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Elaboração: Prof.ª Dra. Graciane Cristina M.

Celestino¹

Escola Municipal de Ensino Fundamental Maria de Lourdes Faustino

Professora: Graciane Cristina Mangueira Celestino Turno: Vespertino Série/Ano: 6º


Aluno (a):_ _ Turma: ___ Data: __/__/2022
Tema: Carolina Maria de Jesus: uma vida dedicada à leitura

Atividade Referente aos dias 29 e 30/08/2022


COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA E PD1
HABILIDADES CONTEMPLADAS
➢ HABILIDADES

(EF69LP44-A) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo,
em textos literários.
(EF69LP44-B) Reconhecer, em textos literários, formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.
(EF67LP37) Analisar, em diferentes textos do campo Artístico-Literário, os efeitos de sentido decorrentes
do uso de recursos linguístico-discursivos de prescrição, causalidade, sequências descritivas e expositivas e
ordenação de eventos.

A palavra é: BIOGRAFIA

O gênero textual biografia é um documento escrito que conta a vida de


determinada pessoa. Nesse registro constam datas, lugares, pessoas e
acontecimentos marcantes da vida do biografado.

A biografia é escrita na 3ª pessoa. O uso de verbos de pretérito perfeito é uma das


características. Toda biografia tem uma finalidade, e pode ser escrita de formas
diferenciadas. Os biógrafos costumam utilizar uma linguagem neutra e objetiva.

A coleção de biografias da Editora Mostarda se chama Black Power, pois


apresenta a vida de personalidades negras que marcaram época e se tornaram
inspiração e exemplo para as novas gerações. A escritora afro-brasileira Carolina
Maria de Jesus foi biografada por Orlando Nilha, para a editora Mostarda.

Doutora em Literatura pela Universidade de Brasília (UnB).


Link para CV: http://lattes.cnpq.br/8591282309821170
Copyright Prof.ª Dra. Graciane Cristina M. Celestino © 2022
Elaboração: Prof.ª Dra. Graciane Cristina M. Celestino¹
Leia a 1ª parte da biografia abaixo:

Carolina Maria de Jesus

No comecinho do século passado, no período conhecido como “República Velha”, o Brasil vivia a
chamada “política do café com leite”. Na época, a política do país era dominada por dois estados: São Paulo,
que tinha grandes fazendas produtoras de café, e Minas Gerais, onde se produzia muito leite.
Mas isso não quer dizer que São Paulo produzia apenas café, e Minas Gerais, somente leite... No sudoeste
de Minas, pertinho da fronteira com São Paulo, havia fazendas que produziam café, milho, algodão, etc.
Nessa região, conhecida como Triângulo Mineiro, existia uma pequena cidade chamada Sacramento, que
uma família descendente de escravizados escolheu para tentar ganhar a vida.
Nessa cidadezinha, em 1914, nasceu Carolina Maria de Jesus, negra, trabalhadora do campo, empregada
doméstica, catadora de papel, moradora de favela, mãe solitária de três filhos e uma das maiores escritoras
da literatura brasileira.
A família de Carolina era pobre, e por isso ela estudou pouco. Sua mãe trabalhava de lavadeira para uma
senhora da cidade, que bancou os estudos da menina no colégio Allan Kardec. Ela estudou por apenas dois
anos, mas foi nesse período que aprendeu as paixões de sua vida: ler e escrever.
Por ser inteligente e gostar de ler, era motivo de piada entre as outras crianças, embora jamais tenha se
separado dos livros, seus companheiros da vida inteira. “Quem não tem amigos, mas tem livros, tem uma
estrada”, escreveria mais tarde.
Seguindo o suor e o esforço da família, Carolina viveu a adolescência entre fazendas e cidades da região
trabalhando como lavradora e empregada doméstica.
Em 1933, estava de volta à sua cidadezinha natal. Certa tarde, enquanto lia sentada à porta de sua casa,
Carolina foi presa: tinha sido denunciada por ... ler! Foi acusada de ler para fazer “feitiçaria” contra os
brancos. A mãe, desesperada, ao sair em sua defesa, também foi presa.
Passaram mais de cinco dias na prisão, quase sem comer, maltratadas, humilhadas. Carolina apanhou dos
policiais, e a mãe, ao proteger a filha, teve um braço quebrado.
Carolina desejava partir, procurar seu destino e ser feliz. O seu único feitiço eram as palavras, como ela
registraria depois: “Todos têm um ideal. O meu é gostar de ler”.
Depois da morte da mãe, em 1937, Carolina seguiu para a cidade de São Paulo. Chegou com o coração
cheio de esperança e com o sonho de mudar de vida. Trabalhou como faxineira, auxiliar de enfermagem,
vendedora e até artista de circo. A cidade grande, com suas multidões, ruas sem fim e arranha-céus,
significava para Carolina um mar de possibilidades.
Nessa época, conseguiu emprego como doméstica na casa do famoso Euryclides de Jesus Zerbini, o
primeiro médico brasileiro a realizar um transplante de coração.
O doutor disse a Carolina que ela poderia sair para se divertir durante as folgas, mas Carolina só queria
uma coisa: aproveitar a imensa biblioteca da casa. Com a permissão do patrão, ela passava os momentos de
descanso entre grandes escritores da literatura mundial.
Para quem considerava os livros a maior invenção da humanidade, aquilo era um paraíso.
Em 1948, ocorreu uma grande mudança: Carolina engravidou! Por não conseguir arranjar emprego,
acabou indo morar na favela do Canindé, perto do rio Tietê, na zona norte de São Paulo.
Chão de lama, barracos de madeira, miséria... A favela, para Carolina, era o quarto de despejo da
metrópole, onde ia parar tudo o que a cidade não queria mais usar.
Apesar da realidade dolorosa, ela não deixava de sonhar. No fim do dia, encostada à porta de seu barraco,
olhava para o céu estrelado e sonhava: “Eu que sou exótica gostaria de recortar um pedaço do céu para fazer
um vestido”.
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A partir dos anos de 1930, a cidade de São Paulo passou a receber um grande número de migrantes de
todo o país. As pessoas deixavam a zona rural e partiam para a cidade em busca de novas oportunidades.
Parte dessa população desamparada, junto de outros pobres que já viviam na cidade, passou a construir suas
moradias em terrenos inabitados, principalmente nas regiões periféricas.
Em 1957, a cidade de São Paulo tinha cerca de 2 milhões de habitantes, 50 mil deles vivendo em favelas.

Texto Integral
(NILHA, Orlando. Carolina Maria de Jesus. Campinas, 2019, p. 03 -15)
Nota da professora: a narrativa da biografia de Carolina Maria de Jesus continua na próxima atividade

Interpretação do texto

Questão 1 - O gênero do texto é biografia. Isso se confirma porque o texto:


a) descreve uma história fictícia.
b) é narrado somente em 1ª pessoa.
c) é um documento escrito que conta a vida de determinada pessoa.
d) transmite fatos inverídicos sobre a vida de uma personalidade.

Questão 2 – Qual a pessoa em que é narrada a biografia?


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Questão 3 – Uma das características narrativas da biografia é que ela ocorre:
a) pelo uso de verbos no pretérito perfeito. Toda biografia tem uma finalidade, e pode ser escrita de formas
diferenciadas. Os biógrafos costumam utilizar uma linguagem neutra e objetiva.
b) pelo uso de verbos no futuro.
c) pelo uso de verbos no presente.
d) pelo uso de verbos no pretérito imperfeito.

Questão 4 – Segundo o texto Carolina Maria de Jesus nasceu na cidade de Sacramento. Onde estava
localizada essa cidade? Em que ano nasceu a escritora?
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Questão 5 – A linguagem utilizada pelos biógrafos para escrever é:
a) Parcial
b) Neutra e objetiva
c) Subjetiva
d) Passional
Questão 6 – De que maneira o biógrafo descreve Carolina?
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Questão 7 - No texto biográfico, é descrita a infância de Carolina e como ela inicia seus estudos. Essa questão
é comprovada quando o narrador informa que:
a) “Sua mãe trabalhava de lavadeira para uma senhora da cidade, que bancou os estudos da menina no
colégio Allan Kardec”.
b) Ela estudou até finalizar a Educação Básica.
c) Nesse período ela aprendeu a pintar e costurar.
d) Carolina não gostava de ler e detestava escrever.

Questão 8 – Localize no texto o fragmento que revela a maneira como Carolina era tratada na escola pelas
outras crianças:
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Questão 9 - No trecho “Em 1933, estava de volta à sua cidadezinha natal. Certa tarde, enquanto lia sentada
à porta de sua casa, Carolina foi presa: tinha sido denunciada por ... ler! Foi acusada de ler para fazer
“feitiçaria” [...]”, a palavra grifada significa:
a) Trabalho doméstico.
b) Prática de magia ou bruxaria.
c) Prática de costurar roupas.
d) Prática de lavar

Questão 10 – Apesar de toda a violência que Carolina e sua mãe sofreram enquanto estiveram presas durante
os cinco dias, ela desejava:
a) Fazer feitiçaria para as pessoas que causaram sua prisão.
b) Seguir seu destino e ser feliz, pois seu único feitiço era a paixão pelos livros e pelas palavras.
c) Morar em outra cidade.
d) Desejava não voltar a ler.

Questão 11 – Após a morte de sua mãe em 1937, Carolina se mudou para:


a) Fortaleza
b) Belo Horizonte
c) São Paulo
d) Goiânia

Questão 12 – Foi nessa época, quando se mudou, que Carolina começou a trabalhar na casa de um importante
médico brasileiro, segundo o texto o nome dele era:
a) Drauzio Varela
b) Ivo Pitanguy
c) Carlos Chagas
d) Euryclides de Jesus Zerbini

Questão 13 – Segundo o texto biográfico esse médico foi responsável pelo:


a) Primeiro transplante de rins do Brasil.
b) Primeiro transplante de coração do Brasil.
c) Primeiro transplante de córneas do Brasil.
d) Primeiro transplante de medula óssea do Brasil.

Questão 14 – Apesar de o médico ter dito a Carolina que ela poderia sair para se divertir em suas folgas, de
acordo com o texto ela preferiu:
a) Ficar na casa e dormir para descansar.
b) Assistir televisão para relaxar.
c) Aproveitar a biblioteca do patrão para ler e ficar entre os grandes nomes da literatura mundial.
d) Costurar.

Questão 15 – Para Carolina a maior invenção da humanidade eram:


a) Os carros.
b) Os computadores.
c) As televisões.
d) Os livros.

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Aluno (a):_ _ Turma: ___ Data: __/__/2022
Tema: A denúncia social na poesia de Carolina Maria de Jesus

Atividade Referente aos dias 31/08/2022 e 01/09/2022


COMPONENTE CURRICULAR: LÍNGUA PORTUGUESA E PD1
HABILIDADES CONTEMPLADAS
➢ HABILIDADES

(EF69LP02-C) Perceber a construção composicional e o estilo dos gêneros em questão, como forma de
ampliar suas possibilidades de compreensão (e produção) de textos.
(EF69LP30-A) Comparar, com a ajuda do professor, conteúdos, dados e informações de diferentes fontes,
levando em conta seus contextos de produção e referências, identificando coincidências,
complementaridades e contradições.
(EF69LP44-A) Inferir a presença de valores sociais, culturais e humanos e de diferentes visões de mundo,
em textos literários.
(EF69LP44-B) Reconhecer, em textos literários, formas de estabelecer múltiplos olhares sobre as
identidades, sociedades e culturas, considerando a autoria e o contexto social e histórico de sua produção.

Carolina Maria de Jesus, além de escritora de prosa, também era uma poeta. Ela escreveu os poemas
que estão reunidos em Clíris: poemas recolhidos. Esse livro conta com 56 poemas e 14 canções
compostas por Carolina. O livro é uma convocatória para que o leitor possa se abrir e estabelecer
diálogo com a poeta.
Os poemas que compõem esse livro são sua riqueza, pois representam a violência e opressão sofridas
por: negros, operários, assalariados, presidiários, colonos das fazendas, empregadas domésticas,
mulheres traídas, e tantos outros seres humanos que sofrem na sociedade brasileira.

Você sabia que existem poemas com QUADRAS?

Esse tipo poema é composto por estrofes, essas estrofes são formadas por quatro versos e contém um
esquema de rimas. O poema em quadras pode conter qualquer número de quadras desejadas. O poema
Quadros, de Carolina Maria de Jesus é um exemplo, ele é composto por 85 quadras.

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Leia as quadras abaixo, todas elas foram retiradas do poema Quadros:

1ª quadra 3ª quadra

Eu disse: o meu sonho é escrever! Num país subdesenvolvido


Responde o branco: ela é louca. Onde o povo não vai à escola
O que as negras devem fazer... Por não ser bem esclarecido
É ir pro tanque lavar roupa (JESUS, 2019, p. 107). O que aprende é pedir esmola (JESUS, 2019, p. 111).

2ª quadra 4ª quadra

Saio de casa não deixo nada Minha existência é sombria


Nem um pedacinho de pão, Vivo tão só neste mundo
Deixo minhas roupas molhadas Minha amiga é a poesia
Não as lavo por não ter sabão (JESUS, 2019, p. 108). Que não me deixa um segundo (JESUS, 2019, p. 116).

5ª quadra

Coisa que eu não tenho inveja


É da mulher que é casada
Quando ela pede comida
O marido quer dar pancada (JESUS, 2019, p. 116)

(JESUS, Carolina Maria de. Quadros. In: Clíris: poemas recolhidos. Rio de Janeiro, 2019, p. 107 – 116)
Interpretação de poema

Questão 1 – Nas quadras do poema Quadros, as rimas se alternam. Quais são as palavras que rimam no
2º e 4º versos da primeira quadra?
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Questão 2 – O eu-lírico apresenta seu sonho em que verso? Qual o sonho apresentado?
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Questão 3 – O poema reforça a maneira como eram/são tratadas as mulheres negras. Qual é essa
maneira?
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Questão 4 – O eu-lírico descreve duas situações vivenciadas no cotidiano do povo favelado e pobre.
Observe os versos destacados abaixo:
a) / “Saio de casa não deixo nada/Nem um pedacinho de pão,” / esse verso trata da:
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b) O povo brasileiro tem enfrentado miséria, desemprego e situações de vulnerabilidade. No verso: /
“Deixo minhas roupas molhadas/Não as lavo por não ter sabão” / a que o eu-lírico se refere?
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Questão 5 – O eu-lírico situa um país subdesenvolvido. Observe a nacionalidade da poeta e marque a que
nação se refere a 3ª quadra:
a) França
b) Estados Unidos
c) Rússia
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d) Brasil

Questão 6 – Ao afirmar que em um país subdesenvolvido o povo não vai à escola o eu-lírico:
a) Denuncia o descaso do governo com a Educação de seu povo.
b) Reforça que não é importante ir à escola.
c) Indica que é mais importante mendigar, esmolar, que ir à escola.
d) Analisa a riqueza do país.

Questão 7 – Na 4ª quadra o eu-lírico afirma que tem uma amiga, ela é:


a) A riqueza
b) A favela
c) A poesia
d) A pobreza

Questão 8 – O eu-lírico apresenta na 5ª quadra uma denúncia. De que se trata?


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Questão 9 – Realize uma pesquisa sobre a escritora Carolina Maria de Jesus, resuma e escreva nas
linhas abaixo.
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Questão 10 – Pesquise na internet notícias ou imagens da escritora e cole-as abaixo:

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Tema:

Atividade Referente ao dia 02/09/2022


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HABILIDADES CONTEMPLADAS
➢ HABILIDADES

(EF69LP56) Fazer uso consciente e reflexivo de regras e normas da norma padrão em situações de
fala e escrita nas quais ela deve ser usada.
(EF67LP32) Escrever palavras com correção ortográfica, obedecendo as convenções da língua
escrita.

Você sabe o que é ORTOGRAFIA?

A ortografia é uma das áreas da gramática. Ela estuda a forma apropriada de escrita das palavras
de uma língua. A origem dessa palavra é grega, uma junção de “ortho”, que significa correto, e
“grafo”, que significa escrita.
A ortografia segue convenções entre os falantes de uma língua, pois essas “convenções” visam
unificar a ortografia oficial, são chamadas de acordos ortográficos.

Questão 01- Complete as palavras abaixo usando S ou Z:

a) France__a h) Nitide__
b) Holande__a i) Canali__ar
c) Japone__a j) Traumati__ar
d) Marque__a k) Padroni__ar
e) Prince__a l) Pou__ada
f) Rapide__ m) Coi__a
g) Leve__a n) Au__ência

Questão 02- Complete as palavras utilizando as letras J ou G:

a) Can__ica
b) Lo__ista
c) Cere__eira
d) Gor__eta
e) Via__ar
f) Via__em
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g) Are__ar
h) Enferru__ar
i) Cora__em

Questão 03- Assinale a alternativa em que todos os vocábulos estão grafados de acordo com as
convenções de escrita da Língua Portuguesa:
Uso do X ou CH Uso do G ou J
a) xingar, xisto, enxaqueca a) sarjeta, argila
b) mochila, flexa, mexilhão b) pajem, monje
c) cachumba, mecha, enchurrada c) tigela lage
d) encharcado, echertado, enxotado d) gesto, geito

Uso do S ou Z Uso do SS, C ou Ç


a) ananás, logaz, vorás, lilaz a) massiço, sucinto
b) maciez, altivez, pequenez, tez b) à beça, craço
c) clareza, duqueza, princesa, rez c) prosissão, pretencioso
d) guizo, granizo siso, rizo d) assessoria, possessão

Uso do E ou I Uso do O ou U
a) femenino, sequer, periquito a) muela, bulir, taboada
b) impecilho, mimeógrafo, digladiar b) borbulhar, mágoa, regurgitar
c) intimorato, discrição, privilégio c) cortume, goela, tabuleta
d) penico, despêndio, selvícola d) entupir, tussir, polir

Questão 04- Na frase “O lugar onde se vende carne chama-se ______.” A palavra que preenche a
lacuna corretamente é:
a) açogue
b) assogue
c) açouge
d) asougue
e) açougue

Questão 05- Assinale a alternativa em que há um erro de ortografia:


a) Sabem quais são as propriedades da água?
b) Ninguém mais acredita nas previsões meteorológicas.
c) Eu juro que sou inocente meretíssimo.
d) Todos os dias passo por aquele mendigo.
e) O nó está frouxo.

Questão 06- “A professora pediu que abrissem os cadernos e escrevessem o ______.” A escrita correta
da palavra é:
a) cabeçário
b) cabeçalho
c) cabessalho
d) cabezalio
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e) cabeçalho

Questão 07- Já chega de criar _____ ! O termo que preenche a lacuna corretamente é:
a) impeçilho
b) empessilho
c) impecilho
d) empecilho
e) ipecilho

Questão 08- A alternativa em que todas as palavras estão escritas corretamente é:


a) caçula, açude, paçoca, açaí e açafrão
b) cassula, açude, passoca, açaí e açafrão
c) caçula, assude, paçoca, assaí e açafrão
d) caçula, assude, paçoca, açaí e assafrão
e) cassula, açude, passoca, assaí e assafrão

Questão 09- Todas as alternativas estão corretas, exceto:


a) deslize - deslizar
b) enraizado - raiz
c) paralização - paralizar
d) realização - realizar
e) vizinhança – vizinho

Questão 10- Preencha corretamente as lacunas com os termos sessão, seção ou cessão
a) A _____ de terapia está atrasada.
b) Aquela moça trabalha na minha _____.
c) A _____ do material solicitado será feita amanhã pela manhã.
d) Chegaremos atrasados à _____ de cinema.
e) Procure isso na _____ dos laticínios.

Questão 11- “Mal” e “mau” são duas palavras homófonas. Ou seja, elas são pronunciadas da mesma
maneira, mas escritas de formas diferentes. Marque a alternativa em que há utilização apropriada da
grafia.
a) Estou me sentindo mau essa tarde.
b) Fui muito mau na prova de química.
c) Henrique foi muito mau comigo.
d) O chefe da empresa sempre estava de mal humor
e) Os professores dizem que Pedro é mal aluno.

Questão 12- (Fundatec-2019) O vocábulo “ansiedade” é escrito com ‘s’. Qual das palavras abaixo está
corretamente escrita com essa mesma letra?

a) Ansestral.
b) Pulseira.
c) Progreso.
d) Anoiteser.
e) Precausão.

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