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Diário Oficial do Municipio de Vitória - ES 10 de dezembro de 2015 Edição nº 350
I – agir com honestidade e integridade no trato dos interesses XXIII – zelar, no exercício do direito de greve, pelas exigências
do Município; específicas da defesa da vida e da segurança coletiva;
II – desempenhar, a tempo, com zelo e dedicação, as atribuições XXIV – manter limpo e em perfeita ordem o local de trabalho,
do cargo, função ou emprego público de que seja titular; seguindo os métodos mais adequados à sua organização e
III – exercer suas atribuições com rapidez, perfeição e distribuição;
rendimento, pondo fim ou procurando prioritariamente resolver XXV – participar dos movimentos e estudos que se relacionem
situações procrastinatórias, principalmente diante de filas ou de com a melhoria do exercício de suas funções, tendo por escopo
qualquer outra espécie de atraso na prestação dos serviços pelo a realização do bem comum;
setor em que exerça suas atribuições; XXVI – quando em missão ao exterior, comportar-se de forma
IV – ser probo, reto, leal e justo, demonstrando toda a a reforçar a reputação do Município e do Brasil;
integridade do seu caráter, escolhendo sempre, quando estiver XXVII – respeitar a outros códigos de ética aplicáveis, em
diante de suas opções, a melhor e a mais vantajosa para o bem razão de classe, associação ou profissão;
comum; XXVIII – divulgar e informar a todos os integrantes da sua
V – jamais retardar qualquer prestação de contas, condição classe sobre a existência deste Código de Ética, estimulando o
essencial da gestão dos bens, direitos e serviços da coletividade seu integral cumprimento;
a seu cargo; XXIX – cooperar e colaborar com os demais servidores no
VI – tratar cuidadosamente, com cortesia, urbanidade, desempenho de suas funções, de modo a multiplicar a eficiência
disponibilidade e atenção os demais servidores públicos e e fomentar a cultura da solidariedade funcional, prevalecendo o
os usuários do serviço público respeitando a capacidade e espírito de equipe na formulação e execução das tarefas;
as limitações individuais de todos, sem qualquer espécie de XXX – colaborar com as atividades de fiscalização pelos órgãos
preconceito ou distinção de raça, sexo, nacionalidade, cor, de controle.
idade, religião, cunho político e posição social, abstendo-se,
dessa forma, de causar-lhes dano moral, bem como aperfeiçoar Art. 13. É dever, ainda, do servidor, diante de qualquer
o processo de comunicação e contato com o público; situação, verificar se há conflito com os princípios e diretrizes
VII – ter consciência de que seu trabalho é regido por princípios deste código, devendo questionar se:
éticos que se materializam na adequada prestação dos serviços I – seu ato viola lei ou regulamento;
públicos; II – seu ato é razoável e prioriza o interesse público;
VIII – ser assíduo, pontual e não se ausentar injustificadamente III – sentiria-se bem, caso sua conduta fosse tornada pública.
do serviço, na certeza de que sua ausência provoca danos ao
trabalho ordenado, refletindo negativamente em todo o sistema; Seção V
IX – ser leal às instituições constitucionais e administrativas a Das Vedações
que servir;
X – observar e manter-se atualizado com as instruções, normas Art. 14. Ao servidor público é vedado:
de serviço e legislação pertinentes ao órgão onde exerce suas I – pleitear, solicitar, provocar, sugerir ou aceitar qualquer tipo
funções; de ajuda financeira, presente, gratificação, prêmio, comissão,
XI – cumprir, de acordo com as normas do serviço e as doação, empréstimo pessoal ou vantagem de qualquer espécie,
instruções superiores, as tarefas de seu cargo ou função, tanto para si ou para outrem, para influenciar ou deixar de fazer algo
quanto possível, com critério, segurança e rapidez, mantendo no exercício de seu cargo, emprego ou função pública ou para
tudo sempre em boa ordem; influenciar outro servidor para o mesmo fim;
XII – fornecer, quando requerido e autorizado por lei, II – desviar ou utilizar pessoal ou recursos materiais do
informações precisas e corretas e facilitar a fiscalização de Município em serviços ou atividades particulares;
todos atos ou serviços por quem de direito, garantindo o sigilo III – referir-se, de modo depreciativo ou desrespeitoso, a
quando assim couber; outros servidores públicos, a autoridades públicas ou a atos do
XIII – respeitar à hierarquia, porém, sem nenhum temor de poder público, admitindo-se a crítica em trabalho assinado;
representar contra qualquer superior que atente contra este IV – a prática de nepotismo pelo servidor ou agente público no
Código, lei ou regulamento; âmbito de todos os órgãos do poder municipal, sendo nulos os
XIV – resistir a todas as pressões de superiores hierárquicos, de atos assim praticados:
contratantes, interessados e outros que visem obter quaisquer a) exercício sob sua subordinação de cargo de provimento em
favores, benesses ou vantagens indevidas em decorrência de comissão ou de função gratificada por cônjuge, companheiro ou
ações imorais, ilegais ou aéticas e denunciá-las; parente em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro
XV – levar ao conhecimento imediatamente a seus superiores grau, inclusive, bem como circunstâncias que caracterizem
ou autoridade responsável todo e qualquer ato ou fato contrários ajuste para burlar esta regra mediante reciprocidade nas
ao interesse público de que tiver ciência, em razão do cargo ou nomeações ou designações;
função, exigindo as providências cabíveis; b) contratação por tempo determinado para atender
XVI – utilizar os recursos do Município para atender ao interesse necessidade temporária de excepcional interesse público de
público, respeitando as leis e regulamentos pertinentes; cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral ou
XVII – manter conduta compatível com a moralidade pública por afinidade, até o terceiro grau, inclusive;
e com este Código de Ética, de forma a valorizar a imagem e a c) contratação, em casos excepcionais de dispensa ou
reputação do serviço público; inexigibilidade de licitação, de pessoa jurídica da qual sejam
XVIII – apresentar-se ao trabalho com vestimentas adequadas sócios cônjuge, companheiro ou parente em linha reta, colateral
ao exercício da função; ou por afinidade, até o terceiro grau, inclusive;
XIX – informar sobre qualquer conflito de interesse, real ou d) manutenção, aditamento ou prorrogação de contrato de
aparente, relacionado com seu cargo, emprego ou função e prestação de serviços com empresa que venha a contratar
tomar medidas para evitá-los; empregados que sejam cônjuge, companheiro ou parente
XX – ser preciso, objetivo e claro em suas manifestações verbais, em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau,
escritas ou por qualquer outro meio. Suas manifestações devem inclusive;
representar o seu entendimento da questão, e não atender a V – opor resistência injustificada ao andamento de documentos
interesses de superiores, fornecedores, usuários ou outra parte ou processos, ou à realização de serviços;
interessada. O mesmo se aplica à emissão de documentos, VI – retirar, sem prévia e expressa anuência da autoridade
certidões, atestados ou equivalentes e a registros contábeis, competente, qualquer documento, livro ou bem pertencente ao
financeiros ou administrativos; patrimônio público;
XXI – representar contra ilegalidade, omissão ou abuso de VII – atuar como procurador ou intermediário junto a órgãos
poder de que tenha tomado conhecimento, indicando elementos públicos municipais, salvo quando se tratar de benefícios
de prova, para efeito de apuração em processo apropriado; previdenciários ou assistenciais e percepção de remuneração
XXII – abster-se, de forma absoluta, de exercer sua função, ou proventos de cônjuge, companheiro e parentes até terceiro
poder ou autoridade com finalidade estranha ao interesse grau civil;
público, mesmo que observando as formalidades legais e não VIII – dar causa a sindicância ou processo administrativo
cometendo qualquer violação expressa à lei; disciplinar, imputando a qualquer servidor público do Município
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Art. 15. Os servidores públicos têm o dever de proteger e § 1º. Entende-se como presente qualquer bem ou serviço
conservar os recursos públicos e não poderão usar esses recursos, dado gratuitamente, assim como ajuda financeira, empréstimo,
nem permitir o seu uso, a não ser para os fins autorizados em lei gratificação, prêmio, comissão, vantagem, promessa de
ou regulamento. emprego ou favor.
Art. 16. São considerados recursos públicos, para efeito deste § 2º. Excetuam-se do disposto neste artigo os prêmios
Código: concedidos em eventos oficiais.
I – recursos financeiros;
II – qualquer forma de bens móveis ou imóveis dos quais o § 3º. Os presentes que, por razões econômicas ou diplomáticas,
Município seja proprietário, arrendador ou tenha outro tipo de não possam ser devolvidos, deverão ser incorporados ao
participação proprietária; patrimônio do órgão.
III – qualquer direito ou outro interesse intangível que seja
comprado com recursos do Município, incluindo os serviços de § 4º. Considera-se fonte proibida qualquer pessoa, física ou
pessoal contratado; jurídica, que:
IV – suprimentos de escritório, telefones e outros equipamentos I – tenha contrato ou pretenda celebrar contrato com o
e serviços de telecomunicações, correspondências do Município, Município;
capacidades automatizadas de processamento de dados, II – esteja sujeita à fiscalização ou à regulação pelo órgão em
instalações de impressão e reprodução, registros do Município e que o servidor atua;
veículos do Município; III – tenha interesses que possam ser afetados pelo
V – tempo oficial, que é o tempo compreendido dentro do horário desempenho ou não das atribuições do servidor.
de expediente que o servidor está obrigado a cumprir.
Seção IV
Art. 17. A utilização de recursos públicos para fins particulares, Outro Emprego ou Trabalho
como atividades sociais ou culturais, reuniões e outras, deve
limitar-se àquela autorizada em lei. Art. 22. Excetuando-se as proibições legais e regulamentares,
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é permitido ao servidor ter outro emprego ou trabalho que não não lhes cabendo manifestar-se publicamente sobre matéria
conflite com as atribuições ou com o expediente de trabalho de que não seja afeta a sua área de competência.
seu cargo, emprego ou função no Município.
Art. 32. É vedado à autoridade pública opinar publicamente a
TÍTULO II respeito:
DA CONDUTA ÉTICA DA ALTA ADMINISTRAÇÃO I – da honorabilidade e do desempenho funcional de outra
MUNICIPAL autoridade pública municipal;
CAPÍTULO ÚNICO II – do mérito de questão que lhe será submetida, para decisão
DAS NORMAS ÉTICAS FUNDAMENTAIS individual ou em órgão colegiado.
Art. 23. As normas fundamentais de conduta ética da Alta Art. 33. Após deixar o cargo, a autoridade pública não poderá:
Administração Municipal visam, especialmente, às seguintes I – atuar em benefício ou em nome de pessoa física ou jurídica,
finalidades: inclusive sindicato ou associação de classe, em processo ou
I – possibilitar à sociedade aferir a lisura do processo decisório negócio do qual tenha participado, em razão do cargo;
governamental; II – prestar consultoria a pessoa física ou jurídica, inclusive
II – contribuir para o aperfeiçoamento dos padrões éticos da sindicato ou associação de classe, valendo-se de informações
Administração Pública Municipal, a partir do exemplo dado pelas não divulgadas publicamente a respeito de programas ou
autoridades de nível hierárquico superior; políticas do órgão ou da entidade da Administração Pública
III – preservar a imagem e a reputação do administrador Municipal a que esteve vinculado ou com que tenha tido
público cuja conduta esteja de acordo com as normas éticas relacionamento direto e relevante nos seis meses anteriores ao
estabelecidas neste Código; término do exercício de função pública.
IV – estabelecer regras básicas sobre conflitos de interesses
públicos e privados e limitações às atividades profissionais Art. 34. Na ausência de lei dispondo sobre prazo diverso, será de
posteriores ao exercício de cargo público; quatro meses, contados da exoneração, o período de interdição
V – reduzir a possibilidade de conflito entre o interesse privado para atividade incompatível com o cargo anteriormente
e o dever funcional das autoridades públicas da Administração exercido, obrigando-se a autoridade pública a observar, neste
Pública Municipal. prazo, as seguintes regras:
I – não aceitar cargo de administrador ou conselheiro, ou
Art. 24. As normas deste Título aplicam-se às seguintes estabelecer vínculo profissional com pessoa física ou jurídica
autoridades públicas: com a qual tenha mantido relacionamento oficial direto e
I – Prefeito, Vice-Prefeito, Secretários Municipais e seus relevante nos seis meses anteriores à exoneração;
equivalentes hierárquicos nos Órgãos da Administração Direta; II – não intervir, em benefício ou em nome de pessoa física ou
e jurídica, junto a órgão ou entidade da Administração Pública
II – ocupantes dos cargos de Presidência e Diretoria integrantes Municipal com que tenha tido relacionamento oficial direto e
da estrutura básica das Entidades da Administração Indireta do relevante nos seis meses anteriores à exoneração.
Município.
TÍTULO III
Art. 25. No exercício de suas funções, as autoridades públicas DA COMISSÃO DE ÉTICA
deverão pautar-se pelos padrões da ética, submetendo-
se especialmente aos deveres de honestidade, boa-fé, Art. 35. Fica criada Comissão de Ética na Prefeitura e em todos
transparência, impessoalidade, decoro e submissão ao interesse os órgãos e entidades da Administração Indireta do Município
público. de Vitória, com as seguintes atribuições:
I – receber e examinar consultas, denúncias, ou representações
Art. 26. A declaração de bens e valores da autoridade pública, interpostas contra servidor contra infringência a princípio
na forma estipulada pela legislação vigente, será atualizada ou norma ético-profissional e providenciar as diligências e
anualmente no prazo de até 15 (quinze) dias após a data limite informações necessárias à apuração de sua veracidade;
fixada pela Secretaria da Receita Federal do Brasil (SRFB) para II – dirimir dúvidas a respeito da interpretação das normas
apresentação da Declaração de Ajuste Anual do Imposto de deste Código e deliberar sobre os casos omissos recorrendo
Renda Pessoa Física. à analogia, aos costumes e aos princípios éticos e morais
conhecidos em outras profissões, para realizar o julgamento à
Art. 27. A autoridade pública não poderá receber salário ou falta ética do servidor;
qualquer outra remuneração de fonte privada em desacordo III – participar de seminários, palestras e discussões a
com a lei, nem receber transporte, hospedagem ou quaisquer respeito de ética profissional, probidade administrativa, crimes
favores de particulares de forma a permitir situação que possa praticados por servidores públicos, exercício da cidadania e
gerar dúvida sobre a sua probidade ou imparcialidade. outros cursos afins;
IV – solicitar, quando necessário, ao setor competente, cópia de
Parágrafo único. É permitida a participação em seminários, declaração de bens, objetivando verificar a compatibilidade da
congressos e eventos semelhantes, desde que tornada pública acumulação patrimonial do servidor, utilização, uso ou consumo
eventual remuneração, bem como o pagamento das despesas de bens materiais pelo mesmo, considerando sua declaração
de viagem pelo promotor do evento, que não poderá ter anual de bens e o nível de seus ganhos;
interesse em decisão a ser tomada pela autoridade. V – requerer à autoridade maior do órgão ou entidade a
aplicação das penalidades.
Art. 28. É permitido à autoridade pública o exercício não
remunerado de encargo de mandatário, desde que não implique Art. 36. A Comissão de Ética será composta:
a prática de atos de comércio ou quaisquer outros incompatíveis I – Na Prefeitura Municipal de Vitória, por 5 (cinco) servidores
com o exercício do seu cargo ou função, nos termos da lei. efetivos e seus respectivos suplentes:
a) dois membros da Procuradoria Geral do Município (PGM);
Art. 29. É vedada à autoridade pública a aceitação de presentes, b) um membro da Controladoria Geral do Município (CGM);
benefícios ou vantagens nos termos dos art. 22 deste Decreto. c) um membro da Secretaria de Governo (SEGOV);
d) um membro da Secretaria de Administração (SEMAD);
Art. 30. No relacionamento com outros órgãos e agentes da II – Em cada órgão e entidade da Administração Indireta, por
Administração Pública, a autoridade pública deverá esclarecer três servidores efetivos e seus respectivos suplentes.
a existência de eventual conflito de interesses, bem como
comunicar qualquer circunstância ou fato impeditivo de sua § 1º. A designação da Comissão de Ética a que se refere o Art.
participação em decisão coletiva ou em órgão colegiado. 37, inciso I, será realizada por portaria conjunta da PGM, CGM,
SEGOV e SEMAD.
Art. 31. As divergências entre autoridades públicas serão
resolvidas internamente, mediante coordenação administrativa, § 2º. A designação das Comissões de Ética a que se refere
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o Art. 37, inciso II, será realizada por portaria pelo dirigente II – nome(s) do(s) denunciado(s);
máximo do órgão. III – prova ou indício de prova da transgressão alegada.
§ 3º. A indicação não poderá recair em servidor que tenha Parágrafo único. Os procedimentos tramitarão em sigilo, até
sofrido sanção disciplinar ou censura nos últimos três anos. seu término, só tendo acesso às informações as partes, seus
defensores e a autoridade judiciária competente.
Art. 37. O processo de apuração de prática de ato em desrespeito
ao preceituado neste Código será instaurado pela Comissão TÍTULO VI
de Ética, de ofício ou em razão de denúncia fundamentada de DAS DISPOSIÇÕES FINAIS
acordo com o Art. 43.
Art. 43. Em cada órgão do Poder Executivo Municipal em que
§ 1º. Deve-se considerar impedido o servidor membro da qualquer cidadão houver de tomar posse ou ser investido em
Comissão que tiver cônjuge, companheiros, afins e parentes função pública, deverá assinar um termo de compromisso de
até terceiro grau, em processo ético conduzido por esta. acatamento e observância das regras estabelecidas por este
Código de Ética.
§ 2º. O servidor público investigado será oficiado para
manifestar-se no prazo de 5 (cinco) dias úteis. Art. 44. Os preceitos éticos descritos neste código não
substituem os deveres e as proibições constantes da Lei nº
§ 3º. Os interessados bem como a Comissão de Ética, de ofício, 2.994, de 17 de dezembro de 1982, e suas alterações, cuja
poderão produzir provas documental e testemunhal. transgressão importará na sanção administrativa prevista em
lei, respeitados os direitos constitucionais do devido processo
§ 4º. A Comissão de Ética poderá promover as diligências legal.
que considerar necessárias, bem como solicitar parecer de DECRETO Nº 16.561
especialista, quando julgar imprescindível.
Estabelece a forma de organização e regulamenta
§ 5º. Concluídas as diligências mencionadas no parágrafo o funcionamento das Unidades Administrativas da
anterior, a Comissão de Ética oficiará o servidor público para Controladoria Geral do Município e dá outras providências.
nova manifestação, no prazo de 5 (cinco) dias úteis.
O Prefeito Municipal de Vitória, Capital do Espírito Santo, no
§ 6º. A Comissão de Ética encaminhará o parecer final à uso das suas atribuições que lhe são conferidas pelo Art. 113,
autoridade superior do órgão em que o servidor estiver lotado, inciso III, da Lei Orgânica do Município de Vitória, Arts. 64
e em se tratando de servidor da alta administração o parecer incisos VI e VII, 80 inciso III, e Art. 113 inciso V, da mesma Lei,
final será encaminhado à SEGOV. com redação dada pela Emenda à Lei Orgânica nº 30, de 27 de
dezembro de 2005, tendo em vista o disposto pelo Art. 31, da
TÍTULO IV Lei n°6.529, de 29 de dezembro de 2005,
DAS PENALIDADES
D E C R E T A:
Art. 38. A violação das normas estipuladas neste Código de Ética
acarretará, conforme sua gravidade, as seguintes penalidades: Art. 1º. A Controladoria Geral do Município – CGM fica composta
I – censura privada: conterá determinação de fazer, não fazer, das seguintes Unidades Administrativas:
alterar, modificar ou se retratar do fato ou conduta praticados I – Secretaria Executiva;
por meios e instrumentos considerados eficazes para atingir os II – Assessoria Técnica;
objetivos pretendidos; III – Subsecretaria de Controle Interno e Auditoria;
II – censura pública: deverá ser levada ao conhecimento IV – Gerência de Integridade, Transparência e Prevenção à
geral por meio de publicação no Diário Oficial do Município, Corrupção;
identificando o nome do censurado, a lotação do servidor e o V – Coordenação de Transparência e Acesso à Informação;
motivo da aplicação da censura. VI – Coordenação de Integridade;
VII – Gerência de Controle Interno;
Parágrafo único. Na fixação da censura serão considerados os VIII – Coordenação de Acompanhamento de Contas de
antecedentes do denunciado, circunstâncias atenuantes ou Governo;
agravantes e as consequências do ato praticado ou conduta IX – Gerência de Auditoria;
adotada. X – Gerência de Acompanhamento de Contratos e Convênios;
XI – Equipe Administrativo-Financeira.
Art. 39. Qualquer censura, privada ou pública, será informada
à unidade responsável pela gestão dos recursos humanos para Art. 2º. Ficam instituídas as atribuições dos órgãos que
registro na ficha funcional, com a finalidade de aplicação na compõem a Controladoria Geral do Município, conforme
avaliação do estágio probatório, na progressão funcional e nas descrição abaixo relacionada:
demais circunstâncias onde seja ponderado o merecimento do I - Secretaria Executiva:
servidor. - auxiliar e assessorar o Secretário Municipal no exercício de
suas atribuições;
Art. 40. Dada à gravidade da conduta do servidor ou - organizar e subsidiar as atividades de planejamento,
sua reincidência, a decisão final poderá ser encaminhada gerenciamento e controle no âmbito da Secretaria;
para abertura de processo administrativo disciplinar e - orientar a elaboração dos atos normativos sobre procedimentos
cumulativamente à entidade em que, por exercício profissional, de controle;
o servidor público esteja inscrito para as providências - viabilizar o processo de planejamento setorial em sua
disciplinares cabíveis. totalidade, através de suporte técnico às demais Unidades
Administrativas do órgão e em consonância com as diretrizes
TÍTULO V estabelecidas pela Secretaria de Gestão Estratégica;
DA DENÚNCIA - acompanhar a execução de planos, programas e ações,
contribuindo, em apoio à Secretaria de Gestão Estratégica, para
Art. 41. A denúncia, para efeito deste Código, compreende a que sua implementação ocorra de acordo com as políticas e
formalização de informação na qual se alega uma transgressão diretrizes do Plano de Governo.
ao Código de Ética por um ou mais servidores de órgão ou - promover a integração e interação entre as diversas Unidades
entidade pública. Administrativas da Secretaria para a gestão dos programas e
ações de responsabilidade deste órgão;
Art. 42. A denúncia deve ser encaminhada à Comissão de Ética - coordenar e orientar, em apoio ao Subsecretário, a realização
e deve conter: de estudos, levantamento de dados e elaboração de propostas
I – nome(s) do(s) denunciante(s), podendo ser anônima; de projetos que visem à melhoria do desenvolvimento das
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