade de vida que ant eriorm ent e não exist ia. Eva foi um dom
precioso para Adão – para com plet á- lo com o um a pessoa. E o Senhor disse
que ist o “ era m uit o bom ” ( Gênesis 1: 31) . Gênesis 1: 26- 27, 2: 23 e Gálat as
3: 28, t odos est es t ext os afirm am a posição igualit ária espirit ual, m ent al e
física, e a dignidade de m ulheres e hom ens. Cont udo, a despeit o dist o, há
ainda cinco conceit os errôneos acerca da subm issão:

Con ce it o Er r ôn e o N º . 1 : A Su bm issã o é a pe na s pa r a a s m u lh e r e s.
Na verdade, nós t odos som os ordenados a nos subm et erm os uns aos
out ros no corpo de Crist o ( Efésios 5: 21; Filipenses 2: 3- 4; 1 Pedro 5: 5;
Rom anos 13: 1; Hebreus 13: 17) . Assim , est a é um a responsabilidade
universal, não som ent e para as esposas.

Con ce it o Er r ôn e o N º . 2 : Su bm issã o é e scr a vidã o. Errado. Jesus


disse que subm issão para obedecer ao que Deus t em ordenado é
verdadeiram ent e um t rem endo ret rat o de am or ( João 14: 21) .

Con ce it o Er r ôn e o N º . 3 : Su bm issã o sign ifica e m u de ce r . Nunca. As


Escrit uras que descrevem as esposas piedosas nunca declaram ou
im plicam que elas não possam falar. Ao cont rário, ela deve se t ornar
um a confident e, conselheira e com plet adora para seu hom em , o qual
perm anece na frent e dela para prot egê- la – não para silenciá- la
( Provérbios 31: 26; At os 18: 26; Juizes 13: 21- 23) .

Con ce it o Er r ôn e o N º . 4 : Su bm issã o qu e r dize r in visibilida de . De


fat o, um a esposa subm issa abre as port as a oport unidades infinit as
porque at ravés da obediência ela libera Deus para dar t udo aquilo que
Ele no Seu plano quer dar para ela. É a rebelião que im pede o verdadeiro
pot encial de alguém para Deus.

Con ce it o e r r ôn e o # 5 : Su bm issã o qu e r dize r in fe r ior ida de . Deus


ordenou papéis específicos para cada gênero, para os hom ens e
m ulheres dent ro da igrej a e do lar. As Escrit uras nunca insinuam que
um a m ulher é algum a coisa m enos do que igual a um hom em . Na
hist ória, m uit as m ulheres superaram os hom ens em m uit as áreas. Mas
para se sobressair com Deus, a subm issão iguala a obediência ao papel
dado por Deus. Jesus disse, “ Eu nada posso fazer de m im m esm o; na
form a por que ouço, j ulgo... não procuro a m inha própria vont ade, e sim
a daquele que m e enviou” ( João 5: 30) .

Ent ão, se esses são os erros, qual é a verdade?

Julho de 2006 FCP Página 121


QUAN D O A PALAVRA D E CRI STO EN CH E OS N OSSOS
CORAÇÕES – N ÓS OBED ECEM OS

UM RELACI ONAMENTO APROPRI ADO DA ESPOSA com seu m arido é com o


um am ável at o de adoração a Crist o aos olhos de nosso Pai celest ial.
Subm issão “ com o ao Senhor” proporciona oport unidades diárias para a
esposa m ost rar a “ dignidade” do Senhor at ravés do serviço ao seu m arido. O
Senhor t em prescrit o para as m ulheres, esposas e m ães um papel específico
ao seu gênero dent ro de t rês esferas: a igrej a, o casam ent o e a fam ília. Est e
m aravilhoso at o de adoração se reflet e nas seguint es set e verdades:

Ve r da de N º . 1 : A Su bm issã o é a u m a e scolh a . As esposas crent es


são solicit adas por Deus a se subm et erem com o um a obedient e respost a
a Deus. Deus nunca nos faz obedecer – Ele pe de que obedeçam os. Aos
m aridos não é ordenado exigir subm issão, m as conquist á- la pelo am or.
( Com pare Efésios 5: 22 e 1 Pedro 3: 1) . O Espírit o Sant o aplica a
subm issão para um a m ulher piedosa pela est rut ura da Escrit ura. A
subm issão foi inspirada com o um t em po im perat ivo ( que significa “ não-
opcional” ) no present e ( que significa “ cont inuo” ) . ( Com pare Efésios
5: 21- 22 e 1 Pedro 3: 1) . Assim , a subm issão não é um a escolha de
obedecer ou desobedecer ao esposo, m as um a escolha de obedecer ou
desobedecer ao Senhor.

Ve r da de N º . 2 : A Su bm issã o é pa r a o Se n h or . A subm issão é


realm ent e ent re um a m ulher e o seu Senhor Deus Todo- poderoso. É um a
escolha para fazer o que Ele diz, quer sej a agradável, com preensível ou
at é m esm o possível. Ela t am bém só é apresent ada de um a m aneira
posit iva ( o que ela deve fazer) e nunca negat ivam ent e ( o que ela não
deve fazer) . Ela é “ com o ao Senhor” ( Efésios 5: 22) . O Mesm o que disse,
“ Se m e am ais, guardareis os m eus m andam ent os” ( João 14: 15) ,
cont inua a dizer, “ sej am subm issas ao seu próprio m arido…” ( Efésios
5: 22) .

Ve r da de N º . 3 : A Su bm issã o é pa r t e de u m a vida ch e ia da
Pa la vr a . A declaração m ais clara de subm issão para um a esposa
aparece no m eio de um ensino m uit o m ais abrangent e. Se você rast rear
a palavra e o conceit o de subm issão em Efésios 5: 21- 6: 9, ele de fat o é
declarado ou insinuado set e vezes. Em out ras palavras, é um com plet o
( com o no significado de núm ero 7) guia para a obra do Espírit o de Deus
que nos capacit a a ser com o Jesus. Aqui est á o cont ext o m ais
abrangent e da subm issão de um a esposa:



Todos nós devem os nos subm et er uns aos out ros ( 5: 21) .
As esposas devem se subm et er aos seus próprios m aridos ( 5: 22) .

Julho de 2006 FCP Página 122


• Os m aridos devem se subm et er à figura de Crist o e a igrej a ( 5: 23-


33) .


Os filhos devem ser subm et er ( obedecer) aos seus pais ( 6: 1- 4) .
Os servos devem se subm et er aos seus senhores, com o na relação


de um em pregado para com um em pregador hoj e em dia ( 6: 5- 8) .
Os m est res, donos de negócios e adm inist radores de hoj e, devem


se subm et er ao Senhor Celest ial ( 6: 9a) .
Cada um deve se subm et er ao seu “ Senhor” no céu ( 6: 9b) .

Ve r da de N º . 4 : A Su bm issã o m u lt iplica a s bê n çã os de n osso


ca sa m e nt o. Quando Gênesis 2: 24 diz que os dois se t ornam um , est a
fusão é um a declaração pública de que t odos os dons, t alent os, forces,
m et as, sonhos, esperanças e desej os das duas vidas devem ser vert idos
para um só vaso. I sso result a em m ult iplicação. Cada um é dobrado. E
t udo que é cont rário, qualquer fraqueza, cuidados, preocupações e déficit s
que est ej am falt ando, t odas essas coisas são vert idas para est a esfera
m ais abrangent e, e agora são grandem ent e reduzidas.

Ve r da de N º . 5 : A Su bm issã o n os a pr ox im a com o u m ca sa l. Um a
vela de unidade é usada freqüent em ent e nos casam ent os para sim bolizar
que dois se t ornam um . Prim eiro, as duas velas separadas são ilum inadas
para indicar que a noiva e noivo eram duas vidas individuais, assim com o
as duas velas individuais. Ent ão os noivos fundem as suas duas luzes
individuais em um a única vela de cent ro e, um a vez ilum inada, eles
apagam as suas velas individuais. Essa é a verdade preciosa que une um
casal quando eles com part ilham o t udo da vida.

Ve r da de # 6 : A Su bm issã o n os libe r a pa r a se r m os o qu e D e u s n os
fe z pa r a se r . Quando nós vem os a subm issão com o Deus a proj et ou
para ser, nós ficam os m aravilhados. Não é um calabouço, m as um a
delícia. Não é nenhum a escravidão, m as liberdade. Não é um a pílula
am arga para engolir, m as um a refeição vit alícia preparada para o nosso
prazer por nosso Criador: “ A m inha com ida consist e em fazer a vont ade
daquele que m e enviou e realizar a sua obra” ( João 4: 34) . Jesus apenas
obedeceu respeit osam ent e? Não, Ele se deleit ou em obedecer ao Seu Pai.
Quando nós verdadeiram ent e nos subm et erm os, nós t am bém nos
deleit arem os ( Salm os 40: 7- 8) .

Ve r da de N º . 7 : A Su bm issã o a br e o t u do de n ossa s vida s u m a o


ou t r o. Um a esposa piedosa consegue com part ilhar cada part e daquele a
quem ela m ais am a na t erra. I sso é o que o Paulo disse em Efésios 5.24:
“ assim t am bém as m ulheres sej am em t udo subm issas ao seu m arido” . É
claro, ant es de t udo as esposas ainda são crent es; assim , Deus nunca
lhes pediria para pecar ou O desonrar para cum prir os desej os de seu

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m arido ( At os 5.28- 29) . Mas qualquer esposa que am a a Deus oferece a si
m esm a de t oda m aneira possível para ser, de boa vont ade, a auxiliadora
do seu m arido, aquela que com plem ent a, e a com panheira – aquela que
o deleit a em t odo t em po ( Gênesis 2.18) .

O QUE ACON TECE QUAN D O UM A ESPOSA SE


SUBM ETE AO SEU M ARI D O?
UMA ESPOSA CHEI A DA PALAVRA am orosa e respeit osam ent e se
subm et erá à direção de seu m arido. Assim com o a m ulher de Provérbios, ela
evidenciará um coração de servo para com seu parceiro para a vida t oda.
Quais são algum as m aneiras em que a esposa pode m ost rar um coração de
servo? Quais são as caract eríst icas de t al m ulher?

1 . Ela a pr ox im a o se u m a r ido. Um a m ulher cheia da Palavra percebe


com o é difícil para o seu m arido viver e t rabalhar no m undo. As t ent ações o
rodam o dia t odo. O cansaço e o desânim o chegam at é ele por t odos os
lados. Assim um a esposa sábia decide que o lar será um ím ã para ele – um
farol brilhant e num a colina que acena ao seu m arido para vir. O lar deveria
ser o lugar que ele preferiria est ar quando ele est ivesse no t rabalho e em
j ogo. Deveria ser o lugar dele para se re- focalizar, refrescar e ser renovado.
Ela é a guardiã desse lugar. Quando as at ividades e o urgent e at ropelarem
est a prioridade, t udo deve ser parado e o lar reaj ust ado para ser o lugar de
refúgio às necessidades de seu m arido: “ O coração do seu m arido confia
nela, e não haverá falt a de ganho” ( Provérbios 31: 11) .

2 . Ela a gr a da e h on r a se u m a r ido. Que hom em pode sequer resist ir a


est e t ipo de m ulher? Ela t em um desej o vit alício para fazer o que o agrada:
“ Ela lhe faz bem e não m al, t odos os dias da sua vida” ( Provérbios 31: 12) .
Ela t am bém o honra com suas palavras, at it udes e ações: “ a esposa respeit e
ao m arido” ( Efésios 5: 33b) . Só o Senhor t em um a posição m ais alt a para
est a esposa cheia da Palavra. Nenhum a casa, nenhum a t arefa, nenhum
filho, nenhum m inist ério a pode segurar; ela quer agradar e honrar ao
hom em que Deus fez para ela. É o cham ado e o papel dela, os quais foram
dados pelo próprio Deus.

3 . Ela se r ve a se u m a r ido. O Senhor proj et ou os hom ens para est arem


fora, “ suando” para prover, e as m ulheres para est arem dent ro, preparando
seu m undo int eiro para a volt a dele ao lar. Um a esposa cheia da Palavra
dirige a casa, os filhos, os horários e as refeições para que t udo faça da vida
do seu m arido um a alegria. “ Fala com sabedoria, e a inst rução da bondade
est á na sua língua. At ende ao bom andam ent o da sua casa e não com e o

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pão da preguiça. Levant am - se seus filhos e lhe cham am dit osa; seu m arido
a louva, dizendo: Muit as m ulheres procedem virt uosam ent e, m as t u a t odas
sobrepuj as” ( Provérbios 31: 26- 29) . A razão de a m ulher de Provérbios 31
t er sido assim t ão incrível é que o casam ent o dela est ava no cent ro de t udo
que ela fazia. Era o m inist ério prim ário dela!

4 . Ela a be n çoa o se u m a r ido. O Senhor disse que as nossas palavras


fluem de nosso coração. I sso significa que um a esposa piedosa, cheia do
Espírit o Sant o, nunca falaria im piam ent e sobre o seu m arido ou a ele. Ela dá
a sua boca a Deus e m edit a em Provérbios 31: 26: “ Fala com sabedoria, e a
inst rução da bondade est á na sua língua” .

“ Não saia da vossa boca nenhum a palavra t orpe, e sim unicam ent e
a que for boa para edificação, conform e a necessidade, e, assim ,
t ransm it a graça aos que ouvem . E não ent rist eçais o Espírit o de
Deus, no qual fost es selados para o dia da redenção. Longe de vós,
t oda am argura, e cólera, e ira, e grit aria, e blasfêm ias, e bem assim
t oda m alícia. Ant es, sede uns para com os out ros benignos,
com passivos, perdoando- vos uns aos out ros, com o t am bém Deus,
em Crist o, vos perdoou” ( Efésios 4: 29- 32) .

5 . Ela con fia se u m a r ido a D e u s. Se você est á casada, est a é a vont ade
de Deus. E desde que é Sua vont ade, você precisa confiar em Deus para os
det alhes. O Senhor pode fazer com que seu m arido ent re em form a de um a
m aneira infinit am ent e m aior do que você j am ais poderia fazer. Tudo o que o
Senhor pede é ist o: “ Confie em MI M a respeit o de seu m arido” . Assim o que
você deveria fazer? Confie que seu m arido é o hom em de Deus para você –
por t oda a vida!

“ Não andeis ansiosos de coisa algum a; em t udo, porém , sej am


conhecidas, diant e de Deus, as vossas pet ições, pela oração e
pela súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede
t odo o ent endim ent o, guardará o vosso coração e a vossa m ent e
em Crist o Jesus” ( Filipenses 4: 6- 7) .

“ Sej a a vossa vida sem avareza. Cont ent ai- vos com as coisas
que t endes; porque ele t em dit o: De m aneira algum a t e deixarei,
nunca j am ais t e abandonarei. Não negligencieis, igualm ent e, a
prát ica do bem e a m út ua cooperação; pois, com t ais sacrifícios,
Deus se com praz” ( Hebreus 13: 5, 16) .

6 . Ela e spe r a por se u m a r ido. Muit as esposas est ão m ilhas à frent e dos
seus m aridos e podem ficar m ui frust radas em seu labor. Não desencoraj e
seu m arido; não o em purre – espero por ele.

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“ ... andeis de m odo digno da vocação a que fost es cham ados,
com t oda a hum ildade e m ansidão, com longanim idade,
suport ando- vos uns aos out ros em am or, esforçando- vos
diligent em ent e por preservar a unidade do Espírit o no vínculo da
paz” ( Efésios 4.1b- 3) .

“ E a vós out ros, que est áveis m ort os pelas vossas t ransgressões
e pela incircuncisão da vossa carne, vos deu vida j unt am ent e
com ele, perdoando t odos os nossos delit os; t endo cancelado o
escrit o de dívida, que era cont ra nós e que const ava de
ordenanças, o qual nos era prej udicial, rem oveu- o int eiram ent e,
encravando- o na cruz” ( Colossenses 3: 12- 14) .

7 . Ela a t r a i se u m a r ido. O Deus que invent ou o sexo, e inspirou o


Cânt ico dos Cânt icos, t am bém proj et ou o casam ent o para com plet ar um
hom em em t odos os sent idos. Assim , para quase 99% de t odos os hom ens,
a aparência significa m uit o. Sej a t ão bonit a para ele quant o sej a
hum anam ent e possível. Aprenda o que ele gost a, e ent ão busque t ant o
quant o possível parecer irresist ível para ele. Se você acrescent a a ist o a
part e m ais bonit a de seu casam ent o – o espírit o que Deus considera de
grande valor – você at rairá seu grat o m arido t odos os seus dias!

“ Não sej a o adorno da esposa o que é ext erior, com o frisado de


cabelos, adereços de ouro, aparat o de vest uário; sej a, porém , o
hom em int erior do coração, unido ao incorrupt ível t raj o de um
espírit o m anso e t ranqüilo, que é de grande valor diant e de
Deus. Pois foi assim t am bém que a si m esm as se at aviaram ,
out rora, as sant as m ulheres que esperavam em Deus, est ando
subm issas a seu próprio m arido” ( 1 Pedro 3: 3- 5) .

8 . Ela de sa fia se u m a r ido. Os m aridos não podem resist ir a esposas


piedosas. Foi isso que Pedro disse. Assim , m ant enha um a vida espirit ual
cheia de devoção a Deus. Um relacionam ent o dinâm ico e cont ínuo com
Crist o é a chave para ser capacit ada a am orosa e respeit osam ent e se
subm et er à liderança de seu m arido.

“ Mulheres, sede vós, igualm ent e, subm issas a vosso próprio


m arido, para que, se ele ainda não obedece à palavra, sej a
ganho, sem palavra algum a, por m eio do procedim ent o de sua
esposa, ao observar o vosso honest o com port am ent o cheio de
t em or” ( 1 Pedro 3: 1- 2) .

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9 . Ela pe r doa o se u m a r ido. O am or de Crist o faz que um a esposa cheia
da Palavra perdoe os fracassos, fraquezas e lut as do seu m arido. A graça de
Deus lhe perm it e olhar para ele com olhos de am or e pensar a verdade.
Am e- o com o Crist o am a você é o seu lem a.

“ O am or é pacient e, é benigno; o am or não arde em ciúm es, não


se ufana, não se ensoberbece, não se conduz
inconvenient em ent e, não procura os seus int eresses, não se
exaspera, não se ressent e do m al; não se alegra com a inj ust iça,
m as regozij a- se com a verdade; t udo sofre, t udo crê, t udo
espera, t udo suport a. O am or j am ais acaba...” ( 1 Corínt ios 13: 4-
8a) .

SI N AI S D E PERI GO D AS
M ULH ERES SEM A PALAVRA
VI DAS CHEI AS DA PALAVRA SE SUBMETEM À PALAVRA DE DEUS – se
não, o que acont ecerá? Sem um com prom isso para fielm ent e seguir a
Palavra de Crist o, as esposas podem t erm inar com um ou diversos dos cinco
pesares com uns 18 :

1. Se m o fu n da m e n t o da Pa la vr a de D e u s, e la se t or n a r á u m a
e sposa ir r e spon sá ve l. Est a esposa não passa de um a pequena m enina à
procura de um papai, e ela parece t er achado um na pessoa de seu m arido.
Ela é com plet am ent e egocênt rica, m as consegue dar a im pressão para os
out ros de que é um a esposa carinhosa e dedicada.

2 . Se m o pode r da Pa la vr a de D e u s, e la se t or n a r á u m a e sposa
e m ocion a lm e n t e de sa pe ga da . Est a m ulher pode ser reconhecida com o
um a das m ais est áveis e calm as na sua com unidade. Freqüent em ent e lhe
pedem que sirva na diret oria de num erosos m inist érios por causa de sua
m ent e organizada e m odo m et ódico de t om ar decisões. Porém , na sua casa,
ela é t ão desint eressada e em ocionalm ent e indisponível quant o um a m ulher
pode ser.

3 . Se m a obe diê n cia à Pa la vr a de D e u s, e la se t or n a r á u m a e sposa


dit a t or ia l. A idéia dest a m ulher de ser esposa significa que nada acont ece
sem a sua aprovação. Quando seu m arido ousa int errogar as suas decisões,
ela recorre às t át icas de m anipulação e int im idação e, se isso não funcionar,
ele ent ra num a raiva cega.
18
Not e: This sect ion is adapt ed t o wives from t he husbands’ five com m on regret s in Robert Lew is and William
Hendr icks’ Rocking t he Roles ( Colorado Spr ings, CO: NavPress, 1991) , p. 156.

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4 . Se m o pa dr ã o da Pa la vr a de D e u s, e la se t or n a r á u m a e sposa
vicia da e m t r a ba lh o. Est a m ulher nunca deixa de t rabalhar m ent al ou
em ocionalm ent e. Ela vive debaixo de pressão, e pulveriza a fam ília com as
suas frust rações.

5 . Se m a n u t r içã o da Pa la vr a de D e u s, e la se t or n a r á u m a e sposa
e spir it u a lm e n t e a pá t ica . Est a m ulher é um a crent e e freqüent adora da
igrej a. Excet o por isso, ela geralm ent e é indiferent e às quest ões espirit uais;
ela, port ant o, nunca exercit a um saudável t est em unho espirit ual em sua
casa. E esse vazio bloqueia a int im idade pela qual um m arido piedoso
anseia.

Esposas, vocês são cham adas por Deus para est arem em subm issão a
seus m aridos – ser a auxiliadora única e sat isfat ória dele. Nest a seção nós
vim os o que isso significa. Mas saber o que significa é de pouco valor a
m enos que sej a aplicado ao seu relacionam ent o com seu m arido. Saber
est es fat os não prom overá a unidade no casam ent o. Prat icá- los fará isso. Eu
lhe peço, port ant o, que exam inem seu relacionam ent o com seu m arido à luz
dest as verdades. Você est á realm ent e prat icando a subm issão com um
coração de servo? Você est á realm ent e prat icando ser a auxiliadora de seu
m arido?

O Casam ent o é o cam po de t reinam ent o de Deus para preparar os


m aridos e esposas para um serviço m aior para Crist o. Mesm o que est ej a
sem pre a m udar, cada personalidade singular é usada pelo Senhor com o um
lixa divina no out ro. É no âm ago dos event os da vida cot idiana que o nosso
verdadeiro carát er aparece – não aquele que nós apresent am os aos out ros,
m as o que som os de verdade. Aprender a com o lidar biblicam ent e com est e
dar e receber, dia após dia, é essencial se nós querem os t er um casam ent o
próspero. Eu sugiro que onde você se encont ra falhando, considere
seriam ent e est a list agem :

Confesse essas falhas um ao out ro ( Tiago 5: 16) .


Aceit e a lavagem e purificação que Jesus nos t raz at ravés de Seu
precioso sangue, com o Apocalipse 1: 5 nos lem bra.
Peça ao Espírit o Sant o poder para ser diferent e ( Gálat as 5: 16, 22- 23) .

Um a esposa cheia da Palavra genuinam ent e crê que seu m inist ério
prim ário é o seu casam ent o. Ela de boa vont ade se m ove em obediência à
Palavra de Deus, fazendo qualquer m udança necessária que o Espírit o Sant o
t raz à sua m ent e ( Filipenses 2: 12- 13; Tiago 1: 19- 24) . Um casam ent o cheio
da Palavra é um pequeno inst ant âneo das delícias do céu – um ret rat o vivo
do am or perfeit o de Jesus!

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QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . A Escr it u r a a fir m a a posiçã o e a dign ida de igu a lit á r ia – e spir it u a l,


m e n t a l e física – de m u lh e r e s e h om e n s. ( Ver Gênesis 1: 26- 27, 2: 23
e Gálat as 3: 28) . Deus não som ent e t em est abelecido diret rizes para a
subm issão de uns para com os out ros em geral, m as t am bém
requerim ent os de subm issão específicos do gênero. Após você ler cada
um dos versículos que seguem , declare brevem ent e a visão de Deus
sobre a quest ão da subm issão em geral.

Rom anos 13: 1 –


Hebreus 13: 17 –
1 Pedro 5: 5 –
Filipenses 2: 3- 4 –
Efésios 5: 21 –

2 . Em Efé sios 5 :2 1 , D e u s la n çou o fu n da m e n t o a os pr in cípios de


su bm issã o. Agora leia Efésios 5: 22- 24, o qual com eça um a passagem
t rat ando com as posições específicas ao gênero. Para as esposas, a
subm issão apropriada ao “ seu próprio m arido” t em a int enção de ser um
am oroso at o de adoração “ com o ao Senhor” .

Leia João 15: 9- 11. Que im plicações est a passagem t em sobre a sua
respost a à Efésios 5: 22- 24?

3 . Se você e st á ca sa da , e st a é a von t a de de D e u s. E desde que é Sua


vont ade, você precisa confiar em Deus para os det alhes. Confie que seu
m arido é o hom em de Deus para a sua vida. Nós vem os ist o em Efésios
5: 22; as palavras “ seu próprio m arido” im plicam que ele é int im am ent e e
pessoalm ent e seu – e você é dele.

Leia Cânt ico dos Cânt icos 2: 16, 6: 3 e 7: 10. Est e t ipo de int im idade ilust ra
o seu próprio casam ent o? Se não, list e algum as m aneiras prát icas nas
quais você pode ser usada pelo Senhor para fazer dist o um a realidade em
sua própria vida?

4 . Um r e la cion a m e n t o din â m ico e con t ín u o com Cr ist o é a ch a ve pa r a


se r ca pa z de a m á ve l e r e spe it osa m e n t e su bm e t e r - se à lide r a n ça
de se u m a r ido. O am or de Crist o faz com que um a esposa cheia da
Palavra perdoe as falhas, fraquezas e lut as de seu m arido. Você deve ler,
m em orizar e m edit ar em 1 Corínt ios 13: 4- 7; ore est a passagem
regularm ent e para seu próprio benefício – e o de sua fam ília.

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—10—
TRI UN FO ATRAVÉS D O FRACASSO

COM O N OSSO D EUS
D E N OVOS COM EÇOS

“ Dar- vos- ei coração novo...” ( Ezequiel 36: 26a) .

“ Rest it uir- vos- ei os anos que foram consum idos pelo gafanhot o...”
( Joel 2: 25a) .

POR QUE É TÃO DI FÍ CI L SER PAI ? Porque nós falham os de m uit as


m aneiras! Mas, por que nós falham os? Porque, at é o céu, t odos nós som os
im perfeit os. Assim , enquant o nós buscam os um dos t rabalhos m ais difíceis
sobre a t erra – criar filhos – aqui est á a m inha perspect iva que m e faz
cont inuar at ravés dos m om ent os difíceis e dos m om ent os fáceis.

Eu sou um m arido im perfeit o. Eu casei- m e com um a esposa im perfeit a.


Nós t em os um casam ent o im perfeit o que t em produzido filhos im perfeit os –
os quais nós t em os criado im perfeit am ent e. Cont udo, nós t em os um Pai
Perfeit o no Céu, Aquele que nos t em dado a Sua Palavra infalível com o um
guia para ilum inar o cam inho para nós seguirm os Seu plano. Est e plano é t er
um m odo de vida cheio da Palavra. E isso é o que nós t em os encont rado na
Palavra de Deus: o n osso D e u s é o D e u s de n ovos com e ços!

Ele nos m ost ra de t oda m aneira possível que Ele quer que nós saibam os
que nós podem os com eçar novam ent e com Ele. Cada dia com eça novo e
fresco com um novo rio do t em po que flui a sessent a m inut os por hora. No
dom ingo, t odas as sem anas, nós conseguim os com eçar com um novo dia

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que inicia um a nova sem ana. Todos os m eses nós conseguim os com eçar
prim eiro com um dia do m ês novinho em folha. A cada t rês m eses um a nova
est ação com eça com frescor e variedade e novidade. O inverno se derret e
para a prim avera; a prim avera floresce para o verão; o verão velej a para o
out ono; e o out ono se enfraquece para o inverno, e para nós chega um novo
ano.

Assim , quando nós falham os, nós precisam os nos arrepender e com eçar
out ra vez. Para aj udar- nos a lem brar, a Palavra de Deus regist ra incont áveis
fracassos que o Senhor graciosam ent e usa. Um dos m eus favorit os é Pedro.
Eu espero que est a lem brança do recom eço de um a vida cheia da Palavra
m exa com o seu coração com o t em feit o com o m eu.

PED RO D EM ON STRA – O D EUS D A SEGUN D A


CH AN CE
PEDRO SEMPRE SERÁ UM exem plo na Bíblia de alguém que am ou a Jesus
profundam ent e – m as que lut ou para se subm et er ao Seu plano. Ele é um
t roféu da graça. O evangelho de Marcos é o principal livro na Palavra de
Deus sobre esperança: esperança de um novo com eço, esperança de
com plet o perdão, e esperança no Deus da Segunda Chance. Depois de
Crist o, ninguém no Novo Test am ent o é m encionado pelo nom e m ais do que
Pedro. Pedro nunca podia conseguir t em po suficient e na presença de Crist o
porque ele ansiava cam inhar com Jesus. Ele quis o Senhor com cada gram a
de seu ser!

• Ninguém j am ais foi honrado com o Pedro: “ Tam bém eu t e digo que t u
és Pedro, e sobre est a pedra edificarei a m inha igrej a, e as port as do


inferno não prevalecerão cont ra ela” ( Mat eus 16: 18) .
Ninguém j am ais foi repreendido t ão fort em ent e com o quando Jesus
cham ou Pedro de um inst rum ent o de Sat anás: “ Arreda, Sat anás! ”


( Mat eus 16: 23) .
Ninguém j am ais reivindicou m aior lealdade a Crist o: “ Ainda que m e
sej a necessário m orrer cont igo, de nenhum m odo t e negarei” ( Marcos


14: 31) .
Ninguém j am ais negou Jesus com o Pedro – não um a vez, nem duas,


m as t rês vezes: “ Não conheço esse hom em ! ” ( Mat eus 26.74) .
Ninguém j am ais foi m ais at ingido, t ot alm ent e, pelo seu pecado aos
olhos de Jesus: “ Ent ão, volt ando- se o Senhor, fixou os olhos em


Pedro” ( Lucas 22: 61) .
Ninguém j am ais se lam ent ou m ais com plet am ent e – ninguém
conheceu m elhor a Jesus, ou O am ou m ais, ou quis m ais a aprovação

Julho de 2006 FCP Página 131


Dele: “ e Pedro se lem brou da palavra do Senhor... saindo dali, chorou


am argam ent e” ( Lucas 22: 62) .
Ninguém j am ais foi rest aurado m ais t erna e com plet am ent e:
“ Apascent a os m eus cordeiros” ( João 21.15- 17) .

A m aneira com o a hist ória da hora m ais escura de Pedro é escrit a e


delineada nas Escrit uras Sagradas enfat iza com plet am ent e o am or
perdoador de Jesus pelo Seu falho discípulo. Deus não quis enfat izar o
fracasso de Pedro – Ele quis enfat izar o Seu perdão para que ele brilhasse
com o um raio de luz na escuridão absolut a. Essa é a lição do Cant agalo, o
lugar onde o galo cant ou duas vezes depois que Pedro havia negado a Crist o
t rês vezes! Vam os agora exam inar os det alhes da queda de Pedro e o t riunfo
post erior.

Jesus e os Seus discípulos deixaram o Cenáculo e dali eles percorreram


t odo o cam inho ao redor do m uro de Jerusalém at é um pequeno j ardim
em poleirado nos declives do Mont e das Oliveiras. No Jardim do Get sêm ani,
Jesus, o Grande Sum o Sacerdot e, Aquele que perm anece diant e do Trono
por nós – o Jesus que sabia o que ia acont ecer no fut uro – advert iu a Pedro
que um a bat alha espirit ual est ava vindo em seu cam inho. Lam ent avelm ent e,
as Suas advert ências não foram at endidas. Mas naquele j ardim , Jesus orou,
e orou, e orou. Pouco ant es de Judas chegar com um a grande m ult idão
arm ada com espadas e porret es, Jesus encoraj ou aos Seus discípulos m ais
um a vez: “ Levant ai- vos e orai, para que não ent reis em t ent ação” ( Lucas
22.46) .

Depois que Judas t raiu a Jesus com um beij o e eles puseram as m ãos
Nele para levá- lo em bora, Pedro im pet uosam ent e puxa a sua espada e cort a
a orelha do criado do sum o sacerdot e ( Lucas 22.50) . Jesus j á t inha
advert ido a Pedro pouco ant es dist o que um grande conflit o espirit ual est ava
para vir. Mas ele se arm ou para o conflit o físico e negligenciou t ot alm ent e a
bat alha real. O Senhor não est ava pedindo por guardas arm ados. Ele poderia
t er cham ado seis legiões de anj os para defendê- lo. Jesus precisava que
Pedro e os out ros discípulos se preparassem espirit ualm ent e, m as eles ainda
não haviam ent endido a gravidade da sit uação.

Nest e m om ent o t odos os discípulos abandonaram a Jesus e fugiram .


Porque João Marcos sem pre est ava por pert o, alguns acredit am que na
referência em Marcos 14: 51- 52 a um cert o j ovem que seguia a Jesus,
em brulhado só com um pano feit o de linho ao redor de seu corpo nu, era o
Marcos. Porém , quando eles o agarraram , ele deixou o pano e fugiu
t am bém .

Julho de 2006 FCP Página 132


A t urba viaj ou do Get sêm ani pelo Vale de Cedrom e cort ou pelo pát io do
Tem plo. O ribeiro no vale provavelm ent e est ava correndo verm elho escuro
com o sangue de 250,000 ovelhas que t inham sido sacrificadas para a
Páscoa. O sangue era despej ado da área do Tem plo em drenos especiais
para o Ribeiro de Cedrom por t odo o cam inho at é o Mar Mort o. Que época
fascinant e do ano era aquela! Foi sobre esse fluxo que corria verm elho com
o sangue de t odas aquelas ovelhas que Jesus cruzou e foi at é a casa de
Caifás, “ quem havia declarado aos j udeus ser convenient e m orrer um
hom em pelo povo” ( João 18: 12- 14) . I st o era necessário para cum prir a
profecia.

“ Sim ão Pedro e out ro discípulo seguiam a Jesus. Sendo est e discípulo


conhecido do sum o sacerdot e, ent rou para o pát io dest e com Jesus.
Pedro, porém , ficou de fora, j unt o à port a. Saindo, pois, o out ro
discípulo, que era conhecido do sum o sacerdot e, falou com a
encarregada da port a e levou a Pedro para dent ro” ( João 18: 15- 16) .

OS PASSOS D E PED RO À D ERROTA

PEDRO E JOÃO NÃO TI NHAM que seguir a Jesus no pát io do sum o


sacerdot e. Pedro caiu porque ele era m uit o presunçoso – ele t inha se
vangloriado, e brandido a sua espada, e t ent ado t om ar o m undo t odo com a
sua própria força. Ele est ava seguindo a Jesus porque ele queria se
apresent ar com o alguém que perm aneceu ao lado Dele. Assim , ele est ava
desobedecendo ao Senhor desde o com eço. O Senhor t inha advert ido que
eles ent rariam em t ent ação, m as Pedro aut oconfiant em ent e seguiu a Crist o
diret o para a “ t oca do leão” . Você pode dizer que foi nobre da part e de Pedro
fazer isso porque ele am ava m uit o a Jesus, m as as Suas ovelhas
freqüent em ent e fazem coisas t olas. Assim o Senhor diz acerca de t odos nós,
“ Não Me ponham à prova! ”

Pedro, ent rando naquele pát io, est ava cam inhando agora com pessoas
que eram inim igas do Senhor. I m ediat am ent e a m inha m ent e vai para o
Salm o 1. Você verá um a progressão descendent e na vida de Pedro nest e
m om ent o horrível de sua vida: “ Be m - a ve n t ur a do o h om e m qu e n ã o
a n da n o con se lh o dos ím pios, ( Pedro est ava frat ernizando com o ím pio
naquele pát io para ver o que acont eceria a Jesus) . N ã o se de t é m n o
ca m in h o dos pe ca dor e s, ( Pedro perm aneceu com eles) , n e m se a sse n t a
n a r oda dos e sca r n e ce dor e s. ( Pedro se sent ou por causa do fogo, foi
t ent ado, e caiu.) An t e s, o se u pr a ze r e st á n a le i do SEN H OR, e n a su a
le i m e dit a de dia e de n oit e ” . ( Est e padrão de deleit e caract eriza o
hom em – ou m ulher – cheio da Palavra) .

Julho de 2006 FCP Página 133


Quando eles conduziram Jesus ao sum o sacerdot e, onde t odos os
sacerdot es principais, os anciões e os escribas t inham se reunido, Pedro
seguiu à dist ância. Os ant igos pregadores t êm m uit o a dizer sobre Pedro
seguindo à dist ância. Os sinais de perigo eram com o o rast ro de um t ornado
no dia seguint e – os escom bros poderiam ser vist o por t oda part e quando
ele olhasse para t rás. As Escrit uras regist ram cinco áreas que eram sinais de
perigo:

“ Ent ão, lhes disse Jesus: Todos vós vos escandalizareis, porque
est á escrit o: Ferirei o past or, e as ovelhas ficarão dispersas. Mas,
depois da m inha ressurreição, irei adiant e de vós para a Galiléia.
Disse- lhe Pedro: Ainda que t odos se escandalizem , eu, j am ais!
Respondeu- lhe Jesus: Em verdade t e digo que hoj e, nest a noit e,
ant es que duas vezes cant e o galo, t u m e negarás t rês vezes”
( Marcos 14: 27- 30) .

1. PED RO SE VAN GLORI OU D EM AI S EM VOZ ALTA – UM


SI N AL D E CED ER AO ORGULH O.

Pedro se vangloriou: “ Ainda que m e sej a necessário m orrer cont igo, de


nenhum m odo t e negarei” ( Marcos 14: 31) . Pedro t inha desobedecido ao
Senhor quando Ele disse, “ Vigiai e orai para que não ent reis em t ent ação”
Ao invés, ele foi dorm ir. Jesus o acordou e pediu para ele vigiar e orar
novam ent e, m as Pedro volt ou a dorm ir m ais um a vez. Quando ele acordou e
viu a m ult idão, ele se lem brou de t oda a sua vanglória, assim ele sacou a
sua espada e at acou. Ele errou a cabeça do servo, m as cort ou a orelha dele.

Provavelm ent e um dos m ilagres m ais t ocant es no Novo Test am ent o é


Jesus curando aquela orelha t erna e com plet am ent e. I sso foi com o um a
declaração para Pedro: “ I st o é espirit ual, não físico. Guarde a sua espada” .
Mas Pedro ainda não t inha enfrent ado o seu aut o- int eresse e a sua vont ade
própria. Ele seguiu silenciosam ent e at rás da m ult idão que levou Crist o,
planej ando provar que ele não t inha falhado. I st o m e faz lem brar da
advert ência de Paulo: “ aquele, pois, que pensa est ar em pé vej a que não
caia” ( 1 Corínt ios 10: 12) .

2. PED RO OROU COM M UI TA PARCI M ÔN I A — UM SI N AL


D E D AR- SE À CARN E ( Mat eus 26: 38) .

Eu sem pre vej o ist o nas vidas de crent es que pensam que eles t êm seu
m om ent o de “ agir j unt o” espirit ualm ent e, assim eles facilm ent e caem por
falt a de oração. É presunçoso ser aut o- suficient e t ent ando passar um dia,

Julho de 2006 FCP Página 134


um a hora, ou at é m esm o um m om ent o sem um a dependência conscient e do
Senhor. Quando Pedro negligenciou o claro pedido de Crist o para vigiar e
orar, ele j ogou fora a chave do poder que lhe t eria capacit ado a
verdadeiram ent e t riunfar na sua hora m ais escura.

3. PED RO D ORM I U M UI PROFUN D AM EN TE — UM SI N AL


D E PRESUN ÇÃO ( Mat eus 26: 41) .

Naquela noit e das noit es – a m esm a noit e em que Jesus advert iu a Pedro
repet idam ent e – ele ignorou a adm oest ação de Crist o párea vigiar e orar e
adorm eceu. Ele est ava inconscient e de que ele est ava m uit o cheio de si. Que
t rist e t est em unho de est ar fora de com passo com o Salvador, desconect ado
do que Ele est ava fazendo!

4. PED RO AGI U COM M UI TA PRESSA — UM SI N AL D E


CED ER AO M UN D O ( Mat eus 26: 51) .

Pedro olhou apenas para as circunst âncias no Jardim e reagiu de acordo com
a sua própria aut odet erm inação orgulhosa, escolhendo golpear o criado com
um a espada. Ele t inha perdido a conexão com o propósit o de Deus e não
est ava se hum ilhando diant e do Senhor.

5. PED RO SEGUI U M UI TO D E LON GE — UM SI N AL D E


AUTO- SUFI CI ÊN CI A ( Marcos 14: 54) .

A m arca daqueles que t em perm it ido o pecado da aut o- suficiência ent rar em
suas vidas é que eles com eçam a seguir ao Senhor à dist ância. Eles vão à
igrej a, m as eles est ão dist ant es do Senhor. Eles oram e servem , m as de
longe. Eles lêem a Bíblia, m as se sent em dist ant es. Eles sem pre dizem , “ eu
nunca aproveit o nada da Bíblia” . A razão é que eles est ão seguindo m uit o de
longe. Ent ão eles com eçam a se sent ir pressionados pelas pessoas ao seu
redor, com o Pedro se sent iu em Marcos 14: 66- 71.

Ele foi pressionado duas vezes por um a das servas. Ele foi pressionado
por aqueles que est avam ao redor dele, e reagiu am aldiçoando e j urando:
“ Não conheço t al hom em ! ” . Em Mat eus 26: 71- 74, ele saiu para o port ão e
foi acusado por out ra m enina. Mas dest a vez ele negou a Crist o com um
j uram ent o, “ Eu não conheço esse hom em ! ” ( Esse j uram ent o significava
cham ar o nom e de Deus para at ingi- lo se ele não est ivesse cont ando a
verdade! ) Um pouco depois ele foi confront ado novam ent e por aqueles que
est avam com ele. Mais um a vez, ele am aldiçoou e j urou, dizendo, “ Eu não
conheço esse hom em ! ” E im ediat am ent e cant ou o galo.

Julho de 2006 FCP Página 135


A escolha do t em po cert o desse cant ar do galo é um m ilagre. Um das
criat uras de Deus est ava esperando por um sinal divino para em it ir o som
que perfuraria o coração de um dos m aiores servos de Deus. Tudo o que
Pedro t eve que fazer foi ouvir aquele som e ele se lem brou da palavra de
Jesus, “ Ant es que o galo cant e, t u m e negarás t rês vezes. E, saindo dali,
chorou am argam ent e” ( Mat eus 26: 75) .

Pedro est ava na Ceia do Senhor ant es de t udo ist o acont ecer. Ele est ava
t ão confiant e; ele est ava feliz da vida; e ele era o discípulo m ais ínt im o de
Jesus. Ele est ava seguro de que ele ia est ar à m ão direit a ou à esquerda de
Jesus no Reino. Pedro era caract erizado por aut odet erm inação e aut o-
suficiência. Ele era um hom em volunt arioso. ( Na realidade, a única coisa em
que ele não ganhou em prim eiro lugar foi na corrida ao sepulcro – João o
derrot ou ali) . Jesus, por est a razão, deixou Sat anás peneirar a Pedro at é que
ele percebesse que ele era m uit o cheio de si: se vangloriando dem ais em
voz alt a, pedindo com m uit a parcim ônia, dorm indo m ui profundam ent e,
agindo com m uit a pressa, e seguindo m uit o de longe. A vida dele at é est e
pont o era um t est em unho da verdade de Provérbios 16: 18: “ A soberba
precede a ruína, e a alt ivez do espírit o, a queda” . Mas o nosso grande Deus
da Segunda Chance t inha um plano m aravilhoso. Ele não t inha t erm inado
com Pedro!

D e u s Qu e r N os Er gu e r Acim a do Fr a ca sso
O PLANO DE JESUS FUNCI ONOU – depois que Pedro foi peneirado e
t ent ado, ele dolorosam ent e chegou a um hum ilhant e fim de si m esm o.
Escut e o t est em unho do ent ão idoso Pedro quando ele exort ou um grupo de
pessoas passando por sofrim ent o sim ilar:

“ Nisso exult ais, em bora, no present e, por breve t em po, se necessário,


[ se o Senhor sabe que você o necessit a] sej ais cont rist ados por várias
provações” ( 1 Pedro 1: 6) .

Pedro est ava pensando em seu próprio peneirar; ele t inha sido sacudido
at é que Ele não t inha m ais nenhum lugar para ir excet o lançar- se sobre o
seu rost o. Ele ent ão segue com part ilhando, “ [ vocês são] cont rist ados por
várias provações [ assim com o eu fui] , para que, um a vez confirm ado o valor
da vossa fé, m uit o m ais preciosa do que o ouro perecível, m esm o apurado
por fogo, redunde em louvor, glória e honra na revelação de Jesus Crist o” ( 1
Pedro 1: 7) . Depois que o Pedro foi purificado pelo fogo, olhe para t udo o que
Deus fez em sua vida!

Julho de 2006 FCP Página 136


Deus nunca enfat iza os fracassos. Ele enfat iza o Seu perdão de form a
que Ele receba o louvor, a honra e a glória! Qualquer filho de Deus pode
volt ar para Ele a qualquer m om ent o depois de qualquer pecado e de
qualquer fracasso. Qualquer um nascido do Senhor Jesus Crist o pode
receber perdão: “ Se confessarm os os nossos pecados, ele é fiel e j ust o para
nos perdoar os pecados e nos purificar de t oda inj ust iça” ( 1 João 1: 9) . Há
nesse versículo, dois t em pos verbais com plet am ent e diferent es. Um é um
“ present e cont ínuo” e o out ro é um “ pont o de ação no passado” . Pedro
confessou os seus pecados e chorou am argam ent e; ele t eve um coração
arrependido. Ele sabia que havia desobedecido e se ent rist eceu at é o
arrependim ent o ( 2 Corínt ios 7: 10) . Port ant o, j á não havia m ais nenhum a
condenação ( Rom anos 8: 1) ou separação do am or de Deus ( Rom anos 8: 35) .
Com o verdadeiro arrependim ent o, Deus prom et e esquecer os nossos
pecados e não m ais se lem brar deles: “ Quant o dist a o Orient e do Ocident e,
assim afast a de nós as nossas t ransgressões” ( Salm os 103.12) . Aleluia!

E qual foi o result ado de t odo est e refinar? Talvez a m aior vida que j á
viveu para a glória de Deus. Pedro perm anece m ais elevado ent re t odos os
que j á cam inharam nest e planet a.

• Pedro, o hom em que Jesus escolheu, o hom em que Jesus t reinou, o


hom em que Jesus salvou da m ort e –
Tornou- se Pedro, o hom em a quem Jesus advert iu, o hom em a quem


Jesus viu negá- lo, o hom em a quem Jesus prot egeu do Diabo –
Tornou- se Pedro, o hom em a quem Jesus rest aurou, o hom em a quem
Jesus usou, e o m árt ir que hum ildem ent e foi pregado de cabeça para
baixo em um a cruz porque ele não era m erecedor de m orrer com o
Jesus m orreu.

Se há um a pessoa que m ost ra o am or de Jesus, a com paixão de Jesus, a


paciência de Jesus, o perdão de Jesus, o poder rest aurador de Jesus e o
revest im ent o para o m inist ério que Jesus pode dar – ela é Pedro! Foi na hora
m ais escura de Pedro, quando ele est ava no seu pior m om ent o, quando ele
est ava m ais dom inado pelo seu fracasso absolut o na presença de Crist o que
Jesus lidou t ão t ernam ent e com Pedro. O que eu vej o da vida de Pedro é
que se Jesus m inist rou a ele daquela m aneira, e naquele m om ent o, Jesus
nos auxiliará quando nós est iverm os igualm ent e na nossa hora m ais escura.
E naquele m om ent o, podem os nos lem brar, t am bém , da Palavra de Deus –
e, com o Pedro, t erm os esperança!

Jesus – no m eio da escuridão que am eaçava dom inar a Pedro – lançou


cinco gloriosos raios de luz sobre ele. Aqui est ão esses raios de luz para
encoraj ar- nos t am bém :

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Espe r a n ça Pa r a Aqu e le s qu e Tê m Fa lh a do

1 . JESUS N OS OFERECE PERD ÃO COM PLETO E N EN H UM A


CON D EN AÇÃO.

Cada um de nós irá falhar em algum m om ent o para com o Senhor e, ent ão,
ouvirá ( de um a m aneira ou de out ra) o “ cant o do galo” . Sat anás t ent ará nos
desencoraj ar sussurrando algo com o, “ Agora você conseguiu! Você est á
acabado! Seu fut uro m inist ério foi dest ruído porque Deus j á não pode usar
você – um fracasso! ” Mas essa não é a m ensagem de Deus para nós. Aquele
cert am ent e não foi o fim de Pedro, foi? A rest auração dele foi t ão com plet a
que ele foi capaz de post eriorm ent e dizer aos j udeus, “ Vós, porém , negast es
o Sant o e o Just o” ( At os 3: 14) . Em bora Pedro não t ivesse 1 João para ler,
ele experim ent ou a doçura de 1 João 1: 9 no seu próprio coração.

2 . JESUS N OS PROM ETE UM A VI D A D E N OVOS COM EÇOS.

O m ilagre do cant o do galo cont ou a Pedro que um novo dia est ava raiando.
Afinal, isso é de fat o o que um cham ado do galo significa cada dia. Não era
um novo dia para Judas ou para os inim igos do Senhor, m as era um novo
dia para Pedro, pois ele se arrependeu e chorou am argam ent e. Ele
experim ent ou o Salm o 51: 17: um “ coração com pungido e cont rit o, não o
desprezarás, ó Deus” ( Salm os 51: 17) . Na m anhã da ressurreição, o anj o
enviou um a m ensagem especial para encoraj ar a Pedro ( Marcos 16: 7) .
Ent ão o próprio Senhor apareceu a Pedro naquele m esm o dia para rest aurá-
lo à com unhão ( Lucas 24: 34) e para lhe oferecer um a vida de novos
com eços. Que com paixão!

3 . JESUS QUER QUE N ÓS N OS LEM BREM OS D E SUA PALAVRA EM


N OSSAS H ORAS M AI S ESCURAS PARA N OS D AR ESPERAN ÇA.

O cant o do galo assegurou para Pedro que ele poderia ser perdoado. Pedro
não est eve prest ando m uit a at enção à Palavra de Deus. Ele a t inha
discut ido, desobedecido e at é m esm o se adiant ado a ela; m as agora ele “ se
lem brou da palavra do Senhor" ( Lucas 22: 61) , a qual t rouxe esperança para
ele. Por quê? Porque com a palavra de advert ência est ava t am bém um a
prom essa de rest auração! Pedro seria convert ido e depois fort aleceria aos
seus irm ãos ( Lucas 22: 32) .

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Com o Pedro, nós precisam os nos lem brar da Palavra de Deus no
m om ent o exat o de nossa necessidade. Rom anos 15: 4 diz, “ Pois t udo
quant o, out rora, foi escrit o para o nosso ensino foi escrit o, a fim de que,
pela paciência e pela consolação das Escrit uras, t enham os esperança” . O
propósit o int eiro para o qual Deus nos dá a Sua Palavra não é que t enham os
a m elhor edição, a m elhor capa, as m elhores not as de rodapé ou at é m esm o
os m elhores m arcadores, m as para que t enham os vidas cheias da Palavra.
Ent ão, quando nós est iverm os em nossa hora m ais escura, e falharm os para
com Deus, naquele m om ent o, nós poderem os nos lem brar das Suas
preciosas prom essas e assim obt erm os esperança para aquela sit uação.

4 . JESUS ESTÁ N O CON TROLE D E TOD OS OS EVEN TOS QUE


CERCAM AS N OSSAS VI D AS.

Para um galo cant ar no m om ent o cert o, enquant o os out ros pássaros na


cidade perm aneciam calados, era cert am ent e um m ilagre. Mas o cant o do
galo era m uit o m ais do que um m ilagre que cum priu as palavras de nosso
Senhor; era t am bém um a m ensagem especial para Pedro – um a m ensagem
que aj udou a rest aurá- lo novam ent e à com unhão. Era um a garant ia para ele
de que Jesus Crist o ainda est ava no cont role das coisas m uit o em bora Ele
fosse um prisioneiro, am arrado, e aparent em ent e desam parado diant e dos
seus apreensores. Pedro poderia recordar que havia t est em unhado a
aut oridade do Senhor sobre o peixe, os vent os, as ondas e at é m esm o sobre
a de doença e a m ort e. Não im port a o quant o a hora est ava escura para
Pedro, Jesus ainda est ava no cont role.

A m aioria de nós t ende a considerar as circunst âncias e os


acont ecim ent os com o m eras coincidências, acident es ou decepções. Porém ,
o Senhor quer que nós percebam os que não há t ais coisas – apenas os
decret os de Deus, os quais Ele realiza para o bem daqueles que O am am
( Rom anos 8: 28) .

5 . JESUS QUER QUE N ÓS SAI BAM OS QUE ELE ESTÁ CUI D AN D O D E


N ÓS N AS N OSSAS H ORAS M AI S ESCURAS.

Not e quem est ava vigiando quem . Jesus sabia exat am ent e onde Pedro
est ava, espirit ualm ent e e fisicam ent e – com o dem onst rado em Lucas 22: 61:
“ Ent ão, volt ando- se o Senhor, fixou os olhos em Pedro, e Pedro se lem brou
da palavra do Senhor, com o lhe dissera: Hoj e, t rês vezes m e negarás, ant es
de cant ar o galo” . Ele est á igualm ent e em cont at o com as nossas vidas. Não
im port a o que você e eu fazem os, não im port a onde nós est am os – Jesus
t em os Seus olhos fixos em nós. Quando os discípulos est avam afundando

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no barco durant e a t em pest ade e Jesus est ava sozinho a m ilhas de dist ancia
em cim a de um a m ont anha, Ele est ava at ent o, e foi at é eles exat am ent e no
m om ent o cert o. Ele est á sem pre ali. Ele est á sem pre at ent o. Ele sem pre
est á resgat ando – apenas quando nós precisam os Dele. Deus nunca chega
at rasado! 19

Toda vez que nós abrirm os o Evangelho de Marcos, nós deveríam os nos
lem brar disso, de um a m aneira ou de out ra que, t odos nós, t am bém ,
t ropeçam os. E para cada um de nós, o t riunfo de Pedro pela graça de Deus
deveria ser um a incrível font e de encoraj am ent o!

Or a çã o de e x e m plo: Querido Pai Celest ial, com o eu Te louvo pelo


t est em unho de Pedro de que não há nada que possa nos separar do
am or de Crist o! Nenhum a t ribulação, ou angúst ia, ou perseguição, ou
fom e, ou nudez, ou perigo, ou espada – ou m esm o o fracasso em
cum prir as Suas expect at ivas! Eu Te louvo porque, com o Pedro, em
t odas est as coisas eu, t am bém , posso ser m ais do que um vencedor
por m eio Daquele que m e am ou. Porque eu est ou persuadido de que
nem m ort e, nem a vida, nem os anj os, nem os principados, nem as
coisas do present e, nem do porvir, nem os poderes, nem a alt ura, nem
a profundidade, nem qualquer out ra criat ura poderá separar- nos do
am or de Deus, que est á em Crist o Jesus, m eu Senhor. Ó profundidade
da riqueza, t ant o da sabedoria com o do conhecim ent o de Deus! Quão
insondáveis são os seus j uízos, e quão inescrut áveis, os seus
cam inhos! Eu m e hum ilho diant e de Ti, oh Alt o e Sublim e, que habit a a
et ernidade! E Te louvo pelo conhecim ent o de que Seu plano para m im
e m inha fam ília é perfeit o, quer eu ent enda ist o com plet am ent e ou
não. Aj ude- m e a Te honrar vivendo um a vida cheia da Palavra e
levando a m inha fam ília a fazer o m esm o! No nom e de Crist o eu oro.
Am ém .

N e n h u m Fr a ca sso É Pe r m a n e n t e
AS EXPERI ÊNCI AS DE JOÃO MARCOS E PEDRO são únicas? Não!

Apart e do breve m inist ério de Seu próprio Filho, a hist ória da obra de
Deus na t erra é a hist ória do Seu uso do desqualificado. At é m esm o os doze
discípulos que se t ornaram apóst olos não foram exceção. Eles t inham
poucas caract eríst icas ou capacidades do pont o de vist a hum ano que os
qualificava para a liderança e o serviço. Mesm o assim Deus usou esses

19
Os pont os em Lucas 22 foram adapt ados e ext raídos de Warren W. Wiersbe’s The Bible Exposit ion Com m ent ary:
Luke ( Wheat on, I L: Vict or Books, 1997) .

Julho de 2006 FCP Página 140


hom ens de m aneiras m aravilhosas para fazer a Sua obra, da m esm a
m aneira que Ele fez com Noé, Abraão, e os out ros. Deus escolhe pessoas
norm ais e derram a a Sua graça sobre elas. Sat anás quer que os nossos
pecados e fracassos nos convençam a desist ir. Mas um a olhada nas pessoas
da Bíblia deveria derrot ar essa t ent ação. A obra de Deus é execut ada por
indivíduos fracos com o nós, rendidos ao Deus cuj o poder é aperfeiçoado na
fraqueza do hom em ( 2 Corínt ios 12: 9) . Deus sem pre t eve apenas hum anos
fracos e pecadores com quem t rabalhar. Escut e a equipe que Deus usa para
ganhar os cam peonat os:

• N oé ficou bêbado e agiu indecent em ent e logo após Deus t er livrado


ele e a sua fam ília at ravés do dilúvio.

• Abr a ã o, um pai desobedient e às vezes, foi escolhido para ser o pai


do fiel. Porém , ele duvidou de Deus, m ent iu sobre a sua esposa e
com et eu adult ério com a sua em pregada.

• I sa qu e , com o o pai ant es dele, cont ou um a m ent ira sem elhant e


sobre a sua esposa quando ele pensou que a sua vida est ava em
perigo.

• Ja có t irou proveit o da fraqueza do seu irm ão Esaú e ext orquiu o


direit o de prim ogenit ura dele. Ele foi um fraudador e um m ent iroso,
e ainda assim ele se t ornou o pai do povo de Deus – I srael.

• M oisé s foi um hom icida quando j ovem . Depois, por orgulho, ele
golpeou a pedra em vez de falar com ela com o Deus o havia
inst ruído. Em bora ele fosse lent o em obedecer, ele conduziu e
ensinou o povo por conhecer a Deus “ face a face” .

• Ar ã o, o irm ão de Moisés, foi o prim eiro sum o sacerdot e. Mas ele


liderou I srael em erigir e adorar ao bezerro de ouro na m esm a hora
em que Moisés est ava no Mont e Sinai recebendo a lei de Deus.

• Josu é foi enganado e por isso desobedeceu ao Senhor fazendo um


t rat ado com o Gibeonit as em vez de dest ruí- los.

• Sa n sã o foi repet idam ent e iludido por Dalila por causa da sua
grande concupiscência por ela.

• D a vi foi um “ galant eador” que com et eu adult ério e hom icídio. Ele
foi um fracasso quase t ot al com o um pai, e a ele não foi perm it ido
const ruir o Tem plo porque ele era um hom em de sangue.

Julho de 2006 FCP Página 141


• Elia s est eve int repidam ent e diant e de 450 falsos profet as, m as se
encolheu diant e de Jezabel. Tendo acabado de experim ent ar a
alegria da vit ória no Mont e Carm elo, ele depois m ergulhou
rapidam ent e em profunda depressão. Porém , a vida de Elias
deveria encoraj ar a t odos nós. Por quê? Porque Deus diz que ele
t inha um a nat ureza com o a nossa ( Tiago 5: 17) . Elias era um
hom em “ suj eit o as m esm as paixões” , significando lit eralm ent e “ da
m esm a experiência” !

• Eze qu ie l era im pet uoso, casca grossa e rápido para falar o que
pensava.

• Jon a s desafiou o cham ado de Deus para pregar aos Ninivit as, e
depois se ressent iu com a Sua graça quando eles foram convert idos
at ravés de sua pregação 20 .

A list a de hom ens e m ulheres piedosos que experim ent aram o fracasso
at ravés dos séculos é int erm inável. At é m esm o Marcos e Pedro não foram os
únicos ent re os discípulos; t odos eles fugiram e Jesus foi abandonado na Sua
hora de m aior necessidade! Na véspera da m ort e de Crist o, t odos est avam
t ão absorvidos por eles m esm os que discut iram acerca de quem seria o
m aior no Seu Reino! Crist o, porém , colocou os com eços de nosso fut uro
et erno nas m ãos dest es hom ens. S. D. Gordon, no seu livro, Conversas
Tranqüilas sobre Serviço, dá um relat o im aginário do ret orno de Jesus ao
céu depois da Sua ascensão. Quando o anj o Gabriel cum prim ent a a Jesus,
ele pergunt a:

“ Mest re, Tu m orrest es pelo m undo, não?” , ao qual o Senhor responde,


“ Sim ” . “ Tu deves t er sofrido m uit o” , diz o anj o; e novam ent e Jesus
responde, “ Sim ” . “ Todos eles sabem que m orrest es por eles?” Gabriel
cont inua. “ Não. Só alguns na Palest ina sabem sobre isso at é agora” ,
Jesus diz. “ Bem , ent ão, qual é o Teu plano para cont ar ao rest o do
m undo que derram ast es o Teu sangue por eles?” Jesus responde,
“ Bem , eu pedi para Pedro e Tiago e para João e para André e alguns
out ros para gast arem o rest o de suas vidas para cont ar sobre isso aos
out ros. E ent ão aqueles a quem eles cont arem poderiam cont ar a
out ros, e esses por sua vez poderiam cont ar a out ros m ais e,
finalm ent e, alcançaria o cant o m ais dist ant e da t erra e t odos
conheceriam a sensação e o poder do evangelho” . “ Mas suponha que
Pedro fracasse? E suponha que depois de um t em po João não cont e
para ninguém ? E que t al se Tiago e André est iverem envergonhados
ou am edront ados? E ent ão?” – Gabriel pergunt a. “ Eu não t enho
20
Adapt ado de The MacArt hur New Test am ent Com m ent ary: Mat t hew 10 ( Chicago: Moody Press, 1983) , edição
elet rônica.

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nenhum out ro plano” , Jesus responde; “ Eu est ou cont ando
int eiram ent e com eles 21 ” .

Jesus planej ou fazer coisas ext raordinárias com est es hom ens com uns de
form a que Ele seria glorificado. As falhas dos discípulos só foram
t em porárias. Apenas com a exceção de Judas, t odos eles foram belam ent e
rest aurados ao m inist ério – e pelo Seu poder eles viraram o m undo de
cabeça para baixo por Jesus Crist o! Jesus est ava cont ando com eles, da
m esm a m aneira que Ele est á cont ando conosco!

Deus deu um a im pressionant e prom essa àqueles que se hum ilharão


diant e Dele: “ Porque assim diz o Alt o, o Sublim e, que habit a a et ernidade, o
qual t em o nom e de Sant o: Habit o no alt o e sant o lugar, m as habit o
t am bém com o cont rit o e abat ido de espírit o, para vivificar o espírit o dos
abat idos e vivificar o coração dos cont rit os” ( I saías 57: 15) . Uau! Que Deus
de Segundas Chances e Novos Com eços!

E o que acont ece quando nós perm it im os que Deus nos use com o Lhe
agrada? Coisas grandes e m aravilhosas – infinit am ent e m ais do que t udo
que nós podem os pedir ou pensar! E a m aior alegria, o m aior poder, e a
m aior recom pensa possível é result ado de um a vida cheia da Palavra, um
casam ent o cheio da Palavra e um a fam ília cheia da Palavra!

Or a çã o Pe ssoa l de En ce r r a m e n t o: Querido Pai que est á no Céu,


eu dobro m eus j oelhos diant e de Ti, o Pai de nosso Senhor Jesus
Crist o, de quem t om a o nom e t oda a fam ília no céu e na t erra. Eu
oro para que Tu concedas aos leit ores dest e livro, de acordo com as
Suas riquezas em glória, a grande alegria de um a fam ília cheia da
Palavra. Fort aleça- os com poder por Seu Espírit o no hom em int erior
deles. Que Crist o possa m orar nos seus corações pela fé; que cada
um deles possa ser arraigado e alicerçado em am or, e capaz de
com preender com t odos os sant os qual é a largura, e o com prim ent o,
e a alt ura, e a profundidade do am or de Crist o que excede t odo
ent endim ent o; que eles possam ser t om ados de t oda a plenit ude de
Deus. Agora, a Ti que podes fazer infinit am ent e m ais do t udo que
t udo que nós pedim os ou pensam os, conform e o Seu poder que
opera em nós, sej a a glória para t odo o sem pre! Am ém .

21
Cit ado en Her bert Locky er, All t he Apost les of t he Bible ( Grand Rapids: Zondervan, 1972) , p. 31.

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QUESTÕES PARA GUIAR O ESTUDO:

1 . Pe dr o se m pr e se r á um e x e m plo n a Bíblia de a lgu é m qu e a m ou


Je su s pr ofu n da m e n t e – m a s lu t ou pa r a se su bm e t e r a o Se u pla n o.
Havia alguns passos m uit o claros que o levaram ladeira abaixo at é um a
derrot a m aior. Nós devem os aprender com os enganos dele, de form a
que nós evit em os “ aprender da m aneira m ais difícil” :

Pe dr o ost e n t ou e m voz a lt a . Ele não at endeu às advert ências de Crist o


sobre os perigos à frent e. Leia Provérbios 16: 18 e 1 Pedro 5: 5b. O que
Deus t em a dizer sobre os perigos do orgulho?

Pe dr o or ou m u i fr u ga lm e n t e . Ele não deu à oração a prioridade que


ela m erece. Leia 1 Tessalonicenses 5: 16- 18. O que Deus diz que deveria
ser a nossa at it ude para com a oração?

Pe dr o e r a m u it o pr e su n çoso. Ele não at endeu às repet idas


advert ências de Crist o para vigiar e orar. Leia 1 Corínt ios 10: 12- 13. Em
cont rast e com ser aut o- suficient e, que esperança Deus dá para a pessoa
que confia Nele durant e os t em pos de provação?

Pe dr o a giu m u i a pr e ssa da m e n t e . Ele não se hum ilhou diant e de Deus.


A palavra “ hum ilde” significa “ aquele que se rebaixa” . Leia Tiago 4: 10 e 1
Pedro 5: 5b- 7. Qual é a at it ude de Deus para com aqueles que são
hum ildes de espírit o?

Pe dr o se gu iu m u it o de lon ge . Ele falhou em ent ender que era crucial


ficar pert o de Crist o, porque ele era caract erizado pro aut odet erm inação e
aut o- suficiência. Hebreu 10: 22- 23 e Jam es 4: 7- 8a. O que Deus prom et e
se nós nos aproxim arm os ( buscarm os um relacionam ent o ínt im o) Dele?

2 . Ca da u m dos pa ssos de sce n de n t e s de Pe dr o a o fr a ca sso e st a va


a r r a iga do n o or gulh o, qu e é a r a iz de t odo o pe ca do, por qu e o
or gu lh o com pe t e com D e u s por cont r ole e glór ia . Em um a escala de
1 a 10 – 10 sendo o m ais alt o – com o você avaliaria sua própria lut a
at ual com o orgulho? Faça da vit ória sobre o orgulho um a quest ão séria
de oração para você assim com o t am bém para sua fam ília.

3 . Ca da u m de n ós a lgu m a ve z fa lh a r á pa r a com o Se n h or , m a s, e m
a r r e pe n dim e n t o, com o Pe dr o, n ós t a m bé m pode m os se r
be la m e nt e r e st a u r a dos. Leia Salm os 51: 10, 12, e 17b. Se você ( ou um
am ado) est á lut ando com o fracasso, faça dest es versículos um a part e
regular de seu t em po de oração.

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4 . D e u s qu e r fa ze r coisa s e x t r a or din á r ia s com pe ssoa s com u n s de
m a n e ir a qu e Ele se j a glor ifica do. Leia 1 Corínt ios 1: 26- 31. Você est á
ent re as coisas “ loucas” , “ fracas” , e “ hum ildes” [ com uns] do m undo?
Alegre- se! Subm erj a a si m esm o na Palavra e na oração cheia da Palavra,
e depois louve a Deus conform e você O vê fazer o “ ext raordinário” em
sua vida – para a Sua glória! Mem orize o versículo 31; peça ao Senhor
para m ant ê- lo alert a aos “ dardos de orgulho” de Sat anás, de form a que
você nunca O roube de qualquer da glória Lhe é devida.

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—11—
SUPRI NDO AS NECESSI DADES
MAI S PROFUNDAS DE SEU
MARI DO:
A Part ir de um Coração de Esposa

“ Ela lhe faz bem e não m al, t odos os dias da sua vida” ( Provérbios
31: 12) .

N ot a : A m inha am ada esposa, Bonnie, a m ãe de nossos preciosos oit o filhos, é um


m odelo exem plar da m ulher virt uosa de Provérbios 31. Eu est ou pedindo que ela
apresent e o ent endim ent o que o Senhor lhe deu sobre com o suprir as necessidades
m ais fundas de um m arido. Eu acredit o que você se deleit ará com o que ela t em a
dizer t ant o quant o eu!

DEUS CLARAMENTE I NSTRUI AS MULHERES MAI S VELHAS a ensinarem as


m ulheres m ais novas a honrarem e obedecerem a Bíblia por am arem aos
seus m aridos e filhos. Os próxim os t rês capít ulos focarão nest as t rês áreas
chave da inst rução de Deus para as m ulheres: Maridos, Filhos e Mulheres
I dosas ( Tit o 2: 3- 5)

Após m uit os anos com o um a esposa de past or, eu est ou convencida de


que apenas quando nós m ant em os Deus na fórm ula do casam ent o ( 1
h om e m + 1 m u lh e r = n ã o 2 m a s 1 ) é que podem os cont inuar a crescer e
a m elhorar est e relacionam ent o sagrado ent re um hom em e um a m ulher.
Mais do que nunca, os casam ent os est ão num est ado desesperado – e t udo
com eçou com um a m ent ira no Jardim do Éden. A aut ora Nancy Leigh
DeMoss escreve:

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O que acont eceu no Jardim do Éden há m ilhares de anos at rás não foi apenas
um at aque a Deus e a duas pessoas; foi um at aque ao casam ent o. O
casam ent o foi proj et ado por Deus para reflet ir a Sua glória e os Seus
propósit os redent ores. Ao enfraquecer est a inst it uição sagrada, Sat anás deu
um fort e golpe no plano et erno de Deus.

Não foi por coincidência que Sat anás iniciou seu plano insidioso por abordar
um a m ulher casada. Ele m ent iu para ela sobre Deus, sobre Seu carát er e Sua
Palavra, e sobre o pecado e suas conseqüências. Ela acredit ou e agiu com
base na m ent ira dele e depois se volt ou ao seu m arido e levou- o a pecar com
ela. As im plicações sobre o casam ent o deles foram profundas.

A vergonha subst it uiu a liberdade. A pret ensão e o acobert am ent o


subst it uíram a t ransparência e a com unhão. A união que Eva e seu m arido
t inham experim ent ado em seu est ado original agora se convert eu em
inim izade e anim osidade – não apenas para com Deus, m as de um para com o
out ro... O que foi planej ado para ser um relacionam ent o alegre, proveit oso e
ínt im o ent re um hom em , um a m ulher e seu Deus, agora se t ornou um cam po
de bat alha... E assim t em sido em cada casam ent o desde ent ão 22 .

As est at íst icas nos cont am que para cada dois casais nos Est ados Unidos
que diz “ eu aceit o” , é provável que um casal diga “ eu não aceit o m ais” , e
t erm ine em divórcio. I nfelizm ent e, os crist ãos não est ão isent os de
casam ent os problem át icos – especialm ent e quando os valores básicos do
casal est ão em conflit o.

Cada um t em um conj unt o básico de valores ou crenças. Em essência, há


apenas dois sist em as de crença – bíblico e não- bíblico. Aqueles que
sust ent am a visão não- bíblica t êm com prado a m ent ira de Sat anás de que
agradar ao eu em lugar de agradar a Deus t raz felicidade para eles. Est as
pessoas são guiadas por sent im ent os, e eles valorizam o obt er. Em
cont rast e, aqueles que são biblicam ent e orient ados são guiados pelos
absolut os na Palavra de Deus, e valorizam o dar. Eles crêem na prom essa de
Deus de que a vida abundant e só pode vir por servir a Crist o ( João 10: 9-
10) .

Am a ndo Se u M a r ido:
Con h e ça a s N e ce ssida de s D e le
O ideal de Deus para o casam ent o é que am bos, m arido e m ulher,
escolham valorizar o que Ele valoriza e, assim , serem abundant em ent e
abençoados com um a união ínt im a com o foi originalm ent e planej ado em
22
Nancy Leigh DeMoss, LI ES WOMEN BELI EVE: AND THE TRUTH THAT SETS THEM FREE ( Chicago, I L: Moody
Press, 2001) , pp. 136- 137.

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Gênesis 2: 24. John e eu t em os experim ent ado o frut o dist o em nossas
próprias vidas, pelo qual nós serem os et ernam ent e agradecidos! Em bora eu
creia que nós t em os um casam ent o m aravilhoso, e John sej a um a bênção,
eu sei que, por não exist irem pessoas perfeit as ( apenas perdoadas! ) , não
podem exist ir casam ent os perfeit os. Sem pre há espaço para crescim ent o e
m elhoria. Vist o que est e capít ulo é endereçado às m ulheres, cada um a de
nós pode considerar seu cont eúdo com o um encoraj am ent o para aj udar a
nos t ornarm os t udo o que nós podem os ser em Crist o – e, ent ão, am orosa,
séria e cont inuam ent e poderm os buscar suprir as necessidades m ais
profundas de nossos m aridos. Quais poderiam ser essas necessidades? Eu
acredit o que t odos os m aridos t êm t rês necessidades vit ais no m at rim ônio:

1 . Todos os m a r idos n e ce ssit a m se r a m a dos e spir it u a lm e n t e ( 1


Pedro 3: 1- 7) . I st o requer seguir a liderança e se subm et er à direção dele, o
que nos ident ificará com o pla n o de D e u s para nossas vidas.

2 . Todos os m a r idos n e ce ssit a m se r a m a dos fisica m e n t e ( 1


Corínt ios 7: 1- 7; Provérbios 5: 15- 19) . I st o requer dar o nosso am or para
alegrá- los, o que sat isfará ao h om e m de D e u s em nossas vidas.

3 . Todos os m a r idos n e ce ssit a m se r a m a dos m e nt a l e


e m ocion a lm e n t e . ( 1 Pedro 3: 8- 9) . I st o requer honrá- los e encoraj á- los, o
que m ult iplicará a a le gr ia de D e u s em nossas vidas.

Suprir essas necessidades flui de um am or sem elhant e ao de Crist o – um


am or m odelado segundo o am or sacrificial de Deus com o vist o em João
3: 16. Est e t ipo de am or é incondicional ( sem condições ou requerim ent os) ;
é inint errupt o ( sem parar ou int ervalos) ; é alt ruíst a ( sem preocupar- se
prim eiro pelas necessidades ou desej os pessoais) ; é descarada e livrem ent e
dado ( sem vergonha ou em baraço) .

Vam os considerar com o nós podem os dem onst rar m ais plenam ent e t al
am or bíblico aos nossos m aridos – espirit ualm ent e, fisicam ent e,
m ent alm ent e e em ocionalm ent e.

Esposa s Ch e ia s da Pa la vr a
Am a m Se u s M a r idos Espir it u a lm e n t e
1 . P OR SEGUI R E SUBM ETER - SE A ELE.

“ Mulheres, sede vós, igualm ent e, subm issas a vosso próprio m arido, para
que, se ele ainda não obedece à palavra, sej a ganho, sem palavra algum a,

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por m eio do procedim ent o de sua esposa, ao observar o vosso honest o
com port am ent o cheio de t em or” ( 1 Pedro 3: 1- 2) .

A subm issão da esposa não é um conceit o popular hoj e. O m ovim ent o de


liberação da m ulher considera a idéia ofensiva, ant iquada e inj ust a. Mas a
Escrit ura diz para cada esposa crist ã se subm et er ao seu m arido assim com o
ela se subm et e a Crist o. Mas, o que significa ser subm issa? Jesus nos pede
para oferecerm os nossos corpos e em oções aos nossos m aridos com o nós
t em os dado nossas vont ades e espírit os a Crist o. Port ant o, am ar aos nossos
m aridos não é um a opção; segui- los da m aneira que eles precisam e
desej am não é um a propost a do t ipo pegar ou largar – é um a m edida de
nossa verdadeira espirit ualidade. Nós devem os nos pergunt ar: O quão
ínt im o eu sou de Jesus? Eu ent rego- m e sem reservas a Ele? Nest e caso, nós
devem os fazer o m esm o com o nosso próprio m arido. Tudo m ais é um a
espirit ualidade falsa e que só serve a si m esm a.

O segredo de subm issão t ot al é um a at it ude de adoração. A at it ude de


servo é dupla, e a hist ória de Maria e Mart a oferece- nos um a ilust ração
sobre escolha. Em Lucas 10: 38- 42, Mart a est á preocupada com o confort o
do Senhor. Maria est á preocupada com adoração e est ar pert o Dele. Um a
esposa que desej a t er um a at it ude apropriada de servo deve not ar que
am bos os t ipos de serviço são necessários, m as Jesus Crist o elogiou Maria
por escolher a m elhor part e.

Muit as esposas são servas m aravilhosas para suas fam ílias e m aridos em
providenciar refeições, roupas e um am bient e lim po, m as elas falham em
com preender as out ras necessidades que m erecem a at enção especial de
um a esposa dedicada.

2 . P OR EX PRESSAR UM A ATI TUD E D E SERVO PARA COM ELE.

“ A fim de inst ruírem as j ovens recém - casadas a am arem ao m arido e a seus


filhos, a serem sensat as, honest as, boas donas de casa, bondosas, suj eit as
ao m arido, para que a palavra de Deus não sej a difam ada” ( Tit o 2: 4- 5) .

Um a at it ude adoradora de servo é um a part e crucial do verdadeiro am or-


subm issão. Um a m ulher t ent ando ganhar seu m arido m ost ra est a at it ude
cont inuam ent e ant es do casam ent o e o hom em responde com um am or
prot et or por ela. Após o casam ent o, cont udo, a m ulher freqüent em ent e se
t orna sobrecarregada com os cuidados do lar e negligencia a m ais
im port ant e responsabilidade de cuidar das necessidades de am or e
com panheirism o de seu m arido. Port ant o, a Escrit ura claram ent e advert e

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cont ra o cam inho dest ruidor de Sat anás e lem bra às esposas de seguir o
cam inho de Deus.

A passagem cit ada acim a em Tit o list a set e elem ent os que Deus est á
procurando em sua vida. Por que não fazer um a pausa e sublinhar ou
circular em sua Bíblia e escrever um a not a ao lado desses versículos para si
m esm a que diga algum a coisa com o: “D e u s M E qu e r cu lt iva n do e st a s
qu a lida de s pa r a ELE”.

3 . P OR PERM I TI R QUE CRI STO SEJA TUD O QUE VOCÊ N ECESSI TA .

“ Port ant o, se fost es ressuscit ados j unt am ent e com Crist o, buscai as coisas lá
do alt o, onde Crist o vive, assent ado à direit a de Deus. Pensai nas coisas lá
do alt o, não nas que são aqui da t erra; porque m orrest es, e a vossa vida
est á ocult a j unt am ent e com Crist o, em Deus” ( Colossenses 3: 1- 3) .

“ O coração do seu m arido confia nela, e não haverá falt a de ganho. Ela lhe
faz bem e não m al, t odos os dias da sua vida” ( Provérbios 31: 11- 12) .

Sat anás fará t udo o que ele puder para persuadir- nos diferent em ent e.
Port ant o, com o m ulheres, nós devem os est ar especialm ent e alert as às
m ent iras dele, pois Eva foi facilm ent e enganada pela velha serpent e; Adão
não foi ( Gênesis 3, 1 Tim ót eo 2: 14) . Assim , nós devem os cont inuam ent e
pedir ao Senhor para levar- nos a verdade, a qual pode nos m ant er livres de
enganos ( João 8: 32) .

A seguint e com paração pode aj udar- lhe a exam inar suas ações à luz das
verdades bíblicas. Considere seriam ent e qual dos dois sist em as de valores
( m undano ou bíblico) descreve m elhor com o você se relaciona com seu
m arido:

O M OD O D E SATAN ÁS O M OD O D E D EUS
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus – por m ost rar um
por abrigar um espír it o cont encioso e inj ur ioso ( 1 espírit o m anso e t ranqüilo ( 1 Pedro 3: 4) ?
Pedro 3: 9, Provérbios 19: 13b) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por desej ar agradá- lo
por privar- se das afeiçoes de seu m arido e ser fria ( 1 ( Gênesis 3: 16, 1 Corínt ios 7: 34) ?
Corínt ios 7: 3- 5) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por dem onst rar
por apresent ar um ouv ido indiferent e e insensív el consolação e apoio leal ( Gênesis 24: 67, Provérbios
( Provérbios 12: 25) ? 31: 11) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por alegrem ent e
por m ost rar ressent im ent os para com o serviço dele ao aj udá- lo e educar seus filhos para ent ender o que o pai
Senhor ( 2 Sam uel 6: 20- 23) ? est á fazendo ( Gênesis 2: 18) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por m ost rar
por im pedir que as orações sej am at endidas por causa reverência e obediência ao seu m ar ido ( Efésios 5: 33; 1

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de suas at it udes erradas ( 1 Pedro 3: 7) ? Pedro 3: 5- 6) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por ser um exem plo
por apresent ar um a at it ude descuidada para com sua de força corpor al, por ev idenciar dom ínio próprio,
aparência pessoal ( 1 Corínt ios 10: 31) ? exercício e descanso ( Provérbios 31: 17) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por descansar em Sua
por perm it ir em seu coração a invej a pelas posições ou força para cont rolar a sua m ent e ( Filipenses 2: 5, 1
habilidades de out ras m ulheres ( Sant iago 3: 14) ? Pedro 1: 13, 2 Tim ót eo 1: 7) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por aspirar m ant er
por exibir um a at it ude dest rut iva ( Provérbios 14: 1b) ? seu lar com o um refúgio para onde ele possa vir em
busca de confort o e descanso ( Tit o 2: 5, Provérbios
31: 27, Provérbios 14: 1) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por evidenciar
por alim ent ar um espír it o descont ent e e egoíst a ( 1 cont ent am ent o e um a at it ude hospit aleira para com os
Tim ót eo 6: 6- 8) ? am igos dele e out ros em necessidade ( Filipenses 4: 11,
Provérbios 31: 20, Rom . 12: 13) ?
Você est á habit ualm ent e seguindo o m odo de Sat anás Ou seguindo o m odo de Deus — por ser um a coroa
por ser um a podridão nos ossos de seu m ar ido para ele ( Prov érbios 12: 4a) ?
( Provérbios 12: 4b) ?

Esposa s Ch e ia s da Pa la vr a
Am a m a Se u s M a r idos Fisica m e n t e

1 . P OR ALEGRÁ - LO COM SEU AM OR .

Deus invent ou a int im idade sexual ant es da Queda e a declarou com o


“ m uit o bom ” ( Gênesis 1: 27- 28, 31) . Ele proj et ou a int im idade sexual para o
prazer e t am bém para a procriação:

“ Sej a bendit o o t eu m anancial, e alegra- t e com a m ulher da t ua m ocidade,


corça de am ores e gazela graciosa. Saciem - t e os seus seios em t odo o
t em po; e em briaga- t e sem pre com as suas carícias” ( Provérbios 5: 18- 19) .

As Escrit uras descrevem o belo êxt ase de um casal obedecendo ao plano


de Deus ( Cânt ico dos Cânt icos 2: 3- 6) e profundam ent e desfrut ando um do
out ro fisicam ent e ( Cânt ico dos Cânt icos 4: 9- 11) . E est a união Crist o eleva.
Ele diz que ela ret rat a Seu am or espirit ualm ent e por Sua I grej a ( Efésios
5: 31- 32) . Cont udo, Deus lim it a est a int im idade sexual apenas ao
casam ent o:

“ Quant o ao que m e escrevest es, é bom que o hom em não t oque em m ulher;
m as, por causa da im pureza, cada um t enha a sua própria esposa, e cada
um a, o seu próprio m arido” ( 1 Corínt ios 7: 1- 2) .

I st o coloca um a responsabilidade sobre nós com o m ulheres para


com preender a necessidade que o hom em t em de um a regular e prazerosa
int im idade sexual. Porque as nat urezas diferem quando se t rat a de sexo, o
lado fisicam ent e ínt im o do casam ent o pode realm ent e t est ar o nosso
carát er. As m ulheres são m uit o m ais at raídas pela personalidade de um
hom em , m as os hom ens são est im ulados pela visão. Enquant o um hom em

Julho de 2006 FCP Página 151


pode necessit ar de pouca ou nenhum a preparação para o quart o, um a
m ulher necessit a ser em ocionalm ent e e m ent alm ent e preparada pelo t oque
e palavras rom ânt icas, freqüent em ent e com horas de ant ecedência. Jack e
Carole Mayhall, em seu livro “ Marriage Takes More t han Love” ( O Casam ent o
Exige Mais Que Am or) , oferece est a com paração: “ Um hom em é m ais com o
um a luz elét rica – você apert a um int errupt or e ele liga. Um a m ulher é m ais
com o um ferro elét rico – você apert a um int errupt or e leva algum t em po
para esquent ar. Quando você o desliga, ele t am bém leva um pouco de
t em po para esfriar 23 ” .

Apesar de a m aioria das m ulheres não possuírem um a energia sexual t ão


fort e ou consist ent e com o um hom em , nós t em os um a energia sexual. O
am or m arit al é o plano ordenado de Deus para est a expressão. Você sabia
que os profissionais m édicos at est am que o sist em a nervoso fem inino est á
int rinsecam ent e ligado aos órgãos reprodut ivos? O at o do m at rim ônio exist e
para a propagação da raça e prazer pessoal prom ovendo fidelidade e
realização, m as ele t am bém cont ribui bast ant e com o um relaxant e para o
sist em a nervoso.

Para a m aioria dos hom ens, o desej o por int im idade sexual é quase
cont ínuo. Deus proj et ou o hom em para ser o iniciador, o provedor e o líder
de sua fam ília. De algum a m aneira t udo isso est á ligado aos desej os sexuais
dele. Um a esposa pode com parar a paixão do seu m arido com carnalidade,
não percebendo que os desej os do seu m arido não são incom uns, m as
caract eríst icos da m aioria dos hom ens norm ais. Os desej os sexuais dele
precisam de um a liberação regular para evit ar frust rar o seu bem - est ar
m ent al e físico. Tais desej os int ensos é present e de Deus para produzir a
próxim a geração de hum anos. Esse present e não só influencia o
com port am ent o sexual de um hom em , m as t am bém a sua personalidade,
t rabalho, m ot ivação e quase t oda out ra caract eríst ica de sua vida. Sem ist o,
ele não seria o hom em por quem você se apaixonou. Em out ras palavras,
Deus planej ou que os desej os fort es de seu m arido fossem reconhecidos por
você com o afet o alt ruíst a e não com o desej o egoíst a. É a m ulher sábia e
abençoada que coopera com as necessidades sexuais dadas por Deus a seu
m arido, em lugar de ignorá- las, t em ê- las ou lut ar cont ra elas.

“ O m arido deve cum prir os seus deveres conj ugais para com a sua m ulher, e
da m esm a form a a m ulher para com o seu m arido. 4 A m ulher não t em
aut oridade sobre o seu próprio corpo, m as sim o m arido. Da m esm a form a, o
m arido não t em aut oridade sobre o seu próprio corpo, m as sim a m ulher” ( 1
Corínt ios 7: 3- 4, NVI ) .

23
Jack and Carole May hall, Mar riage Takes More Than Love ( Colorado Springs, CO: NavPr ess, 1978) , p.22.

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2 . P OR SURPREEN D Ê- LO COM SEU AM OR .

Deus ordena a qualquer um que desej a ser verdadeiram ent e espirit ual a
não int errom per a int im idade sexual regular excet o para um t em po de
dedicação à oração.

“ Não se recusem um ao out ro, excet o por m út uo consent im ent o e durant e


cert o t em po, para se dedicarem à oração. Depois, unam - se de novo, para
que Sat anás não os t ent e por não t erem dom ínio próprio” ( 1 Corínt ios 7: 4,
NVI ) .

Freqüent em ent e, sat isfazer a int im idade com part ilhada ent re um m arido e
a esposa é um a form a de guerra espirit ual cont ra um dos obj et ivos favorit os
de Sat anás – um m arido sexualm ent e frust rado. Privar um m arido do seu
direit o legít im o e bíblico à int im idade pode causar grande privação e
sofrim ent o, e assim aum ent a o risco de que ele possa event ualm ent e se
render a deslealdade. Se Davi, um hom em segundo o próprio coração de
Deus, sucum biu à t ent ação sexual ( 2 Sam uel 11: 1- 4) , assim pode acont ecer
com a m aioria dos hom ens. Escut e um a hist ória verdadeira de um m arido
sexualm ent e frust rado e um a esposa egoíst a:

Tim confidenciou ao seu am igo, enquant o os seus olhos seguiram a form a


fem inina de um a est ranha cruzando em frent e ao seu carro na faixa de
pedest res, “ eu am o a m inha esposa, Pauline, com t odo o m eu coração, m as
eu sint o com o se eu est ivesse sendo enganado” – a esposa dele est ava
sendo infiel com out ro hom em ? Não! Ele confidenciou m ais adiant e, com
palavras abat idas, que ele e a sua bela esposa haviam com part ilhado a
int im idade física apenas quat ro vezes em seus m uit os anos de m at rim ônio.
Est e hom em , com t odo o seu ser, quis ser um m arido bom e fiel; m as a
esposa dele est ava falt ando t ant o em seu am or por ele que est a necessidade
básica do seu m arido não t inha sido suprida durant e anos... Ela não só
est ava ferindo o seu próprio eu e fazendo seu m arido sofrer grandem ent e -
vivendo em perigo const ant e de cair em t ent ação a t odo inst ant e, m as ela
est ava sendo desobedient e a Deus, que nos ensina a viver em am or,
suprindo as necessidades ao nosso parceiro por t oda a vida.

Um m arido sexualm ent e sat isfeit o é um hom em que rapidam ent e


desenvolverá aut oconfiança em out ras áreas de sua vida. Muit os hom ens
não reconhecem que algum as de suas irrit ações freqüent em ent e se devem
aos seus desej os sexuais não sat isfeit os, m as um a esposa sábia
perm anecerá alert a a est a possibilidade. Quando a harm onia sexual
prevalece, de algum a m aneira o m undo parece m elhor e as dificuldades
parecem m enos at em orizant es para um hom em . É com o se o t rabalho duro
dele e as pressões de vida valessem t udo quando ele e a sua esposa
consum am seu am or apropriadam ent e. O aspect o m ais bonit o de t udo isso é

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que Deus criou a experiência para o hom em com part ilhar apenas com a sua
esposa.

Qualquer coisa m enos do que um a visão bíblica da int im idade sexual é um


obst áculo à nossa vida espirit ual, nossa vida fam iliar e é insubm issão ao
Senhor. Deus ordena que os casais casados am em um ao out ro, e Ele nunca
ordena que nós façam os qualquer coisa para a qual Ele não providencie a
força. Prest ar at enção às Suas inst ruções fará com que nossos casam ent os
sej am à prova de casos e prot egerá nossas fam ílias de grandes perigos!

Esposa s Ch e ia s da Pa la vr a
Am a m Se u s M a r idos Em ocion a lm e n t e

P OR H ON RÁ - LO E EN CORAJÁ - LO .

UMA DAS MELHORES MANEI RAS para honrar e encoraj ar ao seu m arido é
adm irá- lo. Not e o que Pedro diz:

“ Pois foi assim t am bém que a si m esm as se at aviaram , out rora, as sant as
m ulheres que esperavam em Deus, est ando subm issas a seu próprio m arido,
com o fazia Sara, que obedeceu a Abraão, cham ando- lhe senhor...” ( 1 Pedro
3: 5- 6) .

Você algum a vez j á pensou com o um j at o carregado pode subir


aparent em ent e sem esforço? Assim com o há princípios físicas, t al com o a lei
da gravidade, assim t am bém há princípios vit ais de relacionam ent o. Um
dest es é o princípio da adm iração: as pessoas são at raídas àquelas que as
adm iram e evit am aquelas que as desprezam . Com o um a esposa de past or
por m ais de 20 anos, eu t enho t ido um grande núm ero de m ulheres
buscando a m inha aj uda porque seus m aridos não gast am m ais nenhum
t em po com elas. Est e é um m om ent o para t odos nós fazem os um a avaliação
de nossos relacionam ent os em crescim ent o. Adm iração, um a das
necessidades m ais profundas e im port ant es do hom em , é a base de t odos os
relacionam ent os. É provável que sej a por isso que as Escrit uras dizem para
as esposas respeit arem ou adm irarem aos seus m aridos ( Efésios 5: 33) .
Pedro declara que a adm iração pode at é m esm o m ot ivar um m arido
espirit ualm ent e ( 1 Pedro 3: 1- 2) .

A palavra adm irar ( respeit ar, honrar) nas Escrit uras basicam ent e significa
“ at ribuir um alt o valor ao out ro” . Quando a Palavra fala de “ t em er a Deus’,
ela sim plesm ent e quer dizer que Deus deve ser o m ais im port ant e – o

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núm ero um em nossas vidas – e est e é o princípio da sabedoria ( Provérbios
9: 10) . “ Adm irar, respeit ar, t em er e honrar” são sim ilares em significado, e
t odas falam - nos de preferir em honra aos out ros ( Rom anos 12: 10) . Adm irar
alguém é um a escolha, um a decisão, um com prom isso, um at o de nossa
vont ade. É dizer a nós m esm os: Deus am a e valoriza cada pessoa, e eu
t am bém posso am ar e valorizar. Seu m arido pode irrit ar- lhe, depreciar- lhe,
ofender- lhe ou ignorar- lhe; m as a adm iração vê além do que ele faz para
quem ele é. A adm iração é incondicional.

Os hom ens t endem a gravit ar para aquelas que os adm iram . Se seu
m arido não est á gast ando t em po de qualidade com você, t alvez as seguint es
quest ões possam revelar um a ou m ais razões do por que disso. Sej a
honest a consigo m esm a enquant o você considera est as advert ências.

1 . Você e x pr e ssa m e n os a dm ir a çã o ou a gr a de cim e n t os a o se u


m a r ido do qu e você fa z com ou t r os h om e n s? Seu m arido pode est ar
abrigando feridas por sua est im a por out ros hom ens. Quest ões com o, “ você
viu o brinco da Jill na fest a?” e “ Você acredit a que o m arido dela com prou
um present e t ão caro?” , podem est ar enviando um a m ensagem ao seu
m arido que você pensa que ele é m enos bem - sucedido e m enos generoso do
que o m arido da Jill.
Com parar seu m arido com out ro hom em pode dizer ao seu m arido que
você adm ira out ra pessoa m ais do que ele. Alguns hom ens realm ent e evit am
a igrej a porque eles pensam que nunca poderiam est ar à alt ura dos hom ens
sobre os quais as suas esposas se gabam a cada dom ingo. Com ent ários t ais
com o “ O past or lidera a fam ília dele em suas devoções às 7 horas de cada
m anhã” , cert am ent e não são palavras que edificam . Sej a cuidadosa para
não derrubar seu parceiro at ravés de palavras im pensadas. Um hom em é
especialm ent e sensível acerca de seu t rabalho, seus am igos e suas
habilidades. Sej a cuidadosa para não elogiar out ros hom ens na presença a
m enos que você m ost re um a adm iração ainda m aior por seu m arido.

2 . Você fa z obse r va çõe s cr ít ica s sobr e se u ca r á t e r ou su a s


a t ivida de s? I st o é m ort al se expresso na frent e de am igos ou de seus
filhos. Os profissionais reconhecem quer um princípio chave da liderança é
que é t ot alm ent e inaceit ável depreciar o carát er ou a habilidade de um a
pessoa na frent e de out ros. Eu não posso pensar em nada que desm oralize
um m arido m ais rapidam ent e do que a crít ica na frent e de seus colegas ou
filhos.

4 . Você e scu t a a si m e sm a ce n su r a n do se u m a r ido? Censurar é out ra


palavra para a pressão de um a esposa que faz o seu m arido sent ir- se

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incom pet ent e e irresponsável. Provérbios diz, “ O got ej ar cont ínuo [ num a
cada com got eiras] no dia de grande chuva e a m ulher rixosa são
sem elhant es” ( Provérbios 27: 15) . Em lugar de m ot ivá- lo a cum prir a
responsabilidade dele, o faz querer ignorá- la. Enquant o você cont inua
censurando, ele buscará out ras pessoas que não o façam lem brar
const ant em ent e de suas insuficiências. As expressões faciais e o t om da voz
t êm o poder de derrubar seu m arido ou edificá- lo.

4 . Você j á se e ncont r ou a ut om a t ica m e n t e qu e st ion a n do a s


e scolh a s ou de cisõe s de le ? Por exem plo, se ele decide ir a um a grande
loj a de depart am ent os no dia e horário m ais cheio, você pergunt a para ele
“ Você realm ent e t em que ir nesse dia?” Com essa sim ples pergunt a, você
insinua você realm ent e não concorda com o j ulgam ent o dele. Tudo o que ele
ouve é o seu desafio da decisão dele. Ninguém gost a de passar t em po com
um a pessoa cont est adora.

5 . Você in t e r r om pe se u m a r ido n a s con ve r sa s? Você j á escut ou um a


m ulher que t erm inava cada um a das sent enças de seu m arido? Est e é um
hábit o que algum as m ulheres nem sequer reconhecem que elas t êm . Decida
que você deixará seu m arido t erm inar as próprias sent enças dele e que você
não o corrigirá ou discut irá com ele em público. Eu t enho de fat o observado
hom ens se ret irarem de am bient es sociais porque as esposas deles são
m uit o dom inadoras ou rudes em seus hábit os de conversação. Deus pode
dar- lhe sabedoria para vigiar a sua língua e encher a sua boca com bondade.

6 . Você pode se le m br a r de qu a lqu e r coisa da qu a l você t e m


r e cla m a do de le n e st a ú lt im a se m a n a – h or á r io de t r a ba lh o, e scolh a s
pa r a a hor a de la ze r , t e m po com a s cr ia nça s ou da list a “m e u be m
fa ça ”. Reclam ar t em o m esm o efeit o que censurar; pode afugent á- lo para
buscar out ras pessoas ou out ros lugares. Ent regue est as preocupações ao
Senhor em oração. Ele se preocupa com cada necessidade. Se elas precisam
ser discut idas com seu m arido, o Senhor proverá o t em po e o lugar.
Reclam ar é realm ent e cont agioso. Você se lem bra das crianças de I srael no
desert o? ( Salm os 106: 24) . Cada vez que você for t ent ada a reclam ar, t ent e
pensar em um a coisa pela qual você possa louvar ao Senhor. Salm os 71: 6
nos encoraj a a deixarm os nossas bocas serem t ão cheias de louvor que não
na espaço para reclam ar.

Agora que nós conhecem os as arm adilhas a serem evit adas, que t al
alguns hábit os posit ivos que as esposas possam t rabalhar para encoraj ar
seus m aridos? Vam os procurar fazer com que nossos m aridos pensam no lar
com o um refúgio – um abrigo para descanso, encoraj am ent o e apoio.

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As Esposa s Ch e ia s da Pa la vr a
Am a m a os Se u s M a r idos de M a n e ir a Pr á t ica
Em Gênesis 2: 18 o SENHOR diz, “ Disse m ais o SENHOR Deus: Não é bom
que o hom em est ej a só; far- lhe- ei um a auxiliadora que lhe sej a idônea” . O
versículo 20 cont inua, “ ... para o hom em , t odavia, não se achava um a
auxiliadora que lhe fosse idônea” . Você se lem bra o que o nosso Todo Sábio
Deus fez quando Ele viu a necessidade do hom em ? Versículo 22: “ E a
cost ela que o SENHOR Deus t om ara ao hom em , t ransform ou- a num a m ulher
e lha t rouxe” . Quando você foi unida em m at rim ônio ao seu m arido, você se
t ornou aquela que Deus proveu para ser a auxiliadora idônea dele. Nós não
t em os um cham ado m aravilhoso da part e de Deus com o esposas? Você é
aquela que t em o alt o cham ado para conhecer as necessidades de seu
m arido e aj udá- lo. Ao am ar e respeit ar ao seu esposo, você est á am ando e
honrando ao nosso grande Deus. Com o você pode aj udar ao seu
com panheiro e o seu m at rim ônio? Am e ao seu m arido de m aneiras prát icas.
Muit os est udos foram feit os baseados em respost as dadas pelos hom ens. Dê
um a olhada ao seu redor nas m aneiras prát icas com o as colegas,
secret árias, em pregadoras e am igas fazem um hom em se sent ir im port ant e.
Abaixo est ão as m aneiras m ais sugeridas para fort alecer seu relacionam ent o
m at rim onial. Lem bre- se: conhecer t odos os versículos sobre am ar seu
m arido não é suficient e. Tiago 1: 22 nos advert e: “ Tornai- vos, pois,
prat icant es da palavra e não som ent e ouvint es, enganando- vos a vós
m esm os” . Ponha em prát ica os seus planos e com ece a am ar o seu m arido
de m aneiras prát icas.

1 . Pr a t iqu e pe r gu n t a r a o se u m a r ido o qu e e le pe n sa sobr e os


a ssu n t os de ca da dia t a is com o os com pr om issos dos m e m br os da
fa m ília . Cuidadosam ent e avalie a cont ribuição dele e o deixe saber que
você valoriza o conselho dele. Mant enha um equilíbrio procurando
oport unidades para buscar a opinião dele. Conform e você recebe as idéias
dele, ele verá que você o considera valioso.

2 . Re cor de - se dos de se j os e spe cia is de se u m a r ido e pr ocu r e


m a n e ir a s de r e a lizá - los. Eu t enho aprendido m uit o com o exem plo do
m eu m arido. Quando nós est ávam os nam orando, o John com eçou a escrever
pequenas anot ações na part e de t rás do calendário dele. Depois de vint e
anos de m at rim ônio, ele ainda est á fazendo anot ações. O que ele escreve?
Ele escut a as m inhas palavras e escreve as m inhas coisas favorit as – m inhas
com idas favorit as, cores, lugares, et c. Ont em m esm o ele levou nossa fam ília
int eira a um a part ida de fut ebol am ericano da escola secundária. I st o era

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m uit o incom um para nós! Durant e o j ogo se inclinou ele e sussurrou em
m inha orelha, “ Dois anos at rás você m e falou que am ava as quedas nas
part idas de fut ebol am ericano e eu quis levá- la a um a desde ent ão” . Claro
que isso derret eu m eu coração! O desej o sincero dele em conhecer- m e e
agradar- m e foi o m eu exem plo const ant e. O que m e surpreendeu foi que
ele se lem brou de m eu com ent ário e t inha procurado a oport unidade para
fazer algo sobre ist o.

Peça para o Senhor aj udar- lhe a se lem brar dos pedidos que seu próprio
m arido feit o ou insinuado. Talvez t enha a ver com um encont ro rom ânt ico
com você – procure um a oport unidade para agradá- lo. Poderia ser um
event o especial que ele quer ver, ou um a at ividade que ele t em procurado
fazer; t alvez um a refeição especial que j á faz t em po que você não faz, ou
um das sobrem esas favorit as dele. Trabalhe em at ender a quaisquer que
sej am os pedidos dent ro de suas capacidades. Quant o m ais você faz ist o,
t ant o m ais realizador se t ornará para você e seu m arido.

3 . Afir m e su a cr e n ça n a s qu a lida de s do ca r á t e r pie doso de se u


m a r ido. Respeit e- o e o elogie com palavras faladas diant e de seus filhos.
Confirm e sua adm iração por ele quando você est iver com out ras pessoas por
ouvir as idéias dele e não o int errom per ou corrigir. Ore pela disciplina de
sua língua. Peça pela aj uda de Deus para afirm ar a liderança de seu parceiro
e seu respeit o por ele.

4 . Cu lt ive u m a a dm ir a çã o pe la ocu pa çã o de se u m a r ido. Ore por seu


m arido enquant o ele diariam ent e realiza as suas responsabilidades do
t rabalho. Nunca deprecie o t rabalho ou a im port ância das at ividades dele no
t rabalho. Depreciar os esforços de seu m arido para sust ent ar você conduzirá
ao perigo de dest ruir a aut oconfiança de seu m arido. Sim plesm ent e ser
ignorant e dos esforços de seu m arido pode com unicar algo negat ivo a ele.
Se você não pode explicar a out ra pessoa, com precisão, as
responsabilidades de seu m arido num dia norm al de t rabalho, você não sabe
o suficient e sobre o t rabalho dele. Quando um hom em se sent e sem
im port ância por causa do t rabalho dele, isso o despedaça na exat a essência
de seu ser. Aj ude- o a descobrir o valor do que ele faz aos seus olhos e aos
do Senhor.

5 . En sin e a si m e sm a a se gu r a r r e spost a s n e ga t iva s. Se você t em


um a t endência para reagir im ediat am ent e quando você ouve um a idéia,
discipline- se para cuidadosam ent e considerar as palavras dele. Prat ique o
responder posit ivam ent e e peça ao Senhor que a m ova em paciência e
bondade. Um de m eus versículos favorit os da Bíblia é Provérbios 31: 26,
“ [ Ela] Fala com sabedoria, e a inst rução da bondade est á na sua língua” .

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Você evit ará um a t ensão desnecessária em sua relação e ele gost ará ainda
m ais de est ar com você.

6 . I n st ile u m pla n o pa r a r e gu la r m e n t e da r u m a a pr e cia çã o ve r ba l


de se u m a r ido. Tem sido dit o que “ o agradecim ent o é um a apreciação
sincera dos benefícios que você t em recebido de out ros” . As corporações
t êm descobert o que o fat or m ais m ot ivacional não é o salário ou os
benefícios. A m aioria dos t rabalhadores declara que a única coisa que os
encoraj a a t rabalhar m ais duro é um a expressão de apreciação por seus
esforços individuais.

Se isso funciona num a corporação, vai funcionar no lar! O agradecim ent o


expresso at ravés do elogio é um das m aiores m ot ivações para qualquer um .
Se você quiser que o seu relacionam ent o com seu m arido t orne- se m ais
sat isfat ório, é essencial que você desenvolva um a at it ude de grat idão.

O elogio expresso a part ir de um coração grat o é essencial ao nosso andar


com Deus. Nós, na verdade, ent ram os na presença Dele pelo louvor ( Salm os
100: 4) , e a nossa fé Nele é provada por nossa vont ade de agradecer a Ele
em t odas as circunst âncias – não im port a o quão dest rut ivo nós possam os
pensar que elas possam ser ( 1 Tessalonicenses 5: 18, Rom . 8: 28) . Nós não
aprendem os a andar com Crist o at é que nós aprendam os a dizer, “ Obrigado,
Senhor, por ‘isso’! Eu não ent endo ist o, m as eu confio que Tu podes
t rabalhar ist o para o m eu bem porque eu Te am o” .

Não deixe passar um dia sem expressar grat idão pelo m enos por um a
coisa que seu m arido disse ou fez durant e essas horas. Lem bra- se de com o
é m ais agradável est ar com pessoas que lhe fazem sent ir- se especial do que
com aquelas que não fazem isso? O Salm o 71 nos ensina que nós devem os
louvar ao Senhor m ais e m ais. Por que não t ent ar um “ Propósit o para
Elogiá- lo” . Se proponha a oferecer diariam ent e pelo m enos cinco expressões
de apreciação pelo seu m arido durant e 31 dias, e vej a o que o Senhor pode
fazer at ravés dest e serviço am oroso a seu m arido!

7 . Con side r e a su a com pr e e n sã o da s m e t a s pe ssoa is de se u


m a r ido. Deixe- o saber que você ora por est as m et as e as apóia. As m et as
pessoais dele podem envolver aspirações de um avanço na com panhia, um a
educação m ais elevada, disciplinas espirit uais, ou um m inist ério especial.
Encoraj e docem ent e o seu m arido durant e períodos quando ele pode t er
vont ade de desist ir e o elogie cada vez que ele at ingir qualquer um a das
m et as.

8 . Adm ir e se u m a r ido com m a n e ir a s n ã o- ve r ba is. Est udos sobre a


com unicação ent re m aridos e esposas provaram que as palavras são

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responsáveis apenas por 7 por cent o da com unicação t ot al deles. Trint a e
oit o por cent o da com unicação m arit al são expressos pelo t om da voz, e 55
por cent o por expressões faciais e linguagem corporal. Em out ras palavras,
quando você diz algo a seu m arido, as palavras em si m esm as respondem
apenas por apenas um a pequena porção do significado. Considere a frase
“ Eu am o você” . Ela pode ser dit a de um a m aneira que com unica “ é claro que
eu am o você; eu pago as cont as, não?” Ela poderia ser com unicada com o,
“ Eu preciso desesperadam ent e que você supra as m inhas necessidades
agora m esm o” . Ou, ela poderia ser expressa de um a m aneira que diz, “ Eu
am o você e não posso viver a m inha vida sem você! ” .

Aqui est ão um as poucas m aneiras não- verbais de m ost rar ao seu m arido
que você o adm ira e que ele é im port ant e para você:

• Est e j a a t e n t o à s pr e ocu pa çõe s de le qu a n do e le vie r pa r a ca sa


de pois do t r a ba lh o. Não descarregue sobre ele o t rabalho que as
crianças deram ou o quant o você est á exaust a. Receba- o com um beij o
e um sorriso.

• Pa r e ça t ã o a t r a t iva qu a n t o possíve l qu a n do e le vie r pa r a ca sa .


Minha colega de quart o na faculdade com part ilhou um a vez que t odas
as t ardes a m ãe dela se banhava e colocava um vest ido novo,
m aquilagem e perfum e para receber o m arido depois do t rabalho. Se
ist o não parece possível, pelo m enos m ant enha um a escova de cabelo,
bat om e perfum e por pert o, assim você pode fazer um pequeno
“ ret oque” ant es m esm o de você esperá- lo chegar.

• Pr e pa r e r e fe içõe s a pe t it osa s. I nvist a algum esforço ext ra para fazer


do m om ent o da refeição um m om ent o fam iliar especial. Coloque alguns
guardanapos de papel ou invist a em guardanapos de pano. Use velas
de vez em quando; coloque um a t oalha de m esa, ou faça cart ões que
m arcam o lugar. Coloque para t ocar um pouco de m úsica agradável de
adoração. Dê graças a Deus que você est á prest es a receber seus
convidados para o j ant ar – as suas pessoas m ais favorit as em t odo o
m undo – sua fam ília.

• M ost r e in t e r e sse n o m u n do de le for a de su a ca sa . Pergunt e pelo


t rabalho, at ividades, problem as e realizações dele. Evit e dar um a
respost a rápida para t odas as dificuldades dele, ou um a correção para
t odos os seus enganos, ou crit icar as decisões dele.

• Escu t e a t e n t a m e n t e foca n do os se u s olh os n e le . Não cont inue


escrevendo a list a do superm ercado, falando ao t elefone ou ainda pior
– assist indo TV. Deixe t udo de lado quando ele quer falar. Quando ele

Julho de 2006 FCP Página 160


não t em que com pet ir com a TV, prat os, ou at é m esm o as crianças, ele
saberá que você valoriza a com unicação dele com você.

• Apr e n da a se r se n síve l a ce r ca de su a s e x pe ct a t iva s pa r a com


se u m a r ido. I st o é de vit al im port ância. As expect at ivas podem ser
um das forças m ais dest rut ivas em seu m at rim ônio. Elas podem t razer
um a decepção desnecessária e desânim o para você e seu m arido. Não
espere que ele sej a out ra pessoa. Não espere que ele sej a um Super-
hom em ou o Apóst olo Paulo. Am e- o por ser um provedor, por ser fiel, e
por ser seu.

9 . N ã o de ix e qu e n e n h u m a cu n h a se j a for m a da e n t r e você s –
h u m ilde m e n t e bu squ e o pe r dã o de se u m a r ido se m pr e qu e você
ofe n dê - lo. Todos nós t endem os a evit ar aqueles que nos ofendem . Quando
nós éram os recém - casados, o John usou est a ilust ração. Cada ferida ou
ofensa que nós não perdoarm os ou não t rat arm os poderia ser um a pequena
cunha 24 de diferença ent re nós. Se não a rem overm os, m uit as pequenas
cunhas se t ornarão um a grande cunha result ando em separação e falt a de
com unicação.

Quando nós som os feridos, nós norm alm ent e não querem os ouvir um
sim ples “ eu sint o m uit o” . Nós querem os saber se a pessoa reconhece que
ela est ava errada e que nos feriu. Talvez você t enha oferecido est e t ipo de
desculpa: “ Eu sint o m uit o pelo que eu fiz; eu realm ent e não pret endi
m achucar você” . Ou “ Eu sint o m uit o por dizer o que eu disse, m as você
t am bém est ava errado” .

Com unicações condicionais com o est as deixam cunhas ent re nós em


nosso casam ent o. Ao invés, vão at é o out ro; olhem nos olhos um do out ro
dizendo: “ Eu est ava errado. Eu sint o m uit o. Por favor, m e perdoe” . Meu
m arido cham a essas de as dez palavras m ais necessárias em um casam ent o.
Você est á com unicando, ent ão, que vocês se im port am um com o out ro o
suficient e para não deixarem um ao out ro com os sent im ent os m achucados.
Se o seu m arido não a conduzir em oração, pergunt a- lhe suavem ent e se
vocês podem orar j unt os - unindo assim os seus corações diant e do Senhor.
As Escrit uras nos dizem para não deixarm os “ o sol se por sobre a nossa ira”
( Efésios 4: 26) .

1 0 . Apr e n da a se r o m a ior e n cor a j a dor de le por de ix a r D e u s


e n ch ê - la com lou vor . Deus quer que o seu m ais ínt im o relacionam ent o
t erreno sej a com seu m arido. Louve a Deus pelo parceiro que Ele proveu.
Mem orize e m edit e em diversos versículos da Bíblia de louvor t ais com o

24
Nota do Tradutor: Uma “cunha” é uma peça usada para servir de calço, e para firmar ou ajustar certas coisas.

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aqueles em Salm os 98, 100 ou 103. Se com prom et a a m em orizar Provérbios
31: 12: “ Ela lhe faz bem e não m al, t odos os dias da sua vida” .

Se você quer que seu m arido anseie por um t em po de qualidade com


você, ent ão você deve aprender a consist ent em ent e expressar um a at it ude
posit iva. Pense em quando vocês est avam nam orando e ele veio apanhar-
lhe um a noit e. Você o cum prim ent ou com reclam ações e cont inuou a noit e
com crít icas? Claro que não! Honest am ent e pergunt e a si m esm a: Com o eu
aj o quando pert o de convidados e est ou com dor de cabeça? Ou, com o eu
aj o quando eu est ou com pressa e eu m e encont ro com um am igo que t em
problem as? Nós norm alm ent e acham os fácil, ou pelo m enos necessário, t er
um a at it ude posit iva ao redor de nossos am igos. Você não concordaria que
nossos com panheiros m erecem a m esm a consideração?

Quando eu fiz 40, m eu esposo deu- m e um present e m uit o apreciado. Ele


pergunt ou- m e o que eu queria para aquela ocasião especial e eu disse, “ Por
favor, escreva- m e um a cart a de am or com o você fazia quando nós
est ávam os nam orando e separadas pela grande dist ância” . O John escreveu
um a cart a e nele ele list ou as “ 40 Razões Por Que Eu Am o Você” . Esse foi
um present e m uit o m em orável. Ela t em est ado fixa no m eu espelho durant e
anos agora, e t odos os anos m eu m arido a at ualiza com um a m ais razão por
que ele se casou com igo e ainda m e am a.

Deixe Deus encher o seu coração e m ent e com louvor a Ele. Eu garant o
que ele fluirá para o seu relacionam ent o com seu m arido!

1 1 . Você de cide qu e t ipo de a m or você m ost r a r á . O foco dest e


capít ulo é sobre aprender a com o am ar e valorizar biblicam ent e os nossos
m aridos. Mas e se você não am a ao m eu m arido? Peça a Deus para encher
seu coração e m ent e com Seu grande e incondicional am or. Para aprender
m ais sobre o verdadeiro am or est ude 1 Corínt ios 13. Um dos m ais excit ant es
aspect os do verdadeiro am or é que Deus pode inst ilá- lo em nossos corações
sem a presença de sent im ent os afet uosos ( Gálat as 5: 22; Rom anos 5: 5) .

O am or verdadeiro é t ot alm ent e diferent e de afet o e paixão. Afet o e


paixão nos alert am sobre as nossas próprias necessidades e nos fazem
buscar a out ros para suprir essas necessidades ( João 15: 11- 13) . O am or
genuíno, com o m ost rado por Crist o, se t orna conscient e das necessidades
dos out ros e busca oport unidades para suprir essas necessidades. Um
orador resum iu o verdadeiro am or dest a m aneira: “ Eu vej o sua necessidade;
por favor, perm it a- m e supri- la” . Ou para parafrasear o Apóst olo Paulo,
“ ofereço- m e para suprir as suas necessidades – as suas necessidades são o
m eu m est re” ( Gálat as 5: 13- 14) . O foco do am or genuíno não est á em
conseguir ( o m odo de Sat anás) ; est á em dar ( o m odo de Deus) .

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O verdadeiro am or nem sem pre surge de sent im ent os. Em bora os
sent im ent os de afet o norm alm ent e venham a seguir, o am or genuíno é
prim ariam ent e um a escolha para suprir as necessidades de out ra pessoa.
Deus lhe am ou t ant o que Ele deu o Seu próprio Filho. Jesus Crist o Se
ent regou por você. Desenvolver um am or verdadeiro por seu m arido é
com eçar a vê- lo e valorizá- lo com o Deus faz ( João 3: 16) . É escolher cuidar
porque ele é m erecedor, e porque Deus verdadeiram ent e o am a. Você
decide. Escolha o seu próprio cam inho ou escolha o plano de Deus.
Conform e você obedece a Palavra de Deus em João 15: 11- 13, você será
recom pensado com alegria e paz. Você suprirá as necessidades m ais
profundas de seu m arido e sua vida será inundada com a paz e a alegria
dada por Deus.

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . A e scolh a de fa ze r o qu e r qu e se j a qu e for n e ce ssá r io pa r a su pr ir


a s n e ce ssida de s m a is pr ofu n da s de se u m a r ido é u m a e scolh a pa r a
va lor iza r o qu e D e u s va lor iza . A habilidade para fazer ist o deve fluir de
um am or à sem elhança de Crist o. Leia Colossenses 3: 12- 18. Com o est a
passagem se aplica à suprir am orosam ent e as necessidades de seu m arido?

2 . As e sposa s a m a m se u s m a r idos e spir it u a lm e n t e . I st o requer seguir


a liderança e subm et er- se à direção dele, o qual nos ident ificará com o plano
de Deus para nossas vidas.

Leia 1 Pedro 3: 1- 6. Com o a sua própria condut a com o um a esposa est á à


alt ura dest a passagem ? Nas áreas onde você é fraca, peça ao Senhor
por capacit ação para cum prir o papel que Ele lhe deu com o um a
esposa ( 1 João 5: 14- 15) .

Leia Tit o 2: 4- 5. List e os set e elem ent os que Deus est á procurando em
sua vida de form a que a Palavra de Deus sej a honrada em seu
m at rim ônio.

3 . Esposa s ch e ia s da Pa la vr a a m a m se u s m a r idos fisica m e n t e . I st o


requer dar do nosso am or para alegrá- lo, o que sat isfará ao hom em de deus
em nossa vida.

Leia Cânt ico dos Cânt icos 4: 9- 11. Nest a passagem , você pode sent ir
com o est ava alegre o Rei Salom ão com a int im idade física de sua

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am ada esposa? Est a é um a alegria em sua própria vida? Se não, peça
ao Senhor por t al bênção de form a que você possa suprir m elhor as
necessidades m ais profundas de seu m arido.

Leia 1 Corínt ios 7: 3- 5. O que est a passagem diz sobre a sua


responsabilidade com o um a esposa para sat isfazer as necessidades
físicas de seu m arido em um a base regular?

4 . Esposa s ch e ia s da Pa la vr a a m a m se u s m a r idos pr a t ica m e n t e


( m e n t a lm e n t e e e m ocion a lm e n t e ) . I st o requer honrá- los e encoraj á- los,
o que m ult iplicará a alegria de Deus em nossas vidas.

Leia Rom anos 12: 9- 21. Est a passagem claram ent e ident ifica as
caract eríst icas de um a vida cheia da Palavra. Um a esposa com est e
espírit o am orosam ent e e graciosam ent e est ará honrando e
encoraj ando ao seu m arido. Medit e nest a passagem e, depois, faça
um a list a de m aneiras prát icas que Deus revelou para você m elhor
servir às necessidades m ais profundas de seu próprio m arido.

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—Pa r t e I I I —
UM A FAM Í LI A CH EI A D A
PALAVRA
N ÃO H Á M AI OR ALEGRI A

Não t enho m aior alegria do que est a, a de ouvir que m eus filhos
andam na verdade” ( 3 João 4) .

A su a fa m ília pode se r a su a m a ior fon t e de a le gr ia n a vida . Se você quer


experim ent ar a m aior alegria possível sobre a t erra, aprenda o que Deus oferece
para a sua fam ília. Se você não est á casado ou não t em filhos, j unt e- se ao clube.
Paulo parece t er sido am bos, porém , ele pôde t erm inar com um a das m aiores
fam ílias no céu ( os sant os que ele levou a Crist o, nut riu e levou com ele para o
céu) . Para aqueles que são casados e t êm filhos, aqui est ão cinco capít ulos que nos
m ost ram esse cam inho para a m aior alegria sobre a t erra!



CAPÍ TULO DOZE: UMA MÃE DI SCI PULADORA
CAPÍ TULO TREZE: APRENDENDO COM AS GRANDES MULHERES DA


PALAVRA


CAPÍ TULO QUATORZE: COMO SER UM PAI CHEI O DA PALAVRA


CAPÍ TULO QUI NZE: LEVANDO AS FAMÍ LI AS À PI EDADE
CAPÍ TULO DEZESSEI S: COMO SER UM PAI I NCRÍ VEL

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—12—
UMA MÃE DI SCI PULADORA
“ Levant am - se seus filhos e lhe cham am dit osa; seu m arido a
louva, dizendo” ( Provérbios 31: 28) .

N ot a : Eu est ou passando est e capít ulo para Bonnie – m eu “ ret rat o especial da
graça” – e a bela m ãe de nossos oit o filhos m aravilhosos. Eu est ou confiant e
de que você será abençoado pelo que ela t em a com part ilhar sobre com o se
t ornar um a discipuladora de seus filhos!

PROVAVELMENTE HOUVE POUCAS VEZES na hist ória quando foi m ais


difícil de form ar um a fam ília cheia da Palavra do que na cult ura de hoj e.
Cada vez m ais, as m ães precisam de m odelos piedosos para aj udá- las a
ilum inar o cam inho at ravés dest es t em pos escuros e perigosos. Lóide e
Eunice, a avó e a m ãe de Tim ót eo, eram essas “ luzes” durant e o que m uit os
consideram t er sido o t em po m ais difícil que j á houve para um seguidor de
Crist o. O Apóst olo Paulo reconheceu, no prim eiro capít ulo de 2 Tim ót eo, a
influência m aravilhosa que est as m ulheres t iveram sobre a fé de Tim ót eo.
Com eçando quando ele ainda era j ovem o bast ant e para t er que ser
alim ent ado, levado e vest ido, elas o discipularam para Crist o at ravés da
Palavra de Deus e de Seus cam inhos ( 2 Tim ót eo 3: 15) . Com o as grandes
m ulheres da Palavra ant es delas, elas foram belos ret rat os da graça de
Deus. E hoj e, você, querida m ãe, t am bém pode m anifest ar claram ent e t al
graça aos seus filhos. Deus pode usar você, at ravés de seu exem plo e
palavras, para m oldar o am anhã!

Quando eu dou um a volt a à noit e e olho para aquelas form as im óveis de


m eus filhos dorm indo em suas cam as, m eu coração pula dent o de m im – pois
ninguém na t erra influencia m ais os seus pequenos e preciosos corações e
m ent es do que eu. Por m uit os anos, eu posso m oldar o m undo deles at ravés
de m inha vida, m inhas palavras, m eu t oque e m inhas orações. At é m esm o o
m eu querido m arido que proclam a a Palavra de Deus t ão fielm ent e e
com plet am ent e não pode nem chegar pert o do que Deus m e deu. Eu posso
ent ernecê- los com am or, fort ifica-los com a verdade, m oldá- los com
convicção, guiá- los com discernim ent o – e t udo isso é o que Deus m e cham ou

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para fazer! Regozij em - se, com panheiras! Eu não posso im aginar um cham ado
m ais alt o no Universo do que esse que Deus nos ofereceu.

As m ães podem im pact ar t rem endam ent e o fut uro da herança do


Senhor, com o Paulo t est ificou sobre o com eço de Tim ót eo para o Senhor:
“ ... e que, desde a infância, sabes as sagradas let ras...” ( 2 Tim ót eo 3: 15) . O
j ovem Tim ót eo, em um lar com um pai descrent e, foi m oldado por um a m ãe
cheia da Palavra. É isso o que eu devot adam ent e t enho a int enção de fazer a
cada dia. Durant e est a curt a vida sobre a Terra – est e prelúdio para a
et ernidade – Deus t em designado a nós os pais a posição de perm anecer em
Seu lugar para m ost rar aos nossos filhos com o Ele é. Meu m arido diz, “ Deus
t em nos dado as m ãos pequeninas deles para segurarm os, para andarm os
com eles nest e m undo, passo a passo, at é que nós os levem os ao seu Pai
celest ial, e coloquem os as m ãos deles em Suas m ãos et ernas” .

Com o nós com eçam os a segurar as m ãos deles para os discipular para
Crist o? Com o os nossos filhos com eçam a ver com o Deus é at ravés de nós?
Os filhos com preenderão m elhor com o Deus é por aprender prim eiro a
honrar seu pai e sua m ãe. Deus diz, “ Filhos, obedecei a vossos pais no
Senhor, pois ist o é j ust o. Honra a t eu pai e a t ua m ãe...” ( Efésios 6: 1- 2) . A
palavra grega para “ obedecer” , hupakuou, significa “ obediência pelo dever
de obedecer” . Aprender a obedecer por causa do dever de obedecer é
essencial se os filhos devem com preender com o Deus é. É im provável que
eles aprendam a obedecer a Deus, a quem eles não podem ver fisicam ent e,
at é que eles prim eiro aprendam a obedecer aqueles que eles podem ver.
Port ant o, a part ir do m om ent o que eles são novos o suficient e para t erem
que ser alim ent ados, levados e vest idos, os filhos devem ser ensinados a
“ obedecer pelo dever de obedecer” porque, para Deus, a obediência é
m elhor do que qualquer out ra ofert a que nós possam os oferecer a Ele ( 1
Sam uel 15: 22) .

Ser t reinado para obedecer porque ist o é cert o aj udará a criar corações
ensináveis e abert os para aprender m ais e m ais sobre o nosso grande Deus
e t odos os Seus at ribut os adm iráveis. Quando isso ocorre, ao invés de
obedecer ao Senhor m eram ent e por causa do dever de fazê- lo, os filhos
devem crescent em ent e evidenciar “ subm issão por causa da devoção” . Est e
espírit o foi dem onst rado por Jesus quando, na idade de doze, Ele subm et eu-
se a Maria e José, e a Escrit ura regist ra que “ crescia Jesus em sabedoria,
est at ura e graça, diant e de Deus e dos hom ens” ( Lucas 2: 41- 52) . Mas t arde,
Jesus resum iu a “ subm issão por causa da devoção” dizendo, “ Se m e am ais,
guardareis os m eus m andam ent os” ( João 14: 15) .

A pergunt a é: Com o você pode educar de um a m aneira que não roubará


de seus filhos a pura alegria de honrar e obedecer ao Senhor e a você? A

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respost a é: Pela graça de Deus, crescent em ent e m odele as caract eríst icas de
um discípulo genuíno de Crist o ( 1 Corínt ios 11: 1) . Essa é a prim eira chave
para ser um a m ãe bem - sucedida; t er um consist ent e m inist ério de oração
por eles é a segunda chave. ( A Part e I V dest e livro cobrirá o últ im o t ópico a
fundo) .

D iscipu la n do Se u s Filh os:


Edu ca n do- Os Em Cr ist o
HOJE, MEU FI LHO DE NOVE ANOS DE I DADE SENTOU sorrindo em nossa
m esa da sala de j ant ar. Ele est ava t rabalhando em um proj et o escolar que
eu t inha aj udado a com eçar. Ele volt ou sua face sardent a em m inha direção
só por um m om ent o, m as longo o suficient e para em it ir a sua avaliação.
“ Mãe, você est á m e ensinando t ant o! Eu est ou aprendendo t ant o com você.
Obrigado por m e ensinar” . Discipular seus filhos por educá- los diariam ent e
em Crist o t raz a recom pensa de grande alegria. O discipulado efet ivo
envolve um processo duplo:

1. Edu ca r os filh os é o processo de fazer com que eles fiquem sob a sua
aut oridade e respeit em a sua palavra, de form a que eles se t ornem
m ais recept ivos a serem discipulados.

2. D iscipu la do, ent ão, é um t ipo específico de t reinam ent o que educa os
filhos na Palavra de Deus e em Seus cam inhos. Est e processo duplo se
aplica a t odas as fases de desenvolvim ent o do filho.

Criar os seus filhos com eça no prim eiro dia e cont inua at ravés de
com plet o desenvolvim ent o deles. Assim com o você desfrut a as est ações do
crescim ent o físico e das m udanças, assim t am bém você deveria observar o
crescim ent o espirit ual de seus filhos conform e você os educa e discipula
para Jesus Crist o.

BEBÊS E CRI AN ÇAS D E 1 A 3 AN OS

Durant e est es anos, os pais perm anecem com o os represent ant es


visíveis de Deus para am orosa e consist ent em ent e discipular seus filhos com
o obj et ivo de levá- los a obediência ext erna. As crianças m ais novas
obedecem inicialm ent e por causa do dever. Cont udo, com o um a m ãe de
oit o, eu creio que nunca é cedo dem ais para com eçar a ensinar um a criança

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a Palavra de Deus e o am or de Deus. Com ece cedo a alcançar o coração dos
filhos. Ensine- os que o am or requer obediência.

OS AN OS ESCOLARES

Conform e os seus filhos crescem no conhecim ent o e ent endim ent o de


Deus, cont inue a discipulá- los nos cam inhos da sabedoria. “ O t em or do
Senhor é o princípio da sabedoria” ( Provérbios 1: 7) . Ore por salvação e
depois por sant ificação. Nest es anos de form ação, os filhos progridem da
obediência por causa do dever para a obediência por causa da devoção.

Procure conhecer bem a cada filho, o bast ant e para m edir o pulso
espirit ual deles. Sem pre m ant enha a Palavra de Deus diant e deles e viva
um a vida com o a de Crist o, sacrificando- se diant e deles. Gast e m uit o t em po
com eles, com o Deut eronôm io 6 inst rui, de form a que você possa vert er
neles as verdades de Deus. Est ej a pront a para os m om ent os de ensino e às
j anelas abert as de seus corações. Guie- os para o discipulado bíblico
enquant o você devot adam ent e os vê se t ornarem verdadeiros seguidores de
Jesus Crist o.

I N I CI AN D O A VI D A

Nosso obj et ivo em discipular nossos filhos é vê- los se t ornarem genuínos
seguidores de Crist o que est ão rendidos nas m ãos do Mest re e são út eis em
Seu serviço. Depois que você t iver fielm ent e im plant ado a Palavra de Deus
em suas vidas, você t erá a alegria de ver seus filhos cam inharem na
verdade. Recent em ent e o diret or de um acam pam ent o crist ão m e lem brou:
“ nós colhem os num a época diferent e da que plant am os” . Algum as vezes a
época da colheit a parece vir lent am ent e. Mas eu creio que Deus é fiel. O que
nós sem earm os, nós colherem os. Não vam os nos cansar de fazer o bem
( Gálat as 6: 9) . Sendo da m esm a opinião que Crist o, você descobrirá que o
seu relacionam ent o com os seus filhos t êm crescido de um relacionam ent o
de disciplinador para um de educador, dest e para um de discipulador e
agora para um de am igo. Com o irm ãos e irm ãs na fam ília de Deus, deixe o
ferro afiar o ferro e beba da doçura dos relacionam ent os em Crist o.

A m ãe que é um ret rat o da graça de Deus fom ent a um a at m osfera na


qual o t ipo de relacionam ent o há pouco descrit o pode prosperar. Você t em ,
com o a discipuladora prim ária de seus filhos, o grande privilégio de observar
a m ão de Deus agindo na vida deles. Você pode im aginar a si m esm a em t al
papel? O que é preciso para cum prir t al responsabilidade?

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A M e lh or H a bilida de e st á D ispon íve l:
Est e j a D ispon íve l pa r a D e u s
DEUS LHE AJUDARÁ, conform e você m ant ém um firm e foco no Senhor e
busca as Suas verdades im ut áveis, para de m odo crescent e m odelar as
caract eríst icas de um genuíno discípulo de Crist o. Ele espera perfeição? Não,
pois ist o é im possível dest e lado do céu. Le m br e - se : D e u s n ã o bu sca su a
h a bilida de , m a s su a dispon ibilida de . Sim plesm ent e dit o, Deus quer o
seu coração. Enquant o você cont inua se ent regando sem reservas a Crist o, o
Espírit o Sant o usará a Palavra de Deus para conform ar- lhe à im agem de
Deus, para Sua glória ( Rom anos 12: 1- 2) .

A vida de Am y Carm ichael é um belo ret rat o de alguém que sem


reservas ent regou t udo a Crist o e deu frut o ilim it ado para a Sua glória. Ela
nasceu em 16 de dezem bro de 1867, na vida de Millisle na cost a nort e da
I rlanda e, com a idade de oit ent a e t rês anos, após um a vida de serviço aos
necessit ados e excluídos da Í ndia, ela m orreu. Quando ela m orreu, est a
am ada “ Am m a” deixou para t rás um a fam ília espirit ual de m ilhares! O leit o
dela est ava cobert o de flores e no seu funeral as crianças cant aram por
cerca de um a hora e m eia! Ela t inha sofrido, porém , fielm ent e perseverou
at é o fim .

Que t ipo de lar form ou est a m ulher not ável? Com o você cria um a criança
de m aneira que a t orne livre do com odism o e sem pre confiant e da bondade
de um sant o Pai celest ial? Elisabet h Elliot , na sua biografia de Am y
Carm ichael, A Chance t o Die ( Um a Chance para Morrer) , nos dá um
vislum bre daquele not ável lar irlandês:

Não havia nenhum a pergunt a nas m ent es dos filhos dos Carm ichael sobre o
que se esperava deles. Pret o era pret o. Branco era branco. Eles podiam
confiar absolut am ent e nas palavras de seus pais e, quando não eram
obedecidas, havia conseqüências. Há um grande princípio bíblico por t rás
dest e t ipo de relação. At é m esm o Ted Koppel da Night lien [ Night line
Am erican Broadcast ing Com pany] pôde ver ist o. Falando com os diplom ados
na Universidade de Duke, ele disse que a razão pela qual “ honrar pai e m ãe”
est ava incluído nos prim eiros cinco m andam ent os [ que t rat am de nossa
relação com Deus] é que os pais perm anecem no lugar de Deus para seus
filhos. Nós som os encarregados por Deus para m ost rar aos nossos filhos
com o Deus é 25 .

25
Elisabet h Elliot , A Chance t o Die: The Life and Legacy of Am y Carm ichael ( Grand Rapids, MI : Flem ing H. Revell,
1987) , p. 77.

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Qual foi a própria avaliação de Am y acerca dest e im pressionant e lar à
sem elhança de Crist o? Post eriorm ent e, ela escreveu, “ eu não penso que
poderia t er havido um a criança m ais feliz do que eu” . Os pais dela
perm aneceram no lugar de Deus para lhe ensinar a dizer, “ obrigado, Pai! ”
por t udo que Ele t rouxe ao cam inho dela. A fidelidade dos pais dela colheu a
subm issão t ot al de Am y por causa da devoção. Devoção e fidelidade se
t ornarão o seu padrão ext rem am ent e frut ífero por t oda a vida!

Os pais de Am y Carm ichael seguiram seriam ent e o encargo de Deus para


m ost rar aos seus filhos com o Ele é. Eu creio que Filipenses 2: 1- 8 capt ura
est e espírit o:

“ Se há, pois, algum a exort ação em Crist o, algum a consolação de am or,


algum a com unhão do Espírit o, se há ent ranhados afet os e m isericórdias,
com plet ai a m inha alegria, de m odo que penseis a m esm a coisa, t enhais o
m esm o am or, sej ais unidos de alm a, t endo o m esm o sent im ent o. Nada
façais por part idarism o ou vanglória, m as por hum ildade, considerando cada
um os out ros superiores a si m esm o. Não t enha cada um em vist a o que é
propriam ent e seu, senão t am bém cada qual o que é dos out ros. Tende em
vós o m esm o sent im ent o que houve t am bém em Crist o Jesus, pois ele,
subsist indo em form a de Deus, não j ulgou com o usurpação o ser igual a
Deus; ant es, a si m esm o se esvaziou, assum indo a form a de servo,
t ornando- se em sem elhança de hom ens; e, reconhecido em figura hum ana, a
si m esm o se hum ilhou, t ornando- se obedient e at é à m ort e e m ort e de cruz”
( Filipenses 2: 1- 8) .

Not e que a m or , u n ida de e h u m ilda de são predom inant es. Com o isso
em m ent e, vam os agora considerar algum as m aneiras pelas quais um a m ãe
discipuladora pode m anifest ar est a t rindade de graças para com seus filhos.

N ÓS D I SCI PULAM OS A TRAVÉS DO A M OR I N CON D I CI ON AL

“ Novo m andam ent o vos dou: que vos am eis uns aos out ros; assim com o eu
vos am ei, que t am bém vos am eis uns aos out ros. Nist o conhecerão t odos
que sois m eus discípulos: se t iverdes am or uns aos out ros” ( João 13: 34- 35) .

A m ãe discipuladora ent ende que os filhos necessit am ser am ados


incondicionalm ent e. Seu am or não depende de um filho agir ou não de
acordo com as “ expect at ivas” . Ao cont rário, a m ãe discipuladora aceit a e
confirm a um filho por quem ele é – um filho feit o à im agem de Deus – não
pelo que ele faz. Deus expressa est e t ipo de am or em Rom anos 8: 38- 39
quando Ele afirm a que nada pode separar- nos de Seu am or; nós assim O
am am os porque Ele nos am ou prim eiro ( 1 João 4: 19) . Meu m arido- past or

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diz, “ Não há nada que eu possa fazer para Deus am ar- m e um pouco m ais ou
um pouco m enos” .

O capít ulo do am or, 1 Corínt ios 13, descreve belam ent e o am or à


sem elhança de Crist o. Considere o quant o a seguint e paráfrase aplica bem
est e capít ulo ao m inist ério da m ãe aos seus filhos:

Se eu falasse aos m eus filhos sobre o que é cert o e o que é errado, m as não
t ivesse am or, eu seria com o um a com panhia ou panelas bat endo na cozinha.
E ainda que eu conhecesse por quais est ágios eles passariam e
com preendesse as dores de seu crescim ent o, e pudesse responder a t odas as
suas quest ões sobre a vida, e acredit asse que eu m esm a seria um a m ãe
dedicada, m as não t ivesse am or, eu nada seria. Se eu desist isse da
realização de um a carreira para t ornar a vida de m eus filhos m elhor e
perm anecesse t oda noit e cost urando fant asias ou assando biscoit os, m as
m urm urasse sobre a falt a de sono, eu não t eria am or e não realizaria nada.
Um a m ãe am orosa é pacient e com a im at uridade de seus filhos e t erna at é
m esm o quando eles não são; um a m ãe am orosa não é cium ent a da
j uvent ude deles e nem m ost ra para eles a t oda hora o quant o ela se
sacrificou por eles. Um a m ãe am orosa não em purra seus filhos para fazer as
coisas da m aneira dela. Ela não fica irrit ada quando a cat apora a m ant eve
confinada com t rês crianças chorosas durant e duas sem anas e não se
ressent e com o filho que prim eiro t rouxe est a aflição para casa. Um a m ãe
am orosa não fica aliviada quando o seu filho finalm ent e a desobedece
diret am ent e e ela pode cast igá- lo, m as ao cont rário se alegra com ele
quando ele est iver sendo m ais cooperat ivo. Um a m ãe am orosa dá m uit a
responsabilidade para seus filhos; ela acredit a neles; ela espera que a
habilidade individual brilhe com o um a luz num m undo escuro; ela suport a
t oda a dor nas cost as e no coração para realizar isso. Um a m ãe am orosa
nunca m orre de verdade. Quant o ao pão assado em casa, ele será consum ido
e será esquecido; quant o ao piso im aculado, ele logo j unt ará pó e m arcas de
calcanhar. E quant o aos filhos, bem , cert o é que agora os brinquedos, os
am igos e o alim ent o são coisas cruciais para eles. Mas quando eles
crescerem o que det erm inará com o eles am arão aos out ros t erá sido o
quant o a m ãe deles os am ou. Dessa m aneira ela se m ant erá viva. Agora,
pois, perm anecem o cuidado, a educação e um a m ãe am orosa num a casa,
est es t rês, m as o m aior dest es é um a m ãe am orosa 26 .

O am or sem pre escolhe agir no m elhor int eresse dos out ros. Em out ras
palavras, um a m ãe discipuladora é um a am iga que am a em t odo o t em po
( Provérbios 17: 17) .

26
Dianne Lorang, Keep t he Fire Glowing ( Old Tappan, NJ: Flem ing H. Revell Com pany, 1986) pp. 152- 153.

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N ÓS D I SCI PULAM OS A TRAVÉS DE V I D AS CH EI AS DA G RAÇA

Um a das m aiores prioridades de um a m ãe discipuladora é prom over a


unidade ent re os m em bros da fam ília – para que eles possam ser de um
acordo, de um m ent e. Tal paz e harm onia podem ser m odeladas at ravés das
seguint es set e graças:

1. Abe r t ur a . Um a m ãe discipuladora est á graciosam ent e abert a para ser


exam inada de pert o quant o ao seu est ado físico, m ent al e em ocional pelos
m em bros de sua fam ília – at é m enos os pequeninos, que parecem not ar
t udo! Um a das coisas que nós podem os assegurar é: nossas vidas são cart as
abert as, “ conhecida e lida por t odos [ os filhos] ” ( 2 Corínt ios 3: 2) ! A m aioria
é m uit o perspicaz e sabe quando nós est am os fazendo coisas da m aneira de
Deus e quando nós não est am os. Port ant o, Deus diz, “ Confessai, pois, os
vossos pecados uns aos out ros e orai uns pelos out ros, para serdes curados.
Muit o pode, por sua eficácia, a súplica do j ust o” ( Tiago 5: 16) .

2. D isposiçã o pa r a se r e n sin a da . Ao t ent ar prom over afinidade em


sua fam ília, a m ãe discipuladora reconhece que Deus nos criou com
t em peram ent os diferent es. As diferenças ent re os m em bros da fam ília
devem ser levadas em cont a e desfrut adas. Ela nunca assum e que porque
ela é um adult o, ela sem pre t em razão. A m ãe discipuladora, ent ão, est á
dispost a a escut ar o que os seus filhos t êm a dizer e freqüent em ent e fica
surpresa com o quant o ela aprende com eles. Se o Espírit o Sant o t raz
convicção pessoal, a ação apropriada é t om ada para corrigir as deficiências.
Deus diz que “ o que rej eit a a disciplina m enospreza a sua alm a, porém o
que at ende à repreensão adquire ent endim ent o” ( Provérbios 15: 32) .

3. Bon da de de Cor a çã o. As diferent es m aneiras de expressar bondade


de coração são: t ernura, com paixão, sim pat ia, paciência, com preensão e
consideração. Um a m ãe com t al espírit o facilm ent e se ident ifica com as
dores dos out ros e desej a ser alguém que leva as cargas dos out ros ( Gálat as
6: 2) — alguém que livrem ent e oferece confort o. Quando um de seus filhos
est á ferido, ela inst int ivam ent e sent e que há “ t em po de est ar calado e
t em po de falar” ( Eclesiast es 3: 7b) . Ela ret ém os com ent ários desnecessários
e, ao invés, oferece com paixão, t ornando- se assim um a represent ação
visível do Deus de Toda Consolação ( 1 Corínt ios 1: 4) . Ent ão, quando for
apropriado, a m ãe discipuladora segue o que diz Gálat as 6: 1: “ I rm ãos, se
alguém for surpreendido nalgum a falt a, vós, que sois espirit uais, corrigi- o
com espírit o de brandura; e guarda- t e para que não sej as t am bém t ent ado” .

4. Fr a n qu e za . A m ãe discipuladora é perspicaz o suficient e para saber


quando confront ar um problem a que necessit a de at enção, ao invés de

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esperar para ser solicit ada acerca dele. Ela sabe que “ com o o ferro com o
ferro se afia, assim , o hom em , ao seu am igo” ( Provérbios 27: 17) .

5. M a n sidã o. A m ãe discipuladora t em um espírit o gent il e quiet o, o qual


é m uit o precioso aos olhos de Deus ( 1 Pedro 3: 4) . Ela dispost am ent e rende
os seus direit os e expect at ivas a Deus. O clam or do coração dela é:
“ Som ent e em Deus, ó m inha alm a, espera silenciosa... porque dele vem a
m inha esperança” ( Salm os 62: 1, 5) . Ela, port ant o, não fica irrit ada
rapidam ent e porque ela t em aprendido a buscar a graça de Deus para evit ar
as arm adilhas na criação de filhos que podem provocar seus filhos à
exasperação.

6. Con fia bilida de . Ganhar a confiança de seus filhos é da m ais alt a


prioridade. A m ãe discipuladora sabe que se seus filhos não podem confiar
em seus pais, da m esm a form a eles não podem confiar em Deus. Most rar
confidencialidade com respeit o às quest ões sensíveis é m uit o im port ant e
para est a m ãe, pois Provérbios 11: 13 nos diz que “ O m exeriqueiro descobre
o segredo, m as o fiel de espírit o o encobre” .

7. Fide lida de . A m ãe discipuladora reconhece que t odas as graças acim a


são insignificant es sem um t est em unho diário de viver pela fé diant e de seus
filhos. Ela, port ant o, anseia m ais e m ais por conhecer a Deus pessoalm ent e
– o que Ele am a, o que Ele odeia e com o agradá- lo. A paixão dela é ser
“ um a m ulher segundo o próprio coração de Deus” . Com o Davi, ela clam a:

“ Dá- m e ent endim ent o, e guardarei a t ua lei; de t odo o coração a cum prirei...
Quant o am o a t ua lei! É a m inha m edit ação, t odo o dia! Quão doces são as t uas
palavras ao m eu paladar! Mais que o m el à m inha boca. Por m eio dos t eus
preceit os, consigo ent endim ent o; por isso, det est o t odo cam inho de falsidade”
( Salm os 119: 34, 97, 103- 104) .

A list a de graças 27 que fom ent a o am or e a unidade pode cont inuar sem
parar. Mas o que eu desej o enfat izar é ist o: Qua n t o m a is você cr e sce à
se m e lh a n ça de Cr ist o t a n t o m a is os se u s filh os pode m vision a r com o
D e u s é e a ssim de se j a r a dor á - lo e se r vi- lo com t odo o cor a çã o, a lm a ,
m e n t e e for ça .

N ÓS D I SCI PULAM OS N A H UM I LD AD E D E CRI STO

A m ãe discipuladora sabe que “ A soberba do hom em [ m ulher] o abat erá,


m as o h u m ilde de e spír it o obt erá honra” ( Provérbios 29: 33) , pois “ Deus
resist e aos soberbos, m as dá graça aos hum ildes” ( Tiago 4: 6) .

27
Adapt ed from Elisabet h Elliot t ’s The Shaping of a Christ ian Fam ily ( Nelson Books: Nashville, TN, 1996) p.91.

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Num a t em pest ade. Um a árvore não é m ais fort e do que as suas raízes –
nem nós o som os. Um saudável sist em a de raiz conduz à vida; um
defeit uoso leva à m ort e. Nest es versículos acim a, há dois sist em as de raiz
em cont rast e. Um sist em a de raiz, o m odo de Sat anás, leva a harm onia
fam iliar à m ort e; o out ro, o m odo de Deus, cura as fam ílias, prom ovendo
afinidade para a glória de Deus. Considere o ext rem o cont rast e ent re os dois
sist em as raiz.

• O Modo de Sat anás é ser cont rolado pelo orgulho – “ o eu no t rono” ,


com pet indo com Deus pelo prim eiro lugar. O orgulho, que é a raiz de
t odo pecado e m al, é algo para o qual os filhos nat uralm ent e
gravit arão e im it arão. Cada vez que o orgulhoso em pina a sua cabeça
feia, ele deve ser, port ant o, firm em ent e resist ido ( Tiago 4: 7) .

• O m odo de Deus é hum ildem ent e se colocar sob o cont role de Crist o,
dependendo de Seu poder para obedecer a Palavra escrit a e viva de
Deus. Porque a hum ildade é a raiz de t oda a virt ude, est e é o espírit o
que nós querem os que os cordeiros de Crist o im it em ( 1 Corínt ios
11: 1; Filipenses 2: 5- 8; Efésios 5: 1) .

Am ada, est ej a alert a aos perigos de um sist em a de raiz defeit uoso, o


qual pode dest ruir você e sua fam ília. Porque Sat anás est á plenam ent e
conscient e de que aquilo que cont rola as crianças cont rola o fut uro, um de
seus esquem as é enfraquecer e dest ruir a influência piedosa da m ãe. Ele
am aria agarrar você com o m esm o pecado que foi a desgraça dele – o
orgulho – e assim concebivelm ent e capt urar os corações e alm as de seus
filhos t am bém .

Diariam ent e cada um de nós enfrent a est a escolha repet idam ent e: servir
ao eu ou a Deus – seguir o m odo de Sat anás ou o do Senhor. Um a am iga
m inha da escola sem pre repet ia, “ Só há duas escolhas na est ant e, agradar a
Deus ou agradar ao eu” . Ser um m odelo de hum ildade aj udará a equipar as
filhas para serem esposas e m ães virt uosas. Ao m esm o t em po, sendo
t est em unhas dest e espírit o de hum ildade em casa, os filhos est arão m ais
preparados para assum ir um a fut ura liderança e fazerem um a escolha sábia
quando est iverem pront os para escolher um a esposa.

Am or , u n ida de , h u m ilda de : est a t rindade de graças é um a part e


essencial do processo de discipulado para m ost rar aos filhos com o é o nosso
am ado Salvador. Assim , criá- los na Palavra e nos cam inhos de Deus é a
chave final para pessoalm ent e andar de m ãos dadas com Deus!

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M e u An da r – D e M ã os D a da s Com D e u s
O SEGREDO PARA SER um a bem - sucedida esposa cheia da Palavra e
um a m ãe discipuladora se encont ra em Josué 1: 7- 9. Basicam ent e, Deus
disse a Josué, “ Se você quer prosperar por onde você for não se desvie nem
para a esquerda e nem para direit a; perm aneça no cam inho ret o! Se você
quer ser capaz de viver de acordo com a Minha Palavra, você deve ser fort e
e m uit o coraj oso. Se você quer viver prosperam ent e e com sucesso, você
deve viver de acordo com t udo o que Eu t enho escrit o; você deve m edit ar
dia e noit e em Minha Palavra – e nunca a deixe fora de sua boca! ” Os
princípios de sucesso que Deus im prim iu sobre Josué t am bém se aplicam à
criação de nossos filhos.

Você j á t eve o privilégio de conhecer um a m ulher que realm ent e vivia de


acordo com Josué 1: 7- 9? Eu t ive. Foi há 20 anos at rás, quando eu era um a
j ovem professora do prim eiro ano, que eu t ive a alegria de obt er um
vislum bre de um a vida que cont inua t ocando a m inha vida at é est e dia!
Aquele belo ret rat o da graça de Deus era um a ext rem am ent e ocupada m ãe
de onze filhos. Com o m usicist a profissional, professora, esposa e m ãe, ela
recusou a com prom et er o seu t em po com o Senhor. A filha dela, Sharon, m e
declarou, “ A m inha m ãe não pode com eçar o seu dia sem encont rar- se com
Deus. Nós não devem os pert urbá- la durant e as suas devoções. Ela precisa
se encont rar com Jesus para sua força diária” .

Sharon era um a de m inhas alunas e um m aravilhoso t est em unho da


realidade de Ezequiel 16: 44: “ Tal m ãe, t al filha” . At ravés dela, eu aprendi a
beleza de um a m ãe piedosa que é fiel ao seu Salvador e a sim plicidade com
a qual um filho que ainda não podia ler ou escrever poderia t er m om ent os
devocionais. Por m eio dela, eu aprendi a beleza de um a m ãe piedosa que é
fiel ao seu Salvador e a sim plicidade com que um a criança que ainda não
podia ler ou escrever poderia t er seus m om ent os de devoção. A m ãe de
Sharon t inha ensinado t udo:



Com o est á m eu t em po pessoal com Deus?


Est ou t endo o coração est abelecido no que é celest ial?


Est ou crescendo em Crist o?
Est ou fielm ent e ouvindo, lendo, est udando, m em orizando e


m edit ando nas riquezas da Palavra de Deus?


A m inha vida de oração é abundant e e poderosa?


A oração é t ão nat ural quant o o respirar?
Se m eus filhos est ão seguindo- m e, eles est ão se t ornando im it adores
de Crist o?

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Tem sido dit o que, “ você nunca verá a Deus at é que você precise Dele” .
Você precisa Dele diariam ent e? Jesus espera que você se encont re com Ele
diariam ent e. A sua vida est á t ão cheia que o t em po gast o com Crist o t em
sido com prim ido por out ras at ividades? Considere a ilust ração que um aut or
faz de Jesus Crist o t ent ando cont at ar você:

Assunt o: Eu Am o Você e Sint o Falt a de você


De: Deus2@ceu.com ( Jesus Crist o)
Para: Mãe@filhodeDeus.com

Eu nunca pensei que eu t eria que localizá- la dest a m aneira, m as eu


quis t er cert eza de que você leria ist o, assim você saberia o quant o eu a
am o e a quero. Ont em eu a vi correndo durant e o dia. Eu a ouvi rindo e
falando com sua am iga da igrej a que t elefonou para você pedindo conselho.
Eu t inha esperado que assim que você t ivesse desligado t am bém iria querer
falar com igo. Ent ão, enquant o você orava no t elefone com sua am iga, eu
pint ei um pôr- do- sol glorioso para fechar o seu dia. Eu penso que você nem
sequer olhou. Você j á est ava ocupada com prat os e roupa suj a. Mas eu
apenas cont inuei am ando você.
Enquant o você sent ava para t rabalhar... planos para o próxim o dia
escolar, eu a vi olhando para o seu relógio e bocej ando. Eu sent ia a sua
frust ração e fadiga. Eu quis t ocar- lhe e acalm á- la. Eu derram ei o luar sobre
a sua j anela e provi um a refrescant e e cordial brisa. Eu pensei que você
t alvez pegasse a m inha Palavra a cam inho da cam a, m as ao invés, você
olhou às not ícias e as previsões do t em po enquant o você esquadrinhava a
sua agenda para o próxim o dia. Você nem sequer pensou em m im . Eu quis
t ant o confort á- la e dar- lhe at enção. Eu queria que você viesse para pert o
de m im , assim eu poderia m ost rar- lhe que eu est ava ali para am á- la. Você
realm ent e pensou que o que est ava acont ecendo em seu m undo era m ais
im port ant e do que o que est ava acont ecendo em seu relacionam ent o
com igo? Eu am ei você de qualquer m aneira.
Meu am or por você é m ais rico do que qualquer cont a que você
pudesse obt er e a sua necessidade de m im é m aior do que qualquer
ent rada em sua list a de coisas para fazer. Mas eu t em o que a m enos que
sej a por m ilagre diret o, não haj a nenhum a m aneira pela qual eu possa ser
colocado em sua agenda ocupada.
O Pai envia o Seu am or. Ele t am bém se preocupa. Os pais são assim
m esm o. Assim , por favor, m e cham e logo, de qualquer m aneira que sej a
convenient e para você. Não t enha nenhum m edo do cust o da ligação; o
Espírit o Sant o est á pront o para arcar com os cust os. Não im port a quant o
t em po leve, eu cont inuarei t ent ando m e conect ar – porque Eu am o você.

Seu Am igo, Salvador, e Senhor,


Jesus 28

28
Mark Sanborn, Terry Paulson, Medit at ions for t he Road Warrior. Grand Rapids, Michigan: Bak er Book s, 1998, pp.
11- 13.

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Seria preciso um e- m ail pessoal de Jesus para conseguir a sua at enção?
Você se esforça para achar um t em po para fort alecer a sua fé? Nesse caso,
você não est á só, m as Deus nos diz que “ os que esperam no SENHOR
renovam as suas forças, sobem com asas com o águias, correm e não se
cansam , cam inham e não se fat igam ” ( I saías 40: 31) . Port ant o, eu exort o
que você se dedique int eiram ent e a Deus e à Sua Palavra. Os seus filhos
precisam ver que a sua fé é um relacionam ent o pessoal, disciplinado e
exclusivo com um a Pessoa – Jesus Crist o!

Com o Est a be le ce r Um a H or a D e vocion a l


É ATRAVÉS DE CONSI STENTES HORAS DEVOCI ONAI S com o Senhor que
você, querida irm ã em Crist o, pode “ subir com asas com o águias” para
planar com o seu Deus! As seguint es sugest ões funcionaram bem em m inha
própria vida. Considere seriam ent e cada um dest es passos para o sucesso e,
ent ão, consist ent em ent e execut e as idéias que funcionarão m elhor em sua
própria sit uação.

P ASSO U M : D ESEN V OLV A UM P LAN O

Há um dit ado que advert e, “ Se você fracassa em planej ar, você planej a
fracassar” . ( Pessoalm ent e, eu at é m esm o planej o excluir m uit as coisas de
form a que eu possa focar m ais plenam ent e em Crist o) . A prioridade m ais
alt a, ent ão, é criar um plano que possa est abelecer um a hora devocional
regular com o Senhor. Escolha um lugar privado, confort ável, onde você
pode est ar a sós com Ele, sem dist rações. Planej e dar para o Senhor a sua
“ m elhor hora” – de m anhã cedo, ant es de sua fam ília despert ar. Se você não
for um a pessoa m at ut ina, peça ao Senhor que crie est e espírit o em você: “ Ó
Deus, t u és o m eu Deus fort e; eu t e busco ansiosam ent e; a m inha alm a t em
sede de t i; m eu corpo t e alm ej a, com o t erra árida, exaust a, sem água”
( Salm os 63: 1) .

• Mant enha t odo o seu m at erial devocional j unt o num só um lugar:


Bíblia, caderno, m arcadores, canet a, com ent ário da Bíblia, dicionário
da Bíblia, hinário, diário ou list a de oração, e at é m esm o a sua
guloseim a favorit a. Est e deveria ser o m om ent o m ais m aravilhoso do


dia com o seu “ Melhor Am igo” , assim anseie por ist o, e desfrut e- o!
Sej a flexível e criat ivo, m as fiel. Gast ando 15 m inut os por dia, o leit or
com um pode ler a Bíblia int eira em um ano. Ler a Bíblia duas vezes
por ano é at é m elhor. Quinze m inut os pela m anhã e 15 m inut os à
noit e é suficient e! ( O Procurador David Gibbs da Associação de Lei

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Crist ã de Cleveland, Ohio, inform ou um a vez que seu filho adolescent e
o desafiou a ler a Bíblia um a vez por m ês. Pai e filho acabaram de
fazer isso e o David disse que isso revolucionou as suas vidas! ) . Sej a o
que for que você decida fazer, faça dist o o seu com prom isso: “ Sem
Bíblia, sem café da m anhã; sem Bíblia, não vá pra cam a” .

P ASSO D OI S : M EM ORI ZE A P ALAVRA DE D EUS

Use a list a dos “ Versículos Que Cada Crent e Deve Conhecer” do Apêndice A
ou personalize a sua própria list a de versículos para m em orizar. Você pode
at é m esm o desej ar escolher os capít ulos ou Livros da Bíblia para m em orizar.
Mant enha os cart ões de versículos diant e de você ao longo do dia – em sua
bolsa, no refrigerador, em sua cart eira, em sua Bíblia, no balcão da cozinha,
et c. Se você quer ser bem - sucedida, m edit e o dia t odo nest es versículos
( Josué 1: 8) .

O Evangelist a Ron Hood sugere est e m ét odo 29 :



Cit e o( s) versículo( s) 25 vezes no prim eiro dia.


Cit e o( s) versículo( s) 20 vezes no segundo dia.


Cit e o( s) versículo( s) 15 vezes no t erceiro dia.


Cit e o( s) versículo( s) 10 vezes no quart o dia.


Cit e o( s) versículo( s) 5 vezes no quint o dia.


Cit e o( s) versículo( s) um a vez ao dia por um m ês.


Cit e o( s) versículo( s) um a vez na sem ana por um m ês.
Cit e o( s) versículo( s) um a vez no m ês para sem pre.

P ASSO T RÊS : O RE U SAN D O A P ALAVRA DE D EUS

Ore as Escrit uras regularm ent e por seu m arido e filhos. Aplique Efésios 3: 8,
12, 14; e ore os versículos de 16- 21 por eles. Há cerca de 230 nom es de
Deus nas Escrit uras 30 . Quando você encont rar um de Seus nom es na Bíblia,
m arque- o em sua Bíblia e depois escreva num a list a para se lem brar.
Conform e você passa pela list a, ore para que Deus se revele a você e à sua
fam ília. Depois nós cobrirem os est e t ópico a fundo, m as por enquant o aqui
est ão um as poucas e sim ples sugest ões:

29
Ron Hood, HOW TO SUCCESFULLY MEMORI ZE & REVI EW SCRI PTURE: HOLDI NG THE WORD OF GOD FOREVER
( Greenv ille, SC; Spir it ual Success I nst it ut e, 1974) .
30
Para um a list a dest es m uit os nom es e t ít ulos de Deus para você com eçar seu est udo pessoal, envie- nos um e-
m ail [ em inglês] para nam esofgod@dt bm .org e nós lhe enviarem os est e excit ant e est udo.

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• Faça list as de oração num diário de oração pessoal. Um caderno de
t rês anéis com divisores para cada m em bro da fam ília funciona m uit o


bem !
Ore por salvação, depois por sant ificação – da infância at é a vida


adult a – para que cada um possa se t ornar um fiel servo do Senhor.
Faça da oração cheia da Palavra um a prioridade, porque ela é a chave
que dest ranca as port as do coração dos seus filhos!

Lem bre- se que os apóst olos disseram que ant es do m inist ério vem a
oração ( At os 6: 4) . Assim , peça e procure e bat a à port a de nosso Pai celest e
pedindo forças para cum prir est a m et a. É preciso t rabalhar para ser
disciplinado em t odas est as áreas, m as as recom pensas pela fidelidade são
int erm ináveis. Vam os agora seguir em frent e para verm os com o levar os
nossos filhos a cam inharem lado a lado com seu et erno Deus!

LEVAN D O SEUS F I LH OS A A N D AREM


D E M ÃOS D AD AS COM D EUS
Nossos filhos, num sent ido espirit ual m uit o real, t êm as m ãos dos seus
pequenos corações est endidas para nós enquant o eles dizem das
profundezas de seu ser, “ Segure a m inha m ão, Mam ãe! Conduza- m e, pois
assim eu não m e perco! ” Segurando as m ãos de seus filhos, leve- os a andar
fielm ent e, passo a passo, pelas verdades represent adas nest e m aravilhoso e
ant igo hino das crianças:

Pequenas crianças venham a Jesus; ouçam - no dizendo, “ Venham a m im ” –


Bendit o Jesus, Aquele que para nos salvar derram ou Seu sangue no
Calvário.
As pequenas alm as foram feit as para servi- lo, t oda a Sua sant a lei
cum prir;
Os pequenos corações foram feit os para am á- lo, as pequenas m ãos para
fazer Sua vont ade;
Os pequenos olhos para ler a Bíblia dada dos Céus acim a,
As pequenas orelhas para ouvir a hist ória do am or m aravilhoso do
Salvador,
As pequenas línguas para cant ar os Seus louvores, os pequenos pés para
andar em Seus cam inhos,
Os pequenos corpos para serem t em plos onde o Espírit o Sant o habit e 31 .

31
Mrs. C. L. Holm es, “ Lit t le Childr en, Com e t o Jesus,” The Children’s Hym n Book ( Grand Rapids, MI : The Nat ional
Union of Christ ian Schools [ now Christ ian Schools I nt ernat ional] , 1962) , pp. 162- 163.

Julho de 2006 FCP Página 180


Falando de m aneira prát ica, est e t ipo de discipulado ocorre por ensinar aos
filhos a Palavra de Deus “ preceit o sobre preceit o, preceit o e m ais preceit o;
regra sobre regra, regra e m ais regra; um pouco aqui, um pouco ali” ( I saías
28: 10) . A im port ância dist o nunca pode ser descrit a com exagero.

Com o Est a be le ce r H or a s
D e vocion a is Pa r a Os Filh os
VOCÊ NUNCA CONDUZI RÁ OS SEUS filhos m ais alt o do que onde você j á
est á. Você quer que seus filhos sej am fort es e coraj osos – não t erem m edo
porque eles sabem que Deus nunca os abandonará? Você desej a que eles
t enham um bom sucesso aos Seus olhos? Nesse caso, sej a um a m ãe m odelo
por const ant em ent e necessit ar de e buscar ao Senhor. Ent ão, igualm ent e,
leve seus filhos a nunca deixarem a Palavra de Deus sair da presença deles.
Ensine- os diligent em ent e a ouvir, ler, est udar, m em orizar e m edit ar na
preciosidade da Palavra de Deus!

Prover o am bient e cert o lançará o m elhor fundam ent o para o


crescim ent o espirit ual deles. Quando um de nossos filhos era pequeno e ele
t inha fom e, ele com ia t odo o doce e biscoit os que ele podia achar. Assim eu
t ive que t om ar est a “ bagana” e subst it uí- la por um alim ent o bom e nut rit ivo.
Da m esm a m aneira, porque nós querem os que nossos filhos t enham fom e
do Pão de Vida, nós não os alim ent am os com a “ bagana” de sem pre se
divert ir assist indo t elevisão ou film es, ou brincando com brinquedos que
“ fazem t udo” . Quando eles eram novos, o John e eu sim plificam os as vidas
deles escolhendo consist ent em ent e o que era o m elhor de Deus para eles.

Com o um a m ãe discipuladora, procure t odos os dias por oport unidades


para falar com seus filhos sobre Deus ( Deut eronôm io 6: 5- 7) . Ele quer que
você os orient e a falar com Ele at ravés da oração e a ouvi- lo at ravés de Sua
Palavra. Eles est ão sem pre observando você, e eles vão querer saber “ quem
é est e Deus?” Most re para eles que Deus fala, ouve, escut a, cuida,
responde, ensina, dirige, confort a, ordena e prom et e. Quant o m ais você
m esm a est á na Palavra t ant o m ais a Sua Palavra nat uralm ent e m inist rará
at ravés de você ao t ernam ent e cuidar de seus filhos nas noit es escuras, nas
farpas, nos j oelhos cort ados, nas cont usões, nas realizações, nos fracassos,
nas relações, na beleza do m undo de Deus, nas preocupações, nos m edos,
nas ações de graças, nos fardos pelos out ros, e a espera do fut uro.

S UGESTÃO P RÁTI CA PARA F I LH OS : Tendo essa at m osfera de casa em


m ent e, vam os agora nos volt ar para algum as sugest ões prát icas adicionais

Julho de 2006 FCP Página 181


sobre com o segurar as m ãos de seus filhos enquant o você os orient a a
andar de m ãos dadas com Deus.

1. H ora De vociona l Pa ra Bebês. O John e eu com eçam os a ensinar os


nossos filhos desde o út ero que o m aior present e que eles poderiam receber é
o present e de vida et erna at ravés de Jesus Crist o, o único que oferece perdão
e pagam ent o por nosso pecado. Os perit os dos dias m odernos descobriram o
que a Bíblia disse há 2000 anos at rás – que os bebês podem ouvir e reagir
t rês m eses ant es de nascer. A Bíblia regist ra que t rês m eses ant es de João o
Bat ist a nascer, ele reconheceu a presença do Senhor Jesus Crist o no vent re
de Maria. Ele t am bém est ava cheio do Espírit o desde o vent re ( Lucas 1: 15,
39- 44) . Ent ão, aqui est ão algum as sugest ões de acordo com o que t em
funcionado bem com bebês em nossa própria fam ília:



Dê- lhes a própria Bíblia deles para segurarem e levarem .
Segure- os em seu colo durant e os m om ent os devocionais e leit ura de


Bíblia.
Segure as m ãos deles para orar ant es das refeições, no carro, ao longo


do dia.
Ant es de ir para a cam a, leia a Bíblia e/ ou um livro pict órico de hist ória


da Bíblia.
No list a das prim eiras palavras para eles aprenderem inclua “ Bíblia” ,


“ Jesus” , “ obrigado” e “ am ém ” .
Conform e o vocabulário deles cresce, ensine- os a falar com Deus em
oração acerca de t udo. Tão logo eles t ent em dizer “ obrigado” , leve- os a
responder a Deus em ações de graças at é m esm o pelas coisas m ais
sim ples da vida.

2. H ora D e vociona l Pa ra Cria nça s Ent re 1 E 3 Anos de I da de . Est a é


a idade em que o John e eu com eçam os a enfat izar que Deus est á vivo. Ele é
um Espírit o e não t em um corpo com o o hom em . Ele é o Criador, o
Sust ent ador e o Redent or de t odos nós. Deus nos fez únicos e nos am a t ant o
que Ele deu o Seu único Filho para m orrer por nossos pecados, e Ele quer
passar t em po conosco.

Nunca subest im e o quant o crianças nest a idade podem perceber sobre os


assunt os espirit uais. Deus diz para os adult os se t ornarem com o criancinhas
porque a fé delas Nele é m uit o sim plist a ( Mat eus 18: 3) . Você pode ser pego
de surpresa em algum as das pergunt as que elas fazem . Eu recordo de nosso
filho fazendo pergunt as com o: “ Deus sem pre nos salva?” e “ Deus sem pre nos
prot ege?” O irm ão dele queria saber: “ Deus pode m e abraçar? Eu posso
abraçar Deus? Eu posso abraçar Jesus?” Aqui est ão algum as sugest ões para
cria nça s ent re 1 e 3 a nos de ida de:

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Dê- lhes a sua própria Bíblia e a capa prot et ora para ela.
Est abeleça um a “ hora devocional” diária para eles pensarem em Deus e


orarem .
Leia da Bíblia para eles, um a Bíblia de gravuras para crianças, ou um


livro de hist ória de Bíblia.
Leve- os a responder a Deus por escut ar aos Seus ensinam ent os na
Palavra. Faça pergunt as com o: “ O que nós aprendem os sobre Jesus


nest es versículos ( ou hist ória) ? Ele fará isso por você?” .
Faça com que as crianças desenhem figuras num livro em branco ou
diário sobre o que elas pensam de Deus ou de um a hist ória da Bíblia.
Abaixo das figuras, regist re o que elas t êm a dizer sobre os seus
desenhos. ( Você pode desej ar econom izar especialm ent e para um


álbum de recort es de m em ória ou diário espirit ual) .
Ensine- as a com o confiar em Deus m ost rando regularm ent e as
m aneiras pelas quais Ele cuida delas.

3. H ora De vociona l pa ra Le it ores I nicia nt es ou Esforça dos. Nest a


idade em geral, John e eu ensinam os nossos filhos que eles precisam
perceber que t êm um grande problem a – o pecado. Mas Deus resolveu esse
problem a na Pessoa de Jesus Crist o. Nós usam os a Bíblia para explicar a
salvação, e regularm ent e com part ilham os nossos próprios t est em unhos do
que Crist o fez pessoalm ent e por nós. Aqui est ão algum as sugest ões para as
cria nça s m a is nova s:

• Est abeleça um horário para ler a Bíblia um livro de cada vez. Escreva as


dat as na Bíblia quando cada livro foi iniciado e com plet ado.
Faça com que elas t enham um caderno de anot ações para regist rar o
que elas est ão aprendendo da Bíblia e um Diário de Oração para anot ar


os pedidos e respost as de oração.
Encoraj e- as para que t odas as noit es façam a si m esm as pergunt as de
prest ação de cont as com o est as: “ O que nós lem os na Bíblia durant e o
m om ent o devocional da fam ília hoj e? O que Deus m e ensinou? Que
prom essas Ele fez? Quais m andam ent os? Que lições eu posso aprender
do que nós lem os? Com o eu deveria responder a Deus? Qual é a m inha
oração a Deus? Quais respost as Ele j á t em dado?” Faça da hora de


dorm ir um m om ent o sem pressa para falar sobre o Senhor.
Ensine- as a aplicar o que elas t êm aprendido sobre Deus pergunt ando


para elas: “ O que Jesus faria nest a sit uação?”
Recom pense a leit ura ou m em orização da Bíblia. ( O avô de C. H.
Spurgeon pagava por t odo versículo da Bíblia e hino que o j ovem
Spurgeon decorava) . Use um gráfico ou quadro de anúncios para ficar
de olho no progresso deles. Recom pense com certificados de fabricação
caseira, cupons ou ingressos que possam ser resgat ados em “ t esouros”
que valem à pena e que você e as crianças decidiram de ant em ão quais

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seriam . Não esqueça dos beij os e palavras de encoraj am ent o! Um olhar
caloroso e um “ bem feit o” pode ser a m aior recom pensa que você


poderia dar ao seu filho.
Orem j unt os por m issionários. At é m esm o as crianças m ais novas
podem enviar cart ões, ret rat os e cart as de oração para conhecer m uit os
m issionários ao redor do m undo. Escreva aos m issionários j unt o com
elas, convide- os à sua casa, ou com part ilhe um a refeição quando eles


est iverem em sua área.
Faça chás de discipulado. I ngredient es: lim onada, chá gelado, suco ou
at é m esm o só água; um a guloseim a especial; laço, xícaras de
porcelana, um a vela; suas Bíblias; um a criança; aproxim adam ent e 15
m inut os de seu t em po – e seus corações pront os para serem
abençoados. ( Para enfat izar o propósit o de seu t em po j unt os, você
pode desej ar colocar um t erceiro lugar para o Senhor) . Leiam j unt os em
suas Bíblias e orem . Fale sobre a lição, o que foi aprendido, e escut e o
que seu filho t em a dizer. ( At é m esm o os nossos m eninos am avam ist o
quando eles eram pequenos! ) .

4. H ora De vociona l Pa ra Le it ores I ndependent es At é Se Torna rem


Adult os. Nós t reinam os nossos filhos, nest e pont o, para ent enderem que
para crescer em Crist o eles t êm que est ar cont inuam ent e buscando conhecê-
lo m elhor, e am á- lo e adorá- lo em espírit o e em verdade. Aqui est ão algum as
sugest ões aplicáveis aos filhos m a is velhos:

• Supervisione para que a hora devocional com a Bíblia favorit a deles sej a


consist ent e.
Leve- os a est udar t ópicos específicos t ais com o: os nom es de Deus,
cam inhos do discipulado, passagens onde aparecem “ não t em as” ,
orações na Bíblia, evangelism o, com preendendo a vont ade de Deus, e


out ros.


Com o um suplem ent o, faça- os est udar biografias m issionárias.
Faça- os m ant er um diário pessoal de oração e devoções para regist rar o


cont ínuo crescim ent o deles à m at uridade espirit ual.
Celebre o aniversário espirit ual deles com um encont ro; alm ocem a sós


e faça pergunt as im port ant es sobre o andar deles com Crist o.
Agende os horários de discipulado individual num a cafet eria. Sej a o
único a “ oficialm ent e” discipular seu filho.

Encoraj e seus filhos m ais velhos a se exam inarem regularm ent e; aqui
est á um a list a de prest ação de cont as pessoal:

• Com o foi m eu t em po com o SENHOR? Eu est ava t ranqüilo? ( Há oit o


palavras hebraicas para “ t ranqüilo” ) . Deus quer que seus filhos sej am
t reinadas para seguir Salm os 46: 10: “ Aquiet ai- vos e sabei que eu sou

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Deus; sou exalt ado ent re as nações, sou exalt ado na t erra” ( Salm os


46: 10) .


Eu vivi em m inha própria força est a sem ana – ou na força de Deus?
Com o eu fiz para levar m eus pensam ent os cat ivos – t ornando- os


obedient es a Crist o?
Com o foi a m inha subm issão ao Espírit o? Eu det ive o passo, O ent rist eci


ou O ext ingui?


Com o foi o m eu t em po de oração? O que Deus est á m e m ost rando?


Com o eu fiz com as m inhas prioridades e quais são elas?


Est a sem ana eu invest i no et erno?


Eu vivi em graça – aceit ando o perdão de Deus e aos out ros?
Eu est ive cont ent e e grat o, ou eu m urm urei e resm unguei em m eu


coração?
Eu confiei em Deus?

CON STRUA D OCES R ECORD AÇÕES DA


JORN AD A ESPI RI TUAL D ELES

A idéia final de discipulado, para t odas as idades dos filhos, é m ant er um


“ Diário da Jornada Espirit ual” ou “ Álbum de Recort es da Viagem Espirit ual”
para cada filho. Num diário, regist re event os com o: quando eles aprenderam
a orar, orações especiais e com o Deus lhes respondeu, quando eles foram
salvos, dat a do bat ism o deles, leit ura especial da Bíblia ou realizações de
m em orização, desafios espirit uais e o crescim ent o espirit ual global. Minha
am iga Bet h cham a isso de “ depósit os em seu banco de fé” .

Um “ Álbum de Recort es da Jornada Espirit ual” poderia incluir fot ografias e


recordações escrit as especiais. Na sem ana depois que nosso quart o filho
orou para ser salvo, por exem plo, ele veio a m im num est ado genuinam ent e
abat ido e disse com preocupação, “ Deus só salvou a m et ade de m im ! ”
Confundida, eu pergunt ei, “ Por que isso, Jerem iah?” A respost a dele?
“ Porque eu ainda fico bravo com o Joseph! ” ( o Joseph é um dos irm ãos
dele) . Essa é um a doce m em ória que eu não quero esquecer!

Tire fot os de event os especiais com o est es: dedicação ao Senhor, o dia
da salvação de cada filho, bat ism o, t est em unho, com unhão fam iliar,
t est em unhos e cada “ aniversário espirit ual” que vocês celebram j unt o. O
propósit o do “ Diário da Jornada Espirit ual” e do “ Álbum de Recort es da
Jornada Espirit ual” é const ruir um Livro de Recordações que sem pre os fará
lem brarem da et erna m ão de Deus em suas vidas.

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M a n t e n h a A Su a M ã o
N a M ã o Et e r n a de D e u s
SEMPRE SE LEMBRE QUE SE VOCÊ m ant ém a sua m ão nas m ãos de Deus
– por conhecê- lo pessoalm ent e e t endo um crescent e relacionam ent o
at ravés de Sua Palavra e da oração – você perm anecerá no lugar de Deus
para m ost rar aos seus filhos com o Ele é, de m aneira que eles, t am bém ,
possam finalm ent e colocar suas m ãos na et erna e m aravilhosa “ m ão de
Deus! ” . Nunca se esqueça que:



Dele é a m ão que prot ege ( Êxodo 33: 22) .


Dele é a m ão que disciplina ( Hebreus 12: 3- 11) .


Dele é m ão que guarda as prom essas ( Gênesis 24: 2) .


Dele é a m ão que salva ( Juízes 7: 2) .
Dele é a m ão que providencia para as nossas necessidades físicas


( Núm eros 11: 23) .


Dele é a m ão que nos segura ( Deut eronôm io 33: 2) .


Dele é a m ão que pune a desobediência ( 1 Sam uel 5: 11) .


Dele é a m ão que m ost ra m isericórdia ( 2 Sam uel 24: 14) .


Dele é a m ão que dá graça ( Esdras 7: 9; Neem ias 2: 18) .
Dele é a m ão que sust ent a a vida de cada criat ura e o fôlego de t oda a


hum anidade ( Jó 12: 10) .


Dele é a m ão que segura os prazeres et ernos ( Salm os 16: 11) .
Dele é a m ão que nos dá sat isfação j unt o com o nosso t rabalho diário


( Eclesiast es 2: 24) .


Dele é a m ão que pune o pecado ( I saías 5: 25) .


Dele é a m ão que governa com poder ( I saías 40: 10) .
Dele é a m ão que recolhe Seus cordeiros e leva- os pert o de Seu


coração, guiando- os gent ilm ent e ( I saías 40: 11) .


Dele é a m ão que t em m edido as águas e os céus ( I saías 40: 12) .


Dele é a m ão que nos sust ent a com segurança ( João 10: 29) .
Dele é a m ão que foi pregada por nosso pecado e cham ou- os a crer
em e seguir a Crist o ( João 20: 27) .

E para aquelas de vocês cuj a fam ília ainda est á crescendo em núm eros,
com o um a m ãe de oit o filhos eu posso t est em unhar que você est á ent rando
na avent ura de sua vida! Ter um a fam ília grande, definit ivam ent e, lhe dá
m ais de t udo!

Mais roupa para lavar...


Mais sapat os para encont rar para a m anhã de dom ingo...
Mais m eias para casar e buracos para consert ar...
Mais narizes para assoar...

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Mais lágrim as para enxugar...
Mais j oelhos para colocar bandagem ...
Mais corações para confort ar...
Mais segredos para com part ilhar...
Mais abraços e beij os...
Mais pecados pelos quais se ent rist ecer...
Mais oport unidades para ensinar a Palavra de Deus...
Mais pelo que confiar em Deus – e assim m ais pelo que orar...
E, o m elhor de t udo, m ais m ãos para colocar nas Dele!

Am y Carm ichael, John Pat on, Corrie Ten Boom , Elisabet h Elliot . O que
t odos esses queridos sant os t êm em com um ? Todos eles aprenderam a
confiar e honrar a Deus com t odo o seu ser no colo de suas m ães, as quais
no final das cont as colocaram as m ãos deles nas m ãos de Deus! Quando
seus filhos abrirem as j anelas de seus t ernos e rendidos corações ao seu
discipulado, est ej a preparada para derram ar o am or de Crist o e provar a
doçura do m aior m inist ério que um a m ãe j am ais poderia t er!

Se nós hum ildem ent e andarm os com o nosso Deus com o Ele nos inst rui,
seguindo ao Seu Espírit o conform e Ele nos guia, e obedecerm os a Sua
Palavra conform e Ele nos revela Seu cam inho, ent ão nós serem os cham adas
de ‘abençoada’ por nossos filhos e serem os elogiadas por nossos m aridos
( Provérbios 31: 28) .

Mas, principalm ent e, se nós fielm ent e obedecerm os ao Senhor por Sua
graça, e com plet arm os o curso que Ele t em m apeado para nós – nós
podem os viver sem pesares. E naquele grande dia quando nós form os
conduzidas à própria presença do Cordeiro de Deus, nosso “ Rei dos Reis” ,
nós segurarem os a Sua m ão et erna e ouvirem os as Suas palavras, “ Muit o
bem , servo bom e fiel... ent ra no gozo do t eu senhor” ( Mat eus 25: 21) .

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1. D u r a n t e e st a vida cu r t a n a t e r r a – e st e pr e lú dio pa r a a e t e r n ida de


– D e u s n om e ou de sign ou a os pa is o pa pe l de se le va n t a r n o lu ga r
D e le pa r a m ost r a r a os nossos filh os com o Ele é . Com o um a m ãe
cheia da Palavra, Deus quer usar você para discipular seus filhos para
Crist o – at é m esm o se você não t iver um m arido crent e.

Leia 2 Tim ót eo 1: 3- 5 e 3: 14- 15. Que influência t iveram Lóide e Eunice


sobre Tim ót eo enquant o ele est ava crescendo?

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Leia 2 Tim ót eo 3: 16- 17. List e quat ro m aneiras em que a Escrit ura
é “ út il” para criar os filhos na disciplina e no t em or do Senhor. O
que Deus diz que deveria ser a sua m et a final?

2. On de você de ve com e ça r pa r a “se gu r a r a s m ã os de se u s filhos”


pa r a t r e in á - los e discipu lá - los pa r a Cr ist o? Leia Efésios 6: 1- 2a e
Colossenses 3: 20. Qual é a qualidade de carát er m ais im port ant e para
infundir em seus filhos desde o com eço de suas vidas?

Com o est e t reinam ent o deve afet ar o relacionam ent o deles com Crist o
enquant o eles am adurecem ?

3 . H á u m a m a n e ir a de t r e in a r e discipu la r se u s filh os de m odo qu e


e le s n ã o se j a m r ou ba dos da pu r a a le gr ia de h on r a r e obe de ce r a o
Se n h or e a você ? Leia 1 Corínt ios 11: 1.

Modelar a sem elhança de Crist o é um processo crescent e e cont ínuo.


Leia 2 Pedro 1: 3- 8. O Senhor est á falando ao seu coração
concernent e às graças que Ele quer que você – at ravés de Seu
poder – diligent em ent e t rabalhe para ser m ais com o Ele?

4. En qu a n t o você m a n t é m u m fir m e foco n o Se n h or e bu sca por Su a s


ve r da de s im u t á ve is, D e u s lh e a j uda r á a cr e sce n t e m e n t e m ode la r
a s ca r a ct e r íst ica s de u m ge n u ín o discípu lo de Cr ist o. Quais são as
caract eríst icas que devem se sobressair em sua vida? Leia João 13: 34-
35.

Você am a seus filhos incondicionalm ent e – a despeit o de agirem ou


não de acordo com as expect at ivas? Se ist o é um a dificuldade para
você, faça de João 13: 34- 35 um a oração regular por si m esm a – e
sua fam ília.

5. D iscipu la r se u s filh os pa r a Cr ist o é u m m in ist é r io; a s Escr it u r a s


cla r a m e nt e ide n t ifica m u m a pr ior ida de pa r a o m in ist é r io be m
su ce dido. Qual? Leia At os 6: 4. Se você j á não fez isso, eu insist o que
você faça da oração cheia da Palavra por seus filhos ( e m arido) um
com prom isso a part ir de agora.

O que Crist o disse ser um pré- requisit o para as orações frut íferas? Leia
João 15: 5 e 7- 8.

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—13—
APRENDENDO COM AS GRANDES
MULHERES DA PALAVRA
“ Ent ão, ele m e disse: A m inha graça t e bast a, porque o poder se
aperfeiçoa na fraqueza. De boa vont ade, pois, m ais m e gloriarei nas
fraquezas, para que sobre m im repouse o poder de Crist o” ( 2
Corínt ios 12: 9) .

N ot a : No Capít ulo 2, eu discut i cinco m ulheres especiais – as “ Mulheres


Energizadas pela Esperança” . Cada um a daquelas senhoras foi um belo
ret rat o da graça de Deus. E agora, você t erá um real deleit e enquant o m inha
querida esposa, Bonnie, conclui a Part e I I com part ilhando as riquezas que
Deus a ensinou t ant o at ravés de m ulheres dos dias bíblicos quant o de
m ulheres m odernas cuj as vidas dem onst ram t ão bem a Sua graça!

“ Quant o às m ulheres idosas, sem elhant em ent e, que sej am sérias em


seu proceder, não caluniadoras, não escravizadas a m uit o vinho;
sej am m est ras do bem , a fim de inst ruírem as j ovens recém - casadas a
am arem ao m arido e a seus filhos, a serem sensat as, honest as, boas
donas de casa, bondosas, suj eit as ao m arido, para que a palavra de
Deus não sej a difam ada” ( Tit o 2: 3- 5) .

EU NÃO SABI A, COMO UMA CRI ANÇA não- salva, qual seria o m eu fut uro,
ou com o ele seria am oldado. Eu sim plesm ent e aceit ei que t udo o que seria,
seria. Eu m e t ornei um a j ovem m ulher pecadora, rebelde, independent e,
cheia de vont ades e at revida. Porém , pela m isericórdia de Deus, Crist o m e
t irou de dent ro do lam açal em que eu est ava na idade de vint e e um anos, e
Ele firm ou os m eus pés sobre a Rocha ( Salm os 40: 2) . Ele graciosam ent e
perdoou os m eus pecados e m e fez m ais alva do que a neve ( I saías 1: 18) !

O m eu Oleiro Divino, ent ão, gent ilm ent e t om ou o barro do m eu m acio e


rendido coração, e com eçou a m oldar- m e em um vaso preparado para o uso
de m eu Mest re. Baseada na Palavra de Deus – pela qual eu est ava

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cont inuam ent e com sede – eu com ecei a fazer escolhas cert as e a form ar
hábit os piedosos vit alícios. Eu m edit ei nas Suas leis, cant ei os Seus
louvores, e orei incessant em ent e, freqüent em ent e sussurrando o Seu nom e
em oração ao longo de m eus dias. Eu servi ao Senhor alegrem ent e em t oda
oport unidade – t est em unhando de port a em port a, ensinando crianças
pequenas e com part ilhando o m eu t est em unho da graça de Deus de Nova
I orque à Califórnia.

Ao reflet ir no que eu t enho aprendido em m inha j ornada, os m eus


pensam ent os se volt am grat am ent e para as m ulheres do t ipo de Tit o 2, que
t êm enriquecido grandem ent e a m inha vida. Com o um a j ovem crist ã
crescendo no Senhor, eu descobri que não som ent e Deus m e m oldaria
at ravés dos m om ent os pessoais diários com Ele e pela pregação da Palavra,
m as Ele t am bém m e ensinaria at ravés dos exem plos de out ros –
especialm ent e das m ulheres piedosas que Ele colocou em m eu cam inho.
Em bora eu não soubesse nada de Tit o 2 naquela época, porque eu anelava
agradar a Crist o, logo encont rei- m e est udando as vidas de m ulheres na
Escrit ura, e depois observando as m ulheres fiéis que viviam ao m eu redor.
Por favor, una- se a m im agora enquant o eu viro as páginas am areladas de
m eu álbum de fot ografias para ver esses “ ret rat os da graça” que
enriqueceram a m inha vida t ão im ensam ent e.

1. Joqu e be de : Um a Mãe Que Tem eu a Deus, Não ao Hom em .


2. I sa be l: Um a Mulher Virt uosa Cuj os Anos de Out ono Deus Abençoou.
3. M a r ia : Um a Mãe que Louvou a Deus em Circunst âncias I nesperadas.
4. Ana : Um a Viúva Dedicada a Deus.
5. M a r ia & M a r t a : I rm ãs Com Corações Abert os e Um Lar Abert o.
6. Lídia : Um a Mulher de Negócios Rendida em Espírit o, Servindo Ao
Senhor.
7. Lóide : Um a Avó Com Fé Genuína.

Em Tit o 2: 3- 5 nós vem os Deus enfat izando o raro valor das m ulheres
m ais velhas e a sabedoria de aprender com elas. I m agine um j ardim cheio
de flores fragrant es. Eu acredit o que se você prest a at enção àquelas que
Deus plant ou ao seu redor, você descobrirá que Deus a colocou em um
j ardim de ricas flores, das quais você pode colher verdades que t ransform am
a vida e crescer at ravés do piedoso exem plo delas.

Cult ive a prát ica de olhar ao seu redor – enquant o você lê sobre est as
m ulheres “ com uns” – e procure as m ulheres virt uosas que Deus plant ou em
sua vida; ent ão, com ece a crescer por observar e im it ar o exem plo virt uoso
delas!

Julho de 2006 FCP Página 190


“Re t r a t os da Gr a ça ” de D e u s

1 . JOQUEBED E: U M A M ÃE Q UE T EM EU A D EUS , N ÃO AO H OM EM .

“ A m ulher de Anrão cham ava- se Joquebede, filha de Levi, a qual lhe


nasceu no Egit o; t eve ela, de Anrão, a Arão, e a Moisés, e a Miriã,
irm ã deles” ( Núm eros 26: 59) .

“ Pela fé, Moisés, apenas nascido, foi ocult ado por seus pais, durant e
t rês m eses, porque viram que a criança era form osa; t am bém não
ficaram am edront ados pelo decret o do rei” ( Hebreus 11: 23) .

Você j á part icipou dest es j ogos de pergunt as bíblicas e errou est a: “ Quem
foi a m ãe de Moisés?” Com o a m aioria das m ães, a grandeza de Joquebede
não se encont rava aos olhos do público, m as na fé, coragem e devoção que
ela invest iu nas vidas de seus filhos. O nom e de Joquebede, para o leit or
com um da Bíblia, passa despercebido e negligenciado. Porém , aos olhos do
Deus, ela era um a m ulher de carát er nobre porque ela t em eu a Deus, não
ao hom em . Joquebede pôde discernir o et erno do t em poral – porque ela
creu na fidelidade de Deus. A fé dela afet ou a sua vida e o seu lar. As
bênçãos dela foram grandes porque ela deu m uit o de si. O nom e dela
significa “ a glória de Deus” . Est a m ulher not ável é list ada ent re as heroínas
da fé em Hebreu 11. O nom e dela não é dado; só o t ít ulo dela é
proporcionado – “ seus pais” [ de Moisés] . A vida de Joquebede represent a
um belo ret rat o da m at ernidade, um que ainda fala conosco hoj e at ravés do
regist ro de Deus das vidas frut íferas de Arão, Moisés e Miriã.

Em 1984, O Senhor perm it iu- m e encont rar com e aprender de um a


“ Joquebede dos dias m odernos” . O m arido de Joy plant ou igrej as e
cont rabandeou Bíblias para as t erras com unist as por 43 anos. Servindo na
fria, úm ida e host il Alem anha – freqüent em ent e sem água quent e e pouco
calor, sem parent es, com poucos am igos e apenas os crist ãos que eles
conduziram ao Senhor – Joy, com o Joquebede, pôde discernir ent re os
valores et ernos e os valores m eram ent e t em porais. Um a t arde na Alem anha,
eu t ive o privilégio de perm anecer em sua cozinha enquant o ela enfrent ava
um a avalanche de oport unidades de m inist ério. Joy alegrem ent e est icou a
com ida que ela t inha que preparar para o j ant ar dos convidados, escut ou a
recit ação da lição de casa de um de seus seis filhos, encoraj ou o seu m arido
e depois m e inst ruiu com o um a j ovem esposa e m ãe. Ela era um a m aravilha
aos m eus j ovens olhos, observando- a servir t ão graciosam ent e!

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Dois anos depois, eu est ava com Joy quando ela visit ou a irm ã dela aqui
nos Est ados Unidos. Nós chegam os pouco ant es de sua irm ã t erm inar de dar
um m ergulho na piscina, preparada para grelhar uns bifes de salm ão, e
t om ou um gole refrescant e de chá gelado. Em bora as irm ãs se
assem elhassem grandem ent e um a com a out ra na aparência física, eu
est ava chocada com o grande cont rast e em seus est ilos de vida. As irm ãs
est avam vivendo com valores e m et as de vida t ot alm ent e diferent es. Um a
m ulher est ava vivendo para os prazeres e luxos dest e m undo enquant o a
out ra t inha escolhido viver para as riquezas da et ernidade. Joy não via a
hora de volt ar ao seu cam po m issionário na Alem anha ( e aos seus seis
filhos) . Est a m ulher t em ia a Deus em lugar de t em er ao hom em ; ela
consist ent em ent e t inha escolhido o et erno acim a do t em poral e se t ornou
um ret rat o m oderno de Joquebede.

O RE D E CORAÇÃO :

Seriam ent e olhe ao seu redor para encont rar um a m ulher de exem plo com o
Joquebede ou Joy que escolheram invest ir no et erno em lugar de invest ir no
t em poral. Gast e um m om ent o para regist rar a hist ória dela e a sua oração
de com prom isso em viver para o et erno, não para o t em poral.
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Eu observei o foco Divino da vida de Joy; eu ent esourei a lição em m eu


coração e silenciosam ent e orei, “ Deus, aj ude- m e a lançar fora t odo o peso
dest e m undo que t ão facilm ent e m e im pede. Perm it a que eu m e t orne um a
m ulher que vive para as riquezas de et ernidade com os m eus olhos fixos no
Aut or e Consum ador de m inha fé. Am ém ” .

2 . I SABEL: U M A M ÃE JUSTA CUJO O UTON O D EUS A BEN ÇOOU

“ E I sabel, t ua parent a, igualm ent e concebeu um filho na sua velhice,


sendo est e j á o sext o m ês para aquela que diziam ser est éril. Porque para
Deus não haverá im possíveis em t odas as suas prom essas” ( Lucas 1: 36-
37; vej a t am bém Lucas 1: 5- 80) .

Eu am o a est ação de out ono que m arca o fim dos out ros ciclos do ano! O
t em po das sem ent es, das flores prim averais e das frut as de verão j á passou.
As árvores est ão se preparando para deixar cair as suas folhas e a t erra em
breve est ará dorm indo no frio do inverno. Mas com Deus, as coisas nem
sem pre são com o elas parecem . Ele se encant a em fazer o im possível. Os

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Seus filhos freqüent em ent e est ão a um passo de fé do m ilagre e do
inesperado. I sabel est ava nos anos de out ono da sua vida e ela est ava para
saborear um t em po prim averal novam ent e. O nom e dela significa “ Deus é
m eu j uram ent o” ; a vida dela é um t est em unho da fidelidade de Deus à Sua
Palavra e de Suas t ernas m isericórdias para com Seus filhos. Ela é um a
lem brança de que Deus nunca se esquece ou abandona aquele que é Seu.
Ele sabe perfeit am ent e quando é hora de agir. I sabel t eve o privilégio de ser
a prim eira m ulher a confessar a vinda de Jesus em carne e a experim ent ar a
glória de Sua presença com o ninguém ant es. De um m odo belo, pelo
nascim ent o do seu filho, João, Deus fez dos últ im os anos dest a m ulher
virt uosa os m ais preciosos de t odos.

O out ono chegou cedo na vida de m inha m ãe, Lavone. A m inha m ãe t inha
quarent a e nove anos quando foi diagnost icada com câncer ovariano. Eu
era, naquele t em po, um a crist ã de nove m eses de convert ida que t inha
dedicado m inha vida para servir ao Senhor de qualquer m aneira que Ele
quisesse. Eu só t inha est ado na Faculdade Bíblica durant e um m ês quando o
t elefonem a chegou, t razendo o diagnóst ico de m inha m ãe. I st o represent ou
o out ono da vida de m am ãe; porém , ao m orrer, ela provaria a prim avera
novam ent e, com o I sabel. Da m esm a form a que I sabel foi abençoada com o
nascim ent o de seu filho, a m inha m ãe foi abençoada com o nascim ent o
espirit ual de sua filha. Nós pudem os assim com part ilhar m uit os e lindos
m om ent os que recordam as bênçãos da bondade de Deus – Suas bênçãos,
Suas ricas m isericórdias e Sua fidelidade! O t em po perfeit o da m inha
salvação ant es da “ graduação da m inha m ãe para o céu” est á gravado em
m eu coração com o um ret rat o de com o Deus age perfeit am ent e, no t em po
cert o, e com o um de Seus preciosos dons de am or. De cert o m odo, assim
com o acont eceu com I sabel na Bíblia, eu acredit o que Deus fez os últ im os
anos de m inha m ãe, um a m ulher virt uosa, os m ais preciosos de t odos!

A m inha avó de 95 anos, Nanny, t am bém experim ent ou as riquezas de


Deus nos seus anos de out ono. Ela est ava at ravessando a últ im a est ação de
sua vida t errena. Sent ada em sua cam a, segurando a sua m ão delicada,
m acia, ela olhou diret am ent e em m eus olhos. Nan ponderou seus anos e
t rist em ent e com part ilhou, “ eu acho que eu t enho m uit o pelo que expiar” . Eu
fui abençoada a com part ilhar com ela as Boas Novas: foi exat am ent e isso
que Jesus fez por nós. Ele expiou os nossos pecados porque nós nunca
poderíam os pagar por nossos próprios pecados. Jesus Crist o m orreu por
m eus pecados de acordo com as Escrit uras. Ele se ent regou por m im .
Nanny colocou a sua fé em Jesus Crist o naquele dia – o Filho de Deus que
expiou t odos os pecados dela ( os m eus e os seus t am bém ) – e recebeu o
dom da vida et erna! Dois m eses depois ela foi levada à presença do seu
Salvador.

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As t ernas m isericórdias de Deus se renovam a cada m anhã. Talvez você
est ej a na est ação do out ono de sua vida na t erra. Se você não t iver a paz e
a alegria da vida et erna, hoj e é o dia de volt ar- se a Jesus para receber o
perdão por seu pecado e o m aravilhoso present e de Deus que é a vida
et erna.

“ Porque Deus am ou ao m undo de t al m aneira que deu o seu Filho


unigênit o, para que t odo o que nele crê não pereça, m as t enha a vida
et erna. Porquant o Deus enviou o seu Filho ao m undo, não para que
j ulgasse o m undo, m as para que o m undo fosse salvo por ele” ( João 3.16-
17) .

O RE D E CORAÇÃO :

Há um a I sabel no cam inho de sua vida – alguém cuj os últ im os anos Deus
t em t ornado os m ais preciosos? Com part ilhe a j ornada de fé dela aqui, j unt o
com a sua oração de com prom isso para pedir a Deus que a use em cada
est ação da vida.
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“ Querido Deus, eu sei que eu pert enço a Ti. Por graça eu fui salva pela fé e
isso não vem de m im m esm a – eu recebi o seu dom grat uit o da vida et erna.
Quando for m eu t em po de cam inhar por m inha est ação do out ono, aj ude- m e
a confiar em Ti e a descansar com firm eza em suas t ernas m isericórdias” .

3 . M ARI A: U M A M ÃE Q UE LOUVOU A D EUS EM CI RCUN STÂN CI AS


I N ESPERAD AS

“ Ora, o nascim ent o de Jesus Crist o foi assim : est ando Maria, sua m ãe,
desposada com José, sem que t ivessem ant es coabit ado, achou- se grávida
pelo Espírit o Sant o” ( Mat eus 1: 18; vej a t am bém Mat eus 1- 2, 12: 46, Lucas 1-
2, João 2: 1- 11, 19: 25, At os 1: 14) .

Maria foi honrada m ais do que qualquer out ra m ulher na hist ória. Deus a
escolheu para ser o vaso físico para t razer o Messias ao m undo. A ela foi
dada a honra de criar Jesus, aj udando- o a crescer e sendo um de Seus
guardiões t errenos at é a varonilidade. Maria conheceu grande t rist eza e
grande alegria. Em sua pobreza, ela possuiu a verdadeira riqueza! Não t endo
t ít ulo t erreno, ela se j unt ou a linhagem real. Porém , sendo um a um a

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adolescent e e m ãe solt eira, ela cert am ent e suport ou o desprezo de m uit os
na sua pequena aldeia. A sua fé, obediência e t ranqüilidade de coração
expressam a beleza int erior que é agradável a Deus. Maria é exalt ada ent re
as m ulheres por causa de sua profunda hum ildade e senso de indignidade
pessoal. Ela nunca reivindicou perfeição ou ost ent ou aut oj ust ificação; a
respost a dela ao cam inho escolhido por Deus para a sua vida foi de louvor e
cânt ico ao Deus Todo- poderoso. Maria sabia que t udo que ela t inha era um
result ado da m aravilhosa graça de Deus!

Maria est ava t ão preparada com o seu conhecim ent o e ent endim ent o da
Escrit ura. Ela aprendeu m uit o no colo de seu pai enquant o ele servia na
sinagoga local em Séfora ( pert o de Nazaré) . Quando o que m uit os
cham ariam de um desast re ent rou em sua vida, M a r ia con fiou e m D e u s e
h u m ilde m e n t e ca n t ou lou vor e s a o se u D e u s ( Lucas 1: 46- 55) .

Em 1995 Deus t rouxe Ann à m inha vida. Servindo j unt as nos m inist érios
da igrej a, nós nos t ornam os parceiras de oração e am igas. Ann é um a m ãe
de t rês filhos cheia de alegria. Com o Maria, a m ãe de nosso Senhor Jesus, o
sofrim ent o ent rou na vida de Ann inesperadam ent e. Pouco depois de
celebrar o seu 40º aniversário, Ann recebeu a not ícias de que o câncer t inha
infect ado o seu corpo.

A hist ória de Ann é a hist ória de um a m ulher na flor da idade ferida com a
doença e a proxim idade da m ort e. Se a doença ou decepção lhe
cum prim ent ar am anhã, você est á preparada para se curvar diant e do Deus
Todo- poderoso e cant ar Seus louvores para que o m undo saiba que há um
Deus no Céu?

Aqui est á a hist ória de Ann em suas próprias palavras:

“ Ann, você t em câncer de m am a” , foram as palavras que iniciaram um a


j ornada espirit ual para nossa fam ília. Para out ra pessoa, as palavras podem
ser um a dest as que t ransform am a vida: “ Querida, eu perdi o m eu
em prego” ; “ Test em os para Esclerose Múlt ipla” ; “ Nós t em os que nos m udar” ;
“ Você t em um a doença t erm inal” – ou um t elefone t ocando à noit e
inform ando a m ort e de um ent e querido. Por que as coisas aparent em ent e
“ ruins” t êm que acont ecer? Por que nós t em os que passar por provas? A
Bíblia dá m uit as razões que respondem ao “ Por que, Deus?” de Seus filhos
feridos.

Um a razão é cont ada em Salm o 119: 71: “ Foi- m e bom t er eu passado pela
aflição, para que aprendesse os t eus decret os” . Out ro est á em Salm o
119: 92- 93: “ Não fosse a t ua lei t er sido o m eu prazer, há m uit o j á t eria eu
perecido na m inha angúst ia. Nunca m e esquecerei dos t eus preceit os, vist o

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que por eles m e t ens dado vida” . I sso nos fala que Deus quer que
dependam os com plet am ent e Dele.

Logo depois que eu cheguei em casa da consult a do diagnóst ico, m eu


m arido, Duke, e eu adm it im os um ao out ro que nós est ávam os assust ados e
preocupados. Nós sabíam os que nós t ínham os que nos volt ar para o Senhor
em oração e depender de Sua Palavra para confort ar- nos. Nós acham os um a
prom essa de nosso Bom Past or para nós em I saías 41: 10: “ não t em as,
porque eu sou cont igo; não t e assom bres, porque eu sou o t eu Deus; eu t e
fort aleço, e t e aj udo, e t e sust ent o com a m inha dest ra fiel” . Deus levou
em bora o nosso m edo e o subst it uiu com paz.

Alguns de você podem est ar enfrent ando um dilem a sério agora m esm o –
t alvez um a perda de t rabalho, dificuldade financeira, conflit o relacional, ou
problem as físicos. Em t ais ocasiões, nós regularm ent e querem os orar,
“ Senhor, rem ova est a dificuldade... alivie a dor... leve em bora” . Porém ,
Deus freqüent em ent e dá um “ Não” ou “ Espere” com o respost a. Mas Ele t em
prom et ido libert ar- nos se nós dependerm os Dele. Disseram - m e que a
palavra hebraica para “ libert ar” significa “ ser liberado, equipado para a lut a,
fort alecido” . Deus libert ará aqueles cuj os corações est ão fixos Nele; porém ,
a libert ação será da Sua m aneira, e para os Seus propósit os. O livram ent o
im ediat o raram ent e é o m odo do Deus. Daniel foi livrado, m as ele ainda t eve
que passar um a noit e na t oca dos leões. Deus poupou Abraão de sacrificar a
I saque, m as Abraão ainda t eve que fazer a longa viagem at é o Mont e Moriá.
Mart a e Maria queriam que Jesus curasse Lázaro, m as Jesus queria fazer
m ais: Ele quis confirm ar em seus corações que Ele era o Messias; Ele quis
aprofundar a confiança delas; Ele quis deixar a im pressão m ais fort e possível
nos j udeus incrédulos lá na t um ba. Em out ras palavras, Jesus quis t razer
glória a Deus.

Quão focados nós podem os nos t ornar em nosso próprio m undinho, e


quão facilm ent e nos t ornam os im pacient es. Nós esquecem os que o nosso Pai
t em planos m aiores para nós – planos que t êm a ver com seu reino. Às
vezes, ist o significa que Ele não responderá no dia que nós clam arm os, m as
Ele sem pre responderá.

Ter m aior int im idade com Deus é out ra razão para as provas. Ele perm it e
as provas com a finalidade de se revelar m ais com plet am ent e a nós.
Considere as Suas revelações m aravilhosas som ent e no Salm o 145:
“ Benigno e m isericordioso é o SENHOR... é bom para t odos... é fiel em t odas
as suas palavras... sust ém os que vacilam e aprum a t odos os prost rados...
Just o é o SENHOR em t odos os seus cam inhos... benigno em t odas as suas
obras... Pert o est á o SENHOR de t odos os que o invocam ... Ele acode à

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vont ade dos que o t em em ... O SENHOR guarda a t odos os que o am am ...
Profira a m inha boca louvores ao SENHOR” .

Nossa fam ília viu est as caract eríst icas de nosso Senhor exibidas ao longo
do m eu ano de m últ iplas cirurgias e quim iot erapia. Vez após vez Ele
m anifest ou a Sua fidelidade, graciosidade, j ust iça e am or pelas orações
respondidas. Durant e t udo isso, Duke e eu pedim os ao Senhor que usasse a
m inha doença para at rair os nossos vizinhos para m ais pert o Dele. Depois
nós aprendem os que ao m esm o t em po em que nós est ávam os orando um
casal no Arizona t am bém est ava orando por sua filha e o genro que t inham
se m udado recent em ent e para pert o de nós. Eles est avam orando
especificam ent e para que os vizinhos deles lhes m ost rassem o am or de
Jesus. Você pode im aginar o nosso deleit e no dia em que a filha deles veio à
m inha casa m e cont ar com lágrim as que ela t inha volt ado para o Senhor
depois de t er se afast ado por m uit os anos! Ela m e falou que Deus t inha
usado a m inha respost a ao enfrent ar o câncer para ganhar a at enção dela.
Ela e eu t em os cont inuado nos encont rando quinzenalm ent e; e ela est á
lendo a Bíblia dela regularm ent e, m em orizando as Escrit uras e orando pelo
m arido dela.

É quando nos encont ram os m ais desam parados, e a est rada m ais
sobrecarregada, que o Crist o Ressurret o vem e se faz conhecido a nós. I st o
é pura alegria para aqueles que se ent rist ecem .

Nós podem os t er um verdadeiro descanso enquant o nós passam os por


qualquer prova, porque Deus diz, “ Vinde a m im , t odos os que est ais
cansados e sobrecarregados, e eu vos aliviarei. Tom ai sobre vós o m eu j ugo
e aprendei de m im , porque sou m anso e hum ilde de coração; e achareis
descanso para a vossa alm a. Porque o m eu j ugo é suave, e o m eu fardo é
leve” ( Mat eus 11: 28- 30) . Se nós querem os descanso, nós devem os prim eiro
fazer algo: “ Venha” . A procura pelo verdadeiro descanso t erm ina de um a vez
por t odas por ir a Crist o. A vida t em pesado duram ent e sobre você? Você
est á ferido? Você est á cansado de t ent ar agradar ao hom em ? Você est á
cansado de se esforçar para “ consert ar” um a sit uação? Você perdeu a
esperança? Você sem pre t em um lugar para descansar. Melhor ainda, você
t em um a Pessoa a quem ir. Só Crist o pode dar- lhe com plet o e sat isfat ório
descanso. Descanso das recordações am argas, de um coração quebrado, de
decepções, da ansiedade ou preocupação. É descanso int erior que refresca e
renova para o serviço cont inuado. Est e descanso lhe perm it e confiar na
orient ação e no cuidado de Seu Pai am oroso.

A m et a das provas não é est ar confort ável e que t udo fique bem . Não,
Deus quer que nos aproxim em os Dele dependent em ent e, serenam ent e, de
m aneira que Ele possa se revelar a nós. No Seu t em po perfeit o, Ele t em um

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plano para que cresçam os na sem elhança de Seu Filho, Jesus Crist o.
Enquant o nós confiam os e obedecem os, nós podem os causar um im pact o
em nosso m undo m oribundo: nós podem os dem onst rar a fé genuína que
vence – não im port a as circunst âncias. O m undo não quer que cont em a ele.
Ele quer que m ost rem os a ele. O m undo ( e nossos filhos) não aprenderia
m elhor a piedade se ele visse exem plos de sat isfação em vez de
reclam ações? Obediência em vez de rebelião? Paz em vez de frust ração?

At ravés dest a viagem do câncer de m am a, nossa fam ília aprendeu a


depender prim eiro de Deus. Ele nos deu descanso da ansiedade e
preocupação, e se revelou a nós, Seus filhos, em cada part e de nossas
vidas. Aprender a esperar no Senhor Deus com expect at iva confiant e foi a
m elhor coisa que nós fizem os! Tornam o- nos m ais ínt im os do Senhor at ravés
dest a prova – m ais do que em qualquer out ra ocasião em nossas vidas 32 .

- Ann e Duke Weir

Se você est á enfrent ado um a lut a que a am eaça a vida ou dilem as


m undanos diários ( a bat eria do carro arriada, m uit o t em po na fila do caixa,
dor de cabeça, palavras indelicadas, ser esquecido nos agradecim ent os, e
assim por diant e) , faça a si m esm o est as pergunt as: Deus é confiável? Ele é
soberano, am oroso e bom ? Ele é fiel às Suas prom essas? Se você descobrir
que a respost a é sim , ent ão você planará com o as águias acim a do conflit o e
das pessoas que verão suas boas obras e glorificarão ao seu Pai que est á
nos céus.

O RE D E CORAÇÃO :

Olhe ao seu redor para encont rar um a m ulher com o Maria ou Ann – um a
m ulher que passou por m udanças e circunst âncias inesperadas e louvou a
Deus em t udo. Regist re aqui a hist ória de fé dela e a sua própria oração de
com prom isso para oferecer um sacrifício de louvor a Deus quando a vida lhe
t rouxer o inesperado.
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Se doença ou decepção lhe cum prim ent ar pela m anhã, você est á
preparada para se curvar diant e do Deus t odo- poderoso? “ Senhor, aj ude- m e
a est ar t ão preparada, t ão cingida de Tua Palavra que quando as dificuldades

32
Cit ado de e- m ails reais recebidos de Duke e Ann Weir de Owasso, Ok lahom a, enviados durant e sua lut a cont ra o
câncer.

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vierem a m inha vida t ransborde em canções de louvor a Ti – que t odo o
m undo possa saber que há um Deus no Céu! ”

4 . A N A : U M A V I ÚVA D ED I CAD A A D EUS

“ Havia um a profet isa, cham ada Ana, filha de Fanuel, da t ribo de Aser, avançada
em dias, que vivera com seu m arido set e anos desde que se casara e que era
viúva de oit ent a e quat ro anos. Est a não deixava o t em plo, m as adorava noit e e
dia em j ej uns e orações. E, chegando naquela hora, dava graças a Deus e falava
a respeit o do m enino a t odos os que esperavam a redenção de Jerusalém ”
( Lucas 2: 36- 38) .

O nom e “ Ana” significa “ favor” ou “ graça” . Enviuvada quando era um a


m ulher j ovem , ela gast ou décadas de sua vida dedicada ao Senhor,
t ranqüilam ent e suport ando a doce fragrância da presença de Deus. Em bora
nunca t enha est ado em evidência, t al foi a honra de sua vida que m ilhares
de m ães colocaram o nom e dela em suas filhas. O m aior privilégio dela foi
ser aquela que anunciaria a vinda do Messias a Jerusalém . Por um breve
m om ent o, os seus olhos viram a face de Jesus, por quem ela t inha esperado
a sua vida int eira! A ela foi dado o privilégio de ser a prim eira m issionária a
anunciar as boas novas da Sua vinda a out ros. A vida de Ana é um
t est am ent o de esperança e fidelidade – um a m ensagem sobre a beleza de
esperar em Deus, sendo leal a Ele no serviço, e confiar Nele para cum prir as
Suas prom essas com precisão, no m om ent o cert o.

Há um a Ana vivendo ao seu redor? Deus pôs alguém em sua vida que
perdeu o seu m arido, ficou sozinha e ainda t em servido a Deus fielm ent e
t odos os seus dias?

Minha m aravilhosa am iga, Ella, se m udou para a Califórnia nos anos


t rint a. Ella e o seu novo m arido m oravam em San Fernando Valley onde eles
est avam envolvidos num a igrej a local. O m arido de Ella se divorciou dela,
depois de m uit os anos de m at rim ônio, e ela ficou sozinha. Ela sofreu
em ocionalm ent e a dor de um coração e de um lar part ido durant e anos – e
t am bém de um a desordem física que a deixou incapacit ada. Muit as m ulheres
sofrem , m as a respost a de Ella para a sua dor física e em ocional foi o que
fez dela um a de m inhas heroínas por t oda a vida. Ella raram ent e falava
sobre o seu próprio sofrim ent o. Ela serviu ao Senhor t ranqüila e fielm ent e
em m uit as posições. Ela sem analm ent e se oferecia com o volunt ária em um
novo cent ro de m inist ério; ela servia fielm ent e, t odas as sem anas, nos
m inist érios de evangelism o e de crianças na sua igrej a; ela servia em
berçários, na escola dom inical e nos m inist érios de hospit alidade t odas as
m anhãs de dom ingo. Na vida de Ella, com o na vida de Ana, eu vi a

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im port ância de esperar diariam ent e em Deus por Sua suficiência, sendo leal
a Ele, e a confiar Nele para que Ele cum pra perfeit am ent e as Suas
prom essas – at é o m eu últ im o sopro.

O RE D E CORAÇÃO :

Talvez Deus t enha colocado um a Anna em seu cam inho. Você a est á
encoraj ando em sua solit ária cam inhada pela vida? Com part ilhe a hist ória
dela aqui, j unt am ent e com as suas próprias palavras pessoais de oração.
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“ Pai, se Tu escolheres m e perm it ir cam inhar sozinha pela j ornada da vida,


possa eu saber que Tu est ás com igo e que nunca m e abandonarás. Que eu
possa esperar em Ti – pois Tu és diariam ent e a m inha t oda suficient e força e
alegria! ”

5 . M ARI A E M ARTA : I RM ÃS COM CORAÇÕES A BERTOS E O LAR


A BERTO

“ I ndo eles de cam inho, ent rou Jesus num povoado. E cert a m ulher,
cham ada Mart a, hospedou- o na sua casa ” ( Lucas 10: 38; vej a t am bém Lucas
10: 39- 41, João 11, 12: 1- 3) .

Se Maria e Mart a est ivessem vivendo hoj e, elas se encaixariam bem na


m aioria dos m inist érios de m ulheres da igrej a. Em bora Mart a t enha sido
corrigida por Jesus em Lucas 10: 41 e Maria t enha sido recom endada por
escolher a m elhor part e, Mart a era um a m ulher de ação, com o coração de
um a serva. Maria perm anece com o o nosso exem plo de um a m ulher que
valorizou est ar na presença de Jesus e escolheu aquela oport unidade
preciosa com o a sua m ais alt a prioridade. Am bas as irm ãs viram o seu lar
com o um a oport unidade para servir a fam ília e est ender as bênçãos da
hospit alidade aos am igos e visit ant es. Com o a m ulher de Provérbios 31,
Mart a t rabalhava de boa vont ade com as suas m ãos, prest ando at enção aos
det alhes, oferecendo o m elhor que ela podia. Mart a se dedicava às
necessidades dos seus convidados. Maria e Mart a cost um avam criar um a
calorosa hospit alidade onde os convidados se sent iam t ant o m inist rados
com o revigorados. At é m esm o Jesus encont rou no lar de Maria e Mart a um
port o de boas- vindas de cordialidade e com unhão! E foi por causa da visit a

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Dele que Mart a aprendeu sobre o descanso e a adoração que falt avam ao
seu espírit o.

Você est á cult ivando um m inist ério de hospit alidade em sua vida? Anos
at rás, com o um a recém - casada, eu fui encoraj ada a exercit ar est e dom por
um a graciosa am iga cham ada Joanne.

Eu conheci Joanne em um a classe da escola dom inical e logo eu soube


que aprenderia grandes lições com dela! Tant o o lar quant o a própria
presença dela eram um port o de boas- vindas: refeições feit as em casa,
cort inas que ela t inha feit o, flores que ela t inha plant ado, a Bíblia sem pre
abert a e um a palavra de sabedoria e encoraj am ent o sem pre na sua língua.
Eu assist i a sua lut a com os seus adolescent es em crescim ent o e com um a
m ãe envelhecendo, m as com esperança inint errupt a no Senhor.

“ Fala com sabedoria, e a inst rução da bondade est á na sua língua. At ende
ao bom andam ent o da sua casa e não com e o pão da preguiça”
( Provérbios 31: 26, 27) .

Às vezes, são nas coisas m ais sim ples da vida que est ão as m ais
profundas. Joanne t ocou a m inha vida com a sua graciosidade quando nosso
prim eiro filho nasceu. Ela chegou ao degrau da m inha port a com a sua
com ida feit a em casa, num a bandej a adorável, adornada com um a rosa
fresca e guardanapos de pano. Out ra vez, not ando que nós não t ínham os
nenhum a cadeira para nossa a sala de est ar, Joanne encont rou um a para
nós. A list a das m aneiras nas quais Joanne t ocou a m inha vida é longa; ela
invest iu pesadam ent e na vida dest a j ovem noiva pelo seu exem plo e
m inist ério. Ela não t eve nenhum m edo de est ender a m ão e m e deixar
ent rar em sua vida. Na Los Angeles abarrot ada, o lar e a presença de Joanne
era um port o de refrigério. Assim com o acont ecia com Maria e Mart a,
quando as visit as de Joanne a deixavam , ela se sent iam t ant o revigoradas
com o m inist radas. A vida cheia de paz de Joanne t est em unhava o fat o de
que ela t inha aprendido t ant o a dar as calorosas boas- vindas aos visit ant es
com o a sent ar- se diariam ent e aos pés de Jesus.

O RE D E CORAÇÃO :

Há Marias, Mart as e Joannes em seu círculo de vida de quem você pode


aprender? Você conhece o am or de Crist o o suficient e para que você dê as
boas- vindas aos visit ant es em vida e os am e com o Crist o am a você?
Vasculhe a sua m em ória e vej a se você t em sido com o Mart a e Maria para

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um a m ulher m ais j ovem . Gast e t em po agradecendo a Deus aqui por usar-
lhe nas vidas de m ulheres m ais j ovens.
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“ Querido Pai de bondade, aj ude- m e a ser t ão cheia de Tua Palavra que Teu
am or t ransborde da m inha vida aos out ros. Aj ude- m e a ser um a m ulher com
um coração abert o e um a casa abert a por Tua causa” .

6 . LÍ D I A : U M A M ULH ER DE N EGÓCI OS R EN D I D A EM ESPÍ RI TO ,


S ERVI N D O AO S EN H OR .

“ E dali, a Filipos, cidade da Macedônia, prim eira do dist rit o e colônia. Nest a
cidade, perm anecem os alguns dias. No sábado, saím os da cidade para j unt o do
rio, onde nos pareceu haver um lugar de oração; e, assent ando- nos, falam os às
m ulheres que para ali t inham concorrido. Cert a m ulher, cham ada Lídia, da cidade
de Tiat ira, vendedora de púrpura, t em ent e a Deus, nos escut ava; o Senhor lhe
abriu o coração para at ender às coisas que Paulo dizia. Depois de ser bat izada,
ela e t oda a sua casa, nos rogou, dizendo: Se j ulgais que eu sou fiel ao Senhor,
ent rai em m inha casa e aí ficai. E nos const rangeu a isso...” ( At os 16: 12- 15;
vej a t am bém At os 16: 40; Filipenses 1: 1- 10) .

At ravés das páginas das Escrit uras nós vem os que Deus cham a Seus filhos
de t odos os m odos de vida – de palácios a cabanas; de fazendas às obscuras
cidades grandes. Um a das servas escolhidas de Deus na igrej a prim it iva era
da região de Tiat ira, um a encruzilhada de m uit as nações. Foi da m aneira e
no t em po perfeit o de Deus que Ele reuniu as vidas de Lídia e do Apóst olo
Paulo nas m argens de um rio pert o da cidade de Filipos. Ela era um a m ulher
sábia em m at éria de negócios e diligent e nas coisas de Deus. Lídia foi a
prim eira pessoa convert ida acrescent ada à igrej a na prim eira viagem
m issionária de Paulo à Europa. Ela abriu o seu coração à Palavra de Deus e a
sua casa ao povo de Deus. Lídia t rabalhava habilm ent e com as suas m ãos
criat ivas e habilidosam ent e cuidava das necessidades dos out ros. Em m eio a
sua profissão alt am ent e próspera, ela escolheu colocar a Deus em prim eiro
lugar. Talvez Paulo pensasse em Lídia quando ele escreveu est as palavras
aos Rom anos: “ No zelo, não sej ais rem issos; sede fervorosos de espírit o,
servindo ao Senhor” ( Rom anos 12: 11) . No out ono passado, enquant o eu
perm anecia às m argens daquele rio em Filipos, onde Paulo conheceu Lídia, e
lia esses versículos de At os, o m eu coração com eçou a reflet ir em m inha
am iga Sally.

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Com o Lídia, a m inha am iga Sally escalou os m ais alt os níveis de negócios.
Em bora sendo um a execut iva bancária bem sucedida, ela abriu o seu
coração para a m ensagem de Deus e a sua casa para o povo de Deus. Tudo
o que Sally faz, ela faz de um m odo excelent e: ensinando os seus filhos,
encoraj ando o seu m arido, t ocando o piano, cost urando roupas ou cort inas,
abrindo a sua casa aos am igos ou visit ant es, e hum ildem ent e confiando no
Senhor at ravés das circunst âncias difíceis da vida. Sally t rabalha habilm ent e
e de boa vont ade cuida das necessidades dos out ros. O seu sensível, porém ,
fervoroso espírit o m e faz lem brar de Lídia, e assim do que Paulo disse – “ no
zelo, não sej ais rem issos; sede fervorosos de espírit o, servindo ao Senhor” .
Eu considero um privilégio ser am iga dela e aprender com o seu exem plo
virt uoso!

O RE D E CORAÇÃO :

Talvez Deus t enha lhe dado t alent os com o Lídia ou Sally. Você ent regou
essas habilidades ao Senhor? Você est á servindo- o com um espírit o
fervoroso? Você conhece um a em presária com o Lídia que est á rendida em
espírit o e servindo o Senhor? Cont e ao Senhor com o Ele a usou para
encoraj ar você.
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“ Querido Pai, obrigado por criar cada de nós com habilidades singulares.
Aj ude- m e a dar- t e o prim eiro lugar em m inha vida e a render essas
habilidades a Ti, de form a que o quer que sej a que m inhas m ãos façam ,
t udo sej a feit o para a Tua glória. Am ém ” .

7 . LÓI D E: U M A A VÓ COM F É G EN UÍ N A

“ Pela recordação que guardo de t ua fé sem fingim ent o, a m esm a que,


prim eiram ent e, habit ou em t ua avó Lóide e em t ua m ãe Eunice, e est ou
cert o de que t am bém , em t i” ( 2 Tim ót eo 1: 5) .

Paulo, em 2 Tim ót eo nos fala que Tim ót eo t inha um a grande herança


espirit ual. Com o se est ivesse conect ando os pont os em um quadro, Paulo
m ost ra que a fé genuína est ava viva em Lóide, e depois na filha dela,
Eunice, e finalm ent e no net o dela, Tim ót eo.

Lóide conhecia o privilégio e a responsabilidade de passar às gerações


fut uras as verdades de Deus. A sua posse m ais evident e era um a cont ínua e

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genuína fé no Deus vivo. As riquezas dela em Crist o se t ornaram um a
herança da fam ília. O nom e de Lóide significa “ desej ável” e a vida dela
ret rat a graciosam ent e o papel da “ avó” . Ela am ava a Palavra de Deus e o
povo Dele. Lóide era um a m ulher que Paulo respeit ava e adm irava, a
considerava com o um a am iga, e conheceu o seu exem plo de virt ude crist ã.

At é m esm o nos seus set ent a anos, a m inha am iga, Helen, sem pre t eve
lugar na sua casa e coração para m ais um ! Um visit ant e na casa dela
encont raria chãos im aculados, cort inas recém - lavadas, paredes esfregadas à
m ão, a Palavra de Deus abert a e gast a, e fot os dos fam iliares em t odos os
lugares. As visit as à Helen sem pre incluíam not ícias sobre a condição
espirit ual de cada um de seus filhos, net os e at é m esm o dos seus bisnet os.
Em bora a fam ília dela chegasse a núm eros de cinqüent a ou m ais, Helen
podia lhe falar exat am ent e onde cada um parecia est ar quant o à sua vida
espirit ual. Ela viveu diant e de m im com o um a Lóide da Bíblia que aproveit ou
a oport unidade para passar às gerações fut uras as reivindicações e
privilégios do reino de Deus!

O RE D E CORAÇÃO :

Peça a Deus que lhe dê um a Lóide ou Helen em sua vida. Ore e depois
procure um relacionam ent o do t ipo de Tit o 2. Escreva o seu t est em unho aqui
para regist rar a bênção de nosso grande Deus.
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“ Querido Pai, obrigado pelo exem plo de Helen, o exem plo de um a m ulher
piedosa m ais velha – ensinando- m e a ser um a guardiã do lar, a honrar o
m eu m arido e aproveit ar a oport unidade para passar aos m eus filhos e net os
um legado de fé em Jesus Crist o. Aj ude- m e a viver um a vida de oração
pelas gerações que virão depois de m im e a ser t ão cheia de Tua Palavra que
t ransborde nas vidas de m eus filhos. Am ém ” .

Tor n a n do- se Um “Re t r a t o de Gr a ça ”


” Ele t e declarou... o que é bom e que é o que o SENHOR pede de t i: que
prat iques a j ust iça, e am es a m isericórdia, e andes hum ildem ent e com o
t eu Deus?” ( Miquéias 6: 8) .

At ravés dest es belos “ ret rat os da graça de Deus” – essas esposas e m ães
dedicadas –Deus t em nos m ost rado um a variedade de exem plos “ do que é

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bom ” . Porque est as m ulheres cam inharam hum ildem ent e com o seu Deus,
elas t êm um lugar em m eu “ Hall da Fam a 33 Espirit ual” pessoal! Em bora a
vida t enha sido um desafio difícil para m uit as delas, pela força de Crist o elas
t riunfaram m agnificam ent e. Quando eu penso sobre o quant o eu t enho
aprendido at ravés de seus am áveis t est em unhos, eu sou dom inada pela
m aravilhosa graça de Deus!

Quer você sej a um a m ulher de dez t alent os, um a m ulher de cinco t alent os
ou um a m ulher de um ou de dois t alent os, você, t am bém , pode ser um a
inspiração para os out ros. Deus quer que você “ sej a t udo o que você pode
ser! ” At ravés da força de Crist o, você pode fazer a m aioria daquilo para o
qual Ele a m oldou. Deus quer usá- la com o um am ável ret rat o da Sua graça
para levar os seus filhos a Crist o. Ele quer usá- la para ilum inar os cam inhos
das m ulheres que são m ais j ovens do que você na fé agora m esm o. E, Ele
quer que você sej a abençoada pelas vidas exem plares e pela com unhão de
m ulheres m ais velhas que adornam o seu cam inho nest a vida.

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Joqu e be de e vide n ciou gr a n de fé , cor a ge m e de voçã o pe la m a n e ir a


com o e la in ve st iu n a s vida s de se u s filh os. Ela confiou na fidelidade de
Deus, e ist o afet ou sua vida e lar. Leia At os 5: 29 e 1 João 5: 3- 4. Com o a
respost a de Joquebede a um t em po de provação severa deu t est em unho da
verdades dest es versículos?

2 . I sa be l é u m t e st e m u n h o da fide lida de de D e u s à Su a Pa la vr a e a s
Su a s t e r n a s m ise r icór dia s pa r a com Se u s filh os. Leia Gênesis 18: 14a e
Lucas 1: 37. Com o Sara e I sabel, o que você aprendido desses versículos que
possa dar- lhe esperança não apenas hoj e, m as t am bém para o fut uro?

3 . M a r ia é e x a lt a da e n t r e a s m u lhe r e s por ca u sa de su a pr ofu n da


h u m ilda de e se u pr ofu n do se n so de in dign ida de . Leia Provérbios 15: 33.
Com o est e versículo reflet e o t est em unho da vida de Maria?

33
NT: um a galeria de bust os e quadros de pessoas fam osas.

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4 . An a é u m t e st a m e n t o de e spe r a n ça e fide lida de – u m a m e n sa ge m
da be le za de e spe r a r e m D e u s, se r fie l a Ele n o se r viço por t oda a
vida e con fia r N e le pa r a cu m pr ir Su a s pr om e ssa s com pe r fe içã o, n o
t e m po ce r t o. Leia Eclesiast es 3: 1, 11a; depois leia Efésios 5: 12- 21. Com o
est es versículos se com param com a vida de Ana? Com o eles se com param
com a sua?

5 . M a r t a e r a u m a m u lh e r de a çã o, com o cor a çã o de u m a se r va .
M a r ia e r a u m a m u lh e r que va lor iza va e st a r n a pr e se n ça de Je su s e
e scolh e u ca da pr e ciosa opor t un ida de com o a su a m a is a lt a
pr ior ida de . Leia 1 Corínt ios 10: 23- 24, 31. Com o esses versículos se
aplicam às diferenças ent re Mart a e Maria?

6 . Lídia e r a u m a m u lh e r sá bia e m m a t é r ia de n e gócios e dilige nt e


n a s coisa s de D e u s. Ela abriu seu coração à Palavra de Deus, e seu lar ao
povo de Deus. Leia Rom anos 12: 9- 13. Com o est a passagem se aplica à vida
de Lídia? Ela é caract eríst ica de sua própria vida?

7 . Lóide foi u m a a vó qu e con h e cia o pr ivilé gio e r e spon sa bilida de de


pa ssa r à s ge r a çõe s fu t u r a s a s ve r da de s de D e u s. Seus bens em Crist o
se t ornaram a herança da fam ília. Leia 2 Tim ót eo 2.1- 2. Lóide ent endeu que
o processo de “ t ransm it ir a fé” deve ser cont inuado – at é que o Senhor
ret orne – t ant o por hom ens com o por m ulheres. Você est á experim ent ando
est a grande alegria com seus próprios filhos – e, se aplicável, com os filhos
de seus filhos?

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—14—
COMO SER UM PAI
CHEI O DA PALAVRA
“ Pais, não irrit em seus filhos; ant es criem - nos segundo a inst rução e o
conselho do Senhor” ( Efésios 6: 4, NVI ) .

Quem você est á levando consigo para o céu? Especificam ent e, você est á
levando seus filhos j unt o com você? Eu espero que assim ! A part e m ais
em ocionant e da vida é ser capaz de levar alguém conosco para o céu –
especialm ent e os que est ão t ão próxim os e são t ão queridos para nós! Paulo
est ava convencido de que ele est ava levando os sant os de sua “ fam ília” ,
aqueles que ele auxiliou brevem ent e em Tessalônica 20 séculos at rás. Você
est á assim convencido acerca de sua própria fam ília?

Você t em aproxim adam ent e 20 anos para criar cada filho, do nascim ent o
à m aioridade. A m aior recom pensa de Deus para a criação de filhos cheia da
Palavra é conduzir seus filhos a Jesus e depois vê- los O seguirem fielm ent e
enquant o se form am a part ir de sua casa! Ent ão, a essência dest e livro é um
desafio para com e ça r a gor a – não im port a onde você est á, qual sej a a
idade de seus filhos ou quão fort e ou fraco é o seu m at rim ônio.

Por onde com eçar sem pre é a part e m ais difícil para encoraj ar as fam ílias
a perm it irem que o Senhor abençoe os seus lares. O m eu conselho a part ir
da Palavra de Deus por cerca de um quat ro de século cont inua sendo:
m aridos e pais, isso realm ent e precisa com eçar com você! Você pode
escrever e- m ails o dia t odo – m as se você não est iver conect ado a I nt ernet ,
eles não vão à part e algum a. Você pode digit ar no t eclado por horas – m as
se não est iver conect ado ao seu com put ador, nada é regist rado. Você pode
obt er incont áveis livros, sem inários, séries em vídeo, fit as e m ensagens
sobre criação de filhos, m as se você não est iver conect ado ao próprio Deus,
você nunca poderá cum prir o papel ao qual Ele lhe cham ou. Para resum ir,
um a fam ília cheia da Palavra com eça no coração e na vida de um m arido e
pai que se t orna cheio de Deus e de Sua Palavra.

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Que preciosa, porém , at erradora responsabilidade. Mas as boas novas são
que Deus prom et eu que Ele nunca lhe abandonará, nem lhe deixará sozinho!
Ao longo do cam inho, enquant o você percorre a est rada da criação de filhos
j unt o com Deus, você pode cont ar com Ele para prover o apoio at ravés de
out ros que j á t rilharam esse cam inho. A experiência com provada deles pode
oferecer sabedoria bíblica que, norm alm ent e, é fácil de seguir, não im port a
onde você possa est ar no processo de criar filhos. Às vezes, ist o pode at é
m esm o assum ir a form a de com part ilhar com o eles fariam as coisas
diferent em ent e – se eles t ivessem a oport unidade.

Desde o m eu prim eiro Dia dos Pais, eu t enho m e beneficiado do


discernim ent o com part ilhado por um a pessoa assim – um pai sábio com
filhos crescidos. Enquant o eu fazia part e da equipe com o um past or novo na
Califórnia, eu recebi um folhet o do Dia dos Pais; e depois de ler o folhet o, e
pensando nist o, eu gravei ist o sobre a capa diant eira de m inha Bíblia. Ele
finalm ent e se desgast ou e eu re- digit ei o folhet o, e o colei um a vez m ais em
m inha Bíblia. ( O folhet o se dirige especificam ent e aos pais, hom ens; porém ,
os seus princípios se aplicam bem t ant o aos pais quant o às m ães) . E agora
com o um cont ent íssim o pai de oit o m aravilhosos filhos, aqui est á o t ant o
que eu ent esourei daquele pedaço m aravilhoso de sabedoria daquele pai:

Pa is: Você O Fa r ia de M a n e ir a D ife r e n t e ?


“ MI NHA FAMÍ LI A TODA JÁ ESTÁ CRESCI DA e t odos os filhos j á se foram .
Mas, se eu t ivesse que fazer t udo novam ent e, ist o é o que eu faria:



Eu am aria m ais a m inha esposa na frent e dos m eus filhos.


Eu riria m ais com m eus filhos – em nossos erros e em nossas alegrias.


Eu ouviria m ais, at é m esm o o filho m enor.
Eu seria m ais honest o sobre as m inhas próprias fraquezas, nunca


fingindo perfeição.
Eu oraria de m aneira diferent e por m inha fam ília – ao invés de focar


t ant o nela, eu focaria m ais em m im .


Eu faria m ais coisas j unt o com m eus filhos.


Eu os encoraj aria m ais e faria m ais elogios.
Eu prest aria m ais at enção às pequenas coisas, com o ações e palavras


de consideração.
E ent ão, finalm ent e, se eu t ivesse que fazer t udo out ra vez, eu
com part ilharia Deus m ais int im am ent e com a m inha fam ília; cada

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coisa ordinária que acont ecesse no dia a dia, eu usaria para levá- los a
Deus 34 ” .
Com o um pai, eu am ei especialm ent e esse últ im o pont o! A ilust ração
seguint e é um exem plo de quão facilm ent e nós podem os dirigir nossos
pequeninos a Deus at ravés de um a “ coisa corriqueira que acont ece num dia
corriqueiro” . Nest e fragm ent o, o aut or Charlie Shedd est á falando com o seu
pequenino filho, Pet er, falando- lhe sobre um a viagem avent ureira ao cam po
com Philip, o irm ão m ais velho de Pet er:

Nós saím os para um passeio no cam po. Est ava anoit ecendo e nós
est ávam os ficando sem gasolina. Nós est ávam os cam inhando j unt os
depois que nós t ínham os est ado na casa da fazenda, e eu est ava
levando um a lat a de gasolina. Philip t inha só quat ro anos. Ele ia
brincando pelo cam inho, lançando pedras nos post es de t elefone,
colhendo flores, e ent ão, de repent e escureceu. Às vezes, a noit e
chega de um a vez no cam po. Philip veio, pôs a pequena m ão dele na
m inha e disse, “ Pegue m inha m ão, Papai. Eu posso m e perder” . Há
um a m ão, Pet er, que lhe alcança a part ir do coração do universo. Se
você colocar a sua m ão na m ão de Deus e cam inhar com Ele, você
nunca se perderá 35 .

Hoj e, da m esm a form a, a m ão de Deus est á alcançando você a part ir do


coração do universo. Se você colocar a sua m ão na Dele e cam inhar com
Ele, você t am bém j am ais se perderá! Você pode confiar Nele para ser
am orosam ent e guiado, bem com o a sua fam ília, em t odas as fases da vida.

É um a t arefa im pressionant e declarar as exigências de Deus para criar


um a fam ília cheia da Palavra. Não há nenhum a dúvida sobre ist o: criar filhos
às vezes é difícil. Só em um a livraria eu cont ei cinqüent a e quat ro t ít ulos
sobre m at rim ônio e fam ília, com dezoit o deles oferecendo conselhos sobre
com o educar os filhos. Muit os aut ores nem m esm o concordam ent re si. Um a
aut oridade bem conhecida, o escrit or e hum orist a Mark Twain, t eve um a
percepção int eressant e sobre criar filhos. Considere est e conselho se você
precisa dar um as boas risadas durant e um desses m om ent os irrit ant es – os
quais t odos os pais experim ent arão algum a vez na vida. A filosofia de Twain
era est a: quando um filho fizer 13 anos, coloque- o num barril, pregue a
t am pa por cim a e alim ent e- o at ravés de um buraco. Quando ele fizer 16
anos, t am pe o buraco!

Deus t em um a m aneira m elhor…

34
John M. Dr escher, I f I Wer e St art ing My Fam ily Again, Rev. ( USA: Good Books, 1996) , Preface.
35
Charlie W. Shedd, Let t ers To Philip On How To Treat A Wom an ( USA: Revell, 1970) , p. 38.

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É fascinant e ler o que Deus regist rou sobre a fam ília num m anuscrit o
hebraico de 3.000 anos da Lit erat ura de Sabedoria Judaica cham ada de
Ket hubim , conhecida hoj e com o Provérbios do Rei Salom ão. Por t odo o livro
de Provérbios, Deus cont rast a o hom em sábio com o hom em néscio.
Provérbios diz que se nós t em os um filho desobedient e, ele:

1. En t r ist e ce a su a m ã e : “ O filho sábio alegra a seu pai, m as o filho


insensat o é a t rist eza de sua m ãe” ( Provérbios 10: 1) . “ O filho insensat o
é t rist eza para o pai e am argura para quem o deu à luz” ( Provérbios
17: 25) .

2. D e spr e za se u pa i: “ O insensat o despreza a inst rução de seu pai, m as


o que at ende à repreensão consegue a prudência” ( Provérbios 15: 5) .

3. En t r ist e ce se u pa i: “ O filho est ult o é t rist eza para o pai, e o pai do


insensat o não se alegra” ( Provérbios 17: 21) .

4. D e sgr a ça se u pa i: “ O filho insensat o é a desgraça do pai...”


( Provérbios 19: 13a) .

5. En ve r gon h a se u s pa is: “ O que m alt rat a a seu pai ou m anda em bora


a sua m ãe filho é que envergonha e desonra” ( Provérbios 19: 26) .

6. Rou ba se u s pa is: “ O que rouba a seu pai ou a sua m ãe e diz: Não é


pecado, com panheiro é do dest ruidor” ( Provérbios 28: 24) .

Nós querem os sent ir vergonha e desonra? Se nós im prudent em ent e


negligenciarm os nossas responsabilidades pat ernas, e apenas não fizerm os
nada, é assim que nos sent irem os. Dr. Albert a Siegel um a vez escreveu no
St anford Observer:

Quando se t rat a de criar filhos, t oda sociedade est á apenas há 20 anos


longe do barbarism o. Vint e anos são t udo o que nós t em os para realizar a
t arefa de civilizar as crianças que nascem em nosso m eio a cada ano.
Est es selvagens não conhecem nada do nosso idiom a, de nossa cult ura,
de nossa religião, de nossos valores, ou de nossos cost um es nas relações
int erpessoais. A criança é t ot alm ent e ignorant e sobre com unism o,
fascism o, dem ocracia, liberdades civis... respeit o, decência, honest idade,
cost um es, convenções e m odos. O bá r ba r o de ve se r dom e st ica do se a
civiliza çã o de ve sobr e vive r 36 .

36
St anford Observer, ( St anford, CA: St anfor d New s Serv ice) Oct ober 1973, p. 4.

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Se nós lerm os essas palavras e pensarm os que os nossos filhos est ão
excluídos, nós com et em os um erro gravíssim o. Toda criança t em o pot encial
de se t ornar um caso de host ilidade – um desgost o, um m odelo de m aldade.
Não há nenhum a negação nist o: os pais t êm que lidar com o m al lat ent e nas
vidas de seus filhos. Aqueles que não t rat am const ant em ent e, e sabiam ent e,
com esse m al, enfrent ará um fut uro de m iséria.

Em um est udo realizado vários anos at rás, os sociólogos Sheldon e


Eleanor Glueck da Universidade de Harvard t ent aram ident ificar os fat ores
cruciais da delinqüência. Eles desenvolveram um t est e que poderia predizer
a fut ura delinqüência em crianças de 5 ou 6 anos de idade. Os t est es de
acom panham ent o deles, 4 anos depois, provou ser 90 por cent o preciso.
Eles ident ificaram quat ro fat ores necessários para prevenir a delinqüência:

1. A disciplina deve ser firm e, j ust a e consist ent e.


2. Um a m ãe deve saber onde seus filhos est ão e o que eles est ão fazendo
a t oda hora, e est ar com eles t ant o quant o possível.
3. Os filhos necessit am ver o am or dem onst rado ent re pai e m ãe, e ver o
genuíno am or sendo vivido diant e deles.
4. Um a fam ília deve ser coesa, regularm ent e gast ando t em po j unt os 37 .

Maridos e pais cheios da Palavra reconhecem que as suas profissões são


im port ant es, m as seus lares são essenciais. Eles regularm ent e expressam
profundo am or pelas suas esposas. Hom ens do t ipo do Salm o 15 t am bém
são responsivos aos seus filhos; eles recusam ser cont ados ent re os pais
t ípicos que dão aos seus filhos apenas 3 m inut os de at enção não dividida por
dia. Os pais cheios da Palavra est ão agudam ent e conscient es de suas
responsabilidades list adas em Efésios 6: 4.

A D e scr içã o da Fu n çã o de
Um Pa i Ch e io da Pa la vr a
CONSI DERE OS DESAFI OS à piedade feit os a nós, com o pais, nest e
versículo:

“ Pais, não irrit em seus filhos; ant es criem - nos segundo a inst rução e o
conselho do Senhor” ( Efésios 6: 4, NVI ) .

37
Sheldon and Eleanor Glueck , Unraveling Juvenile Delinquency ( Cam bridge, MA: Harvard Univer sit y Press, 1950) ,
pp. 257- 271.

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Not e que Deus espera, especificam ent e, que os pais sej am j ust os, t ernos,
firm es e sem elhant es a Crist o. Vam os agora considerar cada um dest es
desafios individualm ent e.

1 . P AI S CH EI OS DA P ALAVRA S ÃO JUSTOS .

“ Pais, n ã o ir r it e m se u s filhos; ant es criem - nos segundo a inst rução


e o conselho do Senhor” ( Efésios 6: 4, NVI , ênfase adicionada) .

Com o nós irrit am os aos nossos filhos de vez em quando? Quais são algum as
das m aneiras em que podem os ser inj ust os? O grande m est re Reform ado da
Bíblia, William Hendriksen, nos avisa para guardarm os os corações, m ent es
e espírit os de nossos filhos 38 . Ele advert e- nos para que t enham os o cuidado
para não:

Su pe r pr ot e gê - los. Nós deveríam os deixar os nossos garot os serem


garot os, e não rest ringi- los de form a que eles acabem agindo com o
garot inhas. Os m eninos precisam correr, escalar, salt ar, se arranhar, e
explorar – ou eles não se t ornarão os líderes e prot et ores que eles devem se
t ornar.

Fa vor e cê - los. I saque favoreceu a Esaú, e Rebeca m im ou Jacó. O


favorit ism o deles event ualm ent e dividiu a fam ília. Porém , Jacó não aprendeu
com os erros de seus pais, porque ele deu am or em abundância a José,
preferindo- o a seus irm ãos. Est a prát ica fé com que os out ros filhos ficassem
am argurados. Ter um filho ou filha favorit a só leva ao ciúm e e dissensão.

Obscu r e cê - los. Deus fez e dot ou a cada um de Seus filhos de m aneira


singular – com o belos flocos de neve espirit uais. Port ant o, nós nunca
deveríam os t ent ar fazer clones de nós m esm os, m as cooperar com Deus,
conform ando- os à im agem Dele, para cum prir o Seu propósit o final ao criá-
los.

N e glige n ciá - los. Com o pais cheios da Palavra, nós t em os que gast ar
t em po com os nossos filhos. Em vez de apressá- los para dorm ir, nós
deveríam os pôr o nosso t rabalho ou a TV para dorm ir cedo – e desfrut ar de
m om ent os especiais e por m uit o t em po j unt o com os nossos filhos durant es
esses dias da infância que passam rapidam ent e. A negligência é o sinal de
perigo de um pai ruim . Considere o exem plo de Eli, que negligenciou
disciplinar a si m esm o assim com o aos seus filhos ( 1 Sam uel 4: 18) . Deus

38
William Hendriksen, New Test am ent Com m ent ary: Galat ians and Ephesians ( Grand Rapids, MI : Baker Book
House, 1987) , p. 261.

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disse que Ele part icipou dos pecados de seus filhos porque ele não os
repreendeu ( 1 Sam uel 2: 29) . Porque ele falhou em confront ar o pecado em
seu próprio lar, isso cust ou m uit o caro para ele – e às gerações vindouras ( 1
Sam uel 3: 13) ! Tom e cuidado para não ser um Eli dos dias m odernos. Com o
Eli, ist o envolve est ar preocupado com o t rabalho à exclusão das
necessidades da fam ília. I sso significa recusar- se a enfrent ar a severidade
das ações de seus filhos. Um pai fraco falha em responder rapidam ent e e a
fundo às advert ências dos out ros. Freqüent em ent e, um pai ruim racionaliza
os erros que ele t em com et ido, t ornando- se assim part e do problem a ao
invés de ser part e da solução.

Abu sá - los ve r ba lm e n t e . Cuspa sem pre e freqüent em ent e palavras


t orpes ( Efésios 4.29) sobre os seus filhos ao invés de palavras de bênção e o
result ado final será o desencoraj am ent o deles. Nós, freqüent em ent e,
ouvim os a verdade dest a advert ência: cont e com bast ant e freqüência a um a
criança que ela não t em valor e que ela nunca prest ará para nada e essa se
t ornará um a profecia que se aut o- concret iza. Freqüent em ent e, os nossos
filhos viverão acim a, ou eu deveria dizer, abaixo dessas expect at ivas.
Quant os pais você conhece que t em abençoado aos seus filhos? Quant os
filhos não dariam t udo pela bênção de seus pais?

Ainda que eles sej am novos, os filhos necessit am ser t rat ados com
respeit o, assim com o os adult os precisam ser. Se t rat ados respeit osam ent e,
eles por sua vez aprenderão com o respeit ar aos out ros. Agressões verbais e
crueldade física nunca deve ser part e de um lar crist ão, pois cada um a delas
é ext rem am ent e dest rut iva. Est a deve ser a linha de direção para t oda
disciplina: nunca corrij a um a criança quando você est iver irado, “ Porque a
ira do hom em não produz a j ust iça de Deus” ( Tiago 1: 20) . É im port ant e
not ar que se nós não seguirm os consist ent em ent e est e princípio, os t ernos
corações de nossos filhos podem se t ornar t ão am argurados que eles
fecharão seus corações e espírit os a nós e, por conseguint e, nossos esforços
disciplinadores.

COM O A BEN ÇOAR N OSSA F AM Í LI A

Um a das m aiores bênçãos que nós t em os experim ent ado em m inha própria
fam ília é prat icar o conceit o de bênção do “ Jant ar do Sábado Judeu” . Em
alguns ram os do povo Judeu, há um cost um e do pai se colocar por t rás de
cada filho durant e o j ant ar do Sábado e ler um a bênção sobre cada um
deles, a qual é um a declaração do que ele vê em suas vidas e que o t em
abençoado e t ocado. I st o é m uit o sem elhant e à bênção de Jacó aos seus
filhos quando ele falou de quais seriam os seus pont os fort es ( Gênesis 49) .

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Eu t enho escolhido est rut urar as m inhas bênçãos assim : “ I st o é o que eu
vej o que Deus est á fazendo em sua vida agora” ; depois eu cont inuo com “ e
ist o é onde eu vej o que Deus agindo para m oldar a sua vida” .

Maravilhosam ent e, os sorrisos, os olhos e as vozes de nossos filhos dizem


t udo. Eles são abençoados e honrados e respondem de m aneira t ão am orosa
a est e t em po especial j unt os, o que t am bém est abelece t odo o t om de nossa
preparação para o Dom ingo.

2 . P AI S CH EI OS DA P ALAVRA S ÃO T ERN OS .

“ Pais, não irrit em seus filhos; ant es cr ie m - n os segundo a inst rução e o


conselho do Senhor” ( Efésios 6: 4, NVI , ênfase adicionada) .

“ Criá- los” significa “ educá- los, providenciar com cuidado 39 ” . Porque as


m ulheres são nat uralm ent e alim ent adoras, nós devem os ser sábios para
ouvir as preocupações, idéias e crít icas const rut ivas das esposas. A m aioria
dos hom ens aborda a vida m ecanicam ent e. Com o result ado, nós t endem os a
t om ar decisões rápidas e int rom et er- se em sit uações de disciplina sem
conhecer t odos os fat os. Por est a razão, é im port ant e prim eiro
respeit osam ent e ouvir o que um filho t em a dizer ant es de decidir sobre a
conseqüência. I st o faz com que o filho saiba que os seus sent im ent os são
im port ant es para nós.

Ocasionalm ent e, nós evidenciarem os um m au j uízo, serem os duros ou,


por out ro lado, negligent es em fazer o que nós sabem os que nós devem os
fazer. Sem pre que nós falham os em qualquer área, a t ernura exige que nós
rapidam ent e peçam os perdão. Se nós som os t ernos, nós darem os um m ont e
de abraços, afet uosam ent e segurarem os os nossos filhos em nosso colo e
serem os const ant es encoraj adores.

3 . P AI S CH EI OS DA P ALAVRA S ÃO F I RM ES .

“ Pais, não irrit em seus filhos; ant es criem - nos se gu n do a in st r u çã o e o


con se lh o do Senhor” ( Efésios 6: 4, NVI , ênfase adicionada) .

Est a palavra, inst rução, “ pode ser descrit a com o o t reinam ent o por m eio
de regras e regulam ent os, recom pensas e, quando necessário, punições. Ela
se refere prim ariam ent e ao que é feit o à criança” . Por cont rast e, conselho

39
Frit z Rieneck er, A Linguist ic Key t o t he Gr eek New Test am ent ( Grand Rapids, MI : Zondervan, 1982) , p. 540.

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( adm oest ação) significa “ t reinam ent o por m eio da palavra falada, sej a por
ensino, advert ência ou encoraj am ent o. Ela se refere prim ariam ent e ao que é
dit o à criança 40 ” . O quão efet ivam ent e a m aioria dos pais cum pre est a
prescrição para a criação de filhos bem sucedida?

Anos at rás, quando os m em bros da fam ília real da I nglat erra visit aram os
Est ados Unidos, lhes pediram que com part ilhassem a coisa m ais
surpreendent e que eles t inham observado na Am érica. Sem um m om ent o de
hesit ação, foi dit o para o repórt er: “ A m aneira com o os pais obedecem aos
seus filhos 41 ” . Est a é um a acusação verdadeira que geralm ent e é feit a cont ra
os pais am ericanos, não é? Mas não precisa ser assim para os pais crist ãos
que são dedicados.

Ken Taylor, cuj a paráfrase da Bíblia, A Bíblia Viva, t em t ocado t ant as


vidas, explicou bem a posição do pai na disciplina:

A t arefa de um pai t em m uit os aspect os, m as a part e m ais im port ant e do


t rabalho dele é aj ust ar- se, bem com o a sua fam ília, no plano de Deus
para a aut oridade fam iliar. Os filhos devem ser encoraj ados pela t apinha
nas cost as do pai. E, aj udados para coisas m elhores quando necessário,
pela aplicação da m ão ou da vara no assent o de aprendizado. Claro que
há out ros m ét odos de disciplina além da palm ada, m as t udo que é
requerido deve ser usado. Recusar- se a disciplinar um a criança é recusar
o claro m andam ent o de Deus. Um a criança que não aprende a obedecer a
am bos os pais achará m uit o m ais difícil aprender a obedecer a Deus 42 .

Se nós est abelecem os prim eiro o exem plo apropriado, isso facilit a a
habilidade e o desej o de nossos filhos de obedecerem a am bos os pais. Deus
m esm o prom et e honrar t al fidelidade. Se nós t iverm os os filhos subm issos, e
conduzirm os bem os nossos lares, nós serem os elegíveis para serm os
considerados para a liderança na Sua igrej a. Porém , o opost o t am bém é
verdade: “ Pois, se alguém não sabe governar a própria casa, com o cuidará
da igrej a de Deus?” ( 1 Tim ót eo 3: 5) .

4 . PAI S CH EI OS D A PALAVRA SÃO SEM ELH AN TES A


CRI STO.

“ Pais, não irrit em seus filhos; ant es criem - nos segundo a inst rução e o
conselho do Se n h or ” ( Efésios 6: 4, NVI , ênfase adicionada) .

40
Hendriksen, New Test am ent Com m ent ary: Philippians ( Phillipsburg, NJ: Presbyt erian and Reform ed Publishing
Co., 1977) , p. 62.
41
St eve Farrar, Ponit Man: How a Man Can Lead a Fam ily ( Port land, OR: Mult nom ah Press, 1990) , pg. 216.
42
Quat able Quat at ions ( Wheat on, I L: Vict or Books, 1985) , p. 1132.

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Para ser bíblico, as t écnicas de educação dos filhos ( o que é feit o à criança)
m ais a inst rução ou conselho ( o que é dit o à criança) deve ser “ do Senhor” ,
baseado na Palavra do Senhor e em Seus princípios. A m et a deve ser
discipular os nossos filhos para que eles sej am conform ados à im agem de
Crist o: “ Sede m eus im it adores, com o t am bém eu sou de Crist o” ( 1 Corínt ios
11: 1) . Com o pais, nós necessit am os dem onst rar um viver piedoso no m eio
dest a raça pecadora e caída. Para fazer ist o, nós devem os evit ar cert as
t ent ações, t ais com o os perigos que seguem abaixo. Pais cheios da Palavra
t êm o poder, pela graça de Deus, de:

Fu gir do pe r igo de su bst it u ir o t e m po por pr e se n t e s. Em 1 Tim ót eo


5: 8, Deus ordena para que cuidem os dos nossos. Porém , a t ent ação é fazer
com que os present es subst it uíam a nossa presença. Em out ras palavras,
m uit os hom ens preferem oferecer “ present es” em vez de seu t em po. Eles
prefeririam ficar at é t arde no escrit ório, fazer int erm ináveis viagens,
t rabalhar nos fins de sem ana, e assim sucessivam ent e. Mas nenhum
present e pode subst it uir a presença de um pai. Quando os filhos est ão
crescidos, e lhes pergunt am sobre o que eles m ais se lem bram do
crescim ent o, as chances são de que não sej am recordações de “ brinquedos”
diferent es. Não, provavelm ent e serão dos cafés da m anhã com o pai, ou
viagens para o j ardim zoológico, ao parque, ou a j ogos esport ivos. Serão as
noit es esperando por eles, a t orcida por eles nos j ogos e as horas de
t reinam ent o no quint al ou oficina. Todo filho quer desesperadam ent e, e
necessit a de, t em po precioso com o seu pai! En con t r e t e m po pa r a a sua
fa m ília !

Fu gir do pe r igo de lh e s da r a pe n a s a s sobr a s. Com o hom ens, nós


som os t ent ados const ant em ent e a guardar o nosso m elhor para o lugar de
t rabalho, e dá às nossas fam ílias as sobras. Nessa prát ica, nós podem os ser
com parados a j at os num aeroport o. Com o j at os, nos exercit arem os,
reabast ecerem os e t axiarem os de nossos hangares para voarm os ao
t rabalho – cheios de energia e idéias o dia t odo – apenas para ficarm os sem
com bust ível quando pousarm os, t axiarm os às nossas cadeiras reclináveis, e
fecharm os durant e a noit e. Essa descrição se aj ust a ao seu padrão de vida?
Onde você est á invest indo realm ent e a sua vida? Em coisas que não
im port arão dent ro de 100 anos? Tenha cuidado! Pr ocu r e in ve st ir se u
m e lh or n e le s!

Fu gir do pe r igo da s com un ica çõe s cor r u pt a s. Em Efésios 4: 29, Paulo


adm oest a a cada um de nós para nunca perm it ir que palavras “ corrupt as”
( KJV) saiam de nossas bocas. A palavra usada fala em t erm os claros.
Significa “ afiado e cort ant e ou doent e e apodrecendo” . I sso descreve a
conversa que surge dent ro de sua casa e do seu carro?

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Apenas com palavras isoladas, alguns hom ens j ogam dados e golpeiam
enquant o out ros colocam o cheiro da decadência nos corações e m ent es de
suas fam ílias. Paulo diz, “ Não faça isso. E, se faz, pare! ” Com o pais, nós
t em os que evit ar que se t orne um a prát ica o at o de sim plesm ent e
descarregar um a arm a de palavras em vez de ganhar o direit o de ser
respeit ado por escut ar e aprender. Lem bre- se: “ Sabeis est as coisas, m eus
am ados irm ãos. Todo hom em , pois, sej a pront o para ouvir, t ardio para falar,
t ardio para se irar” ( Tiago 1: 19) .

Faça est e t est e nas palavras que você usa em casa: você sim plesm ent e
m ost ra os erros, corrige os problem as e faz advert ências? As suas palavras
são principalm ent e negat ivas ou posit ivas? Você m ant eria com o um am igo
ínt im o alguém que é t ão negat ivo quando fala com você com o você é para a
sua fam ília? Se não, por que eles deveriam considerá- lo com o o m elhor
am igo deles?

A única esperança nest a área é at ravés da obra que Jesus t em feit o


dent ro de nós. Ele m uda os nossos corações do qual saem as nossas
palavras. Se as suas palavras t êm azedado em casa, peça a purificação do
perdão. Peça a Deus um a infusão de palavras am orosas inspiradas por
Crist o. “ A vossa palavra sej a sem pre agradável...” ( Colossenses 4.6) .
Palavras cheias de graça const roem ao invés de dest ruir; encoraj am ao
invés de desencoraj ar. Paulo t erm ina Colossenses 4: 6 dizendo que as nossas
palavras deveriam ser t em peradas com sal. I sso fala do poder que nós
t em os at é m esm o sem conhecê- lo. Palavras graciosas t êm um a influência
purificadora e preservadora em t odos aqueles ao nosso redor quando
“ salgadas” com graça pelo Espírit o Sant o. Bu squ e u m a com u n ica çã o
ch e ia de gr a ça com e le s!

Fu gir do pe r igo de pe r fe ccion ism o. Est a é um a t ent ação sut il para


alguns de nós com o pais. Nós t em os caído no padrão errado de desej ar ser
perfeit o e exigim os o m esm o de nossas fam ílias. Porém , ninguém pode
cum prir essas expect at ivas; nada nunca est á bom o bast ant e. Tom
Eisenm an descreve algum as das t endências dos hom ens que são
perfeccionist as:

Os perfeccionist as t endem a pensar em cat egorias dicót om as. Tudo é


grande ou ruim , perfeit o ou inút il. Os perfeccionist as t am bém se ocupam
em m inim izar ou m axim izar. Os fracassos são m axim izados e os sucessos
m inim izados. A pequena coisa que deu errado dest rói ou, pelo m enos,
obscurece t odas as out ras. Os perfeccionist as est abelecem m et as
irracionais para si m esm os e para os out ros. Os perfeccionist as j ulgam o

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valor pessoal deles pelo de se m pe nh o – e o dos out ros pelo m esm o
padrão 43 ( ênfase adicionada) .

Nós t em os que perceber que Deus é o Deus das Segundas Chances. Nós
som os pecadores. Todos nós falham os para com Ele e para com os out ros, e
nós t em os que nos acert ar com Ele e com os out ros, e prosseguirm os,
“ Porque não t em os sum o sacerdot e que não possa com padecer- se das
nossas fraquezas; ant es, foi ele t ent ado em t odas as coisas, à nossa
sem elhança, m as sem pecado” ( Hebreus 4: 15) . Bu squ e u m pa dr ã o de
pe r dã o e r e con h e cim e n t o do va lor in e st im á ve l de le s pa r a você e
pa r a D e u s!

Fu gir do pe r igo dos de se j os in disciplin a dos. I st o reflet e


principalm ent e a t ent ação de desej ar a sat isfação ínt im a fora dos laços da
m onogam ia, com o procurar por sat isfação sensual lendo, buscando,
escut ando, im aginando ou m esm o experim ent ando qualquer m ulher que são
sej a a nossa própria esposa. Deus advert e:

“ Ninguém , ao ser t ent ado, diga: Sou t ent ado por Deus; porque Deus não
pode ser t ent ado pelo m al e ele m esm o a ninguém t ent a. Ao cont rário,
cada um é t ent ado pela sua própria cobiça, quando est a o at rai e seduz.
Ent ão, a cobiça, depois de haver concebido, dá à luz o pecado; e o
pecado, um a vez consum ado, gera a m ort e” ( Tiago 1: 13- 15) .

Hom ens, nós ousam os não ceder ant e as t ent ações sensuais – at é m esm o
um a olhada passageira nas fot os on- line, um relance luxurioso a m ulheres
indecent es, um olhar rápido em um a revist a, um m om ent o no canal de
film es, ou um a reunião secret a com um a m ulher! Nós t em os que dizer não,
t em os que fugir, e não devem os olhar at rás!

Se você est iver lut ando com est e pecado em part icular, pode ser de aj uda
se você levar lem branças de sua fam ília para o t rabalho. Olhe para as faces
sorrident es deles nas fot os durant e as viagens de negócios; coloque fot os da
fam ília ao redor seu escrit ório ou área de t rabalho; fale sobre sua esposa
com o sua querida e m elhor am iga com seus colegas de t rabalho –
especialm ent e se são m ulheres. O m ais im port ant e é que lem brar das vidas
de sua fam ília depende de sua at enção! Bu squ e de se j os disciplin a dos!

Fu gir do pe r igo de n e glige n cia r a e du ca çã o e spir it u a l. Se nós


negligenciarm os a educação espirit ual, por padrão, ist o aut om at icam ent e
arruína os esforços de discipulado em t odas as áreas. Nós devem os
fielm ent e cult ivar o apet it e espirit ual dos m em bros de nossa fam ília. Se nós

43
Tom Eisenm an, Tem pt at ions Men Face, Downers Grove, I L: I nt er Varsit y Press, 1990) , pp. 168- 70.

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t em os que form ar fam ílias cheias da Palavra, nós devem os liderar o cam inho
à Palavra, igrej a, reunião de oração, m em orização de versículos, e out ras
at ividades cent radas em Deus. Nossos filhos devem nos ver orando, lendo,
est udando, t est em unhando, servindo na obra de Deus, aj udando o
desam parado, sacrificando recursos para invest ir na et ernidade, e resist indo
ao m undanism o e orgulho. Todos est es exem plos provavelm ent e serão m ais
“ pegos” do que ensinados. Bu squ e os a pe t it e s e spir it u a is!

Nós sem pre t em os que nos precaver de qualquer coisa que possa
enfraquecer espirit ualm ent e as nossas fam ílias. Sem pre se lem bre que se
nós não liderarm os os nossos filhos no cam inho cert o, o m undo os
arrebat ará! Pais, eu sei que nada dist o é fácil; ent ret ant o, nada que vale a
pena é fácil. Lem bre- se: m odelar a sem elhança de Crist o sai caro, e não é
um processo da noit e para o dia. Exige t em po e dedicação, m as as
recom pensas et ernas são inest im áveis! Que eu possa encoraj á- lo a
cont inuar olhando para Jesus, o Aut or e Consum ador da sua fé, porque
“ Est ou plenam ent e cert o de que aquele que com eçou boa obra em vós há de
com plet á- la at é ao Dia de Crist o Jesus” ( Filipenses 1: 6b) !

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Pa is ch e ios da Pa la vr a sã o j u st os. Pela graça de Deus, os pais cheios


da Palavra t êm cuidado para não irrit ar seus filhos.

Leia Tiago 1: 19- 20. O que Deus t em a dizer sobre a ira do hom em ?
Leia Tiago 1: 26. O que diz Deus sobre um a língua desenfreada?
Leia Efésios 4: 30- 32. Qual é o ant ídot o de Deus para a grosseria?

2 . Pa is che ios da Pa la vr a sã o t e n r os. Pela graça de Deus, os pais cheios


da Palavra “ criam ” seus filhos educando- os, provendo t ernam ent e para o
cuidado deles.

Leia Salm os 103: 13- 14. Est e versículo represent a o seu espírit o para com
os seus filhos?
Leia 1 Corínt ios 1: 3- 4. Com o um hom em que desej a ser com o Crist o,
você é um confort ador de seus filhos? Ou eles o t em em ?
Leia 1 Tim ót eo 5: 8. Você é um provedor am oroso do seu lar? Seus filhos
est ão bem cuidados?

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3 . Pa is che ios da Pa la vr a sã o fir m e s. Pela graça de Deus, os pais cheios
da Palavra am orosam ent e educam os seus filhos “ por m eio de regras e
regulam ent os, recom pensas e, quando necessário, cast igos” .

Leia Provérbios 10: 13; 15: 20; 17: 21; 19: 18; 22: 6, 15; 29: 15. O livro de
Provérbios t em m uit o a dizer sobre a educação de filhos – e sobre a
falt a dela. Quais versículos m ais caract erizam a experiência de sua
própria fam ília?
Leia Provérbios 10: 1; 23: 15- 16, 24- 25; 28: 7; 29: 17. List e alguns
result ados ant ecipados de educar os filhos no cam inho de Deus.
Leia Hebreu 12: 5- 11. Quais deveriam ser a m ot ivação e a m et a da
disciplina dos filhos?

4 . Pa is ch e ios da Pa la vr a sã o se m e lh a n t e s a Cr ist o. Pela graça de


Deus, a educação do pai cheio da Palavra é “ do Senhor” , baseada na Palavra
de Deus e em Seus princípios. Porém , t ais pais ent endem que m odelar a
sem elhança de Crist o é um dos m elhores professores. Nós não devem os
apenas cont ar aos nossos filhos com o ser com o Crist o, nós t em os que
m ost rar para eles.

Leia Filipenses 4: 9. Por que o Apóst olo Paulo podia fazer t al declaração
confiant e aos Filipenses? Você pode dizer – de boa consciência – a
m esm a coisa aos seus filhos? ( À sua esposa?) .
Se não, regularm ent e peça para ao Senhor que faça disso um a realidade
em sua vida!

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—15—
LEVANDO A FAMÍ LI A À PI EDADE:
AS QUATRO DI SCI PLI NAS
“ Port ant o, t am bém nós, vist o que t em os a rodear- nos t ão grande
nuvem de t est em unhas, desem baraçando- nos de t odo peso e do
pecado que t enazm ent e nos assedia, corram os, com perseverança,
a carreira que nos est á propost a, olhando firm em ent e para o Aut or
e Consum ador da fé” ( Hebreus 12: 1- 2a) .

A META FI NAL DA CRI AÇÃO DE FI LHOS CHEI A DA PALAVRA é levar nossas


fam ílias a am arem Deus – nada espet acular, nada sobre- hum ano, apenas
regular e consist ent e adoração ao “ Rei do Reis e Senhor dos senhores” ( 1
Tim ót eo 6: 11- 12) . Os result ados podem ser ext raordinários! Daqui a pouco,
nós verem os inst ant âneos de quat ro pais que viveram um a vida cheia da
Palavra – t rês do Ant igo Test am ent o e um do Novo Test am ent o. A
sem elhança encoraj adora é qu e t odos e st e s h om e n s for a m
pode r osa m e n t e u sa dos por D e u s a pe sa r da s su a s im pe r fe içõe s,
fr a ca ssos e lu t a s!

Não é m aravilhoso que o nosso Deus perfeit o não espere perfeição ant es
que Ele possa ser servido de um a m aneira poderosa? Não é surpreendent e
que Ele queira usar a cada de nós para a Sua glória? Por causa dist o, é com
grande alegria que nós podem os nos esforçar, com o m aridos e pais, para
nos t ornarm os t udo o que Deus nos cham a a ser! E at é m esm o quando, às
vezes, nós falharm os, nós conseguim os recom eçar novam ent e at ravés da
purificação do perdão. Assim , t odos os dias se t ornam o Seu present e de um
novo e m aravilhoso com eço!

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Ape n a s D e u s é Um Pa i Pe r fe it o
COMO NÓS, QUE SOMOS t ão im perfeit os, com eçam os at é m esm o a execut ar
um a das t arefas m ais difíceis da vida – criar filhos? Nós com eçam os vendo o
nosso grande Deus com o Ele é e, ent ão, no poder do Seu Espírit o O
im it am os. Em bora nós algum as vezes falhem os com o Seus aprendizes, nós
sem pre podem os levar as nossas fam ílias ao Pai Perfeit o.

O pai perfeit o seria alguém que sabe t udo sobre você e ainda assim o
am a. O pai perfeit o sem pre est aria ao seu lado. Ele seria grande o bast ant e
para qualquer coisa e j am ais lhe decepcionaria. Claro que, essa descrição só
pode se aj ust ar a um a Pessoa – Deus o Pai, com o foi revelado por Crist o,
Seu am ado Filho ( João 1: 18) . Jesus nos apresent ou a Ele com o o nosso Pai
Perfeit o.

1 . D EUS , N OSSO P AI , VÊ TUD O : “ e t eu Pai, que vê em secret o, t e


recom pensará” ( Mat eus 6: 4b; vej a t am bém Mat eus 6: 6b e 6: 18c) .

Quando você t em m edo de não saber o suficient e para conseguir fazer o


que t em que ser feit o – lem bre- se com quem você t rabalha! Nada escapa à
observação de nosso Pai celest e! Jesus O cham a de nosso “ Pai que vê em
secret o” . Sem pre que nós m ant em os as nossas ações caridosas em segredo,
as orações com o um at o privado de adoração, ou o j ej um com o algo
est rit am ent e ent re nós e o Senhor, o nosso Pai Perfeit o vê, e nos
recom pensará adequadam ent e. Os olhos do Senhor sem pre “ est ão em t odo
lugar, cont em plando os m aus e os bons” ( Provérbios 15: 3b) . Porém , m uit o
em bora nós falhem os para com Ele às vezes, Ele ainda nos am a. Que
confort o t er a Deus com o o nosso Pai Perfeit o, e saber que Ele est á do nosso
lado!

2 . D EUS , N OSSO P AI , É T OD O - PROVED OR :


” Toda boa dádiva e t odo
dom perfeit o são lá do alt o, descendo do Pai das luzes, em quem não pode
exist ir variação ou som bra de m udança” ( Tiago 1: 17) .

Quando você se sent e com plet am ent e inadequado, lem bre- se que nós
som os convidados a nos aproxim arm os de nosso Pai Supridor, cuj os
recursos são ilim it ados. Você t em encont rado e ent rado em com unhão com o
nosso Pai de Misericórdia? Oh, quant o Ele am a você – e est á suprem am ent e
do seu lado!

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3 . D EUS , N OSSO P AI , É T OD O - POD EROSO :
“ Além disso, t ínham os
os nossos pais segundo a carne, que nos corrigiam , e os respeit ávam os; não
havem os de est ar em m uit o m aior subm issão ao Pai espirit ual e, ent ão,
viverem os?” ( Hebreus 12: 9) .

Est e “ Pai de nossos espírit os” é poderoso e nós devem os, port ant o, confiar
em Sua força para livrar- nos – at é m esm o durant e os t em pos de correção. A
correção sem pre visa o nosso bem ; nosso Pai Perfeit o é capaz de t ornar- nos
vit oriosos porque Ele é grande o suficient e para qualquer coisa ( Gênesis
18: 14a) !

4 . D EUS , N OSSO P AI , N UN CA F ALH A :


“ …Pai das luzes, em quem não
pode exist ir variação ou som bra de m udança” ( Tiago 1: 17b) .

Quando você sent e que t em falhado out ra vez, lem bre- se que Ele nunca
falha. “ Pai das luzes” nos lem bra que o nosso Deus é o Criador do sol, da lua
e das est relas. ( Vej a Gênesis 1: 14- 19) . Porém , diferent e dest as “ luzes” que
est ão suj eit as ao m ovim ent o e à m udança, a incrível verdade é que o nosso
grande Deus é im ut ável. Ele nunca pode ser qualquer coisa m enos do que a
perfeição absolut a! Em linguagem corrent e, isso significa que Ele é o Pai que
nunca nos deixará na m ão. Port ant o, nós podem os descansar
const ant em ent e conform e colocam os t odas as nossas esperanças em nosso
Pai Seguro.

5 . N ÓS D EVEM OS I M I TAR A D EUS E A QUELES A Q UEM ELE U SA COM O


EXEM PLO : “ Sede, pois, im it adores de Deus, com o filhos am ados” ( Efésios
5: 1) .

Assim , nós t em os feit o um a parceria com o nosso Deus Perfeit o e nós


podem os realizar t udo o que Ele nos cham a para fazer. Para aj udar- nos a
saber com o, Ele nos t em dado a Sua Palavra para colet arm os percepções de
out ros pais que fizeram as coisas da m aneira de Deus – especialm ent e os
pais da Palavra. Nós vam os, port ant o, ver quat ro hábit os piedosos para
im it arm os, com o foram dem onst rados nas vidas dest es m odelos bíblicos: Jó,
Noé, Abraão e José.

Com o Deus – at ravés das lent es da Escrit ura – ret rat a est es hom ens do
passado que eram cheios da Palavra? Quando Ele t irou as Suas “ fot os” ,
quais im agens se dest acaram claram ent e? Eu fico feliz em dizer que os
m aravilhosos hábit os deles não est ão desat ualizados, m as podem ser
seguidos por nós no século XXI t am bém ! Quat ro hom ens, quat ro m ét odos,

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quat ro exem plos – Deus é t ão bom . Ele nos diz o que fazer, e depois nos
m ost ra com o fazê- lo. Ele ent ão provê a Sua graça e o encoraj am ent o para
que saiam os e im it em os as m esm as caract eríst icas piedosas. Assim ,
enquant o você lê sobre os hábit os dest es pais cheios da Palavra, eu o exort o
a analisar cuidadosam ent e o que eles fizeram e, depois, pedir ao Senhor que
o guie a fazer o m esm o.

D isciplin a N ú m e r o Um :
Jó M ode la a Or a çã o
O LI VRO DE JÓ t alvez sej a o livro m ais ant igo do m undo. Provavelm ent e é a
visão m ais clara do m undo espirit ual, do lado espirit ual da criação de filhos,
e da proporção cósm ica dos conflit os que nós enfrent am os com o pais. Do
exem plo de vida de Jó, nós podem os aprender a com o copiar o seu hábit o
de oração e, pelo poder do Espírit o de Deus, com eçarm os a fazer disso algo
que caract eriza as nossas próprias vidas.

1 . JÓ O ROU P ELAS A TI VI D AD ES DE S EUS F I LH OS

“ D e cor r ido o t u r n o de dia s de se u s ba n qu e t e s, cham ava Jó a seus


filhos e os sant ificava; levant ava- se de m adrugada e oferecia holocaust os
segundo o núm ero de t odos eles, pois dizia: Talvez t enham pecado os
m eus filhos e blasfem ado cont ra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó
cont inuam ent e” ( Jó 1: 5) .

Not e est as palavras: “ dias de seus banquet es” . I st o indica que Jó


acom panhava seriam ent e a vidas de seus filhos. Ele sabia o que se passava
na vida deles – seu ciclo de visit as a casa, as fest as, as confrat ernizações, e
assim por diant e. Ele est ava em cont at o diário com onde eles est avam e
para onde eles est avam rum ando. Jó acom panhava os seus filhos em seu
coração, porque ele t inha um a piedosa preocupação e am or por eles. Você e
eu nunca orarem os efet ivam ent e por aqueles que não est ão regularm ent e
em nossos corações. Você acom panha a vida de seus filhos dest a m esm a
m aneira?

Part e da am izade é com part ilhar o que est á acont ecendo em nossas vidas.
Se os nossos filhos e filhas se t ornam nossos irm ãos e irm ãs em Crist o, o
próxim o passo é a am izade. Nós m ant em os o cont at o pelo am or. Quando
separados, nós com part ilham os seus dias de alegria orando por eles. Nós
pedim os para que eles nos m ant enham inform ados, de m aneira que nós

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saibam os o que podem os pedir que o Senhor faça. Est a proxim idade só é
obt ida por m eio de um a am orosa am izade que eles t êm experim ent ado com
você.

2 . JÓ O ROU P ELA P UREZA D E S EUS F I LH OS

“ Decorrido o t urno de dias de seus banquet es, ch a m a va Jó a se u s filh os


e os sa n t ifica va ; levant ava- se de m adrugada e oferecia holocaust os
segundo o núm ero de t odos eles, pois dizia: Talvez t enham pecado os
m eus filhos e blasfem ado cont ra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó
cont inuam ent e” ( Jó 1: 5) .

Jó buscou seriam ent e a consagração pessoal de seus filhos. I st o fala do


seu papel sacerdot al à frent e de sua fam ília. Ele foi a Deus buscando a
pureza deles diant e do Senhor. Nós, igualm ent e, precisam os conhecer os
nossas filhos e buscar a sant ificação deles. Com o pais, nós deveríam os falar
para os nossos filhos quando eles est iverem fora da linha, im odest os, indo
na direção do pecado, e assim por diant e. Hom ens cheios da Palavra
conhecerão o est ado espirit ual de seus filhos, e se preocuparão seriam ent e
com o crescim ent o deles à sem elhança de Crist o. Com o você pode fazer
ist o? Pedindo ao Senhor que o t orne sensível às lut as, preocupações, m edos
e expect at ivas deles. E, ent ão, depois que você t em lem brado e orado a
respeit o dest as áreas, pergunt e aos seus filhos com o você pode encoraj á- los
e apoiá- los m elhor. I st o abrirá um novo nível em sua relação com eles.

Eu escrevo est as coisas abaixo para a m inha fam ília em m eu diário de


oração. ( Para aj udá- lo a com eçar, o Apêndice B t em algum as páginas de
exem plo) . Ent ão, enquant o eu leio a Palavra, os versículos realm ent e salt am
de suas páginas e para dent ro do m eu coração. Eu oro esses versículos,
pedindo ao Senhor que faça o que Ele prom et eu naquilo que encont rei ali
para eles. Depois, eu com part ilho um versículo ou um princípio da Palavra
de Deus que t oca as suas vidas. Você se preocupa com a consagração de
seus filhos? E o que dizer de sua esposa? Ent ão, peça ao Senhor que abra a
Sua Palavra para você – por e le s!

3 . JÓ O ROU P ELA R ELAÇÃO D E S EUS F I LH OS COM D EUS

“ Decorrido o t urno de dias de seus banquet es, cham ava Jó a seus filhos e
os sant ificava; le va n t a va - se de m a dr u ga da e ofe r e cia h oloca u st os
se gu n do o n ú m e r o de t odos e le s, pois dizia: Talvez t enham pecado os
m eus filhos e blasfem ado cont ra Deus em seu coração. Assim o fazia Jó
cont inuam ent e” ( Jó 1: 5) .

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Jó seriam ent e se ofereceu a Deus com o um int ercessor por sua fam ília. Sem
falt a, t odas as m anhãs, ele se levant ava para oferecer sacrifícios a favor
deles. Est e hábit o não era só “ conversa” ; era ação! A oração parece m uit o
com segurar algo para alguém que nós am am os, e garant ir que isso será
guardado cuidadosam ent e. Você se ofereceu a Deus com o um int ercessor
por sua fam ília?

4 . JÓ O ROU P ELO CORAÇÃO D E S EUS F I LH OS

“ Decorrido o t urno de dias de seus banquet es, cham ava Jó a seus filhos e
os sant ificava; levant ava- se de m adrugada e oferecia holocaust os
segundo o núm ero de t odos eles, pois dizia : Ta lve z t e n h a m pe ca do os
m e u s filhos e bla sfe m a do con t r a D e u s e m se u cor a çã o. Assim o
fazia Jó cont inuam ent e” ( Jó 1: 5) .

Jó seriam ent e olhava a sua fam ília da perspect iva de Deus. Est e pai piedoso
est ava t ão vit alm ent e int eressado pela vida espirit ual int erior de seus filhos
que ele clam ava a Deus por eles! Você com eçou a fazer ist o, pai?

Jó se m ant eve at ent o às const ant es pressões do m undo, à carne, e ao


Diabo. Ele desej ava filhos puros, um a fam ília sant a, e fort es adoradores do
Deus Todo- poderoso. Ele observou diligent em ent e a vida deles, t ent ando vê-
los pelo lado de dent ro. Da m esm a m aneira, nós deveríam os algum as vezes
olhar os nossos filhos com o eles serão, em vez de com o eles são agora.
Afinal de cont as, Deus faz isso por nós! Em Efésios 1: 3- 6, est ar assent ado
com Crist o se refere a nossa fut ura condição glorificada, e o Senhor se
relaciona conosco nessa base – nunca fazendo vist a grossa ao pecado, m as
sem pre vendo- nos com o nós serem os pela Sua graça. Você
com passivam ent e vê aos seus filhos com o eles se t ornarão – ou apenas na
present e im at uridade deles?

5 . JÓ N UN CA P AROU D E O RAR P OR S EUS F I LH OS

“ Decorrido o t urno de dias de seus banquet es, cham ava Jó a seus filhos e
os sant ificava; levant ava- se de m adrugada e oferecia holocaust os
segundo o núm ero de t odos eles, pois dizia: Talvez t enham pecado os
m eus filhos e blasfem ado cont ra Deus em seu coração. Assim o fa zia Jó
con t in u a m e n t e ” ( Jó 1: 5) .

Jó seriam ent e persist iu em seu m inist ério de oração por sua fam ília. Ele foi
um grande pai porque ele perseverou em oração – durant e t odo o t em po de

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suas vidas. O cam inho para o sucesso em qualquer esforço é com eçar, e não
parar. Jó não som ent e com eçou a acom panhar as vidas de seus filhos,
oferecendo orações de int ercessão ao longo do cam inho, m as ele t am bém
não pararia. Port ant o, ele est ava pront o para a m ort e inesperada de seus
filhos, porque ele t inha preparado- os diariam ent e para ist o. Você com eçou?
Cont inue. Você parou? Com ece novam ent e.

Pais da Palavra serão com o Jó, que int ercedeu seriam ent e por sua fam ília.
Ele t inha cinco obj et ivos: ( 1) Jó acom panhou o que est ava acont ecendo nas
vidas de seus filhos, ( 2) Jó se preocupou com a consagração pessoal de suas
vidas, ( 3) Jó pessoalm ent e perm aneceu com o um sacerdot e de sua fam ília
por oferecer sacrifícios pelos seus pecados em geral, ( 4) Jó não som ent e
olhou para a aparência deles, m as em seus corações, e ( 5) Jó
cont inuam ent e observou a sua fam ília com persist ência espirit ual.

Pais piedosos afinados com as Escrit uras conhecerão aos seus filhos
profundam ent e, pessoalm ent e e diret am ent e. Eles est arão envolvidos em
assegurar que eles perm aneçam puros, e est arão pront os para buscar o
arrependim ent o e a rest auração deles, conform e a necessidade. Pais
piedosos olharão às at it udes do coração, e nunca pararão!

D isciplin a N ú m e r o D ois:
N oé M ode la a Obe diê n cia
NOÉ MODELA OUTRA FACETA do pai cheio da Palavra porque ele obedeceu.
Você algum a vez j á desej ou saber com o Noé fez ist o? Todas as out ras
fam ílias da Terra haviam perdido seus filhos, pois t odos “ foram para o diabo”
– lit eralm ent e! Mas os filhos de Noé não foram . Por quê? Por causa da graça
de Deus at ravés de um hom em que t inha respondido e cult ivado um coração
para com Deus. Há um padrão para sua vida que t odos nós faríam os bem
em not ar! Jó foi um grande pai porque ele orou! Noé foi considerado grande
porque ele obedeceu.

1 . N OÉ CREU EM D EUS

“ Pe la fé , N oé , divinam ent e inst ruído acerca de acont ecim ent os que ainda
não se viam e sendo t em ent e a Deus, aparelhou um a arca para a salvação
de sua casa; pela qual condenou o m undo e se t ornou herdeiro da j ust iça
que vem da fé” ( Hebreus 11: 7) .

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Nest e único versículo, o inspirado escrit or de Hebreus condensa a biografia
da vida de Noé em Gênesis 6- 9. Mas o carát er da vida int eira de Noé poderia
ser resum ido com um a só palavra: obediência. Em bora o m undo nunca
t ivesse vist o qualquer coisa rem ot am ent e parecida com um dilúvio, Noé
escolheu acredit ar em Deus “ pela fé” , e gast ou 120 anos obedecendo às
Suas inst ruções para const ruir um a enorm e Arca. Deixem - m e pergunt ar a
vocês, hom ens: vocês crêem em Deus o suficient e para seguir as Suas
inst ruções const ruindo um a fam ília piedosa?

2 . N OÉ P ERM AN ECEU EM CON TATO COM D EUS

“ Pela fé, Noé, divin a m e n t e in st r uído a ce r ca de a con t e cim e n t os qu e


a in da n ã o se via m e sendo t em ent e a Deus, aparelhou um a arca para a
salvação de sua casa; pela qual condenou o m undo e se t ornou herdeiro
da j ust iça que vem da fé” ( Hebreus 11: 7) .

Pais da Palavra serão com o Noé, que creu em Deus e obedient em ent e
advert iu a sua fam ília sobre as coisas que viriam . Pela Palavra e pela oração,
Noé m ant eve- se em cont at o espirit ual com Deus, e O escut ou. Est a
associação conduziu à percepção espirit ual da vont ade de Deus para a sua
fam ília. Eu espero que você, igualm ent e, m ant enha- se em cont at o com
Deus, de m aneira que você possa conhecer com segurança a vont ade de
Deus para a sua fam ília, e obedecê- la.

3 . N OÉ O BED ECEU A D EUS

“ Pela fé, Noé, divinam ent e inst ruído acerca de acont ecim ent os que ainda
não se viam e se n do t e m e n t e a D e u s, a pa r e lh ou u m a a r ca para a
salvação de sua casa; pela qual condenou o m undo e se t ornou herdeiro
da j ust iça que vem da fé” ( Hebreus 11: 7) .

Você algum a vez desej ou saber sobre a reação inicial de Noé quando Deus
m encionou o j uízo vindouro e a necessidade de const ruir um a arca? Talvez
ele t enha pensado: Ele quer que eu const rua o quê? Quando Deus deu as
dim ensões, isso poderia t er parecido com o um a “ m issão im possível” .
Lem bre- se, a arca era um navio feit o um a barcaça com 133 m et ros de
com prim ent o, 22 m et ros de largura, e 13 de alt ura. A área disponível
som ava cerca de 443 quadrados. I st o é igual a quase 600 vagões de gado
de via férrea dos quais apenas um t erço poderia guardar os 21.000 anim ais
t errest res de m ais de um m ilhão de espécies que nós sabem os que viviam
na Terra. ( O anim al t errest re com um é do t am anho de um a ovelha) . Noé

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nunca deixou que a im ensidão da t arefa à frent e dim inuísse o seu
com prom isso de obedecer ao Deus Todo- poderoso. Se você est iver
enfrent ando o que parece ser um a “ m issão im possível” , com o Noé, siga em
fé e confie em Deus para ver que você passará seguram ent e por isso.

4 . N OÉ G UI OU A S UA F AM Í LI A

“ Pela fé, Noé, divinam ent e inst ruído acerca de acont ecim ent os que ainda
não se viam e sendo t em ent e a Deus, aparelhou um a arca pa r a a
sa lva çã o de su a ca sa ; pela qual condenou o m undo e se t ornou herdeiro
da j ust iça que vem da fé” ( Hebreus 11: 7) .

Noé era considerado um hom em j ust o que andou com Deus – assim com o
Enoque ( Gênesis 5: 24) . Por causa de sua consist ent e int egridade, t ant o no
m undo com o em casa, a fam ília de Noé foi j unt o com o proj et o dele, m uit o
em bora isso significasse perm anecer sozinha no m undo int eiro! A sua fam ília
est aria dispost a a pagar t al preço por causa de seu t est em unho de vida?

O seu t est em unho é o de sent ar- se em frent e da TV? Fazer com pras no
eBay? Ou servir ao Senhor lendo a hist ória da Bíblia e orando à noit e com
seus filhos ant es de eles irem para a cam a? O que dizer sobre a oração?
Você diz “ vam os orar” quando a fam ília ent ra no carro? Você pergunt a o que
os filhos aprenderam na escola, na Escola Dom inical, ou no grupo de
m ocidade? Você serve ao Senhor oferecendo- se para aj udar quando surgem
necessidades para lim par, m udar e, na verdade, t rabalhar em seu fim de
sem ana para o Senhor? Todos est es serviços falam m ais alt o à sua fam ília
do que as palavras.

5 . N OÉ B RAV AM EN TE CON D EN OU O P ECAD O

“ Pela fé, Noé, divinam ent e inst ruído acerca de acont ecim ent os que ainda
não se viam e sendo t em ent e a Deus, aparelhou um a arca para a salvação
de sua casa; pe la qu a l con de n ou o m u n do e se t ornou herdeiro da
j ust iça que vem da fé” ( Hebreus 11: 7) .

Noé coraj osam ent e confront ou um m undo int eiro de pecado, e perm aneceu
cont ra ele. I st o não foi fácil por causa da int ensa at ividade dem oníaca
prevalecent e nos dias de Noé. At é o fim do m undo nunca haverá um t em po
de at ividade dem oníaca m ais fort e. A t erra int eira era ant i- Deus, ant i-
ret idão, e pró- pecado. A im oralidade est ava em seus níveis m ais vis, o
assassinat o era excessivo e as pessoas eram surdas à Palavra de Deus.
Depois de fiéis 120 anos de pregação, não havia um ser hum ano, além de

Julho de 2006 FCP Página 229


sua fam ília, que Noé t enha convencido de que Deus est ava cert o e que eles
est avam errados. Apenas Noé e a sua fam ília creram em Deus e ent raram
na Arca de segurança.

E Bíblia nos diz que “ assim com o foi nos dias de Noé, será t am bém nos
dias do Filho do Hom em ” ( Lucas 17: 26) . Muit os est udiosos da Bíblia
acredit am que nós est am os vivendo agora m esm o nesses dias. Noé est ava
dispost o a obedecer a Deus, apesar do cust o para ele e sua fam ília. Você
para dispost o a seguir Crist o com essa m esm a profundidade de devoção?

Hoj e nós não t em os nenhum a arca para const ruir, m as nós t em os que
escolher se nós serem os m oldados pelo m undo ou por Crist o. Por exem plo,
m eça a influência que Jesus t em at ravés de Sua Palavra de Deus nas roupas
que sua esposa, filhos e filhas usam . ( Ve j a o 1 9 pa r a u m br e ve gu ia
sobr e a m odé st ia bíblica ) . Ela s O r e fle t e m ? O que dizer sobre a m úsica
que eles escut am ? Elas est ão levando- os a buscar o Senhor ou ao m undo? E
quaisquer que sej am os film es, vídeos e as diversões que eles desfrut am –
agradam a Deus? O que dizer sobre o nível de envolvim ent o com esport es
na agenda de sua fam ília? ( Um a dim inuição dos event os fora de casa
poupará t em po para a poderosa sim plicidade de ler a Bíblia em refeições e
discut i- la com a sua fam ília) . O Senhor é honrado at ravés da agenda de sua
fam ília?

6 . N OÉ V I VEU DE A CORD O COM A F É

“ Pela fé, Noé, divinam ent e inst ruído acerca de acont ecim ent os que ainda
não se viam e sendo t em ent e a Deus, aparelhou um a arca para a salvação
de sua casa; pela qual condenou o m undo e se t or n ou h e r de ir o da
j u st iça qu e ve m da fé ” ( Hebreus 11: 7) .

Est a é a genealogia de Noé: “ ... Noé era hom em j ust o e ínt egro ent re os
seus cont em porâneos; Noé andava com Deus” ( Gênesis 6: 9) . Uau! I sso é
que é t ribut o! Você não am aria que Deus dissesse isso sobre você? Os heróis
bíblicos são os hom ens que, com o Noé, fielm ent e salvaram as suas fam ílias
por obedient em ent e advert i- las com palavras e exem plo.

Pais cheios da Palavra: 1 . crerão em Deus; 2 . perm anecerão em cont at o


com Ele; 3 . obedecerão ao Senhor; 4 . viverão um a vida de int egridade no
m undo e no lar; 5 . confront arão o pecado, e perm anecerão cont ra ele; e 6 .
t erm inarão com o herdeiros da fé.

Julho de 2006 FCP Página 230


D isciplin a N ú m e r o Tr ê s:
Abr a ã o M ode la A Lide r a n ça

ATÉ AGORA NÓS TEMOS VI STO A im port ância de desenvolver os hábit os


piedosos da oração e da obediência, com o vem os nos exem plos de vida de
Jó e Noé. E agora nós vam os olhar para o t erceiro grande pai da Palavra –
Abraão. Que hábit o foi esse que Deus adm irou nest e hom em de fé?
Liderança: Abraão est abeleceu a direção da sua fam ília.

1 . A BRAÃO LI D EROU A S UA F AM Í LI A P ELO EXEM PLO

“ Porque eu o escolhi pa r a qu e or de n e a se u s filh os e a su a ca sa


de pois de le , a fim de que guardem o cam inho do SENHOR e prat iquem a
j ust iça e o j uízo; para que o SENHOR faça vir sobre Abraão o que t em
falado a seu respeit o” ( Gênesis 18: 19) .

“ Depois dele” em Gênesis 18: 19 im plica que a fam ília de Abraão foi
profundam ent e im pact ada pelo exem plo dele. Assim nós vem os que Deus
escolheu Abraão para “ que ordenasse” a sua fam ília. Ele obedeceu às regras
de Deus? ( Vej a Gênesis 21: 1- 8) . Ele t eve genuína preocupação por cada
m em bro da fam ília? ( Vej a Gênesis 21: 9- 21) . Ele sacrificou t udo para Deus –
at é m esm o o m elhor, o m ais ínt im o, e o m ais precioso? ( Vej a Gênesis 22: 1-
12) . A respost a para t odas as pergunt as é sim !

Abraão fielm ent e dirigiu a sua fam ília para olhar além das fant asias
passageiras do sist em a m undano, além do m at erialism o dos seus dias em Ur
dos Caldeus. I sso significou abandonar os deuses dest e sist em a m undano, e
obedecer ao único Deus vivo e verdadeiro.

Alguns dos “ deuses” do século XXI são: confort o, segurança e


conveniência. Nós cobiçam os os confort os m at eriais, nos sacrificam os para
obt erm os segurança financeira e perm it im os que a vida se t orne um borrão
em nom e da conveniência. A noção de que “ um t rabalho que paga bem vale
o risco de perder a nossa fam ília pela negligência” é um falso deus que nós
servim os. A idéia de que nossos filhos deveriam ser financeiram ent e “ bem
sucedidos” em um a carreira, em vez de út eis ao Criador deles, é um falso
deus que nós servim os. O m edo de não t er bast ant e dinheiro para se
aposent ar e levar um a “ vida boa" é um falso deus que nós servim os. É hora
de t erm os m et as para o fut uro que não sej am financeiras, m as et ernas. Esse
é o cham ado de Deus ao “ Abraões” de hoj e que querem liderar fam ílias
cheias da Palavra.

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2 . A BRAÃO LI D EROU A S UA F AM Í LI A F I ELM EN TE

“ Pela fé Abraão, qu a n do ch a m a do, obe de ce u e dir igiu - se a u m lu ga r


qu e m a is t a r de r e ce be r ia com o h e r a n ça , e m bor a n ã o sou be sse
pa r a on de e st a va in do. Pela fé peregrinou na t erra prom et ida com o se
est ivesse em t erra est ranha; viveu em t endas, bem com o I saque e Jacó,
co- herdeiros da m esm a prom essa. Pois ele esperava a cidade que t em
alicerces, cuj o arquit et o e edificador é Deus” ( Hebreus 11: 8- 11, NVI ) .

Sem pre que Deus disse para ir, Abraão foi. Quando falou para ele deixar
t udo, assim ele fez, deixando o m at erialism o. Quando Deus lhe falou, “ Deixe
esses deuses, e só adore a Mim ” , ele fez isso, e quando Deus ordenou que
Ele obedecesse, ele obedeceu. O m aior líder é aquele que é respeit osam ent e
subm isso à aut oridade. At é m esm o Crist o est ava em suj eição ao Seu Pai,
sem pre fazendo aquelas coisas que O agradavam ( João 8: 29) .

Nos m eses que seguiram à conclusão do sem inário, eu t rabalhei para um a


com panhia farm acêut ica m uit o grande, e Bonnie era um a m ãe que ficava em
casa. Eu t rabalhava em m eio período na m inha prim eira posição de t rabalho
na igrej a esperando a aprovação do orçam ent o do próxim o ano para passar
a t em po int egral. Pouco ant es da condição de t em po int egral chegar à igrej a,
o Vice- president e do conglom erado que valia oit o bilhões de dólares onde eu
t rabalhei em m eados de 1980, voou at é nós e nos levou para j ant ar. No
j ant ar à noit e, m e foi oferecida um a posição nacional de vendas que
t riplicava o que eu iria ganhar t rabalhando de t em po int egral na igrej a. Em
respost a, Bonnie e eu olham os aquele Nova- iorquino nos olhos, lhe
agradecem os, e dissem os que não. Por quê? Dinheiro não pode com prar a
sat isfação que som ent e a obediência ao Senhor t raz.

Um a de nossas m et as na educação de nossos filhos foi lhes perm it ir


experim ent ar e desfrut ar do m inist ério. Eles serviram em acam pam ent os,
cent ros de conferência, e ao lado de m issionários do t erceiro m undo. Tudo
isso m inorava as out ras at ividades de nossa fam ília, m as o ret orno é
inest im ável. Eles não t êm sido capazes de est arem envolvidos em m uit os
dos event os que as fam ílias usam para m edir e dem onst rar o sucesso de
seus filhos. Porém , nós t em os vist o um desej o crescent e em cada um de
nossos filhos de considerar o m inist ério vit alício para o Reino de Deus com o
a prim eira escolha deles.

Um a oração que eu eduquei os m eus filhos a dizer desde a t enra idade foi
essa: “ Eu am o o Senhor, e eu quero servir ao Senhor, e eu quero ser um a
m ulher piedosa igual a m inha m ãe ( para nossas filhas) ou um hom em
piedoso igual ao m eu pai ( para nossos filhos) ” . Eu os fiz repet irem isso

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cent enas de vezes at ravés dos anos; e você quer saber? O Senhor fez com
que essa sim ples oração se t ornasse o verdadeiro desej o do coração deles!
O que os seus filhos est ão vendo e est ão ouvindo pelo seu exem plo?

3 . A BRAÃO LEVOU S UA F AM Í LI A A F OCAR N O ETERN O

“ Pela fé Abraão, quando cham ado, obedeceu e dirigiu- se a um lugar que


m ais t arde receberia com o herança, em bora não soubesse para onde
est ava indo. Pela fé peregrinou na t erra prom et ida com o se est ivesse em
t erra est ranha; vive u e m t e n da s, be m com o I sa qu e e Ja có, co-
h e r de ir os da m e sm a pr om e ssa . Pois ele esperava a cidade que t em
alicerces, cuj o arquit et o e edificador é Deus” ( Hebreus 11: 8- 11, NVI ) .

Abraão guiou a sua fam ília para fora do sist em a m undano que est á se
afast ando de Deus, rum o ao j uízo. Em lugar de derrubar raízes físicas, por
onde quer que fossem eles m oraram em t endas. Eles cont inuaram olhando
para cim a, para Deus, porque o foco deles est ava no m undo real – o m undo
et erno.

No sist em a m undano, m uit os acredit am no igualit arism o – que t odos


deveriam t er direit os polít icos, sociais e econôm icos iguais. Mas a visão de
Deus é de valor igual, não de papéis iguais. Out ros defendem o relat ivism o,
acredit ando que não há absolut os. Porém , Deus é o Deus dos absolut os. Há
aqueles que exploram os out ros para adquirir t udo o que puderem –
“ Busque o prazer! ” Os Hedonist as vivem por “ Agrade- m e, agora! ” E m ilhões
de m ilhões de hom ens se t ornaram presas do m at erialism o, acredit ando que
a vida consist e na m ult idão, qualidade e posse de coisas e privilégios.

Além dessas filosofias vãs e vazias, ainda há m uit os deuses a quem se


ent regar. Muit os cam inhos de Sat anás perm eiam est e m undo, com o o abuso
de subst âncias, licença sexual para a sat isfação, ou os “ sons do pecado” – a
linguagem e a m úsica de rebelião, m aldade e ocult ism o. Abandone esses
deuses e se prost re ant e o Deus vivo e verdadeiro!

O desígnio de Deus é deixar a busca pelas coisas e com eçar a buscar


apenas aquilo que t em valor et erno. Lidere a sua fam ília pela leit ura da
Palavra de Deus a eles, dirigindo- os nos cam inhos da j ust iça, servindo j unt os
na igrej a, e alcançando o perdido. Pais! Há um sist em a m undano para
renunciar. Você est á fazendo isso? O foco da sua vida est á, assim com o o da
sua fam ília, nas coisas et ernas?

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D isciplin a N ú m e r o Qu a t r o:
José M ode la A Pe r sist ê n cia

NO NOVO TESTAMENTO, JOSÉ é out ro pai m odelo. Tudo que nós o vem os
fazer é cert o em seu obj et ivo. Ele é um pai que, no m eio da adversidade,
perseverou em esperança. Nós podem os aprender m uit o do exem plo
piedoso dele.

1 . JOSÉ F OI COM PASSI VO

“ Ent ão, José, seu m arido, com o era j ust o e a não queria infam ar, int ent ou
deixá- la secret am ent e” ( Mat eus 1: 19) .

De acordo com a lei j udia, um casal de noivos era vist o com o se j á fosse
casado, m uit o em bora ainda sem a int im idade física. Port ant o, o sexo pré-
m arit al com out ra pessoa era considerado adult ério, com a penalidade de ser
apedrej ado at é a m ort e. Mas José era um hom em bom , um hom em j ust o e
m isericordioso que não quis expor Maria à desonra pública. Ent ão, ele quis
obt er secret am ent e um divórcio legal, o significado de “ deixá- la” .

Você sabe o que a Bíblia diz sobre um a ação com o essa? O am or cobre os
erros das out ras pessoas; o am or não at rai a at enção pública para eles. Um a
pessoa com passiva cobrirá um a t ransgressão ( 1 Pedro 4: 8) .

2 . JOSÉ O UVI U A D EUS

“ Enquant o ponderava nest as coisas, eis que lhe apareceu, em sonho, um


anj o do Senhor, dizendo: José, filho de Davi, não t em as receber Maria,
t ua m ulher, porque o que nela foi gerado é do Espírit o Sant o...
D e spe r t a do José do son o, fe z com o lh e or de n a r a o a n j o do Se n h or
e recebeu sua m ulher” ( Mat eus 1: 20, 24) .

A sit uação de Maria provavelm ent e est ava cont inuam ent e na m ent e de José.
Afinal de cont as, eles viviam em um a cidade pequena; t odo m undo soube
que Maria est ava grávida, m as era solt eira. Com um a pena de m ort e
surgindo am eaçadoram ent e, aquele indubit avelm ent e foi um período
assust ador. Porém , no m eio da adversidade, nós vem os José t riunfando
com o um m odelo de carát er piedoso. Ele escut ou a Deus, obedecendo
im ediat am ent e ao Seu m andam ent o para se casar com Maria. Mais t arde,
Tiago – out ro dos filhos de Maria e José – disse: “ Tornai- vos, pois,
prat icant es da palavra e não som ent e ouvint es, enganando- vos a vós

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m esm os” ( Tiago 1: 22) . Você quase pode ouvir Tiago ecoando o exem plo
ínt egro do seu pai José de escut ar a Deus.

3 . JOSÉ D EM ON STROU A M OR

“ Tendo eles part ido, eis que apareceu um anj o do Senhor a José, em
sonho, e disse: Dispõe- t e, t om a o m enino e sua m ãe, foge para o Egit o e
perm anece lá at é que eu t e avise; porque Herodes há de procurar o
m enino para o m at ar. Dispondo- se ele, t om ou de n oit e o m e n in o e su a
m ã e e pa r t iu pa r a o Egit o; e lá ficou at é à m ort e de Herodes, para que
se cum prisse o que fora dit o pelo Senhor, por int erm édio do profet a: Do
Egit o cham ei o m eu Filho” ( Mat eus 2: 13- 15a) .

Nest a passagem , José dem onst rou am or por sua fam ília. Você sabia que
m udar- se para o Egit o era um a t arefa hercúlea naquele t em po? Era difícil e
perigoso, m as José não hesit ou em obedecer a Deus e assim prot eger a sua
pequena fam ília. Pais piedosos, com o José, dem onst ram am or à sua fam ília
não apenas pelo sent im ent o de am or, m as acom panhando esse sent im ent o
com ação. Eles fazem coisas por sua fam ília!

O que segue é um a aplicação m oderna de um a das m aneiras de prot eger


a sua fam ília. Recent em ent e, m eus filhos vieram a m im falando acerca de
um a crít ica de um film e sobre um a m aldição em algum a t um ba egípcia e seu
cont eúdo. Eles achavam que era m uit o int eressant e. Mas quando eu lhes
falei que eu não est ava int eressado nist o, eles quiseram saber por que.
Assim , eles docem ent e se reuniram ao m eu redor e de Bonnie para
descobrir. Eu expliquei, “ Você, filhos, não ent endem a influência penet rant e
do ocult o em nosso m undo. Toda essa coisa sobre encant am ent os e livro dos
m ort os realm ent e se usa no ocult o. A m aioria das pessoas não sabe que o
livro de feit içaria das m aldições é cham ado de O Sext o Livro de Moisés. E
t udo isso se origina na dem onologia egípcia. Por que nós iríam os querer
olhar para algo que t em a ver com Sat anás?” Os m ais j ovens não ent endiam
o que era o ocult o, assim eu cont inuei, “ A Bíblia diz que nós devem os pensar
em coisas que são verdadeiras, honest as, j ust as, puras, am áveis, de boa
fam a, e cheias de virt ude e louvor ( Filipenses 4: 8) . Esse film e se aj ust a a
definição de Deus acerca do que nós devem os pensar?” Todos eles decidiram
que não queriam assist ir aquela coisa ocult ist a!

Com o José, nós deveríam os dem onst rar am or por nossas fam ílias
m ant endo- a prot egida dos perigos dest e m undo. Quando Deus revelou o
perigo, José m andou: “ Fam ília, faça as m alas! Nós vam os cair fora daqui! ”
Em nosso m undo, nós precisam os levar as nossas fam ílias para longe, para
não serem im ersas na m aldade. Ela vem de t odos os lugares. Mat eus 24 diz

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o que o m undo int eiro será enganado e, port ant o, nós deveríam os t om ar
cuidado!

4 . JOSÉ M AN TEV E O CON TATO COM D EUS

“ Tendo Herodes m orrido, eis que um anj o do Senhor apareceu em sonho a


José, no Egit o, e disse- lhe: Dispõe- t e, t om a o m enino e sua m ãe e vai
para a t erra de I srael...” ( Mat eus 2: 19- 20a) .

Muit os pais oram a Deus quando enfrent am um a crise fam iliar, m as o hábit o
de José era perseverar em oração; ele nunca perdeu o cont at o com Deus.
Assim ele est ava pront o para obedecer t ão logo o Senhor lhe desse a Sua
próxim a inst rução – ir para I srael.

Hoj e, nós t em os algum a coisa m elhor do que visit ações de anj o, ouvir
vozes, ou t er sonhos. Nós t em os a revelação de vont ade de Deus im pressa.
Que privilégio! Nós não t em os que pensar: Eu realm ent e sonhei isso ou não?
Não, nós podem os ler nas Escrit uras. Você est á procurando por respost as na
Palavra de Deus? A sua fom e pela verdade Dele lhe dirige? Você perm anece
em cont at o com Deus at ravés da oração e de Sua preciosa Palavra?

5 . JOSÉ ERA U M B OM P ROVED OR

“ Tendo, porém , ouvido que Arquelau reinava na Judéia em lugar de seu


pai Herodes, t em eu ir para lá; e, por divina advert ência prevenido em
sonho, ret irou- se para as regiões da Galiléia. E foi h a bit a r n u m a cida de
ch a m a da N a za r é …” ( Mat eus 2: 22- 23a) .

Para escapando de Arquelau, e da Judéia, José foi para o int erior


m ont anhoso de I srael. Porque Nazaré era um a cidade pequena de
provavelm ent e não m ais que 400 pessoas, era um lugar difícil para achar
t rabalho com o carpint eiro. Em bora nunca fosse fácil, José perseverou em
t rabalhar duro para prover à sua fam ília. Na realidade, José era um líder no
encargo de Deus para o seu lar. Mas depois que Crist o fez 12 anos de idade,
nós nunca m ais ouvim os falar de José. Nessa alt ura, Jesus provavelm ent e
assum iu o negócio de carpint aria. Bons pais deixarão um a herança para seus
filhos, e at é m esm o para os filhos de seus filhos ( Provérbios 13: 22; 19: 14) .

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6 . JOSÉ D EU LI ÇÕES S OBRE COM O V I VER

“ N ã o é e st e o ca r pin t e ir o, filho de Maria, irm ão de Tiago, José, Judas e


Sim ão? E não vivem aqui ent re nós suas irm ãs? E escandalizavam - se
nele” ( Marcos 6: 3) .

É fascinant e que José sej a um pai m odelo. Em Marcos 6: 3, not e que quando
a ralé viu Jesus, ela im ediat am ent e pensou nele com o o carpint eiro. Jesus
aprendeu essa habilidade perm anecendo ao lado do seu pai t errest re. Os
pais piedosos, com o José, dão aos seus filhos lições sobre com o viver. Ele
era um m odelador; ele ensinou a Jesus o negócio dele, e isso exigiu que eles
gast assem t em po lado a lado.

Um a Ta r e fa pa r a Pa is: Com o um pai, é um a alegria ensinar a m eus


filhos at é m esm o coisas sim ples com o cort ar a gram a. Eu m e lem bro quando
m eu próprio pai est ava m e ensinando sobre com o cuidar da gram a. No
com eço, eu fazia desenhos na gram a – t ais com o m eu nom e, o j ogo- da-
velha, e assim sucessivam ent e. Porém , quando m eu pai m e pegou, ele
disse: “ Você quer saber? O propósit o de cort ar a gram a é fazer filas ret as de
form a que quando você olhar para ela, você vej a essas bonit as linhas na
gram a” . Eu não t inha percebido isso; t udo o que eu pensava era que isso
gast ava t em po, assim eu m e divert ia fazendo os desenhos. Quando m eu
filho Johnny j á t inha idade suficient e, eu t ive a alegria de lhe dizer, “ Tudo
bem , eu vou lhe cont ar o que m eu pai m e ensinou...” .

Eu reconheço que um a lição sobre com o cort ar gram a é um a coisa


sim ples, m as a idéia que eu quero com unicar é a necessidade de ensinar aos
nossos filhos lições prát icas sobre com o viver. Se nós podem os ensiná- los
com o cort ar gram a, e out ras coisas da vida diária, ent ão ao longo do
cam inho nós t am bém t erem os oport unidades para falar com eles, com o
Salom ão falou com seus filhos em Provérbios.

Eu, na verdade, t enho um a list a de it ens que eu planej o ensinar a cada


um de m eus filhos. É um a alegria ser aquele que eles lem brarão – aquele
que lhes ensinou os fundam ent os. Aqui est ão algum as das m et as em m inha
list a “ Ensine Aos Garot os” : Com o pôr gasolina no carro, lim par as j anelas, e
conferir o óleo; Com o m udar um pneu; Com o usar o Banco 24 Horas ( Caixa
Elet rônico) , escrever um cheque, deposit ar dinheiro; Com o dar
regularm ent e, proporcionalm ent e e sacrificialm ent e ao Senhor desde a
prim eira renda. Por que você não faz a sua própria list a e com eça a dar
lições sobre com o viver assim com o José? Hom ens! Dediquem algum t em po
aos seus filhos a cada sem ana! Que invest im ent o sábio com dividendos
et ernos t ais escolhas podem ser!

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7 . JOSÉ S EGUI U A P ALAVRA D E D EUS P ARA CRI AR O S F I LH OS

“ Movido pelo Espírit o, foi ao t em plo; e , qu a n do os pa is t r ou x e r a m o


m e n in o Je su s pa r a fa ze r e m com e le o qu e a Le i or de n a va , Sim eão o
t om ou nos braços e louvou a Deus, dizendo: Agora, Senhor, podes
despedir em paz o t eu servo, segundo a t ua palavra; porque os m eus
olhos j á viram a t ua salvação, a qual preparast e diant e de t odos os povos:
luz para revelação aos gent ios, e para glória do t eu povo de I srael. E
est avam o pai e a m ãe do m enino adm irados do que dele se dizia”
( Mat eus 2: 27- 33) .

De acordo com o cost um e, José e Maria levaram Jesus a Jerusalém para ser
apresent ado diant e do Senhor. Você sabe o quão longe era de Nazaré a
Jerusalém ? Aproxim adam ent e 70 m ilhas! As fam ílias que iam adorar t inham
que fazer a viagem para Jerusalém pelo m enos t rês vezes por ano. Eles
deixavam de t rabalhar para cam inhar, passar a sem ana em Jerusalém para
a fest a, pagar pelo aloj am ent o, pagar pela fest a, pagar pelos sacrifícios, e
ent ão cam inhar de volt a. I sso era difícil para eles, e m uit o caro. Mas os pais
piedosos, com o José, seguiam a Palavra de Deus para criar seus filhos, a
qual dizia que quando nascessem os filhos, eles deveriam ser apresent ados
diant e do Senhor. Conform e eles cresciam , eles deveriam ser levados a cada
um dos grandes fest ivais e ensinados sobre Deus. Quando Sim eão t om ou o
bebê Jesus nos seus braços e bendisse a Deus, os seus pais se
m aravilharam com as coisas que ele disse sobre Jesus. Se nós seguirm os os
princípios bíblicos para educar nossos filhos, nós nos m aravilharem os com as
bênçãos que Deus t raz ao longo do cam inho – at é m esm o quando for difícil!

Para ser verdadeiram ent e efet ivo, nós t em os que reforçar a educação
bíblica dos filhos com poder – a oração cheia da Palavra! Pode ser
surpreendent e ver o que a oração pode fazer nos corações de pessoas
j ovens. Você sabia que a oração é um das m aiores ferram ent as que nós
t em os na criação de filhos? As nossas orações podem acom panhar os nossos
filhos em seus quart os quando eles não est iverem olhando; nossas orações
podem t ocá- los quando eles est iverem fora na escola; nossas orações
podem ir com eles no carro; nós podem os pedir para Deus que sej a real a
eles at ravés da oração onde quer que eles est ej am . Nós podem os est ar
requerendo, rogando, solicit ando, e suplicando diant e de Deus para t ocar o
coração e a vida deles. Você est á se valendo dest a preciosa e poderosa
ferram ent a para criar filhos piedosos? ( Vej a a plena discussão sobre ist o na
Part e Quat ro) .

Um a m aneira em que nós podem os apresent ar os nossos filhos ao Senhor


é solenem ent e dedicando a vida deles a Crist o, depois nos dedicando com o

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pais fiéis. Nós vem os a apresent ação de Crist o ao Pai pelos pais dele e
podem os t irar algum as lições para nós, com o pais, da Palavra de Deus.

“ Passados os dias da purificação deles segundo a Lei de Moisés, levaram -


no a Jerusalém para o apresent arem ao Senhor” ( Lucas 2: 22) .

Aqu i e st á u m a m a n e ir a e m qu e n ós t a m bé m pode m os a pr e se n t a r
n ossos filh os e m de dica çã o: Quando os pais apresent am seus filhos ao
Senhor eles est ão dizendo, “ Est as crianças pert encem a t i, Senhor. Nós
querem os reconhecer publicam ent e isso” . Quando nós exam inam os a
Palavra de Deus de pert o nós nunca vem os que Deus nos responsabiliza pelo
que nossos filhos virão a ser – apenas por com o nos as educam os.

Dedicação é quando os pais disserem :



Eu cr ia r e i os Te us filhos com o os m eus próprios.


Eu os de volve r e i a Ti.
Eu t e r e i a Tu a pa z quando for difícil, e quando eles est ivem fazendo


suas próprias escolhas que am oldarão as suas vidas fut uras.
Eu se m pr e or a r e i por e le s, sem pre os am arei, e não im port a o que


acont eça.
Eu t e r e i a Tu a pa z por qu e e u os de i a Ti, e os eduquei para Ti da
m elhor m aneira que eu sabia.

Quando eu cham o os novos pais à frent e da igrej a para liderá- los nest a
dedicação, eu peço a t odos os pais na congregação para t am bém
reafirm arem est as cinco verdades sim ples em seus próprios corações. Mas o
que acont ece quando nós os dedicam os e eles não se t ornam com o nós
t ínham os esperado e planej ado? Para respost as a essa pergunt a, vej a o
Apêndice C, “ Com o Um Pai Crent e Deve Reagir a um Filho Rebelde?” .

8 . JOSÉ LI D EROU A S UA F AM Í LI A EM A D ORAÇÃO

“ Ora, a n u a lm e n t e ia m se u s pa is a Je r u sa lé m , para a Fest a da Páscoa”


( Lucas 2: 41) .

José era um adorador. José era um líder em t erm os de piedade porque ele
levava a sua fam ília à fest a. Ele não enviava Maria; ele não a enviava com
os parent es. Nem disse, “ Por que é que vocês não vão?” A Bíblia diz que
José t om ou aquela responsabilidade sobre si.

José, com o t odos os pais piedosos, liderou a sua fam ília em adoração. Ele
não t inha o Novo Test am ent o, m as ele t inha o Ant igo Test am ent o, e ele

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provavelm ent e est ava at ent o a est e grande versículo: “ Não rem ovas os
m arcos ant igos que puseram t eus pais” ( Provérbios 22: 28) .

Eu penso que ist o é crít ico na cult ura de hoj e, porque parece que t udo
est á se corroendo m uit o rápido. Por est a razão, de m aneira especial, eu
t enho am ado ler A Aut obiografia de John G. Pat on, um m issionário do século
XI X.

O pai de Pat on, Jam es, t inha est abelecido est es claros lim it es para a sua
fam ília. Algum as das suas regras eram que eles nunca deixassem de ir à
casa do Senhor e adorassem ; eles nunca perderiam as orações da m anhã e
da noit e; eles nunca deixariam de oferecer suas vidas com o sacrifícios ao
Senhor; eles nunca deixariam que qualquer event o os fizesse perder esses
m arcos ant igos. Nada é m ais im port ant e do que Deus! Com o result ado,
t odos os onze filhos de Jam es seguiram a Crist o apaixonadam ent e!

John Pat on passou por sofrim ent o, sobreviveu, e se alegrou no t rabalho


glorioso do Evangelho ent re as t ribos canibalescas das Novas I lhas Hibridas
( agora Vanat u) . Ele t est em unhou que durant e 50 anos ele m ant eve as
disciplinas espirit uais que o pai dele t inha desenvolvido em sua vida. Um a
casa cheia da Palavra que com part ilhava adoração e oração vit ais num a
base consist ent e, j unt am ent e com a int egridade e a perseverança, foi o que
fort aleceu o coração dest e poderoso servo do Senhor.

Se nós rem overm os os m arcos ant igos, e ficarm os m udando os


indicadores, nós não deveríam os nos surpreender sobre onde os nossos
filhos colocarão esses m arcos quando eles crescerem . Com o a fam ília de
Pat on, os filhos precisam ver linhas dem arcat órias que não se m ovem .

Nós t em os exam inado quat ro pais im perfeit os que t iveram um im pact o


et erno em cada dos m em bros de suas fam ílias. Assim , o que nós farem os
com nossas vidas?

Um a boa m aneira para com eçar a levar nossas fam ílias à piedade é decidir
hoj e no que nós focarem os. Eu posso sugerir que você escolha um elem ent o
das disciplinas abaixo e com ece a colocá- lo em prát ica. Perm aneça nele e
você verá Deus im pact ar a sua fam ília.

Aqui est á com o personalizar os exem plos deles para usá- los em sua
fam ília:

D isciplin a N ú m e r o Um : Jó Modelou A Oração. De agora em diant e e u


or a r e i, com o Jó, por m eus filhos – por suas at ividades, pureza, relação

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com Deus e coração. Com o Jó, e u pr ocu r a r e i nunca parar de orar por
m eus filhos!

D isciplin a N ú m e r o D ois: Noé Modelou A Obediência. Com o N oé , e u


bu sca r e i m odelar a obediência: crendo em Deus, obedecendo- o, liderando
m inha fam ília, condenando o pecado, e vivendo pela fé. Com o N oé , e u
pr ocu r a r e i nunca parar de confiar em Deus.

D isciplin a N ú m e r o Tr ê s: Abraão Modelou A Liderança. Com o Abr a ã o,


e u bu sca r e i conduzir a m inha fam ília: at ravés do exem plo, fielm ent e, e
com um foco no et erno. Com o Abr a ã o, e u pr ocu r a r e i ser um hom em com
quem Tu possas cont ar, Senhor.

D isciplin a N ú m e r o Qu a t r o: José Modelou A Persist ência. Com o José ,


e u se r e i persist ent e em m eu cam inhar com o Senhor – sendo com passivo,
ouvindo ao Senhor, dem onst rando am or, m ant endo o cont at o com Deus,
sendo um bom provedor, dando lições aos m eus filhos sobre com o viver,
seguindo a Palavra de Deus para a educação de m inha fam ília, e liderando a
m inha fam ília em adoração.

Eu sei que nós nunca serem os perfeit os dest e lado do Céu, m as por que
não com eçarm os seriam ent e com est as áreas e verm os o que Deus pode
fazer por nós que som os fracos e, às vezes, falhos. Lem bre- se: Ele é o Deus
de novos com eços e segundas chances!

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . D e u s n os t e m da do a Su a Pa la vr a pa r a cole t a r m os pe r ce pçõe s de
ou t r os pa is qu e fize r a m a s coisa s da m a n e ir a de D e u s –
e spe cia lm e n t e os pa is da Pa la vr a . A part ir do exem plo de vida de Jó,
nós podem os aprender a im port ância de desenvolver um vit alício hábit o
de oração.

Leia 1 Tim ót eo 4: 12. Você pode visionar Jó orando dest a m aneira por
seus filhos? Est e versículo represent a as suas próprias orações?
Leia 1 Crônicas 28: 9. List e as m aneiras pelas quais Davi adm oest ou ao
seu filho, Salom ão, que poderiam ser com paradas as orações de Jó
pelos seus filhos.

Julho de 2006 FCP Página 241


2 . A vida in t e ir a de N oé pode se r r e su m ida n u m a só pa la vr a :
obe diê n cia . Ele m odelou a obediência crendo em Deus, obedecendo- o,
liderando a sua fam ília, condenando o pecado, e vivendo pela fé.

Leia 1 Sam uel 15: 22- 23. O que Deus diz sobre a im port ância da
obediência? Com o Ele vê a rebelião?
Leia João 14: 15. O que Crist o diz que evidencia o nosso am or por Ele?

3. Qu e h á bit o D e u s a dm ir a va e m Abr a ã o? Liderança: Abraão


est abeleceu a direção para a sua fam ília at ravés do exem plo. Ele
escolheu m ant er o seu foco prim ário nos valores et ernos ao invés dos
t em porais.

Leia Gênesis 18: 19. Por que Deus escolheu Abraão?


Qual é o significado de “ depois dele” ? O que Deus disse ser a sua
m et a final para a criação de filhos?
Leia 1 Tim ót eo 6: 6- 12. De que m aneiras est a passagem reflet e o
carát er da vida de Abraão? De que m aneiras est a passagem reflet e
a sua própria vida?

4. José é um exem plo do Novo Test am ent o de um pai m odelo. Ele é um pai
que, no m eio da adversidade, perseverou em esperança.

Leia Rom anos 5: 3- 5. Com o est a passagem reflet e o carát er da vida de


José? Com o isso reflet e o seu próprio carát er?
Leia Hebreu 10: 24- 25. José era um líder em t erm os de piedade porque
ele levou a sua fam ília para adorar. Com o a sua vida se com para ao
exem plo dele?

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—16—
COMO SER UM PAI I NCRÍ VEL
“ Sede m eus im it adores, com o t am bém eu sou de Crist o” ( 1 Corínt ios 11: 1) .

NO DI A 1º DE FEVEREI RO DE 2003, SETE alm as coraj osas – a t ripulação dos


Est ados Unidos do ônibus espacial Colum bia – foram inesperadam ent e
acom panhadas à et ernidade. O chefe da t ripulação, Rick Husband, era um
hom em quiet o, m as não quiet o quando era para com part ilhar a sua fé em
Jesus Crist o. Em um a recepção em sua honra, a pedido de Husband, o
am igo St eve Green cant ou est a canção para ele pouco ant es da part ida para
o provou ser a sua m issão final.

“D EUS DE M ARAV I LH AS ”
Senhor de t oda a criação
Da água, t erra e céu
Os céus são o Teu t abernáculo
Glória ao Senhor nas alt uras

Deus de m aravilhas, além de nossa galáxia


Tu és sant o, sant o
O universo declara a Tua m aj est ade
( Precioso Senhor, revela Teu coração a m im )
Tu és sant o, sant o

Senhor do céu e da t erra


Senhor do céu e da t erra

Cedo de m anhã
Eu celebrarei Tua luz
Quando eu t ropeçar nas t revas
Eu cham arei Teu nom e de noit e

Aleluia ao Senhor do céu e da t erra


Aleluia ao Senhor do céu e da t erra 44 .

44
“ God of Wonders” ( Deus de Maravilhas) est á incluída no Cd de St ev e Green int it ulado “ Woven in Tim e” ( Tecido a
Tem po) produzido por Sparrow Records © 2002. Usado com per m issão.

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Ant es de subir a bordo do ônibus espacial, Husband parou t oda a sua
t ripulação e orou por eles. Os t rabalhadores da NASA 45 depois com ent aram
que em t odos os seus anos t rabalhando ali, eles nunca t inham vist o um
com andant e orar por sua t ripulação. Mom ent os ant es da part ida, um a
pessoa do cont role da NASA com ent ou que era um dia perfeit o para o
lançam ent o, e Husband respondeu, “ O Senhor nos deu um belo dia! ”

Enquant o est ava no espaço, porque ele am ava t ant o a canção “ Deus de
Maravilhas” , a pedido de sua esposa Evelyn, ela foi t ocada com o um a das
canções para acordar a t ripulação. Em um e- m ail para St eve Green,
Husband com part ilhou o quão im pressionant e era a criação de Deus quando
ele a viu pela j anela do ônibus espacial – sem j am ais perceber que
brevem ent e ele est aria pessoalm ent e face a face com o Salvador que ele
adorava!

Nós t odos podem os enalt ecer a liderança e a coragem de Husband com o


um ast ronaut a. E à frent e do lar, nós podem os louvar a Deus pelo exem plo
dele com o um pai discipulador. Por não querer que os seus dois filhos
deixassem de t er seus m om ent os devocionais com o pai, durant e os 17 dias
em que ele deveria passar no espaço, Husband regist rou diariam ent e um
vídeo devocional para cada um deles. I st o significava sacrificar o int ervalo
de um a agenda ocupada para regist rar esses vídeos. Ele não t inha com o
saber que aquele at o de devoção, aquele desej o de discipular, seria deixado
com o um legado para os seus filhos! A Escrit ura diz a cada um de nós: “ Não
t e glories do dia de am anhã, porque não sabes o que t rará à luz” ( Provérbios
27: 1) . Pai, se você fosse acom panhado à et ernidade hoj e – sem aviso – que
legado você est aria deixando para seus filhos?

Con st r u in do Um Le ga do Pie doso


COMO NÓS PODEMOS COMEÇAR a const ruir um legado piedoso? O Dono de
sua vida, e da m inha, escreveu exat am ent e o que Ele espera de nós. Há
um a abundância de inst ruções do t ipo “ com o fazer” para a criação de filhos
no " Manual do Propriet ário” – a Bíblia. Nada será m ais vit al ou prát ico para a
nossa criação de filhos do que a Palavra de Deus, pois Ele est abeleceu o
padrão para a m aneira com o Ele proj et ou que a vida deve ser. Deus t em
m uit o a dizer sobre as Suas expect at ivas para a fam ília – especialm ent e
para os pais. O Seu m andat o para a criação de filhos é declarado claram ent e
nos seguint es versículos:

45
Not a do Tradut or: Nat ional Aeronaut ics Space Adm inist rat ion – Adm inist r ação Nacional do Espaço Aer onáut ico.

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“ Am arás, pois, o SENHOR, t eu Deus, de t odo o t eu coração, de t oda a
t ua alm a e de t oda a t ua força. Est as palavras que, hoj e, t e ordeno
est arão no t eu coração; t u as inculcarás a t eus filhos...”
( Deut eronôm io 6: 5- 7a) .

Est a passagem revela nossa t ripla responsabilidade na criação de filhos:


( 1) Nós devem os am ar a Deus preem inent em ent e, ( 2) ent esourar a Sua
Palavra em nosso coração e ( 3) passar essa fé diligent em ent e aos nossos
filhos. Educar na Palavra de Deus e em Seus cam inhos é um t ipo específico
de t reinam ent o cham ado de discipulado. O t reinam ent o bíblico dos filhos – o
processo de fazer com que nossos filhos fiquem sob o nosso cont role e
respeit em a nossa palavra – conduz a corações ensináveis que est ão abert os
para receber a Palavra de Deus com a at it ude corret a. Com o n ós pode m os
fa ze r isso e m n ossa s fa m ília s?

1 . F ALAN D O S OBRE D EUS

Deus nos ordena que encham os os nossos lares de Sua Palavra. Em


cont rast e com o agir na carne, o m odo de Deus é conduzir nossos filhos –
t ant o at ravés de palavras quant o de at os – para am á- lo de t odo o coração, e
para segui- lo obedient em ent e. Em bora isso sej a um a grande ordem , o
processo de t reinam ent o Dele é sim ples:

“ Tu as inculcarás a t eus filhos [ as Palavras de Deus] , e de la s fa la r á s


assent ado em t ua casa, e andando pelo cam inho, e ao deit ar- t e, e ao
levant ar- t e” ( Deut eronôm io 6: 7) .

Not e que Deus nos diz que falem os sobre t udo aquilo que Ele ordenou –
não passar serm ão, ralhar, baj ular, bat er neles ou descont ar neles. Não, nós
deveríam os fazer com que com part ilhar o Senhor sej a t ão nat ural que nós
falem os livrem ent e sobre Ele – a qualquer m om ent o, em qualquer lugar. Tal
conversa não deveria ser forçada, m as deve t ransbordar para cada part e da
vida. Se nós virm os a Deus em t udo, assim será com eles. Se Deus ficar
est rit am ent e na igrej a, eles O com part im ent arão diret am ent e para fora da
vida deles – vida social, vida privada, vida esport iva, roupas, recreação – e
de t odas as out ras part es de suas vidas. Com o um grande e ant igo sant o
disse, “ não há nenhum a diferença ent re o sagrado e o secular" . I sso é o que
Moisés est á dizendo: deixe Deus fluir para t udo em sua vida. Ele nos deu
cinco poderosos indicadores sobre com o fazer isso.

Fa le sobr e D e u s “a sse n t a do e m t u a ca sa ” ( v. 7 a ) . “ Assent ado em t ua


casa” sugere que nós est am os em casa, e assim as nossas crianças. A hora

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da refeição provê oport unidades m aravilhosas abert as às nossas fam ílias,
para com part ilham os com o nós t em os vist o a m ã o de D e u s em nossas
vidas, a Su a fa ce em nossas devoções, e a Su a voz em nosso coração
quando nós adoram os. Nós devem os lhes falar sobre com o o nosso Pai
Celest e é t ão pacient e com as nossas fraquezas, t ão am oroso com as nossas
falhas e t ão gent il com a nossa correção. Ent ão, nós precisam os viver isso
diant e deles.

Fa le sobr e D e u s “a n da n do pe lo ca m in h o” ( v. 7 b) . Um a t écnica de
discipulado é t er “ passeios de conversação” com os nossos filhos. No
cam inho, nós devem os escut ar at é que os escut em os at ravés de suas
palavras, e depois falam os com a pessoa o que nós vem os nessas palavras.
Out ro exem plo é desligar o rádio em nossos carros quando est iverm os em
um a excursão fam iliar, e apenas deixar que os nossos filhos falem conosco.
Nós t em os que agarrar esses m om ent os – enquant o nós ainda os t em os.

Fa le sobr e D e u s “a o de it a r - t e ” ( v. 7 c) . Um dos m om ent os m ais


cruciais do m inist ério para nós com o pais é a hora de dorm ir dos nossos
filhos. Assim , os pequenos pensam ent os, os pequenos t em ores, as pequenas
feridas, t udo isso pode ser t rabalhado. Um pai sábio vive a vida e a criação
de filhos um dia de cada vez. Nós devem os educar os nossos filhos
const ant em ent e, conduzindo- os e guiando- os, e depois pedindo a Deus que
consequent em ent e m ude o coração deles. Os pais discipuladores devem
ent esourar esses m om ent os finais do dia aproveit ando o m áxim o deles. Eu
sem pre t ent o orar com cada um de m eus filhos ant es de eles irem dorm ir,
t erm inando com “ eu am o você e Jesus o am a ainda m ais! ” .

Fa le sobr e D e u s “a o le va n t a r - t e ” ( v. 7 d) . Todas as m anhãs, nós


devem os t rat ar a nossa fam ília de m aneira que ela “ ganhe o seu dia” . Nós
podem os fazer ist o por banhá- la com a presença am orosa de Jesus
m ost rada at ravés de nossa am abilidade, m ansidão e bondade. Depois de
sairm os para t rabalhar, a nossa fam ília nunca deve t er que se esforçar para
lem brar de nosso at raso, brevidade e aspereza. Out ra grande ocasião é a
cam inho da escola. Se você leva seus filhos à escola, ore com eles pedindo
força para levar Jesus com eles o dia t odo.

Fa le sobr e D e u s “qu a n do lon ge de ca sa ” ( vs. 8 - 9 ) . Nós t em os que


fazer com que nossa fé sej a port át il, com o Deus m anda nest a passagem :
“ Am arre- as com o um sinal nos br a ços [ ist o fala do que nós fazem os para
viver] e prenda- as na t e st a [ ist o represent a nossas m ent es, pensam ent os e
valores; Deus deve ser part e de t udo que nós fazem os e pensam os] .
Escreva- as nos ba t e n t e s da s por t a s de sua casa e em seus por t õe s” .
( Deut eronôm io 6: 8- 9, NVI ) . “ Bat ent es das Port as” nos leva além da m adeira
lit eral e fala de t udo aquilo vem e vai ( at ravés dessas port as) – é t e r a

Julho de 2006 FCP Página 246


a ssin a t u r a de D e u s n ist o. Est á agradando a Ele? E os “ port ões” falam
daquilo que as pessoas que est ão fora de nossa casa podem ver. Que
im pressão a nossa fam ília deixa naqueles que nos assist em de longe? A
Palavra de Deus est á escrit a em nosso com port am ent o em nossa
com unidade? O que as nossas ações declaram sobre o Senhor para os
nossos vizinhos?

Crist o m odelou belam ent e est a art e de com unicação bíblica. Quando Ele
ensinou, Ele ensinou de m aneira sim ples. Assim as pessoas com uns – sem
inst rução e não polidas – O escut avam alegrem ent e. Algum as das m aiores
porções da Bíblia são as m ais sim ples. O Serm ão do Mont e, conhecido e
am ado no m undo t odo, com preende 60 por cent o de palavras
m onossilábicas. Prim eiro Corínt ios 13, o grande capít ulo do am or, t em cerca
de 50 por cent o de palavras de um a sílaba.

Qual foi o est ilo de ensinam ent o de Crist o? Jesus com part ilhou da vida em
geral – ao ar livre, em lugares fechados, sent ado, cam inhando, de pé, a
qualquer hora ou lugar. Porque Ele usou os elem ent os do m undo, os Seus
ouvint es ent enderam quando Ele falou de sem eadores e sem ent es, ceifeiros
e colheit as, t um bas e ossos, plant as e anim ais, m oedas e t rabalhos, árvores
e pássaros, céu e inferno. Em out ras palavras, Crist o gravou a Sua m ent e
sobre os corações at ravés das palavras e im agens das pessoas com uns.

O poder do ensino de Crist o era a Sua convicção da verdade do que Ele


est ava dizendo. Dar ênfase à com unicação bíblica, com convicção, é
im perat ivo se nós devem os conduzir a nossa fam ília efet ivam ent e. Conform e
nós educam os na Palavra de Deus e em Seus cam inhos, com o Jesus, nós
devem os, port ant o, m ant er a nossa “ conversa” sim ples, const ant e e focada.

2 . T RAZEN D O D EUS P ARA T UD O EM N OSSA V I D A

Agora t ornem os t udo isso m ais pessoal. Quais são algum as das m aneiras
prát icas em que você, com o um pai discipulador, pode gravar a Palavra de
Deus em cada ação da vida de seus filhos?

Com o o líder de sua casa, você deve in icia r a le it u r a diá r ia da Pa la vr a


de D e u s pa r a a su a fa m ília . Est abeleça um a rot ina, com um horário e um
lugar definidos. Para um a m aior eficácia, o nível de dificuldade e a
quant idade da leit ura devem ser adequados às idades e ao t em po de
at enção de seus filhos. Enquant o você lê, lem bre- se que é excit ant e t er o
privilégio de ler o “ Best - seller” de Deus – o único escrit o por Deus – o qual

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nunca m udará nem dim inuirá! É est e espírit o que você deveria passar para
os seus filhos.

Va r ia r os m é t odos dos m om e n t os e m qu e pa ssa m os j u n t os com a


Bíblia aum ent ará o am or deles por Deus e pela Sua Palavra. Em m inha
própria fam ília, quando os nossos filhos eram t odos pequenos, nós t ínham os
m om ent os com a Bíblia à noit e, com eles sent ados em nosso colo na sala de
est ar ou no quart o deles. Est a era a part e am ada, divert ida e favorit a do dia
int eiro! Nós orávam os, líam os a Palavra, fazíam os pergunt as, cant ávam os e
orávam os novam ent e. Nós ainda t em os est e m om ent o especial com os
“ cam aradinhas” ( os quat ro m ais j ovens) , m as adicionalm ent e nós t em os
m om ent os da Bíblia ao redor de nossa m esa de j ant ar ao café da m anhã ou
no alm oço, e quase sem pre no j ant ar.

Para t er variedade, nós t am bém lem os biogr a fia s m ission á r ia s j u n t os;


j ogam os charadas bíblicas; assist im os vídeos bíblicos; escut am os versões
dram at izadas de áudios da Bíblia; e dam os aos filhos a oport unidade de
liderar as devoções, cant ar, cont ar hist órias, ou guiar- nos em oração. Cont ar
hist órias na hora de dorm ir sobre as nossas próprias vidas e que ensinam
lições espirit uais de nossos sucessos e fracassos t em sido o favorit o. Bonnie
e eu t em os com part ilhado nossos t est em unhos de salvação pessoal
regularm ent e, assim t am bém sobre com o a m ão de Deus t em sido at iva em
nossas vidas. Nossos filhos aprenderam num erosos hinos que ensinam
dout rina. Nós m em orizam os versículos j unt os, e t em os o “ Desem bainhar a
Espada” , no qual um a referência de Bíblia é m encionada e os filhos
encont ram o( s) versículo( s) t ão depressa quant o possível. Os filhos m ais
novos t am bém t êm gost ado de t er os seus irm ãos m ais velhos lendo para
eles.

Desde o nascim ent o de cada filho, nós t em os ca n t a do os m e sm os h in os


e spe cia is ( “ Meu Jesus, eu Te am o” , “ Alm a, Tem Paz" , e “ Grandioso És Tu” )
à noit e com um filho agasalhado em nosso om bro, ou felizm ent e enrolado na
cam a. I st o t raz segurança e confort o quando eles encerram o dia cant ando
em seus corações ao Senhor. Nós sem pre encerram os o nosso dia em
oração a Deus, com ação de graças, e ent regando a Ele qualquer cuidado
que veio à t ona quando foram abert as as “ pequenas j anelas” de seus
corações a pai e m ãe.

Conform e seus filhos ganham as habilidades necessárias de leit ura, in icie


u m Gr á fico ‘Le ia At r a vé s da Bíblia ’ pa r a ca da filh o. I st o lhe aj udará
m elhor a supervisionar a consist ência deles na leit ura diária. ( Tenha cert eza
de m odelar est e hábit o t am bém ) . Faça pergunt as sobre passagens em
part icular; explique os significados conform e for necessário.

Julho de 2006 FCP Página 248


Selecione versículos ou passagens com plet as que at ualm ent e se aplicam
ao cam inhar de sua fam ília com o Senhor, ent ão os m e m or ize j u n t os
com o u m a fa m ília . ( Os filhos m ais novos fariam bem em aprender a recit ar
só um a frase ou um único versículo de um a seleção m ais longa) . Discut a
m aneiras de aplicar o que vocês est ão m em orizando.

Est a be le ça u m a da t a m e n sa l pa r a t om a r o ca fé da m a nhã com


ca da filh o. Est e é um m om ent o fundam ent al para vocês crescerem com o
am igos. Nós som os em prim eiro lugar pais, depois am igos. Aprenda a fazer
pergunt as que eles gost arão de responder. Escut e at ent am ent e enquant o
cada filho expressa os seus pensam ent os e, ent ão, t rat e com eles de um a
m aneira encoraj adora.



O que você pensa sobre a nossa fam ília?


Se você pudesse m udar algum a coisa, o que você m udaria?


Quais são os seus pensam ent os m ais com uns sobre Deus?


O que você gost a sobre com o Deus fez você?
O que você pensa que Ele quer que você sej a quando crescer?

Fazer “ passeios de conversação” é um m om ent o excelent e para


com pa r t ilh a r h ist ór ia s de qua n do você e r a u m a cr ia n ça . Use esses
m om ent os para ensinar lições m orais, espirit uais e prát icas sobre os seus
fracassos e sucessos. ( Lem bre- se: é im port ant e deixar os filhos ent rarem no
int erior de sua vida) .

Le ve se u s filh os e m via ge n s de m in ist é r io. Visit e um a casa de


repouso ou um hospit al; faça com que sua fam ília sirva alim ent o no dia de
Ação de Graças em um a m issão; saiam j unt os em visit ação e, depois,
m odele com o evangelizar. Sej a criat ivo! Peça para o Senhor prover idéias
adicionais sobre com o inst ilar um a at it ude de evangelização e serviço para
Ele.

Com e ce u m “D iá r io Espir it u a l” pa r a ca da filh o. Regist re a dat a de


salvação; pedidos e respost as de orações especiais; desej os de servir ( t ais
com o querer ser um m issionário, past or, m úsico de igrej a, et c.) ; realização
de leit uras na Escrit ura; e assim por diant e.

Com o um pai discipulador, in icie t a m bé m sign ifica t iva s t r a diçõe s


fa m ilia r e s – incluir excursões divert idas para a fam ília num a base regular.
Por que isso é im port ant e? Um a fam ília que ora, t rabalha e se divert e unida
é provável que perm aneça unida.

Julho de 2006 FCP Página 249


3 . P OR N ÃO P ROVOCAR N OSSOS F I LH OS À I RA

“ E vós, pais, não provoqueis vossos filhos à ira, m as criai- os na


disciplina e na adm oest ação do Senhor” ( Efésios 6: 4) .

Não é fácil confessar que se est á lut ando com a ira. Porém , pesquise de
pert o a qualquer grupo de crist ãos sólidos e a m aioria dos hom ens
confessarão freqüent em ent e que t em um problem a com relação à ira. O
aut or H. Norm an Wright cham a a at enção sobre isso:

[ A ira] pode m ot ivar você a odiar, ferir, causar dano, aniquilar,


m enosprezar, desprezar, det est ar, caluniar, am aldiçoar, arruinar e
dem olir. Quando est am os bravos nós podem os ridicularizar, vingar, rir,
hum ilhar, envergonhar, crit icar, grit ar, lut ar, esm agar, ofender, ou
t iranizar out ra pessoa. Tudo isso faz m uit o pouco para const ruir os
relacionam ent os 46 .

Se t ais ações forem descarregadas sobre os nossos filhos, pense nos


relacionam ent os est ragados que podem acont ecer! Eles não t êm nenhum a
m aneira de se defender de nossa ira. Ao invés, eles só podem absorver t al
m aldade diret am ent e em seus pequenos espírit os – e ent ão eles se t ornam
irados. Assim o ciclo se perpet ua porque a ira gera a ira.

No livro de Núm eros no Ant igo Test am ent o, Deus revela as t rês causas
com uns da ira. Est as são áreas que t odos nós precisam os nos lem brar de
evit ar. Você se lem bra quais eram elas, de form a que você possa reconhecer
as sit uações que freqüent em ent e conduzem à ira? Aqui est ão elas. Moisés
ficou irado por causa de M ED O ( Núm eros 20: 2) – da últ im a vez as pessoas
est avam sem água e elas t ent aram apedrej á- lo em Êxodo 17: 1- 4; ele ficou
irado por causa de FRUSTRAÇÃO ( Núm eros 20: 3) – sua irm ã Miriam há
pouco t inha m orrido e aquele povo o cont rariava m ui freqüent em ent e; e
Moisés ficou irado por causa de FERI D A ( Núm eros 20: 4) – ele salvou a vida
deles em Êxodo 32: 7- 14 quando Deus est ava pront o para dest ruir a t odos e
eles nem sequer se im port aram com ele. Tom e cuidado em t em pos de
m edo, frust ração e feridas – a ira espreit a por pert o.

Porque os hom ens norm alm ent e pensam m ecanicam ent e em vez de
relacionalm ent e, Deus sabe que a ira pecadora pode ser um a t ent ação
freqüent e para nós com o pais. Ele advert e assim : “ Pais, não irrit eis os
vossos filhos, para que não fiquem desanim ados” ( Colossenses 3: 21) . Quais

46
H. Nor m an Wr ight , Winning Over Your Em ot ions ( Eugene, OR: Harv est House Publisher s, 1998) , p. 49.

Julho de 2006 FCP Página 250


são algum as das m aneiras em que geralm ent e os pais provocam os filhos à
ira?

Se você fosse fazer um levant am ent o rápido do t ópico “ ira” na Palavra de


Deus, est e seria um sum ário do que você acharia. A ira é cont agiosa, e nós
correm os o risco de criar os filhos irados quando nós perm it im os que nossas
próprias vidas fiquem descont roladas ( Provérbios 22: 24- 25) . Est a ira na vida
deles é abast ecida quando vêem que, com o seus pais, nós não est am os
t endo harm onia conj ugal ( Gênesis 2: 24; Hebreus 12: 15) . Est e esforço
pessoal e conj ugal nos leva a dar ent ender aos nossos filhos que nós t em os
um padrão duplo ( Mat eus 23: 1- 4, 23- 24, 28; Filipenses 4: 9; Tiago 1: 17, 22;
Mat eus 5: 37; Colossenses 3: 9) – o alt o nível que nós t ent am os fazê- los
guardar e a realidade de que nós às vezes est am os vivendo deploravelm ent e
sem pre abast ecerá a ira e a frust ração deles.

Out ras m aneiras em que nós realm ent e encoraj am os os nossos filhos à ira
são quando nós não levam os o t em po necessário para falar com eles
( Efésios 5: 15- 16; Eclesiast es 3: 1) ; ou nós est am os negligenciando as
necessidades físicas deles ( Filipenses 2: 3- 4; Tit o 2: 4- 5) ; ou at é m esm o
quando nós lhes dam os m uit a liberdade ( Provérbios 29: 15; Gálat as 4: 1- 2) .

Decida seriam ent e que você não os provocará à ira por nunca elogiá- los
( Provérbios 25: 11; 27: 2) , ou por t er um espírit o crít ico para com eles
( Mat eus 7: 1- 5; 2 Corínt ios 3: 6) , e at é m esm o pela repreensão,
especialm ent e na frent e dos out ros ( Mat eus 18: 15; João 21: 15- 17) . Claro
que nós nunca deveríam os evidenciar falt a de am or ridicularizando- os ( Jó
17: 1- 2) ou cham ando- os por apelidos ( Efésios 4: 29) .

Quando nós est am os com pressa para escut ar a opinião ou o lado da


hist ória deles ( Provérbios 18: 13, 17) nós plant am os sem ent es de ira. Nosso
orgulho em não adm it ir quando nós est am os errados ( Mat eus 5: 23- 26; Jó
32: 2; Tiago 5: 16; Provérbios 16: 18; Tiago 4: 6) t am bém induz à ira, assim
com o quando nós est am os consist ent em ent e disciplinando com ira ( Salm os
6: 1; 38: 1; Tiago 1: 19- 20; Efésios 4: 26- 27) .

Para prot eger os nossos filhos de cult ivarem a ira, nós t em os que nos
guardar de serm os rígidos dem ais ( Tiago 3: 17) , e de t erm os expect at ivas
irreais para eles ou com parando- os com os out ros ( 1 Corínt ios 10: 13;
13: 11) . Out ro hábit o ruim no qual escorregam os e que causa ressent im ent o
e ardent e ira em nossos filhos é quando nós discut im os os pont os fracos e
as lut as de nossos filhos com out ras pessoas, especialm ent e na presença
deles ( 2 Corínt ios 10: 12) . Se nós disciplinam os inconsist ent em ent e ( Tit o
3: 2; Provérbios 22: 1) , ou os abusam os em ocionalm ent e ( Eclesiast es 8: 11)
e, especialm ent e, se alguém os abusa fisicam ent e ( Efésios 4: 31- 32; Mat eus

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18: 5- 6; 1 Tim ót eo 3: 3; Tit o 1: 7) – não há nenhum a desculpa. Nós est am os
pecando e eles crescerão cada vez m ais irados. Nós nunca devem os perm it ir
que est es m ales ent rem em nossos lares e vidas com o um a fam ília.

Em conclusão, Wright fez algum as observações válidas quando ele


escreveu: “ Por que você se ira com os m em bros de sua fam ília quando eles
não respondem a você? Por que você fica irado com os filhos quando eles
não arrum am o quart o deles, aparam a gram a, ou secam os prat os
corret am ent e? A ira expressa por grit ar a um filho que não apara a gram a
cuidadosam ent e não o ensina com o fazê- lo corret am ent e. Palavras iradas
dirigidas a um a filha descuidada não a ensina com o ser cuidadosa. A
inst rução passo a passo ( at é m esm o se ela j á foi dada ant es) pode aj udar a
resolver o problem a 47 ” .

“ Sabeis est as coisas, m eus am ados irm ãos. Todo hom em , pois, sej a
pront o para ouvir, t ardio para falar, t ardio para se irar. Porque a ira do
hom em não produz a j ust iça de Deus” ( Tiago 1: 19- 20) .

A ira é um “ Golias” que deve ser enfrent ado e vencido. Quando Davi
enfrent ou o seu “ Golias” , ele conhecia o segredo da vit ória. Ele se recusou a
confiar em sua própria força, ant es clam ou em fé: “ ... do SENHOR é a
guerra, e ele vos [ Golias] ent regará nas nossas m ãos” ( 1 Sam uel 17: 47) .
“ Acaso, para o SENHOR há coisa dem asiadam ent e difícil?” ( Gênesis 18: 14a) .

4 . P OR ESTABELECER O BJETI VOS B Í BLI COS P ARA O D I SCI PULAD O

Há um dit ado com um que t am bém pode ser aplicado ao discipulado dos
filhos: se você falha em planej ar, você planej a falhar. Em out ras palavras, se
você falha em est abelecer m et as m ensuráveis e int encionais para o
crescim ent o pessoal e espirit ual de seus filhos, você provavelm ent e falhará
em seu m andat o dado por Deus com o um pai.

Faça a si m esm o, seriam ent e, est a pergunt a: À luz da Palavra de Deus,


quais são as m et as de discipulado que Deus quer que eu realize em m eus
filhos ant es que eles saiam de casa? Conform e o Espírit o Sant o o guia, faça
um a list a de m et as pelas quais orar regularm ent e e as realize at ravés de um
processo de discipulado que cont a com força Dele ( João 15: 5) . Para
com eçar, considere esses requerim ent os im ut áveis à luz do discipulado de
seus filhos:

47
H. Norm an Wright , Winning Over Your Em ot ions ( Eugene, OR: Harvest House Publishers, 1998) , p. 68. Para um
est udo ext ensivo sobre a prevenção e cura da ira nos filhos, leia The Heart of Anger de Lou Pr iolo ( Am it yv ille, NY:
Calvary Press, 1997) .

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“ Por isso m esm o, vós, reunindo t oda a vossa diligência, associai com a
vossa fé a virt ude; com a virt ude, o conhecim ent o; com o
conhecim ent o, o dom ínio próprio; com o dom ínio próprio, a
perseverança; com a perseverança, a piedade; com a piedade, a
frat ernidade; com a frat ernidade, o am or. Porque est as coisas,
exist indo em vós [ n e le s] e em vós [ n e le s] aum ent ando, fazem com
que não sej ais nem inat ivos, nem infrut uosos no pleno conhecim ent o
de nosso Senhor Jesus Crist o” ( 2 Pedro 1: 5- 8, ênfase adicionada) .

Que baú do t esouro de m et as de discipulado: fé, virt ude, conhecim ent o,


dom ínio próprio, perseverança, piedade, frat ernidade e am or! Conform e
est as qualidades progressivam ent e aum ent am nas vidas de seus filhos
crent es, eles reflet irão a divina nat ureza de Crist o dent ro deles, e assim o
cont ínuo crescim ent o deles à m et a final do discipulado: “ Sede, pois,
im it adores de Deus, com o filhos am ados. E andai em am or, com o t am bém
Crist o nos am ou e se ent regou a si m esm o por nós...” ( Efésios 5: 1- 2) .

For m a çã o de Ca r á t e r pa r a N ossos Filh os


É I MPORTANTE NOTAR que as seguint es qualidades de carát er não são
coisas que nós podem os fazer acont ecer em nossos filhos. Não, elas
result am de ser nascido de novo, t er o Espírit o habit ando dent ro, e ent regar
a sua vida ao cont role de Deus. Com o Jesus disse sobre a m udança radical
em um rapaz problem át ico nos Evangelhos – isso “ não se expele senão por
m eio de oração e j ej um ” ( Mat eus 17: 21) . Nós devem os fielm ent e buscar a
Deus ( oração) e negar a nós m esm os ( j ej um ) em nom e de nossos filhos!

1 . Le ve - os a e n t r e ga r e m su a s vida s: “ Rogo- vos, pois, irm ãos, pelas


m isericórdias de Deus, que apresent eis o vosso corpo por sacrifício vivo,
sant o e agradável a Deus, que é o vosso cult o racional. E não vos
conform eis com est e século, m as t ransform ai- vos pela renovação da vossa
m ent e, para que experim ent eis qual sej a a boa, agradável e perfeit a
vont ade de Deus” ( Rom anos 12: 1- 2) .

Em 2 Pedro 1: 5, nós vem os a necessidade de diligent em ent e “ acrescent ar


à vossa fé” t oda as graças necessárias à piedade. I st o result ará de
apresent arm os a nós m esm os sem reservas a Crist o, e sendo renovados em
suas m ent es at ravés da Palavra escrit a e viva de Deus. Est a deve ser a sua
m ais alt a prioridade no discipulado. Aqui est ão algum as sugest ões de m et as
de discipulado para serem afirm adas seriam ent e diant e do Senhor. Em um
m om ent o de oração diant e de Sua Palavra diga ao Senhor: “ Por Tua graça,
eu levarei m eus filhos a buscar com afinco as seguint es disciplinas” :

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• Apresent arem os seus olhos, ouvidos, m ãos, pés, nam oros e vida


social ao Senhor ( Rom anos 6: 13) .
Apresent arem seus apet it es ao Senhor, e t erem fom e por Ele e por


Sua j ust iça ao invés de t erem pelo m undo ( 1 João 2: 15- 17) .
Apresent arem seus planos para o fut uro ao Senhor para assegurar


que eles se encaixam com os Dele ( Mat eus 6: 33) .
Apresent arem seus am igos ao Senhor, e apenas se associarem com


aqueles que am am e querem servir a Ele ( Tiago 4: 4- 5) .
Apresent arem suas feridas do passado ao Senhor assim com o seus
problem as do present e ( Gênesis 41: 51- 52) .

2 . Le ve - os a se r u m e x e m plo: “ Ninguém despreze a t ua m ocidade; pelo


cont rário, t orna- t e padrão dos fiéis, na palavra, no procedim ent o, no am or,
na fé, na pureza” ( 1 Tim ót eo 4: 12) .

Virt ude é a excelência m oral que perm eará as suas vidas conform e eles
obedecem a Palavra escrit a e viva de Deus! Aqui est ão algum as sugest ões
de m et as de discipulado para serem afirm adas seriam ent e diant e do Senhor.
Em um m om ent o de oração diant e de Sua Palavra diga ao Senhor: “ Por Tua
graça, eu levarei m eus filhos a buscar com afinco as seguint es disciplinas” :

• Devorarem a Palavra de Deus ( 1 Tim ót eo 4: 13) .


• Servirem à igrej a de Crist o ( 1 Tim ót eo 4: 14) .
• Serem excelent es nas coisas espirit uais, não m eram ent e nas coisas
t em porais com o esport es, art es ou est udos ( 1 Tim ót eo 4: 15) .
• Fugirem do pecado em qualquer form a ( 2 Tim ót eo 2: 22) .

3 . Le ve - os a o e x e r cício a disciplin a : “ Exercit a- t e, pessoalm ent e, na


piedade” ( 1 Tim ót eo 4: 7b) .

A palavra grega para “ dom ínio próprio” t em o sent ido de dom inar os
desej os e paixões de alguém . Um sinônim o para dom ínio próprio é
disciplina. Com o um pai discipulador, desenvolver o dom ínio próprio ( aut o-
disciplina) em seus filhos deve est ar no t opo de sua list a de coisas “ para
fazer” . Aqui est ão algum as sugest ões de m et as de discipulado para serem
afirm adas seriam ent e diant e do Senhor. Em um m om ent o de oração diant e
de Sua Palavra diga ao Senhor: “ Por Tua graça, eu levarei m eus filhos a
buscar com afinco as seguint es disciplinas” :

• Colocarem cada pensam ent o sob o cont role de Jesus Crist o ( 2


Corínt ios 10: 3- 5) .

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• Buscarem diligent em ent e andar em ret idão e falar honest am ent e,
desprezar os lucros conseguidos de form a ilegal e fechar os seus


ouvidos e olhos de ouvir e ver o m al ( I saías 33: 15- 17) .
Serem aut o- disciplinados por ser ordeiros em t udo que eles fizerem ( 1


Corínt ios 14: 40) .
Most rarem dom ínio próprio por t rabalhar duro ao invés de serem


preguiçosos ( 1 Tessalonicenses 4: 11- 12) .
Most rarem dom ínio próprio por serem confiáveis, at é m esm o quando
eles não se sent em assim ( Provérbios 15: 4b) .

4 . Le ve - os a r e n e ga r e m a im pie da de : “ Porquant o a graça de Deus se


m anifest ou salvadora a t odos os hom ens, educando- nos para que,
renegadas a im piedade e as paixões m undanas, vivam os, no present e
século, sensat a, j ust a e piedosam ent e, aguardando a bendit a esperança e a
m anifest ação da glória do nosso grande Deus e Salvador Crist o Jesus” ( Tit o
2: 11- 13) .

A part ir dest es versículos, você deve facilm ent e ver a im port ância de
t reinar seus filhos para aprenderem a se com port arem de m aneira piedosa,
a despeit o das circunst âncias. Aqui est ão algum as sugest ões de m et as de
discipulado para serem afirm adas seriam ent e diant e do Senhor. Em um
m om ent o de oração diant e de Sua Palavra diga ao Senhor: “ Por Tua graça,
eu levarei m eus filhos a buscar com afinco as seguint es disciplinas” :

• Pesquisarem a Palavra de Deus para aprenderem o que Ele odeia, e o


que Ele am a, e ent ão, im it á- los nest as áreas ( Salm os 199: 97- 104) .
Não buscar o que Deus cham a de m al ( Salm os 101: 3- 4) . I st o inclui,
m as não est á lim it ado a: ir para ( ou alugarem ) film es ím pios; ver
shows ou com erciais de TV que são m undanos; j ogar j ogos de
com put ador que são quest ionáveis; surfar na I nt ernet para um a
olhada rápida em coisas sensuais ou im agens m ás; e j ogar
videogam es violent os ou ocult ist as. Todas essas t ent ações t êm o


pot encial de enfraquecer a vida espirit ual!
Não usarem suas bocas para dizer qualquer coisa que Deus considere


t orpe ( Efésios 4: 29) .


Agradarem a Deus em t udo o que eles fazem ( 1 Corínt ios 10.31) .
Não se apegarem aos ant igos hábit os, m as olharem para cim a – não
para baixo ( Colossenses 3: 1) .

As sugest ões de m et as de discipulado que nós t em os acabado de cobrir


represent am um a larga gam a de fundam ent os do desenvolvim ent o do
carát er piedoso. Conform e você personaliza as suas próprias m et as at ravés
da oração, o Espírit o Sant o lhe dirigirá especificam ent e no que Ele j ulga
serem as prioridades para a sua própria fam ília. A m et a geral do discipulado

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deve ser a de fort alecer o carát er de seus filhos de m aneira que cada vez
m ais eles abandonem o seu próprio cam inho e, ao invés, escolham seguir a
Crist o. I st o é basicam ent e obediência sim ples e diret a. Significa que eles
desej arão fazer o que Ele lhes pede que façam ; eles quererão ir aonde Ele os
convida a ir; eles se esforçarão para dizer o que Ele ensina que eles digam .
Aqueles que nós discipulam os devem aprender a agir e a reagir da m aneira
que a Palavra de Deus ensina para o bem de seus próprios int eresses, assim
com o para a glória e honra de Crist o.

Ao concluir, eu o exort o a se lem brar que o discipulado é um processo


cont ínuo e por t oda a vida, pelo qual o Espírit o Sant o usa a Palavra de Deus
para conform ar o filho de Deus à im agem de Deus para a glória de Deus.
Conform e nós os pais aprendem os crescent em ent e a serm os im it adores de
Crist o pelo poder do Espírit o Sant o, Ele poderosam ent e não som ent e pode
nos usar na vida de nossa fam ília, m as t am bém para cum prir a Sua Grande
Com issão de ir e fazer discípulos de t odos aqueles a quem Deus nos envia.
Nós podem os, ent ão, experim ent ar e alegrem ent e ensinar aos out ros a
guardarem t odas as coisas que Ele nos ordenou ( Mat eus 28: 19- 20) ! Tudo
com eça com a nossa obediência, nossa abnegação e devoção a Crist o, de
m aneira que nós podem os dizer honest am ent e: “ Sede m eus im it adores,
com o t am bém eu sou de Crist o” ( 1 Corínt ios 11: 1) .

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . Um pa i in cr íve l se e sfor ça pa r a con st r u ir u m le ga do pie doso. Ele


educa filhos at ravés da Palavra de Deus, pois é Ele quem t em
est abelecido o padrão da m aneira com o Ele proj et ou que a vida deveria
ser. Leia 2 Tim ót eo 3: 16- 17. List e quat ro m aneiras nas quais as
Escrit uras é “ út il” para educar os filhos na disciplina e adm oest ação do
Senhor. O que Deus diz que deveria ser a sua m et a final?

Leia, m em orize e m edit e em Salm os 119: 9- 11. Por que é t ão


im port ant e est abelecer um program a de m em orização da Bíblia
para seus filhos?
Leia, m em orize e m edit e em Salm os 119: 97, 103- 104. Conform e você
esconde est as palavras em seu coração, e m edit a nelas, ore para
que seu am or pela Palavra sej a “ pego” por seus filhos.

2 . Um pa i incr íve l se e sfor ça pa r a t r a ze r D e us pa r a t udo n a vida . Ele


com part ilha o Senhor t ão nat uralm ent e que ele fala livrem ent e sobre Ele
– a qualquer hora, em qualquer lugar.

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Leia 1 Pedro 3: 15. Conform e os seus filhos fazem pergunt as, você é
capaz de claram ent e art icular por que você crê biblicam ent e da
m aneira que você crê? Você pode dar um a respost a do t ipo “ Assim
diz o Senhor” ?
Leia 2 Tim ót eo 2: 15. Deus diz que é necessário t razê- lo para t udo na
vida?

3 . Um pa i in cr íve l se e sfor ça pa r a n ã o pr ovoca r os se u s filh os à ir a .


Leia Colossenses 3: 21. Deus diz o que pode acont ecer aos filhos se eles
são cont inuam ent e provocados? Quais são algum as das m aneiras em que
os pais geralm ent e provocam os seus filhos à ira?

Leia Provérbios 22: 24- 25. O que pode acont ecer em um a fam ília que é
regularm ent e expost a a um a pessoa irada?
Leia Tiago 3: 17- 18. Nest es versículos, Deus cont rast a a sabedoria
ím pia com a “ sabedoria que vem do alt o” . List a as caract eríst icas
que o aj udarão a evit ar que sej am filhos sej am provocados à ira.

4 . Um pa i in cr íve l pr ovê u m a con sist e n t e for m a çã o bíblica de filh os.


Ele reconhece a necessidade de aj udar os seus filhos, pela graça de Deus,
a diligent em ent e “ acrescent ar à fé” t odas as graças necessárias para a
piedade. Leia 2 Pedro 1: 5- 7. List e est as graças.

Leia I saías 28: 10. Que princípio para a educação de filhos nós vem os
nest e versículo?

5 . Tor n a r - se u m pa i in cr íve l com e ça com a n ossa obe diê n cia , n osso


a u t o- sa cr ifício e n ossa de voçã o a Cr ist o. Peça ao Senhor que faça de 1
Corínt ios 11: 1 um a realidade em sua vida – assim com o na de sua fam ília.

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— Pa r t e I V —
UM A VI D A D E ORAÇÃO
CH EI A D A PALAVRA
N ÃO H Á POD ER M AI OR
“ Tam bém lhes digo que se dois de você s con cor da r e m n a t e r r a e m
qu a lqu e r a ssu n t o sobr e o qu a l pe dir e m , isso lhes será feit o por
m eu Pai que est á nos céus” ( Mat eus 18: 19, NVI ) . “ E t udo o que
pedirem em oração, se crerem , vocês receberão” ( Mat eus 21: 22, NVI ) .

“ Do m esm o m odo vocês, m aridos, sej am sábios no convívio com suas


m ulheres e t rat em - nas com honra, com o part e m ais frágil e co-
herdeiras do dom da graça da vida, de for m a qu e n ã o se j a m
in t e r r om pida s a s su a s or a çõe s” ( 1 Pedro 3: 7, NVI ) . “ ... Não t êm ,
porque não pedem ” ( Tiago 4: 2b NVI ) .

Jesus nunca ensinou os Seus discípulos com o pregar, Ele apenas


ensinou- os com o orar. A única lição que os Seus discípulos priorizaram após
a ascensão foi regist rada em At os, e est a deve ser a nossa prioridade
t am bém , se querem os que a Sua obra sej a feit a, da Sua m aneira, com o
Seu poder. Aprenda a orar sem cessar para que o Senhor est ej a em
operação em sua vida, em seu casam ent o, e em seu lar. Um dos elem ent os
m ais poderosos do casam ent o é a habilidade de t er com plet a unidade e
concordância espirit ual em nossas orações. A Palavra de Deus diz em Mat eus
18: 19 que a concordância sem im pedim ent os de um a m ãe e de um pai em
oração é um dos m aiores poderes possíveis em oração! E para desat ar est as
orações cheias da Palavra nós aprenderem os as seguint es lições:

CAPÍ TULO DEZESSETE: ORAÇÃO É NOSSO I NTRUMENTO MAI S


PODEROSO
CAPÍ TULO DEZOI TO: EXPERI MENTANDO A REALI DADE ESPI RI TUAL
CAPÍ TULO DEZENOVE: VI DAS DE I NTEGRI DADE

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CAPÍ TULO VI NTE: REFLETI NDO O AMOR DE CRI STO
CAPÍ TULO VI NTE E UM: VI VENDO PARA O CÉU

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—17—
ORAÇÃO:
NOSSO I NSTRUMENTO MAI S
PODEROSO
“ Se perm anecerdes em m im , e as m inhas palavras perm anecerem
em vós, pedireis o que quiserdes, e vos será feit o. Nist o é
glorificado m eu Pai, em que deis m uit o frut o; e assim vos t ornareis
m eus discípulos” ( João 15: 7- 8) .

DEPOI S DE QUASE DUAS DÉCADAS COMO pais, a nossa filosofia sobre um a


m aravilhosa criação de filhos pode ser resum ida em só um a sent ença: Você
form a um a fam ília piedosa com “ um a oração de cada vez” . A oração fiel em
com passo com o plano de Deus em Sua Palavra é a chave m ais poderosa de
Deus para dest rancar os corações dos filhos enquant o nós os discipulam os
para Crist o.

O que aqueles que gast aram a m aior part e do t em po com Jesus na Terra
se lem braram sobre Ele? Quando Ele volt ou ao Céu, e os Seus discípulos
foram deixados para levar a m ensagem , t odos eles confessaram o m ét odo
que eles t inham aprendido, e que t inha se t ornado o foco de suas vidas: “ E,
quant o a nós, nos consagrarem os à oração e ao m inist ério da palavra” ( At os
6: 4) .

Não deixe de ent ender o que discípulos de Crist o est avam fazendo. Há
um pont o de part ida sim ples quando você enfrent a a m aior t arefa
im aginável. ( Para os discípulos, era evangelizar o m undo int eiro; para nós é
form ar um a fam ília piedosa) . Esse pont o de part ida é deixar a Palavra
encher o seu coração, m ent e e or a çõe s! Aí est á: a verdade m ais sim ples e
m ais poderosa da criação de filhos – hom ens e m ulheres cheios de oração.

A fa m ília ch e ia da Pa la vr a é const ruída sob o fundam ent o de um a


vida ch e ia da Pa la vr a ou de um a vida pessoal espirit ual em cont at o diário
com o Senhor. Ent ão nós podem os t er um ca sa m e n t o ch e io da Pa la vr a
onde nós com part ilham os a parceria m ais fundam ent al que é possível nest e
m undo com quem Ele escolheu com plet ar a nossa vida. Dessas duas

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corrent es fluem as or a çõe s ch e ia s da Pa la vr a de m aridos e esposas, m ães
e pais piedosos. Não há nenhum poder m aior na t erra que possa ser liberado
do que as orações de dois corações unidos por um a paixão sant a por Deus e
pela fam ília que Ele lhes deu.

Aquilo pelo que nós oram os reflet e o que enche os nossos corações.
Quando Deus nos enche, a Sua Palavra j orra em nossas orações. Quant o
m ais nós reflet im os no que a Sua Palavra diz que nós devem os crer e fazer,
quant o m ais nós m edit am os nist o, t ant o m ais isso se t orna o nosso
const ant e e devot o m inist ério. Ent ão, criar filhos não é um a t ent at iva de
forçar Deus às suas vidas – é um relacionam ent o alegre com o Senhor em
nossas vidas que t ransborda sobre eles.

Enquant o você lê est e capít ulo, eu espero que você faça um a pausa e
afirm e ao Senhor que você t am bém est ará iniciando novam ent e, hoj e, a se
dedicar cont inuam ent e à oração. A palavra grega usada para “ nos
consagrarem os à oração” lit eralm ent e significa “ aderir, perseverar, e est ar
em pront idão const ant e” e, de fat o, é um a form a da palavra grega krat os,
que é um a palavra do Novo Test am ent o para “ poder” . É um verbo no t em po
indicat ivo fut uro, assim significa “ de agora em diant e nós const ant em ent e
irem os à font e real de poder que é a oração e o m inist ério da Palavra de
Deus” ( t radução do aut or) .

Foi isso que os Pais da I grej a, os Apóst olos, concluíram sobre o único
m odo de “ form ar” a fam ília de Deus. Com o os pais e m ães que Deus t em
levant ado para as nossas fam ílias, nós t am bém precisam os nos
com prom et er com isso.

Eu m ant enho um cart ão de oração com versículos fundam ent ais dest es
próxim os 05 capít ulos em m eu carro em cim a da viseira, em m inha Bíblia,
em m inha agenda e em m inha cart eira. Não im port a onde eu m e encont re,
com pouco t em po dirigindo, esperando por um encont ro m arcado, sent ado
em um avião ou só esperando no carro por m inha esposa ou fam ília. Eu
pego est e cart ão e faço um a progressão em oração por cada pont o e
versículos. A m inha m et a na oração cheia da Palavra é orar por m inha
fam ília usando est e cart ão um a vez por dia.

Eu recom endaria est e hábit o sim ples a qualquer um e a t odos vocês que
desej am ver Crist o reflet ido em sua fam ília, seu casam ent o, e at ravés dos
seus filhos. Est as áreas são aquelas que nós aprenderem os a orar nos
próxim os quat ro capít ulos.

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1 . O RAN D O P ARA Q UE ELES EX PERI M EN TEM R EALI D AD E N A V I D A
ESPI RI TUAL D ELES :

Pe la Fé Sa lvífica – “ Para lhes abrires os olhos e os convert eres das t revas


para a luz e da pot est ade de Sat anás para Deus, a fim de que recebam eles
rem issão de pecados e herança ent re os que são sant ificados pela fé em
m im ” ( At os 26: 18) .

Am a n do a Pa la vr a de D e u s – “ Do m andam ent o de seus lábios nunca m e


apart ei, escondi no m eu ínt im o as palavras da sua boca” ( Jó 23: 12) .

Vive n do e m Vit ór ia – “ e conhecereis a verdade, e a verdade vos


libert ará... Se, pois, o Filho vos libert ar, verdadeiram ent e sereis livres” ( João
8: 32, 36) .

Pe n sa n do n o Cé u – “ Port ant o, se fost es ressuscit ados j unt am ent e com


Crist o, buscai as coisas lá do alt o, onde Crist o vive, assent ado à direit a de
Deus. Pensai nas coisas lá do alt o, não nas que são aqui da t erra”
( Colossenses 3: 1- 2) .

Ach a n do o Pe ca do Re pu lsivo – “ Confesso a m inha iniqüidade; suport o


t rist eza por causa do m eu pecado” ( Salm os 38: 18) .

Pe r m a n e ce n do Se n síve is Pa r a Com D e u s – “ Sacrifícios agradáveis a


Deus são o espírit o quebrant ado; coração com pungido e cont rit o, não o
desprezarás, ó Deus” ( Salm os 51: 17) .

2 . O RAN D O POR I N TEGRI D AD E N A V I D A P ESSOAL D ELES :


M a n t e n do u m a Con sciê n cia Lim pa – “ Ora, o int uit o da present e
adm oest ação visa ao am or que procede de coração puro, e de consciência
boa, e de fé sem hipocrisia” ( 1 Tim ót eo 1: 5) .

Apr e n de n do a Pe r m a n e ce r e m Sozin h o - “ Vist o com o, pelo seu divino


poder, nos t êm sido doadas t odas as coisas que conduzem à vida e à
piedade, pelo conhecim ent o com plet o daquele que nos cham ou para a sua
própria glória e virt ude” ( 2 Pedro 1: 3) .

Bu sca n do Pe r m a n e ce r e m Pur os n a M e n t e e n o Cor po – “ Am ados,


exort o- vos, com o peregrinos e forast eiros que sois, a vos abst erdes das
paixões carnais, que fazem guerra cont ra a alm a” ( 1 Pedro 2: 11) .

Julho de 2006 FCP Página 262


Evide n cia n do u m Cor a çã o de Se r vo – “ E quem quiser ser o prim eiro
ent re vós será servo de t odos. Pois o próprio Filho do Hom em não veio para
ser servido, m as para servir e dar a sua vida em resgat e por m uit os”
( Marcos 10: 44- 45) .

N ã o Se Tor n a n do Am a r gos N a s Pr ova çõe s – “ E não ent rist eçais o


Espírit o de Deus, no qual fost es selados para o dia da redenção. Longe de
vós, t oda am argura, e cólera, e ira, e grit aria, e blasfêm ias, e bem assim
t oda m alícia. Ant es, sede uns para com os out ros benignos, com passivos,
perdoando- vos uns aos out ros, com o t am bém Deus, em Crist o, vos perdoou”
( Efésios 4: 30- 32) .

3 . O RAN D O P ARA Q UE R EFLI TAM O A M OR DE CRI STO EM S EUS


R ELACI ON AM EN TOS :

Cu lt iva n do Am or pe los I r m ã os e I r m ã s – “ Am ados, am em o- nos uns aos


out ros, porque o am or procede de Deus; e t odo aquele que am a é nascido
de Deus e conhece a Deus. Aquele que não am a não conhece a Deus, pois
Deus é am or” ( 1 João 4: 7- 8) .

Con fia n do e m D e u s Qu a n do Os Pr oble m a s Vê m – “ Porque a rebelião é


com o o pecado de feit içaria, e a obst inação é com o a idolat ria e cult o a
ídolos do lar” ( 1 Sam uel 15: 23a) .

Am a n do o Pla n o de D e u s pa r a Su a s Vida s – “ Graças t e dou, vist o que


por m odo assom brosam ent e m aravilhoso m e form ast e; as t uas obras são
adm iráveis, e a m inha alm a o sabe m uit o bem ” ( Salm os 139: 14) .

Espe r a ndo pe lo Côn j u ge Escolh ido por D e u s – “ Não vos ponhais em


j ugo desigual com os incrédulos; porquant o que sociedade pode haver ent re
a j ust iça e a iniqüidade? Ou que com unhão, da luz com as t revas?” ( 2
Corínt ios 6: 14) .

4 . O RAN D O P ARA Q UE ELES V I VAM P ARA O CÉU :


Escolh e n do u m a Vida de Con t e n t a m e n t o - “ Digo ist o, não por causa da
pobreza, porque aprendi a viver cont ent e em t oda e qualquer sit uação.
Tant o sei est ar hum ilhado com o t am bém ser honrado; de t udo e em t odas
as circunst âncias, j á t enho experiência, t ant o de fart ura com o de fom e;
assim de abundância com o de escassez; t udo posso naquele que m e
fort alece” ( Filipenses 4: 11- 13) .

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Escolh e n do u m a Vida de Con sa gr a çã o – “ Ent ão, disse Jesus a seus
discípulos: Se alguém quer vir após m im , a si m esm o se negue, t om e a sua
cruz e siga- m e” ( Mat eus 16: 24) .

Escolh e n do u m a Vida de Com pr om isso – “ Mas Jesus lhe replicou:


Ninguém que, t endo post o a m ão no arado, olha para t rás é apt o para o
reino de Deus” ( Lucas 9: 62) .

En t r e ga n do Su a Vida de Volt a pa r a D e u s – “ Tu, m eu filho Salom ão,


conhece o Deus de t eu pai e serve- o de coração ínt egro e alm a volunt ária;
porque o SENHOR esquadrinha t odos os corações e penet ra t odos os
desígnios do pensam ent o. Se o buscares, ele deixará achar- se por t i; se o
deixares, ele t e rej eit ará para sem pre” ( 1 Crônicas 29: 9) .

O Qu e a s Or a çõe s Pode m Re a liza r ?


UM TESTEMUNHO SURPREENDENTE SOBRE O poder da oração pode ser
vist o na vida de um hom em pacat o de Brist ol, I nglat erra. Est e hom em leu a
Bíblia do princípio ao fim 200 vezes durant e a sua vida! Nascido nos
prim órdios do décim o nono século, George Mueller viveu um a vida exem plar
de oração poderosa por “ seus filhos” . Em seu t em po de vida, Mueller
pessoalm ent e alim ent ou, vest iu, educou e discipulou 120.000 órfãos e
crianças pobres nos cinco orfanat os que ele const ruiu, m ais as set ent a e
duas escolas prim árias que ele m ant eve na I nglat erra e em t rês out ros
países. E ele fez isso som ent e at ravés da oração em secret o!

At ravés de ext ensos diários que ele m ant eve durant e a sua not ável vida
de 93 anos, nós podem os m ont ar um quadro de oração poderosa. Em
resum o, at ravés som ent e da oração, est e hom em levant ou 7.2 m ilhões de
dólares do século dezenove, ou 111.6 m ilhões de dólares na m oeda at ual –
t udo sem m ala diret a, anúncios de t elevisão, at aques repent inos da int ernet ,
ou um a enorm e m áquina financeira at rás dele.

Sem pedir a ninguém at é m esm o por um cent avo, as orações de Mueller


t ocaram as finanças de incont áveis indivíduos que foram levados por Deus a
livrem ent e darem a ele surpreendent es som as de dinheiro. Durant e m ais de
60 anos, dia após dia, o m ont ant e exat o de dinheiro para prover m ilhares de
órfãos com um a casa, com ida, roupa e educação fluíram do escrit ório de
George Mueller. Ele est udava diligent em ent e a Palavra de Deus e depois
orava, cont ando apenas ao Senhor os seus pedidos. Com o result ado de sua
fé sim ples, pessoas no m undo int eiro foram at raídas a enviar- lhe ou t razer-
lhe donat ivos a um a t axa incrível, m ilagrosa.

Julho de 2006 FCP Página 264


O t est em unho de Mueller m erece ser repet ido porque revela m ui
claram ent e o segredo do seu sucesso:

A alguém que pergunt ou o segredo de seu serviço, o Sr. George


Mueller respondeu: “ Houve um dia quando eu m orri, quando
t ot alm ent e m orreu o George Mueller... para suas opiniões,
preferências, gost os e vont ade; m ort o ao m undo, à sua aprovação ou
censura; m ort o à aprovação ou censura at é m esm o de m eus irm ãos e
am igos. Desde ent ão eu e st u de i para apresent ar- m e aprovado
som ent e a Deus 48 ” . ( Ênfase adicionada) .

A vida frut ífera de Mueller é prova viva da verdade de João 15: 7- 8: “ Mas
se vocês se sent em em casa com igo e a s m in h a s pa la vr a s se se n t e m e m
ca sa e m você s, vocês podem est ar seguros de que t udo que vocês pedem
será escut ado e será at endido. I st o é com o m eu Pai m ost ra quem Ele é –
quando vocês produzem uvas, quando vocês am adurecem com o m eus
discípulos” ( A Mensagem , ênfase adicionada) .

A chave para desencadear orações que Deus sem pre responde é fazê- las
a part ir de um a vida cheia da Palavra! Jesus falou a Sua Palavra de form a
que ela ficaria conosco, viveria conosco, cam inharia conosco, falaria
conosco, se encont raria conosco, viaj aria conosco. Ele pret ende que Sua
Palavra encha os nossos corações, encha as nossas m ent es, encha os nossos
dias, e t odos os nossos cam inhos. Orações que fluem de um a vida cheia da
Palavra são sim ples, diret as e bíblicas. Se nós buscarm os orar de m aneira
sim ples, diret a, e biblicam ent e, ela harm onizará as nossas orações com o
Senhor, Sua vont ade, Seu Espírit o, e nós experim ent arem os o poder de um a
vida cheia da Palavra.

A Vida de Or a çã o de Cr ist o
O DESEJO DE NOSSO PAI CELESTI AL É que nós aprendam os a orar com o
Jesus dem onst rou at ravés de Sua vida e palavras. A oração deve ser um
t ot al est ilo de vida – um a com unicação abert a com Deus que acont ece em
t odo o t em po. E se a oração deve ser um est ilo de vida, ent ão nós
precisam os ent ender com o orar.

1 . COM O Je su s or ou ? Jesus nunca ensinou sobre as circunst âncias da


oração porque devem os orar em qualquer circunst ância. A Bíblia regist ra

48
Sra. Charles E. Cowm an, Mananciais no Desert o ( Belo Hor izont e, MG: Edit ora Bet ânia) .

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orações que foram oferecidas a Deus em t odos os t ipos de sit uações.
Considere com o o próprio Jesus orou:

Je su s or ou de pé : “ E, t endo m andado que a m ult idão se assent asse


sobre a relva, t om ando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos
ao céu, os abençoou. Depois, t endo part ido os pães, deu- os aos
discípulos, e est es, às m ult idões” ( Mat eus 14: 19) . “ Tiraram , ent ão, a
pedra. E Jesus, levant ando os olhos para o céu, disse: Pai, graças t e dou
porque m e ouvist e” ( João 11: 41) .

Je su s or ou sobr e a Su a fa ce: “ Adiant ando- se um pouco, prost rou- se


sobre o seu rost o, orando e dizendo: Meu Pai, se possível, passe de m im
est e cálice! Todavia, não sej a com o eu quero, e sim com o t u queres”
( Mat eus 26: 39) .

Je su s or ou sobr e os Se u s Joe lh os: “ Ele, por sua vez, se afast ou, cerca
de um t iro de pedra, e, de j oelhos, orava” ( Lucas 22: 41) .

Je su s or ou ca m in h a n do e le va n t a n do os olh os: “ Tendo Jesus falado


est as coisas, levant ou os olhos ao céu e disse: Pai, é chegada a hora;
glorifica a t eu Filho, para que o Filho t e glorifique a t i” ( João 17: 1) .

Je su s or ou com for t e cla m or : “ Ele, Jesus, nos dias da sua carne, t endo
oferecido, com fort e clam or e lágrim as, orações e súplicas a quem o
podia livrar da m ort e e t endo sido ouvido por causa da sua piedade”
( Hebreus 5: 7) .

Je su s or ou a pa r t ir da s Escr it u r a s: “ Ent ão, eu disse: Eis aqui est ou


( no rolo do livro est á escrit o a m eu respeit o) , para fazer, ó Deus, a t ua
vont ade” ( Hebreus 10: 7) .

2 . ON D E Je su s or ou ? Em t odo lugar! Jesus nunca ensinou sobre orar


em um lugar específico porque nós devem os orar em t odo lugar. Na Bíblia, a
oração foi oferecida em m uit as e diferent es localizações:

Em u m Qu a r t o: “ Tu, porém , quando orares, ent ra no t eu quart o e,


fechada a port a, orarás a t eu Pai, que est á em secret o; e t eu Pai, que vê
em secret o, t e recom pensará” ( Mat eus 6: 6) .

Em u m Ja r dim : “ Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar cham ado


Get sêm ani e disse a seus discípulos: Assent ai- vos aqui, enquant o eu vou
ali orar” ( Mat eus 26: 36) .

Julho de 2006 FCP Página 266


Em u m a M on t a n h a : “ Naqueles dias, ret irou- se para o m ont e, a fim de
orar, e passou a noit e orando a Deus” ( Lucas 6: 12) .

Em solidã o: “ Tendo- se levant ado alt a m adrugada, saiu, foi para um


lugar desert o e ali orava” ( Marcos 1: 35) .

N o D e se r t o: “ Ele, porém , se ret irava para lugares solit ários e orava”


( Lucas 5: 16) .

Em u m a Cr uz: “ Quando chegaram ao lugar cham ado Calvário, ali o


crucificaram , bem com o aos m alfeit ores, um à direit a, out ro à esquerda.
Cont udo, Jesus dizia: Pai, perdoa- lhes, porque não sabem o que fazem .
Ent ão, repart indo as vest es dele, lançaram sort es... Ent ão, Jesus clam ou
em alt a voz: Pai, nas t uas m ãos ent rego o m eu espírit o! E, dit o ist o,
expirou” ( Lucas 23: 33- 34, 46) .

3 . QUAN D O Je su s or ou ? Jesus nunca ensinou sobre ocasiões


específicas para orar porque nós devem os orar em t odas as ocasiões. Deus
dá as boas- vindas às orações a qualquer hora do dia e da noit e. Considere
esses exem plos:

Ce do de m a n h ã : “ Tendo- se levant ado alt a m adrugada, saiu, foi para um


lugar desert o e ali orava” ( Marcos 1: 35) .

D ia e n oit e : “ E que era viúva de oit ent a e quat ro anos. Est a não deixava
o t em plo, m as adorava noit e e dia em j ej uns e orações” ( Lucas 2: 37) .

An t e s da s r e fe içõe s: “ E, t endo m andado que a m ult idão se assent asse


sobre a relva, t om ando os cinco pães e os dois peixes, erguendo os olhos
ao céu, os abençoou. Depois, t endo part ido os pães, deu- os aos
discípulos, e est es, às m ult idões” ( Mat eus 14: 19) .

Se m pr e : “ Disse- lhes Jesus um a parábola sobre o dever de orar sem pre e


nunca esm orecer” ( Lucas 18: 1) .

Qu a n do Ele m or r e u: “ Ent ão, Jesus clam ou em alt a voz: Pai, nas t uas
m ãos ent rego o m eu espírit o! E, dit o ist o, expirou” ( Lucas 23: 46) .

4 . PELO qu e Je su s or ou ? A seguint e seção descreve as áreas m ais


evident es das orações específicas de Crist o. Nós devem os aprender de Seu
exem plo com o enfrent ar necessidades sim ilares em nossas vidas. Jesus orou
por con sa gr a çã o pa r a o m in ist é r io: “ E acont eceu que, ao ser t odo o povo

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bat izado, t am bém o foi Jesus; e, est ando ele a orar, o céu se abriu” ( Lucas
3: 21) . Ele t am bém orou por for ça diá r ia : “ Porém o que se dizia a seu
respeit o cada vez m ais se divulgava, e grandes m ult idões afluíam para o
ouvirem e serem curadas de suas enferm idades. Ele, porém , se ret irav a
para lugares solit ários e orava” ( Lucas 5: 15- 16) .

Nós podem os ver freqüent em ent e com o Jesus orou por um a dir e çã o
cla r a quando escolhendo Seus discípulos: “ Naqueles dias, ret irou- se para o
m ont e, a fim de orar, e passou a noit e orando a Deus” ( Lucas 6: 12) . Ele
t am bém orou pela dir e çã o de D e u s quando Ele enfrent ou os est resses da
vida enfrent ando as m ult idões: “ Porém o que se dizia a seu respeit o cada
vez m ais se divulgava, e grandes m ult idões afluíam para o ouvirem e serem
curadas de suas enferm idades. Ele, porém , se ret irava para lugares
solit ários e orava” ( Lucas 5: 15- 16) . Out ro dreno de Suas forças se vê em
com o Je su s or ou a o cu r a r o e n fe r m o: “ Toda a cidade est ava reunida à
port a. E ele curou m uit os doent es de t oda sort e de enferm idades; t am bém
expeliu m uit os dem ônios, não lhes perm it indo que falassem , porque sabiam
quem ele era. Tendo- se levant ado alt a m adrugada, saiu, foi para um lugar
desert o e ali orava” ( Marcos 1: 33- 35) .

Com o o nosso exem plo principal, Je su s or ou a n t e s de com e ça r Se u s


dia s: “ Sendo dia, saiu e foi para um lugar desert o; as m ult idões o
procuravam , e foram at é j unt o dele, e inst avam para que não os deixasse”
Lucas 4: 42) . Ele t am bém orou por e n cor a j a m e n t o pe ssoa l ant es da
prim eira predição de Sua m ort e: “ Est ando ele orando à part e, achavam - se
present es os discípulos, a quem pergunt ou: Quem dizem as m ult idões que
sou eu?” ( Lucas 9: 18) .

Em t em pos difíceis Jesus orou pelo con for t o de D e u s. As em oções Dele


foram prot egidas pela oração at é m esm o na presença de am igos que não se
im port avam . “ Em seguida, foi Jesus com eles a um lugar cham ado
Get sêm ani e disse a seus discípulos: Assent ai- vos aqui, enquant o eu vou ali
orar; e, levando consigo a Pedro e aos dois filhos de Zebedeu, com eçou a
ent rist ecer- se e a angust iar- se. Ent ão, lhes disse: A m inha alm a est á
profundam ent e t rist e at é à m ort e; ficai aqui e vigiai com igo. Adiant ando- se
um pouco, prost rou- se sobre o seu rost o, orando e dizendo: Meu Pai, se
possível, passe de m im est e cálice! Todavia, não sej a com o eu quero, e sim
com o t u queres” ( Mat eus 26: 36- 39) . I st o t am bém é vist o quando Jesus orou
para pr e ve n ir o de sâ n im o nos discípulos ext raviados: “ sabendo, pois,
Jesus que est avam para vir com o int uit o de arrebat á- lo para o proclam arem
rei, ret irou- se novam ent e, sozinho, para o m ont e” ( João 6: 15) .

Em t oda área nós vem os Jesus em oração. Ele orou por sa be dor ia ant es
de ensinar aos discípulos a orar: “ De um a feit a, est ava Jesus orando em

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cert o lugar; quando t erm inou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor,
ensina- nos a orar com o t am bém João ensinou aos seus discípulos” ( Lucas
11: 1) . Ele t am bém orou por pe r ce pçõe s pa r a o m inist é r io quando os
set ent a ret ornaram com o relat ório deles: “ Naquela hora, exult ou Jesus no
Espírit o Sant o e exclam ou: Graças t e dou, ó Pai, Senhor do céu e da t erra,
porque ocult ast e est as coisas aos sábios e inst ruídos e as revelast e aos
pequeninos. Sim , ó Pai, porque assim foi do t eu agrado” ( Lucas 10: 21) .

Surpreendent em ent e, Jesus t eve que orar at é m esm o por vit ór ia


pe ssoa l no Jardim do Get sêm ani: “ Pai, se queres, passa de m im est e cálice;
cont udo, não se faça a m inha vont ade, e sim a t ua. Ent ão, lhe apareceu um
anj o do céu que o confort ava. E, est ando em agonia, orava m ais
int ensam ent e. E acont eceu que o seu suor se t ornou com o got as de sangue
caindo sobre a t erra. Levant ando- se da oração, foi t er com os discípulos, e
os achou dorm indo de t rist eza, e disse- lhes: Por que est ais dorm indo?
Levant ai- vos e orai, para que não ent reis em t ent ação” ( Lucas 22: 42- 46) .

Ele t am bém t eve que pedir a pr ot e çã o de D e u s enquant o enfrent ava os


grandes event os de Sua vida – Seu bat ism o ( Lucas 3: 21- 22) ; a escolha dos
doze ( Lucas 6: 12- 13) ; a preparação para a cruz ( Lucas 9: 18, 21- 22) ; e a
Sua t ransfiguração ( Lucas 9: 28- 36) . I st o foi seguido por Suas orações para
a pr e pa r a çã o de D e u s para os grandes event os e desafios de Seu
m inist ério – alim ent ar os 4.000 ( Mat eus 15: 36) ; alim ent ar os 5.000 ( João
6: 11) ; cam inhar sobre as águas ( Mat eus 14: 23- 33) ; e curar o m enino
insano ( Marcos 9: 14- 29) .

Em t udo Jesus orou para que a von t a de de D e u s se consum asse em


Sua vida. A oração foi o Seu últ im o sopro na cruz ( Lucas 23: 46) . Nós
podem os afirm ar que Ele orou pelas m e t a s de D e u s. A Sua vida t errena de
oração pode ser vist a com o:

• H a r m on ia com o pla n o de D e u s, a qu a l e r a a Su a pa ix ã o: “ Eu t e
glorifiquei na t erra, consum ando a obra que m e confiast e para fazer”
( João 17: 4) .

• Gr a t idã o por t u do e m Su a vida : “ Naquela hora, exult ou Jesus no


Espírit o Sant o e exclam ou: Graças t e dou, ó Pai, Senhor do céu e da
t erra, porque ocult ast e est as coisas aos sábios e inst ruídos e as
revelast e aos pequeninos. Sim , ó Pai, porque assim foi do t eu agrado”
( Lucas 10: 21) . A glória de Deus, não as Suas necessidades pessoais,
era a m et a prim ária para Jesus!

• Con fia n ça n o fin a l: Jesus sem pre t eve confiança no escut ar e no


responder de Deus: “ Aliás, eu sabia que sem pre m e ouves, m as assim

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falei por causa da m ult idão present e, para que creiam que t u m e
enviast e” ( João 11: 42) . Cada part e da vida de Crist o dem onst rou
subm issão.

Por qu e N ós D e ve m os Or a r ?
COMO JESUS FALOU PARA OS SEUS DI SCÍ PULOS em Marcos 9: 29, há um
t errit ório que nós nunca ent rarem os com Ele sem aprender o segredo da
súplica, que é j e j u a r ( negar a si m esm o) e or a çã o ( buscar a int ervenção e
aj uda de Deus para event os e pessoas específicos) . Para ser um discípulo
genuíno de Crist o, t odos nós precisam os nos exercit ar em oração incessant e,
pois oração é a ú n ica ch a ve qu e de st r a n ca as providências de Deus para
nós:

“ Pedi, e dar- se- vos- á; buscai e achareis; bat ei, e abrir- se- vos- á. Pois t odo
o que pede recebe; o que busca encont ra; e, a quem bat e, abrir- se- lhe- á.
Ou qual dent re vós é o hom em que, se porvent ura o filho lhe pedir pão, lhe
dará pedra? Ou, se lhe pedir um peixe, lhe dará um a cobra? Ora, se vós,
que sois m aus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quant o m ais vosso
Pai, que est á nos céus, dará boas coisas aos que lhe pedirem ?” ( Mat eus 7: 7-
11) .

1 . N ós de ve m os or a r – ou n ós n os t or n a m os de sobe die n t e . Nós


som ent e podem os evit ar o pecado, a desobediência e a t ent ação por m eio
da oração: “ Vigiai e orai, para que não ent reis em t ent ação; o espírit o, na
verdade, est á pront o, m as a carne é fraca” ( Mat eus 26: 41) .

2 . N ós de ve m os or a r – ou e n fr a qu e ce m os. Nós som ent e podem os


experim ent ar o poder que Deus t em para nós quando nós esperam os Nele,
buscam os a plenit ude de Seu Espírit o, e nos rendem os à Sua operação
at ravés de nós m om ent o a m om ent o: “ Respondeu- lhes: Est a cast a não pode
sair senão por m eio de oração e j ej um ” ( Marcos 9: 29) .

3 . N ós de ve m os or a r – ou n os t or n a m os ce gos. Nós som ent e


podem os ent ender e com preender os cam inhos do Senhor em Sua Palavra
at ravés da oração por ilum inação, direção e obediência: “ Ent ão, lhes abriu o
ent endim ent o para com preenderem as Escrit uras” ( Lucas 24: 45) .

4 . N ós de ve m os or a r – ou n os t or n a m os t olos. Nós som ent e podem os


t er sabedoria quando nós pedim os a Deus, que am a nos dar a Sua sabedoria
e direção: “ Por est a causa, t e deixei em Cret a, para que pusesses em ordem

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as coisas rest ant es, bem com o, em cada cidade, const it uísses presbít eros,
conform e t e prescrevi” ( Tiago 1: 5) .

5 . N ós de ve m os or a r – ou n os t or na m os e spir it u a lm e n t e pobr e s.

• Nós só podem os guardar t esouros nos céus por m eio de um a vida de


oração na t erra ( Mat eus 6: 19- 21) .
Nós só podem os encher nossas t aças de adoração ao redor do t rono de


Deus por m eio de um a vida de oração ( Apocalipse 8: 3) .
Nós só podem os perm anecer em cont at o com Deus por m eio da oração


( Mat eus 26: 41) .
Nós só podem os perm anecer am ando a Jesus por m eio da oração ( João


14: 21) .
Nós só podem os perm anecer andando no Espírit o por m eio da oração
( Gálat as 5: 16) .

Nós não t em os nem idéia de quant o o Senhor quer fazer em e at ravés de


nós at é que nós peçam os! O que você e eu est am os desperdiçando por não
pedir? Deus quer fazer algo que nós não podem os planej ar, que nós não
podem os program ar, que nós não podem os calcular, de form a que quando
Ele fizer isso, Ele receba t oda a glória! Considere est e excit ant e baú do
t esouro das prom essas de oração ( ênfase adicionada) :

“ E t u do qu a n t o pe dir de s e m or a çã o, crendo, recebereis” ( Mat eus


21: 22) .

“ E t u do qu a n t o pe dir de s e m m e u n om e , isso farei, a fim de que o Pai


sej a glorificado no Filho” ( João 14: 13) .

“ Naquele dia, nada m e pergunt areis. Em verdade, em verdade vos digo:


se pe dir de s a lgu m a coisa a o Pa i, ele vo- la concederá e m m e u n om e ”
( João 16: 23) .

“ E a qu ilo qu e pe dim os de le r e ce be m os, porque guardam os os seus


m andam ent os e fazem os diant e dele o que lhe é agradável” ( 1 João
3: 22) .

“ Tam bém o Espírit o, sem elhant em ent e, nos assist e em nossa fraqueza;
por qu e n ã o sa be m os or a r com o con vé m , m as o m esm o Espírit o
int ercede por nós sobrem aneira, com gem idos inexprim íveis. E aquele que
sonda os corações sabe qual é a m ent e do Espírit o, porque segundo a
vont ade de Deus é que ele int ercede pelos sant os... E, se sabem os que ele
nos ouve quant o ao que lhe pedim os, est am os cert os de que obt em os os
pedidos que lhe t em os feit o” ( Rom anos 8: 26- 27; 1 João 5: 15) .

Julho de 2006 FCP Página 271


Com o N ós Pode m os Or a r Com o Je su s?
NÓS PODEMOS TI RAR ALGUMAS VERDADES SI MPLES da vida de Crist o que
t odos nós devem os t ent ar im it ar. Nós podem os exercit ar a disciplina da
oração diariam ent e seguindo est es seis hábit os sim ples:

1 . Com o Je su s, n ós de ve m os a r r a n j a r t e m po pa r a or a r . Arranj e
t em po! Você não pode “ achar t em po” . Priorize o t em po que Deus lhe dá, e
você será m ais efet ivo para as coisas que são et ernam ent e im port ant es:
“ Buscai, pois, em prim eiro lugar, o seu reino e a sua j ust iça, e t odas est as
coisas vos serão acrescent adas” ( Mat eus 6: 33) .

2 . Com o Je su s, n ós de ve m os e scolh e r u m lu ga r pa r a or a r .
Est abeleça um lugar específico para orar, com o Jesus t inha um “ lugar
desert o” ( Marcos 1: 35) e falou de ent rar no quat ro, às port as fechadas
( Mat eus 6: 6) . Lem bre- se: Jesus não t inha o Seu próprio lar. Ele est ava
sem pre perm anecendo com os out ros. Novent a e cinco por cent o de t odos os
lares j á encont rados dat ando do t em po de Crist o t inham quat ro part es – sala
de refeições, de t rabalho, dispensa e quart os de dorm ir. Não pense um
m om ent o sequer que Jesus t inha o próprio quart o Dele e um escrit ório
t ranqüilo no qual est udar. Ele est ava no m eio do t reinam ent o de discípulos,
de espect adores curiosos, e det erm inados buscadores de saúde que desciam
pelo t elhado. Quando você acrescent a dem ônios e inim igos a esse cenário, a
vida Dele era difícil, na m elhor das hipót eses!

“ Tu, porém , quando orares, ent ra no t eu quart o e, fechada a port a,


orarás a t eu Pai, que est á em secret o; e t eu Pai, que vê em secret o, t e
recom pensará” ( Mat eus 6: 6) .

Você j á fez m uit as viagens? Ou m orou em um dorm it ório de colégio,


quart éis m ilit ares, na est rada, ou com parent es? É precisam ent e nessas
ocasiões que nós freqüent em ent e deslizam os em nossas vidas devocionais.
Nós gost am os de dizer que nós não podem os encont rar nenhum a
privacidade ou at é m esm o t em po. Mas isso descreve cada um dos dias dos
t rês anos e m eio do m inist ério de Crist o! Qual foi o segredo Dele? Prim eiro,
Ele escolheu um lugar e, depois, Ele arranj ou o t em po: “ Tendo- se levant ado
alt a m adrugada, saiu, foi para um lugar desert o e ali orava” ( Marcos 1: 35) .

3 . Com o Je su s, n ós de ve m os or a r t ã o fr e qü e n t e m e n t e qu a n t o
possíve l. Ore m uit as vezes durant e o dia, e à noit e: “ À t arde, pela m anhã e
ao m eio- dia, farei as m inhas queixas e lam ent arei; e ele ouvirá a m inha voz”
( Salm os 55: 17) . “ E, quant o a nós, nos consagrarem os à oração e ao
m inist ério da palavra” ( At os 6: 4) .

Julho de 2006 FCP Página 272


Um a vez eu li um art igo num bolet im m issionário que se cham ava
Oração Sem Parar. Aquele art igo m ot ivou- m e a com eçar a cult ivar alguns
novos hábit os de oração. Em 1 Tessalonicenses 5: 17, Paulo nos diz que nós
devem os orar sem cessar. Se a Palavra de Deus diz, “ Orai sem cessar” , isso
deve significar que nós som os capazes de fazê- lo. Cert o? Se você com eçar a
prat icar est e conceit o, você est ará dando passos vit ais rum o à obediência
dest e ensino.

Apr e n da Um a N ova M a n e ir a de Or a r
D u r a nt e O D ia Todo E a Ca da D ia
VOCÊ SE SENTE ENTERRADO PELO rit m o e volum e de sua vida? Eu recebo
m ais de 100 e- m ails por dia, m ais os t elefonem as, cart as e visit as. Com o
nós podem os sequer esperar MANTER O RI TMO de t udo isso que passa pela
nossa vida a cada dia? Eu descobri um m odo novo para orar um a vez que
realm ent e t em se apegado a m im com o um plano m odelador da vida. Aqui
est ão alguns poucos e sim ples hábit os que m uit os t êm aprendido a prat icar.
Se você achar que a oração prolongada é difícil, est es m ét odos podem
revolucionar a sua vida de oração:

• Or e Le n do: Não leia sim plesm ent e as cart as, m as leia e ore. Após
cada parágrafo, ore rapidam ent e sobre o que você acabou de ler.
• Or e Assist in do: Quando você assist ir algum a coisa ao vivo, ou na
t elevisão, im ediat am ent e ore pelo que você est á vendo. ( Faça isso
especialm ent e após os novos program as) .
• Or e Fa la n do: Enquant o você fala ao t elefone, ore pela pessoa com
quem você est á falando. Se ela for um crent e, vocês podem or a r
j u nt os ao t elefone.
• Or e Ou vin do: Enquant o você ouve coisas num a reunião, no rádio ou
em quase t odo lugar, rapidam ent e eleve a Deus em oração o que você
est á ouvindo.
• Or e Escr e ve n do: Enquant o você envia e- m ails, faça isso com um
t oque de Deus solicit ado pela oração. Quando você escrever um a cart a
ou cart ão ( que é um grande m inist ério em si m esm o) , ore pelo que
você est á escrevendo e, é claro, pela pessoa a quem você est á
escrevendo.

4 . Com o Je su s, n ós de ve m os or a r por in divídu os e spe cíficos.


Quando nós conhecem os pessoas, nós devem os considerá- las com um a
“ oport unidade de oração” . Est e t ipo de pensam ent o verdadeiram ent e
expandirá a nossa vida de oração. Considere est es exem plos de oração:

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• “ Sim ão, Sim ão, eis que Sat anás vos reclam ou para vos peneirar com o
t rigo! Eu , por é m , r ogu e i por t i, para que a t ua fé não desfaleça; t u,
pois, quando t e convert eres, fort alece os t eus irm ãos” ( Lucas 22: 31-
32, ênfase adicionada) .

• “ Ah! Senhor, est ej am , pois, a t e n t os os t e u s ou vidos à or a çã o do


t eu servo e à dos t eus servos que se agradam de t em er o t eu nom e;
concede que sej a bem sucedido hoj e o t eu servo e dá- lhe m ercê
perant e est e hom em . Nesse t em po eu era copeiro do rei” ( Neem ias
1: 11, ênfase adicionada) .

• “ Disse- m e o rei: Que m e pedes agora? En t ã o, or e i ao Deus dos céus”


( Neem ias 2: 4, ênfase adicionada) .

5 . Com o Je su s – n ós de ve m os or a r com a s pe ssoa s du r a n t e o dia .


Procure algum a oport unidade significat iva para orar com out ros. Not e que
m uit as das passagens sobre oração em At os são orações em grupo, com o
em At os 13: 1- 2: “ Havia na igrej a de Ant ioquia profet as e m est res: Barnabé,
Sim eão, por sobrenom e Níger, Lúcio de Cirene, Manaém , colaço de Herodes,
o t et rarca, e Saulo. E, servindo eles ao Senhor e j ej uando, disse o Espírit o
Sant o: Separai- m e, agora, Barnabé e Saulo para a obra a que os t enho
cham ado” .

• Or e com se u côn j u ge para com eçar o dia. Deus t em dado um a


poderosa prom essa em Mat eus 18: 19: “ Em verdade t am bém vos digo
que, se dois dent re vós, sobre a t erra, concordarem a respeit o de
qualquer coisa que, porvent ura, pedirem , ser- lhes- á concedida por
m eu Pai, que est á nos céus” .
• Or e com se u s filh os para com eçar o dia com um a not a posit iva.
• Se você t em alguém com você no casso, or e m j u n t os ant es de
com eçar a dirigir.
• Quando viaj ando com um colega ou alguém de sua fam ília, or e m
j u nt os no aeroport o, na saída e na chegada.
• Quando você est iver fazendo com pras ou esperando na fila do caixa,
pr ocu r e por u m a opor t u n ida de pa r a or a r com ( ou por ) alguém
que você sent e que t em um a necessidade.
• Ore com ação de graças qua ndo você ouvir boas not ícias e com
int ercessão quando você ouvir m ás not ícias.
• Or e a o t e le fon e quando as pessoas ligarem e pedirem aj uda, ou
quando elas com part ilharem suas cargas.

Julho de 2006 FCP Página 274


• Te r m in e a s ch a m a da s t e le fôn ica s para seus ent es queridos com
um a oração.
• Or e n a s r e fe içõe s para m ost rar agradecim ent o.

6 . Com o Je su s, n ós de ve m os or a r sist e m a t ica m e n t e . Jesus cercou as


vidas de Seus discípulos a quem Ele am ou e t reinou com Suas orações
sist em át icas. Ouça as Suas palavras para Pedro em Lucas 22: 32: “ Eu,
porém , roguei por t i, para que a t ua fé não desfaleça; t u, pois, quando t e
convert eres, fort alece os t eus irm ãos” .

Sej a organizado. Use qualquer m eio para aj udar- lhe a fazer isso, m as
dependa do Senhor e não dos m eios. Um a list a ou caderno de oração pode
aj udar. Aprenda a habit uar- se a orar durant e o banho, fazendo a barba ou
colocando cosm ét icos, cort ando a gram a, dirigindo, cam inhando, esperando
no consult ório do dent ist a ou m édico, t rocando o óleo do carro, fazendo
ginást ica e out ras coisas que deixam a m ent e livre para fazer isso.

Apr e n da Um a N ova M a n e ir a Pa r a
Gu ia r As Or a çõe s de Su a Fa m ília
COMECE UM SI STEMA DI ÁRI O DE ORAÇÃO fam iliar, enfat izando um
diferent e elem ent o da oração a cada dia da sem ana. É bom int roduzir um a
not a de variedade na oração fam iliar 49 . Por exem plo, a cada dia da sem ana
você pode ser concent rar num diferent e proj et o de oração. Cert a vez a
nossa sem ana de oração acont eceu assim :

• Se gu n da - fe ir a – A Or a çã o de Fé . Cada m em bro da fam ília escolheu


um proj et o de oração com o obj et ivo de obt er um a respost a ant es do
fim da sem ana. É im port ant e dist inguir ent re os diferent es t ipos de
oração, porque cada oração t em um obj et ivo e um a abordagem
diferent e. Se nós com eçarm os a orar de um a m aneira vaga, nós
podem os orar bem , m as nós podem os orar o t ipo errado de oração
para a sit uação em part icular. Um a oração de fé t em com o obj et ivo
realizar um a t arefa. Orar para que um filho que t em m edo do berçário
sej a confort ado no dom ingo, ou que um recém - chegado à Escola
Dom inical se sint a acolhido, ou que um a oport unidade para
t est em unhar sej a abert a e venha a coragem para falar – t odas essas
são orações de “ fé” .

49
Para um a poderosa apresent ação de orações fam iliares vej a Larry Christ enson, A Fam ília Crist ã, ( Belo Horizont e,
MG: Edit ora Bet ânia) .

Julho de 2006 FCP Página 275


• Te r ça - fe ir a — Or a çã o pe la Fa m ília ( de longe ou de pert o) . Cada um
escolhe um parent e ou um m em bro da fam ília im ediat a e ora por
algum a necessidade específica que essa pessoa possa t er.

• Qu a r t a - fe ir a — A Or a çã o do Se n h or . Para proporcionar variedade,


um m ét odo que eu uso é orar a Oração do Senhor um a sent ença de
cada vez. Após cada sent ença de oração, os m em bros da fam ília,
ent ão, oferecem pet ições específicas relacionadas a essa oração. Por
exem plo, com “ Venha o t eu reino” pode surgir um a oração para que a
paz de Seu reino venha sobre o nosso lar ( ou em nossa nação) . Ou, a
sent ença de oração “ Perdoa- nos as nossas dívidas, assim com o nós
t em os perdoado aos nossos devedores” pode dirigir à confissão de
um a at it ude ressent ida e rancorosa para com um com panheiro.

• Qu in t a - fe ir a — Or a çã o por m ission á r ios. Cada pessoa escolhe um


m issionário por quem orar. I st o aj uda a proj et ar o int eresse da fam ília
pelo Reino de Crist o “ at é os confins da t erra” . Às vezes é divert ido
variar ist o orando prim eiro e silenciosam ent e pelo proj et o de oração
de alguém em part icular. Depois, cada um t em um a oport unidade para
falar coisas sobre o seu m issionário sem dizer quem é, enquant o os
out ros t ent am adivinhar por quem ou o pelo quê se orou.

• Se x t a - fe ir a — Or a çõe s de Con fissã o. Cada m em bro da fam ília


abert am ent e confessa um pecado que t em t irado a paz e a harm onia
dent ro de nosso lar. Para com eçar, ist o pode ser m ais difícil para os
pais do que para os filhos. Os filhos cost um am ser corrigidos e
repreendidos dent ro da fam ília, m as não os pais. Porém , os pais
t am bém necessit am de perdão. Aqui est á um a sit uação quando
irrit ações e ressent im ent os podem sem t rat ados – não no cont ext o de
ira e recrim inação, m as na luz curat iva do perdão. Por exem plo, se na
sext a, um de nossos filhos parece não se recordar de qualquer coisa
para confessar, os irm ãos e irm ãs se t ornam bons auxiliares da
consciência! Os pais t am bém podem dar e receber sugest ões para que
pecados e feridas genuínas sej am ret irados. Claro que nós vigiam os de
pert o o m odo com o se faz est e t ipo de coisa, de m aneira que nenhum
espírit o de im pudência ou acusação am arga se desenvolva. Quando é
feit o em am or, pode produzir um genuíno e at é m esm o profundo
arrependim ent o.

• Sá ba do — Or a çõe s Por N ossa I gr e j a . Cada um de nós escolhe


algum aspect o do cult o de dom ingo para orar a respeit o: o coral, a
escola dom inical, serm ão, sant a ceia, indivíduos específicos da
congregação, ou qualquer out ra necessidade que t em a ver com nossa
vida com um e adoração no corpo de Crist o.

Julho de 2006 FCP Página 276


• D om in go — Or a çõe s por N ossa Ador a çã o. A cam inho da igrej a nós
pedim os que a bênção e o poder de Deus fluam em e at ravés de nós
enquant o nos reunim os com nossos irm ãos e irm ãs em adoração.
Ent ão, no alm oço, ao redor da m esa, nós t ent am os capt urar algo do
que nós experim ent am os há pouco e pedim os que a adoração que nós
desfrut am os e oferecem os cont inue fluindo at ravés de nossas vidas
durant e a sem ana.

Enquant o nós concluím os est e capít ulo int rodut ório sobre a oração, é
m inha oração que Deus lhe dê um a visão pessoal sobre com o orar m ais
efet ivam ent e:

Por si m e sm o e por se u côn j u ge — que vocês possam ser exem plos da


sem elhança de Crist o para seus filhos, prim eiram ent e, e depois para os
out ros a quem Deus colocar em seu cam inho.

Pe la e du ca çã o de se u s filhos — que est e sej a o seu resolut o


com prom isso para com eles: “ Quant o a m im , longe de m im que eu peque
cont ra o SENHOR, deixando de orar por vós; ant es, vos ensinarei o
cam inho bom e direit o. Tão- som ent e, pois, t em ei ao SENHOR e servi- o
fielm ent e de t odo o vosso coração…” ( 1 Sam uel 12: 23- 24a) .

Nos capít ulos rest ant es dest e livro, você aprenderá com o orar
poderosam ent e pela vida espirit ual de seus filhos, pela vida pessoal deles, e
por seus relacionam ent os, de m aneira que eles possam firm em ent e t om ar
posse da vida et erna. Que est a sej a a sua cont inua oração, assim com o é a
m inha e a de Bonnie:

“U M LAR CRI STÃO ”

Oh! Dê- nos lares firm em ent e edificados no Salvador,


Onde Crist o é Cabeça e Conselheiro e Guia;
Onde cada filho é ensinado em Seu am or e favor
E a dar seu coração a Crist o, o crucificado:
Quão doce é saber que apesar de seus passos vacilant es
O seu fiel Senhor est á cam inhando ao seu lado!

Oh! Dá- nos lares com pais e m ães piedosos,


Que sem pre colocam a sua esperança e confiança Nele;
De quem o t um ult o nunca pert urba a t erna paciência,
De quem a dificuldade não pode escurecer a t ranqüilidade e coragem ;
Um a casa onde cada um encont ra alegria servindo aos out ros,
E o am or ainda brilha, apesar dos dias escuros e am argos.

Julho de 2006 FCP Página 277


Ó Senhor, nosso Deus, nossos lares são Teus para sem pre!
Nós confiam os a Ti os seus problem as, t rabalhos e cuidados;
Seus laços de am or nenhum inim igo pode rom per
Se est iveres, Senhor e Mest re, sem pre ali:
Sej a Tu o cent ro de nosso m enor esforço –
Sej a Tu o nosso Convidado, nossos corações e lares a part ilhar.
Am ém 50 .

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1. O de se j o do n osso Pa i Ce le st e é que n ós a pr e n da m os a or a r com o


Je su s de m on st r ou a t r a vé s de Su a vida e pa la vr a s. Nós podem os
exercit ar a disciplina diária da oração por seguir est es hábit os básicos:

Com o Jesus, nós devem os fazer o t em po para orar. Leia, m em orize e


m edit e em Mat eus 6: 33. Est e versículo represent a a sua vida de
oração?
Com o Jesus, nós devem os escolher um lugar para orar. Leia Mat eus
6: 6. Você t em um “ lugar solit ário” para ficar sozinho com Deus?
Com o Jesus, nós devem os orar t ão freqüent em ent e quant o possível.
Leia Salm os 55: 17 e At os 6: 4. Orar dest a m aneira caract eriza a sua
vida? Se não, eu lhe exort o que você ore esses versículos
ardent em ent e, por você m esm o e por sua fam ília.

2 . Pa r a se r u m discípu lo ge n u ín o de Cr ist o, n ós pr e cisa m os


e x e r cit a r - n os n a or a çã o in ce ssa n t e , pois a or a çã o é a ú n ica ch a ve
pa r a de st r a n ca r a s pr ovisõe s de D e u s pa r a n ós. Cont udo, para
dest rancar as provisões com sucesso, Ele nos t em dado cert os
requerim ent os:

Leia Marcos 11: 22- 26. Quais as duas coisas que Jesus disse que são
necessárias para a oração bem sucedida? Com o o Salm o 66.18
pode ser aplicado ao versículo 26 e a quest ão da oração?
Leia 1 Pedro 3: 7. O que Deus diz que im pedirá as orações de um
esposo? Leia 1 João 3: 21- 22 e 5: 14- 14. De que m aneira nós

50
Jean Sibelius, “ A Christ ian Hom e,” ( USA: Singspirat ion, I nc., 1965) , com o é cit ado em Hinos para a Fam ília de
Deus ( Nashv ille, TN: Paragon Associat es, I nc., 1976) , p. 538.

Julho de 2006 FCP Página 278


podem os t er a confiança de que Deus ouve as nossas orações e nos
responderá?
Leia Salm os 37: 4. O que Deus diz que é a chave para t erm os as
orações de nosso coração respondidas?
Leia Mat eus 7: 7- 11. Qual é a at it ude de nosso Pai Celest e para com as
orações específicas de Seus filhos? Com o Deus est á falando ao seu
coração at ravés dest es versículos?
Leia Filipenses 4: 6- 7. Qual deve ser a nossa at it ude em oração? O que
Deus prom et e com o result ado?

3. Acim a de t u do, n ós de ve m os n os de le it a r e m D e u s m e sm o a t r a vé s
de or a çõe s de a dor a çã o. Leia Salm os 18: 46; 27: 4- 5; 29: 1- 2; 33: 8,
18, 20- 22; 34: 1- 3; 89: 1- 2, 8; 90.1- 2; e 150.1- 21. Ore est as orações – e
out ros versículos com o est es – adorando ao Senhor!

Julho de 2006 FCP Página 279


—18—
EXPERI MENTANDO A REALI DADE
ESPI RI TUAL
“ E, quant o a nós, nos consagrarem os à oração e ao m inist ério da
palavra” ( At os 6: 4) .

NÓS NECESSI TAMOS ORAR POR realidade na vida espirit ual daqueles que
fazem part e de nossa fam ília. Freqüent em ent e nós não sabem os por onde
com eçar e, m enos ainda, com o orar por eles. Est e capít ulo exam ina seis
elem ent os que m edem a profundidade da vida espirit ual e faz com que a
vida de Crist o sej a real para eles. Aqui est ão seis áreas em que
necessit am os t er por alvo em nossas orações por aqueles que o Senhor nos
confiou.

Orações para que eles experim ent em a realidade espirit ual de:

Terem A Fé Salvadora (2 Timóteo 3:15).


Amarem A Palavra de Deus (Jó 23:12).
Viverem Vitoriosamente (João 8:32, 36).
Pensarem no Céu (Colossenses 3:1-2).
Acharem o Pecado Repulsivo (Salvos 38:18).
Permanecerem Sensíveis Para Com Deus (Salmos 51:17).

Com o nós vim os no últ im o capít ulo, as pessoas que eram m ais ínt im as de
Jesus Crist o – aqueles que conheciam o Seu coração e prioridades por
observá- lo m inist rar enquant o eles com iam , dorm iam , cam inhavam e
falavam com Ele por m ais de 3 anos – adot aram com o seu prim eiro e m ais
im port ant e m ét odo de m inist ério a consagração de si m esm os,
cont inuam ent e, à oração ( At os 6: 4) . Eles ent enderam que Deus queria fazer
algum a coisa grande em e at ravés de cada um deles. Ele queria fazer
algum a coisa que nós não podem os planej ar ou program ar ou calcular, de
m aneira que Ele receba t oda a honra e a glória. Aqueles m ais próxim os a
Jesus ent enderam que a oração cat apult a- nos às front eiras do que quer que
sej a que Deus est ej a fazendo ao redor do m undo.

Julho de 2006 FCP Página 280


Or a n do N a Lin h a de Fr e n t e
AQUI ESTÁ UM TESTEMUNHO DESTES DI AS MODERNOS de um dram a real
da vida e a subsequent em ent e incrível respost a à oração. Ele chegou at é
m im at ravés de um de nossos diáconos na I grej a Bíblica de Tulsa em um e-
m ail de 2002 51 .

Você se recorda das not ícias em Maio de 2001? Relat os de que dois
m issionários am ericanos nas Filipinas foram seqüest rados e est avam sendo
m ant idos em t roca de um resgat e enviaram ondas de choque ao redor do
m undo. I ncont áveis núm eros do povo de Deus oraram fielm ent e por Mart in
e Gracia Burnham durant e seus t ort uosos 377 dias de provação na selva.
Com o se esperava, Mart in foi brut alm ent e assassinado pouco ant es de sua
esposa ser libert ada. No cult o m em orial de Mart in em Rose Hill, Kansas, um a
querida sant a da I grej a Bíblica de Tulsa, Marilyn Sargent , descobriu com o
nosso Salvador t inha m inist rado para Gracia de um a m aneira m uit o especial
durant e t odo o seu cat iveiro – um result ado diret o da oração específica de
um a pessoa em seu favor.

Após o cult o m em orial, Marilyn encont rou Gracia sent ada na fila de
recepção. Gracia chorou enquant o segurava a m ão de Marilyn e expressou o
quant o ela t inha sido abençoada por ela e, e especialm ent e por seu irm ão,
Ron. Todos os t rês se conheceram durant e seus anos na faculdade, m as
Gracia e Ron t inham m inist rado j unt os com o m em bros de um a t urnê do
conj unt o vocal da Faculdade Bíblica do Calvário. Enquant o est avam em
t urnê, Ron freqüent em ent e cant ava um solo especial baseado no Salm o 18 –
“ Torre Fort e” . Sua m ensagem de que Deus é a t orre na qual nós podem os
nos refugiar durant e os m om ent os de grande necessidade t eria depois um
im pact o na vida de Gracia quando ela foi para a selva. I st o se t ornou
evident e quando ela, em prant os, expressou para Merilyn, “ Durant e o t em po
m ais difícil na selva, havia m uit as noit es que eu precisava de um
encoraj am ent o especial, e ali foi com o se eu pudesse ouvir claram ent e a voz
de Ron em m eu coração cant ando “ Torre Fort e” para m im ! ”
Marilyn não podia parar de pensar sobre o que Gracia t inha dit o. Quando
ela chegou em casa, ela apressadam ent e ligou para Ron e com eçou a dizer,
“ eu acabei de chegar do cult o m em orial de Mart in e você não acredit aria no
que Gracia...” .
Ron a int errom peu com excit ação: “ Quer saber? Assim que eu ouvi sobre
o seqüest ro dela, e com ecei a orar por eles, eu m e lem brei do am or de
Gracia por hinos” .

51
Est e seção é usada com perm issão e foi edit ada pelos que são m encionados.

Julho de 2006 FCP Página 281


“ Sim ,” disse Merilyn, “ você sem pre sabia onde ela est ava no dorm it ório da
faculdade porque ela sem pre est ava cant ando ao Senhor! ”

“ Ent ão,” cont inuou Ron, “ eu fui para um quart o e fechei port a, depois eu
cant ei em voz alt a t odos os hinos e canções que eu achava que Gracia
conhecia e am ava, e eu orei, ‘Senhor, use est a para encoraj ar Gracia! ’ E eu
cant ei e orei por Gracia m uit as vezes” .
Ent ão, Marilyn exclam ou, “ Ron, você sabe o que Gracia m e disse em
prant os? Ela disse que t oda noit e ela podia ouvir claram ent e a sua voz no
coração dela cant ando ‘Torre Fort e’ e m uit as out ras canções, e t oda noit e
Deus usava a m úsica para m inist rar- lhe, com o Mart in cant aria para ela” .
O próprio Ron com eçou a chorar com alegria por causa do poder de at é
m esm o um a só pessoa que ora fielm ent e!

Cert am ent e, “ Muit o pode, por sua eficácia, a súplica do j ust o” ( Tiago
5: 16b) ! Am ado, as respost as de Deus às orações não são apenas para os
Rons dest e m uit o, m as t am bém para aqueles que diligent em ent e orarão
pelos seus ent es queridos. É verdade! Com o result ado de t ais orações fiéis,
Deus de fat o quer fazer algum a coisa grande em e at ravés de cada um de
nós – algum a coisa t ão grandiosa que nós sequer podem os im aginar as
coisas m aravilhosas que Ele t em preparado para nossos filhos que são
discipulados para seguirem a Crist o de t odo o coração, alm a, ent endim ent o
e força! Com est e pensam ent o em m ent e, nós agora irem os ver algum as
áreas específicas para orar pelas vidas de nossos filhos.

Com o Or a r Por Re a lida de N a Vida


Espir it u a l de Se u s Filh os
PARA COMEÇAR, COMO NÓS PODEMOS orar efet ivam ent e por nossos filhos?
O apóst olo Paulo – que t rabalhou em oração por seus filhos na fé de dia e de
noit e – revela a respost a em Gálat as 4: 19: “ Meus filhos, por quem , de novo,
sofro as dores de part o, at é ser Crist o form ado em vós” . Que versículo
m aravilhoso! Paulo est á com parando a int ensidade de sua oração com o at o
físico do part o. Para a m aioria das m ulheres, o part o requer int enso foco e
esforço de cada part e de sua vont ade, poder e força. Em out ras palavras,
orar efet ivam ent e significa t rabalhar em oração por nossos filhos com o o
m esm o t ipo de força e foco que é necessário para t razê- los ao m undo. O
pont o de part ida é orar especificam ent e para que em suas vidas espirit uais
Crist o sej a form ado neles.

E qual é o cont eúdo que as orações devem t er? Com o nós sabem os o que
Deus responderá ou at é m esm o pelo que Ele quer que orem os? A respost a é

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óbvia – a Palavra de Deus! A oração cheia da Palavra é um clam or para
Deus sant ificar aqueles pelos quais oram os. Jesus nos cont ou o significado
da sant ificação em João 17: 17: “ Sant ifica- os na verdade; a t ua palavra é a
verdade” .

1 . O RE P ARA Q UE ELES S EJAM G EN UI N AM EN TE S ALVOS

“ E que, desde a infância, sabes as sagradas let ras, que podem t ornar- t e
sábio para a salvação pela fé em Crist o Jesus” ( 2 Tim ót eo 3: 15) .

Nós devem os orar para verm os nossos filhos genuinam ent e salvos. O que é
salvação genuína? No versículo acim a, Paulo est á falando para Tim ót eo, seu
filho na fé. Ele est á dizendo, “ Tim ót eo, desde o t em po em que você ainda
era novo o suficient e para ser alim ent ado, vest ido e carregado, você t em um
conhecim ent o de e t em se fam iliarizado com os Escrit os sagrados, os quais
são capazes de inst ruir- lhe e dar- lhe o ent endim ent o para a salvação que
at ravés da fé em Crist o” ( t radução livre da AV) . A exposição às Escrit uras
abre o coração para t ornar um a pessoa sábia, o que, por sua vez leva à
salvação por colocar a fé em Crist o Jesus 52 . Nós crem os Nele e Ele nos
t ransform a. I st o é salvação genuína.

Nós devem os orar regularm ent e para que nossos filhos conheçam as
Sagradas Escrit uras, de m aneira que eles se t ornem sábios quant o às suas
necessidades da obra sobrenat ural de Deus dent ro deles. É m uit o fácil para
os nossos filhos apenas conhecerem os fat os e não experim ent arem a
realidade de ver que est ão perdidos. Eles só podem ser salvos pelo agir de
Deus – at raindo- os, convencendo- o e convert endo- os.

Você sabe o que é sabedoria bíblica? É a verdade em ação – a verdade


pela qual se age, verdade que é vivida. Nós devem os orar para que eles
vivam est a verdade, est a sabedoria, conduzindo- os at ravés da Escrit ura à
salvação. Abaixo est á um a sim ples, m as poderosa oração – oração
evangelíst ica – e algum a coisa com a qual cada um de nós deve est ar
envolvido por aqueles a quem am am os.

Or a çã o de e x e m plo: Senhor! Aj ude os m eus filhos a conhecerem as


Escrit uras! Dê- lhes a sabedoria para verem que eles est ão perdidos sem
Crist o, e ent ão os aj ude a t er fé Nele.

52
Vej a t am bém Rom anos 10: 17.

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2 . O RE PARA QUE ELES AM EM A P ALAVRA DE D EUS

“ Do m andam ent o de seus lábios nunca m e apart ei, escondi no m eu ínt im o


as palavras da sua boca” ( Jó 23: 12) .

Nós devem os orar para verm os nossos filhos am arem a Palavra de Deus.
Qualquer vida espirit ual deve ser edificada sobre as Escrit uras, que é a
nossa única font e real de nut rição. No versículo acim a, Jó est á confessando
que ele não se apart ou os m andam ent os da boca de Deus. I sso não é
int eressant e? Quando nós lem os a Bíblia, nós recebem os inst ruções da
própria boca de Deus. Não é sim plesm ent e m aravilhoso? At ravés das
Escrit uras, Ele est á realm ent e falando para nós!

Jó est ava dizendo, “ Eu t enho apreciado as palavras de Sua boa m ais do


que o alim ent o do qual necessit o” . Você j á prest ou at enção com o crianças
fam int as com em ? Uau! Elas podem com er volum es de alim ent o! De fat o, eu
disse para Bonnie que eu não sei se eu posso bancar cinco filhos. É incrível o
quant o eles podem com er! Mas, quer saber? Jó 23: 12b est á dizendo que nós
devem os est ar fam int os pela Palavra de Deus com o m esm o apet it e voraz.

Com o você est á indo nest a área? Você am a a Palavra de Deus m ais do
que o próprio alim ent o? Lem bra- se daquele dit ado com um que escut am os
freqüent em ent e nos acam pam ent os crist ãos? “Se m Bíblia , se m ca fé ; se m
Bíblia , se m ca m a ”. Est e adágio sim plesm ent e significa que nós devem os
dar prioridade a gast ar t em po com o Senhor ant es de com eçar ou t erm inar
nosso dia. Deus quer que desfrut em os est ar com Ele m uit o m ais do que t udo
o que gost am os de com er. Assim com o nós t em os que com er para viverm os
fisicam ent e, assim nós t em os que com er a Palavra de Deus – o pão da vida
– para viverm os espirit ualm ent e.

Nós devem os m odelar o Salm o 119: 97 aos nossos filhos: “ Quant o am o a


t ua lei! É a m inha m edit ação, t odo o dia! ” A m edit ação parece com vacas
que com em gram a, m ast igam - na e depois a rum inam 53 porque elas querem
conseguir t udo o que puderem se seu alim ent o, e assim nós devem os fazer
com o nosso alim ent o espirit ual – a Bíblia. Nós devem os am á- la t ant o que
nós pensam os nela ( cont inuam os m ast igando) o t em po t odo. O efeit o de
am ar e m edit ar na Palavra de Deus é vist o no Salm o 119: 165: “ Grande paz
t êm os que am am a t ua lei; para eles não há t ropeço” . Se nossos filhos
virem est e espírit o em nós e eles aprenderem a am ar as Escrit uras da
m esm a m aneira, eles não t ropeçarão ou falharão quando eles enfrent arem
novas sit uações. Quant o m ais eles aprendem a am ar e m edit ar na Palavra,

53
Rum inar significa “ m ast igar out ra vez o que j á t em sido m ast igado levem ent e e engolido” .

Julho de 2006 FCP Página 284


t ant o m ais eles desenvolverão a habilidade de t om ar sábias decisões e de
t erem as respost as apropriadas em t odas as circunst âncias.

Ao ler at ravés da Bíblia, um bom hábit o de oração é escrever o nom e de


seus fam iliares ao lado de um versículo que você quer orar por eles. Por
exem plo, considere Jerem ias 15: 16a: “ Achadas as t uas palavras, logo as
com i” . Você pode dizer, “ Senhor, eu ora para que [ nom e da pessoa] ache a
Tua palavra e a com a” . O que você est á pedindo é que eles peguem a Bíblia
e devorem - na com o se ela fosse um a m agnífica refeição. É claro, assim
com o um a oração de agradecim ent o deve ser oferecida ant es de com er o
alim ent o físico, assim nós devem os orar ant es de com er o alim ent o
espirit ual: “ Desvenda os m eus olhos, para que eu cont em ple as m aravilhas
da t ua lei” ( Salm os 119.18) . Algum as vezes os leit ores não conseguem
ent ender m uit o da Bíblia porque eles falham em pedir a Deus para prepará-
los, de m aneira que eles possam ent ender algum a coisa dela. Com o pais,
nós devem os pedir ao Senhor para aj udar- nos a plenam ent e nos deleit arm os
na Palavra de Deus e ent ão verm os nossos filhos fazerem o m esm o.

Or a çã o de e x e m plo: Senhor m e aj ude a ser um exem plo piedoso para


os m eus filhos. Que eles não queiram se apart ar dos m andam ent os de
Tua boa, e que possam apreciar as palavras de Tua boca m ais do que o
alim ent o necessário! Eu oro para que eles m edit em em Tuas palavras ao
longo do dia e desej em viver por elas – porque eles Te am am m uit o!

3 . O RE P ARA Q UE ELES V I VAM V I TORI OSAM EN TE

“ E conhecereis a verdade, e a verdade vos libert ará... Se, pois, o Filho vos
libert ar, verdadeiram ent e sereis livres” ( João 8: 32, 36) .

Nós devem os orar para verm os nossos filhos vivendo vit oriosam ent e. Em
João 8: 32 e 36, Jesus nos dá a chave da vit ória. O cont ext o dest es
versículos se vê no versículo 31: “ Se vós perm anecerdes na m inha palavra,
sois verdadeiram ent e m eus discípulos” . Os discípulos de Crist o foram
libert os porque eles conheciam “ a Verdade” – um a Pessoa – que os t inha
libert ado.

Recent em ent e eu li um art igo int eressant e que ilust ra bem est e t ópico.
Um hom em chegou para um conselheiro e confessou que ele era um viciado
em pornografia com 29 anos de idade. Queria saber que conselho ele
ofereceria. Você sabe o que o aut or disse? Ele disse ao hom em que ele não
necessit ava de conselho ou t erapia. Ele não necessit ava que alguém orasse
por ele. Ele apenas precisava se arrepender. I sso é exat am ent e o que a

Julho de 2006 FCP Página 285


Bíblia diz. No versículo 36 Jesus disse: “ Se, pois, o Filho vos libert ar,
verdadeiram ent e sereis livres” .

Muit as pessoas querem que os out ros orem por elas ou lhes dêem
conselhos ou t erapia. Cont udo, elas não querem realm ent e m udar –
arrepender- se. Você sabe pelo que nós devem os orar? Nós devem os orar
para que aqueles a quem nós am am os vivam em vit ória. Viver em vit ória
significa que eles não queiram est ar escravizados a qualquer pecado –
enlaçados, vivendo na sarj et a, nas t revas, nos cam inhos do m undo.
Significa, ao invés, que eles serão conduzidos por Crist o, para viverem de
acordo com a Verdade.

Com o nós oram os por isso? Nós oram os João 8.32 e 36 por eles. O
versículo 32 é out ro bom lugar para escrever o nom e de um ent e querido
com o um a oração. Diga, “ Senhor, aj ude [ nom e da pessoa] a conhecer a
Verdade” . O que significa “ conhecer” ? Est a palavra significa “ experim ent ar
int im am ent e” . Agora vam os aplicar isso ao versículo 32. Quem é “ a
Verdade” ? É um a pessoa. Jesus disse: “ Eu sou o cam inho, a verdade e a
vida” ( João 14: 6) . Se você chega a conhecer Jesus int im am ent e e
pessoalm ent e, Ele pode libert ar- lhe!

Nós t am bém pedim os a Deus para fazer o que Ele prom et eu que Ele pode
fazer – dar- lhes o arrependim ent o: “ disciplinando com m ansidão os que se
opõem , na expect at iva de que Deus lhes conceda não só o arrependim ent o
para conhecerem plenam ent e a verdade, m as t am bém o ret orno à sensat ez,
livrando- se eles dos laços do diabo, t endo sido feit os cat ivos por ele para
cum prirem a sua vont ade” ( 2 Tim ót eo 2: 25- 26) .

“ Libert ar as pessoas” t em sido a ordem de avançar dos m issionários nos


últ im os 2.000 anos. Os m issionários t êm indo ao coração da África, às vidas
dest ruídas pelo ópio na China durant e os anos de 1800, à Í ndia onde as
pessoas est avam enredadas em t revas e dem ônios, e às ilhas infest adas de
canibais. A única coisa que eles levaram com eles foi a Bíblia, a qual eles
pregaram fielm ent e. At ravés da Palavra, os pagãos foram im ediat am ent e
libert ados do canibalism o, dem onism o, sensualidade, hinduísm o e crenças
polit eíst as. Por que isso? Porque é assim que Deus t rabalha. Ele envia
hom ens e m ulheres livres que conhecem a Verdade, Jesus Crist o, e se o
Filho libert ar você, verdadeiram ent e você será livre ( João 8: 36) .

Se você não est iver pessoalm ent e livre, você não t em experim ent ado
int im am ent e a Verdade. Pois Jesus diz, “ Em verdade, em verdade vos digo:
t odo o que com et e pecado é escravo do pecado” ( João 8: 34) . A escravidão
fundam ent al não é polít ica ou econôm ica, m as escravidão espirit ual ao

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pecado e rebelião cont ra Deus 54 . Nós precisam os odiar o pecado e a
rebelião: “ Porém Sam uel disse: Tem , porvent ura, o SENHOR t ant o prazer
em holocaust os e sacrifícios quant o em que se obedeça à sua palavra? Eis
que o obedecer é m elhor do que o sacrificar... Porque a rebelião é com o o
pecado de feit içaria, e a obst inação é com o a idolat ria...” ( 1 Sam uel 15: 22-
23) . Nós, port ant o, devem os fielm ent e orar por vit ória em nossas próprias
vidas assim com o na daqueles a quem am am os!

O m undo é um lugar perigoso, cheio de t ent ações que visam t irar nossos
filhos do cam inho. Para prot eger nossas fam ílias, devem os nos ret irar da
sociedade – com o um a criança nascida sem sist em a im unológico que é
forçada a viver cont inuam ent e dent ro de um a bolha de plást ico para evit ar a
exposição aos germ es perigosos? Não, o isolam ent o não é o cam inho de
Deus. De fat o, vej a com o Jesus realm ent e orou por nós: “ Não peço que os
t ires do m undo, e sim que os guardes do m al” ( João 17: 15) . Nós não
devem os t ent ar colocar nossos filhos num a bolha, ou fazê- los usar t apa-
ouvido ou colocar viseiras neles. Ao invés, nós devem os orar pelo sist em a
im unológico deles, de m aneira que eles desej arão viver em vit ória –
desej arão conhecer a Verdade. O cam inho de Deus para guardar seus filhos
do m al é est e: “ Sant ifica- os na verdade; a t ua palavra é a verdade” ( João
15: 17) . E, assim , nós devem os orar para que at ravés da int im idade com a
Palavra de Deus eles aprendam a viverem vit oriosam ent e!

Or a çã o de e x e m plo: Senhor, eu oro para que eu sej a um exem plo


piedoso para m eus filhos. Que eles aprendam a am ar perm anecerem em
Tua Palavra, de m aneira que eles conheçam int im am ent e a Verdade que
pode libert á- los. Mant enha- os livre do m al. Faça- os odiarem o pecado e
não desej arem est ar em qualquer t ipo escravidão. Sant ifica- os
com plet am ent e at ravés de Tua verdade.

4 . O RE P ARA Q UE ELES A M EM P EN SAR S OBRE O CÉU

“ Port ant o, se fost es ressuscit ados j unt am ent e com Crist o, buscai as coisas
lá do alt o, onde Crist o vive, assent ado à direit a de Deus. Pensai nas coisas
lá do alt o, não nas que são aqui da t erra” ( Colossenses 3: 1- 2) .

Nós devem os orar para verm os nossos filhos am ando pensar sobre o Céu.
I sso não acont ecerá nat uralm ent e, porque cada um nasce com desej o para
buscar as coisas aqui da t erra. Provérbios 23: 7a diz, “ Porque, com o im agina
em sua alm a, assim ele é” . Em out ras palavras, sej a em que ou quem for
que nós pensem os m ais é nisso ou nesse que nós nos t ornarem os. É dessa

54
The MacAr t hur St udy Bible, ( Nashville, TN: Thom as Nelson, 1997) , p. 1599.

Julho de 2006 FCP Página 287


m aneira que sem pre podem os dizer onde est ão as afeições das pessoas. Por
exem plo, ávidos fãs de rock ou de m úsica popular com eçam a agir da
m esm a m aneira carnal com o os ast ros da m úsica que eles querem im it ar.
Out ros opt am por usar óculos de som bra da m esm a m arca de seu art ist a
favorit o ou adot ar um de seus est ilos de cabelo. Por quê? Eles querem ser
com o seus heróis e heroínas. Mas o cam inho de Deus é que Seus filhos
sej am im it adores Dele ( Efésios 5: 1) .

Para aj udar- lhe a preparar seu próprio coração para orar por um a vida
piedosa – propensa ao que é celest ial – em sua fam ília, posso eu sugerir- lhe
um a grande visão geral do Céu? Anot e o sit e no rodapé abaixo 55 .

De acordo com o grego, Colossenses 3: 1a deveria lit eralm ent e ser lido
assim : “ Desde, ent ão, que vocês foram ressuscit ados com Crist o [ é um
fat o] , busquem as coisas que são de cim a...” . O que o apóst olo Paulo est á
t rat ando aqui é ist o: vist o que você foi ressuscit ado com Crist o, m ude o que
você est á focando e, ao invés, com ece a guardar t esouros no Céu ( vej a
Mat eus 6: 19- 21) . I st o envolve um a escolha volunt ária e conscient e. O
versículo 2 nos diz com o fazer isso: “ Pensai [ coloque as suas afeições] nas
coisas lá do alt o, não nas que são aqui da t erra” . Sej a o que for que nós
am em os, nós norm alm ent e conseguim os. A m aioria de nós se esforça para
conseguir t udo o que nós realm ent e querem os – at é m esm os ao cust o de
grande sacrifício. Bem , Deus diz, “ Queiram - m e verdadeiram ent e! ”

Coloque as suas afeições nas coisas do alt o, não nas coisas da t erra. Uau!
I st o não é fácil; é sobrenat ural. Ent ão, você deve orar sobre isso.
Colossenses 3: 1 é out ro bom versículo para escrever um nom e ao lado para
orar por ele. Diga, “ Senhor, eu oro para que [ nom e da pessoa] busque as
coisas que são do alt o, onde Tu est ás. Eu oro para que ela sej a at raída a Ti
hoj e” . Ao lado do versículo 2, escreva o nom e out ra vez e diga, “ Deus que
est ás no céu, eu oro sinceram ent e para que eles hoj e coloquem as suas
afeições nas coisas do alt o e que suas afeições pelas coisas da t erra se
percam ” .

Você quer saber? Você quase sem pre pode m edir seu m undanism o, sua
propensão ao que é da t erra, por quando você am a est ar em cont at o com o
que est á acont ecendo aqui. E qual é o m eio prim ário para perm anecer
sint onizado com t udo que est á acont ecendo? A m ídia elet rônica da t elevisão,
int ernet e rádio. Se você est á const ant em ent e lut ando ent re ser piedoso e o
encant o da m ídia sedut ora, ent ão o que você est á dizendo é ist o: “ Eu sei

55
Um dos m ais em ocionant es est udos de m inha vida foi um t em po int ensivo de 10 anos no livro final da Bíblia – O
Apocalipse. Meu com ent ário devocional int it ulado “ Crist o Revelado no Apocalipse” est á disponível grat uit am ent e
on- line em ww w.discover t hebook.org. A Seção 8 é cham ada de “ Explorando o Céu” . [ Not a do Tradut or : Ainda sem
t radução em port uguês] .

Julho de 2006 FCP Página 288


que é verdade, m ais eu realm ent e t enho est abelecido m inha visão nas
coisas daqui, e eu apenas quero est ar t ot alm ent e em cont at o. Eu quero
conhecer cada com ida, cada acident e de carro ou avião, cada assassinat o,
cada guerra... I sso é realm ent e onde est ão as m inhas afeições – não nas
coisas de cim a” . Pense nisso. A que você é at raído m ais?

Enquant o nós est am os no assunt o de pensar sobre o céu, aqui est á out ro
grande versículo: “ Com bat e o bom com bat e da fé. Tom a posse da vida
et erna, para a qual t am bém fost e cham ado...” ( 1 Tim ót eo 6: 12) . Saber que
João 11: 26 diz que quem quer que sej a que viva e creia em Crist o não
m orrerá deve m ot ivar- nos a fazer com que cada dia cont e para a
et ernidade! Nós devem os ent ão orar para verm os est e espírit o em nossos
filhos t am bém .

Or a çã o de e x e m plo: Querido Senhor, eu ora para que Tu aj udes a fazer


com que cada dia cont e para a et ernidade! Aj ude os m eus filhos a serem
t am bém piedosos por colocarem as suas afeições nas coisas do alt o, e não
nest a t erra. Que a nossa fam ília int eira com bat a o bom com bat e a fé, e
t om em os posse da vida et erna com o nós devem os fazer, pois foi para ist o
que Tu cham ast e cada um de nós.

5 . O RE P ARA Q UE ELES A CH EM O P ECAD O R EPULSI V O

“ Pela fé, Moisés, quando j á hom em feit o, recusou ser cham ado filho da
filha de Faraó, preferindo ser m alt rat ado j unt o com o povo de Deus a
usufruir prazeres t ransit órios do pecado” ( Hebreus 11: 24- 25) .

Enquant o eu escrevo est as palavras, eu est ou sent ando num avião pront o
para decolar de Burbank, Califórnia. Meu celular t oca e Bonnie m e cont a que
ela est ava t endo problem as com um de nossos filhos em casa. Minha
respost a inst ant ânea, dirigida pelo Espírit o ( após ouvir exat am ent e o que
acont eceu) , foi dizer, “ Querida, eu oro agora m esm o para Deus t om e cont a
de seus corações! ” Mais poderoso do que um a palavra severa de um pai pelo
t elefone é o clam or hum ilde ao t rono de Deus de um pai cheio da Palavra
por am or aos seus filhos!

Quando Bonnie apanhou- m e no aeroport o, m inha prim eira quest ão foi


sobre aquele filho. Ela sorriu e disse, “ Eu sei que você orou. Eles ficaram
adm iravelm ent e quiet os e m udaram da raiva para o sossego” . Eu fui, ent ão,
capaz de t rat ar m uit o m ais eficient em ent e com o coração deles quando eu
volt ei para casa. Pais! Sej am hom ens de oração!

Julho de 2006 FCP Página 289


Jesus cont ou duas est órias sobre a oração em Lucas 11 e 18. O t em a de
cada um a delas foi a persist ência hum ilde. Um a ú n ica or a çã o sin ce r a fa r á
m a is por se u s filh os do qu e ce n t e n a s de pe n sa m e nt os a n siosos ou
pa la vr a s ir a da s!

Nós devem os orar para ver nossos filhos crescerem , at ravés do poder do
Espírit o de Deus, para acharem o pecado repulsivo. Algum as coisas nós
t odos acham os desagradáveis – com o encont rar um cabelo na salada. Eca!
Para m im , a m inha m ais repulsiva lição foi aprendida quando eu era um
garot o.

Nossa igrej a est ava const ruída num quint al ao redor de belas m acieiras.
Assim que o cult o t erm inava, eu gost ava de correr rapidam ent e para fora,
para subir num a árvore em part icular. Cert o dom ingo, ant es m esm o que eu
saísse pela port a, m inha m ãe advert iu, “ Johnny, não nenhum a dessas
m aças! Elas não foram pulverizadas e t êm verm es nelas! ” Nat uralm ent e,
porque eu t inha cinco anos, eu sabia m ais do que ela.

Eu escolhi um a m açã, verifiquei se havia qualquer buraco suspeit o, e ela


parecia perfeit am ent e boa para m im . ( Eu pensava que os verm es vinham de
fora para dent ro, com endo pelo m eio) . Eu recordo a alegria de polir aquela
m açã de aparência deliciosa, e ent ão dar um a grande m ordida. Nham ,
Nham , Nham . Ah! Nenhum verm e…

Quando a m ãe pregou- m e com endo a m aça, eu orgulhosam ent e disse,


“ Est á um a delícia! ” Ela ent ão m e pergunt ou, “ Tinha um verm e nela?”
Repent inam ent e eu olhei para baixo e vi se debat endo – a m et ade rest ant e
de um verm e... Eca! Verm es t êm um gost o t errível! Oh, aquilo foi t ão
det est ável! Hoj e, cada vez que eu vou dar um a m ordida num a m aça eu
lem bro dessa lição, e eu olho para assegurar- m e de que não há nada se
m exendo ant es de m ast igar e engolir. Desde aquele dia, com er verm es t em
sido repulsivo para m im !

Em Hebreus 11: 25, nós vem os que Moisés escolheu sofrer com o povo de
Deus a usufruir dos prazeres t ransit órios do pecado. Alguém havia ensinado
a Moisés que o pecado t em seu prazer – com o m inha prim eira m ordida
naquela deliciosa m açã. Cont udo, ele t am bém sabia que o prazer é
passageiro – com o o choque de rapidam ent e encont rar a m et ade de um
verm e se debat endo. Nós necessit am os orar para que em nosso m inist ério
para com aqueles a quem am am os, Deus nos capacit e a const ruir um m uro
de Verdade em suas vidas. A Verdade m ist urada com o cim ent o da oração é
o que m ant erá essa Verdade apegada às suas vidas at é que eles, por si
m esm os, cheguem ao pont o de achar o pecado verdadeiram ent e repulsivo.

Julho de 2006 FCP Página 290


Out ro grande versículo sobre est e assunt o é Provérbios 20: 17. “ Suave é
ao hom em o pão ganho por fraude, m as, depois, a sua boca se encherá de
pedrinhas de areia.” ( Provérbios 20: 17, NTLH) . I st o significa em prim eiro
lugar que um pecado secret o pode parecer doce porque ninguém o conhece.
Mas esses m om ent os podem rapidam ent e azedar, por causa dest e princípio
bíblico: “ Porém , se não fizerdes assim , eis que pecast es cont ra o SENHOR; e
sabei que o vosso pecado vos há de achar” ( Núm eros 32: 23) . Com o um pai,
sej a grat o quando Deus revelar os pecados secret os de seus filhos. I st o lhe
dá oport unidades t ant o para orar quant o para educar.

Em m ais de um a ocasião, nos últ im os 20 anos de past oreio dos nossos


filhos, nós t em os agido em suas vidas no m om ent o exat o em que se expõe
algum a form a de desobediência volunt ária. Cada vez foi um encont ro
m arcado por Deus para past orear seus corações. Que respost a à oração!
Você est á orando para que Deus exponha os pecados ocult os nas vidas de
seus filhos?

Or a çã o de e x e m plo: Senhor, m ais um a vez, eu peço que Tu m e aj udes


a ser um exem plo piedoso para m eus filhos. Nós não podem os guardar os
nossos filhos num a bolha, t ot alm ent e isolados do m undo. Nós não
podem os prot egê- los com viseira e t apa- ouvido, ou segurá- los com um a
coleira. Mas se eles j á se desgarram para o pecado, eu oro para que eles
sej am descobert os e t enham gost o de cascalho em suas bocas. Deixe- os
ver a feiúra daquele verm e se cont orcendo, de m aneira que o pecado se
t orne t ão det est ável, t ão repulsivo, que eles nunca desej arão querer
prová- lo out ra vez.

6 . O RE P ARA Q UE ELES P ERM AN EÇAM S EN SÍ VEI S P ARA COM D EUS

“ Sacrifícios agradáveis a Deus são o espírit o quebrant ado; coração


com pungido e cont rit o, não o desprezarás, ó Deus” ( Salm os 51: 17) .

Nós devem os orar para ver nossos filhos perm anecerem sensíveis para com o
Deus. Você j á quebrou um osso e, m esm o após ele t er sarado, você
cont inua prot egendo- o? Talvez t enha sido o pulso, um braço, ou t ornozelo
t orcido. Você t em um a cirurgia, ou um a aplicação sobre ele, e ele ainda est á
sensível. No Salm o 51: 17, Davi est á com parando est e cenário com o
coração dele. Ele est á dizendo, “ Senhor, eu quero m ant er o m eu coração
sensível para cont igo. Eu quero esse espírit o quebrant ado que Tu não
precises bat er na port a para cham ar a m inha at enção. Eu quero t ant o um
coração quebrant ado quant o cont rit o, de m aneira que eu hum ildem ent e m e
apresent arei diant e de Ti e direi, ‘Sim , Senhor, eu falho para Cont igo

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freqüent em ent e. Sim , eu sou fraco e pecador. E, Senhor, eu não vou pensar
que sem Ti eu posso fazer algum a coisa’” .

Tiago 4: 6b e 10 diz: “ ... Deus resist e aos soberbos, m as dá graça aos


hum ildes... Hum ilhai- vos na presença do Senhor, e ele vos exalt ará” . A
palavra “ hum ilde” vem de um a palavra que significa “ rebaixar a si m esm o” .
Porque o orgulho é a raiz de t odo pecado, e a hum ildade é a raiz de t oda
virt ude, nós devem os orar para que nossos filhos t enham corações
quebrant ados e cont rit os diant e do Senhor.

Or a çã o de e x e m plo: Senhor, eu oro para que Tu com eces com igo,


dando- m e um coração quebrant ado e cont rit o. Que o orgulho nunca
governe a m inha vida! Aj ude, igualm ent e, aos m eus filhos a se
hum ilharem por odiarem ao pecado e dependerem apenas de Ti para a
vit ória em cada circunst ância! Faça com que a nossa fam ília
verdadeiram ent e honre ao Teu nom e!

A propósit o, você sabia que você não pode orar por qualquer um a dest as
coisas por out ros se num a dessas áreas você est á cont em plando a
iniqüidade em seu coração? Pois Deus diz: “ Se eu no coração cont em plara a
vaidade, o Senhor não m e t eria ouvido” ( Salm os 66: 18) . Em out ras
palavras:

• Se você não for genuinam ent e salvo, suas orações não podem ser


respondidas.
Se você não est á am ando a Palavra de Deus pessoalm ent e, com o você


pode pedir a Deus para dirigir seus filhos a am arem a Palavra de Deus?
Se você não est á vivendo em vit ória, você não t em nenhum a base para


dizer, “ Deus, aj ude- os a viverem em vit ória” .
Se você m esm o é m undano, com o você pode, em o nom e e carát er de
Jesus, pela fé, pedir que Ele aj ude out ra pessoa a viver de um a
m aneira piedosa?

Com o você poder ver, t er um a vida de oração efet iva exige que prim eiro
as nossas próprias vidas sej am checadas por nosso “ Mecânico” Mest re.
Port ant o, nós t em os que ficar cont inuam ent e at ent os à necessidade de um a
calibragem , de form a que nós possam os orar m ais efet ivam ent e por nossos
fam iliares.

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Edifica n do Um For t e Fu n da m e n t o
CRI AR FI LHOS É MUI TO PARECI DO COM A CONSTRUÇÃO de um a parece,
um fundam ent o para os nossos filhos. Eu com paro ist o aos operários que eu
observava const ruindo um a Super Target ™ de m ais de 45.000m 2 próxim o
da m inha casa. Enquant o eu observava o progresso deles, eu fiquei
preocupado com o fat o de que eles levant aram aquele paredão, depois
colocaram um largo suport e em cada lado dele. Eu pensava com igo m esm o,
“ Eles acham que essas paredes vão cair? Que saber?! Eu não est ou cert o se
farei com pras ali” . Mas, ent ão, eles t erm inaram o t elhado, arrancaram os
suport es, e o edifício perm aneceu firm e.

Para m im , aquele processo de const rução foi um a bela figura da criação


de filhos. Em 1 Corínt ios 3: 11, nós lem os: “ Porque ninguém pode lançar
out ro fundam ent o, além do que foi post o, o qual é Jesus Crist o” . Nós
lançam os o fundam ent o de Crist o na vida de nossos filhos at ravés de vários
blocos de concret o acim ent ados com oração. Nós levant am os essas paredes
em suas vidas com nossos padrões, nossas regras e expect at ivas com o pais,
além de correções e recom pensas. Depois nós oram os para Deus inst alar o
t et o – Sua “ obra do alt o” , ou a dim ensão espirit ual de suas vidas – t ent ando
unir t udo pelo Seu Espírit o operando em seus corações. Ao m esm o t em po,
nós cont inuam os orando. Nós cont inuam os orando para que a Verdade sej a
acim ent ada e endurecida em suas vidas, para que ela se t orne part e deles.
E, ent ão, quando for o t em po apropriado, nós t iram os est es suport es, e os
encont ram os perm anecendo firm es em Sua Verdade.

Assim , o que nós est am os procurando iniciar em nossos lares? Filhos


cheios da Palavra parecidos com ist o:

1. Eles são genuinam ent e salvos.


2. Eles am am a Palavra de Deus e m edit am nela ao longo do dia.
3. Eles est ão pensando no céu, m edindo o que eles est ão fazendo com
suas vidas e com o isso pode cont ar para a et ernidade.
4. Eles acham o pecado repulsivo desde o início.
5. Seus corações perm anecem sensíveis para com Deus.
6. Eles vivem em vit ória porque eles querem que Crist o os libert e. Eles
não querer est ar escravizados ao pecado.

Com o t udo isso acont ece? I sso acont ece por reflet irm os o que Jesus
ensinou aos Seus discípulos – Ele se dedicou cont inuam ent e à oração. Jesus
orou de m anhã, ao longo do dia, à noit e, bast ant e t em po ant es do dia,
bast ant e t em po à noit e, t oda a noit e algum as vezes, t odo o dia em out ras

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ocasiões. Os discípulos O viram sem pre orando. E se o próprio Jesus
precisou orar, quant o m ais nós! Vam os, port ant o, dedicar- nos à oração.

Or a çã o de e x e m plo: Pai que est ás no céu, Te agradeço por que a


canção ‘Torre Fort e’ orada em Teu nom e foi um m inist ério, noit e após
noit e, enquant o Ron cant ava a cada dia, e do out ro lado do m undo
Gracia foi m inist rada em suas noit es de vigília. Oh! Senhor, que
encoraj am ent o ver com o Tu est ás pert o e responde as orações t ão
incrivelm ent e! Eu oro para que não considere est e capít ulo m ais um a
sim ples m ensagem sobre a oração, com m ais algum a verdade, m as que
eu sej a t ant o um ouvint e quant o um prat icant e da Palavra. Aj ude- m e a
aprender com o orar efet ivam ent e e sinceram ent e desej e t e ver, Ó Crist o,
form ado em m inha vida e nas vidas daqueles a quem am o. Em nom e de
Jesus, eu peco t odas essas coisas. Am ém .

Eu gost aria de saber: os seus filhos j á o “ pegaram ” orando por eles? Eu


espero que sim – m uit o em breve.

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r n ossos filhos ge n u in a m e n t e sa lvos.

Leia 2 Tim ót eo 3: 15 e Rom anos 10: 17. O que Deus diz que abrirá o
coração de um filho à salvação at ravés de Jesus Crist o?

Leia 1 João 5: 11- 13. Um a pessoa pode – at é m esm o um a criança


pequena – verdadeiram ent e saber se ela t em a vida et erna?

2 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filh os a m a n do a Pa la vr a de
D e u s. Qualquer vida espirit ual deve ser edificada sobre as Escrit uras, as
quais são a nossa única font e verdadeira de nut rição. Leia Josué 1.8. O
que Deus disse que é a chave para nós prosperarm os e serm os bem
sucedidos?

Leia Salm os 119: 97, 103. Para capt urar esse espírit o pessoalm ent e,
eu lhe encoraj o a ler e m edit ar no Salm o 119 t odos os dias
durant e um m ês. Durant e 22 desses dias, leia um a part e para
seus filhos com o um a leit ura devocional e depois orem esses
versículos j unt os, com o um a fam ília.

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3 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r n ossos filh os vive n do vit or iosa m e n t e .
Em João 8: 32 e 36, Jesus deu- nos a chave da vit ória. O que é est a
chave?

Leia 2 Tim ót eo 2: 25- 26. Com o nós devem os corrigir nossos filhos
quando eles est ão em rebelião? Qual deve ser a nossa oração em
t ais ocasiões? Leia João 17: 15- 17.

Qual é o cam inho de Deus para guardar os nossos filhos do m al? Faça
disso a sua oração diária por si m esm o assim com o por sua
fam ília.

4 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filhos a m a n do pe n sa r
sobr e o cé u . I st o não virá nat uralm ent e para eles porque cada um nasce
com um desej o para buscar as coisas aqui da t erra.

Leia Colossenses 3: 1- 2. De acordo com Deus, qual deve ser a nossa


m ent alidade? De que m aneira você pode m odelar ist o para seus
filhos?

Leia 1 Tim ót eo 6.12. Com o est e versículo é um bom m ot ivador para


fazer cada dia cont ar para a et ernidade?

5 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filh os a ch a r o pe ca do
r e pu lsivo. Leia Provérbios 8: 13. O que levará um filho a odiar o m al? Por
que Deus odeia t ant o o orgulho?

6 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filh os pe r m a n e ce n do
se n síve is a D e u s. Le ia Sa lm os 5 1 :1 7 . Com o e st e ve r sícu lo r e fle t e
u m cor a çã o se n síve l pa r a com D e u s?

Leia Tiago 4: 6b- 8a e 10. Qual é a raiz de t odas as virt udes que
aj udará os nossos filhos a perm anecerem sensíveis para com
Deus? Com o Deus diz que essa vit ória pode ser alcançada?

N ot a : N o fin a l da se çã o de or a çã o da “Se gu n da ”, n o Apê n dice B, h á


u m a list a de ve r sícu los que cor r e spon de m à s su ge st õe s de or a çã o
de st e ca pít u lo. Est a list a pr opor cion a u m le m br e t e ú t il sobr e o qu e
or a r por se u s filh os n u m a ba se r e gu la r .

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—19—
VI DAS DE I NTEGRI DADE
“ Quant o a m im , longe de m im que eu peque cont ra o SENHOR,
deixando de orar por vós; ant es, vos ensinarei o cam inho bom e
direit o” ( 1 Sam uel 12: 23) .

Oração por Vidas de Integridade:

Manter uma Consciência Boa (1Timóteo 1:5).


Aprender a Permanecer Sozinho (2 Pedro 1:3).
Buscar Permanecer Puro na Mente e no Corpo (1 Pedro 2:11).
Evidenciar um Coração de Servo (Marcos 10:44-45).
Não Ser Amargo nas Provações (Efésios 4:31-32).

NA MI NHA METADE DE SÉCULO DE VI DA na t erra, a m ais fort e t ent ação


para com prom et er a m inha int egridade pessoal veio no verão de 1979. Eu
vou com part ilhar esse relat o porque eu quero est im ular cada um de vocês,
pais, a orar pela pureza e int egridade de seus filhos!

Pouco ant es dos m eus pais enviarem - m e para t rabalhar na Europa


Orient al com o um m ensageiro bíblico, a m inha m ãe colocou em m inhas
m ãos um a Bíblia de bolso especial onde ela t inha escrit o algum a coisa.
Junt am ent e com a Bíblia, ela adicionou est a adm oest ação: “ Lem bre- se o que
eu sem pre t enho dit o para você desde que era um garot inho. Eu est ou
orando por você e Deus est á vigiando – fuj a do pecado” . Com essas
palavras, eu fui out ra vez t rabalhar por 10 sem anas t ransport ando cent enas
de Bíblias at ravés de um labirint o de guardas da front eira, invest igadores,
est radas secundárias escuras e enroscadas, e um a im ensa bat alha espirit ual.

Aquele foi um verão incrível! Nós conseguirm os dist ribuir m ais de 25.000
Bíblias para as m ãos t rêm ulas de incont áveis líderes de igrej as caseiras,
past ores, est udant es e evangelist as por t oda a Europa Ocident al – que
naquela época est ava sob o “ punho de ferro” da União Soviét ica, feit o de
m uros de concret o, aram e farpado e port ões de ferro.

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Quando o verão quase t erm inava, nós est ávam os t odos exaust os de dirigir
cont inuam ent e at ravés da Rom ânia dist ribuindo em vilas que não t inham
nada excet o cam inhos e cam pos enlam eados. Ant es de nossa sem ana final
na Polônia, nós t ivem os um descanso curt o. Alguns crent es generosos de
Viena nos convidaram para visit á- los e renovar nossas forças. Enquant o nós
íam os ao endereço, nós ficam os m uit o im pressionados. Era um a vila de uns
40 quart os num belo j ardim enfileirado num a est rada sinuosa. Eles foram
m uit o am áveis em convidar t oda a equipe, form ada por quase vint e pessoas.

Após o j ant ar e t oda a com unhão t erm inar, eu ret ornei ao m eu quart o e
encont rei um a das m oças da equipe sent ada em m inha cam a. Ele levant ou
os olhos e sim plesm ent e disse, “ É aqui que eu passarei a noit e – com
você...” . I m ediat am ent e, eu sent i t ant o um a incrivelm ent e fort e t ent ação
com o t am bém um a esm agadora reação a t al pecado.

Eu ent rei no quart o, agarrei a m inha m ochila e, lit eralm ent e, fugi. Eu
dorm i num quart o com dois out ros com panheiros de m inha equipe, e nunca
vi aquela garot a out ra vez. Quando eu cheguei em casa, duas sem anas
depois, m inha m ãe pergunt ou- m e o que t inha acont ecido na viagem . Eu
descobri que ela t inha se levant ado no m eio da noit e e orado por m im at é o
am anhecer – quase precisam ent e na m esm a hora em que eu fui confront ado
por aquela t ent ação.

At é hoj e, eu est ou convencido de que aquela noit e de oração de m inha


m ãe, e a escolha que eu fiz, m oldou cada pedaço de bênção em m eu
casam ent o, lar e m inist ério. Com o result ado, m e deu um a consciência
vit alícia do poder espant oso da t ent ação – e um desej o para fugir da luxúria
em qualquer form a. Am ado, as nossas orações causam im pact o – m ais do
que nós podem os perceber!

Deus quer fazer algum a coisa grande em e at ravés de cada um de nós


at ravés da oração! Pois quando os pais oram , Deus ouve e responde. Nós
podem os ver os result ados dist o em nossas orações? Nós podem os ver
nossos filhos fazendo qualquer coisa de m agnit ude et erna? Nós podem os ver
Deus deslanchando em suas vidas? Sim ! Se nós cont inuarm os em oração e
reconhecendo que sem Crist o nós não podem os fazer nada ( João 15: 5) .
Jesus deu- nos um m aravilhoso desafio para orar quando Ele disse:

“ Por isso, vos digo: Pedi, e dar- se- vos- á; buscai, e achareis; bat ei, e
abrir- se- vos- á. Pois t odo o que pede recebe; o que busca encont ra; e a
quem bat e, abrir- se- lhe- á. Qual dent re vós é o pai que, se o filho lhe pedir
pão, lhe dará um a pedra? Ou se pedir um peixe, lhe dará em lugar de
peixe um a cobra?Ou, se lhe pedir um ovo lhe dará um escorpião? Ora, se
vós, que sois m aus, sabeis dar boas dádivas aos vossos filhos, quant o

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m ais o Pai celest ial dará o Espírit o Sant o àqueles que lho pedirem ?”
( Lucas 11: 9- 13) .

Nest a passagem , nós aprendem os o quão im port ant e é cont inuar pedindo,
cont inuar buscando, cont inuar bat endo. Nós devem os perseverar em oração
e nunca desist irm os. Deus quer que nós est ej am os “ com t oda oração e
súplica, orando em t odo t em po no Espírit o e para ist o vigiando com t oda
perseverança e súplica por t odos os sant os” ( Efésios 6: 18) . Mas pelo que
nós devem os orar especificam ent e por nós filhos? Nós devem os orar para
que eles t om em posse da vida et erna, e para verm os realidade em sua vida
espirit ual, int egridade em suas vidas pessoais e est abilidade em seus
relacionam ent os. No últ im o capít ulo, nós aprendem os com o orar por
realidade na vida espirit ual de nossos filhos. Agora vam os considerar pelo
que orar quant o à int egridade de suas vidas pessoais.

Or e Por I n t e gr ida de
I nt egridade é um a vida sem hipocrisia. É cam inhar no t em or de Deus à vist a
dos out ros, e quando se é vist o apenas por Deus. A Bíblia fala
freqüent em ent e do sist em a colocado por nosso Criador dent ro de cada um
de nós e que m onit ora a nossa int egridade. Est e m onit or é cham ado de
consciência.

A nossa consciência é um sist em a de advert ência inat o – m uit o parecido


com um sensor de alt it ude de um avião. Por exem plo, cerca de 10 anos
at rás, um aeroplano colidiu em alt a velocidade nas m ont anhas dos Andes na
Am érica do Sul. A razão da colisão foi um a falha em t irar a fit a adesiva do
sensor após rem over o gelo das asas do aeroplano. ( A fit a prot ege o sensor
de ser dest ruído pelo spray de descongelação) . Quando o pilot o esqueceu de
t irar a fit a do sensor, est e ficou im obilizado e não pôde alert ar ao pilot o do
perigo adiant e. Muit as pessoas, com o aquele pilot o, vivem com um a fit a em
seus sensores e seus sist em as aut om át icos de advert ência se t ornam
im obilizados. E é por isso que t ant os colidem em m ont anhas devast adoras
de pecado – eles nunca a vêem se aproxim ando! Mas isso não est á de
acordo com o plano perfeit o de Deus para nós.

A nossa consciência é um dom de Deus – um a part e espirit ual de nossa


hum anidade para advert ir- nos de “ parar” ant es de cegam ent e colidirm os
com o pecado. Ela faz part e de nosso ser, um a part e do ser feit o à im agem
de Deus, um a habilidade inat a de perceber o cert o e o errado. ( At é m esm o
os pagãos m ais incivilizados t êm um a consciência) . Nós necessit am os
ent ender que a consciência não é um a revelação. Deus não se revela at ravés

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dela. Ela não é Deus falando de verdade – é um a part e de nós com o seres
hum anos e, port ant o, é t ant o falível quant o propensa ao dano. Um a
consciência pode ser dim inuída, endurecida e at é m esm o caut erizada, de
form a que se t orne incapaz de funcionar. Um a consciência plenam ent e
funcional e sensível é essencial se nós e nossos filhos serem os
caract erizados com o pessoas que t êm int egridade. Port ant o, essa é a
prim eira coisa pela qual nós deveríam os orar.

1 . O RE P ARA Q UE ELES M AN TEN H AM UM A B OA CON SCI ÊN CI A

“ Ora, o int uit o da present e adm oest ação visa ao am or que procede de
coração puro, e de consciência boa, e de fé sem hipocrisia” ( 1 Tim ót eo
1: 5) .

Mant er um a boa consciência é part e essencial da int egridade. Cinco t ext os


bíblicos, em part icular, podem auxiliar o nosso ent endim ent o dest e
relacionam ent o:

D e u s a ge a t r a vé s de n ossa con sciê n cia . “ Porquant o o t eu coração se


ent erneceu, e t e hum ilhast e perant e Deus...” ( 2 Crônicas 34: 27) .

No Ant igo Test am ent o, a consciência é cham ada de coração. O versículo


acim a m ost ra a consciência – o coração – em ação; a consciência est ava
ent ernecida e responsiva. Com o você sabe, a consciência se parece com
um a j anela de vidro. Um a j anela lim pa deixa a luz ent rar de m aneira que
nós podem os ver m elhor o que nós est am os fazendo em nossas at ividades
diárias. Cont udo, se nós perm it im os que suj eira e im undície se acum ulem ao
longo dos anos, a sua luz ficará m ais e m ais ofuscada, at é que nós j á não
podem os ver claram ent e e, provavelm ent e, t ropeçarem os ou cairem os.

2 Crônicas 34: 27 é um bom lugar para escrever os nom es de seus


fam iliares e orar, “ Senhor, m ant enha os seus corações ent ernecidos.
Mant enha- os hum ildes diant e de Ti. Aj ude- os a sem pre deixarem a Tua luz
brilhar claram ent e at ravés de suas vidas de m aneira que suas consciências
não se t ornem nubladas com os escom bros e t ranqueiras de pecado” .

Am ado, nós necessit am os orar fielm ent e por um a cerca de prot eção ao
redor de nossos filhos, para que eles nunca se t ornem caut erizados – t endo
um coração endurecido para com Deus e para com os out ros – m as que eles
perm anecem sensíveis e t ernos para com Deus.

Julho de 2006 FCP Página 299


N ós de ve m os m a n t e r n ossa con sciê n cia lim pa e cla r a . “ Cria em
m im , ó Deus, um coração puro e renova dent ro de m im um espírit o
inabalável” ( Salm os 51: 10) .

Assim que o profet a Nat ã confront ou a Davi sobre o seu pecado, o rei se
arrependeu e pediu a Deus para dar- lhe um a consciência pura, de m aneira
que ele pudesse volt ar a andar com o Senhor. Se ela não for
cuidadosam ent e m ant ida e exam inada, um a consciência pode facilm ent e se
t ornar im pura.

N ós de ve m os or a r r e gu la r m e n t e por n ós m e sm os e n ossos filh os:


“ Sonda- m e, ó Deus, e conhece o m eu coração, prova- m e e conhece os m eus
pensam ent os; vê se há em m im algum cam inho m au e guia- m e pelo
cam inho et erno” ( Salm os 139: 23- 24) .

Nós m oram os no int erior às m argens país de um riacho, m as eu o cham o


de “ rio” . Para m im , é um rio porque t em cast ores nele, t odos os t ipos de
flora e fauna, anim ais e inset os daninhos, e t udo m ais que é com um em
rios. As criat uras desse “ rio” regularm ent e rast ej am at é o nosso quint al. Um
dia, nós encont ram os um gam bá que parecia doent e se escondendo por ali.
Bem , aquele m onst ro t eve a coragem de m orrer debaixo de nossa varanda.
O que acont ece depois que algo m orre? Com eça a feder. E assim eu t ive que
procurar para descobrir de onde aquele cheiro t errível est ava vindo, de
form a que eu pudesse rem ovê- lo pront am ent e. Assim é o pecado.

Em Salm os 139: 23- 24, Davi est á pedindo a Deus para sondar qualquer
coisa em sua vida que est á suj ando seus relacionam ent os. Ele quer saber o
que Deus não quer em sua vida. Vej a que a nossa consciência nos im plora
para fazerm os o que é cert o, e im pede- nos de fazer o que nós crem os que é
errado. É por isso que Deus nos dá um sensor. Se nós seguirm os a nossa
consciência por obedecerm os ao que Deus diz, ela nos elogia e t raz
t ranqüilidade e aut oconfiança. Mas se form os cont ra ela, nossa consciência
nos condenará. Ela despert ará sent im ent os de apreensão, m edo, desgraça,
t orm ent a e penit encia. No versículo 23, Davi est á dizendo basicam ent e ao
Senhor, “ Minha consciência est á m e incom odando e eu não sei por que. Que
gam bá t em se enfiado debaixo da m inha varanda de m inha vida e est á
t ornando est e relacionam ent o fét ido? Eu quero m e livrar dele! ” Da m esm a
m aneira que eu coloquei um a pá debaixo da varanda para t irar aquele
gam bá m ort o, e levei o cadáver para o lugar de onde ele veio, assim
t am bém Davi est á dizendo, “ Volt e para o lugar de onde você veio seu
pecado m onst ruoso! ” E ent ão Ele pediu a Deus que lhe desse um coração –
um com eço cheirando a novo – para guiá- lo no cam inho et erno.

Julho de 2006 FCP Página 300


Cu ida r da con sciê n cia é a lgo pa r a a vida t oda . “ Por isso, t am bém m e
esforço por t er sem pre consciência pura diant e de Deus e dos hom ens” ( At os
24: 16) .

Est a foi a const ant e oração de Paulo. De fat o, Paulo fala sobre a
consciência 23 das 30 vezes m encionadas no Novo Test am ent o 56 . Em At os
24, ele deu seu t est em unho de com o ele foi capaz de servir ao Senhor de
m aneira t ão grandiosa. Ele basicam ent e disse, “ Eu sem pre m e esforço para
m ant er os ‘sensores’ dest apados e as ‘clarabóias’ lim pas, de m aneira que eu
não danifique a m inha sensibilidade. Eu quero um a consciência sem ofensa
para com Deus e out ros porque eu quero ser um hom em de int egridade –
alguém que é responsivo à Palavra de Deus” .

Ape n a s a Pa la vr a de D e u s pode pr ot e ge r a n ossa con sciê n cia .


“ Est ai, pois, firm es, cingindo- vos com a verdade e vest indo- vos da couraça
da j ust iça” ( Efésios 6: 14) .

Paulo diz que o cam inho para ser um a pessoa ínt egra – alguém cuj a
consciência é lim pa e sem ofensa para com Deus e out ros – é cingindo- se
apert adam ent e com a verdade da Escrit ura. Quando um soldado rom ano dos
t em pos do Novo Test am ent o apert ava o seu cint o pouco ant es do com bat e,
era porque ele t inha que arrum ar a sua t única e apert ar o cint urão por cim a
dela de m aneira que ele não se em aranhasse com eles. O cint o t am bém
guardava a espada, que é um sím bolo da Espada do Espírit o ( v. 17) . Paulo
est á dizendo que um a consciência deve ser t reinada e rest ringida e guiada
pela Palavra de Deus. Um a consciência deve ser purificada regularm ent e
pela Palavra de Deus: ela deve ser preenchida, calibrada e const ant em ent e
re- orient ada por Sua Palavra.

Nós podem os t er um a consciência lim pa se nós quiserm os um a. A ofert a


de Deus é para t odos nós. I sso com eça por ir a Crist o. Jesus disse que se a
Ele nos achegarm os, Ele nos dará um novo coração, um a nova consciência.
Se você não t em um a consciência lim pa, a prim eira coisa que você pode
pergunt ar a si m esm o é: Eu sou salvo? Eu sou verdadeiram ent e nascido de
novo? Se você vive pela fé, onde quer que sej a que você t enha ent rist ecido
e ext inguido o Espírit o de Deus por se t ornar im puro, Ele lhe perdoará e
purificará. Já não haverá um a consciência culpada, e você t erá a alegria da
purificação e do perdão.

Or a çã o de Ex e m plo: Pai que est ás no Céu, eu t e agradeço pelo


t est em unho de John sobre com o seus pais oraram fielm ent e por ele, e que
Tu ouvist e e respondest e as suas orações. Esse é um encoraj am ent o para

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Not a do Tradut or: De acordo com a versão usada apelo aut or.

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que orar persist ent em ent e por m eus próprios filhos e nunca desist ir. Eu
oro para que Tu m e aj udes a m ant er a m inha própria consciência pura, de
form a que eu sej a cheio de int egridade, e possa levar m eus filhos a
fazerem o m esm o. Dá- lhes corações sensíveis, ó Senhor. Que nos
possam os com o um a fam ília sem pre nos esforçar para m ant er as nossas
consciências sem ofensa para Cont igo e para com os out ros.

2 . O RE P ARA Q UE ELES A PREN D AM A P ERM AN ECER S OZI N H OS

“ Resolveu Daniel, firm em ent e, não cont am inar- se com as finas iguarias do
rei...” ( Daniel 1: 8) .

Nós devem os orar para verm os nossos filhos aprenderem a perm anecer
sozinhos t endo a convicção de que seu carát er é m ais im port ant e do que
popularidade ou prazer. Um dos exem plos m ais poderosos na Escrit ura de
um j ovem que ousou perm anecer sozinho é regist rado no Livro de Daniel.
Daniel era da linhagem real, da linhagem de Davi, e vivia em Jerusalém com
a fam ília real quando Nabucodonosor derrubou os m uros e levou a fam ília
real para o cat iveiro. Ele t om ou os m elhores dent re eles com o seus servos,
vendeu out ros com o escravos, e m at ou o rest ant e. Os pais de Daniel
provavelm ent e haviam sido escravizados ou est avam m ort os quando ele se
encont rou sozinho naquele lugar longínquo, reluzent e e glam oroso com o Las
Vegas. Mas Daniel não queria t ransgredir cont ra o Deus a quem Ele am ava,
ent ão Ele propôs em seu coração que ele não se cont am inaria com a com ida
e o vinho do rei, ou qualquer out ra sedução. Port ant o, Ele pediu para ser
excluído de t ais indulgências.

Daniel est ava basicam ent e dizendo, “ O t em plo de acordo com o qual eu
vivi em Jerusalém , a adoração na qual eu part icipei e a Palavra de Deus que
eu ouvi, eu não vou ser só um espect ador dist o. Eu escolho abraçar ist o
pessoalm ent e” . E assim ele provou que ele t inha int egridade pessoal para
perm anecer sozinho. A int egridade pessoal t am bém t ende a polir os am igos.
Sadraque, Mesaque e Abede- nego t inham est ado observando Daniel, e eles
concordaram com ele acerca de Deus. Quando lhes disseram que eles
deveriam se prost rar diant e de out ro deus ou enfrent ar a fornalha ardent e,
eles coraj osam ent e disseram ao rei, “ Ó Nabucodonosor, quant o a ist o não
necessit am os de t e responder. Se o nosso Deus, a quem servim os, quer
livrar- nos, ele nos livrará da fornalha de fogo ardent e e das t uas m ãos, ó rei.
Se não, fica sabendo, ó rei, que não servirem os a t eus deuses, nem
adorarem os a im agem de ouro que levant ast e” ( Daniel 3: 16- 18) .

Perm anecer sozinho significa ist o: “ Nós não servirem os a out ros deuses,
não im port a o que acont eça” . Quando nossos filhos vão para a escola,
acam pam ent o, excursões de classe, passar a noit e com am igos, t rabalhar,

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ou ganhar a vida por si m esm os, nós devem os orar para que eles
perm aneçam sozinhos, dizendo, “ Eu não servirei aos deuses do prazer,
conveniência, prom iscuidade, popularidade ou prát icas de com ércio que não
são ét icas. Eu cham arei o pecado de pecado, assim com o Deus o faz. Com o
Seu represent ant e, eu escolho ser honest o em t udo o que eu fizer, onde
quer que eu est ej a” .

Com o nós fazem os isso acont ecer? A coisa m ais poderosa que nós
podem os fazer por nossos filhos é orar versículos em favor deles. Lem bre-
se: escreva os nom es de seus ent es queridos nos versículos que você quer
orar por eles, t ais com o 2 Pedro 1: 13: “ Vist o com o, pelo seu divino poder,
nos t êm sido doadas t odas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo
conhecim ent o com plet o daquele que nos cham ou para a sua própria glória e
virt ude” . Que prom essa preciosa! Você j á m edit ou no fat o de que Deus j á
t em nos dado os recursos espirit uais necessários para t er e m ant er um a
consciência lim pa – um coração sensível para com Ele? Por seu poder, Ele
t em nos dado a habilidade de perm anecerm os sozinhos, a despeit o das
t ent ações ao nosso redor. Est a é a essência da int egridade pessoal.

Or a çã o de Ex e m plo: Senhor, eu oro para que dês aos m eus filhos t odas
as coisas que conduzem à vida e a piedade. Eu oro para que eles
escolham propor em seus corações que não se cont am inarão, não se
prost rarão diant e de out ros deuses. Eu oro para que eles não adorem aos
ídolos do prazer, conveniência, prom iscuidade, popularidade ou prát icas
de com ércio que não sej am ét icas. Aj ude- os a am arem t er um a
consciência lim pa, sem ofensa para Cont igo e com os out ros!

3 . O RE P ARA Q UE ELES B USQUEM P ERM AN ECER


P UROS N A M EN TE E N O CORPO

“ Com o filhos da obediência, não vos am oldeis às paixões que t ínheis


ant eriorm ent e na vossa ignorância; pelo cont rário, segundo é sant o
aquele que vos cham ou, t ornai- vos sant os t am bém vós m esm os em t odo
o vosso procedim ent o, porque escrit o est á: Sede sant os, porque eu sou
sant o... Am ados, exort o- vos, com o peregrinos e forast eiros que sois, a
vos abst erdes das paixões carnais, que fazem guerra cont ra a alm a” ( 1
Pedro 1: 14- 16; 2.11) .

Nós devem os orar para verm os nossos filhos buscando perm anecer puros
t ant o na m ent e quant o no corpo. I sso é que é desafio! Os filhos de hoj e são
regularm ent e bom bardeados com um m undo elet rônico cheio de im agens,
m úsica e j ogos m alignos. Nem sequer os livros e brinquedos est ão isent os
disso. Alguém com ent ando cert a vez sobre os perigos de apenas um a de
nossas m ídias, disse algo assim : “ A nossa sociedade am ericana é m uit o,

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const ant e e com prom et idam ent e, descuidada com a m ídia; o lixo é
am ont oado em lixo e o est ranho fica com um . I sso t em nos deixado
m oralm ent e exaust os e sem discernim ent o” .

Levando em cont a ist o, nós devem os est ar const ant em ent e em alert a
para salvaguardar as m ent es de nossos filhos. Lem bre- se: aquilo em que
eles pensam m ais é o que eles se t ornarão ( Provérbios 23: 7a) .

• Nós t em os que aj udá- los a reconhecer os enganos das filosofias e


t radições de hom ens que são de acordo com princípios m undanos e
não de acordo com Crist o ( Colossenses 2: 8) . Quando exem plos claros
surgem , devem os apont ar e explicar os erros que est ão sendo
ensinados.

• Nós devem os ensiná- los sobre com o levar “ cat ivo t odo pensam ent o à
obediência de Crist o” ( vej a Colossenses 10: 3- 5) . Nós m ost ram os para
eles, quando eles t iverem m edo, que eles t êm que escolher dizer não
ao m edo e dizer em voz alt a ao Senhor, “ eu confiarei em t i acim a dos
m eus t em ores” . O m esm o é verdade quant o à raiva – “ eu darei a
m inha ferida a t i e não m ais a segurarei” . O m esm o é verdade quant o
à luxúria: “ Deus, libert e- m e, eu abandono est e desej o” . E assim por
diant e – ist o é vit al para t reinar e lhes dá prát ica. Nest a m esm a linha
de pensam ent o, Rom anos 12: 2 é um bom versículo de oração: “ E não
vos conform eis com est e século, m as t ransform ai- vos pela renovação
da vossa m ent e, para que experim ent eis qual sej a a boa, agradável e
perfeit a vont ade de Deus” .

Com o N ós Pode m os En cor a j a r


A M odé st ia Bíblica ?
Nós t em os um grande dia chegando. Not e est as palavras em 2 Corínt ios
5: 10: “ Porque im port a que t odos nós com pareçam os perant e o t ribunal de
Crist o, para que cada um receba segundo o bem ou o m al que t iver feit o por
m eio do corpo” . Se você pensa sobre isso, qual será escolhida com o a
principal at ividade do seu corpo em seu t em po de vida?



Com er? Um a hora a cada dia é apenas 4% de sua vida.
Dorm ir? At é m esm o dorm indo 8 horas por dia nós apenas chegam os a


33% da vida.
Trabalhar ou est udar? As 40 horas por sem ana som am apenas 24% da
vida.

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• Não, há algum a coisa que você escolherá fazer em t odas as suas horas
acordado para quase t udo em sua vida – usar roupas. Sim , cada dia
você escolherá aquilo que vest irá o seu corpo.

No sent ido m ais lit eral, cada um de nós será exam inado por Deus pelo
que nós fazem os com o nosso corpo. O uso de roupas – de que t ipo, o
quant o é m odest o, e assim por diant e – será um a part e im port ant e daquilo
que prest arem os cont as a Deus. Você e eu prest arem os cont as a Deus sobre
as escolhas que nós fazem os ao obedecer aos Seus m andam ent os quant o ao
que usarem os para cobrir os nossos corpos de um a m aneira que O agradará.

Quando eu falava diant e de j ovens em algum as das m elhores escolas e


faculdades crist ãs pela Am érica, eu am ava desafiá- los sobre a m et a de
nossas vidas – perm anecer diant e do t rono de Crist o e ouvir o Seu “ Muit o
bem ” .

Enquant o eu descrevo para eles aquele m aravilhoso m om ent o,


perm anecendo com os redim idos de t odas as eras ao redor do t rono, eu faço
um a pausa... E brevem ent e lem bro- lhes de com o nós nos apresent arem os
naquele m om ent o.

Quando Deus nos prepara para um event o m aravilhoso com o est e de


perm anecer diant e Dele, dos sant os anj os e de t odos os sant os – com o que
Ele nos vest iria? Est e é um pensam ent o sério e sensat o.

Vej a, Deus invent ou as vest es. I sso foi idéia Dele. Ele t em m uit o a dizer
sobre o que nós vest irem os ali – e sobre o que nós devem os vest ir agora!

Com isso em m ent e, você se j unt ará a m im em um est udo sobre o


vest uário, a m odést ia bíblica e com o influencia a geração vivendo na m aior
era do m al desde os dias de Noé? Vam os com eçar nosso est udo no céu!

N ossa s Ve st e s D e ve m Re fle t ir O Qu e É Usa do N o Cé u . Toda vez que


nós vem os alguém no céu ou se aproxim ando da presença de Deus, com o é
a aparência deles? O que os caract eriza?

• Ve j a O Que Je su s Ve st e . “ E, no m eio dos candeeiros, um sem elhant e


a filho de hom em , com vest es t alares e cingido, à alt ura do peit o, com
um a cint a de ouro” ( Apocalipse 1: 13) .

• Ve j a O Que N ós Ve st ir e m os. “ Depois dest as coisas, vi, e eis grande


m ult idão que ninguém podia enum erar, de t odas as nações, t ribos,
povos e línguas, em pé diant e do t rono e diant e do Cordeiro, vest idos
de vest iduras brancas, com palm as nas m ãos” ( Apocalipse 7: 9) .

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• Ve j a O Qu e Ve st e m Os Re pr e se n t a n t e s Espe cia is de D e u s.
“ Ent rando no t úm ulo, viram um j ovem assent ado ao lado direit o,
vest ido de branco, e ficaram surpreendidas e at em orizadas” ( Lucas
16: 5) .

• Ve j a O Que D e u s Espe r a Que N ós Vist a m os – Ju st iça . “ Regozij ar-


m e- ei m uit o no SENHOR, a m inha alm a se alegra no m eu Deus; porque
m e cobriu de vest es de salvação e m e envolveu com o m ant o de
j ust iça, com o noivo que se adorna de t urbant e, com o noiva que se
enfeit a com as suas j óias” ( I saías 61: 10) .

• Ve j a O Qu e D e u s N os Ofe r e ce Pa r a Ve st ir – Cr ist o. “ Vai alt a a


noit e, e vem chegando o dia. Deixem os, pois, as obras das t revas e
revist am o- nos das arm as da luz. Andem os dignam ent e, com o em pleno
dia, não em orgias e bebedices, não em im pudicícias e dissoluções, não
em cont endas e ciúm es; m as revest i- vos do Senhor Jesus Crist o e
nada disponhais para a carne no t ocant e às suas concupiscências”
( Rom anos 13: 12- 14) .

Para quê as t únicas de Crist o e dos anj os apont am ? Sant idade. As vest es
de Crist o eram as de um sacerdot e. Ele é nosso Grande Sum o Sacerdot e – e
nós devem os ser sant os em t udo o que nós fazem os. A ênfase sobre t únicas
nest es versículos não significam que nós necessit am os usar t únicas –
significa que nós precisam os pensar sobre nós m esm os com o Deus nos vê
agora, e com o nós serem os: sacerdot es de nosso Sant o Deus. Vej a com o
Pedro e Paulo aplica est as verdades:

• “ Vós, porém , sois raça eleit a, sacerdócio real, nação sant a, povo de
propriedade exclusiva de Deus, a fim de proclam ardes as virt udes
daquele que vos cham ou das t revas para a sua m aravilhosa luz” ( 1
Pedro 2: 9) .

• “ Por isso, ret irai- vos do m eio deles, separai- vos, diz o Senhor; não
t oqueis em coisas im puras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós
sereis para m im filhos e filhas, diz o Senhor Todo- Poderoso. Tendo,
pois, ó am ados, t ais prom essas, purifiquem o- nos de t oda im pureza,
t ant o da carne com o do espírit o, aperfeiçoando a nossa sant idade no
t em or de Deus” ( 2 Corínt ios 6: 17 a 7: 1) .

Você est á agindo, pensando e se vest indo com o sendo part e do sant o
sacerdócio de Deus? Nós vem os nest es versículos que Deus t em um fort e
desej o de que nós cam inhem os diant e Dele em sant idade a cada dia – t ant o

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por dent ro quant o por fora. Esse desej o que Deus t em para nós se est ende a
t udo com o que nós devem os parecer nest e exat o m om ent o.

A Modést ia Bíblica com eça quando os pais e filhos querem apresent ar cada
part e de seus corpos com o um sacrifício vivo – sant o e agradável a Deus
( Rom anos 12: 1) .

Vist o que vida m odest a freqüent em ent e é reflet ida em nossas vest es, o
que as Escrit uras apresent am com o o guarda- roupa que nós devem os
vest ir? Na Bíblia, nós vem os roupas que reflet em t rês princípios et ernos de
Deus para Seus filhos:

N ossa r ou pa foi inve n t a da por D e u s pa r a cobr ir os n ossos cor pos.


“ Fez o SENHOR Deus vest im ent a de peles para Adão e sua m ulher e os
vest iu” ( Gênesis 3: 21) .

Nós devem os orar para verm os nossos filhos ent enderem que no Jardim
do Éden Deus int roduziu as vest es com o um a cobert ura para Suas criat uras.
Ant es da Queda, Adão e Eva não sent iam nenhum a vergonha de sua nudez
( Gênesis 2: 25) . Cont udo, após a Queda, eles ficaram envergonhados e
desej aram que seus corpos fossem cobert os; assim eles cost uraram folhas
de figueira para se vest irem ( Gênesis 3: 7) . Por causa do coração hum ano
caído e sensual, Deus diz, “ Não perm it a que por um a falt a de m odést ia você
se t orne um a im agem ím pia no coração de um a pessoa m á” . Tom e cuidado:
“ Tendo os olhos cheios de adult ério, nunca param de pecar, iludem os
inst áveis e t êm o coração exercit ado na ganância. Maldit os! ” ( 2 Pedro 2: 14,
NVI ) .

N ossa r ou pa de ve im pe dir a con fu sã o. “ A m ulher não usará roupas de


hom em , e o hom em não usará roupas de m ulher, pois o SENHOR, o seu
Deus, t em aversão por t odo aquele que assim procede” ( Deut eronôm io 22: 5,
NVI ) . Nós vivem os em um m undo andrógino ( papéis em baçados de
m acho/ fêm ea) – nós devem os claram ent e serm os m asculinos com o hom ens
e fem ininos com o m ulheres. Est a é a vont ade de Deus.

N ossa r ou pa pode se r be la ou se n su a l. “ O sábio conquist a a cidade


dos valent es e derruba a fort aleza em que eles confiam ” ( Provérbios 31: 22,
NVI ) . “ A m ulher veio ent ão ao seu encont ro, vest ida com o prost it ut a, cheia
de ast úcia no coração” ( Provérbios 7: 10, NVI ) . Cada escolha que nós
fazem os sobre o que usar ou reflet e o nosso Deus de ordem e beleza ou o
deus dest e m undo ( Sat anás) e sua m arca regist rada, que é a cobiça.
Lem bra- se das palavras de Paulo na Galeria das Lindas Mulheres do Novo
Test am ent o? Deus enfat iza a beleza do carát er invisível, a carne exibe o

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corpo, e Deus em beleza o espírit o! 1 Ti9m ót eo 2: 9: “ Da m esm a form a,
quero que as m ulheres se vist am m odest am ent e, com decência e discrição,
não se adornando com t ranças e com ouro, nem com pérolas ou com roupas
caras” ( 1 Tim ót eo 2: 9, NVI ) .

N ossa Rou pa D e ve Aj u da r - n os a Evit a r o Pe ca do de M a n e ir a Qu e


N ós N u n ca Br in qu e m os Com a M ise r icór dia de D e u s. Provérbios 7: 13-
14: “ Ela agarrou o rapaz, beij ou- o e lhe disse descaradam ent e: Tenho em
casa a carne dos sacrifícios de com unhão, que hoj e fiz para cum prir os m eus
vot os” ( NVI ) . Não há t em or de Deus, da conseqüência fut ura, ou da
dest ruição present e das suas ações. Gálat as 6: 7- 8 nos advert e: “ Não vos
enganeis: de Deus não se zom ba; pois aquilo que o hom em sem ear, isso
t am bém ceifará. 8 Porque o que sem eia para a sua própria carne da carne
colherá corrupção; m as o que sem eia para o Espírit o do Espírit o colherá vida
et erna” .

N ossa r ou pa de ve a j u da - n os a e vit a r qu e se j a m os m a n ipu la dor e s


e m n ossa s m e t a s. Provérbios 7: 21- 23: “ Seduziu- o com as suas m uit as
palavras, com as lisonj as dos seus lábios o arrast ou. E ele num inst ant e a
segue, com o o boi que vai ao m at adouro; com o o cervo que corre para a
rede, at é que a flecha lhe at ravesse o coração; com o a ave que se apressa
para o laço, sem saber que ist o lhe cust ará a vida” . Um a m ulher ím pia é
dirigida pelo ego e quer as coisas do seu j eit o. Um a m ulher form osa vest e a
beleza celest ial da aut oridade de Deus sobre a sua vida. “ Sej a sobre nós a
graça do Senhor, nosso Deus; confirm a sobre nós as obras das nossas
m ãos, sim , confirm a a obra das nossas m ãos” ( Salm os 90: 17) . “ Ao
cont rário, est ej a no ser int erior, que não perece, beleza dem onst rada num
espírit o dócil e t ranqüilo, o que é de grande valor para Deus” ( 1 Pedro 3: 4,
NVI ) .

N ossa r ou pa n ã o de ve se r ost e n t osa . “ Cuidado com os m est res da lei.


Eles fazem quest ão de andar com roupas especiais, e gost am m uit o de
receber saudações nas praças e de ocupar os lugares m ais im port ant es nas
sinagogas e os lugares de honra nos banquet es” ( Lucas 20: 46, NVI ) .
Cuidado com as roupas que são proj et adas para m ost rar você. O orgulho é
difícil de resist ir, e Deus o odeia.

N ossa r ou pa de ve m ost r a r se pa r a çã o do m u n do. “ E não vos


conform eis com est e século, m as t ransform ai- vos pela renovação da vossa
m ent e, para que experim ent eis qual sej a a boa, agradável e perfeit a
vont ade de Deus” ( Rom anos 12: 2) .

Quais são as caract eríst icas das “ sereias” ou das m odelos da m oda dest e
m undo? Roupas apert adas, acent uando o corpo, form a j ust a, e m ost rando o

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corpo. Bot ões abert os, decot es generosos, fendas bem colocadas, short s
curt os e saias curt as que at raem os olhos para seguirem as linhas e curvas
de um m odo sensual. Esse é o m odelo que o m undo colocou diant e de nós.
Deus diz, “ Não perm it a que est e m odelo se t orne o padrão para você
seguir” .

• “ Quando ent rares na t erra que o SENHOR, t eu Deus, t e der, não


aprenderás a fazer conform e as abom inações daqueles povos”
( Deut eronôm io 18: 9) .

• “ Assim diz o SENHOR: Não aprendais o cam inho dos gent ios, nem vos
espant eis com os sinais dos céus, porque com eles os gent ios se
at em orizam ” ( Jerem ias 10: 2) .

• “ Por isso, ret irai- vos do m eio deles, separai- vos, diz o Senhor; não
t oqueis em coisas im puras; e eu vos receberei, serei vosso Pai, e vós
sereis para m im filhos e filhas, diz o Senhor Todo- Poderoso. Tendo,
pois, ó am ados, t ais prom essas, purifiquem o- nos de t oda im pureza,
t ant o da carne com o do espírit o, aperfeiçoando a nossa sant idade no
t em or de Deus” ( 2 Corínt ios 6: 17 a 7: 1) .

N ossa r ou pa r e fle t e a Cr ist o. “ Andem os dignam ent e, com o em pleno


dia, não em orgias e bebedices, não em im pudicícias e dissoluções, não em
cont endas e ciúm es; m as revest i- vos do Senhor Jesus Crist o e nada
disponhais para a carne no t ocant e às suas concupiscências” ( Rom anos
13: 13- 14) . Enquant o você se vest e a cada dia, faça um a escolha conscient e
de pensar sobre de quem é o corpo que você est á vest indo. Lem bre- se: nós
pert encem os a Ele!

N ossa r ou pa de ve cobr ir o t e m plo de D e u s. “ Acaso, não sabeis que o


vosso corpo é sant uário do Espírit o Sant o, que est á em vós, o qual t endes
da part e de Deus, e que não sois de vós m esm os?” ( 2 Corínt ios 6: 19) . Nós
devem os orar para verm os nossos filhos ent enderem que no Novo
Test am ent o Deus espera que as vest es sej a um reflexo de Sua j ust iça e de
nossa m odést ia com o Seu t em plo! Por causa da Queda, nós devem os est ar
de aguarda o t em po t odo. A carne quer se levant ar!

N ossa r ou pa de ve r e fle t ir qu e D e u s Possu i os N ossos cor pos.


“ Porque fost es com prados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso
corpo” ( 1 Corínt ios 6: 20) . Nós devem os usar a Palavra de Deus para explicar
isso, de m aneira que nós filhos ent endam que no Ant igo Test am ent o Deus
regulam ent ou que as vest es fosse um t est em unho de Seu direit o de posse.
Seu direit o de posse inclui a proibição de t at uagens e out ras m odificações no

Julho de 2006 FCP Página 309


corpo. “ Não façam cort es no corpo por causa dos m ort os, nem t at uagens em
si m esm os. Eu sou o SENHOR” ( Levít ico 19: 28, NVI ) .

N ossa r ou pa n ã o de ve e n cor a j a r a con cu piscê n cia da ca r n e . Deus


nunca quer que nossas vest es sej am sensuais: “ Da m esm a form a, quero que
as m ulheres se vist am m odest am ent e, com decência e discrição, não se
adornando com t ranças e com ouro, nem com pérolas ou com roupas caras”
( 1 Tim ót eo 2: 9, NVI ) .

N ossa r ou pa n ã o de ve pr e j u dica r a n ossa sa n t ida de . “ A beleza de


vocês não deve est ar nos enfeit es ext eriores, com o cabelos t rançados e j óias
de ouro ou roupas finas. Ao cont rário, est ej a no ser int erior, que não perece,
beleza dem onst rada num espírit o dócil e t ranqüilo, o que é de grande valor
para Deus. Pois era assim que t am bém cost um avam adornar- se as sant as
m ulheres do passado, que colocavam sua esperança em Deus. Elas se
suj eit avam cada um a a seu m arido” ( 1 Pedro 3: 3- 5, NVI ) . Tiago nos advert e
igualm ent e: “ Meus irm ãos, com o crent es em nosso glorioso Senhor Jesus
Crist o, não façam diferença ent re as pessoas, t rat ando- as com parcialidade.
Suponham que na reunião de vocês ent re um hom em com anel de ouro e
roupas finas, e t am bém ent re um pobre com roupas velhas e suj as” ( Tiago
2: 1- 2) . A verdadeira beleza flui de dent ro. Seu carát er deve ser reflet ido no
que você vest e – e é assim quer você reconheça ou não!

N ossa r ou pa de ve de m on st r a r h u m ilda de . “ Por isso m esm o, vós,


reunindo t oda a vossa diligência, associai com a vossa fé a virt ude; com a
virt ude, o conhecim ent o” ( 1 Pedro 5: 5) .

• Muit os do povo de Deus na Jerusalém ant iga nem sequer sabiam ( ou


t alvez se im port assem ) que Deus observava o que eles vest iam .
Tragicam ent e, parece que os crent es de hoj e t êm se esquecido de “ o
Deus que vê” . “ O SENHOR diz: " Por causa da arrogância das m ulheres
de Sião, que cam inham de cabeça erguida, flert ando com os olhos,
desfilando com passos curt os, com enfeit es t inindo em seus
calcanhares, o SENHOR rapará a cabeça das m ulheres de Sião; o
SENHOR porá a descobert o as suas vergonhas" . Naquele dia o Senhor
arrancará os enfeit es delas: as pulseiras, as t est eiras e os colares; os
pendent es, os bracelet es e os véus, os enfeit es de cabeça, as
corrent inhas de t ornozelo, os cint os, os t alism ãs e os am ulet os; os
anéis e os enfeit es para o nariz; as roupas caras, as capas, as
m ant ilhas, e as bolsas; os espelhos, as roupas de linho, as t iaras e os
xales. Em vez de perfum e haverá m au cheiro, em vez de cint os, corda,
em vez de belos pent eados, calvície, em vez de roupas finas, vest es
de lam ent o, em vez de beleza, cicat rizes” ( I saias 3: 16- 24, NVI ) .

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N ossa r ou pa de ve im pe dir a for m a çã o de qu a dr os m e n t a is qu e
a lim e n t a m a cobiça . Por causa do coração hum ano caído e sensual, Deus
disse que você não se perm it isse, por um a falt a de m odést ia, se t ornar um a
im agem ím pia no coração de um a pessoa m á! “ Tendo os olhos cheios de
adult ério [ lit eralm ent e, est a é a form a plural de ‘adúlt eras’ – um a m ent e
cheia de m ulheres que são cobiçadas e se t ornam as adúlt eras do hom em ] ,
nunca param de pecar, iludem os inst áveis e t êm o coração exercit ado na
ganância. Maldit os! ” ( 2 Pedro 2: 14, NVI ) .

N ossa r ou pa r e fle t e , e n t ã o, on de n ós e st a m os qu a n t o à disciplin a


de n ossa ca r n e . Mães e pais, o que vocês est ão form ando? Um filho sábio
ou um t olo? Traga a sua vida aos Raios- X da Palavra de Deus e vej am o Ele
acha.

• Você é espalhafat osa, assert iva, t em pest uosa, queixosa e o cent ro das


at enções? Ou você é quiet a, subm issa, gent il e hum ilde?
Você se vest e de um a m aneira que at rai um j ovem a pensar no seu


corpo e suas seduções ou em seu espírit o e sua beleza?
Você t em um sant o ódio pelo pecado ou você t em um desej o para
observar os pecadores [ na TV e film es] enquant o eles vivem suas


fant asias carnais?
Você usa t udo ao seu alcance para fazer as coisas de sua m aneira?
Você m anipula at ravés de lágrim as, aparência ou o que quer que sej a


para realizar seus fins?
Você é argum ent at ivo, procura briga facilm ent e e lut a com seus pais
ou seus irm ãos e irm ãs? Ou você é pacífico, gent il e fácil de t rat ar?

Se esses sint om as est ão present es em qualquer nível ou quant idade, e


você não t rat ar com eles agora em sua j uvent ude, o prognóst ico para o
fut uro é desanim ador. Um t alent oso exposit or escrevendo sobre esses
versículos disse, “ Nós podem os dizer com um a franqueza cirúrgica que a sua
vida será com o a de Scarlet t 57 – problem át ica, dest ruída e que lit eralm ent e
O Vent o Levou” .

Nós devem os orar para que nós queiram os vest ir nossa verdadeira roupa,
que é reflet ir Jesus Crist o. Pois Deus diz, “ Andem os dignam ent e, com o em
pleno dia, não em orgias e bebedices, não em im pudicícias e dissoluções,
não em cont endas e ciúm es; m as revest i- vos do Senhor Jesus Crist o e nada
disponhais para a carne no t ocant e às suas concupiscências” ( Rom anos
13: 13- 14) .

57
NT: Prot agonist a do fam oso film e E o Vent o Levou, daí o t rocadilho do aut or.

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Or a çã o de Ex e m plo: Senhor, eu oro para que eu sej a obedient e e não
desej e m e conform ar ao m undo – sua soberba da vida, concupiscência da
carne e concupiscência dos olhos. Que eu sem pre m e vist a m odest am ent e
e Te reflit a em m inha aparência e com port am ent o. Ó, Deus do céu, eu oro
para Tu m e aj udes a guardar a m inha m ent e e corpo puro por am or a Ti –
assim com o por alguém com quem eu m e casarei um dia.

4 . O RE P ARA Q UE ELES EVI D EN CI EM U M CORAÇÃO DE S ERVO .

“ Assim , pois, im port a que os hom ens nos considerem com o m inist ros de
Crist o e despenseiros dos m ist érios de Deus” ( 1 Corínt ios 4: 1) .

Nós devem os orar para verm os nossos filhos evidenciando um coração de


servo. Com o pais, a principal m et a que nós t em os espirit ualm ent e é educar
nossos filhos para serem út eis a Deus. A ut ilidade para o Reino de Crist o é
definida por um a qualidade m uit o preciosa – serviço. As palavras “ servos” e
“ serviço” são usadas cerca de 1.000 vezes no Novo Test am ent o, quase um a
vez a cada set e versículos. I sso é m uit o freqüent e! É claro que Deus espera
que nós sej am os servos de Crist o, sem pre seguindo o Seu exem plo.

Tem sido est im ado pelos hist oriados que no t em po de Paulo havia em
t orno de 60 m ilhões de escravos possuídos por m est res no I m pério Rom ano.
Port ant o, os escravos e a escravidão eram t em as bem conhecidos no m undo
do Novo Test am ent o. Em 1 Corínt ios 4: 1, eles sabiam o que Paulo queria
dizer quando declarou que ele e seus com panheiros queriam ser
considerados “ servos” . A palavra “ servos” , no idiom a original, era huperet es,
que lit eralm ent e significa “ rem ador inferior” . O t erm o com unicava um a visão
de hum ildade e absolut a servilidade.

“ Rem adores inferiores” dificilm ent e significa algum a coisa para nós, m as
era um t erm o repulsivo para os Corínt ios do prim eiro século. Corint o est ava
m ont ada no ist m o que unia a península sulist a ao cont inent e da Grécia. Na
época de Paulo, era a m ais rica e m ais proem inent e de t odas as cidades
gregas. Um a das visões m ais com uns para o povo de Corint o era a linha do
bonde do navio que m ovia a em barcação por via t errest re at é à m argem
opost a. Com o o canal do Panam á hoj e, aquele sist em a de t ransport e por via
t errest re est ava em const ant e uso e ganhava dias de t em po de viagem para
t odos os que o usavam . Os barcos m ais num erosos eram as galés de
escravos, cada um a com t rês bancos de rem os em t rês níveis, um acim a do
out ro. Os escravos que sent avam presos aos rem os das part es m ais baixas
eram cham ados de “ rem adores inferiores 58 ” .
58
Est a é um a adapt ação de um ar t igo publicado no Discipleship Journal ( Jornal de Discipulado) ( Color ado Springs,
CO: Nav Press) , “ Você est á é um Rem ador I nferior por Crist o?” ( Núm ero 30, Novem bro de 1985) .

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A Vida n a pa r t e m a is ba ix a do n a vio: A vida dos rem adores inferiores
na part e m ais baixa do navio era dura, sem pre ocupada e perm anent e.
Muit os m orriam em serviço; as cadeias sobre seus t ornozelos eram
lem bret es am argos de sua escravidão. E havia cinco aspect os de sua obra
com os quais Paulo e seus com panheiros poderiam se ident ificar ao se
cham arem de “ servos de Crist o” :

1 . Os e scr a vos da s ga lé s t inha m qu e r e m a r n o r it m o do ca pit ã o.


Para m ant er cerca de 150 rem os j unt os, o capit ão bat ia um t em po rít m ico
em um t am bor e cada escravo t inha que rem ar com aquela bat ida.

2 . Os e scr a vos da s ga lé s t in h a m qu e r e m a r e m con j u n t o.


Freqüent em ent e, dois ou t rês rem adores m oviam cerca de 9 m et ros de
rem o. Eles rapidam ent e aprendiam que não podiam se apoiar no rem o, um
em purrava e out ro puxava; eles t inham que t rabalhar com o um t im e.

3 . Os e scr a vos da s ga lé s t in h a m qu e con fia r n o ca pit ã o. Nas


profundidades escuras do barco, os escravos não t inham nenhum a idéia de
onde eles est avam , para onde eles est avam indo ou quando eles chegariam .
O t rabalho deles era de fé t ot al e obediência. Enquant o a bat ida do capit ão
acelerava cada vez m ais, ele poderia sinalizar um at aque inim igo, um a
t em pest ade a ser evit ada, ou um horário apressado. Os escravos não
podiam quest ionar o capit ão; eles só podiam obedecer.

4 . Os e scr a vos de ga le r a e st a va m com pr om e t idos por t oda a vida .


A viagem deles sem pre era um a viagem de m ão única. Os bancos úm idos e
duros não era nenhum alívio para ossos cansados depois do t rabalho de um
dia. A falt a de sol e ar fresco, com binada com as cadeias nas pernas,
significava repet idas doenças durant e o serviço; t odo escravo est ava at ado
ao navio com cert eza m ort al. E se o navio afundasse em um a t em pest ade ou
em conflit o, os escravos não t inham nenhum a m aneira de escapar.

5 . Os e scr a vos da s ga lé s n ã o r e ce bia m qua lqu e r h on r a ; a pe n a s o


ca pit ã o e st a va visíve l a o m u n do e x t e r n o. Em bora houvesse dúzias de
hom ens que davam as suas vidas e cada sopro para m ant er o andam ent o do
navio, eles nunca eram vist os. Eles rem avam sem parar, diariam ent e,
invisível ao e sem recom pensas do m undo. Se um rem ador inferior fosse
vist o, isso acont ecia porque ele não est ava fazendo o t rabalho dele.

Ent ão, qual era o obj et ivo de Paulo em sua vida? Ser o servo de Crist o.
Qual deveria ser o nosso obj et ivo pessoa? O m esm o. Nós devem os nos
t ornar, por hábit o, “ rem adores inferiores” por nosso Capit ão – Jesus Crist o!
Conform e nós est abelecem os o exem plo de hum ildade e servilidade

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absolut a, nós devem os est ar orando para que nós filhos façam o m esm o. Eu
lhe encoraj o a ler 1 Corínt ios 4: 1 out ra vez, e ent ão coloque os nom es de
seus fam iliares em sua Bíblia, e ore esse versículo por eles.

Or a çã o de Ex e m plo: Senhor, eu hum ildem ent e Te reconheço com o o


Capit ão de m inha vida. Aj ude- m e a rem ar conform e o Teu rit m o, a
t rabalharm os j unt os com o um a equipe, a confiar em Ti quando as nuvens
de t em pest ades se reunirem , a est ar com prom et ido com Tua liderança em
t odas as circunst âncias e dar- lhe a honra e a glória que Tu m ereces com
j ust iça. Faça- m e um servo verdadeiro e am oroso, m eu querido Jesus. E eu
peço ist o t am bém para os m eus filhos. Que nossa fam ília Te agrade em
t odos os nossos cam inhos!

5 . O RE PARA QUE ELES N ÃO RESI STAM A D EUS OU SE TORN EM A M ARGOS


Q UAN D O AS P ROVAÇÕES V I EREM .

“ E não ent rist eçais o Espírit o de Deus, no qual fost es selados para o dia da
redenção. Longe de vós, t oda am argura, e cólera, e ira, e grit aria, e
blasfêm ias, e bem assim t oda m alícia. Ant es, sede uns para com os out ros
benignos, com passivos, perdoando- vos uns aos out ros, com o t am bém
Deus, em Crist o, vos perdoou” ( Efésios 4: 30- 32) .

Nós devem os orar para que nossos filhos não resist am ou se t ornem
am argos nas provações. Deus usa as provações com o um de Seus
inst rum ent os especiais para m oldar nossas vidas à sem elhança de Crist o. As
out ras duas ferram ent as são a Palavra de Deus e a oração. É fácil am ar a
Palavra de Deus e oração; porém , raram ent e alguém am ará as provações.
Mas, se nós resist irm os aos problem as e provações da vida, e ficarm os
irados com nossas circunst âncias ou aqueles que nos ferem , nós perderem os
um dos m aiores inst rum ent os que Deus usa em nossas vidas.

Perm anecer irado sobre a vida e recusar- se a perdoar aqueles que nos
feriu faz um a perigosa erva daninha cham ada am argura crescer, criar raízes
e gradualm ent e sufocar a nossa vida. Um coração cheio de ira e host ilidade
ent rist ece o Espírit o Sant o. Quando ent rist ecido, o Espírit o de Deus não dá
frut o em nossas vidas. Em bora o Seu Espírit o não possa deixar- nos ( porque
nós est am os selados at é aquele dia quando Crist o ret ornará para levar- nos
ao lar) , nós som os esvaziados da alegria e bênção.

A am argura fere m ais a pessoa am arga. Pessoas am argas agem com o o


pai delas, o diabo, e am eaçam aos out ros com o ele as am eaça. Um a alm a
consum ida pela am argura nega ao nosso Pai que est á no Céu e que nos am a
m esm o quando nós som os Seus inim igos. O cam inho para sair da am argura
é lem brar- se da cruz de Crist o. Ali o poder do pecado foi quebrado. Por

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causa dist o, a pessoa que um a vez foi am arga pode dizer confiant em ent e:
Eu j á não t enho que m e perm it ir ser ferido. Eu j á não preciso m e vingar. Eu
est ou capacit ado pela graça de Deus a ver a Sua m ão at é m esm o nas
pessoas e event os que m e feriram . Aqui est ão algum as m aneiras sim ples de
ensinar aos nossos filhos a não se t ornarem am argurados. Nós devem os
ensiná- los est as quat ro verdades et ernas:

1 . Os Adve r sá r ios sã o coloca dos n a vida por D e u s. Davi e seu filho,


Salom ão, reconheceram est e princípio bíblico: “ Deixai- o; que am aldiçoe,
pois o SENHOR lhe ordenou” ( 2 Sam uel 16: 11) . Depois, na vida do filho de
Davi, nós vem os o regist ro Divino de onde os adversários realm ent e vieram :
“ Levant ou o SENHOR cont ra Salom ão um adversário, Hadade, o edom it a;
est e era da linhagem real de Edom ” ( 1 Reis 11: 14) .

2 . A a m a r gu r a é m or t a l. Por est a razão, Deus nos ordenou: “ Segui a


paz com t odos e a sant ificação, sem a qual ninguém verá o Senhor,
at ent ando, diligent em ent e, por que ninguém sej a falt oso, separando- se da
graça de Deus; nem haj a algum a raiz de am argura que, brot ando, vos
pert urbe, e, por m eio dela, m uit os sej am cont am inados” ( Hebreus 12: 14-
15) .

3 . Pr ova çõe s sã o vit a is. Aqueles que respondem em hum ildade para
serem corrigidos e refinados por Deus est ão sendo conform ados à im agem
de Crist o: “ Meus irm ãos, t ende por m ot ivo de t oda alegria o passardes por
várias provações, sabendo que a provação da vossa fé, um a vez confirm ada,
produz perseverança. Ora, a perseverança deve t er ação com plet a, para que
sej ais perfeit os e ínt egros, em nada deficient es” ( Tiago 1: 2- 4) .

Est e é o result ado final das provações: m at uridade, int eireza, não t endo
falt a de coisa algum a de im port ância e valor espirit ual. “ Ora, o Deus de t oda
a graça, que em Crist o vos cham ou à sua et erna glória, depois de t erdes
sofrido por um pouco” , Pedro nos assegura, “ ele m esm o vos há de
aperfeiçoar, firm ar, fort ificar e fundam ent ar” ( 1 Pedro 5: 10) . 59

Todos nós devem os aprender o segredo de José. Ele ent endeu que Deus
est á no cont role, t rabalhando t odas as coisas para o bem daqueles que O
am am :

“ Respondeu- lhes José: Não t em ais; acaso, est ou eu em lugar de Deus?


Vós, na verdade, int ent ast es o m al cont ra m im ; porém Deus o t ornou em
bem , para fazer, com o vedes agora, que se conserve m uit a gent e em

59
John MacArt hur Jr., Jam es: The MacArt hur New Test am ent Com m ent ary ( O Com ent ário do Novo Test am ent o de
MacArt hur ) ( Chicago: Moody Press, 1998) , edição elet rônica.

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vida. Não t em ais, pois; eu vos sust ent arei a vós out ros e a vossos filhos.
Assim , os consolou e lhes falou ao coração” ( Gênesis 50: 19- 21) .

Nest a passagem , José m ost ra a cura de Deus para a aut o- piedade e


am argura. Do pont o de vist a hum ano, ele t inha m uit as razões para ficar
irado, ressent ido e irreconciliável:



Ele foi rej eit ado por seus irm ãos.


Ele foi abusado por eles e exilado de seu próprio país.


Ele foi acusado falsam ent e de lassidão m oral.


Ele foi inj ust am ent e aprisionado para conseguir vingança.
Ele foi ferido e esquecido por colegas de t rabalho e em pregadores, e
am igos.

Em out ras palavras, de t odas as form as ext ernas, a vida de José t inha
t odas as qualidades de um desast re. Porém , José sabia que o Senhor est ava
ordenando os event os em sua vida ( Salm os 105: 16- 20) . Ele ent endia que o
Senhor est ava fazendo com que t odas as coisas cooperassem para o bem
( Rom anos 8: 28) . Port ant o, ele poderia resist ir à aut o- piedade. Com o ele fez
isso?

• José escolheu esquecer. Ele int encionalm ent e esqueceu as feridas do


passado; ele nunca as nut riu ( Gênesis 41: 51) .
• José escolher ser fiel. Ele proposit adam ent e buscou a m ão de Deus
para orient á- lo e abençoá- lo ( Gênesis 41: 52) .

O t est em unho de José relem bra- nos que o Senhor quer que usem os o
“ m at ador de ervas daninhas” da am argura que Deus t em proporcionado:
“ aproxim em o- nos, com sincero coração, em plena cert eza de fé, t endo o
coração purificado de m á consciência e lavado o corpo com água pura”
( Hebreus 10: 22) .

Or a çã o de Ex e m plo: Senhor, eu oro para que eu nunca esqueça a lição


da vida de José de com o perdoar e esquecer as ofensas cont ra m im .
Exam ine o m eu coração, ó Deus, e revele se há algum a coisa que necessit a
ser concert ada. Aj ude m eus filhos a não se ent regarem à ira e am argura
para com os out ros, m as que am em serem um a cobert ura quando a ofensa
ocorrer. Aj ude- nos com o um a fam ília a t erm os paz e harm onia em nosso lar
– sem pre nos regozij ando que Tu est ás no cont role dos event os de nossas
vidas, fazendo- os cooperar para o bem , porque nós Te am am os!

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O Pla n o de Tr e in a m e n t o de D e u s
Pa r a a Vida
DEUS TEM TRÊS FERRAMENTAS PODEROSAS que Ele usa para m oldar as
nossas vidas – Sua Palavra, a oração e o sofrim ent o. A elet ricidade apenas
flui at ravés de um condut or, ent ão o Espírit o só pode operar at ravés dos
m eios que Deus t em providenciado. Enquant o nós lem os a Palavra e
orarm os, nos t ornam os m ais com o Crist o; e quant o m ais nos t ornam os
com o Crist o, m ais o m undo não salvo se opõe a nós. Est a diária “ com unhão
dos Seus sofrim ent os” ( Filipenses 3: 10) dirige o crent e de volt a à Palavra e
oração, de m aneira que t odas as t rês “ ferram ent as” cooperam para
providenciar o poder espirit ual que necessit am os para glorificar a Crist o. 60

Deus quer que as dificuldades nos em purrem para Ele, para nos refinar,
nos purgar, nos edificar, e inundar as nossas vidas com bênçãos. Mas isso só
vem quando nós responderm os corret am ent e a esses adversários ( as
pessoas) e a essas circunst âncias adversas que nós não esperam os. At ravés
de t udo, não im port a o que sej a, Ele quer que nós e os nossos filhos
exercit em os int egridade em nossas vidas pessoais por:



Mant erm os um a boa consciência.


Perm anecerm os sozinhos por am or a Crist o.


Evidenciarm os um coração de servo.
Não resist irm os ou nos t ornarm os am argos nas provações.

Nosso obj et ivo geral com o pais é educar, nut rir e encam inhar os nossos
filhos para agradarem ao Senhor. At os 6: 4 nos dá a chave do sucesso. Com o
o apóst olo disse, “ nos consagrarem os à oração e ao m inist ério da palavra” .
Com o nós m inist ram os a Palavra aos nossos filhos? Nós oram os as
Escrit uras por eles – incessant em ent e – pois quando os pais oram , Deus
ouve e responde.

Or a çã o de Ex e m plo: Querido Pai, abra o m eu coração à verdade de que


os problem as est ão vindo; eles não podem ser evit ados. Aj ude- m e a não
correr deles; ao cont rário, que eu os abrace por Tua graça com o um a
ferram ent a de form ação. Tu és o Aquele que levant a os adversários para
conhecer o m eu coração. Tu és Aquele que sacode m eu barco e dá- m e
perdas inesperadas de m aneira que eu possa fazer um a escolha – t ent ar
valent em ent e perm anecer sozinho ou ser em purrado aos Teus braços, ao
Teu cuidado, debaixo de Tuas asas, sent indo a Tua força. Eu reconheço que
o cam inho da am argura é o cam inho do ressent im ent o e da ira ardent e para
60
Wier sbe, The Bible Exposit ion Com m ent ary : Philippians ( Com ent ár io Ex posit ivo da Bíblia: Filipenses) ( Wheat on,
I L: Vict or Books, 1985) , edição elet rônica.

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os problem as da vida. O cam inho da sem elhança de Crist o é se render a Ti,
perm it ir o Teu m oldar, Teu refinar, Teu purificação, Teu lim par. Eu t e
agradeço porque só Tu m e fazes fraco, de m aneira que em Crist o eu possa
ser gloriosam ent e fort e. Aj ude- m e a abraçar est a verdade, viver por ela, e
com part ilhar isso com aqueles a quem eu am o. Aj ude a cada um de nós a
perm anecerm os sensíveis para Cont igo e os out ros, serm os caract erizados
com o um a fam ília que é cheia de int egridade em nossas vidas pessoais! Eu
oro em o nom e de Jesus. Am ém .

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filh os m a n t e r e m u m a boa


con sciê n cia . I nt egridade é um a vida sem hipocrisia. É cam inhar no
t em or de Deus enquant o se é vist o pelos out ros, e quando vist o apenas
por Deus. Leia Salm os 139: 23- 24. Com o orar est es versículos é um m eio
de prot eção cont ra perm it ir o que Deus não quer em sua vida – e na vida
de sua fam ília?

Leia Salm os 51: 10. Se a sua consciência t em se t ornado suj a, com o


você pode volt ar pra est rada? Com o você pode guiar a sua fam ília
para fazer o m esm o?

2 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filh os a pr e n de n do a
pe r m a n e ce r sozin h os por t e r e m a con vicçã o de qu e se u ca r á t e r é
m a is im por t a n t e do qu e a popu la r ida de ou o pr a ze r .

Leia Daniel 1: 8a. At ravés do exem plo de Daniel, você pode ver o quão
im port ant e é orar por est a força de convicção por seus filhos?

Leia 2 Pedro 1: 3. Enquant o seus filhos aprendem a perm anecerem


sozinhos, qual prom essa Deus t em dado que dá esperança de
vit ória at ravés do poder da oração persist ent e?

3. N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filh os bu sca n do


pe r m a n e ce r e m pur os t a n t o n a m e n t e qu a n t o n o cor po. Leia
Colossenses 2: 8. Qual advert ência Deus t em dado concernent e à nossa
sociedade – que est á m oralm ent e exaust a e sem discernim ent o?

Leia 2 Corínt ios 10: 3- 5. Com o est a passagem dá esperança de vit ória?

Julho de 2006 FCP Página 318


Leia Efésios 6: 17b- 18. Nom eie as duas poderosas arm as que Deus t em
providenciado para derrubar as fort alezas de Sat anás.

Leia Rom anos 13: 12- 14. Use est es versículos para orar para que cada
um de seus filhos queira que t ant o a aparência int erior quant o a
ext erior reflit a a Jesus Crist o, Aquele que é a “ verdadeira
vest im ent a” deles.

4 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filh os e vide n cia n do u m


cor a çã o de se r vo. Leia Marcos 10: 44- 45. Com o est es versículos
reflet em em sua vida? Que frut o você vê na vida de seus filhos com o um
result ado de seu exem plo?

5 . N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os nossos filhos nã o r e sist in do a


D e u s ou se t or n a ndo a m a r gos n a s pr ova çõe s. Leia Efésios 4: 31- 32.
Qual dest es versículos reflet e m ais com o os seus filhos respondem às
provações diárias? Se o versículo 31 é o m ais verdadeiro em suas vidas,
ore fielm ent e o versículo 32 por am or a eles.

N ot a : N o fim da se çã o de or a çã o da “Qu in t a ” n o Apê n dice B h á u m a


list a de ve r sícu los qu e cor r e spon de m à s su ge st õe s de or a çã o de st e
ca pít u lo. Est a list a pr ovide n cia u m con ve n ie n t e le m br e t e pe lo qu e
or a r por se u s filh os n u m a ba se r e gu la r .

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—20—
REFLETI NDO O AMOR DE CRI STO
“ Ora, o fim de t odas as coisas est á próxim o; sede, port ant o,
crit eriosos e sóbrios a bem das vossas orações. Acim a de t udo, porém ,
t ende am or int enso uns para com os out ros, porque o am or cobre
m ult idão de pecados” ( 1 Pedro 4: 7- 8) .

Orações Para Refletir o Caráter de Cristo:

Cultivando o Amor Pelos Outros (1 João 4:7-8).


Confiando em Deus Quando os Problemas Vierem (1 Samuel
15:23a).
Amando o Plano de Deus Para As Vidas Deles (Salmos 139:14).
Esperando pelo Parceiro Escolhido Por Deus (2 Coríntios 6:14).

JESUS TEM DI STRI BUÍ DO A CADA UM DE NÓS um a et iquet a de ident ificação


para usarm os durant e t oda a nossa vida. Em João 13: 35, Jesus disse que
Seus filhos devem usar o dist int ivo de Sua propriedade: “ Nist o conhecerão
t odos que sois m eus discípulos: se t iverdes am or uns aos out ros” . A m arca
caract eríst ica de um discípulo genuíno – o dist int ivo de ident ificação de
Crist o – é o am or. Você est á usando Seu dist int ivo em seu casam ent o?
Com o pai ou m ãe? Na igrej a? Em t odos os relacionam ent os? É crucial que
você faça isso, porque o am or à sem elhança de Crist o é o fundam ent o sobr e
o qual um a fam ília crist ã e t odos os out ros relacionam ent os devem ser
edificados. Sem a segurança de t al am or, é duvidoso que seus filhos
desenvolvam est abilidade em sua vida relacional.

Considere est e im pact o de longo alcance do fracasso de um a só fam ília


Crist ã em usar a et iquet a de ident ificação de Crist o visivelm ent e. Enquant o
freqüent ava um a universidade em Londres, Mahat m a Gandhi, o fut uro líder
que influenciaria o coração de cent enas de m ilhões de seu próprio povo na
Í ndia, se t ornou quase convencido de que a religião crist ã era a única
verdadeira e sobrenat ural religião do m undo. Após a form at ura, e ainda
buscando um a evidência do que o t ornaria um crist ão com prom et ido, o
j ovem Gandhi aceit ou um em prego no Lest e Africano e por set e m eses viveu
no lar de um a fam ília que eram m em bros de um a igrej a evangélica. Assim

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que descobriu est e fat o, ele decidiu que ali seria o lugar onde a evidência
seria encont rada.

Mas, enquant o os m eses passavam e ele via a casualidade de sua at it ude


para com a causa de Deus, ouvindo- os reclam ar quando eram desafiados a
sacrificarem para o Reino de Deus e sent ido a geral apat ia religiosa deles, o
int eresse de Gandhi se convert eu em desapont am ent o. Ele disse em seu
coração, “ Não, ela não é um a única e verdadeira religião sobrenat ural a qual
eu t enho esperado encont rar. É um a boa religião, m as apenas um a m ais das
m uit as religiões no m undo 61 ” .

A conclusão de Gandhi é um t rist e, m as surpreendent em ent e verdadeiro


lem bret e do poder negligenciado de um a fam ília crist ã. Am ar uns aos out ros
não é opcional ( 1 João 4: 21) ; é o m eio pelo qual o m undo int eiro saberá que
nós som os discípulos de Crist o. Com o Seus discípulos, nós som os part e da
fam ília de Deus, irm ãos e irm ãs em Crist o – com o um a fam ília crist ã
individual deveria ser. Em um sent ido m uit o real, a m aneira com o vivem os,
falam os e respondem os aos nossos irm ãos e irm ãs em Crist o, reflet e quem
nós realm ent e som os com o crent es. Conform e nós reflet im os a est abilidade
do am or de Crist o nessas áreas, nós devem os orar para Ele nos aj ude a
conduzir nossos filhos a fazerem o m esm o.

Com o Or a r Pe lo Am or de Cr ist o n a
Vida de Se u s Filh os
A CARACTERÍ STI CA MAI S PROEMI NENTE OBSERVADA por aqueles do lado
de fora na igrej a prim it iva era seu am or genuíno. A est abilidade relacional é
apenas out ra m aneira de dizer que nos “ ent endem os” com aqueles com nós
vivem os, vam os à escola e t rabalham os. Est a est abilidade relacional se
desenvolve enquant o nós prat icam os o am or pelos nossos irm ãos e irm ãs
em Crist o. Fazer isso dem onst ra que nós som os da fam ília de Deus: “ Aquele
que am a a seu irm ão perm anece na luz, e nele não há nenhum t ropeço” ( 1
João 2: 10) . Vam os olhar o que Deus diz em 1 João sobre o que significa
para irm ãos e irm ãs em Crist o am arem uns aos out ros:

1 . O A M OR É M OVI D O P ELO ESPÍ RI TO S AN TO D EN TRO DE N ÓS .

61
I lust rações ev angélicas cit adas por Paul Lee Tan, Ency clopedia of 7,700 I llust rat ions ( Enciclopédia de 7.700
I lust rações) ( Garland, TX: Bible Com m unicat ions, I nc., 1996) , edição elet r ônica.

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D e u s or de n a qu e n os a m e m os u n s a os ou t r os: “ Am ados, am em o- nos
uns aos out ros, porque o am or procede de Deus; e t odo aquele que am a é
nascido de Deus e conhece a Deus” ( 1 João 4: 7) .

Vej a t am bém 1 João 3: 11, 23; 4: 11- 12; 2 João 5.

Am a r a os ir m ã os e ir m ã s é obe diê n cia a D e u s: “ Nist o conhecem os


que am am os os filhos de Deus: quando am am os a Deus e prat icam os os
seus m andam ent os” ( 1 João 5: 2) .

Am a r sign ifica qu e n ós e st a m os dispost os a m or r e r pa r a os n ossos


pla n os, de se j os, a ge n da – e se r vir m os a os n ossos ir m ã os e ir m ã s:
“ Nist o conhecem os o am or: que Crist o deu a sua vida por nós; e devem os
dar nossa vida pelos irm ãos” ( 1 João 3: 16) .

Um m e m br o a m or oso da fa m ília r e spon de à s n e ce ssida de s de se u s


ir m ã os ou ir m ã : “ Ora, aquele que possuir recursos dest e m undo, e vir a
seu irm ão padecer necessidade, e fechar- lhe o seu coração, com o pode
perm anecer nele o am or de Deus?” ( 1 João 3: 17) .

Am a r a os n ossos ir m ã os e ir m ã s é u m a a çã o, u m e st ilo de vida :


“ Filhinhos, não am em os de palavra, nem de língua, m as de fat o e de
verdade” ( 1 João 3: 18) .

Vidas vazias não t êm am or. Deus t em dado est e t est e para saber se nós
som os ou não crist ãos genuínos: “ Se alguém disser: Am o a Deus, e odiar a
seu irm ão, é m ent iroso; pois aquele que não am a a seu irm ão, a quem vê,
não pode am ar a Deus, a quem não vê” ( 1 João 4: 20) .

N ã o a m a r a os n ossos ir m ã os e ir m ã s é im pie da de : “ Nist o são


m anifest os os filhos de Deus e os filhos do diabo: t odo aquele que não
prat ica j ust iça não procede de Deus, nem aquele que não am a a seu irm ão”
( 1 João 3: 10) .

N ã o a m a r a os n ossos ir m ã os e ir m ã s é com o se a fe içoa r a u m


ca dá ve r : “ Nós sabem os que j á passam os da m ort e para a vida, porque
am am os os irm ãos; aquele que não am a perm anece na m ort e” ( 1 João
3: 14) . O sist em a penal do I m pério Rom ano t inha um a m aneira horrível de
t rat ar com os assassinos. Eles freqüent em ent e puniam os assassinos por
am arrá- los face a face, corpo com corpo, ao cadáver da pessoa que eles
assassinaram at é que a m ort e do cadáver perm easse seu corpo vivo e os
m at asse t am bém . Port ant o, usando est e fragm ent o da hist ória – com o um a
part e do Reino de Deus – um m em bro da fam ília que não am a é um cadáver
vivo, am bulant e e venenoso que m at a aqueles ao seu redor.

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Um a pe ssoa qu e n ã o a m a e ode ia a se u ir m ã o ou ir m ã é com o um
a ssa ssin o a os olh os de D e u s: “ Todo aquele que odeia a seu irm ão é
assassino; ora, vós sabeis que t odo assassino não t em a vida et erna
perm anent e em si” ( 1 João 3: 15) .

Deus cert am ent e t em m uit o a dizer sobre a seriedade do ódio, não?


Talvez você m esm o t enha lut ado nest a área e pode est ar pensando: Com o é
possível dem onst rar a est abilidade do am or de Crist o em nossa vida
relacional? Algum as vezes, lendo as coisas m aravilhosas que os sant os do
Novo Test am ent o viveram e fizeram para Deus parece im pressionant e.
Palavras com o est as podem vir à m ent e: I nacredit ável! I ncrível! I nat ingível!
Não é isso que a m aioria de nós pensa depois de algum t em po?
I nacredit ável, incrível, inacessível para m im – e m uit o m enos para m eus
filhos!

Bem , eu t enho boas not ícias! Deus nunca pede nada de nós que nós não
possam os alcançar at ravés do Seu poder, pois “ [ nós podem os] t odas as
coisas naquele que [ nos] fort alece” ( Filipenses 4: 13) . At ravés da oração,
deixando o Espírit o Sant o cont inuam ent e encher- nos, t ant o nós com o nossos
filhos podem t er a est abilidade de um a vida am orosa, abundant e e alegre.

2 . N ÓS O RAM OS P ARA Q UE ELES A M EM S EUS I RM ÃOS E I RM ÃS

“ Am ados, am em o- nos uns aos out ros, porque o am or procede de Deus; e


t odo aquele que am a é nascido de Deus e conhece a Deus. Aquele que não
am a não conhece a Deus, pois Deus é am or” ( 1 João 4: 7- 8) .

Nós devem os orar seriam ent e para que os nossos filhos cult ivem um am or
por seus irm ãos e irm ãs. Am ar dest a m aneira é um result ado de viver cheio
do Espírit o. I st o significa viver na presença conscient e do Senhor Jesus
Crist o, deixando Sua m ent e, at ravés da Palavra, dom inar t udo o que é
pensado e feit o. Ser cheio com o Espírit o é o m esm o que cam inhar com o
Jesus fez sobre a t erra, que é a chave para desenvolver est abilidade em
nossas vidas relacionais.

O Espírit o de Deus quer est ar falando a Palavra de Deus para m oldar- nos
de m aneira que pareçam os com o o Filho de Deus em nossas vidas diárias.
Nós devem os ser ret rat os vivos de Crist o. Vidas cheias da Palavra perm it em
com prazer que Deus faz m udanças vit alícias nelas. O nosso Pai quer poda-
nos e m oldar- nos m ais à im agem de Jesus a cada dia. A condição dest e
processo de m udança é m edida pelo frut o das at it udes e ações em nossas
vidas. Est e “ frut o do Espírit o” m onit ora as áreas que são dadas para o

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cult ivo do Espírit o. Qualquer t erreno não rendido dá ervas daninhas e
nenhum frut o.

N osso I m pe r a t ivo:
Cu lt iva r O Fr u t o do Espír it o
EM QUALQUER MOMENTO, ou nós est am os cam inhando na carne ou no
Espírit o. Há quinze m anifest ações da carne em Gálat as 5: 19- 21. Dest es, oit o
t rat am com problem as int erpessoais. Não é suficient e dizer que nós t em os
sem pre lut ado nest as áreas, ou dizer “ eu pequei” e seguir em frent e. Ao
invés, as Escrit uras m ost ram que um a pessoa verdadeiram ent e espirit ual
est ará crescendo de m aneira visível em cada um a das nove áreas descrit as
com o “ o frut o do Espírit o” em Gálat as 5: 22- 23 – t odas as quais
grandem ent e im pact arão nossa vida relacional:

1 . Am or é a ausência de egoísm o. Ele é o produt o do Espírit o Sant o


present e em nossas vidas ( Rom anos 5: 5) , de m aneira que ele perm anece
at é m esm o nas ocasiões m ais severas e m om ent os m ais difíceis porque nós
não produzim os est e am or – o Espírit o Sant o produz! A palavra ágape é o
am or por escolha, referindo- se não a um a afeição em ocional, at ração física
ou vínculo fam iliar, m as ao respeit o, devoção e afeição que leva ao serviço
resolut o e aut o- sacrifical ( João 15: 13; Rom anos 5: 8; 1 João 3: 16- 17) .

Pe r gu n t e a si m e sm o: Os out ros podem t raçar o m eu progresso em


expressar o am or de Deus? Eu est ou m enos egoíst a e int eresseiro do que no
últ im o m ês?

2 . Ale gr ia é a qualidade espirit ual que libera- nos das circunst âncias
porque nossa felicidade est á baseada nas im ut áveis prom essas divinas e nas
realidades espirit uais et ernas. A alegria crist ã não é um a em oção superficial
que, com o um t erm ôm et ro, sobe e desce com a m udança da at m osfera no
lar. Ao cont rário, a alegria crist ã é um a profunda experiência de adequação
e confiança a despeit o das circunst âncias ao nosso redor. O crist ão pode ser
alegre m esm o em m eio da dor e sofrim ent o. Est e t ipo de alegria não é um
t erm ôm et ro, m as um t erm ost at o. Ao invés de subir e descer com as
circunst âncias, ela det erm ina a t em perat ura espirit ual das circunst âncias.
Paulo declarou isso de m aneira belíssim a quando disse, “ Digo ist o, não por
causa da pobreza, porque aprendi a viver cont ent e em t oda e qualquer
sit uação” ( Filipenses 4: 11) . A alegria é um dom de Deus; com o t al, os
crent es não devem m anufat urá- lo, m as se deleit arem na bênção que eles j á
possuem ( Rom anos 14: 17; Filipenses 4: 4) .

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Pe r gu n t e a si m e sm o: Aqueles que m e conhecem e observam a m inha
vida m e vêem com o um a pessoa alegre?

3 . Pa z é a serenidade int erna que apenas Deus pode dar. Jesus disse para
não viverm os hoj e os desafios de am anhã, m as para confiarm os a Ele o que
j az adiant e. Os problem as não est ão ausent es; ao cont rário, Deus est á
present e! Quando o Espírit o Sant o não é ent rist ecido, a Pom ba da paz é
capaz de pousar no coração. A paz é um a calm a int erior que result a da
confiança no relacionam ent o salvador com Crist o. A form a verbal denot a
união e se reflet e na expressão “ t endo t udo em com um ” . Com o a alegria, a
paz não est á relacionada às circunst âncias da pessoa ( João 14: 27; Rom anos
8: 28; Filipenses 4: 6- 7, 9) .

Pe r gu n t e a si m e sm o: A paz t em se t ornado m ais e m ais um est ilo de


vida para m im est e ano?

4 . Pa ciê ncia ( “ longanim idade” na RA) é a ausência de irrit ação pessoal


com as ações dos out ros. Foi sobre est a gent il paciência para com as
pessoas que Paulo falou em 1 Corínt ios 13: 4- 7. A paciência é t am bém um
dos at ribut os suprem os de Deus. Ela é Seu carát er que é revelado com o
sendo gracioso e longânim o. ( Vej a Êxodo 34: 6; Núm eros 14: 18; 2 Pedro
3: 9) . I st o é paciência – a habilidade de suport ar ofensas infligidas pelos
out ros e a disposição de aceit ar sit uações irrit ant es ou dolorosas ( Efésios
4: 2; Colossenses 3: 12; 1 Tim ót eo 1: 15- 16) .

Pe r gu n t e a si m e sm o: Eu est ou m ais pacient e do que há t rês m eses? Ou


m enos? Se eu não est ou crescendo em paciência, isso é porque eu não
est ou m e rendendo e subm et endo ao Espírit o Sant o?

5 . Be n ignida de é um belo reflexo de Deus em nossas vidas. É quando


nós escolhem os evit ar um a m aneira abrasiva em nossos t rat am ent os com as
pessoas. É quando nós escolhem os viver Efésios 2: 8 e 4: 32. A benignidade é
vist a com o sensibilidade para com os out ros, o que produz ações de aut o-
sacrifício e am or – at é m esm o para com o desagradável e desm erecedor. A
benignidade am acia qualquer palavra ou at o que possa feriar aos out ros.

Pe r gu n t e a si m e sm o: O m eu carát er est á m ost rando um a crescent e


t endência para com a benignidade pessoal na m aneira com o eu t rat o os
out ros?

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6 . Bon da de é ser celest e, que é o opost o da hum anidade caída. Vej a
Jesus em At os 10: 38: “ com o Deus ungiu a Jesus de Nazaré com o Espírit o
Sant o e com poder, o qual andou por t oda part e, fazendo o bem ...” . Quando
o Espírit o Sant o ungiu a vida de Crist o, o que acont eceu? Ele sim plesm ent e
saiu fazendo o “ bem ” . O exem plo de Jesus deve ser o nosso guia para a vida
– em t odo lugar que est iverm os nós devem os t ocar aqueles ao nosso redor
com Sua bondade. Aos crent es se ordena que exem plifiquem a bondade
( Gálat as 6: 10; 2 Tessalonicenses 1: 11) .

Pe r gu n t e a si m e sm o: Eu sou visivelm ent e um a pessoa m elhor do que


no últ im o ano? O Senhor e os m ent ores piedosos que Ele t em colocado em
m inha vida, m e vêem fazendo o bem a t odos aqueles ao m eu redor?

7 . Fide lida de se refere a um a vida confiável. Um a pessoa fiel m ant er a


sua própria vida em ordem , de m aneira que você pode cont ar com ela.
Com o Salm o 15 descreve est e t ipo de pessoa sem pre m ant êm a sua
palavra. Fidelidade é o m esm o que lealdade e probidade ( ver Lam ent ações
3: 22; Filipenses 2: 7- 9; 1 Tessalonicenses 5: 24; Apocalipse 2: 10) .

Pe r gu n t e a si m e sm o: Eu est ou progresso em t erm os de confiabilidade,


fidelidade?

8 . M a n sidã o é o opost o de vindicar a nós m esm os. O Senhor disse que


os m ansos são os vencedores finais ( Mat eus 5: 5) . Aqueles que são servos
do Senhor não devem cont ender ( 2 Tim ót eo 2: 24) . Eles devem resist ir à
am bição egoíst a porque isso é um reflexo de Sat anás, não de Deus ( Tiago
3: 14- 16) .

Pe r gu n t e a si m e sm o: Em que ordem est á a m inha agenda pessoal? Ela


est á int act a e m eus direit os sendo defendidos? Ou, ela est á com o Crist o
desej a, crucificada com Ele e desaparecendo?

9 . D isciplin a ( “ dom ínio próprio” na RA) se refere a rest ringir as paixões e


apet it es ( 1 Corínt ios 9: 25; 2 Pedro 1: 5- 6) e é definida pelo Dicionário Grego
com o “ um a virt ude, a qual consist e em dom inar os apet it es e paixões,
especialm ent e aqueles que são sensuais” . A única força que pode cont rolar a
nossa carne é o Espírit o Sant o. Quando est am os rendidos ao Espírit o, nos
t ornam os vasos que são sacrifícios de adoração para Ele, e não m ais para o
eu. O eu não pode cont rolar o eu; a carne não é capaz de subordinar a
carne. Apenas o Espírit o pode disciplinar- nos.

Julho de 2006 FCP Página 326


Pe r gu n t e a si m e sm o: Os out ros m e vêem com o graciosam ent e sob o
cont role do Espírit o Disciplinador de Deus? Eu est ou esm urrando e
nocaut eando a m inha carne – com o Paulo em 1 Corínt ios 9: 27?

Quando o Espírit o de Deus est á no cont role, há um a not ável m udança em


nossos lares, igrej as e vidas. Nós vem os que com o crent es nós som os da
m esm a fam ília – Deus é nosso Pai. Nós est am os rum ando para um a m et a
com um – o céu. Nós servim os a um Mest re com um – Jesus. Nós seguim os o
m esm o Guia – Sua Palavra. E com part ilham os a m esm a paixão – que Crist o
receba t oda a glória.

Or a çã o de Ex e m plo: Querido Senhor, eu oro para que Tu faças de


Colossenses 3: 12- 17 um a realidade nas vidas de m inha fam ília! Aj ude- nos a
nos vest irm os de t ernas m isericórdias, bondade, hum ildade, m ansidão e
longanim idade. Capacit a- nos a serm os pacient es uns para com os out ros, e
a perdoarm os uns aos out ros. Se alguém t em um a queixa cont ra o out ro,
assim com o Tu t ens nos perdoado, aj ude- nos a perdoar aos out ros. E acim a
de t odas as coisas, aj ude- nos a nos vest irm os de am or, que é o vínculo da
perfeição. Que a Tua paz governe em nossos corações e lares. Que nós
sem pre sej am os grat os em t odas as circunst âncias porque Tua palavra
habit a ricam ent e em nós em t oda a sabedoria! Capacit a- nos a est arm os
ensinando e adm oest ando uns aos out ros com salm os, hinos e cânt icos
espirit uais, cant ando com graça em nossos corações a Ti, Ó Senhor. E sej a o
que for que nós fizerm os em palavras ou at os, que t udo possa ser feit o em
t eu nom e, dando graças a Deus o Pai por Ti!

O RE P ARA Q UE ELES CON FI EM EM D EUS


Q UAN D O O S P ROBLEM AS V I EREM

“ Porém Sam uel disse: Tem , porvent ura, o SENHOR t ant o prazer em
holocaust os e sacrifícios quant o em que se obedeça à sua palavra? Eis que
o obedecer é m elhor do que o sacrificar, e o at ender, m elhor do que a
gordura de carneiros. Porque a rebelião é com o o pecado de feit içaria, e a
obst inação é com o a idolat ria e cult o a ídolos do lar. Vist o que rej eit ast e a
palavra do SENHOR, ele t am bém t e rej eit ou a t i, para que não sej as rei”
( 1 Sam uel 5: 22- 23) .

O Senhor diz que nós devem os nos subm et er a t odos os níveis de aut oridade
sobre nós ( a m enos que eles nos peçam para desobedecer um claro
m andam ent o da Palavra de Deus) . Não im port a as condições, o
m andam ent o era o m esm o: subm et er- se, confiar e esperar. O Senhor
espera o m esm o de nós hoj e, e é por isso que nós chegam os a nossa
próxim a área de oração pela est abilidade relacional de nossos filhos –

Julho de 2006 FCP Página 327


vendo- os aprenderem a confiar em Deus nas sit uações difíceis, e não se
rebelarem .

I sso é realm ent e possível? Não som ent e é possível, é im perat ivo.
Qualquer coisa m esm o do que isso se t orna o local de propagação para um a
das m ais m ort ais de t odas as condições espirit uais – rebelião. A rebelião é
um a escolha int erior para resist ir e ir cont ra a vont ade de um a aut oridade
sobre nós. Em bora freqüent em ent e não sej a vist a no princípio, a rebelião
cresce. Os result ados da rebelião são infinit am ent e m ais t erríveis que
qualquer m au t rat o ou sit uação difícil. Ent ão, quando os nossos filhos
enfrent am desafios, sofrim ent o e sit uações inj ust as nós t em os que orar para
que eles nunca endureçam seus corações e se rebelem cont ra as aut oridades
ordenadas por Deus em suas vidas.

Eu am o biografias. Desde a infância eu t enho adm irado as vidas de


Edison, Lincoln, Einst ein, Churchill, e sem elhent es. Cada hist ória de vida
arrebat ava a m inha at enção porque cada um a delas t ocara o m undo de um a
m aneira especial. Nós podem os aprender grandes lições de biografias. E
m ais: as biografias podem ser um a ferram ent a para m oldar o coração de
sua fam ília. Eu t enho gast o anos encont rando lições chave nas biografias
que Deus incluiu em Seu livro. Alguns foram vencedores e O agradaram ;
out ros foram perdedores e se afast aram Dele.

Um a das lições m ais sensat as sobre o poder dest rut ivo da t eim osia,
desobediência e o perigo m ort al da desobediência se vê no relat o de Deus
sobre o naufrágio pessoal da vida do Rei Saul. “ O Frut o da Carne” abaixo é
apenas um exem plo de lições que eu t enho com part ilhado com m eus filhos
da vida do Rei Saul, um fracasso colossal. Quinze reluzent es luzes de
advert ência “ piscaram ” alert ando sobre o desast re im inent e na vida dele.

A Biogr a fia de Sa u l:
Cu lt iva n do o Fr u t o da Ca r n e
Assim com o o Espírit o de Deus dá frut o, a carne t am bém dá. Quando nós
não querem os obedecer a Deus nós est am os em rebelião cont ra Ele. Não há
nenhum m eio t erm o. O frut o da carne t am bém é m uit o fácil de ser achado
nas at it udes e ações ím pias. O Rei Saul não andou com Deus, assim a carne
dele reinou em sua vida. Saul viveu um a vida ignorando as advert ências de
que ele est ava se afast ando do cam inho de Deus! Quais foram esses sinais?
O cam inho de rebelião dele envolveu os seguint es elem ent os. Est es ainda
são sinais de advert ência para qualquer um que am a e busca seguir o
Senhor hoj e ( ênfases são adicionais aos versículos abaixo) :

Julho de 2006 FCP Página 328


1 . I m pa ciê n cia : “ Esperou Saul set e dias, segundo o prazo det erm inado
por Sam uel; n ã o vin do, por é m , Sa m u e l a Gilgal, o povo se foi espalhando
dali” ( 1 Sam uel 13: 8) . Saul foi im pacient e com o plano de Deus. Ele buscou
a aprovação do hom em ant es de buscar a aprovação de Deus.

2 . N e gligê n cia : “ Sucedeu que, no dia da pelej a, n ã o se a ch ou n e m


e spa da , n e m la n ça n a m ã o de n e n h u m do povo que est ava com Saul e
com Jônat as; porém se acharam com Saul e com Jônat as, seu filho” ( 1
Sam uel 13: 22) . Saul foi negligent e em proporcionar para aqueles que
est avam sob seu cuidado. Ele assegurou que t inha o que ele necessit ava
para defender a si m esm o, m as não aqueles a quem ele cuidava, para se
arm arem para a bat alha. No Novo Test am ent o, Deus diz que t al pessoa é
pior do que um infiel: “ Ora, se alguém não t em cuidado dos seus e
especialm ent e dos da própria casa, t em negado a fé e é pior do que o
descrent e” ( 1 Tim ót eo 5: 8) .

3 . I n dife r e n ça pr e gu içosa : “ Sa u l se e n con t r a va n a e x t r e m ida de de


Gibe á , de ba ix o da r om e ir a em Migrom ; e o povo que est ava com ele
eram cerca de seiscent os hom ens. Aías, filho de Ait ube, irm ão de I cabô, filho
de Finéias, filho de Eli, sacerdot e do SENHOR em Siló, t razia a est ola
sacerdot al. O povo não sabia que Jônat as t inha ido” ( 1 Sam uel 14: 2- 3) . Saul
se t ornou preguiçoso e indiferent e; ele ignorou seu filho, a bat alha e at é
m esm o a vit ória. Ele perdeu t udo!

4 . Pa la vr a s im pr u de n t e s: “ Est avam os hom ens de I srael angust iados


naquele dia, por qu a n t o Sa u l con j u r a r a o povo, dizendo: Maldit o o
hom em que com er pão ant es de anoit ecer, para que m e vingue de m eus
inim igos. Pelo que t odo o povo se abst eve de provar pão” ( 1 Sam uel 14: 24) .
Saul falou sem nenhum a idéia de quais eram as im plicações para sua fam ília
ou nação.

5 . Obe diê n cia in com ple t a : “ E Saul e o povo pouparam Agague, e o


m elhor das ovelhas e dos bois, e os anim ais gordos, e os cordeiros, e o
m elhor que havia e não os quiseram dest ruir t ot alm ent e; porém t oda coisa
vil e desprezível dest ruíram ” ( 1 Sam uel 15: 9) . Saul usava de um a
obediência selet iva, que servia a si m esm o, em lugar de um a obediência
t ot al e que honrava a Deus.

6 . N ã o cu lt iva va a a dor a çã o n a vida pe ssoa l: “ Ent ão, disse Saul:


Pequei; honra- m e, porém , agora, diant e dos anciãos do m eu povo e diant e
de I srael; e volt a com igo, para que adore o SENHOR, t e u D e us” ( 1 Sam uel
15: 30) . Saul não buscou a Deus em um nível pessoal; nem adorou ao
Senhor de coração.

Julho de 2006 FCP Página 329


7 . D u vidou do pode r de D e u s: “ Ouvindo Saul e t odo o I srael est as
palavras do filist eu, e spa n t a r a m - se e t e m e r a m m u it o” ( 1 Sam uel 17: 11) .
Saul não t inha nenhum conceit o do Deus t errível que t inha se revelado a ele.
Ele, e aqueles que o seguiam , pensava que m eros m ort ais ( os Filist eus)
eram m aiores do que o Ancião de Dias!

8 . Foca do e m si m e sm o: “ Ent ão, Saul se indignou m uit o, pois est as


palavras lhe desagradaram em ext rem o; e disse: Dez m ilhares deram elas a
Davi, e a m im som ent e m ilhares; na verdade, que lhe falt a, senão o reino?”
( 1 Sam uel 18: 8) . Saul m ediu o valor de sua vida pelo que os out ros diziam ,
ao invés de m edir pelo Senhor.

9 . I n se gur a n ça : “ ... Na verdade, que lhe falt a, se n ã o o r e in o?” ( 1


Sam uel 18: 8) . Saul ent regou o cuidado de sua segurança fut ura a si m esm o
e afast ou isso do Senhor. O m edo sem pre é o reino de Sat anás.

1 0 . Ciú m e s: “ Daquele dia em diant e, Sa u l n ã o via a D a vi com bon s


olhos” ( 1 Sam uel 18: 9) . Saul foi dirigido pela sua cobiça – desej ando
im pedir que os out ros t ivessem algum a coisa que ele queria para si m esm o!
Est a é a pior form a de ciúm es. O Ciúm e obscurece os nossos olhos para
qualquer coisa boa sobre os out ros; na m ent e de Saul, Davi era incapaz
at ender às expect at ivas de Saul.

1 1 . Sist e m a de va lor e s e r r a do: “ Saul t em ia a Davi, por qu e o


SEN H OR e r a com e st e e se t inha ret irado de Saul” ( 1 Sam uel 18: 12) . Saul
nem est im ou nem buscou a bênção de Deus, e t em eu a Davi porque o
Senhor era com est e. Que vida t rágica e m al orient ada!

1 2 . N e glige n cia n do se u ca sa m e n t o: “ Ent ão, se acendeu a ira de Saul


cont ra Jônat as, e disse- lhe: Filh o de m u lh e r pe r ve r sa e r e be lde ; não sei
eu que elegest e o filho de Jessé, para vergonha t ua e para vergonha do
recat o de t ua m ãe?” ( 1 Sam uel 20: 30) . Saul confessou seu fracasso em
nut rir e cuidar de sua esposa. Um a esposa rebelde gera m uit os dias
dolorosos.

1 3 . Ve n do a s coisa s n u m a pe r spe ct iva in t e ir a m e n t e t e r r e n a : “ Pois,


enquant o o filho de Jessé viver sobre a t erra, nem t u est arás seguro, ne m
se gu r o o t e u r e in o; pelo que m anda buscá- lo, agora, porque deve m orrer”
( 1 Sam uel 20: 30) . Saul não foi capaz de ver as part es et erna, divina e
espirit ual da vida. Ele viu sua fam ília, seu fut uro, e seu sucesso apenas
com o um a busca m at erial, não com o um a herança espirit ual. Deus sem pre
foi excluído da equação por segurança, prosperidade e felicidade.

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1 4 . N ã o t e n do n e n h u m t e m or de D e u s: “ D isse o r e i aos da guarda,
que est avam com ele: Volvei e m a t a i os sa ce r dot e s do SEN H OR, porque
t am bém est ão de m ãos dadas com Davi e porque souberam que fugiu e não
m o fizeram saber. Porém os servos do rei não quiseram est ender as m ãos
cont ra os sacerdot es do SENHOR” ( 1 Sam uel 22: 17) . Saul não via Deus,
ent ão ele não t em ia a Deus. Ent ão não houve nenhum lim it e em suas ações
porque ele não via nenhum a conseqüência em ofender ao Senhor com sua
vida.

1 5 . N ã o odia n do a os in im igos do Se n h or : “ Ent ão, disse o r e i a


D oe gu e : Volve- t e e arrem et e cont ra os sacerdot es. Ent ão, se virou Doegue,
o edom it a, e arrem et eu cont ra os sacerdot es, e m at ou, naquele dia, oit ent a
e cinco hom ens que vest iam est ola sacerdot al de linho” ( 1 Sam uel 22: 18) .
Se nós am am os alguém , nós o ferim os quando eles m erecem . Nós som os
leais e reverent es ao nom e daqueles a quem nós apreciam os. Saul não t eve
nenhum a dest as qualidades porque ele não apreciava a Deus o bast ant e
para execut ar a sua ira violent a cont ra os Am alequit as. Ele usa um dos
inim igos de Deus ( um Edom it a) para m at ar os servos escolhidos por Deus
( os Levit as) .

O fim de Saul foi um a cat ást rofe. Ele bat eu cont ra as rochas de sua vida
desobedient e e afundou nas águas escuras do pecado. Ele foi um a desgraça
para si m esm o at é a sua m ort e vergonhosa; ele não prot egeu à fam ília dele;
ele t raiu ao país dele e o levou à derrot a; e ignorou e desonrou ao seu
Senhor. Que fracasso colossal e t est em unho severo dos sinais de
advert ência negligenciados que conduziram a um naufrágio de um a vida
m uit o prom issora!

Os fracassos de Saul podem servir para nos dirigir a orar para viverm os
de t al m aneira que est as áreas não fiquem solidificadas nas vidas daqueles a
quem nós am am os!

Or a çã o de e x e m plo: Querido Pai que est ás no Céu, Te agradeço pelas


im port ant es lições aprendidas com o naufrágio da vida de Saul! Eu oro
para que quando eu ou m em bros de m inha fam ília enfrent arem desafios,
dificuldades e sit uações inj ust as, nós vivem os de acordo com 1 Pedro
3: 8- 14. Faça- nos t odos de um a só opinião, t endo com paixão uns pelos
out ros; deixe- nos am ar com o irm ãos e irm ãs em Crist o. Mant enha os
nossos corações t ernos e cort eses, não ret ribuindo o m al por m al ou
insult o por insult o, m as sim abençoando, sabendo que ist o é aquilo para o
qual Tu nos cham ast e. Ensina- nos a am ar a vida e verm os dias bons,
refrear nossas línguas do m al, e nossos lábios de engano no falar. Nós
sabem os que Seus olhos est ão sobre o j ust o, e Seus ouvidos abert os às
nossas orações! Agradecem os a Ti porque ninguém pode nos prej udicar

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se nós som os seguidores do que é bom , e at é m esm o se nós t iverm os
que sofrer por causa da j ust iça, nós serem os abençoados por t udo. E
Deus, nos aj ude a não t er m edo de am eaças, nem ficarm os aborrecidos
por causa delas. Dê a cada um de nós corações obedient es – corações
sensíveis – para fazer a Tua preciosa vont ade!

O RE P ARA Q UE ELES A M EM O P LAN O DE D EUS P ARA S UAS V I D A

“ Graças t e dou, vist o que por m odo assom brosam ent e m aravilhoso m e
form ast e; as t uas obras são adm iráveis, e a m inha alm a o sabe m uit o
bem ; os m eus ossos não t e foram encobert os, quando no ocult o fui
form ado e ent ret ecido com o nas profundezas da t erra. Os t eus olhos m e
viram a subst ância ainda inform e, e no t eu livro foram escrit os t odos os
m eus dias, cada um deles escrit o e det erm inado, quando nem um deles
havia ainda. Que preciosos para m im , ó Deus, são os t eus pensam ent os! E
com o é grande a som a deles! Se os cont asse, excedem os grãos de areia;
cont aria, cont aria, sem j am ais chegar ao fim ” ( Salm os 139: 14- 18) .

Nós fom os criados para a glória de Deus! Cada um de nós foi const ruído
para um perfeit o e int ricado conj unt o de planos, engendrados pelo próprio
Deus. Dent ro de cada célula de nosso corpo est á um conj unt o dessas
“ im pressões digit ais” cham ado de DNA. O genom a hum ano é um a m aravilha
de engenharia precisa que regist ra t udo sobre o nosso corpo físico. Quem
nós som os, onde nós nascem os, com o nós parecem os, t odas as nossas
im perfeições e fraquezas, e out ros det alhes incont áveis, t udo é part e do
proj et o m aravilhoso de Deus. Nós som os o t rabalho m anual de Deus – com o
flocos de neve espirit uais – não há dois que sej am precisam ent e
sem elhant es! Com o j óias raras e preciosas, ninguém é inút il ou sem
im port ância no plano de Deus. Cada pessoa foi especialm ent e proj et ada por
Deus para os propósit os divinos, o que leva ao m eu pont o principal.

Você sabia que o plano perfeit o de Deus é para seus filhos com o hom ens e
suas filhas com o m ulheres? Em algum as áreas o Senhor quer um carát er
sim ilar para garot os e garot as, m as em m uit as áreas, o Seu plano para o
rapaz difere grandem ent e de Seu plano um a m oça.

O Senhor Todo- poderoso, o Deus do universo, ele fez os hom ens e


m ulheres com diferent es qualidades, papéis e propósit os dent ro de Seu
grande plano. Enquant o nós exam inam os algum as passagens bíblicas, nós
verem os um a part e desse m aravilhoso plano de com o rapazes e m oças
devem agradar a Deus com suas vidas, escolhas e condut a. A chave da
educação bem sucedida est á em nossa com preensão de que m ais é pego
( discipulado) do que ensinado ( preleção) . Pais e m ães, o que você é será
m uit o do que eles se t ornarão.

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O Pla n o de D e u s Pa r a N ossos Filh os
“ Quant o aos m oços, de igual m odo, exort a- os para que, em t odas as
coisas, sej am crit eriosos. Torna- t e, pessoalm ent e, padrão de boas obras.
No ensino, m ost ra int egridade, reverência, linguagem sadia e
irrepreensível, para que o adversário sej a envergonhado, não t endo
indignidade nenhum a que dizer a nosso respeit o” ( Tit o 2: 6- 8) .

Deus quer que os rapazes ( dos doze em diant e) se sobressaiam em nossa


cult ura porque eles represent am os fut uros líderes na causa de Crist o! Ele
quer que os hom ens adult os os ensinem a exercerem um j ulgam ent o sadio
em t odas as coisas por dem onst rarem a realidade em suas vidas espirit uais,
int egridade em suas vidas pessoais, e est abilidades em seus
relacionam ent os. A part ir de Tit o 2: 6- 8, nós podem os ver que os filhos
necessit am ver seus pais com o m odelos caract erizados por:

1 . Se n sibilida de . Nós vim os Paulo usar est a caract eríst ica dos anciões,
os hom ens m ais velhos, e das m ulheres m ais j ovens. Os rapazes precisam
desenvolver aut ocont role e equilíbrio, discernim ent o e j ulgam ent o ( cf. 2
Tim ót eo 2: 22; 1 Pedro 5: 5) . A frase “ em t odas as coisas” expande est a
quest ão de equilíbrio m ent al e dom ínio próprio na vida crist ã a um nível
quase infinit o. Os rapazes – pot encialm ent e t ão volát eis, im pulsivos,
apaixonados, arrogant es e am biciosos – necessit am se t ornar senhores
sobre cada área em suas vidas. Pai, seus garot os vêem est e t ipo de viver
cont rolado pelo Espírit o em você?

2 . Boa s obr a s. Paulo se volt a dos rapazes em geral para encoraj ar a Tit o
para t ornar- se “ pessoalm ent e, padrão de boas obras” . Um a das qualidades
m ais im port ant es de um líder é o exem plo que ele est abelece. Paulo queria
que Tit o fosse um m odelo prim eiro de “ boas obras” . I st o se refere a sua
ret idão inerent e, nobreza e excelência m oral. Um rapaz piedoso deve ser um
m odelo de ret idão em t udo o que ele faz. Pai, seus garot os vêem est e t ipo
de viver cont rolado pelo Espírit o em você?

3 . Pu r e z a e m dou t r in a . “ No ensino, m ost ra int egridade” é com o Deus


quer que as boas obras sej am realizadas. Um a m elhor m aneira de t raduzir a
palavra grega é “ incorrupção” . Tit o e os rapazes deviam viver em perfeit o
acordo com a sã dout rina, e sem defeit o. Os rapazes devem conhecer a
Palavra de Deus e viver de acordo com ela. Salm os 119.9 diz: “ De que
m aneira poderá o j ovem guardar puro o seu cam inho? Observando- o
segundo a t ua palavra” . Viver em obediência a Palavra de Deus é o que nos

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m ant êm na linha. Pai, seus garot os vêem est e t ipo de viver cont rolado pelo
Espírit o em você?

4 . D ign ida de . No final de Tit o 2: 7, Paulo adiciona que Tit o e os rapazes


devem m ost rar “ reverência” – um a caract eríst ica que t am bém deve ser
verdadeira a respeit o de hom ens e m ulheres, diáconos e anciões. I sso
significa que os rapazes devem ser sérios. Os j ovens t endem a ser um t ant o
frívolos, part icularm ent e em nossa cult ura onde o ent ret enim ent o t em se
t ornado um a paixão consum idora. Em bora isso não signifique que os rapazes
não possam desfrut ar a vida, eles devem t er um a com preensão m adura da
vida, da m ort e, do t em po e da et ernidade. Pai, seus garot os vêem est e t ipo
de viver cont rolado pelo Espírit o em você?

5 . Lin gu a ge m sa dia . Finalm ent e, Paulo encoraj a a Tit o para usar um a


“ linguagem sadia e irrepreensível” . “ Sadia” significa “ saudável” ou “ sã” . Em
referência às palavras de alguém , Paulo escreveu: “ A vossa palavra sej a
sem pre agradável, t em perada com sal, para saberdes com o deveis
responder a cada um ” ( Colossenses 4: 6) . Os rapazes necessit am aprender
que o que eles dizem deve ser digno de dizer – que edifica os ouvint es ao
pont o de ser “ irrepreensível 62 ” . Pai, seus garot os vêem est e t ipo de viver
cont rolado pelo Espírit o em você?

Ent ão, com o nós pais est am os indo nest as áreas? David Wilkerson, aut or
de A Cruz e o Punhal, e agora o past or da I grej a de Tim es Square, deu um
m aravilhoso t est em unho para sua congregação baseado em Jesus nos
cham ar de “ reino, sacerdot es para o seu Deus e Pai” ( Apocalipse 1: 6) e
“ raça eleit a, sacerdócio real... edificados casa espirit ual para serdes
sacerdócio sant o...” ( 1 Pedro 2: 5, 9) . Wilkerson pediu aos pais para
avaliarem qual sacerdócio descreve m ais as suas vidas:

Um a M a n ife st a çã o I n dife r e n t e de Je su s N o La r
Pr odu z Um Cor a çã o Pa ssivo N os Filh os

É t rist e, m as verdadeiro: m uit os pais crist ãos est ão enviando seus


filhos diret o para o inferno. O pai deve ser o sacerdot e no lar. A m ãe é um
m em bro do sacerdócio real de Deus t am bém .

Por anos eu fui um evangelist a de j ovens, viaj ando pela nação e


m inist rando para cent enas de j ovens. Durant e aquele t em po, eu conversei
com m uit os adolescent es problem át icos de lares crist ãos. Aqueles garot os
est avam com plet am ent e desligados da igrej a. Eles não queriam nada com

62
John MacArt hur, Different by Design ( Wheat on, I L: Vict or Books, 1996) , p.29.

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a religião de seus pais. Eles falaram das brigas furiosas de seus pais e
m ães, da hipocrisia grosseira, fofoca t errível, pecados secret os. Eles
ouviram const ant es m urm urações e reclam ações sobre o m inist ro deles,
m em bros da igrej a, fam ília e am igos.

Norm alm ent e em t ais casos, o pai era at ivo na igrej a. As pessoas o
viam com o um a pessoa dedicada e cheia de Jesus. Mas os filhos dele
sabiam ler a vida dele, e eles o viam com o ele realm ent e era: um falso.
Ele m alt rat ava a m ãe deles com linguagem abusiva. Ou ele t inha um
esconderij o secret o de revist as pornográficas. Ou ele foi pego assist indo
vídeos im undos.

Tal pai serve no sacerdócio de Eli. Ele não t em nenhum a aut oridade
espirit ual. E em t roca, ele não t em nenhum respeit o. Ele pode dar lição de
m oral em seus filhos, ou am eaçá- los, ou t ent ar exigir obediência. Mas ele
est á desperdiçando seu fôlego. É t udo em vão.

Nós vem os ist o ilust rado na vida de Eli. Eli t eve dois filhos cham ados
Hofni e Finéias que t am bém serviam com o sacerdot es. Deus cham ou est es
hom ens de “ filhos de Belial” , ou filhos do diabo. Eli, porém , nunca t rat ou
com seus filhos sobre o pecado deles. Ele nunca falou com eles m ais que
um a palavra vazia de precaução. Afinal de cont as, ele sabia que qualquer
coisa que ele pudesse dizer a eles era em vão, por causa da sua própria
indolência espirit ual 63 .

Sej a o que Deus desej a que os hom ens sej am . Oh, com o nossos rapazes
necessit am ser discipulados por pais que podem honest am ent e dizer, “ Sede
m eus im it adores, com o t am bém eu sou de Crist o” ( 1 Corínt ios 11: 1) . Est e é
um versículo que cada pai deveria m em orizar, e depois m edit ar nele at é que
se t orne um hábit o. Em 1’ Tim ót eo 2: 8, Paulo argum ent a sobre quat ro
m aneiras em que um pai cheio da Palavra pode expressar seu andar com o
Senhor: “ Eu desej o, port ant o, que os hom ens orem em t odo lugar,
levant ando m ãos sant as, sem ira e dúvida” 64 .

• Pais cheios da Palavra “or a m e m t odo lu ga r ” – à m esa, na cam a,


ant es da escola, ant es de viaj ar, na est rada, sozinho, em público e
assim por diant e.

• Pais cheios da Palavra são hom ens de pureza que est ão “le va n t a n do
m ã os sa n t a s”. Quando suas m ãos, vidas e segredos sapo expost os,

63
Dav id Wilker son, “ A Manifest at ion of Jesus” ( “ Um a Manifest ação de Jesus” ) ( New York, NY: Tim es Square Chur ch
E- m ail, 7- 12- 02) .
64
NT: Tradução lit eral da versão usada pelo aut or.

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t udo o que isso m ost ra são m ãos sant as, lim pas e m ant idas puras por
um andar cheio do Espírit o!

• Pais cheios da Palavra são hom ens de paciência, “se m ir a ” –


longanim idade, com um a paciência que cresce e t om a o com ando de
suas respost as!

• Pais cheios da Palavra são hom ens de fé que não t em “dú vida ” – eles
crêem que a Palavra de Deus é suficient e para realm ent e vivê- la.

O Pla n o de D e u s Pa r a As Filh a s
As m ulheres m ais velhas devem encoraj ar as m ais j ovens a “ am arem ao
m arido e a seus filhos, a serem sensat as, honest as, boas donas de casa,
bondosas, suj eit as ao m arido, para que a palavra de Deus não sej a
difam ada” ( Tit o 2: 4- 5) .

DEUS QUER QUE AS MULHERES MAI S NOVAS t am bém se sobressaiam em


nossa cult ura. Cont udo, est e é o exat o opost o do que elas est ão sendo
ensinadas. As m ulheres hoj e são encoraj adas a am ar quem quer que elas
queiram , a ent regarem seus filhos aos cuidados e influência de out ra pessoa,
não se preocupar em serem sensat as ou puras, e fazerem t udo que as
agrada para cum prir os seus desej os 65 . Mas esse não é o cam inho de Deus!

As nossas m oças precisam ser discipuladas por m ães que possam


honest am ent e dizer, “ Sede m eus im it adores, com o t am bém eu sou de
Crist o” ( 1 Corínt ios 11: 1) . Em Tit o 2: 4- 5, nós podem os ver que as filhas
necessit am ver suas m ães com o um m odelo caract erizado por set e
elem ent os:

N ot a : Se você não t em Tit o 2: 4- 5 m arcado em sua Bíblia, eu o encoraj o


a parar, pegar um a canet a, e m arcar essas set e caract eríst icas que você
deve m odelar.

1 . Am or por se u m a r ido. I st o significa ser um a m ulher de um só


hom em , t ot alm ent e dedicada a ele – em sint onia com suas necessidades,
planos e desej os. Mãe, suas garot as vêem est e t ipo de am or cheio do
Espírit o em você?

2 . Am or por se u s filhos. Ser um a m ãe de filhos é o m ais alt o cham ado


da m ulher ( 1 Tim ót eo 2: 15) . Obviam ent e, Deus não quer que t odas as

65
John MacArt hur, Different by Design ( Wheat on, I L: Vict or Books, 1996) , p.29.

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m ulheres sej am m ães ou elas seriam . Essas m ulheres que não t êm nenhum
filho t endem a ser um grande negócio para o Reino de Deus porque Ele lhes
deu liberdade para servir de m aneiras sem iguais. Mas Deus quer que as
m ulheres que são m ães am em aos seus filhos, o que envolve fazer
sacrifícios pessoais para o bem deles. Am ar aos seus filhos não se baseia em
em oção. Ao cont rário, é sua responsabilidade se derram ar para suas vidas
de m aneira que eles cresçam em am or por Crist o. Mãe, suas garot as vêem
est e t ipo de am or cheio do Espírit o em você?

3 . Se n sibilida de . I st o se refere a usar o senso com um e fazer


j ulgam ent os sãos. Essas coisas são se aprendem m elhor pelo exem plo, e
isso é onde as m ulheres m ais velhas podem t er t al influência. Mãe, suas
garot as vêem est e t ipo de vida cont rolada pelo Espírit o em você?

4 . Pu r e za . Um a esposa e m ãe piedosa é m oralm ent e pura, virt uosa e


sexualm ent e fiel ao seu m arido. Um a esposa pura é dedicada ao seu hom em
em corpo e espírit o. O que ela lê, ouve e observa na t elevisão e film es, deve
declarar lealdade e dedicação ao hom em de verdade com quem ela vive –
não um hom em de sonho ou fant asia que exist e apenas em sua m ent e. Mãe,
suas garot as vêem est e t ipo de pureza cont rolada pelo Espírit o em você?

5 . Tr a ba lh a r n o la r . A responsabilidade da m ulher est á no lar porque ele


é o lugar onde ela pode t er o m aior im pact o no m undo ao educar hom ens e
m ulheres piedosos. Deus t em designado a fam ília para a esfera de
responsabilidade dela. I st o não significa, cont udo, que ela deve gast ar vint e
e quat ro horas por dia ali. A m ulher de Provérbios 31 deixou o seu lar
quando ela necessit ou com prar um cam po ou quando ela precisou de
suprim ent os, porém , at é m esm o aquelas saídas beneficiaram a fam ília dela.
Ela derram ou a vida dela por sua fam ília – ela acordou cedo e foi para a
cam a t arde por causa daqueles que fazem part e dela. Mãe, suas garot as
vêem est e t ipo de foco na vont ade de Deus cheio do Espírit o em você?

6 . Bon da de . I st o significa ser t erno, gent il, sensível e m isericordiosa para


com os out ros. Mãe, suas garot as vêem est e t ipo de bondade cont rolada
pelo Espírit o em você?

7 . Su j e içã o a o se u m a r ido. I st o requer est ar dispost a e am orosam ent e


suj eit a ao seu m arido. I st o ecoa as inst ruções de Paulo em Efésios 5: 22.
Um a m oça piedosa ent ende a ordem criada por Deus e se subm et e a ela ( cf.
1 Corínt ios 11: 5) . Mãe, suas garot as vêem est e t ipo de piedade cont rolada
pelo Espírit o em você?

Enquant o o m undo se esfarela, a sociedade se desint egra e os papéis e


gêneros são dest ruídos – a Palavra de Deus ainda perm anece. Enquant o at é

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m esm o a com unidade crist ã apaga a m asculinidade das versões da Bíblia, e
fam ílias abdicam dos padrões de Deus para a fam ília, o lar cheio da Palavra
est á ficando m ais e m ais difícil de edificar. Mas um a verdade perm anece:
Deus t em prom et ido Sua bênção àqueles que crerão Nele o suficient e para
obedecê- lo!

At ravés dest e breve est udo do proj et o de Deus para os diferent es papéis
dos hom ens e m ulheres, eu espero que você t enha vist o algo m ais um a vez
que orar, ensinar e m odelar a Palavra de Deus é a chave para form ar,
educar e encam inhar filhos que agradam ao Senhor. Eu oro para que você
t enha um a com preensão m aior da necessidade vit al que necessit a ser
aprendida sobre com o orar por seus filhos a part ir das Escrit uras!

Or a çã o de Ex e m plo: Querido Senhor, eu oro, de t odo o m eu coração,


que o senhor m e aj ude a poder dizer honest am ent e aos m eus filhos,
" I m it em - m e, da m esm a m aneira que eu t am bém im it o a Crist o! ” Que o
m eu t est em unho sej a t al que eles at endam às m inhas advert ências
quando eu os fizer lem brar da verdade de Eclesiast es 12: 1a e 12: 13- 14.
Que eles nunca Te esqueçam pelos dias de sua m ocidade! Eu oro para que
eles sem pre Te t em am , e am orosam ent e guardem os Seus m andam ent os.
Que eles possam m edit ar no fat o de que Tu j ulgarás cada obra, inclusive
cada coisa secret a, sej am boas ou m ás, e assim vivam suas vidas de
acordo com isso. Ó Pai, conceda aos m eus filhos ouvidos para ouvir e
olhos para ver! Tenha m isericórdia de t odos nós, e nos faça ser um a
fam ília que t em um a est abilidade cheia do Espírit o em nossa vida
relaciona! Eu pelo em o nom e de Jesus. Am ém .

Or e Pa r a Qu e Ele s Espe r e m o Côn j u ge


Escolh ido Por D e u s
“ Não vos ponhais em j ugo desigual com os incrédulos; porquant o que
sociedade pode haver ent re a j ust iça e a iniqüidade? Ou que com unhão,
da luz com as t revas?” ( 2 Corínt ios 6: 14) .

O S EGUN D O M AI OR D I A DE N OSSAS V I D AS

Com o eu t enho perm anecido durant e décadas na frent e de igrej as


abarrot adas em casam ent os, eu quase sem pre digo a m esm a coisa: “ Você
est á t est em unhando o segundo m aior dia da vida dest e casal” .
Freqüent em ent e há um suspiro ou dois da audiência que est á pensando
obviam ent e que est e casam ent o é o m aior dia deles. Eu cont inuo ent ão, “ O

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m aior dia foi o dia em que est es dois indivíduos se arrependeram dos seus
pecados, crendo em Jesus para a sua salvação” .

Com o pais, nós est am os gast ando t em po regular e sério preparando


nossos filhos para o “ segundo dia m ais im port ant es de suas vidas” após a
salvação? Se não, t alvez est es parágrafos lhe desafiem .

Deus t em um a regra sim ples a respeit o do casam ent o: um crent e só pode


casar com out ro crent e. Se nós crem os no que a Palavra de Deus diz, ent ão
nossos filhos e filhas nunca devem nam orar alguém que não sej a um crist ão
genuíno. O nam oro evangelíst ico com o propósit o de levar alguém à
salvação, de m aneira que a pessoa se t orne um a boa possibilidade para um
cônj uge, nunca é aconselhável. De acordo com a Palavra de Deus, se est a
regra for violada, out ra regra de Deus será verdadeira: “ Não vos enganeis:
de Deus não se zom ba; pois aquilo que o hom em sem ear, isso t am bém
ceifará” ( Gálat as 6: 7) . Ensine em seus m om ent os com a Bíblia ao redor da
sua m esa que não é da vont ade de Deus que um crist ão se case com ou
nam ore um descrent e. A palavra grega para “ com unhão” t am bém é usada
para “ casam ent o” . Que casam ent o, da luz com as t revas? I sso sim plesm ent e
não funciona! Est a não é a vont ade de Deus e é, port ant o, pecado.

Lem bre- se: alguns filhos e filhas t erão som ent e um a chance na vida para
com eçar um m aravilhoso casam ent o bíblico. Ensine- os que ele é digno da
espera! Ore para que eles não desperdicem um a das m aiores bênçãos da
vida por fazerem as coisas do seu j eit o e não da m aneira de Deus! Se você
ainda não fez isso, com ece orando agora pelos fut uros cônj uges deles – at é
m esm o se ninguém ainda est á no horizont e. Nest e exat o m om ent o, esses
fut uros genros e noras est ão no processo de desenvolver seu int elect o,
t alent os, habilidades e grande part e do que eles se t ornarão com o hom ens e
m ulheres. Por que não t er um precioso m inist ério por eles – e seus filhos e
filhas – por serm os guerreiros de oração pelo bem deles!

D ESCRI ÇÃO DE U M M ARI D O M ARAV I LH OSO P ARA A S UA F I LH A

Tiago nos lem bra que “ nós não t em os porque não pedim os” . O que você
est á pedindo a Deus em seu fut uro genro? Vej a o que Deus diz que um
rapaz pode ser por Sua graça. I st o é o que ele deveria querer ser, o que ele
deveria querer t er por pert o, e ao qual ele deveria ser at raído. Ore para que
seu fut uro genro sej a um rapaz que est á procurando se t ornar:

1 . Um h om e m de sa be dor ia . “ Ouça o sábio e cresça em prudência; e o


inst ruído adquira habilidade” ( Provérbios 1: 5) . O Senhor j á nos disse em
Tiago 3: 17 que o sábio t em sabedoria do alt o. Ele é caract erizado com o

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puro, pacífico, indulgent e, t rat ável, pleno de m isericórdia, e querendo fazer
o bom . Ore para que seus fut uros genros sej am hom ens sábios de grande
ent endim ent o!

2 . Um H om e m Fe liz. “ Feliz o hom em que acha sabedoria, e o hom em


que adquire conhecim ent o” ( Provérbios 3: 13) . O Serm ão do Mont e diz t udo.
Felizes são os puros de coração, os m ansos, os hum ildes, os pacificadores,
os que buscam a j ust iça e aqueles que t êm fom e de Deus! Ore para que
seus fut uros genros sej am felizes no sent ido que Jesus descreveu em
Mat eus 5: 3- 10.

3 . Um H om e m Abe n çoa do. “ Feliz o hom em que m e dá ouvidos, velando


dia a dia às m inhas port as, esperando às om breiras da m inha ent rada”
( Provérbios 8: 34) . Com o o Salm o 1 diz, o hom em abençoado est á
profundam ent e arraigado na Palavra de Deus, est á cheio de frut o de Deus, e
não cam inha, se det êm ou se assent a com aqueles que escarnecem de
Deus. Ore para que seus fut uros genros sej am abençoados porque o coração
deles pert ence com plet am ent e a Deus.

4 . Um Busca dor da Just iça . “ Dá inst rução ao sábio, e ele se fará m ais
sábio ainda; ensina ao j ust o, e ele crescerá em prudência” ( Provérbios 9: 9) .
Est a qualidade de ser “ j ust o” é com o o vocábulo “ corret o” em port uguês. Um
hom em j ust o é corret o – em seu falar, cam inhar, hábit os e convicções. Não
há dúvida sobre quem ele é, e para onde ele est á indo. Ore para que seus
fut uros genros sej am j ust os em seu falar, cam inhar, hábit os e convicções!

5 . Um a At it u de M ise r icor diosa . “ O hom em bondoso faz bem a si


m esm o, m as o cruel a si m esm o se fere” ( Provérbios 11: 17) . Hit ler se
cercou de hom ens que eram m aus e cruéis. Junt o eles fizeram a m ancha
m ais escura j am ais vist a na hist ória. Ore para que seus fut uros genros
fiquem longe daqueles que se deleit am com palavras, at it udes e ações
cruéis!

6 . Um Busca dor de D e us. “ O perverso quer viver do que caçam os


m aus, m as a raiz dos j ust os produz o seu frut o” ( Provérbios 12: 12) . A
verdadeira bondade é um frut o do Espírit o dent ro da vida da pessoa. Não
um indicador m ais claro do que um hom em será do que seu nível de
bondade. Ore para que seu fut uro genro sej a at raído para o que é bom e
não para o que é m al. Poucas pessoas irão m ais longe de onde eles est ão
exat am ent e agora! Um a palavra de advert ência: “ O infiel de coração dos
seus próprios cam inhos se fart a, com o do seu próprio proceder, o hom em de
bem ” ( Provérbios 14: 14) . O sinal m ais óbvio de um perigo em um hom em é
quando você det ect ar que ele est á cheio de si m esm o. Ele fala sobre si
m esm o, m ost rar a si m esm o, prom ove a si m esm o e daí por diant e. Est a é

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um a vida que est á caindo num abism o; não perm it a que um a filha se afeiçoe
de t al pessoa ou ela será puxada para o buraco com ela!

7 . Um Am a nt e da Just iça . “ O hom em não se est abelece pela


perversidade, m as a raiz dos j ust os não será rem ovida” ( Provérbios 12: 3) .
Com o o Salm o 1 e Jerem ias 17: 8 dizem , a j ust iça perm anece firm em ent e no
lugar onde Deus pode fazer- nos florescer fért il e seguram ent e. Tal rapaz
buscará ser j ust o em cada dia da vida: “ O j ust o at ent a para a vida dos seus
anim ais, m as o coração dos perversos é cruel” ( Provérbios 12: 10) . Talvez
um anim al pudesse t er sido o t ransport e dele, assim ist o pode ser aplicado a
Deus sendo evident e no carro de um genro fut uro. Com o ele dirige, m ant ém
e decora o carro dele declara m uit o sobre ele. Ou, um anim al poderia t er
sido o t rabalho dele. Deus diz que ret idão invade t udo na vida – at é m esm o
o curral ( ou o t rabalho) . Um hom em j ust o exibe o Senhor em com o ele t rat a
o indefensável, o fraco, e os bem com uns. Ore para que seus fut uros genros
sej am gent is e am áveis para com t odos ao redor deles!

8 . Pr u de n t e n a s Re spost a s. “ A ira do insensat o num inst ant e se


conhece, m as o prudent e ocult a a afront a” ( Provérbios 12: 16) . Um t olo
deixa sair t udo, desabafos, raivas, e assim por diant e, m as um j ovem
piedoso será cont rolado pelo Espírit o. Ore para que seus fut uros genros
sej am prudent es, que eles saibam responder em t em pos severos, difíceis ou
vergonhosos.

9 . D ilige nt e n o Tr a ba lh o. “ A m ão diligent e dom inará, m as a rem issa


será suj eit a a t rabalhos forçados” ( Provérbios 12: 24) . Provérbios descreve o
preguiçoso ( um vadio) 15 vezes. Quant o pesar será evit ado se um hom em
preguiçoso não for um a opção para um a filha, porque norm alm ent e a
preguiça só fica pior. Ore para que seus fut uros genros sej am diligent es,
t rabalhem duro, com iniciat iva e am bição piedosa para providenciar
adequadam ent e para suas filhas e fut uros net os.

1 0 . Sa bia m e n t e Ca u t e losos. “ O sábio é caut eloso e desvia- se do m al,


m as o insensat o encoleriza- se e dá- se por seguro” ( Provérbios 1415;
t am bém 12: 8) . Audácia, excesso de confiança e im prudência não são
virt udes nobres. Ore para que seus fut uros genros sej am cont rolados pelo
Espírit o, e assim sej am sabiam ent e caut elosos.

1 1 . Re t o e m Se u Ca m in h o. “ O cam inho do preguiçoso é com o que


cercado de espinhos, m as a vereda dos ret os é plana” ( Provérbios 15: 19) .
Aqui est á out ro dos quinze versículos cont endo advert ências ao
“ preguiçoso” . O cam inho do j ust o é um a vereda det erm inada por Deus para
que o sábio siga. É um a vida divert ida de avent ura, excit ação, e m aravilhas
– cam inhando nos lugares alt os da t erra com o I saías o descreve. Mas o

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ím pio, em t oda a sua aparent e alegria, est á cam inhando de fat o por um a
cerca viva de espinhos e est á adquirindo cort es e arranhões a cada passo
que dá. Ore para que seus fut uros genros habit ualm ent e escolham o
cam inho ret o, e que eles sem pre evidenciem int egridade em suas vidas
pessoais.

1 2 . Um Filh o M a r a vilh oso. “ O filho sábio alegra a seu pai, m as o


hom em insensat o despreza a sua m ãe” ( Provérbios 15: 20) . Observe
cuidadosam ent e com o um filho se relaciona com seus pais. O que ele é no
lar t ocará a sua vida com bênção ou est ará em falt a t odos os dias de sua
vida. Ore para que seus genros sej am respeit osos com seus pais e
cont inuem a m ar e honrá- los por t oda a vida.

1 3 . Um a At it u de de H u m ilda de . “ Ant es da ruína, gaba- se o coração do


hom em , e diant e da honra vai a hum ildade” ( Provérbios 18: 12) . O orgulho é
a raiz de t odo pecado, e a hum ildade é a raiz de t oda virt ude. Port ant o, a
chave para a bênção de Deus é um a vida hum ilde porque a arrogância
apenas convida ao desast re. Ore para que seus fut uros genros m anifest em
hum ildade de espírit o diant e de Deus e dos out ros!

1 4 . Um H om e m de Ex ce lê n cia . “ Vês a um hom em perit o na sua obra?


Perant e reis será post o; não ent re a plebe” ( Provérbios 22: 29) . A m arca de
um hom em excelent e, que será excelent e em t udo que fizer, é que ele
prat ica e aperfeiçoa um a habilidade em sua vida. Não há lim it e, Deus diz,
para o que Ele pode fazer com alguém que t rabalha duro no que ele faz! Ore
para que seus fut uros genros sej am hom ens de excelência que desej am
fazer t odas as coisas para a glória de Deus!

É claro, t odas est as áreas de oração por seus fut uros genros t am bém
devem ser m et as de discipulados para os seus próprios filhos. Faça do seu
discipulado para com eles a principal prioridade; ore para que eles se t ornem
m aridos honrados para suas fut uras noras. E, acim a de t udo, ore para que
seus filhos pacient em ent e esperem pelo cônj uge escolhido por Deus para
eles!

D ESCRI ÇÃO DE U M A M ARAVI LH OSA ESPOSA P ARA S EU F I LH O

Você j á checou a receit a na Palavra de Deus para um a nora m aravilhosa? Eu


t enho os versículos abaixo dest acado em m inha Bíblia. Quando eu saio para
um t em po pai/ filha, esses são t em as que eu levo, discut o, com part ilho e
educo as m inhas t rês filhas para agarrarem - se aos desej os de Deus para
elas. Eu cham o ist o de “ Os Hábit os de um a Mulher Que Honra ao Senhor” .

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Se você t em filhos hom ens, por que não fazer dist o um a part e regular das
orações para que o Senhor providencie m ulheres que honram ao Senhor
para se t ornarem suas fut uras noras?! Agora, vej a o que Deus diz que um a
m oça pode ser por Sua graça. I st o é o que ela deve querer ser, o que ela
deveria querer t er por pert o, e ao qual ela deveria ser at raída. Ore para que
suas fut uras noras sej am m oças que est ão buscando se t ornar:

1 . M ode st a s n o Ve st ir : “ Da m esm a form a, quero que as m ulheres se


vist am m odest am ent e, com decência e discrição, não se adornando com
t ranças e com ouro, nem com pérolas ou com roupas caras” ( 1 Tim ót eo 2: 9,
NVI ) . As roupas de um a piedosa j ovem senhora apont am para o Seu Pai que
est á no Céu e Sua sant idade, e não para ela. Lem bra- se das palavras de
Paulo na galeria das belas m ulheres do Novo Test am ent o? A ênfase de Deus
é sem pre na beleza de carát er, com o deve ser a do seu filho. Ore para que
suas fut uras noras se vist am m odest am ent e, por causa do Senhor, com o é
apropriado aos Seus filhos.

2 . Sa n t a s n a Con du t a : “ Acaso não sabem que o corpo de vocês é


sant uário do Espírit o Sant o que habit a em vocês, que lhes foi dado por
Deus, e que vocês não são de si m esm os? Vocês foram com prados por alt o
preço. Port ant o, glorifiquem a Deus com o seu próprio corpo” ( 1 Corínt ios
6: 19- 20, NVI ) . Um a m ulher piedosa t em e ao Senhor. Ela busca o Seu “ m uit o
bem ” acim a da aprovação de qualquer out ra pessoa na t erra. Seu t em or a
Deus a t orna conscient e das conseqüências fut uras de suas escolhas. Tal
m ulher piedosa evit a qualquer sit uação present e que seria dest rut iva para a
sua fut ura ut ilidade para Deus. Ore para que suas fut uras noras desej em ser
sant as na condut a, e assim út eis para Deus.

3 . Ge n t is e m Espír it o: “ Ao servo do Senhor não convém brigar m as,


sim , ser am ável para com t odos, apt o para ensinar, pacient e” ( 2 Tim ót eo
2: 24, NVI ) . Um a m ulher t oda é espalhafat osa e desafiadora; ela é
desrespeit osa, host il, agressiva e ast ut a. Mas um a m ulher piedosa é pura,
pacífica, am ável, com preensiva, cheia de m isericórdia e de bons frut os,
im parcial e sincera ( Tiago 3: 17) . E m ais que t udo, lem bre- se que Deus se
deleit a com o: “ hom em int erior do coração, unido ao incorrupt ível t raj o de
um espírit o m anso e t ranqüilo, que é de grande valor diant e de Deus” ( 1
Pedro 3: 4) . Ore para que suas fut uras noras sej am cheias de sabedoria do
alt o!

4 . D on a s de Ca sa D e dica da s: “ Busca lã e linho e de bom grado t rabalha


com as m ãos” ( Provérbios 31: 13) . Com o Paulo disse, um a m ulher piedosa é
um a boa dona de casa ( Tit o 2: 5) . Ela am a servir aos out ros de m aneira
t angível com alim ent o e habilidades; ela t em um lar abert o e hospit aleiro; e
ela é dada ao m inist ério para os enferm os e necessit ados e aos m enos

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afort unados. Ore para que suas fut uras noras desej em fazer de seus lares
um “ cast elo” para seus filhos, honrando ao Senhor em t udo que elas
fizerem .

5 . Se r va s n o Cor a çã o: “ É ainda noit e, e j á se levant a, e dá m ant im ent o


à sua casa e a t arefa às suas servas.... Abre a m ão ao aflit o; e ainda a
est ende ao necessit ado” ( Provérbios 21: 15, 20) . Est a querida senhora
aprendeu o am or de Crist o pelos out ros. Ore para que suas fut uras noras
aprendam que o serviçalism o é o segredo para as m aiores bênçãos de Deus
na vida!

6 . D ign a s de Con fia n ça : “ O coração do seu m arido confia nela, e não


haverá falt a de ganho. Ela lhe faz bem e não m al, t odos os dias da sua vida”
( Provérbios 31: 11- 12) . Ore para que suas fut uras noras sej am dignas de
confiança de m aneira que seus filhos possam se regozij ar em sua bondade
dent ro da relação m at rim onial.

7 . Pr u de nt e s n a s Fin a n ça s: “ Exam ina um a propriedade e adquire- a;


plant a um a vinha com as rendas do seu t rabalho... Ela faz roupas de linho
fino, e vende- as, e dá cint as aos m ercadores” ( Provérbios 31: 16, 24) . Tal é
um a poupadora, não um a gast adeira, porque ela pode ver além do hoj e
som ent e. Ore para que suas fut uras noras sej am sábias em quest ões de
finanças porque est a área em part icular pode criar m uit as dificuldades
conj ugais se não são alinhadas com os padrões de Deus.

8 . Tr a ba lh a dor a s: “ Cinge os lom bos de força e fort alece os braços...


Est ende as m ãos ao fuso, m ãos que pegam na roca” ( Provérbios 31: 17, 19) .
Deus prom et e um prêm io para o t rabalho duro e assim est a j ovem senhora
piedosa se m ove para alcançá- lo, não para longe dele. Não há preguiça,
indolência ou falt a de m ot ivação em seu com port am ent o. Ore para que suas
fut uras noras sej am t rabalhadoras esforçadas, e não preguiçosas em
qualquer área.

9 . D e Boa Re pu t a çã o: “ Seu m arido é est im ado ent re os j uízes, quando


se assent a com os anciãos da t erra” Provérbios 31: 23) . Considere t am bém :
“ Pelo cont rário, é necessário que ele t enha bom t est em unho dos de fora, a
fim de não cair no opróbrio e no laço do diabo” ( 1 Tim ót eo 3: 7) . Um filho
que desej a ser um fut uro presbít ero na igrej a do Senhor deve considerar
cuidadosam ent e a qualidade da m ulher com a qual ele se casa. O papel dela
no lar t erá um a grande part icipação na elegibilidade dele para a liderança.
Assim , ore para que suas fut uras noras sej am verdadeiras com panheiras
para seus filhos, de m aneira que at é eles m esm os sej am m ais út eis no corpo
de Crist o, conform e Deus conduz.

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1 0 . Sá bia s n a s Ve r da de s Bíblica s: “ Fala com sabedoria, e a inst rução
da bondade est á na sua língua” ( Provérbios 31: 26) . A Palavra est á no
coração e na vida dessa m oça piedosa, e assim ela sai de sua boca. E
quando sai, ela est á vest ida com as vest es do Espírit o, gent il e am ável. Ore
para que suas fut uras noras est ej am cont inuam ent e crescendo em sabedoria
bíblica, gent ileza e am abilidade.

Um a m oça piedosa procurará viver est es segredos da verdadeira


fem inilidade. Com o Salom ão disse, “ A força e a dignidade são os seus
vest idos, e, quant o ao dia de am anhã, não t em preocupações” ( Provérbios
31: 25) . Seus filhos louvarão t ais m ulheres por fazerem o que é cert o, e seus
net os se levant arão para abençoá- las ( Provérbios 31: 28) ! Est e t ipo de
m ulher é um a bênção para t odos porque ela é um a edificadora do lar e da
fam ília.

Obviam ent e, cada um a dest as áreas de oração pelas fut uras noras
t am bém devem ser m et as de discipulado para suas filhas. Faça do seu
discipulado para com elas a principal prioridade; ore para que elas se t ornem
esposas honradas para seus fut uros genros. E, acim a de t udo, ore para que
suas filhas pacient em ent e esperem pelo cônj uge escolhido por Deus para
elas!

Or a çã o de Ex e m plo: Querido Deus, eu oro para que nossa fam ília cult ive
um am or do t ipo de 1 Corínt ios 13 fervorosam ent e uns para com os
out ros, porque eu sei que o am or cobre um a m ult idão de pecados! Aj ude-
m e a preparar bem os m eus filhos para Seus cônj uges escolhidos para
eles, e que eles esperem a Sua direção pacient em ent e nest a área. Que
eles possam evidenciar am or em ação at ravés de sua paciência e
am abilidade para com os out ros. Que eles nunca fiquem invej osos,
fanfarrões ou arrogant es. I m peça- os de serem rudes ou aut orit ários –
facilm ent e irrit ados e enfurecidos com os out ros. Que eles nunca insist am
em seguir seu próprio cam inho, m as em hum ildade, am em servir aos
out ros. I m peça que m eus filhos achem prazer no pecado de out ra pessoa;
ao invés, aj ude- os a se alegrarem em Sua verdade. Dê- lhes um am or que
prot ege, crê, espera e suport a t odas as coisas. E aj ude- m e a lidera ro
cam inho est abelecendo o exem plo em t odas est as áreas!

N e n h u m a Fa m ília É Pe r fe it a
VOCÊ TEM UM CASAMENTO Segundo o próprio coração de Deus – o segundo
o seu próprio coração? Para onde você est á indo em seu casam ent o? Com o
um a fam ília? Você nunca chegará a lugar nenhum se você não est iver indo

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na direção dele agora m esm o. Am ado, se você não for cuidadoso, você
posse se levado à infelicidade, infidelidade, dificuldades e divórcio. Deus
advert e: “ Aquele, pois, que pensa est ar em pé vej a que não caia” ( 1
Corínt ios 10.12) . Muit os casam ent os t êm acabado em péssim a sit uação at é
m esm o quando um dos cônj uges nunca viu que isso ia acont ecer. Muit os de
nós reconhecem os vagam ent e o perigoso clim a em que vivem os – um a
cult ura sat urada com a m ancha do divórcio que t em penet rado às
profundidades de t odas as nossas inst it uições. Relacionado a isso, eu
gost aria de com part ilhar o m eu t est em unho pessoal:

Crescer em Michigan quando criança foi prazeroso. Nós vivíam os pert o de


um lago e pescávam os o verão t odo, frit ávam os peixes com m uit os de
nossos vizinhos e desfrut ávam os de m uit os m om ent os divert idos com o
um a fam ília na igrej a. Est a era a m inha vida aos cinco anos de idade.

Conform e os anos passaram e m inha percepção do m undo ao m eu redor


crescia, eu not ei que a fam ília ao lado est a diferent e. Eles podiam ser
ouvidos a t oda hora grit ando, bat endo, j ogando coisas e brigando.
Disseram - m e que t oda a briga significava que eles est avam se separando
com o um casal e se divorciariam em breve. Ent ão, enquant o eu est ava
fazendo um a árvore genealógica para um proj et o da escola, eu not ei que
a m ãe do m eu pai, Avó Barnnet , t inha m udado seu nom e para Avó Miller.
A m ãe de m inha m ãe t am bém parou de viver com m eu Avô, seu m arido, e
m udou- se com m eu t io. Porém , o m ais devast ador de t udo foi quando eu
com ecei a not ar enquant o garot o a crescent e t ensão em m eu próprio lar.
Por volt a do m eu décim o aniversário, m eus pais se separaram . Meu pai
fez um apart am ent o para ele m esm o no nível m ais baixo de nossa casa e
parecia que apenas falava com m inha m ãe quando eles est avam
zangados. I st o foi nos anos 60.

Aquela t rist eza, t ensão e conflit o levaram - m e aos Salm os em busca de


confort o. Ainda novo, eu com ecei a orar: “ Senhor, por favor, deixa- m e t er
um lar, um a esposa e um a fam ília com o os Salm os 127 e 128 parecem
prom et er” . Essa oração nunca parou.

Eu m e lem bro dist int am ent e de um a oração repet ida que eu fiz enquant o
ent rava diariam ent e nos bosques da part e de t rás da Universidade Bob
Jones em Greenville, Carolina do Sul: Senhor, não m e deixe seguir o m eu
próprio cam inho. Eu quero m e casar apenas com aquela que Tu t ens
preparado para m im . Eu quero a Tua vont ade – não a m inha! ” . E o nosso
Deus fiel ouviu essas orações! Ele deu- m e um a m aravilhosa esposa, um a
m aravilhosa fam ília e um a m aravilhosa vida no lar – um verdadeiro
casam ent o bíblico!

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A part ir do m eu t est em unho, eu espero que você possa ver que t er um
passado de t rist eza, t ensão e conflit a não precisa ser um dissuasor para t er
um casam ent o bíblico. Deus quer fazer algum a coisa grande em e at ravés de
cada um de nós at ravés da oração! Se você j á est á desfrut ando de um
casam ent o bíblico, louve a Deus e salvaguarde est e precioso relacionam ent o
com seu cônj uge! Se seu casam ent o est á passando por águas t urbulent as
agora m esm o, em bora sej am m uit os esses dias, peça ao Senhor para dar-
lhe um verdadeiro casam ent o bíblico. Com ece t rabalhando com suas
responsabilidades dadas por Deus dent ro de sua fam ília, com o são definidas
na Bíblia e foram elaboradas nest e livro. Nunca subest im e seu cônj uge.
Recuse- se a desperdiçar um a das m aiores áreas de sua vida por fazer as
coisas da sua m aneira em vez da m aneira de Deus.

Enquant o você ora por seus filhos, ore t am bém por si m esm o. Peça ao
Senhor para dar- lhe realidade em sua vida espirit ual, int egridade em sua
vida pessoa e est abilidade em sua vida relacional por capacit á- lo a: 1 .
cult ivar um am or sem elhant e ao de Crist o por seu cônj uge – e por out ros
irm ãos e irm ãs em Crist o, 2 . confiar em Deus quando os problem as vierem ,
3 . am ar o plano de Deus para Seus papeis dist int os para hom ens e
m ulheres, e 4 . ensinar aos seus filhos a im port ância de pacient em ent e
esperar pelo t em po e escolha de Deus quant o ao seu cônj uge.

Concluindo, de acordo com t udo o que nós t em os aprendido da Palavra de


Deus nest e capít ulo, eu oro para que sua et iquet a de ident ificação – o am or
sem elhant e ao de Crist o – est ej a claram ent e visível com o um cônj uge, com o
um pai, com o um irm ão ou irm ã em Crist o na igrej a, e em t odos os out ros
relacionam ent os. I st o é crucial porque Seu am or é o fundam ent o que um a
fam ília Crist ã e t odos os out ros relacionam ent os devem ser edificados sobre
ele ( Salm os 127: 1- 5) . “ Agora, pois, perm anecem a fé, a esperança e o
am or, est es t rês; porém o m aior dest es é o am or” ( 1 Corínt ios 13: 13) .

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1 . N ós de ve m os or a r se r ia m e n t e pa r a qu e n ossos filh os cu lt ive m o


a m or por se u s ir m ã os e ir m ã s. A m arca caract eríst ica de um discípulo
genuíno – a insígnia de ident ificação de Crist o – é o am or. O am or à
sem elhança de Crist o é o fundam ent o sobre o qual um a fam ília crist ã e
t odos os out ros relacionam ent os devem ser const ruídos.

Leia Gálat as 5: 22- 23. Quais são as nove caract eríst icas do “ frut o do
Espírit o” ? Com o o desenvolvim ent o desses frut os – at ravés do

Julho de 2006 FCP Página 347


poder do Espírit o Sant o – im pact aria a vida relacional de nossos
filhos? Ore esses versículos regularm ent e por si m esm o e por suas
fam ília.

Leia 1 João 4: 7- 11. O que Deus ident ifica com o a verdadeira font e do
am or? Com o a presença do am or bíblico – ou a falt a dele – é um
indicador da saúde geral da vida espirit ual de seus filhos?

2 . N ós de ve m os or a r pa r a qu e n ossos filh os con fie m e m D e u s


qu a n do os pr oble m a s vie r e m .

Leia 1 Sam uel 15: 22- 23. Quando o Rei Saul enfrent ou seus
problem as, ele escolheu não confiar no Senhor – e sua rebelião
cust ou- lhe o reino! Por que, ent ão, é t ão im port ant e fielm ent e
t reinar seus filhos para confiarem em Deus nas provações,
escolhendo fazer as coisas da m aneira de Deus?

Leia 1 Pedro 3: 8- 15. Com o viver de acordo com est a passagem aj uda
a im pedir as arm adilhas que o Rei Saul experim ent ou?

3 . N ós de ve m os or a r pa r a qu e n ossos filh os a m e m o pla n o de D e u s


pa r a su a s vida s.

Leia Salm os 139: 14- 18. Cada um de nós foi edificado para um perfeit o
e int ricado conj unt o de planos, engendrados pelo próprio Deus.
Você crê que Seu Mest re Proj et ist a t em um plano perfeit o para
sua vida – e para a vida de seus filhos? Com o isso se m anifest a
em seu cam inhar com o Senhor?

Leia Tit o 2: 6- 8. Quais são as cosias que os hom ens m ais velhos devem
ensinar aos m ais novos com o o plano perfeit o de Deus para suas
vidas? Com o um pai, você est á sendo fiel para infundir essas
qualidades de carát er em seus filhos – at ravés da palavra,
exem plo e oração?

Leia Tit o 2: 4- 5. Quais as coisas que as m ulheres m ais velhas ensinam


às m ais novas com o o plano perfeit o de Deus para suas vidas?
Com o um a m ãe, você est á sendo fiel para infundir esses desej os
em suas filhas – at ravés da palavra, exem plo e oração?

4 . N ós de ve r ía m os or a r pa r a que n ossos filh os e spe r a r e m pe lo


côn j u ge e scolh ido de D e u s.

Julho de 2006 FCP Página 348


Leia 2 Corínt ios 6: 14. Com o est e versículo se aplica às prát icas de
nam oro de seus filhos? E para os seus fut uros cônj uges vit alícios?

Leia Tit o 2: 6- 8 e 4- 5 novam ent e. Medit e nest as passagens; inclua os


fut uros genros e noras ao orar est es versículos por seus próprios
filhos.

N ot a : N o fin a l da se çã o de or a çã o da “Qu a r t a - fe ir a ” do Apê n dice B


h á u m a list a de ve r sícu los qu e cor r e spon de m à s su ge st õe s pa r a e st e
ca pít u lo. Est a list a pr opor cion a u m le m br e ú t il sobr e o qu e or a r por
se u s filh os n u m a ba se r e gu la r .

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—21—
VI VENDO PARA O CÉU
“ A nossa cidadania, porém , est á nos céus,
de onde esperam os ansiosam ent e o Salvador,
o Senhor Jesus Crist o”
( Filipenses 3: 20) .

“ Exort a aos ricos do present e século que não sej am orgulhosos,


nem deposit em a sua esperança na inst abilidade da riqueza,
m as em Deus, que t udo nos proporciona ricam ent e para nosso aprazim ent o;
que prat iquem o bem , sej am ricos de boas obras, generosos em dar e
pront os a repart ir; que acum ulem para si m esm os t esouros, sólido
fundam ent o para o fut uro, a fim de se apoderarem da verdadeira vida”
( 1 Tim ót eo 6: 17- 19) .

VOCÊ SABI A QUE NÓS TEMOS dupla cidadania? Na t erra nós som os cidadãos
da t erra de nosso nascim ent o. Nós nos t ornarm os cidadãos do Céu pelo
novo nascim ent o. Paulo encoraj a aos sant os em Filipos lem brando- os dest a
verdade ( Filipenses 3: 20) e assim fazendo- os focarem no que a vida sobre a
t erra deve ser acim a de t udo. Um dos m aiores at ribut os pelo qual nós
poderíam os orar por aqueles a quem am am os é para que eles t enham um a
m ent alidade celest ial. O que é isso exat am ent e? I sso significa que o Senhor,
e o fat o de que nós est arem os para sem pre com Ele, t em um papel at ivo em
cada escolha que eu faço at ravés da vida. Assim nós, com o m aridos,
esposas, m ães e pais, necessit am os adicionar às nossas orações esses
elem ent os que m arcam um a pessoa que pensa sobre o que int eressa ao
Senhor, e decide honrá- lo at ravés de suas escolhas. O que nós seriam ent e
pedim os ao Senhor para fazer em nós e neles? Nós oram os para que eles
vivam para o céu.

Orações Para Viver para o Céu:

Escolh e r Um a Vida de Con t e nt a m e n t o ( Filipe n se s 4 :1 1 - 1 3 ) .


Escolh e r Um a Vida de Con sa gr a çã o ( M a t e u s 1 6 :2 4 ) .
Escolh e r Um a Vida de Com pr om isso ( Lu ca s 9 :6 2 ) .

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D a r Su a Vida Pa r a D e u s ( 1 Cr ôn ica s 2 8 :9 ) .

Um dos m eus passat em pos favorit os é seguir as t endências globais. Com o


am ericanos, nós est am os sem pre t ão fixados em nosso próprio país que nós
perdem os o cont at o com as quest ões em que o rest o do m undo est á
focando. Por exem plo, m uit os dos m ais im port ant es j ornais do m undo t êm
inform ado que out ra gripe pandêm ica m undial est á longe de ser vencida. No
século vint e, os at aques da “ Super- Gripe” nos anos de 1918, 1957 e 1968
causaram quarent a m ilhões de m ort es – um por cent o da população do
m undo. Se um por cent o de am ericanos t ivesse m orrido de gripe est e ano,
isso significaria um ext ra de t rês m ilhões de m ort es! 66

Por m ais sério quant o isso possa ser, um a pandem ia at é pior est á
correndo desenfreada agora m esm o por t oda a Am érica, e é t ão perigosa
que ganhou at enção m undial. O que é? É a doença de um a alm a doent e e
m oribunda – afluência – um a obsessão para adquirir cada vez m ais dinheiro
e out ras posses.

Em set em bro de 1997, a Est ação de Radiodifusão Pública ( ERP) am ericana


t ransm it iu um program a especial de t elevisão cham ado “ Afluência” . O t ópico
foi um a advert ência cont ra aquilo que o set or público t em ident ificado com o
a “ praga do m at erialism o de nossos dias” . Abaixo est á o quest ionário do
aut o- diagnóst ico deles. Eu encoraj o que você exam ine a list a
cuidadosam ent e para det erm inar se você t em ou não qualquer um dos
sint om as dest a t errível doença. ( Por favor, avalie cada it em t ão
honest am ent e quant o possível) .

S I N TOM AS DE ESTAR I N FECTAD O COM A FLUÊN CI A



Minha esposa seria m ais feliz se eu t ivesse m ais dinheiro.
Eu frequent em ent e m e sint o esm agado pela quant idade de coisas que
eu t enho, e a quant idade de t em po que isso leva para pagar, m ant er e


est ocar t udo.
Meu cônj uge e eu t em os diferent es visões sobre gast ar e poupar, é


difícil falar sobre est es assunt os sem discut ir.


Meus filhos parecem m ais m at erialist as do que eu na idade deles.
Eu nunca pareço t er suficient e “ t em po de qualidade” com m inha


fam ília e out ros ent es queridos.
Nossa fam ília am a roupas com as et iquet as da m oda nelas, e nós
norm alm ent e est am os ent re os prim eiros no quart eirão a ver o últ im o
sucesso do cinem a.

66
Brit ish Broadcast ing Com pany World New s, “ Healt h,” 11- 02- 02. ht t p: / / news.bbc.co.uk/ 2/ hi/ healt h/ default .st m

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• Eu dificilm ent e conheço os m eus vizinhos e m e sint o desconect ado da


m inha com unidade local.
Muit o freqüent em ent e eu m e sint o com pressa, com m uit a coisa para


fazer e sem t em po o bast ant e para fazer t udo.
Eu não gost o do m eu t rabalho; eu m e dem it iria se eu não t ivesse que


t rabalhar por dinheiro.
Eu não sint o que eu vivo a m inha vida em t ot al alinham ent o com m eus


valores e crenças.
Eu não sei quais são os j uros dos m eus cart ões de crédit o ou


exat am ent e quant o eu devo.
Eu pago apenas o pagam ent o m ínim o m ensal dos m eus cart ões de


crédit o.


Eu não invist o dinheiro em poupanças regularm ent e.
Eu gast o m uit o m ais t em po com prando t odo m ês do que envolvido em


m inha com unidade.
Algum as vezes eu com pro algum a coisa porque é legal ou da m oda,


não porque eu gost o ou preciso dela.
Sei que t enho m ais coisas ext ras em m inha vida do que m eus pais e
avôs, m as eu não m e sint o sat isfeit o com m eu padrão de vida com o eu
acho que eles eram 67 .

A im pressionant e conclusão dest a série da ERP foi exat am ent e o que


Paulo disse 20 séculos at rás: a prosperidade m at erial não pode fazer as
pessoas felizes. A hist ória regist ra o t est em unho de algum as das pessoas
m ais prósperas de seus dias:

• “ A preocupação com 200 m ilhões de dólares é suficient e para m at ar


qualquer um . Não há prazer nisso” – W. H. Vanderbilt .


“ Eu sou o hom em m ais m iserável sobre a t erra” – John Jacob Ast or.
“ Eu t enho ganhado m uit os m ilhões, m as eles não m e t rouxeram


nenhum a felicidade” – John D. Rockefeller.


“ Os Milionários raram ent e sorriem ” – Andrew Carnegie.
“ Eu era m ais feliz quando t rabalhava com o m ecânico” – Henry Ford.

Afluência é a m ais evident e praga do m at erialism o de nossos dias. Os


crent es m ost ram os sint om as dest e vírus quando eles perdem sua
fascinação pela vida et erna; isso é um veneno m ort al. Há um ant ídot o –
um a cura para est a enferm idade? A cura: “ Com bat a o bom com bat e da fé.
Tom e posse da vida et erna, para a qual você foi cham ado...” ( 1 Tim ót eo
6: 12, NVI ) . Paulo cont inua dizendo:

67
ht t p: / / www .pbs.org/ k ct s/ affluenza/ escape/

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“ Ordene aos que são ricos no present e m undo que não sej am arrogant es,
nem ponham sua esperança na incert eza da riqueza, m as em Deus, que
de t udo nos provê ricam ent e, para a nossa sat isfação. Ordene- lhes que
prat iquem o bem , sej am ricos em boas obras, generosos e pront os a
repart ir. Dessa form a, eles acum ularão um t esouro para si m esm os, um
firm e fundam ent o para a era que há de vir, e assim alcançarão a
verdadeira vida” ( 1 Tim ót eo 6: 17- 19, NVI ) .

Et e r n ida de É Re a lida de
Nós agora irem os fazer algo m uit o difícil para nós com o pessoas vivendo
no planet a Terra – nós t ent arem os pensar sobre nossa vida et erna ao invés
de m eram ent e pensar em nossa vida t em poral. A vida t em poral é a vida
cot idiana: dores e dificuldades, prazos finais e pressões, esperanças e
m edos, alt os e baixos. É a vida levant ar- se, ir para o t rabalho ou escola, e
esperar por coisas especiais com o j ant ares, encont ros, férias e event os. É a
vida que é m oldada por nosso corpo, nosso carro, nosso t rabalho e o m undo
que nós t em os experim ent ado. Em out ras palavras, é a vida diária com o
t odos nós a conhecem os.

Um a vida cheia da Palavra é com o um com passo – t udo é orient ado para
o céu. O que nós fazem os, o que dizem os, para onde est am os indo – t udo é
esquadrinhado pelo que significa para o nosso Mest re no Céu. I sso agrada a
Ele ou não? Qualquer sit uação, relacionam ent o ou posse devem ser
t est ados por est a quest ão: “ O que ist o significará para Deus daqui a cem
anos?”

Quando nós som os salvos, e o Senhor nos regenera pelo novo


nascim ent o, nós nascem os um a segunda vez. Nosso prim eiro nascim ent o
nos coloca na vida t em poral; nosso segundo nascim ent o nos coloca na vida
et erna ( vej a João 3: 3- 8, 16) . Am bas seguem paralelam ent e por 30, 40, 50,
60 ou at é m ais de 80 anos. I nfelizm ent e, m uit os de nós raram ent e
experim ent am os a part e et erna da vida. Nós sabem os que exist e; nós
esperam os nela para o fut uro; m as não sabem os exat am ent e o que fazer
com a vida et erna hoj e, porque nós est am os com plet am ent e dom inados por
nosso m undo t em poral ou físico. Por est a razão, Jesus advert iu:

• Mat eus 4: 4: “ Est á escrit o: Não só de pão viverá o hom em , m as de t oda


palavra que procede da boca de Deus” .
Mat eus 6: 19- 21, 24: “ Não acum uleis para vós out ros t esouros sobre a
t erra... m as aj unt ai para vós out ros t esouros no céu... porque, onde
est á o t eu t esouro, aí est ará t am bém o t eu coração... Ninguém pode

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servir a dois senhores; porque ou há de aborrecer- se de um e am ar ao
out ro, ou se devot ará a um e desprezará ao out ro. Não podeis servir a


Deus e às riquezas” .
Lucas 12: 15: “ Ent ão, lhes recom endou: Tende cuidado e guardai- vos
de t oda e qualquer avareza; porque a vida de um hom em não consist e
na abundância dos bens que ele possui” .

O ant ídot o para o veneno do m at erialism o é cont ent am ent o – “ est ar


sat isfeit o com as posses, st at us ou sit uação 68 ” . O cont ent am ent o leva a um a
renovada vit alidade em nossa vida et erna. Cont ent am ent o significa que nós
est am os vivos e pensando e m ot ivados pelo fat o de que nós j á som os
im ort ais. Nós est am os pensando et ernam ent e quando nós com eçam os a ver
os nossos m om ent os com o eles são observados do t rono de Deus. De
repent e, nós vem os que o nosso período de vida e os nossos recursos foram
t odos dados por Out ro, Aquele que nos possui e quer um ret orno do Seu
invest im ent o.

Levando isso em consideração, nós devem os seriam ent e orar para que a
vit alidade na vida et erna de nossos filhos m ost re que eles escolhem est ar
cont est es. Criar filhos é um m inist ério cont ínuo; as orações cheias da
Palavra nos m ant êm nas linhas de frent e da vida de nossos filhos. A oração
cheia da Palavra é o poder chave que dest rava as bênçãos de Deus de
m aneira que eles possam t om ar posse da vida et erna a qual eles foram
cham ados. Nós, port ant o, necessit am os est ar profunda e cont inuam ent e
engaj ados em oração para que nós filhos consigam e m ant enham a
vit alidade em sua vida espirit ual – com eçando com o cont ent am ent o.

1 . ESCOLH EN D O U M A V I D A DE CON TEN TAM EN TO

“ Digo ist o, não por causa da pobreza, porque aprendi a viver cont ent e em
t oda e qualquer sit uação. Tant o sei est ar hum ilhado com o t am bém ser
honrado; de t udo e em t odas as circunst âncias, j á t enho experiência,
t ant o de fart ura com o de fom e; assim de abundância com o de escassez;
t udo posso naquele que m e fort alece” ( Filipenses 4: 11- 13) .

O cont ent am ent o é t erapêut ico! Escolher o cont ent am ent o acim a de um a
obsessão por dinheiro ou posses é a principal reflexão de quem vive para o
Céu. O Novo Test am ent o m enciona o cont ent am ent o cinco vezes, usando
um a de duas palavras gregas que significam “ est ar sat isfeit o” ou
“ independent e das circunst âncias ext ernas” . Vam os exam iná- las e aprender
um a lição sobre est ar cont ent e.

68
Merr iam Webst er’s Collegiat e Dict ionary, Décim a Edição ( Springfield, MA: Merriam - Webst er, I nc., 2002) , p. 249.

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No m undo do Novo Test am ent e havia m uit as razões para est ar
descont ent e, m as a m ensagem consist ent e era para resist ir a essa t ent ação.
Lucas 3: 14: “ Tam bém soldados lhe pergunt aram : E nós, que farem os? E ele
lhes disse: A ninguém m alt rat eis, não deis denúncia falsa e cont ent ai- vos
[ sat isfazei- vos] com o vosso soldo” .

O apóst olo Paulo viaj ou ext ensam ent e e t eve que ser capaz de m inist rar
num a variedade im pressionant e de circunst âncias. Com o ele fez isso?
Filipenses 4: 11: “ Digo ist o, não por causa da pobreza, porque aprendi a
viver cont ent e [ independent e das circunst âncias ext ernas] em t oda e
qualquer sit uação” . Est ar cont ent e é aceit ar onde Deus nos t em colocado na
vida. Um a pessoa cont ent e est á dispost a a dedicar t odas as energias para o
avanço do Reino de Deus ao invés do seu próprio reino.

Ao j ovem Tim ót eo iniciando no m inist ério, Paulo o t reinou no que diz 1


Tim ót eo 6: 6: “ De fat o, grande font e de lucro é a piedade com o
cont ent am ent o” . Ele est ava ensinando a Tim ót eo aquilo que um aut or bem
falou: “ O cont ent am ent o repousa não no que é seu, m as em quem você
é 69 ” . Paulo cont inua em 1 Tim ót eo 6: 8: “ Tendo sust ent o e com que nos
vest ir, est ej am os cont ent es [ independent e das circunst âncias] ” . Nest e
versículo, “ cont ent am ent o” significa não querer ser com o, t er ou fazer o que
os out ros são, t êm ou fazem !

Finalm ent e, nós encont ram os em Hebreus 13: 5 aquilo que provavelm ent e
é o m ais fort e cham ado para est e est ilo de vida piedoso: “ Conservem - se
livres do am or ao dinheiro e cont ent em - se com o que vocês t êm , porque
Deus m esm o disse: " Nunca o deixarei, nunca o abandonarei” ( NVI ) .

Deus est á nos dizendo que o cont ent am ent o livra- nos da confusão da
ansiedade sobre as coisas produzidas. Nós podem os, ent ão, desfrut ar a paz
de Deus não im port am quais sej am as nossas circunst âncias financeiras. O
Espírit o de Deus livra- nos da const ant e servidão das nossas circunst âncias.
Nós com eçam os a ent regá- las ao Senhor e som os inundados com a Sua
segurança e sat isfação.

2 . ESCAPAN D O DO M ATERI ALI SM O

Com o nós aprendem os de m aneira que nós possam os ensinar o


cont ent am ent o às nossas fam ílias? A m elhor m aneira é nos m at ricularm os
na classe “ Cont ent am ent o 101” e diligent em ent e est udarm os o m anual do

69
Richard A. Swenson, M.D., The Overload Syndrom e ( A Síndrom e da Sobrecarga) ( Colorado Springs, CO:
NAVPRESS, 1998) , p. 198.

Julho de 2006 FCP Página 355


curso encont rado em 1 Tim ót eo 6: 7- 12 e 15- 19. Dest as passagens, nós
podem os derivar as set e chaves para o cont ent am ent o. Aqui est ão elas ( Por
que você não as anot a rapidam ent e em sua Bíblia?) :

Se m pr e se le m br e qu e a s coisa s sã o a pe n a s t e m por á r ia s: “ Porque


nada t em os t razido para o m undo, nem coisa algum a podem os levar dele. 8
Tendo sust ent o e com que nos vest ir, est ej am os cont ent es” ( v. 7) .

Bu squ e a pe n a s a s n e ce ssida de s; e spe r e pe lo r e st a n t e : “ Tendo


sust ent o e com que nos vest ir, est ej am os cont ent es” ( v. 8) .

Evit e u m de se j o con su m idor pe la pr ospe r ida de : “ Ora, os que querem


ficar ricos caem em t ent ação, e cilada, e em m uit as concupiscências
insensat as e perniciosas, as quais afogam os hom ens na ruína e perdição.
Porque o am or do dinheiro é raiz de t odos os m ales; e alguns, nessa cobiça,
se desviaram da fé e a si m esm os se at orm ent aram com m uit as dores” ( vs.
9- 10) .

Fu j a do m a t e r ia lism o: “ Tu, porém , ó hom em de Deus, foge dest as


coisas; ant es, segue a j ust iça, a piedade, a fé, o am or, a const ância, a
m ansidão” ( v. 11) .

Tom e posse da vida e t e r n a : “ Com bat e o bom com bat e da fé. Tom a
posse da vida et erna, para a qual t am bém fost e cham ado e de que fizest e a
boa confissão perant e m uit as t est em unhas... a qual, em suas épocas
det erm inadas, há de ser revelada pelo bendit o e único Soberano, o Rei dos
reis e Senhor dos senhores; o único que possui im ort alidade, que habit a em
luz inacessível, a quem hom em algum j am ais viu, nem é capaz de ver. A ele
honra e poder et erno. Am ém ! ” ( vs. 12, 15- 16) .

D e posit e su a s e spe r a n ça s e m D e u s: “ Exort a aos ricos do present e


século que não sej am orgulhosos, nem deposit em a sua esperança na
inst abilidade da riqueza, m as em Deus, que t udo nos proporciona ricam ent e
para nosso aprazim ent o” ( v. 17) . Quando nossa confiança e esperanças não
est ão focadas em Deus, podem os nos t ornar vít im as dest e t ipo de
pensam ent o: “ Eu espero que eu t enha o suficient e... Eu espero que est e
invest im ent o... eu espero que est e t rabalho dure por...” .

D ê ge n e r osa m e n t e : “ que prat iquem o bem , sej am ricos de boas obras,


generosos em dar e pront os a repart ir; que acum ulem para si m esm os
t esouros, sólido fundam ent o para o fut uro, a fim de se apoderarem da
verdadeira vida” ( vs. 18- 19) .

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Finalm ent e, qual será o result ado de viver pela definição bíblica de
cont ent am ent o? Se nós est am os cont ent es nós desfrut arem os da alegria no
present e ao invés de viverm os ansiosos sobre o fut uro. “ Por isso, vos digo:
não andeis ansiosos pela vossa vida, quant o ao que haveis de com er ou
beber; nem pelo vosso corpo, quant o ao que haveis de vest ir. Não é a vida
m ais do que o alim ent o, e o corpo, m ais do que as vest es?” ( Mat eus 6: 25) .
Nós t am bém est arem os livres para verdadeiram ent e desfrut arm os do
sucesso dos out ros ao nosso redor sem os invej arm os. Nós aprendem os:
“ Descansa no SENHOR e espera nele, não t e irrit es por causa do hom em que
prospera em seu cam inho, por causa do que leva a cabo os seus m aus
desígnios. Deixa a ira, abandona o furor; não t e im pacient es; cert am ent e,
isso acabará m al. Porque os m alfeit ores serão ext erm inados, m as os que
esperam no SENHOR possuirão a t erra” ( Salm os 37: 7- 9) . Finalm ent e nós
serem os capazes de deixar o Senhor edificar um verdadeiro senso de
grat idão por t udo. “ Regozij ai- vos sem pre. Orai sem cessar. Em t udo, dai
graças, porque est a é a vont ade de Deus em Crist o Jesus para convosco” ( 1
Tessalonicenses 5: 16- 18) .

O cont ent am ent o é um hábit o que nos aj uda a evit ar qualquer coisa que
profundam ent e ofende e ent rist ece o nosso Pai Celest ial. Pela graça de
Deus, um a pessoa que t êm escapado da enferm idade m ort al da “ afluência”
j á não m anifest a os sint om as de um a alm a doent e e m oribunda que são os
seguint es:



O desej o por coisas m a is do que por Deus.


O desej o por prazer m a is do que pela piedade.
O desej o por sat isfação at ravés de coisas m a is do que ser sat isfeit o


por Deus.
O desej o por m elhores coisas e coisas adicionais que os out ros t êm


m a is do que agradecer a Deus pelo que nós t em os.
O desej o pelas recom pensas do m undo físico m a is do que um desej o
pelas recom pensas et ernas.

Em Lucas 14: 26- 33, Jesus cham ou t odos aqueles que O ouviam :
“ Venham , sigam - m e e sej am Meus discípulos! Não gast e sua vida; não
t erm ine a vida horrivelm ent e despreparados para a verdadeira vida após a
m ort e” . Fazer um a clara escolha para dar- se sem reservas a Crist o m arcou
os Seus verdadeiros seguidores. Est e cham ado expressa as duas abordagens
opost as da vida 70 :

70
Warren W. Wiersbe, The Bible Exposit ion Com m ent ar y: Luke ( Com ent ár io de Ex posição da Bíblia: Lucas)
( Wheat on, I L: Vict ory Books, 1997) , elect ronic edit ion.

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OU — OU —
Nós pert encem os a Jesus. Nós pert encem os a nós m esm os.
Nós negam os a nós m esm os. Nós vivem os para nós m esm os.
Nós dam os t udo de volt a para Deus. Nós m ant em os nossas coisas.
Nós levam os a nossa cruz. Nós ignoram os a cruz.
Nós seguim os a Crist o. Nós seguim os ao m undo.
Nós guardam os a vida para nós
Nós perdem os a vida por causa Dele.
m esm os.
Nós esquecem os o m undo. Nós t ent am os ganhar o m undo.
Nós salvam os nossa alm a. Nós perdem os a nossa alm a.
Nós com part ilham os Sua recom pense e Nós perdem os Sua recom pense e
glória. glória!

Obviam ent e, o prim eiro passo para com part ilhar a recom pensa e glória de
Crist o é t om ar posse da vida et erna at ravés da fé. Um a vez que nós
pert encem os a Jesus, nosso am or por Ele deve, ent ão, m ot ivar- nos para
negarm os a nós m esm os, escolhendo est ar cont ent es em sej a quais forem
as circunst âncias nas quais Deus nos t em colocado. Assim nós serem os m ais
capazes de dedicar nossas energias ao avanço do Reino de Crist o, ao invés
do nosso próprio reino.

Negar a si m esm o rej eit ando as seduções do m at erialism o é um hábit o


que nós querem os que nossos filhos “ peguem ” de nós. Quant o m ais nós
aprendem os a est arm os cont ent es, t ant o m ais eles farão o m esm o. Com
est a finalidade, nós devem os orar cont inuam ent e para que nossas fam ílias
aprendam a est arem cont ent es, de m aneira que eles não sej am dest ruídos
pela “ afluência” m ort al.

Or a çã o e Ex e m plo: Querido Senhor, aj ude- nos com o um a fam ília a


est arm os cont ent es a despeit o de nossas circunst âncias ext ernas. Aj ude-
nos a focarm os em quem nós som os e não no que nós t em os! Que nós
nunca coloquem os nossa confiança e esperança nas coisas t em porais, m as
apenas em Ti. Eu oro para que não peguem os a “ afluência” , m as que ao
cont rário escolham os acum ular t esouros no céu. Capacit a- nos a com bat er
o bom com bat e da fé e t om arm os posse da vida et erna! Pois Tu és o Rei
dos reis e o Senhor dos senhores – a Quem sej a a honra e o poder
et ernam ent e. Am ém .

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3 . ESCOLH ER U M A V I D A DE CON SAGRAÇÃO

“ Se alguém vem a m im e não aborrece a seu pai, e m ãe, e m ulher, e


filhos, e irm ãos, e irm ãs e ainda a sua própria vida, não pode ser m eu
discípulo. E qualquer que não t om ar a sua cruz e vier após m im não pode
ser m eu discípulo... Assim , pois, t odo aquele que dent re vós não renuncia a
t udo quant o t em não pode ser m eu discípulo” ( Lucas 14: 26- 27, 33) .

A essência da passagem acim a é est a: “ Senhor, m e ent rego a Ti! ” Viver


um a vida de consagração é a segunda m arca da vida vivida para o Céu. I st o
requer a consagração t ot al ao Senhor de nosso corpo, nosso fut uro, nosso
t em po e t odos os nossos recursos. Nós necessit am os orar por, m odelar e
ensinar a consagração a Crist o em cada part e de nossos lares, casam ent os e
t rabalhos. Todos nós est am os consagrados a algum a coisa e, com o nós j á
t em os vist o no gráfico “ OU – OU” , essa algum a coisa ou se encaixará na
cat egoria da piedade ou do m undanism o. Para cont rast ar essas duas
condições, volt e a sua m ent e por um m om ent o para a cidade do Cairo,
Egit o. I m agine- se t endo que você acabou de ent rar na exposição do Rei
Tut acam on. Agora considere essas im pressões que um past or com part ilhou
após ver essa exibição:

A exposição do Rei Tut acam on no Museu Nacional do Egípcio foi


im pressionant e. Tut acam on, o j ovem rei, t inha apenas dezesset e anos
quando ele m orreu. Ele foi sepult ado com carruagens de ouro m aciço e
m ilhares de art efat os de ouro. O caixão de ouro dele foi achado em um
local de sepult am ent o cheio com t oneladas de ouro. Os egípcios
acredit avam que eles podiam levar t esouros t errest res à vida após a
m ort e. Mas t odos os t esouros dest inados ao prazer et erno do Rei
Tut acam on perm aneceram exat am ent e onde eles est avam at é que
Howard Cart er descobriu a câm ara fúnebre em 1922. A t um ba de
Tut acam on brilhava com riquezas inim agináveis 71 .

Depois, viaj e com igo para ver um segundo e m enos conhecido t úm ulo no
Cairo. Nós sufocarem os at ravés do pó cinza da cidade de doze m ilhões de
egípcios para descer por um a longa e suj a ruela ( só encont rada por um
guia) e em direção a um cem it ério – um cem it ério Prot est ant e no Cairo. Em
um lot e enorm e de gram a est ão filas de lápides queim adas pelo sol. Se você
t irar o pó do t úm ulo cert o, est as palavras aparecem vagam ent e: William
Borden, 1887- 1913. Abaixo dessas palavras est á gravado um epit áfio que
t est em unha do am or de Borden e de seus sacrifícios pelo Reino de Deus e

71
Randy Alcorn, The Treasure Principle ( O Pr incípio do Tesouro) ( Sist er s, OR: Mult nom ah Publishers, 2001) , pp.
34- 36.

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pelo povo m uçulm ano. As palavras t erm inam com um a frase penet rant e:
“ Apart e da fé em Crist o, não há nenhum a explicação para t al vida” .

Em 1904, William Borden, um m em bro da fam ília da Leit eria Borden,


concluiu a escola secundária em Chicago e ganhou um cruzeiro m undial
com o present e de graduação. Enquant o viaj ava pelo Orient e Médio e o
Ext rem o Orient e, ele se t ornou pesadam ent e cheio de encargo pelo perdido.
Depois de volt ar para casa, ele passou 7 anos em nas Universidades de Yale
Princet on, os prim eiros quat ro com o um est udant e universit ário e os últ im os
t rês no sem inário. Para alcançar os m uçulm anos, ele escolheu rej eit ar um a
vida de facilidade desist indo de sua fort una. Depois que assim o fez, ele
escreveu est as palavras na part e de t rás de sua Bíblia: “ Se m Re se r va s” .

Em seu cam inho para a China, para t est em unhar aos m uçulm anos, ele
parou no Egit o para aprender o árabe. Enquant o ele est udava ali, na part e
de t rás de sua Bíblia onde est ava “ Sem reservas” , ele escreveu “ Se m
Re t r oce ssos” .

Após quat ro m eses de int enso est udo e evangelism o regular ent re os
pobres do Cairo, Borden cont raiu a m eningit e cerebral. Ele m orreu dent ro de
um m ês aos vint e e cinco anos de idade. Um a hora depois de sua m ort e, sua
m ãe achegou- se ao lado da cam a. Enquant o ela est ava olhando at ravés de
sua Bíblia, ela descobriu a t erceira e últ im a série de palavras: “ Se m
Pe sa r e s” .

A vida de William Borden foi um a vida consagrada ao cham ado de Crist o,


e ele a resum iu com apenas seis palavras: Se m Re se r va s; Se m
Re t r oce ssos; Se m Pe sa r e s! Você est á t ão im pressionado quant o eu est ou
pelo cont rast e ent re essas duas sepult uras?

• Hoj e a sepult ura de Borden est á obscura, em poeirada e escondida na


part e de t rás de um a rua cobert a de lixo. A t um ba e os t esouros de
Tut acam on viaj am o m undo, brilhando com riquezas inim agináveis.

• Aquele que viveu em opulência e se cham ava de rei est á na m iséria de


Porém , onde est es dois j ovens est ão agora?

um a et ernidade sem Crist o. O out ro – que viveu um a vida m odest a sob


a t erra, servindo ao verdadeiro Rei – est á desfrut ando sua recom pensa

• A vida de Tut acam on foi t rágica por causa de um a t errível verdade


et erna na presença do Senhor.

descobert a m uit o t arde – ele não podia levar seus t esouros com ele. A
vida de William Borden foi t riunfant e. Por que? Porque ao invés de
deixar para t rás os seus t esouros, ele enviou- os à sua frent e.

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Nós part irem os com nosso dinheiro. A única quest ão é quando. Jesus
advert e- nos a não acum ularm os t esouros sobre a t erra. Não só porque as
riquezas podem ser perdidas, m as porque as riquezas sem pre serão
perdidas. Quer as deixem os enquant o vivem os ou as deixem os quando
m orrerm os. Sem exceções.

Crist o quer que nós acum ulem os t esouros. Ele apenas nos diz para
est arm os seguros de acum ulá- los no lugar cert o. Qualquer coisa que nós
colocarm os nas m ãos do Pai será nossa pela et ernidade. Se nós derm os ao
invés de guardarm os, se nós invest irm os naquilo que é et erno ao invés do
que é t em poral, e acum ularm os t esouros no céu que nunca cessarão de dar
lucros. Você não pode levá- los com você, m as você pode enviá- los na
frent e 72 .

Porque nós sabem os claram ent e o que Jesus quer nest a área, nós
devem os est ar com pelidos a orar por nossos filhos, para que eles consagrem
suas vidas a Crist o. Aqui est ão algum as passagens part icularm ent e
aplicáveis a t ais orações:

Con sa gr a çã o significa cr e r qu e n o sist e m a de D e u s a qu e le s qu e


pe r de m sã o os qu e ga n h a m . “ Ent ão, disse Jesus a seus discípulos: Se
alguém quer vir após m im , a si m esm o se negue, t om e a sua cruz e siga-
m e. Porquant o, quem quiser salvar a sua vida perdê- la- á; e quem perder a
vida por m inha causa achá- la- á. Pois que aproveit ará o hom em se ganhar o
m undo int eiro e perder a sua alm a? Ou que dará o hom em em t roca da sua
alm a? Porque o Filho do Hom em há de vir na glória de seu Pai, com os seus
anj os, e, ent ão, ret ribuirá a cada um conform e as suas obras” ( Mat eus
16: 24- 27) .

Con sa gr a çã o sign ifica de volve r pa r a o Se n h or o t ít u lo de


pr opr ie da de pa r a t u do o qu e n ós possu ím os. Jesus t inha ist o para dizer
sobre as qualificações de t ais discípulos: “ Se alguém vem a m im e não
aborrece a seu pai, e m ãe, e m ulher, e filhos, e irm ãos, e irm ãs e ainda a
sua própria vida, não pode ser m eu discípulo. E qualquer que não t om ar a
sua cruz e vier após m im não pode ser m eu discípulo. Pois qual de vós,
pret endendo const ruir um a t orre, não se assent a prim eiro para calcular a
despesa e verificar se t em os m eios para a concluir? Para não suceder que,
t endo lançado os alicerces e não a podendo acabar, t odos os que a virem
zom bem dele, dizendo: Est e hom em com eçou a const ruir e não pôde acabar.
Ou qual é o rei que, indo para com bat er out ro rei, não se assent a prim eiro
para calcular se com dez m il hom ens poderá enfrent ar o que vem cont ra ele
com vint e m il? Caso cont rário, est ando o out ro ainda longe, envia- lhe um a

72
I dem .

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em baixada, pedindo condições de paz. Assim , pois, t odo aquele que dent re
vós não renuncia a t udo quant o t em não pode ser m eu discípulo” ( Lucas
14: 26- 33) .

Con sa gr a çã o significa da r n ossos cor pos, m e n t e s e t u do m a is a o


Se nhor . “ Rogo- vos, pois, irm ãos, pelas m isericórdias de Deus, que
apresent eis o vosso corpo por sacrifício vivo, sant o e agradável a Deus, que
é o vosso cult o racional. E não vos conform eis com est e século, m as
t ransform ai- vos pela renovação da vossa m ent e, para que experim ent eis
qual sej a a boa, agradável e perfeit a vont ade de Deus” ( Rom anos 12: 1- 2) .

Con sa gr a çã o sign ifica cr e r qu e n ós fom os com pr a dos pe lo Se n h or .


“ Acaso, não sabeis que o vosso corpo é sant uário do Espírit o Sant o, que est á
em vós, o qual t endes da part e de Deus, e que não sois de vós m esm os?
Porque fost es com prados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso
corpo” ( 1 Corínt ios 6: 19- 20) .

Con sa gr a çã o significa da r a si pa r a D e u s. “ E não som ent e fizeram


com o nós esperávam os, m as t am bém deram - se a si m esm os prim eiro ao
Senhor, depois a nós, pela vont ade de Deus” ( 1 Corínt ios 8: 5) .

Assim , ent ão, consagração significa crer que aqueles que perdem são
realm ent e os que ganham . Significa devolver para o Senhor o t ít ulo de
propriedade para t udo que nós possuím os – nossos corpos, m ent es e t udo
m ais. Nós devem os fazer isso porque o Senhor pagou por nós e nos
com prou; consagrar- nos a Deus é sim plesm ent e nosso serviço racional! Nós
devem os orar fielm ent e por um espírit o de dedicada consagração, de
m aneira que os nossos filhos t enham vit alidade em sua vida et erna.

Or a çã o de Ex e m plo: Pai Celest ial, por Tuas m isericórdias, por favor,


capacit e a m inha fam ília int eira a apresent ar nosso corpo com o sacrifício
vivo, sant o e agradável a Deus. Com ece prim eiro com igo, Senhor!
Guarda- m e de qualquer desej o de ser conform ado a est e m undo, m as
t ransform a- m e pela renovação da m inha m ent e at ravés da Tua Palavra,
de m aneira que eu posso experim ent ar qual sej a a boa, agradável e
perfeit a vont ade de Deus – e, ent ão, m e aj ude a levar m inha fam ília a
fazer o m esm o!

4 . V I VEN D O U M A V I D A DE COM PROM I SSO

“ I ndo eles cam inho fora, alguém lhe disse: Seguir- t e- ei para onde quer
que fores. Mas Jesus lhe respondeu: As raposas t êm seus covis, e as aves
do céu, ninhos; m as o Filho do Hom em não t em onde reclinar a cabeça. A

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out ro disse Jesus: Segue- m e! Ele, porém , respondeu: Perm it e- m e ir
prim eiro sepult ar m eu pai. Mas Jesus insist iu: Deixa aos m ort os o sepult ar
os seus próprios m ort os. Tu, porém , vai e prega o reino de Deus. Out ro
lhe disse: Seguir- t e- ei, Senhor; m as deixa- m e prim eiro despedir- m e dos
de casa. Mas Jesus lhe replicou: Ninguém que, t endo post o a m ão no
arado, olha para t rás é apt o para o reino de Deus” ( Lucas 9: 57- 62) .

O desej o de Deus para cada um de nós é que t erm inem os a corrida com
alegria! Viver um a vida de alegria é a t erceira m arca de viver para o Céu. Na
passagem acim a, quando Crist o deu a inst rução “ siga- m e” , Ele havia se
deparado com desculpas para a falt a geral de com prom isso da part e deles.
Em cont rast e, David Livingst one, um m issionário do século XI X que foi à
África, nunca apresent ou desculpas; a vida dele est ava com plet am ent e
com prom et ida com o cham ado de Crist o para a sua vida.

Mais t arde, no verão de 1873, a som bra de um hom em de sessent a anos


foi m ost rada em silhuet a cont ra a lona de um a pequena barraca dent ro das
florest as t ropicais da África. A vela cham ej ant e lançou um a aura dourada
para dent ro quando ele se aj oelhou ao lado de um a pequena cam a de
m adeira e lona. A rít m ica chuva t ropical t am borilava a barraca enquant o ele
orava ao lado sua cam a.

Lá fora os carregadores, guias e cozinheiros nat ivos que t inham seguido


est e hom em durant e quase vint e anos at ravés da selva ouviram o som baixo
de sua voz com ungando com Deus com o ele sem pre t inha feit o ant es de ir
pra cam a. Ent ão a vela cham ej ant e se apagou e eles t am bém foram dorm ir
pela noit e chuvosa.

Na m anhã seguint e o corpo frio e duro de David Livingst one ainda est ava
aj oelhado ao lado da cam a quando os seus am ados irm ãos nat ivos o
acharam . Ele est ava m uit o m agro, por causa das incont áveis pelej as com a
m alária; a pele dele escurecida pelos anos sob o sol Equat orial africano foi
livrem ent e drapej ada em cim a das arm ações da sua barraca t errest re agora
desocupada. O espírit o dele t inha voado im ort al, fazendo seu vôo da
escuridão de um corpo persist ent em ent e doent e, fraco e falindo ao reino de
luz e vida na presença de Jesus o seu Rei, a quem ele t inha consagrado a
sua vida.

Na últ im a noit e de Livingst one sobre est e planet a, ele t eria feit o um a
oração que havia escrit o m uit os anos ant es. Se você fosse capaz de ouvir o
que Deus ouviu naquela noit e, t eria soado m uit o parecido com ist o:

Ó Senhor, desde Tu m orrest e, para dar a Ti m esm o por,


Nenhum sacrifício pareceria grande, Para eu t razer a Ti.

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Eu só t enho um a vida, e est a em breve passará;
Eu quero que m inha vida t enha valor para Crist o,
O que é feit o para Ele durará.

Eu Te sigo, m eu Senhor, e m e glorio em Tua cruz;


Eu alegrem ent e deixo est e m undo para t rás,
E considero t odo lucro com o perda.
Senhor, m e envie a qualquer lugar, apenas vá com igo;
Cort e qualquer vínculo, preserve o vínculo que m e liga ao Teu coração.
Senhor Jesus, m eu Rei, eu consagro a m inha vida, Senhor, a Ti!

Em sua m ort e naquela noit e em 1873, t al era o am or deles por ele que os
seus assist ent es nat ivos at ravessaram o corpo dele quinze cem m ilhas at é a
cost a. Um deles est ava ent re a enorm e m ult idão no funeral na Abadia de
West m inst er. Algum as palavras na lápide de Livingst one resum em as
realizações dele: “ Durant e t rint a anos a sua vida foi gast a em um esforço
incansável para evangelizar as raças nat ivas, explorar os segredos
encobert os, abolir o devast ador t ráfico de escravos da África Cent ral” .

Sobre a sua vida, David Livingst one escreveu em seu diário, “ as pessoas
falam do sacrifício que eu t enho feit o gast ando grande part e de m inha vida
na África. Pode ser cham ado de sacrifício, aquilo que é sim plesm ent e pagar
de volt a com o um a pequena part e do grande débit o devido ao nosso Deus, o
qual nós nunca poderem os reem bolsar?... Fora com t al palavra, t al visão, e
t al pensam ent o! Não é, enfat icam ent e, nenhum sacrifício. Diga, ao cont rário,
que é um privilégio. Ansiedade, doença, sofrim ent o ou perigo de vez em
quando, com um ant eceder das conveniências e indulgência com uns dest a
vida, podem nos fazer pausar e pode fazer o espírit o oscilar e afundar; m as
isso é só por um m om ent o. Tudo ist o não é nada quando com parado com a
glória que daqui por diant e será revelada em e para nós. Eu nunca fiz um
sacrifício. Dist o não devem os falar quando nós nos lem brarm os do grande
sacrifício que Ele fez ao deixar o t rono do Seu Pai no alt o e se ent regar por
nós 73 ” .

5 . ED I FI CAN D O U M A V I D A R ESI STEN TE AO F OGO

A consagração com a profundidade que nós acabam os de ver vim os reflet e


um a vida de com prom isso. Livingst one est ava com prom et ido daquela
m aneira porque ele t eve vit alidade em sua vida et erna – ele pessoalm ent e
conhecia, servia, am ava e obedecia ao Senhor! Em 2 Pedro 3: 10- 14 e 17-

73
Liv ingst one’s Privat e Journal ( O Diário Pr iv ado de Liv ingst one) : 1851- 53, ed. 1. Schapera ( London: Chat t o &
Windus, 1960) , pp. 108, 132.

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18, Pedro list a as seguint es áreas de com prom isso às quais ele est ava
inst ruindo aos crent es prim it ivos para que eles ent endessem :

Um a fa lt a de com pr om isso obscu r e ce a s n ossa s m e n t e s. Port ant o,


nós devem os esperançosam ent e lançar m ão do arado e n os
com pr om e t e r m os e m fica r m os a le r t a s: “ Virá, ent ret ant o, com o ladrão, o
Dia do Senhor, no qual os céus passarão com est repit oso est rondo, e os
elem ent os se desfarão abrasados; t am bém a t erra e as obras que nela
exist em serão at ingidas. Vist o que t odas essas coisas hão de ser assim
desfeit as, deveis ser t ais com o os que vivem em sant o procedim ent o e
piedade” ( vs. 10- 11) .

Um a fa lt a de com pr om isso obst r u i a s n ossa s vida s. Se nós t em os


que t er vit alidade em nossa vida et erna, nós devem os ext inguir o
m at erialism o. Port ant o, nós devem os esperançosam ent e lançar m ão do
arado e nos com pr om e t e r m os a e difica r u m a vida r e sist e n t e a o fogo:
“ esperando e apressando a vinda do Dia de Deus, por causa do qual os céus,
incendiados, serão desfeit os, e os elem ent os abrasados se derret erão. Nós,
porém , segundo a sua prom essa, esperam os novos céus e nova t erra, nos
quais habit a j ust iça” ( vs. 12- 13) .

Um a fa lt a de com pr om isso fe ch a os n ossos olh os. Nós necessit am os


viver um a vida pura! Port ant o, nós devem os esperançosam ent e lançar m ão
do arado e n os com pr om e t e r m os e m busca r : “ Por essa razão, pois,
am ados, esperando est as coisas, em penhai- vos por serdes achados por ele
em paz, sem m ácula e irrepreensíveis” ( v. 14) .

Um a fa lt a de com pr om isso im pe de o a ce sso à s n ossa s Bíblia s. Nós


necessit am os guardar o nosso coração de m aneira que nós possam os viver
com m at uridade. Port ant o, nós devem os esperançosam ent e lançar m ão do
arado e n os com pr om e t e r m os a e st uda r m os o Livr o: “ Vós, pois,
am ados, prevenidos com o est ais de ant em ão, acaut elai- vos; não suceda
que, arrast ados pelo erro desses insubordinados, descaiais da vossa própria
firm eza” ( v. 17) .

Um a fa lt a de com pr om isso cor r ói a n ossa von t a de . Nós necessit am os


crescer espirit ualm ent e – e esperançosam ent e lançarm os m ão do arado e
n os com pr om e t e r m os a obe de ce r a Je su s. “ Ant es, crescei na graça e no
conhecim ent o de nosso Senhor e Salvador Jesus Crist o. A ele sej a a glória,
t ant o agora com o no dia et erno” ( v. 18) .

O que com pele os servos de Deus com o os William Bordens e David


Livingst ones dest e m undo a fazer t ão grandes sacrifícios? Devoção a Crist o –
e sacrifícios de devoção! Oh, com o nós precisam os orar para que nossos

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filhos aprendam as prioridades divinas e desej em viver t al vida dedicada e
com prom et ida! Por quê? Porque –

D e u s qu e r qu e Se u s filhos se j a m fr u t ífe r os: “ O que foi sem eado ent re


os espinhos é o que ouve a palavra, porém os cuidados do m undo e a
fascinação das riquezas sufocam a palavra, e fica infrut ífera” ( Mat eus
13: 22) .

D e u s qu e r qu e Se u s filhos n ã o dê e m de scu lpa s: “ Ele, porém ,


respondeu: Cert o hom em deu um a grande ceia e convidou m uit os. À hora
da ceia, enviou o seu servo para avisar aos convidados: Vinde, porque t udo
j á est á preparado. Não obst ant e, t odos, à um a, com eçaram a escusar- se.
Disse o prim eiro: Com prei um cam po e preciso ir vê- lo; rogo- t e que m e
t enhas por escusado. Out ro disse: Com prei cinco j unt as de bois e vou
experim ent á- las; rogo- t e que m e t enhas por escusado. E out ro disse: Casei-
m e e, por isso, não posso ir. Volt ando o servo, t udo cont ou ao seu senhor.
Ent ão, irado, o dono da casa disse ao seu servo: Sai depressa para as ruas e
becos da cidade e t raze para aqui os pobres, os aleij ados, os cegos e os
coxos. Depois, lhe disse o servo: Senhor, feit o est á com o m andast e, e ainda
há lugar. Respondeu- lhe o senhor: Sai pelos cam inhos e at alhos e obriga a
t odos a ent rar, para que fique cheia a m inha casa. Porque vos declaro que
nenhum daqueles hom ens que foram convidados provará a m inha ceia”
( Lucas 14: 16- 24) .

D e u s qu e r qu e Se u s filh os se j a m de se m ba r a ça dos: “ Nenhum soldado


em serviço se envolve em negócios dest a vida, porque o seu obj et ivo é
sat isfazer àquele que o arregim ent ou” ( 2 Tim ót eo 2: 4) .

Um servo com prom et ido é um servo fiel – alguém que nunca arranj a
desculpas para não “ se apoderar da vida que é verdadeiram ent e vida” . Os
verdadeiros discípulos de Crist o evit arão em aranhar- se com os cuidados e
seduções dest e m undo. Ao invés, eles escolherão buscar a vit alidade em sua
vida et erna at ravés de um com prom isso para conhecer, servir, am ar e
obedecer ao Senhor. Est a deveria ser nossa m et a de oração, prim eiro por
nós m esm os, e depois por nossos filhos t am bém .

Or a çã o de Ex e m plo: Querido Pai Celest ial, eu oro para que m e capacit es


e a m inha fam ília a est arm os com prom et idos em est udar Tua Palavra!
Capacit a- nos at ravés da obediência a Tua Palavra para est arem crescendo
na graça e conhecim ent o de Jesus Crist o, nosso Salvador. Mant enha- nos
alert as a qualquer coisa que possa em baraçar- nos nos cuidados ou
seduções dest a vida. Que em t odos os nossos cam inhos possam os est ar
Te agradando! Aj ude- m e, querido Senhor, a m odelar t al com prom isso e
andar dedicado – e ent ão levar os m eus filhos a fazerem o m esm o.

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5 . D AR S UA V I D A P ARA D EUS

“ Quant o a m im , est ou sendo j á oferecido por libação, e o t em po da m inha


part ida é chegado. Com bat i o bom com bat e, com plet ei a carreira, guardei
a fé. Já agora a coroa da j ust iça m e est á guardada, a qual o Senhor, ret o
j uiz, m e dará naquele Dia; e não som ent e a m im , m as t am bém a t odos
quant os am am a sua vinda” ( 2 Tim ót eo 4: 6- 8) .

“ Eu am o o Senhor, e eu quero servir ao Senhor” ecoa com o um a oração no


coração de cada um de m eus preciosos filhos! Eu t enho feit o est a pequena
oração com m eus filhos cent enas de vezes e ela soa t ão sim ples, m as
cert am ent e é poderosa! O escrit or de um hino expressou algo parecido: “ Tal
am or const range- m e a responder ao Teu cham ado, seguir a Tua liderança e
Te dar o m eu t udo. Ó Jesus, Senhor e Salvador, eu m e ent rego a t i! ” I sso é
o que nós devem os querer suprem am ent e para nós m esm os e para nossas
fam ílias!

Dar as nossas vidas ao Senhor é a quart a e últ im a m arca de viver para o


Céu. Quando Paulo se aproxim ava do fim de sua vida, ele foi capaz de olhar
para t rás sem pesares ou rem orso. Em 2 Tim ót eo 4: 6- 8, ele exam ina sua
vida a part ir de t rês perspect ivas: 1 . a pr e se nt e realidade do fim de sua
vida, à qual ele est ava preparado; 2 . o pa ssa do, quando ele havia sido fiel;
e 3 . o fut ur o, conform e ele ant ecipava sua recom pensa celest ial... Paulo via
sua m ort e vindoura com o sua ofert a final a Deus num a vida que j á t inha
sido replet a de sacrifícios para Ele 74 .

Davi, um hom em segundo o coração de Deus ( At os 13: 22) , t eve


igualm ent e um a vida de sacrifícios para o Senhor. O Rei Saul ofereceu
grandes recom pensas para qualquer um que enfrent asse Golias, m as,
m esm o sendo um garot o, Davi est ava dispost o a fazer isso “ em o Nom e do
Senhor” ( 1 Sam uel 17) . Com o um rapaz, ele t inha os t roféus de seus
grandes t riunfos, m as ele t am bém os devolveu ao Senhor no Tabernáculo ( 1
Sam uel 21: 9) .

No final da vida de Davi, ele confessou que enquant o ele est ava ganhando
cada bat alha, conquist ando e pilhando cada reino ao redor de I srael, ele
seguia um plano: ele est ava acum ulando t odos os t esouros que pudesse
para o Senhor ( 1 Crônicas 22: 14) . Em m oeda corrent e, Davi acum ulou cerca
de 60 m ilhões de dólares em ouro e prat a! Est a é um a quant ia espant osa
para qualquer era do m undo, ainda m ais para um j ovem past or de ovelhas!
É quase com o se ele j á soubesse o que Jesus prom et eria depois – que
aqueles que sacrificam sobre a t erra receberiam “ receberá cem vezes t ant o”

74
The MacAr t hur St udy Bible ( Nashville, TN: Thom as Nelson Publishers, 1997) , pp. 1880- 1881.

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no céu ( Mat eus 19: 29, RC) . Est e é um im pressionant e ret orno de 10.000
por cent o!

Alguém cert a vez disse que, “ nós nos parecem os m ais com Deus quando
nós dam os 75 ” . Cont em ple a Crist o por bast ant e t em po e você se t ornará
m ais doador. Dê bast ant e t em po e você se t ornará m ais com o Crist o. Dar
revit aliza a nossa relação com Deus; abre a nossa m ão fechada de form a
que nós podem os receber o que Deus t em para nós. Ent ão, na m edida em
que vem os o que isso faz não som ent e pelos out ros, m as t am bém por nós,
nós abrirem os as nossas m ãos fechadas m ais rapidam ent e – e m ais
am plam ent e – quando surgir a próxim a oport unidade para darm os.

Você sabia que a disposição do Senhor para responder às nossas orações


é diret am ent e afet ada por est arm os ou não cuidando do fam int o, do
necessit ado e do oprim ido? ( Vej a I saías 58: 6- 10) . Deus diz, “ quem fecha os
ouvidos ao clam or dos pobres t am bém clam ará e não t erá respost a”
( Provérbios 21: 12, NVI ) . Você quer t ornar a sua vida de oração poderosa?
Dê! Depois aprenda t udo o que você puder sobre o que significa dar a sua
vida a Deus. Por onde com eçar? Sej a um sábio m ordom o de t udo o que Ele
t em confiado aos Seus cuidados.

Deus é o propriet ário de t odos os nossos recursos; nós som os apenas


em pregadores. Crist o pede que Ele est ej a acim a de t odos os t esouros da
t erra – t ant o dinheiro quant o posses.

“ Disse- lhe Jesus: Se queres ser perfeit o, vai, vende os t eus bens, dá aos
pobres e t erás um t esouro no céu; depois, vem e segue- m e” ( Mat eus
19: 21) .

Os crent es em Corint o est avam fazendo o que eles queriam com seus
corpos e suas vidas. Depois de t udo, eles ainda se j ust ificaram , “ Por que
não? É a m inha vida” . Mas Paulo respondeu, “ não, ela não é a sua vida.
Você não é dono de nada – nem m esm o de si. Quando você veio a Crist o,
você ent regou o t ít ulo de propriedade de sua vida. Você pert ence a Deus,
não a si m esm o. Ele é o único que t em o direit o de fazer o que Ele quer com
sua vida: seu corpo, seu com port am ent o sexual, dinheiro, posses e t udo
m ais. Você, port ant o, deve a Ele a sua plena obediência” . Um verdadeiro
m ordom o reconhece que t udo o que nós t em os vem do Senhor.

“ Pois quem é que t e faz sobressair? E que t ens t u que não t enhas
recebido? E, se o recebest e, por que t e vanglorias, com o se o não t iveras
recebido?” ( 1 Corínt ios 4: 7) .
75
Randy Alcorn, The Treasur e Principle ( O Princípio do Tesouro) ( Sist ers, OR: Mult nom ah Publishers, 2001) , pp.
30- 32.

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O m undo t em duas part es: “ o que é de Deus” e “ o que não é de deus” .
Tudo o que é não é de Deus é do m undo. Assim , nada que sej a dado a Deus
se t orna inút il. Uau! Est e é um profundo pensam ent o para ponderarm os:
procurar ret er a posse de algo é um a m aneira de m enosprezarm os ao
Senhor.

Se nós fossem os ent revist ar o negociant e rico de Lucas 12, nós


descobriríam os que Deus o cham ou de t olo porque ele pensou que t odas as
suas posses eram realm ent e dele. Ele t eria ist o para dizer sobre a sua vida
agora: “ O que eu t inha em vida era t em porariam ent e m eu. O que eu guardei
para o fim eu perdi para sem pre! ”

A QUELES Q UE P ERD EM S ÃO A QUELES Q UE R EALM EN TE P RESERVAM

Jesus disse que o que você perde por Sua causa dura para sem pre, cert o?
Ent ão, com o nós aprendem os a dar nossas vidas a Deus num a base diária,
ao invés de gast ar nossas vidas acum ulando m ais e m ais, de m aneira que
fica cada vez m ais difícil deixar t udo para t rás?

Am ado, a m ordom ia é realm ent e resist ir à est rat égia de Sat anás. Vist o
que o dinheiro é um dos princípios básicas da obra do Reino, não surpreende
que o grande adversário de Deus faça t udo ao seu alcance para im pedi- lo de
encont rar seu cam inho ao t esouro de Deus – e para ist o ele t em m uit os
t ruques na sua m anga:

1 . Ga st a r : Sat anás encoraj a o com prom isso de com prar em excesso.


Com prar m ais do que a pessoa pode dispor para pagar na hora deixa pouco
para dar a Deus.

2 . Apr im or a r : Sat anás brinca com os nossos inst int os com pet it ivos e nos
incit a a const ant em ent e aprim orarm os o nosso nível de vida; qualquer
aum ent o na renda j á est á com prom et ido. Quando John Wesley est ava
ganhando 30 libras brit ânicas por ano, ele vivia com 26 libras brit ânicas, e
dava o rest o a Deus. Quando o salário dele foi elevado para 60 libras
brit ânicas, ele viveu com 26 libras brit ânicas, e deu o rest o a Deus.

3 . Espe r a r : Sat anás seca as font es de generosidade no coração por


sugerir que a ofert a sej a adiada para algum a dat a fut ura. Sufocar um
im pulso generoso hoj e t orna m ais fácil fazerm os o m esm o am anhã.

4 . I n ve st im e n t o e m a çõe s a t r a vé s de e m pr é st im os: Sat anás


organiza as coisas de m aneira que os at ivos do hom em generoso fiquem
congelados ou alt am ent e com prom et idos, de form a que ele não possa

Julho de 2006 FCP Página 369


ofert ar o que ele desej a dar genuinam ent e. Expandir os negócios de m aneira
m uit o rápida freqüent em ent e exige re- invest im ent os num a escala que deixa
pouco para ofert ar.

5 . Gu a r da r pa r a o fim : Nós vivem os em um a época de incert eza. Muit os


idosos t em em que suas econom ias acabem ant es que eles faleçam . Muit os
out ros querem passar os bens para seus filhos. I st o faz com que sej am os
culpados de acúm ulo indevido. Todos nós precisam os nos assegurar de que
nós dam os t udo o que nós podem os em nosso t em po de vida e que t em os a
alegria de verm os nosso dinheiro t rabalhando para Deus. Deus prom et e um a
recom pensa para o que t iverm os “ feit o por m eio do corpo” , não fora dele.
Serm os generosos para com Deus pelos m ot ivos corret os t em sua
recom pensa aqui assim com o no fut uro.

Viver ofert ando e sacrificando é ser com o Crist o, e é ser abençoado. É t ão


sábio planej ar seriam ent e para sacrificar- se quant o é pensar que Henry
Flager foi sábio quando ele confiou a John D. Rockefeller aquelas poucas
cot as na infância de sua nova com panhia, a St andard Oil. As cont as de
Flagler passaram a valer cent enas de m ilhões de dólares nos anos 20! Que
m aravilhoso invest im ent o ele fez. Você gost aria de ser assim t ão
afort unado? Ent ão t enha o coração de Crist o por est e m undo! Sej a m ovido
pela com paixão e peça a graça de dar! E o Senhor operará m aravilhas
at ravés dos t esouros que você Lhe der – de qualquer t am anho! Os
verdadeiros t esouros são aqueles que nós preservam os para além dest a
vida; os falsos t esouros são aqueles que nós t em os apenas para o m om ent o.

Com o, ent ão, nós devem os orar por nossas fam ílias? A Palavra de Deus
t em um a poderosa ilust ração em um a das realm ent e grandes orações de um
pai por seu filho:

“ Tu, m eu filho Salom ão, con h e ce o D e u s de t e u pa i e se r ve - o de


cor a çã o ín t e gr o e a lm a volu n t á r ia ; porque o SENHOR esquadrinha
t odos os corações e penet ra t odos os desígnios do pensam ent o. Se o
bu sca r e s, e le de ix a r á a cha r - se por t i; se o deixares, ele t e rej eit ará
para sem pre” ( 1 Crônicas 28: 9, ênfases adicionadas) .

Not e que quando nós procuram os educar filhos para o Senhor, nós não
esperam os at é que nós sej am os perfeit os. Nós nunca serem os perfeit os at é
chegarm os ao Céu, ent ão, com ece agora. Sej a encoraj ado pelo exem plo de
Davi. Davi não foi perfeit o, m as ele orou. Davi com et eu m uit os erros, m as
ele sem pre am ou ao Senhor. Talvez nem t odos os filhos de Davi t enham se
m ost rado sant os, m as ele era um hom em de Deus. Davi pode t er falhado
aqui e ali com o pai, m as na visão de Deus ele foi um “ hom em segundo o
próprio coração de Deus” .

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Eu oro para que você, t am bém , desej e ser um pai ou m ãe segundo o
próprio coração de Deus! Enquant o você procura viver para o Céu – pelo
cont ent am ent o, consagração, com prom isso e dando sua vida a Deus –
at ravés da oração cheia da Palavra, seus filhos podem “ pegar” esse m esm o
alegre andar na Verdade!

Or a çã o de Ex e m plo: Querido Jesus, eu não quero ser o t ipo de pessoa


que guarda as coisas com avidez e apert adas m ãos fechadas – e as perde.
Porque eu reconheço que Tu és o Doador de t udo aquilo que eu t enho. Tu
és o Dono de t odas as coisas. Eu quero ser Teu servo para sem pre. Eu m e
dou, e t odas as m inhas posses, a Ti! Quando Tu quiseres algum a coisa de
volt a, apenas m e fale, e elas são Tuas para fazeres o que quiseres! Nem
de longe eu quero pensar em quant o de MEU dinheiro eu deveria dar, m as
quant o de TEU dinheiro eu deveria m ant er! Aj ude- m e a m ost rar vit alidade
em m inha vida et erna por confiar t udo o que eu sou e t enho a Ti. Ent ão
m e capacit e a levar a fam ília que TU m e dest es a fazer o m esm o!

A Or a çã o Ch e ia da Pa la vr a É Um
Com pr om isso Pa r a A Vida Toda
Criar filhos é para a vida t oda. Ant es que fôssem os pais, n ós or á va m os;
enquant o nós est am os cheios de filhos, n ós or a m os; e depois que eles vão
viver suas próprias vidas n ós a in da con t in u a m os or a n do. Por quê? Orar
nos m ant ém na linha de frent e das vidas de nossos filhos. A criação de filhos
bem sucedida de um a fam ília piedosa só t em duas exigências: ( 1) com ece
orações cheias da Palavra e ( 2) nunca pare! 76

A m inha filosofia para um a incrível criação de filhos sem pre será que você
form e um a fam ília piedosa “ um a oração de cada vez” . A oração cheia da
Palavra é a chave para criar, educar e encam inhar filhos que agradam ao
Senhor:

• Viver com o um filho de Deus leva a orarm os proveit osam ent e por
realidade na vida espirit ual de nossos filhos. I st o significa vê- los
genuinam ent e salvos, am ando a Palavra de Deus, vivendo em vit ória,
pensando no céu, achando o pecado repulsivo e perm anecendo


sensíveis para com Deus.
Procurar ser com o Crist o em t udo o que nós fazem os leva- nos a
orarm os proveit osam ent e por int egridade na vida pessoal de nossos
76
Para sugest ões adicionais sobre com o orar sist em at icam ent e as Escrit uras por seus fam iliares, vej a o Apêndice
B.

Julho de 2006 FCP Página 371


filhos. I st o significa vê- los m ant endo um a boa consciência, aprendendo
a perm anecerem sozinhos, buscando perm anecerem puros, t endo um


coração de servo e nunca ser t ornarem am argos nas provações.
Am ar uns aos out ros leva a orar proveit osam ent e pela est abilidade do
am or de Crist o na vida relacional de nossos filhos. I st o significa vê- los
cult ivando o am or por seus irm ãos e irm ãs, aprendendo a confiar em
Deus os problem as vêm e esperando encont rar o cônj uge escolhido por


Deus para eles.
Tom ar posse da vida et erna leva a orar proveit osam ent e pela vit alidade
na vida et erna de nossos filhos. I st o significa vê- los escolher um a vida
de cont ent am ent o, consagração, com prom isso e dando suas vidas a
Deus.

Em resum o, a m et a da oração cheia da Palavra é ver nossos filhos


desej arem Deus m ais do que as coisas; a piedade m ais do que o prazer; a
grat idão a Deus pelo que eles t êm , ao invés de est arem descont ent es com o
que eles não t êm ; e, finalm ent e, a desej arem as recom pensas et ernas m ais
do que as recom pensas t em porárias dest e m undo físico! I st o significa o que
diz 1 Tim ót eo 6: 12: “ Com bat a o bom com bat e da fé. Tom e posse da vida
et erna, para a qual você foi cham ado... ” ( NVI ) .

Or a çã o: Oh, Pai Celest ial! Que desafio aprender com o com bat er o bom
com bat e da fé – aprender com o t om ar posse da vida et erna a qual Tu nos
cham ast e! Leve a cada m em bro de m inha fam ília a colocar a sua
confiança pessoal em Crist o, que t udo nos proporciona ricam ent e para o
nosso aprazim ent o. Que nós possam os ser ricos em boas obras –
generosos e dispost os a com part ilhar. E acim a de t udo, que nós possam os
acum ular t esouros para nós m esm os com o um firm e fundam ent o para o
fut uro, de m aneira que nós possam os, de fat o, t om ar posse da vida que é
verdadeiram ent e vida! Am ém .

QUESTÕES PARA GUI AR O ESTUD O:

1. N ós de ve r ía m os or a r pa r a ve r m os os n ossos filh os e scolh e n do


u m a vida de cont e n t a m e n t o. Est ar cont ent e é aceit ar onde Deus nos
colocou na vida.

Leia Filipenses 4: 11- 14. Com o escolheu responder às suas num erosas
circunst âncias preocupant es? No versículo 13, a que Paulo at ribui
a sua vit ória cont ínua sobre as circunst âncias negat ivas? Com o
você pode passar est a força de fé aceso para os seus filhos?

Julho de 2006 FCP Página 372


Leia 1 Tim ót eo 6: 6- 10 e Hebreu 13: 5. Qual é a visão que Deus diz que
nós deveríam os t er das posses m at eriais e do dinheiro? Com o
você pode inst ilar m elhor est es valores em seus filhos?

2. N ós or a m os pa r a ve r os n ossos filh os vive n do u m a vida de


con sa gr a çã o a o Se n h or . Leia Mat eus 16: 24- 26. Qual é a essência de
viver um a “ vida de consagração” ?

Leia Rom anos 12: 1- 2. Você t em dado seu corpo, m ent e e t udo m ais
ao Senhor? Mem orize est a passagem com o um a fam ília; ore para
que Deus t orne isso um a realidade em suas vidas.

3. N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filhos vive n do u m a vida de


com pr om isso com o Se n h or . Leia 1 Corínt ios 6: 19- 20. Qual é o grande
débit o que nós t em os para com o nosso Deus? Com o isso deveria afet ar a
m aneira com o nós vivem os?

Leia Salm os 127: 3. A quem nossos filhos realm ent e pert encem ? Com o
isso deveria afet ar a m aneira com o nós educam os e oram os pelos
filhos que Ele confiou aos nossos cuidados?

Leia 2 Pedro 3: 10- 14 e 17- 18. List e cinco áreas de com prom isso que
Pedro est ava inst ruindo aos crent es prim it ivos para que eles
ent endessem :

4. N ós de ve m os or a r pa r a ve r m os n ossos filh os da n do a s su a s vida s


a D e u s. Leia 1 Corínt ios 4: 7. Há algum a coisa em nossas vidas que sej a
verdadeiram ent e nossa? O m undo pensa que há duas part es: “ o que é de
Deus” e “ o que não é de Deus” . Qual porção de sua vida é de Deus?
Com o o seu t est em unho de vida nest a área est á sendo reflet ido em seus
filhos?

Leia, m em orize e m edit e em 1 Crônicas 28: 9. Est a é um a das


verdadeiram ent e grandes orações de um pai por seu filho.
Enquant o você procura est ar vivendo para o céu – pelo
cont ent am ent o, consagração, com prom isso e dando sua vida a
Deus – at ravés da oração cheia da Palavra, seus filhos podem
“ pegar” est e m esm o alegre andar na Verdade!

5. A or a çã o ch e ia da Pa la vr a é u m com pr om isso por t oda a vida . Orar


nos m ant ém na linha de frent e da vida de nossos filhos. Leia 1 Sam uel
12: 23. Com o isso resum e a nossa responsabilidade com o pais e m ães?

Leia 2 João 4. Poderia haver m aior alegria do que est a?

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N ot a : N o fin a l da se çã o de or a çã o da “Se x t a - Fe ir a ” n o Apê n dice B h á
u m a list a de ve r sícu los qu e cor r e spon de m à s su ge st õe s de st e
ca pít u lo sobr e a or a çã o. Est a list a pr opor cion a u m le m br e t e ú t il
sobr e o qu e or a r por se u s filh os n u m a ba se r e gu la r .

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APÊNDICE A
Alguns Versículos de Uma Vida Cheia da Palavra:
Versículos Que Cada Crente Deveria Saber
“Não cesses de falar dest e Livro da Lei; ant es, m edit a nele dia e noit e, para
que t enhas cuidado de fazer segundo t udo quant o nele est á escrit o; ent ão,
farás prosperar o t eu cam inho e serás bem - sucedido” ( Josué 1: 8) .

Nota: Nós nunca podemos meditar naquilo que nós não temos lido; nem
podemos meditar naquilo que nós não adicionamos pela meditação. Eu
sugiro, portanto, que você e sua família memorizem sistematicamente esta
lista de importantes versículos que cada crente deveria saber. Há também
excelentes versículos para usar quando praticando uma oração cheia da
Palavra! 77

A PALAV RA D E D EUS

Ou ça a Pa la vr a : “ E, assim , a fé vem pela pregação, e a pregação, pela


palavra de Crist o” ( Rom anos 10: 17) .

Le ia a Pa la vr a : “ Bem - avent urados aqueles que lêem e aqueles que ouvem


as palavras da profecia e guardam as coisas nela escrit as, pois o t em po est á
próxim o” ( Apocalipse 1: 3) .

Est u de a Pa la vr a : “ Procura apresent ar- t e a Deus aprovado, com o obreiro


que não t em de que se envergonhar, que m anej a bem a palavra da verdade”
( 2 Tim ót eo 2: 15) .

M e m or ize A Pa la vr a : “ De que m aneira poderá o j ovem guardar puro o seu


cam inho? Observando- o segundo a t ua palavra. De t odo o coração t e
busquei; não m e deixes fugir aos t eus m andam ent os. Guardo no coração as
t uas palavras, para não pecar cont ra t i” ( Salm os 119: 9- 11) .

M e dit e n a Pa la vr a : “ Medit a est as coisas e nelas sê diligent e, para que o


t eu progresso a t odos sej a m anifest o” ( 1 Tim ót eo 4: 15) .

77
Todos os versículos são da Alm eida Revist a e At ualizada, 2ª Edição.

Julho de 2006 FCP Página 375


“ Não cesses de falar dest e Livro da Lei; ant es, m edit a nele dia e noit e, para
que t enhas cuidado de fazer segundo t udo quant o nele est á escrit o; ent ão,
farás prosperar o t eu cam inho e serás bem - sucedido” ( Josué 1: 8) .

Obe de ça a Pa la vr a : “ Tornai- vos, pois, prat icant es da palavra e não


som ent e ouvint es, enganando- vos a vós m esm os” ( Tiago 1: 22) .

“ Port ant o, aquele que sabe que deve fazer o bem e não o faz nisso est á
pecando” ( Tiago 4; 17) .

D OUTRI N A BÁSI CA

Cr ist o é o Ce n t r o da Vida do Cr e n t e :

“ Eu sou a videira, vós, os ram os. Quem perm anece em m im , e eu, nele,
esse dá m uit o frut o; porque sem m im nada podeis fazer” ( João 15: 5) .

“ Logo, j á não sou eu quem vive, m as Crist o vive em m im ; e esse viver que,
agora, t enho na carne, vivo pela fé no Filho de Deus, que m e am ou e a si
m esm o se ent regou por m im ” ( Gálat as 2: 20) .

“ Pois o am or de Crist o nos const range, j ulgando nós ist o: um m orreu por
t odos; logo, t odos m orreram . E ele m orreu por t odos, para que os que
vivem não vivam m ais para si m esm os, m as para aquele que por eles
m orreu e ressuscit ou” ( 2 Corínt ios 5: 14- 15) .

“ Tudo quant o fizerdes, fazei- o de t odo o coração, com o para o Senhor e não
para hom ens, cient es de que recebereis do Senhor a recom pensa da
herança. A Crist o, o Senhor, é que est ais servindo” ( Colossenses 3: 23- 24) .

M or t e e I n fe r n o:

“ Porque o salário do pecado é a m ort e, m as o dom grat uit o de Deus é a vida


et erna em Crist o Jesus, nosso Senhor” ( Rom anos 6: 23) .

“ E, assim com o aos hom ens est á ordenado m orrerem um a só vez, vindo,
depois dist o, o j uízo” ( Rom anos 9: 27) .

“ Quant o, porém , aos covardes, aos incrédulos, aos abom ináveis, aos
assassinos, aos im puros, aos feit iceiros, aos idólat ras e a t odos os
m ent irosos, a part e que lhes cabe será no lago que arde com fogo e enxofre,
a saber, a segunda m ort e” ( Apocalipse 21: 8) .

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Espír it o Sa n t o:

“ Acaso, não sabeis que o vosso corpo é sant uário do Espírit o Sant o, que est á
em vós, o qual t endes da part e de Deus, e que não sois de vós m esm os?
Porque fost es com prados por preço. Agora, pois, glorificai a Deus no vosso
corpo” ( 1 Corínt ios 6: 19- 20) .

“ Pois, em um só Espírit o, t odos nós fom os bat izados em um corpo, quer


j udeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a t odos nós foi dado beber
de um só Espírit o” ( 1 Corínt ios 12: 13) .

“ Digo, porém : andai no Espírit o e j am ais sat isfareis à concupiscência da


carne. Porque a carne m ilit a cont ra o Espírit o, e o Espírit o, cont ra a carne,
porque são opost os ent re si; para que não façais o que, porvent ura, sej a do
vosso querer” ( Gálat as 5: 16- 17) .

I n spir a çã o:

“ Out ra razão ainda t em os nós para, incessant em ent e, dar graças a Deus: é
que, t endo vós recebido a palavra que de nós ouvist es, que é de Deus,
acolhest es não com o palavra de hom ens, e sim com o, em verdade é, a
palavra de Deus, a qual, com efeit o, est á operando eficazm ent e em vós, os
que credes” ( 1 Tessalonicenses 2: 13) .

“ O espírit o é o que vivifica; a carne para nada aproveit a; as palavras que eu


vos t enho dit o são espírit o e são vida” ( João 6: 62) .

“ Toda a Escrit ura é inspirada por Deus e út il para o ensino, para a


repreensão, para a correção, para a educação na j ust iça, a fim de que o
hom em de Deus sej a perfeit o e perfeit am ent e habilit ado para t oda boa obra”
( 2 Tim ót eo 3: 16- 17) .

Sa lva çã o:

“ Sant ifica- os na verdade; a t ua palavra é a verdade” ( João 17: 17) .

“ Pois fost es regenerados não de sem ent e corrupt ível, m as de incorrupt ível,
m ediant e a palavra de Deus, a qual vive e é perm anent e” ( 1 Pedro 1: 23) .

“ Para lhes abrires os olhos e os convert eres das t revas para a luz e da
pot est ade de Sat anás para Deus, a fim de que recebam eles rem issão de
pecados e herança ent re os que são sant ificados pela fé em m im ” ( At os
26: 18) .

Julho de 2006 FCP Página 377


A Se gu n da Vin da de Cr ist o:

“ Porquant o a graça de Deus se m anifest ou salvadora a t odos os hom ens,


educando- nos para que, renegadas a im piedade e as paixões m undanas,
vivam os, no present e século, sensat a, j ust a e piedosam ent e, aguardando a
bendit a esperança e a m anifest ação da glória do nosso grande Deus e
Salvador Crist o Jesus” ( Tit o 2: 11- 13) .

“Porque im port a que t odos nós com pareçam os perant e o t ribunal de Crist o,
para que cada um receba segundo o bem ou o m al que t iver feit o por m eio
do corpo” ( 2 Corínt ios 5: 10) .

“ E, se alguém não foi achado inscrit o no Livro da Vida, esse foi lançado para
dent ro do lago de fogo” ( Apocalipse 20: 15) .

“ Assim , pois, cada um de nós dará cont as de si m esm o a Deus” ( Rom anos
14: 12) .

COM UN H ÃO COM D EUS

En t r e ga r - se a D e u s:

“ Não reine, port ant o, o pecado em vosso corpo m ort al, de m aneira que
obedeçais às suas paixões; nem ofereçais cada um os m em bros do seu
corpo ao pecado, com o inst rum ent os de iniqüidade; m as oferecei- vos a
Deus, com o ressurret os dent re os m ort os, e os vossos m em bros, a Deus,
com o inst rum ent os de j ust iça” ( Rom anos 6: 12- 13) .

“Rogo- vos, pois, irm ãos, pelas m isericórdias de Deus, que apresent eis o
vosso corpo por sacrifício vivo, sant o e agradável a Deus, que é o vosso
cult o racional. 2 E não vos conform eis com est e século, m as t ransform ai-
vos pela renovação da vossa m ent e, para que experim ent eis qual sej a a
boa, agradável e perfeit a vont ade de Deus” ( Rom anos 12: 1- 2) .

“Port ant o, quer com ais, quer bebais ou façais out ra coisa qualquer, fazei
t udo para a glória de Deus” ( 1 Corínt ios 10: 31) .

Con fe sse os Pe ca dos D ia r ia m e n t e :

“ O que encobre as suas t ransgressões j am ais prosperará; m as o que as


confessa e deixa alcançará m isericórdia” ( Provérbios 28: 13) .

“ Se confessarm os os nossos pecados, ele é fiel e j ust o para nos perdoar os


pecados e nos purificar de t oda inj ust iça” ( 1 João 1: 9) .

Julho de 2006 FCP Página 378


M a n t e r a Com u n h ã o Com Ou t r os:

“E perseveravam na dout rina dos apóst olos e na com unhão, no part ir do pão
e nas orações” ( At os 2: 42) .

“Não deixem os de congregar- nos, com o é cost um e de alguns; ant es,


façam os adm oest ações e t ant o m ais quant o vedes que o Dia se aproxim a”
( Hebreus 10: 25) .

“ O que t em os vist o e ouvido anunciam os t am bém a vós out ros, para que
vós, igualm ent e, m ant enhais com unhão conosco. Ora, a nossa com unhão é
com o Pai e com seu Filho, Jesus Crist o” ( 1 João 1: 3) .

“ Oh! Com o é bom e agradável viverem unidos os irm ãos! ” ( Salm os 133: 1) .

PROM ESSAS D E D EUS

Se u Pe r dã o:

“ Pois t u, Senhor, és bom e com passivo; abundant e em benignidade para


com t odos os que t e invocam ” ( Salm os 86: 5) .

“ Não nos t rat a segundo os nossos pecados, nem nos ret ribui consoant e as
nossas iniqüidades. Pois quant o o céu se alt eia acim a da t erra, assim é
grande a sua m isericórdia para com os que o t em em . Quant o dist a o Orient e
do Ocident e, assim afast a de nós as nossas t ransgressões” ( Salm os 103: 10-
12) .

“ E não ent rist eçais o Espírit o de Deus, no qual fost es selados para o dia da
redenção. Longe de vós, t oda am argura, e cólera, e ira, e grit aria, e
blasfêm ias, e bem assim t oda m alícia. Ant es, sede uns para com os out ros
benignos, com passivos, perdoando- vos uns aos out ros, com o t am bém Deus,
em Crist o, vos perdoou” ( Efésios 4: 30- 32) .

Su a D ir e çã o:

“ Confia no SENHOR de t odo o t eu coração e não t e est ribes no t eu próprio


ent endim ent o. Reconhece- o em t odos os t eus cam inhos, e ele endireit ará as
t uas veredas” ( Provérbios 3: 5- 6) .

Julho de 2006 FCP Página 379


“ Agora, eles reconhecem que t odas as coisas que m e t ens dado provêm de
t i” ( João 17: 7) .

“ Lâm pada para os m eus pés é a t ua palavra e, luz para os m eus cam inhos”
( Salm os 119: 105) .

Su a Pa z:

“ Grande paz t êm os que am am a t ua lei; para eles não há t ropeço” ( Salm os


119: 165) .

“ Tu, SENHOR, conservarás em perfeit a paz aquele cuj o propósit o é firm e;


porque ele confia em t i” ( I saías 26: 3) .

“ Deixo- vos a paz, a m inha paz vos dou; não vo- la dou com o a dá o m undo.
Não se t urbe o vosso coração, nem se at em orize” ( João 14: 27) .

Su a Pr e se n ça e Pr ot e çã o:

“ Não t o m andei eu? Sê fort e e coraj oso; não t em as, nem t e espant es,
porque o SENHOR, t eu Deus, é cont igo por onde quer que andares” ( Josué
1: 9) .

“ No t em as, porque eu sou cont igo; não t e assom bres, porque eu sou o t eu
Deus; eu t e fort aleço, e t e aj udo, e t e sust ent o com a m inha dest ra fiel”
( I saías 41.10) .

“ Sej a a vossa vida sem avareza. Cont ent ai- vos com as coisas que t endes;
porque ele t em dit o: De m aneira algum a t e deixarei, nunca j am ais t e
abandonarei. Assim , afirm em os confiant em ent e: O Senhor é o m eu auxílio,
não t em erei; que m e poderá fazer o hom em ?” ( Hebreus 13: 5- 6) .

“ Nenhum m al t e sucederá, praga nenhum a chegará à t ua t enda. Porque aos


seus anj os dará ordens a t eu respeit o, para que t e guardem em t odos os
t eus cam inhos” ( Salm o 91: 10- 11) .

“ Mas o que m e der ouvidos habit ará seguro, t ranqüilo e sem t em or do m al”
( Provérbios 1: 33) .

“ Porque assim diz o Alt o, o Sublim e, que habit a a et ernidade, o qual t em o


nom e de Sant o: Habit o no alt o e sant o lugar, m as habit o t am bém com o
cont rit o e abat ido de espírit o, para vivificar o espírit o dos abat idos e vivificar
o coração dos cont rit os” ( I saías 57: 15) .

Julho de 2006 FCP Página 380


“ O anj o do SENHOR acam pa- se ao redor dos que o t em em e os livra”
( Salm os 34: 7) .

Su a Pr ovisã o:

“ Buscai, pois, em prim eiro lugar, o seu reino e a sua j ust iça, e t odas est as
coisas vos serão acrescent adas” ( Mat eus 6: 33) .

“ Agrada- t e do SENHOR, e ele sat isfará os desej os do t eu coração” ( Salm os


37: 4) .

“ Aquele que não poupou o seu próprio Filho, ant es, por t odos nós o
ent regou, porvent ura, não nos dará graciosam ent e com ele t odas as coisas?”
( Rom anos 8: 32) .

“ E o m eu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Crist o


Jesus, cada um a de vossas necessidades” ( Filipenses 4: 19) .

Su a For ça :

“ Espera pelo SENHOR, t em bom ânim o, e fort ifique- se o t eu coração;


espera, pois, pelo SENHOR” ( Salm os 27: 14) .

“ Mas os que esperam no SENHOR renovam as suas forças, sobem com asas
com o águias, correm e não se cansam , cam inham e não se fat igam ” ( I saías
40: 31) .

“ Acheguem o- nos, port ant o, confiadam ent e, j unt o ao t rono da graça, a fim
de receberm os m isericórdia e acharm os graça para socorro em ocasião
oport una” ( Hebreus 4: 16) .

Su a Vit ór ia :

“ Não vos sobreveio t ent ação que não fosse hum ana; m as Deus é fiel e não
perm it irá que sej ais t ent ados além das vossas forças; pelo cont rário,
j unt am ent e com a t ent ação, vos proverá livram ent o, de sort e que a possais
suport ar” ( 1 Corínt ios 10: 13) .

“ Graças a Deus, que nos dá a vit ória por int erm édio de nosso Senhor Jesus
Crist o. Port ant o, m eus am ados irm ãos, sede firm es, inabaláveis e sem pre
abundant es na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso t rabalho
não é vão” ( 1 Corínt ios 15: 57- 58) .

Julho de 2006 FCP Página 381


“ Tudo posso naquele que m e fort alece” ( Filipenses 4: 13) .

ORAÇÃO

N ot a : A chave para desencadear orações que Deus sem pre responde é t ê-


las fluindo de um a vida cheia da Palavra! Deus program ou a Sua Palavra de
form a que ela encheria o nosso coração, nossa m ent e, nossos dias, e t odos
os nossos cam inhos. Orações que fluem de um a vida cheia da Palavra são
sim ples, diret as e bíblicas. Se nós buscarm os orar de m aneira sim ples,
diret a, e biblicam ent e, isso harm onizará as nossas orações com o Senhor,
Sua vont ade, Seu Espírit o, e nós experim ent arem os o poder de um a vida
cheia da Palavra.

Or a çã o e m Ge r a l:

“ E, quant o a nós, nos consagrarem os à oração e ao m inist ério da palavra”


( At os 6: 4) .

“ À t arde, pela m anhã e ao m eio- dia, farei as m inhas queixas e lam ent arei; e
ele ouvirá a m inha voz” ( Salm os 55: 17) .

“ Se perm anecerdes em m im , e as m inhas palavras perm anecerem em vós,


pedireis o que quiserdes, e vos será feit o. Nist o é glorificado m eu Pai, em
que deis m uit o frut o; e assim vos t ornareis m eus discípulos” ( João 15: 7- 8) .

“ E t udo quant o pedirdes em oração, crendo, recebereis” ( Mat eus 21: 22) .

“ Não andeis ansiosos de coisa algum a; em t udo, porém , sej am conhecidas,


diant e de Deus, as vossas pet ições, pela oração e pela súplica, com ações de
graças. E a paz de Deus, que excede t odo o ent endim ent o, guardará o vosso
coração e a vossa m ent e em Crist o Jesus” ( Filipenszes 4: 6- 7) .

“ E aquilo que pedim os dele recebem os, porque guardam os os seus


m andam ent os e fazem os diant e dele o que lhe é agradável” ( 1 João 3: 22) .

N ot a : Mem orize e m edit e nesses versículos que seguem com o um a


preparação para orá- los por seus filhos. Para orá- los por alguém m ais, é
preciso que eles j á sej am part e de você!

1 . Or a çã o Por Re a lida de N a Vida Espir it u a l:

Fé Sa lvífica . “ E que, desde a infância, sabes as sagradas let ras, que podem
t ornar- t e sábio para a salvação pela fé em Crist o Jesus” ( 2 Tim ót eo 3: 15) .

Julho de 2006 FCP Página 382


Am a r a Pa la vr a de D e u s. “ Do m andam ent o de seus lábios nunca m e
apart ei, escondi no m eu ínt im o as palavras da sua boca” ( Jó 23: 12) .

Vive r Vit or iosa m e n t e . “ E conhecereis a verdade, e a verdade vos


libert ará... Se, pois, o Filho vos libert ar, verdadeiram ent e sereis livres” ( João
8: 32, 36) .

Pe n sa r n o Cé u . “ Port ant o, se fost es ressuscit ados j unt am ent e com Crist o,


buscai as coisas lá do alt o, onde Crist o vive, assent ado à direit a de Deus.
Pensai nas coisas lá do alt o, não nas que são aqui da t erra” ( Colossenses
3: 1- 2) .

Ach a r o Pe ca do Re pu lsivo. “ Confesso a m inha iniqüidade; suport o t rist eza


por causa do m eu pecado” ( Salm os 38: 18) .

Pe r m a n e ce r Se n síve is Pa r a Com D e u s. “ Sacrifícios agradáveis a Deus


são o espírit o quebrant ado; coração com pungido e cont rit o, não o
desprezarás, ó Deus” ( Salm os 51: 17) .

2 . Or a çã o Por I n t e gr ida de N a Vida Pe ssoa l:

M a n t e r u m a boa con sciê n cia . “ Ora, o int uit o da present e adm oest ação
visa ao am or que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé
sem hipocrisia” ( 1 Tim ót eo 1: 5) .

Apr e n de r a pe r m a n e ce r sozin h o. “ Vist o com o, pelo seu divino poder, nos


t êm sido doadas t odas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo
conhecim ent o com plet o daquele que nos cham ou para a sua própria glória e
virt ude” ( 2 Pedro 1: 3) .

Bu sca r Pe r m a n e ce r Pu r o n a M e n t e e n o Cor po. “ Am ados, exort o- vos,


com o peregrinos e forast eiros que sois, a vos abst erdes das paixões carnais,
que fazem guerra cont ra a alm a” ( 1 Pedro 2: 11) .

Evide n cia r u m cor a çã o de se r vo. “ Quem quiser ser o prim eiro ent re vós
será servo de t odos. Pois o próprio Filho do Hom em não veio para ser
servido, m as para servir e dar a sua vida em resgat e por m uit os” ( Marcos
10: 44- 45) .

N ã o Fica r Am a r go com a s Pr ova çõe s. “ Longe de vós, t oda am argura, e


cólera, e ira, e grit aria, e blasfêm ias, e bem assim t oda m alícia. Ant es, sede
uns para com os out ros benignos, com passivos, perdoando- vos uns aos
out ros, com o t am bém Deus, em Crist o, vos perdoou” ( Efésios 4: 31- 32) .

Julho de 2006 FCP Página 383


3 . Or a çã o Por Est a bilida de N a Vida Re la cion a l:

Cu lt iva r a m or pe los ir m ã os e ir m ã os. “ Am ados, am em o- nos uns aos


out ros, porque o am or procede de Deus; e t odo aquele que am a é nascido
de Deus e conhece a Deus. Aquele que não am a não conhece a Deus, pois
Deus é am or” ( 1 João 4: 7- 8) .

Con fia r e m D e u s qu a n do os pr oble m a s vie r e m . “ Porque a rebelião é


com o o pecado de feit içaria, e a obst inação é com o a idolat ria...” ( 1 Sam uel
15: 23a) .

Am a r O Pla n o de D e u s Pa r a Su a s Vida s. “ Graças t e dou, vist o que por


m odo assom brosam ent e m aravilhoso m e form ast e; as t uas obras são
adm iráveis, e a m inha alm a o sabe m uit o bem ” ( Salm os 139: 14) .

Espe r a r Pe lo Côn j u ge Escolh ido Por D e u s. “ Não vos ponhais em j ugo


desigual com os incrédulos; porquant o que sociedade pode haver ent re a
j ust iça e a iniqüidade? Ou que com unhão, da luz com as t revas?” ( 2
Corínt ios 6: 14) .

4 . Or a çã o Por Vit a lida de N a Vida Et e r n a :

Escolh e r Um a Vida D e Con t e n t a m e n t o. “ ... porque aprendi a viver


cont ent e em t oda e qualquer sit uação. Tant o sei est ar hum ilhado com o
t am bém ser honrado...” ( Filipenses 4: 11b- 12a) .

Escolh e r u m a vida de con sa gr a çã o. “ Ent ão, disse Jesus a seus discípulos:


Se alguém quer vir após m im , a si m esm o se negue, t om e a sua cruz e siga-
m e” ( Mat eus 16: 24) .

Escolh e r u m a vida de com pr om isso. “ Mas Jesus lhe replicou: Ninguém


que, t endo post o a m ão no arado, olha para t rás é apt o para o reino de
Deus” ( Lucas 9: 62) .

D a r a vida a o Se n h or . “ Tu, m eu filho Salom ão, conhece o Deus de t eu pai


e serve- o de coração ínt egro e alm a volunt ária; porque o SENHOR
esquadrinha t odos os corações e penet ra t odos os desígnios do pensam ent o.
Se o buscares, ele deixará achar- se por t i; se o deixares, ele t e rej eit ará
para sem pre” ( 1 Crônicas 28: 9) .

Julho de 2006 FCP Página 384


SALVAÇÃO
Pe ca do:

“ Com o est á escrit o: Não há j ust o, nem um sequer” ( Rom anos 3: 10) .

“ Pois t odos pecaram e carecem da glória de Deus” ( Rom anos 3: 23) .

“ Port ant o, assim com o por um só hom em ent rou o pecado no m undo, e pelo
pecado, a m ort e, assim t am bém a m ort e passou a t odos os hom ens, porque
t odos pecaram ” ( Rom anos 5: 12) .

“ Ou não sabeis que os inj ust os não herdarão o reino de Deus? Não vos
enganeis: nem im puros, nem idólat ras, nem adúlt eros, nem efem inados,
nem sodom it as, nem ladrões, nem avarent os, nem bêbados, nem
m aldizent es, nem roubadores herdarão o reino de Deus” ( 1 Corínt ios 6: 9-
10) .

Cr ist o M or r e u Por N ós:

“ Pois t am bém Crist o m orreu, um a única vez, pelos pecados, o j ust o pelos
inj ust os, para conduzir- vos a Deus; m ort o, sim , na carne, m as vivificado no
espírit o” ( 1 Pedro 3: 18) .

“ Porque Deus am ou ao m undo de t al m aneira que deu o seu Filho unigênit o,


para que t odo o que nele crê não pereça, m as t enha a vida et erna” ( João
3: 16) .

“ Mas Deus prova o seu próprio am or para conosco pelo fat o de t er Crist o
m orrido por nós, sendo nós ainda pecadores” ( Rom anos 5: 8) .

A Sa lva çã o N ã o é Por Obr a s:

“ Ora, ao que t rabalha, o salário não é considerado com o favor, e sim com o
dívida. Mas, ao que não t rabalha, porém crê naquele que j ust ifica o ím pio, a
sua fé lhe é at ribuída com o j ust iça” ( Rom anos 4: 4- 5) .

“ Porque pela graça sois salvos, m ediant e a fé; e ist o não vem de vós; é dom
de Deus; não de obras, para que ninguém se glorie” ( Efésios 2: 8- 9) .

“ Não por obras de j ust iça prat icadas por nós, m as segundo sua m isericórdia,
ele nos salvou m ediant e o lavar regenerador e renovador do Espírit o Sant o”
( Tit o 3: 5) .

Julho de 2006 FCP Página 385


Sa lva çã o é Ape n a s e m Cr ist o:

“ Respondeu- lhe Jesus: Eu sou o cam inho, e a verdade, e a vida; ninguém


vem ao Pai senão por m im ” ( João 14: 6) .

“ E não há salvação em nenhum out ro; porque abaixo do céu não exist e
nenhum out ro nom e, dado ent re os hom ens, pelo qual im port a que sej am os
salvos” ( At os 4: 12) .

“ Porquant o há um só Deus e um só Mediador ent re Deus e os hom ens,


Crist o Jesus, hom em , o qual a si m esm o se deu em resgat e por t odos:
t est em unho que se deve prest ar em t em pos oport unos” ( 1 Tim ót eo 2: 5- 6) .

Ar r e pe n de r - se dos Pe ca dos:

“ Não eram , eu vo- lo afirm o; se, porém , não vos arrependerdes, t odos
igualm ent e perecereis” ( Lucas 13: 3) .

“ Arrependei- vos, pois, e convert ei- vos para serem cancelados os vossos
pecados” ( At os 3: 19) .

“ Arrepende- t e, pois, da t ua m aldade e roga ao Senhor; t alvez t e sej a


perdoado o int ent o do coração” ( At os 8: 22) .

“ Mas anunciei prim eiram ent e aos de Dam asco e em Jerusalém , por t oda a
região da Judéia, e aos gent ios, que se arrependessem e se convert essem a
Deus, prat icando obras dignas de arrependim ent o” ( At os 26: 20) .

Re ce be r a Cr ist o:

“ Mas, a t odos quant os o receberam , deu- lhes o poder de serem feit os filhos
de Deus, a saber, aos que crêem no seu nom e” ( João 1: 12) .

“ Por isso, quem crê no Filho t em a vida et erna; o que, t odavia, se m ant ém
rebelde cont ra o Filho não verá a vida, m as sobre ele perm anece a ira de
Deus” ( João 3: 36) .

“ Eis que est ou à port a e bat o; se alguém ouvir a m inha voz e abrir a port a,
ent rarei em sua casa e cearei com ele, e ele, com igo” ( Apocalipse 3: 20) .

Julho de 2006 FCP Página 386


Ce r t e za da Sa lva çã o:

“ As m inhas ovelhas ouvem a m inha voz; eu as conheço, e elas m e seguem .


Eu lhes dou a vida et erna; j am ais perecerão, e ninguém as arrebat ará da
m inha m ão” ( João 10: 27- 28) .

“ Est ou plenam ent e cert o de que aquele que com eçou boa obra em vós há de
com plet á- la at é ao Dia de Crist o Jesus” ( Filipenses 1: 6) .

“ E o t est em unho é est e: que Deus nos deu a vida et erna; e est a vida est á no
seu Filho. Aquele que t em o Filho t em a vida; aquele que não t em o Filho de
Deus não t em a vida. Est as coisas vos escrevi, a fim de saberdes que t endes
a vida et erna, a vós out ros que credes em o nom e do Filho de Deus” ( 1 João
5: 11- 13) .

Te st e m u n h o:

“ I de, port ant o, fazei discípulos de t odas as nações, bat izando- os em nom e
do Pai, e do Filho, e do Espírit o Sant o; ensinando- os a guardar t odas as
coisas que vos t enho ordenado. E eis que est ou convosco t odos os dias at é à
consum ação do século” ( Mat eus 28: 19- 20) .

“ A saber, que Deus est ava em Crist o reconciliando consigo o m undo, não
im put ando aos hom ens as suas t ransgressões, e nos confiou a palavra da
reconciliação. De sort e que som os em baixadores em nom e de Crist o, com o
se Deus exort asse por nosso int erm édio. Em nom e de Crist o, pois, rogam os
que vos reconcilieis com Deus” ( 2 Corínt ios 5: 19- 20) .

“ Porque qualquer que, nest a geração adúlt era e pecadora, se envergonhar


de m im e das m inhas palavras, t am bém o Filho do Hom em se envergonhará
dele, quando vier na glória de seu Pai com os sant os anj os” ( Marcos 8: 38) .

“ Mas recebereis poder, ao descer sobre vós o Espírit o Sant o, e sereis m inhas
t est em unhas t ant o em Jerusalém com o em t oda a Judéia e Sam aria e at é
aos confins da t erra” ( At os 1: 8) .

Julho de 2006 FCP Página 387


APÊNDICE B
Orações de Uma Vida Cheia da Palavra:
Como Desenvolver um “Diário de Oração”
“ E, quant o a nós, nos consagrarem os à oração e ao m inist ério da palavra”
( At os 6: 4) .

M om e n t os de Or a çã o Pe ssoa l: Desenvolver um Diário de Oração pode


aj udar- lhe a est abelecer um a oração sist em át ica cheia da Palavra – o poder
para a criação piedosa de filhos ( e um casam ent o prazeroso) . Fidelidade
nist o pode produzir o relacionam ent o m ais doce possível ent re você e seu
Deus, e ver a Sua soberana m ão se m over em respost a às orações do j ust o
é m ais excit ant e do que se possa descrever com palavras!

Em Mat eus 6: 9- 14, Crist o nos dá um m odelo sim ples de oração. Usando a
“ Oração do Senhor” com o m eu m odelo, eu t enho dividido seus versículos em
t em as para set e dias de oração. É claro, isso não im plica que suas orações
devem est ar lim it adas a esses t em as e a est e cont eúdo. Ao cont rário, vist o
que nós devem os orar sem cessar, ofereça ao longo do dia orações de
adoração, orações pelo m inist ério, orações pelas necessidades da fam ília,
orações por perdão e reconciliação, orações por vit ória, orações de reflexão
e orações de louvor e agradecim ent o. Na m edida em que você se fam iliariza
com est e est ilo de diário de oração, personalize- o por adicionar versículos
especiais de oração que Deus t em lhe dado. ( Para est e propósit o, nós
proporcionam os o espaço debaixo de “ Versículos Adicionais de Oração” no
final de cada t em a diário) .

Um bom form at o para usar é um fichário com set e divisores rot ulados de
Dom ingo a Sábado. ( Sint a- se livre para duplicar est e plano de set e dias
com o um fundam ent o para prat icar sist em at icam ent e as orações cheias da
Palavra) . Use folhas adicionais do fichário para regist rar as dat as específicas
quando as orações foram feit as e das respost as de Deus. Você t am bém pode
querer m ant er um regist ro de t ais orações e no dia do casam ent o de cada
um dos filhos present eá- los com um “ Livro de Recordações” . Deus guarda
um livro que narra quando nós pensam os Nele ( com o Malaquias 3: 16
ensina) . Assim nós t am bém devem os regist rar quando nós t em os
apresent ado as necessidades de nossos preciosos filhos diant e do Trono de
Deus. Esse livro com as orações feit as at ravés dos anos de crescim ent o de
nossos filhos seria um t esouro inest im ável com o qual present eá- los. I st o

Julho de 2006 FCP Página 388


pode ser um verdadeiro edificador da fé t ant o para os pais quant o para os
filhos!

Cada t em a diário de oração cont ém um a list a de versículos que devem ser


orados ao Senhor ( com o as “ Orações de Exem plo” nos Capít ulos 16- 20) . A
linguagem de alguns versículos será fácil de orar; para out ros, você
precisará adapt á- los para um a oração. Por exem plo, com Salm os 27.1 nós
poderíam os fazer um a sim ples oração m udando a const rução das palavras,
com o segue:

“ Tu, ó Senhor, és a m inha luz e a m inha salvação; de quem t erei m edo?


Tu és a fort aleza da m inha vida; a quem t em erei?” ( Salm os 27: 1) .

N ot a : O Livro de Salm os é um m aravilhoso recurso para prat icar as orações


cheias da Palavra! Com o Davi, e os out ros salm ist as, você t am bém pode
derram ar seu coração ao Senhor at ravés de volum es de orações e pet ições
de adoração e glorificação.

Out ro aspect o de orar proveit osam ent e é orar cânt icos bíblicos. Um
grande sant o, Mart inho Lut ero, declarou cert a vez: “ Eu est ou fort em ent e
persuadido de que depois da t eologia não há nenhum a art e que possa ser
colocada no m esm o nível que a m úsica; pois além da t eologia, a m úsica é a
única art e capaz de proporcionar paz e alegria ao coração... o dia foge
diant e do som da m úsica quase com o ele o faz diant e da Palavra de Deus 78 ” .
Assim , am ado, cant e salm os t em át icos, e hinos, e cânt icos espirit uais ao
Senhor com o profundas orações de seu coração!

M om e n t os de Or a çã o da Fa m ília : Muit as das sugest ões para os


“ Mom ent os de Oração Pessoal” podem ser adapt ados, de acordo com as
idades de seus filhos, para “ Mom ent os de Oração da Fam ília” . Em adição,
um a vez por sem ana, eu recom endo que você t enha um a “ Noit e da Fam ília”
especial. Um excelent e recurso para ist o é a série de Jim Weidm ann e Kurt
Bruner cham ada Fam ily Night s Tool Chest ( Caixa de Ferram ent as para as
Noit es da Fam ília) .

O conceit o por t rás das noit es da fam ília est á arraigado no m andat o
bíblico resum ido em Deut eronôm io 6: 5- 9. Com o cert o pai expressou, “ nosso
invest im ent o de t em po e energia nas noit es da fam ília t em m ais valor et erno
do que nós podem os saber” . Por quê? Porque as noit es da fam ília est ão
int encionalm ent e ensinando aos filhos no nível da sabedoria – o nível em
que os filhos com preendem e podem fazer aplicações. As noit es da fam ília

78
Cit ado em Hym ns for t he Fam ily of God ( Hinos para a Fam ília de Deus) ( Nashville, TN: Paragon Associat es, I nc.,
1976) , Prefácio.

Julho de 2006 FCP Página 389


devem ser excit ant es assim com o const rut ivas. A série Noit es da Fam ília 79
cont ém excelent es inst rum ent os de ensino bíblico ( 12 lições cada) :
I nt rodução a Noit es da Fam ília, Qualidades do Carát er Crist ão, Feriados,
Quest ões Financeiras, Sabedoria para a Vida Prát ica e Hist órias Bíblicas para
crianças da pré- escola.

A Bíblia Com o Um Livr o de Or a çã o Por Se u s Filh os: Em adição ao


desenvolvim ent o do Diário de Oração, você t am bém pode querer fazer da
sua Bíblia um livro de oração para seus filhos. Por um a década ou m ais,
enquant o eu leio a Palavra e m arco um versículo aplicável para um de m eus
filhos, eu t enho anot ado no t opo da página de m inha Bíblia aquilo pelo qual
eu est ou orando ( as caract eríst icas do carát er, et c.) . Nos versículos, eu
coloco o nom e do filho ou filha e a dat a em que eu com ecei a orar isso por
eles. Nas cost as de m inha Bíblia, eu t enho um a list a cum prida de t odos os
elem ent os. Eu sei para onde ir quando eu abro a Palavra, e eu oro aquela
passagem por eles de t oda m aneira que eu posso im aginar. Assim , de fat o,
a Bíblia t am bém t em se t ornado um livro especial de oração.

Para concluir, eu oro para que o Senhor o at raia para cada vez m ais pert o
Dele at ravés de cont ínua oração e do m inist ério de Sua Palavra!

79
Est a út il sér ie pode ser adquir ida at ravés de Fam ily Life em www.fam ilylife.com ; clique em “ Online St ore,” e
ent r e com “ Jim Weidm ann” ou “ Fam ily Night Tool Chest ” na opção “ Search.” ( Ou ligue para 1- 800- FL TODAY para
adquir ir) . Not a do Tradut or: não disponív el em port uguês.

Julho de 2006 FCP Página 390


DOMINGO:
ORAÇÕES DE ADORAÇÃO

“ Pai nosso, que est ás nos céus, sant ificado sej a o t eu nom e...”
( Mat eus 6: 9b) .

“ Deus est á em t odo lugar, observando, superint endendo, exam inando,


governando t udo no m ais alt o int eresse do hom em , e levando adiant e os
Seus planos e execut ando os Seus propósit os na criação e na redenção. Ele
não é um Deus ausent e… As m aravilhas do poder de Deus são para serem
m ant idas vivas, feit as reais e present es, e repet idas pela oração 80 ” .

N ot a : Que m elhor m aneira para se preparar para os cult os no Dia do Senhor


do que encher seu coração e m ent e ant ecipadam ent e com orações de
adoração?!

Or a çõe s de Ador a çã o:

“ Adorai o SENHOR na beleza da sua sant idade; t rem ei diant e dele, t odas as
t erras” ( Salm os 96: 9) .

“ Celebrai com j úbilo ao SENHOR, t odas as t erras. Servi ao SENHOR com


alegria, apresent ai- vos diant e dele com cânt ico. Sabei que o SENHOR é
Deus; foi ele quem nos fez, e dele som os; som os o seu povo e rebanho do
seu past oreio. Ent rai por suas port as com ações de graças e nos seus át rios,
com hinos de louvor; rendei- lhe graças e bendizei- lhe o nom e. Porque o
SENHOR é bom , a sua m isericórdia dura para sem pre, e, de geração em
geração, a sua fidelidade” ( Salm os 100) .

“ Vive o SENHOR, e bendit a sej a a m inha rocha! Exalt ado sej a o Deus da
m inha salvação” ( Salm os 18: 46) .

“ Tribut ai ao SENHOR a glória devida ao seu nom e, adorai o SENHOR na


beleza da sant idade” ( Salm os 29: 2) .

“ Que variedade, SENHOR, nas t uas obras! Todas com sabedoria as fizest e;
cheia est á a t erra das t uas riquezas... A glória do SENHOR sej a para sem pre!
Exult e o SENHOR por suas obras! ” ( Salm os 104: 24, 31) .

80
Os com ent ários das orações do Apêndice B ( ao com eço de cada sugest ão para o dia) foram ext raídos do
m aravilhoso clássico de E. M. Bounds, A Tr easury of Pray er: The Best of E. M. Bounds on Prayer ( Um Tesouro de
Oração: O Melhor de E. M. Bounds Sobr e a Oração) em um único v olum e ( Minneapolis, MN: Bet hany House
Publisher s, 1961) . Est a cit ação em part icular é das pgs. 190- 191.

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“ Pois ele falou, e t udo se fez; ele ordenou, e t udo passou a exist ir” ( Salm os
33: 9) .

“ Senhor, t u t ens sido o nosso refúgio, de geração em geração. Ant es que os


m ont es nascessem e se form assem a t erra e o m undo, de et ernidade a
et ernidade, t u és Deus” ( Salm os 90: 1- 2) .

“ Um a coisa peço ao SENHOR, e a buscarei: que eu possa m orar na Casa do


SENHOR t odos os dias da m inha vida, para cont em plar a beleza do SENHOR
e m edit ar no seu t em plo” ( Salm os 27: 4) .

“ ... Sant o, Sant o, Sant o é o Senhor Deus, o Todo- Poderoso, aquele que era,
que é e que há de vir... Tu és digno, Senhor e Deus nosso, de receber a
glória, a honra e o poder, porque t odas as coisas t u criast e...” ( Apocalipse
4: 8, 11) .

Ve r sícu los Adicion a is de Or a çã o:


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SEGUNDA-FEIRA:
ORAÇÕES PARA O MINISTÉRIO

“ Venha o t eu reino; faça- se a t ua vont ade...” ( Mat eus 6: 10) .

“ Deus exige ser represent ado por um a I grej a ardent e, ou Ele não est á sendo
represent ado de m aneira algum a... Os grandes e et ernos int eresses da
religião nascida no céu, dada por Deus, são as únicas coisas as quais a Sua
I grej a não pode se dar ao luxo de est ar em fogo 81 ” .

N ot a : Os servos de Deus est ão na linha de frent e de um a bat alha espirit ual


pelas alm as de hom ens, m ulheres e crianças! Eles necessit am de nosso fiel
apoio em oração! E não se esqueça das orações por seu próprio m inist ério
aos out ros – e especialm ent e para com sua esposa e filhos!

Or a çõe s Por M in ist é r ios e m Ge r a l:

Lide r a n ça da I gr e j a ( e Toda s a s Au t or ida de s) . “ Ant es de t udo, pois,


exort o que se use a prát ica de súplicas, orações, int ercessões, ações de
graças, em favor de t odos os hom ens, em favor dos reis e de t odos os que
se acham invest idos de aut oridade, para que vivam os vida t ranqüila e
m ansa, com t oda piedade e respeit o. I st o é bom e aceit ável diant e de Deus,
nosso Salvador” ( 1 Tim ót eo 2: 1- 3) .

Pa st or e s. “ Porque decidi nada saber ent re vós, senão a Jesus Crist o e est e
crucificado... a m inha palavra e a m inha pregação não consist iram em
linguagem persuasiva de sabedoria, m as em dem onst ração do Espírit o e de
poder, para que a vossa fé não se apoiasse em sabedoria hum ana, e sim no
poder de Deus” ( 1 Corínt ios 2: 2, 4- 5) .

M ission á r ios. “ Segundo a m inha ardent e expect at iva e esperança de que


em nada serei envergonhado; ant es, com t oda a ousadia, com o sem pre,
t am bém agora, será Crist o engrandecido no m eu corpo, quer pela vida, quer
pela m ort e. Porquant o, para m im , o viver é Crist o, e o m orrer é lucro”
( Filipenses 1: 21- 22) .

M in ist é r io Pe ssoa l a os Out r os. “ Quant o a m im , longe de m im que eu


peque cont ra o SENHOR, deixando de orar por vós; ant es, vos ensinarei o
cam inho bom e direit o. Tão- som ent e, pois, t em ei ao SENHOR e servi- o
fielm ent e de t odo o vosso coração; pois vede quão grandiosas coisas vos
fez” ( 1 Sam uel 12: 23- 24) .

81
I bid., p. 133.

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M in ist é r io A Fa m ília . Ore por Realidade na vida espirit ual de seus filhos:

Fé Sa lvífica . “ Para lhes abrires os olhos e os convert eres das t revas para a
luz e da pot est ade de Sat anás para Deus, a fim de que recebam eles
rem issão de pecados e herança ent re os que são sant ificados pela fé em
m im ” ( At os 26: 18) .

Am a r a Pa la vr a de D e u s. “ Do m andam ent o de seus lábios nunca m e


apart ei, escondi no m eu ínt im o as palavras da sua boca” ( Jó 23: 12) .

Vive n do e m Vit ór ia . “ E conhecereis a verdade, e a verdade vos libert ará...


Se, pois, o Filho vos libert ar, verdadeiram ent e sereis livres” ( João 8: 32, 36) .

Pe n sa r n o Cé u . “ Port ant o, se fost es ressuscit ados j unt am ent e com Crist o,


buscai as coisas lá do alt o, onde Crist o vive, assent ado à direit a de Deus.
Pensai nas coisas lá do alt o, não nas que são aqui da t erra” ( Colossenses
3: 1- 2) .

Ach a r o Pe ca do Re pu lsivo. “ Confesso a m inha iniqüidade; suport o t rist eza


por causa do m eu pecado” ( Salm os 28: 18) .

Pe r m a n e ce r Se n síve l Pa r a Com D e u s. “ Sacrifícios agradáveis a Deus são


o espírit o quebrant ado; coração com pungido e cont rit o, não o desprezarás, ó
Deus” ( Salm os 51: 17) .

Ve r sícu los Adicion a is de Or a çã o:


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TERÇA-FEIRA:
ORAÇÕES PELAS NECESSIDADES DA FAMÍLIA

“ O pão nosso de cada dia dá- nos hoj e” ( Mat eus 6: 11) .

“ A oração ent ra pela fé no grande pom ar de Deus, o qual excede em


grandes e preciosas prom essas, e com a m ão e o coração escolhe a frut a
m ais m adura e m ais rica. As prom essas, com o elet ricidade, podem brilhar e
deslum brar, ainda que sej am im pot ent es para o bom cult ivo est as dinâm icas
corrent es doadoras de vida são encadeadas at ravés da oração, e assim são
form adas as forças poderosas que m ovem e abençoam 82 ” .

N ot a : Nós devem os orar regularm ent e pelas necessidades da fam ília – quer
os seus m em bros est ej am pert o ou longe. I st o pode incluir necessidades
físicas, financeiras, espirit uais ou necessidades pessoais específicas. Mas
quando nos aproxim arm os do t rono da graça de Deus, nós precisam os fazer
isso em fé. Pois, “ sem fé é im possível agradar a Deus” ( Hebreus 11: 6) .

Or a çõe s Pe la s N e ce ssida de s da Fa m ília : “ Fui m oço e j á, agora, sou


velho, porém j am ais vi o j ust o desam parado, nem a sua descendência a
m endigar o pão” ( Salm os 37: 5) .

“ Por isso, vos digo: não andeis ansiosos pela vossa vida, quant o ao que
haveis de com er ou beber; nem pelo vosso corpo, quant o ao que haveis de
vest ir. Não é a vida m ais do que o alim ent o, e o corpo, m ais do que as
vest es? Observai as aves do céu: não sem eiam , não colhem , nem aj unt am
em celeiros; cont udo, vosso Pai celest e as sust ent a. Porvent ura, não valeis
vós m uit o m ais do que as aves? Qual de vós, por ansioso que est ej a, pode
acrescent ar um côvado ao curso da sua vida? E por que andais ansiosos
quant o ao vest uário? Considerai com o crescem os lírios do cam po: eles não
t rabalham , nem fiam . Eu, cont udo, vos afirm o que nem Salom ão, em t oda a
sua glória, se vest iu com o qualquer deles. Ora, se Deus vest e assim a erva
do cam po, que hoj e exist e e am anhã é lançada no forno, quant o m ais a vós
out ros, hom ens de pequena fé? Port ant o, não vos inquiet eis, dizendo: Que
com erem os? Que beberem os? Ou: Com que nos vest irem os? Porque os
gent ios é que procuram t odas est as coisas; pois vosso Pai celest e sabe que
necessit ais de t odas elas; buscai, pois, em prim eiro lugar, o seu reino e a
sua j ust iça, e t odas est as coisas vos serão acrescent adas” ( Mat eus 6: 25- 33) .
“ Agrada- t e do SENHOR, e ele sat isfará os desej os do t eu coração” ( Salm os
37: 4) .

82
I dem ., pp. 178- 179.

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“ Aquele que não poupou o seu próprio Filho, ant es, por t odos nós o
ent regou, porvent ura, não nos dará graciosam ent e com ele t odas as coisas?”
( Rom anos 8: 32) .

“ E o m eu Deus, segundo a sua riqueza em glória, há de suprir, em Crist o


Jesus, cada um a de vossas necessidades” ( Filipenses 4: 19) .

“ Não andeis ansiosos de coisa algum a; em t udo, porém , sej am conhecidas,


diant e de Deus, as vossas pet ições, pela oração e pela súplica, com ações de
graças. E a paz de Deus, que excede t odo o ent endim ent o, guardará o vosso
coração e a vossa m ent e em Crist o Jesus” ( Filipenses 4: 6- 7) .

“ E aquilo que pedim os dele recebem os, porque guardam os os seus


m andam ent os e fazem os diant e dele o que lhe é agradável” ( 1 João 3: 22) .

Ve r sícu los Adicion a is de Or a çã o:


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QUARTA-FEIRA:
ORAÇÕES POR PERDÃO/RECONCILIAÇÃO
“ E perdoa- nos as nossas dívidas, assim com o nós t em os perdoado aos
nossos devedores” ( Mat eus 6: 12) .

“ Os hom ens devem cam inhar de form a corret a para serem capazes de orar
bem … A oração t ira seu t om e vigor da vida do hom em ou da m ulher
exercit ando- a. Quando o carát er e a condut a est ão em declínio, a oração
dificilm ent e pode ser viva, e m uit o m enos t er sucesso 83 ” .

Not a: I m ediat am ent e após a Oração do Senhor, Jesus disse que se nós não
perdoarm os as ofensas dos out ros, ent ão, nosso Pai celest e não nos
perdoará ( Mat eus 6: 14) . Além disso, Deus nos diz que se nós
cont em plarm os a iniqüidade em nosso coração, Ele não ouvirá as nossas
orações ( Salm os 66: 18) . Em bora sej a verdade que os pecados devam ser
confessados diariam ent e ( 1 João 1: 9) , nós t am bém precisam os de um a hora
t ranqüila e regular para um exam e com penet rado, para garant ir que nosso
andar não est á lent am ent e sendo m anchado por “ m anchas negras” não
det ect adas – com o a prat a no Quart o da Prat aria ( Capít ulo 1) . Mant er as
“ cont as lim pas” com Deus e com os out ros é im perat ivo se nós querem os
viver a vida cheia da Palavra.

Or a çõe s Por Pe r dã o e / ou Re con cilia çã o: “ O que encobre as suas


t ransgressões j am ais prosperará; m as o que as confessa e deixa alcançará
m isericórdia” ( Provérbios 28: 13) .

“ Pois t u, Senhor, és bom e com passivo; abundant e em benignidade para


com t odos os que t e invocam ” ( Salm os 86: 5) .

“ Não nos t rat a segundo os nossos pecados, nem nos ret ribui consoant e as
nossas iniqüidades. Pois quant o o céu se alt eia acim a da t erra, assim é
grande a sua m isericórdia para com os que o t em em . Quant o dist a o Orient e
do Ocident e, assim afast a de nós as nossas t ransgressões” ( Salm os 103: 10-
12) .

“ E não ent rist eçais o Espírit o de Deus, no qual fost es selados para o dia da
redenção. Longe de vós, t oda am argura, e cólera, e ira, e grit aria, e
blasfêm ias, e bem assim t oda m alícia. Ant es, sede uns para com os out ros
benignos, com passivos, perdoando- vos uns aos out ros, com o t am bém Deus,
em Crist o, vos perdoou” ( Efésios 4: 30- 32) .

83
I bidem , p. 163.

Julho de 2006 FCP Página 397


Or a çõe s Por Est a bilida de n a Vida Re la cion a l de Se u s Filh os:

Cu lt iva r o Am or pe los I r m ã os e I r m ã s. “ Am ados, am em o- nos uns aos


out ros, porque o am or procede de Deus; e t odo aquele que am a é nascido
de Deus e conhece a Deus. Aquele que não am a não conhece a Deus, pois
Deus é am or” ( 1 João 4: 7- 8) .

Con fia r e m D e u s Qu a n do os Pr oble m a s Vie r e m . “ Porque a rebelião é


com o o pecado de feit içaria, e a obst inação é com o a idolat ria...” ( 1 Sam uel
15: 23) .

Am a r o Pla n o de D e u s pa r a Su a s Vida . “ Graças t e dou, vist o que por


m odo assom brosam ent e m aravilhoso m e form ast e; as t uas obras são
adm iráveis, e a m inha alm a o sabe m uit o bem ” ( Salm os 139: 14) .

Espe r a r pe lo Pa r ce ir o Escolh ido por D e u s. “ Não vos ponhais em j ugo


desigual com os incrédulos; porquant o que sociedade pode haver ent re a
j ust iça e a iniqüidade? Ou que com unhão, da luz com as t revas?” ( 2
Corínt ios 6: 14) .

Ve r sícu los Adicion a is de Or a çã o:


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QUINTA-FEIRA:
ORAÇÕES POR VITÓRIA

“E não nos deixes cair em t ent ação; m as livra- nos do m al” ( Mat eus 6: 13) .

“Oração é um maravilhoso poder colocado pelo Deus Todo-poderoso


nas mãos de Seus santos, o qual pode ser usado para realizar
grandes propósitos e alcançar resultados incomuns 84”.

Nota: Em João 15:5, Jesus disse que sem Ele, nós não podemos fazer
nada. É somente através de permanecermos em Cristo, e em Sua Palavra,
que nós podemos ter poder para vencermos seja o que for que
enfrentemos. A chave para destrancar as orações que Deus sempre
responde é tê-las fluindo de uma vida cheia da Palavra! Se você
diariamente colocar toda a armadura de Deus, Ele lhe dará o poder para
permanecer contra as ciladas do diabo (Efésios 6:11)!

Orações Por Vitória: “Vigiai e orai, para que não ent reis em t ent ação; o
espírit o, na verdade, est á pront o, m as a carne é fraca” ( Mat eus 26: 41) .

“Não vos sobreveio t ent ação que não fosse hum ana; m as Deus é fiel e não
perm it irá que sej ais t ent ados além das vossas forças; pelo cont rário,
j unt am ent e com a t ent ação, vos proverá livram ent o, de sort e que a possais
suport ar” ( 1 Corínt ios 10: 13) .

“ Graças a Deus, que nos dá a vit ória por int erm édio de nosso Senhor Jesus
Crist o. Port ant o, m eus am ados irm ãos, sede firm es, inabaláveis e sem pre
abundant es na obra do Senhor, sabendo que, no Senhor, o vosso t rabalho
não é vão” ( 1 Corínt ios 15: 57- 58) .

“ Tudo posso naquele que m e fort alece” ( Filipenses 4: 13) .

Oração por Integridade Na Vida Pessoal de Seus Filhos:

M a n t e r u m a Boa Con sciê n cia . “Ora, o int uit o da present e adm oest ação
visa ao am or que procede de coração puro, e de consciência boa, e de fé
sem hipocrisia” ( 1 Tim ót eo 1: 5) .

84
I bidem , p. 179.

Julho de 2006 FCP Página 399


Apr e n de r a Pe r m a n e ce r Sozin h o. “ Vist o com o, pelo seu divino poder, nos
t êm sido doadas t odas as coisas que conduzem à vida e à piedade, pelo
conhecim ent o com plet o daquele que nos cham ou para a sua própria glória e
virt ude” ( 2 Pedro 1: 3) .

Bu sca r Pe r m a n e ce r Pu r o n a M e n t e e n o Cor po. “ Am ados, exort o- vos,


com o peregrinos e forast eiros que sois, a vos abst erdes das paixões carnais,
que fazem guerra cont ra a alm a” ( 1 Pedro 2: 11) .

Evide n cia r u m Cor a çã o de Se r vo. “ E quem quiser ser o prim eiro ent re vós
será servo de t odos. Pois o próprio Filho do Hom em não veio para ser
servido, m as para servir e dar a sua vida em resgat e por m uit os” ( Marcos
10: 44- 45) .

N ã o Se Tor n a r Am a r go N a s Pr ova çõe s. “ E não ent rist eçais o Espírit o de


Deus, no qual fost es selados para o dia da redenção. Longe de vós, t oda
am argura, e cólera, e ira, e grit aria, e blasfêm ias, e bem assim t oda m alícia.
Ant es, sede uns para com os out ros benignos, com passivos, perdoando- vos
uns aos out ros, com o t am bém Deus, em Crist o, vos perdoou” ( Efésios 4: 30-
32) .

Ve r sícu los Adicion a is de Or a çã o:


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Julho de 2006 FCP Página 400


SEXTA-FEIRA:
ORAÇÕES DE REFLEXÃO

“ Pois t eu é o reino...” ( Mat eus 6: 13a) .

“ Hum ildade é um requisit o indispensável da verdadeira oração. Ela deve ser


um at ribut o, um a caract eríst ica de oração. A hum ildade deve est ar para o
carát er da oração com o a luz est á para o sol... Com o um navio é feit o para o
m ar, assim a oração é feit a para a hum ildade, e assim a hum ildade é feit a
para a oração 85 ” .

N ot a : A palavra “ reino” em Mat eus 6: 9- 13 se refere t ant o ao fut uro ( v. 10)


quant o ao present e Reino de Deus ( v. 13) . Em Lucas 17: 21, Crist o nos diz
que present em ent e o Reino de Deus est á dent ro do coração dos crent es. Em
out ras palavras, onde quer que est ej a o Soberano Rei dos reis, ali est á o
Reino, e Ele t em com plet o dom ínio sobre nós. O t em a de oração da sext a-
feira, port ant o, enfat iza um a análise a respeit o de est arm os dando ou não o
prim eiro lugar a Ele em nossas vidas. Em out ras palavras, você t em
dem onst rado vit alidade em sua vida et erna sem ana que passou, de m aneira
que você possa levar a sua fam ília a fazer o m esm o?

Or a çõe s de Re fle x ã o:

“ Eu, o SENHOR, esquadrinho o coração, eu provo os pensam ent os; e ist o


para dar a cada um segundo o seu proceder, segundo o frut o das suas
ações” ( Jerem ias 17: 10) .

“ Exam ina- m e, SENHOR, e prova- m e; sonda- m e o coração e os


pensam ent os” ( Salm os 26: 2) .

“ Melhor é ser hum ilde de espírit o com os hum ildes do que repart ir o despoj o
com os soberbos” ( Provérbios 16: 19) .

“ A soberba do hom em o abat erá, m as o hum ilde de espírit o obt erá honra”
( Provérbios 29: 23) .

“ Rogo igualm ent e aos j ovens: sede subm issos aos que são m ais velhos;
out rossim , no t rat o de uns com os out ros, cingi- vos t odos de hum ildade,
porque Deus resist e aos soberbos, cont udo, aos hum ildes concede a sua
graça” ( 1 Pedro 5: 5) .

85
I bidem , p. 148.

Julho de 2006 FCP Página 401


Or a çõe s Por Vit a lida de n a Vida Et e r n a de Se u s Filh os:

Escolh e r u m a Vida de Con t e n t a m e n t o. “ ... aprendi a viver cont ent e em


t oda e qualquer sit uação. Tant o sei est ar hum ilhado com o t am bém ser
honrado…” ( Filipenses 4: 11b- 12a) .

Escolh e r u m a Vida de Con sa gr a çã o. “ Ent ão, disse Jesus a seus


discípulos: Se alguém quer vir após m im , a si m esm o se negue, t om e a sua
cruz e siga- m e” ( Mat eus 16: 24) .

Escolh e r Um a Vida de Com pr om isso. “ Mas Jesus lhe replicou: Ninguém


que, t endo post o a m ão no arado, olha para t rás é apt o para o reino de
Deus” ( Lucas 9: 62) .

D a r a Vida a o Se n h or . “ Tu, m eu filho Salom ão, conhece o Deus de t eu pai


e serve- o de coração ínt egro e alm a volunt ária; porque o SENHOR
esquadrinha t odos os corações e penet ra t odos os desígnios do pensam ent o.
Se o buscares, ele deixará achar- se por t i; se o deixares, ele t e rej eit ará
para sem pre” ( 1 Crônicas 28: 9) .

Ve r sícu los Adicion a is de Or a çã o:


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SÁBADO:
ORAÇÕES DE LOUVOR/PREPARAÇÃO PARA O DOMINGO

“... o poder e a glória para sem pre. Am ém ! ” (Mateus 6:13b).

“A oração põe a obra de Deus em Suas mãos e a mantém ali. Ela busca
por Ele constantemente e depende Dele implicitamente para avançar a
Sua causa. A oração é senão fé descansando em, agindo com, se
inclinando obedecendo a Deus. É por isto que Deus a ama tanto, por que
Ele coloca todo o poder em suas mãos e por que Ele tem em tão alta
estima os homens de oração... [E] dar graças é a própria vida da oração. É
sua fragrância e música, sua poesia e sua coroa. Orar é apresentar o que
se deseja e assim irromper em louvor e ação de graças 86”.

Nota: Para preparar-se para os cultos do Dia do Senhor, assegure-se de


que você tem pedido a Deus para examinar a sua mente e coração para
revelar se há alguma coisa desagradável em você (Salmos 26:2). Depois,
para experimentar a presença do Senhor mais plenamente, peça-lhe para
encher a sua mente e coração de louvor, pois Deus diz que Ele habita nos
louvores de Seu povo (Salmos 22:3)!

Orações de Louvor: “Exult ai, ó j ust os, no SENHOR! Aos ret os fica bem
louvá- lo... Porque a palavra do SENHOR é ret a, e t odo o seu proceder é fiel.
Ele am a a j ust iça e o direit o; a t erra est á cheia da bondade do SENHOR”
( Salm os 31: 1, 4- 5) .

“Bendirei o SENHOR em t odo o t em po, o seu louvor est ará sem pre nos m eus
lábios. Gloriar- se- á no SENHOR a m inha alm a; os hum ildes o ouvirão e se
alegrarão. Engrandecei o SENHOR com igo, e t odos, à um a, lhe exalt em os o
nom e” ( Salm os 34: 1- 3) .

“Cant ai ao SENHOR um cânt ico novo, cant ai ao SENHOR, t odas as t erras.


Cant ai ao SENHOR, bendizei o seu nom e; proclam ai a sua salvação, dia após
dia. Anunciai ent re as nações a sua glória, ent re t odos os povos, as suas
m aravilhas. Porque grande é o SENHOR e m ui digno de ser louvado, t em ível
m ais que t odos os deuses. Porque t odos os deuses dos povos não passam de
ídolos; o SENHOR, porém , fez os céus. Glória e m aj est ade est ão diant e dele,
força e form osura, no seu sant uário” ( Salm os 96: 1- 6) .

86
I bidem , pp. 159 e 151.

Julho de 2006 FCP Página 403


“Bendize, ó m inha alm a, ao SENHOR, e t udo o que há em m im bendiga ao
seu sant o nom e. Bendize, ó m inha alm a, ao SENHOR, e não t e esqueças de
nem um só de seus benefícios. Ele é quem perdoa t odas as t uas iniqüidades;
quem sara t odas as t uas enferm idades” ( Salm os 103: 1- 3) .

“ Rendei graças ao SENHOR, invocai o seu nom e, fazei conhecidos, ent re os


povos, os seus feit os. Cant ai- lhe, cant ai- lhe salm os; narrai t odas as suas
m aravilhas. Gloriai- vos no seu sant o nom e; alegre- se o coração dos que
buscam o SENHOR. Buscai o SENHOR e o seu poder; buscai perpet uam ent e
a sua presença. Lem brai- vos das m aravilhas que fez, dos seus prodígios e
dos j uízos de seus lábios” ( Salm os 105: 1- 5) .

“ Louvai ao SENHOR, porque é bom e am ável cant ar louvores ao nosso Deus;


fica- lhe bem o cânt ico de louvor” ( Salm os 147: 1) .

“ Regozij ai- vos sem pre. Orai sem cessar. Em t udo, dai graças, porque est a é
a vont ade de Deus em Crist o Jesus para convosco” ( 1 Tessalonicenses 5: 16-
17) .

“ Por m eio de Jesus, pois, ofereçam os a Deus, sem pre, sacrifício de louvor,
que é o frut o de lábios que confessam o seu nom e” ( Hebreus 13: 15) .

Ve r sícu los Adicion a is de Or a çã o:


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APÊN D I CE C
COM O UM PAI D EVE REAGI R A UM FI LH O
REBELD E

Um dos m aiores desafios da vida é criar filhos. Depois de anos pesquisando


em cada versículo da Bíblia por dúzias de vezes, eu ainda não achei a fam ília
a perfeit a – um a fam ília com um pai piedoso, um a m ãe piedosa e filhos que
são subm issos o t em po int eiro em que est ão em casa e que crescem para
const ruírem m at rim ônios e lares piedosos. I st o a pe n a s n ã o é r e gist r a do
n a Bíblia .

O que nós encont ram os na Palavra de Deus são alguns pais e m ães
piedosos que t êm filhos piedosos e filhos não piedosos. Nós t am bém
encont ram os alguns pais não piedosos que findam t endo alguns filhos
piedosos. Pa r e ce qu e n ã o h á u m pa dr ã o pa r a a cr ia çã o de filh os, u m
qu e se m pr e fu n cion e .

Ent ão, qual é a respost a para nós com o pais e m ães? Quando Deus
abençoa- nos com filhos, Ele pede- nos para devolvê- los, dedicá- los para Ele.
Foi isso que os pais de Crist o fizeram em Lucas 2: 22. É ist o que os pais
piedosos t êm feit o at ravés dos séculos.

Mas, o que acont ece quando nós os dedicam os a Deus e eles não se
t ornam aquilo que nós esperávam os e planej ávam os? Para responder est a
m ui relevant e quest ão, vej a com igo out ra vez o processo int eiro de educar
filhos: a criação crist ã de filhos e a nossa m ordom ia das preciosas vidas de
nossos filhos.

Quando nós, com o pais, apresent am os os nossos filhos em dedicação ao


Senhor, nós est am os declarando: “ Herança do SENHOR são os filhos; o frut o
do vent re, seu galardão” ( Salm os 127: 3) . Nós podem os, ent ão, descansar
com a alegre realidade de serm os m ordom os das prom essas da Palavra de
Deus. A Bíblia repet idam ent e regist ra hom ens e m ulheres piedosos com
filhos que eram t udo, m enos piedosos. I sso acont ece porque a piedade é
um a escolha; é um a obedient e respost a ao Senhor. Filhos piedosos não
podem ser feit os; nem pode a piedade ser forçada sobre eles. Eles crescem
dest a m aneira, pela graça de Deus, com – ou algum as vezes at é m esm o
sem – um a criação de filhos piedosa.

Julho de 2006 FCP Página 405


O pont o principal das Escrit uras é que D e us n u n ca n os r e spon sa biliza
por com o os nossos filhos se t or n a r ã o – a pe n a s por com o n ós os
e du ca m os.

Ent ão, deixe- m e lem brar- lhe out ra vez as verdades que os pais afirm am
quando eles ent regam seus preciosos filhos ao Senhor, dedicando a si
m esm os para criarem os filhos de m aneira piedosa, com o m ordom os de seus
filhos para o Senhor: Eu cr ia r e i os filh os qu e D e u s m e de u para a Sua
glória; e u os da r e i de volt a para Ele; e u t e r e i a Su a pa z quando criar
filhos for difícil, e quando eles fizerem as suas próprias escolhas, as quais
m oldarão as suas vidas no fut uro; e u se m pr e or a r e i por e le s, sem pre os
am arei, e não im port a o que acont eça – e u t e r e i a pa z de D e u s por qu e
e u os e n t r e gu e i a Ele ; e os educarei para Ele t ão bem quant o eu sei e
posso fazer.

Sej a onde for que você est ej a na sua j ornada da criação de filhos –
esperando filhos, no m eio da criação de filhos, sofrendo por causa de um
filho desobedient e ou recordando dos m aravilhosos ( e não t ão m aravilhosos)
anos da criação de filhos – por que não revisar est as verdades da dedicação
de filhos em seu próprio coração?

Se você j á ent regou seus filhos ao Senhor, ent ão reafirm e em seu coração
est as verdades sim ples: 1 . Eu cr ia r e i os filh os qu e Tu m e de st e com o se
pe r t e n ce sse m a m im ; 2 . Eu os e n t r e ga r e i de volt a a Ti; 3 . Eu t e r e i Tu a
pa z quando for difícil, e quando eles fizerem suas próprias escolhas, as
quais m oldarão as suas vidas no fut uro; 4. Eu se m pr e or a r e i por e le s,
sem pre os am arei, nunca desist irei deles ou de Ti; e não im port a o que
acont eça – 5 . Eu t e r e i a Tu a pa z por qu e e u os de i a Ti, e os eduquei
para Ti t ão bem quant o eu sabia e poderia t er feit o.

Se você é um pai crent e, e seus filhos t êm se afast ado do Senhor, com o


você de ve r e a gir a u m filh o r e be lde ? Que confort o há para os pais
quando isso acont ece? Que esperança podem os t er depois de t odos os anos
que nós os am am os, oram os seriam ent e por eles, lem os a Palavra de deus
para eles, os educam os nos cam inhos do Senhor e procuram os guiá- los t ão
bem quant o podíam os?

Aqui est ão algum as verdades que confort am os nossos corações – e os


corações de m uit os pais a quem t em os encoraj ados at ravés dos anos:

Um Filh o Re be lde ...

Julho de 2006 FCP Página 406


1. Um filho rebelde n ã o é n e n h u m a su r pr e sa pa r a D e u s. Cada dia de
nossas vidas ( Salm os 139) foi escrit o em Seu livro – at é m esm o os dias
m ais escuros!

2. Um filho rebelde é u m a opor t u n ida de pa r a D e u s ve r n ossa r e a çã o.


Nossa reação é o que im port a m ais para Deus. Ele est á observando e
esperando para ver o que nós farem os, para quem nos volt arem os – e
quando nos volt am os para Ele, nosso Senhor é glorificado.

3. Um filho rebelde nos le va a or a r pelo que nós podem os pensar que sej a
im possível – seu ret orno ao Senhor e para nós.

4. Um filho rebelde a br e - n os u m a sit u a çã o on de a pe n a s D e u s pode


e n cor a j a r - n os em ocasiões com o est a ( 1 Sam uel 30: 6b) !

5. Um filho rebelde nos e n ch e de e spe r a n ça quando nos recordam os que


Deus não deixa de t rat ar conosco enquant o est am os vivos – e nem com os
nossos filhos.

6. Um filho rebelde nos r e cor da que nós t em os um Pai Celest e perfeit o,


quando vem os as nossas próprias im perfeições reflet idas em nossos filhos.

7. Um filho rebelde n os h u m ilh a , quando nos recordam os de o quão


freqüent em ent e nós t am bém t em os falhado para com nossos filhos ( Salm os
130: 3) e que t em os falhado em responder corret am ent e ao nosso Pai
perfeit o.

8. Um filho rebelde n os r e pr e e n de porque nós esperam os m uit a obediência


a nós com o pais, porém , nós m esm os dam os ao nosso Pai Celest e um a
obediência im perfeit a – m uit o em bora Ele sej a perfeit o com o Pai!

9. Um filho rebelde n os fa z cr e r cada vez m ais, a cada dia, que Deus é


capaz de fazer o que nós j am ais poderíam os: t ocar o coração deles,
am olecer seus corações e convert er seus corações a Ele ( Ezequiel 36: 26- 27)
e a nós.

10. Um filho rebelde n os m ost r a qu e a gr a ça de D e u s qu e n u n ca ce ssa ,


na m edida em que cada onda de m edo e t rist eza passa sobre nós, m as nós
encont ram os nossos pés firm em ent e firm ados sobre a Rocha ( Salm os 40: 1-
2) !

11. Um filho rebelde n os de sa fia a n u n ca de sist ir dele ou dela. Em um a


das horas m ais escuras em m eu t rabalho com o pai, eu sent ei com um dos
m eus filhos para assist ir a um film e. Um a fala, que foi declarada claram ent e

Julho de 2006 FCP Página 407


duas vezes por Alfred, o m ordom o, para o m est re Bruce ficará para sem pre
gravada em m inha m ent e: “ Ent ão, você ainda não desist iu de m im ?” Ao qual
respondeu ressonant em ent e o m ordom o, “ NUNCA! ” Eu o desafio a dizer o
m esm o em seu próprio coração, para seu cônj uge, e at ravés das suas ações
para com um filho rebelde por t oda a sua vida – e u n u n ca de sist ir e i de
você , pois D e u s n u n ca de sist ir á de m im !

Eu espero que essas verdades lhe dêem força quando o cam inho da
criação de filhos ficar difícil – se por um m om ent o, ou por algum as sem anas
ou m eses, ou at é m esm o pelo rest o de sua vida. Am ado, Deus é fiel, ent ão
nunca pare de confiar Nele – e nunca cesse de esperar Nele! Lem bre- se: a
oração fiel, em harm onia com o plano de Deus em Sua Palavra, é a chave
m ais poderosa para dest rancar o coração de Seus filhos enquant o os
discipulam os para Crist o. A bat alha pelas alm as de nossos filhos é ganha
“ um a oração de cada vez” – “ Acaso, para o SENHOR há coisa
dem asiadam ent e difícil?...” ( Gênesis 18: 14a) .

Julho de 2006 FCP Página 408


APÊN D I CE D
RECURSOS USAD OS N ESTE LI VRO
N ot a do Tr a du t or : Em bora um out ro dos recur sos cit ados aqui pelo aut or possa est ar disponível em port uguês,
nós decidim os deixá- los sem t radução por t erem sido usados em suas versões originais em inglês.

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Re cu r sos Ele t r ôn icos


Um dos m ais em ocionant es est udos de m inha vida foi um t em po
int ensivo de 10 anos no livro final da Bíblia – O Apocalipse. Meu
com ent ário devocional int it ulado “ Crist o Revelado no Apocalipse” est á

Julho de 2006 FCP Página 411


disponível grat uit am ent e on- line em www.discovert hebook.org. A
Seção 8 é cham ada de “ Explorando o Céu” .
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