A MÁGIA DAS ERVAS

PARTE I
MISTÉRIO DAS ERVAS

A origem da Técnica Bioeletrográfica remonta ao ano de 1904, no Brasil, mais especificamente

em Porto Alegre (RS), quando um gaúcho, Padre Jesuíta, Físico e Engenheiro Politécnico, o Padre
Roberto Landell de Moura inventou uma máquina que fotografava um halo luminoso em torno
do corpo humano, de plantas, de animais e até mesmo de objetos inanimados. Foi impedido
pela Igreja Católica Romana da época em continuar os estudos.

Na Rússia, em Krasnodar, extinta URSS, em 1939, Semyon D. Kirlian, reinventa a máquina Kirlian
e começa a fazer pesquisas sistemáticas e cientificas com a ajuda de sua esposa e de vários
cientistas soviéticos. Suas pesquisas só foram divulgadas para o mundo a partir de 1960.

Em 1968, o professor de física, Newton Milhomens, em Brasilia (DF), confeccionou sua primeira
máquina Kirlian, a partir de um esquema soviético, iniciando suas pesquisas cientificas em
clinicas psicológicas e, posteriormente, em hospitais. Mudou-se para o Rio de Janeiro, onde
continuou com o seu trabalho.

Em 1970, o Dr. Paulo de Castro Teixeira, farmacêutico homeopata de São José do Rio Preto (SP),
constrói sua máquina Kirlian e tira inúmeras fotos de diversas pessoas, antes e em intervalos de
15 dias após ingestão de medicamentos homeopáticos, encontrando modificações de diversos
tipos. Publicou diversos livros sobre seus achados.

Em 1972, o engenheiro Dr. Hernani Guimarães Andrade, controi sua máquina Kirlian em São
Paulo (SP) e tira diversas fotos de plantas e seres humanos, divulgando suas pesquisas apenas
em revistas e congressos espíritas.

Atualmente a Técnica Bioeletrográfica, além de ser utilizada como auxílio diagnóstico na área
médica, para identificar problemas de saúde orgânica e/ou psíquica, através dos
bioeletrogramas, também está sendo utilizada em pesquisas nas áreas de agronomia,
mineralogia, fitoterápicos, acupuntura, veterinária, homeopatia, psicologia, terapias
complementares diversas.

Com base no reconhecimento da energia sutil associada às plantas e suas propriedades

vibracionais surgiu, a partir da Medicina Vibracional, o reconhecimento e o uso da fitoenergia
para tratar energeticamente o ser humano.

Fotografia Kirlian, “Kirliangrafia” ou, num termo mais moderno, bioeletrografia.

Girassol Alcachofra Cravo

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MAS O QUE É FITOENERGIA?

Quando falamos da ação curativa das plantas, automaticamente pensamos ação química de suas
propriedades, nos elementos e compostos que agem sobre o nosso organismo. No entanto,
quando utilizamos as plantas com a finalidade da fitoenergia, nos referimos a sua ação
energética, ou seja, suas propriedades vibracionais.

A energia das plantas pode ter um papel importante na prevenção e cura de doenças. É só
pensar que somos formados por energia condensada (matéria), que pode ser desequilibrada e
sofrer alterações por meio de pensamentos, sentimentos e atitudes. Quando isso acontece,
nosso corpo físico fica suscetível a várias doenças.

A fitoenergética é a utilização da energia de plantas e vegetais no tratamento do campo

vibracional das pessoas, trazendo equilíbrio emocional, aumentando a imunidade, limpando e
curando órgãos do corpo doentes, bem como doenças causadas por fatores psicológicos, como
depressão, quadros de ansiedade, transtornos de humor, entre outras dificuldades que surgem
cada vez mais em consultórios terapêuticos.

“É o tipo de energia que as plantas fornecem com a característica de ser elevada, sutil, celeste,
portanto, com propriedades vitalizantes para o corpo e para a alma. A Fitoenergia apresenta um
padrão vibratório amplamente curativo e amoroso, peculiar das esferas mais evoluías dos
planos superiores”. ( Bruno José Gimenes – Conheça a Fitoenergia)

“Revela o fascinante papel desempenhado pelas ervas e plantas na alquimia, astrologia,

medicina, magia e religião. Inclui notas sobre rituais com frutas, culto a Baco, drogas vegetais,
poções mágicas de efeito afrodisíaco, ervas planetárias e plantas do Zodíaco”. (W.B.Crow -
Propriedades Ocultas das Ervas & Plantas)

As plantas, além da sua finalidade ornamental ou nutricional, cumprem uma elevada função na
Terra, interagindo com a áurea do Planeta e de todos os seres vivos devido sua alta frequência
vibracional.

COLHENDO AS ERVAS

EFEITO DA LUA:

Os vegetais são diretamente influenciados pela natureza. A lua e o sol são os astros que muito
influenciam a absorção do Prana e devemos conhecer estas influências.

Dentre as quatro fases lunares, que tem duração de sete dias cada, temos duas fases que
chamamos de quinzena positiva, propícia para a colheita de ervas para rituais (banhos,
defumações, etc.) e nas outras duas temos a quinzena negativa, pois a concentração de éter,
nas folhas, frutos e flores, é muito baixa.

Lua Nova:

Esta fase lunar caracteriza-se pela “ausência” da lua. É a primeira fase da quinzena positiva, pois
o éter vital concentra-se na parte superior do vegetal, isto é, nas folhas, frutos, flores e caules
superiores. Assim, é uma das fases propícias para a colheita de elementos vegetais.

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Lua Crescente:

É a fase complementar, ou segunda fase da quinzena positiva. O éter vital, ou corrente Prânica,
ainda está nas folhas, flores e frutos. Está se dirigindo das extremidades das plantas para o seu
centro.

Lua Cheia:

É a fase que está na quinzena negativa, não sendo o melhor ciclo para a colheita de ervas, para
efeitos ritualísticos, pois o Prana ou éter vital está no caule principal e dirige-se às raízes, para
completar o ciclo.

Lua Minguante:

Nesta fase lunar, o Prana concentra-se na raiz, vitalizando-a, permitindo que ela extraia os
nutrientes necessários do solo. Não é uma fase propícia para a colheita de ervas, pois está na
quinzena negativa.

COLETA:

Se for possível coletar pessoalmente as ervas, o melhor horário será logo ao amanhecer.

Pede-se licença a Mãe Natureza e aos Elementais que cuidam da determinada erva.

É importante, que no instante em que forem retirar as ervas, mentalizem e peçam para que, na
finalidade desejada, possam usufruir todas as energias, que estão contidas nestes vegetais.

REGRAS BÁSICAS PARA UTILIZAÇÃO DAS ERVAS

Bom senso, Fé e Respeito

Bom senso: capacidade de julgamento, o senso íntimo, a consciência, é o senso comum, é o

modo de pensar da maioria. É aquele conhecimento básico, é o raciocínio capaz de discernir
sobre algo bom ou ruim.

 Não usar ervas que não conheça, julgando apenas pela aparência, pos a mesma pode
ser tóxico, causar reações alérgicas gravíssimas.
 Ao adquirir ervas secas, mudas e sementes, sempre observe a seriedade do lugar e
compre em lugares de sua confiança.
 Não tente queimar ervas frescas, pois o nosso bom senso diz que, por estar hidratada,
ela não queimará em uma defumação por exemplo.

Fé: Confiança e Crédito depositado em algo ou alguém.

 Acreditar no Poder das Ervas é parte fundamental para que o princípio regenerador das
mesmas estejam plenamente ativos em seus preparos. Podemos dizer que fé é o
fermento da vida. Sem acreditar, nada acontece.

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Respeito: Consideração, sentimento que leva alguém a tratar outra pessoa com grande atenção,
profunda deferência.

 Respeitar a forma que o Espirito Divino se apresenta nos vegetais, e cada erva, seja ela
seca ou fresca. Bem direcionada toda a forma de energética é benéfica.

ATIVANDO O PODER DAS ERVAS ATRAVÉS DO REZO

Naturalmente as ervas já possuem o poder divino dentro de si, porém através de sua ativação,
essa energia é ampliada e direcionada com maior intensidade para nos auxiliar, por isso
obrigatoriamente realizamos as ativações das ervas e seu direcionamento para qualquer
tradição, porém alguns aspectos devem ser respeitados.

Devemos no rezo honrar o masculino e o feminino (Deus e Deusa) e saudar a força e o poder
vegetal que reside em cada uma delas (Axé), e por último e muito importante programar essa
erva com os verbos que ressoam com ela, direcionando seu poder para uma causa especifica
conforme o exemplo abaixo:

“Divino Pai Celestial, divina e amada Mãe Terra, força e poder vegetal, que essas ervas possam
limpar, purificar, renovar e equilibrar esse preparo para benefício dos que o usarem. Assim seja
e assim se faça”.

CLASSIFICAÇÃO DAS ERVAS

Classificar as ervas não é tarefa fácil. Desde de os primórdios, cada civilização que teve contato
com as ervas, classificou as plantas de forma mais coerente para si, e hoje podemos encontrar
diversas classificações:

 Ervas e Orixás
 Ervas e Planetas
 Ervas e Signos do Zodíaco
 Ervas e dias da semana
 Ervas e Cartas do Tarot
 Ervas e Deuses e Deusas

Qual a classificação correta?

A resposta é que todas elas foram baseadas em estudos de alguma civilização e muitas dessas
classificações têm características em comum o que faz com que não haja verdades absolutas em
relação as ervas e sim sistemas de classificação que foram estudadas e apresentaram resultados
efetivos.

O sistema de classificação que está sendo apresentado nesse curso visa dividir as plantas em
categorias de acordo com o campo energético de cada uma e seus efeitos em nosso campo
áurico.

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ERVAS QUENTES OU AGRESSIVAS

São ervas que carregam em sua estrutura energias que atuam no sentido de eliminar, limpar,
dissolver, anular, cortar, quebrar os acúmulos energéticos negativos que ficam estagnados em
pessoas ou locais onde elas vivem.

Essas ervas são como ácidos astrais que onde encostam limpam toda e qualquer negatividade
exaurindo também parte da energia vital de quem as usa para cumprir seu propósito.

ANGICO

Nome cientifico: Anadenanthera macricarpa

Indicações ritualísticas: Purifica e blinda nosso campo áurico contra energias negativas / nocivas.

Verbos: limpar, proteger, blindar.

AROEIRA

Nome cientifico: Schinus terebinthifolius

Indicações ritualísticas: Possui alto poder de limpeza. Quando utilizada em banhos, defumações
e principalmente em bate folhas ou sacudimentos dissolve as energias negativas e movimenta
a energia estagnada.

Verbos: limpar, desintegrar, dissolver, consumir.

CASCA DE ALHO

Nome cientifico: Allium Sativum

Indicações ritualísticas: Promove desvinculo energético em casos de vampirismo e obsessões

intensas, as defumações com casca de alho queimam os acúmulos energéticos de todo o
ambiente.

Verbos: dissolver, queimar, desligar, desvincular

CASCA DE CEBOLA

Nome cientifico: Allium cepa

Indicações ritualísticas: Desintegra e desmonta magias negativas complexas, com utilização de

elementos.

Verbos: desintegrar, desmontar, dissolver, diluir.

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COMIGO NINGUÉM PODE

Nome cientifico: Dieffenbachia seguine

Indicações ritualísticas: Purifica de forma ácida queimando, dissolvendo e diluindo energias

nocivas. Blinda energeticamente pessoas e ambientes como para proteção. Não deve ser usado
fresco. Somente para defumações.

Verbos: proteger, guardar, purificar, dissolver, diluir.

DANDÁ DA COSTA

Nome cientifico: Cyperus rotundus

Indicações ritualísticas: limpa profundamente os corpos sutis de magias negativas e complexas.

Possui efeito ácido e coagulante, limpando e atuando em magias em que foram usados
elementos animais como sangue.

Verbos: diluir, coagular, esgotar, purificar

ERVA DE BICHO

Nome cientifico: persicaria Hydropiper

Indicações ritualísticas: Limpa e dissolve acúmulos energéticos negativos, principalmente os que

são acompanhados de doenças físicas. Auxilia em processos de cura, eliminando os excessos
energéticos negativos.

Verbos: dissolver, limpar, curar.

ARRUDA

Nome cientifico: Ruta graveolens

Indicações ritualísticas: Dissolve acúmulos energéticos, limpa e purifica o campo áurico, dissolve
formas negativas. Utiliza contra quebranto, olho grande e inveja.

Verbos: purificar, limpar, dissolver, remover, benzer.

GUINÉ

Nome cientifico: petivea aliacea

Indicações ritualísticas: Cortar vínculos e energias espirituais negativas como um todo. Corta
vínculos e ligações energéticas e espirituais. Possui uma aura metálica temida pelas energias
negativas.

Verbos: cortar, desligar, perfurar, purificar.

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ESPADA DE SANTA BARBARA

Nome cientifico: Sansevieria trifasciata

Indicações ritualísticas: Mesmas funções da espada de São Jorge, porém com potencial
direcionador, capaz de direcionar os caminhos e trazer o movimento para quem a utiliza.

Verbos: proteger, cortar, eliminar, direcionar.

ESPADA DE SÃO JORGE

Nome cientifico: Sansevieria trifasciata

Indicações ritualísticas: Corta vínculos e energias espirituais negativas como um todo. Blinda
nosso campo áurico contra energias nocivas.

Verbos: Proteger, cortar e eliminar.

MAMONA

Nome cientifico: Ricinus Communis

Indicações ritualísticas: Paralisa e consome focos energéticos negativos causadores de doenças,

magias negativas e acúmulos mentais.

Verbos: Curar, esgotar, paralisar

PEREGUN ROXO (DRACENA)

Nome cientifico: Cordyline terminalis

Indicações ritualísticas: Limpa e cura ambientes carregados de energias mórbidas e doentias e

promove o descarrego energético quando utilizada em banhos.

Verbos: esgotar, limpar, curar.

PINHÃO ROXO

Nome cientifico: Jatropha gossypifolia

Indicações ritualísticas: Paralisa energias negativas que estejam atuando no campo áurico.
Consume e elimina magias de influência, como alienação e outras demandas com foco mental.

Verbos: paralisar, consumir, queimar, desintegrar, eliminar.

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QUEBRA DEMANDA

Nome cientifico: Justicia gendarussa

Indicações ritualísticas: Quebra demandas e magias projetadas como o olho gordo, inveja, etc.

Verbos: quebrar, proteger, eliminar, paralisar.

ERVAS MORNAS OU EQUILIBRADAS

São ervas que carregam em sua estrutura vibracional energias vivas que atuam no sentido de
corrigir os desvios energéticos causados pelo uso das ervas quentes ou agressivas, harmonizar
seus chakras, equilibrar as energias vitais. São energéticos, levantadores de astral,
harmonizadores e direcionadores. Ervas que podemos usar no dia-a-dia sem restrição alguma.

ABRE CAMINHO

Nome cientifico: Lygidium volubile

Indicações ritualísticas: É uma excelente erva para abertura de caminhos e para prosperidade
em geral.

Verbos: abrir, prosperar, expandir.

ALECRIM

Nome cientifico: Rosmarinus officinalis

Indicações ritualísticas: Possui um princípio equilibrador e traz clareza para situações difíceis.
Auxilia e processos onde seja necessário concentrar-se. Eleva a vibração positiva e fixa boas
energias em pessoas e ambientes.

Verbos: quebrar, proteger, eliminar, paralisar.

ALFAVACA (primo do manjericão)

Nome cientifico: Ocimum basilicum

Indicações Limpa suavemente o chakra coronário. Concentra no campo áurico energias de cura,
equilíbrio e ânimo.

Verbos: curar, limpar, animar, equilibrar.

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ALFAZEMA

Nome cientifico: Lavandula angustifolia

Indicações ritualísticas: Acalma e tranquiliza. Promove a harmonia e auxilia em preparos para

desenvolvimento mediúnico, preparando o chakra coronário para a conexão mediúnica.

Verbos: acalmar, harmonizar, tranquilizar, desenvolver.

ARTEMISIA

Nome cientifico: Artemisia vulgaris

Indicações ritualísticas: Magnetiza e fortalece a polaridade feminina. Eleva e melhora a

percepção espiritual. Acalma e sensibiliza.

Verbos: sensibilizar, elevar, embelezar, magnetizar.

BOLDO

Nome cientifico: Plectranthus barbatus

Indicações ritualísticas: Limpa, acalma e prepara espiritualmente o chakra coronário, sendo

muito utilizado no desenvolvimento mediúnico.

Verbos: preparar, limpar, desobstruir, acalmar.

CALÊNDULA

Nome cientifico: Calendula officinalis

Indicações ritualísticas: Energiza campos astrais doentes ou desgastados, indicado após

processo de limpeza pesada para auxiliar a recuperação energética.

Verbos: energizar, acalmar, estabilizador.

CAMOMILA

Nome cientifico:Matricaria chamomilla

Indicações ritualísticas: Acalma o espirito e as emoções. Apazigua e estabiliza ambientes

conturbados.

Verbos: tranquilizar, acalmar, estabilizar.

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CANELA

Nome cientifico: Cinnamomum verum

Indicações ritualísticas: Prepara o ambiente para trabalhos espirituais, facilitando a

magnetização de energias elevadas no local. É utilizada para atração dos objetivos de modo geral
(relacionamentos, prosperidade).

Verbos: magnetizar, agregar, preparar, estabilizar.

ANIS ESTRELADO

Nome cientifico: Illicium verum

Indicações ritualísticas: Energiza e equilibra a mediunidade em geral. Abre, equilibra e fortalece

o chakra coronário.

Verbos: equilibrar, fortalecer, energizar.

GENGIBRE

Nome cientifico: Zingeber officinale

Indicações ritualísticas: Potencializa o efeito de outras ervas, promove uma limpeza suave e
concede vitalidade e energia.

Verbos: limpar (suavemente), energizar, vitalizar e potencializar.

CRAVO DA ÍNDIA

Nome cientifico: Syzygium aromaticum

Indicações ritualísticas: Atrator e magnetizador em geral. Auxilia na concentração para os

estudos. Na defumação acelera o processo de magnetização espiritual do ambiente e das
pessoas.

Verbos: atrair, magnetizar, concentrar, ligar.

ERVA DOCE (Funcho)

Nome cientifico: Foeniculum vulgare

Indicações ritualísticas: Acalma, relaxa e promove um sono profundo e livre de pesadelos.

Verbos: acalmar, apaziguar, harmonizar, restabelecer.

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FOLHA DA COSTA OU SAIÃO

Nome cientifico: Kalanchoe brasiliensis

Indicações ritualísticas: Fixa vibrações positivas e potencializa processos de cura energética.

Verbos: curar, manter, fixar.

HIBISCO

Nome cientifico: Hibiscus sabdariffa

Indicações ritualísticas: Auxilia na recuperação de doentes, repõe a energia, fortalece os corpos

espirituais e concede o ânimo.

Verbos: energizar, revitalizar, restabelecer, fortalecer, animar.

HORTELÃS (mentas em geral)

Nome cientifico: Mentha

Indicações ritualísticas: Limpa suavemente o campo áurico e promove o ânimo e é um

estimulante poderoso.

Verbos: estimular, limpar com leveza, animar.

LARANJA

Nome cientifico: Citrus sinensis L. osbeck

Indicações ritualísticas: Purifica e energiza pessoas e ambientes, melhora a disposição e a

vitalidade. Recupera a energia vital.

Verbos: purificar, energizar, vitalizar.

LOSNA

Nome cientifico: Artemisia absinthium

Indicações ritualísticas: Auxilia no desenvolvimento mediúnico, transforma e movimenta

energias estagnadas, oferece o direcionamento em épocas de mudanças e renovações.

Verbos: movimentar, transformar, renovar, estabilizar, direcionar.

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MALVA CHEIROSA

Nome cientifico: Pelargonium graveolens

Indicações ritualísticas: Estimula a energia espiritual de pessoas ou locais, promove o equilíbrio

emocional. Considerada a planta das mulheres, ajuda em sintomas mde TPM e do estresse
cotidiano. Traz paz e tranquilidade.

Verbos: acalmar, harmonizar, agregar, iluminar.

MANJERICÃO

Nome cientifico: Ocimum basilicum var. pilosum

Indicações ritualísticas: Equilibra nossos corpos mentais, emocionais e espirituais. Desperta a

energia do amor incondicional.

Verbos: equilibrar, amar, despertar.

MANJERONA

Nome cientifico: Origanum majorana

Indicações ritualísticas: Estabiliza o chakra coronário. Promove uma limpeza suave.

Verbos: limpar, estabilizar.

PEREGUN VERDE (DRACENA)

Nome cientifico: Dracena fragrans

Indicações ritualísticas: Abre os caminhos, purifica pessoas e ambientes. É muito utilizada em

sacudimentos e bate folhas.

Verbos: purificar, equilibrar.

PEREGUN VERDE E AMARELO

Nome cientifico: Dracena fragrans

Indicações ritualísticas: Os mesmos atributos do Peregun verde acrescidos de movimentação e

renovação.

Verbos: renovar, movimentar com intensidade.

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ROSA BRANCA

Nome cientifico: Rosa x alba

Indicações ritualísticas: Purifica e prepara o chakra coronário, facilitando o desenvolvimento

mediúnico. Potencializa a mediunidade e desobstrui o chakra cardíaco.

Verbos: Purificar, desobstruir, desenvolver, preparar.

SÁLVIA

Nome cientifico: Salvia officinalis

Indicações ritualísticas: Promove uma purificação leve e eleva a vibração espiritual de pessoas e
ambientes. Acalma ambientes conturbados e pessoas que sofrem de insônia e crises
emocionais.

Verbos: estabilizar, evocar, apaziguar, acalmar.

SAMAMBAIA

Nome cientifico: Nephrolepis exaltata

Indicações ritualísticas: Reconstrói o campo energético, concede energia e auxilia em processos

de cura.

Verbos: reconstruir, energizar, curar.

PREPAROS ALQUÍMICOS COM AS ERVAS

Tipos de Banhos

INFUSÃO

A infusão pe o processo de imersão de ervas secas e macias (folhas, flores e caules maleáveis)
em água quente.

Aqueça a água até ferver, desligue o fogo e adicione as ervas, tampando o recipiente em seguida
para evitar que o vapor seja perdido.

Aguardar no mínimo 10 minutos, coe e utilize.

DECOCÇÃO

Decocção é o processo de fervura das ervas juntamente com a água, para extrair os princípios
energéticos da planta. Esse método é utilizado para partes mais duras da planta, como a raiz,
caule, casca e sementes. A fervura pode durar de 5 a 10 minutos de acordo com as ervas
utilizadas. Após a fervura, desligar e tampar para deixar em repouso por 15 minutos antes de
usar.

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MACERAÇÃO

Utilizado para o preparo de banhos com ervas frescas.

Coloque em uma bacia as ervas em um pouco de água fria, esfregue com as mãos uma erva na
outra até que a água fique com uma coloração peculiar (pode ser verde para folhas e rosadas
ou amareladas para flores) e a erva pareça “triturada”. Essa mistura deve ser coada e utilizada
após o banho convencional.

POTENCIALIZADORES PARA OS BANHOS

ÁGUA DO MAR: poderosa catalizadora da energia de cura, purifica profundamente o campo

energético e promove um relaxamento profundo.

ÁGUA DE CACHOEIRA: Equilibra, harmoniza, abre os canais de absorção e doação de energias.

ÁGUA DE CHUVA: Alto poder purificador.

LEITE: Recompõe o campo áurico em processos de cura e recuperação energética.

MEL / MELADO DE CANA / AÇUCAR: Harmonia todos os preparos.

ÁGUA DE COCO / LEITE DE COCO: Alta capacidade de cura. Auxilia e acelera as funções das ervas
regeneradoras. Abre a consciência e facilita os mecanismos da mediunidade.

CHAMPANHE BRANCA: Equilibra e tranquiliza o campo astral. Indicada para processos que
exijam muita paciência.

CHAMPANHE ROSE: Ativa os fatores estimulantes das ervas e é uma poderosa atratora.

SAL: Um poderoso ácido astral. Sua energia fica atuando por um longo período nos campos
energéticos.

VINHO: Principalmente tinto é um alimento astral, rejuvenesce, repõe a energia, funciona como
um fermento acelerando o efeito das ervas.

VINAGRE: Simula o efeito da água de chuva. Desagrega energias negativas podendo inclusive ser
usado sozinho.

CONHAQUE DE GENGIBRE: Potencializa todas as ervas de todos os preparos.

CACHAÇA AMARELA: Potencializa e desperta fatores fechados nas ervas quentes.

ALCOOL OU CACHAÇA BRANCA: Potencializa a energia das ervas quentes e desperta nas ervas
mornas fatores quentes ocultos. Potencializa e desperta fatores fechados nas ervas quentes.

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OUTRAS ERVAS

Amendoeira

Seus galhos são usados nos locais em que o homem exerce suas atividades lucrativas.

Angélica

Sua flor espanta influências malignas e neutraliza a emissão de ondas negativas. A flor também
é usada como ornamento e dá-se de presente na vibração do que se quer.

Angelim – amargoso – Morcegueira

São aplicadas em banhos fortes de descarrego, com o propósito de destruir os fluidos negativos,
realizando um excelente descarrego.

Arrebenta Cavalo Empregada em banhos fortes do pescoço para baixo, em hora aberta.

Bambu

É um poderoso defumador contra Kiumbas. O banho também é excelente contra perseguidores.

Bardana

Aplicada nos banhos fortes, para livrar o de ondas negativas e eguns.

Beladona

Nas cerimônias litúrgicas só tem emprego nos sacudimentos domiciliares ou de locais onde o
homem exerça atividades lucrativas.

Brinco-de-princesa

É planta sagrada de Exu. Seu uso se restringe a banhos fortes para proteção.

Cabeça-de-nego

A rama é empregada nos banhos de limpeza e o bulbo nos banhos fortes de descarrego.

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Cana-de-açúcar

Suas folhas secas e bagaços são usados em defumações para purificar o ambiente antes dos
trabalhos ritualísticos, pois essa defumação afasta eguns.

Canjerana – Pausanto

Em rituais é usada a casca, para constituir pó, que funcionará como afugentador de eguns e para
anular ondas negativas.

Capim-limão

Erva sagrada de uso constante nas defumações periódicas que se fazem nos terreiros. Propicia
a aproximação de espíritos protetores.

Cardo-Santo

Essa planta afugenta os males, propicia o aparecimento do perdido.

Embaúba

Somente é usada nos bori a espécie prateada. As outras espécies são usadas nos sacudimentos
domiciliares ou de trabalho.

Erva-Preá

Empregada nos banhos de limpeza, descarrego, sacudimentos pessoais e domiciliares.

Estoraque Brasileiro

Sua resina é colhida e reduzida a pó. Este pó, misturado com benjoim, é usado em defumações
pessoais. Essa defumação destina-se a arrancar males.

Facheiro-Preto

Aplicada somente nos banhos fortes de limpeza e descarrego.

Fava de Tonca

A fava é usada nas cerimônias do ritual, o fruto é usado depois de ser reduzido a pó. Este pó é
aplicado em defumações ou simplesmente espalhado no ambiente. Anula fluidos negativos,
afugenta maus espíritos e destrói larvas astrais. Propicia proteção de amigos espirituais.

Fava Pichuri

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No ritual de Umbanda e Candomblé usa-se o fruto, a fava, reduzida a pó, o qual é aplicado
espalhando-se no ambiente. Aplica-se, igualmente, em defumações que atraem bons fluidos. É
afugentador de eguns e dissolvedor de ondas negativas, anulando larvas astrais.

Figo Benjamim

Empregada, em banhos fortes para pôr fim a padecimentos de pessoa que esteja sofrendo
obsessão.

Girassol

Tem grande prestígio nas defumações, em face de ser anuladora de eguns e destruidora de
larvas astrais. Nas defumações usam-se as folhas e nos banhos colocam-se, também, as pétalas
das flores, colhidas antes do sol.

Gitó – carrapeta

Usada em banhos de cabeça para desenvolver a vidência, audição e intuição.

Guaxima-cor-de-rosa

É de costume usar galhos de guaxima em sacudimentos pessoais e domiciliares.

Ipê-amarelo

Aplicada somente em defumações de ambientes.

Lanterna Chinesa

Utilizada em banhos fortes para descarregar os atacados de eguns. Suas flores enfeitam a casa
de Exu.

Laranjeira do Mato

Seu uso se restringe a banhos fortes, de limpeza e descarrego.

Louro – Loureiro

Planta que simboliza a vitória. É usada nas defumações caseiras para atrair recursos financeiros.

Maminha de Porca

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Somente seus galhos são usados em sacudimentos domiciliares.

Manjerioba

Utilizada nos banhos fortes, nos descarregos, nas limpezas pessoais e domiciliares e nos .

Ora-pro-nobis

Afasta eguns e destrói larvas astrais.

Pinhão Branco

Aplicada em banhos fortes misturadas com aroeira. Esta planta possui o grande valor de quebrar
encantos.

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