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CCNA 1 – Conceitos de Ethernet

Kraemer
Conceitos de Ethernet

• Introdução ao Ethernet
• Formato do quadro
• CSMA/CD
• Tipos de colisão
• Tipos de erro
• Autonegociação

Kraemer
Introdução ao Ethernet

É essencial ter um entendimento de como os dispositivos


de rede obtêm acesso aos meios físicos

Ethernet atua nas camadas 1 e 2

Ethernet em 1973  3 Mbps


Ethernet atual  10 Gbps

Este padrão surgiu para redes locais, mas já pode ser


utilizado em MAN e WAN

Kraemer
Introdução ao Ethernet

A idéia original para Ethernet surgiu de problemas de


permitir que dois ou mais hosts usem o mesmo meio físico
e de evitar que sinais interfiram um com o outro

Este mesmo problema foi estudado em 1970 pela


Universidade do Hawai, dando origem a Alohanet.

Alohanet formou a base de acesso Ethernet, chamado de


CSMA/CD

Kraemer
Introdução ao Ethernet

O primeiro padrão Ethernet foi publicado em 1980 pela DIX


(Digital Equipment, Intel e Xerox). Foi lançado como
padrão aberto

Em 1985 a IEEE lançou o 802.3, que é compatível com o


padrão da DIX e Modelo OSI

Ethernet é escalável  acomoda novos meios físicos e a


largura de banda pode aumentar, mas o padrão continua o
mesmo

Kraemer
Introdução ao Ethernet

Ethernet legada  10 Mbps


Fast Ethernet  100 Mbps
Gigabit Ethernet  1000 Mbps

802.0  padrão de Redes Locais e Redes Metropolitanas


802.1  uma espécie de “ponte” entre o meio e o enlace
802.2  LLC (específica mecanismos de endereçamento)
802.3  Ethernet (CSMA/CD – Multíplo Acesso com
Verificação de Portadora e Detecção de Colisão)

Kraemer
Introdução ao Ethernet

Ethernet e relação com Modelo OSI

Um sinal nunca retorna à


porta que saiu.
Repetidores  provocam
um domínio de colisão.
Bridges ou Routers 
provocam vários domínios
de colisão

Controle de Acesso
ao Meio  ordena a
transmissão (monta
quadro) e define
endereço físico.
Kraemer
Introdução ao Ethernet

Camada 1 versus Camada 2

Kraemer
Introdução ao Ethernet

Formato do Endereço MAC

Kraemer
Introdução ao Ethernet

De Quadro a bits (onde?)

Kraemer
Formato do quadro

Informações essenciais dos Quadros

• Quais computadores estão se comunicando entre si

• Quando a comunicação entre computadores individuais


começa e quando termina

• Providencia um método para a detecção de erros que


ocorreram durante a comunicação

• De quem é a vez de "falar" em uma "conversa" entre


computadores

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Formato do quadro

Formato de Quadro genérico

A  sinalização de inicio
B  endereços MAC
C  informa quem (protocolo) recebe na camada superior (0x0800 = IPv4,
0x0806 = ARP)
D  contêm o encapsulamento das camadas superiores. Os bytes podem ser
preenchidos com ZERO para atingir o tamanho
E  Verificação do Quadro. É um nº calculado pela origem e verificado pelo
destino Kraemer
Formato do quadro

Estrutura do Quadro Ethernet

FSD

FCS

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Formato do quadro

Preâmbulo

• É uma sequência de sincronização de temporização

Delimitador de Início de Quadro


• Sequência  10101011
• Marca o final da temporização

Kraemer
Formato do quadro

Comprimento/Tipo

• Se menor que 1536 (0x600), então indica


o comprimento (nº de Bytes)
• Senão, indica o tipo de protocolo à camada superior

Dados

• Em Ethernet não ultrapassa 1500 Octetos


• É necessário um enchimento mínimo de 64 Octetos

Kraemer
Formato do quadro

Media Access Control (MAC)

• Determinístico (revezamento)  Token Ring e FDDI


• Não determinístico (primeiro a chegar, primeiro a usar)  Ethernet

Ethernet utiliza CSMA/CD

Kraemer
CSMA/CD

Funções do CSMA/CD

• Transmitir e receber quadros de dados

• Decodificar quadros de dados e verificar se os


endereços são válidos, antes de passá-los às camadas
superiores do modelo OSI

• Detectar erros dentro dos quadros de dados ou na rede

Kraemer
CSMA/CD

Funções do CSMA/CD

1º  escuta antes de transmitir para verificar se não está ocupado


NÃO  transmite e SIM  aguarda um


escuta para verificar se tempo aleatório antes de
tem ouro nó tentando tentar novamente
transmitir também

Kraemer
CSMA/CD

Funções do CSMA/CD

Aumento da Voltagem

Todos os nós detectam a colisão e


todos recuam (backoff) por um
tempo aleatório. Em seguida,
tentam se comunicar novamente.

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Tipos de colisão

Tempo de bit
Tempo de cada bit

Atraso  o sinal elétrico demora um pouco para chegar ao outro lado

Latência  é o retardo que ocorre entre ida e volta. Ou ainda, tempo


decorrido de uma atividade e sua conclusão

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Tipos de colisão

Tempo de bit

Half Duplex  ou envia ou recebe, nunca ao mesmo tempo. Envia 64


bits de informação para sincronização de temporização

Full Duplex  envia e recebe ao mesmo tempo. Não ocorre colisão e


portanto não utiliza o “tempo de espera”

Comunicação Assíncrona (10 Mbps ou menos)  utiliza


sincronização de temporização.

Comunicação Síncrona (100 Mbps ou mais)  não são utilizadas as


informações de sincronização de temporização (8 octetos). Mas o
preâmbulo de delimitador de inicio de Quadro permanecem por
questões de compatibilidade.

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Tipos de colisão

Caracterização de colisão

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Tipos de colisão

Slot-time

Uma transmissão não pode ser menor que 1 slot time. Ou seja,
trafegar menos bits no tempo adequado
Quando ocorre colisões, envia-se um jam signal de 32 bits
Por que se exige um tamanho mínimo de dados em quadro?

Kraemer
Tipos de colisão

Espaçamento de Quadro

O espaçamento entre quadros é necessário para que outros Hosts


também possam utilizar o meio
Se a camada MAC for incapaz de enviar o quadro após 16
tentativas, ela desiste e gera um erro para a camada de rede
Quadros parcialmente transmitidos, que foram afetados por
colisão, são conhecidos como “runts”, ou fragmento de colisão
Kraemer
Tipos de colisão

Colisão Simples  colisão que foi detectada, mas


que na próxima tentativa foi transmitida com êxito

Colisão Múltipla  um mesmo quadro colidiu


repetidamente até ser transmitido com êxito

Kraemer
Tipos de colisão

Cabo coaxial  a colisão gera sobretensão, identificada pelas interfaces de rede.


Cabo Par-Trançado (half-duplex)  quando um sinal é transmitido por um par, o outro não deve
receber sinal. Se receber, então é uma Colisão

Quadro de Tamanho inválido

Kraemer
Tipos de erros

Principais origens de erros Ethernet:


• Runt  transmissão simultânea antes que tenha ocorrido o slot time
• Colisão tardia  transmissão simultânea após ter decorrido o slot time
• Jabber  transmissão excessiva (longa)
• Short Frame  transmissão curta
• Erro de FCS  transmissão corrompida

Colisões locais e remotas são consideradas normais.

Colisões tardias são consideradas erros.

Kraemer
Tipos de erros

Erros de FCS

O Checksum calculado pelo Host transmissor é diferente do Checksum


calculado pelo recepetor

Muitos erros de FCS em um mesmo Host indica placa de rede defeituosa,


ou driver corrompido ou cabo defeituoso
Quando há muitos erros em vários Hosts indica que o cabeamento pode
estar defeituoso, ou versões erradas de driver ou um defeito de porta de
Hub
Kraemer
Autogenociação

Processo de negociação entre interfaces 10, 100 e 1000 (half ou


duplex) em par-trançado

Em Interface 10BaseT, cada estação emite um Pulso a cada 16


milisegundos, enquanto não estivesse ocupada por uma
mensagem. Isto foi chamado de NLP (Normal Link Pulse)

Um avanço do NLP é chamado de rajada de FLP (Fast Link


Pulse) Aproveitasse o NLP por questão de compatibilidade

Kraemer
Autogenociação

Estes pulsos são sinais que são interpretados pela interfaces


para saberem e negociarem a velocidade

Se um dos parceiros não emitir a mesma rajada, então significa


que trabalham em velocidades diferentes

Kraemer
Autogenociação

• Se for obtido um link através de detecção paralela (outro par),


caracteriza-se como Half-Duplex
• O Full-Duplex pode ser obtido por uma Autonegociação completa ou
forçosamente

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