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JUVENTUDE
UMA BREVE HISTÓRIA DA JUVENTUDE NO
SÉCULO XX
Pode se dizer que a história do adolescente (teenager) começa na
virada para o século XX. Em 1900 não podemos dizer que a
categoria possuísse muita relevância.
ENTRE A CRIANÇA E O ADULTO
Você era uma criança, a partir do momento em que conseguisse um
trabalho você se tornaria um adulto. Muito daquilo que define o
adolescente moderno — indiferença, insatisfação, revolta contra as
inadequações da geração anterior e uma obsessão com liberdade –
não existia, porque a liberdade para ter este tipo de frustrações
simplesmente não estava disponível naquele período.
SURGIMENTO DA CATEGORIA
“ADOLESCENTE”
O conceito ganha relevância em uma matéria do New York Times do
ano de 1945 chamada “Uma Carta de Direitos aos Adolescentes”,
que destacava dez pontos que cada adolescente deveria ter ao
regressar dos campos de batalha após o fim da Segunda Guerra
Mundial.
[CONT.]
O termo “teen” já era empregado desde o século XVII desprovido do
sentido adolescente, significava apenas os números entre 13 e 19. Em
1936, em uma resenha do livro “Adolescência” de G. Stanley Hall
(publicado em 1904 pelo primeiro presidente da Associação
Americana de Psicologia), vemos a aplicação pioneira no sentido de
uma determinada “fase da vida”.
UMA CARTA DE DIREITOS AOS
ADOLESCENTES
Entre os direitos explicitados no artigo havia “o de cometer erros, e
descobrir por si”, “o direito de ter diversão e companhias”, e “o
direito de questionar ideias.” Apesar de este itens serem
praticamente um pressuposto em nosso dia-a-dia, na época soava
como algo revolucionário.
Anteriormente o adolescente era parte da força de trabalho. A
escola terminaria no momento em que se estivesse “grande” o
suficiente para trabalhar na fazenda ou na fábrica. Educação
continuada era um mecanismo para formar profissionais
especializados (advogados, doutores, contadores, padres, etc.), mas
era uma exclusividade de extratos da classe média e das classes
altas.
DESENVOLVIMENTO DA CONSCIÊNCIA DA
JUVENTUDE
Articula três palavras-chave: juventude, rock e contracultura.
CONTRACULTURA
Termo usado pela imprensa norte-americana no início da década de
1960 para descrever jovens que diferiam das “normas” de conduta,
tanto no modo de pensar como na maneira de se vestir.
CONTRACULTURA
Seu embrião está no pós-Segunda Grande Guerra, de onde os
Estados Unidos sai como grande potência econômica mundial.
OPOSIÇÃO AO “AMERICAN WAY OF LIFE”
Prosperidade econômica trouxe maior oportunidade de emprego e
consequente melhora na situação financeira para as famílias de
classe média.
A família era o núcleo e tinha o consumismo e a “moral e bons
costumes” como valores.
A melhora na renda familiar ampliou o acesso de diversos jovens à
educação.
OPOSIÇÃO AO “AMERICAN WAY OF LIFE”
A aglomeração de jovens em um ambiente propício à reflexão já
havia propiciado movimento contracultural de forma incipiente
através da geração beatnik.
PODE-SE ENTENDER A CONTRACULTURA,
A PALAVRA, DE DUAS MANEIRAS:
a) como um fenômeno histórico concreto e particular, cuja origem
pode ser localizada nos anos 60;