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dinâmica o orador deve escolher quem será o próximo, até que todos os estudantes tenham a
oportunidade de participar da conversa.
2. Organizar uma rotina de pensamento sobre o tema “Eu e o trabalho”, de modo que os estudantes
escrevam: “Hoje eu estou assim…”, “Daqui 5 anos, eu espero estar assim…” e, “Para daqui 10 anos
minha expectativa é …” . Essa produção poderá ser guardada pelos estudantes para serem revisitadas ao
longo de suas vidas, para isso, se possível, sugerir o uso de uma ferramenta digital que possibilita ao
jovem enviar um e-mail para si mesmo no futuro.
3. Utilizar as ideias da rotina de pensamentos sobre “Eu e o trabalho” para propor aos aos estudantes
realizar um planejamento para viabilizar a concretização dos projetos de vida na forma de uma rota de
percurso profissional definindo metas de curto, médio e longo prazo, considerando que podem haver
revisões periódicas com o decorrer dos anos de sua vida.
4. Organizar pequenos grupos para discutir as realidades financeiras dos estudantes e discutir
possibilidades de obtenção de renda para auxiliar na concretização dos projetos de vida, considerando
bolsas de estudos, estágios remunerados, trabalhos como jovem aprendiz, a realização de
financiamentos como oferecido pelo Fundo de Financiamento Estudantil (FIES), ou outros meios de
financiamentos, empréstimos ou formas de investimentos a curto prazo.
5. Em seguida realizar a modelagem das possibilidades utilizando funções exponenciais e taxas reais de
juros aplicadas no Brasil, permitindo uma análise e reflexão sobre a saúde financeira, tais como resgate
de investimentos ou pagamentos de empréstimos, antes de realizar esses tipos de compromissos
financeiros. Pode-se solicitar um relatório ou planilha com os estudos realizados.
6. Incentivar a revisita ao Glossário Crítico do “Economiquês”, elaborado pelos estudantes desde o começo
das aulas desta Unidade, para verificar a possibilidade de inserção de novos termos. Poderá ser
orientada a realização da leitura de toda sua composição de modo a refletir sobre o que aprenderam
durante cada uma das vivências realizadas. Nessa etapa final, sob orientação do professor, os estudantes
podem construir alguns critérios de avaliação desse material produzido, de modo que a análise não seja
subjetiva e que possa contribuir para o aperfeiçoamento dessa criação que é de todos.
Propostas de Avaliação
Economia e Trabalho
Investigação Científica
(EMIFCG01) Identificar, selecionar, processar e analisar dados, fatos e evidências com curiosidade, atenção,
criticidade e ética, inclusive utilizando o apoio de tecnologias digitais.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCG07) Reconhecer e analisar questões sociais, culturais e ambientais diversas, identificando e
incorporando valores importantes para si e para o coletivo que assegurem a tomada de decisões conscientes,
consequentes, colaborativas e responsáveis
Empreendedorismo
(EMIFCG12) Refletir continuamente sobre seu próprio desenvolvimento e sobre seus objetivos presentes e
futuros, identificando aspirações e oportunidades, inclusive relacionadas ao mundo do trabalho, que orientem
escolhas, esforços e ações em relação à sua vida pessoal, profissional e cidadã.
Investigação Científica
(EMIFCHS01) Investigar e analisar situações-problema envolvendo temas e processos de natureza histórica,
social, econômica, filosófica, política e/ou cultural, em âmbito local, regional, nacional e/ou global,
considerando dados e informações disponíveis em diferentes mídias.
Mediação e Intervenção Sociocultural
(EMIFCHS08) Selecionar e mobilizar intencionalmente conhecimentos e recursos das Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas para propor ações individuais e/ou coletivas de mediação e intervenção sobre problemas de
natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no
respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
Empreendedorismo
(EMIFCHS10) Avaliar como oportunidades, conhecimentos e recursos relacionados às Ciências Humanas e
Sociais Aplicadas podem ser utilizadas na concretização de projetos pessoais ou produtivos, em âmbito local,
regional, nacional e/ou global, considerando as diversas tecnologias disponíveis, os impactos socioambientais,
os direitos humanos e a promoção da cidadania.
1. Apresentar aos estudantes a proposta central do bimestre: árvore genealógica do trabalho, e abrir o
debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar
na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas
expectativas de vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas
periódicas, para um acompanhamento crítico dos processos e produções em andamento. Promover
coletivamente a elaboração de algumas evidências de aprendizagem, para que os(as) estudantes
tenham clareza do que é esperado como aprendizagem para o bimestre. É muito importante garantir
uma escuta sensível em relação aos entendimentos, anseios, receios e objetivos de cada um(a),
evidenciando o caráter participativo e democrático desta unidade curricular.
3. Selecionar, previamente, imagens que ilustrem as formas de trabalho relacionadas aos modos de
produção de subsistência, escravagista e capitalista, em vários momentos históricos e culturais. Uma
possível fonte para a seleção das imagens é o site: https://pixabay.com/pt/*
4. Solicitar que a turma se divida de forma espontânea em 7 grupos. Cada grupo deve escolher três
imagens e debater a partir das seguintes reflexões: O que essas imagens nos contam sobre as formas
de trabalho ao longo dos anos? Existem relações entre as formas de trabalho nas imagens? Quais as
relações entre essas imagens e a nossa realidade?. Acordar com a turma o tempo para a realização do
debate.
5. Convidar dois representantes de cada grupo para apresentar para toda a turma as reflexões dos seus
grupos. Durante a apresentação o(a) professor(a), de forma dialógica, fará intervenções no sentido de:
6. Provocar e estimular a percepção da realidade social econômica civilizatória, no sentido de garantir que
os e as estudantes identifiquem as características relacionadas ao trabalho modos de produção de
subsistência, escravagista e capitalista em uma perspectiva histórica, antropológica, sociológica;
7. Promover uma reflexão pautada na memória e na identificação crítica e simbólica das relações
econômicas e seus desdobramentos na vida coletiva e individual dos sujeitos sociais;
9. Propor que após as reflexões e debates realizados, os e as estudantes realizem um registro coletivo em
um mural que possa ficar colado na sala de aula sobre a seguinte reflexão: Quais indícios essas formas
de trabalho nos fornecem para compreender a realidade atual?
10. Promover um momento de sensibilização e autoria para os primeiros registros no Glossário Crítico do
“Economiquês”, como os conceitos sobre: trabalho, modos de produção, desigualdade e etc. É
importante neste momento discutir com os e as estudantes sobre a compreensão de registros
contínuos, ou seja, explicar para a turma a importância de retomar continuamente os registros sobre
conceitos complexos como os que estarão presentes neste aprofundamento.
11. Mediar os registros coletivos destacados no mural, no sentido de promover identificações sobre quais
elementos apontam na direção de que a economia se aprende e se constrói na amplitude das
interações sociais, culturais e políticas. Convide-os a pensar se a economia também faz parte da
construção da nossa subjetividade.
12. Convidar os e as estudantes a debaterem coletivamente quais são os seus entendimentos acerca do
que é uma árvore genealógica. É importante que eles e elas compreendam que a árvore genealógica é
uma representação visual de uma pessoa que deseja conhecer a linha histórica de sua origem e que
pode ser usada para o registro das atividades laborais (trabalho) realizadas pelos seus ancestrais(pais,
avós, bisavó, trisavó e tetravó).
13. Propor e discutir com os e as estudantes a elaboração de uma pesquisa de campo, para o
levantamento de práticas e pessoas pertinentes às atividades laborais dos ancestrais da turma. Explicar
para os e as estudantes que essa modalidade de pesquisa é utilizada especialmente nas Ciências
Sociais, com o objetivo de fazer um levantamento de dados, com uso de roteiros de entrevistas.
Elaborar com a turma os roteiros, contemplando: fatos, acontecimentos históricos, como viviam, o que
faziam como forma de trabalho.
14. Preparar a organização para produção árvore genealógica, considerando as questões técnicas: utilidade
do organograma ou diagrama na mensuração desse conhecimento. Indicar que o(a) estudante fica na
base e sobe através de linhas para as sucessivas camadas geracionais básicas (pais, avós, bisavó, trisavó
e tetravó). Aproveitar esse momento de organização para pactuar quais serão os critérios de avaliação,
abra espaços para que os e as estudantes tragam sugestões e apresente algumas, como: relacionar as
atividades de trabalho com um dos modos de produção; curadoria dos dados levantados na pesquisa
de campo; identificar a historicidade do trabalho e etc.
15. Produzir individualmente, em folhas grandes, a árvore genealógica do trabalho da família, a partir dos
registros coletados sobre as atividades laborais de seus ancestrais, colhidos na pesquisa de campo.
16. Promover um debate considerando as seguintes reflexões: O que mudou na sua história laboral
transgeracional? O que permanece na sua história transgeracional? Até que ponto essa história o
influencia?
17. Propor a livre divisão da turma em 07 grupos e cada grupo, em uma folha de papel kraft, vai construir
coletivamente um quadro, com identificação de semelhanças e diferenças entre as histórias laborais de
cada um e como essas histórias os influenciam.
18. Promover um momento de apresentação dos quadros elaborados pelos grupos para toda a turma.
19. Considerando a perspectiva de aula invertida, propor à turma que leia as definições de trabalho,
mercadoria e mais-valor apresentadas no Pequeno glossário marxiano | Taylisi de Souza Corrêa Leite
|Cult e elabore três relações entre esses conceitos e as vivências do bimestre. Essas relações devem ser
pautadas nas compreensões dos e das estudantes (considerando que esses conceitos estão presentes
na formação geral básica) e elas servirão de base para a identificação das fragilidades e dos pontos
ainda não alcançados sobre os conceitos.
● Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento, pode ser interessante a leitura do
artigo Considerações em torno da obra O Capital de Karl Marx no que tange à mercadoria,
valor e trabalho |Evandro José Machado | Kínesis.
20. Elaborar uma sistematização das compreensões dos conceitos e das relações percebidas. Neste
momento, pode ser interessante utilizar trechos do episódio Marxismo: o que você precisa saber para
entender | História FM | Spotify.
22. Propor à turma, após esses registros, que se organize em dois grupos, para revisitar as árvores
genealógicas do trabalho familiar e desenvolver uma análise por grupo, em formato de resumo,
considerando também o mural elaborado no bimestre, para responder às seguintes chaves de reflexão:
Professor(a), caso você deseje realizar sua própria curadoria de imagens, algumas palavraschaves que podem
auxiliar neste momento são: trabalho escravo, agricultura intensiva, construção civil, indústria, trabalho
assalariado, subsistência, agricultura, exploração e escravidão.
Propostas de Avaliação
Considerando o caráter deste bimestre a avaliação contínua pode ser desenvolvida através de rubricas ao final
de cada atividade, os critérios avaliativos devem ser decididos em conjunto com os e as estudantes e os
tópicos das dimensões avaliativas devem ser explicados e contextualizados com as habilidades para toda a
turma. Essa avaliação pode ser realizada de forma coletiva e individual.
Utilize essa mesma abordagem para a autoavaliação, convide os e as estudantes a realizarem suas
autoavaliações a partir da rubrica.
Sugestão de rubrica:
O segundo bimestre foca nas relações entre a economia e a vida cotidiana dos e das
estudantes, através do debate sobre orçamento doméstico, inflação e direitos trabalhistas,
temas que estão presentes também nas mídias. Dessa forma, trabalhá-los na perspectiva das
Ciências Humanas e Sociais Aplicadas promove uma maior compreensão da conjuntura que
impacta a vida dos e das estudantes e suas famílias.
A estratégia central deste bimestre é abordar esses subtemas, por meio de vivências com
o Teatro do Oprimido. A escolha dessa proposta dialoga com a compreensão de que as
relações entre economia e as juventudes são plurais e atravessadas por contextos históricos,
econômicos e culturais. Dessa forma, promover uma estratégia em que as vivências, as
histórias genealógicas do trabalho das famílias, as experiências cotidianas desses(as) jovens e
seus conhecimentos prévios estejam no centro do processo é oportunizar e desenvolver um
debate crítico sobre a realidade dessas juventudes.
Essa estratégia deve se materializar como um processo: no bimestre será produzida uma
peça de teatro, os e as estudantes poderão estar em cartaz diversas vezes. Oferece-se, assim,
uma perspectiva de progressão analítica, por meio da dramaturgia, acerca das relações entre
suas vidas e a economia.
Integrado à produção da peça de teatro, propomos o desenvolvimento de um diário de
experiências, um instrumento de registro contínuo dos e das estudantes sobre as vivências
no teatro e as relações construídas com os objetos de conhecimento em questão. O objetivo
é que os(as) estudantes realizem seus registros, de forma criativa e autoral, tendo em vista a
experiência com o teatro. Esse instrumento pode ser um caminho potente para registros
criativos no Glossário Crítico do “Economiquês”, uma vez que os(as) estudantes trabalharão
com abordagens cotidianas da economia.
● Orçamento doméstico;
● Inflação;
● Direitos trabalhistas.
1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, vivências a partir do Teatro dos Oprimidos (aqui
pode ser interessante o vídeo:o vídeo O teatro do Oprimido | Janaina Russeff | YouTube) e propor a
construção de um Diário de Experiências. Abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de
aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos,
estratégias, instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de vivências neste
aprofundamento.
2. Apresentar aos estudantes a proposta de desenvolvimento de um diário das experiências, em que eles
e elas deverão realizar registros (em diferentes formatos) acerca das experiências artísticas e
pedagógicas deste bimestre.
3. Apresentar aos estudantes a problematização central deste bimestre: Afinal, e eu com a economia?.
Promover uma discussão das relações que eles e elas estabelecem entre a economia e a sua vida
cotidiana, caso seja necessário, proponha algumas reflexões, como: As atuais compras mensais da sua
família são as mesmas de alguns anos atrás? O que a sua família consegue fazer com a renda mensal
de todos e todas que trabalham? Os trabalhadores e trabalhadoras da sua família têm carteira
assinada? Se não, quantos têm plano de saúde?
4. Convidar, inicialmente, os e as estudantes para refletir sobre quais são as relações que eles e elas
constroem sobre orçamento doméstico, inflação e direitos trabalhos, com a sua vida cotidiana. Em
seguida, pedir para que eles e elas se organizem em grupo e cheguem a uma resposta, em seguida,
propor que cada grupo apresente suas respostas para os outros grupos e que a classe construa
coletivamente quais são as relações compreendidas como estruturantes pela turma.
5. Propor que os e as estudantes pesquisem em jornais e/ou revistas, matérias e/ou reportagens que
exemplifiquem os pontos debatidos anteriormente. O objetivo é montar um acervo da turma, com
diferentes situações e abordagens sobre as relações apontadas pela turma.
Professor(a), caso você sinta necessidade de apoiar os e as estudantes nessa curadoria, aqui
estão algumas sugestões que podem ser utilizadas para exemplificar a proposta:
▪ Mais de um terço das famílias relata queda da renda mensal no primeiro trimestre, aponta
pesquisa | G1
▪ Mães são responsáveis pelo orçamento familiar em 56% dos lares brasileiros | FABASA
▪ Gás consome 22% do orçamento de serviços básicos dos mais pobres | Folha de S. Paulo
▪ Em BH, compra com R$ 100 que preenchia carrinho agora cabe em cestinha | Gabriel
Ronan | O Tempo
6. Apresentar aos estudantes o que é o Teatro dos Oprimidos e o que são os jogos teatrais, compostos por
dois princípios: as regras e a liberdade (as regras representam a sociedade e suas regras estruturantes;
a liberdade representa a criatividade, o repertório de vivências pessoais). É importante garantir neste
momento que os e as estudantes compreendam a base desta proposta, ou seja, que eles e elas
compreendam o quanto as suas vivências, conhecimentos prévios escolares e não escolares,
experiências, sonhos, desejos e etc. compõem a estrutura desta perspectiva de teatro.
7. Convidar os e as estudantes a se organizarem em grupos e propor que cada grupo interprete uma cena,
de maneira espontânea, sem roteiro, a partir do Teatro Imagem (técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui
pode ser interessante o vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=b5aMlBahAf0) sobre uma das
relações que eles e elas apontaram no início do bimestre.
Quais aspectos vivenciados nas cenas dialogam com a minha realidade? Por quê?
10. Promover um momento para que a turma registre coletivamente no Glossário Crítico do
“Economiquês” os conceitos trabalhados até o momento. Incentive os estudantes a fazer esse registro
de forma criativa, usando, por exemplo, recursos da HQ e que dialoguem com as vivências do teatro.
Alguns possíveis conceitos: inflação, poder aquisitivo/compra, juros, orçamento etc.
11. Organizar novos grupos, sortear para cada grupo uma matéria ou reportagem do acervo da turma e
propor que os grupos interpretem, a partir do Teatro Jornal (técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui
12. Organizar novos grupos e propor que os grupos interpretem, a partir do Teatro Arco-Íris dos Desejos
(técnica do Teatro dos Oprimidos- aqui pode ser interessante o vídeo:
https://youtu.be/a8R0RDeSgRc?t=193), os pontos discutidos na roda anteriormente. Garantir que os e
as estudantes coloquem em cena o que foi apontado como desejo, como caminho possível da
realidade e, principalmente, que eles e elas interpretem o final que gostariam que aquelas realidades
(das matérias) tivessem.
13. Convidar os e as estudantes a partilharem as experiências anotadas no diário e, com base nelas, o(a)
professor(a) deve construir falas de sínteses teórico-conceituais e sua relação com a vida cotidiana dos
e das estudantes que, eventualmente, ainda não tenham sido alcançadas, como:
Propostas de Avaliação
natureza sociocultural e de natureza ambiental, em âmbito local, regional, nacional e/ou global, baseadas no
respeito às diferenças, na escuta, na empatia e na responsabilidade socioambiental.
2. Apresentar a problemática central deste bimestre: A economia explica o Brasil? e propor que os e as
estudantes produzam uma “tempestade de ideias”, para resgatar e ampliar os conhecimentos sobre os
setores produtivos da economia. Caso a turma tenha dificuldades em iniciar o levantamento de ideias,
apresente algumas chaves de reflexão, como:
a. Quais são as características fundamentais de cada setor?
b. Quais as características dos setores no território brasileiro?
c. Qual o setor predominante na nossa região?
d. Em qual setor a maior parte dos familiares trabalha?
e. Há concentrações de capital e de produção nos setores?
Promover um momento para que a turma registre coletivamente no Glossário Crítico do
“Economiquês” os conceitos vivenciados, incentive que esse registro seja criativo e que dialogue com
os interesses da turma.
4. Considerando a carga horária do bimestre, pondere a estrutura que será desenvolvida no projeto de
pesquisa, como sugestão, indicamos os seguintes pontos:
6. Convidar os e as estudantes a apresentarem seus interesses para a turma e propor que eles e elas
encontrem interesses que dialoguem entre si e formem trios ou quartetos de trabalho. Neste
momento, é importante cuidar do processo de mediação, considerando que este mapeamento é um
exercício complexo e que talvez os e as estudantes tenham um pouco mais de dificuldade para criar as
conexões.
7. Explicar para os grupos o que se compreende por problema de pesquisa e apresentar alguns exemplos,
como: Qual setor produtivo predomina na região nordeste do estado de Minas Gerais? Quais as
contradições entre as áreas de maior concentração de riqueza produtiva do estado de Minas Gerais em
relação ao desenvolvimento social? Neste momento, é importante apresentar problemas de pesquisa
mais amplos, para não condicionar os interesses, apresentando apenas alguns horizontes possíveis.
Pode ser interessante resgatar o modelo de projeto abordado anteriormente para ajudar na
exemplificação.
8. Propor que cada grupo tente elaborar uma primeira versão do problema de pesquisa. Promover
momentos de orientação com os grupos, ajudando-os na delimitação dos temas até o desenvolvimento
do problema de pesquisa.
9. Promover com os grupos, após a definição do problema de pesquisa, um roteiro inicial para auxiliar nos
primeiros levantamentos bibliográficos e fontes. O objetivo é que os grupos encontrem informações
iniciais sobre a pesquisa, para iniciar o desenvolvimento de uma hipótese.
10. Propor que os grupos pesquisem o que é uma hipótese e boas técnicas de elaboração. Neste momento,
é importante dialogar com os e as estudantes sobre o caráter investigativo das hipóteses, enquanto
uma tentativa de responder ao problema de pesquisa, que pode ser revisitada ao longo do processo.
11. Apresentar para a turma, após a elaboração das hipóteses, algumas chaves de reflexão para ajudar no
desenvolvimento do trabalho de seleção de informações, materiais e fontes confiáveis. Um possível
caminho, pode ser através da seguinte reflexão: Quem é a bibliografia da minha bibliografia?, ou seja,
proponha que os e as estudantes mapeiem quais são as referências das primeiras fontes que eles e elas
tiveram contato. Esse exercício de estudar referências bibliográficas é um potente caminho para ajudar
nesse momento. Seria interessante, também, convidar estudantes universitários que estejam
envolvidos com pesquisas com temáticas afins à da unidade para o desenvolvimento de pequenas
oficinas sobre as diferentes técnicas de levantamento bibliográfico, de estudo, de seleção criteriosa de
informações e fontes e de curadoria de materiais. Apresentar essa diversidade de processos pode ser
um caminho didático para esta etapa tão importante.
13. Pactuar com os grupos quais serão os critérios de avaliação dessas pesquisas. É importante abrir espaço
para que a turma proponha alguns critérios e você, professor(a), pode propor alguns, como: curadoria
das fontes de pesquisa; seleção de conceitos e referência coerentes com o problema de pesquisa; o
grupo estabelece relações entre as fontes, teorias e conceitos com o problema proposto e etc.
14. Promover, caso seja possível na sua escola, momentos de parada para que outros professores e
professoras possam realizar a leitura crítica das pesquisas em desenvolvimento e apresentar
contribuições para os grupos, ampliando os repertórios e horizontes de análise e compreensão das
propostas.
15. Viabilizar momentos de parada para apresentações prévias das pesquisas, efetuando rodas de diálogo e
troca sobre as descobertas feitas sobre os setores produtivos, os procedimentos metodológicos, as
dificuldades, as bibliografias etc., a fim de que os e as estudantes vivenciam uma experiência de
pré-banca, ou seja, um treinamento para a apresentação para as bancas.
16. Promover, ao final das pesquisas, bancas de avaliação dos projetos. Propor que os grupos escolham
professores e professoras da escola, ou convidados externos, e apresentem as pesquisas e dialoguem
com as contribuições da banca. Neste momento, pode ser interessante convidar a comunidade escolar
para participar, conhecer e prestigiar os grupos e suas pesquisas.
Propostas de Avaliação
O(a) professor(a) poderá, ao longo do bimestre, registrar suas observações sobre o desenvolvimento
dos projetos, pautadas nos critérios de avaliação pactuados com os e as estudantes.
Sugestão de subtemas:
2. Apresentar aos estudantes uma definição do que é um observatório de pesquisa (aqui pode ser
interessante a leitura de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico | UCS | disponível em
7. Desenvolver roteiros de pesquisa para cada grupo, porém com a participação de toda a turma, para
que assim os e as estudantes consigam compreender todas as pesquisas que o observatório produzirá.
8. Promover neste momento de elaboração dos roteiros quais serão os critérios de avaliação dessas
pesquisas. É importante abrir espaço para que a turma proponha alguns critérios e você, professor(a),
pode propor alguns, como: curadoria das fontes de pesquisa; sínteses com referências bibliográficas;
conteúdo coerente com o tema e etc.
9. Solicitar que os e as estudantes criem uma conta em uma rede social para a turma e um responsável
de cada grupo para a gestão do perfil.
11. Garantir um tempo para registros no Glossário Crítico do “Economiquês, focando a discussão de
conceitos como: trabalho, desigualdade, desemprego, valor etc
12. Realizar momentos de socialização e troca entre os grupos acerca do andamento das pesquisas, dos
dados e informações mais relevantes, das maiores dificuldades e após esses momentos de partilha e
mediação do(a) professor, propor que cada grupo elabore vídeos divulgando os resultados e/ou dados
da pesquisa até o momento. Propor aos estudantes que na produção dos vídeos eles e elas
apresentam conexões entre as pesquisas e o dia a dia da comunidade à qual fazem parte.
13. Propor aos estudantes que elaborem os registros dos conceitos que estão em desenvolvimento no
Glossário Crítico do “Economiquês” neste bimestre, no formato de um pequeno roteiro de vídeo, e
solicitar que eles e elas produzam vídeos para a rede social abordando esses conceitos e utilizando os
registros realizados no glossário.
14. Ao final do bimestre, propor que a turma faça uma série de vídeos, apresentando o mapa do Brasil por
regiões, evidenciando assim as contradições, desigualdades e semelhanças sobre as Juventudes e o
Trabalho no território brasileiro.
Propostas de Avaliação
Para as habilidades (EMIFCHS01) e (EMIFCHS07) produza registros das aprendizagens dos e das
estudantes durante os momentos de partilha e de mediação dos registros no mapa do Brasil, ao longo do
bimestre. Esses registros podem ser feitos a partir de chaves de reflexão para mapear as evidências de
aprendizagem, como: Quais conceitos eles e elas já conseguem compreender? As desigualdades no território
brasileiros entre as juventudes e o trabalho estão sendo percebidas? Eles e elas estão conseguindo mapear as
semelhanças entre as juventudes? e etc.
Para as habilidades (EMIFCHS03) e (EMIFCHS06) acompanhe a produção dos roteiros de cada vídeo,
como os e as estudantes conseguiram sistematizar os dados e informações, quais estratégias criativas foram
consideradas para a comunicação e se a mediação dos comentários nos vídeos tem sido feita com
embasamento científico, criatividade e propondo soluções e/ou avanços.
Economia e Trabalho
Desenvolvimento Econômico
Sugestão de subtemas:
● Desenvolvimento socioambiental;
● Desenvolvimento social;
● Desenvolvimento econômico.
4. Mediar a organização dos(as) estudantes em dois “times” a partir de suas auto-percepções acerca de
suas habilidades: 1- AUDIOVISUAL (a ideia é formar um time que gosta e tem habilidades
relacionadas ao audiovisual); 2- COMUNICAÇÃO ( a ideia é formar um time que gosta de conversar,
de comunicação e de abordagens pessoais). Neste momento cada estudante deve escolher em qual
time ele(a) se encaixa. Pedir que a classe construa uma tabela ou outra forma de registro e deixe
fixada na parede da sala de aula, para que todos e todas conheçam as potencialidades da turma.
5. Solicitar que os e as estudantes se organizem em quartetos, considerando que cada quarteto deve ter
dois integrantes de cada um dos times de habilidades já definidas (2 do audiovisual e 2 da
comunicação).
8. Promover paradas para que os grupos partilhem com a turma os processos de produção e troquem
experiências e sugestões acerca dos roteiros, das entrevistas, das edições, das filmagens e das
aprendizagens. Convidar os e as estudantes a refletirem coletivamente nesses momentos acerca de
alguns pontos que podem nortear, você, professor, no acompanhamentos das aprendizagens, como:
Com quais percepções coletadas até o momento ele e elas concordam?
Os e as estudantes têm conseguido notar pontos problemáticos, como o entendimento de
que todo crescimento econômico gera desenvolvimento social?
Quais noções de desenvolvimento a fala do entrevistado carrega? Como eles e elas
percebem isso?
9. Durante esses momentos, propor os registros coletivos no Glossário Crítico do “Economiquês” sobre
os conceitos trabalhados: desenvolvimento, crescimento econômico, retrocesso econômico etc.
Aproveitar para pactuar com os e as estudantes quais evidências de aprendizagem serão
consideradas nesta atividade. Apresentar possibilidades de reflexão para a turma, como:
identificação de equívocos que podem ter surgido nas entrevistas, complexidade do conceito de
desenvolvimento, relação entre o repertório dos entrevistados e as estruturas sociais, políticas e
econômicas. Em alguns desses momentos, é interessante promover uma roda de trocas a partir da
leitura do significado de desenvolvimento econômico apresentado no Dicionário de Economia
(Disponível em:
http://www2.fct.unesp.br/docentes/geo/magaldi/GEO_ECONOMICA_2019/dicionario-de-economia-s
androni.pdf). Para auxiliar nesse debate, algumas chaves de reflexão podem ajudar, como:
Alguns pontos apresentados nesta definição de algum modo têm aparecido nas entrevistas?
Se sim, de quais maneiras?
A complexidade dessa definição tem sido evidente para os e as estudantes durante o
desenvolvimento do minidocumentário?
10. Promover uma sessão de cinema, para que os grupos assistam aos mini documentários produzidos
pelos outros grupos, com o objetivo de mapear sintonias, divergências e particularidades entre as
opiniões apresentadas.
11. Desenvolver com a classe toda um mapa mental (pode ser feito na lousa ou em uma grande folha de
papel pardo, com a mediação do professor), sintetizando as informações dos mini documentários a
partir da seguinte reflexão: Quais são os pontos apresentados nos mini documentários que nos
fornecem conhecimento sobre:
a. Desenvolvimento socioambiental;
b. Desenvolvimento econômico-social;
c. Desenvolvimento econômico.
12. Apresentar uma sistematização dos pontos levantados pela turma, evidenciando as diferentes
compreensões acerca do que é desenvolvimento, dos acertos, erros e/ou equívocos sobre as
informações/objetos do conhecimento, ressaltando a complexidade do debate sobre
desenvolvimento e da importância de compreender a influência das macroestruturas nas percepções
sociais, como: classe, gênero, raça, norte e sul global e etc.
13. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas e o percurso vivenciado durante
o bimestre.
Propostas de Avaliação
Planeje momentos de parada, ao longo do processo, para que os e as estudantes possam avaliar,
replanejar e dialogar acerca dos resultados alcançados até aquele momento. Considere um diálogo
provocativo acerca das seguintes reflexões: o que foi significativo até agora, o que foi mais fácil de mobilizar
e/ou produzir, qual a maior dificuldade, quais as melhores estratégias utilizadas.
Para avaliar a habilidade (EMIFCHS04), construa uma pauta de observação que deve ser preenchida
processualmente por você, professor(a), e pelos grupos. Trabalhe com marcos indicativos como: alcançado /
em processo / ainda não alcançado, ou proponha que a turma escolha os marcos indicativos e solicite que os
grupos indiquem justificativas e apresentem etapas, resultados e vivências que evidenciam os resultados
indicados.
Para a habilidade (EMIFCHS08), promova durante o bimestre a produção de registros, no formato
que pode ser acordado com a turma, em que os e as estudantes precisam apresentar as relações entre os
seus conhecimentos da área de ciências humanas e sociais aplicadas e os repertórios coletados nas
entrevistas.
● Darwinismo social;
● Eugenia e higienismo social e racial;
● Democracia racial no Brasil;
1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, produção de infográficos, e abrir o debate para o
planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração
e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de
vivências neste aprofundamento.
2. Propor que a turma construa, coletivamente, em cartolina ou com o material disponível na sua escola,
uma tabela com as seguintes divisões: Raça, Gênero e Classe e solicitar que eles e elas apresentem
uma definição de acordo com seus conhecimentos. Após os registros coletivos, convidar a turma a
procurar no dicionário essas definições e refletir a partir das seguintes chaves de reflexão:
Neste momento, é importante garantir uma mediação sobre as compreensões dos conceitos, a fim
de identificar possíveis fragilidades e principalmente de ampliar o repertório dos e das estudantes,
em especial em relação ao conceito de gênero. Lançar uma provocação sobre como nossas
concepções são atravessadas pela história, especialmente nos países que foram colonizados,
pensando na visão ocidentaleurocêntrica de nossas percepções.
Para motivar e repertoriar esse debate, apresentar as discussões da socióloga nigeriana Oyèrónké
Oyewùmí, "Hierarquia baseada no gênero não existia entre os iorubás" (disponíveis
em:https://www.uol.com.br/ecoa/ultimas-noticias/2021/05/28/oyeronk-oywumi-hierarquia-basead
a-no-genero-nao-existia-entre-os-iorubas.htm ). Também, propor a leitura do artigo Conceituando o
Gênero: os fundamentos eurocêntricos dos conceitos feministas e o desafio das epistemologias
africanas de Oyèrónké Oyěwùmí (Disponível em:
https://filosofia-africana.weebly.com/uploads/1/3/2/1/13213792/oy%C3%A8r%C3%B3nk%C3%A9_o
y%C4%9Bw%C3%B9m%C3%AD_-_conceitualizando_o_g%C3%AAnero._os_fundamentos_euroc%C3
%AAntrico_dos_conceitos_feministas_e_o_desafio_das_epistemologias_africanas.pdf)
3. Solicitar que, após os debates, mediados pelo(a) professor(a), a turma registre na tabela, os pontos
centrais discutidos. É importante que neste momento a turma seja provocada no sentido de decidir
quais são esses pontos, ou seja, construir uma síntese coletiva. Solicitar que a tabela seja fixada na
parede da sala de aula.
4. Apresentar aos estudantes o Atlas das Juventudes (aqui pode ser interessante:
https://atlasdasjuventudes.com.br/relatorio/), o Atlas da Violência (aqui pode ser interessante:
https://www.ipea.gov.br/atlasviolencia/publicacoes), sensibilizando acerca dos conteúdos e dos
materiais disponíveis. Neste momento, é importante explicar para a turma que estes materiais
poderão ser utilizados como fontes de pesquisa durante o desenvolvimento deste bimestre.
Considerando a perspectiva de aula invertida, propor aos estudantes que explorem esses materiais e
leiam a reportagem do The Intercept Brasil sobre castração não autorizada de mulheres no Brasil (aqui
pode ser interessante também: https://www2.senado.leg.br/bdsf/handle/id/85082) e desenvolvam
três percepções críticas a partir do questionamento: o que esses materiais nos revelam sobre o
desenvolvimento brasileiro nas últimas décadas?
5. Propor que a turma se divida em quatro grupos. Promover um debate acerca da problemática central
do bimestre: “ O desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?''. Convidar os e
as estudantes a refletirem sobre essa problemática considerando os seguintes materiais:
6. Promover um momento de estudo coletivo dos infográficos disponíveis nos Atlas indicados. Propor que
os e as estudantes dialoguem sobre a estética, a forma, e a linguagem. Promover um debate a partir da
seguinte reflexão: o que os infográficos nos contam sobre raça, gênero e classe no Brasil?
7. Propor que cada grupo escolha uma música, poema ou crônica que represente suas reflexões sobre a
problemática e apresente para a turma.
8. Apresentar para os grupos os subtemas do bimestre (Darwinismo Social, Eugenia e Higienismo social e
racial, Democracia racial e Estrutura das famílias brasileiras) e propor que cada grupo escolha um tema
de acordo com os seus interesses. Solicitar que os grupos realizem um levantamento inicial de
informações sobre o subtema escolhido. Este levantamento pode conter os seguintes pontos:
a. O que é?
b. Ideias centrais?
c. Contextos históricos/ culturais/ sociais que devem ser considerados para a compreensão do
subtema?
9. Construir com a participação dos grupos uma sistematização dos subtemas e indicar que os grupos
assistam a entrevista do intelectual brasileiro Jessé Souza sobre o livro “O Brasil dos Humilhados”
(disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=BwBhCkXo1fE) e anotem os pontos que dialogam
com as ideias pesquisadas e sistematizadas sobre os subtemas.
10. Solicitar que cada grupo retorne a tabela inicial e a transforme em um mural “investigativo” dos
subtemas (a ideia aqui é um mural em que os e as estudantes possam visualizar e relacionar os pontos
chaves, exemplo: https://images.app.goo.gl/P9veFFq6bbEMaAZH7) e elabore uma síntese dos
subtemas escolhidos e os pontos apresentados por Jessé Souza, abordando os seguintes aspectos:
11. Solicitar que após essas sínteses a turma crie uma seção especial no Glossário Crítico do
“Economiquês” para conceitos importantes deste bimestre, como: raça, gênero, classe, segregação,
democracia racial e outros que surgirem. Combinar com a turma como eles e elas gostariam de realizar
os registros nesta seção considerando seus interesses.
12. Propor que a turma se divida em 4 grupos novamente. Neste momento, é importante garantir que
cada grupo tenha pelo menos dois representantes de cada subtemas pesquisado anteriormente.
14. Propor que a partir das discussões anteriores cada grupo escolha um recorte temático para
desenvolver no infográfico que ofereça subsídios para compreender a problematização central: O
desenvolvimento econômico é uma questão de raça, gênero e classe?
15. Orientar e acompanhar a produção dos infográficos. Convidar os grupos a elaborar um roteiro de
trabalho, considerando a seguinte estrutura:
16. Pactuar, neste momento, quais serão os critérios de avaliação e convidar os grupos a participar dessa
escolha. É possível propor uma categorização dos critérios, como: conteúdos, estética, comunicação,
organização e etc.
17. Promover paradas para que os grupos partilhem com a turma os processos de produção e troquem
experiências e sugestões acerca dos infográficos. Aproveitar estes momentos para pactuar com os e as
estudantes quais evidências de aprendizagem serão consideradas nesta atividade, apresente
possibilidades de reflexão para os grupos, como: os conceitos estruturantes estão presentes? As
informações dialogam com a problematização central? Há utilização dos elementos estéticos
característicos de um infográfico?
18. Promover, inicialmente, uma partilha dos infográficos da turma, com o objetivo de mapear sintonias,
divergências e particularidades entre as produções.
19. Apresentar uma sistematização das produções desenvolvidas, evidenciando os pontos centrais acerca
da problemática do bimestre.
20. Promover uma mostra dos infográficos para a comunidade escolar. Convidar os e as estudantes para
organização neste momento.
21. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas e o percurso vivenciado durante o
bimestre.
(1) - Este infográfico pode ser digital, caso sua escola tenha conectividade suficiente. Existem
plataformas digitais com layouts pré-definidos para auxiliar. Porém, eles também podem ser
desenvolvidos com os recursos disponíveis na sua escola, como: cartolina, papel pardo, flipchart,
canetinha, lápis de cor, colagem e etc.
Propostas de Avaliação
interessante realizar essa avaliação coletivamente com a turma, evidenciando quais outras conexões
poderiam ter sido feitas e os pontos de força.
O 3º Bimestre foca no protagonismo social dos e das estudantes, a partir da sua relação
com a comunidade escolar. O debate crítico sobre a possibilidade de um capitalismo verde e
sustentável, do consumo consciente e seus possíveis impactos estarão em pauta a partir da
proposta central do bimestre, criação de um brechó, permitindo que os e as estudantes
vivenciem situações reais de aplicabilidade dos conhecimentos propostos neste bimestre. É
importante convidar a comunidade escolar para participar deste projeto, abrir espaço para
que as famílias participem das decisões pode ser um caminho facilitador, por exemplo, para a
doação de objetos para o brechó.
1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre, criação de um brechó, e abrir o debate para o
planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para colaborar na elaboração
e definição dos prazos, fluxos , estratégias e instrumentos de avaliação e as respectivas expectativas de
vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as estudantes paradas periódicas para
um acompanhamento crítico dos processos em andamento. Promover coletivamente a elaboração de
algumas evidências de aprendizagem para que os(as) estudantes tenham clareza do que é esperado
como aprendizagem para o bimestre.
2. Propor um debate sobre as concepções de brechó que a turma possui, buscando refletir sobre como
essas concepções são, muitas vezes, reproduções de estigmas e preconceitos, especialmente
relacionados à classe, e também descortinar outras apropriações e sentidos dessa prática. Para isso,
faça questões como:
a) O que é um brechó?
b) Eu conheço e frequento algum brechó?
c) Minhas percepções estão relacionadas a quais vivências pessoais?
d) Quais palavras são compreendidas como sinônimo de brechó?
Mediar o debate para promover reflexões mais críticas, a fim de ampliar o repertório dos e das
estudantes. Para esse momento, pode ser interessante apresentar para os e as estudantes os
seguintes materiais:
Mizuneira, o jovem que restaura os tênis mais cobiçados na periferia de SP | Felipe Maia |
TAB Uol (Disponível em:
https://tab.uol.com.br/noticias/redacao/2022/05/22/mizuneira-o-jovem-que-restaura-os-te
nis-mais-cobicados-na-periferia-de-sp.htm)
Professor(a), para auxiliar sua prática nesse momento pode ser interessante a leitura de “Gostos de
Classe e Estilos de Vida”, de Pierre Bourdieu (Disponível em:
https://edisciplinas.usp.br/pluginfile.php/1807511/mod_resource/content/1/Bourdieu_.pdf), que
nos apresenta um debate acerca do que compreendemos como gosto, estilos de vida e consumo,
discutindo como eles não são aleatórios ou frutos unicamente de nossa individualidade ou
subjetividade, mas são, em grande medida, imposições e opressões que dialogam com os interesses
das classes dominantes e se constituem como formas de alienação.
5. Organizar a turma em grupos e elaborar coletivamente um roteiro para as pesquisas que serão
desenvolvidas continuamente ao longo do bimestre sobre os subtemas propostos. Apresentar aos
estudantes algumas questões norteadoras, tais como:
a. Qual é a relação entre as taxas de emissão de carbono e/ou gases do efeito estufa e a
indústria têxtil?
b. A moda pode ser sustentável e consciente?
c. Quais são as relações entre a indústria da moda, o trabalho e os preços acessíveis das
mercadorias?
d. Por que certas marcas, como a Shein, conseguem produzir de forma tão barata?
e. Qual é a média de gasto de água para produção de um tênis, uma camiseta de algodão
e uma calça jeans? Essas produções podem ser sustentáveis?
f. O mercado de carbono pode ser um caminho possível para a sustentabilidade?
6. Propor que os e as estudantes criem um mural digital que sirva como uma biblioteca pública sobre os
assuntos. Esse mural pode ser criado em um jamboard, um padlet, trello, miró e etc,. É importante que
os alunos e alunas escolham a ferramenta que dialoga melhor com o formato planejado e desejado por
eles e elas.
7. Propor aos estudantes que cada peça ou objeto vendido no brechó tenha uma etiqueta/card com uma
pílula de conhecimento, na tentativa de despertar o interesse dos(das) compradores(as) para conhecer
o mural-biblioteca das pesquisas. Essas etiquetas/cards podem ter como concepção a seguinte
provocação: “Você Sabia?”. Apresentar nessas etiquetas/cards uma informação coletada na pesquisa
ou algum conceito importante do Glossário Crítico do “Economiquês” em um formato que desperte a
curiosidade, e um qrcode ou o link para o mural biblioteca, para que a comunidade possa conhecer as
pesquisas e aprofundar-se nos assuntos. Caso o Glossário Crítico do “Economiquês” da turma seja
virtual, considerar também a divulgação desta ferramenta. Se o mural-biblioteca for desenvolvido no
formato de cartazes, é possível enumerar cada cartaz e indicar essa numeração nas etiquetas. Os
cartões podem ser feitos, independentemente se o mural-biblioteca for digital ou não, com qualquer
material disponível na escola. Não há necessidade de impressão ou material específico. Aproveitar este
momento para provocar os e as estudantes a realizar produções criativas deste material e com uso
consciente de recursos.
8. Promover, durante o bimestre, momentos de partilha das pesquisas e vivências com o brechó, a fim de
que os grupos conheçam as pesquisas dos colegas, troquem fontes, estratégias de curadoria, analisem
o desenvolvimento do mural-biblioteca, considerando quais pontos eles e elas gostariam ainda de
abordar, de aprofundar e/ ou rever, bem como dificuldades encontradas no processos etc. Construir
coletivamente critérios de avaliação dessas pesquisas, considerando todo o processo vivenciado.
9. Propor, também, uma partilha da vivência no brechó enquanto aprendizagem dos subtemas e troca
com a comunidade. Convidar os e as estudantes a compartilharem quais conexões eles e elas têm
elaborado entre os subtemas e as vivências no brechó, como tem sido o diálogo com a comunidade,
como a troca com a comunidade tem ensinado sobre os subtemas etc. Mediar a conversa a fim de que
esses momentos permitam aos estudantes refletir sobre os subtemas e avançar nas pesquisas que já
estão em desenvolvimento
10. Propor no final do bimestre que a turma inteira elabore uma síntese, que possa ser publicada no
mural-biblioteca, no formato escolhido pela turma (como vídeo, texto, memes, charges e etc.), a partir
das seguintes reflexões: O que a vivência com os brechós revela sobre o conceito de trabalho? O
consumo consciente acabará com as formas de trabalho?
11. Promover um debate sobre os futuros caminhos que eles e elas querem e desejam dar ao brechó.
Convidar os(as) estudantes a pensar se o brechó pode se tornar um projeto empreendedor da
comunidade escolar e quais potencialidades de transformação da comunidade escolar este projeto
pode ofertar.
Propostas de Avaliação
Proponha uma autoavaliação individual e coletiva acerca das experiências com o brechó. Considere
construir coletivamente uma tabela reflexiva para apoiar, convidando os e as estudantes para propor quais
pontos eles e elas entendem como importantes sobre o processo, e convide-os(as) a comparar de forma
crítica e respeitosa a sua autoavaliação individual com a da turma.
Para avaliar as habilidades propostas neste bimestre, além do acompanhamento e do resultado do
mural-biblioteca, as etiquetas/cards podem oferecer potentes evidências de aprendizagem, elas vão exigir dos
e das estudantes boas sínteses, ampliação de repertórios, relações complexas entre objetos do conhecimento
e a vida cotidiana, comunicação social e difusão de conhecimento e etc., desta forma, considere acompanhar
o processo de produção das etiquetas/cards.
O Glossário Crítico do “Economiquês” pode ser uma importante fonte para o acompanhamento das
aprendizagens, proponha que a turma crie uma sessão especial sobre o Brechó, em que os conceitos
estruturantes acerca da concepção e administração do brechó estejam em evidência neste bimestre.
● Economia Solidária;
● Economia Criativa;
1. Apresentar aos estudantes a proposta do bimestre: saída a campo e uma mostra de fotografia
autoral, aqui pode ser interessante a leitura:
http://gravuracontemporanea.com.br/fotografia-autoral-arte-contemporanea-investimento-colecao/
e abrir o debate para o planejamento coletivo do percurso de aprendizagem, convidando-os(as) para
colaborar na elaboração e definição dos prazos, fluxos, estratégias e instrumentos de avaliação e as
respectivas expectativas de vivências neste aprofundamento. Considerar pactuar com os e as
estudantes paradas periódicas para um acompanhamento crítico dos processos em andamento.
Promover coletivamente a elaboração de algumas evidências de aprendizagem para que os(as)
estudantes tenham clareza do que é esperado como aprendizagem para o bimestre. É muito
importante garantir uma escuta sensível em relação aos entendimentos, anseios, receios e objetivos
de cada um(a), evidenciando o caráter participativo e democrático desta unidade curricular.
2. Considerar a perspectiva de aula invertida e propor aos estudantes que escutem o podcast O é
economia solidária? | MOMENTO IECOSOL | Spotify (Disponível em:
https://open.spotify.com/episode/1ilRLtrUlDmKUS2ckzc7pn?si=9b4f094ec25e4671&nd=1) e anotem
os pontos mais interessantes. Para nortear as anotações dos e das estudantes, considere apresentar
algumas chaves de reflexão, como:
3. Promover uma roda de partilhas acerca das anotações e compreensões dos e das estudantes sobre o
podcast e propor que a turma assista ao vídeo O que é economia criativa? | Elaborando Projetos -
Sociais e Culturais (https://www.youtube.com/watch?v=WvvOrZTjKMo) e dialogue sobre as
questões:
Cooperativismo | CVale.
(Disponível em: https://www.cvale.com.br/site/nossa-empresa/cooperativismo)
Importância das cooperativas no Brasil | Feco Agro Leite Minas. (Disponível em:
https://fecoagroleiteminas.com.br/importancia-das-cooperativas-no-brasil/)
Por que escolher uma cooperativa financeira ao invés de um banco? | Blog Sicoob Credipit.
(Disponível
em:https://www.blogsicoobcredpit.com.br/cooperativismo/por-que-escolher-uma-cooperativa-
financeira-ao-inves-de-um-banco/?doing_wp_cron=1670867559.9659450054168701171875)
Em gráfico, veja a importância da indústria criativa para o crescimento da economia | G1.
(Disponível em:
https://g1.globo.com/especial-publicitario/cultura-gera-futuro/noticia/2018/11/08/em-grafico-
veja-a-importancia-da-industria-criativa-para-o-crescimento-da-economia.ghtml)
Economia Solidária, Eleições 2020 e o Futuro do Brasil: seminário debate estratégias de
desenvolvimento econômico com sustentabilidade | Unicopas. (Disponível em:
https://unicopas.org.br/noticias/economia-solidaria-eleicoes-2020-e-o-futuro-do-brasil-semina
rio-debate-estrategias-de-desenvolvimento-economico-com-sustentabilidade/)
CONGRESSO. Senador apresenta PEC que inclui a Economia Solidária na ‘ordem econômica
nacional’ | Claudemir Pereira. (Disponível em:
https://claudemirpereira.com.br/2022/07/congresso-senador-apresenta-pec-que-inclui-a-econ
omia-solidaria-na-ordem-economica-nacional/)
14ª edição: feira da economia popular solidária realizada em Teófilo Otoni atrai o público| TV
LESTE | YouTube. (Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=-z8OPt2-24Y)
Economia Solidária é alternativa para geração de emprego e renda | TV BrasilGov | YouTube.
(Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=ulzZP_4EQRk)
Neste momento, é importante convidar os grupos a desenvolverem suas análises considerando também
os conhecimentos adquiridos anteriormente, como as complexidades sobre o debate acerca do conceito
de desenvolvimento, as relações entre raça, gênero, classe e desenvolvimento econômico, o status
financeiro do Brasil (MAT), a economia e o jovem consumidor (MAT).
5. Promover um momento de partilha das análises produzidas por cada grupo. Este pode ser um
importante momento para coletar evidências de aprendizagem com base nos pontos apresentados
pelos grupos. Considere pactuar com a turma quais serão essas evidências de aprendizagem.
Algumas sugestões são:
Propor, durante esses momentos, que registrem no Glossário Crítico do Economiquês os conceitos
trabalhados no bimestre e nas partilhas dos grupos. Caso os e as estudantes tenham dificuldade em
identificar esses conceitos, apresentar alguns, como: economia solidária, economia criativa e
cooperativismo.
6. Com base nas partilhas, elaborar uma sistematização dos pontos centrais sobre economia solidária e
criativa, retomando em especial as fragilidades percebidas anteriormente.
7. Propor a construção coletiva de um resumo criativo das análises vivenciadas nas estações e pedir
que o fixem nas paredes da sala de aula. Podem ser mostrados como exemplos: http://gg.gg/12tdeh,
http://gg.gg/12tdej, http://gg.gg/12tdek, http://gg.gg/12tdel .
8. Retomar a proposta apresentada no início do bimestre: saída a campo e uma mostra de fotografia
autoral. Explicar que o objetivo desta saída a campo é conhecer na prática os pontos debatidos
anteriormente e partilhar essa vivência com a comunidade escolar por meio da mostra de fotografia
autoral.
9. Considerar a perspectiva de aula invertida e propor aos estudantes que pesquisem, de forma livre,
seguindo sua curiosidade, os seguintes pontos:
a. O que é uma fotografia autoral? Quais são suas características estruturantes? Como
tirar uma fotografia autoral?
10. Propor em sala de aula, com o auxílio de folhas de papel pardo, ou outro material disponível, que a
turma de forma coletiva, crie dois painéis que possam ser utilizados como roteiros sobre:
11. Apresentar, com mais detalhes para a turma, a proposta de criar uma mostra de fotografia autoral
que represente, ilustre e expresse as vivências neste bimestre, incluindo a saída a campo.
a. Planejamento: definir o local, reunir as informações básicas para essa saída, organização
de um roteiro e distribuição de tarefas e/ou combinados pedagógicos. Organizar com
detalhes no roteiro os aspectos relacionados às fotografias autorais.
13. Propor aos estudantes uma sistematização das aprendizagens relacionadas a saída a campo. Elaborar
juntos aos estudantes os temas centrais que eles e elas gostariam de abordar na sistematização.
Após essa definição solicitar que os e as estudantes se dividam em grupos (o número de grupos deve
contemplar a mesma quantidade de temas escolhidos para a sistematização), cada grupo será uma
“estação de aprendizagem” e as folhas e/ou cadernos de sistematização devem circular entre os
grupos, de acordo com o tempo pré definido coletivamente, desta forma cada grupo terá que
trabalhar a partir de onde o outro grupo parou, garantindo que a turma tenha disponível uma
coletânea de sistematizações coletivas.
14. Promover com a turma um momento de diálogo sobre as sistematizações e mediar os erros, acertos,
faltas, sobreposições ou qualquer outro ponto que seja necessário.
15. Pedir à turma que partilhe as fotografias tiradas em campo, de modo que cada estudante apresente
a sua foto e comente quais pontos quis registar e quais relações entre os subtemas do bimestre e a
realidade a fotografia pretende mostrar.
16. Iniciar com os alunos e alunas a organização da mostra de fotografias autorais, apresentar para a
turma a possibilidade de convidar as famílias para participar desta organizando, para que este
momento possa ser vivenciado pela comunidade escolar.
17. Abrir espaço para que a mostra seja estruturada e organizada em diálogo com os anseios dos e das
jovens. Propor que os e as estudantes definam alas para a mostra que devem expressar a jornada e
os conhecimentos adquiridos no bimestre.
18. Considerar a possibilidade de criar um evento cultural de fim de ano na escola, ancorado pela mostra
de fotografias autorais dos e das estudantes e apresentar também para a comunidade o Glossário
Crítico do “Economiquês”.
19. Dialogar com os e as estudantes sobre as aprendizagens construídas durante o ano letivo neste
aprofundamento.
Propostas de Avaliação
Considere uma autoavaliação acerca das vivências neste aprofundamento. Proponha que a turma
faça essa autoavaliação em círculo a partir das seguintes reflexões: Que bom que… / Que tal se… / Que pena
que….
REFERÊNCIAS
ALRO, Helle; SKOVSMOSE, Ole. Diálogo e aprendizagem em educação matemática. Belo Horizonte: Autêntica,
2006.
BACICH, Lilian. (org.). Metodologias ativas para uma educação inovadora. Uma abordagem teórico prática. São
Paulo: Penso Editora Ltda, 2018.