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A invenção das juventudes –


a construção de ‘juventude’ na Modernidade e o
desmoronamento dessa categoria na Pós-Modernidade
ROSSANA CASSANTA ROSSI*

Resumo:
Definir juventudes, o que é ser ou não jovem, talvez não seja uma tarefa tão
importante quanto a de pensar sobre como se constrói aquilo que
entendemos como juventudes e como a circulação, em nossas culturas, dos
significados atribuídos a juventudes produz/afeta o nosso presente. Nesse
sentido, busca-se neste texto, através da articulação de diversos autores,
trazer algumas reflexões sobre a construção de ‘juventude’ na Modernidade
e o desmoronamento dessa categoria na Pós-Modernidade, que aponta para
um conceito líquido de ‘juventudes’, uma vez que há uma pluralidade de
modos de ser jovem, modos esses fluidos, dinâmicos, distintos, os quais são
possíveis na cultura de consumo.
Palavras-chave: identidades; cultura do consumo; liquidez; culturas juvenis.

Abstract:
Defining youths, what is to be young or not, may not be so important task as
thinking about how is built what we understand as youths and how the
circulation, in our cultures, of the meanings attributed to youths produce /
affect our present. In this sense, through the discussion of several authors,
this paper shows some considerations on the construction of 'youth' in the
Modernity and the collapse of the category in the Postmodernity, which
points to a liquid concept of 'youth', once there is a plurality of ways of being
young, ways that are fluid, dynamic, different, which are possible in the
consumer culture.
Key words: identities; consumer culture; liquidity; youth cultures.

*
ROSSANA CASSANTA ROSSI é Professora do Colégio Militar de Santa Maria/RS. Mestre
em Educação (UFRGS). Licenciada em Letras, Port./Inglês (UFSM).
A categoria “juventude” é uma preparação para a idade adulta, o qual
construção histórica e social que se envolve a interiorização dos preceitos 149
articula sobre recursos materiais e em ‘dever ser’, argumenta a autora. “A
simbólicos (MARGULIS e URRESTI, juventude torna-se, por excelência, a
2000); ou, como sustenta Reguillo idade de aprender” (idem, p. 105),
(2003), não há uma essência, uma vez concepção formulada pelos discursos
que “a mutabilidade dos critérios que das instituições educativas. Portanto, a
fixam os limites e os comportamentos juventude era vista como um período de
jovens está necessariamente vinculada vida, e os jovens eram identificados
aos contextos sócio históricos, produto como tais através do plano biológico e
das relações de força em um do temporal.
determinada sociedade” (idem, p. 104).
É na direção de autores que destacam a Na Modernidade, a condição de
importância de se pensar ‘juventudes’ juventude foi associada principalmente
como culturas tramadas em contextos a questões de idade, corpo, moradia,
sócio-históricos que esse texto se estudo. De acordo com Margulis e
constrói, uma vez que os significados Urresti (2000), idade e sexo foram
atribuídos a juventudes sofrem aspectos utilizados para classificação
transformações conforme ocorrem as social em muitas sociedades. Era um
mudanças culturais. Tais período de idade que definia quem era
transformações podem ser até mesmo jovem ou não. Segundo os autores, é “a
percebidas na própria palavra partir dos séculos XVII e XIX [que]
‘juventude’ que na Modernidade era começa a ser identificada como camada
vista como uma categoria; contudo, na social que goza de certos privilégios, de
Pós-Modernidade, entende-se que não um período de permissividade [...] entre
há apenas um modo de ser jovem, a maturidade biológica e a maturidade
passando-se assim a utilizar o termo social” (idem, p. 04). Denominada pelos
‘juventudes’, no plural. autores como moratória social, esse
período é visto como uma prerrogativa
Por muito tempo, infância, para uma parcela de jovens pertencentes
adolescência, juventude e adultidade a setores sociais mais favorecidos
permaneceram confundidas, como economicamente, os quais poderiam se
mostra Àries (1986) em seu estudo. dedicar por mais tempo aos estudos:
Vicent-Buffault (1996) afirma que antes posterga-se o matrimônio, a construção
de surgir a concepção de juventude e a de uma moradia e o trabalho
figura do adolescente, surgiu a remunerado. Juventude era uma
preocupação com a criança, com sua categoria fixa, sólida.
educação e proteção, ou seja, a infância
foi inventada. Conforme a autora, Porém, no contexto pós-moderno,
começou-se a questionar sobre a ocorre o desmoronamento dessas
juventude, sobre essa “etapa da vida em barreiras tradicionais, tanto sociológicas
que, entre as brincadeiras da infância e quanto biológicas. Como sustenta
os assuntos sérios da idade adulta, Canevacci (2005, p. 07): “Morrem as
abria-se um período tão transitório faixas etárias, morre o trabalho, morre o
quanto fundamental para o corpo natural, desmorona a demografia,
desenvolvimento do indivíduo” (idem, multiplicam-se as identidades móveis e
p. 103). Por isso, nos séculos XVIII e nômades”. Ou seja, podem fazer partes
XIX, a categoria juventude se separa da das culturas juvenis sujeitos que antes
infância ao tornar-se um período de eram considerados como crianças ou
adultos; sujeitos que possuem empregos precursores da tendência à violência nas
fixos; sujeitos de estado civil casado; culturas juvenis); (4) o desenvolvimento 150
sujeitos que já assumiram do ensino médio para todos bem como a
maternidade/paternidade, pois tais sua extensão massiva, aumentando o
aspectos não são mais constitutivos das número de jovens e o tempo que passam
identidades juvenis. Inventam-se novos nas instituições de ensino; (5) o
modos de ser jovem, diferentes daqueles surgimento de um massivo investimento
definidos na Modernidade. E o conceito de estilos (nos modos de vestir) e da
de juventude se torna um conceito música rock. Segundo os autores, o
líquido. caráter específico de estilos e de música
em termos de quem estava usando ou
As culturas juvenis, como hoje as
escutando, e por qual motivo, foi
conhecemos, são vistas por Clarke et al
fundamental para a afirmação dessa
(1976) e Reguillo (2003) como uma
invasão de estilos.
invenção do pós-guerra. De acordo com
Clarke et al, cinco mudanças que Também o surgimento de contraculturas
ocorreram após esse período juvenis favoreceu o surgimento das
contribuíram para a construção de culturas juvenis de consumo. Canevacci
culturas juvenis: (1) o aumento da (2005, p. 13) argumenta que “O prefixo
importância do mercado e do consumo, ‘contra’ atestava a dimensão da
bem como o crescimento das indústrias oposição que as novas culturas juvenis
de entretenimento direcionadas à dirigiam à cultura dominante ou
juventude, proporcionando o hegemônica”. Segundo Coelho (1998),
aparecimento do jovem consumidor; (2) em decorrência desse caráter ‘contra’,
o surgimento das comunicações, do ao rejeitar os símbolos de status e as
entretenimento, da arte e da cultura mercadorias consumidas por outros
direcionado a massas1; (3) a ocorrência jovens – como o carro do ano, as
de um hiato na experiência social roupas, músicas do gênero romântico –
precipitada pela guerra – devido à criaram-se símbolos de rebeldia juvenil
ausência dos pais e outras quebras na – como as motocicletas, as roupas
‘normalidade’ da vida familiar, as quais coloridas, os cabelos naturalmente
foram responsáveis pela delinquência compridos, a audição de grupos de rock
juvenil na década de 50 (características and roll – os quais “foram apropriados e
associadas aos Teds2, os quais foram os passaram a ser divulgados pelos meios
de comunicação” (COELHO, 1998, p.
1
Segundo os autores, as culturas juvenis
28).
estavam ligadas a essa cultura de massa de duas
maneiras. Primeiro, a criação desta significava o No entanto, o autor aponta uma
surgimento de “imitação” e “manipulação” em contradição desse acontecimento: ao
uma escala nacional. Por isso, havia a noção de ‘converter’ as contraculturas juvenis em
que essas culturas eram o resultado de imitações uma mercadoria de consumo,
sem importância, fomentadas por inteligentes e
manipuladores interesses comerciais. Segundo,
“impulsionava[-se] o capitalismo
alguns aspectos das culturas juvenis eram vistos economicamente, mas divulgava[-se]
como representações dos piores efeitos da ideias e práticas contrárias a sua
“cultura de massa”. existência” (ibidem). Coelho (ibidem)
2
Conforme McRobbie e Garber (1976), em nota exemplifica: “A divulgação pela
de rodapé 1, Ted, abreviação de Teddy Boys,
eram homens que estavam ligados ao Rock and
indústria cultural em escala mundial de
Roll primitivo; eram considerados de má índole um grupo musical como os Beatles
ou violentos. incentivou o desenvolvimento da
cultura juvenil de consumo (a jovem consume, o que, por sua vez, pode
guarda brasileira, inspiradora do favorecer não apenas o descarte e 151
lançamento de produtos para o público consumo de objetos, mas também de
jovem foi um exemplo disso), ao identidades. Esse sintoma vai ao
mesmo tempo em que servia de encontro da condição pós-moderna, na
estímulo para a contestação social”. Um qual os sujeitos possuem várias
exemplo que aponta nessa direção é o identidades, sendo essas fragmentadas,
festival Woodstock, que protestava podendo, ainda, ser contraditórias ou
contra a guerra no Vietnã. Segundo não-resolvidas (HALL, 1997). Canclini
Ostrower (1987, p. 144): (1999, p. 39) argumenta que “vamos
nos afastando da época em que as
Compareceram os ídolos da geração identidades se definem por essências a-
de cantores famosos com todo um históricas: atualmente configuram-se no
séquito de empresários e
consumo, dependem daquilo que se
secretários, contratados por somas
vultuosas e precedidos de toda uma possui ou daquilo que se pode chegar a
campanha publicitária, e apesar de possuir”. Assim, na cultura de consumo,
se contestarem os valores da nossas identidades passam a ser
sociedade de consumo, floresceu o constituídas por elementos diferentes
‘consumismo’ da marginalidade e daqueles da Modernidade.
da própia contestação. Os
organizadores do festival auferiram
Nesse contexto, as identidades têm
lucros consideráveis já com a assumido um caráter de experimentação
arrecadação das entradas, além de interminável (BAUMAN, 2005, p. 91).
lançarem álbuns de discos (só nisso Segundo Bauman, muitas identidades
ganhando cerca de 20 milhões de podem ser experimentadas pois as
dólares), fotografias, posteres, e escolhas são inúmeras, uma vez que as
também um filme documentário. identidades estão sendo constantemente
Para eles, a contestação veio a ser sonhadas e inventadas para serem
um excelente negócio. consumidas e usadas. O autor afirma
que: “Está à sua espera nas lojas um
Portanto, ao se reconhecer os jovens
traje que vai transformá-lo
bem como seus símbolos e mercadorias
imediatamente no personagem que você
como um promissor mercado de
quer ser, quer ser visto sendo e quer ser
consumo, seus estilos juvenis são
reconhecido como tal” (BAUMAN,
apropriados e ‘convertidos’ em moda e
2005, p. 91). Os ‘consumidores de
em produtos que possam consumir. Os
identidades’ podem adquirir qualquer
meios de comunicação e o mercado
uma e usá-las pelo tempo que
investem na diferença de estilos, de
desejarem, para, logo em seguida,
posições de sujeitos a fim de atingir o
descartarem-nas. Assim, quaisquer
maior público consumidor – diferença
consumidores podem ser vistos como
essa que corrobora a ideia de que não
jovens desde que adquiram os objetos
existe um único modo de ser jovem.
dessas culturas, ou seja, desde que
Ressalto que a mídia vende não só
consumam os objetos adequados. Fazer
produtos, mas estilos e posições de
parte das culturas juvenis é consumir os
sujeitos desejáveis, aos quais ela associa
mesmos produtos que eles, e não
seus produtos (KELLNER, 2001).
somente as roupas, mas ir aos mesmos
A cultura de consumo propicia ‘possuir’ shows, bares; ‘curtir’ as mesmas
diferentes identidades em diferentes músicas e livros; enfim, tudo o que
momentos através daquilo que se passa pela cultura de consumo.
Chmiel (2000) explica que os meios próprio espetáculo. Na visão da
massivos de comunicação convidam psicanalista Kehl, os jovens parecem 152
muitos setores geracionais a serem viver num mundo cujas regras são feitas
jovens, conforme um determinado por eles e para eles. Já para Sarlo (1997)
modelo, garantindo aos sujeitos a ilusão “A categoria de ‘jovem’ [...] garante um
de que o tempo não passou, o que ela outro set de ilusões com a vantagem de
denomina de a ‘eterna juventude’. trazer à cena a sexualidade e, ao mesmo
Também Sarlo (1997, p. 39) assinala tempo, desvencilhar-se mais livremente
que estilos e posições de sujeitos de suas obrigações adultas, entre elas a
desejáveis que se referem a culturas de uma definição taxativa do sexo”
juvenis têm sido um dos mais investidos (idem, p. 39).
pelo mercado. Há uma valorização de
estar e permanecer jovem, já que, como Hall (1997, p. 75) expõe que a cultura
argumenta Sarlo (1997): “O mercado de consumo produziu um
ganha relevo e corteja a juventude, ‘supermercado cultural’, no qual temos
depois de instituí-la como protagonista sido “confrontados por uma gama de
da maioria dos mitos” (idem, p. 40). diferentes identidades (cada qual nos
Nesse contexto, as culturas juvenis têm fazendo apelos, ou melhor, fazendo
sido ‘reverenciadas’ tanto por crianças apelos a diferentes partes de nós),
quanto por adultos, fenômeno que tem dentre as quais parece possível fazer
sido denominado de juvenilização. uma escolha”. Em relação a essa oferta
de identidades, Bauman (2005)
Se antes as filhas vestiam as roupas de questiona sobre qual delas escolher e
suas mães, hoje as mães vestem as por quanto tempo usá-las. Para o autor,
roupas de suas filhas. Como aponta o os processos de identificação
Dossiê Universo Jovem 3 (2004), possivelmente se tornaram líquidos,
adultos não apenas investem no corpo e afinal “em nosso mundo fluido,
no guarda roupa, mas passam a ter comprometer-se com uma única
comportamentos adolescentes, a identidade para toda a vida, ou até
frequentar lugares onde predominam menos do que a vida toda, mas por um
jovens e a conduzir a relação com os longo tempo à frente, é um negócio
filhos como uma relação de amizade. arriscado. As identidades são para usar
Kehl (2003, p. 90) sustenta que: e exibir, não para armazenar e manter”
“Passamos de uma longa, longuíssima (idem, p. 96).
juventude, direto para a velhice,
deixando vazio o lugar que deveria ser É, pois, na cultura contemporânea que
ocupado pelo adulto”. A autora sujeitos podem experimentar, consumir,
acrescenta que há mães e pais que diversas e diferentes identidades. O
“dançam rock, funk e reggae como seus consumo permite um acesso a
filhos, fazem comentários cúmplices determinadas culturas, permite aos
sobre sexo e drogas, frequentemente sujeitos transitarem entre várias
posicionam-se do lado da transgressão culturas, entre várias identidades quase
nos conflitos com a escola e com as que simultaneamente. Permite aos
instituições” (idem, p. 96). sujeitos ora se identificarem com uma
representação, ora com outra. O que
É nesse ‘cenário’ cultural, nessa cultura parece ter relevância é a aparência,
de consumo, nessa sociedade do aquilo que é visível, que está na
espetáculo, onde muitos desejam ser superfície. Nesse sentido, pode-se
jovens, que as juventudes se tornam o inferir que as identidades ligadas ao
consumo são identidades de superfície. rituals: youth subcultures in post-war Britain.
Assim, o fluido, o dinâmico, a London: Harper Collins Academic, 1976. 153
superfície são aspectos privilegiados na COELHO, Cláudio Novaes. A cultura juvenil de
cultura de consumo que ressoam na consumo e as identidades sociais alternativas.
Revista Líbero, n. 02, ano 1, 1998.
condição pós-moderna na qual os
sujeitos são produzidos (ou vice-versa). DOSSIÊ Universo Jovem 3. MTV Brasil, 2004.

Assim, na Pós-Modernidade, há HALL, Stuart. Identidades culturais na pós-


modernidade. Rio de Janeiro: DP & A, 1997.
pluralidade de modos de ser jovem,
modos esses fluidos, dinâmicos, KEHL, Maria Rita. A juventude como sintoma
distintos... Juventudes torna-se, assim, da cultura. In: NOVAES, Regina; VANNUCHI,
Paulo (org.). Juventude e Sociedade. Rio de
um conceito líquido pois ‘ser jovem’ Janeiro: Editora Fundação Perseu Abramo,
toma diferentes formas dentro do 2003.
contexto pós-moderno. Nesse sentido,
KELLNER, Douglas. A cultura da mídia e o
definir juventudes, o que é ser ou não triunfo do espetáculo. Revista Líbero, ano VI,
jovem talvez não seja uma tarefa tão Vol. 6, n.11, 2001.
importante quanto a de pensar sobre MARGULIS, M. e URRESTI, M. La
como se constrói aquilo que construcción social de la condición de la
entendemos como juventudes e como a juventud. In: CUBIDES, H. J., TOSCANO, M.
circulação, em nossas culturas, dos C. L., VALDERRAMA, C. E. H. (orgs.).
significados atribuídos a juventudes Viviendo a toda – Jóvenes, territorios
culturales y nuevas sensibilidades. Série
produz/afeta o nosso presente. Encuentros, Fundación Universidad Central,
Santafé de Bogotá, Paidós, 2000.

Referências MCROBBIE, Ângela; GARBER, Jenny. Girls


and subculture. In: HALL, Stuart; JEFFERSON,
ARIÈS, Philippe. História social da criança e Tony (Org.). Resistance through rituals: youth
da família. Rio de Janeiro: Guanabara, 1986. subcultures in post-war Britain. London: Harper
BAUMAN, Zygmunt. Identidade: entrevista a Collins Academic, 1976.
Benedetto Vecchi. Trad. Carlos Alberto OSTROWER, Fayga. Criatividade e processos
Medeiros. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, de criação. Petrópolis: Vozes, 1987.
2005.
REGUILLO, Rossana. Las culturas juveniles;
CANCLINI, Néstor García. Consumidores e um campo de estúdio; breve agenda para la
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mutações juvenis nos corpos das metrópoles. intelectuais, arte e vídeo-cultura na Argentina.
Trad. Alba Olmi. Rio de Janeiro: DP&A, 2005. Trad. Sérgio Alcides. Rio de Janeiro: Editora
CHMIEL, Silvina. El milagro de la eterna UFRJ, 1997.
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Aires: Biblos, 2000. do exercício da amizade nos séculos XVIII e
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a theoretical overview. In: HALL, Stuart;
JEFFERSON, Tony (org.). Resistance through
Recebido em 2013-09-25
Publicado em 2014-05-11

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