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Produção Literária
Os anos mais produtivos de Oscar Wilde foram entre 1887 e
1895, quando publicou poemas, contos, novelas e dramaturgia.
Em 1888 publicou o livro de contos, “O Príncipe Feliz”, que teve
boa acolhida.
Em 1891 publicou sua obra prima "O Retrato de Dorian Gray",
seu único romance, que retrata a hipocrisia da sociedade
inglesa vitoriana, um de seus livros mais lidos.
Como autor de teatro, Oscar Wilde renovou a dramaturgia
vitoriana com as obras: “Salomé” (1891), escrita em francês, “A
Importância de Ser Sério” (1895), considerada sua obra-prima
no gênero e muito encenada, cujo título original encerra um
jogo de palavras entre earnest (sério) e Ernest (Ernesto).
Julgamento e Prisão
Em 1895, o marquês de Queenberry iniciou uma campanha
difamatória em periódicos e revistas acusando Wilde de tentar
um caso amoroso com Lord Alfred Douglas, filho do marquês.
Wilde tentou defender-se com um processo contra Queenberry,
mas sem sucesso.
No dia 27 de maio de 1895, Oscar Wilde foi condenado a dois
anos de prisão e trabalhos forçados por atentado ao pudor. As
inúmeras petições de clemencia solicitadas por setores
progressistas e pelos mais importantes círculos literários
europeus não foram suficientes para sua soltura.
Os elevados custos do processo o levaram à falência. Wilde viu
sua fama desmoronar, seus livros foram recolhidos e suas
comédias retiradas de cartaz.
Na prisão, Wilde escreveu "A Balada do Cárcere de Reading" e
"De Profundis" (1905), uma longa carta ao Lord Douglas, o
causador de toda sua desgraça.
Libertado no dia 19 de maio de 1897, foi morar em Paris,
passando a usar o pseudônimo de "Sebastian Melmoth". Passou
o resto de seus dias morando em hotéis baratos e se
embriagando.
Oscar Wilde morreu em Paris, vítima de meningite, no dia 30 de
novembro de 1900.