No meio da Segunda Guerra Mundial, a Alemanha, comandada Adolf Hitler,
decide promover e organizar os Jogos Olímpicos de Berlim-1936 com a intenção de propagar as ideias do partido nazista e, principalmente, a supremacia da raça ariana. Porém, um neto de escravos nascido nos EUA, conseguiu a conquista de calar o ditador anfitrião ao ganhar quatro medalhas de ouro: Jesse Owens. As vitórias do velocista americano o tornaram símbolo da luta contra o racismo, mas não o impediram de sofrer com a discriminação em seu próprio país mesmo depois de ficar famoso. O americano conseguiu calar Hitler sem usar nenhuma palavra, mostrando com seus resultados que a supremacia Ariana Branca pregada pelo ditador não passava de um puro e simples racismo. Apesar de ter desfilado em carro aberto pelas ruas de Nova York, Jesse Owens precisou sentar na parte de trás do ônibus que levava outros atletas americanos após o retorno ao país e também teve que entrar pela entrada de serviço em um hotel onde seria homenageado, devido a política de segregação que havia na época, por causa do racismo! As coisas só começaram a melhorar na década de 50, quando as proezas de Jesse Owens voltaram a ser valorizadas. O dono de quatro medalhas de ouro olímpicas passou a dar palestras em convenções, chegando a faturar US$ 75 mil por ano. Como representante do presidente dos Estados Unidos, foi enviado aos Jogos Olímpicos de Melbourne-1956 e de Munique-1972.