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HISTÓRIA DO ESPETÁCULO

MOVIMENTOS LITERÁRIOS EUROPEUS


XV – XIX

CONTEXTO PARA A RETOMADA DE SHAKESPEARE

PROFESSORA: FABIANA FONTANA

TRABALHO POR: DAVI RALF RIESENFELD & JULIO CESAR CAMPAGNOLO


ÍNDICE

Página 4 APRESENTAÇÃO.

Página 5 RENASCIMENTO E SHAKESPEARE NO PERÍODO ELISABETANO.

Página 6 CLASSICISMO FRANCÊS E SEUS REPRESENTANTES.

Página 7 ALEMANHA E LESSING.

Página 8 O MOVIMENTO STURM UND DRANG.

Página 9 HERDER E LENZ.

Página 10 O ROMANTISMO E VICTOR HUGO.

Página 11 CONCLUSÃO, RETOMADA DE SHAKESPEARE.

Página 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS.


APRESENTAÇÃO

Nesse trabalho será apresentado um breve resumo do contexto histórico da Europa do


século XV até XIX e de alguns dramaturgos.

Antes de discursamos sobre a retomada de Shakespeare pelos pensadores dos


movimentos Sturm und Drang e Romantismo, iremos apresentar um breve panorama dos
acontecimentos anteriores. Voltaremos no tempo até o Renascimento e o período Elisabetano,
época qual se deu a aparição de Shakespeare como dramaturgo na Inglaterra. Século XV e
XVI.

Passaremos pelo classicismo francês, mostrando o que foi o movimento e seus


representantes, onde acontece a critica ao Shakespeare e o modelo de boa literatura pelos
neoclássicos, tendo Molière, Racine e Corneille como representantes na França. Século XVII.

Mostraremos o contexto no qual esteve inserido a Alemanha. A origem do Sturm und


Drang e seus representantes. O uso Shakespeare como exemplo de uma boa literatura e o
conceito da ideia de gênio por alguns dramaturgos da época. Século XVIII.

Chegando ao movimento romântico, no qual Shakespeare ainda é visto como exemplo.


Mostraremos um pouco do movimento e a visão de Victor Hugo escritas no prefácio a
Cromwell. Século XIX.

Através desse breve panorama sobre os movimentos europeus pelos séculos,


pretendemos apresentar o conceito da ideia de gênio pelos e a retomada de William
Shakespeare, defendido como exemplo de uma boa dramaturgia pelos dramaturgos e
pensadores do movimento Sturm und Drang (pré-romantismo) e do Romantismo.
RENASCIMENTO E SHAKESPEARE NO PERÍODO ELISABETANO

O Renascimento, movimento dos séculos XV e XVI, iniciou na Itália pela burguesia.


Teve como principais características o humanismo e o antropocentrismo. Petrarca (1304–
1374), Bocaccio (1313–1375) e Dante (1265–1321), foram importantes nomes da literatura da
Renascença italiana, que influenciaram o Renascimento inglês.

A literatura do Renascimento alcançou seu auge na Inglaterra, favorecendo o


desenvolvimento cultural e artístico. Inicio do período elisabetano, que buscou pelo
classicismo uma retomada de antigos ideais. O drama elisabetano se caracteriza pela imitação
de modelos que imitam outros modelos. Na época, o teatro era lido, e não apenas assistido e
encenado.

O teatro elisabetano era extremamente popular e democrático, todas as classes tinham


acesso. Os espetáculos precisavam agradar a todos, por isso, nas peças, principalmente as de
Shakespeare, é possível encontrar excertos de poemas líricos, ao lado de cenas de violência e
sangue. É possível encontrar, o belo e o grotesco, o sublime e o carnal, o ódio e o amor, a luta
de espadas e o diálogo entre amas e senhoras, enfim, uma gama de situações para agradar ao
público.

William Shakespeare (1564-1616) foi um poeta, dramaturgo e ator inglês. É chamado


frequentemente de poeta nacional da Inglaterra e de "Bardo do Avon" ou "O Bardo". Produziu
a maior parte de sua obra entre 1590 e 1613. Apesar de respeitado em sua época, só alcançou
sua reputação alguns séculos depois. Os românticos, especialmente, aclamaram a genialidade
de Shakespeare.

Suas peças teatrais não obedeciam às normas clássicas do teatro, as referências que
elas continham eram sinal de mau gosto e acabavam censuradas pelos dramaturgos do
classicismo francês. O Teatro Elisabetano é visto como um teatro bárbaro.
CLASSICISMO FRANCÊS E SEUS REPRESENTANTES

No momento em que o teatro renascia na Inglaterra, os autores franceses lançavam


sérias críticas às obras de Shakespeare. Os dramaturgos franceses do século XVII seguiam
fielmente as regras estabelecidas pela releitura da “Poética” de Aristóteles. A retomada dos
conceitos de Aristóteles pelos Neoclássicos teve como representantes: Molière (1622-1673),
Racine (1639-1699) e Corneille (1606-1684).

Direcionado a um público elitista, homens da corte e aos burgueses. Caracterizou-se


pelo textocentrismo, a movimentação em cena era bastante restrita. Cada ator avançava para
frente do palco no momento de declamar as suas falas e ao terminar recuava, deixando espaço
para o seu sucessor. Pelas peças serem encenadas em palácios e salões, ostentava uma forte
hierarquia social, ficando a unidade da encenação a cargo da ilusão dos cenários, montados
em painéis ao fundo, em perspectiva.

O classicismo francês teve como elementos fundamentais, as noções de modelo


artístico e de imitação dos autores grego, os princípios do belo e da necessidade das regras, o
gosto pela perfeição, pela estabilidade, clareza e simplicidade das estruturas artísticas. A
busca pela verossimilhança, a proporcionalidade, a contenção dos extravasamentos pessoais e
emocionais. Fortemente marcado pelas regras, a escrita devia ser contida, metrificada e
rimada em versos, ter cinco atos, respeitar as conveniências, preocupar-se com a
verossimilhança e obedecer às unidades de tempo e lugar.

Corneille: Escreveu Medeia, uma imitação clássica e O Cid, seu texto mais célebre e
inverossímil, um dos principais textos do neoclassicismo francês.

Racine: Escreveu Fedra, o mais importante texto deste movimento. Tem sua carreira
encerrada por intrigas da corte.

Molière: Escreveu Escola de Mulheres, Escola de Maridos, Tartufo, O misantropo e


Dom Juan. Considerado o maior dramaturgo cômico da França. Teve a Corte e o público
comum ao seu lado; apesar de polemista.

Diderot: Escreveu o Paradoxo do Comediante uma espécie de texto teórico sobre o


ator. Teórico de teatro. Afirma que a submissão às regras é a morte do gênio, propõe resgatar
o espetáculo no teatro e combate o textocentrismo. Primeira menção ao conceito de gênio.
ALEMANHA E LESSING

A Alemanha no século XVI era fortemente influenciada culturalmente pela França,


porém não obteve o mesmo sucesso em seu desenvolvimento do que a França, que anos
depois chegara à revolução francesa. Alemanha teve um declínio econômico por resultado de
guerras do Sacro Império contra a Reforma Protestante, guerras contra as revoltas
camponesas, além de perda de espaço comercial para os holandeses e ingleses com as grandes
navegações e destruição de muitas cidades com a guerra dos trinta anos. (as cidades alemãs
ainda não eram unificadas). Após a guerra e a unificação da Alemanha em 1870, o país ainda
se mantinha influenciado culturalmente pela França.

Apenas na metade do século XVIII, o classicismo francês começou a ser contestado.


Um dos principais nomes, dentre os dramaturgos, críticos e teóricos da época, Lessing.

Gotthold Ephraim Lessing (1729-1781) foi um dramaturgo alemão. Em 1767


trabalhou como dramaturgo e diretor do “Teatro Nacional da Alemanha”, começou criando
peças inéditas para serem representadas e depois de um tempo acabou sendo designado por
escolher, traduzir e adaptar peças, além de ceder suas peças para serem apresentadas.

Lessing registrou o cotidiano do Teatro Nacional, escreveu suas criticas e reflexões


teóricas sobre a comédia séria e a tragédia doméstica, dois gêneros do drama burguês. Após o
Teatro Nacional Alemão entrar em falência em 1769, seus escritos foram reunidos em um
único texto, conhecido como Dramaturgia de Hamburgo, considerado a primeira poética do
gênero da Alemanha.

O conceito da ideia do “Gênio” feita por Lessing se deu a partir de suas duas teorias
poéticas, a “Cartas relativas à novíssima literatura” (1759) e “Dramaturgia de Hamburgo”
(1769), nas quais defende a criação de um teatro nacional, próprio da Alemanha, indo contra a
cópia do classicismo francês. Para isso, usa Shakespeare como exemplo de uma boa
dramaturgia. O dramaturgo inglês é um artista livre de qualquer regra imposta pelos clássicos,
preferindo o efeito da obra em detrimento das regras.

Lessing tinha como alvo de suas criticas Racine e Corneille. Sua admiração por
Shakespeare fez com que o dramaturgo inglês fosse centro de sua teoria que previa a quebra
das regras do classicismo francês.
O MOVIMENTO STURM UND DRANG

Das necessidades burguesas apresentadas por Lessing, ocasiona a produção de obras


que dão inicio ao movimento Sturm und Drang (literalmente: Tempestade e Impulso), é uma
revolta do sentimento contra a razão. O movimento foi porta de entrada da Alemanha para o
movimento Romântico. Com a "glorificação do gênio original" como o arquétipo de artista
superior, é a que se refere a esse período de tempo.

O movimento Sturm und Drang recebeu esse nome por causa da peça de Klinger
chamada tempestade e ímpeto. O movimento colocou a vida como valor supremo e recusou
todas as normas que pudessem limitar o desenvolvimento humano.

A principal forma literária do Sturm und Drang foi o drama, atribuindo de forma
educativa o tratamento de problemas sociais da época. O movimento apresenta uma
inclinação anti-aristocrática e procura elevar todas as coisas humildes, naturais, ou reais.
Marcado por um caráter burguês-juvenil de um alto idealismo: abundância do coração,
liberdade de sentimento, intuição, instinto e emoção, não utilizando da razão.

Shakespeare aparece como representante de gênio a qual o movimento se apoia para


buscar as respostar para a nova literatura, como o combate das regras do classicismo francês
com o uso do “gênio livre”, valorizando a originalidade de cada artista em detrimento do
engessamento pelas regras.

O gênio é aquele que tem a capacidade de criar valores de beleza sem a necessidade de
obedecer a regras a fim de chegar à catarse. As regras resultam a imitação dos antigos
enquanto o gênio é a originalidade. A ideia do gênio original trouxe uma forma artística
individual que esteve livre das regras da poética tradicionais. As regras foram descartadas das
funções de “muletas”, pelos jovens autores.
HERDER E LENZ

Dentre os jovens autores está associado Johann Gottfried Herder (1744-1803) foi um
filósofo, teólogo, poeta e crítico literário alemão. A revolta da juventude já tinha encontrado
seu equivalente literário de uma nova geração de escritores alemães nas teses de Herder, “Da
Mentalidade e Artes Alemã”, 1773. Pelas suas experiências e sentimentos, tornou-se pioneiro
do Sturm und Drang. Criticou o Iluminismo, (crítica do sistema feudal). O sentimento e a
empatia com a natureza combinado com a concepção do gênio tornou-o o centro literatura
alemã.

Para Herder interessa mais a gama criativa vindas da interação de diferentes culturas, a
“semelhança na diferença”. A partir dessa época deu-se uma preocupação maior com a forma
da poesia original. Shakespeare representa o espírito do povo inglês, e essa seria uma das
razões pelas quais Herder inclui poemas de Shakespeare no projeto das canções populares. As
ideias de Herder tiveram influência direta sobre os movimentos literários da Alemanha, como
o Sturm und Drang e o Romantismo.

Outro jovem autor que fez parte do Sturm und Drang foi Jakob Michael Reinhold
Lenz (1751-1792), dramaturgo, poeta e romancista alemão. Em 1775 escreveu as cartas
“Briefe über die Moralität der Leiden des jungen Werthers”, nas cartas haviam os ideais do
Sturm und Drang.Além de escrever “Notas sobre o teatro”, 1771.

Lenz crítica o modelo de teatro apresentado por Aristóteles. Indo contra as três
unidades. Segundo ele, seguir estas unidades, como se fazia no passado, levaria tudo ao
mesmo lugar, tornaria tudo igual. Lenz, não cria novas regras, afirma que as regras devem ser
evitadas. Apresenta um teatro que deve ser construído em comunidade com a natureza, um
teatro que surja do gênio.

Para Lenz o gênio é a pessoa que tem um conhecimento extenso, claro adquirido
através da contemplação ou através de todos os sete sentidos juntos. Aquele que é liberto das
regras e que cria a partir de sua pureza, essência e principalmente originalidade. Sendo assim
William Shakespeare seu modelo de criação, pois representa para Lenz um exemplo de gênio
a ser seguido.
O ROMANTISMO E VICTOR HUGO

O Romantismo surge inicialmente na Alemanha (com o movimento Sturm und Drang)


e na Inglaterra, A Revolução Francesa é o clímax desse século de oposição. O Romantismo
valoriza as forças criativas do indivíduo com o repúdio às regras. Opõe-se à arte dos clássicos
e baseia-se na inspiração dos momentos da vida subjetiva: na fé, no sonho, na paixão, na
intuição, na saudade, no sentimento da natureza e na força das lendas nacionais.

O Romantismo e o Neoclassicismo são dois movimentos interligados pela idealização


da realidade. O neoclássico objetiva o mundo pelo sublime, o romântico faz o mesmo, tenta
subjetivar o mundo exterior. A busca pelo selvagem, característica do Romantismo.
Exaltavam-se as sensações extremas, a natureza.

Na França o movimento romântico tem como representante Victor-Marie Hugo (1802-


1885) foi um poeta, dramaturgo e romancista romântico considerado um dos mais importantes
escritores francês.

Descreveu sua teoria do drama romântico em seu texto “Do grotesco e do Sublime” e
o prefácio a Cromwell, em 1827, onde se opôs às convenções clássicas. Segundo Hugo,
defende uma nova forma de poesia que deveria superar as manifestações clássicas que se
prendiam em regras. Classifica as formas de arte poética a três idades do mundo: Os tempos
primitivos são líricos, os tempos antigos são épicos e os tempos modernos são dramáticos.

O surgimento do cristianismo gera uma nova sensibilidade baseada na dualidade,


relação entre alma e corpo. Segundo Victor Hugo, o gênio é o resultado da coexistência do
grotesco e do sublime, formando possibilidades de criação artística. Através da mistura de
gêneros, busca-se a abolição das fronteiras entre a comédia e a tragédia. A mistura dos dois
gêneros (drama) pode representar o homem moderno.

Victor Hugo propõe a abolição da regra das unidades, pois o uso delas não gera
verossimilhança nas obras. O escritor francês vai contra a unidade de tempo e a unidade de
lugar e mantendo-se a favor apenas da unidade de ação por marcar o ponto de vista do drama.
Em seu texto ainda se posiciona contra a imitação, descartando a inspiração em poemas e
poetas e propõem a busca de inspiração dos poetas na natureza. Sendo este o principal critério
que ele elege Shakespeare como representante do drama moderno.
CONCLUSÃO, RETOMADA DE SHAKESPEARE

Diante do breve panorama apresentado entre os séculos XV-XIX, o cenário a qual


Shakespeare esteve presente, as trocas de pensamentos e movimentos europeus, podemos
notar as influencias dos dramaturgos e pensadores. A forma como eles influenciaram a
retomada do Bardo como “gênio”, um exemplo para o Sturm und Drang e o romantismo.

Sendo o ponto inicial de sua retomada o contexto no qual se encontrava a sociedade e


as cidades alemãs do século XVIII, a busca por uma nacionalidade própria sem seguir os
moldes do classicismo francês, proporcionou avanços na literatura e no pensamento do teatro
alemão.

Lessing foi quem iniciou o que seria a retomada de Shakespeare. Suas teorias poéticas
influenciam o surgimento do Pré-Romantismo. Em busca de uma nacionalidade alemã de
criação livre, sem uso de regras e modelos clássicos, Lessing vê em Shakespeare o exemplo
de um “gênio”. Por conter em uma mesma obra o “grotesco” e o “sublime”, o impulso para a
natureza e a vida humana, em uma forma de escrita livre de regras e modelos pré
estabelecidos, além de ser acessível a todos os públicos, sinônimo de uma boa dramaturgia.

Se opondo as ideias defendidas por Racine e Corneille, o Bardo teve a adesão por
outros dramaturgos da época, como Herder e Lenz, que fizeram reforçar o conceito da
genialidade de Shakespeare. O movimento Sturm und Drang ganhou força e desta forma o
conceito da ideia de gênio abrangeu-se: o conhecimento a partir da percepção do mundo e
pureza na escrita. Fatos que influenciou diretamente o surgimento do Romantismo.

Mesmo no Romantismo a imagem de Shakespeare como exemplo continuou pela voz


de Victor Hugo, que propõe a quebra das regras dos neoclássicos, principalmente a regra das
três unidades. A defesa de Hugo em usar Shakespeare como exemplo é dada pelo fato do
dramaturgo inglês se inspirar na natureza, além de conseguir unir a comédia e a tragédia em
suas peças.

O combate aos neoclássicos e a defesa de Shakespeare pelos dramaturgos e pensadores


da época possibilitou o surgimento dos movimentos literários e um novo pensamento acerca
da arte teatral desenraizada de regras e com uma gama maior de possibilidades. Relevando a
genialidade de Shakespeare, considerados um dos maiores dramaturgos do mundo.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

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