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BN Indica
Leituras para o Ensino Médio

Presidência
Luiz Carlos Ramiro Júnior

Diretoria Executiva
João Carlos Nara Júnior

Centro de Pesquisa e Editoração


Elton Gomes dos Reis

Centro de Cooperação e Difusão


João Alexandre Cupello Cabecinho

Coordenação Geral de Planejamento e


Administração
Tânia Pacheco

Centro de Coleções e Serviços aos Leitores


Maria José da Silva Fernandes

Centro de Processamento e Preservação


Suely Dias

2 | BN INDICA INSTITUCIONAL | 3
Apresentação títulos e traduções em domínio público, re‐
alizando um empreendimento que requer,
se não justificativa, pelo menos elucidação
quanto aos critérios de escolha. Essa lista de
sugestões literárias da Biblioteca Nacional
do Brasil, “BN Indica”, que terá, nesta edição,
foco inicial no Ensino Médio, será composta
de 100 indicações. O repertório será amplia‐
do a partir de 2023, contemplando, na

A
seleção de obras literárias, em sequência, o Ensino Fundamental II e, pos‐
prosa e verso, é uma missão que teriormente, o Ensino Fundamental I.
deve ser compartilhada por pais, Quanto aos critérios de seleção, o pri‐
professores, mediadores de leitura, pesquisa‐ meiro deles é o Domínio Público. Atual-
dores e por bibliotecas, inclusive, Bibliotecas mente, a leitura em dispositivos digitais é
Nacionais. Trata-se de um passo fundamen‐ acessível a todas as camadas sociais. As edi‐
tal para despertar nas crianças e nos jovens ções podem ser visualizadas em praticamente
o interesse pela leitura. Bem sabemos que todos os smartphones, tablets, e-readers e
tal escolha não é fácil. Há uma diversidade computadores, em formatos e-pub, html
de gêneros e títulos dentre os quais esco‐ e PDF.
lher, vasta gama de obras, traduções de
inúmeros idiomas e diversos tópicos que
A democratização do Domínio Público é dever
precisam ser observados para o critério pe‐
de todos os cidadãos, instituições e governos
rante a sorte de entraves cotidianos que
no mundo todo; é a oportunidade do livre aces-
dificultam as melhores escolhas.
Justamente por isso, para facilitar a
so aos jovens ávidos, mas sem recursos.
vida de pais, professores e outros mediado‐
res de leitura, a Fundação Biblioteca Obviamente, a qualidade do texto
Nacional (FBN) produziu uma seleção de também foi outro critério fundamental. A
obras literárias de autores qualificados da li‐ preocupação relativa a esta dimensão se
teratura nacional e internacional, com centra na ampliação de um repertório lin‐

4 | BN INDICA |5
guístico que possa proporcionar uma fruição do imaginário, ou, em alguns casos, a impor‐
da leitura ao alunado, de uma maneira que a tância que possua dentro do contexto da
linguagem também seja considerada. As própria civilização, já que muitas delas aju‐
obras literárias, tanto em língua portuguesa, dam a constituir um cânone de autores
em suas múltiplas variantes, quanto em lín‐ nacionais e internacionais que não expressa
gua estrangeira, devem contribuir para uma preferência individual, mas coletiva.
aumentar o repertório expressivo dos leito‐
res. Por isso mesmo, a FBN optou por obras
Diante do grande potencial para desenvolver
que fogem de uma linguagem trivial ou que
no leitor a capacidade de julgamento moral, a
fazem apenas uma descrição do que é co‐
literatura de qualidade é um lugar privilegiado
mum e conhecido para o leitor. Isso se liga,
de compreensão da vida humana.
evidentemente, à ideia de que a leitura de
textos de qualidade aprimora o gosto literá‐
rio, proporcionando ao estudante a aqui- Nas obras literárias, vemos muitas situações
sição efetiva da língua, habilitando-o a expri‐ dramáticas, trágicas, cômicas ou paradoxais
mir-se corretamente, comunicando-lhe o que talvez jamais encontraremos em nossa
gosto da leitura dos bons escritores e minis‐ vida pessoal, que transcendem nosso hori‐
trando-lhe o cabedal indispensável à zonte atual de consciência, mas que
formação do seu espírito, bem como à sua devemos conhecer porque fazem parte da
educação literária. vida humana e porque nada impede que
amanhã ou depois apareçam diante de nós
ou sucedam a nós mesmos. Neste sentido,
Por estes e outros motivos, as obras que se-
compreendemos que a experiência imaginá‐
lecionamos são merecedoras de leitura, cada
ria, provocada pela leitura de tais obras, se
uma delas também por alguma originalidade. possuem qualidade, amplia a nossa com‐
preensão moral e nos prepara para julgar as
Os motivos são vários: o inerente ao interes‐ coisas com sabedoria e justiça. A literatura,
se do assunto, a curiosidade do enredo, o assim bem compreendida nas palavras da fi‐
desenvolvimento criativo por parte do au‐ lósofa Edith Stein, "nos ajuda a penetrar no
tor, o prazer do estilo, o estímulo à formação interior das almas" e a "captar o ‘modo de ser’

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próprio dos indivíduos”, nos auxiliando na não adaptados, irá surpreender a todos
“compreensão da realidade concreta e indivi‐ quantos, com certa ligeireza, apregoam a
dual” e “dos contextos anímicos” em “suas inexistência de bons livros em circulação
últimas profundidades”, onde “se faz visível a para trabalho com jovens.
atuação de forças espirituais" .
1

É claro que, para constituir tal seleta,


precisamos, também, levar outros critérios Relegar o clássico a um plano inferior, como
em consideração, além dos citados acima: muitos fazem hoje em dia, seria privar o leitor
os livros, especialmente os literários e para‐ mais jovem de uma tradição cultural a que ele
didáticos, devem considerar a faixa etária tem direito.
dos alunos do Ensino Médio e ser adequa‐
2

dos aos interesses dos jovens.


Cabe destacar que essa proposta e o desen‐
volvimento do BN Indica passou pelo crivo de
Pensando em um contexto no qual os leitores um conselho editorial, composto por pessoas
têm dificuldade de leitura, ou no caso de tex- dos mais variados setores da educação e cul‐
tos poéticos mais complexos, o mediador tura, mas todos ligados de alguma forma ao

literário pode trabalhar com excertos do livro livro e à leitura. O papel dos membros do
conselho foi contribuir com a qualidade des‐
previamente selecionados e explicá-los.
se projeto, de modo voluntário, oferecendo
críticas construtivas ao desígnio principal de
Evidentemente, como todas as sele‐ apresentar às crianças e aos adolescentes
ções têm suas limitações, esta, também. possibilidades sólidas de leituras desafiantes.
Motivos de ordem técnica — sobretudo a ex‐ Por fim, é fundamental esclarecer o pa‐
tensão e a dificuldade de encontrar obras e pel da Fundação Biblioteca Nacional nessa
traduções em domínio público — impedem a proposta. Como instituição máxima da me‐
apresentação de um maior número de auto‐ mória bibliográfica brasileira, dotada de
res. Estamos certos, no entanto, de que esta prêmios centrais à cultura nacional e inter‐
modesta lista de sugestões, representada por nacional, responsável pela proteção de peças
este grupo de autores qualificados e clássicos fundamentais à memória do mundo, histori‐

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camente ligada às políticas de livro e leitura
no país, e, concernente àquilo que outras
congêneres no mundo fazem, a Biblioteca
Nacional do Brasil tem completas condições
e razões para oferecer ao público esse mate‐
rial, de forma contributiva às demais ações
da Secretaria Especial da Cultura (Ministério
do Turismo) e Ministério da Educação, bem
como demais órgãos governamentais afeitos
à produção de conhecimento e ao desenvol‐
vimento humano.

1
Cf. STEIN, Edith. Escritos antropológicos y pedagógi‐
cos (Obras completas IV). Burgos: Ed. Monte Carmelo,
2007, p.584.
2
Sabemos, entretanto, que tal adequação não deve ser
estritamente rígida. C. S. Lewis bem observou que a
classificação exata dos livros em grupos etários, tão
apreciada pelos editores, tem apenas uma relação mui‐
to tênue com os hábitos de qualquer leitor real.
Nenhum leitor que se preze presta obediência a uma
tabela etária. (LEWIS, C. S. Sobre histórias. Rio de Janei‐
ro: Thomas Nelson Brasil, 2018, p. 79.)

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Autores de
Língua Portuguesa
1. Alexandre Herculano | Lendas e narrativas

2. Alfredo d'Escragnolle Taunay | A Retirada


da Laguna

3. Alphonsus de Guimaraens | Setenário das


dores de Nossa Senhora

4. Amadeu Amaral | A Pulseira de ferro

5. Camilo Castelo Branco | A queda de um anjo

6. Camões | Sonetos

7. Camões | Os Lusíadas

8. Casimiro de Abreu | As Primaveras

9. Castro Alves | Os escravos

10. Cruz e Souza | Últimos sonetos

11. Eça de Queiroz | A Ilustre Casa de Ramires

12. Emanuel Guimarães | A todo transe!

13. Euclides da Cunha | Canudos: diário de


uma expedição

14. Fagundes Varela | Anchieta ou o Evange‐


lho na selva

15. Fernando Pessoa | Mensagem


[Ilustração]
Machado de Assis, através 16. Fernando Pessoa | O Guardador de reba‐
de um estudo de nhos
Peregrino Junior.
Vamos lêr!.
Rio de Janeiro, ed 208, p. 11,
25 ago. 1938.
12 | BN INDICA OBRAS | 13
[Ilustração]
Belmonte
A viscondessa Floc e Isaías, de
Memórias do Escrivão Isaías Caminha,
do autor Lima Barreto.
Vamos lêr!.
17. Gonçalves de Magalhães | A Confedera‐ 33. Lindolfo Rocha | Maria Dusá
ção dos Tamoios
34. Machado de Assis | Contos fluminenses
18. Gonçalves Dias | Primeiros cantos
35. Machado de Assis | Histórias da meia-noite
19. Gregório de Matos | Poemas escolhidos
36. Machado de Assis | Histórias sem data
20. Hugo de Carvalho Ramos | Tropas e boiadas
37. Machado de Assis | Papéis avulsos
21. Inglês de Souza | Contos amazônicos
38. Machado de Assis | Páginas recolhidas
22. João Simões de Lopes Neto | Contos gau‐
39. Machado de Assis | Relíquias da casa velha
chescos
40. Machado de Assis | Várias histórias
23. João Simões de Lopes Neto | Lendas do Sul
41. Manuel Antônio de Almeida | Memórias
24. Joaquim Manuel de Macedo | A luneta
de um sargento de milícias
mágica
42. Manuel Pinheiro Chagas | A descoberta
25. José de Alencar | Alfarrábios: crônicas
da Índia contada por um marinheiro
dos tempos coloniais (volume 1)
43. Monteiro Lobato | Negrinha (coletânea de
26. José de Alencar | Guerra dos Mascates:
contos)
crônicas dos tempos coloniais (volume 2)
44. Monteiro Lobato | O presidente negro
27. José Vieira Couto de Magalhães | Os
Guayanás: conto histórico sobre a fundação 45. Olavo Bilac | As viagens
de S. Paulo 46. Olavo Bilac | O caçador de esmeraldas
28. Júlia Lopes de Almeida | A falência 47. Pero Vaz de Caminha | A Carta a El-Rei D.
29. Leandro Gomes de Barros | A história de Manuel sobre o achamento do Brasil
Juvenal e o dragão 48. Santa Rita Durão | Caramuru: poema épico
30. Lima Barreto | Melhores contos 49. Teixeira e Souza | A independência do
31. Lima Barreto | Recordações do escrivão Brasil: poema épico em XII cantos
Isaías Caminha 50. Valdomiro Silveira | Os caboclos
32. Lima Barreto | Triste fim de Policarpo
Quaresma

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Autores de
Língua Estrangeira

1. Alexandre Dumas | Os mil e um fantasmas


- Gomes Monteiro (trad.)

2. Antoine de Saint-Exupèry | Piloto de guer‐


ra - Monteiro Lobato (trad.)

3. Arthur Conan Doyle | O doutor negro –


Monteiro Lobato (trad.)

4. Charles & Mary Lamb | Contos de Shakes‐


peare - Januário Leite (trad.)

5. Charles Dickens | Contos de Natal - Câma‐


ra Lima (trad.)

6. Charles Dickens | David Copperfield – Do‐


mingos Jayme Filinto Álvares d’Almeida
Guimarães [Jaime Filinto] (trad.)

7. Daniel Defoe | A vida e as aventuras de Ro‐


binson Crusoé - M. Pinheiro Chagas (trad.)

8. David Wyss | O Robinson suíço - Pepita de


Leão (trad.)

9. Edgar Allan Poe | Aventuras de Arthur


Gordon Pym - Câmara Lima (trad.)

[Ilustração] 10. Edgar Allan Poe | Contos – António Ja‐


Euclides L. Santos. nuário Leite (trad.) - Edgar Allan Poe |
Panorama Literário - G. K.
Contos de imaginação e mistério - Januário
Chesterton.
Vamos lêr!. Leite (trad.)
Rio de Janeiro, ed 34, p. 52,
18 | BN INDICA 25 mar. 1937. OBRAS | 19
11. Ésquilo | Prometeu acorrentado - Ramiz 23. Júlio Verne | Viagem ao centro da Terra -
Galvão (Trad.); D. Pedro II (trad.) Marianno Cyrillo de Carvalho/ Mariano Ci‐
rilo de Carvalho (trad.)
12. Feminore Cooper | O corsário vermelho -
Godofredo Rangel (trad.) 24. Júlio Verne | Viagem ao mundo em 80 dias
- António Manuel da Cunha e Sá (trad.)
13. G.K. Chesterton | A Volta de D. Quixote.
Col. Nobel (Pepita de Leão (trad.) 25. Júlio Verne | Vinte mil léguas submarinas
- Gaspar Borges de Avelar (trad.)
14. Gustave Flaubert | Três contos – Galeão
Coutinho (trad.) 26. Luigi Pirandello | O falecido Mattias Pas‐
cal - Augusto Gonçalves de Sousa Júnior
15. H.G.Wells | A Terra dos cegos [Serões: re‐
(Souza Júnior) (trad.)
vista mensal ilustrada- N.º 2 (Ago. 1905)]
27. Mark Twain | As Aventuras de Tom Saw‐
16. H.G.Wells | O Homem invisível - Montei‐
yer – Monteiro Lobato (trad.)
ro Lobato (trad.)
28. Mark Twain | Aventuras de Huckleberry
17. Hans Staden | Viagem ao Brasil - Albert
Finn - Monteiro Lobato (trad.)
Löfgren (trad.)
29. Mark Twain | O príncipe e o mendigo -
18. Howard Pyle | Robin Hood - Pepita de
Alfredo Ferreira Rodrigues (trad.)
Leão (trad.)
30. Miguel de Cervantes | Dom Quixote -
19. I Fioretti de São Francisco - Durval de
Viscondes de Castilho Azevedo (trad.)
Borges de Morais (ou Moraes)/ Durval de
Morais (trad.) 31. Nathaniel Hawthorne | A letra encarnada
– Fernando Pessoa (trad.)
20. Jack London | O Lobo do mar – Monteiro
Lobato (trad.) 32. Oscar Wilde | De Profundis: seguido da
balada do cárcere de Reading- Januário Leite
21. Joseph Conrad | O agente secreto - Pepita
(trad.)
de Leão (trad.)
33. Oscar Wilde | O fantasma de Canterville
22. Júlio Verne | A ilha misteriosa - Henrique
- Alfredo Ferreira Rodrigues (trad.)
de Macedo (trad.)

20 | BN INDICA 21
34. Oscar Wilde | O Retrato de Dorian Gray -
João do Rio (trad.) - Oscar Wilde | O Retrato
de Dorian Gray - Januário Leite (trad.)

35. Oscar Wilde | Salomé – João do Rio (trad.)

36. Ovídio | As metamorfoses - Bocage (Trad.)

37. Platão | Apologia de Sócrates. Maria La‐


cerda de Moura (trad.)

38. Rider Haggard | As minas de Salomão -


Eça de Queirós (trad.)

39. Robert Louis Stevenson | A ilha do tesou‐


ro - Pepita de Leão (trad.)

40. Robert Louis Stevenson | As aventuras de [Ilustração]


Belmonte
David Balfour (Sequestrado!) - Pepita de Scrooge
A Christmas Carol, de
Leão (trad.) Dickens
Vamos lêr!.
41. Robert Louis Stevenson | O médico e o
monstro - Alberto Vítor Machado/ Victor
Machado (trad.)

42. Rudyard Kipling | Kim - Monteiro Lobato


(trad.)

43. Rudyard Kipling | O Livro da Jangal –


Monteiro Lobato (trad.)

44. Shakespeare | Hamlet - Domingos Ra‐


mos (trad.)

45. Shakespeare | Macbeth – Artur [Gonçal‐


ves] de Sales (trad.)

46. Shakespeare | Rei Lear - Artur [Gonçal‐


ves] de Sales (trad.)

22 | BN INDICA 23
47. Shakespeare | Romeu e Julieta - Domin‐ Serviço
gos Ramos (trad.)

48. Tolstói | Duas novelas (O príncipe Kas‐


satsky [Padre Sérgio] & O Diabo) – Caio
Visitação
Jardim (trad.)

49. Victor Hugo | Os trabalhadores do mar - Visitação à sede da BN no Rio de Janeiro, patrimônio
Machado de Assis (trad.) histórico-cultural tombado pelo IPHAN.
Local Av. Rio Branco, 219, Centro.
50. Xavier de Maistre | O leproso da cidade de Horário: Visitação livre de segunda a sexta, das 10h às
Aosta - José Silvestre Ribeiro (trad.) 17h. Visita orientada iniciada a cada hora, das 11h às 16h.
Ingresso: Gratuito

Pesquisa

Consulta ao acervo de livros, enciclopédias, dicionários,


obras de referência e publicações seriadas , como jornais
e revistas, da BN.
Local Av. Rio Branco, 219, Centro.
Horário: Das 10h às 17h (entrada até às 16h30)
Agendamento: Não há necessidade de agendamento
prévio para consulta ao acervo geral. Para consulta ao
acervo especial é necessário agendar por e-mail com
48 horas de antecedência.
Consulta ao acervo on-line: www.bndigital.bn.gov.br

Contato

Para mais informações, acesse o nosso site.


Site: www.gov.br/bn/pt-br

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Realização:
Fundação Biblioteca Nacional

Seleção, edição, produção e organização:


Daniel André Pacheco Fernandes

Revisão:
Leandro Diniz

Projeto editorial, capa e diagramação:


Carolina Balo

Ilustração de capa
Belmonte

Ilustrações do miolo:
Acervo da Biblioteca Nacional

Conselho editorial:
Daniel André Pacheco Fernandes
Deonísio da Silva
Dom Lourenço Fleishman
Guilherme Araújo
Igor Barbosa
Ilona Becskeházy
Luiz Carlos Ramiro Jr.
Marcelo Gonzaga
Rafael Nogueira
Vanete Santana-Dezmann
Veronica Lessa

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