Você está na página 1de 11

O conhecimento do Código de Ética do Servidor Público (Estatuto e PCCS) é necessário ao servidor

público para que este reflita sobre sua postura profissional e tenha consciência dos valores, princípios e
limites que deve acatar como parâmetros de sua conduta dentro e fora do local de trabalho.
O Servidor Público deverá conhecer os preceitos instituídos pelo Código de Ética (estatuto do servidor
público e PCCS), garantindo qualidade no desempenho de suas atribuições, observados o seu
comportamento ético, moral, social, particular e profissional, no atendimento cordial ao usuário do
serviço público.

Ao fazer essa reflexão, o compromisso com a ética se tornará um hábito incorporado ao dia a dia do
servidor.

O comprometimento ético é essencial para o desenvolvimento do trabalho realizado pela Administração


Pública e requer adesão dos servidores na prestação dos serviços à população.
O Código de Ética Funcional do Servidor Público é instituído pela Lei nº 119/1991, fundamentada
pelos princípios da administração pública, quais sejam, legalidade, impessoalidade, moralidade,
eficiência, publicidade e pelos demais princípios da moral individual, social e funcional.

É o instrumento utilizado pela Administração Pública para orientar e regular a conduta moral e
profissional do servidor público, além de indicar normas que devem inspirar o exercício da atividade
profissional, educando para uma postura particular, social, correta e justa, face à diversidade do
público com o qual lida todos os dias. A ética é matéria de extrema importância e relevância para o
exercício profissional dos servidores públicos.
Art. 141° da Lei n. 119/1991 e Art. 91da Lei 860/2012

(Estatuto do Servidor Público)


I - Exercer com zelo e dedicação as atribuições do cargo;

II - Ser leal as instituições a que servir;

III - Observar as normas legais e regulamentares;

IV - Cumprir as ordens superiores, exceto quando manifestamente ilegais;

V - Atender com presteza:

a) Ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as protegidas por sigilo;


b) À expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de situações de interesse
pessoal e
c) Às requisições para a defesa da fazenda pública.

VI - Levar ao conhecimento da autoridade superior as irregularidades de que tiver ciência em razão do cargo.

VII - Zelar pela economia do material e a conservação do patrimônio público;

VIII - Guardar sigilo sobre assuntos da repartição;

IX - Manter conduta compatível com a moralidade administrativa;

X - Ser assíduo e pontual ao serviço;

XI - Tratar com urbanidade as pessoas e

XII - Representar contra ilegalidade ou abuso de poder.

Parágrafo único. A representação do que trata o inciso XII, será encaminhada pela via hierárquica e
obrigatoriamente apreciada pela autoridade superior àquela contra a qual e formulada, assegurando-se ao
representado direito de defesa.

DOS DEVERES ESPECIAIS (PCCS)

Artigo 91º - Aos integrantes do grupo dos Profissionais da Educação Pública Municipal no
desempenho de suas atividades, além dos deveres comuns aos empregados públicos civis do Município,
cumpre:
I - Preservar as finalidades da Educação Nacional inspirada nos princípios da liberdade e nos
ideais de solidariedade humana;

II - Promover e/ou participar das atividades educacionais, sociais e culturais, escolares e extras
escolares em benefício dos alunos e da coletividade a que serve a escola;

III - Esforça-se em prol da educação integral do aluno, utilizando processo que acompanha o
avanço científico e tecnológico e sugerindo também medidas tendentes ao aperfeiçoamento dos serviços
educacionais;

IV - Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade, executando as tarefas


com zelo e presteza;

V - Fornecer elementos para permanentes atualizações de seus assentamentos junto aos órgãos
da Administração;

VI - Assegurar o desenvolvimento do censo crítico e da consciência política do educando;


VII - Respeitar o aluno como sujeito do processo educativo e comprometer-se com a eficácia do
seu aprendizado;

VIII - Comprometer-se com o aprimoramento pessoal e profissional através da atualização e


aperfeiçoamento dos conhecimentos, assim como da observância aos princípios morais e éticos;

IX - Manter em dia registro, escriturações e documentação inerentes a função desenvolvida e à


vida profissional;

X - Preservar os princípios democráticos da participação, da cooperação, do diálogo, do respeito


à liberdade e da justiça social.
Art. 142 da Lei n. 119/1991

I - Ausentar-se do serviço durante o expediente, sem previa autorização do chefe imediato;

II - Retirar sem previa ausência da autoridade competente, qualquer documento ou objeto da repartição;

III - Recusar fé a documentos públicos;

IV - Opor resistência injustificada ao andamento de documento e processo ou execução de serviço;

V - Promover manifestação de apreço ou desapreço no recinto da repartição sem previa convocação;

VI - Referir-se de modo depreciativo ou desrespeitoso a autoridade publica ou aos atos do Poder Público;
mediante manifestação escrita ou oral, podendo, porém, criticar ato do poder publico, do ponto de vista
doutrinário ou da organização do serviço, um trabalho assinado;

VII - Incumbir a pessoa estranha a repartição, fora dos casos previstos em Lei, o desempenho de atribuições
que seja de sua responsabilidade ou de subordinado;

VIII - Compelir ou aliciar outro funcionário no sentido de filiação a associação profissional ou sindical, ou a
partido político.

IX - Manter sob sua chefia imediata, cônjuge, companheiro ou parente até o segundo grau civil.

X - Valer-se do cargo para lograr proveito pessoal ou de outrem, em detrimento da dignidade da função
pública;

XI - Participar de gerência ou administração de empresa privada, de sociedade civil, ou exercer comércio, e,


nessa qualidade, transacionar com o Município.

XII - Atuar, como procurador ou intermediário, junto a repartições públicas, salvo quando se tratar de
benefícios previdenciários ou assistenciais de parentes até o segundo grau, e de cônjuge ou companheiro;

XIII - Receber propina, comissão, presente ou vantagem de qualquer espécie, em razão de suas atribuições;

XIV - Aceitar comissão, emprego ou pensão de Estado estrangeiro, sem licença do Prefeito Municipal;

XV - Praticar usura sob qualquer de suas formas;

XVI - Proceder de forma desidiosa;


XVII - Utilizar pessoal ou recursos materiais em serviços ou atividades particulares;
XVIII - Cometer a outro funcionário atribuições estranhas as do cargo que ocupa, em situações de emergência
e transitórias e

XIX - Exercer quaisquer atividades que sejam incompatíveis com o exercício do cargo ou função e com o
horário de trabalho.
Município
LEGISLAÇÃO APLICÁVEL

 Estatuto do Servidor Público Municipal – Lei Nº 119/1991


 Lei de Improbidade Administrativa - Lei Federal nº 8429/92
 Lei da Gestão Democrática – Lei nº 7040/98
 Lei Orgânica dos Profissionais da Educação Básica (LOPEB) – Lei Complementar nº 50/98
 Plano de Cargos e Carreira – PCCS – Lei nº 860/2012
 Legislações e normas expedidas pela Secretaria Municipal de Educação – SME.

Você também pode gostar