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Bruna de Moraes Mineiro

Carlos Daniel Paranhos Souto

Sofia Mian Perche

O artigo “Humanidades e ciência: uma leitura a partir da Bioética de Van Rensselaer


(V.R.) Potter”, do Diego Carlos Zanella, traz o surgimento da bioética em um
contexto em que a distância entre ciências e as humanidades aparentava
insuperável, esse surgimento ocorreu para superar essa distância que se
demostrava letal para o futuro progresso da humanidade e para a preservação das
condições de vida na Terra. Nesse sentido, a necessidade de produzir um diálogo
entre as humanidades e a ciência, procurando uma confluência da relação ética de
todos os conhecimentos em torno da prudência da vida.

Portanto, a partir do séc. XX frente a crise ambiental, V. R. Potter propõe a criação


de uma “terceira cultura" que unificasse esses conhecimentos em prol da resolução
dessa problemática. Nesse sentido, o avanço da sociedade tecnocientifica vem
como o principal fator para a degradação desenfreada do meio ambiente e do
mundo humano e embora esse avanço tenha nascido com ótimas intenções, sabe-
se que tais intenções produziram caminhos fatídicos. Essa “terceira cultura”
intitulada de Bioética vem com o sentido, assim como cita V. R. Potter de ensinar
que “A ciência é conhecimento, mas não é sabedoria. Sabedoria é o conhecimento
de como usar a ciência e de equilibra-lá com outros conhecimentos”.

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