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Alemão
Percival Tirapeli
Goethe nos campos de Roma – 1786/7 – Johann Heinrich W. Tischbein.
Goethe nos campos de Roma – 1786/7
Johann Heinrich W. Tischbein
•Símbolo do ideal humanista do Classicismo germânico.
•O casaco é atemporal. Sua pose não é normal. As pernas estão solidamente
apoiadas.
•Um dos pés toca o chão e o poeta parece flutuar. Parece ser de outro mundo.
•Na realidade, Goethe estava perturbado com os encontros com Charlotte
von Stein.
•Depois de 10 anos de aprendizado das maneiras da corte, foge para Roma
sem licença
•Passou 20 meses como Filippo Miller – pittore – em Roma cuidando do ego
•Hospedou-se na casa de Tischbein mas não duvida-se que o pintor soubesse
de seu estado
•Goethe desenha, exercita seu olhar e pede para ser corrigido. Observa obras
de arte.
Romantismo Alemão
•O chapéu evoca uma auréola escura que amplia a cabeça e valoriza o perfil.
•Os traços do rosto são idealizados. Seu olhar se perde no infinito.
O poeta queria se ausentar da pequena
corte de Weimar. Ficou 2 semanas em
Veneza e duas horas em Florença.
Seu desejo era uma espécie de doença
da qual se curou em Roma, a cidade
Universal da Itália de homens habitados
pela vitalidade e pelos mais altos valores
espirituais.
Tischbein sabia onde estavam as
melhores esculturas, conduzi-o pelos
pórticos, colunatas e chegam a Sicília.
Mostrou entusiasmo pela nobre
simplicidade e serena grandeza ao invés
da exuberância estática do barroco e
rococó de Veneza.
Inspira-se para terminar Ifigênia em
Táurida, tragédia iniciada em Weimar.
Goethe a lê e Tischbein descobre a
verdade através da máscara do herói
Ifigênia reconhece o irmão Orestes
Tischbein se afastara dos modelos rococós com cabeleiras empoadas cujos modelos
não eram originais. Procurava retratar os grandes homens alemães como poetas e
pintores para formar o caráter do povo, segundo o nacionalista Johann Jacob Bodmer.
O pintor seguiu este pensamento ao pintar este quadro que Goethe achou demasiado
grande para as casas nórdicas - mas nunca o viu terminado.
O poeta está cercado de obras eternas mas ele mesmo estaria preocupado consigo e ao
retornar a Weimar se considera um presente ou uma obra de arte para a pequena corte.
O escritor e o pintor
Neste desenho o pintor vê o escritor
Com situação financeira melhor, o
ministro de Weimar, Goethe, segue
até a Sicília e o pintor em Nápóles.
Esta seria a causa aparente da
separação depois de 3 meses
A verdade é que o pintor tinha mil
pensamentos diferentes, agitado e
solicitado por cem pessoas.
O poeta não conseguia partilhar sua
existência e o pintor com ouvia sua
genialidade.
Goethe era grande e determinado
demais para o pintor que vivia
apenas sua época e pode prever que
ele sobreviveria apenas com esta
obra. Esta realidade o fez calar em
suas memórias do convívio em
Roma.
Falésias brancas em Rügen
Caspar David Friedrich