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Índice
Origens
Estilo e comportamento
Outras características associadas aos hippies
Legado
Referências
Bibliografia
Ligações externas
Origens
O termo derivou da palavra em inglês hipster, que designava as pessoas nos Estados Unidos que se envolviam com a cultura
negra, como Harry The Hipster Gibson. A eclosão do movimento foi antecedida pela chamada Geração Beat, os beatniks, uma
leva de escritores e artistas que assumiram os comportamentos que viriam a ser copiados posteriormente pelos hippies[2]. Com a
palavra "beat", John Lennon, transformado em um dos principais porta-vozes pop do movimento hippie, criou o nome da sua
banda - The Beatles. Tanto o termo beatnik como o termo hippie assumiram sentido pejorativo para a grande massa norte-
americana.
Estilo e comportamento
O símbolo da paz foi desenvolvido na Inglaterra como logotipo para uma campanha pelo [[Desarmamento no mundo|contestação
iniciaram-se nos Estados Unidos, impulsionados por músicos e artistas em geral. Os hippies defendem o amor livre e a não
violência. O lema "Paz e Amor" sintetiza bem a postura política dos hippies, que constituíram um movimento por direitos civis,
igualdade e antimilitarismo nos moldes da luta de Gandhi e Martin Luther King, embora não tão organizadamente, mantendo uma
postura mais anárquica do que anarquista propriamente, neste sentido.
Como grupo, os hippies tendem a viver em comunidades coletivistas ou de forma nômade, vivendo e produzindo
independentemente dos mercados formais. Usam cabelos e barbas mais compridos do que era considerado "elegante" na época do
seu surgimento. Muita gente não associada à contracultura da década de 1960 considerava os cabelos compridos uma ofensa, em
parte por causa da atitude iconoclasta dos hippies, às vezes por acharem "anti-higiênicos" ou os considerarem "coisa de mulher".
Foi quando a peça musical Hair saiu do circuito chamado off-Broadway para um grande teatro da Broadway em 1968 que a
contracultura hippie se massificou.
Os Hippies não pararam de fazer protestos contra a Guerra do Vietnã. A massa dos hippies eram soldados que voltaram depois de
ter contato com os Indianos e a cultura oriental e que, a partir desse contato, se inspiraram na filosofia oriental para protestarem
contra o estilo de vida ocidental. Seu principal símbolo era a figura circular com três intervalos iguais[carece de fontes?].
Legado
Por volta de 1970, muito do estilo hippie se tornou parte da cultura principal,
disseminando a sua essência por todas as áreas das sociedades atuais. A
liberdade sexual, a não discriminação das minorias, o ambientalismo e o
misticismo atual são, em larga medida, produto da contestação hippie.
No Brasil, existem algumas comunidades hippies espalhadas por praias e comunidades alternativas. Neste contexto, destacam-se
a cidade mineira de São Tomé das Letras, o vilarejo Trindade em Parati e Sana (região serrana de Macaé) no Rio de Janeiro,
Pirenópolis em Goiás, Trancoso e Arembepe na Bahia etc. No cenário musical, destacam-se o cantor Raul Seixas e a banda
Mutantes, que fizeram grande sucesso nos anos 1960 e 1970 e que têm milhares de fãs ainda hoje. Na cena musical
contemporânea, destaca-se o cantor Ventania, marcante referência de São Tomé das Letras, Minas Gerais. Ventania tem, em seu
repertório, inúmeras obras que falam desde do livre pensar ao desapego material, cultuando a natureza e os ideais hippies. Há,
ainda, inúmeros festivais Brasil afora, como o Festival Psicodália, que se realiza anualmente no sul do Brasil, normalmente em
Santa Catarina, e que reúne mais de 5 000 pessoas por edição. Em Santa Catarina também destaca-se o vale da utopia na
proximidade da Guarda do Embaú espaço natural ao acampamento e vivenciamento da experiência Hippie.
Referências
1. PEREIRA, C. A. M. O que é contracultura. 7ª edição. São Paulo. Brasiliense. 1983. p. 11.
2. PEREIRA, C. A. M. O que é contracultura. 7ª edição. São Paulo. Brasiliense. 1983. p. 9.
Bibliografia
MACIEL, Luiz Carlos. Anos 60: Porto Alegre, L&PM, 1987
MACIEL, Luiz Carlos. As Quatro Estações. RJ, Record 2001
ROSZAK, Theodore. A contracultura. RJ, Vozes, 1972
RUBIN, Jerry. DO IT!: Scenarios of the Revolution. NY: Ballantine Books, 1970.
SOUZA, Paulo César. Uma utopia hippie. in: Sem cerimônia, críticas, traduções, projetos. Ba, Oiti, 1999
Ligações externas
Burning Man Festival (http://www.burningman.com/)
O símbolo "Paz e Amor" completa 50 anos (https://web.archive.org/web/20090712035409/http://design.blog.br/lo
go/paz-e-amor-completa-50-anos)
O aspecto do movimento hippie no Brasil, Bahia (Arembepe) (https://web.archive.org/web/20100616160915/htt
p://www.naqueletempoemarembepe.hoisel.com.br/index.html)
SIXTIES MEMORABILIA (http://www2.lib.virginia.edu/exhibits/sixties/index.html)
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