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1.1 Introdução.
Nas últimas décadas tem-se assistido a um crescente interesse pelas áreas da automação
industrial e da robótica, motivado, nomeadamente, por preocupações relacionadas com o
aumento da produtividade, redução de horários e segurança no trabalho. Esse interesse tem
levado diversas entidades públicas e privadas, tais como universidades, agências
governamentais e empresas, a efetuar investigação, desenvolvimento e aplicações nessas
áreas.
O início da era da automação industrial remonta ao século XVIII, numa altura mem que as
máquinas dedicadas começavam a fazer parte do processo produtivo das indústrias. O
desenvolvimento das técnicas de produção veio criar novas necessidades só possíveis de
satisfazer com máquinas programáveis e flexíveis, dando origem aos primeiros robôs
industriais (Klafter et al., 1989).
Foi no final dos anos sessenta, com base na experiência então existente no campo dos
telemanipuladores e das máquinas ferramentas de comando numérico, que George Devol
construiu o primeiro robô industrial. A partir dessa data a robótica tem vindo a afirmar-se
como uma ciência autônoma, de caráter multidisciplinar, penetrando em áreas
tradicionalmente ligadas às engenharias mecânica, electrotécnica, de computadores e
outras, revelando importância crescente em áreas tão distintas como a exploração espacial,
a exploração subaquática, a medicina ou a indústria. É aliás na indústria que tem sido
investido o maior esforço, sendo a indústria automóvel um bom exemplo disso; robôs de
pintura e de soldadura fazem hoje parte integrante da sua força laboral .
1921 ROBOTA: palavra checa que significa trabalhador forçado , usada por
Karel Capek numa peça teatral satírica, intitulado R.U.R. (Rossum s Universal
Robots), para definir uma máquina automática que executa funções atribuídas a
seres humanos.
1926 Elektro e Sparko no filme alemão Metrópolis.
1940 - Oak Ridge e Argonne National Labs: manipuladores mecânicos remotos para
materiais radioativos.
Lei 1: Um Robô não pode ferir um humano ou por negligência das suas ações, permitir que
um ser humano venha a ser ferido.
Lei 2: Um Robô deve obedecer às ordens dadas por humanos, exceto quando essas ordens
estiverem em conflito com a Primeira Lei.
Lei 3: Um Robô deve proteger a sua própria existência, excetuado quando contrariar a
Primeira ou a Segunda Lei.
1942 ROBÓTICA: palavra inventada por escritor Isaac Asimov, para denominar a
ciência que lida com robôs.
1950 - Handyman (General Electric) e Minotaur I (General Mills) com atuação
elétrica e pneumática.
1954 - George C. Devol: manipulador cuja operação podia ser programada
( programmed articulated transfer device ).
1959 - George C. Devol e Joseph F. Engelberger: introdução do primeiro robô
industrial, Unimate da Unimation Inc.
Origem:
- Teleoperadores da 2a guerra mundial.
- Máquinas ferramentas de controle numérico.
1962 - H.A. Ernst: MH-1 - mão mecânica com sensores tácteis, controlada por
computador.
1968 Shakey: robô móvel desenvolvido no SRI (Stanford Research Institute).
1973 WAVE: primeira linguagem de programação para robôs (SRI).
1978 Robô PUMA (Programmable Universal Machine for Assembly).
1982 - Robot SCARA (Selective Compliance Assembly Robot Arm) del Prof.
Makino (Univ. Yamanashi de Japón)
1983 linguagem de programação VAL II (UNIMATION)
1987 - Subsumption Architectures Rodney Brooks (MIT).
1994 linguagem de programação RAPID (ABB)
1995 - AGV Autonomous Guided Vehicle costa a costa EUA com 92% de
autonomia2001 - Robô humanóide da Honda: capacidade de locomoção, visão,
olfato, tacto e voz.
Duas definições.
Exemplo 2.
Exemplo 3.
1.7. Morfologia de um robô.
Estrutura mecânica: Elos (ligações) unidos por meio das articulações (juntas)
similares com braço humano. Os tipos de juntas ou articulações definem os
possíveis movimentos do braço e punho do robô.
Transmissões e redutores: São os elementos mecânicos que permitem a
movimentação efetiva das juntas baixo a ação dos atuadores
Atuadores: Recebem os sinais do controle e movimentam as juntas do robô
Sensores: Enviam ao controle a informação sobre posição atual das juntas do robô
Ferramentas o elementos terminais: São os órgãos de operação do robô para
desenvolver a tarefa requerida
a) Estrutura mecânica:
A estrutura mecânica das articulações ou junta (Fig. 7) define movimentos de: rotação
(giro), translação e combinados.
b) Atuadores.
c) Sensores:
São os elementos que permitem ao sistema de controle do robô conhecer o estado do robô e
de seu entorno de trabalho. Os sensores utilizados em robótica se podem classificar em dois
grandes grupos:
- Posição articular.
Proprioceptivos - Velocidade.
(grandezas do
estado interno) - Aceleração.
Sensores
- Força.
- Torque.
Exteroceptivos
(grandezas da
- Tacto.
interação robô-
entorno)
- Proximidade.
- Visão.
Sensores de posição:
São utilizados para conhecer as posições de cada uma das juntas do robô medindo as
rotações ou translações de seus atuadores. São mais usados os digitais (encoders) porque já
entregam um sinal utilizável nos sistemas de controle do robô.
Fig. 11. Funcionamento de Encoder incremental [Sabater02]
Sensores de velocidade.
Detecção de objetos na proximidade de outros, podendo ainda fornecer uma medida dessa
distância relativa entre os objetos.
Sensores Especiais.
Sensores de Tacto: São os que têm o objetivo de determinarem o contacto entre dois
objetos, sendo um deles a garra ou a ferramenta do robô, e o outro a peça sobre a qual o
robô vai efetuar uma dada operação.
Sensores de Toque: São os utilizados para indicar que houve contacto entre dois objetos
sem tomar em consideração à amplitude da força desse contacto (ex: interruptores de fim de
curso ou chaves limitadores). São aplicáveis quando se pretende saber se o robô tocou em
algum objeto o chego ao final de um movimento (para manipuladores simples).
Sensores de Força
Indicam se existe contacto entre dois objetos e também a amplitude do valor dessa força.
Utilização de uma célula de carga entre o punho do robô e a garra ou ferramenta.
Aplicações: manipulação de peças frágeis e de montagem.
Sensores de Visão Artificial
Tratamento digital da imagem fornecida por uma câmara de vídeo, permitindo a
identificação de objetos e determinação da sua localização e geometria.
Constituição: câmara (matriz de CCD s), hardware para digitalização dos valores das
intensidades obtidos na matriz, hardware e software necessários para efetuar a interface
entre estes dois equipamentos e entre o sistema e o utilizador.
Garras Mecânicas.
Utilizadas para pegar e segurar em objetos, utilizando dedos mecânicos acionados
por um mecanismo para realizar o movimento de abertura e fecho dos dedos.
Os dedos, também designados por pinças, são os apêndices das garras que efetuam
o contacto com os objetos a agarrar.
O mecanismo das garras deve ser capaz de:
o abrir e fechar os dedos da garra;
o exercer uma força suficiente, quando fechado, para segurar as peças que
foram agarradas.
A energia para atuação dos dedos pode ser:
o neumática;
o elétrica, de fácil controle do valor da força que exercem sobre as peças;
o mecânica;
o hidráulica, para aplicações que requerem a utilização de forças elevadas.
Garras Magnéticas.
o Manuseamento de materiais ferrosos, especialmente na forma de chapas ou placas
metálicas.
Tipos de garras magnéticas:
o eletro-emanes - necessitam de uma fonte de energia externa, mas são mais fáceis de
controlar e eliminam o magnetismo residual;
o emanes permanente - não necessitam de fonte de energia externa, mas apresentam
uma menor facilidade de controle.
Vantagens
o os tempos para pegar nas peças são muito rápidos;
o adaptação a variações nos tamanhos das peças a pegar;
Desvantagens
o magnetismo residual;
o deslizamento lateral das peças durante o transporte;
o impossibilidade de apanhar apenas uma chapa de uma pilha.
Outro Tipos de Garras.
o Garras de sucção Manuseamento de objetos planos, lisos e limpos (condições
necessárias para que se forme um vácuo satisfatório). Exemplo: placas de vidro.
o Garras adesivas Indicadas para o manuseamento de têxteis e outros materiais
leves.
o Garras de agulhas Indicadas para manusear materiais macios e que possam ser
perfurados, ou pelo menos picados. Exemplo: têxteis, plásticos, borrachas, etc.
o Garras insufláveis ou de diafragma Indicadas para aplicações que envolvam a
manipulação de objetos frágeis.
o Garras com dedos articulados Indicados para o manuseamento de objetos frágeis.
o Garra universal ou mão de Standford/JPL Desenvolvimento de uma garra que
permita pegar e manusear uma grande variedade de objetos com diferentes
geometrias.
o
A seguir se apresenta uma tabela resumo dos principais tipos de garras:
Atuadores finais cuja finalidade é realizar trabalho sobre uma peça em vez de pegar nelas.
Na seguinte tabela são resumidas alguns delas.
Pinças de soldagem por pontos Dos eletrodos que fecham arco elétrico sobre
a peça, criando a fusão dos materiais.
Tochas de soldagem por arco elétrico ou Aporta-se fluxo de eletrodo para fundição. A
Maçarico de soldagem (bico) alimentação de energia elétrica, gás é
efetuada ao longo do braço do robô.
Colher de colada Trabalhos de fundição
Ferramentas rotativas (e: Coloca- Necessitam de movimento rotativo para
parafusos) efetuar a sua função, estando a ferramenta
fixa na extremidade do robô. Uma aplicação
típica é o aparafusamento de parafusos.
Inclui alimentador de parafusos
Fresa-lixa Para eliminar bordas, polir, etc.
Pistola de pintura Por pulverização da pintura. As pistolas de
pintura tem por função vaporizar a tinta,
podendo ser do tipo elétrico ou pneumático.
Canhão laser Para corte de materiais, soldagem o inspeção
Canhão de água a pressão Para corte de materiais
Não existe uma única classificação dos robôs, utilizando-se diferentes critérios de
classificação. Dentre elos:
o Classificação baseada na geometria.
o Classificação baseada no método de controle.
o Classificação baseada na função.
Esférico
Scara
Cilíndrico
Cartesiano
Existem diferentes tipos de estruturas mecânicas para os punhos dos robôs industriais, uma
das mais utilizada es a chamada de RPY (Roll-Pitch-Yaw) porque tem os mesmos
movimentos do punho humano:
Existem parâmetros muito importantes para definir a qualidade da movimentação dos robôs
industriais, como são:
Resolução Espacial:
Menor incremento de movimento no qual o robô pode dividir a sua área de trabalho.
Depende da resolução do sistema de controle e das imprecisões mecânicas do robô.
Precisão:
Capacidade de o robô atingir um ponto desejado. Mede a distância entre a posição
especificada e a posição real atingida pelo robô.
Repetibilidade:
Capacidade de o robô se posicionar na mesma posição aquela em que se posicionou
anteriormente.
2.1 Introdução.
A cinemática inversa envolve a determinação da posição (ou velocidade) das juntas ativas a
partir da posição (ou velocidade) generalizada do órgão terminal. Normalmente, para os
manipuladores de estrutura em série é um problema difícil, para o qual nem sempre é
possível encontrar solução analiticamente. Além disso, normalmente, a solução não é única.
Considere-se a Figura 2.1. Os referenciais cartesianos OXYZ e OUVW têm a mesma origem
no ponto O. O referencial OXYZ encontra-se fixo, enquanto que o referencial OUVW pode
rodar relativamente a OXYZ. Fisicamente pode considerar-se OUVW como estando
solidário com um corpo rígido, por exemplo, com um elo de um robô manipulador.
Sejam (ix, jy, kz) e (iu, jv, kw) os vetores unitários segundo, respectivamente, os eixos de
OXYZ e OUVW. Um ponto p no espaço pode ser representado pelas suas coordenadas,
expressas quer em OXYZ quer em OUVW. Por simplicidade, assuma-se que p está fixo em
relação a OUVW. Assim, p pode ser representado por
em OUVW, e
em OXYZ.
De modo semelhante podem ser obtidas as coordenadas de puvw a partir das coordenadas de
pxyz através da equação matricial
ou
Dado que o produto escalar é comutativo, pode mostrar-se a partir das equações (Eq. 2.6) a
(Eq. 2.8) que
ou
Sendo os vetores (ix, jy, kz) e (iu, jv, kw) unitários, as transformações representadas pelas
equações (Eq. 2.2) e (Eq. 2.7) são chamadas transformações ortonormais.
com ix = iu e
são chamadas matrizes de rotação básicas ou elementares. Como se verá, rotações mais
complexas podem ser tratadas à custa destas transformações elementares.
Composição de rotações
Se, em vez de uma rotação simples em torno de um dos eixos de OXYZ, o referencial
OUVW, inicialmente alinhado com OXYZ, sofrer uma seqüência finita de rotações em torno
desses mesmos eixos, então essa seqüência pode ser representada através do produto de
várias matrizes de rotação básicas.
Por exemplo, a matriz que representa a rotação de OUVW de um ângulo segundo o eixo
OX, seguida da rotação de um ângulo segundo OZ e, por último, da rotação de um
ângulo segundo OY é
Uma vez que o produto de matrizes em geral não é comutativo é importante a ordem pela
qual são efetuadas as rotações. Assim, a matriz de rotação anterior é diferente da matriz
correspondente à rotação de um ângulo segundo OY, seguida da rotação de um ângulo
segundo OZ e seguida da rotação de um ângulo segundo OX. Para esta seqüência a
matriz de rotação vem
Poderá ainda haver interesse em representar rotações de OUVW em torno dos seus próprios
eixos, OU, OV e OW. Assim, em geral, a matriz de rotação resultante de uma seqüência
finita de rotações elementares pode ser obtida através das seguintes regras (Fu et al., 1987):
Como a dimensão de uma matriz de rotação é 3x3, esta representação não utiliza um
conjunto mínimo de parâmetros (3) para descrever a orientação de um corpo rígido em
relação a um referencial fixo. Por esse motivo são muitas vezes usadas outras
representações, como é o caso dos ângulos de Euler (3 ângulos).
Existem 12 conjuntos distintos de ângulos de Euler (que dependem da seqüência de
rotações escolhida) (Sciavicco e Siciliano, 1996). Uma das possibilidades corresponde à
seguinte seqüência (Figura 2.4)
Ângulos de Euler
Outra forma de representação dos ângulos de Euler, muito empregada na aeronáutica é
mediante os ângulos Roll, Pitch e Yaw (RPY).
Resumo.
verificando-se as relações
Não existe uma representação única para um vetor em coordenadas homogêneas. Assim,
Pode ver-se deste modo que a quarta componente, w, funciona como um fator de escala. Se
o fator de escala w = 1, então as componentes físicas do vetor são iguais às componentes
em coordenadas homogêneas. Na cinemática de robôs o fator de escala é considerado
sempre unitário.
Uma matriz homogênea 4 4 pode ser considerada como consistindo em quatro sub matrizes
A sub matriz R3x3 representa a matriz de rotação (i. e., a orientação do referencial móvel em
relação ao referencial fixo), a sub matriz p3x1 representa o vetor posição da origem do
referencial móvel em relação ao referencial fixo, a sub matriz f1x3 representa o efeito de
perspectiva e o quarto elemento da diagonal principal representa o fator de escala.
A matriz de rotação 3 3 pode ser aumentada para 4 4, transformando-se assim numa matriz
homogênea, Trot, representando apenas a operação de rotação. Deste modo, as matrizes de
rotação (Eq. 2.12) e (Eq. 2.13) expressas em termos de matrizes homogêneas ficam
Estas matrizes de rotação 4 4, são chamadas de matrizes de rotação homogêneas básicas ou
elementares.
Por outro lado, os três primeiros elementos da quarta coluna da matriz de transformação
homogênea representam a translação do referencial OUVW em relação ao referencial
OXYZ. Assim, OUVW tem eixos paralelos ao referencial OXYZ, mas a sua origem encontra-
se deslocada de (dx, dy, dz) deste referencial
Esta matriz é chamada de matriz homogênea de translação básica ou elementar.
Dada uma matriz homogênea T, os vetores coluna da sub matriz de rotação, representam os
eixos de OUVW em relação a OXYZ. A quarta coluna da matriz de transformação
homogênea representa a posição da origem do referencial OUVW em relação ao referencial
OXYZ.
Por outras palavras, uma matriz homogênea representa a situação ou posição generalizada
(posição e orientação) de um referencial móvel em relação a um referencial fixo. Isto é,
nx ox ax px
ny oy ay py n o a p
T
nz oz az pz 0 0 0 1
0 0 0 1
0 px
n o a p 0 py
rxyz
0 0 0 1 0 pz
1 1
Capítulo 3. Cinemática do robô.
Um manipulador consiste numa seqüência de elos ligados entre si por juntas. Essas juntas
são acionadas por atuadores (motores elétricos, hidráulicos, etc.) que lhes imprimem
movimentos angulares ou lineares (Figura 2.6). Cada par junta-elo constitui um gdm.
Assim, um robô manipulador com n gdm terá que possuir n pares junta-elo. O elo 0 (não
considerado parte do robô manipulador) está fixo a uma base de suporte, onde normalmente
é estabelecido um referencial inercial, e ao último elo está associada uma ferramenta de
trabalho.
As juntas e os elos são numerados a partir da base. Assim, a junta 1 assegurará a ligação
entre a base de suporte e o elo 1. Em geral, dois elos estão ligados através de uma única
junta. Considerem-se seis tipos de juntas diferentes: rotativa, prismática, cilíndrica,
esférica, parafuso e planar, representadas na Figura 2.7. Destas, apenas as rotativas e as
prismáticas são comuns em robôs manipuladores. Uma representação esquemática destes
dois tipos de juntas pode ser vista na Figura 2.8.
3.2 Representação de Denavit-Hartenberg (D-H).
Eixos de D-H
Para descrever as relações de translação e de rotação entre cada dois elos adjacentes,
Denavit e Hartenberg propuseram em 1955 um método sistemático para atribuição de um
referencial a cada elo da cadeia cinemática.
O método de D-H conduz a uma representação baseada em transformações homogêneas,
que exprimem cada referencial (associado a cada elo) em relação ao referencial anterior.
Assim, através de uma seqüência de transformações, a posição generalizada do órgão
terminal do robô manipulador (ou melhor, o respectivo referencial) pode ser expresso em
relação ao sistema de eixos da base, o qual pode constituir o referencial inercial do sistema.
rotação em torno de zi-1 de um ângulo , para alinhar o eixo xi-1 com o eixo xi (o
eixo xi1 é paralelo a xi, apontando no mesmo sentido);
translação segundo zi-1, da distância di, de modo a colocar coincidentes os eixos xi-1
e xi ;
translação segundo xi, (que coincide com xi-1), da distância ai, para colocar
coincidentes as origens e os eixos x;
Cada uma das quatro transformações referidas acima pode ser descrita por uma matriz
homogênea básica e o seu produto dá origem a uma matriz homogênea i A 1 , conhecida por
matriz de D-H para os referenciais i e i1. Assim, vem
Para uma junta rotativa, , ai e di são constantes, enquanto que é variável. Para uma
junta prismática, a variável é di, enquanto que , ai e são constantes.
onde,
xi, yi, zi = matriz de orientação do referencial i, estabelecido no elo i, em relação à
base. É uma matriz com dimensão 3x3;
a qual especifica a posição e a orientação do órgão terminal do robô em relação à base. Esta
matriz, de grande importância para a cinemática, é chamada a matriz do robô manipulador e
pode ser considerada como tendo a seguinte estrutura:
onde,
A solução das equações da cinemática direita de um robô manipulador com 6 gdl resume-se
ao cálculo da matriz
que é conseguido multiplicando as seis matrizes , i = 1,...,6. De notar que a matriz T
é única, para um dado sistema de referenciais estabelecidos com base no algoritmo de D-H
e para um dado vetor de coordenadas no espaço das juntas, q = [q1 q2 q3 q4 q5 q6]T, onde qi =
para uma junta rotativa e qi = di para uma junta prismática.
Algoritmo D-H
4. Para i=0 ,,, n-1 estabelecer o eixo zi sobre o eixo da articulação i+1.
6. Para i=1 ,,, n-1 estabelecer o sistema {Si} (solidário ao elo i) em interseção do eixo
zi com a linha normal comum a zi-1 e zi.Estabelecer o eixo xi em a linha normal
comum zi-1 e zi.
Manipulador de STANFORD.
Trata-se de um manipulador com 6 gdl constituído por um braço esférico e por um punho
também esférico.
Estabelecimento dos referenciais
as equações a resolver são, em geral, não lineares, pelo que nem sempre é possível
uma resolução analítica;
podem existir soluções múltiplas. Em geral, o número de soluções aumenta com o
número de parâmetros de D-H não nulos. Para um manipulador com 6 gdl existem
no máximo 16 soluções;
pode existir uma infinidade de soluções (redundância, singularidades);
pode não existir solução (a posição generalizada especificada está fora do espaço de
trabalho).
Os métodos numéricos iterativos são gerais. Para um dado vetor de coordenadas no espaço
operacional permitem encontrar apenas uma das possíveis soluções, sendo que podem
apresentar sérios problemas de convergência.
O procedimento é o seguinte:
calcular a matriz
Para a resolução do problema da cinemática inversa do braço haverá que usar um qualquer
método analítico, sendo útil a manipulação das matrizes homogêneas e/ou a exploração das
relações geométricas ao nível do braço (alguns exemplos serão mostrados adiante).
Para a resolução do problema da cinemática inversa do punho poderá ser seguida uma
metodologia em tudo igual à apresentada em secções anteriores.
Exemplo: Braço antropomórfico.
Diferentes configurações.
p
py
l2 sen( 2 )
R l2
2
l2 cos( 2 )
l1
1
px
py
arctan 2
px
l2 sen 2
arctan 2
l1 l2 cos 2
py l2 sen 2
1 arctan 2 arctan 2
px l1 l2 cos 2
z
pz
p
l3 sen( 3 )
R l3
3 l3 cos( 3 )
l2
2
pz
py y
r px
l1 px
2
py
x
py
1 arctan 2
px
p z l1
arctan 2
r
l sen 3
arctan 2 3
l2 l3 cos 3
p z l1 l3 sen 3
2 arctan 2 arctan 2
r l2 l3 cos 3
r p 2x p y2
p x2 p 2y ( p z l1 ) 2 l22 l32
cos 3
2l2l3
sen 3 1 cos 2 3
( p x2 p y2 ( p z l1 ) 2 l22 l32 ) 2
1
(2l2l3 ) 2
3 arctan 2
p x2 p y2 ( p z l1 ) 2 l22 l32
2l2l3
Capítulo 4. Dinâmica do robô.
4.1. Introdução.
para simulação é importante saber como vai reagir o mecanismo quando sujeito a
uma determinada força de comando, ou seja, interessa saber a variação da posição,
da velocidade e da aceleração do órgão terminal, em função do vetor de forças
aplicadas pelos atuadores (são conhecidas a posição e a velocidade correntes, q e
q& , é especificada a força de controlo, , e a atualização da velocidade e da
posição é obtida por integração da aceleração): dinâmica direita (Figura 3.2).
Tipicamente, a modelação dinâmica de manipuladores série baseia-se ou no método de
Newton-Euler ou no método de Lagrange.
Método de Newton-Euler
Equações de Newton-Euler
onde:
F forças aplicadas
m massa do corpo que se supõe concentrada num ponto
v - aceleração (derivada da velocidade) do corpo
T Torque ou pares de forças aplicados ao sistema
I Inércia do sistema
- velocidade angular do sistema
- aceleração angular do sistema
Método de Lagrange-Euler.
d L L
i
dt q qi
i
onde o Lagrangeano se define como a diferencia entre a energia cinética e a energia
potencial
L K U
qi coordenadas articulares
i - vetor de forças e pares aplicados nas qi
K energia cinética
U energia potencial
Forma mais simples: apenas uma série de paradas mecânicas ajustáveis ou chaves
limitadores. São utilizados em manipuladores simples com dois ou três graus de liberdade
utilizados para movimentação de materiais, garrafas ou produtos industriais. A coordenação
entre as chaves limitadores e os atuadores é muitas vezes realizada dentro dos controladores
lógicos programáveis da linha de produção.
1. Controle cinemático
2. Controle dinâmico
O controle cinemático dos robôs industriais tem como objetivo estabelecer as trajetórias
que deve seguir cada articulação do robô ao longo do tempo para obter os objetivos do
usuário. Por exemplo, atingir ao ponto de destino mediante uma trajetória definida do
extremo livre do robô, com tempo do movimento definido.
O controle dinâmico estabelece o objetivo de procurar que as trajetórias feitas por o robô
q(t) sejam as mais parecidas possíveis às propostas por o controle cinemático. Utiliza
algoritmos simples ou muito complexos segundo os requerimentos e possibilidades do
robô.
1.- Trajetórias Ponto a Ponto (PTP): Utiliza algoritmos de controle independentes para
cada articulação que evoluciona desde a posição inicial ao final sim considerar as outras.
Movimento eixo a eixo (um eixo depois do outro aumentando o tempo total)
Movimento simultâneo dos eixos (todos os eixos começam seus movimentos ao
mesmo tempo, porém sem sincronização, terminando com o eixo que mais seja
demorado).
Para o controle dinâmico das juntas de um robô do tipo articulado RRRRRR, com seis
graus de liberdade, é constituído de seis motores que irão trabalhar para gerar os
movimentos para cada eixo.
6.1. Introdução.
Como já tem sido mencionado nos capítulos anteriores, os robôs vem sendo aplicados na
indústria em uma crescente variedade de funções, as quais se mostram perigosas,
entediantes e fisicamente difíceis demais para serem realizadas por seres humanos. Neste
capítulo, serão descritas as mais comuns aplicações industriais envolvendo robôs, onde, em
cada exemplo, serão discutidos o processo onde o robô é integrado e a sua adaptação à
tarefa a ser executada.
O processo de prensagem é uma operação usada para dar forma e remodelar peças. A peça
de trabalho é posicionada em uma prensa, a qual exerce uma pressão externa sobre a
mesma, ou mesmo remove porções dela a fim de obter dela uma nova forma. A
transferência de pressão da prensa para a peça de trabalho é realizada por um molde
especial chamado matriz, na qual a peça é colocada para assumir a sua forma.
Normalmente, a peça passa por um número variado de operações de prensagem até receber
sua forma final.
Os robôs utilizados nesse processo possuem movimentos simples e trajetória não muito
importante, realizando funções do tipo "apanhar e colocar", sendo assim do tipo "primeira
geração". No entanto, para diminuir o tempo gasto no processo e facilitar a tarefa realizada,
usa-se um braço com duas garras, uma para fase de carregamento e outra para fase de
descarga sobre correia transportadora ou pallets.
1. redução de mão-de-obra;
2. aumento de produtividade;
3. significativa diminuição de acidentes;
4. melhoria nas condições de trabalho dos seres humanos, que passam a supervisionar
a produção das máquinas.
Fundição em Molde.
Esta operação é realizada pela injeção de uma matéria em sua temperatura de fusão dentro
de um molde especial, ou matriz. Dentro da matriz, o material esfria e solidifica, tomando a
forma do molde. A matriz então é aberta par se extrair a peça fundida já endurecida. A peça
pode passar por uma prensa na seqüência do processo para obter acabamento antes de ser
armazenada em pallets. O Material do molde deve ter um ponto de fusão mais alto que o da
matéria-prima, a qual geralmente é plástico, chumbo ou alumínio. Alguns processos de
fundição incluem a inserção de porções de outros materiais à porção fundida com a
finalidade de aumentar a capacidade mecânica do produto final.
Carga e descarga em Máquinas de Ferramenta.
Máquinas de Ferramenta são aquelas que realizam processos de usinagem de peças, como
por exemplo torneamento, desbaste, moagem, etc. Antes da integração de robôs no
processo, a introdução de dispositivos CNC (Comando Numérico por Computador) reduziu
a necessidade de operadores hábeis em usinagem para a realização apenas das atividades de
carga e descarga das máquinas. Durante muito tempo, o uso de robôs nessa atividade ficou
reduzido por acreditar-se terem custos muito elevados. Com os dispositivos CNC passando
a realizar atividades de ajuste de parâmetros das máquinas, de acordo com o processo
envolvido, e troca de ferramentas das máquinas, o robô veio, após provar ter uma relação
ótima custo-benefício, a ocupar a posição de carga e descarga das máquinas, deixando o ser
humano com a função de supervisão e reparos em peças danificadas. Assim, o robô passou
a ser integrado como parte de células de trabalho, servindo várias máquinas de ferramentas,
pallets e outras unidades auxiliares de transporte. A figura 5 mostra uma célula de trabalho
(ou de produção) com robô atuando sobre dois tornos e um moinho.
Solda a Ponto.
O processo de solda a ponto é difícil, monótono e requer um alto grau de precisão. Assim,
os robôs se mostram ideais para serem integrados a esse tipo de processo, visto que seus
movimentos são altamente precisos e capazes de alcançar posições difíceis, sem danificar
as partes ou peças envolvidas. A flexibilidade das estações de trabalho com robôs,
permitindo a armazenagem de diversos programas de solda para diferentes empregos de
produção, vem a ser um importante ponto de motivação da integração de robôs no processo
de solda a ponto. O processo de solda é baseado num fluxo de corrente alta entre dois
eletrodos e através de dois pedaços de metal a serem unidos. Quando a corrente flui, um
grande calor é gerado no ponto de contato. A pressão dos eletrodos é mantida por um curto
tempo após a corrente cessar seu fluxo, a fim de manter as partes de metal juntas enquanto
o ponto onde se realizou a solda resfria e se solidifica. Os eletrodos não sofrem fusão
durante o fluxo de corrente devido a um fluido que flui através deles. A figura 7 mostra
dois tipos de garras (pistolas) de solda e demonstra o processo de solda a ponto de duas
partes metálicas.
A figura embaixo mostra uma aplicação de ponto de solda na indústria automotiva. Ela
mostra um carro entrando no trilho de uma célula de trabalho composta por vários robôs, de
ambos os lados da linha, com a função de realizar centenas de diferentes pontos de solda no
corpo do carro, em minutos. Hoje em dia, a indústria automotiva utiliza mais robôs que
qualquer outro tipo de indústria, desempenhando várias funções, como soldagem, pintura e
operações na linha de montagem, possuindo cerca de 30% dos robôs em operação no
mundo.
Os robôs que realizam solda a ponto executam movimentos complicados, tais como seguir
contornos de peças e alcançar pontos inacessíveis sem danificar as peças que estão sendo
soldadas. Desta forma, muitas aplicações de solda utilizam robôs com 6 GDL (graus de
liberdade) - três para posicionamento e três para orientação ou postura em relação à peça.
Embora os movimentos necessários aos robôs de solda a ponto sejam complicados, o único
ponto que requer uma grande precisão é o ponto onde a solda ocorre de fato, sendo assim
possível a utilização de controle ponto-a-ponto durante a trajetória do robô entre os pontos
de solda. Para se evitar colisões entre o robô e as peças que estão sendo soldadas durante o
movimento deste entre dois pontos de solda, o robô é instruído com um grande número de
posições pelas quais ele deve passar no seu percurso até o próximo ponto de solda. O
ensino de tarefas de solda a ponto é um processo complicado. O robô deve ser
manualmente transportado através de cada um dos centenas de pontos de solda, devendo ser
posicionado com uma precisão de +/- 1mm. Como, em solda a ponto, os eletrodos devem
estar perpendiculares às peças, essa precisão se mostra ainda mais difícil de ser atingida.
Desenho de uma linha de produção automotiva
realizando um conjunto de soldas a ponto.
movimento rápido do braço do robô, com a pistola de solda fixa, para se aproximar
do ponto a ser soldado;
aproximação dos eletrodos da pistola de solda à ambos os lados da parte a ser
soldada e posicionamento destes exatamente em frente ao ponto de solda;
fixação dos eletrodos ao ponto a ser soldado;
envio de corrente elétrica através dos eletrodos e do material a ser soldado;
espera;
abertura dos eletrodos;
movimentação do braço do robô para se aproximar do novo ponto de solda
Solda em Arco.
A solda em arco é um processo usado para se unir duas partes de metal ao longo de uma
área de contato contínua. Nele, as duas partes de metal são aquecidas ao longo da área de
contato até o metal fundir-se; ao esfriar-se, o metal fundido se solidifica, unindo as duas
partes.
Para criar uma corrente elétrica, dois eletrodos com diferentes potenciais, alimentados pelo
equipamento de solda, são necessários. A pistola de solda em arco tem apenas um eletrodo,
com o objeto a ser soldado servindo como segundo eletrodo. Esse tipo de pistola é também
usada em alguns raros casos de solda a ponto. Os objetos de metal são aquecidos por uma
corrente elétrica, que flui através dos eletrodos na pistola de solda e através de um vão de ar
para o objeto sendo soldado. Quando se usa um robô para realizar uma solda em arco, a
pistola de solda é fixada como atuador do mesmo e o eletrodo é alimentado através de um
cabo condutor paralelo ao braço do robô. A pistola de solda também dispersa um gás
especial para prevenir a área aquecida contra a oxidação, o que iria prejudicar a qualidade
da solda. O processo de solda em arco necessita do uso de robôs de alta qualidade com
softwares sofisticados, capazes de realizar as seguintes operações:
Para se encontrar os requisitos acima, o processo de solda em arco necessita de robôs com
as seguintes características:
O uso de um sensor para identificar a linha de união entre as partes pode solucionar esses
problemas, eliminando o estágio de aprendizado. Assim, o sensor guia o braço do robô e
seu atuador (a pistola de solda) ao longo da linha de união através da luz e do calor gerados
no processo. A figura a seguir mostra uma estação de trabalho de solda em arco, mostrando
componentes como "jigs" e "mesa giratória indexada", usados para dar precisão ao
posicionamento das partes a serem soldadas.
O uso de robôs na pintura a spray consiste na fixação de uma pistola de tinta spray ao
atuador do robô. Tem como características principais:
Na aplicação de tinta spray, a flexibilidade dos robôs se torna evidente, os quais podem
armazenar um programa específico para cada tipo de parte a ser pintada. Muitos robôs
utilizados nessa aplicação não possuem sistema de sensoreamento. Isso porque a parte a ser
trabalhada é posicionada a uma dada distância e direção da base do robô, podendo ser
realizado em objetos parados ou em movimento. No caso de objetos estáticos, o robô
começa a operação apenas depois de receber um sinal confirmando que a parte a ser pintada
está corretamente posicionada. Quando trabalhando com objetos móveis, os robôs recebem
sinais do trilho usado para transportar as peças, sinais estes que continuam sendo emitidos
enquanto a peça estiver em movimento, atualizando o robô acerca da distância e da direção
da peça em relação à base. As figuras a seguir mostra robô realizando pintura a spray.
Montagem.
Montagem significa pegar peças separadas, colocá-las juntas e então une-las. Na montagem
pode se exigir o uso de garras e ferramentas especiais. Por exemplo, os robôs poderiam
executar tarefas de montagem - primeiro usando garras para trazer peças e colocá-las em
um lugar - e, em seguida, usar ferramentas especiais para fixá-las, como rebitadeiras ou
grampeadores.
Os robôs que atuam nestas operações são de grande importância pois aproximadamente
40% do custo da mão de obra vem da montagem. As operações de montagem que
envolvem os robôs não são muito simples, mas são relevantes devido principalmente a
redução de custos da produção. Para alguns problemas devem ser representadas soluções,
tais como:
A precisão teve ser mantida na orientação do atuador para assegurar que a parte montada
está segura com o ângulo correto, o que não é fácil de se obter. Em muitas operações de
montagem elementos de diferentes tamanhos e formas e são montados num elemento
central. De tal forma que o atuador do robô deve ser capaz de manusear objetos
assimétricos ou mudar as garras no meio de uma operação. Para isso pode-se usar um
trocador de ferramentas automático, que é muito recomendável em casos onde um elemento
é trabalhado pelo robô ao invés de simplesmente manuseado, como numa chave de fenda
automática. As velocidades empregadas podem ser maiores do que as requeridas na maior
parte das aplicações industriais podendo ser comparadas às de montagens manuais. Robôs
mais rápidos reduzem o tempo de montagem, entretanto, o movimento do braço durante a
montagem não podem ser feito em velocidades máximas, pois implica em perda de
precisão. Os métodos de montagem se dividem em duas categorias:
ABB, ou Asea Brown Boveri, é uma empresa multinacional com sede em Zürich, Suíça,
que opera preponderantemente nas áreas de energia e tecnologia de automação. Opera em
mais de 100 países e tem aproximadamente 108,000 empregados.
Têm sedes em Minato, Tóquio e Kobe. A companhia foi nomeada assim devido à seu
fundador, Shozo Kawasaki, e não tem conexões com a cidade de Kawasaki. Um recente
contrato permitiu que começasse a montar aeronaves para a Boeing, Embraer e
Bombardier.
A KUKA Industrial Robots juntamente com a sua companhia mãe alemã KUKA é um
dos líderes mundiais na fabricação de robôs industriais e sistemas de automação para uma
variedade de indústrias desde a indústria automotiva e de metais fabricados até de
alimentos e plásticos. Os robôs industriais KUKA são empregados por GM, Chrysler, Ford,
Porsche, BMW, Audi, Mercedes-Benz, Volkswagen, Harley-Davidson ou Boeing,
Siemens, IKEA, Wal-Mart, Nestlé, Budweiser e Coca-Cola e muitos outros.
A KUKA foi fundada em 1898 em Augsburg, Alemanha com o nome Keller und Knappich
Augsburg. O nome da companhia é formado pelas iniciais de seus fundadores Keller e
Knappich.
BIBLIOGRAFÍA
Asada, H., Slotine, J., 1986, Robot Analysis and Control , John Wiley and Sons, New
York;