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HARVARD COLLEGE
LIBRARY
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GIVEN IN MEMORY OF
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LIONEL DE JERSEY HARVARD
CLASS OF 1915
KILLED IN ACTION
BOISLEUX-AU-MONT, FRANCE
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MARCH 30, 1918
MILTON
O Paraiso Perdido
POEMA EPICO EM DOZE CANTOS
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MILTON
O Paraiso Perdido
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Editores SANTOS & VIEIRA
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nr 2 , 1931
JOÃO MILTON
NOTICIA BIOGRAPHICA
Poema em 12 cantos
ARGUMENTO DO CANTO I
1
Ou do horrisono bojo do Etna em furias ,
Cujas entranhas , que abrazadas dentro
Té-lli ferviam em cachões de fogo,
Erguem-se agora de tufões pungidas
Furibunda explosão jogando aos ares ,
Crestando largo espaço que povoăm
De mephitico cheiro e negro fumo ;
Taes os malditos pés alli poisaram !
Seu immediato socio logo o segue ,
Gloriando -se ambos por se verem salvos
Do lago Stygio, como deuses que eram ,
Sem permissão do omnipotente Nuinen ,
Mas pela propria força recobrada.
--
Do brilho original inda conserva
Boa porção , - nem menos parecia
Do que um archanjo a que sómente falta
De sua gloria o resplendor mais vivo
(Tal é o sol nascente , quando surge
Por cima do horizonte nebuloso ,
De sua coma fulgido privado ;
Ou quando posto por detraz da lua ,
E envolto no pavor de escuro eclipse ,
Desastroso crepusculo derrama
Pela metade do orbe , e os reis consterna
Em seu poder temendo algum desfalque) .
Obscurecido, mesmo assim fulgura
Mais que os outros archanjos , seus consocios ;
Mas dos raios profundas cicatrizes
Aram-lhe o rosto macerado , aonde
Mil cuidados continuos se aposentam
Sob o ouropel de intrepida coragem,
De ultriz tenção , de reflectido orgulho .
Tem os olhos crueis ; mas dão indicios
De paixão , de remorso , quando observam
Os seus sectarios (de seu crime os socios ,
Vistos no Empyreo tantas vezes antes ,
Agora para sempre condemnados
A ter quinhão na decretada pena) ,
Quando observam do Ceu , do eterno goso ,
Tanto milhão de espiritos expulsos
Pela revolta em que os metteu insano ,
E que inda assim fidelidade ostentam
Vendo-lhe a gloria murcha, - quaes se mostram
Na selva o robre, na montanha o pinho ,
Depois que os estragou do Ceu o lume,
Crestada a rama inteira , mas erguidos
Com toda a corpulencia nua e enorme
Muito por cima das queimadas urzes !
Eis se apresta a falar em roda d'elle
Ladeado de seus pares , se recurvam
Do exercito , em fileiras dobres posto ,
As alas ambas que a attenção faz mudas .
Tenta o discurso começar tres vezes ;
Tres vezes , todo irado de vergonha,
Pára, e em torrentes lhe rebenta o pranto
(Mas do que os anjos derramar costumam),
-
33333
CANTO I
*
ا
CANTO II
O
PARAISO
PERDIDO
Que n'estes valles infernaes te encontro ,
Me chamas pae, e áquelle atroz phantasma
Chamas meu filho . Não , não te conheço :
Nunca se me antolhou (digo- t'o) , nunca,
Tão feio monstro como tu , como elle ! »
*
CANTO III
CANTO IV
2
CANTO V 147
Eccen
ARGUMENTO DO CANTO VII
CANTO VII
<<r
ARGUMENTO DO CANTO IX
O PARAISO PERDIDO 16
CANTO IX
CANTO X
<<<<r
ARGUMENTO DO CANTO XI
1
CANTO XI 309
*
ARGUMENTO DO CANTO XII
FIM
INDICE EXPLICATIVO E REMISSIVO
DE
PARAISO PERDIDO 24
358 INDICE
O PARAISO PERDIDO 25
374 INDICE
1
I
Extracto do Catalogo
OU
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