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Professora: Marcia Rubia Disciplina: Sociologia

NOVAS FORMAS DE IDENTIDADE E EXPRESSÃO DOS JOVENS


Ao longo da História da Cultura Ocidental, a participação dos jovens era desconsiderada nos movimentos e
transformações sociais ocorridas ao longo do tempo. A “voz da juventude” foi por muito tempo reclusa aos
olhos de uma sociedade conservadora que, na maioria das vezes, ligava o jovem à imaturidade, ignorância e
subserviência familiar. No entanto, a partir da segunda metade do século XX, esse cenário começou a sofrer
consideráveis transformações.
A partir da década de 1960, intensas manifestações culturais e políticas juvenis indicavam que o papel do
jovem começava a ter outro lugar. Nesse período, podemos destacar a ação do movimento hippie, que se
contrapôs aos valores morais de sua época pregando ideais de “paz e amor”, criticando a sociedade de
consumo e realizando intensa oposição à Guerra do Vietnã. Embalados pelo prazer, o uso de alucinógenos e
o rock’n’roll mostraram o novo lugar da juventude.
Com o esvaziamento desse primeiro movimento, a geração hippie deu lugar a uma juventude mais
conservadora que não mais se simpatizava com a ação transgressora da geração anterior. Os chamados
yuppies da década de 1980, mediante a expansão do capitalismo e a competitividade do mercado de trabalho,
começaram a estudar cada vez mais cedo, buscando uma carreira profissional proeminente acompanhada do
tão sonhado conforto material. Yuppie significa Jovem Profissional Urbano.
A consolidação de um mundo cada vez mais integrado pelo processo de globalização provocou uma nova
onda de movimentos juvenis que se colocam contra a própria sociedade que o exclui. O movimento punk é
um claro exemplo de ação juvenil calcada pela crítica de um sistema que visa padronizar comportamentos em
torno de um mundo cada vez mais atrelado aos resultados imediatos e à eficiência. Em contrapartida, essa
reação à globalização também trouxe outras consequências.
A juventude nascida na década de 1980 integra, de acordo com alguns estudiosos e analistas, a chamada
geração “Z”. O uso desta letra vem do termo inglês “zapping”, ou seja, dar “uma volta”. Essa tal volta, por
conseguinte, simboliza a enxurrada de tecnologias que colocaram esses jovens em contato simultâneo com a
TV, telefone celular e internet. A facilidade de acesso à informação transforma essa nova geração, de certa
maneira, um pouco mais acomodada.
Em contrapartida, essa nova situação da juventude não indica uma morte das utopias e da ação direta do
jovem na sociedade. Por mais que não possamos ver claramente a ascendência de novos movimentos
juvenis politizados, não podemos desconsiderar a presença de uma juventude que possui e demonstra suas
demandas sob as mais diferentes formas. Enquanto isso, as gerações futuras nos reservam a transformação
que os adultos de amanhã talvez não imaginassem.
Os jovens se expressam culturalmente de diversas formas como consumidores dos bens culturais, bem como
criadores das suas próprias expressões com o intuito de mostrar à sociedade e ao mundo a importância dos
seus valores e da sua cultura no processo de transformação da realidade vigente.
A herança do passado tem sido, muitas vezes, o principal obstáculo para o surgimento de novas formas de
expressão e convívio social típicos dos jovens.
Entre os confrontos do “antigo” e do “novo” os jovens fazem suas escolhas. Estas escolhas, muitas vezes se
dão a partir do contato com as diferentes ideologias, que às vezes são influenciadas pela mídia e os seus
apelos de consumo. A cultura juvenil se expressa por meio da música, do cinema, do teatro e das artes em
geral e encontra um grande desfio porque a indústria da cultura tenta transformar estas expressões
contestatórias em produtos prontos para o consumo.
Ao lado da cultura industrial de massa, a juventude expressa cada vez mais sua cultura por suas vivencias
cotidianas como por exemplos a capoeira, os grupos de hip-hop, rock, rodas de samba, e também grafite,
desenho animano, zines, e as ferramentas audiovisuais que aproveitam as tecnologias de informação e
comunicação como o youtube, Orkut, flickr, differentes blogs, entre outros.

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1. Ao longo da História da Cultura Ocidental, a participação dos jovens era nos
movimentos e transformações sociais ocorridas ao longo do tempo.
2. A “voz da juventude” foi por muito tempo reclusa aos olhos de uma sociedade que, na
maioria das vezes, ligava o jovem à imaturidade, ignorância e subserviência familiar.
3. A partir da década de 1960, intensas culturais e políticas juvenis indicavam que o papel
do jovem começava a ter outro lugar.
4. Nesse período, podemos destacar a ação do movimento , que se contrapôs aos valores morais
de sua época pregando ideais de “paz e amor”, criticando a sociedade de consumo e realizando intensa oposição à
Guerra do Vietnã. Embalados pelo prazer, o uso de alucinógenos e o rock’n’roll mostraram o novo lugar da
juventude.
5. Com o esvaziamento desse primeiro movimento, a geração hippie deu lugar a uma juventude mais conservadora
que não mais se simpatizava com a ação transgressora da geração anterior. Os chamados da
década de 1980.
6. Os yuppies surgiram durante a expansão do capitalismo e a competitividade do mercado de trabalho, começaram a
estudar cada vez mais cedo, buscando uma carreira profissional proeminente acompanhada do tão sonhado
conforto material. Jovem Urbano
7. O movimento (lixo) é um claro exemplo de ação juvenil calcada pela crítica de um sistema que
visa padronizar comportamentos em torno de um mundo cada vez mais atrelado aos resultados imediatos e à
eficiência.
8. A nascida na década de 1980 integra, de acordo com alguns estudiosos, a chamada
geração “Z”. O uso desta letra vem do termo inglês “zapping”, ou seja, dar “uma volta”. Essa tal volta, simboliza a
enxurrada de tecnologias que colocaram esses jovens em contato simultâneo com a TV, telefone celular e internet.
9. Por mais que não possamos ver claramente a ascendência de novos movimentos juvenis politizados, não podemos
desconsiderar a presença de uma juventude que possui e demonstra suas demandas sob as mais
formas.
10. Os jovens se expressam como de diversas formas como consumidores dos bens culturais, bem como
criadores das suas próprias expressões com o intuito de mostrar à sociedade e ao mundo a importância dos seus
valores e da sua cultura no processo de transformação da realidade vigente.
11. Entre os confrontos do “antigo” e do “novo” os jovens fazem suas escolhas. Estas escolhas, muitas vezes se dão a
partir do contato com as diferentes , que às vezes são influenciadas pela mídia e os seus
apelos de consumo.
12. A cultura juvenil se expressa por meio da música, do cinema, do teatro e das artes em geral e encontra um grande
desfio porque a indústria da cultura tenta transformar estas expressões contestatórias em
prontos para o consumo.
13. Ao lado da industrial de massa, a juventude expressa cada vez mais sua cultura por suas
vivencias cotidianas como por exemplos a capoeira, os grupos de hip-hop, rock, rodas de samba, e também grafite,
desenho animado, e as ferramentas audiovisuais que aproveitam as tecnologias de informação e comunicação
como o youtube, Orkut, flickr, differentes blogs, entre
Complete as lacunas acima e preencha a cruzadinha
5 E
7 X
4 P
12 R
9 E
1 S
6 S
13 A
11 O
8 J
10 O
2 V
Com que objetivo os jovens se unem em tribos urbanas?
3 E
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