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Eletronica P Todos Nova V - 25
Eletronica P Todos Nova V - 25
Transmissorfs
Vamos repassar agora as principais técnicas utilizadas para tran~i,i~forma~ão com sinais de rádio
Cada transmissão de rádio possui uma freqüência _
própria: portanto, existe um sinal produto de um oscila-
dor de alta freqüência, que é amplificado e depois
enviado para a respectiva antena transmissora.
GEImJmmD
--
O portador, por si mesmo, não contém nenhuma in-
formação: é necessário fazer com que varie ou mo- a·- m-- y _._-
b - ... n -. z -_ ..
dule, para que. deixe de ser apenas uma simples os-
cilação fixa de alta freqüência.
c _._-
d -..
o ---
P
. . __ 1·----
2··---
e· q --.- 3 •••--
I .-.. x O -----
A informação está contida nas seqüências de liga- -,.- ~-
-0
" "':- -e-
ção e desligação, como acontece no código ideali- " "< ,--
zado por Samuel Morse e utilizado em todo o mundo Código Morse: o "ponto" é uma breve ligação do portador e o
há muitos anos (oficialmente até 1997). "traço" é uma ligação mais longa.
A figura mostra o esquema de princípio de um A modulação pode ser obtida interrompendo o sinal
transmissor Morse: está formado por um oscilador, que existe entre o oscilador e o transmissor (como
um interruptor e um amplificador. no esquema), ou controlando diretamente a alimen-
tação deste último.
Amplificador
Esquema dos blocos do transmissor Morse: a pressão da tecla
deixa passar o portador do oscilador para o amplificador.
97
ANAlÓGICA
Iircuitcs de rádio
Os transmissores utilizam dreuites adaptados à freqüência que se deseja
Os amplificadores que vimos até agora não são ade-
+Vcc
quados para as freqüências altas, já que têm uma fre-
qüência cortada bastante baixa (algumas dezenas ou
centenas de KHz).
AMPLIFICADORES DA CLASSE C
Especialmente na etapa final ou com o último amplifi- aquela em que o sinal supera os 0,65 V necessários
cador que controla a antena, estão em jogo potên- para que possa ser enviada para a condução (ver
cias elevadas: também se trabalhássemos com a figura).
classe B (ver lição 18), a dissipação seria notável.
+vcc
O circuito ressonante da saída pode, no entanto,
manter a oscilação ao receber, além do mais, somen-
te um impulso da corrente por período, como se fosse
um balancé para o qual apenas se necessita de um
pequeno empurrão para colocá-Io a balançar.
I--Out'VV
Nos amplificadores da classe C, o transistor conduz
apenas durante uma parte do período, por exemplo
Princípio do amplificador da classe C: em cada um dos picos positivos
da entrada, o transistor "dá um empurrão" ao circuito ressonante.
98 '
Modula~ão
As duas técnicas principais de modula~ão consistem em variar a amplitude
ou a freqüência do portador
Para transmitir um sinal analógico no lugar de uma rtl:~::;:;;::===;:::;;::::;=::;~=========9
simples freqüência de impulsos é necessário que o por-
tador transporte uma informação que seja continuamen-
fWpl
Up
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A
.· \.Iove:forlll
te variável. Frequenc\j
Hz
lmI .· 'V
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Frequene.y
figura. Deste modo pode ser obtida, por exemplo, fazen- ", l!mI '"u
WAUE A
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00
Inlensily A pcat tlon B poat t Ion C posíttcn (,JAVE C
ções nas transmissões radiofônicas e também para @@ I!l • t m m t I!l • t m @ A.e A-e A" AM FM
VCO E VARACTOR
Existem diversas técnicas para se poder obter a modula-
ção da freqüência: a mais simples consiste em variar di-
retamente a freqüência do oscilador que produz o por-
tador. Para realizar um oscilador controlado em tensão,
ou VCO (Voltage controlled oscillator), pode-se utilizar
um ''varactor'', que é um diodo especial de capacidade
r variável.
99
ANALÓGICA
Bandas laterals
Uma transmissão de rádio modulada nunca está composta somente por uma freqüência
Seria possível pensar que um transmissor de modu-
lação de amplitude que funciona com 10 MHz pode- Portador
Amplitude
ria produzir apenas uma freqüência, por exemplo de
dez megahertz.
/
Portador Portador
De fato, esta afirmação é correta mas apenas quando +
Modulador Modulador
está presente o portador; nada mais se pode modular
com um sinal (por exemplo uma senóide de 1 KHz)
porque tudo fica alterado. Na realidade, como a modu-
lação é uma operação não linear, na saída aparecem
outras duas freqüências, similares tanto à soma como
à diferença do portador e do sinal (ver figura). '--------'-------...I---'----I~ Freqüência
995 1000 1005
Imagem das freqüências contidas em um sinal de 1.000 KHz KHz KHz KHz
modulada em amplitude para 5 KHz, ambas sinusoidais.
Do mesmo modo que o sinal da entrada (modula- também os componentes do sinal de saída do
dor) pode conter uma certa gama de freqüências, transmissor AM podem variar.
YL
l
100
DIGITAL
Transduteres df fntrada
As entradas de um circuito digital, ou de um ADC, represent.-lJt""a~õesdo mundo exterior
Para poderem ser utilizados por um circuito digital, tanto um
acontecimento como uma magnitude física (por exemplo, a
temperatura) devem ser convertidos primeiro em sinais
lógicos.
_----~
f\J
Oscilador
~ rvvvv Freqüência
à saída
"97
DIGITAL
(odifi(ador
É possível realizar um codificado r absoluto, ou seja, 011=2 001=1
um indicador do ângulo de rotação, dividindo um disco
em setores e marcando cada um deles com um código
binário distinto (ver figura).
98
S.nsor.s analóCJicos
As medidas que não são digitais, como as da temperatura ou da pressão, são convertidas com um ADC
Existem transdutores para numerosas magnitudes físicas, das
quais a mais comum é provavelmente a temperatura, parâ-
metro importante para muitos processos industriais.
\ I
flexão).
.,
A sua resistência elétrica varia quando se estica ligei-
ramente, permitindo assim medir a deformação do frag-
mento mecânico; no entanto, é necessário um amplifi-
cador de precisão especial. Existem outros sensores
que podem medir a pressão de um líquido ou de um
gás, ou mesmo a sua velocidade de movimento: mui- Extensímetros: são resistências especiais, cujo valor depende
tos deles existem também na versão integrada. do alargamento ao qual são submetidas.
~
Um sensor importante é o da aceleração: ele permite Os acelerômetros são quase sempre utilizados no
i medir também embates e ângulos de inclinação campo automobilístico, por exemplo como senso-
I
(medindo a aceleração da gravidade). res para a ativação dos airbag e dos pretensores dos
i· cintos de segurança.
As versões mais modernas são realizadas
na forma de circuito integrado e oferecem
uma saída linear que, como já é habitual,
se converte com um ADC caso seja neces-
sário um valor digital.
Sentido do
andamento
t Para
o airbag
99
DIGITAL
Posi~ão e velocidade
No (ampo industrial, a posi~ãod, um fragm,nto d,v, s,r fr,qü,nt,m,nt, avaliada (om grand, pr,dsão
Para medidas de posição utiliza-se normalmente um
transformador linear diferencial, ou LVOr (linear va-
riable differential transformer).
..
mó~ c::J
- --- --~---
~
----- ----~
I
VELOCIDADE DE ROTAÇÃO
Para se saber a que velocidade gira um eixo em Com esta finalidade, são utilizados freqüentemente
rotação, pode-se utilizar um dínamo taquimétrico: os já citados sensores integrados de efeito Hall, que
este produz uma tensão proporcional à da mesma proporcionam um impulso à passagem de um ímã
velocidade. fixo ao veio giratório.
VISÃO ARTIFICIAL
As câmaras de televisão no estado sólido são
utilizadas em situações em que seja necessário uma
autêntica "visão", por exemplo, para observar a
orientação de um fragmento que passa por uma fita
transportadora. As versões de junção da carga
(CCO: coupled charge device) permitem conhecer a 7#
luminosidade de cada um dos quadrados (pixels)
nos quais está dividida a imagem.
100
COMPONENTES
~
Para os integrados normais de duas filas de termi- Podem-se encontrar também de 6 a 40 terminais,
nais (ou contatos) (DIL: dual in line) são utilizadas os com uma distância entre as filas de 3 milésimas de
clássicas suportes com um espaço entre os termi- polegada (7,62 mm) para os mais pequenos, e de 6
nais de 100 milésimas de polegada, correspondente milésimas (15,24 mm) para os que têm um maior
a 2,54 mm. número de terminais.
características. LltÃO
97
COMPONENTES
Suportes especiais
Os suportes (omuns de produ~ão não são adequados para inser~ões e extra~ões repetidas
Os contatos de um suporte têm uma vida útil limitada, e o "queimado" (um
referindo-nos ao número de inserções; em algumas envelhecimento
aplicações, como os programadores da EPROM e si- prévio para eliminar
milares, este fato não é aceitável. os defeitos de se-
rem novos) dos in-
Portanto, são utilizados suportes ZIF (zero insertion tegrados.
force) que se podem abrir com uma alavanca especial
para inserir o integrado sem esforço; fechando a ala-
vanca, fica assegurado um bom contato.
Também são utilizados outros suportes chamados de Suporte ZIF para inserir sem esforço os integrados PGA (pin
longa duração e baixo esforço de inserção para o teste grid array) de até 225 terminais.
EXTRAIR UM INTEGRADO
98
Dados de um senser térmico
Os transdutores de temperatura prestam-se para um grande número de apli(a~ões
o TMP01 (Analog DEvices) é um exemplo de senso r tér- ._-----------,
mico versátil, que guarda diferentes funções em um en-
capsulamento de 8 terminais, como se mostra na figura.
Saída
Normalmente, as entradas de referência são obtidas
Histerese
corn um divisor resistente da tensão de referência, ;.--.:
como a que está na figura: este fato assegura uma H+-------I-----j
boa estabilidade.
Quando a Quando a
temperatura ~ , temperatura
Para evitar os contínuos saltos dos comparadores, baixa sobe
L
deseja-se com freqüência uma certa histerese. Por
L-- --+- • Temperatura
exemplo, se o UPPER estiver preparado para saltar a
Limiar
. 64°C, pode-se tentar que salte a 62°C. fixo
0IiID
Como sempre, é importante a precisão: tanto a do 8
valor de referência como a da tensão da saída e a sua 1111111
v+ = +5 V
proporcionalidade em relação à temperatura que se 7
TA = +25 -c
C/)
deve medir. §; 6 IVREF = 5 J.!A
:E I
C/)
I ,~
z 2
A figura mostra a distribuição estatística deste erro:
varia de +0,16 mV a -0,4 mV, com a máxima probabili-
dade à volta de -0,16 mV (5 mV correspondem a 1°C).
Erro dos comparadores: na vertical o número de exemplares
(na amostra examinada) por cada valor da tensão de erro.
1
o
-0.4
I
m
-0.32 -0.24 -0.16 -0.08
Offset- mV
ill o 0.08 0.16
99
COMPONENTES
JUNÇÃO TÉRMICA
o sensor vai ligado termicamente ao ponto que se Dissipador para
tem de medir; devemos recordar que a transmissão melhorar o
intercâmbio térmico
do calor necessita de tempo e está estimulada pelo
Ventilador
fluxo do ar.
Embora a saída VPTAT seja analógica, existem vá- ra com a qual a saída correspondente deverá saltar,
rias técnicas para utilizar o senso r térmico de um obtém-se um termostato que poderá ser programa-
modo versátil com um dispositivo digital.· do digitalmente.
100
APLICAÇÕES
Nedicina eletrônica
{xaminamos o funcionamento de duas das numerosas ferramentas de diagnóstico
médico que a eletrônica tornou possíveis
Um eletrocardiograma, ou ECG, tem a seu cargo
representar no papel (e/ou em vídeo) a evolução das Caneta móvil
fracas correntes elétricas relativas ao funcionamento
do coração.
Elétrodos
para o Isolamento
Essas correntes podem ser medidas aplicando sobre
a pele um certo número de elétrodos condutores,
.
doente térmico
SEGURANÇA E ISOLAMENTO
Os aparelhos elétricos para uso médico devem res-
peitar normas severas (por exemplo diretivas CEI)
para a segurança do doente e dos operadores.
5
97
APLICAÇÕES
~(oCJrafia Doppl,r
Permanecemos no âmbito cardiológico para ilustrar uma técnica de exame totalmente diferente
A ecografia baseia-se, em geral, na reflexão dos ultra-
sons pela parte dos tecidos do corpo humano; a eco-
grafia Doppler está especializada no exame dos ór-
Onda direta
gãos de movimento rápido, como o coração.
-----.
Ela mesma aproveita o efeito Doppler: se a parede
que reflete os ultra-sons se aproxima, a freqüência
~)))))))) +-em
Parede do coração
movimento
das ondas refletidas aumenta (e vice-versa). para a esquerda
GmImm)
Os dados colhidos pelo senso r ultra-sônico não po-
dem ser lidos diretamente como os de um eletrocar-
diograma: devem ser processadas e sem atrasos
perceptíveis.
98
FERRAMENTAS
---------------------_. __ ._ _._------
.. ---
Integrado
A qualidade da massa é importante: geralmente convém
fazê-Ia girar à volta de todo o circuito impresso, para rni-
•
nimizar tanto a resistência como a indutância, preferente-
• •
mente com trilhos compridas. • • Capacitar de
• desajustamento
Para que se possa utilizar uma realização artesanal, Para proteger as entradas das interferências proce-
convém não deixar passar mais do que um trilho en- dentes de trilhos próximos, é possível protegê-Ios
tre dois terminais que se encontrem perto rodeando-as com
de um integrado, já que de outro modo é ~. um trilho de massa,
muito fácil encontrar curto-circuitos devidos como se mostra na
a um trabalho impreciso. Entrada • •
figura.
Ir
sensível ~~ ~, •
Quando alguns trilhos se vão encontrar sob
a tensão da rede, é aconselhável mantê-
Ias distantes (pelo menos um centímetro)
dos trilhos com baixa tensão, para evitar
TL, L
proteção
11
•
I
•
•
i
Proteção de uma
entrada sensível com
qualquer risco. Massa
um trilho ligado à
massa.
99
FERRAMENTAS
o master
Arealiza~ão da matriz (master) em uma película deve ser feito até ao fim com minuciosa aten~ão
Se o desenho foi realizado com as medidas exatas,
pode-se sobrepor uma folha transparente indeformá- Folha de símbolos
vel que se pode adquirir nas papelarias. transferíveis
NÓDULOS TRANSFERíVEIS
Em primeiro lugar dispõem-se os nódulos, escolhendo
para cada um o transferidor com o orifício adequado
para o diâmetro dos terminais do componente (nor-
malmente de 0,8 mm para os componentes normais).
Existem duas maneiras para realizar os trilhos: com Normalmente, em qualquer dos casos, trabalha-se em
traços retilíneos de transferidores, ou com o rolo espe- um computador pessoal com um programa adequado,
cial de fita áspera flexível que se pode cortar na medida depois imprime-se na
desejada. folha transparente, co-
mo veremos em breve
Os primeiros aderem melhor, mas têm o problema das na lição dedicada ao
junções nos ângulos; a fita é uma boa solução, porque desenho profissional.
se evitam os ângulos estreitos e pode-se apertar bem
para uma perfeita aderência. Um rolo de fita flexível é
cômodo para desenhar os
Para apenas um pedaço, podem-se também desenhar trilhos no master, mas
nódulos e trilhos diretamente no cobre; neste caso é também é importante que
fiquem muito bem aderidas.
essencial uma perfeita aderência.
100
PROJETOS
TÉCNICAS DE PROTEÇÃO
97
PROJETOS
Montagem do circuito
Conforme o destino para a sua utilização, a base do cir-
cuito impresso que recebe os componentes eletrônicos
tem apenas 70 x 70 mm, de modo que possa adaptar-se
a uma fácil colocação em espaços pequenos que este-
jam vazios.
ALTO-FALANTE
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TESTE E UTILIZAÇÃO PRÁTICA
Se ligarmos o interruptor e fecharmos a porta, passa-
dos cerca de 15 segundos o alarme anti-roubo será
ativado; quando abrimos novamente a porta o alar-
me levará mais ou menos outros 15 segundos para
voltar a ativar-se.
O PROBLEMA DO VENTILADOR
~II
Do motor anti-roubo
Pode-se eliminar este problema levando o veículo à do ventilador
oficina para que lhe ponham um relé em paralelo com para o radiador
AUMENTAR A PROTEÇÃO
Apagada: +12 V
Como o alarme salta em correspondência com cada va- Acesa: +11,995 V
n
riação brusca (mesmo mínima) da tensão de alimen- LUZ
Resisténcia interior
tação, também se ativa se o ladrão ... entrar pelo vidro e interna
tentar ligar o veículo: da batería
+__ Contacto
de
Outras zonas do automóvel, por exemplo o porta-ma-
las, já estão protegidos se houver uma luz que se acen-
Bateria
T
-
J abertura
da porta
99
PROJETOS
Funcionamfnto do circuito
o IC1 amplifica as varia-
ções da tensão da bate-
ria, aplicadas à sua en-
trada através do C3, ao
passo que o IC1 funciona
como um comparador pa-
ra decidir se o alarme de-
ve saltar. R23
C5, C6 e C7 atrasam a
inserção, Ó C1 e o R18
formam o atraso para a
entrada no automóvel, o
C10 e o R23 controlam a
duração do alarme e o
IC1 c e IC1 d fazem tam-
bém de comparadores.
o transistor de potência
T2, finalmente, controla a
corrente que passa no
alto-falante AP, produzin-
, \
do o som que se ouve. . Esquema elétrico do alarme anti-roubo do automóvel.
100