Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
Simulacao Gasodutos
Simulacao Gasodutos
de Gasodutos
5. Estudo de Casos
– Projeto de um caso simples: determinação de diâmetro, número e posicionamento de
estações de compressão e tarifa
I) Introdução
A solução de problemas em Mecânica dos Fluidos envolve a
determinação das propriedades do fluido em função da posição e do
tempo.
Equações de estado
OLGA 5
www.olgaworld.com
Desenvolvimento de Simuladores
PIGSIM: simulador de passagem de pig
Envolve a criação de um
modelo computacional
que responda de acordo
com o duto real.
Modelagem
O que é um modelo? É a descrição de algo real através
de uma determinada linguagem
Modelagem
GASBOL e
Malha
Sudeste
Modelagem
Modelagem
Coleta e redução de dados
– Como modelar computacionalmente um trecho de
duto?
– E uma bomba?
– E uma válvula de controle?
– Necessito modelar mais algum elemento deste
processo??
Modelagem
Premissas
– Escoamento unidimensional: variações somente na
direção axial
– Escoamento permanente ou transiente
– Escoamento isotérmico ou não isotérmico
– Transferência de calor na parede: U global ou
condução de calor radial
– Caracterização dos fluidos: newtoniano ou não
– Caracterização do escoamento: monofásico ou
multifásico
– Equações de estado: propriedades variando com
temperatura e pressão
– Condições de referência
1) Introdução (cont.)
1.2) GASBOL
Trecho boliviano
32”OD
Trecho norte 32”OD
Campinas-Curitiba
24”OD
Curitiba-Criciuma
18”OD
Criciuma-P.Alegre
16”OD
1) Introdução (cont.)
1.2) GASBOL
Condição de projeto
30 pontos de retirada com vazões máximas e pressões
mínimas
14 estações de compressão com 4 compressores em
paralelo
2 estações de compressão com 1 compressor
Retiradas para o consumo dos compressores
Temperatura do solo
Revestimento dos dutos
Pressões máximas variando de 99,84 a 70kg/cm2
1 Ponto de transferência para a malha sudeste
Perfil de elevação
1) Introdução (cont.)
1.2) GASBOL
1) Introdução (cont.)
1.2) GASBOL
1) Introdução (cont.)
1.2) GASBOL
Informações obtidas
– Perfil de pressão
– Perfil de vazão
– Perfil de temperatura
– Potência consumida nos compressores
– Consumo de combustível
– Ponto de operação
1) Introdução (cont.)
1.2) GASBOL
2) Formulação do Problema de
Escoamento de Fluidos em Dutos
2.1) Equações de Conservação
A solução de escoamentos envolve a determinação das
propriedades do fluido em função da posição e do
tempo
São empregadas as leis de conservação de massa, de
quantidade de movimento, de energia, de quantidade de
movimento angular e de variação de entropia
• Existem dois pontos de vista distintos para analisar um
problema em mecânica:
– Lagrangeano segue uma partícula: sistema
– Euleriano segue uma região do espaço: vol. controle
• Euleriano é o mais utilizado em mecânica dos fluidos
• Equações de conservação são derivadas para sistemas:
Teorema de Transporte de Reynolds relaciona sistema com
vol. de controle
Estas leis, transformadas num sistema de equações
diferenciais, somente permitem soluções analíticas em
casos muito particulares. Para o tratamento dos casos
gerais são requeridas técnicas de solução numérica
para a obtenção das soluções
2) Formulação do Problema de
Escoamento de Fluidos em Dutos
2.1) Equações de Conservação
2.1.1) Massa
Para um sistema, este sendo considerado como uma
quantidade fixa de matéria, a lei de conservação de
massa estabelece que a massa não varia com o tempo,
isto é,:
dmsis
=0
dt
Na formulação diferencial esta lei toma a seguinte forma:
PV = nRT n = m / wm
onde
n= é o número de moles do gás e
wm é o peso molecular do gás
R é a constante universal dos gases, que no sistema métrico vale
8314,5m²/(s²K)
A massa específica ρ é definida pela relação:
m
ρ=
V
Porém, um gás real não se comporta como um gás ideal, assim a
equação de estado para um gás real é definida por:
P/ρ=ZRgT
2) Formulação do Problema de Escoamento
de Fluidos em Dutos
2.3) Estado Estacionário:principais equações
Equação de Estado
A correlação geral de SAREM para Gás Natural
• Utilizada para análises simplificadas.
• A correlação geral de SAREM requer como parâmetros de entrada,
apenas a densidade relativa do gás, o coeficiente de transferência de
calor global (U), e a composição de CO2 .
µ = 10−4 K exp( Xρ Y )
K=
(9,4 + 0,02M )T 1,5
209 + 19M + T
986
X = 3,5 + + 0,01M
T
Y = 2,4 − 0,2 X
onde
sendo T em R, ρ em g/cm³ e µ em cP
2) Formulação do Problema de Escoamento
de Fluidos em Dutos
2.3) Estado Estacionário:principais equações
VD VDρ V é a velocidade
Re = = ρ é a massa específica
υ µ µ é a viscosidade absoluta
υ é a viscosidade cinemática, definida
por µ/ρ
2) Formulação do Problema de Escoamento
de Fluidos em Dutos
2.3) Estado Estacionário:principais equações
Vazão volumétrica : é definida como o volume de gás que
passa por um ponto durante um determinado tempo. Assim, as
unidades de vazão volumétrica típicas são: m³/h e gpm ( galões
por minuto) para líquidos e m³/d para gás (Mm³/d e MMm³/d
como milhares e milhões de metros cúbicos por dia).
Como a vazão do gás varia fortemente com a pressão e a
temperatura, deve-se informar em quais condições a vazão foi
medida.
Considere um duto no qual gás está escoando em regime
permanente, num trecho onde não existam nem introdução
nem retirada de gás. Assim, a massa de gás que está entrando
em 1 é igual a massa que está saindo em 2
u é a velocidade
2) Formulação do Problema de Escoamento
de Fluidos em Dutos
2.3) Estado Estacionário:principais equações
Vazão mássica em 1 é igual em 2
Para que ocorra o escoamento P1>P2
Pela equação de estado, para T=cte, ρ1> ρ2
Como
•
m
Q1 = = u1 A1 em 1 e
ρ1
•
m
Q2 = = u 2 A2 em 2
ρ2
Logo Q2>Q1
2) Formulação do Problema de Escoamento
de Fluidos em Dutos
2.3) Estado Estacionário:principais equações
Re<2000
64
f =
Re
Re>4000
0.25
f = 2
ε
log D + 0.9
5. 74
3.7 Re
ε~0,0018in
2) Formulação do Problema de Escoamento
de Fluidos em Dutos
2.4) Exercício
Determinação de vazão
Variável Unidade Valor
Diâmetro Interno m 0,812
Espessura da parede mm 11
Vazão MMm3/d ?
Comprimento km 150
Rugosidade mm 0,018
Temp. referência C 20
Pressão de referência (man) kgf/cm² 1,01
Temp. de entrada (constante) C 45
Pressão de entrada (manométrica) kgf/cm² 85
Pressão de saída (man.) esperada kgf/cm² 56,7
Elevação inicial/final 0 m
2) Formulação do Problema de Escoamento
de Fluidos em Dutos
2.4) Exercício
Composição do Gás Percentagem Peso Molecular
Metano C1 85 16,01
Etano C2 10 30,07
Propano C3 5 44,10
Peso molecular
Specific Gravity
Pressão média
Fator de compressibilidade
Fator de atrito
Re
Vazão
3) Elementos Básicos para a Simulação
de Sistemas Dutoviários
Nos sistemas dutoviários, cada um de seus
componentes, como dutos, bombas, válvulas,
compressores, desempenha uma função distinta,
interferindo de uma forma específica no escoamento.
É necessário identificar estes componentes pois, de
forma geral, os simuladores tratam estes elementos de
acordo com suas características, requerendo
informações específicas para sua modelagem.
Porém, deve-se sempre visualizar que num escoamento
interno existe sempre uma fonte que fornece o fluido, um
duto que o transporta, e um ponto que recebe este fluido.
Pode-se dizer que os demais elementos são
“acessórios” ao processo.
3) Elementos Básicos para a Simulação
de Sistemas Dutoviários
3.1) Fornecedor
O fornecedor é o elemento pelo qual o fluido entra no
sistema
Alguns simuladores só trabalham com líquido ou com
gás. Para outros simuladores, que permitem trabalhar
com os dois fluidos, deve-se informa se o problema a ser
modelado utiliza um gás ou um líquido
Além disto, as características específicas do fluido
devem ser passadas para que o simulador possa calcular
suas propriedades
O ponto de fornecimento do fluido normalmente é
modelado para trabalhar com uma condição de contorno
ou de pressão ou de vazão máximas
Em alguns casos, dependendo da lógica do simulador,
pode-se selecionar uma variável para condição de
contorno, mas informar o valor da outra variável
Desta forma o simulador interpreta que a primeira
condição deve ser obedecida até que a segunda seja
violada
3) Elementos Básicos para a Simulação
de Sistemas Dutoviários
3.2) Pontos de Entrega
Em sistemas de transporte de fluidos, o ponto de entrega
normalmente representa o cliente que espera (contratou)
receber uma determinada quantidade do fluido (produto)
A condição de contorno mais comum é de vazão
máxima. Porém, normalmente os pontos de entrega
podem ter uma restrição extra de pressão mínima.
Assim, como no caso do fornecedor, pode-se também
informar esta condição extra ao simulador e,
dependendo da lógica de funcionamento, esta condição
será utilizada como nova condição de contorno caso
esta seja violada
3) Elementos Básicos para a Simulação
de Sistemas Dutoviários
3.3) Dutos
Dutos de comprimento de centenas de metros ou mais devem
ser simulados utilizando as instruções de modelagem de dutos
de transferência
– Cada linha de transferência (segmento de duto) deve ter
diâmetro, espessura, revestimento e elevação uniformes
– Se houver qualquer mudança nestas características, ou
algum equipamento intermediário que necessite ser
modelado, o duto deve ser dividido em múltiplos
segmentos, cada um com características uniformes ao
longo do comprimento
O perfil de elevação do terreno é simulado através de
segmentos retos de duto de inclinação constante. Deve-se criar
tantos segmentos quantos forem necessários para acompanhar
o terreno.
Cada extremo de um segmento de duto é chamado de um nó.
Assim, dois dutos estão conectados quando o nó da
extremidade final de um é o mesmo nó da extremidade inicial
do outro
Normalmente os nós carregam a informação da elevação dos
extremos do segmento de duto.
3) Elementos Básicos para a Simulação
de Sistemas Dutoviários
3.4) Válvulas
Válvulas podem ser conectadas entre dois extremos de
dutos ou entre dutos e equipamentos através dos nós.
Normalmente os simuladores permitem modelar válvulas
de bloqueio, válvulas unidirecionais (para evitar fluxo
reverso) e válvulas de controle (de vazão ou de pressão).
4.5) Compressores
São equipamentos instalados próximos a pontos de
fornecimento ou entre dois segmentos de duto para
elevação da pressão.
Normalmente os simuladores permitem que se trabalhe
com duas situações
– equipamentos com algumas características pré-definidas
pelo programa: útil nas fases iniciais do projeto
– equipamentos com características totalmente fornecidas
pelo usuário: já foi definido através das características
requeridas pelo projeto e da conseqüente seleção das
opções no mercado
4) Simulação Envolvendo Gases
Diferente da maioria dos líquidos, os efeitos da
compressibilidade dos gases em escoamentos
em dutos devem ser levados em conta na fase
de projeto. Estes efeitos, provocados pela
variação da temperatura e da pressão, podem
ser observados, principalmente, na variação da
velocidade ao longo do duto. A
compressibilidade também permite
procedimentos de operação que não são
possíveis em dutos com líquidos
4) Simulação Envolvendo Gases
4.1) Efeitos da expansão do gás na temperatura e
velocidade
Variável Unidade Valor
Espessura da parede mm 11
Vazão MMm3/d 30
Comprimento km 150
Rugosidade mm 0,009
Temp. referência C 20
Temp. de entrada C 45
•
m
Q=
ρ
4) Simulação Envolvendo Gases
Como ρ é função da pressão e temperatura, para se calcular
a vazão volumétrica é necessário determinar de que forma a
massa específica será calculada
Assim, quando a massa específica é calculada segundo
condições padrão de temperatura e pressão constantes, tem-
se a vazão volumétrica corrigida ou padrão (standard flow) e
que apresenta um comportamento idêntico ao da vazão
mássica.
A vazão volumétrica (actual flow), quando calculada baseada
na massa específica obtida segundo as condições locais de
um determinado ponto do duto, varia, pois a pressão e a
temperatura em cada ponto está variando
A velocidade do escoamento é um parâmetro local, e
consequentemente calculada a partir da vazão volumétrica
local.
4) Simulação Envolvendo Gases
4) Simulação Envolvendo Gases
4) Simulação Envolvendo Gases
Observa-se que o perfil de pressão deixa de ser
uma reta, como no caso de líquidos, e passa a ter
um comportamento próximo ao parabólico
Uma das causas é que a velocidade local varia ao
longo do duto, e como para gases tem-se
Q2~P12-P22
4) Simulação Envolvendo Gases
4.2) Capacidade
Art. 73:
A ANP deverá manter disponível, em meio eletrônico, acessível a qualquer
interessado e em local de fácil acesso, informações atualizadas sobre a
movimentação diária e a capacidade de todos os gasodutos de transporte,
bem como a capacidade contratada de transporte, a capacidade disponível, a
capacidade ociosa e os períodos de exclusividade.
4) Simulação Envolvendo Gases
4.2) Capacidade
Conclusão: capacidade
de transporte de
24,5MMm³/d
4) Simulação Envolvendo Gases
4.2) Capacidade
Conclusão: capacidade
contratada de
20,5MMm³/d
4) Simulação Envolvendo Gases
4.2) Capacidade
PE01: atendido
PE02: atendido
PE03: atendido
PE01: 5.0MMm³/d
PE02: 15.5MMm³/d
RE001: 25MMm³/d
PE03: limitado a
4.5MMm³/d
4.2) Capacidade
Porém observa-se que esse número não tem grande valia quando se deseja
avaliar a capacidade disponível. Para essa avaliação é necessário dispor das
condições contratuais dos pontos de entrega e, principalmente, definir de que
lugar para outro (pontos de recebimento e entrega) o volume de gás será
conduzido. Assim a capacidade disponível diz respeito ao:
Gasoduto?
Ponto de recebimento?
Ponto de entrega?
Trecho do duto ( ou dutos)?
4) Simulação Envolvendo Gases
4.3) Loops
Loops, ou segmentos de dutos ligados em paralelo ao duto
original, são utilizados para aumentar o volume transportado
ou diminuir a queda de pressão na tubulação
Normalmente não é necessário duplicar todo o comprimento
do duto, bastando faze-lo num trecho do duto
O projeto de um loop envolve a definição do diâmetro, do
comprimento e da posição do loop
Em escoamentos comerciais de líquidos esta última variável
não interfere no resultado. Porém, para escoamento de
gases os efeitos de variação de pressão e temperatura
podem determinar uma posição ótima para o loop.
4) Simulação Envolvendo Gases
Devido à velocidade aumentar ao longo do duto, o gradiente
de perda de carga vai aumentando em direção ao fim do duto
Assim, a colocação de um loop nas regiões de maior
velocidade tende a reduzir a perda de carga total
Porém, em dutos reais existe uma elevação considerável da
temperatura após as estações de compressão. Este aumento
da temperatura provoca uma expansão do gás e um
conseqüente aumento da velocidade e da perda de carga
Assim, posicionando um loop após uma estação de
compressão, além de diminuir a perda de carga pelo
aumento da seção de escoamento, provoca uma maior
dissipação de calor para o meio ambiente nas regiões de
escoamento com temperatura mais elevada (devido ao
aumento da superfície troca) e reduzindo mais rapidamente
este efeito
A escolha final da posição vai depender, desta forma, de
cada caso particular.
4) Simulação Envolvendo Gases
Esta questão pode ser avaliada pelo escoamento de gás natural nas
condições apresentadas na tabela abaixo:
Variável Unidade Valor
Diâmetro Interno m 0,812
Espessura da parede mm 11
Vazão MMm3/d ?
Comprimento km 300
Rugosidade mm 0,009
0,018
Densidade relativa do gás 0,70
Temp. referência C 20
Pressão de referência (abs) kgf/cm² 1,01
Temp. de entrada C 45
Pressão de entrada (manométrica) kgf/cm² 85
93
Pressão de saída (man.) mínima kgf/cm² 35
Coeficiente global de transf. de calor W/m2C 2
Temperatura do ambiente C 15
Condição do duto - Enterrado
4) Simulação Envolvendo Gases
4) Simulação Envolvendo Gases
Caso as condições de operação requeiram um aumento da
vazão para 30MMm3/d, com o mesmo diferencial de pressão,
uma solução seria a instalação de um loop
Por questões de simplicidade, será considerado que o loop
terá o mesmo diâmetro da tubulação original
Assim, a incógnita do problema passa a ser o comprimento
do loop, que pode ser calculado pela expressão:
L2
Qf 1 +
L1
=
Qo 1 + 0,5 1c L2
L1
Pressão kg/cm² 80
70
60
50
Sem loop
Loop inicio
40
Loop final
30
0 50 100 150 200 250 300
Distância km
4) Simulação Envolvendo Gases
4.4) Projeto Gasbol
O projeto de simulação do Gasoduto Bolívia-Brasil ilustrado
neste item apresenta várias simplificações para facilitar a
didática do caso
São apresentados somente dois segmentos iniciais de duto a
partir de Rio Grande, na Bolívia, com uma estação de
compressão intermediária
Um dos pontos mais delicados da modelagem diz respeito
às estações de compressão. Uma estação, com quatro
compressores iguais trabalhando em paralelo, foi modelada
através de um único compressor teórico. Este processo é útil
nas fases iniciais do projeto e da modelagem
Da mesma forma, todas as retiradas a jusante foram reunidas
numa única com o volume totalizado. Assim, a modelagem
pode seguir acrescentando mais elementos, de forma a
facilitar a depuração de erros.
4) Simulação Envolvendo Gases
Variável Unidade Valor
Diâmetro Interno in 31,17
Espessura da parede mm 11
Vazão MMm3/d 32
Comprimento primeiro trecho km 125
segundo trecho km 117
Rugosidade mm 0,009
Densidade relativa do gás 0,70
Temp. referência C 20
Pressão de referência (abs) kgf/cm² 1,01
Temp. de entrada C 45
Pressão de entrada (manométrica) kgf/cm² 85
Pressão de saída (man.) mínima kgf/cm² 35
Coeficiente global de transf. de calor W/m2C 2
Temperatura do ambiente C 15
Condição do duto - Enterrado
4) Simulação Envolvendo Gases
O resultado do cálculo sem uma estação de compressão intermediária
demonstra que mesmo com pressões de chegada muito baixas não é
possível atingir a vazão desejada
4) Simulação Envolvendo Gases
Estudos de viabilidade econômica demonstram que a taxa de
compressão (razão entre a pressão de descarga e a de sucção)
deve estar entre 1,3 e 1,5
Um valor menor do que este implica num número excessivo de
estações de compressão. Por outro lado, uma taxa de
compressão maior implica num consumo excessivo de
combustível.
Como a máxima pressão de descarga é de 99kg/cm², utilizando
uma taxa de compressão de 1,5 tem-se uma pressão de sucção
da ordem de 66kg/cm². Como o ponto de entrega na verdade é a
sucção de uma nova estação de compressão, este deve ser o
valor da pressão mínima neste ponto.
Desta forma, a solução é colocar uma estação de compressão
intermediária. O local da estação deve ser tal que obedeça a
taxa de compressão adotada. Outros critérios como acesso,
facilidades, segurança, etc também devem ser consideradas
4) Simulação Envolvendo Gases
4) Simulação Envolvendo Gases
Observa-se que a vazão é atendida e que a pressão de sucção
da estação é de 65,6kg/cm², dentro da faixa econômica. É
possível também estimar a potência requerida pela estação de
compressão, da ordem de 17000HP
5) Projeto de Gasoduto
A análise utilizará os dados do problema
anterior
Considera-se um ponto de retira com restrição
de pressão máxima igual a 90kg/cm2 e vazão
em aberto. A temperatura é de 45C.
O ponto de consumo encontra-se a 168 km e
requer 2,6MMm3/d numa pressão mínima de
50kg/cm2.
O perfil do terreno é o mesmo do caso 5.1.
5) Projeto de Gasoduto
Diâmetro 12”: não atende
5) Projeto de Gasoduto
Diâmetro de 14”: atende
5) Projeto de Gasoduto
Alternativa: diâmetro de 12”com estação de
compressão
5) Projeto de Gasoduto
Avaliação de custo: indica duto de 14”
Tabela 5.2: Custos de dutos e compressores
Variável Definição Valor Duto de 12” Duto de 14”
Custo de construção do US$/km-pol 19.000 38.304.000 44.688.000
duto
Custo do compressor US$/kW 900 627.000 0