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ESCOLA ESTADUAL “PADRE HERCULANO PAZ”

HUMANIDADES PARA ECONOMIA E TRABALHO – 2º ano B


Nome: __________________________________________________________________________ 1º BIMESTRE

AULA 1: CONCEITOS
ECONOMIA: é o conjunto de atividades desenvolvidas pelos homens visando a produção, distribuição e o consumo
de bens e serviços necessários à sobrevivência e à qualidade de vida.
TRABALHO: é um conjunto de atividades realizadas, é o esforço feito por indivíduos com o objetivo de atingir uma
meta. Pode ser abordado de diversas maneiras e com enfoque em várias áreas, como na economia, na física, na
filosofia, na história, etc.
AULA 2: ECONOMIA E TRABALHO
Economia é uma ciência que estuda os processos de produção, distribuição, acumulação e consumo de bens materiais. É a
contenção ou moderação nos gastos, é uma poupança.

No sentido figurado, economia significa o controle para evitar desperdícios em qualquer serviço ou atividade.

A palavra “economia” deriva da junção dos termos gregos “oikos” (casa) e “nomos” (costume, lei) resultando em “regras ou
administração da casa, do lar”.

O conceito de economia engloba a noção de como as sociedades utilizam os recursos para produção de bens com valor e a
forma como é feita a distribuição desses bens entre os indivíduos.

Escassez de recursos sugere a ideia de que os recursos materiais são limitados e que não é possível produzir uma quantidade
infinita de bens, tendo em conta que os desejos e as necessidades humanas são ilimitados e insaciáveis.

Partindo desse princípio, a economia observa o comportamento humano em decorrência da relação entre as necessidades dos
homens e os recursos disponíveis para satisfazer essas necessidades.

A ciência econômica tenta explicar o funcionamento dos sistemas econômicos e as relações com os agentes econômicos
(empresas ou pessoas físicas), refletindo sobre os problemas existentes e propondo soluções.

A investigação dos principais problemas econômicos e as tomadas de decisão baseiam-se em quatro questões fundamentais
sobre a produção: “O que produzir?”, “Quando produzir?”, “Que quantidade produzir?”, “Para quem produzir?”.

Microeconomia e macroeconomia são os dois grandes ramos da economia. A microeconomia estuda as várias formas de
comportamento nas escolhas individuais dos agentes econômicos, enquanto a macroeconomia analisa os processos
microeconômicos observando uma economia como um todo.

Economia de mercado
Economia de mercado é um sistema econômico em que as organizações (bancos, empresas etc.) podem atuar com pouca
interferência do estado. É o sistema próprio do capitalismo.

Economia de subsistência
É um sistema econômico baseado na produção de bens exclusivamente necessários para o consumo básico, imediato. Onde na
produção não existe excedentes, nem relação de caráter econômico com outros mercados produtores.

ATIVIDADES
1- O que é economia?
2- O que significa economia no sentido configurado?
3- O que engloba o conceito de economia?
4- O que sugere a escassez de recursos?
5- Em quais questões fundamentais a investigação dos principais problemas econômicos e as tomadas de decisão baseiam?
6- Quais são os dois grandes ramos da economia?
7- Explique:
a) Economia de mercado
b) Economia de subsistência
AULA 3: TRABALHO

Em ciência econômica, o conceito de trabalho corresponde ao esforço desenvolvido com o objetivo de se


efetuar um determinado processo produtivo. Quem executa esse esforço é, naturalmente, recompensado através
do seu salário.
O trabalho é um dos fatores de produção que, em economia, são usualmente tidos em conta na descrição de
um qualquer processo produtivo.
Podemos considerar vários tipos de trabalho. Se atendermos ao tipo de esforço desenvolvido, o trabalho
poderá ser manual (se é efetuado empregando esforço físico, como é o caso dos trabalhadores da construção civil)
ou intelectual (quando a sua execução implica apenas estímulo mental - tal será o caso, entre outros, do trabalho de
um professor ou de um arquiteto). Poderemos naturalmente encontrar atividades em que trabalho mental e físico
coexistem. É o que acontece. por exemplo, com o trabalho médico ou de enfermagem.
Por outro lado, ele será de execução (se a atividade desenvolvida se consubstanciar na efetiva execução de
uma tarefa - isto é, se for um trabalho direto), de organização (se a tarefa se traduzir na direção daqueles que
efetuam trabalhos de execução - este será, pois, um trabalho indireto) ou ainda de investigação (se o trabalho for de
carácter eminentemente científico).
Por fim, uma distinção bastante importante é a que separa trabalho qualificado (cujo desempenho obriga a
instrução e treino específicos, sem os quais não poderá ser executado convenientemente) de não-qualificado (para o
qual não é necessária preparação específica ou significativa).
Atividade
1- Qual é o conceito de trabalho em ciência econômica?
2- Por que o trabalho é um dos fatores de produção em economia?
3- Explique os vários tipos de trabalho:
a) Manual c) De execução
b) Intelectual d) De organização
4- Diferencie trabalho qualificado de trabalho não qualificado.

Quais são os tipos de trabalho? 


Trabalho Formal ou Assalariado
Profissionais liberais
Trabalho Autônomo e Freelancer
Trabalhador Eventual
Trabalho Voluntário
Empregado Doméstico
Estágio Profissional
Trabalho Informal
Trabalho forçado/Escravizado

O que são relações de trabalho? 

As relações de trabalho nada mais são do que as formas de vínculo que uma pessoa física ou jurídica pode utilizar
para contratar os serviços de alguém. Há relações de trabalho de diversos tipos: é preciso ressaltar, no entanto, que
nem todos os tipos de relações de trabalho são relações de emprego – você pode ter uma relação de trabalho
autônomo, eventual ou avulso, e em nenhuma destas opções será uma relação de emprego. 

Além disso, em diversas áreas econômicas as relações de trabalho têm se dado através de pessoas jurídicas: uma
empresa contrata outra empresa para prestação de serviços, não mantendo vínculo empregatício com os
funcionários que atuarão em seus projetos – é claro, respeitando as exigências legais para que se caracterize o
trabalho eventual e não contínuo.

Então, por relações de trabalho podemos tomar qualquer tipo de laços profissionais entre empresas ou pessoas
físicas – e a nossa legislação permite uma série de tipos de relações de trabalho.

Diferenças entre relação de emprego e relação de trabalho

Quando falamos de relação de emprego, estamos falando especificamente do tipo de relação de trabalho existente
nos empregos assalariados, com carteira assinada, como são comumente chamados.
Neste tipo de atividade, os trabalhadores estão protegidos pela legislação trabalhista vigente para que os contratos
sejam justos e não ultrapassem determinados limites, que visam justamente a preservação da saúde física e mental
dos trabalhadores.
Da mesma forma, os empregadores recebem orientações sobre o que podem exigir dos seus contratados, em
especial a respeito de uma carga horária de trabalho que deverá ser cumprida pelo funcionário.
A diferenciação para os outros tipos de relação de trabalho está justamente na prestação de serviços não eventual –
ou seja, na relação de emprego, o contratado atua constantemente para o mesmo empregador, dependendo
financeiramente dele através do pagamento do salário.

ATIVIDADES

1- O que são relações de trabalho?


2- Caracterize os diversos tipos de relação de trabalho.
3- Onde existe especificamente o tipo de relação de trabalho?
4- O que garante a relação de trabalho?
5- Que orientações os empregadores recebem?
6- Como atua o contratado na prestação de serviços?

QUAL O SETOR DA ECONOMIA GERA MAIS EMPREGO NO BRASIL


De acordo com o economista Paulo Sandroni (2014, p. 142), “Colin Clark parte dos estudos sobre a renda nacional
para relacionar os graus de evolução dos países e a produtividade do trabalho. Nestes estudos, reintroduziu uma
distinção já esboçada pelos demógrafos do século XVIII: a divisão das atividades em setores primário (agricultura),
secundário (indústria) e terciário (serviços)”.
O setor primário é basicamente formado pela agricultura, pecuária, extrativismo mineral, extrativismo vegetal e
extrativismo animal (pesca e aquicultura). Esse tipo de atividade econômica vem sofrendo grandes transformações
tecnológicas, onde a mão de obra é cada vez menos requisitada.
O setor secundário é composto por indústrias na produção de máquinas, equipamentos, alimentos, bebidas,
automóveis, brinquedos, eletrônicos, computadores, celulares, calçados, televisores, geladeiras, fogões, móveis,
confecções, entre outros produtos industrializados, além da construção civil, naval e aeronáutica. Em geral, o setor
industrial vem sofrendo as mesmas transformações do setor primário, em decorrência do avanço tecnológico,
sofrendo reduções na participação da população economicamente ativa (PEA) no País a partir da década de 1980.
Finalmente, o setor terciário, um setor econômico composto por serviços, comércio e turismo, com destaque as
redes de transporte e distribuição de produtos no continental Brasil e o setor de educação e de saúde num país
emergente. Atualmente, o setor terciário emprega mais de 70% da PEA. Tornando-se assim, o setor com maior
empregabilidade nas cinco regiões do País.
É preciso destacar que o setor terciário participa de 72,8% do Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro. Seguido pelo
setor industrial com 20,0% do PIB, e por fim, o setor agropecuário com apenas 7,2% do PIB nacional, conforme os
dados de 2021 do IBGE. E o crescimento do setor terciário vem sendo registrado a partir do final do século XX. Essa é,
na verdade, uma tendência mundial, que ocorreu em maior grau nos países desenvolvidos e que também vem se
manifestando nos países emergentes, entre os quais o Brasil se inclui.
Entre as causas do crescimento no setor terciário brasileiro, podemos destacar:
a) o processo de êxodo rural e a diminuição proporcional do número de empregos no campo;
b) a emergência do sistema de produção flexível da indústria, gerando menos empregos nesse setor e exigindo uma
maior qualificação profissional de seus trabalhadores;
c) o crescimento do consumo da população, que fez com que o setor comercial passasse a receber mais
investimentos nacionais e internacionais;
d) a intensificação do processo de globalização no Brasil, que proporcionou a expansão de práticas relacionadas com
o setor terciário, tais como as telecomunicações, os transportes e outros;
e) o processo de terceirização, ou seja, a designação de serviços específicos para empresas especializadas (limpeza,
vigilância, entregas, etc.) (BRASIL ESCOLA, 2022)..
Apesar do aumento no número de pessoas que estão no mercado de trabalho, os salários estão mais baixos do que
antes e há também muita contratação sem carteira assinada. No segundo trimestre encerrado em agosto deste ano,
o salário médio das pessoas ocupadas era de R$ 2.652. No mesmo período do ano passado, era de R$ 2.794, o que
representa uma queda de 5,3%. E a taxa de informalidade ficou em 39,7% no trimestre junho-julho-agosto, atingindo
39,3 milhões de pessoas em todo o País.
Entre os aspectos preocupantes do crescimento do setor terciário no Brasil, destacam-se: a elevada informalidade
dos empreendimentos, a redução dos direitos trabalhistas e os baixos salários (BRASIL ESCOLA, 2022). Nos dias
atuais, podemos acrescentar também a alta rotatividade e as condições precárias de trabalho em certos segmentos.
Este setor econômico apresenta uma geração de um enorme volume de emprego e renda para PEA. Por se tratar de
uma vertente econômica que vem se transformando desde a Primeira Revolução Industrial, no século XVIII, o setor
secundário vem rigorosamente empregando uma mão de obra mais qualificada e com mais habilidades técnicas pré
requisitadas para desenvolver atividades de níveis mais operacionais.
Em princípio, é relevante ressaltar a valorização que o setor industrial proporciona aos trabalhadores, principalmente
por ser o setor econômico que mais gera emprego com os melhores salários, que agrega mais valor e que vem
beneficiando cada vez mais o trabalhador com a concessão dos seus direitos trabalhistas.
Diferente do setor terciário, o setor secundário é responsável por contemplar as atividades industriais. Nele, a
principal característica é a transformação de matéria-prima em produto final, em bem industrializado e a indústria
possui uma perspectiva de contratação mais “formalizada”, em sua grande maioria por seguir as normas da
Consolidação das Leis do Trabalho (CLT) e valoriza os direitos trabalhistas, garantindo assim seguridade social de
todos os seus benefícios ao colaborador que se disponha e adeque-se a possuir uma posição de empregado dentro
de uma organização industrial.
Ademais, esse tipo de atividade econômica tem se modernizado cada vez mais e melhorando a qualidade da força de
trabalho, investindo em contratação técnica e de nível superior, além de ser altamente atrativa por questões de
reconhecimento técnico profissional e melhor remuneração salarial.
Quando tratamos de qual setor da economia mais emprega homens, o setor terciário continua sendo um destaque
na economia brasileira (UOL, 2022). Segundo um estudo do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio
Vargas (FGV IBRE), entre 2019 a 2021, as funções de vendedor, cabeleireiro e motorista são as que mais geraram
ocupação no mercado de trabalho (UOL, 2022).
Um fenômeno que podemos observar é que as vagas de emprego que menos exigem formação acadêmica foram as
que mais cresceram no País, devido às barreiras de entrada serem muito baixas, o que aumenta a concorrência e
baixa os salários.
O setor de hospedagem e alimentação tem, por sua vez, entrado em uma crescente alta, onde no primeiro trimestre
desse ano teve um aumento de 29,2%, sendo um total de 1,2 milhão de novas vagas no período, segundo a PNAD
Contínua. Por mais que esses sejam números motivadores, devemos fazer uma breve análise do que está
acontecendo na economia brasileira.
O número de desempregados no Brasil já alcançou 9,7 milhões de pessoas, no trimestre terminado em agosto de
2022, de acordo com a PNAD Contínua, do IBGE. E novamente a taxa de desemprego no País caiu de 9,1% para 8,9%
da PEA, no trimestre encerrado em agosto de 2022, porque o número de empregados sem carteira assinada e
ganhando menos do um salário mínimo (R$ 1.212,00) no setor privado bateu recorde da série histórica e chegou a
13,2 milhões de pessoas (IBGE, 2022).
Com certeza, é melhor trabalhar informalmente do que continuar no enorme contingente de desempregados no
Brasil. O ideal seria o pleno emprego com carteira assinada e o pleno emprego é um cenário econômico no qual não
falta trabalho para quem estiver disposto a trabalhar nos três setores econômicos e sempre indica a menor taxa de
desemprego possível. E a criação de novos postos de trabalho no setor primário (fornece a matéria-prima), no setor
secundário (transformação da matéria-prima) e no setor terciário (consumo direto de bens e serviços) é importante
para as famílias brasileiras.
Conclui-se que há nas cidades brasileiras uma fila enorme de desempregados em busca de uma vaga de emprego,
devido à mecanização na agropecuária, a robotização na indústria automobilística e a informatização nos bancos,
como também, a falta de qualificação profissional e o menor dinamismo da aquicultura, da indústria de
transformação e do turismo. E muitos desempregados, sobretudo, os jovens não formados desejariam trabalhar
formalmente ganhando um salário mínimo por mês numa fábrica, mas não encontram vaga disponível no mercado
de trabalho cada vez mais competitivo e globalizado. Enfim, precisamos urgente, de mais projetos de geração de
emprego e renda no Brasil.

ATIVIDADES

1- Cite e explique os setores da economia


2- Quais as causas do crescimento do setor terciário?
3- Como é o salário das pessoas que estão empregadas?
4- Qual aspecto preocupante do crescimento do setor terciário?
5- Como se posiciona o setor secundário desde a Primeira Revolução Industrial?
6- O que o setor industrial vem proporcionando aos trabalhadores?
7- Como o setor secundário se diferencia do setor terciário? Qual sua principal característica?
8- Qual setor mais emprega homens? Quais funções?
9- Qual fenômeno podemos observar nas vagas de emprego?
10- Como foi a taxa de desempregados no Brasil em 2022? Por quê?
11- O que seria ideal para o trabalhador?
12- O que podemos concluir que há nas cidades brasileiras?
13- Por que precisamos de projetos de geração de emprego e renda no Brasil?

DESEMPREGO
Definição de desemprego
Segundo o dicionário, o desemprego “é a falta de emprego; situação em que parcela da força de trabalho não
consegue obter ocupação”.
O desemprego é sentido de várias formas, como pela falta de dinheiro.
Podemos definir desemprego também como sendo algo que atinge grande parte da população em idade ativa, a
chamada População Economicamente Ativa (PEA), que, ao não conseguir empregos formais, passa a viver na
informalidade, em subempregos, ou mesmo sem nenhuma ocupação. Em todos os casos, essas pessoas passam a
integrar a População Economicamente Inativa (PEI).

Contudo, há casos em que os desempregados formais (aqueles que possuíam empregos com carteira assinada e
demais garantias celetistas) encontram ocupação no mercado informal, como ambulantes, camelôs, autônomos,
entre outros. Essas pessoas, mesmo estando empregadas informalmente (sem as garantias celetistas), podem ser
consideradas desempregas por órgãos oficiais, como o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Para o IBGE, são consideradas desempregadas todas as pessoas acima de 14 anos que não estão trabalhando, mas
que estão à procura de trabalho. Contudo, não basta não ter um emprego para ser considerado um desempregado.
Há os casos de universitários que dedicam seu tempo somente aos estudos, donas de casa que não possuem
emprego fora de seus domicílios, empreendedores informais etc.

Causas do desemprego
As causas do desemprego são as mais variadas e diversas, desde mudanças estruturais e inovações tecnológicas a
crises econômicas e sociais. Vejamos algumas delas.

O surgimento de inovações técnicas e científicas sempre, ao longo da história, trouxe mudanças na sociedade,
comportamentais e/ou econômicas. Como exemplo, temos a Revolução Industrial, que substituiu o trabalho da
manufatura pelo trabalho industrial.

Durante muito tempo, ainda nos primórdios da Revolução Industrial, no século XIX, pessoas deixaram suas casas na
zona rural para tentar a vida na zona urbana. Eis aí uma causa de desemprego: o excesso de mão de obra. É comum
encontrarmos trabalhos simples que pagam pouco e com inúmeros candidatos às vagas, mas pode ser que não haja
vaga para todos, gerando-se desemprego.
Na mão contrária, temos as mesmas inovações técnicas que necessitam de mão de obra qualificada, mas há poucos
profissionais que preencham os requisitos. Mais uma causa do desemprego: a falta de qualificação e
profissionalização na sociedade.

Há também as causas que ocorrem por crises econômicas, sanitárias, políticas e sociais. Em todas essas as crises, os
postos de trabalho mais vulneráveis são os mais simples e pelos quais se recebe menos, como serviços gerais,
auxiliares e cargos afins.

Tipos de desemprego
Os tipos de desemprego estão relacionados às causas do desemprego. Uma parcela da população fica desempregada
por conta de alguma mudança brusca na sociedade, como intensificação da tecnologia, crise econômica ou mesmo
contenção de gastos por parte das empresas. Veja os tipos de desemprego e suas causas:

Desemprego estrutural
Ocorre quando há uma mudança estrutural na sociedade. Os trabalhadores atingidos por esse tipo de desemprego
não conseguem adequar-se à nova realidade do mercado de trabalho ou às novas demandas trabalhistas.

Geralmente ocorre quando há crescimento econômico e mudança de paradigmas, como a substituição da máquina
de escrever pelo computador. Nesse exemplo, o datilógrafo, caso não aprendesse a mexer em computadores, estaria
desempregado, encaixando-se nesse tipo de desemprego.

Desemprego conjuntural
Ocorre por um conjunto de mudanças, como:
crises
pandemias
epidemias
desastres naturais, entre outros
Dos tipos de desemprego, esse pode ser considerado o mais fácil de ser contornado, pois tais mudanças são
passageiras, o que acarreta, posteriormente, na contratação dos antigos trabalhadores, quando a situação vir a
melhorar.
Acontece em determinadas épocas do ano. Muito comum em áreas agrícolas, que têm grande demanda durante o
plantio e a colheita, mas, na maior parte do ano, a demanda de trabalho diminui-se, bem como o número de
trabalhadores.

Desemprego friccional
Aqui temos um tipo que atinge pessoas que podem estar à procura do primeiro emprego, que saíram do antigo
emprego para buscar um melhor, ou que foram demitidas e ainda estão à procura, mas recebendo auxílios
trabalhistas, como o seguro-desemprego.

Consequências do desemprego
O desemprego gera consequências em toda a sociedade. Isso porque, com ele, há uma redução do número de
pessoas com renda fixa, o que diminui o consumo e, consequentemente, afeta o giro da economia.

Em segundo lugar, um território (uma cidade, um estado ou um país) com alto número de desempregados pode
significar má administração pública e aumento das desigualdades sociais. Esses fatores podem afugentar investidores
estrangeiros que, ao verem essas mazelas, acabam por concluir como sendo um risco o investimento nesses lugares.

Por último, mas não menos importante, o desemprego pode trazer sérios problemas psicológicos àqueles que estão
nessa condição, como a depressão. Nesse caso, pode-se dizer que, além de um problema econômico, o desemprego
deve ser encarado como um problema de saúde pública.

Taxa de desemprego
Em nível mundial, uma das responsáveis por medir-se as taxas de desemprego é a OIT. Essa organização tem a
missão de “promover oportunidades para que homens e mulheres possam ter acesso a um trabalho decente e
produtivo”, segundo palavras dela mesma.
De acordo com a OIT, em 2020, mais de 41 milhões de pessoas estavam desempregadas na América Latina e Caribe,
o que significa, aproximadamente, 13% da PEA. Um número alarmante, pois evidencia as fragilidades econômicas
que os países dessa área do globo sofrem, além de explicitar a má distribuição de renda e as desigualdades sociais.
Taxa de desemprego no Brasil
Segundo a PNAD de 2020, a taxa de desocupação (termo usado pelo instituto) no Brasil no ano citado é de 13,3%,
com um leve aumento se compararmos com 2019, ano em que a taxa era de 12%. Em termos quantitativos, a
porcentagem de 2020 corresponde a mais de 13 milhões de brasileiros em idade de trabalhar que estão
desamparados pelo mercado formal."

ATIVIDADES

1- Quais as duas formas podemos definir desemprego?


2- O que são os desempregados formais?
3- Quais pessoas são consideradas desempregadas segundo o IBGE?
4- Quais são as causas do desemprego?
5- De um exemplo do surgimento de inovações técnicas e científicas ao longo da história.
6- Cite 2 causas do desemprego
7- O que causa o desemprego?
8- Cite e explique os tipos de desemprego
9- Caracterize as taxas de desemprego

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