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Princesa Helena, Yves Klein (Matilde)

B icycle, Ernest Zacharevic (Maria)


Ronda Noturna, Rembrandt (Kika)

introdução - explicar o que são teorias essencialistas e não essencialistas

Princesa Helena:
Yves Klein foi um artista importante e muito influente da arte contemporânea e
conceitual e das performances artísticas.
Yves Klein nasceu em 1928 em Nice e faleceu aos 34 anos de infarto.
Foi em Paris, em 1954, que ele se dedicou totalmente à arte, partindo na sua
aventura “em monocromático" que, para ele, era a única forma de pintura que
permite "tornar visível o absoluto".
Yves Klein foi além das ideias de representação artística, concebendo a obra de arte
como um traço de comunicação entre o artista e o mundo. Segundo ele, as suas
obras seriam "as cinzas de sua arte", vestígios daquilo que os olhos não podiam ver.
O artista usou o azul como veículo para capturar a imaterialidade e o infinito. A sua
célebre tonalidade azul, que ficou conhecida como 'IKB' (International Klein Blue),
irradia ondas coloridas, envolvendo não apenas os olhos do espectador, mas
também ler com nossa imaginação .
Para além do azul, ficou conhecido também pela sua 'técnica dos pincéis vivos' ou
'Antropometria'; por meio de seu desdobramento dos elementos da natureza para
manifestar sua força criativa.

Em relação à pintura, foi realizada em 1960, e, como referido anteriormente, este


artista utilizava "pincéis vivos”, e foi isso mesmo que ele fez nesta pintura.
O que interessava ao pintor era deixar um registo do corpo humano, e foi isso
mesmo que ele fez nesta pintura, realizada em 1960, através dos “pincéis vivos”
(como referido anteriormente), utilizando modelos para fazer impressões diretas nos
suportes artísticos, neste caso, em grandes pedaços de papel.
A modelo que criou esta impressão foi Elena Palumbo, daí a pintura se chamar
“Princesa Elena”. A modelo encontrava-se nua e coberta de tinta azul, a cor de
referência do autor. Yves Klein, ordenava-lhe como deixar os seus vestígios do
corpo ou partes dele no papel, e a obra fez-se em 40 minutos.
Com esta obra, o autor pretendia demonstrar que a arte baseava-se na realidade
física e do corpo.

À luz da filosofia da arte, esta obra


B icycle:
Ernest Zacharevic é um artista lituano que chama bastante à atenção,
principalmente, pelo seu trabalho nas ruas de George Town, na Malásia.
Zacharevic cria pinturas a óleo, instalações, esculturas, estênceis e pinturas a spray
para produzir composições culturalmente relevantes tanto em galerias, como na
arena de arte pública e nas paredes. O seu interesse pelas peças ao ar livre/
exteriores está na interação entre o mural e as paisagens urbanas, com conceitos
que surgem como uma resposta espontânea ao ambiente, à comunidade e à
cultura. Além das suas obras na rua, Ernest cria originais em telas e objetos
encontrados. Estas obras pertencem a coleções e instituições privadas de todo o
mundo, como é o caso da Coleção Ritz Carlton y Dean.
O artista une suas pinturas com objetos reais num projeto chamado Mirrors George
Town, que faz parte do já tradicional festival de arte local, o George Town Festival.

O artista lituano Ernest Zacharevic vem transformando as ruas de Penang, na


Malásia, com uma brilhante série de murais interativos. Esses quatro designs
inspiradores criados no último mês combinam uma mistura de figuras pintadas e
objetos encontrados, como um casal de crianças atrevidas andando de bicicleta ou
um retrato gigante de uma menina se empurrando em duas janelas.

Essas peças icônicas e alegres tornaram-se extremamente populares em toda a


cidade, onde os transeuntes se divertem ao tirar fotos de si mesmos imersos na
cena exibida na parede atrás deles. Ao fundir o mundo físico com sua imaginação, o
artista de Penang faz arte de rua realista, mas criativa, envolvendo o público que
para e aprecia a vista.

Já a arte legal vem recebendo muita atenção na imprensa e blogs, então assista a
este espaço para mais peças do nosso mais recente artista favorito!
Esta obra insere-se na teoria da arte como representação, uma teoria essencialista
da arte. Antes de explicar o que significa dizer que uma obra se insere na teoria da
arte como representação, vou definir teoria essencialista.

Teorias essencialistas da arte são todas as teorias

Ronda Noturna:
Rembrandt foi um pintor, gravador e desenhista holandês, sendo um dos mais
importantes pintores do Barroco. Contudo, as suas obras artísticas só
receberam o devido reconhecimento a partir do século XIX.
Rembrandt Harmens van Rijn nasceu em Leyden, na Holanda, no dia 15 de
julho de 1606. Veio de origens humildes, sendo o quinto filho da família,e
frequentou a Universidade de Leyden. Em 1632, pintou um dos seus quadros
mais famosos: “A Lição de Anatomia do Doutor Tulp (1632”). Em 1634,
Rembrandt atingiu o auge da sua fama e prosperidade.
O seu atelier foi um dos maiores da Europa e algumas características da sua
obra são caracterizadas pelo forte conteúdo emocional, grande
expressividade e dramaticidade, focando-se no intenso realismo. Os temas
das suas obras são marcados por episódios bíblicos, mitológicos, históricos,
cenas do cotidiano vividas por personagens de destaque na vida social dos
Países Baixos e principalmente retratos.
Foi ainda notado por pintar vários autorretratos, auxiliando-se com um
espelho.
Veio a falecer em Amesterdão em 1669 e é considerado um dos maiores
pintores de todos os tempos onde as suas obras ficaram marcadas pelo
claro-escuro, isto é, uma técnica onde os efeitos de luz criam a forma e o
espaço.
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Abordando agora o contexto sócio-cultural da obra: “Ronda Noturna”, em
1639, a Corporação de Arcabuzeiros de Amsterdão pediu a Rembrandt para
criar uma tela que decorasse a sede da companhia. O pintor trabalhou,
assim, nesse projeto durante alguns anos e finalizou-o em 1642.
Na Ronda Noturna, podemos observar diversos membros de uma milícia
local, vestidos com roupas formais. Estes grupos foram criados para defender
Amsterdão, para além de simbolizar o patriotismo e orgulho cívico da cidade.
No quadro, o Capitão Frans Banninck Cocq está a dar uma ordem ao seu
tenente para orientar a milícia a prosseguir e o grupo é representado como se
fossem para a guerra - apesar dos registos históricos indicarem que apenas
iriam participar num desfile, à meia-noite, na cidade.
Ao fundo, estava erguida a bandeira da milícia, um homem tocava tambor no
canto direito, enquanto vários membros preparavam as suas armas. Na parte
inferior da direita, um cão latia.
A luz que aparece no quadro não é uniforme, diferenciando-se dos outros
retratos de grupo usuais naquela época, destacando-se, assim, a hierarquia
entre os oficiais presentes, pois os personagens da frente estão mais
iluminados, o que mostra a maior importância deles.
A obra “Ronda Noturna” demonstra inovação ao desenhar os personagens
em movimento, em vez de serem representados em posições estáticas.Isto
tornou o retrato de grupo dinâmico e carregado de emoção.

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