Você está na página 1de 1

Capítulo II – Fenomenologia metódica: Edmund Husserl

1) Psicologismo: A lógica é uma técnica do pensamento correto e as leis lógicas


são leis reais de nosso pensar, obtidas através de análises empírico-
psicológicas.
A) As consequências empiristas do psicologismo. As leis lógicas derivariam da
indução e, portanto, jamais superariam o patamar da suposição.
B) O psicologismo como relativismo cético. Juízos matemáticos dão ideais,
atemporais. Não existe verdade absoluta, assim A pode ser verdadeiro e pode
ser falso, dependendo da ótica lógica empregada. Problema da circularidade: é
verdadeiro que verdades não existem.
C) Os preconceitos psicologistas.
1) Todas as normas que regulam o pensar devem ter fundamentação
psicológica. Isso é falso porque supõe que toda lei lógica é normativa, mas as
“leis lógicas não se referem, nem de maneira normativa nem de qualquer outra
forma, a processos reais (o curso do pensar), mas exclusivamente a conteúdos
ideais. Os objetos da lógica pura são apenas as relações universais das
essências”
2) A lógica trata de juízos, representações, conclusões e coisas semelhantes,
donde decorre o erro de entende-los como fenômenos unicamente psíquicos.
Por um lado, é verdadeiro que uma mente realiza as operações aritméticas,
mas, por outro lado, seu conteúdo não é real e temporal, mas uma unidade
ideal. As relações aritméticas persistem mesmo quando nenhum ato psíquico
esteja relacionado a elas. Diferença entre contexto psíquico e contexto lógico.
3) A verdade contida nos juízos só é reconhecida no caso da evidência, mas
esta não é um sentimento como os outros, mas antes a experiência da verdade
contida no juízo.

2) O problema dos universais.

Você também pode gostar