Você está na página 1de 7

Rutebeuf, † 1280.

Edição por A. Jubinal, 3 vols., Paris, 1874/1875.


L. Clédat: Rutebeuf. Paris, 1909.

Don Juan Manuel, 1282-1349.


Libro de enxemplos del Conde Lucanor et de Patronio:
Libro de los Estados.
Edições por H. Knust, Leipzig, 1900, e por E. Juliá, Madrid,
1933.
A.Jiménez Soler: Don Juan Manuel. Biografía y estudio
crítico. Madrid, s. d.

• Desse mesmo tesouro comum tiram-se os assuntos dos


fabliaux: pequenos contos em versos, cheios de alegria e
verve francesa, representando o lado cômico da vida
burguesa, particularmente da vida conjugal.
Edição: A. de Montaiglon et. G. Raynaud: Recueil general
et complet des fabliaux des XIIIe et XIVe siècles. 6 vols.
Paris, 1872/1890.
J. Bédier: Les Fabliaux. Étude de littérature populaire et
d’histoire litteraire du Moyen Âge. 4.ª ed. Paris, 1925.

• A “sátira zoológica” também tem uma pré-história


complicada.
L. Sudre: Les sources du roman de Renart. Paris, 1892.
• Ao longe estão os contos indianos do Pantchatantra.
Depois, a fábula latina de Fedro, transmitida através de
fabulistas obscuros da decadência latina, como Aviano e
Rômulo.
L. Hervieux: Les fabulistes latins depuis le siècle d’Auguste
jusqu’à la fin du Moyen Âge. 2.ª ed. 5 vols. Paris,
1893/1899.
• Essas fábulas já revelam a influência do Physiologus,
outro livro obscuro da decadência da Antiguidade, no
qual as qualidades de animais reais ou fabulosos são
interpretadas como símbolos de atitudes éticas e
verdades filosóficas.
F. Lauchert: Geschichte des Physiologus. Strasbourg,
1890.
M. R. James: The Bestiairy. London, 1928.

Nivardus, c. 1150.
Ysengrinus, editado por E. Voigt, Halle, 1884.
L. Willems: Étude sur l’Ysengrinus. Gent, 1895.

Roman de Renart (séculos XII e XIII).


Edições por E. Martin, 3 vols., Strasbourg, 1882/1887, e
por P . Paris, 2.ª ed., Paris, 1921.
L. Foulet: Le roman de Renart. Paris, 1914.
Willem, c. 1250.
Van den vos Reynaerde, edição por J. W. Muller, Gent,
1914. (2.ª ed, Leiden, 1939.) (Comentário crítico por J. W.
Muller, 2 vols., Utrecht, 1917/1921.)
H. Dageling: Van den vos Reynaerde. Muenster, 1910.
J. Van Mierlo: In: Geschiedenis van de Letterkunde der
Nederlanden, editado por F. Baur, Brussel, 1939. Vol. I,
pág. 205 segs.

• Entre as versões em outras línguas, a inglesa – The Fox


and the Wolf – é de extrema violência satírica.
• É muito mais domesticada a versão alemã, ou antes, em
dialeto baixo-alemão, o Reynke de Vos; se este é a
tradução de uma obra do holandês Hinrik van Alkmar, ou
se é obra independente, redigida por Hermann
Barkhusen, que imprimiu o livro em 1498, é problema
que ainda não foi possível resolver.
Reynke de Vos; edição por A. Leitzmann e K. Voretsck, 2.ª
ed. Halle, 1925.
R. Dohsa: Reinke de Vos und die plattdeutsche
Tierdichtung. Pardeim, 1919.

Otto von Freising, c. 1114-1158.


Chronicon sive historia de duabus civitatibus.
Edição por A. Hofmeister (Monum. Germ. Hist., Script.
Rer. Germ., XX), 3.ª ed., Hannover, 1912.
J. Schmidlin: Die Geschichtsphilosophie und
kirchenpolitische Weltanschauung Ottos von Freising.
Freiburg, 1906.

• Sectário era Giovanni dei Gioachini, ou Joaquim de


Flores (c. 1132-1202), o eremita calabrês, autor do Liber
concordiae Novi ac Veteris Testamenti e da Expositio in
Apocalypsin, profeta do “Evangelium Aeternum” e da
Igreja do Espírito.

Francesco d’Assisi, 1181-1226.


Texto crítico do Cantico del sole in: E. Monaci:
Crestomazia italiana dei primi secoli. Città di Castello,
1912.
L. F. Benedetto: Il Cantico di Frate Sole. Firenze, 1941.
A. Pagliaro: “Il Cantico del Frate Sole”. (In: Quaderni di
Roma, I, 1947.)
• A poesia, em sentido puramente humano, do santo de
Assis, encontra-se na memória que ele deixou na mente
dos seus primeiros discípulos, nos preciosos Fioretti di
san Francesco, que um frade anônimo traduziu do
original latino de Ugolino de Montegiorgio.
Edições por Fr. Sarri, Firenze, 1926, e por F. Casolini,
Milano, 1926.
• O santo também inspirou a poesia franciscana,
verdadeira renovação da poesia litúrgica, poesia
riquíssima, da qual a maior parte caiu em olvido injusto,
como o admirável hino Philomena, do franciscano inglês
John Peckham († 1292), arcebispo de Canterbury.
L. Suchet: La poesia liturgica franciscana nel secolo XIII.
Roma, 1914.
D. L. Douie: Archbishop Peckham. Oxford, 1952.

Thomas de Celano, c. 1200-c. 1260 ou 1270.


Autor da Vita prima do santo, e dos hinos Dies irae, Fregit
victor e Sanctitas nova.
F. Ermini: Il Dies irae e l’innologia ascética nel secolo
decimoterzo: studi sulle letteratura latina del Medio Evo.
Roma, 1903.
B. Croce: Poesia antica e moderna. Bari, 1943.

Jacopone da Todi, c. 1230-1306.


Laude.
Edição por G. Ferri, 2.ª ed., Bari, 1915.
N. Sapegno: Frate Jacopone. Torino, 1926.
L. Russo: “Jacopone da Todi, mistico-poeta”. (In: Studi sul
Due e Trecento. Roma, 1946.)
• A missão franciscana chegou, com Giovanni Del Pian Del
Carpine, a Astracã; com Guillaume de Rubruquis, à
Mongólia; com Giovanni de Montecorvino, à Índia; com
Odorico de Pordenone, à China: preparando ou seguindo
os caminhos de Marco Pólo, abrindo o mundo. Abrindo
também o mundo da expressão artística. O nascimento
da pintura italiana está intimamente ligado ao
franciscanismo: o retrato do santo, no Sacro Speco, em
Subiaco, é o primeiro retrato da pintura moderna;
Cimabue trabalhava na igreja superior, em Assis; Giotto é
propriamente o pintor do franciscanismo; o chamado
“realismo gótico” dos Pisani é o franciscanismo desses
grandes mestres da Renascença das artes plásticas, e já
há muito tempo a arte franciscana foi considerada como
o verdadeiro começo da Renascença.
H. Thode: Franz von Assisi und die Anfaenge der Kunst
der Renaissance in Italien. Berlin, 1885.
L. Courajod: “Les véritables origines de la Renaissance”.
(Gazette des Beaux-Arts, 1889, I.)

• O movimento dos “spirituales”, quase esquecido pelos


historiadores católicos, não suficientemente apreciado
pelos historiadores protestantes, e nunca bem
compreendido pelos historiadores laicistas, é de
importância capital, de importância tão grande para a
derrota final da “Idade Média”, como o é o
franciscanismo ortodoxo para os começos da Renascença.
E. Benz: Ecclesia spiritualis. Kirchenidee und
Geschichtstheologie der Franziskanischen Reformation.
Stuttgart, 1934.
• Baseando-se em idéias universalistas e apocalípticas de
uma época já passada, os “spirituales” fizeram uma
revolução de alcance e violência inéditas, e essa
ambiguidade os fez falhar: Petrus Olivi, o grande erudito,
o mestre de Dante, acabou herético; Ubertino da Casale,
o grande místico, perdeu-se em visões fantásticas; Fra
Dolcino, que era considerado como outro Francisco,
acabou mártir.

Você também pode gostar