1) Os primeiros humanos caçavam e pescavam para se alimentar, mas também começavam a domesticar animais e cultivar plantas.
2) As mulheres desempenharam um papel importante ao começarem a cultivar o solo para produzir alimentos, enquanto os homens caçavam.
3) Inicialmente, os humanos primitivos comiam quase tudo para se alimentar, mas o desenvolvimento da agricultura e do fogo os fez se voltar mais para cereais e vegetais.
Descrição original:
As bases que levaram ao desenvolvimento da caça pré-histórica.
1) Os primeiros humanos caçavam e pescavam para se alimentar, mas também começavam a domesticar animais e cultivar plantas.
2) As mulheres desempenharam um papel importante ao começarem a cultivar o solo para produzir alimentos, enquanto os homens caçavam.
3) Inicialmente, os humanos primitivos comiam quase tudo para se alimentar, mas o desenvolvimento da agricultura e do fogo os fez se voltar mais para cereais e vegetais.
1) Os primeiros humanos caçavam e pescavam para se alimentar, mas também começavam a domesticar animais e cultivar plantas.
2) As mulheres desempenharam um papel importante ao começarem a cultivar o solo para produzir alimentos, enquanto os homens caçavam.
3) Inicialmente, os humanos primitivos comiam quase tudo para se alimentar, mas o desenvolvimento da agricultura e do fogo os fez se voltar mais para cereais e vegetais.
Com suas mãos nuas recolhiam da terra o comestível; imitavam ou
usavam as garras ou presas dos animais e afeiçoavam instrumentos de
marfim, osso ou pedra; faziam redes e toda sorte de armadilhas para apanhar os animais ou pescá-los. A caça e a pesca não foram estágios do desenvolvimento econômico, e sim modos de atividade que iriam sobreviver mesmo nas mais altas formas das sociedades civilizadas. Viver da caça não era coisa original; se o homem houvesse permanecido nessa atividade, teria sido apenas mais um animal carnívoro. Sua humanização teve início quando, em vista das incertezas da caça, ele passou a desenvolver a criação. Isto trazia vantagens da mais alta importância: a domesticação dos animais, a reprodução do gado e o uso do leite. Enquanto isso as mulheres faziam a maior descoberta econômica de todas as épocas – a da produção do solo. Enquanto o homem caçava, a mulher esquadrinhava as imediações da cabana em busca de tudo quanto fosse comestível. O segundo estágio da agricultura veio com o surgimento da enxada: o pau pontudo recebeu na extremidade um osso chato. Com a domesticação dos animais e a forjadura dos metais, a enxada mudou de substância e aumentou de peso; também se transformou em arado, e o revolvimento mais profundo do solo revelou uma fertilidade que iria mudar o mundo. Plantas silvestres foram domesticadas, novas variedades se desenvolveram, velhas variedades melhoraram. Finalmente a natureza ensinou ao homem a arte da provisão, a virtude da prudência, o conceito do tempo. E ele descobriu meios de secar a carne à fumaça, salgá-la ou congelá-la; e melhor ainda, de construir celeiros à prova de chuva e umidade, de insetos e ladrões, e em tais abrigos acumular o que pudesse para uso durante as estações de carestia. Com a compreensão de tal fato deu o homem um dos três passos que o levariam da bestialidade à civilização – a fala, a agricultura e a escrita. A incerteza do alimento transformou esses homens em onívoros; comiam de tudo – moluscos, rãs, sapos, cobras, caramujos, ratos, aranhas, minhocas, cavalos, cães, centopéias, gafanhotos, raízes, piolhos, insetos, ovos de répteis e aves; tudo era regalo para o homem primitivo. O menu de certas tribos dificilmente se diferenciava do dos grandes macacos. A descoberta do fogo veio limitar essa indiscriminada voracidade, e cooperou com a agricultura para elevar o homem acima do estágio da caça. O cozimento veio tornar assimiláveis a celulose e o amido de milhares de plantas não digeríveis em estado natural e o homem voltou-se decididamente para os cereais e vegetais. A todos variados comestíveis que enumeramos, o homem adicionou o mais apreciado de todos – a carne do próprio homem. O canibalismo foi por muito tempo universalmente praticado. A carne humana se tornou gênero de comércio entre muitas tribos; não havia funerais. Por toda parte entre os povos naturais o sangue é considerado uma délicatesse; nunca era visto com horror; mesmo os vegetarianos primitivos o tomavam com prazer. O sangue humano era constantemente bebido por tribos que no mais se tornavam generosas; às vezes como remédio; às vezes como rito; às vezes como convicção de que transmitia ao bebedor a força vital da vítima.