Escolar Documentos
Profissional Documentos
Cultura Documentos
E AGO / 2003
SOLDAGEM SUBMARINA
Procedimento
Esta Norma substitui e cancela a sua revisão anterior.
Cabe à CONTEC - Subcomissão Autora, a orientação quanto à interpretação
do texto desta Norma. O Órgão da PETROBRAS usuário desta Norma é o
responsável pela adoção e aplicação dos seus itens.
Soldagem
As propostas para revisão desta Norma devem ser enviadas à CONTEC -
Subcomissão Autora, indicando a sua identificação alfanumérica e revisão, o
item a ser revisado, a proposta de redação e a justificativa técnico-econômica.
As propostas são apreciadas durante os trabalhos para alteração desta Norma.
Apresentação
As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas por Grupos de Trabalho
- GTs (formados por especialistas da Companhia e das suas Subsidiárias), são comentadas pelas
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias, são aprovadas pelas Subcomissões Autoras - SCs
(formadas por técnicos de uma mesma especialidade, representando as Unidades da Companhia e
as suas Subsidiárias) e homologadas pelo Plenário da CONTEC (formado pelos representantes das
Unidades da Companhia e das suas Subsidiárias). Uma Norma Técnica PETROBRAS está sujeita a
revisão em qualquer tempo pela sua Subcomissão Autora e deve ser reanalisada a cada 5 anos para
ser revalidada, revisada ou cancelada. As Normas Técnicas PETROBRAS são elaboradas em
conformidade com a norma PETROBRAS N - 1. Para informações completas sobre as Normas
Técnicas PETROBRAS, ver Catálogo de Normas Técnicas PETROBRAS.
PREFÁCIO
1 OBJETIVO
1.1 Esta Norma fixa as condições exigíveis para soldagem por fusão em condições
submarinas visando aplicação em estruturas metálicas e dutos submarinos.
1.2 Esta Norma se aplica a procedimentos iniciados a partir da data de sua edição.
2 DOCUMENTOS COMPLEMENTARES
3 DEFINIÇÕES
Soldagem realizada diretamente no meio aquoso sem qualquer proteção física para o arco
elétrico.
2
N-2036 REV. E AGO / 2003
Variáveis aquelas para as quais uma mudança pode afetar as propriedades da junta soldada
ou as características operacionais do procedimento de soldagem e/ou mergulho, implicando
necessidade de requalificação do procedimento de soldagem.
4 CONDIÇÕES GERAIS
3
N-2036 REV. E AGO / 2003
4.4.2 O teste de produção deve ser executado de acordo com o procedimento previamente
qualificado conforme item 3.7 da norma ANSI/AWS D 3.6-93.
a) intensidade de corrente;
b) tensão;
c) vazão do gás de proteção (quando aplicável);
d) temperatura de preaquecimento, interpasses e pós-aquecimento (quando
aplicáveis);
e) tempo para deposição do cordão;
f) comprimento do cordão;
g) atmosfera no interior da câmara hiperbárica (quando aplicável);
h) posição de soldagem referente aos cordões depositados.
4.5.2 Deve ser utilizado sempre um sistema de fonia de modo a permitir, a qualquer tempo,
comunicação direta entre o supervisor da soldagem e o soldador-mergulhador.
4
N-2036 REV. E AGO / 2003
4.7.1 As soldas devem ser executadas por soldadores qualificados segundo os requisitos
da norma ANSI/AWS D 3.6-93. Outras normas podem ser aplicadas a critério da
PETROBRAS.
4.7.3 A validade da qualificação dos soldadores submarinos deve ter o prazo máximo de
1 ano, renovável por mais 1 ano, desde que comprovada sua atividade como soldador
qualificado pela norma PETROBRAS N-133.
4.7.5 A qualificação de soldadores para soldas classe P deve ser realizada empregando
corpo de prova conforme FIGURA A-1 do ANEXO A.
4.8.1 A superfície a ser soldada e adjacente na faixa de 25 mm de cada lado da junta deve
estar preparada para soldagem, isto é, livre de carepa, tinta, organismos marinhos ou
produtos de corrosão.
5
N-2036 REV. E AGO / 2003
4.8.3 Caso seja necessário o reparo com solda de qualquer descontinuidade superficial, o
procedimento de soldagem deve estar qualificado de acordo com o item 4.3.
4.9.1 Qualquer solda de fixação provisória (ponteamento) deve ser submetida aos mesmos
requisitos das soldas de produção.
4.10.1 Toda e qualquer medida adicional às mencionadas nesta Norma para garantir a
segurança e saúde do soldador, deve ser tomada pela executante, com conhecimento da
PETROBRAS.
4.10.2 A executante pode seguir parâmetros de controle que, a seu critérios, podem
acarretar melhorias quanto à segurança e saúde do soldador, desde que atendidas as
norma de segurança aplicáveis.
4.10.4 As normas NR-15 e AODC devem ser seguidas para garantir a segurança e a saúde
do mergulhador.
4.11.1 As variáveis essenciais são as preconizadas nos itens 4.1 e 4.2 da norma
ANSI/AWS D 3.6-93.
6
N-2036 REV. E AGO / 2003
4.12.2 O corpo de prova para a classe de solda P deve ser conforme a FIGURA A-1 do
ANEXO A. O padrão de aceitação deve ser apenas a inexistência de falta de fusão no
ensaio macrográfico realizado nas seções assinaladas conforme o FIGURA A-1 do
ANEXO A.
5 CONDIÇÕES ESPECÍFICAS
5.1.2 No projeto da câmara hiperbárica devem ser considerados, pelo menos, os pontos
descritos nos itens 5.1.2.1 a 5.1.2.11.
5.1.2.1 Espaço interno suficiente para permitir livre movimentação e conforto do soldador
durante a operação de soldagem.
5.1.2.2 Fácil acesso de modo a garantir adequada entrada e saída dos mergulhadores e
materiais.
5.1.2.5 Válvula de alívio colocada no ponto mais alto da câmara para eliminar acúmulo de
gases mais leves e perigosos.
7
N-2036 REV. E AGO / 2003
5.1.2.7 Arranjo dos acessórios internos para guarda de ferramentas, consumíveis, estufa e
coleta de resíduos.
5.1.2.8 Definição dos pontos de injeção do gás de selagem, devendo a admissão do gás de
selagem estar localizada na parte superior da câmara.
5.1.2.11 A superfície de contato água/ambiente interno deve ter a menor área possível para
minimizar a evaporação.
5.1.3 A câmara deve sofrer uma avaliação de desempenho em terra, montada em uma
réplica de intervenção.
5.1.4 É exigida uma avaliação de desempenho da câmara após sua instalação no local de
intervenção.
5.1.5 Antes do início da soldagem, deve ser verificado o nível de vibração induzida pela
injeção do gás de selagem, de modo a não interferir na deposição e solidificação do metal
de solda.
5.1.6.1 O recipiente deve ser projetado para resistir a uma pressão interna equivalente à do
local de intervenção.
5.1.6.2 A pressurização deve ser feita na superfície, com o mesmo gás de selagem e seco
a uma pressão de, no máximo, 0,5 atm superior à do local de intervenção.
5.1.6.3 O recipiente deve possuir dispositivos adequados que evitem acidentes na sua
abertura pelo soldador.
5.1.7 O manuseio dos consumíveis de soldagem no interior da câmara deve obedecer aos
requisitos descritos nos itens 5.1.7.1 a 5.1.7.3.
8
N-2036 REV. E AGO / 2003
5.1.7.1 Quando não existir estufa de conservação, cada eletrodo ou vareta deve ser
acondicionado em embalagem individual para evitar contato direto do consumível com o
ambiente hiperbárico.
5.1.7.2 Após a retirada do eletrodo da embalagem ou da estufa, não pode haver contato
direto do revestimento com qualquer superfície úmida e em particular, com a luva.
5.1.9 A soldagem não deve ser iniciada quando a superfície do metal, numa faixa de
150 mm centrada no eixo da solda, estiver úmida.
9
N-2036 REV. E AGO / 2003
5.2.4 O porta-eletrodo deve ser revestido de material não condutor elétrico, à exceção do
local de fixação dos eletrodos.
5.2.6 Deve ser evitado a oscilação durante a soldagem, podendo ser a mesma aceita para
casos especiais constantes no procedimento de soldagem.
Nota: Opcionalmente, pode ser dispensada a embalagem dos eletrodos, desde que
sejam tomadas precauções adicionais no transporte dos eletrodos até o local de
soldagem e que tais modificações constem no procedimento de soldagem.
10
N-2036 REV. E AGO / 2003
1)
OK41.10/2%Ni/2%A1, OK21.35 e Náutica 118 é o nome comercial do tipo de eletrodo adequado à
soldagem submarina. Esta informação é dada para facilitar aos usuários na utilização desta Norma e não
significa uma recomendação do produto citado por parte da PETROBRAS. É possível ser utilizado produto
equivalente, desde que conduza a resultado igual.
11
N-2036 REV. E AGO / 2003
Nota: As marcas dos eletrodos são citadas na TABELA 1 em virtudes de não existirem
atualmente no mercado nacional outras marcas de consumíveis específicos para
soldagem molhada.
12
N-2036 REV. E AGO / 2003
Além dos equipamentos previstos no item 2 do Anexo VI da norma NR-15, são essenciais
os seguintes:
a) a geometria das luvas deve ser tal que maximize a extensão das soldas na
posição plana e minimize a extensão das soldas na posição sobrecabeça; a
posição vertical descendente é considerada de dificuldade intermediária
devendo, quando possível, ser substituída pela posição plana, ver FIGURA A-3
do ANEXO A;
b) a soldagem da luva deve ser iniciada pelas soldas longitudinais;
c) somente após a conclusão dessas soldas pode-se iniciar a soldagem dos
trechos circunferenciais;
d) em cada extremidade das soldas longitudinais deve ser posicionada uma
extensão metálica de modo a evitar que a porosidade inerente ao início e final
do cordão de solda permaneça o que pode vir a dificultar a posterior deposição
das soldas circunferenciais;
13
N-2036 REV. E AGO / 2003
_____________
/ANEXO A
14
Nº:
FOLHA DE DADOS
CLIENTE: FOLHA:
de
PROGRAMA:
ÁREA:
TÍTULO:
SOLDA MOLHADA
ÍNDICE DE REVISÕES
SOLDA MOLHADA
DATA: LOCAL: C. P.:
MATERIAL: ELETRODO: DIAM. ELET.:
CÓD. CHAPA: DIMENSÕES: BISEL:
POLARIDADE: POSIÇÃO:
EQUIPAMENTO: PROFUNDIDADE:
PASSE CORRENTE TENSÃO TEMPO COMP. CORDÃO VEL. SOLDA AP. CALOR
OBS.:
Nº (A) (V) (s) (mm) (mm/s) (kJ/mm)
AS INFORMAÇÕES DESTE DOCUMENTO SÃO PROPRIEDADE DA PETROBRAS, SENDO PROIBIDA A UTILIZAÇÃO FORA DA SUA FINALIDADE.
FORMULÁRIO PERTENCENTE À NORMA PETROBRAS N-2036 REV. E ANEXO B - FOLHA 02/02.
N-2036 REV. E AGO / 2003
ÍNDICE DE REVISÕES
REV. A, B, C e D
Não existe índice de revisões.
REV. E
Partes Atingidas Descrição da Alteração
Revalidação
_____________
IR 1/1