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OS HIPPIES E O MOVIMENTO FEMINISTA NA DÉCADA DE 60

AUTOR: Aquiles K. G. Zin

ORIENTADOR: Everton Grein

A década de 60 teve como marco suas revoltas e revoluções vindas principalmente dos jovens. Na
Tchecoslováquia houvera a Primavera de Praga, movimento onde a população saiu às ruas para
lutar a favor do socialismo. Na China, uma revolução Cultural imperava, onde antigos políticos eram
substituídos por jovens de ideias inovadoras. Porém, tudo isso começara com o movimento Hippie
nos EUA. Os Hippies eram jovens que lutavam pela igualdade social, pregavam a paz e o amor e
eram contra ideias conservadoras, como a virgindade das moças até o casamento. Eles também
defendiam a liberdade de expressão, desde faixas e pichações de protestos à nudismo e liberdade
sexual. Foi nesta década que um movimento feminista surge em meio a tais protestos, e junto com
os Hippies este movimento toma corpo e desenvolve-se segundo a autora americana Betty Friedan.

PALAVRAS-CHAVE: Hippies, Movimento Feminista, Direitos

1. INTRODUÇÃO

O Presente artigo tem como finalidade explicar um pouco de como se deu


o início do movimento Hippie e também quais suas características e objetivos, e
também colocar como dentro deste movimento surgiu o que Maggie Humm vem
chamar de “Segunda onda” do Movimento Feminista.

Os Estados Unidos da América estavam passando por algumas dificuldades


políticas e sociais como, por exemplo, a Guerra do Vietnã. Levando em conta o
capitalismo que imperava na nação norte-americana, os EUA sentiram-se
ameaçados quando perceberam que o comunismo estava se instaurando dentro do
Vietnã, logo após a expulsão dos colonizadores franceses do país.

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Foi então, que ao ver que nas eleições vietnamitas, os votos seriam em
grande maioria a favor do comunismo, que os norte-americanos resolveram
intervir diretamente no país, instaurando uma ditadura no sul do país. Na década
de 60, foi tão intensa essa intervenção que os EUA viram-se obrigados a enviar
cada vez mais forças armadas para dentro do Vietnã, tentando assim, lutar contra a
instauração do regime comunista.

Enquanto os EUA vinha enfrentando estes problemas externos, também


haviam problemas internos com os quais tinham que se preocupar. Frentes jovens
começaram a surgir com objetivos “modernistas”, a fim de litar contra capitalismo,
e protestar contra a desigualdade que havia dentro do país. Em busca dessas
igualdades sociais entre classes, surgira também o movimento liderado pro Martin
Luther King, um movimento que unira todos os afrodescendentes norte-
americanos para que lutassem por seus direitos de igualdade racial dentro do país.
Ainda nesse embalo, vendo as revoluções que aconteciam não apenas nos EUA,
mas também no mundo, as mulheres resolvem ir à luta, inspiradas por obras como
“O Segundo Sexo”, da escritora francesa Simone de Bauvoir, e também, na obra “A
Mística Feminina”, da autora americana Betty Friedan, elas vêm seus ideais
conservadores chegando ao limite. O descontentamento das mulheres com o
conservadorismo era evidente, era hora de lutar contra essa imagem da “mulher
casual”, era hora de ir contra as ideias conservadoras, onde a mulher só deveria ser
a dona de casa, a boa esposa e boa mãe, era hora de iniciar um movimento
feminista que finalmente transformasse a mulher, naquela imagem de mulher
moderna que muitos meios de mídia (feministas) comunicavam “por aí”, era hora
da revolução.

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Em busca dessas ideias de igualdade social as mulheres vão, junto aos
Hippies, lutar e protestas nas ruas.

O que era essa “Mística Feminina”? Quais eram essas ideias de igualdade
que as mulheres viam estampadas em na obra de Simone de Bauvoir? Em busca
dessa imagem da “mulher moderna” que a segunda onda feminista toma forma nos
belos e rebeldes anos 60.

2. O MOVIMENTO HIPPIE E SUAS CARACTERÍSTICAS.

O Movimento Hippie surge nos Estados Unidos da América na década de


60. Um movimento jovem que vinha pregando a “Paz e Amor”, o cultuo à natureza,
a utilização de drogas para relaxamento e “viagens astrais” e também, a igualdade
social entre classes e raças.

O termo “Hippie” surge pela primeira vez em um artigo de um jornal norte-


americano no ano de 1965, publicado por Michael Smith. O termo vêm da palavra
“Hipster”, palavra utilizada para se referir à todos aqueles que envolviam-se de
qualquer forma com a cultura negra. Além disso, os Hippies eram conhecidos por
defender as ideias individualistas, por exemplo, “cada um tem seus pensamentos,
suas ideias, seu modo de vida”, logo, eram contra o conservadorismo presado pelas
gerações anteriores.

Levando em consideração a época pós-guerra em que os Hippies


encontravam-se, a filosofia da época era “viver cada momento como se fosse o
último”, pois, com os reflexos da Guerra Fria (o acúmulo de armamentos), não

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sabia-se quando outra guerra mundial poderia acabar acontecendo, e ainda com
toda a tecnologia nuclear avançando cada vez mais, era de se esperar que uma
terceira guerra pudesse acabar até mesmo com o mundo. Em vista disso, os
Hippies acabaram adotando como símbolo de seu movimento, o símbolo de
desarmamento nuclear. A seguir o símbolo:

Fonte: Google pesquisa> Imagens

O Símbolo surge de uma vasta campanha mundial à favor do


desarmamento nuclear a “Campaing for Nuclear Disarmament”. Essa campanha foi
iniciada pelo Reino Unido, e foi a maior manifestação de paz de sua época. O
Símbolo veio a ser desenhado por um membro da inteligência britânica Gerald
Holtom, em 1958.

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A partir da década de 60 então, quando o movimento Hippie surgiu, não
havia melhor manifestação simbólica da “paz e amor” do que um símbolo que
representasse a união contra a guerra.

3. ESTILO DE VIDA HIPPIE.

O Movimento Hippie era contra o sistema capitalista, logo, os Hippies


procuravam viver de forma simples, sem ligar para modas, grifes, ou marcas de
roupas. Seu estilo era despojado, roupas coloridas, calças boca-de-sino, e
geralmente velhas. Eles procuravam ver o valor da natureza, eram contra o
desmatamento e tudo que fosse prejudicial à natureza, e para demonstrar isso,
costumavam usar flores no cabelo.

Os Hippies eram, em sua maioria, jovens que buscavam ideias inovadoras,


por isso na época surgira um dizer, que é o seguinte:

“Não confie em ninguém com mais de 30 anos, não confie em ninguém


com mais de 30 cruzeiros”. (SCHMIDT,M. 2005, p. 243)

Analisando tal dizer, conclui-se o seguinte, não devia-se confiar em


pessoas com mais de 30 anos, pois as pessoas mais velhas que tal idade, ainda vêm
daquela época conservadora e, por mais que mudassem seu pensamento, ainda
assim teriam seu olhar influenciado pelos resquícios do conservadorismo.

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Os jovens Hippies, geralmente saíam de suas casas para viverem em
grupos em acampamentos, e até mesmo dormindo em lugares públicos. Sendo
assim, eles estavam demonstrando, de seu jeito, como era possível viver longe do
capitalismo, apenas com o necessário. Inclusive, a Kombi, foi e é ainda hoje, um dos
mais conhecidos símbolos Hippies, pois ela representa a “união” dos integrantes do
movimento, por ser um veículo coletivo, dava mais facilidade para a mobilidade
desses grupos jovens.

4. IDEOLOGIA HIPPIE E FORMAS DE PROTESTO.

Os Hippies são mundialmente conhecidos por pregar a “Paz e o Amor”,


porém, haviam ainda, mais ideias das quais os Hippies adotavam e defendiam.
Os Hippies sabiam que existia muita opressão dentro da sociedade:

“Os jovens achavam que em todas as manifestações humanas havia


opressão, gente dando ordens, gente obrigada a obedecer, gente se
sentindo sufocada por outros: na cultura, na relação do homem com a
mulher, no sexo, na família na música, no cinema.” (SCHMIDT, M.
2005, p. 244).

Essas lutas contra a repressão, eram realizadas a partir de protestos feitos


de várias formas, como, por exemplo, roupas com escritas e brados de protestos
pintadas nelas, pichações de grafites nas paredes, procissões de jovens pelas ruas
bradando suas ideias. Além destas, um grande impulso para essas ideias foi a

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música Grandes músicos com letras de protesto contra a guerra1, contra o Estado,
contra a opressão, festivais de música acabam trazendo para a mídia artistas como
Bob Dylan, Jimi Hendrix, Janis Joplin, e muitos outros, a fim de conseguir
demonstrar ao mundo a razão de sua luta, o poder de seu movimento.

5. OS EUA, A GUERRA DO VIETNÃ E SEUS PROBLEMAS INTERNOS.

Com o fim da Segunda Guerra Mundial, os EUA acabaram se tornando a


maior potência Capitalista do mundo e também, com os reflexos da Guerra Fria,
uma das nações mais bem armadas do mundo, junto com a URSS. Enquanto os EUA
tinham um sistema Capitalista instaurado no país, a URSS tinha o comunismo como
regime.

Nesta época vinha acontecendo a Guerra do Vietnã. O Vietnã é um país de


terceiro mundo, que na época fazia parte da Indochina (colônia francesa) que havia
sido atacado pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial, porém, havia
conseguido expulsá-los de lá. Já no embalo da Segunda Guerra, os vietnamitas
iniciaram uma guerra para expulsar os colonizadores franceses de dentro do país,
e assim o fizeram. Após a expulsão dos franceses, o Vietnã ficara dividido entre
norte Comunista e sul Capitalista, então havia sido decidido que haveria uma
eleição geral, porém, ao ver que a vitória seria dos comunistas, os EUA mandaram

1Nesta época os EUA vinha enfrentando a Guerra do Vietnã, motivo de grandes protestos dentro do
país norte-americano.

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topas invadirem o país. Mas eles não contavam que os vietcongs2 fossem tão
resistentes.

Apesar da Guerra do Vietnã e dos problemas exteriores pelos quais os EUA


vinham passando, ainda havia muito com que se preocupar internamente. Dentro
do país havia o movimento Hippie com seus protestos e luta pela paz e pela
igualdade, mas ainda não eram apenas os Hippies, junto com eles, aproveitando
esta luta pela igualdade, surge o Movimento Negro liderado por Martin Luther
King, que tinha como objetivo alcançar os direitos dos negros dentro do país. Nesta
época, haviam leis que eram dirigidas apenas aos afrodescendentes norte-
americanos, proibindo-os de entrar em alguns estabelecimentos, ou mesmo
privando-os de alguns dos direitos de cidadão.

Em nome do fim desta desigualdade, Martin Luther King lidera os


afrodescendentes norte-americanos para que estes protestem e lutem por seus
direitos, porém, sem violência. É então que Luther King utiliza uma tática usada
antes por Ghandi, a tática que dizia aos negros simplesmente desobedecerem
apenas às leis racistas, fazendo com que assim, demonstrassem que são iguais aos
demais e também tem direitos como qualquer cidadão americano, assim, havia a
forma de protesto sem violência, em busca da igualdade, por parte dos
afrodescendentes norte-americanos. Mais tarde, vêm a surgir um grupo
guerrilheiro liderado por Malcom X, que buscava à partir das lutas armadas, o
direito dos negros dentro dos EUA, este grupo chamava-se Panteras.

2Guerreiros do Norte comunista, também conhecidos como “Exército Vermelho”, pois vermelho era
a cor do Partido Comunista.

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O Movimento Negro não é o único que junta-se aos Hippies em busca da
igualdade social, havia também um Movimento Feminista que vem a ser
impulsionado pelas ideias contra conservadoras, pelo pensamento individualista e
pela igualdade social.

6. O MOVIMENTO FEMINISTA DA DÉCADA DE 60

Segundo a autora Maggie Humm, o Movimento Feminista pode ser


separado em até três “ondas”, sendo a primeira delas no século XIX e XX, a segunda
delas nas décadas de 1960 e 1970 e a última possivelmente iniciada nos anos 90 e
decorrente até os dias atuais.

O Movimento Feminista da década de 60 aparece junto com a ideologia


Hippie e muito impulsionado pela imagem da “mulher moderna” de alguns
vínculos feministas da mídia. Algumas obras tiveram suma importância para que
as mulheres da época olhassem para si e pensassem em seu modo de vida e
também em seus direitos, duas obras de total influência foram “O Segundo Sexo”, da
autora francesa Simone de Bauvoir, e também a obra “A Mística Feminina”, da
escritora norte americana Betty Friedan.

A obra “O Segundo Sexo” tem como principal característica a apresentação


da mulher como não sendo o “sexo frágil”. A autora coloca de forma radical que a
posição das mulheres não limita-se em virtude de seu sexo, e sim, de um grande
preconceito exposto pela sociedade conservadora. Em vista disso, ela coloca que a

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mulher não deve apenas aceitar o mundo como ele é imposto à ela, e sim,
desenvolver seu “próprio mundo”.

“Mas a mulher está sempre disposta a adotar, em relação ao mundo,


uma conduta de malogro, porque nunca o enfrentou francamente. O
homem aceita o mundo; a própria desgraça não mudará sua atitude, ele
a enfrentará, não se deixará vencer; ao passo que basta uma
contrariedade para pôr novamente a descoberto, para a mulher, a
hostilidade do universo e a injustiça de sua sorte; então ela se precipita
em seu mais seguro refúgio: ela
mesma;[...]” (BEAUVOIR, S., 1949, p. 374).

A autora explica como é a vida da mulher desde pequena, coloca que


enquanto crianças os meninos e as meninas não tem diferença de tratamento, mas
que ao começar a desenvolver-se as mulheres já devem ser ensinadas conforme a
sociedade as moldou.

“Até os doze anos a menina é tão robusta quanto os irmãos e manifesta


as mesmas capacidades intelectuais; não há terreno emque lhe seja
proibido rivalizar com eles.” (BEAUVOIR, S., 1949, p. 09).

“Assim, a passividade que caracterizará essencialmente a mulher


"feminina" é um traço que se desenvolve nela desde os primeiros anos.
Mas é um erro pretender que se trata de um dado biológico: na
verdade, é um destino que lhe é imposto por seus educadores e pela
sociedade.” (BEAUVOIR. S., 1949, p. 21)

Em vista disso, as mulheres dos anos 60, passaram a olhar para si, e
perceber que havia um grande descontentamento em seu papel resumido ao
casamento e ao cuidado da família, elas começaram a sentirem-se vazias, porém,
mesmo com esse pensamento, resolveram guardar esse descontentamento apenas

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para si. Então surge a obra “A Mística Feminina”, onde a autora Betty Friedan
procura explorar esse descontentamento de várias mulheres dos subúrbios norte-
americanos, e assim descobre que há muito mais mulheres do que ela imaginava,
vivendo esse descontentamento interno.
Segundo Betty Friedan, as mulheres viam aquela modernidade na imagem
de “ser mulher”, porém, não conseguiam ver mudanças na sua realidade, aquela
imagem da “mulher moderna” estava distante, imagem essa que a autora nomeou
de “Mística Feminina”. Friedan instigara as mulheres a tomar alguma atitude para
conseguir alcançar aquela Mística Feminina, pois percebera que o
descontentamento com a atual posição de seus papéis na sociedade não estava
realmente mudando.

“Em minha geração, muitas diziam claramente não desejar ser como
suas mães, embora gostassem delas.” (FRIEDAN, B. 1963, p.64).

A autora segue sua obra falando de como as mulheres sentem-se


envergonhadas ao perceberem que estão reclamando de sua vida tão “perfeita” e
tão sonhada pelas mulheres ao seu redor. Mas é aí que Friedan explica que, na
verdade, as mulheres “ao redor” estão muito mais descontentes com seus papéis
do que as demais imaginam. Elas entre si, acabam descobrindo, por acaso, dos
descontentamentos umas das outras e assim, acabam compartilhando dos mesmos.

“’Tendo colocado o ideal no casamento, que incluía um marido cem por


cento dedicado, foi um choque descobrir que as coisas não se passam
exatamente assim’, escreveu uma mãe de seis filhos.” (FRIEDAN, B.
1963, p. 68).

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Em busca dos direitos dessas mulheres, Betty Friedan vem a criar em 1966
nos EUA o “National Organization of Women” (NOW), com objetivo de lutar pelos
direitos das mulheres e também acabar com os estereótipos conservadores que a
imagem da mulher sofria na época.
Mais tarde no ano de 1967, as mulheres jovens e solteiras saíram do NOW
para criar o Women Liberation Movement, que era um movimento mais radical e
que conseguiu interagir de forma ampla, junto com os governos (federais e
estaduais), e com a mídia (jornais, televisão) para que assim, pudesse ser cada vez
mais abolida a imagem conservadora e os preconceitos sexistas relacionados às
mulheres.

7. CONSIDERAÇÕES FINAIS

É interessante percebermos o trajeto dos Hippies e sua ideologia de


igualdade social, pois essa ideologia não só foi importante para toda a sociedade da
época pelo impacto dos protestos, mas também pela motivação a outros
movimentos como o Movimento Negro e o Movimento Feminista.
Sendo assim, é interessante perceber como tanto os afrodescendentes
norte-americanos, como as mulheres, conseguiram conquistar muitos direitos de
igualdade social.
Levando em conta a imagem de mulher moderna que já vinha sendo
pregada revolucionariamente desde o final do século XIX (segundo Maggie Humm),
podemos percebem que esta imagem diferenciava-se muito do cotidiano das
mulheres da década de 60, que sentiam-se ao mesmo tempo insatisfeitas e

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envergonhadas por tal insatisfação, até que Betty Friedan descobre tais
insatisfações e resolve publicá-las de forma que fizesse com que as mulheres de
toda a sociedade olhassem para aquela obra e reconhecessem-se nela, e assim
percebessem que não estavam sozinhas.
Nos dias de hoje, o Movimento Feminista trouxe muitos direitos sociais
para as mulheres como direito de ir e vir pra onde quiserem sem estereótipos
conservadores, sem falar em direitos políticos como o voto, e além deste, o poder
de exercer cargos políticos.
Em um âmbito geral, é possível perceber que com esse crescimento
feminino dentro da sociedade, quem ganhou não foram apenas as mulheres, mas
também a sociedade em um todo, pois a mesma hoje pode desfrutar das
capacidades da mulher dentro de empregos, junto aos homens, e ao mesmo tempo
reconhecer os antigos valores daquelas que optam por uma vida de dona de casa.

Referências Bibliográficas
BEAUVOIR, Simone de. O Segundo Sexo. 1949.
FRIEDAN, Betty. A Mística Feminina. Editora Vozes Limitadas, 1971.
Sites:
http://bdobla.blogspot.com/2010/11/movimento-hippie.html
http://historiaemdecadas.blogspot.com/2010/09/movimento-hippie.html
http://www.historiadomundo.com.br/idade-contemporanea/as-lutas-do-
movimento-hippie.htm
http://hippiesesdica.blogspot.com/2009/03/curiosidades-do-movimento
hippie.html

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http://blogdorock13.blogspot.com/2010/03/anos-60-movimento-hippie-
para-ser-um.html
http://reagente.com/beto_nardelli/movimento_hippie_e_anos_60_quando_os
_jovens_mudaram_o_mundo/
http://www.midiaindependente.org/pt/blue/2004/12/301210.shtml
http://www.espacoacademico.com.br/048/48pol.htm
http://www.renascebrasil.com.br/f_feminismo2.htm
http://pt.shvoong.com/humanities/history/1929340-feminismo-
movimento-feminista/
http://www.jofreeman.com/feminism/womfront.htm
http://www.now.org/

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