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História Moderna e Contemporânea III (Sociologia)

Unidade 5: A sociedade europeia da segunda metade do séc. XIX

a) E. P. Thompson. “Tempo, disciplina de trabalho e o capitalismo industrial”. In: Costumes em


comum: estudos sobre a cultura popular tradicional. São Paulo: Companhia das Letras, 1998, pp.
267-304. PDF
b) Michelle Perrot. Os excluídos da história. Operários, mulheres e prisioneiros. Rio de Janeiro: Paz e
Terra, 2017, Cap. 4. Os operários, a moradia e a cidade no século XIX. PDF
c) Monica Charlot e Roland Marx (orgs.). Londres, 1851-1901. A era vitoriana ou o triunfo das
desigualdades. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1993. Cap. 1. Monica Charlot e Roland Marx. A
sociedade “dual” por excelência (p. 13-18); cap. 2. Roland Marx. A grandiosidade britânica (p. 21-
29).
Monica Charlot e Roland Marx (orgs.). Londres, 1851-1901. A era vitoriana ou o triunfo das
desigualdades. Rio de Janeiro, Jorge Zahar Editor, 1993. Cap. 1. Monica Charlot e Roland
Marx. A sociedade “dual” por excelência (p. 13-18); cap. 2. Roland Marx. A grandiosidade
britânica (p. 21-29).

Cap. 1. Monica Charlot e Roland Marx. A sociedade “dual” por excelência (p. 13-18)

- 1851-1901: período mais glorioso do reinado da rainha Vitória (1/5/1876 a 22/1/1901).


- Inglaterra: 1º país industrializado.
- Censo de 1851: população da Inglaterra e do País de Gales é majoritariamente urbana =>
“fenômeno propriamente revolucionário.
- Londres: metrópole.
- Processo de laicização nas cidades e zonas industriais.
- Desenvolvimento dos transportes.
- Benjamin Disraeli, 1º ministro entre: fevereiro e dezembro de 1868; e fevereiro de 1874
a abril de 1880.
- -Londres, 1851: Exposição Universal => “A Grande Exposição dos Trabalhos da Indústria
de Todas as Nações”. 1862.
Gustave Doré
“Em 1869, o jornalista Blanchard Jerrold (1826-1884) juntou-se com o famoso artista
francês Gustave Doré (1832-1883) para produzir um registro ilustrado das "sombras e luz"
de Londres. Como Jerrold lembrou mais tarde, eles passaram muitos dias e noites
explorando a capital, muitas vezes protegidos por policiais à paisana. Eles visitaram refúgios
noturnos, pensões baratas e o antro de ópio descrito por Charles Dickens no sinistro
capítulo de abertura de O mistério de Edwin Drood; eles viajaram rio acima e abaixo e
compareceram a eventos da moda no Palácio de Lambeth, à corrida de barcos e ao Derby.
O ambicioso projeto, que levou quatro anos para ser concluído, acabou sendo publicado
com o título Londres: uma peregrinação, com 180 gravuras.
Os críticos contemporâneos tinham sérias reservas sobre o livro. Doré não gostava de
desenhar em público, então havia muitos erros de detalhe; mostrava apenas os extremos
da sociedade, e o texto de Jerrold era superficial. Ambos ficaram paralisados pela privação,
miséria e miséria das vidas dos pobres, embora percebessem que Londres estava mudando
e alguns dos piores males sociais estavam começando a ser enfrentados. Apesar dessas
críticas, o trabalho de Doré se tornou famoso por seu uso dramático de luz e sombra, e o
poder de suas imagens para capturar a atmosfera da Londres do meio da era vitoriana”.

London: A Pilgrimage [Londres: uma peregrinação]. Ilustrações de Gustave Doré

Para a citação e imagens:


https://www.bl.uk/collection-items/london-illustrations-by-gustave-dor

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