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A década de 60 teve como marco suas revoltas e revoluções vindas principalmente dos jovens. Na
Tchecoslováquia houvera a Primavera de Praga, movimento onde a população saiu às ruas para
lutar a favor do socialismo. Na China, uma revolução Cultural imperava, onde antigos políticos eram
substituídos por jovens de ideias inovadoras. Porém, tudo isso começara com o movimento Hippie
nos EUA. Os Hippies eram jovens que lutavam pela igualdade social, pregavam a paz e o amor e
eram contra ideias conservadoras, como a virgindade das moças até o casamento. Eles também
defendiam a liberdade de expressão, desde faixas e pichações de protestos à nudismo e liberdade
sexual. Foi nesta década que um movimento feminista surge em meio a tais protestos, e junto com
os Hippies este movimento toma corpo e desenvolve-se segundo a autora americana Betty Friedan.
1. INTRODUÇÃO
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Foi então, que ao ver que nas eleições vietnamitas, os votos seriam em
grande maioria a favor do comunismo, que os norte-americanos resolveram
intervir diretamente no país, instaurando uma ditadura no sul do país. Na década
de 60, foi tão intensa essa intervenção que os EUA viram-se obrigados a enviar
cada vez mais forças armadas para dentro do Vietnã, tentando assim, lutar contra a
instauração do regime comunista.
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Em busca dessas ideias de igualdade social as mulheres vão, junto aos
Hippies, lutar e protestas nas ruas.
O que era essa “Mística Feminina”? Quais eram essas ideias de igualdade
que as mulheres viam estampadas em na obra de Simone de Bauvoir? Em busca
dessa imagem da “mulher moderna” que a segunda onda feminista toma forma nos
belos e rebeldes anos 60.
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sabia-se quando outra guerra mundial poderia acabar acontecendo, e ainda com
toda a tecnologia nuclear avançando cada vez mais, era de se esperar que uma
terceira guerra pudesse acabar até mesmo com o mundo. Em vista disso, os
Hippies acabaram adotando como símbolo de seu movimento, o símbolo de
desarmamento nuclear. A seguir o símbolo:
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A partir da década de 60 então, quando o movimento Hippie surgiu, não
havia melhor manifestação simbólica da “paz e amor” do que um símbolo que
representasse a união contra a guerra.
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Os jovens Hippies, geralmente saíam de suas casas para viverem em
grupos em acampamentos, e até mesmo dormindo em lugares públicos. Sendo
assim, eles estavam demonstrando, de seu jeito, como era possível viver longe do
capitalismo, apenas com o necessário. Inclusive, a Kombi, foi e é ainda hoje, um dos
mais conhecidos símbolos Hippies, pois ela representa a “união” dos integrantes do
movimento, por ser um veículo coletivo, dava mais facilidade para a mobilidade
desses grupos jovens.
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música Grandes músicos com letras de protesto contra a guerra1, contra o Estado,
contra a opressão, festivais de música acabam trazendo para a mídia artistas como
Bob Dylan, Jimi Hendrix, Janis Joplin, e muitos outros, a fim de conseguir
demonstrar ao mundo a razão de sua luta, o poder de seu movimento.
1Nesta época os EUA vinha enfrentando a Guerra do Vietnã, motivo de grandes protestos dentro do
país norte-americano.
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topas invadirem o país. Mas eles não contavam que os vietcongs2 fossem tão
resistentes.
2Guerreiros do Norte comunista, também conhecidos como “Exército Vermelho”, pois vermelho era
a cor do Partido Comunista.
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O Movimento Negro não é o único que junta-se aos Hippies em busca da
igualdade social, havia também um Movimento Feminista que vem a ser
impulsionado pelas ideias contra conservadoras, pelo pensamento individualista e
pela igualdade social.
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mulher não deve apenas aceitar o mundo como ele é imposto à ela, e sim,
desenvolver seu “próprio mundo”.
Em vista disso, as mulheres dos anos 60, passaram a olhar para si, e
perceber que havia um grande descontentamento em seu papel resumido ao
casamento e ao cuidado da família, elas começaram a sentirem-se vazias, porém,
mesmo com esse pensamento, resolveram guardar esse descontentamento apenas
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para si. Então surge a obra “A Mística Feminina”, onde a autora Betty Friedan
procura explorar esse descontentamento de várias mulheres dos subúrbios norte-
americanos, e assim descobre que há muito mais mulheres do que ela imaginava,
vivendo esse descontentamento interno.
Segundo Betty Friedan, as mulheres viam aquela modernidade na imagem
de “ser mulher”, porém, não conseguiam ver mudanças na sua realidade, aquela
imagem da “mulher moderna” estava distante, imagem essa que a autora nomeou
de “Mística Feminina”. Friedan instigara as mulheres a tomar alguma atitude para
conseguir alcançar aquela Mística Feminina, pois percebera que o
descontentamento com a atual posição de seus papéis na sociedade não estava
realmente mudando.
“Em minha geração, muitas diziam claramente não desejar ser como
suas mães, embora gostassem delas.” (FRIEDAN, B. 1963, p.64).
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Em busca dos direitos dessas mulheres, Betty Friedan vem a criar em 1966
nos EUA o “National Organization of Women” (NOW), com objetivo de lutar pelos
direitos das mulheres e também acabar com os estereótipos conservadores que a
imagem da mulher sofria na época.
Mais tarde no ano de 1967, as mulheres jovens e solteiras saíram do NOW
para criar o Women Liberation Movement, que era um movimento mais radical e
que conseguiu interagir de forma ampla, junto com os governos (federais e
estaduais), e com a mídia (jornais, televisão) para que assim, pudesse ser cada vez
mais abolida a imagem conservadora e os preconceitos sexistas relacionados às
mulheres.
7. CONSIDERAÇÕES FINAIS
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envergonhadas por tal insatisfação, até que Betty Friedan descobre tais
insatisfações e resolve publicá-las de forma que fizesse com que as mulheres de
toda a sociedade olhassem para aquela obra e reconhecessem-se nela, e assim
percebessem que não estavam sozinhas.
Nos dias de hoje, o Movimento Feminista trouxe muitos direitos sociais
para as mulheres como direito de ir e vir pra onde quiserem sem estereótipos
conservadores, sem falar em direitos políticos como o voto, e além deste, o poder
de exercer cargos políticos.
Em um âmbito geral, é possível perceber que com esse crescimento
feminino dentro da sociedade, quem ganhou não foram apenas as mulheres, mas
também a sociedade em um todo, pois a mesma hoje pode desfrutar das
capacidades da mulher dentro de empregos, junto aos homens, e ao mesmo tempo
reconhecer os antigos valores daquelas que optam por uma vida de dona de casa.
Referências Bibliográficas
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. 1949.
FRIEDAN, Betty. A Mística Feminina. Editora Vozes Limitadas, 1971.
Sites:
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http://historiaemdecadas.blogspot.com/2010/09/movimento-hippie.html
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/as-lutas-do-
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http://hippiesesdica.blogspot.com/2009/03/curiosidades-do-movimento
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http://blogdorock13.blogspot.com/2010/03/anos-60-movimento-hippie-
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http://reagente.com/beto_nardelli/movimento_hippie_e_anos_60_quando_os
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http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/12/301210.shtml
http://www.espacoacademico.com.br/048/48pol.htm
http://www.renascebrasil.com.br/f_feminismo2.htm
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1929340-feminismo-
movimento-feminista/
http://www.jofreeman.com/feminism/womfront.htm
http://www.now.org/
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