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Colin Rand Kapernick nasceu em 3 de novembro de 1987, nos Estados Unidos.

Colin foi colocado para adoção quando tinha apenas um mês de vida. Então, Rick e
Teresa Kaepernick, um casal branco, adotou o garoto. Ele ainda viveu no seu estado
ne nascimento até os 4 anos, quando a família se mudou para Califórnia.
Foi lá que Kaepernick começou sua carreira de atleta, aos 8 anos, na John H.
Pitman High School. Ele começou atuando como defensor, mas logo sua qualidade
apareceu e um ano depois se tornou o quarterbeck titular da equipe.
Por conta de seu desempenho excepcional nos esportes, Kaepernick recebeu
várias ofertas de bolsas de estudo em universidades. A Universidade de Nevada foi
a única faculdade que lhe ofereceu uma bolsa de futebol e acabou sendo a opção de
Colin. Kaepernick teve uma carreira universitária brilhante, terminando com 10.098
jardas passadas, 82 touchdowns de passe, 24 interceptações, 4.112 jardas corridas
e 59 touchdowns corridos. Ele se tornou o primeiro quarterback na história do futebol
universitário a passar por mais de 10.000 jardas e correr para mais de 4.000 jardas
em uma carreira universitária, um feito que não foi repetido.
Em 2011 seu grande momento chegou, ele foi escolhido pelo San Francisco
49ers e entrou para a NFL. Com isso, a equipe foi para os playoffs e logo em sua
primeira vez na disputa, Kaepernick quebrou o recorde de um único jogo da NFL
para mais jardas corridas por um quarterback, com 181. Kaepernick conseguiu levar
a equipe ao SuperBowl daquela temporada, mas acabou perdendo por 34-31 para o
Baltimore Ravens.
Na esteira de uma sequência de assassinatos de cidadãos negros, em geral
por abuso de policiais, criou-se um movimento de protesto contra o racismo nos
Estados Unidos. Em um jogo de pré-temporada em 2016, Kaepernick abaixou-se
durante o hino nacional e se recusou a cantá-lo. Ele também usou meias que tinham
imagens de policiais caracterizados como porcos durante os jogos.

"Não vou me levantar e mostrar orgulho


pela bandeira de um país que oprime o povo
negro e as pessoas de cor" disse Colin à NFL.
Aos poucos, a atitude de Kaepernick começou a inspirar outros jogadores, que
também se ajoelhavam durante o hino. Até de outras ligas, como os astros da NBA
Stephen Curry e Carmelo Anthony. O então presidente Barack Obama, primeiro
negro a se tornar mandatário dos EUA, endossou o gesto. Naquela época, já havia a
campanha "Black Lives Matter" (Vidas Negras Importam), hoje tão em voga por
causa de George Floyd.
Em 1936, quando ocorreram as Olimpíadas de Berlim, na Alemanha, Adolf
Hitler já estava no poder. O ditador esperava aproveitar o evento para confirmar o
que chamava de “supremacia ariana”, mas foi surpreendido pelo atleta negro Jesse
Owens, dos EUA, que ganhou quatro medalhas de ouro no evento
Em 1936, ocorreram as Olimpíadas de Berlim, na Alemanha, com o ditador
Adolf Hitler no poder.
Apesar de ser contra o evento esportivo no país, Hitler aceitou sediar a
cerimônia com o objetivo de fazer propaganda do nazismo e confirmar o que
chamava de “supremacia ariana”, conceito que induziu muitos alemães a se
considerarem superiores a pessoas de outros países ou judeus, por exemplo..
Foi nesse contexto que apareceu o atleta negro Jesse Cleveland Owens, com
então 22 anos, nascido em Alabama, nos Estados Unidos. Ele se tornou o primeiro
atleta a vencer quatro ouros em uma Olimpíada e, com a sua vitória, desafiou
diretamente a crença na superioridade da raça ariana.
Ele ganhou as medalhas nos 100m, 200m, revezamento 4×100 e salto a
distância. A Alemanha ficou no topo das Olimpíadas naquele ano, com 33 medalhas
de ouro, contra 24 dos Estados Unidos. Mesmo assim, a vitória de Jesse Owens
entrou para a história pelo momento simbólico: ele foi o homem negro que subiu ao
pódio em pleno regime nazista.
Muhammad Ali-Haj, nascido Cassius Marcellus Clay Jr. (Louisville, 17 de
janeiro de 1942 — Scottsdale, 3 de junho de 2016), foi um desportista pugilista
estadunidense. É considerado um dos melhores da história do esporte, eleito "O
Desportista do Século" pela revista estadunidense Sports Illustrated em 1999.
O seu legado dentro dos ringues é inquestionável, único, imutável. Há meio
século, porém, Ali mudou de panteão ao se tornar uma lenda também fora do
esporte. Em 28 de abril de 1967, dono do título mundial nos pesos pesados e com
nove defesas de cinturão bem-sucedidas, "The Greatest" se recusou a entrar no
Exército dos Estados Unidos para lutar na Guerra do Vietnã (1955-1975).
Ele chegou a se apresentar a uma unidade do Exército em Houston, mas se
recusou três vezes a dar um passo à frente quando seu nome foi chamado. Ali citou
razões religiosas (estava convertido ao Islamismo e já abandonara seu antigo nome,
Cassius Clay) e políticas para tal iniciativa.
E uma frase sua entrou para a história.

"Por que eles deveriam me pedir para colocar um


uniforme, ir a dez mil milhas de casa e atirar bombas e
balas nas pessoas marrons no Vietnã enquanto as
pessoas chamadas de 'nigger' em Louisville são
tratadas como cachorros e negadas de direitos
humanos básicos", afirmou o pugilista, então com 25 anos.

Em 20 de junho de 1967, Ali foi condenado a cinco anos de prisão pela recusa
a servir seu país na guerra e teve todos os cinturões de campeão mundial retirados,
nenhuma comissão atlética dos EUA lhe deu permissão para lutar em seu solo.
Passaram-se três anos até Muhammad Ali voltar aos ringues, e foi no período
forçosamente sabático que o mito cresceu. Afinal, quem àquela época tinha voz para
defender negros, pobres e muçulmanos e ainda lutava contra o sistema?
O boxeador foi convocado para palestrar em diversas universidades e reunia
multidões. Todos estavam ávidos para ouvir o que Ali tinha a dizer. "É difícil imaginar
que uma figura do esporte teria tanta influência política sobre tantas pessoas", disse
o ativista dos direitos humanos Julian Bond.
Lewis Hamilton, o primeiro e único corredor negro na Fórmula 1, e nada menos
do que sete vezes campeão mundial na categoria.
O inglês Hamilton é considerado por muitos o maior nome da história do
automobilismo. Em 2020, ultrapassou a marca de vitórias de Michael Schumacher,
algo que poucos acreditam ser possível. É também o segundo piloto mais jovem a
se tornar campeão do mundo na categoria. Na última renovação de contrato, em
2018, Hamilton se tornou o piloto mais bem pago da história da Fórmula 1.
O inglês já sofreu alguns casos de racismo durante a carreira e questiona a
diferença de tratamento dada pela imprensa britânica a ele e a outros pilotos
conterrâneos. Hamilton também já criticou várias vezes a falta de diversidade no grid
da F1. Após a morte de George Floyd, foi às redes sociais cobrar um maior
posicionamento dos outros pilotos nas questões raciais, visto que era o único que
tinha se manifestado sobre a violência policial. “A injustiça que vemos com nossos
irmãos e irmãs de todo o mundo, o tempo todo, é desprezível e precisa parar”, diz
ele.
Movimento Black Lives Matter
No começo de julho de 2021, Hamilton mostrou seu capacete em prol da luta
antirracista com a seguinte frase "Black Lives Matter". Esse movimento pegou força,
após George Floyd ser morto asfixiado por polícias nos Estados Unidos.

Met Gala
Na edição do Met Gala em setembro de 2021, Hamilton ganhou elogios em
manchetes, depois de comprar uma mesa e convidar estilistas negros emergentes,
enaltecendo os talentos da moda. O investimento para a valorização dos
profissionais foi de aproximadamente 275 mil dólares. O piloto levantou a discussão
sobre a falta de pessoas negras como convidadas do evento ou vestindo
celebridades.

Mission 44
Em outubro de 2021, Lewis Hamilton anunciou seu novo projeto chamado de
"Mission 44". A iniciativa é para a capacitação de professores negros em áreas da
ciência e tecnologia. Em parceria com a Teach First, instituição britânica, o
heptacampeão irá selecionar 150 educadores ao logos de dois anos para atuar nas
comunidades carentes no Reino Unido.

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