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As origens

São Bonifácio (680-754) e santos beneditinos fundaram os primeiros


conventos na Alemanha; sendo, assim, responsáveis pela cristianização do
povo alemão.

A literatura dos cavaleiros

“O outono da idade média”


Humanismo e reforma
O barroco
Racionalismo – 1700

Sturm und Drang (pré-romantismo)

Revolta do sentimento contra a razão. Protesta em nome da religião contra o


materialismo dos livres pensadores e louva a poesia sobre a razão. Movimento de
juventude.
É uma revolta contra o Ancien régime: contra a luxúria da corte, o moralismo do
pequeno-burguês, contra o aristocratismo.
Louvam o gênio, aqui entendido nas linhas dos teóricos ingleses e italianos da estética,
do século XVIII: “O gênio é a capacidade de criar valores de beleza sem obedecer às
regras eruditas; capacidade atribuída ao povo e invocada para reabilitar a poesia
popular.
É influenciado pelos romances sentimentais ingleses, depois por Shakespeare (“o gênio
selvagem da Natureza”). “No alto intelectualismo e sentimentalismo e na indecisão e
incapacidade de agir de Hamlet, os pré-românticos se viram como se refletidos num
espelho. ”. Outra influência maior é Rousseau.
Herder (1744-1803) é um autor profundamente influente. Ele é como que uma
transição do racionalismo ao romantismo e do kantianismo ao idealismo pós-kantiano.
Tinha uma crença mística na arte do povo, na poesia popular, e é um precursor do
historicismo.
“Herder exaltava as diferentes nações como Vozes do povo, como figuras participantes
da grande orquestrado gênero humano ao qual previu, assim como Lessing, um final
harmonioso. Foi um apóstolo do novo humanismo humanitário. Um filho do século
XVIII” pág. 59
Goethe e Schiller são os autores mais importantes da Sturm und Drang, mas também
são dois autores a superá-la.
Pré-romântico é o Werther, e inspirado pelo Nouvelle Héloise de Rousseau

Classicismo e anti-classicismo
Goethe era filho de um burguês de Frankfurt, e Schiller, filho de um médico militar da
Suábia. São aceitos pela sociedade aristocrática de Weimar.
O classicismo de Weimar é a-político, cosmopolita, retirado da vida pública em direção
ao reino das ideias platônicas. Sua Grécia, como a de Winckelmann, é apolínea, à
diferença da Grécia de Hölderlin e Nietzsche.
Winckelmann (1717-1768), oriundo de um povo há séculos Luterano, converteu-se ao
catolicismo romano apenas para que se lhe abrissem as portas dos cardeais romanos,
cercados por estátuas gregas. Era homossexual reconhecido, assim como verdadeiro
pagão a-cristão.
Schiller (1759-1805) teve uma juventude conturbado, mas a partir de 1794, quando se
torna amigo de Goethe, professor em Iena e conselheiro de teatro de Weimar, sua
vida se tranquiliza. Sua obra maior e mais duradoura é a trilogia Wallenstein. Schiller
foi, antes de tudo, um mestre da construção dramatúrgica. Ele se afastou
gradualmente de Shakespeare e foi mais influenciado pelo teatro clássico francês.
“Forneceu à língua culta alemã tantas ou mais expressões proverbiais do que a Bíblia. É
o verdadeiro poeta nacional. É, antes de tudo, o poeta da escola alemã. É ele quem dá
de fato um teatro nacional aos alemães.
Goethe (1749-1832) conheceu Herder na universidade de Estrasburgo. Com Herder se
aprofundou em leituras de Shakespeare, reconheceu a beleza da poesia popular e
tomou admiração pelo estilo gótico catedral, pela Alemanha medieval.
Os primeiros anos em Weimar ainda são pré-românticos, mas após algum tempo,
sobretudo após o início das relações íntimas com madame Stein, vai se tornando mais
clássico, aumentando em tranquility e amortizando a emotion. É nomeado ministro do
ducado de Weimar e aprende o valor do trabalho e dos deveres sérios. Depois, cansa-
se desta vida, abandonando-a a favor do mediterrâneo. Na Itália, prefere Roma a
Veneza, Nápoles e Sicília, passando seus 2 mais felizes anos em Roma.
Logo após o equilíbrio conquistado na Itália, veio a revolução francesa, a qual Goethe
desaprovava. Buscando manter seu equilíbrio, aprofundou-se em Spinoza,
mineralogia, anatomia comparada e botânica. Em 1974 assume a direção do teatro de
Weimar, conhece Schiller e estuda Kant.
Passados mais alguns anos, abandona a literatura e se aplica às artes plásticas,
contrário ao antipictorismo classicista. Abordou também o estudo das cores, com o
qual acreditou ter feito descobertas notáveis que desmentiriam a física de Newton,
mas os efeitos descobertos se deviam não a fenômenos físicos, e sim à fisiologia
humana. Por fim, retorna à poesia. Mantém casos eróticos enquanto septuagenário e
octogenário.
Jean Paul (1763-18325) “representa a versão burguesa, feminina e sentimental da
Sturm und Drang. Em quase tudo é o oposto dos classicistas de Weimar. Seu estilo é
descrito por Carpeaux como humorismo-sentimentalismo. Também diz que boa parte
da sua obra é ilegível.
Hölderlin (1770-1843) ficou quase totalmente desconhecido em vida, e só é de fato
descoberto em seu tamanho por volta de 1911, com a publicação da edição crítica.
Kleist (1777-1811) não teve sorte alguma durante a vida. Viveu de forma atípica até
suicidar-se. Seu tema fundamental era o da fragilidade da construção do mundo.
Dizem que o estudo da epistemologia de Kant contribui para balançar sua fé na
realidade. É o oposto do moralismo de Schiller; é um anti-Schiller.

O romantismo

O primeiro centro do romantismo de Iena foi a revista dos irmãos Schlegel Athenaeum.
August Schlegel foi um dos maiores tradutores de Shakespeare, foi amante e
conselheiro literário de madame de Staël.
Frederico Schlegel aponta em Goethe os sinais precursores do romantismo. “Exigiu
uma literatura universal e a revalorização da Idade Média e do Oriente (traduziu obras
orientais).
Schleiermacher (1768/1834) irracionalista da Alemanha Oriental
Wackenroder (1773-1798) foi um moço sentimental que admirava os elementos
hieráticos.
Tieck é talentoso, seu maior interesse é Shakespeare.
Novalis

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