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O balanço hídrico representa o equilíbrio entre a ingestão e a perda de líquidos. Este equilíbrio é fundamental
para não colocar a saúde em risco.
O nosso organismo dispõe de diversos mecanismos de regulação da água corporal, que funcionam em
paralelo para regular a entrada e a saída de água. No entanto, apenas nos apercebemos de forma inequívoca de
um desses mecanismos, que é a sensação de sede.
É importante ter presente que não devemos esperar pela sede para ingerir líquidos. Nessa altura já poderemos
estar a sofrer os efeitos da desidratação, porque apesar de a sensação de alívio da sede ser quase imediata ao
ingerirmos líquidos, a absorção e distribuição da água pelo organismo demora cerca de 30 a 60 minutos, a
partir do momento da ingestão.
Estamos continuamente a perder água do organismo, porque existe uma tendência natural para a desidratação
na medida em que os rins têm que continuamente e mesmo numa pessoa desidratada, excretar uma quantidade
mínima de urina (idealmente cerca de 100 ml /hora), de modo a haver eliminação das substâncias tóxicas do
organismo. Por outro lado, estamos continuamente a libertar água pela pele e pela respiração.
Quando o balanço hídrico é negativo, ou seja, as perdas de líquido não são repostas, verifica-se desidratação.
Uma desidratação continuada tem efeitos no organismo, a médio e a longo prazo. Vários trabalhos que
testaram sujeitos em estado de desidratação observaram que para além da fadiga se registaram várias
alterações de algumas funções cognitivas como a diminuição da capacidade de atenção, a diminuição da
capacidade de memória a curto termo, o aumento do número de erros na percepção visual, o aumento do
tempo para a tomada de decisão e a diminuição na eficácia da resolução de problemas de aritmética.
Esta constatação vem reforçar a ideia de que é fundamental uma hidratação correcta e consciente, mesmo
antes de o corpo accionar os mecanismos de regulação de água.
Tosse em adultos
Po r
Re be cc a De zube
, MD, MHS , Joh n s Ho p kin s Un ive rsit y
Avaliação
Tratamento
Pontos-chave
Recursos do assunto
Análises laboratoriais (0)
Áudio (0)
Calculadoras (0)
Imagens (0)
Modelos 3D (0)
Tabelas (1)
Vídeo (0)
A tosse é uma manobra expiratória explosiva que é reflexa ou
intencionalmente executada para limpar as vias respiratórias. É um dos
sintomas mais comuns que exige que o paciente busque atendimento
médico. (Ver também Tosse em crianças.)
As possíveis etiologias da tosse (ver tabela Algumas causas de tosse)
diferem na dependência de o sintoma ser agudo (presente < 4
semanas) ou crônico (1).
Na tosse aguda, as causas mais comuns são
Infecções das vias respiratórias superiores (inclusive bronquite)
Secreção pós-nasal
Pneumonia
Na tosse crônica, as causas mais comuns são
Bronquite crônica
Secreção pós-nasal
Refluxo gastroesofágico
DPOC (doença pulmonar obstrutiva crônica)
As causas da tosse em crianças são semelhantes às dos adultos,
mas asma e aspiração de corpo estranho podem ser mais comuns em
crianças.
Muito raramente, a presença de cerume impactado ou corpo estranho
no meato acústico externo desencadeia um reflexo de tosse pela
estimulação do ramo auricular do nervo vago. A tosse psicogênica é
ainda mais rara e é um diagnóstico de exclusão.
TABELA
Algumas causas de tosse
Referência geral
1. Morice AH, Millqvist E, Bieksiene K, et al : ERS guidelines on the
diagnosis and treatment of chronic cough in adults and children. Eur
Respir J 55(1): 1901136, 2020. doi: 10.1183/13993003.01136-2019
Avaliação da tosse
História
A história da doença atual deve abranger a duração e as
características da tosse (p. ex., se seca ou produtiva do escarro ou
sangue) e se é acompanhada de dispneia e/ou dor torácica. Perguntar
sobre fatores precipitantes (p. ex., ar frio, odores fortes) e o momento de
ocorrência da tosse (p. ex., principalmente à noite) pode ser revelador.
A revisão dos sistemas procura os sinais das possíveis etiologias,
como coriza e faringite (nfecções do trato respiratório superior , secreção
retronasal); febre, calafrios e dor torácica tipo pleurítica (pneumonia);
sudorese noturna e perda ponderal (tumor ou tuberculose TB);
queimação (refluxo gastresofágico) e dificuldades de engolir ou
episódios de engasgo ao comer ou beber (broncoaspiração).
A história clínica deve observar infecções respiratórias recentes (nos
últimos 1 a 2 meses); história de alergias, asma, DPOC (doença
pulmonar obstrutiva crônica) e doença do refluxo gastresofágico ; fatores
de risco de (ou diagnóstico de) tuberculose (TB) ou infecção pelo HIV e
antecedentes de tabagismo. História de fármacos deve incluir
especificamente a utilização de inibidores da enzima conversora da
angiotensina (ECA). Os pacientes com tosse crônica devem ser
questionados a respeito da exposição a potenciais irritantes ou
alergênios respiratórios e viagens ou residência em regiões com doença
fúngica endêmica.
Exame físico
Devem-se revisar os sinais vitais procurando-se por taquipneia e febre.
Sinais de alerta
Os achados a seguir são particularmente preocupantes:
Dispneia
Hemoptise
Perda ponderal
Febre persistente
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A seguir: Dispneia...
Algumas causas
Avaliação da tosse
História
A história da doença atual deve abranger a duração e as características da
tosse (p. ex., se seca ou produtiva do escarro ou sangue) e se é acompanhada
de dispneia e/ou dor torácica. Perguntar sobre fatores precipitantes (p. ex., ar
frio, odores fortes) e o momento de ocorrência da tosse (p. ex., principalmente à
noite) pode ser revelador.
A revisão dos sistemas procura os sinais das possíveis etiologias, como coriza
e faringite (nfecções do trato respiratório superior , secreção retronasal); febre,
calafrios e dor torácica tipo pleurítica (pneumonia); sudorese noturna e perda
ponderal (tumor ou tuberculose TB); queimação (refluxo gastresofágico ) e
dificuldades de engolir ou episódios de engasgo ao comer ou beber
(broncoaspiração).
A história clínica deve observar infecções respiratórias recentes (nos últimos 1
a 2 meses); história de alergias, asma, DPOC (doença pulmonar obstrutiva
crônica) e doença do refluxo gastresofágico ; fatores de risco de (ou diagnóstico
de) tuberculose (TB) ou infecção pelo HIV e antecedentes de tabagismo. História
de fármacos deve incluir especificamente a utilização de inibidores da enzima
conversora da angiotensina (ECA). Os pacientes com tosse crônica devem ser
questionados a respeito da exposição a potenciais irritantes ou alergênios
respiratórios e viagens ou residência em regiões com doença fúngica endêmica.
Exame físico
Devem-se revisar os sinais vitais procurando-se por taquipneia e febre.
Sinais de alerta
Os achados a seguir são particularmente preocupantes:
Dispneia
Hemoptise
Perda ponderal
Febre persistente
Deve-se fazer radiografia de tórax em pacientes com tosse crônica nos quais o
tratamento presuntivo é ineficaz. Se os achados radiográficos não forem dignos
de nota, muitos médicos avaliam sequencialmente a possibilidade de asma
(testes provocativos de função pulmonar com metacolina se a espirometria
padrão estiver normal), sinusopatias (TC dos seios paranasais) e doença do
refluxo gastresofágico (pHmetria esofágica).
A cultura de escarro é útil para pacientes com uma possível infecção indolente,
como tuberculose, coqueluche, ou infecção por micobactérias não tuberculosas.
TC do tórax e, eventualmente, broncoscopia devem ser feitas em pacientes com
suspeita de câncer de pulmão ou outro tumor brônquico (p. ex., pacientes com
história de tabagismo a longo prazo, sinais constitucionais inespecíficos) e em
pacientes nos quais a terapia empírica falhou e que apresentam resultados
inconclusivos nos testes preliminares.
SOBRE
Síndrome de hiperventilação
Po r
Re be cc a De zube
, MD, MHS , Joh n s Ho p kin s Un ive rsit y
Sinais e sintomas
Diagnóstico
Tratamento
Recursos do assunto
Análises laboratoriais (0)
Áudio (0)
Calculadoras (1)
Imagens (0)
Modelos 3D (0)
Tabelas (0)
Vídeo (0)
A síndrome de hiperventilação é a dispneia e a taquipneia
relacionadas com a ansiedade, acompanhada, com frequência, por
sintomas sistêmicos.
A síndrome de hiperventilação é comum em mulheres jovens, mas pode
comprometer ambos os sexos em qualquer idade. Às vezes, é
precipitada por eventos estressantes emocionais. A síndrome de
hiperventilação é diferente do transtorno do pânico, embora as duas
condições se sobreponham; quase metade dos pacientes com
transtorno do pânico tem síndrome de hiperventilação e um quarto dos
pacientes com síndrome de hiperventilação tem transtorno do pânico.
A síndrome de hiperventilação ocorre de 2 formas:
Oximetria de pulso
Radiografia de tórax
ECG
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