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Nos anos 60, movimentos contraditórios atravessavam a civilização ocidental.

De um lado,
elogiava-se a prosperidade, o bem-estar e o consumismo das sociedades desenvolvidas. Mas
por outro lado, criticava-se o individualismo, a desumanização e o materialismo do
capitalismo. E nesta altura era normal as pessoas terem medo que um conflito nuclear
acontecesse, visto que em 1962 deu-se a crise dos mísseis de cuba

O ecumenismo ficou como uma das heranças do Concilio, e a partir de aí reconheceram-se os


esforços para esbater os dissídios e procurar a paz entre a família cristã, que era considerada o
principal processo de entendimento entre os homens, mesmo que os resultados fossem
negativos. A igreja católica manteve-se conservadora no que dizia respeito à matéria de
costumes e moral (relacionados com a contraceção) e de dogmas (celibato), com isso a igreja
não conseguiu deter a vaga de descristianização.
Além da religião outros referentes ideológicos motivaram a Humanidade: a proteção da
natureza, a igualdade de direitos entres brancos e os povos de cor e entre homens e mulheres,
o pacifismo, a reforma do sistema educativo e a liberdade sexual.
(analisar tabela do que mudou com o concilio do vaticano)

- O baby-boom do pós-guerra determinou nos anos 60, a existência, de um excedente


considerável de jovens. Nos EUA, mais de metade da população tinha idade inferior a 30 anos.
Estes jovens procuravam um estilo de vida diferente dos seus progenitores, e com esta ideia
de quererem ser diferentes dos seus familiares, protagonizaram um poderoso movimento de
contestação. As universidades de Berkeley (São Francisco) e de Columbia (Nova Iorque), foram
ocupadas em 1964, por estudantes que exigiam mudanças radicais no funcionamento dos
cursos e além disso mostravam-se atentos aos problemas que os cercavam.
Apoiavam a luta dos negros pela conquista dos direitos cívicos, a emancipação da mulher e
envolviam-se no movimento pacifista contra a participação dos EUA na guerra do Vietname
(1964-1973), onde foram realizados manifestações, marchas e boicotes, onde os jovens
mostravam o seu descontentamento.
Martin Luther King, um pastor batista, empenhou-se na luta pelos direitos cívicos dos negros.
Foi então a 28 de agosto de 1963 que participou na marcha sobre Washington, onde estavam
reunidas mais de 200 mil pessoas, e esta marcha foi feita para que o Congresso americano
aceitasse os direitos pelos quais os negros tanto lutavam. O discurso de Martin Luther King
ficou intitulado como “I have a dream” onde Luther King expressou o seu anseio, para que os
americanos não fossem julgados pela sua cor de pele, mas sim pelas suas ações e pelo seu
carácter.

O Quartier Latin parecia um verdadeiro campo de batalha entre os estudantes e as forças de


ordem. Esta crise ganhou rapidamente foros de sublevação social e política, quando a 13 de
maio, passaram a existir greves e algumas fábricas foram ocupadas, com isto o Presidente De
Gaulle ameaçou demitir-se. Embora o maio de 68 tenha fracassado, não deixou de ser um
símbolo de um combate em que ligaram o conflito de gerações, o descontentamento social e a
reação ao autoritarismo.

Foram realizadas grandes confraternizações e festivais de música ao ar livre, como por


exemplo “ be-in e love-in" na Califórnia, e o Festival de Woodstock, onde atuaram estrelas tais
como, Tem Years After, Jefferson Airplane, The Who, etc. Estas confraternizações envolviam o
misticismo, dando aos participantes a oportunidade de encontrarem a sua paz interior.

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