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ANÁLISE DE INTERVENÇÃO DA ZONA DO CAZENGA/ KALAWENDA

REABILITAÇÃO DAS REDES RODOVIARIA E SERVIÇOS

MAPA RODOVIARIO DE LUANDA MAPA RODOVIARIO DE LUANDA MAPA RODOVIARIO DE KALAWENDA

N LOCALIZAÇÃO
A área em estudo encontra-se no Cazenga, que é um dos nove Municípios da província
de Luanda, em Angola

A Zona de intervenção compreende uma área de aproximadamente 65 ha, com um


afastamento de 500 m para a periferia, que resulta num total de aproximadamente
330 ha

LIMITES GEOGRÁFICOS
FORTALEZA SÃO PEDRO DA BARRA
Limita-se a Oeste com o Município de Luanda, Norte com o Município de Cacuaco, a
Leste com o Município de Viana e a Sul com o Município de Quilamba Quiaxi.

ILHA DO CABO
CONTEXTO HISTORICO
PORTO DE PESCA
PETRANGOL

VIA EXPRESSA
E100 As cidades angolanas têm, quase sempre, na sua
origem influências coloniais, tanto nos princípios
seguidos pelas colonizações como os meios por ela
utilizados. A cidade de Luanda foi a primeira cidade

R.KWANZAS
MARCONI
de fundação portuguesa, em África, num litoral
semiárido, desprovido de qualquer forma de
povoamento indígena.
Os primeiros sistemas urbanos destes territórios
J E surgem, primeiramente, em núcleos situados no
LAGOA CATUMBELA
A N litoral, com a função de articular a colonia e a
PORTO DE LUANDA
I L U metrópole. Possuíam uma relação territorial entre o
AK
KALUENDA
BAÍA DE LUANDA
L ponto central da cidade e as povoações económicas,
G O mineiras e agrícolas, feitas pelos caminhos-de-ferro,
MIRAMAR
V .N pois estas permitiram a expansão dos centros
NOCAL A urbanos, facilitando a realização das actividades e
CUCA serviços ligados à agricultura.
ENE O núcleo como a primeira estrutura urbanizada foi
CENTRO DA CIDADE BAIRRO OPERÁRIO
SISTEMA DAS LAGOAS DE SÃO PEDRO se configurando formando dois diferentes esquemas.
COMANDANTE VALÓDIA O da cidade alta que iniciava apatir da Fortaleza de
PRECOL São Miguel e o da cidade baixa. (FIGURA 1)
CD CAZENGA
HOSPITAL AMÉRICO BOAVIDA As ligações entre a cidade Alta e a cidade Baixa
VILA ALICE COMISSÃO DO CAZENGA aproveitavam a inclinação do relevo marcadas por
DA

caminhos de pé-posto que, mais tarde, vieram a dar


HO CHI MINH
CIDADELA MARCO HISTÓRICO origem a arruamentos importantes como uma
RIO MULENVOS
I

primeira tentativa de ordenação do espaço, aliada à


N

construção de edifícios públicos.


V E

TERRA NOVA HOJI YA HENDA No final da década de 1960, o Estado colonial


7A

construiu os chamados “bairros indígenas” para a


AVENIDA DEOLINDA RODRIGUES população africana expulsa de áreas onde viviam
devido à rápida expansão da cidade pela população
de origem europeia. Com esta expansão, a população
ES africana foi sendo empurrada para a periferia,
AEROPORTO INTERNACIONAL 4 DE FEVEREIRO
TR surgindo os chamados musseques. A esta população
AD juntaram-se migrantes vindos do interior, atraídos
AD pelas melhores oportunidades económicas de uma
EC CAZENGA FASE I Luanda em expansão, o que resultou num contínuo no
aumento da taxa de ocupação e da densidade
AT
ET GRAFANIL populacional dos musseques. Estes bairros indígenas
EE tinham um traçado organizado de ruas, que
delimitavam quarteirões, num modelo que facilitava o
N2
30 controlo dos moradores pelas autoridades coloniais.
No final do período colonial, foi estimulada a
instalação de população de origem europeia nas
zonas periféricas da cidade.
Em 1975, a Comuna do Hoji ya Henda era um
conjunto de bairros habitados maioritariamente por
população de origem europeia. Neste ano, a guerra
civil provocou a fuga de milhares de pessoas do
interior do país para o litoral e, em particular, para a
capital, sendo o Cazenga a zona que maior número
de refugiados acolheu, o que explica o crescimento
Marconi
exponencial da sua população. O município sofre
ainda de carências nas áreas sociais (escolas,
CAZENGA saneamento básico, saúde) e económicas (em
particular o desemprego, ou emprego no sector
Núcleo informal).

FASES DE EXPANÇÃO DO TERRITORIO


URBANO
ESTRUTURA RODOVIARIA

1980
Kienda
Av. Comandante Kima

1889

1998
ida
ven
7ª A

Lote
6,98 privado

Passeio
3

Pavimento
Terra batidaem 6
Faixas de Rodagem

Passeio
3

Lote
7 privado

Lote
3 privado

Pavimento
Terra
3,75 batidaem Terra
2,98 batida
Passeio

3 2,98

Faixas
10,28 de Rodagem

separador
1,55
Faixas de Rodagem

Asfalto 10,89

Pavimento
Terra
3
0,3 batidaem Passeio
3
Terra batida

3,75 2,2
5
Lote privado

Lote
10,68 privado

Pavimento
placas de betão
em Passeio
4,14

Faixa de
estacionamento
2,5

9,71
Faixas de Rodagem

Pavimento
placas de betão
em Asfalto Pavimento
placas de betão
em Asfalto
separador

Pavimento
Terra batidaem Asfalto Pavimento
Terra batidaem 4,14 2
8.6351

13.4001

12.5056

9.1604

5.0000 11.4000 10.8300 6.2000 Faixas


9,25 de Rodagem

Asfalto Faixa de
estacionamento
2,48

Pavimento
Terra batidaem Pavimento
placas de betão
em Passeio
5
6.0000

Grama

Verde

Pavimento
Terra batidaem
1,55
privado
Lote

8,84
7,81

16,05

- COLOCAR OS SENTIDOS NAS VIAS


-

2000

2010
0 5 10 50 100 200

Escala: 1 / 5000

UNIVERSIDADE METODISTA DE ANGOLA Cadeira: Urbanismo II Grupo: Docente: Doutor em Planificação Integrantes do Grupo: 28817- Quesia Irina 30381- Adaljisa Armando

Territórial e Urbanística Arquitecto 27580- Dedaldino


FACULDADE DE ARQUITECTURA Turma: A 26693- Adriano dos Prazeres 27933- Juelson Napoleão
LICENCIATURA EM ARQUITECTURA E URBANISMO Turno:Manhã 2 António Goma 27990- Deocleciana da Mata 29753- Bráulio Magno 30206- Zélio Neto
Ano : 5 ºano

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